FINAL n5
FINAL n5
FINAL n5
António Kiampava
Antónia Bandeira
Carlos Monteiro
Cassia Mendes
Fernando Tiago
Ismael Gonçalves
Silmara Correia
José Celestino
FOLHA DE ROSTO
Dedicamos o nosso trabalho aos nossos pais , familiares, e a todos que de forma directa ou
indirecta contribuíram para que fosse possível a realização deste trabalho.
I
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus pelo fôlego de vida e pela força para conseguirmos
realizar este trabalho. Aos nossos pais, pelo apoio moral e financeiro. Ao nosso orientador pela
dedicação e entrega, no intuito de apresentarmos um excelente trabalho. À instituição pelos quatro
anos de muito aprendizado e finalmente a todos os colegas, amigos e colaboradores pelo
incentivo, amizade e convivência ao longo desses anos.
II
EPÍGRAFE
“Você não fica rico com o que ganha , fica rico com o que poupa”
(Yoshio Teresewa)
III
RESUMO
IV
ABSTRACT
The present work is the result of an investigation carried out on the topic: The culture of
Savings in the Current Generation, a case study about public employees residing in Zango with
main emphasis on employees of the Medium Institute of Administration and Management of
Viana number 5101, year 2023/2024. This is research whose main objectiveis to understand the
savings culture among public employees residing in zango. Regarding the study methodology, a
mixed approach was chosen, that is qualitative and quantitative methods were used. The
questionnaire of closed questions was used as a data collection instrument. A bibliographical
research was carried out that allowed the collection of scientific articles, books and other
documents to construct the literature review.
V
ÍNDICE DE TABELAS
VI
Tabela 20 referente a questão: Você utiliza alguma ferramenta ou aplicativo para controlar
seus gastos e poupança? ...............................................................................................................40
Tabela 21 referente a questão: Você precisou recorrer a empréstimo para cobrir despesas
essenciais? ............................................................................................................................... .....41
Tabela 22 referente a questão: Os seus familiares têm o habito de poupar? ........................... ....42
Tabela 23 referente a questão: Você costuma consultar um profissional especializado na área
para auxiliar a sua gestão financeira? ...................................................................................... ....43
Tabela 24 referente a questão:Você está satisfeito com os níveis de incentivos que o governo
utiliza para levar a população a optar pela cultura da poupança? ........................................... .....44
VII
ÍNDICE DE GRÁFICOS
VIII
Gráfico nº 19 referente a questão: Além do seu salário , você tem mais fontes de
renda? .................................................................................................................................. 39
Gráfico nº 20 referente a questão: Você utiliza alguma ferramenta ou aplicativo para
controlar seus gastos e poupança? ....................................................................................... 40
Gráfico nº 21 referente a questão: Você precisou recorrer a empréstimo para cobrir despesas
essenciais? ........................................................................................................................... 41
Gráfico nº 22 referente a questão: Os seus familiares têm o habito de poupar? ................. 42
Gráfico nº 23 referente a questão: Você costuma consultar um profissional especializado
na área para auxiliar a sua gestão financeira? ...................................................................... 43
Gráfico nº 24 referente a questão:Você está satisfeito com os níveis de incentivos que o
governo utiliza para levar a população a optar pela cultura da poupança?.......................... 44
IX
ÍNDICE GERAL
DEDICATÓRIA .............................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS ................................................................................................... II
EPÍGRAFE ....................................................................................................................III
RESUMO....................................................................................................................... IV
ABSTRACT .................................................................................................................... V
ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................... VI
ÍNDICE DE TABELAS .............................................................................................. VII
ÍNDICE DE GRÁFICOS ........................................................................................... VIII
ÍNDICE DE GRÁFICOS ............................................................................................. IX
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................1
Problemática ..................................................................................................................2
Hipóteses ........................................................................................................................2
Objectivo Geral ..............................................................................................................2
Objectivos Específicos ...................................................................................................3
Justificativa ....................................................................................................................3
Estrutura do trabalho ......................................................................................................3
CAPÍTULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A CULTURA DA
POUPANÇA NA GERAÇÃO ACTUAL .......................................................................4
1.1. Definições das palavras-chave .................................................................................4
1.1.1. Poupança ..............................................................................................................4
1.1.2. Importância da Poupança ......................................................................................6
1.1.3.A Poupança e o Consumo .....................................................................................7
1.2. Determinantes da Poupança das Famílias ...............................................................8
1.2.1. Fatores sociodemográficos determinantes da poupança das famílias ..................9
1.2.1.2. Idade.................................................................................................................10
1.2.1.3. Rendimento ......................................................................................................11
1.3.A Conta Poupança..................................................................................................13
1.3.1. Vantagens de uma conta Poupança .....................................................................14
1.3.2. Desvantagem de uma Conta Poupança ...............................................................15
1.4.Educação Financeira ..............................................................................................15
1.4.1.A Importância Da Educação Financeira .............................................................17
1.4.1.1.Poupar e Investir ..............................................................................................18
X
Princípios básicos ........................................................................................................19
CAPÍTULO II-FUNDAMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE ESTUDO DE CASO
AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS RESIDENTES NO ZANGO ..........................20
Conceito de Poupança ..................................................................................................20
CAPÍTULO III-CORRELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA ..................45
CONCLUSÃO................................................................................................................46
RECOMENDAÇÕES....................................................................................................47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................48
APÊNDICE ....................................................................................................................49
XI
INTRODUÇÃO
Com a realidade financeira que Angola enfrenta desde 2014 , é um grande desafio falar de
poupança , pois o contexto actual do país influencia negativamente para o estímulo da poupança
,por outra ,as taxas de remunerações das aplicações (dépositos à prazo) continuam ainda muito
baixas quando comparadas com as taxas dos empréstimos ( créditos).
