Lei Nº 07.356-COJE

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

LEI N.º 7.356, DE 1º DE FEVEREIRO DE 1980.


(atualizada até a Lei n.º 15.091, de 2 de janeiro de 2018)

Dispõe sobre o Código de Organização


Judiciária do Estado.

LIVRO I
DA JUSTIÇA COMUM

Art. 1º - Este Código regula a divisão e a organização judiciárias do Estado,


compreendendo a constituição, estrutura, atribuições e competência dos Tribunais, Juízes e
Serviços Auxiliares da Justiça.

TÍTULO I
DA DIVISÃO JUDICIÁRIA

Art. 2º - O território do Estado, para os efeitos da administração da Justiça comum,


divide-se em Comarcas, Municípios e Distritos.
Art. 2º - O território do Estado, para os efeitos da administração da Justiça comum,
divide-se em Distritos, Municípios, Comarcas e Comarcas integradas. (Redação dada pela Lei n.º
7.660/82)

§ 1º - Cada Comarca, que será constituída de um ou mais Municípios, terá denominação


do Município que lhe serve de sede.
§ 1º - Cada comarca, que será constituída de um ou mais municípios, terá a
denominação do município onde estiver sua sede. (Redação dada pela Lei n.º 7.660/82)

§ 2º - A Comarca de Porto Alegre, para efeitos de divisão judiciária e distribuição,


compreende o Foro Centralizado e os Foros Regionais, sediados estes, respectivamente, no Passo
da Areia e na Tristeza, com as delimitações constantes dos arts. 207, 208 e 209.
§ 2º - O Tribunal de Justiça, para os efeitos de comunicação de atos processuais e de
realização de diligências e atos probatórios, poderá reunir duas ou mais comarcas para que
constituam uma comarca integrada, desde que próximas as sedes municipais, fáceis as vias de
comunicação e intensa a movimentação populacional entre as comarcas contíguas. O Conselho
da Magistratura, por ato normativo, disciplinará a matéria. (Redação dada pela Lei n.º 7.660/82)

§ 3º - Em cada Comarca far-se-á, em livro próprio, o registro de sua instalação, da


entrada em exercício e afastamento definitivo dos Juízes, bem como de outros atos relativos ao
histórico da vida judiciária, enviando-se cópias dos atos ao Tribunal de Justiça.
§ 3º - A Comarca de Porto Alegre, para os efeitos da divisão judiciária e distribuição,
compreende o foro centralizado e os foros regionais de Sarandi e da Tristeza, estes com a
competência prevista no art. 84, XIV e XV, e com jurisdição sobre a área delimitada por ato do
Conselho da Magistratura. (Redação dada pela Lei n.º 7.660/82)

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§ 3º - A Comarca de Porto Alegre, para os efeitos da divisão judiciária e distribuição,


compreende o foro centralizado e os Foros Regionais, estes com a competência prevista no art.
84, XIV e XV, e com jurisdição sobre a área delimitada por ato do Conselho da Magistratura.
(Vide Lei n.º 8.131/86)

§ 4º - Em cada comarca far-se-á, em livro próprio, o registro de sua instalação, da


entrada em exercício e afastamento definitivo dos juízes, bem como de outros atos relativos ao
histórico da vida judiciária, enviando-se cópias dos atos ao Tribunal de Justiça. (Redação dada
pela Lei n.º 7.660/82)

Art. 3º - A criação de novas Comarcas dependerá da ocorrência dos seguintes requisitos:


a) população mínima de vinte mil habitantes, com cinco mil eleitores na área prevista
para a Comarca;
b) volume do serviço forense equivalente, no mínimo, a trezentos feitos, ingressados
anualmente;
c) receita tributária mínima igual à exigida para a criação de Municípios no Estado.

Parágrafo único - O desdobramento de juízos ou a criação de novas Varas poderá ser


feito por proposta do Tribunal de Justiça, quando superior a seiscentos o número de processos
ajuizados anualmente.

Art. 4º - As Comarcas são classificadas em quatro entrâncias de acordo com o


movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação
geográfica e outros fatores sócio-econômicos de relevância.
Art. 4º - As Comarcas são classificadas em três entrâncias de acordo com o movimento
forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica e
outros fatores sócio-econômicos de relevância. (Vide Lei n.º 8.838/89)

§ 1º - A classificação das Comarcas do Estado é a que consta do Quadro Anexo n.º 1,


com a indicação dos Municípios que as integram.

§ 2º - A classificação das Comarcas de difícil provimento é a constante do Quadro


Anexo n.º 2, que poderá ser alterado por proposta do Tribunal de Justiça, mediante provocação
do Conselho da Magistratura.
§ 2° - As comarcas de difícil provimento serão fixadas por ato do Conselho da
Magistratura, fazendo jus à gratificação de 15% (quinze por cento) sobre o vencimento de seu
cargo os magistrados no exercício da função. (Redação dada pela Lei n° 11.848/02)
§ 2.° As comarcas de difícil provimento serão fixadas por ato do Conselho da
Magistratura, fazendo jus à gratificação de 15% (quinze por cento) sobre o subsídio de seu cargo
os magistrados no exercício da função. (Redação dada pela Lei n.º 14.419/14)

§ 3º - O Conselho da Magistratura revisará anualmente, no primeiro trimestre, a lista das


comarcas de difícil provimento, sem prejuízo da possibilidade de alteração a qualquer momento,
havendo interesse da administração. (Incluído pela Lei n° 11.848/02)

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TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS

Art. 5º - São órgãos do Poder Judiciário do Estado, além dos que integram a Justiça
Militar:
I - o Tribunal de Justiça;
II - o Tribunal de Alçada;
III - o Tribunal do Júri;
IV - os Juízes de Direito;
V - os Pretores;
VI - os Juízes de Paz.

Parágrafo único - A representação do Poder Judiciário compete ao Presidente do


Tribunal de Justiça.
Art. 5º - São órgãos do Poder Judiciário do Estado, além dos que integram a Justiça
Militar: (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
I - o Tribunal de Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
II – os Juízes de Direito; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
III – os Tribunais do Júri; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
IV – os Juizados Especiais; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
V – os Pretores; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
VI – os Juízes de Paz. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS
Seção I
Do Tribunal de Justiça

Art. 6º - O Tribunal de Justiça, constituído de trinta e um Desembargadores, com sede


na Capital e Jurisdição no território do Estado, tem toda a competência cível e criminal não
atribuída ao Tribunal de Alçada. Um quinto dos lugares do Tribunal será preenchido por
Advogados e membros do Ministério Público, nos termos da Constituição Federal (art. 144, IV)
e da Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
Art. 6º - O Tribunal de Justiça, constituído de 39 (trinta e nove) Desembargadores, com
sede na Capital e jurisdição no território do Estado, tem toda a competência cível e criminal não
atribuída ao Tribunal de Alçada. Um quinto (1/5) dos lugares do Tribunal será preenchido por
Advogados e membros do Ministério Público, nos termos da Constituição Federal. (Redação
dada pela Lei n.º 7.964/84)
Art. 6º - O Tribunal de Justiça, constituído de quarenta (40) Desembargadores, com
sede na Capital e Jurisdição no território do Estado, tem toda a competência cível e criminal não
atribuída ao Tribunal de Alçada. Um quinto dos lugares do Tribunal será preenchido por
Advogados e membros do Ministério Público, nos.; termos da Constituição Federal (art. 144, IV)
(Vide Lei n.º 8.353/87)

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Art. 6º - O Tribunal de Justiça, constituído de quarenta e oito (48) Desembargadores,


com sede na Capital e Jurisdição no território do Estado, tem toda a competência civil e criminal
não atribuída ao Tribunal de Alçada. Um quinto dos lugares do Tribunal será preenchido por
Advogados e membros do Ministério Público, nos termos da Constituição Federal. (Redação
dada pela Lei n.º 8.967/89)
Art. 6º - O Tribunal de Justiça, constituído de cinqüenta e dois (52) Desembargadores,
com sede na Capital e Jurisdição no território do Estado, tem toda a competência cível e criminal
não atribuída ao Tribunal de Alçada. Um quinto dos lugares do Tribunal será preenchido por
Advogados e membros do Ministério Público, nos termos da Constituição Federal. (Vide Lei n.º
9.662/92)
Art. 6º - O Tribunal de Justiça, constituído de cinqüenta e três (53) Desembargadores,
com sede na Capital e Jurisdição no território do Estado, tem toda a competência cível e criminal
não atribuída ao Tribunal de Alçada. Um quinto dos lugares do Tribunal será preenchido por
Advogados e membros do Ministério Público, nos termos da Constituição Federal. (Vide Lei n.º
10.780/96)
Art. 6º - O Tribunal de Justiça é constituído de cento e vinte e cinco (125)
Desembargadores, com sede na Capital e Jurisdição no território do Estado. Um quinto dos
lugares do Tribunal será preenchido por advogados e membros do Ministério Público, nos
termos da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 6° - O Tribunal de Justiça é constituído de 140 (cento e quarenta)
Desembargadores, com sede na Capital e jurisdição no território do Estado. Um quinto dos
lugares do Tribunal será preenchido por advogados e membros do Ministério Público, nos
termos da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei n.º 13.070/08)
Art. 6.º O Tribunal de Justiça é constituído de 170 (cento e setenta) Desembargadores,
com sede na Capital e jurisdição no território do Estado. Um quinto dos lugares do Tribunal será
preenchido por advogados e membros do Ministério Público, nos termos da Constituição
Federal. (Redação dada pela Lei n.º 14.411/13)

Art. 7º - São órgãos do Tribunal de Justiça:


I - o Tribunal Pleno;
II - as Câmaras Reunidas, Cíveis e Criminais;
II – as Turmas Cíveis Especializadas e as Câmaras Criminais Reunidas; (Redação dada
pela Lei n.º 9.159/90)
III - os Grupos de Câmaras Cíveis;
IV - as Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais;
IV - as Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais, e a Câmara de Férias; (Redação dada
pela Lei n.º 8.665/88)
V - a Presidência e a Vice-Presidência;
VI - o Conselho da Magistratura;
VII - a Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 7° - São órgãos do Tribunal de Justiça: (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
I - o Tribunal Pleno; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
II - os Grupos de Câmaras Criminais e os Grupos de Câmaras Cíveis; (Redação dada
pela Lei n.º 11.133/98)

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III - as Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais e as Câmaras de Férias; (Redação dada


pela Lei n.º 11.133/98)
III – as Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais e as Câmaras Especiais; (Vide Lei n.º
11.442/00)
IV - a Presidência e as Vice-Presidências; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
V - o Conselho da Magistratura; (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
VI - a Corregedoria-Geral de Justiça. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 8º - Divide-se o Tribunal em duas Seções: Criminal e Cível, constituída a primeira


de três Câmaras e, a segunda, de quatro, designadas pelos primeiros números ordinais.

Parágrafo único - O Tribunal de Justiça funcionará, ordinária ou extraordinariamente,


em Tribunal Pleno, Câmaras Reunidas, Cíveis ou Criminais, Grupos Cíveis e Câmaras
Separadas, Cíveis ou Criminais.
Art. 8º - Divide-se o Tribunal em 2 (duas) Seções: Criminal e Cível, constituída a
primeira de 3 (três) Câmaras, e a segunda de 6 (seis) Câmaras, designadas pelos primeiros
números ordinais. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)

Parágrafo único - O Tribunal de Justiça funcionará, ordinária ou extraordinariamente,


em Tribunal Pleno, Câmaras Reunidas, Cíveis ou Criminais, Grupos Cíveis e Câmaras
Separadas, Cíveis ou Criminais. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
Art. 8º - Divide-se o Tribunal em duas (2) seções: Criminal e Cível, constituída a
primeira de três (3) Câmaras e, a segunda de oito (8), designadas pelos primeiros números
ordinais. (Redação dada pela Lei n.º 8.967/89)
Art. 8º - Divide-se o Tribunal em duas Seções: Criminal e Cível, constituída a primeira
de quatro (4) Câmaras, e a segunda de oito (8) Câmaras, designadas pelos primeiros números
ordinais. (Redação dada pela Lei n.º 9.662/92)

Parágrafo único - O Tribunal de Justiça funcionará, ordinária e extraordinariamente, em


Tribunal Pleno, Câmaras Reunidas, Cíveis ou Criminais, Grupos Cíveis e Câmaras Separadas,
Cíveis ou Criminais. (Redação dada pela Lei n.º 8.967/89)
Parágrafo único - O Tribunal de Justiça funcionará, ordinária ou extraordináriamente,
em Tribunal Pleno, em Turmas Especializadas, Câmaras Criminais Reunidas, Grupos Cíveis e
Câmaras Separadas, Cíveis ou Criminais. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 8º - Divide-se o Tribunal em duas (2) Seções: Criminal e Cível. (Redação dada pela
Lei n.º 11.133/98)

Parágrafo único - O Tribunal de Justiça funcionará, ordinária ou extraordinariamente,


em Tribunal Pleno, Grupos Criminais, Grupos Cíveis e Câmaras Separadas, Cíveis e Criminais.
(Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 9º - Compete ao Tribunal estabelecer em seu Regimento Interno, respeitados os


preceitos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e do presente Código, a competência de suas
Câmaras, Grupos, Seções ou outros órgãos, com funções jurisdicionais ou administrativas.

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Art. 9º - Compete ao Tribunal estabelecer em seu Regimento Interno a competência e o


funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais ou administrativos (art. 93, II, da
Constituição Estadual). (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 9º Compete ao Tribunal estabelecer em seu Regimento Interno a competência, a
composição e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais ou administrativos.
(Redação dada pela Lei n.º 13.974/12)

Seção II
Do Tribunal Pleno

Art. 10 - O Tribunal Pleno, funcionando em Órgão Especial (Constituição Federal, art.


144, V), é constituído por vinte e cinco Desembargadores, observada a ordem decrescente de
antigüidade e respeitada, tanto quanto possível, a representação proporcional das Seções
especializadas e do quinto constitucional, conforme dispuser o Regimento Interno. As suas
sessões serão presididas pelo Presidente do Tribunal e, no seu impedimento, sucessivamente,
pelo Vice Presidente ou pelo Desembargador mais antigo.

Art. 11 - É indispensável a presença de, no mínimo, dezessete membros para o


funcionamento do Tribunal em sessão plenária.

Parágrafo único - Para o julgamento a que se referem os incs. I, II e III, n.º 1 e 2, h, do


artigo seguinte, o Tribunal deverá funcionar, no mínimo, com vinte Desembargadores,
substituídos, na forma prevista no Regimento Interno, os que faltarem ou estiverem impedidos.
Art. 11 - É indispensável a presença de, no mínimo, 17 (dezessete) membros para o
funcionamento do Tribunal em sessão plenária. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)

Parágrafo único - Para os julgamentos a que se referem os incisos I, II e III, n.º 1 e 2,


alínea h, bem como os incisos VIII e IX do artigo seguinte, o Tribunal deverá funcionar, no
mínimo, com 20 (vinte) Desembargadores, substituídos, na forma prevista no Regimento Interno,
os que faltarem ou estiverem impedidos. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)

Art. 12 - Ao Tribunal Pleno, em Órgão Especial, compete:


I - declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato do Poder Público;
II - solicitar a intervenção federal no Estado, por intermédio do Supremo Tribunal
Federal, nos termos do art. 11, letras a, b e c, da Constituição da República Federativa do Brasil e
nos previstos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional;
III - processar e julgar originariamente:
1 - nos crimes comuns e nos de responsabilidade:
a) o Governador, os Secretários de Estado, os Deputados Estaduais, o Procurador-Geral
da Justiça e o Procurador-Geral do Estado;
b) os membros do Tribunal de Alçada, do Tribunal Militar do Estado e os Juízes de
primeira instância, bem como os agentes do Ministério Público Estadual, ressalvada a
competência da Justiça Eleitoral.
2 - os feitos a seguir enumerados:

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a) os “habeas corpus”, quando o coator ou paciente for membro do Poder Legislativo,


funcionário ou autoridade, cujos atos estejam diretamente submetidos à jurisdição do Tribunal de
Justiça; quando se tratar de crime sujeito a essa mesma jurisdição em única instância; e quando
houver perigo de se consumar a violência antes que outro Juiz possa conhecer do pedido;
b) os mandados de segurança contra atos:
- do Governador do Estado;
- da Assembléia Legislativa, de sua Mesa ou de seu Presidente, de suas Comissões e
respectivos Presidentes;
- do Tribunal de Contas ou de seu Presidente;
- administrativos, do próprio Tribunal de Justiça, das Câmaras Reunidas, dos Grupos,
das Câmaras Separadas ou dos Presidentes desses órgãos;
- do Conselho da Magistratura ou de seu Presidente;
- do Corregedor-Geral da Justiça;
b) os mandados de segurança contra atos: (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- do Governador do Estado; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- da Assembléia Legislativa, de sua Mesa e de seu Presidente, de suas Comissões e
respectivos Presidentes; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- do próprio Tribunal de Justiça, e de seus Presidente e Vice-Presidente; (Redação dada
pela Lei n.º 7.964/84)
- das Câmaras Reunidas, dos Grupos, das Câmaras Separadas e respectivos Presidentes;
(Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- do Tribunal de Contas e de seu Presidente; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
c) os conflitos de jurisdição de competência entre Seções do Tribunal ou Câmaras de
diferentes Seções e, ainda, entre autoridades judiciárias e administrativas quando neles forem
interessados o Governador, Secretários de Estado, Magistrados, Procurador-Geral da Justiça ou
Procurador-Geral do Estado;
d) as habilitações nas causas sujeitas a seu conhecimento;
e) as ações rescisórias de seus acórdãos, bem como a execução de suas decisões;
f) a restauração de autos extraviados ou destruídos, relativos aos feitos de sua
competência;
g) os pedidos de revisão e reabilitação, relativamente às condenações que houver
proferido;
h) a representação do Procurador-Geral da Justiça por inconstitucionalidade de lei ou de
ato normativo municipal;
i) a uniformização da jurisprudência, no caso de divergência entre Seções, ou Câmaras
de diferentes Seções;
IV - julgar:
a) a exceção da verdade nos processos por crime contra a honra em que figurem como
ofendidas as pessoas enumeradas nas alíneas a e b, n.º 1, III, após admitida e processada a
exceção no juízo de origem;
b) as suspeições e impedimentos argüidos contra Desembargadores e o Procurador-
Geral da Justiça;
c) os recursos previstos em lei contra as decisões proferidas nos processos da
competência privativa do Tribunal e os opostos na execução de seus acórdãos;

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d) os recursos de decisões do Relator que indeferir, liminarmente, pedido de revisão


criminal nos feitos de sua competência;
e) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal, salvo quando o conhecimento do
feito couber a outro órgão;
f) os recursos das decisões do Conselho da Magistratura, quando expressamente
previsto;
g) o agravo regimental contra ato do Presidente e contra despacho do Relator, nos
processos de sua competência;
h) os pedidos de reconsideração interpostos de decisões proferidas nos concursos para
ingresso na judicatura;
h) os recursos de decisões proferidas nos concursos de ingresso na judicatura, quando
seu conhecimento não couber, por lei ou norma regimental, à própria Comissão de Concursos ou
outro órgão do Tribunal. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
i) o incidente de falsidade e o de insanidade mental do acusado, nos processos de sua
competência;
j) os pedidos de revogação das medidas de segurança que tiver aplicado;
l) os pedidos de arquivamento de inquéritos formulados pelo Procurador-Geral da
Justiça;
m) os recursos as penas impostas pelos Órgãos do Tribunal, ressalvada a competência
do Conselho da Magistratura;
V - decretar medidas cautelares e de segurança, nos feitos de sua competência
originária, cabendo ao Relator processá-las;
VI - impor penas disciplinares;
VII - representar, quando for o caso, ao Conselho Superior do Ministério Público, ao
Conselho Seccional da Ordem dos Advogados e à Procuradoria-Geral do Estado;
VIII - propor a perda do cargo e decretar a remoção ou disponibilidade de Magistrado,
pelo voto de dois terços de seus Juízes efetivos (Constituição Federal, art. 113, § 3º), “quorum”
que será apurado em relação ao número de Desembargadores em condições de votar, como tal se
considerando os não atingidos por impedimento ou suspeição e os não licenciados por motivo de
saúde;
IX - propor a demissão de Pretor, em caso de falta grave, obedecido o “quorum”
previsto no inciso anterior.

Parágrafo único - Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poderá o
Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público
(Constituição Federal, art. 116)
Art. 12 - Ao Tribunal Pleno, além das competências previstas nas Constituições Federal
e Estadual, cabe-lhe exercer as demais atribuições conferidas em lei e no Regimento Interno.
(Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)

Art. 13 - Compete, ainda, ao Tribunal Pleno, em Órgão Especial:


I - eleger:
a) dentre os dez Juízes mais antigos do órgão (art. 10) o Presidente, o Vice-Presidente e
o Corregedor-Geral da Justiça;
b) os membros do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes;

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c) os Desembargadores que integrarão as Comissões permanentes e as demais que


forem constituídas;
d) os Desembargadores e Juízes de Direito para integrarem o Tribunal Regional
Eleitoral e os respectivos suplentes;
II - elaborar o Regimento Interno e reformá-lo, bem como resolver as dúvidas surgidas
na sua aplicação;
III - organizar os Serviços Auxiliares, propondo ao Poder Legislativo a criação,
transformação ou extinção dos cargos e a fixação dos respectivos vencimentos;
IV - propor ao Poder Legislativo alterações da divisão e organização judiciárias
(Constituição Federal, art. 144, § 5º);
V - propor ao Governador do Estado a revisão dos vencimentos dos Desembargadores e
dos demais Juízes;
VI - organizar as listas tríplices de Juízes, Advogados ou membros do Ministério
Público, para o preenchimento de vagas, no próprio Tribunal, e no Tribunal de Alçada, bem
como as de juristas para integrarem o Tribunal Regional Eleitoral;
VII - VETADO
VIII - propor a alteração do número de seus membros, do Tribunal de Alçada, do
Tribunal Militar do Estado e dos Juízes de primeira instância;
IX - indicar Juízes de Direito a promoção por antigüidade ou merecimento, neste caso
mediante lista tríplice, e os Juízes que por antigüidade, deverão ter acesso aos Tribunais de
Justiça ou de Alçada;
X - autorizar a indicação ao Governador do Estado dos candidatos aprovados em
concurso que devam ser nomeados Juízes de Direito e Pretores;
XI - conceder licenças e férias ao Presidente e demais Desembargadores;
XII - mandar riscar expressões desrespeitosas constantes de requerimentos, razões ou
pareceres submetidos ao Tribunal;
XIII - representar a autoridade competente quando, em autos ou documentos de que
conhecer, houver indício de crime de ação pública;
XIV - exercer as demais atribuições conferidas em lei, neste Código ou no Regimento
Interno.
Art. 13 - Ao Tribunal Pleno, funcionando em Órgão Especial, compete-lhe exercer as
atribuições conferidas em lei e no Regimento Interno. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)

Seção III
Das Seções Cível e Criminal
Subseção I
Da Seção Cível

Art. 14 - A Seção Cível é constituída pelas Câmaras Cíveis Reunidas, pelos Grupos
Cíveis e pelas Câmaras Cíveis Separadas.
Art. 14 - A Seção Cível é constituída pelas Turmas Especializadas, pelos Grupos Cíveis
e pelas Câmaras Cíveis Separadas. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 14 - A Seção Cível é constituída pelos Grupos Cíveis e pelas Câmaras Cíveis
Separadas, designados por números ordinais. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

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Subseção II
Das Câmaras Cíveis Reunidas
Das Turmas Especializadas (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)

Art. 15 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Grupos Cíveis e, para o
seu funcionamento, exige-se a presença de, no mínimo, treze Desembargadores, incluindo o
Presidente.
Art. 15 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Grupos Cíveis, e para seu
funcionamento exige-se a presença de no mínimo 15 (quinze) Desembargadores, incluindo o
Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
Art. 15 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Grupos Cíveis e para o seu
funcionamento exige-se a presença de, no mínimo, dezoito (18) Desembargadores, incluindo o
Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 8.967/89)
Art. 15 – Os primeiro e segundo Grupos Cíveis constituem a Turma de Direito Público,
enquanto que os terceiro e quarto Grupos Cíveis integram a Turma de Direito Privado, exigindo-
se para seu funcionamento a presença de, no mínimo, 10 Desembargadores, incluindo o
Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 16 - O Vice-Presidente do Tribunal de Justiça presidirá as sessões das Câmaras


Cíveis Reunidas, substituído, em suas faltas ou impedimentos ocasionais, pelo Desembargador
mais antigo presente.
Art. 16 – O 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça presidirá as sessões das Turmas
Cíveis Especializadas, substituído, em suas faltas ou impedimentos ocasionais, pelo
Desembargador mais antigo presente. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90) (REVOGADO pela
Lei n.º 11.133/98)

Art. 17 - As Câmaras Cíveis Reunidas compete:


I - processar e julgar:
a) os mandados de segurança contra atos dos Secretários de Estado, do Procurador-
Geral da Justiça, do Procurador-Geral do Estado, do Conselho Superior do Ministério Público e
do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, quando este atuar como órgão recursal
relativamente ao Secretário da Fazenda;
a) os mandados de segurança contra atos do Conselho da magistratura e de seu
Presidente, em matéria de natureza cível; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
b) os embargos infringentes opostos às suas decisões e às originárias dos Grupos Cíveis;
c) as ações rescisórias de seus acórdãos e dos Grupos Cíveis;
d) a restauração em feitos de sua competência, de autos extraviados ou destruídos;
e) a execução de sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;
f) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento;
g) os conflitos de competência em que sejam interessados os Grupos Cíveis ou as
Câmaras Cíveis Separadas;
II - julgar:
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;
b) o recurso de despacho denegatório de embargos infringentes de sua competência;

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c) os recursos das decisões de seu Presidente ou do Presidente do Tribunal, nos feitos da


competência do órgão;
d) os recursos das decisões do Relator, nos casos previstos em lei ou no Regimento
Interno;
e) as suspeições e impedimentos, nos casos de sua competência;
III - uniformizar a jurisprudência cível, editando as respectivas súmulas;
III – uniformizar a jurisprudência cível, em matéria não sujeita à especialização de
Grupos ou Câmaras, editando Súmulas, inclusive por via administrativa. (Redação dada pela Lei
n.º 7.964/84)
IV - resolver as dúvidas de competência entre Câmaras do Tribunal de Alçada e
Câmaras do Tribunal de Justiça, em matéria cível;
V - impor penas disciplinares;
VI - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do
Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do
Estado.
Art. 17 - A especialização das Turmas será definida no Regimento Interno. (Redação
dada pela Lei n.º 9.159/90) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Subseção III
Da Seção Criminal

Art. 18 - A Seção Criminal é constituída pelas Câmaras Criminais Reunidas e pelas


Câmaras Criminais Separadas.
Art. 18 - A Seção Criminal é constituída pelos Grupos Criminais e pelas Câmaras
Criminais Separadas. (Redação dada pela Lei n.º 10.051/94)
Art. 18 - A Seção Criminal é constituída pelos Grupos Criminais e pelas Câmaras
Criminais Separadas, designadas por números ordinais. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Parágrafo único – A competência dos órgãos da seção criminal será definida no


Regimento Interno. (Redação dada pela Lei n.º 10.051/94)

Subseção IV
Das Câmaras Criminais Reunidas
Dos Grupos Criminais (Redação dada pela Lei n.º 10.051/94)

Art. 19 - As Câmaras Criminais Reunidas compõem-se das três Câmaras Criminais


Separadas, exigindo-se, para o seu funcionamento, a presença de, no mínimo, nove Juízes. São
presididas pelo Desembargador mais antigo da Seção e, em suas faltas ou impedimentos, será
substituído pelo mais antigo presente.
Art. 19 - As Câmaras Criminais Reunidas compõem-se das três (3) Câmaras Criminais
Separadas, exigindo-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, nove (9)
Desembargadores, incluindo o Presidente. São presididas pelo 2º Vice-Presidente do Tribunal de
Justiça, substituído, em suas faltas ou impedimentos pelo Desembargador mais antigo presente.
(Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)

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Art. 19 – As Câmaras Criminais reunidas compõem-se das quatro (4) Câmaras


Criminais Separadas, exigindo-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, doze (12)
Desembargadores, incluindo o Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 9.662/91)
Art. 19 – Os Grupos Criminais são formados, cada um, por duas (2) Câmaras Criminais
Separadas; a 1ª e a 2ª compõem o 1º Grupo e a 3ª e a 4ª, o 2º Grupo, exigindo-se, para seu
funcionamento, a presença de, no mínimo, sete (7) julgadores, incluindo o Presidente. (Redação
dada pela Lei n.º 10.051/94)
Art. 19 - Os Grupos Criminais são formados por duas (2) Câmaras Criminais Separadas
e, excepcionalmente, por três Câmaras. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Parágrafo único- Exige-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, sete (7)
julgadores, incluindo o Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Parágrafo único - Exige-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, cinco
(5) Julgadores, incluindo o Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

Art. 20 - Às Câmaras Criminais Reunidas compete:


I - processar e julgar:
a) os pedidos de revisão criminal;
a) os pedidos de revisão criminal, bem como, em matéria de natureza criminal, os
mandados de segurança contra atos do Conselho da Magistratura e de seu Presidente; (Redação
dada pela Lei n.º 7.964/84)
b) os recursos das decisões de seu Presidente, ou do Presidente do Tribunal, salvo
quando seu conhecimento couber a outro órgão;
c) os pedidos de desaforamento;
d) os embargos de nulidade e infringentes dos julgados das Câmaras Criminais
Separadas;
e) os conflitos de jurisdição e competência entre Câmaras do Tribunal de Justiça e os
Conselhos da Justiça Militar do Estado e os destes com o Tribunal de Alçada;
II - julgar:
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;
b) os recursos de decisão do Relator, que indeferir, liminarmente, o pedido de revisão
criminal ou de interposição de embargos de nulidade e infringentes;
c) as suspeições e impedimentos, nos casos de sua competência, bem como a suspeição
não reconhecida dos Procuradores da Justiça, com exercício junto às Câmaras Criminais
Separadas;
III - aplicar medidas de segurança, em decorrência de decisões proferidas em revisão
criminal;
IV - conceder, de ofício, ordem de “habeas-corpus” nos feitos submetidos ao seu
conhecimento;
V - decretar, de ofício, a extinção de punibilidade nos termos do art. 61, do Código de
Processo Penal;
VI - resolver as dúvidas de competência entre Câmaras do Tribunal de Alçada e
Câmaras do Tribunal de Justiça, em matéria criminal;
VII - impor penas disciplinares;

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VIII - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do


Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do
Estado.
Art. 20 – A sessão das Câmaras Criminais é presidida pelo 2º Vice-Presidente do
Tribunal de Justiça, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais
antigo presente. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 20 – As sessões dos Grupos Criminais serão presididas pelo 2º Vice-Presidente do
Tribunal de Justiça, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais
antigo presente. (Redação dada pela Lei n.º 10.051/94)
Art. 20 – As sessões dos Grupos Criminais serão presididas por um dos Vice-
Presidentes, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo
presente. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 20. As sessões dos Grupos Criminais serão presididas pelo Desembargador mais
antigo do Grupo, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo
presente. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

Subseção V
Dos Grupos Cíveis

Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a Primeira e a Segunda compõem o Primeiro Grupo e, a Terceira e a Quarta, o Segundo.
Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a Primeira e a Segunda compõem o Primeiro Grupo, a Terceira e a Quarta, o Segundo Grupo, e a
Quinta e a Sexta, o Terceiro Grupo. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a primeira e a segunda compõem o primeiro grupo; a terceira e a quarta, o segundo grupo; a
quinta e a sexta, o terceiro Grupo; e a sétima e a oitava, o quarto grupo. (Redação dada pela Lei
n.º 8.967/89)
Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados por duas (2) Câmaras Cíveis Separadas e,
excepcionalmente, por três Câmaras. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Parágrafo único - Exige-se a presença de, no mínimo, sete (7) Julgadores, incluindo o
Presidente, para funcionamento dos Grupos Cíveis. (Redação dada pela Lei n.º11.133/98)
Parágrafo único - Exige-se a presença de no mínimo, cinco (5) Julgadores, incluindo o
Presidente, para o funcionamento dos Grupos Cíveis. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

Art. 22 - Exige-se a presença de, no mínimo, sete membros, incluindo o Presidente, para
o funcionamento dos Grupos Cíveis. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 23 - Aos Grupos Cíveis compete:


I - processar e julgar:
a) as ações rescisórias dos acórdãos proferidos pelas Câmaras Separadas;
b) os embargos infringentes dos julgados das Câmaras Separadas;
c) a restauração, em feitos de sua competência, de autos extraviados ou destruídos;
d) a execução das sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;

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e) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento;


I – processar e julgar: (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
a) as ações rescisórias dos acórdãos proferidos pelas Câmaras Separadas; (Redação dada
pela Lei n.º 7.964/84)
b) os mandados de segurança contra atos: (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- do Corregedor-Geral da Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- dos Secretários de Estado; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- do Procurador-Geral de Justiça, do Colégio de Procuradores e de seu
Órgão Especial, do Conselho Superior do Ministério Público e do Corregedor-Geral
do Ministério Público; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- do Procurador-Geral do Estado; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
- do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, quando atuar como órgão recursal
relativamente ao Secretário da Fazenda; (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
c) os embargos infringentes dos julgados das Câmaras Separadas; (Redação dada pela
Lei n.º 7.964/84)
d) a restauração de autos extraviados ou destruídos em feitos de sua competência;
(Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
e) a execução das sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;
(Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
f) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento; (Redação dada pela Lei n.º
7.964/84)
II - julgar:
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;
b) o recurso de despacho denegatório de embargos infringentes de sua competência;
c) as suspeições e os impedimentos, nos casos de sua competência;
d) os recursos das decisões de seu Presidente ou do Presidente do Tribunal, nos feitos da
competência do órgão;
e) os recursos das decisões do Relator nos casos previstos em lei ou no Regimento
Interno;
III - impor penas disciplinares;
IV - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do
Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do
Estado.
V – uniformizar a jurisprudência cível, em matéria sujeita à especialização por Grupos
ou por Câmaras, aprovando as respectivas Súmulas, inclusive por via administrativa. (Incluído
pela Lei n.º 7.964/84)

§ 1º - Os embargos infringentes e as ações rescisórias serão, nas hipóteses das alíneas a


e b, do inc. I, distribuídos ao Grupo de que faça parte a Câmara prolatora do acórdão.
§ 2º - A escolha do Relator ou Revisor recairá, quando possível, em Juiz que não haja
participado do julgamento da apelação ou da ação rescisória (art. 533, § 2º, do Código de
Processo Civil)
Art. 23 – Os Primeiro e Segundo Grupos Cíveis são presididos pelo 1º Vice-Presidente
do Tribunal, e os Terceiro e Quarto Grupos Cíveis, pelo 2º Vice-Presidente. (Redação dada pela
Lei n.º 9.159/90)

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Art. 23 – As sessões dos Grupos Cíveis serão presididas por um dos Vice-Presidentes,
substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo presente.
(Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 23 - As sessões dos Grupos Cíveis serão presididas pelo Desembargador mais
antigo do Grupo, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo
do presente. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

Seção IV
Das Câmaras Separadas

Art. 24 - As Câmaras Separadas compõem-se de quatro Desembargadores, dos quais


apenas três participarão do julgamento. São presididas pelo mais antigo presente e podem
funcionar com três membros.
Art. 24 - As Câmaras Separadas compõem-se de quatro (04) Desembargadores, dos
quais apenas três participarão do julgamento. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 24. As Câmaras Separadas compõem-se de até 5 (cinco) Desembargadores, dos
quais apenas 3 (três) participam do julgamento. São presididas pelo mais antigo presente e
podem funcionar com pelo menos três membros. (Redação dada pela Lei n.º 13.974/12)

Art. 25 - Para completar o “quorum” mínimo de funcionamento da Câmara, no caso de


impedimento ou falta de dois de seus membros, será designado Juiz de outra, pela forma prevista
no Regimento Interno do Tribunal.
Art. 25 - Para completar o “quorum” mínimo de funcionamento da Câmara, no caso de
impedimento ou falta de mais de dois (2) de seus membros, será designado Juiz de outra, pela
forma prevista no Regimento Interno do Tribunal. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)
Art. 25. A substituição dos Desembargadores, nas suas atividades jurisdicionais, bem
como o complemento ao ‘quorum’ mínimo de funcionamento da Câmara, na falta de membros
suficientes, ou de julgamento, no caso de impedimento, far-se-ão pela forma prevista no
Regimento Interno do Tribunal. (Redação dada pela Lei n.º 13.974/12)

Subseção I
Das Câmaras Cíveis Separadas
(REVOGADO pela Lei n.º 13.974/12)

Art. 26 - Às Câmaras Cíveis Separadas compete:


I - processar e julgar:
a) os mandados de segurança contra atos dos Juízes de primeira instância e dos
Procuradores da Justiça;
a) os mandados de segurança contra atos dos Juízes de 1º Instância, dos Procuradores de
Justiça e do Conselho de Recursos Administrativos; (Redação dada pela Lei n.º 8.665/88)
b) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento;
c) a restauração, em feitos de sua competência, de autos extraviados ou destruídos;
d) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal de Justiça, nos feitos da
competência do órgão;

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e) os conflitos de competência entre Juízes de primeira instância ou entre estes e


autoridades administrativas, nos casos que não forem da competência do Tribunal Pleno;
f) as ações rescisórias das sentenças dos Juízes de primeira instância;
g) os “habeas corpus”, quando a prisão for civil;
h) os pedidos de correição parcial;
II - julgar:
a) os recursos das decisões dos juízes de primeira instância;
b) os embargos de declaração opostos a seus acórdãos;
c) as exceções de suspeição e impedimento de juízes;
III - impor penas disciplinares;
IV - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do
Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do
Estado;
V - exercer outras atribuições que lhes sejam conferidas em lei ou no Regimento
Interno.
Art. 26 - As Câmaras Cíveis Separadas são presididas pelo Desembargador mais antigo
presente e podem funcionar com três (03) membros. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
(REVOGADO pela Lei n.º 13.974/12)

Subseção II
Das Câmaras Criminais Separadas
(REVOGADO pela Lei n.º 13.974/12)

Art. 27 - Às Câmaras Criminais Separadas compete:


I - processar e julgar:
a) os pedidos de “habeas corpus”, sempre que os atos de violência ou coação ilegal
forem atribuídos a Juízes de primeira instância, podendo a ordem ser concedida de ofício, nos
feitos de sua competência;
b) a suspeição argüida contra Juízes de primeira instância;
c) os recursos das decisões do Presidente do Tribunal de Justiça, nos feitos da
competência do órgão;
d) os conflitos de jurisdição entre Juízes de primeira instância ou entre estes e
autoridades administrativas, nos casos que não forem da competência do Tribunal Pleno;
e) os conflitos de jurisdição entre os Juízes de primeira Instância e os Conselhos de
Justiça da Justiça Militar do Estado; (REVOGADO pela Lei n.º 7.785/83)
f) os mandados de segurança contra atos dos Juízes criminais;
g) os pedidos de correição parcial;
II - julgar:
a) os recursos das decisões do Tribunal do Júri e dos Juízes de primeira instância;
b) os embargos de declaração opostos a seus acórdãos;
III - ordenar:
a) o exame para verificação da cessação da periculosidade, antes de expirado o prazo
mínimo de duração da medida de segurança;
b) o confisco dos instrumentos e produtos do crime;
IV - impor penas disciplinares;

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V - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do


Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do
Estado.
VI - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas em lei ou no Regimento
Interno.
Art. 27 - As Câmaras Criminais Separadas são presididas pelo Desembargador mais
antigo presente e podem funcionar com três (03) membros. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
(REVOGADO pela Lei n.º 13.974/12)

Art. 28 - A substituição dos Desembargadores, nas suas atividades jurisdicionais, far-se-


á pela forma determinada no Regimento Interno do Tribunal. (REVOGADO pela Lei n.º
13.974/12)

Subseção III
Seção V
(Renumerado pela Lei n.º 13.974/12)
Disposições Comuns
Da Câmara de Férias
(Redação dada pela Lei n.º 8.665/88)
Das Câmaras Especiais
(Vide Lei n.º 11.442/00)

Art. 29 - Compete, ainda, ao Tribunal, por qualquer de seus órgãos exercer outras
atribuições decorrentes de lei, não especificadas neste Código.
Art. 29 - Compete ao Tribunal Pleno, por assento regimental, instituir Câmara de Férias
(art. 7º, IV), fixando-lhe a composição, competência e normas de funcionamento. (Redação dada
pela Lei n.º 8.665/88)
Art. 29 - Compete ao Tribunal Pleno, por assento regimental, instituir Câmaras
Especiais (art. 7º, IV), fixando-lhe a composição, competência e normas de funcionamento.
(Vide Lei n.º 11.442/00)

CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Seção I
Da Presidência do Tribunal de Justiça

Art. 30 - A Presidência do Tribunal de Justiça é exercida por um Desembargador, eleito


por dois anos, vedada a reeleição.

