Lei Nº 07.356-COJE
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
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LIVRO I
DA JUSTIÇA COMUM
TÍTULO I
DA DIVISÃO JUDICIÁRIA
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TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS
Art. 5º - São órgãos do Poder Judiciário do Estado, além dos que integram a Justiça
Militar:
I - o Tribunal de Justiça;
II - o Tribunal de Alçada;
III - o Tribunal do Júri;
IV - os Juízes de Direito;
V - os Pretores;
VI - os Juízes de Paz.
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS
Seção I
Do Tribunal de Justiça
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Seção II
Do Tribunal Pleno
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Parágrafo único - Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poderá o
Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público
(Constituição Federal, art. 116)
Art. 12 - Ao Tribunal Pleno, além das competências previstas nas Constituições Federal
e Estadual, cabe-lhe exercer as demais atribuições conferidas em lei e no Regimento Interno.
(Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
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Seção III
Das Seções Cível e Criminal
Subseção I
Da Seção Cível
Art. 14 - A Seção Cível é constituída pelas Câmaras Cíveis Reunidas, pelos Grupos
Cíveis e pelas Câmaras Cíveis Separadas.
Art. 14 - A Seção Cível é constituída pelas Turmas Especializadas, pelos Grupos Cíveis
e pelas Câmaras Cíveis Separadas. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 14 - A Seção Cível é constituída pelos Grupos Cíveis e pelas Câmaras Cíveis
Separadas, designados por números ordinais. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
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Subseção II
Das Câmaras Cíveis Reunidas
Das Turmas Especializadas (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
Art. 15 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Grupos Cíveis e, para o
seu funcionamento, exige-se a presença de, no mínimo, treze Desembargadores, incluindo o
Presidente.
Art. 15 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Grupos Cíveis, e para seu
funcionamento exige-se a presença de no mínimo 15 (quinze) Desembargadores, incluindo o
Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
Art. 15 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Grupos Cíveis e para o seu
funcionamento exige-se a presença de, no mínimo, dezoito (18) Desembargadores, incluindo o
Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 8.967/89)
Art. 15 – Os primeiro e segundo Grupos Cíveis constituem a Turma de Direito Público,
enquanto que os terceiro e quarto Grupos Cíveis integram a Turma de Direito Privado, exigindo-
se para seu funcionamento a presença de, no mínimo, 10 Desembargadores, incluindo o
Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
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Subseção III
Da Seção Criminal
Subseção IV
Das Câmaras Criminais Reunidas
Dos Grupos Criminais (Redação dada pela Lei n.º 10.051/94)
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Parágrafo único- Exige-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, sete (7)
julgadores, incluindo o Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Parágrafo único - Exige-se, para seu funcionamento, a presença de, no mínimo, cinco
(5) Julgadores, incluindo o Presidente. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)
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Subseção V
Dos Grupos Cíveis
Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a Primeira e a Segunda compõem o Primeiro Grupo e, a Terceira e a Quarta, o Segundo.
Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a Primeira e a Segunda compõem o Primeiro Grupo, a Terceira e a Quarta, o Segundo Grupo, e a
Quinta e a Sexta, o Terceiro Grupo. (Redação dada pela Lei n.º 7.964/84)
Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a primeira e a segunda compõem o primeiro grupo; a terceira e a quarta, o segundo grupo; a
quinta e a sexta, o terceiro Grupo; e a sétima e a oitava, o quarto grupo. (Redação dada pela Lei
n.º 8.967/89)
Art. 21 - Os Grupos Cíveis são formados por duas (2) Câmaras Cíveis Separadas e,
excepcionalmente, por três Câmaras. (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Parágrafo único - Exige-se a presença de, no mínimo, sete (7) Julgadores, incluindo o
Presidente, para funcionamento dos Grupos Cíveis. (Redação dada pela Lei n.º11.133/98)
Parágrafo único - Exige-se a presença de no mínimo, cinco (5) Julgadores, incluindo o
Presidente, para o funcionamento dos Grupos Cíveis. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)
Art. 22 - Exige-se a presença de, no mínimo, sete membros, incluindo o Presidente, para
o funcionamento dos Grupos Cíveis. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
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Art. 23 – As sessões dos Grupos Cíveis serão presididas por um dos Vice-Presidentes,
substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo presente.
(Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 23 - As sessões dos Grupos Cíveis serão presididas pelo Desembargador mais
antigo do Grupo, substituído, em suas faltas ou impedimentos, pelo Desembargador mais antigo
do presente. (Redação dada pela Lei n.º 11.848/02)
Seção IV
Das Câmaras Separadas
Subseção I
Das Câmaras Cíveis Separadas
(REVOGADO pela Lei n.º 13.974/12)
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Subseção II
Das Câmaras Criminais Separadas
(REVOGADO pela Lei n.º 13.974/12)
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Subseção III
Seção V
(Renumerado pela Lei n.º 13.974/12)
Disposições Comuns
Da Câmara de Férias
(Redação dada pela Lei n.º 8.665/88)
Das Câmaras Especiais
(Vide Lei n.º 11.442/00)
Art. 29 - Compete, ainda, ao Tribunal, por qualquer de seus órgãos exercer outras
atribuições decorrentes de lei, não especificadas neste Código.
Art. 29 - Compete ao Tribunal Pleno, por assento regimental, instituir Câmara de Férias
(art. 7º, IV), fixando-lhe a composição, competência e normas de funcionamento. (Redação dada
pela Lei n.º 8.665/88)
Art. 29 - Compete ao Tribunal Pleno, por assento regimental, instituir Câmaras
Especiais (art. 7º, IV), fixando-lhe a composição, competência e normas de funcionamento.
(Vide Lei n.º 11.442/00)
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Seção I
Da Presidência do Tribunal de Justiça
Parágrafo único - O mandato terá início no primeiro dia útil do mês de fevereiro.
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Parágrafo único - Se o prazo que faltar para completar o período for inferior a um ano,
os novos Presidente e Vice-Presidente poderão ser reeleitos para o período seguinte.
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Seção II
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Art. 33 - Juntamente com o Presidente e logo após a eleição deste, será eleito, pelo
mesmo processo e prazo, o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, vedada a reeleição.
Parágrafo único – Na presidência das Câmaras Cíveis Reunidas e dos Grupos Cíveis, o
1º Vice-Presidente não será relator nem revisor, e votará somente quando houver empate.
(Incluído pela Lei n.º 8.353/87)
Art. 34 - Compete ao 1º Vice-Presidente, além de substituir o Presidente nas faltas e
impedimentos e suceder-lhe no caso de vaga, exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas
por lei ou Regimento Interno. (Redação dada pela Lei n.º 9.159/90)
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Art. 35 - Na Presidência das Câmaras Cíveis Reunidas e dos Grupos Cíveis, o Vice-
Presidente não será Relator nem Revisor, e votará somente quando houver empate.
Art. 35 – Compete ao 2º Vice-Presidente: (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
I – presidir as Câmaras Criminais Reunidas; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
II – presidir a Comissão de Concursos para cargos da judicatura; (Redação dada pela
Lei n.º 8.353/87)
III – presidir a Comissão de Promoções da Magistratura; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
IV – presidir o Conselho de Recursos Administrativos, para o julgamento: (Redação
dada pela Lei n.º 8.353/87)
a) dos recursos interpostos das decisões das Comissões de Concursos para o provimento
de Cargos do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Tribunal de Justiça e do Quadro de
Pessoal dos Serviços Auxiliares da Justiça de primeiro grau, referentes a inscrições, inabilitação
ou classificação dos candidatos; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
b) de outros recursos administrativos, conforme previsão regimental; (Redação dada
pela Lei n.º 8.353/87)
V – nos limites de delegação do Presidente do Tribunal de Justiça, expedir atos
administrativos relativamente aos juízes temporários e servidores da justiça de primeiro grau, em
exercício ou inativados; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VI – colaborar com o Presidente do Tribunal de Justiça na supervisão do Fundo de
Reaparelhamento do Poder Judiciário; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VII – colaborar com o Presidente do Tribunal de Justiça na representação e
administração do Poder Judiciário; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
VIII – substituir o 1º Vice-Presidente em suas faltas e impedimentos (art. 34) e suceder-
lhe nos casos de vagas; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
IX – exercer outras atribuições que lhe sejam deferidas por lei ou norma regimental;
(Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
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Seção III
Do Conselho da Magistratura
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c) quando for o caso, que não seja empossada pessoa ilegalmente nomeada para cargo
ou função de Justiça;
V - elaborar:
a) o seu Regimento Interno, que será submetido a discussão e aprovação pelo Tribunal
Pleno;
b) o Regimento de Correições;
c) o programa das matérias para os concursos destinados ao provimento dos cargos de
Justiça e para as provas de verificação de capacidade intelectual previstas neste Código ou no
Estatuto dos Servidores da Justiça;
VI - exercer:
a) a suprema inspeção e manter a disciplina na primeira instância;
b) quaisquer atribuições que lhe sejam conferias em lei, regimento ou regulamento;
VII - impor penas disciplinares;
VIII - opinar:
a) sobre a indicação de Juízes Corregedores;
b) sobre pedido de remoção ou permuta de Juízes de Direito e remoção de Pretores;
c) sobre a lotação e designação de Pretores; (REVOGADO pela Lei n.º 7.785/83)
d) sobre propostas do Presidente para reorganização ou reforma dos Serviços da
Secretaria;
e) sobre a readmissão, a reversão e o aproveitamento de servidores; (REVOGADO pela
Lei n.º 7.785/83)
f) sobre a demissão de Juiz de investidura temporária;
IX - organizar:
a) a tabela de substituição dos Juízes de Direito proposta pelo Presidente;
b) o prontuário dos Juízes e servidores da Justiça;
b) o prontuário dos Juízes; (Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
c) planos de trabalho e de atribuição de competência para os Pretores;
d) anualmente, a revisão das Comarcas e Ofícios Distritais considerados de difícil
provimento;
X - aprovar:
a) o Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça e as emendas respectivas;
b) provimentos do Corregedor-Geral sobre atribuições dos servidores da Justiça, quando
não definidas em lei ou regulamento;
XI - propor:
a) ao Tribunal Pleno, a perda do cargo, a remoção e a disponibilidade compulsória de
Juízes;
b) ao Presidente, providências administrativas para os Serviços do Tribunal e da
primeira instância;
XII - remeter:
a) em caráter secreto, ao Tribunal Pleno, relação classificada dos Juízes de Direito de
entrância inferior em condições de integrar a lista tríplice, sempre que houver vaga a ser
preenchida pelo critério de merecimento;
b) ao Tribunal Pleno, os dados constantes das fichas individuais dos Juízes de Direito,
quando se tratar de provimento dos cargos de Juiz de Alçada e de Desembargador pelos critérios
de merecimento e antigüidade;
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Seção IV
Da Corregedoria-Geral da Justiça
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Parágrafo único - Se o prazo que faltar para completar o período for inferior a um ano, o
novo Corregedor-Geral poderá ser reeleito para o período seguinte.
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§ 3º - Os Juízes Corregedores, uma vez designados, ficam desligados das Varas de que
forem titulares, passando a integrar o Quadro dos Serviços Auxiliares da Corregedoria, na
primeira instância.
