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Definição de derivada

LISTA 6 Interpretação Geométrica


Cálculo 1A - 2020.2 Diferenciabilidade x Continuidade
Função derivada

Definição

Uma função f é dita diferenciável em um ponto x0 do seu domínio, se existe um número real
a ∈ R tal que: 

 f (x) = f (x0 ) + a(x − x0 ) + erro(x),


erro(x0 ) = 0,

(?)
erro(x)


 lim = 0.


x→x0 x − x0

Quando esse número real existe, ele é dito a derivada de f em x0 e escrevemos f 0 (x0 ) = a.

Exercício 1

Use a definição em (?) para resolver os problemas a seguir.


1. Dada a função f (x) = 3x3 + 2x, verifique que f 0 (1) = 11.

2. Dada a função f (x) = sen(x), verifique que f 0 (0) = 1.

Exercício 2

Use a definição em (?) para resolver esse exercício. Seja f (x) uma função real, diferenciável em R, tal que
f (1) = 2 e f 0 (1) = π. Calcule
f (x) − 2
lim
x→1 x − 1

Exercício 3

Use a definição em (?) para resolver esse exercício. Seja f (x) uma função tal que
√ √
f (0) = 2 e f (x) = 2 + 5x + h(x).

Sabe-se que √
f (x) − 2
lim − 5 = 0.
x→0 x
Quanto vale f 0 (0)?

Exercício 4

f (−2 + h) + 4
Dada f : R → R, em que f (−2) = −4 e f 0 (−2) = e. Calcule lim
h→0 h

Exercício 5

Suponha que f e g são duas funções reais, diferenciáveis em um intervalo (a, b) tais que g(x) = f (x) + k, ∀x ∈
(a, b), em que k é uma constante real. Dado x0 ∈ (a, b) mostre que, f 0 (x0 ) = g 0 (x0 ). Interprete geometricamente
o resultado.
Exercício 6

Em cada um dos itens seguintes são indicados os valores de x0 , f (x0 ), f 0 (x0 ), para alguma função f : R → R.
Obtenha a equação da reta tangente ao gráfico de f em (x0 , f (x0 )).

1. x0 = 1, f (x0 ) = 3 e f 0 (x0 ) = −1, 3. x0 = 0, f (x0 ) = 5 e f 0 (x0 ) = 2.
2. x0 = π, f (x0 ) = 0 e f 0 (x0 ) = 2,

Exercício 7

A Figura a seguir contém o gráfico de duas funções, onde um gráfico é translação vertical do outro . Qual a
diferença no valor de suas derivadas em cada ponto? (Observação : tente pensar apenas usando a informação
de que a derivada mede a inclinação da reta tangente ao gráfico).

Exercício 8

Cada uma das figuras a seguir é o esboço do gráfico de uma função. Identifique o sinal da derivada em cada
ponto. (Observação: tente pensar geometricamente aqui).

Figura 1: Figura 2: Figura 3: Figura 4:

Exercício 9

Na figura a seguir, verifique que f 0 (xi ) = 0, i = 1, 2, 3, 4. Identifique os intervalos em que a derivada é positiva.
Identifique os intervalos em que a derivada é negativa. Pense geometricamente.

x1 x2 x3 x4

2
Exercício 10

Considere as funções f e g com domínio e contradomínio em R. Ambas são diferenciáveis em todo o domínio.
Os gráficos de f e g se intersectam perpendicularmente no ponto (−1, 3). A reta tangente ao gráfico de f nesse
ponto tem equação:
1
y = 3 + (x + 1).
2
Quanto vale g 0 (−1)?

Exercício 11

Use alguma das definições equivalentes de derivada para calcular f 0 (x0 ) e determine a equação da reta tangente
ao gráfico da função no ponto (x0 , f (x0 )).

1 1
1. f (x) = , x 6= 0, x0 = 2, 2. f (x) = , x 6= 0, x0 = −1.
x x2

Exercício 12

Verifique se a função f (x) é derivável em x = 1 e se é contínua em x = 1.