Parágrafo único - O mandato terá início no primeiro dia útil do mês de fevereiro.

Art. 31 - Vagando o cargo de Presidente, assumirá o Vice-Presidente, que completará o


período presidencial. Dentro de dez dias, a contar da vaga, realizar-se-á a eleição do Vice-
Presidente.

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Art. 31 - Vagando o cargo de Presidente, assumirá o 1º Vice-Presidente, que completará


o período presidencial. Dentro de dez (10) dias, a contar da vaga, realizar-se-á a eleição dos
demais Vice-Presidentes. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Parágrafo único - Se o prazo que faltar para completar o período for inferior a um ano,
os novos Presidente e Vice-Presidente poderão ser reeleitos para o período seguinte.

Art. 32 - Ao Presidente do Tribunal, além da atribuição geral de representar o Poder


Judiciário e de exercer a superintendência de todos os Serviços, compete:
Art. 32 - Ao Presidente do Tribunal, além da atribuição geral de representar o Poder
Judiciário e de exercer a supervisão de todos os seus serviços, compete: (Redação dada pela Lei
n.º 8.131/86)
Art. 32 - Ao Presidente do Tribunal, além da atribuição maior de representar o Poder
Judiciário e de exercer a supervisão de todos os serviços, compete: (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
I - representar o Tribunal de Justiça;
II - presidir:
a) as sessões do Tribunal Pleno;
b) as sessões do Conselho da Magistratura;
III - preparar, durante as férias, os “habeas-corpus”, os mandados de segurança e as
correições parciais, exercendo as atribuições de Relator;
IV - administrar o Palácio da Justiça, no que será auxiliado pelo Vice-Presidente;
V - convocar:
a) as sessões do Tribunal Pleno;
b) as sessões extraordinárias do Conselho da Magistratura;
VI - designar:
a) o Desembargador que deverá substituir membro efetivo do Tribunal, nos casos de
férias, licença ou vacância (art. 25);
b) os Juízes de Direito, indicados para exercer as funções de Juízes Corregedores;
c) ouvido o Conselho da Magistratura, os Pretores, como auxiliares de Varas ou
Comarcas de qualquer entrância;
d) substituto especial aos Juízes de Direito, mediante sorteio, quando se verificar falta
ou impedimento dos substitutos da escala;
VII - conceder:
a) férias e licenças aos Juízes;
b) vênia para casamento, nos casos previstos no art. 183, XVI, do Código Civil;
c) ajuda de custo aos Juízes nomeados, promovidos ou removidos compulsoriamente;
d) ajuda para moradia aos Juízes;
e) prorrogação de prazo para os Juízes assumirem seus cargos, em caso de nomeação,
promoção ou remoção;
f) licença aos funcionários da Secretaria e, quando superiores a trinta dias, aos
servidores da Justiça;
VIII - organizar:
a) para submeter à aprovação do Tribunal Pleno, a tabela dos dias de festa ou
santificados, segundo a tradição local;

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b) anualmente, a lista de antigüidade dos Magistrados, por ordem decrescente, na


entrância e na carreira;
c) a escala de férias anuais dos Juízes de Direito e Pretores, ouvido o Corregedor-Geral
da Justiça;
d) a tabela de substituição dos Juízes de Direito, e submetê-la à apreciação do Conselho
da Magistratura;
e) lista tríplice para nomeação de Juiz de Paz e suplente;
IX - impor:
a) a pena de suspensão, prevista no art. 642, do Código de Processo Penal;
b) multas e penas disciplinares;
X - expedir:
a) ordens de pagamento;
b) ordem avocatória do feito nos termos do art. 642, do Código de Processo Penal;
c) as ordens que não dependerem de acórdão ou não forem da privativa competência de
outros Desembargadores;
XI - conhecer das reclamações referentes a custas relativas a atos praticados por
servidores do Tribunal;
XII - dar posse aos Desembargadores, Juízes de Direito e Pretores;
XIII - fazer publicar as decisões do Tribunal;
XIV - requisitar passagens e transporte para os membros do Judiciário e servidores do
Tribunal de Justiça, quando em objeto de serviço;
XV - promover, a requerimento ou de ofício, o processo para a verificação da idade
limite ou da invalidez de Magistrado;
XVI - elaborar, anualmente, com a colaboração do Vice-Presidente e do Corregedor-
Geral, a proposta orçamentária do Poder Judiciário e as de leis financeiras especiais, atendido o
que dispuser o Regimento Interno;
XVII - abrir concursos para provimento de vagas nos Serviços Auxiliares do Tribunal;
XVIII - VETADO;
XIX - encaminhar ao Conselho da Magistratura, devidamente instruídos com os
pareceres do órgão competente, os expedientes relativos a servidores da Justiça de primeira
instância ou dos Serviços Auxiliares do Tribunal, sujeitos a estágio probatório;
XIX – Apreciar os expedientes relativos a servidores da Justiça de primeira instância ou
dos serviços auxiliares do Tribunal, com recurso para o Conselho da Magistratura; (Redação
dada pela Lei n.º 7.785/83)
XIX - a) apreciar os expedientes relativos a servidores da Justiça de 1ª instância e dos
Serviços Auxiliares do Tribunal, com recurso para o Conselho da Magistratura;
b) expedir os atos alusivos aos expedientes acima referidos. (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
XIX - apreciar os expedientes relativos aos servidores de justiça de primeira instância e
dos Serviços Auxiliares do Tribunal, inclusive os relativos às remoções, permutas, transferências
e readaptações de servidores, expedindo os respectivos atos administrativos. (Redação dada pela
Lei n.º 8.353/87)
XX - proceder correições no Tribunal de Justiça;
XXI - fazer publicar os dados estatísticos sobre a atividade jurisdicional do Tribunal;
XXII - propor ao Tribunal Pleno:

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a) a abertura de concurso para ingresso na judicatura;


b) a reestruturação dos Serviços Auxiliares;
c) a reforma do Regimento Interno;
XXIII - apresentar ao Tribunal Pleno, na primeira reunião de fevereiro, o relatório dos
trabalhos do ano anterior;
XXIV - atestar a efetividade dos Desembargadores, abonar-lhes as faltas ou levá-las ao
conhecimento do Tribunal Pleno;
XXV - delegar, quando conveniente, atribuições a servidores do Tribunal;
XXVI - votar no Tribunal Pleno, em matéria administrativa e nas questões de
inconstitucionalidade, tendo voto de desempate nos outros julgamentos;
XXVII - relatar os processos de disponibilidade compulsória de Desembargadores e
Juízes de Alçada;
XXVIII - despachar:
a) a petição de recurso interposto de decisões originárias do Conselho da Magistratura
para o Tribunal Pleno;
b) durante as férias coletivas, os recursos extraordinários e os recursos ordinários de
decisões denegatórias de “habeas-corpus”;
XXIX - julgar o recurso da decisão que incluir o jurado na lista geral ou dela o excluir;
XXX - executar:
a) as decisões do Tribunal Pleno, nos casos de sua competência originária;
b) as decisões do Conselho da Magistratura, quando não competir a outra autoridade;
XXXI - providenciar no cumprimento e execução das sentenças de Tribunais
estrangeiros;
XXXII - encaminhar ao Juiz competente, para cumprimento, as cartas rogatórias;
XXXIII - suspender as medidas liminares e a execução das sentenças, nos mandados de
segurança de competência dos Juízes de primeira instância;
XXXIV - justificar as faltas dos Juízes de Direito e Pretores e do Diretor-Geral da
Secretaria do Tribunal;
XXXV - nomear:
a) o Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal e os titulares dos demais cargos de
confiança e dar-lhes posse;
b) os servidores do Quadro dos Servidores Auxiliares e dar-lhes posse;
XXXVI - expedir atos administrativos relativamente aos Magistrados, Juízes
temporários e servidores da Justiça, em exercício ou inativados, bem como os relativos ao
Quadro de Pessoal Auxiliar da Vara de Menores da Capital;
XXXVII - delegar ao Vice-Presidente, de acordo com este, o desempenho de atribuições
administrativas;
XXXVIII - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas, inclusive, durante as
férias, aquelas que competirem ao Vice-Presidente.
Art. 32 - Ao Presidente do Tribunal de Justiça além da atribuição maior de representar o
Poder Judiciário, de exercer a suprema inspeção da atividade de seus pares, de supervisionar
todos os serviços de 2º Grau, compete-lhe exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em
lei e no Regimento Interno. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)

Seção II

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Da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça


Das Vice-Presidências do Tribunal de Justiça (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 33 - Juntamente com o Presidente e logo após a eleição deste, será eleito, pelo
mesmo processo e prazo, o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, vedada a reeleição.

Parágrafo único - A posse do Vice-Presidente dar-se-á na mesma sessão em que for


empossado o Presidente.

Art. 34 - Compete ao Vice-Presidente:


I - presidir:
a) as Câmaras Cíveis Reunidas e os Grupos Cíveis;
b) a distribuição dos processos no Tribunal, mandando abrir vista ao Ministério Público
naqueles em que deva funcionar;
II - processar e julgar os pedidos de assistência judiciária, antes da distribuição e quando
se tratar de recurso extraordinário;
III - julgar a renúncia e a deserção dos recursos interpostos para o Supremo Tribunal
Federal;
IV - relatar:
a) os conflitos de competência entre órgãos do Tribunal ou Desembargadores e de
atribuição entre autoridades judiciárias e administrativas, quando da competência do Tribunal
Pleno;
b) os processos de suspeição de Desembargador;
V - homologar desistência requerida antes da distribuição do feito e após a entrada deste
na Secretaria;
VI - preparar:
a) os “habeas-corpus”, até a distribuição, requisitando informações, quando necessárias;
b) os pedidos de correição parcial;
VII - prestar informações nos pedidos de “habeas-corpus” ao Supremo Tribunal Federal.
Se o pedido se referir a processo que esteja, a qualquer título, no Tribunal, será ouvido a respeito
o Relator e sua informação acompanhará a do Vice-Presidente;
VIII - despachar:
a) petição de recurso extraordinário, decidindo sobre sua admissibilidade;
b) os atos administrativos referentes ao Presidente;
IX - colaborar com o Presidente na representação e na administração do Tribunal;
X - substituir o Presidente nas faltas e impedimentos e suceder-lhe no caso de vaga.

Parágrafo único – Na presidência das Câmaras Cíveis Reunidas e dos Grupos Cíveis, o
1º Vice-Presidente não será relator nem revisor, e votará somente quando houver empate.
(Incluído pela Lei n.º 8.353/87)
Art. 34 - Compete ao 1º Vice-Presidente, além de substituir o Presidente nas faltas e
impedimentos e suceder-lhe no caso de vaga, exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas
por lei ou Regimento Interno. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)

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Art. 35 - Na Presidência das Câmaras Cíveis Reunidas e dos Grupos Cíveis, o Vice-
Presidente não será Relator nem Revisor, e votará somente quando houver empate.
Art. 35 – Compete ao 2º Vice-Presidente: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
I – presidir as Câmaras Criminais Reunidas; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
II – presidir a Comissão de Concursos para cargos da judicatura; (Redação dada pela
Lei n.º 8.353/87)
III – presidir a Comissão de Promoções da Magistratura; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
IV – presidir o Conselho de Recursos Administrativos, para o julgamento: (Redação
dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) dos recursos interpostos das decisões das Comissões de Concursos para o provimento
de Cargos do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça e do Quadro de
Pessoal dos Serviços Auxiliares da Justiça de primeiro grau, referentes a inscrições, inabilitação
ou classificação dos candidatos; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) de outros recursos administrativos, conforme previsão regimental; (Redação dada
pela Lei n.º 8.353/87)
V – nos limites de delegação do Presidente do Tribunal de Justiça, expedir atos
administrativos relativamente aos juízes temporários e servidores da justiça de primeiro grau, em
exercício ou inativados; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VI – colaborar com o Presidente do Tribunal de Justiça na supervisão do Fundo de
Reaparelhamento do Poder Judiciário; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VII – colaborar com o Presidente do Tribunal de Justiça na representação e
administração do Poder Judiciário; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VIII – substituir o 1º Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos (art. 34) e suceder-
lhe nos casos de vagas; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
IX – exercer outras atribuições que lhe sejam deferidas por lei ou norma regimental;
(Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)

Parágrafo único – Na presidência das Câmaras Criminais Reunidas, o 2º Vice-


Presidente não será relator nem revisor, e votará somente quando houver empate. (Redação dada
pela Lei n.º 8.353/87)
Art. 35 – Compete ao 2º Vice-Presidente além de substituir o 1º Vice-Presidente em
suas faltas e impedimentos e suceder-lhe nos casos de vaga, exercer outras atribuições que lhe
sejam deferidas por lei ou norma regimental. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 35 – A regra do artigo anterior, na ordem sucessiva, aplica-se ao 2º, 3º e 4º Vice-
Presidentes. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 35 - A regra do artigo anterior, na ordem sucessiva, aplica-se ao 2° e 3° Vice-
Presidentes. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

Art. 36 - O Vice-Presidente, nas faltas e impedimentos, será substituído pelo


Desembargador mais antigo do Tribunal.
Art. 36 – O 4º Vice-Presidente, nas faltas e impedimentos, será substituído pelo
Desembargador mais antigo do Tribunal. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 36 - O 3° Vice-Presidente, nas faltas e impedimentos, será substituído por qualquer
dos outros Vice-Presidentes. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

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Seção III
Do Conselho da Magistratura

Art. 37 - O Conselho da Magistratura, órgão da disciplina da primeira instância,


compõe-se dos seguintes membros:
Art. 37 - O Conselho da Magistratura, órgão maior de inspeção e disciplina na primeira
instância, e de planejamento da organização e da administração judiciárias em primeira e
segunda instâncias, compõe-se dos seguintes membros: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) Presidente do Tribunal de Justiça que o presidirá;
a) Presidente do Tribunal de Justiça, que o presidirá; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
b) Vice-Presidente do Tribunal de Justiça;
b) 1º e 2º Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) Vice-Presidentes do Tribunal de Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 11.430/00)
c) Corregedor-Geral da Justiça;
c) Corregedor-Geral da Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
c) Corregedor-Geral da Justiça e o Vice-Corregedor-Geral da Justiça; (Redação dada
pela Lei n.º 11.430/00)
c) Corregedor-Geral da Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)
d) dois Desembargadores eleitos, em escrutínio secreto, pelo Órgão Especial,
preferentemente dentre os Desembargadores que não o integrem.
d) dois desembargadores eleitos, em escrutínio secreto, pelo Órgão Especial,
preferentemente dentre desembargadores que não o integrem. (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)

§ 1º - O mandato dos membros do Conselho é obrigatório e sua duração é de dois anos,


vedada a reeleição.

§ 2º - Com os titulares referidos na alínea d, deste artigo, serão eleitos os respectivos


suplentes, que os substituirão em suas faltas, licenças ou impedimentos.

§ 3º - O Presidente, nas votações, terá voto de qualidade.

§ 4º - Os presidentes das comissões do Tribunal, quando presentes às reuniões do


Conselho da Magistratura, terão voz nos assuntos de competência das respectivas comissões.
(Incluído pela Lei n.º 8.353/87)

Art. 38 - Ao Conselho da Magistratura compete:


I - julgar:
a) “habeas-corpus” requeridos a favor de menores de dezoito anos, quando a coação
partir de autoridade judiciária;
b) em grau de recurso, as decisões dos Juízes de Direito e Pretores relativas a medidas
aplicáveis a menores em situação irregular ou acusados de prática de fato definido como infração
penal, nos termos da legislação especial bem como as proferidas em “habeas-corpus”;

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c) os recursos das decisões de seu Presidente;


d) os recursos de penas disciplinares impostas, originariamente, pelo Corregedor-Geral
da Justiça;
e) os recursos interpostos dos despachos dos Juízes que indeferirem pedidos de
certidões;
f) os recursos interpostos das decisões das Comissões de Concursos para cargos do
Quadro dos Servidores Auxiliares do Tribunal de Justiça, referentes às inscrições dos candidatos,
bem como a sua inabilitação ou classificação;
g) os recursos das decisões administrativas do Presidente do Tribunal, relativas ao
pessoal da Secretaria ou aos serviços desta;
g) os recursos das decisões administrativas do Presidente do Tribunal, relativas ao
pessoal da Secretaria e aos servidores da Justiça em geral; (Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
h) os recursos interpostos pelos Juízes de primeira instância e pelos servidores das
decisões originárias do Corregedor-Geral;
i) os recursos das decisões das Comissões de Concursos para o provimento de cargos
nos Serviços de Justiça e relativos à admissão e classificação dos candidatos;
II - apreciar:
a) os relatórios remetidos pelos Juízes de Direito e Pretores, fazendo consignar, nas
respectivas fichas individuais, o que julgar conveniente;
b) em segredo de Justiça, os motivos de suspeição de natureza íntima declarados pelos
Desembargadores e Juízes;
III - decidir:
a) sobre a permanência ou dispensa de servidores da Justiça e dos Serviços Auxiliares
do Tribunal, sujeitos a estágio probatório; (REVOGADO pela Lei n.º 7.785/83)
a) sobre a especialização de varas privativas cíveis, em razão do valor da causa, do tipo
de procedimento ou da matéria; (Redação dada pela Lei n.º 7.896/84)
b) sobre pedido de remoção, permuta, transferência ou readaptação de servidores da
Justiça; (REVOGADO pela Lei n.º 7.785/83)
b) sobre serviço de plantão nos foros e atribuições dos respectivos juízes; (Redação
dada pela Lei n.º 7.896/84)
c) sobre a demissão de Juiz de Paz;
c) sobre a demissão de Juiz de Paz. (Redação dada pela Lei n.º 7.896/84)
d) sobre serviço de plantão nos foros e sobre as atribuições dos respectivos juízes;
(Incluído pela Lei n.º 7.785/83)
d) observadas as normas legais, sobre as vantagens devidas a servidores em regime de
substituição; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
e) sobre a modificação, em casos de manifesta necessidade dos serviços forenses, da
ordem de prioridades no provimento, por promoção de varas em comarcas de 2ª e 3ª entrâncias.
(Incluído pela Lei n.º 8.131/86)
IV - determinar:
a) correições extraordinárias, gerais ou parciais, a serem realizadas pelo Corregedor-
Geral ou pelos Juízes Corregedores;
b) sindicâncias e instauração de processo administrativo, inclusive nos casos previstos
no art. 198, do Código de Processo Civil;

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c) quando for o caso, que não seja empossada pessoa ilegalmente nomeada para cargo
ou função de Justiça;
V - elaborar:
a) o seu Regimento Interno, que será submetido a discussão e aprovação pelo Tribunal
Pleno;
b) o Regimento de Correições;
c) o programa das matérias para os concursos destinados ao provimento dos cargos de
Justiça e para as provas de verificação de capacidade intelectual previstas neste Código ou no
Estatuto dos Servidores da Justiça;
VI - exercer:
a) a suprema inspeção e manter a disciplina na primeira instância;
b) quaisquer atribuições que lhe sejam conferias em lei, regimento ou regulamento;
VII - impor penas disciplinares;
VIII - opinar:
a) sobre a indicação de Juízes Corregedores;
b) sobre pedido de remoção ou permuta de Juízes de Direito e remoção de Pretores;
c) sobre a lotação e designação de Pretores; (REVOGADO pela Lei n.º 7.785/83)
d) sobre propostas do Presidente para reorganização ou reforma dos Serviços da
Secretaria;
e) sobre a readmissão, a reversão e o aproveitamento de servidores; (REVOGADO pela
Lei n.º 7.785/83)
f) sobre a demissão de Juiz de investidura temporária;
IX - organizar:
a) a tabela de substituição dos Juízes de Direito proposta pelo Presidente;
b) o prontuário dos Juízes e servidores da Justiça;
b) o prontuário dos Juízes; (Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
c) planos de trabalho e de atribuição de competência para os Pretores;
d) anualmente, a revisão das Comarcas e Ofícios Distritais considerados de difícil
provimento;
X - aprovar:
a) o Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça e as emendas respectivas;
b) provimentos do Corregedor-Geral sobre atribuições dos servidores da Justiça, quando
não definidas em lei ou regulamento;
XI - propor:
a) ao Tribunal Pleno, a perda do cargo, a remoção e a disponibilidade compulsória de
Juízes;
b) ao Presidente, providências administrativas para os Serviços do Tribunal e da
primeira instância;
XII - remeter:
a) em caráter secreto, ao Tribunal Pleno, relação classificada dos Juízes de Direito de
entrância inferior em condições de integrar a lista tríplice, sempre que houver vaga a ser
preenchida pelo critério de merecimento;
b) ao Tribunal Pleno, os dados constantes das fichas individuais dos Juízes de Direito,
quando se tratar de provimento dos cargos de Juiz de Alçada e de Desembargador pelos critérios
de merecimento e antigüidade;

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XIII - autorizar Juízes a residirem fora da Comarca.

Parágrafo único - Junto ao Conselho da Magistratura, para os julgamentos previstos no


inc. I, alíneas a e b, oficiará o Ministério Público.
Art. 38 – Ao Conselho da Magistratura compete: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
I – exercer a suprema inspeção e manter a disciplina na primeira instância; (Redação
dada pela Lei n.º 8.353/87)
II – apreciar, de ofício ou sob iniciativa das comissões do Tribunal, ou de
desembargador, as propostas relativas ao planejamento: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) da organização judiciária; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) dos serviços administrativos do Tribunal de Justiça; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
c) dos serviços forenses em primeira instância; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
d) da política de pessoal e respectiva remuneração; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
e) do sistema de custas; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
III – apreciar: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) os relatórios remetidos pelos juízes de direito e pretores, após exame dos mesmos na
Corregedoria-Geral da Justiça, fazendo consignar nas respectivas fichas individuais o que julgar
conveniente; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) as indicações de juízes-corregedores; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
c) os pedidos de remoção ou permuta de juízes de direito e pretores; (Redação dada pela
Lei n.º 8.353/87)
d) em segredo de justiça, os motivos de suspeisão por natureza íntima declarados pelos
desembargadores e juízes; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
IV – remeter, em caráter secreto, ao Tribunal Pleno, sob proposta da Comissão de
Promoções: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) a relação classificada dos juízes de direito em condições de integrar lista
para a promoção por merecimento; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) indicação, com adequada motivação, dos juízes de direito
considerados não aptos para a promoção por antigüidade; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
V – propor ao Tribunal Pleno a demissão, a perda do cargo, a remoção e a
disponibilidade compulsória dos juízes; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VI –propor ao Tribunal Pleno a suspensão preventiva de juízes de primeira instância;
(Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VII – determinar: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) correições extraordinárias, gerais ou parciais; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) sindicâncias e instauração de processos administrativos, inclusive nos casos previstos
no art. 198 do Código de Processo Civil; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
c) quando for o caso, que não seja empossada pessoa ilegalmente nomeada para cargo
ou função de Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VIII – julgar: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) os “habeas corpus” requeridos a favor de menores de 18 anos, quando a
coação partir de autoridade judiciária; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
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b) em grau de recurso, as decisões dos juízes de direito e pretores relativas a


medidas aplicadas a menores em situação irregular ou acusados de prática de fato
definido como infração penal, nos termos da legislação especial, bem como as
proferidas em “habeas corpus”; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
c) os recursos das decisões de seu Presidente; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
d) os recursos das decisões administrativas do Presidente ou Vice-
Presidentes, relativas ao pessoal da Secretaria e aos servidores da primeira instância;
(Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
e) os recursos das decisões originárias do Corregedor-Geral da Justiça,
inclusive as que imponham penas disciplinares; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
IX – decidir: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) sobre a especialização de varas privativas, em razão do valor da causa, do
tipo de procedimento ou da matéria; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) sobre o serviço de plantão nos foros e atribuições dos respectivos juízes; (Redação
dada pela Lei n.º 8.353/87)
c) observadas as regras legais, sobre o regime das vantagens devidas a servidores em
regime de substituição; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
d) sobre a modificação, em caso de manifesta necessidade dos serviços forenses, da
ordem de prioridades no provimento, por promoção, de varas em comarcas de segunda e terceira
entrâncias; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
d) sobre a modificação, em caso de manifesta necessidade dos serviços forenses, da
ordem de prioridades no provimento, por promoção, de varas em comarcas de entrâncias inicial e
intermediária; (Vide Lei n.º 8.838/89)
e) sobre a prorrogação, observado o limite legal máximo, dos prazos de validade de
concursos para o provimento de cargos nos Serviços Auxiliares da Justiça de primeiro e segundo
grau; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
X – elaborar: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) o seu Regimento Interno, que será submetido à discussão e aprovação pelo
Tribunal Pleno; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) o Regimento de Correições; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
c) o programa das matérias para os concursos destinados ao provimento dos
cargos de servidores de justiça; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
XI – aprovar o Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça; (Redação dada pela
Lei n.º 8.353/87)
XII – organizar: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) a tabela de substituição dos juízes de direito, sob proposta da Corregedoria-Geral da
Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) planos de trabalho e de atribuição de competência para os pretores, por proposta da
Corregedoria-Geral da Justiça; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
XIII – autorizar, excepcionalmente, juízes a residirem fora da comarca; (Redação dada
pela Lei n.º 8.353/87)
XIV – exercer quaisquer outras atribuições que lhes sejam conferidas por lei, regimento
ou regulamento. (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)

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Parágrafo único – Junto ao Conselho da Magistratura, para os julgamentos previstos no


inciso VIII, letras a) e b),oficiará o Ministério Público. (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
Art. 38 – Ao Conselho da Magistratura, além se exercer a suprema inspeção e manter a
disciplina na primeira instância, compete-lhe as atribuições que lhe sejam conferidas por lei e
norma regimental. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90) (Vide Lei n.º 9.840/93)

Art. 39 - Em casos especiais, e por tempo determinado, prorrogável a critério do órgão,


poderá o Conselho declarar qualquer Comarca ou Vara em regime de exceção, designando um
ou mais Juízes para exercerem, cumulativamente com o titular, a jurisdição da Comarca ou Vara.

Parágrafo único - Os feitos acumulados serão redistribuídos de conformidade com o que


determinar o Conselho.
§ 1º - Os feitos acumulados serão redistribuídos de conformidade com o que determinar
o Corregedor-Geral da Justiça. (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)

§ 2º - Nas comarcas providas de mais de uma vara, o Corregedor-Geral da Justiça


poderá determinar a temporária sustação, total ou parcial, da distribuição de novos feitos a varas
em regime de exceção, ou sob acúmulo de serviços. (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)

Seção IV
Da Corregedoria-Geral da Justiça

Art. 40 - A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação


administrativa, com jurisdição em todo o Estado, será exercida por um Desembargador, com o
título de Corregedor-Geral, auxiliado por Juízes Corregedores:
Art. 40 - A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação
administrativa, com jurisdição em todo o Estado, será presidida por um Desembargador, com o
título de Corregedor-Geral da Justiça, que será substituído por outro Desembargador, com o
título de Vice-Corregedor-Geral da Justiça, auxiliados por Juízes Corregedores. (Redação dada
pela Lei n.º 10.780/96)
Art. 40. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de fiscalização, disciplina e orientação
administrativa, com jurisdição em todo o Estado, será presidida por um Desembargador, com o
título de Corregedor-Geral da Justiça, auxiliado por Juízes-Corregedores. (Redação dada pela Lei
n.º 11.848/02)

§ 1º - O Corregedor-Geral, eleito pelo prazo previsto para o mandato do Presidente (art.


30), ficará afastado de suas funções ordinárias, salvo como vogal perante o Tribunal Pleno.
§ 1º - O Corregedor-Geral e o Vice-Corregedor-Geral, eleitos pelo prazo previsto para o
mandato do Presidente (art. 30), ficarão afastados de suas funções ordinárias, salvo como Vogais
perante o Tribunal Pleno. (Redação dada pela Lei n.º 10.780/96)
§ 1° O Corregedor-Geral, eleito pelo prazo previsto para o mandato do Presidente (art.
30), ficará afastado de suas funções ordinárias, salvo como vogal perante o Tribunal Pleno.
(Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

§ 2º - O mandato é obrigatório, vedada a reeleição.

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Art. 41 - O Corregedor-Geral será substituído em sua férias, licenças e impedimentos,


pelo Desembargador que se lhe seguir em ordem de antigüidade.
Art. 41 - O Corregedor-Geral da Justiça será substituído em suas férias, licenças e
impedimentos pelo Vice-Corregedor-Geral da Justiça, enquanto este será substituído pelo
Desembargador que se lhe seguir em ordem de antigüidade, excluídos os que exercem funções
no Tribunal Regional Eleitoral. (Redação dada pela Lei n.º 10.780/96)
Art. 41. O Corregedor-Geral da Justiça será substituído em suas férias, licenças e
impedimentos, pelo Desembargador que se lhe seguir em ordem de antigüidade, excluídos os que
exercem funções administrativas no Tribunal ou que exercem funções no Tribunal Regional
Eleitoral. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)

Parágrafo único - O Regimento Interno do Tribunal de Justiça poderá conferir ao Vice-


Corregedor-Geral da Justiça outras atribuições específicas entre aquelas conferidas ao
Corregedor-Geral da Justiça. (Redação dada pela Lei n.º 10.780/96) (REVOGADO pela Lei n.º
11.848/02)

Art. 42 - Se o Corregedor-Geral deixar a função, proceder-se-á à eleição de novo titular,


que completará o período.

Parágrafo único - Se o prazo que faltar para completar o período for inferior a um ano, o
novo Corregedor-Geral poderá ser reeleito para o período seguinte.

Art. 43 - O Corregedor-Geral será auxiliado por Juízes Corregedores, em número não


superior a seis, que, por delegação, exercerão as suas atribuições relativamente aos Juízes das
entrâncias inferiores e temporários e servidores da Justiça.
Art. 43 - O Corregedor-Geral será auxiliado por Juízes Corregedores, em número não
superior a dez, que, por delegação, exercerão as suas atribuições relativamente aos Juízes das
entrâncias inferiores e temporários e servidores da Justiça. (Vide Lei n.º 8.638/88)
Art. 43 - O Corregedor-Geral será auxiliado por Juízes Corregedores, em número não
superior a dez (10) que, por delegação, exercerão suas atribuições relativamente aos Juízes em
exercício na primeira instância e servidores da Justiça. (Redação dada pela Lei n.º 9.266/91)
Art. 43 - O Corregedor-Geral será auxiliado por Juízes Corregedores, em número não
superior a quinze (15) que, por delegação, exercerão as suas atribuições relativamente aos Juízes
em exercício na primeira instância e servidores da Justiça. (Vide Lei n.º 9.460/91)
Art. 43 - O Corregedor-Geral será auxiliado por Juízes Corregedores, em número não
superior a dezesseis (16) que, por delegação, exercerão as suas atribuições relativamente aos
Juízes em exercício na primeira instância e servidores da Justiça. (Vide Lei n.º 10.973/97)
Art. 43 - O Corregedor-Geral será auxiliado por Juízes Corregedores, em número não
superior a 17 (dezessete) que, por delegação, exercerão as suas atribuições relativamente aos
Juízes em exercício na primeira instância e servidores da Justiça. (Redação dada pela Lei n.º
13.895/12)

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§ 1º - Os Juízes Corregedores serão obrigatoriamente Juízes de Direito de quarta


entrância e designados pelo Presidente do Tribunal, ouvido o Conselho da Magistratura, por
proposta do Corregedor-Geral.
§ 1º - Os Juízes Corregedores serão obrigatoriamente Juízes de Direito de entrância
final e designados pelo Presidente do Tribunal, ouvido o Conselho da Magistratura, por proposta
do Corregedor-Geral. (Vide Lei n.º 8.838/89)

§ 2º - A designação dos Juízes Corregedores será por tempo indeterminado, mas


considerar-se-á finda com o término do mandato do Corregedor-Geral e, em qualquer caso, não
poderão os mesmos servir por mais de quatro anos.

