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Tutorial FlowTracker - CPRM

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Lucas Dalsotto
Direitos autorais
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Serviço Geológico do

Brasil – CPRM

Tutorial básico – FlowTracker

Autor:
Bruno dos Anjos Motta
Técnico em Geociências

Coordenação:

Ricardo G.B. de Almeida


Pesquisador em Geociências
PROCEDIMENTO BÁSICO PARA CONFIGURAÇÕES E MEDIÇÕES

Iniciando Flowtracker e configurações

Siga os passos a seguir que serão mencionados para uma adequada verificação do
equipamento.

Passo 1: Comece colocando as pilhas no compartimento atrás do equipamento, verifique se


encontra disponível dentro da maleta do equipamento uma chave Philips para remoção dos
parafusos. (Nota-se que ao colocar todas as pilhas o sistema do FlowTracker iniciará
automaticamente, pressione ENTER para prosseguir para tela MAIN MENU ou Desligue o
equipamento pressionando o botão amarelo por 4 segundos).

Para ligar pressione o botão amarelo por 2 segundos, repita a operação, apertando o botão
amarelo durante 4 segundos para desligar o equipamento conforme a figura 1 abaixo.

LIGA / DESLIGA

Figura 1

Após ligar o equipamento, siga para o passo 2.

Passo 2: Após clicar no botão ligar, a seguinte tela aparecerá conforme figura 2.
Press Enter for
Main Menu /
Pressione ENTER
para MENU

Figura 2 – Tela de inicialização do FlowTracker

Pressione o Botão ENTER para prosseguir para seguinte tela, Figura 3.

MENU 2: Funções do
Sistema

3: Iniciar
Medição

1:Configurações Figura 3 – Tela do Main Menu


de Parâmetros

Os balões correspondem às traduções do INGLÊS para o PORTUGUÊS.


Antes de iniciar a medição, vejamos a seguir alguns procedimentos para configuração do
FlowTracker.

OBS: O teclado do FLOWTRACKER apresenta as mesmas funcionalidades de um teclado de


celular, por exemplo: O Número 2 corresponde para letras do Alfabeto A-B-C, caso queira a
letra C, aperte 4 vezes (2-A-B-C).

- Na tela MAIN MENU aperte o botão de número 1 (1: Setup Parameters), para verificar as
configurações e mudar alguns valores caso exista necessidade. Para mudar um valor, tecle o
número ao lado do valor em questão.

As figuras 4, 5 e 6 a seguir são dadas como exemplo:

Após teclado o botão 1, a seguinte tela aparecerá.

Figura 4 - Primeira tela de opções de configuração dos parâmetros.

1: Units Metric / Unidades Metricas – Não precisa configurar.

2: Avg Time (40) / tempo de coleta-amostragem – Padrão 40 segundos

3: Mode Discharge - Não precisa configurar.

0=Exit / Sair (voltar ao menu anterior)

Or / ou

Enter=More / Enter=seguinte tela


Figura 5 - Segunda tela de configurações dos parâmetros.

4: QC Settings / Definições – Para operador com mais experiência.

5: Discharge Settings / Configurar vazão - Para operador com mais experiência.

6: Salinity (0.00) / Salinidade dos rios (água doce) – Não necessita preencher, caso saiba a
salinidade para o rio em que se está fazendo a medição é facultativa a inserção do valor.

0=Exit / Sair (voltar ao menu anterior)

Or / ou

Enter=More / Enter=seguinte tela


Figura 6 - Terceira tela de configuração dos parâmetros.

7: Language English / Idioma do equipamento – Inglês, Espanhol, Francês, Alemão ou Italiano.

8: No Correction / Sem correção – Para operador com mais experiência.

0=Exit / Sair (voltar ao menu anterior)

Or / ou

Enter=More / Enter=seguinte tela

Após terminar, tecle 0 para voltar ao Main Menu.

Pronto! Foram vistos alguns procedimentos do 1:Setup Parameters.


Vejamos a seguir alguns procedimentos correspondentes ao botão 2:System Functions do
menu principal (2: Funções do Sistema).

