Relatório Final de Estágio : Básico / Específico

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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO (BÁSICO / ESPECÍFICO)

1. APRESENTAÇAO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO

Área de Concentração: Saúde

Carga Horária em campo: 20 Horas

Carga Horária em supervisão: 20 Horas

Supervisor: Profº Dr. Rafaela Guilherme Monte Cassiano

CRP: 06/91448

1.2 DADOS DO ESTAGIÁRIO (A)

Nome: Marília Lacerda de Faria

Registro Acadêmico: 2019195976 Ano: 3° Período: VI

E-mail: [email protected]

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

Nome da Instituição: Núcleo 2 UBS “Nilson de Paula Carvalho”

Ramo da Atividade: Saúde

Endereço Completo: R. Cap. Francisco José Garcia, 248

Cidade: Morro Agudo CEP: 14640-000

Telefone/FAX: (16) 3851-1822

Maria Eurípedes Lacerda de Faria – Agente Comunitaria de Saude

2. INTRODUÇÃO

A Estratégia de saúde da família (ESF) deriva-se do Programa de saúde da Família (PSF), a estratégia citada foi concebida em 1994, pelo

Ministério da Saúde (ODORICO et. al, 2004).


O PSF surge de forma a reorientar o modelo assistencial baseado na Atenção Básica; essa estratégia possibilita a atenção à saúde feita por

uma equipe de profissionais de diferentes categorias, esse trabalho considera as pessoas como um todo, levando em consideração as condições

de trabalho, de moradia, as relações familiares e com a comunidade (ODORICO et. al, 2004). O PSF tem como foco da atenção à família, não

somente com a pessoa doente, traz consigo uma intervenção na saúde que não espera a população chegar com a queixa, uma vez que já uma

ação preventiva (ODORICO et. al, 2004).

Para atingir esse novo modelo de atenção, a ESF necessita conhecer a realidade da população em questão: os contextos familiares e a vida

comunitária. Nesse novo modelo ESF/SUS é priorizado a Saúde como qualidade de vida; a Prestração de serviços de saúde como um direito de

cidadania; a Atenção concentrada no coletivo; a centralização integral à saúde, incluindo ações de promoção, proteção, cura e recuperação; a

Hierarquização da rede de atendimento (IVANA et. al, 2004).

Há também 11 (onze) passos para a organização de uma Equipe de Saúde da família, sendo eles a Definição e descrição do território; a

Adscrição da clientela; o Diagnóstico de Saúde da comunidade; a Organização da demanda; o Trabalho em equipe Multiprofissional; o Enfoque da

atenção à saúde da família e da comunidade; o Estímulo à participação e controle social; a Organização de ações e promoção da saúde; o

Resgate da medicina popular; a Organização de um espaço co-gestão coletiva na equipe e a identificação dos serviços de referência no nível

secundário e terceário (ODORICO et. al, 2004).

A ESF busca a reorganização da Atenção básica no País, para isso é importante que se estabeleça uma equipe multiprofissional composta

por, no mínimo: Médico generalista ou especialista em Saúde da família, ou médico da Família e Comunidade; enfermeiro generalista ou de

enfermagente e agentes comunitários de saúde. Acrescenta-se também profissionais de saúde bucal (FIGUEIREDO, 2011).

Há algumas atribuições aos membros da equipe (atribuições em comum a todos os membros da esquipe) essas são: Conhecer a realidade das

famílias pelas quais são responsáveis,com ênfase nas suas características sócio- econômicas, psico-culturais, demográficas e epidemiológicas;

Identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta; Elaborar, com a participação da

comunidade, um plano local para o enfrentamento dos fatores que colocam em risco a saúde; Programar as atividades e reestruturar o processo

de trabalho; Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica,

nos diversos ciclos da vida; Atuar no controle de doenças transmissíveis como a tuberculose, ahanseníase, as DSTs e AIDS, de doenças infecto-

contagiosas em geral, das doenças crônico-degenerativas e de doenças relacionadas ao trabalho e ao meio ambiente; Valorizar a relação como

usuário e com a família para a criação de vínculo de confiança, que é fundamental no processo de cuidar; Resolver a maior parte dos problemas
de saúde de tectadose, quando isso não for possível, garantir a continuidade do tratamento, através da adequada referência do caso; Prestar

assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando

promover a saúde através da educação sanitária; Desenvolver processos educativos através de grupos voltados à recuperação da auto-estima,

troca de experiências, apoio mútuo e melhoria do auto-cuidado; Promover ações intersetoriais e parcerias como organizações formais e informais

Cadernos de Atenção Básica Implantação da Unidade de Saúde da Família existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos

problemas; Promover, através da educação continuada, a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente torne-se mais saudável;

Discutir de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os

legitimam; Incentivar a formação e/ou participação ativa nos Conselhos Locais de Saúde e no Conselho Municipal de Saúde (BRASIL, 2001).