3−x
 

 , se x < 1, −x, se x < 1,
1. f (x) = 2 2. f (x) = 1
1 √ , se x ≥ 1.
√ ,
 se x ≥ 1. x
x

Exercício 13

Seja f a função:   
x sen 1 , se x 6= 0,
f (x) = x
1, se x = 0.

1. f é derivável em x = 0? f é contínua em x = 0?

2. O que acontece se f (0) = 0? f é derivável em x = 0? f é contínua em x = 0?

Exercício 14

Seja f a função   
x2 sen 1 , se x 6= 0,
f (x) = x
1, se x = 0.

1. f é derivável em x = 0? f é contínua em x = 0?
2. E se tivermos f (0) = 0? f é derivável em x = 0? f é contínua em x = 0?

Exercícios sem gabarito

As questões a seguir têm muitas respostas. Por esse motivo, não colocamos gabarito. Sugerimos fortemente que
vocês façam e postem a solução no fórum, para discutir com os colegas e professores. Eventualmente alguma(s)
serão tema de algum vídeo.

3
Exercício 15

Esboce um gráfico de alguma função f (x) com domínio e contradomínio em R com todas as seguintes
propriedades.
a) f é descontínua em exatamente dois pontos.

b) lim f (x) = 1.
x→∞

c) A derivada de f não existe em exatamente 4 pontos.


d) A derivada de f é positiva se x ∈ (0, 2) e negativa se x ∈ (−2, 0).

Exercício 16

Esboce um gráfico de alguma função f (x) com domínio e contradomínio em R com todas as seguintes
propriedades.
a) f tem uma assíntota vertical.
b) f é diferenciável em todos os seus pontos de continuidade.

c) A derivada de f é sempre positiva.

Exercício 17

Esboce um gráfico de alguma função f (x) com domínio e contradomínio em R com todas as seguintes
propriedades.

a) f é diferenciável em R. c) A derivada de f é decrescente.


b) f é crescente. d) f tem pelo menos uma assíntota horizontal.

Exercício 18

Esboce um gráfico de alguma função f (x) com domínio e contradomínio em R com todas as seguintes
propriedades.

a) f não é diferenciável se x é um número natural.


b) f é diferenciável se x ∈ R − N.
c) A derivada de f , nos intervalos em que existe é constante.

d) A derivada de f assume valores positivos e negativos.


e) A derivada de f vale 0 em pelo menos um intervalo.

Solução do Exercício 1

1. De acordo com a definição, escrevemos f (x) = f (1) + a(x − 1) + erro(x) em que a é nosso candidato a
f 0 (1). A derivada no ponto x = 1 será a se e somente se:

erro(x)
lim = 0.
x→1 x−1

4
Usando a função do enunciado e a = 11 escrevemos:

3x3 + 2x = 5 + 11(x − 1) + erro(x). (1)

De (1) concluímos:
erro(x) = 3x3 + 2x − 5 − 11(x − 1) = 3(x3 − 3x + 2).
Precisamos, então, fazer o limite:
3(x3 − 3x + 2)
lim .
x→1 x−1
Calculando:
3(x3 − 3x + 2) 3(x − 1)(x2 + x − 2)
lim = lim = lim 3(x2 + x − 2) = 0.
x→1 x−1 x→1 x−1 x→1

E, portanto, f 0 (1) = 11.


2. Procedendo como no exercício anterior, escrevemos:

sin(x) = sin(0) + 1 · x + erro(x) = x + erro(x).

Precisamos mostrar:
sin(x) − x
lim = 0.
x→0 x
Calculando:
sin(x) − x sin x
lim = lim −1=
 0.
x→0 x x→0 x 

y

sin x
Lembrando que lim =1
x→0 x

Solução do Exercício 2

Aplicando (?) em x0 = 1 temos que

f (x) = f (x0 ) + f 0 (x0 )(x − x0 ) + erro(x) = 2 + π(x − 1) + erro(x).