- No menu principal conforme figura 3, aperte o botão de número 2 para analisarmos alguns
procedimentos.

Algumas dicas importantes a partir desse menu:

 Verificar dados de temperatura (obs: um procedimento de analisar se o equipamento


está funcionando corretamente é verificar se a temperatura que se encontra na tela,
está marcando conforme a temperatura ambiente, caso esteja marcando -10 C°,
significa que o equipamento/sistema se encontra com defeito, caso isso seja notado,
encaminhar ao assistente técnico o mais breve possível); (tecle 4)
 Verificar voltagem e porcentagem das pilhas, não operar o equipamento com menos
de 9 volts e Alkaline 50 %. (sempre utilize pilhas novas, evite usar pilhas de diferentes
marcas com propriedades distintas e com cargas desiguais); (tecle 5)
 Coletar e verificar dados de funcionamento básico. Valores de SNR (sinal) tem que
estar acima de 4dB, porém é melhor quando estão acima de 10 dB; (tecle 6)
 Verificar Data e Relógio interno está correto. (tecle 9)

Após terminar, tecle 0 para voltar ao Main Menu.

Vejamos algumas figuras como exemplo:

Figura 7 - Primeira tela das funções do sistema.

1: View Data File / Ver dados de medições dos arquivos

2: Recorder Status / Ver arquivos gravados na memoria

3: Format Recorder / Apagar todos os arquivos gravados no FlowTracker

0=Exit / Sair (voltar ao menu anterior)

Or / ou Enter=More / Enter=seguinte tela


Figura 8 - Segunda tela de funções do sistema.

4: Temperature Data / Temperatura

5: Battery Data / Vida útil das pilhas

6: Raw Velocity Data / Verificar sinal em dB da Sonda

0=Exit / Sair (voltar ao menu anterior)

Or / ou

Enter=More / Enter=seguinte tela

Figura 9 - Terceira tela de funções do sistema.

4: Auto QC TEST / Fazer teste automático de medição

5: Show Config / Outas configurações

6: Set System Clock / Configurar data e hora

Or / ou Enter=More / Enter=seguinte tela


As figuras 10 e 11 são exemplos de verificação de temperatura e definição da Data e Hora.

Após analisar a
temperatura e
comparar com a do
ambiente, pressione
o botão ENTER para
retornar ao menu.

Figura 10 - Opção 4 das funções do sistema.

Verificar
Caso a Hora
Ano/Mês/dia
esteja
e Hora
desatualizada,
tecle 2: para
mudar Hora

Caso a Data esteja


desatualizada,
Pressione 0
tecle 1: para
para sair
mudar Data
Figura 11 - Opção 9 das funções do sistema.

Pronto! Foram vistos alguns procedimentos de 2:System Functions.


INICIANDO NOMEAÇÃO DO ARQUIVO

Após configurados os processos e métodos para medição, vamos para o próximo passo.

Passo 3: No menu principal (Main Menu) pressione o botão de número 3:Start Data Run, e
aparecerá a seguinte tela conforme a figura 12.

Figura 12 - Opções para nomear uma medição.

A imagem anterior representa a tela de nomeação do arquivo:

1:Name (Nome) = Optamos colocar o código da estação;


2:Extension (None) = Não existe uma regra a ser preenchida, mas é adotado da seguinte forma
(1 – 01 – 001) representando a quantidade de verticais na seção medidora;
9:Accept name = Confirmar o preenchimento dos processos anteriores e ir para o próximo
passo.

As imagens a seguir representam o passo a passo correspondente a figura 12.

CONFIGURANDO:

1:Name (none)

Lembrando que o teclado do FLOWTRACKER funciona da mesma forma que um teclado de


celular, ou seja, O número 2 corresponde para letras do Alfabeto A-B-C, caso queira a letra C,
aperte 4 vezes (2-A-B-C).
A seguinte tela significa: Após inserido o
nome do arquivo
Inserir Nome no arquivo
tecle ENTER.
(máximo 8 Caracteres).

Foi adotado o nome de


TESTESP para exemplificar.