§ 3º - Os Juízes Corregedores, uma vez designados, ficam desligados das Varas, se
forem titulares, passando a integrar o Quadro dos Serviços Auxiliares da Corregedoria, na
primeira instância. (Vide Lei n.º 8.638/88)
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CAPÍTULO IV
Seção I
Do Tribunal de Alçada
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Art. 49 - A substituição dos Juízes de Alçada, nas suas atividades jurisdicionais, far-se-á
pela forma prevista no Regimento Interno do Tribunal. É obrigatória durante os primeiros
sessenta dias, e, decorrido este período, será convocado o Juiz que se seguir na ordem respectiva.
§ 1º - Nos órgãos onde houver substituição, não serão distribuídos feitos ao substituto.
Parágrafo único - Compete ao Órgão Especial a matéria constante dos incisos III e
seguintes do artigo 52. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)
Art. 50 - O Tribunal de Alçada funcionará em Sessão Plenária, ou em Órgão Especial
constituído por vinte (20) Juízes, observada a ordem decrescente de antigüidade e o quinto
constitucional e respeitada, tanto quanto possível, a representação proporcional das Seções, Cível
e Criminal, e do quinto constitucional, conforme dispuser o Regimento Interno. As suas sessões
serão presididas pelo Presidente do Tribunal e, no seu impedimento, sucessivamente, pelo Vice-
Presidente ou pelo Juiz mais antigo. (Redação dada pela Lei n.º 8.099/85) (REVOGADO pela
Lei n.º 11.133/98)
§ 2º - Ao Órgão Especial compete a matéria constante dos incisos III e seguintes do art.
52. (Redação dada pela Lei n.º 8.099/85) (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
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Subseção I
Da Competência
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Subseção II
Das Câmaras Reunidas
Dos Grupos Criminais (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95)
Art. 53 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos dois Grupos Cíveis e as
Câmaras Criminais Reunidas pelas três Câmaras Criminais Separadas, sendo presididas pelo
Presidente ou Vice-Presidente da Tribunal os quais, em suas faltas ou impedimentos, serão
substituídos pelo Juiz mais antigo presente.
Art. 53 - As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos 1º, 2º e 3º Grupos Cíveis, e
as Câmaras Criminais Reunidas pelas três Câmaras Criminais Separadas, sendo presididas pelo
Presidente ou Vice-Presidente da Tribunal os quais, em suas faltas ou impedimentos, serão
substituídos pelo Juiz mais antigo presente. (Vide Lei n.º 8.833/89)
Art. 53 – As Câmaras Cíveis Reunidas são constituídas pelos Primeiro, Segundo,
Terceiro e Quarto Grupos Cíveis, sendo presididas pelo Presidente ou Vice-Presidente do
Tribunal, os quais, em suas faltas ou impedimentos, serão substituídos pelo juiz mais antigo
presente. (Redação dada pela Lei n.º 9.189/91)
Art. 53 – As Câmaras Criminais Reunidas são constituídas pelas quatro (04) Câmaras
Criminais Separadas, sendo presididas pelo Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal, os quais,
em suas faltas ou impedimentos, serão substituídos pelo Juiz mais antigo presente. (Redação
dada pela Lei n.º 9.420/91)
Art. 53 - Os Grupos Criminais são formados, cada um, por duas (2) Câmaras Criminais
Separadas: a 1ª e a 2ª compõem o 1º Grupo e a 3ª e a 4ª, o 2º Grupo. (Redação dada pela Lei n.º
10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
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I - processar e julgar os pedidos de revisão criminal; (Redação dada pela Lei n.º
10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
II - julgar: (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
a) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; (Redação dada pela Lei n.º
10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
b) os recursos de decisão do Relator, que indeferir liminarmente o pedido de revisão
criminal ou de embargos de nulidade e infringentes; (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95)
(REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
c) os embargos de nulidade e infringentes dos julgados das Câmaras Criminais
Separadas; (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
d) as suspeições e os impedimentos, nos casos da sua competência; (Redação dada pela
Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
III - aplicar medidas de segurança, nas decisões que proferirem em virtude de revisão;
(Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
IV - conceder, de ofício, ordem de "habeas corpus" nos feitos submetidos à sua
deliberação; (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
V - impor penas disciplinares. (Redação dada pela Lei n.º 10.404/95) (REVOGADO
pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 54 - Às Câmaras Cíveis Reunidas compete: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
I - processar e julgar: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) os embargos infringentes opostos às suas decisões e às originárias dos Grupos Cíveis;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) as ações rescisórias dos seus acórdãos e dos Grupos Cíveis; (REVOGADO pela Lei
n.º 9.420/91)
c) a restauração de autos extraviados ou destruídos, em feitos de sua competência;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
d) a execução de sentenças proferidas nas ações rescisórias de sua competência;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
e) os conflitos de competência em que sejam interessados os Grupos Cíveis ou as
Câmaras Separadas; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
II - julgar: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
a) os embargos de declaração; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
b) o recurso de despacho denegatório de embargos infringentes de sua competência;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
c) os recursos das decisões de seu Presidente ou do Presidente do Tribunal, nos feitos da
competência do órgão; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
d) os agravos das decisões do Relator, nos casos previstos em lei ou no Regimento
Interno; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
e) as suspeições, nos casos pendentes de sua decisão; (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
III - uniformizar a jurisprudência (Código de Processo Civil, arts. 476 e segs.);
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
IV - impor penas disciplinares; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
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Subseção III
Dos Grupos Cíveis e das Câmaras Separadas
Art. 56 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a primeira e a segunda compõem o primeiro Grupo e, a terceira e a quarta, o segundo. Cada
Câmara Separada Cível ou Criminal compõe-se de três membros e é presidida pelo Juiz mais
antigo.
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§ 3º - A escolha do Relator ou Revisor recairá, quando possível, em Juiz que não haja
participado do julgamento da apelação ou da ação rescisória (art. 533, § 2º, do Código de
Processo Civil).
Art. 56 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a Primeira e a Segunda compõem o Primeiro Grupo, e a Terceira e a Quarta compõem o segundo
Grupo. (Redação dada pela Lei n.º 7.601/81)
Art. 56 - Os Grupos Cíveis são formados, cada um, por duas Câmaras Cíveis Separadas;
a primeira e a segunda compõem o primeiro Grupo, a terceira e quarta compõem o segundo
Grupo e a quinta e a sexta compõem o terceiro Grupo. (Vide Lei n.º 8.833/89)
Art. 56 – Os Grupos Cíveis são formados por Câmaras Separadas: a Primeira e a
Segunda compõem o Primeiro Grupo; a Terceira e a Quarta, o Segundo Grupo; a Quinta e a
Sexta, o Terceiro Grupo; a Sétima, a Oitava e a Nona, o Quarto Grupo. (Redação dada pela Lei
n.º 9.189/91) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
§ 2º - Enquanto não instalada a nona Câmara Cível, o Quarto Grupo Cível será
integrado pela Sétima e Oitava Câmaras Cíveis. (Redação dada pela Lei n.º 9.189/91)
(REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
Subseção IV
Das Câmaras Cíveis Separadas
Art. 57 - Às Câmaras Cíveis Separadas compete: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
I - processar e julgar, nos feitos de sua competência recursal: (REVOGADO pela Lei n.º
9.420/91)
a) os mandados de segurança contra atos dos Juízes de primeira instância;
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
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Subseção V
Das Câmaras Criminais Separadas
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Subseção VI
Da Administração
Parágrafo único - O mandato terá início no dia cinco de abril ou no primeiro dia útil
seguinte.
Parágrafo único - O mandato terá início no 1º dia útil do mês de fevereiro. (Redação
dada pela Lei n.º 8.099/85) (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 60 - Ao Presidente do Tribunal de Alçada compete, além das atribuições que lhe
forem conferidas pelo Regimento Interno: (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
I - representar o Tribunal de Alçada; (REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
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Art. 61 - Juntamente com o Presidente e logo após a eleição deste, será eleito, pelo
mesmo processo e prazo, dentre os Juízes de Alçada, um Vice-Presidente, vedada a reeleição.
(REVOGADO pela Lei n.º 9.420/91)
Subseção VII
Disposições Especiais
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em matéria penal, houver desclassificação para crime de competência do último, com recurso do
Ministério Público. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 65 - Os atos administrativos, referentes aos Juízes de Alçada, serão expedidos pelo
Presidente do Tribunal de Justiça, no que concerne à sua carreira de Magistrado. Todavia, os atos
administrativos, concernentes à atuação no Tribunal de Alçada, serão da competência do
Presidente deste último, inclusive os relativos aos Juízes oriundos do Ministério Público e da
classe dos Advogados. (REVOGADO pela Lei n.º 11.133/98)
CAPÍTULO V
DO TRIBUNAL DO JÚRI
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II - na sede das demais comarcas, nos meses de março, maio, julho, setembro,
novembro e dezembro. (Redação dada pela Lei n.º 8.638/88)
§ 1º - Quando, por motivo de força maior, não for convocado o Júri na época
determinada, a reunião efetuar-se-á no mês seguinte.
§ 3º - Nas Comarcas do interior do Estado, o sorteio dos jurados far-se-á até quinze dias
antes da data designada para a instalação dos trabalhos, sendo que, na Capital, esse prazo será de
dez dias.
CAPÍTULO VI
DOS JUÍZES DE DIREITO
Seção Única
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Parágrafo único - Nas comarcas onde houver mais de uma Vara, qualquer Juiz criminal
tem competência para conhecer de pedidos de “habeas corpus” fora das horas de expediente,
fazendo-se, oportunamente a compensação na distribuição.
§ 1º - Nas comarcas onde houver mais de uma Vara, qualquer Juiz criminal tem
competência para conhecer de pedidos de “habeas corpus” fora das horas de expediente,
fazendo-se, oportunamente a compensação na distribuição. (Renumerado pela Lei n.º 7.660/82)
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d) descurem a guarda, conservação e boa ordem que devem manter com relação aos
autos, livros e papéis a seu cargo onde não deverão existir borrões, rasuras, emendas e
entrelinhas não ressalvados;
e) deixem de tratar com urbanidade as partes ou de atendê-las com presteza e a qualquer
hora, em caso de urgência;
f) recusem aos interessados, quando solicitarem, informações sobre o estado e
andamento dos feitos, salvo nos casos em que não lhes possam fornecer certidões,
independentemente de despacho;
g) violem o sigilo a que estiverem sujeitas as decisões ou providências;
h) omitam a cota de custas ou emolumentos à margem dos atos que praticarem, nos
próprios livros ou processos e nos papéis que expedirem;
i) cobrem emolumentos excessivos, ou deixem de dar recibo às partes, quando se tratar
de cartório não oficializado, ainda que estas não exijam, para o que devem manter talão próprio,
com folhas numeradas;
j) excedam os prazos para a realização de ato ou diligência;
l) deixem de recolher ao Arquivo Público os livros e autos findos que tenham sido
visados para tal fim;
m) neguem informações estatísticas que lhes forem solicitadas pelos órgãos
competentes e não remetam, nos prazos regulamentares, os mapas do movimento de seus
cartórios;
n) deixem de lançar em carga, no protocolo, os autos entregues a Juiz, Promotor ou
Advogado;
o) freqüentem lugares onde sua presença possa afetar o prestígio da Justiça;
p) pratiquem, no exercício da função ou fora dela, atos que comprometam a dignidade
do cargo;
q) negligenciem, por qualquer forma, no cumprimento dos deveres do cargo;
XXXIII - efetuar, de ofício ou por determinação do Corregedor-Geral, a correição nos
serviços da Comarca, da qual remeterá relatório à Corregedoria, juntamente com os provimentos
baixados, depois de lavrar, no livro próprio, a súmula de suas observações, sem prejuízo das
inspeções anuais que deverá realizar;
XXXIV - solucionar consultas, dúvidas e questões propostas por servidores, fixando-
lhes orientação no tocante à escrituração de livros, execução e desenvolvimento dos serviços,
segundo as normas gerais estabelecidas pela Corregedoria-Geral da Justiça;
XXXV - conhecer e decidir sobre a matéria prevista no inc. VII, primeira parte, do
artigo anterior;
XXXVI - exercer outras atribuições que lhes forem conferidas em lei ou regulamento.