Os atendimentos acontecem por meio de agendamentos, os Núcleos de Saúde da Família abrem as 7h da manhã e fecham as 17h, durante

esse tempo é possível agendar uma consulta com os documentos em mãos, primeiro os pacientes passam por uma triagem, se urgente os

primeiros atendimentos serão feitos, e se necessário é marcado um dia com o especialista para a consulta (BRASIL, 2018).

São oferecidas consultas de saúde da mulher, saúde do idoso, puericultura (acompanhamento do bebê desde o nascimento até o primeiro ano

de vida), pré-natal, saúde do homem, saúde integral, atendimentos odontológicos e também testes rápidos, vacinas e curativos (BRASIL, 2018).

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) tem a função de realizar mapeamento de áreas de atuação, cadastrar as famílias, identificar

indivíduos e famílias expostas a situações de risco, coletar dados para análise da situação das famílias acompanhadas, promover educação em

saúde e mobilização comunitária (GIBELLO, 2015).

Nas ESFS ocorrem os acompanhamentos, isso é necessário para uma visão mais ampla do quadro clínico do paciente, assim como seu

histórico familiar, trazendo melhoras ao atendimento, aos tratamentos e à prevenção de doenças (RICARDO BARROS, 2017).

A ESF tem como objetivo, e ponto central de seu trabalho, a saúde da família, priorizando a construção de veículos entre a família e a equipe

de saúde da família, desenvolvendo ações de prevenção, promoção e proteção da saúde da mesma (DALPIAZ et. al, 2011).

O modelo de organização brasileiro segue a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que define três diferentes níveis de

atenção à saúde: o primário, o secundário e o terciário (SOLDÁ, 2018).

O Nível Primário é o contato inicial de prevenção e da redução de risco de doenças, sendo assim, não há tratamentos complexos e combate a

doenças, trata-se do contato incipiente à promoção de saúde. Há então a realização de exames e consultas de rotina, e se necessário, o

encaminhamento para cuidados secundários/terciários. Nessa etapa também ocorrem campanhas de conscientização (SOLDÁ, 2018).
O Nível Secundário traz uma complexidade maior no atendimento, neste nível os pacientes entram em contato com profissionais da área da

saúde mais especializados, são realizados exames mais detalhados para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. O processo de

atendimento é personalizado, de maneira a reforçar os cuidados necessários para recuperação da saúde (SOLDÁ, 2018).

O Nível Terciário trata-se de um atendimento altamente especializado para pacientes que podem estar internados e precisam de cirurgia e/ou

exames mais invasivos. Nesse nível o paciente pode portar doenças graves que trazem risco à sua vida. Nessa etapa entram também cuidados

para reabilitação (SOLDÁ, 2018).

A ESF está inserida na atenção primária, neste nível, os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades de saúde, mas também

em espaços públicos da comunidade. Realizam visitas domiciliares às famílias; a ideia é mais do que prover assistência médica, estar perto das

pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida localmente (SOLDÁ, 2018).

Os fluxos de atendimento das demandas de saúde nos diversos níveis de atenção devem ser definidos na RAS, com o intuito de obter a

integralidade do cuidado. A principal porta de entrada e de comunicação entre os diversos pontos da RAS é a Atenção Básica, constituída de

equipe multidisciplinar, responsável pelo atendimento de forma resolutiva da população da área adstrita e pela construção de vínculos positivos e

intervenções clínicas e sanitárias efetivas (BRASIL, 2011).