CONFIGURANDO:

2:Extension (none)

Após teclar 2, a seguinte tela


Após inserido a extensão
aparecerá.
do arquivo (como
Inserir Extensão no arquivo exemplo usamos 001),
(máximo 3 Caracteres). tecle ENTER.
Configurados Nome e
Extension do arquivo, tecle
o Número 9 para aceitar a
definição.

Teclado 9 a seguinte tela aparecerá conforme figura 13:

Figura 13 - Tela de opções para definição da unidade e do operador responsável pela


medição.

A imagem anterior representa:

1:Site = Corresponde ao nome da estação, rio, cidade, etc;


2:Operator = Nome da pessoa (Auxiliar, técnico, engenheiro ou órgão governamental) que irá
operar o FlowTracker;
9:Start = Iniciar (ir para o próximo passo).

As imagens a seguir representam o passo a passo correspondente a figura 13.


CONFIGURANDO:

1:Site

A seguinte tela significa: Foi adotado o nome de


CPRM SP para exemplificar.
Inserir Nome do Lugar
(Pressione – para espaço). Tecle ENTER após definido
o nome

CONFIGURANDO:

2:Operator

A seguinte tela significa: Foi adotado o nome de


HIDROTECNICO para
Inserir Nome da pessoa exemplificar.
(Pressione – para espaço).
Tecle ENTER após definido
o nome
Configurados Nome da
estação e operador do
FlowTracker, tecle o
Número 9 para aceitar
a definição.

Teclado 9 a seguinte tela aparecerá conforme figura 14:

A seguinte imagem significa:

Pressione o número 8 do
teclado QC MENU a qualquer
hora durante a medição para
configurar / definir algum valor
ou comentário

Ou

Tecle ENTER para Continuar.

Figura 14

Teclado ENTER a seguinte tela aparecerá conforme figura 15:


Figura 15

Automatic QC Test = Fazer uma teste automático usando definições do operador

1:Run Test = Executar um teste de medição em alguma vertical da seção medidora


para verificar o funcionamento do equipamento.

2:Skip Test = Pular teste e iniciar medição.

Antes de iniciarmos as definições para medição, vejamos a seguir como exemplo o


procedimento de operação e utilização adequado da Haste do FlowTracker.
APRENDENDO A UTILIZAR A HASTE DO FLOWTRACKER

A Haste do FlowTracker está graduada em 60%, ou seja, para uma vertical onde o método de
cálculo corresponda a colunas d’águas menores que 60 centímetros, a haste já está
configurada de acorde com a respectiva profundidade. Basta colocar o valor da profundidade
direto na haste do equipamento.

Para profundidades acima de 60 centímetros, é usado no sistema do FlowTracker métodos de


cálculos diferentes (20% / 80%). As configurações de métodos do sistema serão vistos
posteriormente na página 22, dessa forma, nesse ponto vamos apresentar apenas o modelo da
haste.

Vejamos como exemplo uma profundidade de 50 centímetros:

Método em 60% - Basta colocar o número 5 (cinco) da haste, na barra graduada 0 (zero).
Conforme a figura.

Profundidade
equivalente á 50
Centímetros de coluna
d’água, utilizando
método 60%

Lembrando que a referencia de


cálculo para vertical é da
superfície para o fundo do rio: Se
a profundidade é 50 Cm, logo a
altura que a Haste apresentará
em 60% é 20 Cm.
Exemplo de coluna d’água com 80 centímetros de profundidade:

Método em 20% - Multiplique a profundidade (80 cm) por 2 (dois), o resultado será 160 Cm,
agora basta pôr esse valor de 160 Centímetros na haste. Como proceder: O valor de 160
corresponde á 16 no 0. Conforme as figuras.

Profundidade
equivalente á 80 cm
de coluna d’água,
utilizando método
20%

Ressaltando que a referencia de cálculo


para vertical é da superfície para o
fundo do rio: Se a profundidade é 80
cm, logo a altura que a Haste
apresentará em 20% é 64 cm.