Parágrafo único - O Juiz de Direito Diretor do Foro poderá delegar parte das atribuições
acima previstas a outro Magistrado. A delegação, acompanhada de concordância do Magistrado
indicado, será submetida ao Corregedor-Geral da Justiça. (Incluído pela Lei n.º 10.720/96)
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Art. 76 - Nas Comarcas providas de duas Varas, entre elas serão distribuídos todos os
feitos, cabendo, privativamente:
I - Ao Juiz da Primeira Vara, com as atribuições do art. 73, inc. I, e as execuções
criminais, com as atribuições das alíneas a, b, c, d, e f, do inc. II, do art. 73, e da alínea b, do inc.
XIII, do art. 84;
II - ao Juiz da Segunda Vara, a jurisdição de Menores, com as atribuições do inc. IX, do
art. 73.
Art. 77 - Nas Comarcas providas de três Varas, observado o disposto no artigo anterior,
cabe, privativamente:
I - ao Juiz da Primeira Vara, a jurisdição do Júri, com as atribuições do art. 73, inc. I;
II - ao Juiz da Segunda Vara, a jurisdição de Menores, com as atribuições do inc. IX, do
art. 73;
III - ao Juiz da Terceira Vara, as Execuções Criminais, com as atribuições das alíneas a,
b, c, e d, do inc. II, do art. 73, e da alínea b, do inc. XIII, do art. 84.
Art. 79 - Salvo disposição especial, nas Comarcas providas de cinco ou seis Varas, a
competência será assim distribuída:
I - Primeira e Segunda Varas Criminais e, se for o caso, a Terceira, com a jurisdição
crime em geral;
II - Primeira, Segunda e Terceira Varas Cíveis, com a jurisdição cível em geral.
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II - 1ª, 2ª e 3ª Varas Cíveis e, se for o caso, a 4ª, com a jurisdição cível em geral. (Vide
Lei n.º 9.880/93)
Art. 80 - Salvo disposição especial, nas Comarcas providas de sete ou oito Varas, a
competência será assim distribuída:
I - Primeira, Segunda e Terceira Varas Criminais, com a jurisdição crime em geral;
II - Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Varas Cíveis e, se for o caso, a Quinta, com a
jurisdição cível em geral.
§ 2º - A matéria cível será distribuída, sem especificação, entre os Juízes das Varas
Cíveis.
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bem como naqueles em que forem partes outros Municípios e suas entidades, quando ajuizadas
no Foro da Capital; (REVOGADO pela Lei n.º 7.607/81)
VII - um, na Vara de Acidentes do Trabalho, com as atribuições do art. 73, inc. V, bem
como cumprir precatórias cíveis, ressalvado o disposto no art. 109;
VIII - um, na Vara dos Registros Públicos, com as atribuições do art. 73, incs. VI e VII;
IX - um, na Vara de Menores, com jurisdição em todo o território do Município de
Porto Alegre, com as atribuições do art. 73, inc. IX, e, especificamente, executar as sentenças
proferidas por Juízes do interior do Estado, referentes a menores, quando o internamento ocorrer
em estabelecimento localizado nesta Capital, bem como exercer a atividade administrativa
pertinente ao Juizado;
IX - Dois (2), na Vara de Menores, com jurisdição em todo o território do Município de
Porto Alegre, denominados de primeiro e segundo Juiz, com atribuições do artigo 73, inciso IX,
distribuídas entre ambos e, especificamente, mais as seguintes: (Redação dada pela Lei n.º
8.915/89)
a) Ao primeiro Juiz, a atividade administrativa; (Redação dada pela Lei n.º 8.915/89)
b) Ao segundo Juiz, a execução das sentenças proferidas pelos Magistrados do interior
do Estado, referentes a menores, quando o internamento ocorrer em estabelecimento localizado
na Capital; (Redação dada pela Lei n.º 8.915/89)
X - quinze, nas Varas Criminais, denominadas de Primeira a Décima Quinta, com a
competência criminal em geral, exceto as atribuições privativas, estabelecidas neste artigo;
X - quatorze (14), nas Varas Criminais, denominadas de 1ª a 14ª, com a competência
criminal em geral, exceto as atribuições privativas, estabelecidas neste artigo; (Vide Lei n.º
9.485/91)
XI - três, nas Varas de Acidentes de Trânsito, denominadas de Primeira, Segunda e
Terceira, com competência criminal privativa;
XII - dois, na Vara do Júri, com as atribuições do art. 73, inc. I, cabendo privativamente
ao primeiro Juiz as atribuições da letra a;
XII - quatro (4), nas 1ª e 2ª Varas do Júri, com as atribuições do art.73, inc. I, cabendo
privativamente ao 1º Juiz de cada Vara as atribuições da letra “a”; (Redação dada pela Lei n.º
8.420/87)
XIII - um, na Vara das Execuções Criminais, ... VETADO ... competindo-lhe:
XIII - dois (2), na Vara das Execuções Criminais e Corregedoria de Presídios,
competindo-lhes: (Vide Lei n.º 8.151/86)
a) exercer as atribuições do art. 73, inc. II, letras b e c, deste Código, e as previstas no
Código de Processo Penal, com relação aos sentenciados da Capital e aos do interior, recolhidos
a estabelecimentos nela localizados e nas Penitenciárias do Jacuí, Mariante, e Colônia Penal,
ressalvada a competência do Presidente do Tribunal de Justiça;
b) inspecionar, periodicamente, os estabelecimentos mencionados na letra anterior, para
fiscalizar o cumprimento das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança;
c) realizar, pelos menos uma vez por mês, audiências em cada um dos estabelecimentos
penitenciários sujeitos à sua jurisdição, onde disporá de gabinete apropriado e em condução
fornecida pela Corregedoria-Geral da Justiça.
XIV - sete, nas Varas Cíveis Regionais, denominadas de Primeira a Sétima, com a
jurisdição cível em geral, excetuada a privativa das Varas da Fazenda Pública, Falências e
Concordatas, Acidentes do Trabalho, Registros Públicos e Menores;
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XIV – oito (8) nas varas cíveis regionais, com a jurisdição cível em geral, excetuada a
privativa das varas da Fazenda Pública, Falências e Concordatas, Acidentes do Trabalho,
Registros Públicos e Menores; (Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
XIV - nove (9) nas varas cíveis regionais, com a jurisdição cível em geral, excetuada a
privativa das varas da Fazenda Pública , Falências e Concordatas, Acidentes de Trabalho,
Registros Públicos e Menores; (Vide Lei n.º 8.151/86)
XIV - doze (12) nas Varas Cíveis regionais, com a jurisdição cível em geral, excetuada
a privativa das varas da Fazenda Pública , Falências e Concordatas, Acidentes de Trabalho,
Registros Públicos e Menores; (Vide Lei n.º 8.638/88)
XV - três, nas Varas Criminais Regionais, denominadas de Primeira a Terceira, com a
jurisdição crime em geral, excetuada a privativa das Varas do Júri e Execuções Criminais;
XV – oito (8) nas varas criminais regionais, com a jurisdição crime em geral, excetuada
a privativa das varas do Júri e Execuções Criminais. (Redação dada pela Lei n.º 7.785/83)
XV – oito (08) nas Varas Criminais Regionais, com a jurisdição crime em geral,
excetuada a privativa das Varas do Júri, Execuções Criminais e de Acidentes de Trânsito.
(Redação dada pela Lei n.º 9.266/91)
XV – nove (09) nas Varas Criminais Regionais, com a jurisdição crime em geral,
excetuada a privativa das Varas do Júri, Execuções Criminais e de Acidentes de Trânsito; (Vide
Lei n.º 9.485/91)
XVI - seis, com a designação de Juízes Corregedores, nos Serviços Auxiliares da
Corregedoria;
XVI – dez (10), com a denominação de Juízes Corregedores, nos Serviços Auxiliares da
Corregedoria; (Vide Lei n.º 8.638/88)
XVI – quinze (15), com a denominação de Juízes Corregedores, nos Serviços Auxiliares
da Corregedoria. (Vide Lei n.º 9.460/91)
XVI – dezesseis (16), com a denominação de Juízes-Corregedores, nos Serviços
Auxiliares da Corregedoria. (Vide Lei n.º 10.973/97)
XVI – dezessete (17), com a denominação de Juízes-Corregedores, nos Serviços
Auxiliares da Corregedoria; (Redação dada pela Lei n.º 13.895/12)
XVII - vinte Juízes substitutos, com as seguintes atribuições:
XVII – trinta (30) Juízes Substitutos, com as seguintes atribuições: (Vide Lei n.º
8.638/88)
a) substituir os titulares das Varas, nos seus impedimentos, férias, licenças, ou, ainda,
em casos de vacância;
b) jurisdicionar, cumulativamente com o titular, a Vara submetida a regime de exceção;
c) julgar os processos que lhes forem redistribuídos, quando não estiverem no exercício
de substituição;
d) jurisdicionar o serviço de plantão. (Incluído pela Lei n.º 7.785/83)
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CAPÍTULO VII
DOS PRETORES
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Art. 87 - A competência dos pretores limitar-se-á a: (Redação dada pela Lei n.º
7.607/81)
I - processar e julgar as seguintes causas cíveis, de valor não excedente a cinqüenta
vezes o maior valor de referência, vigente à data do ajuizamento da demanda, ressalvadas as de
competência privativa dos Juízes de Direito: (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
I - processar e julgar as seguintes causas cíveis, de valor não excedente a cinqüenta (50)
vezes o salário mínimo, vigente à data de ajuizamento da demanda, ressalvadas as de
competência dos Juízes de Direito; (Redação dada pela Lei n.º 9.177/90)
I - processar e julgar as seguintes causas cíveis de valor não excedente a 60 (sessenta)
vezes o salário mínimo vigente à data de ajuizamento da demanda, ressalvadas as de
competência dos Juízes de Direito: (Redação dada pela Lei n.º 11.984/03)
a) Processos de conhecimento sob rito comum; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
b) Processos de execução por títulos extrajudiciais, previstos no art. 585, I e IV, do
Código de Processo Civil; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
c) ações de despejo de prédios urbanos e rurais e de consignação em pagamento
relativas a aluguéis ou arrendamentos; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
c) ações de despejo de prédios urbanos e rurais; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
d) ações fundadas em contrato de alienação fiduciária; (Redação dada pela Lei n.º
7.607/81)
d) ações de consignação em pagamento; (Redação dada pela Lei n.º 8.353/87)
e) processos de execução, processos cautelares e embargos de terceiro relacionados com
as ações referidas nos itens anteriores; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
e) ações fundadas em contrato de alienação fiduciária; (Redação dada pela Lei n.º
8.353/87)
f) processos de execução, processos cautelares e embargos de terceiro relacionados com
as ações referidas nos itens anteriores; (Incluído pela Lei n.º 8.353/87)
II - processar inventários e arrolamentos de qualquer valor e julgar os de valor não
superior a 500 valores de referência, sempre ressalvado o exame de disposições testamentárias,
questões de estado ou qualquer matéria de alta indagação; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
II – processar inventários e arrolamentos de qualquer valor e julgar os de valor não
superior a mil (1.000) salários mínimos, sempre ressalvado o exame de disposições
testamentárias, questões de estado ou qualquer matéria de alta indagação; (Redação dada pela
Lei n.º 9.177/90)
III - processar e julgar as contravenções, bem como os crimes a que sejam cominadas
penas de detenção e/ou multa; (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
IV - processar, até o encerramento da instrução, os crimes a que seja cominada pena de
reclusão, quando a comarca ou vara estiver em regime de substituição; (Redação dada pela Lei
n.º 7.607/81)
V - executar as sentenças criminais que proferirem, salvo onde houver juízo privativo;
(Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
VI - arbitrar e conceder fianças, nos feitos de sua competência; (Redação dada pela Lei
n.º 7.607/81)
VII - cumprir precatórias, salvo nos feitos de competência privativa do Juiz de Direito;
(Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
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CAPÍTULO VIII
DOS JUÍZES DE PAZ
Art. 89 - Em cada zona do registro civil e nos Distritos, haverá um Juiz de Paz, a quem
competirá presidir o ato do casamento civil.