Daqui obtemos que


f (x) − 2 erro(x)
=π+ .
x−1 x−1
Então tomando limite quadno x → 1 chegamos em

f (x) − 2 erro(x)
lim = π + lim =
 π.
x→1 x−1 x→1 x − 1 

y

Como f é uma função real diferenciável em x0 = 1,


erro(x)
de acordo com (?) temos que lim =0
x→1 x − 1

Solução do Exercício 3

Em primeiro lugar vamos tentar comparar a equação



f (x) − 2
lim −5=0
x→0 x

5
com a expressão
erro(x)
lim .
x→x0 x − x0
Para isso, observe-se que

f (x) − 2 f (x) − f (0) − 5(x − 0) erro(x)
0 = lim −5= lim = lim
x x−0 x−0
x→0
 x→0  x→0
 
 
y y
√ √
f (0) = 2 f (x) = 2 + 5x + h(x)
= f (0) + 5(x − 0) + h(x)
 f (0) + 5(x − 0) + erro(x).
=


y

chamando h(x) = erro(x)

Portanto, em vista da definição (?), a resposta é f 0 (0) = 5.

Solução do Exercício 4

Olhando a definição (?) temos que

f (x) = f (x0 ) + f 0 (x0 )(x − x0 ) + erro(x).

Isolando a derivada obtemos


f (x) − f (x0 ) erro(x)
f 0 (x0 ) = +
x − x0 x − x0
Tomando limite x → x0 em ambos lados da igualdade acima chegamos em
 
f (x) − f (x0 ) erro(x) f (x) − f (x0 ) erro(x)
f 0 (x0 ) = lim f 0 (x0 ) = lim + = lim + lim
x→x0 x→x0 x − x0 x − x0 x→x0 x − x0 x→x0 x − x0

f (x) − f (x0 ) f (h + x0 ) − f (x0 )


= lim = lim (2)
x − x0 h
 x→x  h→0
 0 
 
y y

Como f é diferenciável em x0 , Tomando h = x − x0 então


de acordo com (?) vale h → 0 quando x → x0
erro(x) e x = x0 + h
lim = 0.
x→x0 x − x0

Agora vamos sustituir na fórmula acima os elementos dados no problemas: x0 = −2, f (x0 ) = −4, f 0 (x0 ) = e e

f (−2 + h) + 4 f (x0 + h) − f (x0 ) 0


lim = lim =
 f (x0 ) = e.
h h
h→0
 h→0
 
 
y y

+4 = −(−4) = −f (x0 ) (2)

6
Solução do Exercício 5

Usando o cômputo para a derivada obtido na equação (2) do exercicio anterior, temos

g(x) − g(x0 )
g 0 (x0 ) = lim
x→x0 x − x0
(f (x) + k) − (f (x0 ) + k)
= lim
x→x0 x − x0
f (x) − f (x0 )
= lim
x→x0 x − x0
= f 0 (x0 ).

Como f e g diferem por uma constante, sabemos que seus gráficos são “paralelos”, isto é, o gráfico de g é o
gráfico de f deslocado ao longo do eixo ŷ de k unidades. O deslocamento não interfere na direção da reta
tangente em cada ponto e, portanto, a derivada é a mesma.

Solução do Exercício 6

Usando sempre a expressão y = f (x0 ) + f 0 (x0 )(x − x0 ) temos



1. y = 3 − (x − 1) 2. y = 2(x − π) 3. y = 5 + 2x.

Solução do Exercício 7

Não há diferença. As funções são uma translação vertical uma da outra. (Veja o exercício 5) A derivada mede
o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico. No caso, em cada ponto x, a reta tangente tem o mesmo
coeficiente angular.

Solução do Exercício 8

As figuras 1 e 2 têm derivada positiva. Porem as figuras 3 e 4, a derivada é negativa.

Solução do Exercício 9

Para ver que a derivada vale 0 em xi , basta verificar que nesses pontos a tangente é paralela ao eixo x̂.
Observando a direção da tangente, concluímos que a derivada é negativa em (x1 , x2 ) ∪ (x3 , x4 ). É positiva em
(0, x1 ) ∪ (x2 , x3 ) ∪ (x4 , ∞).

Solução do Exercício 10

Pela equação da reta tangente ao gráfico de g, sabemos que o coeficiente angular dessa reta é 1/2. A reta
tangente ao gráfico de g, nesse ponto, tem que ser perpendicular a essa reta (por hipótese) e, portanto, tem
coeficiente angular −2. Logo, g 0 (−1) = −2.