Cálculo:

20% x 80 cm = 16cm, logo

80 – 16 = 64 cm na haste.
Método em 80% - Agora basta dividir 80 cm por 2 (dois), o resultado será 40 Centímetros,
repita o procedimento colocando o número 4 da haste no 0 da barra graduada. Conforme as
figuras.

Profundidade
equivalente á 80 cm
de coluna d’água,
utilizando método
80%

Se a profundidade é 80 cm,
logo a altura que a Haste
apresentará em 80% é 16 cm.

Cálculo:

80% x 80 cm = 64cm, logo

80 – 64 = 16 cm na haste.

OBS: A referência de cálculo para profundidade que o FlowTracker utiliza em relação á


coluna d’água é da superfície para o fundo do rio.
INFORMAÇÕES (figuras) COMPLEMENTARES:

Barra numérica
graduada
equivalente a
60%

Sequência
Numérica
correspondente a
profundidade

Calar/Centralizar
a bolha de nível
(colocar na
vertical)
INICIANDO DEFINIÇÕES PARA MEDIÇÃO

Após teclado o número 2 correspondente a figura 15, a seguinte tela surgirá, figura 16.

DEP =
Profundidade
Iniciar inicial da
Margem margem

LOC = Representa a
CF = Fator de
posição que a Haste do
correção, para
equipamento se localiza
operadores
na trena ou cabo de aço.
experientes, é
(metragem da trena)
recomendado
Figura 16 - Tela inicial da medição. não mexer.

LEW = margem
esquerda.
Pressione Next Station
REW = margem (N° 2 do teclado). Após
direita. definidos os parâmetros
da margem inicial.

A imagem anterior representa o significado de cada função, a figura 17 a seguir mostra como
configurar cada uma.
Pressione Set
Location para
definir LOC Pressione Set
Depth para
definir DEP

Pressione O N° 4
para configurar LEW
(margem esquerda)
Pressione Next Station
ou REW (margem
(N° 2 do teclado). Após
direita)
definidos os parâmetros
da margem inicial.

Figura 17 - Configuração dos parâmetros de cada vertical.

As próximas figuras representam definições das medições de cada vertical:

Stn 1 = Estação/vertical 1

0.6 = Método de cálculo da vertical

Loc = Pressione Set Location para


definir distância

Dep = Pressione Set Depth para


definir profundidade

Pressione
Measure para
iniciar a coleta de
dados da vertical
OBS: Antes de clicar em Measure, definir Set Location, verificar qual distância se encontra na
trena. Definir Profundidade em Set Depth verificando a coluna de água equivalente a Haste do
FlowTracker. Caso a profundidade seja maior que 60 centímetros, mudar o método de cálculo
para a vertical a ser medida (0.6 / 0.2-0.8 / 0.2-0.6-0.8).

Pressione o N° 9
ou Method + para
definir o método
de cálculo da
vertical

Definidos todos os
valores para a
vertical a ser
medida, então
pressione Measure.

 Importante salientar que para cada vertical a ser medida, definir Set Location, Set
Depth e Métodos de acordo com a distância na trena/cabo e profundidade
respectivamente;
 Após selecionado o botão Measuare, o sistema iniciará a coleta de dados da vertical
de acordo com o tempo pré-determinado anteriormente pelo usuário;
 Repetir os procedimentos para as próximas verticais até a margem final.
OBS: Esse tutorial não menciona as mensagens após o término da coleta de dados da
vertical, pois ambas as mensagens são características distintas da vertical para cada rio.

Mas cabe ao operador do equipamento aceitar ou não a medição após a coleta, priorizando
a qualidade da coleta dos dados de acordo com os padrões adotados pelo mesmo e suas
respectivas tolerâncias.

Após os 40 segundos (Padrão do tempo de coleta para vertical), surgirá na tela do


equipamento uma mensagem.

1 Accept = Aceitar os valores coletados, lembrando que de acordo com as tolerâncias


sugerida pelo operador.