§ 2º - Aos Juízes de Paz dos Distritos rurais e das sedes de Municípios sem serviços
judiciários instalados competirá também:
I - conciliar as partes, que, espontaneamente, recorrerem ao seu juízo, vedada a
cobrança de quaisquer custas ou emolumentos por esta intervenção;
II - nomear e compromissar promotores “ad hoc” para aficiar nas habilitações de
casamento, quando se fizer necessário.
TÍTULO III
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO
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Art. 90 - Os Serviços Auxiliares da Justiça são constituídos pelos ofícios que integram o
Foro judicial e o extrajudicial e, bem assim, os das Secretarias dos Tribunais de Justiça e de
Alçada.
Art. 90 - Os Serviços Auxiliares da Justiça são constituídos pelos ofícios que integram o
Foro Judicial e o Extrajudicial e, bem assim, o das Secretarias do Tribunal de Justiça. (Redação
dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 95 - Nas Comarcas que disponham de quatro ou mais Varas, a estas corresponderão
o número de cartórios e sua denominação, os quais terão serviços privativos de acordo com os
das respectivas Varas.
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Parágrafo único - Nos Ofícios Distritais, quando for o caso, as atribuições do Contador
ficam a cargo do respectivo oficial.
Art. 97 - Sob a denominação de Ofício dos Registros Públicos podem ser reunidos em
um só Ofício o Registro de Imóveis, o Registro Civil das Pessoas Naturais e das Pessoas
Jurídicas, o de Títulos e Documentos e o de Protestos Cambiais.
Art. 98 - Sob a denominação de Ofício dos Registros Especiais podem ser reunidos o
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o de Títulos e Documentos e o de Protestos Cambiais.
CAPÍTULO II
DAS CATEGORIAS E CLASSES FUNCIONAIS DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA
Art. 100 - Na categoria especial ficam reunidos os funcionários cujas atribuições não
digam respeito, diretamente, à atividade judicial, bem como os de categoria administrativa da
Vara de Menores.
Seção I
Dos Servidores do Foro Judicial
Art. 101 - Nos ofícios enumerados no art. 91, serão lotados os seguintes servidores:
1º) Escrivão;
2º) Distribuidor;
3º) Contador Judiciário;
4º) Distribuidor-Contador;
5º) Oficial Ajudante;
6º) Oficial Escrevente;
7º) Atendente Judiciário; (Vide Lei n.º 9.074/90)
8º) Oficial de Justiça;
9º) Comissário de Menores; (Vide Lei n.º 10.720/96)
10º) Comissário de Vigilância;
11º) Assistente Social Judiciário.
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Parágrafo único - Nas Comarcas do interior do Estado, as funções previstas neste artigo
serão exercidas, em cada processo, por pessoas nomeadas e compromissadas pelo Juiz do feito,
que lhes arbitrará remuneração.
Art. 102 - As funções gratificadas de Depositário Judicial e de Avaliador Judicial serão
exercidas por servidor judicial, designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, sob proposta
fundamentada do Juiz de Direito Diretor do Foro. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
Seção II
Dos Servidores do Foro Extrajudicial
Art. 103 - Os servidores do Foro extrajudicial são os titulares dos ofícios enumerados no
art. 92 e os funcionários auxiliares nomeados em conformidade com a lei de oficialização das
serventias.
Art. 103 - São servidores do Foro Extrajudicial: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
I - sob regime oficializado: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
1 - os registradores públicos, assim compreendidos: (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
a) Oficiais do Registro de Imóveis; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
b) Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
c) Oficiais do Registro Civil das Pessoas Jurídicas; (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
d) Oficiais do Registro de Títulos e Documentos; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
e) Oficiais de Protestos de Títulos Cambiais; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
f) Oficiais dos Registros Públicos; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
g) Oficiais dos Registros Especiais; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
2 - os Oficiais Ajudantes de Registros Públicos; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
3 - os Oficiais Escreventes do Foro Extrajudicial; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
4 - os Atendentes do Foro Extrajudicial; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
II - sob o regime privatizado de custas: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
1 - Tabeliães; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
2 - Oficiais Distritais e Oficiais de Sede Municipal. (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
Art. 104 - Os auxiliares do Foro extrajudicial, nas serventias não oficializadas, serão
admitidos pelos titulares dos respectivos ofícios, na condição de empregados, regidos pela
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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Consolidação das Leis do Trabalho, mediante contrato homologado pelo Diretor do Foro e
aprovado pelo Corregedor-Geral da Justiça.
Parágrafo único - Os servidores titulares destes ofícios extrajudiciais (art. 92) poderão
indicar ajudantes, escolhidos entre auxiliares previstos neste artigo, os quais serão designados
pelo Juiz Diretor do Foro, depois de submetidos à prova de habilitação e aprovação pelo
Corregedor-Geral da Justiça, com as seguintes atribuições:
I - praticar, simultaneamente com o oficial, os atos concernentes ao ofício, ressalvados
os da competência privativa do titular;
II - substituir o titular em suas férias, faltas e impedimentos e responder pelo ofício em
caso de vacância.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS SERVIDORES DO FORO JUDICIAL
Seção I
Da Organização
Parágrafo único - As taxas e custas previstas em lei serão recolhidas aos cofres do
Estado.
Seção II
Das Atribuições
Subseção I
Dos Escrivães
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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§ 1º - Nos casos previstos no inc. 12, os Escrivães e os Oficiais não poderão fornecer
informações verbais sobre o estado e andamento dos feitos, salvo às partes e a seus procuradores.
Art. 107 - Quando não puder realizar intimação fora do cartório, o Escrivão, autorizado
pelo Juiz, extrairá mandado para que a diligência seja efetuada por Oficial de Justiça.
Subseção II
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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Dos Distribuidores
Art. 109 - Aos Distribuidores incumbe a distribuição dos feitos, observadas as seguintes
normas:
I - cada feito será lançado na ordem rigorosa de sua apresentação, não podendo ser
revelado a quem caberá a distribuição;
II - além do registro dos feitos no livro respectivo serão organizados índices alfabéticos,
facultando o uso de fichário ou computador;
III - os livros dos Distribuidores obedecerão aos modelos estabelecidos pela
Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 111 - Junto às Varas Regionais do Passo da Areia e da Tristeza haverá, em cada
uma dessas regiões, um Contador-Distribuidor (art. 96)
Art. 111 – Junto a cada uma das Varas Regionais da Tristeza, do Sarandi, do Alto
Petrópolis e do Partenon haverá um cargo de Distribuidor-Contador (art. 96). (Redação dada pela
Lei n.º 7.785/83)
Subseção III
Dos Contadores Judiciários
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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Art. 113 - Nenhum processo será encaminhado à segunda instância ou poderá ter a
execução iniciada, sem que o Juiz haja visado a respectiva conta de custas.
Subseção IV
Dos Oficiais Ajudantes
Art. 115 - Compete, ainda, aos Oficiais Ajudantes exercer, em substituição, as funções
do titular do cartório, em suas faltas e impedimentos ou, no caso de vaga, até o seu provimento.
Subseção V
Dos Oficiais Escreventes
Art. 116 - Aos Oficiais Escreventes incumbe: (Vide Lei n.º 8.353/87)
I - auxiliar o Juiz, inclusive realizando pesquisas de jurisprudência e doutrina;
II - substituir o Escrivão, quando designado, desde que não haja Oficial Ajudante ou
este esteja impedido;
III - atuar nas audiências, datilografando os respectivos termos;
IV - datilografar sentenças, decisões e despachos;
V - exercer outras atribuições compatíveis que lhes forem cometidas pelo Juiz ou pelo
titular da serventia.
Subseção VI
Dos Atendentes Judiciais
Do Atendente Judiciário
(Vide Leis nos 7.785/83 e 9.074/90)
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Art. 117 – Aos Atendentes Judiciários incumbe: (Vide Lei n.º 7.785/83)
I - executar os serviços de expediente e de atendimento e exercer as funções de
protocolista, arquivista, datilógrafo e estafeta;
II - exercer outras atribuições que lhes forem atribuídas pelo Juiz ou Chefe do Cartório.
Subseção VII
Dos Oficiais de Justiça
Subseção VIII
Dos Comissários de Menores
(Vide Lei n.º 10.720/96)
Subseção IX
Dos Comissários de Vigilância
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Art. 121 - Aos Comissários de Vigilância incumbe: (Redação dada pela Lei n.º
8.151/86)
I - proceder pessoalmente a todas as investigações relativas aos sentenciados colocados
em trabalho externo, tanto em serviços ou obras públicas da Administração direta ou indireta
como em entidades privadas, informando ao Juiz das Execuções Criminais e Corregedoria de
Presídios sobre o cumprimento das obrigações a eles impostas; (Redação dada pela Lei n.º
8.151/86)
II - fiscalizar pessoalmente o cumprimento das condições impostas aos liberados
condicionais e aos beneficiados por suspensão condicional da pena; (Redação dada pela Lei n.º
8.151/86)
III - fiscalizar pessoalmente o cumprimento, pelo sentenciado, das penas restritivas de
direitos enumeradas no artigo 43 do Código Penal ou em outras leis penais, informando ao Juiz
das Execuções Criminais e Corregedoria de Presídios; (Redação dada pela Lei n.º 8.151/86)
IV - atender a outros encargos que lhes forem cometidos por lei ou regulamento e
cumprir as determinações e mandados do Juiz das Execuções Criminais. (Redação dada pela Lei
n.º 8.151/86)
Subseção X
Dos Depositários
Art. 122 - Aos servidores ou pessoas designadas ou nomeadas depositários (art. 102)
incumbe a guarda, conservação e administração dos bens que lhes forem confiados, observando
o que a respeito dispuser a legislação processual, regulamentos e provimentos.
Subseção XI
Dos Assistentes Sociais Judiciários
Art. 123 - Aos Assistentes Sociais Judiciários incumbe pesquisar, estudar e diagnosticar
os problemas sociais nos feitos que, a critério do Juiz, o exijam.
Subseção XII
Dos Avaliadores
Art. 124 - Aos Avaliadores (art. 102) incumbem as atribuições que lhes são conferidas
pelas leis processuais.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO FORO EXTRAJUDICIAL
Seção I
Organização
Art. 125 - As funções dos titulares de ofício do Foro extrajudicial serão exercidas por
oficiais públicos, ocupantes de cargos isolados de provimento efetivo, mediante concurso
público.