§ 3º - Os Juízes Corregedores, uma vez designados, ficam desligados das Varas de que
forem titulares, passando a integrar o Quadro dos Serviços Auxiliares da Corregedoria, na
primeira instância.
§ 3º - Os Juízes Corregedores, uma vez designados, ficam desligados das Varas, se
forem titulares, passando a integrar o Quadro dos Serviços Auxiliares da Corregedoria, na
primeira instância. (Vide Lei n.º 8.638/88)

§ 4º - Os Juízes Corregedores, findo o mandato do Corregedor-Geral, ou em razão de


dispensa ou do término do período de quatro anos, terão preferência na classificação nas Varas
da Comarca da Capital e, enquanto não se classificarem, atuarão como Juízes de Direito
substitutos de quarta entrância.
§ 4º - Os Juízes Corregedores, findo o mandato do Corregedor-Geral, ou em razão de
dispensa ou do término do período de quatro anos, terão preferência na classificação nas Varas
da Comarca da Capital e, enquanto não se classificarem, atuarão como Juízes de Direito
substitutos de entrância final. (Vide Lei n.º 8.838/89)
§ 4º - Os Juízes-Corregedores que, ao assumirem, estiverem classificados, retornando à
jurisdição, terão preferência para se classificarem e, enquanto isso não ocorrer, atuarão como
Juízes de Direito Substitutos de entrância final. (Redação dada pela Lei n.º 13.312/09)

§ 5º - O Presidente do Tribunal de Justiça, por solicitação do Corregedor Geral, poderá


designar, em caráter temporário, juízes substitutos de quarta entrância para, sob a denominação
de Juízes Corregedores Adjuntos, prestarem serviços na Corregedoria, com as limitações da
segunda parte do § 2º e sem a prerrogativa do § 4º, deste artigo. (Incluído pela Lei n.º 7.785/83)
(REVOGADO pela Lei n.º 8.638/88)

§ 6º - Os Juízes-Corregedores que não se encontrem classificados, retornando à


jurisdição, terão preferência para se classificar exclusivamente em relação aos magistrados mais
modernos na entrância, ainda que sejam estes titulares de varas, e, enquanto isso não ocorrer,
atuarão como Juízes de Direito Substitutos de entrância final. (Incluído pela Lei n.º 13.312/09)

Art. 44 - Ao Corregedor-Geral incumbe a correição permanente dos serviços judiciários


de primeira instância, zelando pelo bom funcionamento da Justiça, com as seguintes atribuições,
além das constantes do Regimento Interno do Tribunal de Justiça:

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I - elaborar o Regimento Interno da Corregedoria e modificá-lo, em ambos os casos com


aprovação do Conselho da Magistratura;
II - visitar, anualmente, no mínimo vinte Comarcas, em correição geral ordinária, sem
prejuízo das correições extraordinárias, gerais ou parciais, que entenda fazer, ou haja de realizar
por determinação do Conselho da Magistratura;
III - indicar ao Presidente Juízes de Direito de quarta entrância, para os cargos de Juízes
Corregedores dos Serviços Auxiliares da Corregedoria;
III - indicar ao Presidente Juízes de Direito de entrância final, para os cargos de Juízes
Corregedores dos Serviços Auxiliares da Corregedoria; (Vide Lei n.º 8.838/89)
IV - organizar os serviços internos da Corregedoria, inclusive a discriminação de
atribuições aos Juízes Corregedores e aos Assistentes Superiores de Correição;
V - exercer vigilância sobre o funcionamento dos Serviços da Justiça, quanto à omissão
de deveres e à prática de abusos, especialmente no que se refere a permanência dos Juízes em
suas respectivas sedes;
VI - superintender e orientar as correições a cargo dos Juízes Corregedores e de Direito;
VII - apresentar ao Conselho da Magistratura, até 15 de dezembro de cada ano,
relatórios das correições realizadas no curso do ano e cópias dos provimentos baixados;
VIII - levar os relatórios dos Juízes de Direito e Pretores à apreciação do Conselho da
Magistratura;
IX - expedir normas referentes aos estágios dos Juízes de Direito e Pretores;
X - conhecer das representações e reclamações relativas ao serviço judiciário,
determinando ou promovendo as diligências que se fizerem necessárias ou encaminhando-as ao
Procurador-Geral da Justiça, ao Procurador-Geral do Estado e ao Presidente da Ordem dos
Advogados, quando for o caso;
XI - mandar inspecionar anualmente pelo menos trinta Comarcas;
XII - requisitar, em objeto de serviço, passagens, leito e transporte;
XIII - autorizar os Juízes, em objeto de serviço, a requisitarem passagens em aeronave e
a contratarem transporte em automóvel;
XIV - propor a designação de Pretores para servirem em Varas ou Comarcas;
XV - julgar sindicâncias e processos administrativos de sua competência, determinando
as medidas necessárias ao cumprimento da decisão;
XVI - aplicar penas disciplinares e, quando for o caso, julgar os recursos das que forem
impostas pelos Juízes;
XVII - determinar a realização de sindicância ou de processo administrativo, decidindo
os que forem de sua competência;
XVIII - remeter ao órgão competente do Ministério Público, para os devidos fins, os
processos administrativos definitivamente julgados, quando houver elementos indicativos da
ocorrência de crime cometido por servidor;
XIX - julgar os recursos das decisões dos Juízes, referentes a reclamações sobre
cobrança de custas e emolumentos;
XX - opinar, no que couber, sobre pedidos de remoção, permuta, férias e licenças dos
Juízes de Direito e Pretores;
XXI - baixar provimentos:
a) sobre as atribuições dos servidores, quando não definidas em lei ou regulamento;

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b) estabelecendo a classificação dos feitos, para fins de distribuição na primeira


instância;
c) relativos aos livros necessários ao expediente forense e aos serviços judiciários em
geral, organizando os modelos, quando não estabelecidos em lei;
d) relativamente à subscrição de atos por auxiliares de quaisquer ofícios;
XXII - examinar, ou fazer examinar, em correição, livros, autos e papéis findos,
determinando as providências cabíveis, inclusive remessa ao Arquivo Público ou Judiciário;
XXIII - autorizar o uso de livros de folhas soltas;
XXIV - dirimir divergências entre Juízes, nos casos a que alude o art. 39, deste Código;
XXV - relatar, no Tribunal Pleno, os processos de remoção e disponibilidade de Juízes
de Direito;
XXVI - exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em lei ou regimento;
XXVII - opinar sobre a desanexação ou aglutinação dos ofícios que tiverem o Foro
judicial e o extrajudicial, ... VETADO
XXVIII – propor ao Conselho da Magistratura a criação do serviço de plantão nos foros
e a designação de juízes para o seu atendimento. (Incluído pela Lei n.º 7.785/83)
XXIX – Encaminhar propostas de nomeação e decidir sobre pedidos de remoção,
permuta, transferência e readaptação de servidores da Justiça de 1ª Instância. (Incluído pela Lei
n.º 7.785/83)
XXIX – opinar sobre pedidos de remoção, permuta, transferência e readaptação dos
servidores de justiça de primeira instância; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
XXX – Designar, nas comarcas servidas por Central de Mandados, ouvido o Juiz de
Direito Diretor do Foro, Oficiais de Justiça para atuar exclusivamente em determinadas Varas,
e/ou excluir determinadas varas do sistema centralizado, atendidas as necessidades do serviço
forense. (Incluído pela Lei n.º 8.638/88)
Art. 44 - Ao Corregedor-Geral além da incumbência da correição permanente dos
serviços judiciários de primeira instância, zelando pelo bom funcionamento da Justiça, compete
exercer as atribuições deferidas em lei e no Regimento Interno do Tribunal de Justiça. (Redação
dada pela Lei n.º 9.159/90)

Art. 45 - Das decisões originárias do Corregedor-Geral, salvo disposição em contrário,


cabe recurso para o Conselho da Magistratura, no prazo de cinco dias, a partir do conhecimento
da decisão pelo interessado.

CAPÍTULO IV
Seção I
Do Tribunal de Alçada

Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do


Estado, é constituído de vinte e dois Juízes de Alçada, escolhidos dentre Juízes de quarta
entrância, Advogados e membros do Ministério Público, indicados pelo Tribunal de Justiça e
nomeados pelo Governador.
Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e Jurisdição em todo o território do
Estado, é constituído de vinte e nove Juízes de Alçada, escolhidos dentre Juízes de quarta

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entrância, Advogados e membros do Ministério Público, indicados pelo Tribunal de Justiça e


nomeados pelo Governador. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)
Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e Jurisdição em todo o território do
Estado, é constituído de trinta e três (33) Juízes de Alçada, escolhidos dentre Juízes de quarta
entrância, Advogados e membros do Ministério Público, indicados pelo Tribunal de Justiça e
nomeados pelo Governador. (Vide Lei n.º 8.099/85)
Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e Jurisdição em todo o território do
Estado, é constituído de 37 Juízes de Alçada, escolhidos dentre Juízes de quarta entrância,
Advogados e membros do Ministério Público, indicados pelo Tribunal de Justiça e nomeados
pelo Governador. (Vide Lei n.º 8.317/87)
Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e Jurisdição em todo o território do
Estado, é constituído por quarenta e um (41) Juízes de Alçada, escolhidos dentre Juízes de
entrância final, Advogados e membros do Ministério Público, nomeados os primeiros pelo
Presidente do Tribunal de Justiça e os advogados e membros do Ministério Público pelo
Governador do Estado. (Vide Leis nos 8.833/89)
Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e Jurisdição em todo o território do
Estado, é constituído por cinqüenta e três (53) Juízes de Alçada, escolhidos dentre Juízes de
entrância final, Advogados e membros do Ministério Público, nomeados os primeiros pelo
Presidente do Tribunal de Justiça e os advogados e membros do Ministério Público pelo
Governador do Estado. (Vide Lei n.º 9.189/91)
Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e Jurisdição em todo o território
do Estado, é constituído por sessenta e cinco Juízes de Alçada, escolhidos dentre Juízes de
entrância final, Advogados e membros do Ministério Público, nomeados os primeiros pelo
Presidente do Tribunal de Justiça e os advogados e membros do Ministério Público pelo
Governador do Estado. (Vide Lei n.º 9.194/91)
Art. 46 - O Tribunal de Alçada, com sede na Capital e jurisdição em todo o território
do Estado, é constituído por setenta e dois Juízes de Alçada, escolhidos dentre juízes de quarta
entrância, advogados e membros do Ministério Público, nomeados os primeiros pelo Presidente
do Tribunal de Justiça e os advogados e membros do Ministério Público pelo Governador do
Estado. (Redação dada pela Lei n.º 10.377/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

§ 1º - Na composição do Tribunal de Alçada, um quinto dos lugares caberá a


Advogados em efetivo exercício da profissão e a membros do Ministério Público, todos de
notório merecimento e idoneidade moral, com dez anos, pelo menos, de prática forense, e que
serão indicados em lista tríplice. Os lugares respectivos serão preenchidos por Advogados, ou
membros do Ministério Público, de tal forma que, sucessiva e alternadamente, os representantes
de uma dessas classes supere os da outra em unidade.
§ 1º - Na composição do Tribunal de Alçada, um quinto dos lugares caberá a membros
do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e a advogados de notório saber jurídico
e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Recebidas as indicações, o
Tribunal de Justiça formará lista tríplice, enviando-a ao Governador do Estado, que nos vinte
(20) dias subseqüentes escolherá um de seus integrantes para nomeação. (Redação dada pela Lei
n.º 8.833/89) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

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§ 2º - O número de membros do Tribunal de Alçada só poderá ser alterado mediante


proposta do Tribunal de Justiça. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

§ 3º - A escolha dos Juízes de Alçada, dentre os Juízes de Direito, Advogados e


membros do Ministério Público, será feita pelo Tribunal de Justiça em sessão e escrutínio
secretos. Quando a vaga a preencher for de Juiz de Direito, a escolha será feita, alternadamente,
por antigüidade e merecimento, esta em lista tríplice, que será encaminhada ao Governador do
Estado. Quando se tratar de vaga por antigüidade, o Tribunal de Justiça poderá, pelo voto da
maioria absoluta do seu Órgão Especial, recusar o Juiz mais antigo, repetindo a votação para
cada nome que se seguir até fixar-se a indicação.
§ 3º - A escolha dos Juizes de Alçada, dentre os Juízes de Direito da entrância final, será
feita pelo Tribunal de Justiça em sessão e escrutínio secretos, alternadamente por antigüidade e
merecimento, esta em lista tríplice, sendo obrigatória a promoção do juiz que figure em lista por
três vezes consecutivas ou cinco alternadas. No caso de promoção por antigüidade, o Tribunal de
Justiça poderá, pelo voto de dois terços de seu Órgão Especial, conforme procedimento próprio,
recusar o juiz mais antigo, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação. (Redação dada pela
Lei n.º 8.833/89) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

§ 4º - O Tribunal de Alçada constitui, para efeito de acesso ao Tribunal de Justiça, a


mais alta entrância da Magistratura Estadual. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 47 - O Tribunal de Alçada divide-se em sete Câmaras, quatro Cíveis e três


Criminais, e funcionará, ordinária ou extraordinariamente, em Tribunal Pleno, Câmaras
Reunidas Cíveis ou Criminais, Grupos Cíveis e Câmaras Separadas Cíveis ou Criminais.
Art. 47 - O Tribunal de Alçada divide-se em duas Seções, uma Cível e outra Criminal,
constituídas a primeira por quatro Câmaras e, a segunda, por três, designadas pelos primeiros
números ordinais. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)
Art. 47 - O Tribunal de Alçada divide-se em duas Seções, uma Cível e outra Criminal,
constituídas por quatro (4) Câmaras cada uma, designadas pelos primeiros números ordinais.
(Vide Lei n.º 8.099/85)
Art. 47 - O Tribunal de Alçada divide-se em duas Seções, uma Cível e outra Criminal,
constituídas por cinco Câmaras a Sessão Cível e por quatro Câmaras a Sessão Criminal,
designadas pelos primeiros números ordinais. (Vide Lei n.º 8.317/87)
Art. 47 - O Tribunal de Alçada divide-se em duas Seções, uma Cível e outra Criminal,
constituídas por seis Câmaras a Seção Cível e por quatro Câmaras a Seção Criminal, designadas
pelos primeiros números ordinais. (Vide Lei n.º 8.833/89)
Art. 47 - O Tribunal de Alçada divide-se em duas Seções, uma Cível e outra Criminal,
constituídas por nove (9) Câmaras a Seção Cível e por quatro Câmaras a Seção Criminal,
designadas pelos primeiros números ordinais. (Vide Lei n.º 9.189/91) (REVOGADO pela Lei n.º
11.133/98)

Parágrafo único - O Tribunal de Alçada funcionará, ordinária e extraordinariamente, em


Tribunal Pleno, Câmaras Reunidas, Cíveis ou Criminais, Grupos Cíveis e Câmaras Separadas,
Cíveis e Criminais. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)

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Parágrafo único - O Tribunal de Alçada funcionará, ordinária e extraordinariamente, em


Tribunal Pleno, Câmaras Criminais Reunidas, Grupos Cíveis e Câmaras Separadas, Cíveis e
Criminais. (Vide Lei n.º 9.420/91)
Parágrafo único - O Tribunal de Alçada funcionará ordinária e extraordinariamente, em
Tribunal Pleno, Grupos Cíveis ou Criminais e Câmaras Separadas Cíveis e Criminais. (Redação
dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 48 - O Tribunal de Alçada funcionará em sessão plena com o mínimo de quinze


Juízes; as Câmaras Cíveis Reunidas, com o mínimo de nove Juízes; as Câmaras Criminais
Reunidas com o mínimo de seis e as Câmaras Separadas só funcionarão com a totalidade de seus
Juízes.
Art. 48 - O Tribunal de Alçada funcionará, em sessão plenária, com o mínimo de
dezessete Juízes; em Câmaras Criminais Reunidas, com o mínimo de oito; em Câmaras Cíveis
Reunidas, com o mínimo de doze; cada Grupo Cível com o mínimo de seis. As Câmaras
Separadas compõem-se de quatro Juízes, dos quais apenas três participarão de cada julgamento,
sob a Presidência do participante mais antigo. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)
Art. 48 - O Tribunal de Alçada funcionará, em sessão plenária, com o mínimo de
dezessete Juízes; em Câmaras Reunidas, Cíveis ou Criminais, com o mínimo de doze (12); cada
Grupo Cível com o mínimo de seis. As Câmaras Separadas compõem-se de quatro Juízes, dos
quais apenas três participarão de cada julgamento, sob a Presidência do participante mais antigo.
(Vide Lei n.º 8.099/85)
Art. 48 - O Tribunal de Alçada funcionará, em sessão plenária, com o mínimo de
dezessete Juízes; em Câmaras Cíveis Reunidas, com o mínimo de quatorze (14) e em Câmaras
Criminais Reunidas com o mínimo de doze (12); cada Grupo Cível com o mínimo de seis. As
Câmaras Separadas compõem-se de quatro Juízes, dos quais apenas três participarão de cada
julgamento, sob a Presidência do participante mais antigo. (Vide Lei n.º 8.833/89)
Art. 48 - O Tribunal de Alçada funcionará, em sessão plenária, com o mínimo de
dezessete Juízes; em Câmaras Cíveis Reunidas, com o mínimo de vinte (20) e em Câmaras
Criminais Reunidas com o mínimo de doze (12); cada Grupo Cível com o mínimo de seis. As
Câmaras Separadas compõem-se de quatro Juízes, dos quais apenas três participarão de cada
julgamento, sob a Presidência do participante mais antigo. (Vide Lei n.º 9.189/91)
Art. 48 - O Tribunal de Alçada funcionará, em sessão plenária, com o mínimo de
dezessete Juízes; em Câmaras Criminais Reunidas, com o mínimo de dez (10); cada Grupo Cível
com o mínimo de seis (6) As Câmaras Separadas compõem-se de quatro Juízes, dos quais apenas
três participarão de cada julgamento, sob a Presidência do participante mais antigo. (Vide Lei n.º
9.420/91)
Art. 48 - O Tribunal de Alçada funcionará, em Sessão Plenária, com o mínimo de
dezessete (17) Juízes, cada Grupo Cível e Criminal com o mínimo de seis (6). As Câmaras
Separadas compõem-se de quatro (4) juízes, dos quais apenas três (3) participarão de cada
julgamento, sob a presidência do participante mais antigo. (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95)
(REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Parágrafo único - No cômputo do “quorum” inclui-se o Presidente. (Redação dada pela


Lei n.º 7.601/81) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

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Art. 49 - A substituição dos Juízes de Alçada, nas suas atividades jurisdicionais, far-se-á
pela forma prevista no Regimento Interno do Tribunal. É obrigatória durante os primeiros
sessenta dias, e, decorrido este período, será convocado o Juiz que se seguir na ordem respectiva.

§ 1º - Nos órgãos onde houver substituição, não serão distribuídos feitos ao substituto.

§ 2º - Em caso de acúmulo de serviço e por determinação do Tribunal, qualquer das


Câmaras Separadas poderá ser colocada em regime de exceção, por tempo determinado,
suscetível de prorrogação.

§ 3º - No regime de exceção, a Câmara será constituída por quatro membros mediante


designação de Juiz pertencente a outra Câmara, da mesma ou da outra Seção.

§ 4º - O Regimento Interno disciplinará a forma de redistribuição dos processos.


Art. 49 - A substituição dos Juízes de Alçada, nas suas atividades jurisdicionais, bem
como o regime de exceção nas Câmaras Separadas, obedecerá ao disposto no Regimento Interno
do Tribunal. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 50 - O Tribunal de Alçada suspenderá as sessões de seus órgãos jurisdicionais


durante os períodos de férias coletivas, que serão os mesmos do Tribunal de Justiça.
Art. 50 - O Tribunal Pleno, funcionando em Órgão Especial, é constituído por vinte
juízes, observada a ordem decrescente de antigüidade e o quinto constitucional e respeitada,
tanto quanto possível, a representação proporcional das Seções, Cível e Criminal e do quinto
constitucional, conforme dispuser o Regimento Interno. As suas sessões serão presididas pelo
Presidente do Tribunal e, no seu impedimento, sucessivamente, pelo Vice-Presidente ou pelo
Juiz mais antigo. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)

Parágrafo único - Compete ao Órgão Especial a matéria constante dos incisos III e
seguintes do artigo 52. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)
Art. 50 - O Tribunal de Alçada funcionará em Sessão Plenária, ou em Órgão Especial
constituído por vinte (20) Juízes, observada a ordem decrescente de antigüidade e o quinto
constitucional e respeitada, tanto quanto possível, a representação proporcional das Seções, Cível
e Criminal, e do quinto constitucional, conforme dispuser o Regimento Interno. As suas sessões
serão presididas pelo Presidente do Tribunal e, no seu impedimento, sucessivamente, pelo Vice-
Presidente ou pelo Juiz mais antigo. (Redação dada pela Lei n.º 8.099/85) (REVOGADO pela
Lei n.º 11.133/98)

§ 1º - À Sessão Plenária compete a matéria constante dos incisos I e II do art. 52 e


realizar sessões solenes. (Redação dada pela Lei n.º 8.099/85) (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)

§ 2º - Ao Órgão Especial compete a matéria constante dos incisos III e seguintes do art.
52. (Redação dada pela Lei n.º 8.099/85) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

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Art. 51 - Não terá o Tribunal de Alçada atuação administrativa sobre os Juízes de


Direito ou Pretores, cumprindo-lhe, todavia, por qualquer de seus órgãos, comunicar ao
Presidente do Tribunal, ao Conselho da Magistratura e ao Corregedor-Geral da Justiça, para os
devidos fins, os méritos ou as faltas que na apreciação de recursos observar. (REVOGADO pela
Lei n.º 11.133/98)

Subseção I
Da Competência

Art. 52 - Compete ao Tribunal de Alçada, funcionando em Tribunal Pleno:


Art. 52 - Compete ao Tribunal de Alçada, funcionando em Tribunal Pleno ou em Órgão
Especial: (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
I - eleger o Presidente e o Vice-Presidente em votação secreta, dentre os seis Juízes mais
antigos do colegiado;
I - eleger o Presidente e o Vice-Presidente em votação secreta, dentre os dez Juízes mais
antigos do colegiado; (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
II - eleger os demais órgãos de direção; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
III - elaborar o Regimento Interno; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IV - organizar os seus Serviços Auxiliares, provendo-lhes os cargos na forma da lei, e
propor ao Poder Legislativo a criação ou a extinção de cargos e a fixação dos respectivos
vencimentos (Constituição Federal, art. 115, II); (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
V - conceder licenças e férias aos seus membros; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
VI - declarar, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, a inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo do Poder Público; para esse julgamento, o Tribunal funcionará com
dezessete juízes, no mínimo.
VI - declarar, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, a inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo do Poder Público. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81) (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
VII - processar e julgar originariamente: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) as habilitações incidentes nas causas sujeitas ao seu conhecimento; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
b) os embargos de declaração apresentado às suas decisões; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
c) os mandados de segurança contra atos administrativos do próprio Tribunal, de seu
Presidente, de suas Câmaras ou de seus Juízes, nos feitos de sua competência; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
d) os embargos infringentes de seus julgados e os opostos na execução de seus
acórdãos; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
e) as ações rescisórias de seus acórdãos e as respectivas execuções; (REVOGADO pela
Lei n.º 9.420/91)
VIII - julgar: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) os recursos das penas disciplinares impostas pelos órgãos do Tribunal a funcionários;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) os recursos contra imposição de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente aos
funcionários; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

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c) as dúvidas sobre distribuição e ordem de serviço; (REVOGADO pela Lei n.º


9.420/91)
d) as suspeições ou impedimentos nos casos pendentes de sua decisão; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
e) os agravos de decisões do Presidente ou do Relator, nos feitos de sua competência;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IX - impor penas disciplinares aos servidores da Justiça, na forma da lei e nos casos de
sua competência originária ou recursal; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
X - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, do Ministério
Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XI - suscitar, perante o órgão competente do Tribunal de Justiça, as dúvidas de
competência. (REVOGADO pela Lei n.º 7.607/81)
XI - instituir Câmaras de Férias, Cível e Criminal, fixando-lhes em assento regimental a
composição, competência e normas de funcionamento. (Incluído pela Lei n.º 8.665/88)
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Subseção II
Das Câmaras Reunidas
Dos Grupos Criminais (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95)

Art. 53 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos dois Grupos Cíveis e as
Câmaras Criminais Reunidas pelas três Câmaras Criminais Separadas, sendo presididas pelo
Presidente ou Vice-Presidente da Tribunal os quais, em suas faltas ou impedimentos, serão
substituídos pelo Juiz mais antigo presente.
Art. 53 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos 1º, 2º e 3º Grupos Cíveis, e
as Câmaras Criminais Reunidas pelas três Câmaras Criminais Separadas, sendo presididas pelo
Presidente ou Vice-Presidente da Tribunal os quais, em suas faltas ou impedimentos, serão
substituídos pelo Juiz mais antigo presente. (Vide Lei n.º 8.833/89)
Art. 53 – As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Primeiro, Segundo,
Terceiro e Quarto Grupos Cíveis, sendo presididas pelo Presidente ou Vice-Presidente do
Tribunal, os quais, em suas faltas ou impedimentos, serão substituídos pelo juiz mais antigo
presente. (Redação dada pela Lei n.º 9.189/91)
Art. 53 – As Câmaras Criminais Reunidas são constituídas pelas quatro (04) Câmaras
Criminais Separadas, sendo presididas pelo Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal, os quais,
em suas faltas ou impedimentos, serão substituídos pelo Juiz mais antigo presente. (Redação
dada pela Lei n.º 9.420/91)
Art. 53 - Os Grupos Criminais são formados, cada um, por duas (2) Câmaras Criminais
Separadas: a 1ª e a 2ª compõem o 1º Grupo e a 3ª e a 4ª, o 2º Grupo. (Redação dada pela Lei n.º
10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

§ 1º - Aos Grupos Criminais, que serão presididos pelo Presidente ou Vice-Presidente


do Tribunal compete: (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º
11.133/98)

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I - processar e julgar os pedidos de revisão criminal; (Redação dada pela Lei n.º
10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
II - julgar: (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; (Redação dada pela Lei n.º
10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
b) os recursos de decisão do Relator, que indeferir liminarmente o pedido de revisão
criminal ou de embargos de nulidade e infringentes; (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95)
(REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
c) os embargos de nulidade e infringentes dos julgados das Câmaras Criminais
Separadas; (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
d) as suspeições e os impedimentos, nos casos da sua competência; (Redação dada pela
Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
III - aplicar medidas de segurança, nas decisões que proferirem em virtude de revisão;
(Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
IV - conceder, de ofício, ordem de "habeas corpus" nos feitos submetidos à sua
deliberação; (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
V - impor penas disciplinares. (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO
pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 54 - Às Câmaras Cíveis Reunidas compete: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
I - processar e julgar: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) os embargos infringentes opostos às suas decisões e às originárias dos Grupos Cíveis;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) as ações rescisórias dos seus acórdãos e dos Grupos Cíveis; (REVOGADO pela Lei
n.º 9.420/91)
c) a restauração de autos extraviados ou destruídos, em feitos de sua competência;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
d) a execução de sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
e) os conflitos de competência em que sejam interessados os Grupos Cíveis ou as
Câmaras Separadas; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
II - julgar: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) os embargos de declaração; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) o recurso de despacho denegatório de embargos infringentes de sua competência;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
c) os recursos das decisões de seu Presidente ou do Presidente do Tribunal, nos feitos da
competência do órgão; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
d) os agravos das decisões do Relator, nos casos previstos em lei ou no Regimento
Interno; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
e) as suspeições, nos casos pendentes de sua decisão; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
III - uniformizar a jurisprudência (Código de Processo Civil, arts. 476 e segs.);
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IV - impor penas disciplinares; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

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V - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do


Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do
Estado. (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Art. 55 - Às Câmaras Criminais Reunidas compete: (REVOGADO pela Lei n.º


9.420/91)
I - processar e julgar: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) os pedidos de revisão criminal; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) os conflitos de jurisdição entre Câmaras Criminais do Tribunal; (REVOGADO pela
Lei n.º 9.420/91)
II - julgar: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
b) os recursos de decisão do Relator, que indeferir liminarmente o pedido de revisão
criminal ou de embargos de nulidade e infringentes; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
c) os embargos de nulidade e infringentes dos julgados das Câmaras Criminais
Separadas; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
d) a suspeição não reconhecida dos agentes do Ministério Público com exercício junto
às Câmaras Criminais Separadas; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
III - aplicar medidas de segurança, nas decisões que proferirem em virtude de revisão;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IV - conceder, de ofício, ordem de “habeas-corpus” nos feitos submetidos à sua
deliberação; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
V - impor penas disciplinares; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
VI - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, Superior do
Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e Procuradoria-Geral do
Estado. (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Subseção III
Dos Grupos Cíveis e das Câmaras Separadas

Art. 56 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a primeira e a segunda compõem o primeiro Grupo e, a terceira e a quarta, o segundo. Cada
Câmara Separada Cível ou Criminal compõe-se de três membros e é presidida pelo Juiz mais
antigo.

§ 1º - Aos Grupos Cíveis, que serão presididos pelo Presidente ou Vice-Presidente do


Tribunal compete:
I - processar e julgar:
a) as ações rescisórias dos acórdãos proferidos pelas Câmaras Cíveis Separadas;
b) os embargos infringentes dos julgados das Câmaras Cíveis separadas;
c) a restauração, em feitos de sua competência, de autos extraviados ou destruídos;
d) a execução das sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;
e) as habilitações nas causas sujeitas ao seu julgamento;
II - julgar:

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a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos;


b) o recurso de despacho denegatório de embargos infringentes de sua competência;
c) as suspeições e os impedimentos, nos casos da sua competência;
d) os recursos das decisões de seu Presidente ou do Presidente do Tribunal, nos feitos da
competência do órgão;
e) os recursos das decisões do Relator, nos casos previstos em lei ou no Regimento
Interno;
III - impor penas disciplinares ou representar, para o mesmo fim, aos Conselhos da
Magistratura, do Ministério Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à
Procuradoria-Geral do Estado;

§ 2º - Os embargos infringentes e as ações rescisórias serão, nas hipóteses das alíneas a


e b, do inc. I, distribuídos ao Grupo que faça parte a Câmara prolatora do acórdão;

§ 3º - A escolha do Relator ou Revisor recairá, quando possível, em Juiz que não haja
participado do julgamento da apelação ou da ação rescisória (art. 533, § 2º, do Código de
Processo Civil).
Art. 56 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a Primeira e a Segunda compõem o Primeiro Grupo, e a Terceira e a Quarta compõem o segundo
Grupo. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)
Art. 56 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a primeira e a segunda compõem o primeiro Grupo, a terceira e quarta compõem o segundo
Grupo e a quinta e a sexta compõem o terceiro Grupo. (Vide Lei n.º 8.833/89)
Art. 56 – Os Grupos Cíveis são formados por Câmaras Separadas: a Primeira e a
Segunda compõem o Primeiro Grupo; a Terceira e a Quarta, o Segundo Grupo; a Quinta e a
Sexta, o Terceiro Grupo; a Sétima, a Oitava e a Nona, o Quarto Grupo. (Redação dada pela Lei
n.º 9.189/91) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

§ 1º -O quorum mínimo de funcionamento dos Grupos Cíveis será estabelecido pelo


Regime Interno do Tribunal. (Redação dada pela Lei n.º 9.189/91) (REVOGADO pela Lei n.º
11.133/98)

§ 2º - Enquanto não instalada a nona Câmara Cível, o Quarto Grupo Cível será
integrado pela Sétima e Oitava Câmaras Cíveis. (Redação dada pela Lei n.º 9.189/91)
(REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Subseção IV
Das Câmaras Cíveis Separadas

Art. 57 - Às Câmaras Cíveis Separadas compete: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
I - processar e julgar, nos feitos de sua competência recursal: (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
a) os mandados de segurança contra atos dos Juízes de primeira instância;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

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b) os conflitos de competência entre Juízes de primeira instância; (REVOGADO pela


Lei n.º 9.420/91)
c) as habilitações incidentes; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
d) a restauração de autos extraviados ou destruídos; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
e) os habeas corpus, quando a prisão for civil; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
f) as ações rescisórias de sentença de 1ª instância; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
g) os pedidos de correição parcial; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
II - julgar os recursos das decisões dos Juízes de primeira instância, na matéria cível a
seguir discriminada: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) ações de procedimento sumaríssimo, em razão da matéria; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
b) ações possessórias; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
c) quaisquer ações relativas a locação de imóveis;
c) quaisquer ações relativas à locação de imóveis, inclusive arrendamento e parceria
sobre imóveis; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
d) ações de acidentes de trabalho; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
e) execuções por título extrajudicial, exceto as relativas à matéria fiscal da competência
do Estado;
e) ações de execução e as relativas à existência, validade e eficácia de título executivo
extrajudicial, exceto as pertinentes à matéria fiscal de competência do Estado; (Redação dada
pela Lei n.º 7.607/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
f) processos cautelares e embargos de terceiros referentes às ações especificadas nas
letras anteriores;
f) ações relativas à matéria fiscal da competência dos municípios; (Redação dada pela
Lei n.º 7.607/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
g) processos cautelares e embargos de terceiros referentes às ações especificadas nas
letras anteriores; (Renumerado pela Lei n.º 7.607/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
g) os embargos declaratórios opostos a seus acórdãos;
h) os embargos declaratórios opostos a seus acórdãos; (Renumerado pela Lei n.º
7.607/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
h) as suspeições ou os impedimentos dos Juízes, por estes não reconhecidos nos feitos
de sua competência;
i) as suspeições ou os impedimentos dos Juízes, por estes não reconhecidos nos feitos de
sua competência; (Renumerado pela Lei n.º 7.607/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
III - impor penas disciplinares, na forma da lei e nos casos de sua competência
originária ou recursal; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IV - representar quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, do Ministério
Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado.
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Subseção V
Das Câmaras Criminais Separadas

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Art. 58 - Às Câmaras Criminais Separadas compete: (REVOGADO pela Lei n.º


9.420/91)
I - processar e julgar, nos feitos de sua competência recursal: (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
a) os pedidos de “habeas corpus”; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) a suspeição de Juízes, por estes não reconhecida; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
c) os mandados de segurança contra atos dos Juízes criminais; (REVOGADO pela Lei
n.º 9.420/91)
d) os conflitos de jurisdição; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
e) os pedidos de correição parcial; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
II - julgar os recursos das decisões dos Juízes de primeiro grau e “habeas corpus”:
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) nos crimes contra o patrimônio, seja qual for a natureza da pena cominada;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) nas demais infrações a que não seja cominada pena de reclusão isolada, ou
cumulativa, ou alternativamente, excetuados os crimes ou contravenções relativas a tóxicos ou
entorpecentes, e a falência. (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
III - ordenar, nos casos de sua competência recursal: (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
a) o exame para verificação da cessação da periculosidade, antes de expirado o prazo
mínimo de duração da medida de segurança; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) o confisco dos instrumentos e produtos do crime; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
IV - impor penas disciplinares, na forma da lei e nos casos de sua competência
originária ou recursal; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
V - representar, quando for o caso, aos Conselhos da Magistratura, do Ministério
Público, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e à Procuradoria-Geral do Estado.
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Subseção VI
Da Administração

Art. 59 - A Presidência do Tribunal de Alçada é exercida por um de seus Juízes, eleito


por dois anos, vedada a reeleição. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Parágrafo único - O mandato terá início no dia cinco de abril ou no primeiro dia útil
seguinte.
Parágrafo único - O mandato terá início no 1º dia útil do mês de fevereiro. (Redação
dada pela Lei n.º 8.099/85) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 60 - Ao Presidente do Tribunal de Alçada compete, além das atribuições que lhe
forem conferidas pelo Regimento Interno: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
I - representar o Tribunal de Alçada; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

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II - presidir as sessões plenárias, as Câmaras Cíveis e Criminais Reunidas e os Grupos


Cíveis; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
III - presidir a distribuição dos processos no Tribunal, mandando abrir vista ao
Ministério Público naqueles em que deva funcionar; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IV - votar nas questões de inconstitucionalidade e em matéria administrativa, tendo voto
de desempate nos demais casos; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
V - relatar os recursos administrativos referentes a servidores da Secretaria do Tribunal;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
VI - decidir da admissibilidade, ou não, do recurso extraordinário; (REVOGADO pela
Lei n.º 9.420/91)
VII - julgar a renúncia e a deserção dos recursos interpostos, quando não preparados
oportunamente; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
VIII - homologar desistências, requeridas antes da distribuição do feito às Câmaras e
após sua entrada na Secretaria; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IX - prestar informações nos pedidos de “habeas corpus” ao Supremo Tribunal Federal;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
X - conhecer das reclamações, referentes a custas e emolumentos, nos casos submetidos
à decisão do Tribunal de Alçada ou relativamente a atos praticados por servidores do Tribunal;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XI - interpretar o Regimento Interno, com recurso para o Tribunal Pleno; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
XII - dar posse aos Juízes de Alçada; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XIII - atestar a efetividade dos Juízes de Alçada; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XIV - conceder licenças e férias aos funcionários dos Serviços Auxiliares do Tribunal;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XV - preparar, durante as férias, os “habeas corpus”, os mandados de segurança e as
correições parciais, exercendo as atribuições de Relator; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XVI - convocar as sessões extraordinárias da Comissão Administrativa; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
XVII - designar, na forma do Regimento: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) o Juiz de Alçada que deverá substituir membro efetivo do Tribunal nos casos de
férias, licenças ou vacância; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) o Juiz de Alçada que deve integrar Câmara em regime de exceção; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
XVIII - fazer publicar as decisões do Tribunal e os dados estatísticos sobre sua atividade
jurisdicional; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XIX - requisitar passagens, leito e transporte para os Juízes de Alçada e servidores,
quando em objeto de serviço; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XX - elaborar, anualmente, com a colaboração do Vice-Presidente, a proposta
orçamentária do Tribunal de Alçada e as de leis financeiras especiais, atendido o que dispuser o
Regimento Interno; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XXI - abrir concursos para provimento de vagas nos Serviços Auxiliares do Tribunal;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XXII - proceder a correições no Tribunal de Alçada; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)

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Gabinete de Consultoria Legislativa

XXIII - propor ao Tribunal Pleno: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)


a) a reestruturação dos Serviços Auxiliares; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) a reforma do Regimento Interno; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XXIV - apresentar ao Tribunal Pleno, na primeira reunião de abril, o relatório dos
trabalhos do ano anterior: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XXV - delegar, dentro de sua competência, atribuições a servidores do Tribunal;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XXVI - executar as decisões do Tribunal, nos casos de sua competência originária;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XXVII - justificar as faltas do Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
XXVIII - nomear: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) o Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal e os titulares dos demais cargos de
confiança e dar-lhes posse; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) os servidores do Quadro dos Serviços Auxiliares e dar-lhes posse; (REVOGADO
pela Lei n.º 9.420/91)
XXIX - delegar, ao Vice-Presidente, com a anuência deste, o desempenho de funções
administrativas; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
XXX - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas, nos termos do Regimento
Interno. (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Parágrafo único - A atestação da efetividade do Presidente do Tribunal de Alçada será


formalizada pelo Vice-Presidente. (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Art. 61 - Juntamente com o Presidente e logo após a eleição deste, será eleito, pelo
mesmo processo e prazo, dentre os Juízes de Alçada, um Vice-Presidente, vedada a reeleição.
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Parágrafo único - A posse do Vice-Presidente dar-se-á na mesma sessão em que for


empossado o Presidente. (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Art. 62 - Ao Vice-Presidente compete: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)


I - substituir o Presidente na sua falta ou impedimento e suceder-lhe em caso de vaga;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
II - presidir as Câmaras Cíveis e Criminais Reunidas e os Grupos Cíveis na falta do
Presidente; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
III - colaborar com o Presidente na representação e administração do Tribunal, podendo
distribuir-se, em Regimento, as atividades administrativas. (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Subseção VII
Disposições Especiais

Art. 63 - Nos casos de conexão ou continência entre ações de competência do Tribunal


de Justiça e do Tribunal de Alçada, prorrogar-se-á a do primeiro, o mesmo ocorrendo quando,

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em matéria penal, houver desclassificação para crime de competência do último, com recurso do
Ministério Público. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 64 - As dúvidas de competência entre Câmaras do Tribunal de Alçada e Câmaras


do Tribunal de Justiça serão solucionadas pelas Câmaras Cíveis ou Criminais Reunidas do
Tribunal de Justiça, conforme a natureza da matéria e mediante provocação do Tribunal de
Alçada.
Art. 64 - As dúvidas de competência entre Câmaras do Tribunal de Alçada e Câmaras
do Tribunal de Justiça, serão solucionadas pelas Câmaras Cíveis Reunidas ou Câmaras Criminais
Reunidas do Tribunal de Justiça, conforme a natureza da matéria, e mediante provocação da
própria Câmara do Tribunal de Alçada ou do Tribunal de Justiça. (Redação dada pela Lei n.º
7.607/81) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)

Art. 65 - Os atos administrativos, referentes aos Juízes de Alçada, serão expedidos pelo
Presidente do Tribunal de Justiça, no que concerne à sua carreira de Magistrado. Todavia, os atos
administrativos, concernentes à atuação no Tribunal de Alçada, serão da competência do
Presidente deste último, inclusive os relativos aos Juízes oriundos do Ministério Público e da
classe dos Advogados. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 66 - De ofício ou mediante representação do Tribunal de Alçada, promoverá o


Tribunal de Justiça, por seu Presidente, o processo para verificação de incapacidade dos Juízes
de Alçada, nos termos da lei. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 67 - Atuarão junto ao Tribunal de Alçada órgãos do Ministério Público.


(REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 68 - O Tribunal de Alçada terá atribuições administrativas apenas no que concerne


à organização de sua própria Secretaria. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)

CAPÍTULO V
DO TRIBUNAL DO JÚRI

Art. 69 - Na sede de cada Comarca funcionará um Tribunal do Júri, com a organização e


as atribuições estabelecidas em lei, com jurisdição em todo seu território.

Art. 70 - O Tribunal do Júri, em reuniões ordinárias, instalar-se-á:


I - na Comarca de Porto Alegre, dentro dos dez primeiros dias úteis dos meses de março
a dezembro;
II - na sede das demais Comarcas, dentro dos dez primeiros dias úteis de março, junho,
setembro e novembro.
Art. 70 – O Tribunal do Júri, em reuniões ordinárias, reunir-se-á: (Redação dada pela
Lei n.º 8.638/88)
I - na Comarca de Porto Alegre, mensalmente, de fevereiro a dezembro; (Redação dada
pela Lei n.º 8.638/88)

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II - na sede das demais comarcas, nos meses de março, maio, julho, setembro,
novembro e dezembro. (Redação dada pela Lei n.º 8.638/88)

§ 1º - Quando, por motivo de força maior, não for convocado o Júri na época
determinada, a reunião efetuar-se-á no mês seguinte.

§ 2º - No caso do parágrafo anterior, o Juiz mandará notificar as partes e tornará


público, por edital, a não realização da reunião na época prevista.

§ 3º - Nas Comarcas do interior do Estado, o sorteio dos jurados far-se-á até quinze dias
antes da data designada para a instalação dos trabalhos, sendo que, na Capital, esse prazo será de
dez dias.

Art. 71 - Em circunstâncias excepcionais, o Júri reunir-se-á, extraordinariamente, por


iniciativa do Juiz de Direito ou por determinação das Câmaras Criminais Reunidas ou Separadas,
de ofício ou por provocação do interessado.

CAPÍTULO VI
DOS JUÍZES DE DIREITO

Art. 72 - A jurisdição da Comarca será exercida por Juiz de Direito.

Seção Única

Art. 73 - Aos Juízes de Direito compete:


I - a jurisdição do Júri e, no exercício dela:
a) organizar o alistamento dos jurados e proceder, anualmente, à sua revisão;
b) instruir os processos da competência do Júri, pronunciando, impronunciando ou
absolvendo, sumariamente, o réu;
c) presidir o Tribunal do Júri, exercendo as atribuições estabelecidas na respectiva
legislação;
d) admitir ou não os recursos interpostos de suas decisões e das do Tribunal do Júri,
dando-lhes o seguimento legal;
e) decidir, de ofício ou por provocação, os casos de extinção da punibilidade nos
processos da competência do Júri;
f) remeter ao órgão da Fazenda Pública do Estado certidão das atas das sessões do Júri
para a inscrição e cobrança de multa imposta a jurados faltosos, após decididas as justificações e
reclamações apresentadas;
II - a jurisdição criminal, em geral, e, especialmente:
a) o processo e julgamento dos funcionários públicos nos crimes de responsabilidade,
bem como os daqueles delitos ou infrações que, segundo lei especial, sejam de sua competência
privativa;
b) a execução das sentenças do Tribunal do Júri e das que proferir;
c) resolver sobre os pedidos de concessão de serviço externo a condenados e cassar-lhes
o benefício;

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c) resolver sobre os pedidos de concessão de serviço externo a condenados e cassar-lhes


o benefício; ordenar a fiscalização do cumprimento das condições impostas aos beneficiados por
suspensão condicional da pena e por livramento condicional, e aos sentenciados sujeitos a penas
restritivas de direitos; (Vide Lei n.º 8.151/86)
d) remeter, mensalmente, à Vara das Execuções Criminais, na Capital do Estado, fichas
individuais dos apenados, após o trânsito em julgado das sentenças criminais;
e) proceder ou mandar proceder a exame de corpo de delito, sem prejuízo das
atribuições da autoridade policial;
f) fiscalizar, periodicamente, os presídios e locais de prisão ... VETADO ... mantidos ou
administrados pelo Estado, para verificar a situação dos detidos, tomando as providências à
soltura dos que se encontrarem detidos ou recolhidos ao arrepio da lei e para a apuração das
responsabilidades pelas prisões ilegais;
III - processar e julgar:
a) a justificação de casamento nuncupativo; as impugnações à habilitação e celebração
do casamento; o suprimento de licença para sua realização, bem como o pedido de autorização
para o casamento, na hipótese do art. 214, do Código Civil;
b) as causas de nulidade ou de anulação de casamento, separação judicial e divórcio;
c) as ações de investigação de paternidade;
d) as causas de interdição e quaisquer outras relativas ao estado e capacidade das
pessoas;
e) as ações concernentes ao regime de bens do casamento, ao dote, aos bens parafernais
e às doações antenupciais;
f) as causas de alimentos e as relativas à posse e guarda dos filhos menores, quer entre
os pais, quer entre estes e terceiros e as de suspensão, extinção ou perda do pátrio poder;
g) as nomeações de curadores, tutores e administradores provisórios, nos casos previstos
nas alíneas d e f, deste inciso; exigir-lhes garantias legais; conceder-lhes autorização, quando
necessário; tomar-lhes conta, removê-los ou destituí-los;
h) o suprimento de outorga de cônjuges e a licença para alienação, oneração ou sub-
rogação de bens;
i) as questões relativas à instituição e extinção do bem de família;
j) todos os atos de jurisdição voluntária e necessária à proteção da pessoa dos incapazes
ou à administração de seus bens;
l) os feitos referentes às ações principais, especificadas neste inciso, e todos os que delas
derivarem ou forem dependentes;
m) as causas de extinção do pátrio poder, nos casos previstos em lei;
IV - processar e julgar:
a) os inventários e arrolamentos; as arrecadações de bens de ausentes ou vagos e de
herança jacente; a declaração de ausência; a posse em nome do nascituro; a abertura, a
homologação e o registro de testamentos ou codicilos; as contas dos inventariantes e
testamenteiros; a extinção de fideicomisso;
b) as ações de petição de herança, as de partilha e de sua nulidade; as de sonegação, de
doação inoficiosa, de colação e quaisquer outras oriundas de sucessão legítima ou testamentária;
c) os feitos referentes às ações principais, especificadas neste inciso, e todos os que
delas derivarem ou forem dependentes;
V - processar e julgar:

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a) as ações de acidente do trabalho;


b) as ações fundadas na legislação do trabalho, nos locais em que as Juntas de
Conciliação e Julgamento não tiverem jurisdição;
c) os feitos a que alude o § 3º, do art. 125, da Constituição da República Federativa do
Brasil, sempre que a Comarca não seja sede de Vara do juízo federal;
VI - processar e julgar os pedidos de restauração, de extinção de usufruto, de
suprimento, retificação, nulidade e cancelamento de registros públicos; a especialização de bens
em hipoteca legal ou judicial; os feitos referentes às ações principais constantes deste inciso, e
todos os que delas derivarem ou forem dependentes;
VII - resolver as dúvidas suscitadas pelos servidores da Justiça, nas matérias referentes
às suas atribuições, e tudo quanto disser respeito aos serviços dos registros públicos; ordenar a
realização de todos os atos concernentes aos registros públicos que não possam ser praticados de
ofício;
VIII - exercer atividade administrativa e disciplinar sobre os ofícios extrajudiciais, sem
prejuízo das atribuições do Juiz Diretor do Foro;
IX - exercer as atribuições constantes da legislação especial de menores, incumbindo-
lhe, especialmente, adotar todas as medidas protetivas relativamente aos menores sob sua
jurisdição;
X - processar e julgar os pedidos de legitimação adotiva;
XI - processar e julgar;
a) as falências e concordatas;
b) os feitos de natureza civil e comercial, não especificados nos incisos anteriores;
c) os feitos atinentes às fundações;
XII - cumprir cartas rogatórias, em geral, e cartas precatórias da Justiça Militar e da
Federal, nas Comarcas em que estas não tenham órgão próprios;
XIII - requisitar, quando necessários, autos e livros fiscais recolhidos ao Arquivo
Público;
XIV - exercer, salvo em Porto Alegre, as atribuições definidas na legislação federal,
atinentes ao registro de firmas e razões comerciais e ao comércio de estrangeiros;
XV - exercer o direito de representação e impor a pena disciplinar, quando couber, nos
termos do art. 121, da Lei Federal n.º 4.215, de 27.4.63;
XVI - aplicar as penas referidas no art. 74, inc. IX, alínea e;
XVII - remeter, mensalmente, ao Corregedor-Geral da Justiça, relação dos processos
conclusos para sentença, dos julgados e dos que ainda se acharem em seu poder;
XVIII - exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas em lei ou regulamento.

Parágrafo único - Nas comarcas onde houver mais de uma Vara, qualquer Juiz criminal
tem competência para conhecer de pedidos de “habeas corpus” fora das horas de expediente,
fazendo-se, oportunamente a compensação na distribuição.
§ 1º - Nas comarcas onde houver mais de uma Vara, qualquer Juiz criminal tem
competência para conhecer de pedidos de “habeas corpus” fora das horas de expediente,
fazendo-se, oportunamente a compensação na distribuição. (Renumerado pela Lei n.º 7.660/82)

§ 2º - Ao Juiz com competência na Vara das Excecuções Criminais, em cuja comarca


exista prisão que mantenha, em cumprimento de pena, réus oriundos de outras comarcas,

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competirão também quanto a estes as atribuições e a jurisdição previstas neste Código,


ressalvado o caso do artigo 84, XIII, e as previstas no Código de Processo Penal. (Incluído pela
Lei n.º 7.660/82)

Art. 74 - Aos Juízes de Direito, no exercício da Direção do Foro, compete,


privativamente:
I - exigir garantia real ou fidejussória, ou seguro fidelidade, nos casos previstos em lei;
(REVOGADO pela Lei n.º 7.785/83)
I – apreciar os pedidos de homologação de acordos extrajudiciais, independentemente
de prévia distribuição e de termo, para constituição de título executivo judicial (Lei Federal n.º
7.244, de 07-11-84, art.55). (Redação dada pela Lei n.º 8.420/87)
II - designar, quando for o caso, servidor para substituir o titular de outro serviço ou
função ou para exercer em regime de exceção, as atribuições que lhes forem conferidas;
III - organizar a escala de substituição dos Juízes de Paz, dos Oficiais de Justiça e,
ainda, dos Escrivães que, fora do expediente normal, devam funcionar nos pedidos de “habeas
corpus”;
IV - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros de folhas soltas dos Ofícios da Justiça
proibido o uso de chancela; nas comarcas TRIprovidas de mais de uma Vara, esta atribuição
competirá a todos os Juízes, mediante distribuição;
V - visar os livros e autos findos, que devam ser recolhidos ao Arquivo público;
VI - tomar quaisquer providências de ordem administrativa, relacionadas com a
fiscalização, disciplina e regularidade dos serviços forenses, procedendo, pelo menos
anualmente, à inspeção nos cartórios;
VII - requisitar aos órgãos policiais licenças para porte de arma, destinadas aos Serviços
da Justiça;
VIII - cumprir as diligências solicitadas pelas Comissões Parlamentares de Inquérito,
desde que autorizadas pelo Presidente do Tribunal de Justiça;
IX - atender ao expediente forense e administrativo e, no despacho dele:
a) mandar distribuir petições iniciais, inquéritos, denúncias, autos, precatórias,
rogatórias e quaisquer outros papéis que lhes forem encaminhados e dar-lhes o destino que a lei
indicar;
b) rubricar os balanços comerciais na forma da Lei de Falências;
c) expedir alvará de folha-corrida, observadas as prescrições legais;
d) praticar os atos a que se referem as leis e regulamentos sobre serviços de estatística;
e) aplicar, quando for o caso, aos Juízes de Paz e servidores da Justiça, as penas
disciplinares cabíveis;
f) gerir as verbas que forem autorizadas à Comarca, destinadas a despesas pequenas de
pronto pagamento, e gastos com material de consumo, serviços e outros encargos, prestando
contas à autoridade competente; (Incluído pela Lei n.º 7.785/83)
X - processar e julgar os pedidos de justiça gratuita, formulados antes de proposta a
ação;
XI - designar servidor da Justiça para conferir e consertar traslados de autos para fins de
recurso;
XII - dar posse, deferindo o compromisso, aos Juízes de Paz, suplentes e servidores da
Justiça da Comarca, fazendo lavrar ata em livro próprio;

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XIII - atestar, para efeito de percepção de vencimentos, a efetividade própria e a dos


Juízes de Direito das demais Varas, dos Pretores e dos servidores da Justiça da Comarca;
XIII - atestar, para efeito de percepção de subsídio e de vencimentos, a efetividade
própria e a dos Juízes de Direito das demais Varas, dos Pretores e dos servidores da Justiça da
Comarca; (Redação dada pela Lei n.º 14.419/14)
XIV - indicar, para efeito de nomeação, Juízes de Paz e suplentes, por intermédio do
Tribunal de Justiça;
XV - conceder férias aos servidores da Justiça, justificar-lhes as faltas, decidir quanto
aos pedidos de licença, até trinta dias por ano, e informar os de maior período;
XVI - expedir provimentos administrativos;
XVII - requisitar o fornecimento de material de expediente, móveis e utensílios
necessários ao serviço judiciário;
XVIII - determinar o inventário dos objetos destinados aos Serviços da Justiça da
Comarca, fazendo descarregar os imprestáveis e irrecuperáveis, com a necessária comunicação
ao órgão incumbido do tombamento dos bens do Poder Judiciário;
XIX - propor a aposentadoria compulsória dos Juízes de Paz e dos servidores da Justiça;
XX - requisitar, por conta da Fazenda do Estado, passagens e fretes nas empresas de
transporte, para servidores da Justiça, em objeto de serviço, bem como para réus ou menores que
devam ser conduzidos;
XXI - comunicar, imediatamente, à Corregedoria-Geral da Justiça vacância de cargos
ou serventias da Justiça;
XXII - remeter, anualmente, no primeiro trimestre, ao Conselho da Magistratura
relatório do movimento forense e da vida funcional dos servidores da Justiça na Comarca,
instruindo-o com mapas fornecidos pelos cartórios;
XXIII - solicitar ao Conselho da Magistratura a abertura de concursos para o
provimento dos cargos de Justiça da Comarca, presidindo-os;
XXIV - nomear servidor “ad hoc”, nos casos expressos em lei;
XXV - providenciar na declaração de vacância de cargos;
XXVI - opinar sobre o estágio probatório dos servidores, com antecedência máxima de
cento e vinte dias;
XXVII - opinar sobre pedido de licença de servidores para tratar de interesses
particulares e concedê-la até trinta dias, em caso de urgência, justificando a concessão perante o
Presidente do Tribunal de Justiça;
XXVIII - cassar licença que haja concedido;
XXIX - verificar, mensalmente, o cumprimento de mandados, rubricando o livro
competente;
XXX - comunicar ao Conselho da Magistratura a imposição de pena disciplinar;
XXXI - presidir as comissões de inquérito, quando designado, e proceder a
sindicâncias;
XXXII - fiscalizar os serviços da Justiça, principalmente a atividade dos servidores,
cumprindo-lhe coibir que:
a) residam em lugar diverso do designado para a sede de seu ofício;
b) se ausentem, nos casos permitidos em lei, sem prévia transmissão do exercício do
cargo ao substituto legal;
c) se afastem do serviço durante as horas de expediente;

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d) descurem a guarda, conservação e boa ordem que devem manter com relação aos
autos, livros e papéis a seu cargo onde não deverão existir borrões, rasuras, emendas e
entrelinhas não ressalvados;
e) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atendê-las com presteza e a qualquer
hora, em caso de urgência;
f) recusem aos interessados, quando solicitarem, informações sobre o estado e
andamento dos feitos, salvo nos casos em que não lhes possam fornecer certidões,
independentemente de despacho;
g) violem o sigilo a que estiverem sujeitas as decisões ou providências;
h) omitam a cota de custas ou emolumentos à margem dos atos que praticarem, nos
próprios livros ou processos e nos papéis que expedirem;
i) cobrem emolumentos excessivos, ou deixem de dar recibo às partes, quando se tratar
de cartório não oficializado, ainda que estas não exijam, para o que devem manter talão próprio,
com folhas numeradas;
j) excedam os prazos para a realização de ato ou diligência;
l) deixem de recolher ao Arquivo Público os livros e autos findos que tenham sido
visados para tal fim;
m) neguem informações estatísticas que lhes forem solicitadas pelos órgãos
competentes e não remetam, nos prazos regulamentares, os mapas do movimento de seus
cartórios;
n) deixem de lançar em carga, no protocolo, os autos entregues a Juiz, Promotor ou
Advogado;
o) freqüentem lugares onde sua presença possa afetar o prestígio da Justiça;
p) pratiquem, no exercício da função ou fora dela, atos que comprometam a dignidade
do cargo;
q) negligenciem, por qualquer forma, no cumprimento dos deveres do cargo;
XXXIII - efetuar, de ofício ou por determinação do Corregedor-Geral, a correição nos
serviços da Comarca, da qual remeterá relatório à Corregedoria, juntamente com os provimentos
baixados, depois de lavrar, no livro próprio, a súmula de suas observações, sem prejuízo das
inspeções anuais que deverá realizar;
XXXIV - solucionar consultas, dúvidas e questões propostas por servidores, fixando-
lhes orientação no tocante à escrituração de livros, execução e desenvolvimento dos serviços,
segundo as normas gerais estabelecidas pela Corregedoria-Geral da Justiça;
XXXV - conhecer e decidir sobre a matéria prevista no inc. VII, primeira parte, do
artigo anterior;
XXXVI - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas em lei ou regulamento.

Parágrafo único - O Juiz de Direito Diretor do Foro poderá delegar parte das atribuições
acima previstas a outro Magistrado. A delegação, acompanhada de concordância do Magistrado
indicado, será submetida ao Corregedor-Geral da Justiça. (Incluído pela Lei n.º 10.720/96)

Art. 75 - Nas Comarcas providas de duas ou mais Varas, competirá ao Conselho da


Magistratura, mediante prévia indicação do Corregedor-Geral da Justiça, designar, anualmente, o
Juiz que exercerá a Direção do Foro, permitida a recondução. Essa designação poderá ser

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alterada a qualquer tempo, considerados a conveniência do serviço e o interesse do Poder


Judiciário.

§ 1º - Esgotado o prazo a que se refere este artigo, o Juiz prosseguirá no exercício da


função até ser reconduzido ou substituído;

§ 2º - Ao Juiz designado para a Direção do Foro competem as atribuições previstas no


art. 74, além das que pertencerem, especificamente, à Vara de que for titular.

§ 3º - Nas comarcas com duas ou mais Varas, a atribuição de realizar inspeções e


correições, nos respectivos cartórios (art. 74, VI e XXXIII),competirá, também aos Juízes que
estiverem na sua jurisdição, reunindo-se as atas na Direção do Foro, para as anotações no livro
próprio, e remessa dos relatórios à Corregedoria Geral. (Incluído pela Lei n.º 7.785/83)

Art. 76 - Nas Comarcas providas de duas Varas, entre elas serão distribuídos todos os
feitos, cabendo, privativamente:
I - Ao Juiz da Primeira Vara, com as atribuições do art. 73, inc. I, e as execuções
criminais, com as atribuições das alíneas a, b, c, d, e f, do inc. II, do art. 73, e da alínea b, do inc.
XIII, do art. 84;
II - ao Juiz da Segunda Vara, a jurisdição de Menores, com as atribuições do inc. IX, do
art. 73.

Art. 77 - Nas Comarcas providas de três Varas, observado o disposto no artigo anterior,
cabe, privativamente:
I - ao Juiz da Primeira Vara, a jurisdição do Júri, com as atribuições do art. 73, inc. I;
II - ao Juiz da Segunda Vara, a jurisdição de Menores, com as atribuições do inc. IX, do
art. 73;
III - ao Juiz da Terceira Vara, as Execuções Criminais, com as atribuições das alíneas a,
b, c, e d, do inc. II, do art. 73, e da alínea b, do inc. XIII, do art. 84.

Art. 78 - Quando a Comarca for provida de quatro Varas, duas se denominarão


Criminais e duas, Cíveis, numeradas, respectivamente, Primeira e Segunda, com as atribuições
seguintes, além da distribuição respectiva da restante matéria Criminal ou Cível;
Art. 78 - Salvo disposição especial, quando a Comarca for provida de quatro (4) Varas,
duas (2) se denominarão Criminais e duas (2) Cíveis, numeradas, respectivamente, 1ª e 2ª, com
as atribuições seguintes, além da distribuição respectiva da restante matéria criminal ou cível:
(Redação dada pela Lei n.º 11.419/00)
I - ao Juiz da Primeira Vara Criminal, as atribuições do art. 76, inc. I;
II - ao Juiz da Segunda Vara Criminal, as atribuições do art. 76, inc. II.

Art. 79 - Salvo disposição especial, nas Comarcas providas de cinco ou seis Varas, a
competência será assim distribuída:
I - Primeira e Segunda Varas Criminais e, se for o caso, a Terceira, com a jurisdição
crime em geral;
II - Primeira, Segunda e Terceira Varas Cíveis, com a jurisdição cível em geral.

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II - 1ª, 2ª e 3ª Varas Cíveis e, se for o caso, a 4ª, com a jurisdição cível em geral. (Vide
Lei n.º 9.880/93)

Parágrafo único - Ao Juiz da Primeira Vara Criminal competem, privativamente, as


atribuições do art. 76, inc. I, e, ao Juiz da Segunda Vara Criminal, as do mesmo artigo, inc. II.

Art. 80 - Salvo disposição especial, nas Comarcas providas de sete ou oito Varas, a
competência será assim distribuída:
I - Primeira, Segunda e Terceira Varas Criminais, com a jurisdição crime em geral;
II - Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Varas Cíveis e, se for o caso, a Quinta, com a
jurisdição cível em geral.

§ 1º - Ao Juiz da Primeira Vara Criminal compete, privativamente, a jurisdição do Júri


(art. 73, I); ao Juiz da Segunda Vara, a jurisdição de Menores e, ao Juiz da Terceira Vara, a
matéria referente às Execuções Criminais.

§ 2º - A matéria cível será distribuída, sem especificação, entre os Juízes das Varas
Cíveis.

Art. 81 - Na Comarca de Novo Hamburgo, haverá seis Juízes de Direito, com a


competência assim distribuída: (Vide Leis nos 7.785/83 e 8.865/88)
Art. 81 - Na Comarca de Novo Hamburgo, haverá dez (10) Juízes de Direito, com a
competência assim distribuída: (Redação dada pela Lei n.º 9.880/93)
I - ... VETADO ...jurisdição crime em geral, ... VETADO ...
II - ... VETADO ...a jurisdição cível em geral; (Vide Lei n.º 9.880/93)
III - um Juiz substituto.

Art. 82 - Na Comarca de Caxias do Sul haverá oito Juízes de Direito, com a


competência assim distribuída: (Vide Lei n.º 7.896/84)
Art. 82 - Na Comarca de Caxias do Sul haverá doze (12) Juízes de Direito, com a
competência assim distribuída: (Redação dada pela Lei n.º 9.880/93)
I - dois, nas Varas Criminais, denominadas Primeira e Segunda com a jurisdição crime
em geral, cabendo privativamente ao Juiz da Primeira Vara a jurisdição do Júri e ao da Segunda
Vara a jurisdição de Menores e Execuções Criminais;
II - quatro, nas Varas Cíveis, denominadas de Primeira a Quarta, com a jurisdição cível
em geral;
II - sete (7) nas Varas Cíveis, denominadas de 1ª a 7ª, com a jurisdição cível em geral;
(Redação dada pela Lei n.º 9.880/93)
III - um, na Vara de Família e Sucessões, com as atribuições do art. 73, incs. III e IV;
IV - um Juiz substituto.

Art. 83 - Na Comarca de Pelotas haverá onze Juízes de Direito, com a competência


assim distribuída: (Vide Leis nos 7.550/81 e 8.320/87)
Art. 83 - Na Comarca de Pelotas haverá quatorze (14) Juízes de Direito, com a
competência assim distribuída: (Redação dada pela Lei n.º 9.880/93)

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I - um, na Primeira Vara Criminal, com a competência exclusiva do Júri, Menores e


Execuções Criminais;
II - três, nas Varas Criminais, denominadas de Segunda, Terceira e Quarta, com a
competência criminal em geral;
III - cinco, nas Varas Cíveis, denominadas de Primeira a Quinta, com a jurisdição cível
em geral;
III - seis (6), nas Varas Cíveis, denominadas de 1ª a 6ª, com a jurisdição cível em geral;
(Redação dada pela Lei n.º 9.880/93)
IV - um, na Vara de Família e Sucessões, com as atribuições do art. 73, incs. III e IV;
V - um Juiz substituto.

Art. 84 - Na Comarca de Porto Alegre, haverá noventa e um Juízes de Direito assim


distribuídos:
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre haverá 97 Juízes de Direito, assim distribuídos:
(Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre haverá noventa e nove (99) juízes de Direito,
assim distribuídos: (Vide Lei n.º 8.151/86)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre haverá cento e um (101) juízes de Direito, assim
distribuídos: (Vide Lei n.º 8.420/87)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre haverá cento e trinta e seis (136) Juízes de
Direito, assim distribuídos: (Vide Lei n.º 8.638/88)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre haverá cento e trinta e sete (137) Juízes de
Direito, assim distribuídos: (Vide Lei n.º 8.915/89)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre haverá cento e quarenta e um (141) Juízes de
Direito, assim distribuídos: (Vide Lei n.º 9.460/91)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre, haverá cento e quarenta e seis (146) Juízes de
Direito, assim distribuídos: (Redação dada pela Lei n.º 9.840/93)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre haverá cento e oitenta (180) Juízes de Direito,
assim distribuídos: (Vide Lei n.º 10.973/97)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre, haverá 218 (duzentos e dezoito) Juízes de
Direito, assim distribuídos: (Redação dada pela Lei n.º 13.164/09)
Art. 84 – Na comarca de Porto Alegre, haverá 219 (duzentos e dezenove) Juízes de
Direito, assim distribuídos: (Redação dada pela Lei n.º 13.895/12)
I - um, na Vara da Direção do Foro, com as atribuições dos incs. I a XXXVI, inclusive,
do art. 74, e, ainda, o de cumprir cartas rogatórias e precatórias para inquirição daquelas pessoas
que gozam de privilégio legal;
I – um (1), na Vara da Direção do Foro, com as seguintes atribuições: (Redação dada
pela Lei n.º 8.420/87)
a) as dos incisos I a XXXVI, inclusive, do art. 74; (Redação dada pela Lei n.º 8.420/87)
b) cumprir cartas rogatórias, e as precatórias para inquirição daquelas pessoas que
gozam de privilégio legal; (Redação dada pela Lei n.º 8.420/87)
c) cumprir as cartas precatórias de citação e de intimação cíveis e criminais; (Redação
dada pela Lei n.º 8.420/87)

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d) decretar, independentemente de distribuição, a extinção da punibilidade


relativamente a inquéritos policiais por delitos culposos, remetidos a juízo com os prazos
prescricionais evidentemente vencidos. (Redação dada pela Lei n.º 8.420/87)
I – um, designado na forma do artigo 75, para exercer a função de Diretor do Foro, com
as atribuições previstas nos incisos I a XXXII, inclusive, do artigo 74, e outras que lhe forem
estabelecidas por ato do Conselho da Magistratura; (Redação dada pela Lei n.º 10.050/94)
II - dezesseis, nas Varas Cíveis, denominadas de Primeira a Décima Sexta, com as
atribuições do art. 73, inc. XI, letra b;
II – trinta e dois, nas Varas Cíveis, denominadas de 1ª a 16ª, com as atribuições do
artigo 73, XI, letra b; (Redação dada pela Lei n.º 8.638/88)
III - dois, na Vara de Falências e Concordatas, denominados de primeiro e segundo Juiz,
com as atribuições do art. 73, inc. XI, letra a;
IV - oito, nas Varas de Família e Sucessões, denominadas de Primeira a Oitava, com as
atribuições do art. 73, incs. III e IV;
V - dois, nas Varas dos Feitos da Fazenda Pública Estadual, denominadas de Primeira e
Segunda, com competência nos feitos em que for parte o Estado do Rio Grande do Sul, suas
autarquias, empresas públicas, fundações de direito público e sociedades de economia mista;
V - quatro, nas Varas dos Feitos da Fazenda Pública, denominadas de Primeira a
Quarta, com competência nos feitos em que for parte o Estado do Rio Grande do Sul e o
Município de Porto Alegre, ou suas autarquias, empresas públicas, fundações de direito público e
sociedades de economia mista, bem como naqueles em que forem partes outros municípios e
suas entidades, quando ajuizadas no Foro da Capital. (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
V – seis (6), nas Varas da Fazenda Pública, denominadas de 1ª a 6ª , com competência
nos feitos em que for parte o Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Porto Alegre, ou
suas autarquias, empresas públicas, fundações de direito público e sociedades de economia
mista, bem como naqueles em que forem partes outros municípios e suas entidades, quando
ajuizadas no Foro da Capital. (Vide Lei n.º 8.638/88)
V – onze (11), nas Varas da Fazenda Pública, denominadas de 1ª a 6ª, com competência
nos feitos em que for parte o Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Porto Alegre, ou
suas autarquias, empresas públicas, fundações de direito público e sociedades de economia
mista, bem como naqueles em que forem partes outros municípios e suas entidades, quando
ajuizadas no Foro da Capital. (Vide Lei n.º 9.840/93)
V - dezesseis (16), nas Varas da Fazenda Pública, denominadas de 1ª a 8ª, com
competência nos feitos em que for parte o Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Porto
Alegre, ou suas autarquias, empresas públicas e fundações de direito público, bem como
naqueles em que forem partes outros municípios e suas entidades, quando ajuizados no Foro da
Capital; (Redação dada pela Lei n.º 11.984/03)
V – trinta e dois (32), nas Varas da Fazenda Pública, denominadas de 1ª a 16ª, com
competência nos feitos em que for parte o Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Porto
Alegre, ou suas autarquias, empresas públicas e fundações de direito público, bem como
naqueles em que forem partes outros municípios e suas entidades, quando ajuizados no Foro da
Capital; (Redação dada pela Lei n.º 13.164/09)
VI - dois, nas Varas dos Feitos da Fazenda Pública Municipal, denominadas de Primeira
e Segunda, com competência nos feitos em que for parte o Município de Porto Alegre ou suas
autarquias, empresas públicas, fundações de direito público e sociedades de economia mista,

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bem como naqueles em que forem partes outros Municípios e suas entidades, quando ajuizadas
no Foro da Capital; (REVOGADO pela Lei n.º 7.607/81)
VII - um, na Vara de Acidentes do Trabalho, com as atribuições do art. 73, inc. V, bem
como cumprir precatórias cíveis, ressalvado o disposto no art. 109;
VIII - um, na Vara dos Registros Públicos, com as atribuições do art. 73, incs. VI e VII;
IX - um, na Vara de Menores, com jurisdição em todo o território do Município de
Porto Alegre, com as atribuições do art. 73, inc. IX, e, especificamente, executar as sentenças
proferidas por Juízes do interior do Estado, referentes a menores, quando o internamento ocorrer
em estabelecimento localizado nesta Capital, bem como exercer a atividade administrativa
pertinente ao Juizado;
IX - Dois (2), na Vara de Menores, com jurisdição em todo o território do Município de
Porto Alegre, denominados de primeiro e segundo Juiz, com atribuições do artigo 73, inciso IX,
distribuídas entre ambos e, especificamente, mais as seguintes: (Redação dada pela Lei n.º
8.915/89)
a) Ao primeiro Juiz, a atividade administrativa; (Redação dada pela Lei n.º 8.915/89)
b) Ao segundo Juiz, a execução das sentenças proferidas pelos Magistrados do interior
do Estado, referentes a menores, quando o internamento ocorrer em estabelecimento localizado
na Capital; (Redação dada pela Lei n.º 8.915/89)
X - quinze, nas Varas Criminais, denominadas de Primeira a Décima Quinta, com a
competência criminal em geral, exceto as atribuições privativas, estabelecidas neste artigo;
X - quatorze (14), nas Varas Criminais, denominadas de 1ª a 14ª, com a competência
criminal em geral, exceto as atribuições privativas, estabelecidas neste artigo; (Vide Lei n.º
9.485/91)
XI - três, nas Varas de Acidentes de Trânsito, denominadas de Primeira, Segunda e
Terceira, com competência criminal privativa;
XII - dois, na Vara do Júri, com as atribuições do art. 73, inc. I, cabendo privativamente
ao primeiro Juiz as atribuições da letra a;
XII - quatro (4), nas 1ª e 2ª Varas do Júri, com as atribuições do art.73, inc. I, cabendo
privativamente ao 1º Juiz de cada Vara as atribuições da letra “a”; (Redação dada pela Lei n.º
8.420/87)
XIII - um, na Vara das Execuções Criminais, ... VETADO ... competindo-lhe:
XIII - dois (2), na Vara das Execuções Criminais e Corregedoria de Presídios,
competindo-lhes: (Vide Lei n.º 8.151/86)
a) exercer as atribuições do art. 73, inc. II, letras b e c, deste Código, e as previstas no
Código de Processo Penal, com relação aos sentenciados da Capital e aos do interior, recolhidos
a estabelecimentos nela localizados e nas Penitenciárias do Jacuí, Mariante, e Colônia Penal,
ressalvada a competência do Presidente do Tribunal de Justiça;
b) inspecionar, periodicamente, os estabelecimentos mencionados na letra anterior, para
fiscalizar o cumprimento das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança;
c) realizar, pelos menos uma vez por mês, audiências em cada um dos estabelecimentos
penitenciários sujeitos à sua jurisdição, onde disporá de gabinete apropriado e em condução
fornecida pela Corregedoria-Geral da Justiça.
XIV - sete, nas Varas Cíveis Regionais, denominadas de Primeira a Sétima, com a
jurisdição cível em geral, excetuada a privativa das Varas da Fazenda Pública, Falências e
Concordatas, Acidentes do Trabalho, Registros Públicos e Menores;

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XIV – oito (8) nas varas cíveis regionais, com a jurisdição cível em geral, excetuada a
privativa das varas da Fazenda Pública, Falências e Concordatas, Acidentes do Trabalho,
Registros Públicos e Menores; (Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
XIV - nove (9) nas varas cíveis regionais, com a jurisdição cível em geral, excetuada a
privativa das varas da Fazenda Pública , Falências e Concordatas, Acidentes de Trabalho,
Registros Públicos e Menores; (Vide Lei n.º 8.151/86)
XIV - doze (12) nas Varas Cíveis regionais, com a jurisdição cível em geral, excetuada
a privativa das varas da Fazenda Pública , Falências e Concordatas, Acidentes de Trabalho,
Registros Públicos e Menores; (Vide Lei n.º 8.638/88)
XV - três, nas Varas Criminais Regionais, denominadas de Primeira a Terceira, com a
jurisdição crime em geral, excetuada a privativa das Varas do Júri e Execuções Criminais;
XV – oito (8) nas varas criminais regionais, com a jurisdição crime em geral, excetuada
a privativa das varas do Júri e Execuções Criminais. (Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
XV – oito (08) nas Varas Criminais Regionais, com a jurisdição crime em geral,
excetuada a privativa das Varas do Júri, Execuções Criminais e de Acidentes de Trânsito.
(Redação dada pela Lei n.º 9.266/91)
XV – nove (09) nas Varas Criminais Regionais, com a jurisdição crime em geral,
excetuada a privativa das Varas do Júri, Execuções Criminais e de Acidentes de Trânsito; (Vide
Lei n.º 9.485/91)
XVI - seis, com a designação de Juízes Corregedores, nos Serviços Auxiliares da
Corregedoria;
XVI – dez (10), com a denominação de Juízes Corregedores, nos Serviços Auxiliares da
Corregedoria; (Vide Lei n.º 8.638/88)
XVI – quinze (15), com a denominação de Juízes Corregedores, nos Serviços Auxiliares
da Corregedoria. (Vide Lei n.º 9.460/91)
XVI – dezesseis (16), com a denominação de Juízes-Corregedores, nos Serviços
Auxiliares da Corregedoria. (Vide Lei n.º 10.973/97)
XVI – dezessete (17), com a denominação de Juízes-Corregedores, nos Serviços
Auxiliares da Corregedoria; (Redação dada pela Lei n.º 13.895/12)
XVII - vinte Juízes substitutos, com as seguintes atribuições:
XVII – trinta (30) Juízes Substitutos, com as seguintes atribuições: (Vide Lei n.º
8.638/88)
a) substituir os titulares das Varas, nos seus impedimentos, férias, licenças, ou, ainda,
em casos de vacância;
b) jurisdicionar, cumulativamente com o titular, a Vara submetida a regime de exceção;
c) julgar os processos que lhes forem redistribuídos, quando não estiverem no exercício
de substituição;
d) jurisdicionar o serviço de plantão. (Incluído pela Lei n.º 7.785/83)

Art. 85 - Transitada em julgado a sentença condenatória, o Juiz determinará a remessa


imediata dos autos ao Juizado das Execuções Criminais, passando à disposição deste os
respectivos sentenciados. Igual providência tomará o Juiz do interior, no que concerne aos
apenados referidos na letra a, do inc. XIII, do art. 83 ficando em cartório traslado das peças
essenciais, referidas no art. 603, do Código de Processo Penal, dos autos remetidos.

