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Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
Diretoria de Vigilância Epidemiológica Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar
Comunicado - SES/SVS/DIVEP/GEVITHA
A Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e
Alimentar (GEVITHA), vem por meio desse alertar as equipes de vigilância epidemiológica, da estratégia de saúde da família, das equipes assistenciais da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e da rede privada quanto a importância do acompanhamento dos casos de atendimento an rrábico humano no ficados e demais medidas de prevenção da raiva humana no Distrito Federal. ANTECEDENTES Desde dezembro de 2023 que tem sido no ficado pela Secretaria de Agricultura (SEAGRI) a ocorrência de animais posi vos para raiva, especialmente em herbívoros nas regiões administra vas de Ceilândia e Brazlândia. Mais recente, em abril de 2024 foi encaminhado um informa vo de foco de raiva em bovino no município de Padre Bernardo em Goiás, área limítrofe com o Distrito Federal, na Região Administrativa de Brazlândia. Em janeiro de 2024, foi encaminhado pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (DIVAL) laudo com resultado positivo para raiva em morcego capturado na região do Taquari (Lago Norte). A RAIVA A raiva é uma doença pra camente fatal (letalidade de 99,9%), caracterizada por uma encefalite. É transmissível e a nge todos os MAMÍFEROS como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos, além do homem. Esse se contamina quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. PREVENÇÃO A única forma de prevenção da raiva humana é através da vacina e an corpos, o tratamento deve ser realizado conforme o po de animal agressor, local da agressão e gravidade, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde. RECOMENDAÇÕES Diante da situação epidemiológica, onde verifica-se claramente a circulação do vírus da raiva e da alta letalidade (99,9%) da doença recomenda-se aos profissionais de saúde: 1. Atenção e avaliação rigorosa dos casos de possível exposição ao vírus da raiva que podem ser classificadas como:
Contato indireto, acidentes leves ou acidentes graves. É necessário observar ainda as
características do animal envolvido nos acidentes; Considerar que trabalhadores rurais tem de lesão de pele. Deve-se verificar a forma de contato se indireto ou direto, em especial aqueles que veram contato com a mucosa da boca do animal, como por exemplo, na tentativa de desengasgar o animal.
2. Atenção aos casos de atendimento an rrábico humano, visando o acompanhamento e
encerramento de todos os casos a fim de evitar atraso e abandono do tratamento profilá co e consequentemente casos de raiva humana; 3. No ficação imediata (até 24 horas) de todos os casos de atendimento an rrábico no Sinan-net CID W64 (em anexo 90288510); 4. Realizar a busca a va dos faltosos. O abandono ao tratamento é um risco para o surgimento de casos da doença em humanos; 5. Orientação à população sobre a importância da vacinação animal anual de cães e gatos através das campanhas de vacinação;
Adicionalmente alertarmos sobre a necessidade de orientar a população sobre os cuidados em caso
de contato com animal potencialmente transmissor da raiva como:
LAVAR imediatamente o ferimento com água e sabão;
PROCURAR uma unidade de saúde para avaliação da profilaxia antirrábica; Animais silvestres apresentam risco na transmissão da raiva, logo, NÃO manipular animais como SAGUIS, SARUÊS e MORCEGOS, em especial se os encontrar caídos ao solo, pois tal comportamento já aponta para alguma alteração na saúde desses animais. Não tentar alimentar ou acariciar esses animais. Caso encontre algum morcego vivo ou morto em situação anormal, por exemplo, caído no chão, pendurado em janelas, cortinas, em cima da cama, à luz do dia, NÃO TOCAR NO ANIMAL E LIGAR IMEDIATAMENTE PARA A ZOONOSES (3449-4432/4434 ou [email protected]). Se possível, capture o animal SEM toca-lo, utilizando panos, caixas de papel, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado até que a equipe realize o recolhimento;
Recomenda-se ampla divulgação para todas as unidades de saúde do Distrito Federal.
Para maiores informações contate a área técnica responsável da Gerência de Vigilância
Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (GEVITHA) através do telefone: 3449-4439 ou e-mail [email protected]. Outras informações acerca de raiva como locais disponíveis vacina raiva, recolhimento de animais podem sem encontrados no endereço: http://saude.df.gov.br/raiva/.
Documento assinado eletronicamente por GEILA MARCIA MENEGUESSI - Matr.1438837-5,
Enfermeira, em 10/05/2024, às 14:51, conforme art. 6º do Decreto n° 36.756, de 16 de setembro de 2015, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nº 180, quinta-feira, 17 de setembro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por FERNANDA LEDES BRITO - Matr.0173995-6, Gerente
de Vigi. das Doenças Imunopreviníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar substituto(a), em 10/05/2024, às 15:19, conforme art. 6º do Decreto n° 36.756, de 16 de setembro de 2015, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nº 180, quinta-feira, 17 de setembro de 2015. A autenticidade do documento pode ser conferida no site: http://sei.df.gov.br/sei/controlador_externo.php? acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0 verificador= 140665285 código CRC= A71CFF47.
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