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Parágrafo único - As taxas e custas previstas em lei serão recolhidas aos cofres do
Estado, salvante as custas devidas aos tabeliães e aos Oficiais Distritais e de Sede Municipal.
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
Seção II
Das Atribuições
Subseção I
Dos Tabeliães
Art. 128 - O Tabelião, como autor do instrumento público, não está vinculado a minutas
que lhe forem submetidas, podendo revisá-las ou negar-lhes curso.
Art. 129 - É facultado ao Tabelião realizar, ante repartições públicas em geral e registros
públicos, todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo ou à eficácia dos
atos notariais.
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Art. 131 - Os Tabeliães poderão, salvo na lavratura dos testamentos, tomar declarações
de pessoas que não saibam falar o vernáculo, se eles e as testemunhas do ato conhecerem o
idioma do declarante, portando por fé o serventuário essa circunstância e a afirmação das
testemunhas de estar a intenção daquele traduzida com exatidão no texto lavrado em língua
nacional.
Art. 132 - As declarações das pessoas, cujo idioma não for conhecido do Tabelião e das
testemunhas, só serão tomadas depois de traduzidas por tradutor público e, se não houver, por
intérprete nomeado pelo Diretor do Foro.
Art. 135 - O Tabelião que infringir os deveres de seu ofício responderá pessoalmente
por todos os danos a que der causa.
Art. 136 - O Tabelião só pode lavrar atos de sua atribuição dentro do território do
Município para o qual foi nomeado.
Subseção II
Dos Oficiais do Registro de Imóveis
Art. 138 - Aos Oficiais do Registro de Imóveis compete exercer as atribuições que lhes
são conferidas pela legislação sobre Registros Públicos e outras leis especiais.
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Subseção III
Dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais
Art. 140 - Aos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais incumbe as funções que
lhes são atribuídas pela legislação sobre Registros Públicos.
Subseção IV
Dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Jurídicas
Art. 141 - Aos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Jurídicas incumbe as funções que
lhes são atribuídas pela legislação sobre Registros Públicos.
Subseção V
Dos Oficiais do Registro de Títulos e Documentos e Protestos Cambiais
Subseção VI
Dos Oficiais dos Registros Públicos
Art. 144 - Aos Oficiais dos Registros Públicos incumbe as funções que são atribuídas
aos Oficiais do Registro de Imóveis, do Registro Civil das Pessoas Naturais e Jurídicas, de
Títulos e Documentos, inclusive Protestos de Títulos Cambiais.
Art. 144 - Aos Oficiais dos Registros Públicos incumbe as funções que são atribuídas
aos Oficiais do Registro de Imóveis, do Registro Civil das Pessoas Naturais e Jurídicas, de
Títulos e Documentos. (Redação dada pela Lei n.º 12.766/07)
Subseção VII
Dos Oficiais dos Registros Especiais
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Art. 145 - Aos Oficiais dos Registros Especiais incumbe as funções que são atribuídas
aos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, de Títulos e Documentos, inclusive
Protestos de Títulos Cambiais.
Subseção VIII
Dos Oficiais Distritais
Dos Oficiais Distritais e dos Oficiais de Sede Municipal
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
Art. 146 - Nos Distritos e Subdistritos, haverá um Ofício Distrital, nos termos da Lei.
Art. 146 - Nos distritos onde for aconselhável, pela dificuldade de comunicações ou
maior intensidade do serviço, poderão ser criados Ofícios Distritais. Os Oficiais Distritais
exercerão, na área territorial correspondente ao seu ofício, as funções próprias dos Tabeliães,
excetuadas as do artigo 133, e as dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais. (Redação
dada pela Lei n.º 8.131/86)
Subseção IX
Disposições Diversas
Dos Demais Servidores do Foro Extrajudicial
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
Art. 148 - As atribuições dos servidores da Justiça, quando não definidas em lei, e a
relação dos livros necessários ao seu expediente serão especificados em provimento da
Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 148 - Aos demais servidores do Foro Extrajudicial incumbe: (Redação dada pela
Lei n.º 8.131/86)
I - aos Oficiais Ajudantes: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
a) praticar, simultaneamente com o titular, os atos concernentes à Serventia exceto os da
competência privativa do Oficial; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
b) substituir o titular, em suas férias, faltas ou impedimentos, e responder pelo Ofício
em caso de vacância; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
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II - aos Oficiais Escreventes do Foro Extrajudicial: (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
a) escrever ou datilografar atos do Ofício, atender interessados e exercer outras
atribuições compatíveis que lhes forem cometidas pelo Juiz Diretor do Foro ou pelo titular da
serventia; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
b) executar a digitação para processamento eletrônico de dados e fornecimento de
documentos e certidões; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
c) substituir o titular, quando designado, nos casos de falta ou impedimento de Oficial
Ajudante; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
d) exercer a função de Oficial Ajudante, quando designado, desde que este cargo, criado
em lei, esteja vago ou seu titular licenciado por mais de 15 dias, vedadas designações em número
superior ao de cargos de Oficial Ajudante; (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
III - aos Atendentes do Foro Extrajudicial: (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
a) executar os serviços comuns de expediente e de atendimento dos interessados, e
exercer funções de protocolista, arquivista, datilógrafo e estafeta; (Redação dada pela Lei n.º
8.131/86)
b) exercer outras atribuições que lhes forem cometidas pelo Juiz Diretor do Foro ou pelo
titular da serventia. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
Subseção X
Disposições Gerais
(Incluído pela Lei n.º 8.131/86)
Art. 149 - Nenhum livro poderá ser utilizado sem que seja previamente autenticado pelo
próprio servidor mediante a lavratura do termo de abertura, numeração e rubrica de todas as suas
folhas.
Parágrafo único - Aos Juízes incumbe o dever de fiscalizar o cumprimento do disposto
neste artigo.
Art. 149 - As atribuições dos servidores da Justiça do Foro Judicial e Extrajudicial,
naquilo que não estiver definido em lei, serão especificadas em provimento do Conselho da
Magistratura. (Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
§ 2º - Nenhum livro poderá ser utilizado sem que seja previamente autenticado pelo
próprio servidor mediante termos de abertura e encerramento, e rubrica de todas as suas folhas.
(Redação dada pela Lei n.º 8.131/86)
TÍTULO IV
DOS IMPEDIMENTOS E INCOMPATIBILIDADES
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Art. 151 - Na mesma Comarca não poderão funcionar como Juízes os cônjuges,
ascendentes e descendentes, consangüíneos ou afins, irmãos ou cunhados, durante o cunhadio.
Art. 152 - Verificada a coexistência de Juízes na situação prevista nos arts. 150 e 151,
“caput”, terá preferência, em relação aos demais:
I - o vitalício;
II - se ambos vitalícios, o que tiver mais tempo de serviço na Comarca;
III - se igual o tempo, o mais antigo no serviço público.
Parágrafo único - A preferência estabelecida nos casos dos incs. II e III não aproveitará
àquele que tiver dado causa à incompatibilidade.
Art. 153 - Em todos os casos previstos neste Capítulo e nos Códigos de Processo, o Juiz
deverá dar-se por suspeito ou impedido e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das
partes.
Art. 154 - Poderá o Juiz dar-se por suspeito se afirmar a existência de motivo de
natureza íntima que, em conseqüência, o iniba de julgar.
CAPÍTULO I
QUANTO AOS SERVIDORES
Art. 155 - Nenhum servidor da Justiça poderá funcionar juntamente com o cônjuge ou
parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau:
I - no mesmo feito ou ato judicial;
II - na mesma Comarca ou Distrito, quando entre as funções dos respectivos cargos
existir dependência hierárquica.
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Parágrafo único - A preferência estabelecia nos incs. II e III não aproveitará àquele que
tiver dado causa à incompatibilidade.
TÍTULO V
DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
CAPÍTULO I
DO EXPEDIENTE
Art. 158 - Os Juízes são obrigados a cumprir expediente diário no Foro, pelo menos
durante um dos turnos, designando horário para o atendimento das partes.
Art. 159 - No decurso do expediente do Foro, não podem os servidores da Justiça, salvo
para cumprir diligências, afastar-se dos respectivos cartórios ou ofícios, que devem permanecer
abertos durante os horários que lhes são prescritos, sujeitando-se os infratores às penalidades
previstas em lei.
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§ 2º - Não haverá expediente forense aos sábados, exceto para a prática de atos
indispensáveis à ressalva de direitos.
Art. 160 - Será o seguinte o horário do expediente forense, assim na Capital como nas
Comarcas do interior do Estado:
I - Foro judicial:
- manhã: das 8,30 h às 11,30 h
- tarde: das 13,30 h às 18,30 h
II - Foro extrajudicial:
- manhã: das 8,30 h às 11,30 h
- tarde: das 13,30 h às 18 h.
CAPÍTULO II
DA DISTRIBUIÇÃO
Art. 161 - A distribuição tem por finalidade a igualdade do serviço forense entre os
Juízes e entre os servidores, bem como o registro cronológico e sistemático de todos os feitos
ingressados no Foro.
Art. 162 - A classificação dos feitos cíveis e criminais, para fins de distribuição, será
feita através de provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 163 - A distribuição será obrigatória, alternada e rigorosamente igual, entre Juízes,
órgãos do Ministério Público, servidores de ofícios da mesma natureza, Oficiais de Justiça e,
quando for o caso, entre os Avaliadores.
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Art. 164 - A distribuição por dependência, nos termos da lei processual, determinará a
compensação.
§ 2º - Quando figurarem dois ou mais réus, a distribuição far-se-á à Vara em que tiver
havido decisão condenatória ou, não havendo, proceder-se-á segundo o estabelecido no
parágrafo anterior. (REVOGADO pela Lei n.º 15.091/18)
§ 1º - Sempre que o órgão do Ministério Público denunciar pessoas, além dos indiciados
já anotados na distribuição, ou aditar a denúncia, o Escrivão, antes de remeter os autos ao Juiz,
levará o feito ao Distribuidor, para que sejam averbados os nomes dos novos acusados.
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Art. 167 - Uma vez distribuído, o processo só terá baixa na distribuição se ocorrer a
procedência das exceções de incompetência, impedimento ou suspeição do Juiz, ou julgamento
de conflito de jurisdição ou de competência.
Art. 169 - Será fornecida, pelo Distribuidor, certidão negativa, sempre que não constar
lançamento contra a pessoa interessada, ou das averbações, se verificar ter sido ela isenta de
culpa.
CAPÍTULO III
DAS AUDIÊNCIAS
Art. 171 - As audiências e sessões dos Juízes de primeira instância serão públicas, salvo
nos casos previstos em lei ou quando o interesse da Justiça determinar o contrário.
Art. 172 - As audiências e sessões realizar-se-ão nos edifícios ou locais para este fim
destinados, salvo deliberação em contrário, do Juiz competente, por motivo justificado, além dos
casos previstos em lei.
Art. 173 - Nenhum menor de dezoito anos poderá assistir à audiência ou sessão de Juiz
ou Tribunal, sem permissão do Magistrado que a presidir.
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Art. 176 - O início e o fim das audiências, bem como o pregão das partes, serão
anunciados em voz alta pelo Oficial de Justiça ou por quem o Juiz determinar.
Art. 177 - No recinto dos Tribunais e nas salas de audiências, haverá lugares especiais
destinados a servidores, partes, Advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja
obrigatório.
Art. 177 - No recinto dos Tribunais e nas salas de audiências, haverá lugares especiais
destinados a servidores, partes, advogados e mais pessoas cujo comparecimento seja obrigatório.
(Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
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Art. 184 - Compete aos Juízes a polícia das audiências ou sessões e, no exercício dessa
atribuição, tomar todas as medidas necessárias à manutenção da ordem e segurança no serviço da
Justiça, inclusive requisitar força armada.
CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS
Seção I
Das Férias dos Tribunais de Justiça e de Alçada
Das Férias do Tribunal de Justiça (Redação dada pela Lei n.º 11.133/98)
Art. 185 - Os membros dos Tribunais de Justiça e de Alçada gozarão férias coletivas de
2 a 31 de janeiro e de 2 a 31 de julho.
Art. 185 - Os membros do Tribunal de Justiça gozarão férias coletivas de dois (2) a
trinta e um (31) de janeiro e de dois (2) a trinta e um (31) de julho. (Redação dada pela Lei n.º
11.133/98)
Seção II
Das Férias Forenses
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II - todos os atos ou feitos que a lei federal autorizar ou determinar que se pratiquem ou
prossigam durante tal período.
Seção III
Das Férias dos Juízes
Art. 189 - Os Juízes de Direito e Pretores gozarão férias anuais de sessenta dias, trinta
dos quais deverão coincidir, preferentemente, com as férias forenses.
§ 2º - As férias não poderão ser fracionadas por tempo menor de trinta dias e somente
poderão acumular-se por imperiosa necessidade de serviço e pelo máximo de dois meses.
Seção IV
Das Férias dos Servidores
Art. 190 - Os servidores do Foro judicial gozarão férias anuais de trinta dias,
preferentemente no período de férias forenses, alternando-se, porém, as dos titulares com as de
seus Oficiais Ajudantes.
Parágrafo único - As férias dos demais servidores dependerão de escala aprovada pelo
Diretor do Foro.
Art. 192 - As férias dos servidores judiciais serão concedidas pelo Diretor do Foro,
observando-se, quanto à distribuição, o disposto no artigo anterior.
Art. 193 - A escala de férias dos servidores judiciais poderá ser alterada por motivo
excepcional, a critério do Diretor do Foro.
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TÍTULO VI
DA CORREIÇÃO PARCIAL
Art. 195 - A correição parcial visa à emenda de erros ou abusos que importem na
inversão tumultuária de atos e fórmulas legais, na paralisação injustificada dos feitos ou na
dilatação abusiva de prazos, quando, para o caso, não haja recurso previsto em lei.
§ 2º - É de cinco dias o prazo para pedir correição parcial, contado a partir da data em
que o interessado houver tido ciência, inequivocamente, do ato ou despacho que lhe der causa.
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES DIVERSAS
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Art. 198 - Nenhum livro ou processo findo será recolhido ao Arquivo Público antes de
examinado em correição e sem o "visto" de quem o haja fiscalizado.
TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 203 - Os Municípios do Estado que não forem sede de Comarca serão
jurisdicionados na conformidade do Quadro Anexo n.º 1.
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Art. 207 - As Primeira, Segunda, Terceira, Quarta e Quinta Varas Cíveis Regionais e as
Primeira e Segunda Varas Criminais Regionais, com a competência respectiva prevista no art.
84, incs. XIV e XV, deste Código, têm jurisdição na seguinte área territorial do Município de
Porto Alegre: (REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)
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Art. 208 - As Sexta e Sétima Varas Cíveis Regionais e a Terceira Vara Criminal
Regional, com a competência respectiva prevista no art. 84, incs. XIV e XV, deste Código, têm
jurisdição na seguinte área territorial do Município de Porto Alegre: (REVOGADO pela Lei n.º
7.660/82)
Tristeza, tendo as seguintes delimitações:
Das margens do Rio Guaíba, na altura do entroncamento da Av. Padre Cacique com Av.
Praia de Belas, por uma linha reta e seca, em direção sudeste, até o Belvedere Rui Ramos
(exclusive), seguindo em linha reta e seca, em direção sul, até o entroncamento da Av. Jacuí
(inclusive) com a Av. Divisa (inclusive), por esta, pela Rua Ursa Maior (inclusive) até a esquina
da Rua Arapei (inclusive), direção leste, daí, por uma linha reta e seca, direção nordeste, até a
Rua Orfanatrófio (inclusive), pela Rua Sepé Tiaraju (inclusive), direção sul, pela Praça Guia
Lopes (inclusive), pela Av. Teresópolis (inclusive), pela Rua Lindolfo Boehl (inclusive), até a
Estrada dos Alpes (inclusive), seguindo por esta, até a junção com a Estrada Salater (inclusive),
daí, por uma linha reta e seca, direção sudeste, até o entroncamento da Rua Sarmento Barata
(inclusive) com a Av. Prof. Oscar Pereira (exclusive), seguindo por esta, pelo Beco do Boqueirão
(exclusive), pela Estrada do Rincão (exclusive), até a junção com a Estrada Otávio Frasca;
continuando pela Estrada do Rincão (inclusive), Estrada João Antônio da Silveira ( inclusive),
até a divisa com o município de Viamão, por esta, direção sul, até a desembocadura do Arroio
Chico Barcelos no Rio Guaíba. (REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)
Art. 209 - A Área Jurisdicional dos Serviços Forenses Centralizados da Capital tem as
seguintes delimitações: (REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)
Desde a margem do Rio Guaíba, pela Rua São Pedro (exclusive), Rua Américo
Vespúcio (exclusive), Rua Dom Pedro II (exclusive), Av. Carlos Gomes (inclusive), Rua Alam.
Coelho Neto (inclusive), Praça Japão (inclusive), Rua 14 de Julho (inclusive), ate a Rua Líbero
Badaró (exclusive), seguindo desta, por uma linha reta e seca, direção sul, na divisa do "Country
Club" até a Av. Nilo Peçanha (inclusive), Rua Gen.º Barreto Viana (inclusive), até o
entroncamento com a Av. Protásio Alves (exclusive), seguindo por esta até o Passo do Dornelles,
divisa com o Município de Viamão, por esta, direção sul, até encontrar a Estrada João Antônio
Silveira (exclusive), seguindo por esta, Estrada do Rincão (exclusive), até a junção com a
Estrada Otávio Frasca, continuando pela Estrada do Rincão (inclusive), pelo Beco do Boqueirão
(inclusive), Av. Prof. Oscar Pereira (inclusive), até o entroncamento da Rua Sarmento Barata
(exclusive), daí, por uma linha reta e seca, direção noroeste, até a junção com a Estrada Salater
(exclusive), com a Estrada dos Alpes (exclusive), seguindo por esta, pela Rua Lindolfo Boehl
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(exclusive), pela Av. Teresópolis (exclusive), pela Praça Guia Lopes (exclusive), pela Rua Sepé
Tiaraju (exclusive), daí, por uma linha reta e seca em direção sudoeste, até a Rua Orfanatrófio
(exclusive), pela Rua Arapei (exclusive), pela Rua Ursa Maior (exclusive), no entroncamento da
Av. Jacuí (exclusive), com Av. Divisa (exclusive), seguindo em linha reta e seca, direção norte,
até o Belvedere Rui Ramos (inclusive), daí, em linha reta e seca em direção noroeste, até o
entroncamento da Av. Praia de Belas com a Padre Cacique, na margem do Rio Guaíba.
(REVOGADO pela Lei n.º 7.660/82)
Art. 210 - Os serviços técnicos do Juizado de Menores da Capital poderão ser utilizados
por outros Juízes ou Varas, mediante requisição ao Juiz de Menores.
Art. 211 - O Registro Imobiliário da Comarca de Porto Alegre dividir-se-á em seis (6)
Zonas, denominadas Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Quinta e Sexta Zonas, com as
delimitações territoriais a serem fixadas em lei especial.
Parágrafo único - Enquanto não for traçada a delimitação referida neste artigo, manter-
se-á a estabelecida no art. 245, da Lei n.º 3.119, de 14.02.57.
Art. 213 - As delimitações territoriais das Zonas do Registro Civil das Pessoas Naturais,
da Comarca de Porto Alegre, permanecem segundo o disposto na resolução de 26.08.70, do
Tribunal Pleno (COJE), ... vetado.
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Art. 217 - Na Comarca de Pelotas, inalterada a divisão estabelecida pelo Decreto n.º
5.622, de 22.06.34, quanto à divisão da área rural, as 1ª e 2ª Zonas do Ofício do Registro de
Imóveis passam a ter como linha divisória o traçado que parte da confluência do Canal do
Pepino (Av. 27 de Junho) com o Canal do Rio São Gonçalo, seguindo por aqueles até atingir o
prolongamento da Rua Dr. Cassiano, continuando por esta rua até alcançar o Canal do Arroio
Santa Bárbara e daí até o prolongamento previsto na Av. Bento Gonçalves, até atingir a BR-116
no entroncamento com a BR-293.
Art. 217 - Na Comarca de Pelotas as demarcações das linhas divisórias das
circunscrições imobiliárias dos registros de imóveis relativos às 1ª e 2ª Zonas passam a ser as
constantes do quadro anexo, que é parte integrante desta Lei. (Redação dada pela Lei n.º
10.195/94)
Art. 218 - Independentemente das atribuições previstas no art. 73, II, f, a qualquer Juiz
com jurisdição criminal ou de menores é assegurado o livre e permanente acesso, sem restrição
alguma, aos presídios e quaisquer outros locais de detenção ou internamento, mantidos ou
administrados pelo Estado.
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Art. 219 - Nos casos de vacância, ficam estatizados os Cartórios Judiciais e os Ofícios
de Registradores Públicos que ainda estiverem sujeitos ao regime de custas privatizadas, salvo,
quanto a estes últimos, se houver provimento por remoção ou permuta. (Redação dada pela Lei
n.º 8.131/86)
Art. 220 - Os servidores de primeira, segunda e terceira entrâncias, com cinco (5) ou
mais anos de serviço no mesmo cartório ou ofício extrajudicial, poderão ser removidos, a pedido,
para igual serventia de Comarca de entrância imediatamente superior, a critério do Conselho
Superior da Magistratura.
Art. 220 - Os servidores de entrâncias inicial e intermediária, com cinco (5) ou mais
anos de serviço no mesmo cartório ou ofício extrajudicial, poderão ser removidos, a pedido, para
igual serventia de Comarca de entrância imediatamente superior, a critério do Conselho Superior
da Magistratura. (Vide Lei n.º 8.838/89)
§ 2º VETADO
Art. 221 - As disposições desta lei, que impliquem em aumento de despesa ou extinção
de serventias ou ofício serão objeto de lei especial.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 223 - É facultado, durante o prazo de cinco (5) anos a contar da data desta lei, a
remoção dos Escrivães e Oficiais Extrajudiciais de primeira, segunda e terceira entrâncias para a
segunda, terceira e quarta entrâncias se, na prazo de validade do Concurso prestado para
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provimento de cargos de entrância superior, tiverem sido nomeados para cargo de Comarca
daquelas entrâncias.
Art. 223 - É facultado, durante o prazo de cinco anos, a contar da data desta lei, a
remoção dos Escrivães, Oficiais Extrajudiciais, Oficiais Escreventes e Oficiais de Justiça de
Primeira, Segunda e Terceira entrâncias para igual cargo em entrância superior, desde que o
concurso a que se submeteram tenha abrangido a entrância superior respectiva. (Redação dada
pela Lei n.º 7.660/82)
Art. 223 - É facultado, durante o prazo de cinco anos, a contar da data desta lei, a
remoção dos Escrivães, Oficiais Extrajudiciais, Oficiais Escreventes e Oficiais de Justiça de
entrâncias inicial e intermediária para igual cargo em entrância superior, desde que o concurso a
que se submeteram tenha abrangido a entrância superior respectiva. (Vide Lei n.º 8.838/89)
Art. 224 - Nas Comarcas em que, por motivo de aumento de número de vagas,
houverem sido instalados cartórios privativos, fica ressalvado, aos titulares das extintas
serventias do Cível e Crime, o direito de remoção para os novos cartórios.