Para seu funcionamento, esta, personificada na Unidade Básica de Saúde (UBS), deve estar cadastrada no sistema de Cadastro Nacional e ser

construída segundo normas sanitárias e de infraestrutura definidas pelo departamento de Atenção Básica/SAS/MS, devendo possuir: consultórios

médicos e de enfermagem e, caso possuam profissionais de saúde bucal, consultório odontológico; salas de acolhimento, procedimento, vacina,

inalação, coleta de material biológico, curativo, observação, administração e gerência, além de áreas de recepção, arquivos, dispensação e

armazenagem de medicamentos (BRASIL, 2011).

A ESF atua, assim, como gestora de recursos e serviços do SUS, evitando o desperdício justamente por ser capaz de melhor identificar as

necessidades de cada paciente e a melhor conduta respectiva a elas (BARROS, 2011).

3. OBJETIVO GERAL

O Estágio Básico V: Psicologia e Saúde foi realizado com objetivo de agregar conhecimento aos estudantes de Psicologia na área da Saúde,

trazendo pesquisas e adentrando a realidade dos Núcleos de Saúde da Família afim de compeender a Estratégia de Saúde da Família, também
teve a finalidade de proporcionar ao aluno vivenciar os aspectos da atuação dos profissionais da ESF, posibilitando assim a compreensão tanto do

lado profissional, quanto o lado do paciente. Também foi possível entender qual a finalidade da ESF e suas competências, assim como as

normas, a rotina de trabalho, o funcionamento da unidade e conjuntamente estabelecer relações interpessoais com a equipe de saúde, saber

sobre a atuação de cada um, e como é seu andamento.

Foi de grande valia entrar em contato com essa área, uma vez que o estágio premite ao aluno entender mais, pois a prática porporciona o

entendimento das diferenças e particularidades.

4. METODOLOGIA

Tendo como findalidade do Estágio o aprimoramento dos conhecimentos acerca da Saúde, foi utilizado para a realização do estágio 6 roteiros

previamente elaborados. Todos os Roteiros foram estruturados de maneira diferente, cada qual com sua finalidade de coletar informações, tanto

dos funcionarios, quanto dos usuarios da ESF.

O Primeiro Roteiro contou com a caracterização da instituição, partindo de uma breve pesquisa sobre os seguintes pontos: “Quando foi fundada

a instituição?”; “Qual é sua história?”; “E qual a sua missão/objetivo?”. Dessa maneira foi possível antes de começar as entrevistas em área,

conhecer sobre a realidade das Estratégias de Saúde da Família.

Nos demais roteiros foram realizadas entrevistas.

No Segundo Roteiro, a entrevista foi realizada com o coordenador/gestor da UBS, as perguntas tinham a finalidade de conhecer o real

funcionamento da ESF que estava sendo feito o estágio, como era a historio do lugar, quadro de funcionários e números de profissionais que atua

no lugar.

No terceiro roteiro, a pesquisa foi realizada com dois usuários da ESF, duas entrevistas foram feitas, o objetivo das entrevistas era investigar qual

a frequência do mesmo na Unidade, o que ele achava de lá, qual a importância da saúde, entre outras perguntas afim de saber o nível de

satisfação, seu conhecimento sobre a unidade e trabalho dos funcionários.


No quarto roteiro, foram realizadas duas entrevistas, feitas com os profissionais que trabalha na ESF em que estagiamos, as duas entrevistas

possuíam perguntas para colher informações de como é o serviço que o profissional atua, é sua rotina, e se tinha alguma queixa do lugar.

O quinto roteiro, foi realizado com o gestor da ESF, essa entrevista teve o objetivo de conhecer mais a fundo acerca do profissional responsável

pela unidade, algumas perguntas sobre como ele chegou até este cargo, como ele realiza seu trabalho como chefe da unidade, e o que ele acha

que falta para melhorar a rotina de seu serviço e os atendimentos

O sexto roteiro, foi previamente elabora e escrito pelas estagiárias, suas perguntas eram focadas na Saúde Mental dos trabalhadores da

Unidade

Os Roteiros foram estrututados afim de coletar informações de funcionarios de diferentes cargos e, usuarios da UBS Nilson de Paula.

É importante ressaltar que, dentro desse Estágio todas entrevistas, tanto as dos Roteiros 2, 4, 5 e 6 (presenciais), quanto a do Roteiro 3 (Remota)

foram tomados todos os cuidados relacionados a COVID-19.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O estágio teve um enfoque em Psicologia e Saúde, onde conseguimos aprender e compreender acerca das funcionalidades da ESF, desde a

rotinas dos funcionários em geral, até mesmo o que ali é oferecido aos pacientes que passam por ali frequentemente, com uma constância bem

considerada.

