Mídia Alternativa: Impactos E Características: Igor Dib Silva
Mídia Alternativa: Impactos E Características: Igor Dib Silva
Mídia Alternativa: Impactos E Características: Igor Dib Silva
Assis
2012
IGOR DIB SILVA
Assis
2012
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FICHA CATALOGRÁFICA
DIB SILVA, Igor
Mídia Alternativa-Interativa: Impactos e Caracteristicas/Igor
Dib.Fundação Educacional do Mucipio de Assis – Assis,2012.
37 paginas
Orientador: Márcia Valéria Seródio Carbone
Trabalho de Conclusão de Curso – Instituto Municipal de
Ensino Superior de Assis
1 Mídia Alternativa, 2 Midia Interativa, 3 Facebook.
CDD: 659.1
Biblioteca da Fema
MÍDIA ALTERNATIVA: IMPACTOS E CARACTERÍSTICAS
IGOR DIB
Orientador:______________________________________________
Analisador:______________________________________________
Assis
2012
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Agradecimentos
Primeiramente, queria agradecer a Deus pela chance de ter uma vida saudável, ao amor de
família, a minha mae Jamile Roumanos Dib pelo cuidado interminável e por ter dado a chance
de fazer uma faculdade, sempre com muito amor e carinho, ao meu pai Roberto de Lima Silva
por sempre estar do meu lado mesmo distante, pelos discursos intermináveis e conselhos
únicos que sem eles não chegaria onde estou hoje, a minha irma Daniela Dib Silva por
também sempre cuidar e me ajudar quando precisei e também a minha outra irma Camila Dib
Silva pelas infinitas conversas, conselhos, ajudas e por ser uma das minhas melhores amigas.
Quero agradecer muito também a minha orientadora Marcia Carbone, pela paciência, por me
orientar tão bem e me ajudar e acima de tudo ser minha amiga.
Queria agradecer também a Camila Costa Santos que foi uma pessoa que me ajudou muito
na minha vida e nos dois últimos anos de faculdade, pelas conversas, cuidados, aprendizados
e parceria. Ao Vinicius dos Santos Fernandes por sempre estar do meu lado me dando forças
para seguir em frente, mesmo nos momentos difíceis..
E também aos meus amigos que nesses 4 anos fizeram toda a diferença.
Em especial os amigos; Guilherme Funari(santão), Gabriel Rezende(Brother), Matheus
Mata(Terco),
Ricardo Farhat(Turbo), Bruno Akio(Japa), Gustavo Assis(Tio) e Huldi Junior(Hudao).
E um muito obrigado a todas as pessoas que somaram na minha vida, e que de alguma forma
contribuíram para o meu crescimento e aprendizado sobre tudo.
Resumo
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ABSTRACT
This End of Course Work, Alternative Media / Interactive, discusses the impacts and
characteristics. There was an approach to the history of alternative media / interactive,
going by its main concepts, based on books by renowned authors in the field. Then took
place, then took place, for 6 days,a search on social networking site Facebook in order
to measure the impact caused by the alternative media, society and the general public.
The results of this research were quite satisfactory, since indicated that advertising really
need to reinvent themselves all the time. At the end of this research, and some pieces are
also videos on this type of media.
1.INTRODUÇÃO................................................................................................
..........4
7. PEÇAS E VÍDEOS.................................................................................................23
8.REFERÊNCIAS.......................................................................................................27
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INTRODUÇÃO
Estudos na área das ciências sociais indiciam que o momento atual, de intensas
transformações, impõe um novo modus operandi à atuação profissional. Tudo é
muito relativo. O real e o virtual confundem-se a todo o instante. Eis o que motivou
este estudante, ora formando do Curso de Publicidade e Propaganda, a trabalhar
com uma questão bastante inusitada, mas não, necessariamente, recente. O que
nos levou a investigar sobre mídia alternativa foi a percepção de que a publicidade
precisa se reinventar a todo momento, haja vista um novo e diferenciado mercado
consumidor, ávido por interação, por feedback, mais do que simplesmente um
produto.
Tem o presente trabalho a finalidade de discorrer sobre o que vem a ser a mídia
alternativa. Para tanto, expomos, primeiramente, opiniões de autores variados a
respeito do assunto de suas impliações.
Num segundo momento, fazemos uma retomada histórica, justamente para pontuar
que não se trata de algo que nasceu em nossos dias, mas que responde a uma
ansiedade típica de alguns momentos midiáticos.