Art. 227 - Salvo opção em contrário, a estatização prevista no art. 219 não abrange os
servidores extrajudiciais que estiverem, na data desta lei, no pleno exercício dos cargos de
titulares de ofícios vagos, cujos cartórios e ofícios pelos quais respondem somente serão
estatizados após a vigência da Lei Complementar a que se refere o § 1º, do art. 206, da
Constituição Federal.
Art. 228 - Ressalvado o direito de opção pelo regime estatizado, vencerão apenas custas
os Escrivães do Cível e Crime de Comarcas em que estas Varas, em razão desta lei ou de
anteriores resoluções do Tribunal, passaram ou passam a ser privativas do Cível.
LIVRO II
DA JUSTIÇA MILITAR
TÍTULO I
DA DIVISÃO JUDICIÁRIA
Art. 230 - O território do Estado do Rio Grande do Sul, para efeito da administração da
Justiça Militar, divide-se em três circunscrições judiciárias.
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§ 1º - Cada circunscrição judiciária terá uma auditoria, exceto a primeira, que terá duas,
todas com o território de jurisdição fixado em lei (quadro anexo). (Redação dada pela Lei n.º
7.706/82)
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS MILITARES
Seção I
Da Composição do Tribunal Militar
Art. 232 - O Tribunal Militar, com sede na Capital e jurisdição no território do Estado,
compõe-se de sete Juízes, sendo quatro militares e três civis, todos de investidura vitalícia,
nomeados pelo Governador do Estado, ... vetado ...
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§ 2º - A nomeação dos Juízes Civis será feita dentre Juízes Auditores, membros do
Ministério Público e Advogados de notório saber jurídico e ilibada reputação, com mais de 35
vetado ... anos de idade, ... vetado.
§ 3º - VETADO
§ 3º - No Tribunal Militar, um dos juízes será, obrigatoriamente, escolhido dentre os
Juízes Auditores. (Redação dada pela Lei n.º 7.706/82)
Art. 233 - As decisões do Tribunal Militar, quer judiciais, quer administrativas, serão
sempre dadas em sessão plena, por maioria de votos, ressalvados os casos de “quorum” especial.
Seção II
Da Competência do Tribunal
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XVIII - apreciar representação que lhe seja feita pelo órgão do Ministério Público,
Conselho de Justiça, ou Juiz Auditor, no interesse da Justiça Militar;
XIX - determinar, quando julgar necessário, correição geral ou especial em auditoria ou
cartório judicial;
XX - determinar a instauração de sindicância ou inquérito administrativo, sempre que
julgar necessário;
XXI - decidir, em sessão secreta, a classificação ou promoção de Juiz Auditor, a fim de
ser feita a nomeação ou a promoção pelo Governador do Estado;
XXII - elaborar, alterar e modificar o Regulamento dos Serviços Auxiliares da Justiça
Militar do Estado;
XXIII - elaborar e aprovar as propostas orçamentárias, anual e plurianual, da Justiça
Militar, e todas as alterações que se fizerem necessárias durante a sua execução (art. 1º, a, da Lei
n.º 6.717, de 12.07.74) (no D.O.E. consta erroneamente 12 de junho de 1974);
XXIV - autorizar a expedição de todos os atos administrativos que acarretem aplicação
de dotações orçamentárias, inclusive os relativos a vencimentos, vantagens, gratificações, diárias
e passagens (art. 1º, b, da Lei n.º 6.717, de 12.07.74) (no D.O.E. consta erroneamente 12 de
junho de 1974);
XXIV - autorizar a expedição de todos os atos administrativos que acarretem aplicação
de dotações orçamentárias, inclusive os relativos a vencimentos e subsídio, vantagens,
gratificações, diárias e passagens; (Redação dada pela Lei n.º 14.419/14)
XXV - autorizar o afastamento, para fora do território do Estado, do Presidente, ou de
qualquer membro do Tribunal, em objeto de serviço ou de representação;
XXVI - praticar todos os demais atos da sua competência, por força de lei ou do
Regimento Interno do Tribunal, inclusive baixar atos administrativos relativamente aos seus
Magistrados e servidores.
Seção III
Da Substituição no Tribunal
Art. 235 - O Presidente do Tribunal será substituído nas suas licenças, faltas ou
impedimentos, pelo Vice-Presidente e, este, pelos demais membros, na ordem decrescente de
antigüidade.
Parágrafo único - A antigüidade do Juiz, no Tribunal, se regula: (a) pela posse; (b) pela
nomeação; e (c) pela idade.
Art. 236 - Em caso de afastamento, a qualquer título, de Juiz, por período superior a
trinta dias, os feitos em seu poder e aqueles em que tenha lançado relatório, como os que pôs em
mesa para julgamento, serão redistribuídos aos demais membros do Tribunal, mediante oportuna
compensação.
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Art. 239 - Para compor o “quorum” de julgamento, o Juiz, nos casos de ausência,
suspeição ou impedimento eventual, será substituído na forma prevista no Regimento Interno.
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL MILITAR
Seção I
Da Presidência do Tribunal Militar
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Seção II
Da Vice-Presidência do Tribunal
Art. 243 - O exercício do cargo de Vice-Presidente não impede que o seu titular seja
contemplado na distribuição de processos e funcione como Juiz.
Art. 244 - O Vice-Presidente poderá ser eleito para o período seguinte, no caso de
sucessão do Presidente por prazo inferior a um ano.
Seção III
Da Corregedoria-Geral da Justiça Militar
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES COMUNS
Art. 246 - Compete, ainda, ao Tribunal, por qualquer de seus órgãos, exercer outras
atribuições não especificadas neste Código, decorrentes de lei.
CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DOS CONSELHOS DE JUSTIÇA
Seção I
Da Organização Dos Conselhos De Justiça
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Art. 248 - Os Juízes Militares que integrarem os Conselhos Especiais serão de posto
superior ao do acusado, ou de maior antigüidade, quando do mesmo posto.
Art. 249 - Os Juízes Militares dos Conselhos Especiais ou Permanentes serão sorteados
dentre Oficiais incluídos nas listas organizadas pela Brigada Militar e trimestralmente remetidas
a cada auditoria, até o dia cinco do último mês do trimestre.
§ 3º - Se, na convocação, estiver impedido de funcionar algum dos Juízes, será sorteado
outro Oficial, para substituí-lo.
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Art. 253 - Excepcionalmente, por falta de Oficiais da ativa, poderão figurar nas listas
Oficiais da reserva, independente de convocação para o serviço ativo, para comporem os
Conselhos Especiais ou Permanentes.
§ 1º - Sorteado que for o Oficial da reserva para compor os Conselhos a que se refere o
artigo, é irrecusável o desempenho da função, aplicando-se-lhe, no caso, o que preceitua o art.
257 a partir da data do sorteio.
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Art. 254 - O sorteio do Conselho Especial de Justiça será feito pelo Juiz-Auditor, na
presença do Promotor Público, e do acusado, se estiver preso, em audiência pública (art. 403, do
Código de Processo Penal Militar)
§ 1º - O sorteio dos Juízes para o Conselho Permanente de Justiça será realizado, pela
mesma forma, até o dia dez do último mês do trimestre anterior.
§ 2º - O resultado do sorteio dos Juízes constará dos autos do processo e de ata lavrada
pelo Escrivão, em livro próprio, assinada pelo Juiz-Auditor e pelo Promotor Público, e será
comunicado à autoridade militar competente para providenciar na apresentação dos Oficiais
sorteados à sede da Auditoria, no prazo de cinco dias.
Art. 255 - Os Juízes Militares dos Conselhos de Justiça ficarão dispensados, nos dias de
sessão, dos serviços militares.
Art. 256 - Se for sorteado Oficial que esteja no gozo de férias regulamentares ou no
desempenho de Comissão ou serviço fora da sede da Auditoria e, por isso, não possa comparecer
à sessão de instalação do Conselho, será sorteado outro que o substituirá definitivamente.
§ 1º - Será também substituído, de modo definitivo, o Oficial que for preso, responder a
inquérito, a processo ou entrar em licença para tratamento de saúde.
Art. 257 - O Oficial que, sem justa causa, deixar de comparecer a qualquer sessão de
Conselho de Justiça, sofrerá a perda das vantagens funcionais do dia correspondente à falta,
mediante desconto em folha de pagamento à vista de comunicação do Juiz-Auditor ao Comando-
Geral, ou Comandante de Área de Policiamento, ou Diretor de Diretoria, ou Comandante de
Unidade ou organização equivalente em que estiver servindo o faltoso.
§ 1º - Se faltar o Juiz-Auditor, sem justa causa, ser-lhe-á feito idêntico desconto, por
ordem do Presidente do Tribunal, após comunicação do Presidente do Conselho.
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Seção II
Da Competência dos Conselhos de Justiça
Seção III
Da Presidência dos Conselhos de Justiça
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CAPÍTULO VI
DAS AUDITORIAS
Seção Única
Parágrafo único - O horário de trabalho das Auditorias será fixado por resolução do
Tribunal Militar.
Art. 261 - Em cada Auditoria serão lotados um (1) cargo de Juiz Auditor, um (1) cargo
de Juiz-Auditor Substituto, um (1) cargo de Escrivão, um (1) cargo de Oficial-Ajudante, um (1)
cargo de Oficial de Justiça e os cargos de Oficial Escrevente e de Servente constantes de quadro
próprio de lotação. (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
CAPÍTULO VII
DOS JUÍZES-AUDITORES
Seção I
Da Carreira de Juiz-Auditor
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Art. 263 - A carreira de Juiz-Auditor compreende: (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
a) Juiz do Tribunal Militar; (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
b) Juiz-Auditor de 2ª entrância; (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
c) Juiz Auditor de 1ª entrância; (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
d) Juiz-Auditor Substituto. (Redação dada pela Lei n.º 8.763/88)
Art. 265 - Poderão inscrever-se no concurso, para o cargo de Juiz Auditor Substituto,
doutores ou bacharéis em direito, brasileiros natos, com idade não inferior a vinte e cinco anos
nem superior a quarenta anos, salvo se o candidato for ocupante de cargo público estadual de
provimento efetivo, hipótese em que este limite será de quarenta e cinco anos.
§ 2º - O concurso terá a validade de dois (2) anos e os candidatos nele aprovados serão
nomeados pelo Governador do Estado, segundo a ordem classificação.