O primeiro contato contou com a carta de apresentação, onde nesta carta se explica o cotexto de todo o estágio, de sua função e proposta. Nesse

primeiro contato, todas as conformidade foram estabelecidas, o que facilitou todo o acesso que precisassemos no decorrer de todo o estágio.

Mesmo diante de toda a situação que ainda estamos enfrentando com a Pandemia, conseguimos realizar toda a proposta do estágio, concuindo o

mesmo com clareza e grande compreensão. A finalidade da prática de estágio supervisionado é a de desenvolver em cada estudante não apenas

a compreensão das teorias estudadas durante a graduação, mas também sua aplicabilidade e a reflexão sobre a prática, contribuindo não só para

a formação acadêmica teórico prática, mas também para desenvolver as habilidades necessárias que são relevantes para intervenções que

possibilitam a transformação da sociedade e a contribuição para a construção da cidadania.


Os demais encontros foram realizados por meio de erevistas semi estruturadas, onde partindo dessas entrevistas, obtinhamos informações que

são necessárias para nós quanto formandos e até mesmo para nós como seres humnos, afinal, é bom conhecer e passar a compreender o campo

de trabalho e necessidades de uma pessoa, pois passamos a olhar com um olhar mais humanizado.

O estágio ao todo, conta com seis roteiros previamente definidos, como já mencionado; no primeiro, foi realizada uma pesquisa sobre a ESF e

como ela se constitui, o quanto ela é importânte para o acesso a saúde.

O PSF tem como foco da atenção à família, não somente com a pessoa doente, traz consigo uma intervenção na saúde que não espera a

população chegar com a queixa, uma vez que já uma ação preventiva (ODORICO et. Al 2004).

No segundo roteiro, a entrevista foi realizada com o coordenador/gestor da UBS, as perguntas tinham a finalidade de conhecer o real

funcionamento geral da ESF onde ali estávamos realizando o estágio; essas perguntas partiram desde a história do lugar, até quantos

funcionários estão ativos e qual a proporção dos pacientes que ali frequentam. Durante a entrevista, vimos o quão importante é que o quadro de

profissionais esteja completo, essa instituição por exemplo é situada em um bairro bem vulnerável, onde eles têm cinco micro áreas para

cuidarem, com quatro agentes de saúde, o que ocasiona que uma das áreas fica de lado, sem as devidas atenções e cuidados que a ESF deve

proporcionar.

Os agentes comunitários de saúde, possui uma das principais funções, é através deles que existem a participação de grande parte da sociedade

(SANTOS; SANTOS; OLIVEIRA, 2009); sendo assim, esse grupo de funcionários assim como qualquer outro, não pode haver desfalque, pois é a

comunidade em geral que sofre as consequências, pois muitos dependem da visita, do acompanhamento de um agente.

O terceiro roteiro, a pesquisa realizada foi com dois usuários da ESF, ambas foram realizadas com o objetivo de investigar qual a frequência deles

na unidade, assim como quais são os pensamentos deles para a instituição, dentre outras questões; todas afim e saber o nível de satisfação e

conhecimento obre a ESF e seus funcionários. Neste roteiro, também observamos o fato da falta de agentes comunitários, e também a falta de

preparação de muito dos funcionários, essa preparação mencionada, está relacionada, ao preparo deles mediante á algumas situações, tendo em

vista que diante da pandemia ouve-se queixa do pouco preparo dos mesmo, e quando existe um preparo, esse preparo vem deles mesmos, se

quer tem uma atenção voltada para palestras de capacitação, o que é muito importante para o desempenho do profissional.

O excesso de atribuições e/ou atividades impostas pelas diretrizes da ESF e a falta de investimentos em capacitação profissional neste setor,

contribuem para que os enfermeiros se sintam despreparados, gerando situações desgastantes no cotidiano de seu processo de trabalho,

deixando-os, expostos a riscos ocupacionais, podendo então, acarretar prejuízo físico e mental a este trabalhador (MOREIRA KS, et al., 2017); se

faz necessário mais investimentos para que o processo de trabalho seja mais qualificado e para que a ESF e todo e quaisquer profissional que ali

trabalha exerçam com prestígio tudo o que ali é imposto e necessitado pela população, conseguindo abranger melhoria no cuidado, talvez não

havendo a necessidade do paciente ser encaminhado para um profissional especializado, afinal, a capacitação gera a especialização.
No quarto roteiro também foram realizadas duas entrevistas, porém diferente das dos roteiros anterior, essas foram realizadas com profissionais.