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Art. 86 - No caso de cumulação de pedidos da competência de Juízes de diferentes


Varas, prevalecerá sobre a das Cíveis a competência das Varas privativas e, na concorrência
destas, a preferência será regulada na seguinte ordem: feitos da Fazenda Pública e Família e
Sucessões; na concorrência entre as Varas de Família e Sucessões e Menores, prevalecerá a
competência da primeira.

CAPÍTULO VII
DOS PRETORES

Art. 87 - A competência dos Pretores limitar-se-á:


I - processar e julgar as seguintes causas cíveis, de valor não excedente a cinqüenta
vezes o maior valor de referência, vigente à data do ajuizamento da demanda, ressalvadas as de
competência privativa dos Juízes de Direito:
a) processos de conhecimento sob rito comum;
b) processos de execução por títulos extrajudiciais, previstos no art. 585, itens I e IV, do
Código de Processo Civil;
c) ações de despejo de prédios urbanos e rurais, e de consignação em pagamento
relativas a aluguéis ou arrendamentos;
d) ações fundadas em contratos de alienação fiduciária;
e) processos de execução e processos cautelares relacionados com as ações referidas nos
itens anteriores;
f) processos de execução, processos cautelares e embargos de terceiro relacionados com
as ações referidas nos itens anteriores;
II - processar e julgar as contravenções, bem como os crimes a que sejam cominadas
penas de detenção e/ou multa;
III - executar as sentenças criminais que proferirem, salvo onde houver juízo privativo;
IV - arbitrar e conceder fianças, nos feitos de sua competência;
V - cumprir precatórias, salvo nos feitos de competência privativa do Juiz de Direito.
VI - decidir os pedidos de gratuidade da Justiça, nos feitos de sua competência;
VII - auxiliar o Juiz de Menores, conforme dispuser o Conselho da Magistratura;
VIII - na ausência ou impedimento do Juiz de Direito titular da Comarca ou Vara,
determinar a distribuição de petições iniciais cíveis e de inquéritos ou denúncias criminais, bem
como proferir, em casos urgência, despachos de mero expediente em causas cíveis não
compreendidas no item I;
IX - autenticar, por delegação do Juiz de Direito, livros de ofícios judiciais e
extrajudiciais;
X - exercer, na ausência do Juiz de Direito e em casos urgentes, atribuições
administrativas a este reservadas, excluída a expedição de provimento e a adoção de decisões ou
providências que possam aguardar o pronunciamento do Magistrado titular ou substituto;
XI - exercer atividade censória, nos processos de sua competência.

Parágrafo único - O Conselho da Magistratura, por proposta da Corregedoria-Geral da


Justiça, poderá estabelecer, nos limites da competência prevista no presente artigo, planos de
trabalho individuais ou coletivos, observadas as peculiares necessidades da Comarca ou Vara.

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Art. 87 - A competência dos pretores limitar-se-á a: (Redação dada pela Lei n.º
7.607/81)
I - processar e julgar as seguintes causas cíveis, de valor não excedente a cinqüenta
vezes o maior valor de referência, vigente à data do ajuizamento da demanda, ressalvadas as de
competência privativa dos Juízes de Direito: (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
I - processar e julgar as seguintes causas cíveis, de valor não excedente a cinqüenta (50)
vezes o salário mínimo, vigente à data de ajuizamento da demanda, ressalvadas as de
competência dos Juízes de Direito; (Redação dada pela Lei n.º 9.177/90)
I - processar e julgar as seguintes causas cíveis de valor não excedente a 60 (sessenta)
vezes o salário mínimo vigente à data de ajuizamento da demanda, ressalvadas as de
competência dos Juízes de Direito: (Redação dada pela Lei n.º 11.984/03)
a) Processos de conhecimento sob rito comum; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
b) Processos de execução por títulos extrajudiciais, previstos no art. 585, I e IV, do
Código de Processo Civil; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
c) ações de despejo de prédios urbanos e rurais e de consignação em pagamento
relativas a aluguéis ou arrendamentos; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
c) ações de despejo de prédios urbanos e rurais; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
d) ações fundadas em contrato de alienação fiduciária; (Redação dada pela Lei n.º
7.607/81)
d) ações de consignação em pagamento; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
e) processos de execução, processos cautelares e embargos de terceiro relacionados com
as ações referidas nos itens anteriores; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
e) ações fundadas em contrato de alienação fiduciária; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
f) processos de execução, processos cautelares e embargos de terceiro relacionados com
as ações referidas nos itens anteriores; (Incluído pela Lei n.º 8.353/87)
II - processar inventários e arrolamentos de qualquer valor e julgar os de valor não
superior a 500 valores de referência, sempre ressalvado o exame de disposições testamentárias,
questões de estado ou qualquer matéria de alta indagação; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
II – processar inventários e arrolamentos de qualquer valor e julgar os de valor não
superior a mil (1.000) salários mínimos, sempre ressalvado o exame de disposições
testamentárias, questões de estado ou qualquer matéria de alta indagação; (Redação dada pela
Lei n.º 9.177/90)
III - processar e julgar as contravenções, bem como os crimes a que sejam cominadas
penas de detenção e/ou multa; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
IV - processar, até o encerramento da instrução, os crimes a que seja cominada pena de
reclusão, quando a comarca ou vara estiver em regime de substituição; (Redação dada pela Lei
n.º 7.607/81)
V - executar as sentenças criminais que proferirem, salvo onde houver juízo privativo;
(Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
VI - arbitrar e conceder fianças, nos feitos de sua competência; (Redação dada pela Lei
n.º 7.607/81)
VII - cumprir precatórias, salvo nos feitos de competência privativa do Juiz de Direito;
(Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)

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VIII - decidir os pedidos de gratuidade da Justiça, nos feitos de sua competência;


(Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
IX - auxiliar o Juiz de Menores, conforte dispuser o Conselho da Magistratura;
(Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
X - proferir despachos de expediente nas causas em geral, inclusive nas de valor
superior a cinqüenta vezes o maior valor de referência, quando a comarca ou vara estiver em
regime de substituição; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
X – proferir despachos de expediente nas causas em geral, inclusive nas de valor
superior ao referido nos incisos I e II deste artigo, quando a Comarca ou Vara estiver em regime
de substituição; (Redação dada pela Lei n.º 9.177/90)
XI - autenticar, por delegação do Juiz de Direito, livros de ofícios judiciais e
extrajudiciais; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
XII - exercer, quando a comarca ou vara estiver em regime de substituição, atribuições
administrativas, conforme dispuser provimento da Corregedoria-Geral da Justiça; (Redação dada
pela Lei n.º 7.607/81)
XIII - exercer atividade censória, nos processos de sua competência. (Redação dada pela
Lei n.º 7.607/81)

Parágrafo único - O Conselho da Magistratura, por proposta da Corregedoria-Geral da


Justiça, poderá estabelecer, nos limites da competência estabelecida no presente artigo, planos de
trabalho individuais ou coletivos, observadas as peculiaridades e necessidades da comarca ou
vara.

Art. 88 - No caso de impedimento ou falta do Pretor, o Conselho da Magistratura


disporá sobre sua respectiva substituição.

CAPÍTULO VIII
DOS JUÍZES DE PAZ

Art. 89 - Em cada zona do registro civil e nos Distritos, haverá um Juiz de Paz, a quem
competirá presidir o ato do casamento civil.

§ 1º - O Juiz de Paz terá dois suplentes, denominados de primeiro e segundo.

§ 2º - Aos Juízes de Paz dos Distritos rurais e das sedes de Municípios sem serviços
judiciários instalados competirá também:
I - conciliar as partes, que, espontaneamente, recorrerem ao seu juízo, vedada a
cobrança de quaisquer custas ou emolumentos por esta intervenção;
II - nomear e compromissar promotores “ad hoc” para aficiar nas habilitações de
casamento, quando se fizer necessário.

TÍTULO III
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO

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Art. 90 - Os Serviços Auxiliares da Justiça são constituídos pelos ofícios que integram o
Foro judicial e o extrajudicial e, bem assim, os das Secretarias dos Tribunais de Justiça e de
Alçada.
Art. 90 - Os Serviços Auxiliares da Justiça são constituídos pelos ofícios que integram o
Foro Judicial e o Extrajudicial e, bem assim, o das Secretarias do Tribunal de Justiça. (Redação
dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 91 - Os ofícios do Foro Judicial, pelos quais tramitam os processos de qualquer


natureza, compreendem:
1º) Cartórios privativos de Varas Criminais;
2º) Cartórios privativos de Varas Cíveis;
3º) Cartórios privativos de Varas Especializadas;
4º) Cartórios Judiciais não Privativos;
5º) Cartórios de Distribuição;
6º) Cartórios de Contadoria;
7º) Cartórios de Distribuição e Contadoria.

Art. 92 - Os ofícios do Foro Extrajudicial nos quais são lavradas as declarações de


vontade e executados os atos decorrentes da legislação sobre registros públicos compreendem:
1º) Tabelionatos;
2º) Ofícios do Registro de Imóveis;
3º) Ofícios do Registro Civil das Pessoas Naturais;
4º) Ofícios do Registro Civil das Pessoas Jurídicas;
5º) Ofícios do Registro de Títulos e Documentos;
6º) Ofícios de Protestos Cambiais;
7º) Ofícios dos Registros Públicos;
8º) Ofícios dos Registros Especiais;
9º) Ofícios Distritais.
Art. 93 - A organização e classificação dos Serviços Auxiliares dos Tribunais de
segunda instância são definidos nos respectivos Regimentos Internos e Regulamentos.
Art. 93 - A organização e classificação dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça
são definidos nos respectivos Regimento Interno e Regulamentos. (Redação dada pela Lei n.º
11.133/98)

Art. 94 - A cada Vara corresponderá um cartório, privativo ou não, com as atribuições


correspondentes à competência do respectivo Juiz.

Art. 95 - Nas Comarcas que disponham de quatro ou mais Varas, a estas corresponderão
o número de cartórios e sua denominação, os quais terão serviços privativos de acordo com os
das respectivas Varas.

Art. 96 - Nas Varas Regionais e nas Comarcas do interior do Estado, as atribuições de


Contador e Distribuidor serão reunidas num só cartório.

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Parágrafo único - Nos Ofícios Distritais, quando for o caso, as atribuições do Contador
ficam a cargo do respectivo oficial.

Art. 97 - Sob a denominação de Ofício dos Registros Públicos podem ser reunidos em
um só Ofício o Registro de Imóveis, o Registro Civil das Pessoas Naturais e das Pessoas
Jurídicas, o de Títulos e Documentos e o de Protestos Cambiais.

Art. 98 - Sob a denominação de Ofício dos Registros Especiais podem ser reunidos o
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o de Títulos e Documentos e o de Protestos Cambiais.

CAPÍTULO II
DAS CATEGORIAS E CLASSES FUNCIONAIS DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA

Art. 99 - Considerada a classificação dos ofícios e o âmbito das respectivas atribuições


funcionais, três são as categorias de servidores:
a) servidores judiciais;
b) servidores extrajudiciais;
c) servidores de categoria especial.

Parágrafo único - Gozam de fé pública, sendo denominados serventuários, os titulares


de ofícios do Foro judicial e extrajudicial, os Oficiais Ajudantes, os Oficiais de Justiça e, quando
em substituição ou se juramentados, os Oficiais Escreventes.

Art. 100 - Na categoria especial ficam reunidos os funcionários cujas atribuições não
digam respeito, diretamente, à atividade judicial, bem como os de categoria administrativa da
Vara de Menores.

Seção I
Dos Servidores do Foro Judicial

Art. 101 - Nos ofícios enumerados no art. 91, serão lotados os seguintes servidores:
1º) Escrivão;
2º) Distribuidor;
3º) Contador Judiciário;
4º) Distribuidor-Contador;
5º) Oficial Ajudante;
6º) Oficial Escrevente;
7º) Atendente Judiciário; (Vide Lei n.º 9.074/90)
8º) Oficial de Justiça;
9º) Comissário de Menores; (Vide Lei n.º 10.720/96)
10º) Comissário de Vigilância;
11º) Assistente Social Judiciário.

Art. 102 - Na Comarca da Capital, as funções gratificadas de Depositário Judicial e


Avaliador Judicial serão exercidas por servidores judiciais, designados pelo Juiz Diretor do Foro.

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Parágrafo único - Nas Comarcas do interior do Estado, as funções previstas neste artigo
serão exercidas, em cada processo, por pessoas nomeadas e compromissadas pelo Juiz do feito,
que lhes arbitrará remuneração.
Art. 102 - As funções gratificadas de Depositário Judicial e de Avaliador Judicial serão
exercidas por servidor judicial, designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, sob proposta
fundamentada do Juiz de Direito Diretor do Foro. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

§ 1º - Na comarca de Porto Alegre, haverá uma função gratificada de Depositário


Judicial e uma função gratificada de Avaliador Judicial; nas demais comarcas, haverá uma
função gratificada de Depositário-Avaliador Judicial. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

§ 2º - Em casos excepcionais, tendo em vista a natureza do bem ou direito a ser


avaliado, ou do bem a ser depositado, a função de Avaliador ou de Depositário poderá ser
exercida por pessoa nomeada e compromissada pelo Juiz do feito, que lhe arbitrará a
remuneração. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Seção II
Dos Servidores do Foro Extrajudicial

Art. 103 - Os servidores do Foro extrajudicial são os titulares dos ofícios enumerados no
art. 92 e os funcionários auxiliares nomeados em conformidade com a lei de oficialização das
serventias.
Art. 103 - São servidores do Foro Extrajudicial: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
I - sob regime oficializado: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
1 - os registradores públicos, assim compreendidos: (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
a) Oficiais do Registro de Imóveis; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
b) Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
c) Oficiais do Registro Civil das Pessoas Jurídicas; (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
d) Oficiais do Registro de Títulos e Documentos; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
e) Oficiais de Protestos de Títulos Cambiais; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
f) Oficiais dos Registros Públicos; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
g) Oficiais dos Registros Especiais; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
2 - os Oficiais Ajudantes de Registros Públicos; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
3 - os Oficiais Escreventes do Foro Extrajudicial; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
4 - os Atendentes do Foro Extrajudicial; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
II - sob o regime privatizado de custas: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
1 - Tabeliães; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
2 - Oficiais Distritais e Oficiais de Sede Municipal. (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)

Art. 104 - Os auxiliares do Foro extrajudicial, nas serventias não oficializadas, serão
admitidos pelos titulares dos respectivos ofícios, na condição de empregados, regidos pela

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Consolidação das Leis do Trabalho, mediante contrato homologado pelo Diretor do Foro e
aprovado pelo Corregedor-Geral da Justiça.

Parágrafo único - Os servidores titulares destes ofícios extrajudiciais (art. 92) poderão
indicar ajudantes, escolhidos entre auxiliares previstos neste artigo, os quais serão designados
pelo Juiz Diretor do Foro, depois de submetidos à prova de habilitação e aprovação pelo
Corregedor-Geral da Justiça, com as seguintes atribuições:
I - praticar, simultaneamente com o oficial, os atos concernentes ao ofício, ressalvados
os da competência privativa do titular;
II - substituir o titular em suas férias, faltas e impedimentos e responder pelo ofício em
caso de vacância.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS SERVIDORES DO FORO JUDICIAL
Seção I
Da Organização

Art. 105 - Os Ofícios e serviços do Foro judicial são oficializados e os respectivos


cargos isolados, de provimento efetivo, serão providos mediante concurso público, obedecidos
os critérios e exigências da lei.

Parágrafo único - As taxas e custas previstas em lei serão recolhidas aos cofres do
Estado.

Seção II
Das Atribuições
Subseção I
Dos Escrivães

Art. 106 - Aos Escrivães, privativos ou não, incumbe:


Art. 106 - Aos Escrivães incumbe: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
1 - chefiar, sob a supervisão e direção do Juiz, o cartório em que estiver lotado;
2 - escrever, observada a forma prescrita, todos os termos dos processos e demais atos
praticados no juízo em que servirem;
3 - atender às audiências marcadas pelo Juiz e acompanhá-lo nas diligências;
4 - elaborar diariamente, na Comarca da Capital e naquelas em que houver órgão de
publicação dos atos oficiais (Código de Processo Civil, arts. 236 e 237), a nota de expediente,
que deve ser publicada, afixando também uma cópia em local público;
5 - zelar pela arrecadação da taxa judiciária, custas e demais exigências fiscais e outros
valores recebidos, providenciando no seu depósito em estabelecimento devidamente autorizado;
5 - zelar pela arrecadação da taxa judiciária, custas e demais exigências fiscais e outros
quaisquer valores devidos pelas partes, expedindo as guias para o respectivo depósito,
diretamente pela parte ou seu procurador, em estabelecimento autorizado. (Redação dada pela
Lei n.º 8.131/86)
6 - preparar, diariamente, o expediente do Juiz;

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7 - ter em boa guarda os autos, livros e papéis de seu cartório;


8 - recolher ao Arquivo Público, depois de vistos em correição, os autos, livros e papéis
findos;
9 - manter classificados e em ordem cronológica todos os autos, livros e papéis a seu
cargo, organizando e conservando atualizados índices e fichários;
10 - entregar, mediante carga, a juiz, Promotor ou Advogado, autos conclusos ou com
vista;
11 - remeter à Corregedoria-Geral da Justiça, ao fim de cada bimestre, demonstrativo do
movimento forense do seu cartório;
12 - fornecer certidão, independentemente de despacho, do que constar nos autos, livros
e papéis do seu cartório, salvo quando a certidão se referir a processo:
a) de interdição, antes de publicada a sentença;
b) de arresto ou seqüestro, antes de realizado;
c) formado em segredo de Justiça (Código de Processo Civil, art. 155);
d) penal, antes da pronúncia ou sentença definitiva;
e) especial, contra menor;
f) administrativo, de caráter reservado;
13 - extrair, autenticar, conferir e consertar traslados;
14 - autenticar reproduções de quaisquer peças ou documentos de processos;
15 - manter e escriturar o livro Protocolo-Geral e os demais livros de uso obrigatório;
16 - certificar, nas petições, o dia e hora de sua apresentação em cartório;
17 - realizar todos os atos que lhes forem atribuídos pelas leis processuais, por este
Código, e em resoluções do Conselho da Magistratura e da Corregedoria-Geral da Justiça;
18 - fiscalizar e zelar pela freqüência e observância dos horários, com relação aos
demais servidores do cartório.

§ 1º - Nos casos previstos no inc. 12, os Escrivães e os Oficiais não poderão fornecer
informações verbais sobre o estado e andamento dos feitos, salvo às partes e a seus procuradores.

§ 2º - As certidões, nos casos enumerados no inc. 12, somente serão fornecidos


mediante petição deferida pelo Juiz competente.

§ 3º - Do indeferimento, sempre fundamentado, caberá recurso voluntário para o


Conselho da Magistratura.

Art. 107 - Quando não puder realizar intimação fora do cartório, o Escrivão, autorizado
pelo Juiz, extrairá mandado para que a diligência seja efetuada por Oficial de Justiça.

Art. 108 - O expediente administrativo do Diretor do Foro, as cartas rogatórias, as


precatórias para citação, notificação, intimação e para inquirição das pessoas a quem a lei
confere o privilégio de indicar local e hora para serem inquiridas, bem como a expedição de
Alvará de folha-corrida, serão atendidos na Comarca de Porto Alegre pelo Escrivão da Vara da
Direção do Foro, e, nas do interior do Estado, pelo Escrivão designado.

Subseção II

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Dos Distribuidores

Art. 109 - Aos Distribuidores incumbe a distribuição dos feitos, observadas as seguintes
normas:
I - cada feito será lançado na ordem rigorosa de sua apresentação, não podendo ser
revelado a quem caberá a distribuição;
II - além do registro dos feitos no livro respectivo serão organizados índices alfabéticos,
facultando o uso de fichário ou computador;
III - os livros dos Distribuidores obedecerão aos modelos estabelecidos pela
Corregedoria-Geral da Justiça.

Art. 110 - No Foro Centralizado da Comarca de Porto Alegre haverá dois


Distribuidores, que utilizarão o serviço de computação de dados.

§ 1º - Ao primeiro incumbe a distribuição das causas cíveis, comerciais, da Fazenda


Pública e de outras que lhes sejam dependentes.

§ 2º - Ao segundo incumbe a distribuição dos feitos de família e sucessões, criminais e a


de outros que lhes sejam dependentes.
Art. 110 - No foro centralizado e nos foros regionais da comarca de Porto Alegre, bem
como nas comarcas do interior de maior movimento forense, será utilizado na distribuição o
serviço de computação de dados. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Art. 111 - Junto às Varas Regionais do Passo da Areia e da Tristeza haverá, em cada
uma dessas regiões, um Contador-Distribuidor (art. 96)
Art. 111 – Junto a cada uma das Varas Regionais da Tristeza, do Sarandi, do Alto
Petrópolis e do Partenon haverá um cargo de Distribuidor-Contador (art. 96). (Redação dada pela
Lei n.º 7.785/83)

Subseção III
Dos Contadores Judiciários

Art. 112 - Aos Contadores Judiciários incumbe:


I - contar salários, emolumentos e custas judiciais, de acordo com o respectivo
Regimento, expedindo guias de recolhimento, ao Tesouro do Estado, quando for o caso;
II - proceder ao cômputo de capitais, seu rendimento e atualização, juros, penas
convencionais, multas e honorários de Advogado;
III - proceder aos cálculos de liquidação de impostos e taxas;
IV - proceder a todos os cálculos aritméticos que nos feitos se tornem necessários;
V - lançar esboços de partilha;
VI - remeter, mensalmente, às entidades de classe, contempladas em lei, as quantias
recolhidas, bem como o mapa demonstrativo, conferido pelos Escrivães respectivos, observadas
as determinações da Corregedoria-Geral da Justiça.

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Art. 113 - Nenhum processo será encaminhado à segunda instância ou poderá ter a
execução iniciada, sem que o Juiz haja visado a respectiva conta de custas.

Subseção IV
Dos Oficiais Ajudantes

Art. 114 - Os Oficiais Ajudantes podem, concomitantemente com o Escrivão,


Distribuidor ou Contador Judiciário, praticar todos os atos do ofício.

Art. 115 - Compete, ainda, aos Oficiais Ajudantes exercer, em substituição, as funções
do titular do cartório, em suas faltas e impedimentos ou, no caso de vaga, até o seu provimento.

Subseção V
Dos Oficiais Escreventes

Art. 116 - Aos Oficiais Escreventes incumbe: (Vide Lei n.º 8.353/87)
I - auxiliar o Juiz, inclusive realizando pesquisas de jurisprudência e doutrina;
II - substituir o Escrivão, quando designado, desde que não haja Oficial Ajudante ou
este esteja impedido;
III - atuar nas audiências, datilografando os respectivos termos;
IV - datilografar sentenças, decisões e despachos;
V - exercer outras atribuições compatíveis que lhes forem cometidas pelo Juiz ou pelo
titular da serventia.

Parágrafo único - Na Comarca da Capital e nas de terceira entrância, a função do item I


será exercida privativamente por um Oficial Escrevente indicado pelo Juiz titular da Vara.
§ 1º -Na Comarca da Capital e nas de terceira entrância, a função do item I será exercida
por Oficial Escrevente da Vara, mediante indicação do respectivo Juiz titular. (Redação dada
pela Lei n.º 7.785/83)
§ 1º - Na Comarca da Capital e nas de entrância intermediária, a função do item I será
exercida Oficial Escrevente da vara, mediante indicação do respectivo Juiz titular. (Vide Lei n.º
8.838/89)

§ 2º - O Oficial Escrevente poderá ser designado para exercer a função de Oficial


Ajudante, desde que este cargo, criado em Lei, esteja vago ou seu titular licenciado por prazo
superior a trinta dias, vedada mais de uma designação para cada ofício judicial. A designação
prevista neste parágrafo não pode ser cumulada com a referida no parágrafo anterior. (Incluído
pela Lei n.º 7.785/83)

Subseção VI
Dos Atendentes Judiciais
Do Atendente Judiciário
(Vide Leis nos 7.785/83 e 9.074/90)

Art. 117 - Aos Atendentes Judiciais incumbe:

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Art. 117 – Aos Atendentes Judiciários incumbe: (Vide Lei n.º 7.785/83)
I - executar os serviços de expediente e de atendimento e exercer as funções de
protocolista, arquivista, datilógrafo e estafeta;
II - exercer outras atribuições que lhes forem atribuídas pelo Juiz ou Chefe do Cartório.

Subseção VII
Dos Oficiais de Justiça

Art. 118 - Aos Oficiais de Justiça incumbe:


I - realizar, pessoalmente, as citações e demais diligências ordenadas pelos Juízes;
II - lavrar certidões e autos das diligências que efetuarem, bem como afixar e desafixar
editais;
III - cumprir as determinações dos Juízes;
IV - apregoar os bens que devam ser arrematados, assinando os respectivos autos;
V - cumprir as demais atribuições previstas em lei ou regulamento.

§ 1º - Quando, em virtude de execução por título judicial ou extrajudicial, o devedor,


citado para pagamento, o atender, o Oficial de Justiça que efetuar o recebimento deverá, de
imediato, recolher as importâncias recebidas ao cartório em que tramita o feito, portando, por fé,
o respectivo ato.

§ 2º - A infração ao disposto no parágrafo anterior sujeita o servidor à pena de multa, ou


de suspensão em caso de reincidência.

Art. 119 - Em suas faltas e impedimentos, os Oficiais de Justiça serão substituídos,


segundo escala ou designação do Diretor do Foro e, não sendo isso possível, por quem o Juiz do
feito nomear “ad hoc”.

Subseção VIII
Dos Comissários de Menores
(Vide Lei n.º 10.720/96)

Art. 120 - Aos Comissários de Menores incumbe proceder a todas as diligências


previstas na legislação especial de menores e executar as determinações do respectivo Juiz.

Subseção IX
Dos Comissários de Vigilância

Art. 121 - Aos Comissários de Vigilância incumbe:


I - proceder a todas as investigações relativas aos sentenciados colocados em serviços
de utilidade pública, informando ao Juiz das Execuções Criminais sobre o cumprimento das
obrigações a eles impostas;
II - fiscalizar o cumprimento das condições impostas aos liberados condicionais e aos
beneficiados por suspensão condicional da pena;
III - cumprir as determinações do Juiz das Execuções Criminais.

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Art. 121 - Aos Comissários de Vigilância incumbe: (Redação dada pela Lei n.º
8.151/86)
I - proceder pessoalmente a todas as investigações relativas aos sentenciados colocados
em trabalho externo, tanto em serviços ou obras públicas da Administração direta ou indireta
como em entidades privadas, informando ao Juiz das Execuções Criminais e Corregedoria de
Presídios sobre o cumprimento das obrigações a eles impostas; (Redação dada pela Lei n.º
8.151/86)
II - fiscalizar pessoalmente o cumprimento das condições impostas aos liberados
condicionais e aos beneficiados por suspensão condicional da pena; (Redação dada pela Lei n.º
8.151/86)
III - fiscalizar pessoalmente o cumprimento, pelo sentenciado, das penas restritivas de
direitos enumeradas no artigo 43 do Código Penal ou em outras leis penais, informando ao Juiz
das Execuções Criminais e Corregedoria de Presídios; (Redação dada pela Lei n.º 8.151/86)
IV - atender a outros encargos que lhes forem cometidos por lei ou regulamento e
cumprir as determinações e mandados do Juiz das Execuções Criminais. (Redação dada pela Lei
n.º 8.151/86)

Subseção X
Dos Depositários

Art. 122 - Aos servidores ou pessoas designadas ou nomeadas depositários (art. 102)
incumbe a guarda, conservação e administração dos bens que lhes forem confiados, observando
o que a respeito dispuser a legislação processual, regulamentos e provimentos.

Subseção XI
Dos Assistentes Sociais Judiciários

Art. 123 - Aos Assistentes Sociais Judiciários incumbe pesquisar, estudar e diagnosticar
os problemas sociais nos feitos que, a critério do Juiz, o exijam.

Subseção XII
Dos Avaliadores

Art. 124 - Aos Avaliadores (art. 102) incumbem as atribuições que lhes são conferidas
pelas leis processuais.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO FORO EXTRAJUDICIAL
Seção I
Organização

Art. 125 - As funções dos titulares de ofício do Foro extrajudicial serão exercidas por
oficiais públicos, ocupantes de cargos isolados de provimento efetivo, mediante concurso
público.

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Art. 125 - As serventias do foro extrajudicial são oficializadas, excetuados os


Tabelionatos e os Ofícios Distritais e de Sede Municipal, e os respectivos cargos isolados, de
provimento efetivo, serão providos mediante concurso público, obedecidos os critérios e
exigências da lei. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Parágrafo único - As taxas e custas previstas em lei serão recolhidas aos cofres do
Estado, salvante as custas devidas aos tabeliães e aos Oficiais Distritais e de Sede Municipal.
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Seção II
Das Atribuições
Subseção I
Dos Tabeliães

Art. 126 - Aos Tabeliães compete:


I - lavrar instrumentos públicos;
II - extrair, por meio datilográfico ou reprográfico, certidões de instrumentos públicos e
de documentos arquivados;
III - autenticar, mediante conferência com os respectivos originais, cópias reprográficas;
IV - autenticar com sinal público e raso os atos que expedir em razão de ofício;
V - reconhecer letras, firmas e chancelas;
VI - aprovar testamentos cerrados;
VII - tirar, conferir e concertar públicas-formas.

Parágrafo único - As públicas-formas passadas por um Tabelião serão conferidas e


concertadas por outro e onde houver um só, por outro oficial designado.

Art. 127 - Integra a atividade notarial, no plano profissional:


I - avaliar a identidade, capacidade e representação das partes;
II - aconselhar, com imparcialidade e independência, a todos os integrantes da relação
negocial, instruindo-os sobre a natureza e as conseqüências do ato que pretendem realizar;
III - redigir, em estilo correto, conciso e claro, os instrumentos públicos, utilizando os
meios jurídicos mais adequados à obtenção dos fins visados;
IV - apreciar, em negócios imobiliários, a prova dominial.

Art. 128 - O Tabelião, como autor do instrumento público, não está vinculado a minutas
que lhe forem submetidas, podendo revisá-las ou negar-lhes curso.

Art. 129 - É facultado ao Tabelião realizar, ante repartições públicas em geral e registros
públicos, todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo ou à eficácia dos
atos notariais.

Art. 130 - É livre às partes a escolha do Tabelião.

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Art. 131 - Os Tabeliães poderão, salvo na lavratura dos testamentos, tomar declarações
de pessoas que não saibam falar o vernáculo, se eles e as testemunhas do ato conhecerem o
idioma do declarante, portando por fé o serventuário essa circunstância e a afirmação das
testemunhas de estar a intenção daquele traduzida com exatidão no texto lavrado em língua
nacional.

Art. 132 - As declarações das pessoas, cujo idioma não for conhecido do Tabelião e das
testemunhas, só serão tomadas depois de traduzidas por tradutor público e, se não houver, por
intérprete nomeado pelo Diretor do Foro.

Art. 133 - Os atos relativos às disposições testamentárias são privativos do Tabelião.