Trata-se de uma proposta única, ou seja, de uma energia global que deve animar a
reflexão do homem de comunicação, sem barreiras, sem tabu. O caminho não é
fácil, pois sempre se quis opor as mídias tradicionais e às mídias alternativas, de
modo que as últimas ficassem relegadas a um patamar de inferioridade, sendo
consideradas como menos importantes. (XAVIER DORDOR, 2011, p.)
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narrativa interativa, publicidade interativa, arte algorítmica, videogames, social
media, inteligência ambiente, realidade virtual e realidade aumentada. (Wikipedia
Midia Interativa)
Qualquer tipo de mídia ligada a TV, computação grafíca, 3D, tudo pode ser
relacionado como mídia alternativa, de forma que o público interaja. Enfim, qualquer
coisa que precise ser participativa é denominada como interativa.
Não percebemos a luz elétrica como meio de comunicação simplesmente porque ela
não possui “conteúdo”. É o quanto basta para exemplificar como se falha no estudo
dos meios e veículos. Somente compreendemos que a luz elétrica é um meio de
comunicação quando utilizada no registro do nome de algum produto. (MAC LUHAN,
1994, p. )
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Vivemos uma época paradoxal: todas as mídias propõem a seus clientes
campanhas publicitárias ou promocionais, que utilizam mídias alternativas e os
grandes veículos da mídia alternativa reivindicam para si o status de grandes mídias.
“Vá entender, Charles!”, responde a campanha do PMU, que faz uso tanto da mídia
como da mídia alternativa... Definir quais são as grandes mídias não é algo,
aparentemente, difícil. São aceitas universalmente como grandes mídias: a
imprensa, a TV e o rádio, que, por seu conteúdo informativo, geram uma audiência
da qual a publicidade tira proveito. Os puristas, de maneira mais precisa, dirão
tradicionais as mídias: a imprensa paga, a TV aberta e o rádio de alcance nacional
ou local. (XAVIER DORDOR, 2011, p.)
A Mídia alternativa também vem sendo cada vez mais aprovada e usada pelos
donos de marcas de todo o mundo, colocando ideias e formas diferentes de expô-
las, obtendo resultado satisfatório na pesquisa de mídia.
Além das três mídias clássicas (mídia impressa, rádio e TV), que correspondem a
uma evolução da tecnologia da informação (escrita, som, imagem), os dois veículos
de informação, que são o outdoor e o cinema, fazem parte, de fato, do universo das
grandes mídias publicitárias. Vale perguntar: qualquer campanha que utilize esses
canais seria, então, uma campanha publicitária, e, desse modo, uma campanha de
mídia? Ensina-nos Xavier Dordor (2011) que se deve observar, antes de mais nada,
que o fato de utilizar o canal das mídias é condição necessária, mas não suficiente,
para definir a publicidade como midiática. A definição mídia/mídia alternativa apoia-
se, primeiramente, na utilização dessas cinco mídias.
A publicidade alternativa está nos dias de hoje tomando espaço cada vez maior na
mídia, com suas artimanhas de efeito surpresa e respostas inusitadas. Essas ações
não conseguem prender apenas a atenção do público, mas também passar uma
mensagem muito satisfatória sobre o que está em questão, mostrando conceitos e
agindo de forma proativa, além de provocar a interação com esse mesmo público-
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alvo. Este, por sua vez, acaba até se divertindo com a propaganda
alternativa/interativa, desempenhando algo espontâneo e inovador.
Esse tipo de publicidade não é somente algo que está em banheiros, escadas
rolantes, ou em lugares pouco prováveis para uma peça publicitária, nos quais as
pessoas podem passar, caminhar e ver de perto. A publicidade alternativa está
também em revistas, fôlderes, no meio da rua, na calçada, enfim, em todos os
cantos. Onde menos se espera, pode-se encontrá-la e até interagir com ela ao ponto
de que no final se extasie com um determinado produto/serviço, vindo a adquiri-lo ou
sendo persuadido a fazê-lo.
