M-1307 - S3 - 4 - Simbologia Gráfica

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Escola Nacional de Bombeiros

M1307
Coordenação Operacional
Municipal de Proteção Civil

Sessão S3_4

Simbologia gráfica

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Simbologia gráfica

• Utensílios gráficos;
• Definição de linguagem cartográfica;
• Aplicação à análise das Zonas de Intervenção;
• Aplicação à análise da Zona de Sinistro;
• Aplicação aos meios;
2 • Aplicação à organização operacional das ZI;
• Dados contextuais;
• Quadro resumo de meios.

120 min.

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USO EXCLUSIVO DA ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS

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No final da sessão o formando deverá ser capaz de:

• Distinguir a simbologia gráfica (utilizada nas


operações de proteção e socorro.) na organização
do teatro de operações.

Utensílios gráficos
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Enquadramento e âmbito de aplicação

• A aplicação da simbologia gráfica visa o registo, a transmissão e a


compreensão da informação operacional nos níveis estratégicos,
tático e a manobra através de um referencial comum de ferramentas
gráficas, adaptável e facilmente assimilável;

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Utensílios gráficos
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Enquadramento e âmbito de aplicação

• A simbologia gráfica aplica-se a todas as


operações de proteção e socorro e deve
ser utilizada pelos agentes de proteção civil,
postos de comando operacional (PCO)
e estruturas operacionais no terreno.

Utensílios gráficos
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• A utilização da simbologia gráfica tem como objetivo


esquematizar graficamente e de forma dinâmica, as principais
informações relativas à ocorrência em curso;

• A sua aplicação na gestão de uma operação de socorro permite


rentabilizar os recursos, a transmissão e a compreensão da
informação operacional aos diferentes níveis de comando,
controlo e de execução:

- Estratégico;

- Tático;

- Manobra.

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Definição de linguagem cartográfica


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• Cada símbolo com representação gráfica (veículo, zona de


apoio, posto de comando, etc.) é um objeto definido por uma
posição na carta e por uma identidade gráfica;

• Os objetos na carta são caracterizados por modelos de


implementação pontual, linear ou poligonal:

- Pontual (ponto de água);

- Linear (estrada);

- Polígono (zona de sinistro ou sector operacional).

Definição de linguagem cartográfica


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• A identidade gráfica dos objetos é materializada através de


quatro variáveis visuais, que podem ser utilizadas por tema,
de modo exclusivo ou combinadas:

- Forma (contorno dos objetos);

- Cor (expressa as diferenças temáticas);

- Estado (expressa a dinâmica e diferencia as ações


previstas e em curso);

- Preenchimento (reforço codificado das figuras


gráficas, podendo ser em texto e/ou gráfico).

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Definição de linguagem cartográfica


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Principais formas geométricas

Definição de linguagem cartográfica


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Cor

(expressa as diferenças temáticas)

Cor Significado
Vias de acesso / cor utilizada por defeito
(preto)
Pessoas
(verde)
Sinistro / Riscos particulares
(vermelho)
Água/Eletricidade/Vento
(azul)

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Definição de linguagem cartográfica


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Estado

(expressa a dinâmica e diferencia as ações previstas e em curso)

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Definição de linguagem cartográfica


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Preenchimento

(reforço codificado das figuras gráficas, podendo ser em texto e/ou gráfico)

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Definição de linguagem cartográfica


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Preenchimento

(através de uma combinação, as variáveis reforçam


o significado temático dos objetos gráficos)

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Aplicação à análise das Zonas de Intervenção


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• As Zonas de Intervenção (ZI) são identificadas pelos seus


componentes essenciais, visando uma operação em curso:

– Recursos das Zonas de Intervenção

a) Acessos;

b) Pontos de água.

– Configuração das Zonas de Intervenção

a) Morfologia;

b) Ameaças;

c) Pontos sensíveis.

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Aplicação à análise das Zonas de Intervenção


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Recursos das Zonas de Intervenção

a) Acessos: materializam as vias de comunicação utilizáveis


pelos meios de intervenção e pelos operacionais.

Principal Evolução limitada

Por defeito Sentido de


Circular circulação

Penetrante Circulação interdita

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Aplicação à análise das Zonas de Intervenção


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Recursos das Zonas de Intervenção

b) Pontos de água: São os locais de abastecimento de água


para os meios de intervenção terrestres e aéreos.

Ponto de água perene Características

Por defeito Ponto de água não perene


BI 50
(boca de incêndio 50mm)
Ponto de água para aeronaves

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Aplicação à análise das Zonas de Intervenção


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Configuração das Zonas de Intervenção

a) Morfologia:

. 250 Ponto cotado (elevação em metros)

Elevação: P+4 Edifício: 4º piso/4 pisos


Indicada em metros /pisos (referência piso 0)

Direção da encosta e Intensidade do declive:

Suave ( < 5% )
Declive: Moderado ( 5% a 10% )
Materializado por uma seta Acentuado ( > 10% )
com a indicação da direção e
intensidade A utilização de cores visa a materialização das
linhas de festo (vermelho) e das linhas de água
(azul), permitindo a construção do esqueleto
do relevo.

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Aplicação à análise das Zonas de Intervenção


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Configuração das Zonas de Intervenção

a) Morfologia:

Observações: para uniformização de conceitos, a representação da


inclinação do terreno no combate aos incêndios rurais será feita no
sentido ascendente (da menor altitude para a maior altitude - aclive).
Assim, representando a evolução do incêndio com a simbologia
adequada (setas vermelhas), compreende-se de imediato se em
determinado local o incêndio desce ou sobe, comparando o sentido da
inclinação (ascendente) com a direção do incêndio que pode ser
ascendente (no sentido da seta da inclinação) ou descendente (no
sentido contrário à seta da inclinação).