Art. 134 - Incumbe ao Tabelião:


I - remeter, logo após sua investidura, ao Tribunal de Justiça, à Corregedoria-Geral da
Justiça, ao Registro de Imóveis de sua Comarca e às Secretarias de Justiça e da Fazenda ficha
com sua assinatura e sinal público, incumbindo igual obrigação aos seus Oficiais-Ajudantes;
II - manter fichário de cartões de autógrafos;
III - manter, pelo patronímico das partes, fichário dos atos lavrados;
IV - exigir o prévio pagamento dos impostos devidos em atos notariais;
V - consignar, em livro próprio, a aprovação de testamentos cerrados;
VI - comunicar ao ofício imobiliário competente as escrituras de constituição de dote;
VII - lançar em livro privativo, por transcrição ou arquivamento de próprio documento,
as procurações e as autorizações judiciais aludidas em atos notariais, nestes referindo apenas o
número do respectivo registro;
VIII - recolher ao Arquivo Público, após vistos em correição, os livros findos;
IX - guardar sigilo profissional, não só sobre os fatos referentes ao negócio mas também
em relação a confidências feitas pelas partes, ainda que estas não estejam diretamente ligadas ao
objeto do ajuste.

Art. 135 - O Tabelião que infringir os deveres de seu ofício responderá pessoalmente
por todos os danos a que der causa.

Art. 136 - O Tabelião só pode lavrar atos de sua atribuição dentro do território do
Município para o qual foi nomeado.

Art. 137 - Os livros do Tabelionato obedecerão a modelos uniformes estabelecidos pelo


Corregedor-Geral da Justiça, a quem também incumbirá autorizar o uso de livros de folhas
soltas.

Subseção II
Dos Oficiais do Registro de Imóveis

Art. 138 - Aos Oficiais do Registro de Imóveis compete exercer as atribuições que lhes
são conferidas pela legislação sobre Registros Públicos e outras leis especiais.

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Art. 139 - A cada Município corresponderá um Ofício do Registro de Imóveis,


autônomo ou aglutinado a outros ofícios.
Art. 139 - Nas comarcas compostas por mais de um município, o Ofício do Registro de
Imóveis da sede da comarca, constituído isoladamente ou integrado em Ofício dos Registros
Públicos, abrangerá toda a área territorial da mesma comarca. (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)

Subseção III
Dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais

Art. 140 - Aos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais incumbe as funções que
lhes são atribuídas pela legislação sobre Registros Públicos.

Subseção IV
Dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Jurídicas

Art. 141 - Aos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Jurídicas incumbe as funções que
lhes são atribuídas pela legislação sobre Registros Públicos.

Subseção V
Dos Oficiais do Registro de Títulos e Documentos e Protestos Cambiais

Art. 142 - Aos Oficiais do Registro de Títulos e Documentos incumbe:


I - exercer as atribuições que lhes são conferidas pela legislação sobre registros públicos
e outras leis especiais;
II - praticar os atos relacionados com o protesto de títulos mercantis onde não houver
oficiais privativos.

Art. 143 - Aos Oficiais de Protesto de Títulos Cambiais incumbe:


I - processar o apontamento e protesto das letras e títulos mercantis que lhes forem
apresentados na forma da lei;
II - fornecer certidões e executar os demais atos do ofício, segundo a legislação vigente.

Subseção VI
Dos Oficiais dos Registros Públicos

Art. 144 - Aos Oficiais dos Registros Públicos incumbe as funções que são atribuídas
aos Oficiais do Registro de Imóveis, do Registro Civil das Pessoas Naturais e Jurídicas, de
Títulos e Documentos, inclusive Protestos de Títulos Cambiais.
Art. 144 - Aos Oficiais dos Registros Públicos incumbe as funções que são atribuídas
aos Oficiais do Registro de Imóveis, do Registro Civil das Pessoas Naturais e Jurídicas, de
Títulos e Documentos. (Redação dada pela Lei n.º 12.766/07)

Subseção VII
Dos Oficiais dos Registros Especiais

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Art. 145 - Aos Oficiais dos Registros Especiais incumbe as funções que são atribuídas
aos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, de Títulos e Documentos, inclusive
Protestos de Títulos Cambiais.

Subseção VIII
Dos Oficiais Distritais
Dos Oficiais Distritais e dos Oficiais de Sede Municipal
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Art. 146 - Nos Distritos e Subdistritos, haverá um Ofício Distrital, nos termos da Lei.
Art. 146 - Nos distritos onde for aconselhável, pela dificuldade de comunicações ou
maior intensidade do serviço, poderão ser criados Ofícios Distritais. Os Oficiais Distritais
exercerão, na área territorial correspondente ao seu ofício, as funções próprias dos Tabeliães,
excetuadas as do artigo 133, e as dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais. (Redação
dada pela Lei n.º 8.131/86)

Art. 147 - Os Oficiais Distritais exercerão, na área territorial correspondente ao seu


ofício, as funções próprias dos Tabeliães, excetuadas as do art. 133, e as dos Oficiais do Registro
Civil das Pessoas Naturais.
Art. 147 - Quando elevado o distrito à categoria de município, o Oficial Distrital adotará
a denominação de Oficial de Sede Municipal, sem alteração de sua situação funcional, passando
a exercer, salvo resolução em contrário do Conselho da Magistratura, também as funções
próprias dos Oficiais dos Registros Especiais. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Parágrafo único - Se a intensidade do serviço o exigir, a juízo do Conselho de


Magistratura, o Oficio de Sede Municipal será desdobrado em Tabelionato e Ofício dos
Registros Públicos, cabendo ao titular o direito de opção, no prazo de 30 (trinta) dias,
presumindo-se, no silêncio, a opção pelo Tabelionato. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Subseção IX
Disposições Diversas
Dos Demais Servidores do Foro Extrajudicial
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Art. 148 - As atribuições dos servidores da Justiça, quando não definidas em lei, e a
relação dos livros necessários ao seu expediente serão especificados em provimento da
Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 148 - Aos demais servidores do Foro Extrajudicial incumbe: (Redação dada pela
Lei n.º 8.131/86)
I - aos Oficiais Ajudantes: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
a) praticar, simultaneamente com o titular, os atos concernentes à Serventia exceto os da
competência privativa do Oficial; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
b) substituir o titular, em suas férias, faltas ou impedimentos, e responder pelo Ofício
em caso de vacância; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

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II - aos Oficiais Escreventes do Foro Extrajudicial: (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
a) escrever ou datilografar atos do Ofício, atender interessados e exercer outras
atribuições compatíveis que lhes forem cometidas pelo Juiz Diretor do Foro ou pelo titular da
serventia; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
b) executar a digitação para processamento eletrônico de dados e fornecimento de
documentos e certidões; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
c) substituir o titular, quando designado, nos casos de falta ou impedimento de Oficial
Ajudante; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
d) exercer a função de Oficial Ajudante, quando designado, desde que este cargo, criado
em lei, esteja vago ou seu titular licenciado por mais de 15 dias, vedadas designações em número
superior ao de cargos de Oficial Ajudante; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
III - aos Atendentes do Foro Extrajudicial: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
a) executar os serviços comuns de expediente e de atendimento dos interessados, e
exercer funções de protocolista, arquivista, datilógrafo e estafeta; (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
b) exercer outras atribuições que lhes forem cometidas pelo Juiz Diretor do Foro ou pelo
titular da serventia. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Subseção X
Disposições Gerais
(Incluído pela Lei n.º 8.131/86)

Art. 149 - Nenhum livro poderá ser utilizado sem que seja previamente autenticado pelo
próprio servidor mediante a lavratura do termo de abertura, numeração e rubrica de todas as suas
folhas.
Parágrafo único - Aos Juízes incumbe o dever de fiscalizar o cumprimento do disposto
neste artigo.
Art. 149 - As atribuições dos servidores da Justiça do Foro Judicial e Extrajudicial,
naquilo que não estiver definido em lei, serão especificadas em provimento do Conselho da
Magistratura. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

§ 1º - A Corregedoria-Geral da Justiça disporá sobre os livros necessários ao expediente


das serventias da Justiça do Foro Judicial e Extrajudicial. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

§ 2º - Nenhum livro poderá ser utilizado sem que seja previamente autenticado pelo
próprio servidor mediante termos de abertura e encerramento, e rubrica de todas as suas folhas.
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

TÍTULO IV
DOS IMPEDIMENTOS E INCOMPATIBILIDADES

Art. 150 - O Magistrado que, por motivo de incompatibilidade, ficar impedido de


exercer as suas funções poderá ser posto à disposição da Corregedoria-Geral da Justiça, até ser
aproveitado, consoante o disposto no Estatuto da Magistratura.

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Art. 151 - Na mesma Comarca não poderão funcionar como Juízes os cônjuges,
ascendentes e descendentes, consangüíneos ou afins, irmãos ou cunhados, durante o cunhadio.

§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica às Comarcas providas de cinco ou mais


Varas.

§ 2º - Igual impedimento se verificará com relação ao Agente do Ministério Público e


Advogado domiciliado na Comarca.

§ 3º - Exceto em atos ou processos administrativos ou de jurisdição graciosa dos


Tribunais, não poderão funcionar, conjuntamente, como Juízes, em Tribunal Pleno, cônjuges e
parentes consangüíneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral até o terceiro grau;
o primeiro dos membros mutuamente impedidos, que votar, excluirá a participação do outro.

§ 4º - Nos Tribunais, não poderão ter assento na mesma Câmara, em Grupos de


Câmaras Cíveis e em Câmaras Reunidas, Juízes com os impedimentos antes referidos.

Art. 152 - Verificada a coexistência de Juízes na situação prevista nos arts. 150 e 151,
“caput”, terá preferência, em relação aos demais:
I - o vitalício;
II - se ambos vitalícios, o que tiver mais tempo de serviço na Comarca;
III - se igual o tempo, o mais antigo no serviço público.

Parágrafo único - A preferência estabelecida nos casos dos incs. II e III não aproveitará
àquele que tiver dado causa à incompatibilidade.

Art. 153 - Em todos os casos previstos neste Capítulo e nos Códigos de Processo, o Juiz
deverá dar-se por suspeito ou impedido e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das
partes.

Art. 154 - Poderá o Juiz dar-se por suspeito se afirmar a existência de motivo de
natureza íntima que, em conseqüência, o iniba de julgar.

CAPÍTULO I
QUANTO AOS SERVIDORES

Art. 155 - Nenhum servidor da Justiça poderá funcionar juntamente com o cônjuge ou
parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau:
I - no mesmo feito ou ato judicial;
II - na mesma Comarca ou Distrito, quando entre as funções dos respectivos cargos
existir dependência hierárquica.

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§ 1º - Igual impedimento se verificará quando o procurador de alguma das partes ou o


Agente do Ministério Público estiver, para com o Escrivão do feito, na mesma relação de
parentesco, consangüíneo ou afim.

§ 2º - As incompatibilidades previstas neste artigo não se observam entre os servidores


da Justiça e seus auxiliares.

Art. 156 - Verificada a coexistência de servidores da Justiça na situação prevista neste


Capítulo, terá preferência em relação aos demais:
I - o vitalício;
II - se ambos vitalícios, o que tiver mais tempo de serviço na Comarca ou Distrito;
III - se igual o tempo, o mais antigo no serviço público.

Parágrafo único - A preferência estabelecia nos incs. II e III não aproveitará àquele que
tiver dado causa à incompatibilidade.

Art. 157 - O servidor da Justiça vitalício ou estável que, por motivo de


incompatibilidade, for privado do exercício de suas funções terá sua situação regulada no
Estatuto dos Servidores da Justiça.

TÍTULO V
DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
CAPÍTULO I
DO EXPEDIENTE

Art. 158 - Os Juízes são obrigados a cumprir expediente diário no Foro, pelo menos
durante um dos turnos, designando horário para o atendimento das partes.

§ 1º - Ao assumir o exercício de suas funções na Comarca, o Juiz anunciará, por edital,


a hora de seu expediente, procedendo da mesma forma, com antecedência de trinta dias, sempre
que entender alterá-la, comunicando, em ambos os casos, ao Corregedor-Geral da Justiça.

§ 2º - Em caso de urgência, Juízes e servidores são obrigados a atender às partes a


qualquer hora, ainda que fora dos auditórios e cartórios.

§ 3º - Na Capital do Estado, o Conselho da Magistratura, atendendo à natureza do


serviço, poderá estabelecer normas especiais para o expediente dos Juízes.

Art. 159 - No decurso do expediente do Foro, não podem os servidores da Justiça, salvo
para cumprir diligências, afastar-se dos respectivos cartórios ou ofícios, que devem permanecer
abertos durante os horários que lhes são prescritos, sujeitando-se os infratores às penalidades
previstas em lei.

§ 1º - O Juiz pode determinar a prorrogação do expediente de qualquer cartório ou


ofício, quando a necessidade do serviço assim o exigir.

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§ 2º - Não haverá expediente forense aos sábados, exceto para a prática de atos
indispensáveis à ressalva de direitos.

§ 3º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao Registro Civil das Pessoas


Naturais, que funcionará também aos domingos até o meio-dia, afixando o titular, após esta hora,
na parte externa do prédio, indicação do local onde pode ser encontrado.

§ 4º - Os pontos facultativos que a União, o Estado ou os Municípios decretarem não


prejudicarão quaisquer atos da vida forense.

Art. 160 - Será o seguinte o horário do expediente forense, assim na Capital como nas
Comarcas do interior do Estado:
I - Foro judicial:
- manhã: das 8,30 h às 11,30 h
- tarde: das 13,30 h às 18,30 h
II - Foro extrajudicial:
- manhã: das 8,30 h às 11,30 h
- tarde: das 13,30 h às 18 h.

Parágrafo único - O Conselho da Magistratura poderá determinar, quando conveniente,


horário para atendimento exclusivo de serviços internos de cartórios judiciais ou ofícios
extrajudiciais.
Parágrafo único - O Conselho da Magistratura poderá determinar, quando conveniente:
(Redação dada pela Lei n.º 8.638/88)
a) horário para atendimento exclusivo de serviços internos de cartórios judiciais ou
ofícios extrajudiciais; (Redação dada pela Lei n.º 8.638/88)
b) horário corrido para ofícios extrajudiciais da Comarca da Capital ou de comarcas de
entrância intermediária, mantido o mesmo total de horas de expediente. (Redação dada pela Lei
n.º 8.638/88)
b) horário corrido para os ofícios extrajudiciais. (Redação dada pela Lei n.º 10.405/95)

CAPÍTULO II
DA DISTRIBUIÇÃO

Art. 161 - A distribuição tem por finalidade a igualdade do serviço forense entre os
Juízes e entre os servidores, bem como o registro cronológico e sistemático de todos os feitos
ingressados no Foro.

Art. 162 - A classificação dos feitos cíveis e criminais, para fins de distribuição, será
feita através de provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça.

Art. 163 - A distribuição será obrigatória, alternada e rigorosamente igual, entre Juízes,
órgãos do Ministério Público, servidores de ofícios da mesma natureza, Oficiais de Justiça e,
quando for o caso, entre os Avaliadores.

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§ 1º - O despacho ordinatório da distribuição será proferido por qualquer Juiz


competente para conhecer da causa.

§ 2º - Na Comarca de Porto Alegre, as distribuições poderão ser feitas com a utilização


do serviço de computação de dados.

§ 3º - Em caso de urgência, a distribuição poderá ser feita a qualquer hora,


independentemente da expedição de guias pelo Distribuidor, operando-se, oportunamente, a
devida compensação.

Art. 164 - A distribuição por dependência, nos termos da lei processual, determinará a
compensação.

§ 1º - A distribuição de inquéritos policiais e queixas-crimes, referentes a indiciado que


anteriormente haja sido condenado ou esteja sendo processado, ou indiciado em outro inquérito,
caberá por dependência à Vara onde houver tramitado o primeiro feito, com oportuna
compensação.
§ 1.º A distribuição de inquéritos policiais e queixas-crimes, ainda que referente a
indiciado que anteriormente haja sido condenado ou esteja sendo processado, ou indiciado em
outro inquérito, será realizada por sorteio, observadas sempre as regras da lei processual e
conforme os critérios do sistema informatizado. (Redação dada pela Lei n.º 15.091/18)

§ 2º - Quando figurarem dois ou mais réus, a distribuição far-se-á à Vara em que tiver
havido decisão condenatória ou, não havendo, proceder-se-á segundo o estabelecido no
parágrafo anterior. (REVOGADO pela Lei n.º 15.091/18)

Art. 165 - Registrada a distribuição, os papéis serão entregues ao Escrivão mediante


recibo.

§ 1º - Sempre que o órgão do Ministério Público denunciar pessoas, além dos indiciados
já anotados na distribuição, ou aditar a denúncia, o Escrivão, antes de remeter os autos ao Juiz,
levará o feito ao Distribuidor, para que sejam averbados os nomes dos novos acusados.

§ 2º - No crime, qualquer decisão final passada em julgado deverá ser averbada na


distribuição, mediante despacho do Juiz do feito.

§ 3º - O Escrivão levará o feito ao Distribuidor, para averbação, quando a concordata se


transformar em falência; quando, no curso do inventário, se abrir sucessão do cônjuge
sobrevivente ou de herdeiros; em todos os casos em que ocorrer intervenção de terceiros ou
quando, em qualquer fase do processo, surgir litisconsórcio, ativo ou passivo, não previsto ao
tempo da distribuição.

Art. 166 - Quando o Juiz se declarar incompetente, determinará a redistribuição.

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Art. 167 - Uma vez distribuído, o processo só terá baixa na distribuição se ocorrer a
procedência das exceções de incompetência, impedimento ou suspeição do Juiz, ou julgamento
de conflito de jurisdição ou de competência.

Parágrafo único - Nos casos deste artigo, proceder-se-á à compensação.

Art. 168 - Serão averbados, na distribuição, todos os casos de extinção do processo,


ainda que não ocorra julgamento do mérito.

Art. 169 - Será fornecida, pelo Distribuidor, certidão negativa, sempre que não constar
lançamento contra a pessoa interessada, ou das averbações, se verificar ter sido ela isenta de
culpa.

Parágrafo único - O alvará de folha-corrida será fornecido à vista de certidões do


Distribuidor e do Escrivão das Execuções Criminais.
§ 1º - O alvará de folha-corrida será fornecido à vista de certidões do Distribuidor e do
Escrivão das Execuções Criminais. (Renumerado pela Lei n.º 7.785/83)

§ 2º - Na comarca da capital e naquelas que dispuserem do sistema de computação de


dados, os alvarás de folha corrida serão expedidos pelo próprio sistema, mediante consulta ao
banco de dados, sendo autenticados por servidor habilitado. (Incluído pela Lei n.º 7.785/83)

CAPÍTULO III
DAS AUDIÊNCIAS

Art. 170 - As sessões, as audiências e o expediente do Tribunal de Justiça e do Tribunal


de Alçada regular-se-ão pelos respectivos Regimentos Internos.
Art. 170 - As sessões, as audiências e o expediente do Tribunal de Justiça regular-se-ão
pelo Regimento Interno. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 171 - As audiências e sessões dos Juízes de primeira instância serão públicas, salvo
nos casos previstos em lei ou quando o interesse da Justiça determinar o contrário.

Art. 172 - As audiências e sessões realizar-se-ão nos edifícios ou locais para este fim
destinados, salvo deliberação em contrário, do Juiz competente, por motivo justificado, além dos
casos previstos em lei.

Art. 173 - Nenhum menor de dezoito anos poderá assistir à audiência ou sessão de Juiz
ou Tribunal, sem permissão do Magistrado que a presidir.

Art. 174 - As audiências dos Juízes realizar-se-ão em todos os dias de expediente,


sempre que o exigir o serviço, sem outra interrupção que a resultante das férias forenses.
Parágrafo único - Os atos ocorridos nas audiências, inclusive as sentenças prolatadas,
poderão ser registrados em aparelhos de gravação ou mediante taquigrafia, para posterior
transcrição datilográfica, precedendo autorização do Corregedor-Geral da Justiça.

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Parágrafo único - Os atos ocorridos nas audiências, inclusive as sentenças prolatadas,


poderão ser registrados em aparelhos de gravação ou mediante taquigrafia ou estenotipia, para
posterior transcrição, precedendo autorização do Corregedor-Geral da Justiça. (Redação dada
pela Lei n.º 11.053/97)

Art. 175 - As correições e inspeções não interrompem as audiências, devendo os


Escrivães, se necessário, praticar os atos ou termos em livro especial formalizado, para
lançamento posterior nos livros competentes.

Art. 176 - O início e o fim das audiências, bem como o pregão das partes, serão
anunciados em voz alta pelo Oficial de Justiça ou por quem o Juiz determinar.

Art. 177 - No recinto dos Tribunais e nas salas de audiências, haverá lugares especiais
destinados a servidores, partes, Advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja
obrigatório.
Art. 177 - No recinto dos Tribunais e nas salas de audiências, haverá lugares especiais
destinados a servidores, partes, advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja obrigatório.
(Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 178 - Durante as audiências, o Agente do Ministério Público sentará à direita do


Juiz, o mesmo fazendo o patrono do autor e este; à esquerda, tomarão assento o Escrivão, o
patrono do réu e este, ficando a testemunha à frente do Juiz.

Parágrafo único - Na mesa, o lugar do Juiz será destacado dos demais.

Art. 179 - Durante a audiência ou sessão, os Oficiais de Justiça devem conservar-se de


pé, à disposição do Juiz, para executar suas ordens.

Art. 180 - Salvo o caso de inquirição de testemunhas ou permissão do Juiz, os


servidores, as partes, ou quaisquer outras pessoas, excetuados o Agente do Ministério Público e
os Advogados, manter-se-ão de pé enquanto falarem ou procederem alguma leitura.

Art. 181 - Nas audiências ou sessões dos Tribunais, os Juízes, os espectadores e as


pessoas enumeradas no artigo anterior devem apresentar-se convenientemente trajadas.

Parágrafo único - Os espectadores poderão permanecer sentados, devendo levantar-se


sempre que o Juiz o fizer em ato de ofício.
Art. 181 - Nas audiências ou sessões do Tribunal, os Juízes, os espectadores e as
pessoas enumeradas no artigo anterior devem apresentar-se convenientemente trajadas. (Redação
dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 182 - As pessoas presentes às audiências e sessões deverão conservar-se


descobertas e em silêncio, evitando qualquer procedimento que possa perturbar a serenidade e
faltar ao respeito necessário à administração da justiça.

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§ 1º - Os Juízes poderão aplicar aos infratores as seguintes penas:


a) advertência e chamamento nominal à ordem;
b) expulsão do auditório ou recinto do Tribunal.

§ 2º - Se a infração for agravada por desobediência, desacato ou outro fato delituoso,


ordenará o Juiz a prisão e a autuação do infrator, a fim de ser processado.

Art. 183 - Sem consentimento do Juiz ou do Escrivão, ninguém poderá penetrar no


recinto privativo do pessoal do Tribunal ou do Juízo.

Art. 184 - Compete aos Juízes a polícia das audiências ou sessões e, no exercício dessa
atribuição, tomar todas as medidas necessárias à manutenção da ordem e segurança no serviço da
Justiça, inclusive requisitar força armada.

CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS
Seção I
Das Férias dos Tribunais de Justiça e de Alçada
Das Férias do Tribunal de Justiça (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Art. 185 - Os membros dos Tribunais de Justiça e de Alçada gozarão férias coletivas de
2 a 31 de janeiro e de 2 a 31 de julho.
Art. 185 - Os membros do Tribunal de Justiça gozarão férias coletivas de dois (2) a
trinta e um (31) de janeiro e de dois (2) a trinta e um (31) de julho. (Redação dada pela Lei n.º
11.133/98)

Parágrafo único - Os Tribunais de Justiça e de Alçada iniciarão e encerrarão seus


trabalhos, respectivamente, no primeiro e último dias úteis de cada período, com a realização de
sessão.
Parágrafo único – O Tribunal de Justiça iniciará e encerrará seus trabalhos,
respectivamente, no primeiro e último dias úteis de cada período, com a realização de sessão.
(Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)

Seção II
Das Férias Forenses

Art. 186 - É de férias forenses, previstas exclusivamente para a primeira instância, o


mês de janeiro.

Parágrafo único - Excluem-se das férias forenses os Ofícios Extrajudiciais.

Art. 187 - Não se suspenderão no período de férias forenses:


I - os feitos criminais com réu preso ou na iminência de prescrição, os pedidos de prisão
preventiva e os de “habeas corpus”;

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II - todos os atos ou feitos que a lei federal autorizar ou determinar que se pratiquem ou
prossigam durante tal período.

Art. 188 - No período de férias forenses poderá o Conselho da Magistratura fixar


horário especial para o funcionamento dos cartórios.

Seção III
Das Férias dos Juízes

Art. 189 - Os Juízes de Direito e Pretores gozarão férias anuais de sessenta dias, trinta
dos quais deverão coincidir, preferentemente, com as férias forenses.

§ 1º - O Presidente do Tribunal de Justiça providenciará para que o maior número


possível de Juízes goze o primeiro período de férias no mês de janeiro.

§ 2º - As férias não poderão ser fracionadas por tempo menor de trinta dias e somente
poderão acumular-se por imperiosa necessidade de serviço e pelo máximo de dois meses.

§ 3º - Anualmente, o Presidente do Tribunal de Justiça fará publicar a escala de férias


dos Juízes, de acordo com as preferências manifestadas e as necessidades do serviço. A escala só
será alterada por motivo excepcional. Na Capital, os Juízes titulares de Varas preferem aos
substitutos.

Seção IV
Das Férias dos Servidores

Art. 190 - Os servidores do Foro judicial gozarão férias anuais de trinta dias,
preferentemente no período de férias forenses, alternando-se, porém, as dos titulares com as de
seus Oficiais Ajudantes.

Parágrafo único - As férias dos demais servidores dependerão de escala aprovada pelo
Diretor do Foro.

Art. 191 - Os servidores do Foro extrajudicial gozarão férias individuais, conforme


tabela organizada pelo titular do ofício, observando-se, quanto à substituição, o disposto neste
Código.

Art. 192 - As férias dos servidores judiciais serão concedidas pelo Diretor do Foro,
observando-se, quanto à distribuição, o disposto no artigo anterior.

Art. 193 - A escala de férias dos servidores judiciais poderá ser alterada por motivo
excepcional, a critério do Diretor do Foro.

Art. 194 - Ao entrar em gozo de férias, o servidor judicial comunicará à Direção do


Foro seu endereço durante as mesmas.

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TÍTULO VI
DA CORREIÇÃO PARCIAL

Art. 195 - A correição parcial visa à emenda de erros ou abusos que importem na
inversão tumultuária de atos e fórmulas legais, na paralisação injustificada dos feitos ou na
dilatação abusiva de prazos, quando, para o caso, não haja recurso previsto em lei.

§ 1º - O pedido de correição parcial poderá ser formulado pelos interessados ou pelo


órgão do Ministério Público, sem prejuízo do andamento do feito.

§ 2º - É de cinco dias o prazo para pedir correição parcial, contado a partir da data em
que o interessado houver tido ciência, inequivocamente, do ato ou despacho que lhe der causa.

§ 3º - A petição deverá ser devidamente instruída com documentos e certidões, inclusive


a que comprove a tempestividade do pedido.

§ 4º - Não se tomará conhecimento de pedido insuficientemente instruído.

§ 5º - O Magistrado prestará informações no prazo de dez dias; nos casos urgentes,


estando o pedido devidamente instruído, poderão ser dispensadas as informações do Juiz.

§ 6º - A correição parcial, antes de distribuída, será processada pelo Presidente do


Tribunal de Justiça ou do Tribunal de Alçada, que poderão exercer as seguintes atribuições do
Relator:
§ 6º - A correição parcial, antes de distribuída, será processada pelo Presidente do
Tribunal de Justiça ou por um de seus Vice-Presidentes, que poderá exercer as seguintes
atribuições do Relator: (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
a) deferir liminarmente a medida acautelatória do interesse da parte ou da exata
administração da justiça, se relevantes os fundamentos do pedido e houver probabilidade de
prejuízo em caso de retardamento, podendo ordenar a suspensão o feito.
b) rejeitar de plano o pedido, se intempestivo ou deficientemente instruído, se inepta a
petição, se do ato impugnado houver recurso ou se, por outro motivo, for manifestamente
incabível a correição parcial.

TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 196 - Para fins de verificação, os titulares de ofícios extrajudiciais depositarão,


mensalmente, na Direção do Foro, as folhas de pagamento, acompanhadas dos respectivos
recibos, bem como o comprovante do recolhimento, ao Instituto Nacional de Previdência Social
e ao Instituto de Previdência do Estado, das contribuições estabelecidas em lei.

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Art. 197 - Os Oficiais do Foro extrajudicial deverão escriturar a receita e despesa em


livro próprio, devidamente visado pelo Diretor do Foro, encaminhando à Corregedoria-Geral da
Justiça extrato mensal do movimento, até o décimo dia do mês seguinte ao vencido.

Art. 198 - Nenhum livro ou processo findo será recolhido ao Arquivo Público antes de
examinado em correição e sem o "visto" de quem o haja fiscalizado.

TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 199 - São criadas as seguintes Comarcas de primeira entrância: VETADO


...Coronel Bicaco, Porto Xavier e Santo Antônio das Missões.
Art. 199 - São criadas as seguintes Comarcas de entrância inicial: VETADO ...Coronel
Bicaco, Porto Xavier e Santo Antônio das Missões. (Vide Lei n.º 8.838/89)

Art. 200 - A Comarca de Coronel Bicaco compreende os Municípios de Coronel


Bicaco, Braga e Redentora; a de Porto Xavier, o Município de Porto Xavier; a de Santo Antônio
das Missões, o Município de Santo Antônio das Missões; ... VETADO.

Art. 201 - São elevadas de entrância:


a) as Comarcas de Cerro Largo, Sapucaia do Sul, ... VETADO.... e Veranópolis, de
primeira para segunda; (Vide Lei n.º 8.838/89, que substitui as expressões “1ª entrância” e “2ª
entrância” por “entrância inicial”)
b) a Comarca de Palmeira das Missões, de segunda para terceira;
b) a Comarca de Palmeira das Missões, de inicial para intermediária; (Vide Lei n.º
8.838/89)
c) VETADO
d) VETADO
e) VETADO
f) VETADO

Art. 202 - VETADO

Art. 203 - Os Municípios do Estado que não forem sede de Comarca serão
jurisdicionados na conformidade do Quadro Anexo n.º 1.

Parágrafo único - O Conselho da Magistratura, no interesse da administração da Justiça,


poderá modificar o Quadro Anexo, desde que não implique mudança da sede da Comarca.

Art. 204 - Os Juízes de Direito Substitutos de entrância intermediária, lotados nas


Comarcas com cinco (5) ou mais Varas, quando não estiverem no exercício de substituição, ou
servindo em regime de exceção, poderão ser designados para exercer, cumulativamente com o
titular, jurisdição em Vara Cível da Comarca, ou para substituir Juízes de Comarcas próximas.

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Parágrafo único - É assegurado ao Juiz Substituto de terceira entrância preferência para


a classificação em Vara vacante da Comarca onde é substituto. (REVOGADO pela Lei n.º
8.420/87)

Art. 205 - São criadas as seguintes Varas e Comarcas abaixo discriminadas:


Alvorada - a Segunda Vara;
VETADO
Caxias do Sul - a Quarta Vara Cível e a Vara de Família e Sucessões;
Frederico Westphalen - a Segunda Vara;
Gravataí - a Terceira Vara;
Guaíba - a Segunda Vara;
Ijuí - a Terceira Vara;
Novo Hamburgo - VETADO - Vara ... VETADO
... e a ... VETADO ... Vara Criminal;
Palmeira das Missões - a Terceira Vara;
Passo Fundo - a Terceira Vara Cível e a Terceira Vara Criminal;
Pelotas - a Vara de Família e Sucessões e a Quarta Vara Criminal;
Santa Maria - a Quarta Vara Cível e a Vara ... VETADO.
Santiago - a Segunda Vara;
São Borja - a Terceira Vara;
São Leopoldo - Primeira Vara Criminal e Segunda Vara Criminal;
São Sebastião do Caí - a Segunda Vara;
Sapucaia do Sul - a Segunda Vara.

Art. 206 - Na Comarca de Porto Alegre:


I - São criados:
a) as Sétima e Oitava Varas de Famílias e Sucessões, o Segundo Juizado da Vara de
Falências e Concordatas, a Décima Quinta Vara Criminal e o Segundo Juizado da Vara do Júri;
b) os cartórios das Sétima e Oitava Varas de Família e Sucessões e o da Décima Quinta
Vara Criminal;
c) com a denominação de Ofício do Registro de Imóveis da 5ª Zona e Ofício do
Registro de Imóveis da 6ª Zona, dois Ofícios do Registro de Imóveis;
d) Vetado
II - São transformados:
a) quatro (4) cargos de Juiz Substituto de Juiz de Alçada em cargos de Juiz de Direito, a
serem lotados nas Sétima e Oitava Varas de Família e Sucessões, no Segundo Juizado da Vara
do Júri e na Décima Quinta Vara Criminal;
b) seis (6) cargos de Juiz de Direito Substituto em cargos de Juiz Corregedor de
primeira instância.

Art. 207 - As Primeira, Segunda, Terceira, Quarta e Quinta Varas Cíveis Regionais e as
Primeira e Segunda Varas Criminais Regionais, com a competência respectiva prevista no art.
84, incs. XIV e XV, deste Código, têm jurisdição na seguinte área territorial do Município de
Porto Alegre: (REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)

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Passo da Areia, tendo as seguintes delimitações:


Desde as margens do Rio Guaíba, pela Rua São Pedro (inclusive), Rua Américo
Vespúcio (inclusive), Rua Dom Pedro II (inclusive), Avenida Carlos Gomes (exclusive), Rua
Alam. Coelho Neto (exclusive), Praça Japão (exclusive), Rua 14 de Julho (exclusive), até Rua
Líbero Badaró (inclusive), seguindo desta, por uma linha reta e seca, em direção sul na divisa do
"Country Club" até a Av. Nilo Peçanha (exclusive), Rua Gen.º Barreto Viana (exclusive), até
entroncamento com a Av. Protásio Alves (inclusive), seguindo por esta até o Passo do Dornelles,
divisa com o Município de Alvorada, por esta, direção norte, descendo o Arroio do Feijó, ate
encontrar as margens do Rio Gravataí, descendo este rio, que faz divisa do Município de Porto
Alegre com o Município de Gravataí, até o Rio Guaíba. (REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)

Art. 208 - As Sexta e Sétima Varas Cíveis Regionais e a Terceira Vara Criminal
Regional, com a competência respectiva prevista no art. 84, incs. XIV e XV, deste Código, têm
jurisdição na seguinte área territorial do Município de Porto Alegre: (REVOGADO pela Lei n.º
7.660/82)
Tristeza, tendo as seguintes delimitações:
Das margens do Rio Guaíba, na altura do entroncamento da Av. Padre Cacique com Av.
Praia de Belas, por uma linha reta e seca, em direção sudeste, até o Belvedere Rui Ramos
(exclusive), seguindo em linha reta e seca, em direção sul, até o entroncamento da Av. Jacuí
(inclusive) com a Av. Divisa (inclusive), por esta, pela Rua Ursa Maior (inclusive) até a esquina
da Rua Arapei (inclusive), direção leste, daí, por uma linha reta e seca, direção nordeste, até a
Rua Orfanatrófio (inclusive), pela Rua Sepé Tiaraju (inclusive), direção sul, pela Praça Guia
Lopes (inclusive), pela Av. Teresópolis (inclusive), pela Rua Lindolfo Boehl (inclusive), até a
Estrada dos Alpes (inclusive), seguindo por esta, até a junção com a Estrada Salater (inclusive),
daí, por uma linha reta e seca, direção sudeste, até o entroncamento da Rua Sarmento Barata
(inclusive) com a Av. Prof. Oscar Pereira (exclusive), seguindo por esta, pelo Beco do Boqueirão
(exclusive), pela Estrada do Rincão (exclusive), até a junção com a Estrada Otávio Frasca;
continuando pela Estrada do Rincão (inclusive), Estrada João Antônio da Silveira ( inclusive),
até a divisa com o município de Viamão, por esta, direção sul, até a desembocadura do Arroio
Chico Barcelos no Rio Guaíba. (REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)

Art. 209 - A Área Jurisdicional dos Serviços Forenses Centralizados da Capital tem as
seguintes delimitações: (REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)
Desde a margem do Rio Guaíba, pela Rua São Pedro (exclusive), Rua Américo
Vespúcio (exclusive), Rua Dom Pedro II (exclusive), Av. Carlos Gomes (inclusive), Rua Alam.
Coelho Neto (inclusive), Praça Japão (inclusive), Rua 14 de Julho (inclusive), ate a Rua Líbero
Badaró (exclusive), seguindo desta, por uma linha reta e seca, direção sul, na divisa do "Country
Club" até a Av. Nilo Peçanha (inclusive), Rua Gen.º Barreto Viana (inclusive), até o
entroncamento com a Av. Protásio Alves (exclusive), seguindo por esta até o Passo do Dornelles,
divisa com o Município de Viamão, por esta, direção sul, até encontrar a Estrada João Antônio
Silveira (exclusive), seguindo por esta, Estrada do Rincão (exclusive), até a junção com a
Estrada Otávio Frasca, continuando pela Estrada do Rincão (inclusive), pelo Beco do Boqueirão
(inclusive), Av. Prof. Oscar Pereira (inclusive), até o entroncamento da Rua Sarmento Barata
(exclusive), daí, por uma linha reta e seca, direção noroeste, até a junção com a Estrada Salater
(exclusive), com a Estrada dos Alpes (exclusive), seguindo por esta, pela Rua Lindolfo Boehl

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(exclusive), pela Av. Teresópolis (exclusive), pela Praça Guia Lopes (exclusive), pela Rua Sepé
Tiaraju (exclusive), daí, por uma linha reta e seca em direção sudoeste, até a Rua Orfanatrófio
(exclusive), pela Rua Arapei (exclusive), pela Rua Ursa Maior (exclusive), no entroncamento da
Av. Jacuí (exclusive), com Av. Divisa (exclusive), seguindo em linha reta e seca, direção norte,
até o Belvedere Rui Ramos (inclusive), daí, em linha reta e seca em direção noroeste, até o
entroncamento da Av. Praia de Belas com a Padre Cacique, na margem do Rio Guaíba.
(REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)

Art. 210 - Os serviços técnicos do Juizado de Menores da Capital poderão ser utilizados
por outros Juízes ou Varas, mediante requisição ao Juiz de Menores.