§ 2º - O concurso terá validade de dois (2) anos, prorrogável por igual tempo a critério
do Tribunal Militar, e os candidatos nele aprovados serão nomeados pelo Governador do Estado,
segundo ordem de classificação. (Redação dada pela Lei n.º 7.607/81)
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Parágrafo único - Os Juízes-Auditores Substitutos terão sua sede onde for designado
pelo Tribunal, através de resolução. (REVOGADO pela Lei n.º 8.763/88)
Seção II
Da Competência dos Juízes-Auditores
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XVII - remeter ao Tribunal Militar, dentro do prazo de dez dias, os autos de inquéritos
arquivados ou processos julgados, dos quais não hajam sido interpostos recursos;
XVIII - apresentar ao Presidente do Tribunal Militar, até o dia cinco de janeiro, o
relatório dos trabalhos da Auditoria, no ano anterior;
XIX - aplicar penas disciplinares aos funcionários lotados nas Auditorias;
XX - instaurar inquéritos administrativos, quando entender necessário ou tiver ciência
de irregularidades praticadas por funcionários lotados nas Auditorias;
XXI - dar cumprimento às normas legais sobre a escrituração de carga e descarga de
material;
XXII - remeter à Corregedoria, mensalmente, a relação dos processos em andamento na
auditoria, com justificativa de eventuais atrasos, tendo em vista o que preceitua o art. 390, do
Código de Processo Penal Militar;
XXIII - praticar os demais atos que, em decorrência da lei, forem de sua atribuição.
CAPÍTULO VIII
DA COMPETÊNCIA DOS JUÍZES AUDITORES SUBSTITUTOS
Seção Única
Art. 270 - O Juiz Auditor Substituto tem a mesma competência dos Juízes Auditores e a
atribuição de substituí-los, mediante designação da Presidência do Tribunal Militar.
CAPÍTULO IX
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Seção Única
Art. 271 - O Ministério Público, junto ao Tribunal Militar, será representado por um
Procurador da Justiça e, perante as auditorias, por Promotores Públicos, todos da carreira do
Quadro da Procuradoria-Geral da Justiça e terão as atribuições previstas na lei processual penal
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militar, na Lei Orgânica do Ministério Público Estadual e demais leis que disciplinam a atividade
de tais agentes.
CAPÍTULO X
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA OFICIAL
Seção I
Art. 272 - A defesa das praças da Brigada Militar, nos processos criminais a que forem
submetidas, será feita obrigatoriamente por Assistente Judiciário, salvo se o acusado, por
iniciativa própria, constituir Advogado.
Seção II
Das Atribuições dos Assistentes Judiciários
CAPÍTULO XI
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA MILITAR
Seção Única
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CAPÍTULO XII
DOS ESCRIVÃES E OFICIAIS ESCREVENTES
Seção Única
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XIII - anotar, por ordem alfabética, os nomes dos réus condenados e a data da
condenação, bem como a pena aplicada e a sua terminação;
XIV - anotar, em ordem cronológica, a entrada dos processos e sua remessa à instância
superior ou a outro juízo, bem como as devoluções que tiverem ocorrido;
XV - providenciar para que o cartório seja provido dos livros classificadores, fichas e
demais materiais necessários à boa guarda e à ordem dos processos;
XVI - distribuir o serviço do cartório entre Escreventes juramentados e demais
auxiliares, fiscalizando-o e representando ao Juiz Auditor sobre irregularidades que ocorrerem,
em prejuízo do andamento do processo ou da boa ordem do serviço, desde que as suas
determinações não sejam obedecidas;
XVII - fornecer ao Juiz Auditor, de seis em seis meses, a relação dos processos parados
na cartório;
XVIII - providenciar na correspondência administrativa do cartório;
XIX - remeter anualmente ao Juiz Auditor, até o dia cinco de janeiro, relatório das
atividades do cartório.
Art. 278 - Incumbe aos demais auxiliares do cartório exercer as atribuições pertinentes
aos seus cargos, que lhes forem determinadas pelo Juiz Auditor ou distribuídas pelo Escrivão.
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Art. 280 - Em suas faltas e impedimentos, os Oficiais de Justiça serão substituídos por
quem o Juiz Auditor nomear “ad hoc”.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DO COMPROMISSO, POSSE E EXERCÍCIO
Seção Única
Art. 281 - Aplicam-se aos Magistrados e aos servidores da Justiça Militar do Estado,
quanto ao compromisso, posse e exercício, o que dispõem o Estatuto da Magistratura e o
Estatuto dos Servidores da Justiça, respectivamente. Os Magistrados ou funcionários da Justiça
Militar não poderão tomar posse e entrar em exercício sem que hajam prestado o compromisso
de fiel cumprimento dos seus deveres e atribuições.
CAPÍTULO II
DAS INCOMPATIBILIDADES
Seção Única
Art. 285 - Não podem servir conjuntamente Juízes, Agentes do Ministério Público,
Advogados e Escrivães que tenham entre si parentesco consangüíneo ou afim em linha
ascendente ou descendente ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, por vínculo de adoção.
CAPÍTULO III
DAS SUBSTITUIÇÕES
Seção Única
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
Art. 286 - Os Juízes, Juízes Auditores e funcionários dos serviços auxiliares da Justiça
Militar serão substituídos nas suas licenças faltas ou impedimentos:
I - o Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente e, na falta deste, pelo Juiz mais
antigo;
II - os Juízes Militares, por Oficiais da Brigada Militar, do mais alto posto, mediante
convocação na forma do item XXIX, do art. 241;
III - os Juízes Civis, por Juízes Auditores;
IV - os Juízes Auditores, pelos seus substitutos legais;
V - o Presidente do Conselho Especial ou Permanente, pelo Oficial imediato em posto
ou antigüidade;
VI - os Juízes do Conselho Especial ou Permanente, mediante sorteio;
VII - o Presidente e os Juízes do Conselho de Justiça de Unidades e organizações
equivalentes, por Oficial designado pelo Comandante da Unidade ou Chefe da Organização;
VIII - os Escrivães, por Oficial Escrevente e este, por outro auxiliar do ofício, mediante
designação do Juiz Auditor.
Parágrafo único - A convocação do Juiz, a que se referem os itens II e III, far-se-á para
completar como vogal o “quorum” de julgamento.
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS, FÉRIAS E INTERRUPÇÕES DO EXERCÍCIO
Seção Única
Art. 288 - Os Juízes do Tribunal gozarão sessenta dias de férias coletivas, nos períodos
de dois a trinta e um de janeiro e de dois a trinta e um de julho.
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Gabinete de Consultoria Legislativa
Art. 289 - Qualquer interrupção de exercício, seja qual for o motivo que a ocasione, será
comunicada, por escrito, ao Presidente do Tribunal.
Art. 290 - Em casos não previstos neste Capítulo, quanto a licenças, férias ou
interrupções do exercício, aplicam-se as disposições da legislação especial reguladora do
assunto.
CAPÍTULO V
DA DISCIPLINA JUDICIÁRIA
Seção Única
Art. 291 - Aos Juízes do Tribunal, aos Juízes Auditores, bem como aos servidores da
Justiça Militar do Estado, aplicam-se, respectivamente, disposições constantes do Estatuto da
Magistratura e do Estatuto dos Servidores da Justiça, no pertinente à disciplina judiciária.
Art. 292 - O processo administrativo por infração de que possa resultar demissão será
instaurado por determinação do Tribunal Militar.
Art. 295 - O membro do Tribunal, Juiz Auditor ou servidor a quem tiver sido imposta
pena disciplinar, poderá recorrer, pedindo reconsideração ou relevação.
Art. 296 - Os recursos para o Tribunal Militar, das decisões que aplicarem penas
disciplinares, serão interpostos dentro do prazo de cinco dias, contados da intimação.
TÍTULO IV
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
Art. 299 - Serão criados, na Justiça Militar do Estado, dois cargos de Juiz Auditor
Substituto, com os vencimentos de Juiz de Direito de primeira entrância.
Parágrafo único - Para o provimento destes cargos deverão ser indicados, em lista
tríplice, se possível, candidatos aprovados em concurso público já realizado para o provimento
de cargo de Juiz Auditor.
Art. 299. Serão criados, na Justiça Militar do Estado, dois cargos de Juiz Auditor
Substituto, com o subsídio de Juiz de Direito de primeira entrância. (Redação dada pela Lei n.º
14.419/14)
Art. 301 - O Tribunal Militar, no prazo de sessenta dias, baixará o Regulamento dos
Serviços Auxiliares da Justiça Militar do Estado, adaptado a esta lei.
Art. 302 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
QUADRO N.º 1
VETADO Comarcas
(PREVISTAS)
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
Criciumal 1 Humaitá 1
Herval - - 1
Espumoso - - 1
Estância Velha 2 Dois Irmãos e Ivoti 1
Faxinal do Saturno 3 Agudo, Dona Francisca e
Nova Palma 1
Flores da Cunha - - 1
Gaurama 3 Mariano Moro, Severiano
de Almeida e Viadutos 1
General Câmara - - 1
Giruá - - 1
Gramado - - 1
Horizontina 1 Tucunduva 1
Ibirubá 1 Colorado 1
Irai 2 Alpestre e Planalto 1
Jaguari - - 1
Lavras do Sul - - 1
Marau - - 1
Marcelino Ramos 2 Machadinho e
Maximiliano de Almeida 1
Mostardas - - 1
Nonoai - - 1
Nova Petrópolis - - 1
Panambi 1 Condor 1
Pedro Osório - - 1
Pinheiro Machado - - 1
Piratini - - 1
Porto Xavier - - 1
Sananduva 2 Paim Filho e Ibiaçá 1
Santa Bárbara do Sul - - 1
Santo Antônio das Missões- - 1
Santo Augusto 1 Chiapeta 1
Santo Cristo 2 Alecrim e Porto Lucena 1
São Francisco de Assis - - 1
São José do Norte - - 1
São José do Ouro 2 Barracão e Cacique Doble 1
São Marcos - - 1
São Pedro do Sul - - 1
São Sepé 1 Formigueiro 1
São Vicente do Sul 1 Mata 1
Sapiranga - - 1
Seberi 2 Erval Seco e Rodeio Bonito 1
Tapejara - - 1
Tapera 1 Selbach 1
Tapes - - 1
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
Três Passos - - 2
Tupanciretã - - 1
Venâncio Aires - - 1
Veranópolis - - 1
VETADO
Alegrete - - 2
Bagé - - 4
Bento Gonçalves - - 2
Cachoeira do Sul 1 Restinga Seca 3
Camaquã 1 Dom Feliciano 2
Canoas - - 7
Carazinho - - 2
Cruz Alta 1 Pejuçara 3
Dom Pedrito - - 1
Erexim 7 Aratiba, Itatiba do Sul,
São Valentim, Jacutinga,
Barão do Cotegipe, Erval
Grande e Campinas do
Sul 4
Gravataí 1 Cachoeirinha 3
Ijuí 2 Augusto Pestana e
Ajuricaba 3
Lajeado 1 Cruzeiro do Sul 2
Montenegro 1 Salvador do Sul 2
Novo Hamburgo - - 5
Palmeira das Missões 1 Chapada 3
Passo Fundo - - 6
Rio Pardo - - 2
Santana do Livramento - - 2
Santa Cruz do Sul 1 Vera Cruz 2
Santa Rosa 3 Campinas das Missões,
Cândido Godói e
Tuparendi 2
Santo Ângel 1 Catuípe 3
São Borja - - 3
São Gabriel - - 2
São Jerônimo 1 Arroio dos Ratos 2
São Leopoldo - - 5
São Luiz Gonzaga 3 Bossoroca, Caibaté e
São Nicolau 2
Soledade 2 Barros Cassal e
Fontoura Xavier 2
Uruguaiana - - 3
Vacaria 1 Esmeralda 3
Viamão - - 3
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
VETADO
Porto Alegre 91 Juízes
Caxias do Sul - - 7
Pelotas - - 10
Rio Grande - - 5
Santa Maria - - 7
QUADRO 1-A
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
QUADRO 1-B
COMARCAS DE DIFÍCIL PROVIMENTO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
VETADO
(Quadros restantes)
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