Solução do Exercício 11

1. Aplicando o cômputo da derivada obtido em (2), temos


1
f (x) − f (2) −1 2−x
1 1
f 0 (2) = lim = lim x 2 = lim 2x = − lim =− .
x→2 x−2 x→2 x − 2 x→2 x − 2 x→2 2x 4

7
Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (2, f (2)) é
   
1 1 1
y = f (2) + f 0 (2)(x − 2) = + − (x − 2) = − x + 1.
2 4 4

2. Aplicando o cômputo da derivada obtido em (2), temos


2
1 1−x
0 f (x) − f (−1) 2 − 1 2 (1 − x)
f (−1) = lim = lim x = lim x = lim = 2.
x→−1 x − (−1) x→−1 x + 1 x→−1 x + 1 x→−1 x2

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (−1, f (−1)) é

y = f (−1) + f 0 (−1)(x − (−1)) = 1 + (2) (x + 1) = 2x + 3.

Solução do Exercício 12

1. Para saber se f 0 (1) existe, calculamos os limites laterais


3−x
−1
 
f (x) − f (1) (3 − x) − 2 1−x 1 1
lim− = lim− 2 = lim− = lim− = lim− − =− ,
x→1 x−1 x→1 x−1 x→1 2(x − 1) x→1 2(x − 1) x→1 2 2

√1 − 1 √  
f (x) − f (1) x 1− x 1 1
lim+ = lim+ = lim+ √ = lim+ − √ √ =− .
x→1 x−1 x→1 x−1 x→1 x(x − 1) x→1 x( x + 1) 2
Assim o limite existe e
f (x) − f (1) 1
f 0 (1) = lim =− .
x→1 x−1 2
Isto é, f é derivável em x = 1, e como sabemos que se a função tem derivada em um ponto, ela é contínua
nesse ponto, logo, f é contínua em x = 1.
2. Vejamos se f é contínua em x = 1, para isso devemos calcular os limites laterais
1
lim f (x) = lim (−x) = −1 e lim f (x) = lim √ = 1.
x→1− x→1− x→1+ x→1+ x

Logo concluímos que f não é contínua em x = 1, e como sabemos que se a função tem derivada em um
ponto, ela é contínua nesse ponto, f também não será derivável em x = 1.

Solução do Exercício 13

1. Pelo Teorema do Confronto temos que


 
1
lim f (x) = lim x sen = 0 6= 1 = f (0),
x→0 x→0 x
então f não é contínua em x = 0, e como sabemos que se a função tem derivada em um ponto, ela é
contínua nesse ponto, temos que f não é derivável em x = 0.
2. Como agora   
x sen 1 , x 6= 0,
f (x) = x
0, x = 0.

Temos que
 
1
h sen −0  
0 f (0 + h) − f (0) f (h) − f (0) h 1
f (0) = lim = lim = lim = lim sen . (Não existe)
h→0 h h→0 h h→0 h h→0 h

8
Assim f não é derivável em x = 0.
 
1
Mas, sabemos que lim f (x) = lim x sen = 0 = f (0), isto é, f é contínua em x = 0.
x→0 x→0 x

Solução do Exercício 14

1. Pelo Teorema do Confronto temos que


 
2 1
lim f (x) = lim x sen = 0 6= 1 = f (0),
x→0 x→0 x

então f não é contínua em x = 0, e como sabemos que se a função tem derivada em um ponto, ela é
contínua nesse ponto, temos que f não é derivável em x = 0.
2. Como agora   
x2 sen 1 , x 6= 0,
f (x) = x
0, x = 0.

Pelo item 1 sabemos que agora f (x) é contínua no ponto x = 0, pois temos que
 
1
lim f (x) = lim x2 sen = 0 = f (0).
x→0 x→0 x

Então não podemos aplicar o raciocínio do item 1 para concluir a solução. O que devemos fazer agora é
aplicar diretamente a definição, isto é
 
1
h2 sen −0  
f (0 + h) − f (0) f (h) − f (0) h 1
f 0 (0) = lim = lim = lim = lim h sen = 0.
h→0 h h→0 h h→0 h h→0 h

Assim f é derivável em x = 0.

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