Rose TCC Final - 2018 Revisado. Uninter - 0 - 1363996 Ajustar
Rose TCC Final - 2018 Revisado. Uninter - 0 - 1363996 Ajustar
Rose TCC Final - 2018 Revisado. Uninter - 0 - 1363996 Ajustar
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
A pesquisa feita para elaboração do TCC teve como base o fato de eu ser
uma estudante EAD. E este fato me fez pesquisar em artigos e trabalhos o uso da
tecnologia aplicada na educação, e em como explorar melhor seu uso tanto para
alunos, como para docentes.
Optando por utilizar os estudos de Lev Semenovich Vygotsky, no que tange o
interacionismo, para tentar amenizar algumas barreiras citadas acima e fornecer um
referencial teórico promissor à temática da informática educacional. Seymour Papert
por ser o criador da linguagem logo e José Armando Valente, defensor do uso da
informática na educação no Brasil. ”O computador como máquina de ensinar e o
computador como ferramenta.” Papert vai considerar a utilização da linguagem.
Logo como a melhor alternativa pedagógica aos modelos condutivistas
desenvolvidos pelos sistemas de Ensino Assistido pelo Computador. (CAI). A que se
levar em consideração, que Seymour Papert desenvolveu sua prática com a
informática educativa baseada na crença que a criança pode ser vista como
construtora de suas próprias estruturas intelectuais. Que a criança parece ser
aprendiz inato e que ela constrói suas estruturas de pensamento a partir da
exploração do ambiente em que vive. É possível afirmar que Papert procurou um
meio que permitisse à criança uma especial realização de descobertas de novos
processos de pensar. Portanto essas ideias, Papert desenvolveu com o uso do
computador, como o meio, através do qual, a criança possa estabelecer contato com
instrumento versátil, fácil de operar, rico em possibilidades.
Então, ensinar a tartaruga significa fazer uma descrição para o outro, no caso
a tartaruga que precisa ser lidada sem ambiguidade. Neste contexto, há
necessidade de uma descrição apropriada, inteligível em termos da linguagem da
computação. Neste processo interacional, o aprendiz tem a oportunidade de
confrontar sua ideia com a descrição que faz, sendo que a linguagem Logo possui
seu caráter procedural por ter sua forma imperativa de comunicar-se com o
computador.
A linguagem procedural é baseada na lógica formal, oferecendo a
possibilidade de organizar o pensamento formal num processo similar ao
representado pela aquisição da linguagem escrita. O "Ambiente Logo", é entendido
não apenas como o computador com a linguagem Logo, mas como um "lugar" onde
as relações dialógicas entre crianças e/ou adulto(s) e o Logo criaria condições
favoráveis ao desenvolvimento de processos de pensamento de nível superior,
como análise, representação e descrição para o outro de suas ideias, este podendo
levar ao pensamento reflexivo. A atividade de "mandar a tartaruga se movimentar"
no espaço da tela é uma atividade caracterizada por uma produção de uma natureza
diversa da atividade de desenhar. As ações que produzem o desenho são mediadas
pelo signo. E esse processo é mediado pelo outro. A construção de significados na
atividade com o Logo deve proporcionar uma instância em que a dinâmica discursiva
entre criança/adulto/Logo ou criança/criança/Logo ou criança/criança/adulto/Logo
possa significar no nível da criança uma ZDP. A produção de Valente e Papert são
atualmente leituras necessárias para quem se dedica à formação de professores
porque abordam tanto a face da profissionalização e capacitação do professor,
portanto sua formação, sua progressão na carreira, as dificuldades e os dilemas
encontrados, quanto à face de sua ação na sala de aula diretamente com alunos,
portanto a preparação e organização prévia da aula, os acontecimentos durante o
momento da aula e a reflexão posterior. Muito embora a informática não seja a
alavanca principal da transformação escolar, ela pode ser encarada como
motivadora da reflexão e da articulação de grupos. Por isso é necessário um estudo
mais aprofundado das potencialidades da informática. “Os softwares educativos
denominados fechados não propiciem adequadamente o desenvolvimento cognitivo-
afetivo dos alunos, é ao professor que cabe este papel.” (Geraldo Magela -
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-informatica-aplicada-na-educacao.htm).