2 Repeat = Repetir a coleta de dados para um melhor resultado na vertical.

FINALIZANDO MARGEM E MEDIÇÃO

Após feita a coleta das verticais no meio da seção medidora selecionadas pelo operador, ao
chegar na margem final, definir os valores em Set Location, Set Depth e Método para a
respectiva margem.
Feito esse processo, clique em End Section para finalizar a medição e não a margem.

End
Section

Clicado em End Section, a seguinte tela surgirá conforme a figura 18.


A seguinte imagem
significa:

Pressione End Section


novamente para confirmar

Pressione algum outro


botão no teclado para
voltar a coleta de dados.

Figura 18 - Tela de finalização da medição.

Clicando em End Section novamente para confirmar, as seguintes imagens que surgirão a
seguir correspondem a sequencia para terminar as definições de configuração do arquivo.

A seguinte imagem significa:

Pressione o número 8 do
teclado QC MENU para
configurar / definir algum valor
ou comentário

Ou

Tecle ENTER para Continuar.

Ending Edge = Finalizar


Margem

A figura 16 menciona as
funções e a figura 17
descreve o procedimento
de definição dos valores

Pressione Calculate Disch. ao lado


do botão 0 para calcular a vazão
Após definidos os valores da margem final e teclado o botão Calculate Disch. a seguinte tela
surgirá:

Pressione Calculate Disch.


novamente para confirmar

Pressione algum outro


botão no teclado para
voltar a coleta de dados.

Selecionada a opção Calculate Disch. novamente para confirmar, o Programa calculará a


vazão, logo em seguida irá mostrar em algumas telas resumos das medições e definições feita
pelo operador.

As figuras 19 e 20 representam os dois primeiros resumos que aparecem logo em seguida ao


clicar em Calculate Disch.

Figura 19 - Primeira tela do cálculo da vazão. Figura 20 - Segunda tela do cálculo da vazão.

A figura 19 representa o resumo da Vazão Total e a figura 20 corresponde a Incerteza da Vazão


Total e Acurácia.

Caso queira observar outros resumos tais como: Maior e menor profundidade, Maior e menor
velocidade m/s, nome do arquivo, extensão, operador e etc. Clique em Enter=More.
Analisado os resultados e resumos da medição, pressione 0=Exit.

Ao clicar em 0 no teclado o sistema volta ao menu principal, conforme a figura 21.

Figura 21 – Tela Principal

Importante! Caso queira conferir se o arquivo está gravado no FlowTracker, faça o


seguinte procedimento:

Conforme a figura 21: Em Main Menu, clique no n° 2 do teclado (System Functions) /


Clique na opção 1:View Data File / pressione ENTER (confirmar se o número da estação
se encontra gravado no sistema do FlowTracker), Caso queira pode analisar o resumo
novamente pressionando o número ao lado correspondente ao nome do arquivo. Após
verificados os dados gravados, pressione 0=Exit quantas vezes for necessário até
retornar ao Main Menu.

Pronto! Medição encerrada, Desligue o FlowTracker pressionando durante 4


segundos o botão amarelo, retire as pilhas e guarde o equipamento na
maleta.
CONTROLE DE QUALIDADE

1. Dados de Controle de Qualidade (Quality Control)

Além da velocidade, O FlowTracker grava e exibe uma variedade de dados de controle de


qualidade para cada estação de medição para verificar a qualidade dos dados de velocidade,
sendo eles:

 Signal to noise ratio (SNR): razão entre sinal e ruído;


 Standard error of velocity: erro padrão da velocidade;
 Boundary adjustment: ajuste de fronteiras;
 Spike filtering: filtros de picos;
 Flow angle: ângulo do fluxo.

1.1. Signal to Noise Ratio (SNR)

SNR é uma medida da força do sinal acústico refletido relativo ao nível de ruído do
ambiente no qual se está realizando a medição. SNR é o dado de qualidade mais importante
fornecido pelo FlowTracker.