Art. 211 - O Registro Imobiliário da Comarca de Porto Alegre dividir-se-á em seis (6)
Zonas, denominadas Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Quinta e Sexta Zonas, com as
delimitações territoriais a serem fixadas em lei especial.

Parágrafo único - Enquanto não for traçada a delimitação referida neste artigo, manter-
se-á a estabelecida no art. 245, da Lei n.º 3.119, de 14.02.57.

Art. 212 - Os Ofícios de Protestos de Títulos Cambiais, na Comarca de Porto Alegre,


poderão ter sede em qualquer local do Município.

Art. 213 - As delimitações territoriais das Zonas do Registro Civil das Pessoas Naturais,
da Comarca de Porto Alegre, permanecem segundo o disposto na resolução de 26.08.70, do
Tribunal Pleno (COJE), ... vetado.

Art. 214 - São transformados:


I - Na Comarca de Novo Hamburgo:
a) as Primeira, Segunda e Terceira Varas em Primeira, Segunda e Terceira Varas Cíveis;
b) os Primeiro, Segundo e Terceiro Cartórios em Primeiro, Segundo e Terceiro
Cartórios Cíveis;
II - Na Comarca de São Leopoldo:
a) as Primeira, Segunda e Terceira Varas em Primeira, Segunda e Terceira Varas Cíveis;
b) os Primeiro, Segundo e Terceiro Cartórios em Primeiro, Segundo e Terceiro
Cartórios Cíveis.

Art. 215 - São criados os seguintes cartórios:


a) na Comarca de Pelotas, o cartório da Quarta Vara Criminal e o Cartório da Vara de
Família e Sucessões;
b) na Comarca de Caxias do Sul, o Cartório da Quarta Vara Cível e o Cartório da Vara
de Família e Sucessões;
c) na Comarca de Santa Maria, o Cartório da Quarta Vara Cível e o Cartório da Vara ...
VETADO.
d) na Comarca de São Leopoldo, os Cartórios da Primeira e Segunda Varas Criminais;
e) na Comarca de Novo Hamburgo, o ... VETADO ... Cartório Criminal e o ...
VETADO ... Cartório ... VETADO.

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f) na Comarca de Passo Fundo, o Terceiro Cartório Criminal e o Terceiro Cartório


Cível;
g) na Comarca de Gravataí, o Terceiro Cartório;
h) na Comarca de Ijuí, o Terceiro Cartório;
i) na Comarca de Palmeira das Missões, o Terceiro Cartório;
j) na Comarca de São Borja, o Terceiro Cartório;
l) na Comarca de Guaíba, o Segundo Cartório;
m) na Comarca de Frederico Westphalen, o Segundo Cartório;
n) na Comarca de Santiago, o Segundo Cartório;
o) na Comarca de Sapucaia do Sul, o Segundo Cartório;
p) na Comarca de São Sebastião do Caí, o Segundo Cartório;
q) na Comarca de Alvorada, o Segundo Cartório;
r) nas Comarcas de Arvorezinha, Cel. Bicaco, Porto Xavier, e Santo Antônio das
Missões, os respectivos Cartórios.

Art. 216 - A 1ª e 2ª Zonas do Registro Civil das Pessoas Naturais da Comarca de


Canoas são divididas pela linha que, partindo da divisa com o Município de Cachoeirinha, segue
pela estrada respectiva até alcançar a Rua Santos Ferreira, prosseguindo por esta até a esquina da
Rua Monte Castelo, por onde vai até a esquina da Rua Santa Maria e por esta até encontrar o
leito da linha férrea da Rede Ferroviária Federal S.A., que se dirige para a Rua Santa Maria,
seguindo por este leito até o limite do Município, ficando a 1ª Zona ao Norte, e a 2ª Zona ao Sul.

Art. 217 - Na Comarca de Pelotas, inalterada a divisão estabelecida pelo Decreto n.º
5.622, de 22.06.34, quanto à divisão da área rural, as 1ª e 2ª Zonas do Ofício do Registro de
Imóveis passam a ter como linha divisória o traçado que parte da confluência do Canal do
Pepino (Av. 27 de Junho) com o Canal do Rio São Gonçalo, seguindo por aqueles até atingir o
prolongamento da Rua Dr. Cassiano, continuando por esta rua até alcançar o Canal do Arroio
Santa Bárbara e daí até o prolongamento previsto na Av. Bento Gonçalves, até atingir a BR-116
no entroncamento com a BR-293.
Art. 217 - Na Comarca de Pelotas as demarcações das linhas divisórias das
circunscrições imobiliárias dos registros de imóveis relativos às 1ª e 2ª Zonas passam a ser as
constantes do quadro anexo, que é parte integrante desta Lei. (Redação dada pela Lei n.º
10.195/94)

Art. 218 - Independentemente das atribuições previstas no art. 73, II, f, a qualquer Juiz
com jurisdição criminal ou de menores é assegurado o livre e permanente acesso, sem restrição
alguma, aos presídios e quaisquer outros locais de detenção ou internamento, mantidos ou
administrados pelo Estado.

Art. 219 - Nos casos de vacância, ficam estatizados os cartórios e os ofícios


extrajudiciais, sujeitos ao regime de custas, ... VETADO.
Art. 219 – Nos casos de vacância, ficam estatizados os cartórios e os ofícios
extrajudiciais, sujeitos ao regime de custas, salvo provimento por remoção, permuta ou
promoção. (Redação dada pela Lei n.º 7.455/80)

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Art. 219 - Nos casos de vacância, ficam estatizados os Cartórios Judiciais e os Ofícios
de Registradores Públicos que ainda estiverem sujeitos ao regime de custas privatizadas, salvo,
quanto a estes últimos, se houver provimento por remoção ou permuta. (Redação dada pela Lei
n.º 8.131/86)

Parágrafo único - São ressalvados, na comarca da Capital, os casos de provimento por


remoção, a critério do Conselho de Magistratura e desde que o servidor interessado conte mais
de dez anos de exercício na respectiva classe funcional. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)

Art. 220 - Os servidores de primeira, segunda e terceira entrâncias, com cinco (5) ou
mais anos de serviço no mesmo cartório ou ofício extrajudicial, poderão ser removidos, a pedido,
para igual serventia de Comarca de entrância imediatamente superior, a critério do Conselho
Superior da Magistratura.
Art. 220 - Os servidores de entrâncias inicial e intermediária, com cinco (5) ou mais
anos de serviço no mesmo cartório ou ofício extrajudicial, poderão ser removidos, a pedido, para
igual serventia de Comarca de entrância imediatamente superior, a critério do Conselho Superior
da Magistratura. (Vide Lei n.º 8.838/89)

§ 1º - Os oficiais Escreventes e Oficiais de Justiça, com cinco ou mais anos de serviço


numa mesma entrância, poderão ser removidos, a pedido, para igual cargo na entrância
imediatamente superior. (Incluído pela Lei n.º 7.660/82)

§ 2º VETADO

§ 2º - Os Oficiais Ajudantes em cartório oficializado, que contarem com mais de dez


(10) anos de serviço como Oficial Ajudante, com nota de merecimento, poderão ser promovidos,
a critério do Conselho da Magistratura, para cargo vacante de titular de igual serventia em
comarca da mesma ou de inferior entrância, desde que satisfeitos os requisitos de instrução e
habilitação funcional. (Redação dada pela Lei n.º 8.420/87) (Vide Lei n.º 8.708/88)

Art. 221 - As disposições desta lei, que impliquem em aumento de despesa ou extinção
de serventias ou ofício serão objeto de lei especial.

Art. 222 - Passam a denominar-se Escrivães os atuais Oficiais Judiciais; Oficiais


Ajudantes, os atuais Oficiais Judiciais Ajudantes; Distribuidores, os atuais Oficiais Judiciais
Distribuidores; Contadores Judiciais, os atuais Oficiais Judiciais Contadores; Oficiais
Escreventes, os atuais Auxiliares Judiciais.

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 223 - É facultado, durante o prazo de cinco (5) anos a contar da data desta lei, a
remoção dos Escrivães e Oficiais Extrajudiciais de primeira, segunda e terceira entrâncias para a
segunda, terceira e quarta entrâncias se, na prazo de validade do Concurso prestado para

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provimento de cargos de entrância superior, tiverem sido nomeados para cargo de Comarca
daquelas entrâncias.
Art. 223 - É facultado, durante o prazo de cinco anos, a contar da data desta lei, a
remoção dos Escrivães, Oficiais Extrajudiciais, Oficiais Escreventes e Oficiais de Justiça de
Primeira, Segunda e Terceira entrâncias para igual cargo em entrância superior, desde que o
concurso a que se submeteram tenha abrangido a entrância superior respectiva. (Redação dada
pela Lei n.º 7.660/82)
Art. 223 - É facultado, durante o prazo de cinco anos, a contar da data desta lei, a
remoção dos Escrivães, Oficiais Extrajudiciais, Oficiais Escreventes e Oficiais de Justiça de
entrâncias inicial e intermediária para igual cargo em entrância superior, desde que o concurso a
que se submeteram tenha abrangido a entrância superior respectiva. (Vide Lei n.º 8.838/89)

Art. 224 - Nas Comarcas em que, por motivo de aumento de número de vagas,
houverem sido instalados cartórios privativos, fica ressalvado, aos titulares das extintas
serventias do Cível e Crime, o direito de remoção para os novos cartórios.

Art. 225 - VETADO.

Art. 226 - É assegurado ao titular de ofício que for desmembrado ou desanexado o


direito de optar, com sua situação ressalvada nos termos do “caput” do art. 206 da Constituição
Federal, por qualquer dos ofícios resultantes de desmembramento ou desanexação.

Art. 227 - Salvo opção em contrário, a estatização prevista no art. 219 não abrange os
servidores extrajudiciais que estiverem, na data desta lei, no pleno exercício dos cargos de
titulares de ofícios vagos, cujos cartórios e ofícios pelos quais respondem somente serão
estatizados após a vigência da Lei Complementar a que se refere o § 1º, do art. 206, da
Constituição Federal.

Art. 228 - Ressalvado o direito de opção pelo regime estatizado, vencerão apenas custas
os Escrivães do Cível e Crime de Comarcas em que estas Varas, em razão desta lei ou de
anteriores resoluções do Tribunal, passaram ou passam a ser privativas do Cível.

Art. 229 - Os mandatos do Presidente do Tribunal de Justiça, do Vice-Presidente e do


Corregedor-Geral da Justiça, eleitos em dezembro de 1979, terão início no primeiro dia útil do
mês de março de 1980 e findarão a dois de fevereiro de 1982.

LIVRO II
DA JUSTIÇA MILITAR
TÍTULO I
DA DIVISÃO JUDICIÁRIA

Art. 230 - O território do Estado do Rio Grande do Sul, para efeito da administração da
Justiça Militar, divide-se em três circunscrições judiciárias.

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§ 1º - Cada circunscrição judiciária terá uma auditoria com território de jurisdição


fixado em Lei.

§ 2º - As Auditorias, em número de três, serão classificadas em duas entrâncias e


numeradas ordinalmente, segundo a respectiva ordem de criação.

§ 3º - A Primeira Auditoria, com sede em Porto Alegre, é de segunda entrância, a


Segunda e Terceira, com sede respectivamente, em Santa Maria e Passo Fundo, são de primeira
entrância.
Art. 230 - O território do Estado do Rio Grande do Sul, para efeito da administração da
Justiça Militar, divide-se em três circunscrições judiciárias. (Redação dada pela Lei n.º 7.706/82)

§ 1º - Cada circunscrição judiciária terá uma auditoria, exceto a primeira, que terá duas,
todas com o território de jurisdição fixado em lei (quadro anexo). (Redação dada pela Lei n.º
7.706/82)

§ 2º - A Primeira e a Segunda Auditorias, com sede em Porto Alegre, são classificadas


em segunda entrância; a terceira e a quarta auditorias, com sede respectivamente em Passo
Fundo e em Santa Maria, são de primeira entrância. (Redação dada pela Lei n.º 7.706/82)

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS

Art. 231 - São órgãos da Justiça Militar do Estado:


I - O Tribunal Militar;
II - Os Juízes Auditores;
III - Os Juízes Auditores Substitutos;
IV - Os Conselhos de Justiça.

CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS MILITARES
Seção I
Da Composição do Tribunal Militar

Art. 232 - O Tribunal Militar, com sede na Capital e jurisdição no território do Estado,
compõe-se de sete Juízes, sendo quatro militares e três civis, todos de investidura vitalícia,
nomeados pelo Governador do Estado, ... vetado ...

§ 1º - A nomeação de Juiz Militar será feita dentre coronéis da ativa, pertencentes ao


Quadro de Oficiais Combatentes da Brigada Militar e, após nomeados, relacionados em Quadro
Especial. (Vide pela Lei Complementar n.º 15.009/17)

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§ 2º - A nomeação dos Juízes Civis será feita dentre Juízes Auditores, membros do
Ministério Público e Advogados de notório saber jurídico e ilibada reputação, com mais de 35
vetado ... anos de idade, ... vetado.

§ 3º - VETADO
§ 3º - No Tribunal Militar, um dos juízes será, obrigatoriamente, escolhido dentre os
Juízes Auditores. (Redação dada pela Lei n.º 7.706/82)

§ 4º - É vedada aos Juízes Militares e Civis do Tribunal Militar a aposentadoria


voluntária antes de completados cinco anos de efetivo exercício no cargo. (REVOGADO pela
Lei n.º 7.660/82)

§ 5º - O número de membros do Tribunal Militar só poderá ser alterado por proposta do


Tribunal de Justiça.

§ 6º - O Tribunal terá um Presidente e um Vice-Presidente eleitos dentre seus membros


efetivos, por dois anos, vedada a reeleição, na forma da lei.
§ 6º - O Tribunal terá um Presidente, um Vice-Presidente e um Corregedor-Geral da
Justiça Militardo Estado, eleitos dentre seus membros efetivos, por dois anos, vedada a reeleição.
(Redação dada pela Lei n.º 12.377/05)

Art. 233 - As decisões do Tribunal Militar, quer judiciais, quer administrativas, serão
sempre dadas em sessão plena, por maioria de votos, ressalvados os casos de “quorum” especial.

Seção II
Da Competência do Tribunal

Art. 234 - Compete ao Tribunal Militar do Estado:


I - eleger o seu Presidente e Vice-Presidente, dar-lhes posse e, bem como aos seus
membros, deferir-lhes o compromisso legal;
II - elaborar o seu Regimento Interno, modificá-lo ou reformá-lo, organizar os seus
serviços auxiliares e prover-lhes os cargos na forma da lei, bem como propor a criação ou a
extinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos;
III - conceder licenças e férias, nos termos da lei e do Regimento Interno, aos seus
membros e demais Juízes, bem como expedir atos administrativos aos servidores que lhes forem
subordinados;
IV - baixar instruções para realização de concurso de Juiz Auditor e servidores da
Justiça Militar;
V - propor, nos casos previstos em lei, em escrutínio secreto, a perda do cargo e decretar
a remoção ou a disponibilidade de Juiz Auditor, pelo voto de dois terços dos seus membros
efetivos (art. 12, VIII), assegurando-lhe defesa, e proceder da mesma forma quanto à
disponibilidade de qualquer de seus membros;
VI - processar e julgar originariamente:
a) os mandados de segurança contra atos administrativos do próprio Tribunal ou de seu
Presidente;

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b) os coronéis da Brigada Militar do Estado; (REVOGADO pela Lei n.º 8.763/88)


c) o “habeas corpus”, nos casos previstos em lei;
d) a revisão de seus julgados e dos de primeira instância;
e) os oficiais da Brigada Militar para decretação da perda de posto e da patente, por
indignidade ou incompatibilidade para o oficialato;
f) os pedidos de correição parcial;
g) os procedimentos para decretação da perda de cargo ou disponibilidade de seus
membros e demais Magistrados da Justiça Militar do Estado (arts. 26 e 27, da Lei Complementar
n.º 35/79);
h) a reclamação, para preservar a integridade de competência ou assegurar a autoridade
do seu julgado;
VII - julgar:
a) os embargos às suas decisões, nos casos previstos em lei;
b) as apelações e os recursos de decisões ou despachos de Juízes inferiores, nos casos
previstos em lei;
c) os incidentes processuais, nos termos da lei processual militar;
d) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo próprio Tribunal, seu Presidente ou
Juiz Auditor;
e) os recursos de despacho do Relator, previstos na lei processual militar ou no
Regimento Interno;
VIII - decidir os conflitos de competência de Conselhos de Justiça e de Juízes Auditores
entre si, ou entre estes e aqueles, bem como os de atribuições entre autoridade administrativa e
judiciária, militares;
IX - restabelecer, mediante avocatória, a sua competência quando invadida por Juiz
inferior;
X - conceder desaforamento de processo;
XI - resolver, por decisão sua ou despacho do Relator, nos termos da lei processual
militar, questão prejudicial surgida no curso do processo submetido ao seu julgamento, com a
determinação das providências que se tornarem necessárias;
XII - determinar as medidas preventivas e assecuratórias previstas na lei processual
militar, em processo originário, ou durante o julgamento de recurso, em decisão sua ou por
intermédio do Relator;
XIII - decretar a prisão preventiva, revogá-la ou estabelecê-la, por decisão sua, ou por
intermédio de Relator, em processo originário, ou mediante representação de encarregado de
inquérito policial militar, em que se apure crime de indiciado sujeito a seu julgamento, em
processo originário;
XIV - conceder ou revogar menagem ou liberdade provisória por decisão sua ou do
Relator em processo originário;
XV - aplicar medida provisória de segurança, por decisão sua ou do Relator, em
processo originário;
XVI - determinar a restauração de autos extraviados ou destruídos, nos termos da lei
processual militar;
XVII - remeter ao Procurador-Geral da Justiça ou à autoridade competente, para o
procedimento legal cabível, cópia de peças ou documentos constantes de processo sob seu
julgamento, quando, em qualquer deles, verificar a existência de crime, que deva ser apurado;

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XVIII - apreciar representação que lhe seja feita pelo órgão do Ministério Público,
Conselho de Justiça, ou Juiz Auditor, no interesse da Justiça Militar;
XIX - determinar, quando julgar necessário, correição geral ou especial em auditoria ou
cartório judicial;
XX - determinar a instauração de sindicância ou inquérito administrativo, sempre que
julgar necessário;
XXI - decidir, em sessão secreta, a classificação ou promoção de Juiz Auditor, a fim de
ser feita a nomeação ou a promoção pelo Governador do Estado;
XXII - elaborar, alterar e modificar o Regulamento dos Serviços Auxiliares da Justiça
Militar do Estado;
XXIII - elaborar e aprovar as propostas orçamentárias, anual e plurianual, da Justiça
Militar, e todas as alterações que se fizerem necessárias durante a sua execução (art. 1º, a, da Lei
n.º 6.717, de 12.07.74) (no D.O.E. consta erroneamente 12 de junho de 1974);
XXIV - autorizar a expedição de todos os atos administrativos que acarretem aplicação
de dotações orçamentárias, inclusive os relativos a vencimentos, vantagens, gratificações, diárias
e passagens (art. 1º, b, da Lei n.º 6.717, de 12.07.74) (no D.O.E. consta erroneamente 12 de
junho de 1974);
XXIV - autorizar a expedição de todos os atos administrativos que acarretem aplicação
de dotações orçamentárias, inclusive os relativos a vencimentos e subsídio, vantagens,
gratificações, diárias e passagens; (Redação dada pela Lei n.º 14.419/14)
XXV - autorizar o afastamento, para fora do território do Estado, do Presidente, ou de
qualquer membro do Tribunal, em objeto de serviço ou de representação;
XXVI - praticar todos os demais atos da sua competência, por força de lei ou do
Regimento Interno do Tribunal, inclusive baixar atos administrativos relativamente aos seus
Magistrados e servidores.

Seção III
Da Substituição no Tribunal

Art. 235 - O Presidente do Tribunal será substituído nas suas licenças, faltas ou
impedimentos, pelo Vice-Presidente e, este, pelos demais membros, na ordem decrescente de
antigüidade.

Parágrafo único - A antigüidade do Juiz, no Tribunal, se regula: (a) pela posse; (b) pela
nomeação; e (c) pela idade.

Art. 236 - Em caso de afastamento, a qualquer título, de Juiz, por período superior a
trinta dias, os feitos em seu poder e aqueles em que tenha lançado relatório, como os que pôs em
mesa para julgamento, serão redistribuídos aos demais membros do Tribunal, mediante oportuna
compensação.

§ 1º - O julgamento que tiver sido iniciado prosseguirá, computando-se os votos já


proferidos, ainda que o Magistrado afastado seja o Relator.

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§ 2º - Somente quando indispensável para decidir nova questão surgida no julgamento,


será dado substituto ao ausente, cujo voto, então, não se computará.

Art. 237 - Serão redistribuídos, mediante oportuna compensação, os “habeas corpus”, os


mandados de segurança e os feitos que, consoante fundada alegação do interessado, reclamem
solução urgente, sempre que o afastamento do Juiz for por período igual ou superior a três dias.

Art. 238 - Em caso de vaga, ressalvados os processos referidos no artigo anterior, os


demais serão atribuídos ao nomeado para preenchê-la.

Art. 239 - Para compor o “quorum” de julgamento, o Juiz, nos casos de ausência,
suspeição ou impedimento eventual, será substituído na forma prevista no Regimento Interno.

Art. 240 - A redistribuição de feitos, a substituição nos casos de ausência ou


impedimento eventual e a convocação para completar o quorum de julgamento não autorizam a
concessão de qualquer vantagem, salvo diárias e transporte, se for o caso.

CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL MILITAR
Seção I
Da Presidência do Tribunal Militar

Art. 241 - Compete ao Presidente do Tribunal Militar:


I - presidir às sessões do Tribunal, apurando o vencido, e, bem assim, não consentindo
interrupções nem uso da palavra a quem não houver sido concedida;
II - manter a regularidade dos trabalhos do Tribunal, mandando retirar da sala das
sessões as pessoas que perturbarem a ordem e autuá-las no caso de desacato ao Juiz, a órgão do
Ministério Público, Assistente Judiciário ou funcionário do Tribunal;
III - corresponder-se com as autoridades públicas sobre todos os assuntos que se
relacionem com a administração da Justiça Militar;
IV - representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais;
V - dar posse e deferir o compromisso legal a Juiz Auditor e ao Diretor-Geral da
Secretaria do Tribunal;
VI - atestar a efetividade dos Juízes e dos Juízes Auditores;
VII - proferir voto nas questões judiciais e, no caso de empate, declarar, a favor do réu,
decisão que importe aplicação de pena, ou não, bem como, a favor do paciente, decisão em
pedido de “habeas corpus” (art. 435, parágrafo único, do Código de Processo Penal Militar) e
nos processos de embargos (arts. 538 a 541, do Código de Processo Penal Militar);
VII - proferir voto em matéria administrativa e nas questões de inconstitucionalidade,
tendo somente voto de desempate nos demais julgamentos; (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
VIII - proferir voto, com caráter de qualidade no caso de empate, nas questões
administrativas, exceto em recurso de decisão sua;
IX - decidir questões de ordem suscitadas por Juiz, pelo Procurador da Justiça ou por
Advogado, ou submetê-las ao Tribunal, se a este couber a decisão;

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X - fazer comunicações ao Tribunal, em sessão secreta ou não, que entender


necessárias;
XI - convocar sessão extraordinária, secreta ou não, do Tribunal, quando entender
necessário, ou convertê-la em secreta, nos casos previstos em lei ou no Regimento Interno;
XII - suspender a sessão, se assim entender necessário, para ordem nas discussões e
resguardo da sua autoridade;
XIII - conceder a palavra ao Procurador da Justiça e, pelo tempo permitido no
Regimento Interno, a Advogado que funcione no feito, podendo, após advertência, cassar-lhes a
palavra, no caso de emprego de linguagem desrespeitosa ao Tribunal, à autoridade judiciária ou
administrativa;
XIV - zelar pelo funcionamento regular da Justiça Militar e perfeita exação das
autoridades judiciárias e funcionários, no cumprimento dos seus deveres, expedindo as portarias,
recomendações e provimentos que entender convenientes;
XV - determinar sindicância ou instauração de inquérito administrativo, quando julgar
necessário;
XVI - providenciar no cumprimento dos julgados do Tribunal por autoridade judiciária
ou administrativa a que incumba fazê-lo;
XVII - providenciar na execução da sentença, nos processos de competência originária
do Tribunal;
XVIII - decidir sobre o cabimento de recurso extraordinário e, no caso de deferimento,
mandar encaminhá-lo ao Supremo Tribunal Federal, nos termos da lei;
XIX - aplicar penas disciplinares da sua competência, reconsiderá-las, relevá-las ou
revê-las;
XX - julgar desertos e renunciados, por simples despacho, os recursos de pena
disciplinar que aplicar, quando não interpostos no prazo legal;
XXI - determinar as providências necessárias para a realização de concurso, de acordo
com as instruções expedidas pelo Tribunal, nomeando os examinadores;
XXII - assinar os atos de nomeação dos cargos, cujo provimento pertencer ao Tribunal;
XXIII - assinar, com os Juízes, os acórdãos do Tribunal e, com o Secretário, as atas das
suas sessões, depois de aprovadas;
XXIV - conhecer de reclamação escrita de interessado, em caso que especificar,
relativamente a atendimento por funcionário do Tribunal, em serviço que lhe couber pela
natureza do cargo;
XXV - conhecer e decidir “ad referendum” do Tribunal, durante as férias deste, pedido
de “habeas corpus”, ouvido o órgão do Ministério Público (art. 470, § 2º, do Código de Processo
Penal Militar);
XXVI - expedir salvo-conduto a paciente, em caso de “habeas corpus” preventivo concedido,
ou para preservação da liberdade;
XXVII - requisitar força policial para garantia dos trabalhos do Tribunal ou dos seus
Juízes, bem como para garantia do exercício da Justiça Militar;
XXVIII - requisitar oficial para acompanhar oficial condenado, quando este estiver no
Tribunal, após o julgamento, tendo em atenção o seu posto, a fim de ser apresentado à autoridade
militar competente;
XXIX - convocar, mediante autorização do Tribunal, para as substituições necessárias,
oficiais e Juízes Auditores, de acordo com a lei.

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Seção II
Da Vice-Presidência do Tribunal

Art. 242 - Compete ao Vice-Presidente:


I - suceder o Presidente nos casos de vaga, e substituí-lo nos casos de licença ou
impedimentos temporários, na forma estabelecida no Regimento Interno;
II - exercer, cumulativamente, as funções de Corregedor da Justiça Militar;
(REVOGADO pela Lei n.º 12.377/05)
III - atestar a efetividade e despachar os atos administrativos referentes ao Presidente.

Art. 243 - O exercício do cargo de Vice-Presidente não impede que o seu titular seja
contemplado na distribuição de processos e funcione como Juiz.

Art. 244 - O Vice-Presidente poderá ser eleito para o período seguinte, no caso de
sucessão do Presidente por prazo inferior a um ano.

Seção III
Da Corregedoria-Geral da Justiça Militar

Art. 245 - A Corregedoria-Geral da Justiça Militar, órgão de fiscalização e orientação,


com jurisdição em todo o território do Estado, regulada no Regimento Interno do Tribunal
Militar, além das funções de correição permanente dos serviços judiciários e administrativos das
Auditorias, terá as atribuições previstas no Código de Processo Penal Militar (art. 498).

Parágrafo único – As atribuições previstas no “caput” deste artigo serão da competência


do Juiz eleito como Corregedor-Geral da Justiça Militar do Estado. (Incluído pela Lei n.º
12.377/05)

CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 246 - Compete, ainda, ao Tribunal, por qualquer de seus órgãos, exercer outras
atribuições não especificadas neste Código, decorrentes de lei.

CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DOS CONSELHOS DE JUSTIÇA
Seção I
Da Organização Dos Conselhos De Justiça

Art. 247 - Os Conselhos de Justiça têm as seguintes categorias:


I - Conselho Especial de Justiça, para processar e julgar oficiais;
II - Conselho Permanente de Justiça, para processar e julgar os acusados que não sejam
oficiais;

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III - Conselho de Justiça nas Unidades ou organizações equivalentes, para o julgamento


de deserção de praças.

§ 1º - Os Conselhos Especiais de Justiça serão constituídos do Juiz Auditor e de quatro


Juízes Militares, sob a presidência de um Oficial Superior, de posto mais elevado que o dos
demais Juízes, ou de maior antigüidade, no caso de igualdade de posto.

§ 2º - Os Conselhos Permanentes de Justiça serão constituídos do Juiz Auditor, de um


Oficial Superior, como Presidente, e de três Oficiais, Capitães ou Tenentes.

§ 3º - Os Conselhos de Justiça nas Unidades ou organizações equivalentes serão


constituídos por um Capitão como Presidente, e dois Oficiais de menor posto, sendo Relator o
que seguir em posto ao Presidente. Servirá de Escrivão um Sargento designado pela autoridade
que houver nomeado o Conselho.

§ 4º- O Tribunal Militar poderá determinar o sorteio de Conselhos Especiais ou


Permanentes que funcionarão com o Juiz Auditor substituto, sem prejuízo dos que estejam
funcionando com o Juiz Auditor titular.

Art. 248 - Os Juízes Militares que integrarem os Conselhos Especiais serão de posto
superior ao do acusado, ou de maior antigüidade, quando do mesmo posto.

Art. 249 - Os Juízes Militares dos Conselhos Especiais ou Permanentes serão sorteados
dentre Oficiais incluídos nas listas organizadas pela Brigada Militar e trimestralmente remetidas
a cada auditoria, até o dia cinco do último mês do trimestre.

§ 1º - O Conselho Especial de Justiça será constituído para cada processo e se dissolverá


depois de concluídos os seus trabalhos, reunindo-se novamente, por convocação do Juiz Auditor,
se sobrevier nulidade do processo ou do julgamento, ou diligência determinada pelo Tribunal
Militar.

§ 2º - O Conselho Permanente de Justiça, uma vez constituído, funcionará durante três


meses consecutivos.

§ 3º - Se, na convocação, estiver impedido de funcionar algum dos Juízes, será sorteado
outro Oficial, para substituí-lo.

Art. 250 - Os Conselhos Especiais ou Permanentes funcionarão na sede das auditorias,


salvo casos especiais, por motivo relevante de ordem pública ou de interesse da Justiça e pelo
tempo indispensável, mediante deliberação do Tribunal Militar.

Art. 251 - Os Conselhos de Justiça nas Unidades e organizações equivalentes


funcionarão por um trimestre, sendo-lhes submetidos, sucessivamente, os processos de deserção,
cujos acusados tenham sido capturados ou se tenham apresentado.

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§ 1º - Os Juízes, nesses Conselhos, serão nomeados, segundo escala previamente


organizada, pelos respectivos Comandantes de Unidades ou Chefes de organizações
equivalentes. Os Conselhos funcionarão na Unidade ou Estabelecimento em que servir o
acusado.

§ 2º - Caso não haja, na Unidade ou organizações equivalentes, Oficiais em número


suficiente para a constituição do Conselho, será o desertor julgado na Unidade ou organizações
equivalentes, mais próximas em que puder ser formado o Conselho, a critério do Comandante-
Geral da Brigada Militar. Para esse efeito será o acusado transferido ou mandado adir a uma
daquelas organizações, até ser julgado a final.

§ 3º - Qualquer dos Juízes, que funcione em Conselho de Justiça julgador de deserção,


poderá ser substituído pela autoridade nomeante, quando o exigirem os interesses do serviço
militar, e mediante a necessária justificação.

Art. 252 - Os Conselhos de Justiça podem instalar-se ou funcionar com a maioria de


seus membros, sendo obrigatória, porém, a presença do Juiz Auditor nos Conselhos Especiais e
Permanentes.

Parágrafo único - Na sessão de julgamento, exige-se o comparecimento e voto de todos


os Juízes.

Art. 253 - Excepcionalmente, por falta de Oficiais da ativa, poderão figurar nas listas
Oficiais da reserva, independente de convocação para o serviço ativo, para comporem os
Conselhos Especiais ou Permanentes.

§ 1º - Sorteado que for o Oficial da reserva para compor os Conselhos a que se refere o
artigo, é irrecusável o desempenho da função, aplicando-se-lhe, no caso, o que preceitua o art.
257 a partir da data do sorteio.

§ 2º - As alterações que se verificarem nas relações devem ser comunicadas,


mensalmente, à Auditoria competente, inclusive a existência de novos Oficiais em condições de
servirem como Juízes.

§ 3º - Não sendo remetida, no devido tempo, a relação de Oficiais, os Juízes serão


sorteados pela relação do trimestre anterior, consideradas as alterações que ocorrerem.

§ 4º - Não serão incluídos na relação:


I - o Comandante-Geral e os Oficiais de seu gabinete;
II - o Chefe e Subchefe do Estado Maior;
III - o Chefe e Oficiais da Casa Militar do Governador, bem como os assistentes
militares das Presidências dos Poderes;
IV - os Oficiais do Quadro de Professores da Academia da Polícia Militar.

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Art. 254 - O sorteio do Conselho Especial de Justiça será feito pelo Juiz-Auditor, na
presença do Promotor Público, e do acusado, se estiver preso, em audiência pública (art. 403, do
Código de Processo Penal Militar)

§ 1º - O sorteio dos Juízes para o Conselho Permanente de Justiça será realizado, pela
mesma forma, até o dia dez do último mês do trimestre anterior.

§ 2º - O resultado do sorteio dos Juízes constará dos autos do processo e de ata lavrada
pelo Escrivão, em livro próprio, assinada pelo Juiz-Auditor e pelo Promotor Público, e será
comunicado à autoridade militar competente para providenciar na apresentação dos Oficiais
sorteados à sede da Auditoria, no prazo de cinco dias.

§ 3º - O Oficial que houver integrado o Conselho Permanente de Justiça de um


trimestre, não será sorteado para o Conselho seguinte, salvo se, para a constituição deste último,
houver insuficiência de Oficiais.

Art. 255 - Os Juízes Militares dos Conselhos de Justiça ficarão dispensados, nos dias de
sessão, dos serviços militares.

Art. 256 - Se for sorteado Oficial que esteja no gozo de férias regulamentares ou no
desempenho de Comissão ou serviço fora da sede da Auditoria e, por isso, não possa comparecer
à sessão de instalação do Conselho, será sorteado outro que o substituirá definitivamente.

§ 1º - Será também substituído, de modo definitivo, o Oficial que for preso, responder a
inquérito, a processo ou entrar em licença para tratamento de saúde.

§ 2º - Tratando-se de nojo ou gala, o Oficial sorteado em substituição de outro servirá


pelo tempo da falta legal do substituto. No caso de suspeição, porém, substituirá o Juiz impedido
somente no processo em que aquela ocorrer.

Art. 257 - O Oficial que, sem justa causa, deixar de comparecer a qualquer sessão de
Conselho de Justiça, sofrerá a perda das vantagens funcionais do dia correspondente à falta,
mediante desconto em folha de pagamento à vista de comunicação do Juiz-Auditor ao Comando-
Geral, ou Comandante de Área de Policiamento, ou Diretor de Diretoria, ou Comandante de
Unidade ou organização equivalente em que estiver servindo o faltoso.

§ 1º - Se faltar o Juiz-Auditor, sem justa causa, ser-lhe-á feito idêntico desconto, por
ordem do Presidente do Tribunal, após comunicação do Presidente do Conselho.