As questões expostas foi para conhecimento deles e de suas rotinas, e também como no roteiro três, se eles tinham alguma queixa sobre a

instituição.

Nesse roteiro, ambos questionaram da falta e recursos financeiros, e que grandes melhorias precisariam ser realizadas na instituição, melhorias

essa que vai desde a infraestrutura até mesmo ao colega de trabalho, pois falta capacitação em muitos, mesma queixa dos pacientes, o que nos

mostra a importância de nos atentarmos mais para a capacitação.

As equipes da ESF devem ser multiprofissionais compostas por médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, auxiliar ou técnico em saúde bucal,

auxiliar ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), conforme a 5 Revista Vozes dos Vales — UFVJM — MG — Brasil —

Nº 14 — Ano VII — 10/2018 Reg.: 120.2.095—2011 — UFVJM — QUALIS/CAPES — LATINDEX — ISSN: 2238-6424 — www.ufvjm.edu.br/vozes

realidade epidemiológica, institucional e das necessidades de saúde da população. Tais equipes são alocadas nas UBS, sendo necessária a

garantia da estrutura física adequada à execução do conjunto de ações por parte das secretarias municipais de saúde, podendo contar com o

apoio técnico e/ou financeiro das Secretarias de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde (BRASIL, 2017); este apoio financeiro está voltado

tanto para os profissionais qualificados quanto para a estrutura da instituição.

Quinto roteiro, realização de entrevista com o gestor da ESF, tendo como objetivo conhecer mais fundo acerca dos profissionais responsáveis

pela unidade, contando como ele, afinal ele também é um profissional ativo ali. Nesse roteiro mais uma vez vemos a respeito da estrutura, mas

também vimos a queixa de exposição dos profissionais e com isso eles tem que orientar o público das vastas dificuldades que rodeiam a

instituição.

Existem documentos oficiais que determinam critérios de estrutura para os estabelecimentos de saúde, destacam-se na Resolução da Diretoria

Colegiada (RDC) nº 508 e o manual de estrutura física das unidades primárias de saúde, que apresentam a regulamentação técnica para

planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Além destes, a Portaria GM

648/2006 estabelece a revisão de diretrizes e normas para a ESF (incluindo o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, PACS) e especifica

padrões de infraestrutura, recursos humanos e materiais necessários para o desenvolvimento das ações das equipes de saúde da família.

Finalizando, o sexto roteiro foi previamente elaborado e escrito pelas estagiárias, onde as perguntas se volta totalmente na saúde mental.

Infelizmente por enquanto ainda não há um psicólogo ativo na unidade, porém todos veem essa necessidade tanto para os pacientes quanto para

os profissionais, pois todos estão se desgastando dia após dia, e diante da Pandemia isto tem se devastado muito, inclusive, profissionais

queixam de como estão se sentindo ansioso e vulneráveis pois muita da vezes não sabe como agir e nem mesmo o que pensar diante de

algumas determinadas situações.

A nova concepção de estratégia em saúde gera discussões em torno de sua organização e formas de atuação frente as necessidades sentidas

pelos usuários. De acordo com o Ministério da Saúde, a estratégia representada pela ESF não deve ser entendida como uma proposta marginal,

mas como forma de substituição do modelo hegemônico centrado no hospital, sintonizada com os princípios da universalidade, equidade da

atenção e da integralidade das ações (BRASIL,2000).


É notório a falta que faz o cuidado psicológico, assim como também é notório a importância que tem ter um profissional atuando, é necessário pois

são vidas que precisam de ajuda, afinal antes de serem enfermeiros, médicos, agentes ou outro profissional, eles são seres humanos, tem

sentimentos, e assim como eles, os pacientes também precisam, são pessoas que muita das vezes não sabem lidar com o que sentem.