 SNR é exibido em unidades logarítmicas (dB). Ela é gravada a cada amostra de


velocidade de um segundo. O valor médio é gravado para cada vertical de medição.
 Para as melhores condições de operação, SNR deve ser maior do que 10dB.
 O FlowTracker pode operar de forma confiável com SNR menor do que 3 dB, no
entanto, o ruído em medições individuais irá crescer.
 O FlowTracker irá exibir um aviso no fim da medição se o SNR de qualquer “beam”
estiver abaixo de 4 dB. O valor do SNR também é exibido durante a medição e com o
resumo da mesma.
 Para sistemas 2D, se o SNR de qualquer “beam” é baixo, isso irá afetar todos
os dados de velocidade, ainda que o outro esteja com valores de SNR mais
elevados.
 Para sistemas 2D/3D, se apenas o SNR do “beam” 3 é baixo, a velocidade
horizontal (Vx e Vy) pode ainda ser válida, embora a velocidade vertical (Vz)
seja afetada. Isso ocorre se o “beam” 3 está foram da água em rios muito
rasos.
 Baixo SNR indica ausência de material em suspensão na água. Para água limpa,
material em suspensão pode ser introduzido para elevar o valor do SNR. No entanto,
grande parte das aplicações de campo não necessita de tal solução.
 O valor de SNR apresentado durante a aquisição dos dados é a média dos receptores
primários (dependendo do modo de operação). O dado do receptor individual pode
ser acessado depois do download dos dados para o PC.
 General Mode: SNR é a média de todos os receptores; 2 ou 3 dependendo do
tipo de sonda.
 Discharge Mode: SNR é a média dos receptores 1 e 2 (receptor 3, se instalado,
não é usado para o cálculo da média). A razão para somente os dois
receptores serem usados é que se assume que a sonda está em visão lateral,
assim apenas a Vx e VY são de interesse. Assim, o receptor 3 pode inclusive
estar fora da água enquanto os outros estão submersos.

SNR é primeiramente uma função da quantidade e do tipo de material em suspensão na


água.

 Enquanto SNR não pode ser imediatamente convertida em concentração de


sedimento, isto retorna uma excelente imagem qualitativa da flutuação dos
sedimentos, e, com calibração apropriada, SNR pode ser usada para estimar a
concentração de sedimentos.

1.2. Standard Error of Velocity (erro padrão da velocidade)

A principal preocupação em qualquer vertical é o tempo requerido para uma medição


de velocidade média precisa. O erro padrão da velocidade ( exibido como ρV na tela do
display) é reportado como uma medição direta da exatidão dos dados de velocidade
média.

 ρV pode ser diretamente interpretado como a exatidão da velicidade média.


 ρV é calculado pela divisão do desvio padrão de amostras de um segundo pela raiz
quadrada do número de amostras.
 ρV é normalmente dominado por variações reais no fluxo e variará dependendo
do ambiente de medição.
 ρV é exibido no fim de cada medição e permite a imediata avaliação da exatidão
do dado de velocidade.
 Operando no modo “General Data Collection” o ρV exibido durante a aquisição
dos dados é um vetor soma dos erros padrões de Vx e Vy.
 Operando no modo “Discharge Data Collection”, o ρV exibido durante a aquisição
dos dados é o erro padrão de Vx.

1.3. Boundary Adjustment - Boundary QC ( Ajuste de fronteiras)

O FlowTracker pode sofrer a interferência acústica de objetos submersos. O sistema busca


evitar essa interferência, mas o operador deve ficar atento às limitações do sistema.

 Reflexões podem ocorrer do fundo, da superfície da água, ou de obstáculos submersos


como pedras ou galhos.
 O FlowTracker mede a velocidade em um volume de amostragem localizada 10 cm da
ponta da sonda.
 Se o volume de amostragem estiver acima ou abaixo de um objeto submerso, o dado
de velocidade será sem significado.

Ao trabalhar em rios muito rasos ou perto de obstáculos submersos (com o volume de


amostragem a menos de 15 cm de um obstáculo), reflexões acústicas podem afetar o dado de
velocidade.
 A cada vertical, o FlowTracker avalia essas condições, e, se necessário, adapta a
operação para evitar a interferência.
 Para grande parte das localidades, qualquer mudança requerida não afeta a
desempenho do sistema.
 Em alguns ambientes, mudanças podem resultar em menores valores de máxima
velocidade.