§ 2º - No caso de falta do Promotor Público ou do Assistente Judiciário, será feita


comunicação ao Procurador-Geral da Justiça ou ao Procurador-Geral do Estado, pelo Presidente
do Tribunal, para os devidos fins.

Art. 258 - Havendo co-réus no mesmo processo, servirá de base à constituição do


Conselho a patente do acusado de maior posto.

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§ 1º - Se a acusação abranger Oficial e praça, ou civil, haverá um só Conselho Especial


de Justiça, perante o qual responderão todos os acusados.

§ 2º - Aplica-se a mesma regra em se tratando de assemelhado a Oficial, ou de praça.

Seção II
Da Competência dos Conselhos de Justiça

Art. 259 - Compete aos Conselhos Especiais e Permanentes de Justiça:


I - processar e julgar os delitos previstos na legislação penal militar ou em lei especial,
ressalvada a competência privativa do Tribunal Militar, e a dos Conselhos de Unidades e
organizações equivalentes;
II - decretar a prisão preventiva do denunciado, revogá-la ou restabelecê-la;
III - converter em prisão preventiva a detenção de indiciado, ou ordenar-lhe a soltura,
desde que não se justifique a sua necessidade;
IV - conceder menagem e liberdade provisória, bem como revogá-las;
V - decretar medidas preventivas e assecuratórias, nos processos pendentes do seu
julgamento;
VI - declarar a inimputabilidade de indiciado ou de acusado nos termos da lei penal
militar, quando, no inquérito ou no curso do processo, tiver sido verificada aquela condição,
mediante exame médico-legal;
VII - decidir as questões de direito ou de fato, suscitadas durante a instrução criminal ou
o julgamento;
VIII - ouvir o órgão do Ministério Público, para se pronunciar na sessão a respeito de
questões suscitadas;
IX - praticar os demais atos que lhes competirem por força da lei processual penal
militar.

Parágrafo único - Compete aos Conselhos de Justiça nas Unidades e organizações


equivalentes a instrução criminal e o julgamento de praças graduadas, ou não, e praças especiais,
conforme o art. 247, III, desta lei.

Seção III
Da Presidência dos Conselhos de Justiça

Art. 260 - Compete ao Presidente dos Conselhos Especiais ou Permanentes de Justiça:


I - abrir as sessões, presidi-las e apurar o vencido;
II - nomear Assistente Judiciário ao acusado que não indicar defensor e curador ao
ausente ou incapaz;
III - manter a regularidade dos trabalhos de instrução e julgamento dos processos,
mandando retirar da sala da sessão as pessoas que perturbarem a ordem e autuá-las, no caso de
desacato a Juiz, Promotor Público, Assistente Judiciário ou servidor;

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IV - conceder, pelo tempo legal, a palavra ao Promotor Público, ou Assistente, e ao


defensor, podendo, após advertência, cassar-lhes a palavra, no caso do emprego de linguagem
desrespeitosa ao Conselho ou à autoridade judiciária ou administrativa
V - impedir o uso de armas por parte dos presentes às sessões;
VI - resolver questões de ordem suscitadas pelas partes ou submetê-las à decisão do
Conselho, ouvido, na ocasião, o órgão do Ministério Público ou o defensor do acusado;
VII - receber os recursos interpostos, no curso da instrução ou do julgamento do
processo, e as apelações, enquanto o Conselho não houver encerrado a sessão;
VIII - mandar constar da ata da sessão os incidentes nela ocorridos;
IX - mandar proceder, ao início da cada sessão, à leitura da ata de sessão anterior.

Parágrafo único - São extensivas ao Presidente do Conselho de Justiça nas unidades e


organizações equivalentes, no que couber, as atribuições previstas nos n.º I a VI e VIII, deste
artigo.

CAPÍTULO VI
DAS AUDITORIAS
Seção Única

Art. 261 - Cada Auditoria terá um Juiz-Auditor, um Promotor Público, um Assistente


Judiciário, um Escrivão, um Oficial Escrevente e demais auxiliares constantes do quadro
previsto em lei.

Parágrafo único - O horário de trabalho das Auditorias será fixado por resolução do
Tribunal Militar.
Art. 261 - Em cada Auditoria serão lotados um (1) cargo de Juiz Auditor, um (1) cargo
de Juiz-Auditor Substituto, um (1) cargo de Escrivão, um (1) cargo de Oficial-Ajudante, um (1)
cargo de Oficial de Justiça e os cargos de Oficial Escrevente e de Servente constantes de quadro
próprio de lotação. (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)

Parágrafo único - Os quadros de lotação e o horário de expediente das Auditorias serão


estabelecidos por resolução do Tribunal Militar. (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)

Art. 262 - As Auditorias ficam investidas de jurisdição plena, no âmbito de seu


território, sobre todos os militares da Brigada Militar, as pessoas que lhe são assemelhadas e
todos quantos fiquem sujeitos a processo e julgamento da competência da Justiça Militar do
Estado, nos termos da lei.

CAPÍTULO VII
DOS JUÍZES-AUDITORES
Seção I
Da Carreira de Juiz-Auditor

Art. 263 - A carreira de Juiz-Auditor compreende: Juiz-Auditor Substituto, como


inicial, Juiz-Auditor de primeira entrância e Juiz-Auditor de segunda entrância.

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Art. 263 - A carreira de Juiz-Auditor compreende: (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
a) Juiz do Tribunal Militar; (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
b) Juiz-Auditor de 2ª entrância; (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
c) Juiz Auditor de 1ª entrância; (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
d) Juiz-Auditor Substituto. (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)

Art. 264 - O ingresso na carreira de Juiz-Auditor Substituto far-se-á mediante concurso


público de provas e títulos, realizado pelo Tribunal, com a participação da Ordem dos
Advogados do Brasil.
Art. 264 - O ingresso na carreira far-se-á em cargo de Juiz-Auditor Substituto, mediante
concurso público de provas e títulos, realizado pelo Tribunal Militar com a participação da
Ordem dos Advogados do Brasil. (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)

Parágrafo único - Os cargos de Juiz Auditor de primeira e segunda entrâncias serão


providos, alternadamente, por promoção, pelo critério de merecimento e de antigüidade, de
Juízes-Auditores Substitutos e de Juízes-Auditores de primeira entrância, respectivamente, estes
com interstício mínimo de dois anos na entrância (Constituição Federal, art. 144, inc. II)

Art. 265 - Poderão inscrever-se no concurso, para o cargo de Juiz Auditor Substituto,
doutores ou bacharéis em direito, brasileiros natos, com idade não inferior a vinte e cinco anos
nem superior a quarenta anos, salvo se o candidato for ocupante de cargo público estadual de
provimento efetivo, hipótese em que este limite será de quarenta e cinco anos.

§ 1º - Competirá no Tribunal, em sessão secreta e pela maioria absoluta de seus


membros, decidir, de plano e conclusivamente, a respeito da admissão de candidatos, atendendo
às qualidades morais e aptidões para o cargo, bem como efetuar o julgamento das duas fases do
concurso, até final classificação dos candidatos, tudo apreciado por livre convicção.

§ 2º - O concurso terá a validade de dois (2) anos e os candidatos nele aprovados serão
nomeados pelo Governador do Estado, segundo a ordem classificação.
§ 2º - O concurso terá validade de dois (2) anos, prorrogável por igual tempo a critério
do Tribunal Militar, e os candidatos nele aprovados serão nomeados pelo Governador do Estado,
segundo ordem de classificação. (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)

Art. 266 - O Juiz-Auditor Substituto, mesmo enquanto não adquirir a vitaliciedade, na


forma constitucional, não perderá o cargo senão por proposta do Tribunal, adotada pelo voto de,
no mínimo, dois terços de seus membros efetivos.

Parágrafo único - Apresentada a proposta de exoneração ao Governador do Estado, o


Juiz-Auditor Substituto ficará, automaticamente, afastado de suas funções (art. 17, § 2º, da Lei
Complementar n.º 35, de 14.3.79)

Art. 267 - Os Juízes-Auditores residirão, obrigatoriamente, na sede da respectiva


Auditoria, cabendo-lhes nela comparecer, diariamente, nos horários estabelecidos por resolução
do Tribunal.

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Parágrafo único - Os Juízes-Auditores Substitutos terão sua sede onde for designado
pelo Tribunal, através de resolução. (REVOGADO pela Lei n.º 8.763/88)

Art. 268 - Em caso de vacância de cargo de Juiz-Auditor, sem a possibilidade de provê-


lo, na forma do art. 264, parágrafo único, o Juiz-Auditor Substituto, ainda não vitalício, assumirá
a jurisdição plena da Auditoria até se verificarem as condições para provimento do cargo.
(REVOGADO pela Lei n.º 8.763/88)

Parágrafo único - Ocorrendo vagas de Juiz-Auditor de primeira entrância, em número


superior ao de cargos de Juiz-Auditor Substituto, abrir-se-á, imediatamente, concurso para
provimento de igual número de cargos para Juiz-Auditor Substituto. (REVOGADO pela Lei n.º
8.763/88)

Seção II
Da Competência dos Juízes-Auditores

Art. 269 - Compete ao Juiz-Auditor:


I - substituir, por convocação do Presidente do Tribunal Militar, Juiz Civil, para
completar, como vogal, “quorum” de julgamento;
II - decidir sobre o recebimento de denúncia, pedido de arquivamento ou devolução do
inquérito ou representação;
III - relaxar ou manter, por despacho fundamentado, a prisão que lhe for comunicada
por autoridade encarregada das investigações policiais;
IV - decretar ou não, por despacho fundamentado, a prisão preventiva de indiciado em
inquérito, a pedido do respectivo encarregado;
V - requisitar, das autoridades civis ou militares, as providências necessárias ao
andamento do processo e esclarecimento do fato;
VI - requisitar a realização de exames e perícias;
VII - determinar as diligências necessárias ao esclarecimento de processo;
VIII - nomear peritos;
IX - relatar os processos nos Conselhos de Justiça e redigir, no prazo de oito dias, as
sentenças e decisões;
X - proceder, em presença do Promotor Público, e do réu, quando for o caso, ao sorteio
dos Conselhos;
XI - expedir mandados de prisão e alvarás de soltura;
XII - decidir sobre o recebimento dos recursos interpostos;
XIII - executar as sentenças, exceto as proferidas em processo originário do Tribunal
Militar, salvo delegação deste;
XIV - renovar, de seis em seis meses, junto às autoridades competentes, diligências para
a captura de condenados;
XV - comunicar imediatamente à autoridade a que estiver subordinado o acusado as
decisões a este relativas;
XVI - decidir pedido de livramento condicional;

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XVII - remeter ao Tribunal Militar, dentro do prazo de dez dias, os autos de inquéritos
arquivados ou processos julgados, dos quais não hajam sido interpostos recursos;
XVIII - apresentar ao Presidente do Tribunal Militar, até o dia cinco de janeiro, o
relatório dos trabalhos da Auditoria, no ano anterior;
XIX - aplicar penas disciplinares aos funcionários lotados nas Auditorias;
XX - instaurar inquéritos administrativos, quando entender necessário ou tiver ciência
de irregularidades praticadas por funcionários lotados nas Auditorias;
XXI - dar cumprimento às normas legais sobre a escrituração de carga e descarga de
material;
XXII - remeter à Corregedoria, mensalmente, a relação dos processos em andamento na
auditoria, com justificativa de eventuais atrasos, tendo em vista o que preceitua o art. 390, do
Código de Processo Penal Militar;
XXIII - praticar os demais atos que, em decorrência da lei, forem de sua atribuição.

CAPÍTULO VIII
DA COMPETÊNCIA DOS JUÍZES AUDITORES SUBSTITUTOS
Seção Única

Art. 270 - O Juiz Auditor Substituto tem a mesma competência dos Juízes Auditores e a
atribuição de substituí-los, mediante designação da Presidência do Tribunal Militar.

§ 1º - O Juiz Auditor, por designação da Presidência, mediante plano de trabalho


elaborado pela Corregedoria-Geral, poderá exercer sua competência cumulativamente com a do
titular da auditoria em regime de exceção, e assumirá a jurisdição plena quando este entrar em
férias, licença ou, por qualquer razão, estiver afastado do cargo.

§ 2º - O Juiz Auditor Substituto, quando não estiver exercendo substituição ou regime


de exceção, ficará à disposição do Tribunal Militar.
Art. 270 - O Juiz-Auditor Substituto tem a mesma competência dos Juizes-Auditores,
exercendo-a cumulativamente com a do titular da respectiva Auditoria, e assumindo a inteira
jurisdição da mesma nos casos de vacância do cargo de Juiz-Auditor, ou de férias, licenças ou
afastamentos do titular. (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)

Parágrafo único - A distribuição de atribuições será regulada através de planos de


trabalho elaborados pela Corregedoria-Geral e aprovados pelo Tribunal. (Redação dada pela Lei
n.º 8.763/88)

CAPÍTULO IX
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Seção Única

Art. 271 - O Ministério Público, junto ao Tribunal Militar, será representado por um
Procurador da Justiça e, perante as auditorias, por Promotores Públicos, todos da carreira do
Quadro da Procuradoria-Geral da Justiça e terão as atribuições previstas na lei processual penal

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militar, na Lei Orgânica do Ministério Público Estadual e demais leis que disciplinam a atividade
de tais agentes.

CAPÍTULO X
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA OFICIAL
Seção I

Art. 272 - A defesa das praças da Brigada Militar, nos processos criminais a que forem
submetidas, será feita obrigatoriamente por Assistente Judiciário, salvo se o acusado, por
iniciativa própria, constituir Advogado.

Art. 273 - Os Assistentes Judiciários serão designados pelo Procurador-Geral do Estado,


mediante solicitação do Presidente do Tribunal Militar, para servir nas auditorias.

Seção II
Das Atribuições dos Assistentes Judiciários

Art. 274 - Ao Assistente Judiciário incumbe:


I - nos processos a que respondem praças:
a) acompanhar-lhes todos os termos até final sentença;
b) arrazoá-los e fazer a defesa oral do acusado, perante os Conselhos de Justiça;
c) arrolar testemunhas, inquiri-las e reinquiri-las, bem como requerer diligências e
informações;
d) interpor recursos e requerer as medidas legais cabíveis, inclusive oferecer embargos a
acórdãos do Tribunal Militar;
e) apelar, obrigatoriamente, das sentenças condenatórias, nos processos de deserção;
f) requerer revisão criminal;
g) requerer suspensão da pena ou livramento condicional, nos casos previstos em lei;
h) requerer a extinção da punibilidade ou a reabilitação, bem como impetrar “habeas corpus”;
II - em quaisquer processos, servir de curador ou defensor, quando nomeado pelo
presidente do Conselho ou pelo Juiz Auditor;
III - representar ao Conselho de Justiça ou ao Juiz Auditor, quanto ao cumprimento de
suas decisões ou despachos, em benefício de praças, ou para a proteção destas, nos termos da lei,
quando presas ou sujeitas a prisão, em decorrência de processo criminal.

CAPÍTULO XI
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA MILITAR
Seção Única

Art. 275 - Os Serviços Auxiliares da Justiça Militar do Estado, constituídos pela


Secretaria do Tribunal Militar e pelos cartórios das Auditorias, são organizados por resolução
(art. 13, da Lei n.º 6.357, de 16.12.71)

§ 1º - A Organização administrativa e funcionamento da Secretaria do Tribunal Militar,


bem como as atribuições de seus servidores, serão fixados em regulamento.

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§ 2º - A Secretaria do Tribunal Militar será exercida pelo Diretor-Geral, bacharel em


Direito, nomeado em comissão ou sob a forma de função gratificada nos termos da lei.

§ 3º - Haverá em cada Auditoria um cartório, com os funcionários constantes do quadro


previsto em lei.

§ 4º - Os Escrivães e os Oficiais Escreventes, bem como os seus substitutos, e os


Oficiais de Justiça, no exercício dos seus cargos, têm fé pública nos atos de ofício.

§ 5º - A mesma fé têm os atos dos demais auxiliares efetivos do cartório, quando


subscritos pelo respectivo escrivão ou substituto em exercício.

§ 6º - O regime de trabalho e o horário de expediente dos serviços auxiliares são


regulados em lei (art. 6º, da Lei n.º 6.357, de 16.12.71)

CAPÍTULO XII
DOS ESCRIVÃES E OFICIAIS ESCREVENTES
Seção Única

Art. 276 - São atribuições do Escrivão:


I - estar presente no cartório durante o expediente;
II - ter em boa guarda os autos e papéis a seu cargo e os que, por força do ofício, receber
das partes;
III - conservar o cartório em boa ordem e classificar por espécie, número e ordem
cronológica, os autos e papéis a seu cargo, quer em andamento, quer arquivados;
IV - redigir, em forma legal e de modo legível, manuscrita ou datilograficamente, os
termos do processo, mandados, precatórias, depoimentos, atas das sessões dos Conselhos e
demais atos próprios de seu ofício;
V - diligenciar no cumprimento de decisões ou despachos de Conselho de Justiça ou
Juiz Auditor, para notificação ou intimação das partes ou interessados, testemunhas, Advogados
e ofendido, a fim de comparecerem em dia, lugar e hora determinados, no curso do processo,
bem como cumprir quaisquer outros atos que lhe incumbam, por dever de ofício;
VI - lavrar procuração “apud acta”;
VII - prestar às partes interessadas informações verbais, que lhe forem pedidas, sobre
processos em andamento, salvo no caso de se proceder em segredo de justiça;
VIII - fornecer, independentemente de despacho, certidões, “verbo ad verbum”, ou
narratórias, quando requeridas por Advogado ou órgão do Ministério Público, e não versarem
sobre assunto sigiloso;
IX - acompanhar o Juiz Auditor nas diligências de ofício;
X - numerar e rubricar as folhas dos autos e quaisquer peças deles extraídas;
XI - manter atualizada e lançar em livro próprio a relação de todos os móveis e
utensílios do cartório;
XII - providenciar no registro das sentenças e decisões dos Conselhos de Justiça e do
Juiz Auditor;

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XIII - anotar, por ordem alfabética, os nomes dos réus condenados e a data da
condenação, bem como a pena aplicada e a sua terminação;
XIV - anotar, em ordem cronológica, a entrada dos processos e sua remessa à instância
superior ou a outro juízo, bem como as devoluções que tiverem ocorrido;
XV - providenciar para que o cartório seja provido dos livros classificadores, fichas e
demais materiais necessários à boa guarda e à ordem dos processos;
XVI - distribuir o serviço do cartório entre Escreventes juramentados e demais
auxiliares, fiscalizando-o e representando ao Juiz Auditor sobre irregularidades que ocorrerem,
em prejuízo do andamento do processo ou da boa ordem do serviço, desde que as suas
determinações não sejam obedecidas;
XVII - fornecer ao Juiz Auditor, de seis em seis meses, a relação dos processos parados
na cartório;
XVIII - providenciar na correspondência administrativa do cartório;
XIX - remeter anualmente ao Juiz Auditor, até o dia cinco de janeiro, relatório das
atividades do cartório.

Parágrafo único - O Escrivão, assim como os Oficiais Escreventes juramentados, são


diretamente subordinados ao Juiz Auditor perante o qual servirem.

Art. 277 - Incumbe ao Oficial Escrevente juramentado:


I - comparecer à hora marcada às audiências e estar presente no cartório, durante o
expediente:
II - auxiliar o Escrivão, podendo, neste caráter, ser encarregado de todo o serviço do
cartório, inclusive exercer as atribuições a que se refere o n.º IV, do artigo anterior, sendo os atos
referendados pelo Escrivão;
III - lavrar procuração “apud acta”, quando estiver funcionando em audiência.

Art. 278 - Incumbe aos demais auxiliares do cartório exercer as atribuições pertinentes
aos seus cargos, que lhes forem determinadas pelo Juiz Auditor ou distribuídas pelo Escrivão.

Art. 279 - Aos Oficiais de Justiça incumbe:


I - fazer, de acordo com a lei processual penal militar, as citações por mandado, bem
como as notificações e intimações de que forem encarregados;
II - dar contra fé, bem como certidão, dos atos e diligências que tiverem cumprido;
III - lavrar autos e efetuar prisões, bem como medida preventiva ou assecuratória, que
haja sido determinada por Conselho de Justiça ou Juiz Auditor;
IV - convocar pessoas idôneas que testemunhem atos de seu ofício, quando a lei o
exigir;
V - executar as ordens do Presidente do Conselho de Justiça e do Juiz Auditor;
VI - apregoar a abertura e o encerramento das sessões do Conselho de Justiça;
VII - fazer a chamada das partes e testemunhas;
VIII - passar certidão de pregões e a fixação de editais;
IX - auxiliar o serviço nas auditorias pela forma ordenada pelo Juiz Auditor ou pelo
Escrivão.

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Art. 280 - Em suas faltas e impedimentos, os Oficiais de Justiça serão substituídos por
quem o Juiz Auditor nomear “ad hoc”.

TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DO COMPROMISSO, POSSE E EXERCÍCIO
Seção Única

Art. 281 - Aplicam-se aos Magistrados e aos servidores da Justiça Militar do Estado,
quanto ao compromisso, posse e exercício, o que dispõem o Estatuto da Magistratura e o
Estatuto dos Servidores da Justiça, respectivamente. Os Magistrados ou funcionários da Justiça
Militar não poderão tomar posse e entrar em exercício sem que hajam prestado o compromisso
de fiel cumprimento dos seus deveres e atribuições.

Art. 282 - Será registrada, obrigatoriamente, em seguida do termo de posse, a indicação


dos bens e valores que constituírem o patrimônio do nomeado.

Art. 283 - Os Juízes, os Juízes Auditores, os Assistentes Judiciários, o Secretário do


Tribunal, os Escrivães e os Oficiais de Justiça usarão, nas sessões e audiências, os vestuários e
insígnias estabelecidos no Regimento Interno do Tribunal Militar.

Art. 284 - São competentes para dar posse:


I - O Tribunal Militar aos seus Juízes;
II - O Presidente do Tribunal aos Juízes Auditores, seus respectivos substitutos, Diretor-
Geral e demais funcionários do Tribunal;
III - Os Juízes Auditores aos funcionários lotados nas auditorias.

CAPÍTULO II
DAS INCOMPATIBILIDADES
Seção Única

Art. 285 - Não podem servir conjuntamente Juízes, Agentes do Ministério Público,
Advogados e Escrivães que tenham entre si parentesco consangüíneo ou afim em linha
ascendente ou descendente ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, por vínculo de adoção.

Parágrafo único - No caso de nomeação, a incompatibilidade se resolve antes da posse,


contra o último nomeado ou contra o menos idoso, se a nomeação for da mesma data; depois da
posse, contra o que lhe deu causa, e, se a incompatibilidade for imputada a ambos, contra o mais
moderno.

CAPÍTULO III
DAS SUBSTITUIÇÕES
Seção Única

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Art. 286 - Os Juízes, Juízes Auditores e funcionários dos serviços auxiliares da Justiça
Militar serão substituídos nas suas licenças faltas ou impedimentos:
I - o Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente e, na falta deste, pelo Juiz mais
antigo;
II - os Juízes Militares, por Oficiais da Brigada Militar, do mais alto posto, mediante
convocação na forma do item XXIX, do art. 241;
III - os Juízes Civis, por Juízes Auditores;
IV - os Juízes Auditores, pelos seus substitutos legais;
V - o Presidente do Conselho Especial ou Permanente, pelo Oficial imediato em posto
ou antigüidade;
VI - os Juízes do Conselho Especial ou Permanente, mediante sorteio;
VII - o Presidente e os Juízes do Conselho de Justiça de Unidades e organizações
equivalentes, por Oficial designado pelo Comandante da Unidade ou Chefe da Organização;
VIII - os Escrivães, por Oficial Escrevente e este, por outro auxiliar do ofício, mediante
designação do Juiz Auditor.

Parágrafo único - A convocação do Juiz, a que se referem os itens II e III, far-se-á para
completar como vogal o “quorum” de julgamento.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS, FÉRIAS E INTERRUPÇÕES DO EXERCÍCIO
Seção Única

Art. 287 - As licenças serão concedidas:


I - pelo Tribunal Militar, aos seus Juízes e aos Juízes Auditores, mediante pedido
escrito, encaminhado por intermédio do Presidente;
II - pelo Presidente do Tribunal, aos funcionários dos serviços auxiliares, mediante
pedido escrito.

Parágrafo único - Os requerimentos para licença de tratamento de saúde deverão ser


instruídos com laudo da junta médica de saúde da Brigada Militar, facultando-se ao Tribunal
proceder às diligências que entender cabíveis.

Art. 288 - Os Juízes do Tribunal gozarão sessenta dias de férias coletivas, nos períodos
de dois a trinta e um de janeiro e de dois a trinta e um de julho.

§ 1º - Os Juízes Auditores e os Juízes Auditores Substitutos gozarão dois meses de


férias individuais, de uma só vez ou em períodos de trinta dias, sendo um deles, para os titulares,
preferentemente, no mês de janeiro ou de julho.

§ 2º - O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal terão direito a férias individuais de


sessenta dias, na forma regulada no Regimento Interno.

§ 3º - É vedada a acumulação de férias ou a sua conversão em tempo de serviço.

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Art. 289 - Qualquer interrupção de exercício, seja qual for o motivo que a ocasione, será
comunicada, por escrito, ao Presidente do Tribunal.

Art. 290 - Em casos não previstos neste Capítulo, quanto a licenças, férias ou
interrupções do exercício, aplicam-se as disposições da legislação especial reguladora do
assunto.

CAPÍTULO V
DA DISCIPLINA JUDICIÁRIA
Seção Única

Art. 291 - Aos Juízes do Tribunal, aos Juízes Auditores, bem como aos servidores da
Justiça Militar do Estado, aplicam-se, respectivamente, disposições constantes do Estatuto da
Magistratura e do Estatuto dos Servidores da Justiça, no pertinente à disciplina judiciária.

Art. 292 - O processo administrativo por infração de que possa resultar demissão será
instaurado por determinação do Tribunal Militar.

Art. 293 - As infrações disciplinares dos Promotores Públicos, Assistentes Judiciários,


perante autoridade judiciária ou no curso do processo, serão comunicadas ao Procurador-Geral
da Justiça e ao Procurador-Geral do Estado, para os fins de direito.

Art. 294 - São competentes para aplicação das penas:


I - o Tribunal Militar, aos seus membros e aos Juízes Auditores;
II - o Presidente do Tribunal Militar, ao Diretor-Geral e aos funcionários dos serviços
auxiliares, salvo o caso do item seguinte;
III - o Juiz Auditor, aos servidores que lhe são subordinados, nos casos de advertência e
censura.

Art. 295 - O membro do Tribunal, Juiz Auditor ou servidor a quem tiver sido imposta
pena disciplinar, poderá recorrer, pedindo reconsideração ou relevação.

Art. 296 - Os recursos para o Tribunal Militar, das decisões que aplicarem penas
disciplinares, serão interpostos dentro do prazo de cinco dias, contados da intimação.

TÍTULO IV
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 297 - A Corte de Apelação da Justiça Militar passa a denominar-se Tribunal


Militar.

Art. 298 - VETADO

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Art. 299 - Serão criados, na Justiça Militar do Estado, dois cargos de Juiz Auditor
Substituto, com os vencimentos de Juiz de Direito de primeira entrância.

Parágrafo único - Para o provimento destes cargos deverão ser indicados, em lista
tríplice, se possível, candidatos aprovados em concurso público já realizado para o provimento
de cargo de Juiz Auditor.
Art. 299. Serão criados, na Justiça Militar do Estado, dois cargos de Juiz Auditor
Substituto, com o subsídio de Juiz de Direito de primeira entrância. (Redação dada pela Lei n.º
14.419/14)

Art. 300 - VETADO

Art. 301 - O Tribunal Militar, no prazo de sessenta dias, baixará o Regulamento dos
Serviços Auxiliares da Justiça Militar do Estado, adaptado a esta lei.

Art. 302 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 1º de fevereiro de 1980.

Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa.

QUADRO N.º 1
VETADO Comarcas
(PREVISTAS)

COMARCAS N.º MUNIC. JURISD. VARAS


VETADO
Alvorada - - 2
Antônio Prado - - 1
Arroio de Meio 1 Nova Bréscia 1
Arroio Grande - - 1
VETADO
Bom Jesus - - 1
Butiá - - 1
Cacequi - - 1
Campo Bom - - 1
Campo Novo 1 São Martinho 1
Campo Real 1 Victor Graeff 1
Candelária - - 1
Canela - - 1
Casca 4 Ciríaco, David Canabarro,
Paraí e Nova Araçá 1
Coronel Bicaco 2 Braga e Redentora 1

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

Criciumal 1 Humaitá 1
Herval - - 1
Espumoso - - 1
Estância Velha 2 Dois Irmãos e Ivoti 1
Faxinal do Saturno 3 Agudo, Dona Francisca e
Nova Palma 1
Flores da Cunha - - 1
Gaurama 3 Mariano Moro, Severiano
de Almeida e Viadutos 1
General Câmara - - 1
Giruá - - 1
Gramado - - 1
Horizontina 1 Tucunduva 1
Ibirubá 1 Colorado 1
Irai 2 Alpestre e Planalto 1
Jaguari - - 1
Lavras do Sul - - 1
Marau - - 1
Marcelino Ramos 2 Machadinho e
Maximiliano de Almeida 1
Mostardas - - 1
Nonoai - - 1
Nova Petrópolis - - 1
Panambi 1 Condor 1
Pedro Osório - - 1
Pinheiro Machado - - 1
Piratini - - 1
Porto Xavier - - 1
Sananduva 2 Paim Filho e Ibiaçá 1
Santa Bárbara do Sul - - 1
Santo Antônio das Missões- - 1
Santo Augusto 1 Chiapeta 1
Santo Cristo 2 Alecrim e Porto Lucena 1
São Francisco de Assis - - 1
São José do Norte - - 1
São José do Ouro 2 Barracão e Cacique Doble 1
São Marcos - - 1
São Pedro do Sul - - 1
São Sepé 1 Formigueiro 1
São Vicente do Sul 1 Mata 1
Sapiranga - - 1
Seberi 2 Erval Seco e Rodeio Bonito 1
Tapejara - - 1
Tapera 1 Selbach 1
Tapes - - 1

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Gabinete de Consultoria Legislativa

Tenente Portela 1 Miraguaí 1


Tramandaí - - 1
Triunfo - - 1
VETADO
Caçapava do Sul 1 Santana da Boa Vista 1
Canguçu - - 1
Cerro Largo 3 Guarani das Missões, Roque
Gonzales e São Paulo das
Missões 1
Encantado 2 Muçum e Roca Sales 2
Encruzilhada do Sul 1 Dom Feliciano 1
Esteio - - 2
Estrela 1 Bom Retiro 1
Farroupilha - - 1
Frederico Westphalen 3 Caiçara, Palmitinho
e Vicente Dutra 2
Garibaldi 1 Carlos Barbosa 1
Getúlio Vargas 1 Sertão 1
Guaíba 1 Barra do Ribeiro 2
Guaporé 2 Anta Gorda e Serafina Corrêa 1
Itaqui - - 1
Jaguarão - - 1
Júlio de Castilhos - - 1
Lagoa Vermelha 1 Ibiraiaras 2
Nova Prata 1 Nova Bassano 1
Osório - - 2
Quaraí - - 1
Rosário do Sul - - 1
Santa Vit. do Palmar - - 1
Santiago - - 2
Santo Antônio da Patrulha - - 1
São Franc. de Paula 1 Cambará do Sul 1
São Lourenço do Sul - - 1
São Sebastião do Caí 2 Feliz e Portão 2
Sapucaia do Sul - - 2
Sarandi 4 Constantina, Liberato
Salzano, Ronda Alta
e Rondinha 1
Sobradinho 1 Arroio do Tigre 1
Taquara 3 Igrejinha, Rolante e
Três Coroas 2
Taquari - - 1
Torres - 1
Três de Maio 2 Boa Vista do Buricá
e Independência 1

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

Três Passos - - 2
Tupanciretã - - 1
Venâncio Aires - - 1
Veranópolis - - 1
VETADO
Alegrete - - 2
Bagé - - 4
Bento Gonçalves - - 2
Cachoeira do Sul 1 Restinga Seca 3
Camaquã 1 Dom Feliciano 2
Canoas - - 7
Carazinho - - 2
Cruz Alta 1 Pejuçara 3
Dom Pedrito - - 1
Erexim 7 Aratiba, Itatiba do Sul,
São Valentim, Jacutinga,
Barão do Cotegipe, Erval
Grande e Campinas do
Sul 4
Gravataí 1 Cachoeirinha 3
Ijuí 2 Augusto Pestana e
Ajuricaba 3
Lajeado 1 Cruzeiro do Sul 2
Montenegro 1 Salvador do Sul 2
Novo Hamburgo - - 5
Palmeira das Missões 1 Chapada 3
Passo Fundo - - 6
Rio Pardo - - 2
Santana do Livramento - - 2
Santa Cruz do Sul 1 Vera Cruz 2
Santa Rosa 3 Campinas das Missões,
Cândido Godói e
Tuparendi 2
Santo Ângel 1 Catuípe 3
São Borja - - 3
São Gabriel - - 2
São Jerônimo 1 Arroio dos Ratos 2
São Leopoldo - - 5
São Luiz Gonzaga 3 Bossoroca, Caibaté e
São Nicolau 2
Soledade 2 Barros Cassal e
Fontoura Xavier 2
Uruguaiana - - 3
Vacaria 1 Esmeralda 3
Viamão - - 3

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

VETADO
Porto Alegre 91 Juízes
Caxias do Sul - - 7
Pelotas - - 10
Rio Grande - - 5
Santa Maria - - 7

QUADRO 1-A

N.º COMARCA VARAS E JUÍZES DE DIREITO N.º DE JUÍZES

1 Porto Alegre Direção do Foro 1


1ª Vara Cível 1
2ª Vara Cível 1
3ª Vara Cível 1
4ª Vara Cível 1
5ª Vara Cível 1
6ª Vara Cível 1
7ª Vara Cível 1
8ª Vara Cível 1
9ª Vara Cível 1
10ª Vara Cível 1
11ª Vara Cível 1
12ª Vara Cível 1
13ª Vara Cível 1
14ª Vara Cível 1
15ª Vara Cível 1
16ª Vara Cível 1
1ª Vara Criminal 1
2ª Vara Criminal 1
3ª Vara Criminal 1
4ª Vara Criminal 1
5ª Vara Criminal 1
6ª Vara Criminal 1
7ª Vara Criminal 1
8ª Vara Criminal 1
9ª Vara Criminal 1
10ª Vara Criminal 1
11ª Vara Criminal 1
12ª Vara Criminal 1
13ª Vara Criminal 1
14ª Vara Criminal 1
15ª Vara Criminal 1
1ª Vara de Família e Sucessões 1

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

2ª Vara da Família e Sucessões 1


3ª Vara da Família e Sucessões 1
4ª Vara da Família e Sucessões 1
5ª Vara da Família e Sucessões 1
6ª Vara da Família e Sucessões 1
7ª Vara da Família e Sucessões 1
8ª Vara da Família e Sucessões 1
1ª Vara da Fazenda Pública Estadual 1
2ª Vara da Fazenda Pública Estadual 1
1ª Vara da Fazenda Pública Municipal 1
2ª Vara da Fazenda Pública Municipal 1
1ª Vara de Acidentes de Trânsito 1
2ª Vara de Acidentes de Trânsito 1
3ª Vara de Acidentes de Trânsito 1
Vara de Acidentes do Trabalho 1
Vara dos Registros Públicos 1
Vara do Júri 2
Vara de Menores 1
Vara de Execuções Criminais 1
Vara de Falências e Concordatas 2
1ª Vara Cível Regional 1
2ª Vara Cível Regional 1
3ª Vara Cível Regional 1
4ª Vara Cível Regional 1
5ª Vara Cível Regional 1
6ª Vara Cível Regional 1
7ª Vara Cível Regional 1
1ª Vara Criminal Regional 1
2ª Vara Criminal Regional 1
3ª Vara Criminal Regional 1
Juízes Substitutos 20
Juízes Corregedores 6
__
91

QUADRO 1-B
COMARCAS DE DIFÍCIL PROVIMENTO

3ª entrância 2ª entrância 1ª entrância


entrância entrância entrância
intermediária inicial inicial
(Vide Lei n.º 8.838/89) (Vide Lei n.º 8.838/89) (Vide Lei n.º 8.838/89)
São Borja Itaqui Marcelino Ramos
São Gabriel Quaraí Mostardas

http://www.al.rs.gov.br/legiscomp 118
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa

São Luiz Gonzaga Santa Vit. do Palmar Nonoai


Cruz Alta
Dom Pedrito

VETADO
(Quadros restantes)

Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa.

http://www.al.rs.gov.br/legiscomp 119

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