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Aplicação à análise das Zonas de Intervenção


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Configuração das Zonas de Intervenção

b) Ameaças: São as entidades com componente humana, ou


outra, que constituem um perigo real para as pessoas, património
ou ambiente. O perigo é caracterizado sob o ponto de vista do tipo.

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Aplicação à análise das Zonas de Intervenção


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Configuração das Zonas de Intervenção

c) Pontos sensíveis: Correspondem a entidades identificadas com


necessidade real de proteção (grupo de pessoas com mobilidade
reduzida, armazém de produtos de elevado valor, património, etc.).

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Centros e zonas de ação

• A Zona de Sinistro (ZS) corresponde ao espaço da Zona de


Intervenção afetada pela manifestação do risco. “É a área na qual
se desenvolve a ocorrência, de acesso restrito, onde se encontram
exclusivamente os meios necessários à intervenção direta e com
missão atribuída, sob a responsabilidade do COS.”
(Fonte: Despacho n.º 3317-A/2018, de 3 de abril)

• A zona de sinistro é delimitada no espaço e no tempo. Esta


delimitação pode ser do tipo pontual ou apresentada sob a forma
de polígono. Um sinistro pode comportar diversos componentes,
pontos e polígonos.

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Centros e zonas de ação

• É materializada através dos centros de ação (pontual) ou das


zonas de ação (superfície) identificando os locais com intervenção
em curso ou locais onde é prevista intervenção.

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Desenvolvimento do sinistro

• Esta noção é utilizada sobretudo nos incêndios florestais e evolui


em função do sentido do vento e do relevo.

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Ações

• Correspondem às manobras de socorro realizadas ou a realizar:


ordens gráficas;

• Cada ação representada está obrigatoriamente associada a um


centro ou a uma zona de ação (ex. um flanco);

• Uma ação não pode estar ligada a mais do que um centro ou a


uma zona de ação (ex. a mais do que um foco de incêndio ou uma
cabeça); inversamente, um centro ou uma zona de ação (ex.
flanco ou cabeça do incêndio) pode conter diversas ações (ex.
tática de ataque direto e indireto);

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Ações


• A cartografia operacional apoia-se sobre uma tipologia de três
tipos de ações:

– Reconhecimento;

– Ações ofensivas;

– Ações defensivas.

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Reconhecimento

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Ações ofensivas

27

Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Ações ofensivas

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Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Ações ofensivas

29

Aplicação à análise da Zona de Sinistro


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Ações defensivas

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Aplicação aos meios


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1 - Os meios de intervenção empenhados ou a empenhar, são


obrigatoriamente conectados a uma ação definida previamente
(ação em curso ou prevista) e podem ser do tipo recursos,
infraestruturas e logística operacional;

2 - Um meio pode estar ligado a diferentes ações e uma ação pode


envolver vários meios;

3 - Os meios aéreos, meios de comando e controlo, infraestruturas


e logística operacional não podem estar ligados a mais do que
uma ação.

31

Aplicação aos meios


32

4 - Meios de gestão das operações, compreende:


a) Meios de comando e de controlo;

b) Meios de intervenção:

– Meios de intervenção terrestres;

– Meios de intervenção aéreos.


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Aplicação aos meios


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Meios de comando e de controlo

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Aplicação aos meios


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Meios de intervenção terrestres

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Aplicação aos meios


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Meios de intervenção aéreos

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Aplicação aos meios


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5 - Recursos, infraestruturas e logística operacional:

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Aplicação à organização operacional das ZI


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Implementação da setorização do Teatro de Operações

• Setorização geográfica;

• Setorização funcional.

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Aplicação à organização operacional das ZI


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Implementação da setorização do Teatro de Operações

a) Setorização geográfica: a delimitação dos setores


geográficos é expressa por um polígono, de cor preta.

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Aplicação à organização operacional das ZI


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Implementação da setorização do Teatro de Operações

b) Setorização funcional: é materializada por uma figura que


permite inserir a categoria do setor.

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Dados contextuais
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Os dados contextuais fazem o enquadramento de informações


relacionadas com a operação em curso, bem como, integram os
parâmetros da cartografia de base utilizada:

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Dados contextuais
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Dados contextuais
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Quadro resumo de meios


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Utensílios gráficos;

Definição de linguagem cartográfica;

Aplicação à análise das Zonas de Intervenção;

Aplicação à análise da Zona de Sinistro;

Aplicação aos meios;

Aplicação à organização operacional das ZI;

Dados contextuais;
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Quadro resumo de meios.

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• Ministério da Administração Interna (2015). Despacho


n.º 3551/2015, Sistema de Gestão de Operações, Diário
da República, 2.ª Série, n.º 69, de 9 de Abril de 2015.

• Ministério da Administração Interna (2018). Despacho


n.º 3317-A/2018, Revisão do Sistema de Gestão de
Operações (SGO), Diário da República, 2.ª Série, n.º 65,
de 3 de Abril de 2018.

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SESSÃO: Simbologia gráfica 46

– M1307-S#

TEXTOS: Verónica Vieira Catarino

COORDENAÇÃO E REVISÃO: Luís Abreu

FOTOGRAFIAS: Victor Hugo Fernandes

ILUSTRAÇÕES: Victor Hugo Fernandes

GRAFISMO: Victor Hugo Fernandes

46 EDIÇÃO: versão 1
outubro 2022

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