6. CONCLUSÃO

O estágio teve grande beneficio para a compreensão de todo conteúdo que foi

ouvido em aula, aperfeiçou a nossa visäo diante do que se diz respeito a ESE, assim como também no que diz respeito a Psicologia dentro da

saúde, o quão importante é para os pacientes, mas, também para os profissionais, afinal ambos diante de toda essa situação (pandemia) ficaram

desgastados e com o emocional abalado, pois foram muitas percas, e outros problemas a mais onde a todo momento a ESF foram um dos muitos

profissionais que ficaram como linha de frente, e ainda são, pois a pandemia ainda não acabou, assim como outras situações.

Concluimos este estágio com clareza profunda de todo e quaiquer ensino teorico, a prática valoriza ainda mais tudo que nos é pasado.

7. REFERÊNCIAS

ANDRADE, L. O. M. et al. Atenção primária à saúde. Rio de Janeiro:. Biblioteca de Saúde Pública., 2006.

Acesso em: 18/09/2021

ANDRADE, L.O.M .; MARTINS J. T. Saúde da Família: Construindo um novo modelo — A experiência de Sobral. In: Sanare — Rev ista

Sobralense de Políticas Públicas, ano I, n.1, v.1, out/nov/dez, p.7‐17


BRASIL. Guia prático do PSF. Ministério da Saúde. Brasília- DF:. 2001 Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.htm l Acesso: 17/09/2021

BRASIL. UBS – Unidade Básica de Saúde. 2010 Disponível em: http://www.pac.gov.br/infraestrutura-social-e-urbana/ubs-unidade-basica-de-

saude.

BRASIL. ENTENDA COMO FUNCIONA UMA UNIDADE DE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF). SÃO FRANCISCO DO SUL

PREFEITURA: 2018.

Disponível em: https://www.saofranciscodosul.sc.gov.br/noticia/6056/entenda-como- funciona-uma-unidade-de-estrategia-saude-da-familia-

esf-.Acesso em: 18/092022

CONCEIÇÃO, J. S.; SANTOS, J. F.; MOURA, M. D. C. A.; OLIVEIRA, M. A. R. . A importância do planejamento no contexto escolar.

Disponível em: < https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/A-IMPORTANCIA-DO-PLANEJAMENTO.pdf>. Acesso em 18 set. 2018.>.

DUNCAN, BB. et. al. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. Porto Alegre- RS:. Estratégia Saúde

da Família. Artmed. Cap 01. Ed 03. 2013.

ENTENDA COMO FUNCIONA UMA UNIDADE DE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF). SÃO FRANCISCO DO SUL PREFEITURA, 2018.

Disponível em: https://www.saofranciscodosul.sc.gov.br/noticia/6056/entenda-como- funciona-uma-unidade-de-estrategia-saude-da-familia-esf-.

Acesso:06/09/2021

FIQUEIREDO, E.N. A Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica do SUS. Guarulhos:. 2011.Disponível em:

https://www.unasus.unifesp.br>biblioteca_virtual>esf.

GUSSO, G. et. al. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. Capítulo 6: Atenção primária à saúde no Brasil. Porto Alegre:2019.. Editora

Artmed. , 2019. Quando foi iniciada a Estratégia de Saúde da Família no Brasil?. BVS atenção primária em saúde, 2015.

Disponível em: https://aps.bvs.br/aps/quando-foi-iniciada-a-estrategia-de-saude-da-familia- no-brasil/. Acesso: 04/09/2021

MACEDO, J.P.; DIMENSTEIN, M. Psicologia e a produção do cuidado no campo do bem-estar social. Psicologia & Sociedade, v.21, n.3,

p.293-300, 2009.

SOLDÁ, L. Conheça os níveis de atenção à saúde e estratégias da gestão.

Proxis, 2018. Disponível em: https://blog.cmtecnologia.com.br/niveis-de-atencao-a-saude-e-estrategias-de-gestao/


8. ASSINATURA DO ESTAGIÁRIO E DATA DE ENTREGA DO RELATÓRIO:

_______________________

Marília Lacerda de Faria

2019195976

Data: 16/11/2021
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
ESTÁGIO:

ÁREA:

PERÍODO: ANO:

Psicólogo/Supervisor Responsável: CRP Nº.:

ESTAGIÁRIO: RA.:

PARÂMETROS

Critérios eliminatórios – A nota do item será considerada “zero” caso se enquadre em um ou mais dos pontos abaixo:

□ ITEM B: O relatório final não apresenta os itens básicos de conteúdo (Introdução; Resultados e Discussão; Conclusão; citação de literatura científica

concernente ao tema);
□ ITEM B: O relatório não segue os itens básicos de citação e referência (não cita e/ou referencia obras);
□ ITEM B: O relatório apresenta plágio de artigos da internet sem a devida citação e referenciação;
□ ITEM A e B: Os dados dos relatórios parciais são plagiados ou falsos.
□ ITENS A, B e C: O relatório não contém todos os relatórios parciais (exceto anotações de sessão) previstos, e/ou o estagiário não realizou todas as visitas e

atividades previstas (sem justificativa na legislação).