É uma proposta única, uma energia global que deve animar a reflexão do homem de
comunicação, sem barreiras, sem tabu. O caminho não é fácil, pois se quis sempre
opor as mídias tradicionais e as mídias alternativas, as preconcebendo-se estas
últimas como menos importantes que aquelas. (XAVIER DORDOR, 2007, p. )
Há um princípio básico pelo qual se pode distinguir um meio quente, como o rádio,
de um meio frio, como o telefone, ou um meio quente, como o cinema, de um meio
frio, como a televisão. Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos
sentidos e em “alta definição”. (MC LUHAN 1994, p. )
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2. UM POUCO DA HISTÓRIA DA MÍDIA ALTERNATIVA/INTERATIVA
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de diversas regiões do Brasil: três de São Paulo, três do Paraná, dois do Rio de
Janeiro, um do Rio Grande do Sul, um do Piauí e um da Bahia. (WOITOWICZ, 2007)
Nessa concepção ainda, cumpre salientar que "embora as mídias táticas incluam
mídias alternativas, não estamos restritos a esta categoria. De fato, nós introduzimos
o termo tático para romper e ir além das rígidas dicotomias que têm restringido o
pensamento nesta área por tanto tempo." (GARCIA & LOVINK, 2003, p. )
Com sua sede em Amsterdã, na Holanda, onde ocorre a conferência Next Five
Minutes (Próximos Cinco Minutos), as mídias táticas não se constituem como uma
organização de produções alternativas, mas sim como um conceito que abarca uma
série de manifestações independentes, de qualquer categoria (intelectuais,
jornalísticas, estéticas etc) até mesmo offline, como teatro de rua. Vários sítios são
considerados mídia tática, inclusive o CMI (o que é CMI???). A manifestação prática
do Mídia Tática ocorre nos laboratórios de mídia, os Tactical Media Labs, que
pretendem fomentar a formação de mídias independentes.
Agências e anunciantes utilizam cada vez mais ônibus, táxis, metrô e aviões nas
campanhas. Em tempos de mídias alternativas, como telefones celulares e internet,
uma antiga modalidade volta a ganhar projeção: publicidade em meios de
transporte. Nos últimos anos, esse meio vem sendo utilizado por empresas dos mais
variados setores para divulgação de produtos, serviços e marcas, seja como mídia
principal ou de apoio para campanhas de marketing.
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vem trazendo boas idéias e muitas novidades, e ainda tem muito espaço para
crescer no País”, complementa. (Extraído do Portal Negócios da Comunicação).
A midia alternativa / interativa vem inovando cada vez mais no Mercado, com
produtos que exalam cheiro, podendo até ser um robô totalmente programado para
responder a perguntas e brincar com o público.
De forma simplista, poderíamos definir mídia alternativa como aquela “que não é
tradicional” (COMEDIA, 1984 apud ATTON, 1999). A dificuldade de delimitar este
conceito está na amplitude e generalização do seu significado, pois incorpora
diferentes definições em termos de organização de notícias, operação de conteúdo
produzido e relação e interação com a sociedade como um todo (RENDEIRO, 2003).
O que nenhuma das definições faz é esboçar as diferenças existentes entre os
próprios meios alternativos (ATTON, 1999). Além disso, para alguns estudiosos, não
há tantas diferenças assim entre a mídia tradicional e a mídia que se declara
alternativa.
Em muitos casos, não há um conceito geral de mídia alternativa, mas uma descrição
de características ou de critérios de identificação restritivos. Os editores de
Alternatives in Print (1980 apud ATTON, 1999) sugerem três critérios para definição
de mídia alternativa: motivação não-comercial, demonstrando um interesse básico
por ideias, não por lucros; o tema principal de suas publicações focaria a
responsabilidade social ou a expressão criativa, ou usualmente, a combinação de
ambas; finalmente, é bastante comum os publicadores se autodeclararem
alternativos (ATTON, 2001).
Já a definição proposta pela Royal Commission on the Press (1977 apud ATTON,
1999), em seu relatório sobre a imprensa alternativa britânica define: uma
publicação alternativa compartilha as opiniões de pequenas minorias; expressa
atitudes hostis a crenças amplamente estabelecidas; e adota visões ou orientações
com temas não cobertos regularmente por outras publicações.
Atton ressalta que mídia alternativa também envolve a forma, a linguagem em que o
conteúdo é divulgado. Estabelece, assim, uma tipologia da mídia radical e
alternativa: conteúdo radical do ponto de vista político, social e cultural, isto é, novos
valores; formas: gráficos, linguagem visual, variedades de apresentação e
encadernação, estética; inovações reprográficas/adaptações: uso de mimeógrafos,
offset, fotocopiadoras; uso distributivo: sites alternativos para distribuição, redes de
distribuição invisível/clandestina, anticopyright; relações sociais transformadas,
papéis e responsabilidades: leitores-escritores, organização coletiva,
desprofissionalização do jornalismo, impressão e publicação; processos de
comunicação transformados: relações horizontais e redes.
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criar leituras de oposição aos produtos de mídia tradicional, mas também audiências
mobilizadas; como também relações horizontais, leitores-escritores e, por último,
estruturas democráticas organizadas (ATTON, 2001). O objetivo é privilegiar o
potencial transformador da mídia como instrumentos reflexivos de práticas de
comunicação em redes sociais.
