Efeitos Da Articaina e Lidocaina Na Sobrevivencia e Recuperação Neuronal

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E F E I T O S D A

Articaína e Lidocaína
NA SOBREVIVÊNCIA E
RECUPERAÇÃO NEURONAL
Introdução
O nosso artigo corresponde a uma análise experimental da Articaína e da Lidocaína,
avaliando os Efeitos destes dois anestésicos na Sobrevivência e Recuperação Neuronal,
após casos de parestesias.

As parestesias são ocasionadas quando algum nervo é momentaneamente comprimido e


provoca a sensação de dormência ou formigamento, alterando as funções sensoriais orais
normais do paciente. Elas podem variar de leve a perda completa de sensibilidade, e
geralmente estão mais associadas com as técnicas anestésicas mandibulares,
apresentando um maior grau de probabilidade de ocorrência no nervo lingual.
Baseado em literaturas, o envolvimento do
nervo lingual relacionado em parestesias é duas
vezes mais frequente do que o nervo alveolar
inferior. Essa maior relação pode estar
correlacionada a fatores anatômicos individuais
de cada paciente .
(Revistas.ucef/Reviva/article)

Observe a proximidade do nervo


lingual com o terceiro molar inferior
Metodologia
Medicamentos.

Cultura de Células.

Reação em cadeias da polimerase.

Ensaio de Vivo/Morto.

Medição de Ca citoplasmatico.
Medicamentos
Foram utilizados os seguintes medicamentos:

Lidocaína a 2%, nas seguintes apresentações: pura


em pó e na sua formulação comercial.

Articaína a 4%, nas seguintes apresentações: pura em


pó e na sua formulação comercial.
Cultura de células:
A linha de células de neuroblastoma SH-SY5Y foi usada para examinar os efeitos
dos dois medicamentos na sobrevivência das células.

O neuroblastoma tem origem em formas primitivas das células nervosas


(geralmente encontradas no embrião) do sistema nervoso simpático, que, por sua
vez, é parte do sistema nervoso autônomo.

Neste estudo as celulas SH-SY5Y foram mantidas em meio meio DMEM/Ham,


10% de soro fetal bovino, 1% de penicilina/estreptomicina e 1% de anfotericina
Bpor um minimo de 5 dias.
Reação em Cadeia da Polimerase

As placas confluentes de células SH-SY5Y foram


homogeneizadas em 1mL de TRIzol e o RNA total foi
purificado
Avaliação da viabilidade celular

ARTICAÍNA 4% LIDOCAÍNA 2%

ENSAIO VIVO/MORTO RESULTADOS COM CARTUCHO EFEITOS DOS ANESTÉSICOS EM PÓ


Quando as células foram expostas às
Esse ensaio foi utilizado para A Lidocaína da forma em pó pura, na sua
concentrações de Licocaína e
determinar a viabilidade celular. concentração máxima utlizada no teste,
Articaína, ambos os anestésicos não
resultou em um aumento significativo da
apresentaram um efeito significativo
As células foram expostas aos apoptose celular.
na viabilidade celular em qualquer
fármacos, por 5 minutos, lavadas e
concentração obtidas no cartucho. Já na Articaína pura, esse efeito não foi
incubadas com corantes
fluorescentes que marcam células observado. Mesmo utilizando os mesmos
Isso sugere que as formulações níveis elevados do sal anestésico.
vivas em verde e mortas em
prontas para uso não apresentam
vermelho.
toxicidade neuronal.
Medição de Ca citoplasmático
A atividade Neuronal foi determinada pelo exame do influxo de Ca²+ após a
despolarização. A equação de Goldman prevê uma mudança no potencial de membrana
de -71mV para -20mV quando as células são expostas à solução de alto K.

Os niveis de Calcio foram medidos nas células SH-SY5Y cultivadas em placas de 96 poços
com o corante Fura-2, conforme descrito.

Apos a lavagem, 90 LL de solução de controle isotonico contendo 5 mM de kCl e foi


adicionado NaCl 120 mM e a proporção de luz excitada em 340/380 nm emitida em 510
nm foi determinada no fluorometro de microplaca.
Resultados

Esses resultados sugerem que a No entanto, fatores


O estudo conclui que a articaina não é mais neurotoxica do adicionais como variações
articaina não é mais que a lidocaina, embora isso não genéticas e anatômicas
prejudicial às células neurais questione a segurança da lidoicaina individuas, podem contribuir
do que a lidocaína neste clinicamente. Apenas contraria a para à parestesia observada
modelo em vitro hipótese de que a articaina possa estar clinicamente.
associada a uma maior incidência de
ACHADOS parestesia.

PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES LIMITAÇÕES


Referências
https://revistas.unilago.edu.br/index.php/revista-
cientifica/article/view/1029

http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_artte
xt&pid=S1808-52102010000200002

https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/ANA%20
CLARA%20GOMES%20DE%20CARVALHO.pdf

https://revistas.uceff.edu.br/reviva/article/view/80

https://faculdadefacsete.edu.br/monografia/files/original/0
5723c5cab16c22dfc9641bfaf981d25.pdf

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