Somente preencher os itens classificatórios abaixo caso o estagiário não se enquadre nos pontos descritos acima.
ITEM A - Atividade Prática de Estágio / Supervisão

INTEGRALIDADE RESPOSTA NOTA

Atuação Prática (Vale 1,0) O aluno deverá:


Ser capaz de observação e uso adequado das técnicas psicológicas previstas, dentro das normas

éticas;
Realizar um planejamento adequado de suas atividades de estágio;

Aplicação das propostas discutidas em supervisão;

Postura profissional (Vale 0,5) O aluno deverá:
Ter Postura (profissional e ética) e roupas adequadas;

Manter bom relacionamento com profissionais do local de estágio;

Participação, conhecimentos, análise crítica e (Vale 2,5) O aluno deverá:

articulação teórico-prática Participar das discussões em supervisão;



Buscar leituras discuti-las ir criticamente durante a supervisão, relacionando-as a pratica (relação

teórico-prática);
Relatar detalhadamente as situações ocorridas em seu lugar de estágio, prezando pela

compreensão do supervisor e dos colegas;
Escuta atentamente a exposição dos colegas, contribuindo com comentários relevantes e

comparações com sua experiência;
Trazer propostas de atuação no campo.

VALOR TOTAL DO
NOTA TOTAL DO ALUNO NO ITEM A =
ITEM A = 4,0

ITEM B - Relatórios e Atividades Documentais

INTEGRALIDADE RESPOSTA NOTA

Conhecimentos, análise crítica e articulação (Vale 4,0) O aluno deverá:


teórico-prática Ser proativo na busca, realização e discussão nos relatórios parciais (quando solicitado) e finais de

leituras relativas ao estágio;
Ser capaz de discutir criticamente as referências sugeridas e buscadas proativamente, nos

relatórios parciais (quando solicitado) e finais.
Relacionar os conceitos teóricos às atividades práticas desenvolvidas, nos relatórios parciais

(quando solicitado) e finais.

INTELIGIBILIDADE RESPOSTA NOTA

Relatórios (parciais e finais) (Vale 1,0) O aluno deverá:


Utilizar-se de organização, estrutura, conteúdo, clareza conceitual e linguagem apropriada;

Respeitar os modelos de relatórios fornecidos e as orientações do supervisor;

Seguir as normas da ABNT;

Conseguir descrever e discutir a prática de estágio de forma apropriada, relacionando-a com

referências teóricas adequadas;

VALOR TOTAL DO
NOTA TOTAL DO ALUNO NO ITEM B =
ITEM B = 5,0

ITEM C – Itens Gerais

Frequência e Pontualidade (Vale 0,5) O aluno deverá:


Faltar o mínimo, somente em motivos justificados pela legislação, sempre comunicadas ao

supervisor e ao campo de estágio o mais cedo possível;
Desmarque de sessão (estágios clínicos) receberão advertência;

Ser pontual em todas as atividades de estágio. No campo de estágio, comparecer com 15 minutos

de antecedência.

Cumprimento dos Prazos (Vale 0,5) O aluno deverá:


Seguir o cronograma estabelecido para as atividades, respeitando as normas do local de estágio;

Entregar os documentos no prazo (em relatórios parciais, entregar na supervisão que segue a data

de sua realização).

VALOR TOTAL DO
NOTA TOTAL DO ALUNO NO ITEM C =
ITEM C = 1,0

SOMA TOTAL DOS ITENS (A+B+C) =

CONCEITO FINAL =

Data OCORRÊNCAS E OBSERVAÇÕES:

Parecer Final: ____________________________


Total de horas: ___________________________
Conceito Final: _________ (0 a 10) Data: ___/___/___
_______________________________ _______________________________
Ciência do Estagiário (Nome do supervisor responsável)
Supervisora de Estágio
CRP. N°

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