3. MARKETING 3.0
A expressão ganhou peso depois do livro Marketing 3.0, de Philip Kotler, Hermawan
Kartajaya e Iwan Setiawan, lançado no Brasil pela Editora Campos.
Mas o que é realmente o conceito que se diz ser “centrado no ser humado”?
O marketing não tem, em sua origem, o consumidor como alvo?
É do ser humano que o Marketing tem que atender aos desejos e às necessidades?
Para entender o novo, temos que ver a evolução dos diversos conceitos anteriores á
era 3.0.
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a diferença. À medida que os consumidores vão-se tornando mais colaborativos,
culturais e espirituais, o caráter do marketing também se transforma (KOTLER,
2010)
No marketing 3.0., abordar os desafios sociais não deve ser apenas uma ferramenta
de relações públicas ou um meio de difundir críticas sobre algum incidente negativo
provocado por práticas da empresa. Ao contrário, as empresas devem agir como
bons cidadãos corporativos e lidar com os problemas sociais no âmago de seus
modelos de negócios. (KOTLER, 2010)
Philip Kotler explica que o novo patamar do marketing, chamado de 3.0, tem
justamente 3 grandes forças. São elas:
- Era da participação.
- Globalização.
- Sociedade criativa.
Cada vez mais há uma co-criação realizada em parceria com os stakeholders das
organizações. E quanto mais se escuta o consumidor, mais ele pode ajudá-lo. Neste
quesito, Kotler menciona um caso do Doritos, que abriu mão de uma agência de
publicidade para fazer uso da estratégia de Crownd Sourcing, na qual todos os
clientes foram envolvidos e convidados a criar uma campanha. Esta campanha
recebeu milhares de premiações ao redor do mundo. “Isto prova que uma
multidão pode trazer milhões de idéias”. ( KOTLER, 2010).
4. REDES SOCIAIS: O CASO DO FACEBOOK
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O facebook dá muito suporte a todos os tipos de mídias, como vídeo, música,
integração com sites, podemos, por exemplo; ter um site de uma empresa, e nesse
site um link que dá acesso diretamente à fan page do facebook, integrando assim as
duas coisas.
Com ele, pode-se até montar uma loja virtual e vender por lá mesmo, as fan pages
têm muitos aplicativos onde podemos sortear coisas, vender, fazer perguntas e
enquetes.
O objetivo era fazer com que as pessoas assistissem esse vídeo das Mídias
Alternativas/Interativas e, depois, respondessem à enquete, para ver se a mídia
alternativa realmente causa bastante impacto no público.
Com base nessa pesquisa, podemos concluir que a maioria das pessoas gostou do
tipo de mídia. Além disso, ele está sendo bem aceito nos dias de hoje e cresce cada
vez mais.
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com que os visitantes olhassem para o adesivo colado no teto, completando a mídia.
Trata-se de estratégia interessante exatamente porque não tem como não chamar a
atenção do target.
(http://projetogalo.wordpress.com/category/propaganda-alternativa/)
PÃO MACIO
Os estudantes da Miami Ad School criaram uma ação de ambiente nas
universidades americanas, onde é muito comum a prática de atletismo. Pensando
nisso, eles substituiram o colchão por um pão gigante da marca Pepperidge Farm,
com a mensagem de que os pães são supermacios.
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Para divulgar a série The Practice, na França (que está em sua 8ª temporada), os
responsáveis entrou em ação em que o ambiente-marketing foi transformado pelos
espelhos em cenas que vemos normalmente em shows policiais e de advogados.
(http://projetogalo.wordpress.com/category/propaganda-alternativa/)
Como todos sabem, a propaganda alternativa é uma das melhores ferramentas para
se chamar a atenção, e tornar algo criativo e interessante. Por isso a Tibits
Vegetarian, um restaurante suiço de comida vegetariana, apostou forte nesse
segmento criado pela sua agência WIRZ/BBDO.
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Diz a frase no garfo: “Very, very fresh vegetarian food”. (comida vegetariana muito,
muito fresca).
(http://projetogalo.wordpress.com/category/propaganda-alternativa/)
No mesmo estilo..
De alguns anos atrás, a também poderosa BBDO, de Atlanta, criou esta
propaganda para promover a peça teatral Cuttin’ Up., sobre barbearias afro-
americanas.
(http://projetogalo.wordpress.com/category/propaganda-alternativa/)
Propaganda de Cerveja da Polônia Tyskie Bier.
(http://projetogalo.wordpress.com/category/propaganda-alternativa/)
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CONCLUSÃO
http://www.queroanunciarnofacebook.com.br/historia-facebook.htm
www.yahoo.com.br
www.almanaquedacomunicacao.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdia_alternativa
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