O FlowTracker grava qualquer alteração requerida para evitar a interferência acústica,


reportando para o usuário como um valor, chamado de “Boundary QC”. O valor de “boundary
QC” descreve o efeito dos ajustes de fronteira na performance do sistema.

O “Boundary QC” variável pode apresentar no display os seguintes valores:

 0 (Best): Nenhum ajuste de fronteira foi necessário, ou se necessário, teve mínimos


impactos no desempenho do sistema. A velocidade máxima é de pelo menos 3,5m/s.
 1(Good): Pequenos ajustes de fronteira foram necessários, com impacto moderado no
desempenho do sistema. A máxima velocidade é de pelo menos 2,5m/s.
 2(Fair): Grandes ajustes de fronteira foram necessários, com impacto notável no
desempenho do sistema. A máxima velocidade é de pelo menos 1,2m/s.
 3(Poor): Os maiores ajustes de fronteiras foram necessários, com um impacto
significante no desempenho do sistema. A velocidade máxima é inferior a 1,2m/s. O
FlowTracker ainda promoverá bons desempenhos para fluxos pequenos.

1.4. Spike Filtering ( Filtro de picos)

Picos nos dados de velocidade do FlowTracker tem uma variedade de causas, sendo grandes
partículas ou bolhas os mais comuns.

 Dados de velocidade de cada vertical são avaliados para procurar picos.


 Para ser considerado um pico, o dado deve apresentar as seguintes condições:
 A velocidade deve ser pelo menos 3 desvios padrão do valor médio.
 A velocidade deve ser pelo menos 3cm/s do valor médio.
 Picos são filtrados baseados em todos os componentes de velocidade. Se qualquer
componente estiver fora dos limites estabelecidos, essa amostra não é usada para o
cálculo da velocidade média.
 O FlowTracker tipicamente apresenta menos que 2 picos durante uma medição de 60
segundos.
 O número de picos é apresentando e gravado no fim de cada medição.
 Bruto, dado de velocidade de um segundo é gravado para cada vertical. Isso possibilita
a avaliação de dados não editados para cada vertical.
 Nenhum outro filtro ou edição é realizado para o dado de velocidade.

1.5. Ângulo do fluxo

Ao usar o modo “ Discharge” de medição, um parâmetro adicional de controle de


qualidade é fornecido, o ângulo do fluxo.
 O ângulo do fluxo é definido como a direção do fluxo relativo ao eixo X, e é
calculado como atan (Vy/Vx).
 Para uma medição de descarga ideal, o fluxo deve ser perpendicular ao cabo
utilizado para definir a seção transversal.
 Somente a componente de velocidade do eixo X é usada para o cálculo da vazão.
Isso garante medições apropriadas de vazão independentemente da direção do
fluxo.
 A habilidade do FlowTracker em medir fluxos em 2D elimina a necessidade de
estimar a direção do fluxo em cada medição, como requerido por grande parte dos
medidores 1D. Isso reduz a potencial fonte de erros na medição de velocidade.
 Um ângulo de 0° indica que a direção do fluxo é perpendicular ao cabo.
 Um bom local de medição apresentará algumas variações de ângulo, no entanto
com todos ângulos menores que 20°.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

 O FlowTracker mede velocidade de 0.001 m/s até 4.5 m/s;


 O aparelho não precisa ser calibrado;
 O HandHeld (Computador ou pequeno aparelho portátil, suficiente para ser segurado
em mãos) do FlowTracker resiste a leve e temporária submersão, mas não deve ser
operado em baixo da água;
 Atentar-se na hora da coleta de dados, configurar a altura da coluna d’água na haste
corretamente no sistema;
 Ao coletar os dados, deixar a haste na vertical analisando a bolha niveladora, estando
fora do centro, nivelar o mais preciso possível ao coletar os dados da vertical para
obter um bom resultado;
 Analisar e verificar no momento da coleta dos dados, o ângulo da Haste do
FlowTracker em relação ao fluxo do rio, uma dica é que a Haste do equipamento tem
que ficar perpendicular a trena ou fluxo.

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