Para tornar possível ou favorecer esta prática é preciso que o professor participe de
momentos em que possa analisar sua atuação e a de outros professores, em que
possa pesquisar refletir, discutir e produzir através do software de autoria um
software que possa aproximar da realidade dos seus educandos. A troca dos
softwares educativos “fechados” pelo software de autoria feita pelos professores
iniciada em Informática Educacional prevê e propõe essas ações. Informática na
Educação é um novo domínio da ciência que em seu próprio conceito traz embutida
a ideia de pluralidade, de inter-relação e de intercâmbio crítico entre saberes e ideias
desenvolvidas por diferentes pensadores. “Por ser uma concepção que ainda está
em fase de desenvolver seus argumentos, quanto mais nos valermos de teorias
fundamentadas em visões de homem e de mundo coerentes, melhor será para
observarmos e analisarmos diferentes fatos, eventos e fenômenos, com o objetivo
de estabelecer relações entre eles.”(Geraldo Magela -
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-informatica-aplicada-na-educacao.htm).
A concepção que construímos sobre Informática na Educação provém de uma
ampla e abrangente abordagem sobre aprendizagem, filosofia do conhecimento,
domínio da tecnologia computacional e prática pedagógica, que não só abandona a
ideia de blocos de construção justapostos, como não trata de entidade fundamental
alguma – nenhuma constante, lei ou equação fundamental.
A consistência das inter-relações entre os temas em estudo determina a
estrutura da rede toda, uma vez que os “diversos temas articulam-se mutuamente e
abre-se para muitos outros, aqui apenas tangenciados numa teia que não se fecha,
que não se completa, que não poderia completar-se: a própria ideia de complemento
ou fechamento não parece compatível com a concepção de conhecimento que se
intenta semear” (Machado, 1995: 21).
Partindo da proposta dos PCNs, observam-se, na prática, grandes
dificuldades na hora de introduzir as novas tecnologias na escola.
. Mas há algo ainda mais importante: o computador costuma mexer com as
pessoas. Estimula uns, provoca outros, imobiliza alguns... Veem-se as mais
inesperadas reações. Somente o fato de tirar as pessoas do lugar já justifica a sua
utilização, uma vez que tem ajudado na mudança de referências e de paradigmas. A
dimensão ética deve ser a marca dos projetos e das decisões políticas da
civilização. Ser ético é perguntar-se continuamente pelo melhor caminho para fazer
o bem – o que é bom nesta situação? Estar sempre aberto ao questionamento é ter
uma perspectiva ética.
. A moral não se questiona, mas a ética sim. A moral tende a ser estática, e a
ética não. Sem que pensemos em tudo isso, a escola não terá por que ensinar, nem
um ambiente digno de aprendizagem, mesmo que se coloquem tecnologias de
ponta, se alterem os currículos ou se reformem os prédios. Na educação o
computador tem sido utilizado tanto para ensinar sobre computação - ensino de
computação ou "computer literacy" - como para ensinar praticamente qualquer
assunto - ensino através do computador. No ensino de computação o computador é
usado como objeto de estudo, ou seja, o aluno usa o computador para adquirir
conceitos computacionais, como princípios de funcionamento do computador,
noções de programação e implicações sociais do computador na sociedade. Assim,
os propósitos são vagos e não determinam o grau de profundidade do conhecimento
que o aluno deve ter - até quanto o aluno deve conhecer sobre computadores e
técnicas de programação. Isto tem contribuído para tornar esta modalidade de
utilização do computador extremamente nebulosa e facilitada a sua utilização como
chamarisco mercadológico. E como tal, as escolas oferecem cursos de computação
onde os alunos, trabalhando em duplas, têm acesso ao computador somente uma
hora por semana, quando muito.
Certamente esse não é o enfoque da informática educativa e, portanto, não é
a maneira como o computador é usado no ambiente de aprendizagem.
O ensino pelo computador, segundo Valente implica que o aluno, através da
máquina, possa adquirir conceitos sobre praticamente qualquer domínio.
Segundo Valente, o computador pode ser usado na educação como máquina
de ensinar ou como ferramenta para ensinar. O uso do computador como máquina
de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Do ponto
de vista pedagógico esse é o paradigma instrucionista. Alguém implementa no
computador uma série de informações, que devem ser passadas ao aluno na forma
de um tutorial, exercício e prática ou jogo. Entretanto, é muito comum encontrarmos
essa abordagem sendo usada como construtivista, ou seja, para propiciar a
construção do conhecimento na "cabeça" do aluno. Como se os conhecimentos
fossem tijolos que devem ser justapostos e sobrepostos na construção de uma
parede. Nesse caso, o computador tem a finalidade de facilitar a construção dessa
"parede", fornecendo "tijolos" do tamanho mais adequado, em pequenas doses e de
acordo com a capacidade individual de cada aluno. (Valente, 1999)
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS