Iº Trimestre.

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Aulas: 1 e 2 HISTÓRIA 9ª

Classe
Tema 1- A Ocupação Colonial
Sumário: Panorâmica geral das sociedades africanas nas
vésperas da ocupação.

Entre o período pré-colonial e o período de colonização efectiva, isto é, até ao séc


XIX, deram se mudanças estruturais nas comunidades africanas tradicionais.

Até ao século XV, em África considera-se ter havido um período


desenvolvimento económico, político e cultural. A África produzira civilizações qu
destacavam pelo seu nível cultural. Contudo, no século XVI, a história africana mu
o seu rumo, sendo que o equilíbrio social, económico e cultural foi gravemente afect
quando a Europa entrou num período de grande expansão e iniciou a sua fase
Expansão marítima no continente africano.

Até neste momento, as sociedades africanas organizavam-se em reinos,


organização era semelhante: dividiam-se em Províncias, chefiadas por Aristocratas
a autoridade do rei.

Nas regiões de África ocidental, oriental, Austral e Central surgiram estados


resultaram da reorganização dos antigos impérios destruídos pelo tráfico negreiro e
se reorganizaram em estados de dois tipos:

 Monarquias Absolutas;
 Monarquias Constitucionais.
A presença europeia acabou por minar o esforço de África para se desenvol
uma vez que levou à sua dispersão, fuga e desmembramento e obrigou de fo
crescente as sociedades africanas a transitar do sector tradicional africano para o se
moderno europeu, de forma totalmente desarticulada.

Tarefa
Aulas: 1 e 2 HISTÓRIA 9ª
Classe
Tema 1- A Ocupação Colonial
Sumário: Panorâmica geral das sociedades africanas nas
vésperas da ocupação.

Entre o período pré-colonial e o período de colonização efectiva, isto é, até ao século


XIX, deram se mudanças estruturais nas comunidades africanas tradicionais.

Até ao século XV, em África considera-se ter havido um período de


desenvolvimento económico, político e cultural. A África produzira civilizações que se
destacavam pelo seu nível cultural. Contudo, no século XVI, a história africana mudou
o seu rumo, sendo que o equilíbrio social, económico e cultural foi gravemente afectado
quando a Europa entrou num período de grande expansão e iniciou a sua fase de
Expansão marítima no continente africano.

Até neste momento, as sociedades africanas organizavam-se em reinos, cuja


organização era semelhante: dividiam-se em Províncias, chefiadas por Aristocratas sob
a autoridade do rei.

Nas regiões de África ocidental, oriental, Austral e Central surgiram estados que
resultaram da reorganização dos antigos impérios destruídos pelo tráfico negreiro e que
se reorganizaram em estados de dois tipos:

 Monarquias Absolutas;
 Monarquias Constitucionais.
A presença europeia acabou por minar o esforço de África para se desenvolver,
uma vez que levou à sua dispersão, fuga e desmembramento e obrigou de forma
crescente as sociedades africanas a transitar do sector tradicional africano para o sector
moderno europeu, de forma totalmente desarticulada.

Tarefa

1- Quais são as vantagens e desvantagens da expansão marítima para África?


2- Descreva a panorâmica geral das sociedades africas nas vésperas da ocupação.
3- Diferencie Monarquia Absoluta da Monarquia constitucional.
Aulas: 3 e 4 HISTÓRIA 9ª
Classe
Tema 1- A Ocupação Colonial
Sumário: Factores da expansão Europeia.

Apesar dos sinais de recuperação da crise que a Europa viveu, possuía ainda
falta de metais preciosos para a cunhagem de moedas, o que prejudicava o seu
comércio, assim, alguns reinos europeus precisavam aceder ao ouro existente em África.
O comércio que na altura existia entre a Europa e Oriente, era efectuado pelos
comerciantes muçulmanos que transportavam produtos orientais (Especiarias – Pimenta,
Canela, Noz moscada, cravinho e outros; sedas e perfumes) até aos Portos do
Mediterrâneo. Eram os mercadores italianos que os distribuíam pelos mercados
europeus. Existiam assim, um grande número de intermediários, o que tornava mais
caro os produtos. Por parte das potencias europeias que se lançaram na expansão
marítima, existiu o desejo de não mais passar por esses intermediários, e fazer frente ao
poderio marítimo e comercial muçulmano.
Desta forma, os factores da expansão marítima europeia são:

 Matérias-primas baratas;
 Mão-de-obra barata;
 Novos mercados para escoar os seus excedentes industriais;
 Novas possibilidades para investir capitais na criação de indústrias e na
construção de infra-estruturas.
Outras motivações na tentativa de conquista e descoberta de novas terras também foram
o desejo de expandir a fé Cristã e o combate aos Muçulmanos, assim como a vontade de
alcançar fama e glória.
Foi desta forma que as Potências europeias se lançaram na expansão marítima
europeia e na procura de domínio de novos territórios:
 Na primeira fase, os países Ibéricos (PORTUGAL e ESPANHA);
 Na segunda fase, Países como Inglaterra, França, Alemanha e a Holanda.

O desenvolvimento Capitalista e o Imperialismo Europeu: Causas

As Potências europeias ocuparam assim novos territórios, colonizando-os e


defrontaram-se em guerras para partilhar o continente asiático, americano e africano e
para se apoderarem dos seus recursos. Foi a fase do imperialismo ocidental, sendo que o
Imperialismo europeu se fez sentir essencialmente em África.
Para alem das motivações económicas já referidas, a corrida pela posse de novos
territórios por parte das potências colonizadoras teve ainda outras motivações:
 A possibilidade de criar melhores condições de vida à sua População;
 O esforço do poderio militar e estratégico da cada uma das potências;
 A ideia da superioridade da raça branca.

O Processo de abolição do tráfico de escravos

A partir do final do século XVIII, começa a desenhar-se um movimento anti


escravatura, motivado pelo papel que a Inglaterra teve nesse processo (a quem
interessava mais ter os africanos como consumidores e não como escravos), pela
revolta dos próprios povos africanos, vítimas da escravatura e do tráfico negreiro, pela
acção das igrejas, e fruto das ideias iluministas da época. Este conduziu ao final da
escravatura e do trafico negreiro, mas foi um processo muito lento e que enfrentou
muitas resistências, face aos elevados lucros que a escravatura e o seu tráfico gerava.
Tarefa
1- De entre os factores da expansão europeia, quais terão sido mais determinantes: os
factores da ordem económico, religioso ou Pessoal? Porque?
2- Em que medida o crescimento industrial estimulou a Europa na procura de novos
territórios?
3- Ver o filme: 12 anos de escravidão; realizado por Steve McQueen e estreado nos
EUA em 2013, filme que venceu em 2014, o Óscar para o melhor filme. E no final
faça um resumo da história deste homem.

Aulas: 5 e 6 HISTÓRIA 9ª Classe


Tema 1- A Ocupação Colonial
Sumário: As Explorações Geográficas em África e a ocupação efectiva

Durante o período do tráfico de escravos, os europeus não penetravam no


interior do continente africano. Limitavam-se a construir fortalezas na costa, a partir das
quais exerciam a sua influência sobre os povos em redor.
O sonho dos europeus em penetrar no continente africano para alargarem os seus
conhecimentos geográficos tornou-se um facto no século XIX. Foi assim que os
Ingleses, que eram os mais interessados na conquista da África devido ao
desenvolvimento capitalista, criaram no século XVII a Associação para a Promoção da
Descoberta das Regiões Interiores de África, sob direcção de um grupo de
comerciantes, humanistas e cientistas. Esta associação constituiu o primeiro movimento
geográfico para a exploração do interior do continente africano.
Determinada a eliminar o tráfico de escravos, a Inglaterra pretendia estabelecer
um comércio lícito que o substituísse. Mais tarde, Associação para a Promoção da
Descoberta das Regiões Interiores de África, mudou a sua denominação para
Associação Africana, que passou a custear as primeiras viagens realizadas sob a tutela
da bandeira inglesa.

As explorações geográficas em África facilitaram a penetração missionária, a


conquista militar e a exploração capitalista no continente. Alguns exploradores europeus
que se destacam são:
 De 1795 a 1797, Mungo Park navega o rio Níger, já explorado por Leão “ O Africano”
no século XVI, e corrige o erro deste, que estabelecia que o rio corria do Oeste para
Leste e não vice-versa;
 De 1805 à 1806, ainda Mungo Park realiza segunda viagem; de igual modo em 1823-
1825, Dixon Denham e Hugh Clapperton , financiados pela Associação Africana.
Estes atravessaram o deserto do Saara e exploram Bornu e territórios Hausas.
 Em 1830, os irmãos Lander navegam o rio Níger inferior ao mar;
 De 1850 – 1853, o alemão Heinrich Barth explora o Sudão central e ocidental sob a
bandeira inglesa;
 Em 1827, o francês Renê Caillé, por conta própria, realiza a travessia do deserto do
Saara até Djenné e Tombuctu.
A região Austral foi reconhecida pelo inglês Cameron entre 1873 – 1875 e pelo português
Serpa Pinto, tendo resultado destas expedições colecções etnográficas e documentação
fotográfica. Estas explorações geográficas aceleraram o interesse europeu por África, bem como
intensificaram as disputas entre as potencias europeias interessadas em criar impérios em
África.

Muitos Alemães também contribuíram para a exploração do interior do continente africano -


navegadores e , sobretudo, Pastores religiosos e missionários - , mas sob a tutela da bandeira
britânica.

As viagens mais sensacionais foram realizadas por missionários, com maior destaque
para o reverendo Dr. David Livingstone.

Em 1831, a Associação africana foi absorvida pela Royal Geographical Society (Sociedade
Real de Geografia de Londres), uma sociedade devotada ás explorações geográficas que a partir
de 1859 passou a ser subsidiada pelo governo Britânico.

Tarefa
1- Elabore uma Biografia de Dr. David Livingstone, não te esqueças em destacar das

suas viagens.

2- Em grupos de sete alunos, façam um jornal de parede sobre as explorações

geográficas. Focar os seguintes aspectos:

- O Objectivo das mesmas;

- O nome dos principais exploradores da época;

- A importância e consequências das explorações geográficas.

Aulas: 7 e 8 HISTÓRIA 9ª Classe


Tema 1- A Ocupação Colonial
Sumário: Os Primeiros contactos europeus com Angola.

Os primeiros europeus a contactarem com os povos do território que hoje


constitui Angola foram os portugueses. Chegaram à foz do rio Zaire em 1482, quando
os navios dirigidos por Diogo Cão atravessaram o Soyo. De regresso a Lisboa, Diogo
Cão levou quatro jovens congoleses que foram instruídos e baptizados no Cristianismo.
E na sua segunda viagem em 1485, trouxe-os de volta. O rei do congo pediu aos
portugueses o envio de mais missionários, professores e artistas. D. João II satisfez e
mandou preparar uma comitiva para o Congo. A 19 de Dezembro de 1490, saiu de
Lisboa a missão de cooperação e de evangelização (Missionários, mestres de ofícios) e
chegaram ao Soyo em 29 de Março de 1491, recebidos pelo chefe local que foi
baptizado com o nome de Manuel.

A comitiva seguiu viagem para Mbanza Kongo e foram recebidos pelo rei
Nzinga – a –Nkuvo a 3 de Maio. A 4 de Junho foi baptizada a esposa do rei , que
recebeu o nome de Leonor.
Começaram a trabalhar no reino missionários dominicanos, franciscanos e os lóios,
jesuítas seculares. Trabalharam no envio de jovens congoleses para Portugal, onde
fizeram estudos de filosofia, letras, matemáticas, artes, teologia, gramática. O
Cristianismo e a instrução difundiram-se amplamente.
Houve um período em que essas relações se degradaram devido a divergências
sobre o tráfico de escravos. Houve um conflito militar que culminou com a famosa
Batalha de Ambuíla em outubro de 1665, em que o rei do Congo, Mani Mulaza ( D.
António II) foi decapitado e a sua cabeça entregue ao governo português , negreiro , que
o mandou sepultar numa Igreja na Nazaré.

Portugal e Angola
Foi Paulo Dias de Novais a fazer a primeira viagem ao reino do Ndongo. Partiu
de Lisboa a 22 de Dezembro de 1559 e chegou a foz do rio Kwanza a 3 de Maio de
1560. Com o seu sobrinho, Luís Dias, subiram o rio a 12 de Maio e a 24 de Junho
chegam a capital do reino do Ndongo, sendo recebidos por Ngola Kiluange.
Permaneceram na capital do reino durante seis meses, findos os quais, Ngola
Kiluange mandou prender Paulo Dias de Novais e o padre Gouveia, tendo ficado presos
seis anos. O padre Gouveia morreu na prisão, e o Paulo Dias de Novais, foi liberto e
regressou a Lisboa em 1566. Já em Lisboa, procurou organizar meios para fazer a
segunda viagem. Em 1575, chegou novamente à Baía de Luanda, desenvolveram varias
actividades e promoveram guerras contra o Estado do Ndongo. Paulo Dias de Novais
morreu a 9 de Maio de 1589 e o rei de Portugal, incumbiu Luís Serrão para comandar a
expedição.
Tarefa
Nos seus respectivos grupos, elaborem uma cronologia sobre a fundação da cidade de
Luanda

Aulas: 9 e 10 HISTÓRIA 9ª Classe


Tema 1- A Ocupação Colonial
Sumário: A Conferência de Berlim e as suas consequências.

Até ao século XIX, a Europa só conhecia praticamente o litoral africano. Por


isso, por isso financiou várias expedições para explorar o interior do continente, em que
se distinguiram exploradores como Livingstone, e Stanley, Brazza e os portugueses
Serpa Pinto, Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens. Começou assim, a disputa pelos
territórios africanos, nomeadamente a disputa pela bacia do rio Congo, entre a
Alemanha, a Bélgica e Portugal.

Estas questões só podiam ser resolvidas no âmbito de uma conferência


internacional. Em Junho de 1884, o governo alemão consulta as potências europeias
com o interesse no Congo sobre a possibilidade de se convocar esta conferência. França
aceitou e de 15 de Novembro de 1884 a 26 de Fevereiro de 1885, inicia em Berlim, uma
conferência que tinha como objectivo definir as regras do jogo quanto à ocupação e aos
direitos sobre os territórios africanos, nomeadamente sobre a bacia do Congo, que era
o ponto central da diplomacia europeia em África.

Na conferência de Berlim, foram tomadas decisões como:


 Reconhecimento do Estado livre do Congo (antes propriedade privada de
Leopoldo II, rei belga) para que esse território pudesse servir todos os
colonizadores e o comércio internacional;
 A liberdade de comércio nos rios Congo /Zaire, Níger e Zambeze;
 A isenção dos direitos alfandegários;
 O fim, definitivamente, do tráfico de escravos;
 O fim do direito histórico sobre os territórios africanos e o cumprimento da
sua ocupação efectiva;
Consequências da Conferência de Berlim
A conferência de Berlim consolidou a corrida europeia para África. No entanto,
dessa conferência resultaram várias consequências :
 Ao nível da delimitação das fronteiras no continente, nomeadamente ao
reino do Kongo;
 Ao nível do relacionamento das potencias colonizadoras com os reinos
e povos de África;
 Ao nível das formas de exploração económica dos territórios e povos
colonizados.
Tarefa
1- Investiga sobre o Projecto Mapa-cor-de-rosa.
2- Refere onde, quando e porque realizou –se a conferência de Berlim.
a) Cita alguns nomes dos participantes da conferência de Berlim.
b) Explica as consequências da Conferencia de Berlim.
3- Explica em que consistia o trabalho forçado

Aulas: 11 e 12 HISTÓRIA 9ª Classe


Tema 1- A Ocupação Colonial
Sumário: A Conferência e o Reino do Congo.

A disputa entre as várias potências europeias pelo território do reino do


Congo foi a razão pela qual se realizou a Conferência de Berlim, onde foi determinada
a partilha de África. Face as pretensões da Alemanha que desejava a bacia do rio
Congo, de França, que pretendia criar uma colónia a norte do rio Zaire, e da Bélgica,
que fazias várias tentativas de invasão do reino do Kongo, Portugal pediu ajuda a
Inglaterra, dado que estas potências europeias constituíam igualmente uma ameaça aos
interesses ingleses. A partilha geográfica foi feia de acordo com os interesses de cada
colonizador. Assim, por exemplo, no caso do reino do Kongo que era tão disputado,
este foi repartido por quatro potências europeias que deram origem aos actuais países de
Angola, Congo (Brazzaville), República Democrática do Congo e Gabão.

A Política colonial portuguesa

Nos territórios africanos sob influência portuguesa não houve colonização


efectiva durante muito tempo, antes um regime de feitorias.

A colonização surge a partir da partilha de África, com a realização da


Conferência de Berlim de 1885, uma vez que a partir desta data só se legitimava o
domínio sobre os territórios se estes fossem efectivamente ocupados. Deste modo, a
instalação do sistema colonial português em África só foi acelerado no último quartel do
século XIX, até porque antes desse período o interesse pela conquista e posse de terras
africas não fazia parte das preocupações das elites locais.

A presença portuguesa em África fez das possessões africanas um centro


privilegiado de recrutamento de mão-de-obra para as plantações do Brasil. Com a
independência do Brasil, em 1822, os portugueses viram-se para o continente africano e
surgem em Lisboa os primeiros planos para instalar o sistema colonial.

Em 1930, António Oliveira Salazar, presidente do conselho de Ministros e


ministro interino das colónias, promulgou o Acto Colonial, uma espécie de constituição
para as colónias. Este documento regulava o sistema de órgão do poder colonial e
considerava as garantias gerais do território.

Como consequências, o tráfico de escravos gerou a aculturação, a


miscigenação e o desenraizamento dos africanos.

Da escravatura ao trabalho forçado

Durante quatro séculos, Angola foi submetida à escravatura. Todavia, o facto


de Inglaterra querer acabar com o tráfico negreiro nas suas possessões e desejar o fim da
escravatura nos impérios coloniais pôs em causa o sistema económico de Portugal.
Portugal aplicou algumas medidas a partir de 1850, que visavam a extinção de
escravatura nas suas colónias. Assim , em 1854, promulgou o decreto que mandava
registar todos os escravos existentes- estes passariam a ser livres em termos jurídicos,
mas continuavam obrigados a servir os seus senhores durante dez anos como
indeminização pela libertação. Em 1858, um outro que determinava o fim definitivo da
escravatura nas colonias portuguesas, num prazo de vinte anos.

Contudo, a aplicação destes decretos não funcionou e a escravatura continuou a


aumentar, pois a medida que os escravos morriam, estavam sendo substituídos por
outros.
Portugal contornava a abolição de escravatura, transformando o indígena num
civilizado através de um contrato que o forçava a trabalhar como escravo em troca de
um salário baixo.

Tarefa
1- A Semelhança da restante colonização europeia, a colonização portuguesa

veio abalar profundamente as estruturas sociais e culturais dos povos

africano. Analisa estas questão, referindo os pontos negativos desta e os

pontos positivos.

2- Que importância tinham as possessões africanas para as plantações do Brasil

exploradas pelos portugueses?

3- Diga em que dia, mês e ano foi proclamada a independência do Brasil? Quem

a proclamou?
Aulas: 13 e 14 HISTÓRIA 9ª Classe
Tema 2 - A Primeira Guerra Mundial.
Sumário: Os Factores de desencadeamento da Primeira guerra
mundial.

No início do século XIX, a Europa podia orgulhar-se das suas conquistas e encarar o
futuro com optimismo. Considerava-se o centro do mundo, alimentava um sentimento
de superioridade e apresentava o seu modo de vida como um exemplo a seguir.
A Revolução industrial durante o século XIX, permitiu à Europa reforçar a sua posição
hegemónica em relação aos restantes continentes. Essa hegemonia reflectia –se ao nível:
 Económico: dominava as trocas comerciais graças à maior frota mercantil do
mundo e ao maior volume de cargas transportadas;
 Financeiro: pertencia –lhe mais de 80 % dos capitais investidos a nível
mundial;
 Científico e técnico: as universidades gozavam de prestígio e credibilidades
graças às investigações e descobertas realizadas;
 Cultural: registava uma qualidade de vida, levando os Europeus a considerarem
–se superiores em relação a outros povos;
 Demográfico: vivia no continente um quarto da população mundial.

Dentro da Europa destacavam-se a Inglaterra, a Alemanha, a França e a Bélgica.


Fora da Europa, os Estados Unidos da América e o Japão davam sinais de ascensão
económica. Foi neste ambiente de superioridade que se começaram a desenvolver
conflitos entre as potências europeias que desejavam controlar o mercado mundial.

A Competição imperialista e o nacionalismo europeu.

A primeira guerra mundial foi, essencialmente, um conflito imperialista, isto é, um


confronto entre os vários imperialismos europeus que se defrontavam pela posse do
mercado mundial e do mercado colonial, para onde teriam a oportunidade de exportar os
seus excedentes e os seus bens manufaturados e onde poderiam abastecer-se em
matérias –primas para alimentar as suas indústrias. Assim, vivia-se um ambiente de Paz
Armada, visto que existiam confrontos crescentes entre as várias potências europeias e
um crescente investimento em armas e forças armadas, que foi quebrado a 28 de Junho
de 1914, com assassinato do Arquiduque Francisco , herdeiro do trono austro-húngaro,
em Sarajevo, cidade da Bósnia –Herzegovina. A Áustria, apoiada pela Alemanha,
declarou guerra à Sérvia (que contava com o apoio da Rússia) e deu início da primeira
guerra mundial (1914 - 1918). O bloco das potencias centrais(Membros da Tríplice
Aliança) e o bloco dos aliados (Membros da Tríplice Entente) combateram durante
vários anos em três frentes:

 A Frente ocidental (do mar do Norte até a Suíça);


 A Frente Balcânica (do mar Adriático ao Império Otomano – actual Turquia);
 A Frente Leste (estendia –se do Mar Báltico até ao Mar Negro).
Na sequência de partilha de África e do desenvolvimento do Imperialismo dos estados
europeus, desenvolveram-se entre si fortes rivalidades que ameaçavam constantemente
a paz, como:

 A exaltação de valores como o Nacionalismo, aumentava o clima de ódio


contra as nações rivais. Particularmente a Alemanha e a Rússia, que defendiam
a superioridade das suas raças;
 A concorrência económica entre a Inglaterra, a França e a Alemanha pela posse
de áreas ricas em matérias-primas e dos mercados;
 As disputas políticas entre a França e a Alemanha, pois a França desejava
recuperar a Alsácia e a Lorena que a Alemanha ganhou na guerra Franco-
Prussiana; A Polónia e a Finlândia queriam ser autónomas; Região dos Balcãs
desejava libertar-se do Império Austro-Húngaro e da Turquia;
 A Itália reclamava os territórios a norte da Península Itálica e no Império
Austro-Húngaro e ambicionava ocupar novas terras em África.
Neste sentido, as grandes potencias europeias levaram à constituição de duas alianças:
 A Tríplice Aliança (1882) - constituída pela Alemanha, Áustria-Hungria e
Itália;
 A Tríplice Entente (1907) – Formada pela Inglaterra, França, Rússia e mais
tarde também a Itália (1915).
A guerra teve três fases:
1- Guerra de movimentos (1914 - 1915): Guerra com armas tradicionais; a
Alemanha declara guerra à Rússia e à França; Superioridade alemã; Ocupação
da Bélgica e de Paris; Alemães vencem os Russos em Tannenberg; primeira
batalha do Marne (6 a 12 de setembro).
2- Guerra das trincheiras (1915 - 1917): Trincheiras; armamentos melhorados;
elevado número de mortes; EUA entra em guerra (1917); Revolução Russa
(1917) e saída do País da guerra, etc.
3- Guerra de movimentos (1917 - 1918): Saída da Rússia do conflito; ofensiva
aliada com participação norte-americana; ataque da Alemanha; segunda batalha
do Marne (1918); Contra-ataque dos aliados, etc.
Houve dois acontecimentos que condicionaram o final da guerra:

 A Entrada dos EUA no conflito (em Abril de 1917 ao lado dos aliados) – face
os constantes ataques dos submarinos alemães aos seus navios , que abasteciam
os Aliados de mantimentos e de armas e também pressionados pela opinião
pública americana.
 A Retirada da Rússia da Guerra: A Revolução comunista conduziu a um
tratado de rendição e de paz da Rússia com a Alemanha, o Tratado de Brest –
Litovsk. Pelo mesmo, a Rússia perdia o controlo sobre vários territórios como a
Finlândia, as províncias bálticas, a Polónia, a Bielorrússia e a Ucrânia, e era
obrigada a pagar pesadas indeminizações à Alemanha.

Em 11 de Novembro de1918 foi assinado o armistício, tendo a Alemanha reconhecido a


sua derrota.

De início, os países envolvidos convenceram-se de que o conflito iria ser breve, o que
veio a não se verificar, já que a guerra se estendeu por quatro longos anos.
Tarefa
1. Descreve o ambiente que se vivia no antecedeu período que a I guerra mundial.
2. Que Alianças foram constituídas frutos dessas rivalidades?
3. Refere os dois factores que condicionaram o desfecho da guerra.
4. Refere por que razão a Europa era , nos finais do século XIX, muito poderosa.
5.Em que consistiram os seguintes tratados:
a) Tratado de Versalhes
b) Tratado de rendição e de paz.

Aulas: 15 e 16 HISTÓRIA 9ª Classe


Tema 2 - A Primeira Guerra Mundial.
Sumário: Os Africanos na Primeira guerra mundial e o nacionalismo.

A 1ª guerra mundial, que envolveu as potências coloniais, exerceu profundas


influências no continente africano. Muitos negros africanos tinham atravessado o
Atlântico para ajudar os Europeus a combater na Europa contra a Alemanha, o que
desenvolveu no seu seio um novo tipo de consciência sobre a desigualdade da sua
posição em relação aos soldados brancos, muitas vezes com capacidades inferiores às
dos seus compatriotas negros.
O aspecto mais importante da experiência que os africanos descobriram na
Europa foi o tratamento amigável que os negros receberam na Inglaterra e na França,
onde chegaram a conclusão de que afinal o branco não é racista por natureza.
Durante a primeira guerra mundial muitos africanos combateram pelas suas
potências coloniais contra a Alemanha. Após a guerra e muitas perdas humanas, os
soldados africanos não viram o seu esforço de guerra reconhecido ao participar numa
guerra que não era sua, nem viram as condições de vida melhoradas como prometido
pelo colono. Surgem assim os primeiros movimentos de contestação e reivindicação por
um tratamento melhor, o fim do colonialismo e a igualdade de direitos. O fim da
primeira guerra mundial e a assinatura de Tratado de Versalhes tornaram mais claras as
ideias de autodeterminação, de auto-governação, de democracia e de independência dos
povos africanos.

Tarefa

1- Qual foi o papel dos africanos na 1ª guerra mundial?

Aulas: 17 e 18 HISTÓRIA 9ª Classe


Tema 2 - A Primeira Guerra Mundial.
Sumário: Consequências da 1ª Guerra mundial.

A guerra provocou elevados danos em toda a Europa, perdendo esta a sua


hegemonia económica e política no mundo para os Estados Unidos da América.
Entre as consequências da 1ª guerra destaca-se:

 Consequências materiais
A Europa sofreu a destruição de infra-estruturas sociais e económicas
( casas, pontes, estradas e fábricas) nos vários principais palcos de guerra,
principalmente em algumas zonas do Norte e da parte nordeste da França, do Norte
da Itália e da parte europeia da Rússia;

 Consequências Demográficas
O Continente perdeu cerca de 8 milhões de homens e perto de 6 milhões ficaram
inválidos, o que equivalia a uma redução brusca de um décimo da sua população
activa relativamente ao ano de 1913;

 Consequências Económicas e financeiras


Houve quebra de produção agrícola e industrial, perda de mercados em favor dos
EUA e do Japão, desvalorização da moeda. A dívida pública dos três principais países
beligerantes (participantes/envolvidos), França, Alemanha e Rússia, subiu
extraordinariamente. Em relação às importações e aos créditos, a Europa dependia dos
EUA.
A guerra também teve consequências ao nível político. Em 1919, na
Conferência de Paz, os países vencedores da primeira guerra mundial assinaram
vários tratados, entre eles o Tratado de Versalhes, que determinava sanções aos
países vencidos como a Alemanha:
 A restituição de territórios à França, à Dinamarca e à Bélgica;
 A perda de todas as suas colónias e sua distribuição pelos vencedores;
 A Desmilitarização do seu território;
 O pagamento de pesadas indeminizações aos Aliados.

Na sequência destes tratados surgiu um novo mapa político da Europa,


resultado da desagregação dos impérios Austro-Húngaro, Alemão, Russo, e Otomano
e a independência de novos Estados, como a Polónia, a Checoslováquia, Hungria e a
Finlândia, entre outros.

Tarefa
1- Descreve a situação económica da Europa no fim da Guerra.
2- Explica quais foram as Consequências da guerra.

Aulas: 19 e 20 HISTÓRIA
9ª Classe
Tema 2 - A Primeira Guerra Mundial.
Sumário: Crise da Europa e ascensão e Internacional dos E.U.A.

No final da primeira guerra, a Europa estava devastada. A destruição de fábricas,


campos agrícolas, vias de comunicação, entre outros, provocou o aumento do
desemprego, que gerou uma grave crise económica, à qual se associou uma crescente
agitação social.
A Europa enfrentava ainda as elevadas dívidas que contraiu para pagar o
armamento. Com a crise industrial e os campos de cultivos destruídos, a produção de
bens deixou de satisfazer a procura, originando um aumento de preços insustentável.
Contrastando com os países Europeus, os Estados Unidos da América aceleraram o
seu crescimento económico com o conflito. Tal ficou a dever-se sobretudo ao
abastecimento de matérias-primas, de bens de consumo, e de armas aos países em guerra,
permitindo-lhes aumentar substancialmente as suas reservas em ouro, que atingiram 50%
das reservas totais.
Podemos facilmente concluir que durante e no pós- primeira guerra mundial, a
Europa tornou-se economicamente dependente dos EUA, dando-se uma inversão da
situação anterior: a Europa passou de uma situação de credora aos EUA a devedora
àquele país, depois da guerra. Os EUA tornaram-se, depois do primeiro conflito mundial,
a primeira potência económica mundial.

Criação da Sociedade das Nações (SDN) e seus Objectivos


A Sociedade das Nações foi criada em 1919 no contexto do pós-guerra. Era uma
organização internacional com sede em Genebra (Suíça), que tinha como Objectivos:
assegurar a Paz; a independência política dos Estados Unidos; a proteção das
minorias nacionais e das populações indígenas; a cooperação económica, financeira,
social e cultural entre todas as nações.
Apesar destas intenções, a SDN não conseguiu atingir os seus Objectivos, o que
muito se deveu à falta de um poder executivo forte, à ausência dos EUA neste
organismo e à exclusão da Alemanha na fase inicial da organização.
Finda a Primeira guerra mundial, o presidente norte-americano Woodrow
Wilson apresenta no Congresso americano 14 proposições que ficaram conhecidas
pelos «Catorze Pontos de Wiçlsno». Cujo objectivo era a reconstrução da Europa,
garantir paz e evitar novos confrontos motivados pela vingança ou interesses políticos e
económicos.
A Sociedade das Nações passou a administrar algumas colónias africanas
retiradas à soberania dos vencidos na guerra e entregues sob mandato a outros países.
Foram sobretudo as colónias da Alemanha (Sudoeste Africano, Togo, Tanganica,
Camarões, Ruanda – Urundi). Esses territórios foram entregues a vários países,
nomeadamente à Bélgica, que administrou o Ruanda – Urundi. Essa colónia, com a sua
independência, dividiu-se em Ruanda e Burundi; África dos sul, que participou na
guerra ajudando a Inglaterra e a França, ficou com o Sudoeste africano, hoje Namíbia;
Togo foi entregue a França, e a Tanganica a Inglaterra. Este ultimo aguardando a sua
independência, juntou-se as ilhas de Pemba e Zanzibar e constituíram a República
Unida da Tanzânia.
1. O que entendes por Sociedade das Nações?
2. Com que finalidade foi criada?
3. Quem, quando e onde foi criada a SDN?

Aula: 21 e 22 HISTÓRIA
9ª Classe
Tema 2- A Primeira guerra Mundial.
Sumário: O Reforço da exploração colonial e o movimento
anticolonial em África.
Com a primeira guerra mundial, verificou-se um reforço da exploração
colonial, pois as batalhas que decorriam na Europa não permitiam o funcionamento
das actividades económicas que sustentavam o conflito. Por essa razão, os países
colonizadores viram em África e nas suas colónias a alternativa para a prática da
agricultura e para a exploração mineira.
Desta forma, destacam-se várias empresas mineiras e agrícolas: No Congo,
foram empresas mineiras do Katanga, na exploração de cobre , cobalto, diamante, na
região do Shaba; em Angola, empresas como a Diamang, com interesses na Lunda,
na exploração de diamantes; em Malange com a Cotonang, na exploração de algodão
e amendoim; a CADA no Kwanza Sul, com exploração de café, palmar, a companhia
Mineira do Lobito, a exploração do cobre e do urânio na Zâmbia, Malawi, Namíbia,
África do Sul, amendoim do Senegal, Cacau na Costa do Marfim e algodão no Benim,
Burkina Faso.
Para reforçar a exploração, colonial, os colonizadores utilizavam
instrumentos como o trabalho forçado, pagamento de impostos obrigatórios, as
culturas obrigatórias e a apropriação de terras, e ainda beneficiavam da mão de obra
barata.
Contudo, a exploração colonial não foi apenas territorial. Os africanos,
enquanto povos colonizados, também foram enviados para os campos de batalha,
tendo sofrido igualmente pesadas baixas humanas. E foi este envolvimento dos
africanos no conflito mundial que despoletou a consolidação de espirito nacionalista
africano e o sentimento de que a colonização tinha de terminar, pois o povo africano
não tinha qualquer interesse e responsabilidade nos conflitos europeus.
Por isso, começaram a verificar-se revoltas no Malawi e no Quénia contra a
situação de exploração dos africanos. O movimento anticolonial começava a ganhar
expressão e surgiram algumas organizações políticas que lutavam contra a
colonização. Apesar de não terem registado êxitos imediatos impedindo que os
europeus se instalassem nos seus territórios, a sua inspiração serviu de profunda
reflexão nas mudanças e nas estratégias a seguir.
Tarefa
1- Quais foram as companhias e associações que reforçaram a exploração
colonial em África.
2- Comenta a seguinte frase: « o envolvimento dos africanos na Iª guerra
mundial contribuiu para a criação do nacionalismo.
3- Dá exemplo de empresas que exploravam as colónias.

Aula: 23 e 24 HISTÓRIA
9ª Classe
Tema 2- A Primeira guerra Mundial.
Sumário: O Nascimento do Pan-africanismo.

O Pan-africanismo foi um movimento político e cultural que surgiu em torno


da raça negra e dos seus direitos cívicos. Envolvia África, os africanos e os
descendentes de Africanos de além-fronteiras, nomeadamente na América. O seu
objectivo era unificar a África e desenvolver um sentimento de unidade e solidariedade
entre as populações do mundo africano.
Em 1900, Sylvester Williams fez um discurso em que enfatizou que o
principal problema do século XX, era o problema da cor. Assim, estava inaugurado o
grande debate em torno da raça e dos direitos cívicos. Esses debates estenderam –se
mais tarde a África, onde os movimentos pan-africanistas solidarizavam-se com os
povos africanos pela sua independência. Os descendentes de escravos instruídos nas
escolas missionárias protestantes tomaram consciência da necessidade de alterar o
quadro da descriminação nos seus países de origem e banir a exploração colonial em
África. Começa assim a assistir-se manifestações políticas em toda a África.
Nos Estados Unidos da América destacaram-se Marcus Garvey, que defendia
a unidade de todos os negros no mundo, e William Edward du Bois (Pai do Pan-
africanismo), o primeiro professor negro numa universidade norte-americana.
Destacaram se ainda Jean Price- Mars, consumidor, empresário e activista jamaicano
do movimento nacionalista negro, Edward Wilmot Blyden, que se fixou na Libéria
durante muitos anos, Alexander Crummell, Henry Sylvester, Joseph Mason e Jorge
Padmore.
No quinto Congresso Pan-Africano (Manchester , Reino Unido, em 1945)
falou-se, pela primeira vez, na necessidade de independência dos países e povos
africanos.

Tarefa
1- Explica o que foi o Pan-Africanismo?
a) Qual foi o seu principal objectivo?
2- Indica as personagens que se destacam na defesa da unidade africana. Faça
uma breve biografia dos mesmos.
3- Comenta o sentido da expressão: «a Europa saiu profundamente devastada da
primeira guerra mundial»

II º TRIMESTRE
Aula: 24 e 25 HISTÓRIA 9ª
Classe
Tema 2- A Revolução Socialista e a crise do sistema capitalista internacional.
Sumário: A Revolução Socialista de Outubro de 1917 e o surgimento do
primeiro Estado proletário: causas e importância histórica.

A Europa entrou em guerra a partir de 1914. Nesta guerra, envolveram-se vários países,
que sea gruparam em solidariedades consoante os seus interesses e fizeram alianças . de um lado
estavam a Inglaterra, a França, e a Rússia, do outro a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e o
Império Otomano.
Nos primeiros anos do século XX, a Rússia era uma das maiores potências da Europa.
Abarcava um extenso território com 22milhoes de Km ao quadrado, desde a Europa de leste até a
costa oriental da Ásia,povoado por cerca de 170 milhões de habitantes. No entanto, era uma
potência frágil, com estruturas sociais e económicas arcaicas e um regime político autoritário,
violentamente contestado, traria
Contudo, em 1917, este pais seria o palco da primeira revolução socialista do mundo, a qual, para
além de modificar as estruturas políticas, económicas e sociais, traria importantes consequências a
nível mundial, como a expansão do comunismo.
No dia 27 de Fevereiro de 1917, operários e soldados, apoiados pelos trabalhadores de
toda a Rússia derrubaram a monarquia dos Czares, formando –se um governo provisório. Esse
governo provisório, não conseguiu resolver os problemas económicos e sociais provocados pela
guerra. Alguns Partidos de esquerda, levaram a cabo uma insurreição que culminou com o derrube
do governo provisório em 10 de Outubro de 1917. Pelo mesmo, Rússia retirava-se da guerra ,
perdendo os território da Polónia, Finlândia, Latânia, Estónia e Letónia, países do mar Báltico.

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