Situações como altas taxas de inflação , desvalorização do kwanza , salário mínimo abaixo dos
50 Dólares, alta taxa de desemprego , redução do poder de compra ,torna-se difícil falar em
poupança ou mesmo fazer poupança , embora não possamos dizer que a situação seja uniforme
para todos, mas pelo menos , aplica-se para a maioria dos angolanos.
Miguel Ângelo Vieira, economista , em entrevista a Angop (2017) afirmou que falar de
poupança em Angola é utopia , e que os salários são sufucientes apenas para não se morrer de fome.
“Pode-se deixar de viajar para poupar , mas não se pode deixar de viver para fazer poupança , nem
deixar de ter saúde para poupar” sublinhou , realçando que isso de que o angolano não tem o hábito
de poupar é um estereótipo ocidental e que há que ver Angola com outros olhos.
Outrossim, a educação para a poupança é uma outra ferramenta preponderante para o fomento
da poupança ,o modelo curricular existente quer para o 1º ciclo ou 2º ciclo do ensino secundário,
mesmo o ensino superior nada aborda sobre o assunto ou apresenta linhas de ensino para a
poupança para não referir a educação familiar , em que pouco ou mesmo nada se aprende sobre o
assunto.
Algumas iniciativas vão sendo dadas com o intuito de abordar tal temática , com a introdução
do programa de educação financeira desenvolvido pelo Banco Nacional de Angola (BNA), e o
programa “Bankita” , que permite abertura de contas com valores ínfimos, a partir de 100 kwanzas.
1
Problemática
Durante o período de pesquisas observamos que além da baixa renda e altas despesas , a falta
de educação financeira tem sido também um grande problema que tem levado as pessoas a não
poupar .
Hipóteses
H1- Pessoas com educação financeira tendem a ser mais disciplinadas ao aplicar e gerir o seu
dinheiro.
H2- A educação financeira é essencial para auxiliar os consumidores a poupar o mínimo para
fornecer renda apropriada.
Objectivo Geral
2
Objectivos Específicos
Mostrar como a educação financeira pode ser útil para fazer face ao desemprego
e a desigualdade social.
Incentivar a sociedade na busca de conhecimento sobre poupança e educação
financeira.
Despertar o interesse das famílias na prática de investimento.
Justificativa
Desta feita a poupança é de extrema importância, pois ajuda em casos de emergência e permite
que tenhamos uma vida financeira considerável ,concluindo que é necessário que se tenha
educação financeira para poder controlar o rendimento e fazer face as despesas.
Estrutura do trabalho
3
CAPÍTULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A
CULTURA DA POUPANÇA NA GERAÇÃO ACTUAL
1.1.1. A POUPANÇA
Há várias razões que levam um agente a poupar ( precaver o futuro, obter rendibilidade da
aplicação das suas poupanças, etc) , sendo que há algumas tendências verificadas empiricamente
relativamente a forma como é feita essa poupança. Desde logo, pode dizer-se que o valor da
poupança de um agente depende do valor do seu rendimento.
4
Segundo o site Future Proof , “O conceito de poupança refere-se ao dinheiro que deixamos
de lado depois de retirarmos os gastos ao nosso rendimento disponível durante um determinado
periodo. Também podemos associar a poupança a um seguro, uma forma de transferir risco, uma
opção sobre o futuro.”
1. Poupança Nacional: é o que resta da renda total da economia após o pagamento das
despesas de consumo e das compras do governo;
2. Poupança privada: é a renda que fica com as famílias após o pagamento de impostos
e de suas despesas de consumo;
3. Poupança pública: é a receita tributária que fica com o governo após o pagamento
de suas despesas.
Segundo Halfeld (2004, p. 21) “as pessoas poupam com dois objetivos básicos: consumir mais,
em breve; enfrentar o declínio que a natureza impõe à capacidade produtiva do homem após certa
idade.” Podemos dizer que poupar é deixar de curtir no presente para atender uma necessidade do
futuro. Pois é quase impossível ter tudo ao mesmo tempo, às vezes vamos precisar renunciar
ou escolher sobre como se comportar financeiramente diante das oportunidades.
Para Katona (1974), a poupança pode ser entendida como uma atividade complementar à
função consumo, com base em dois fatores: capacidade de poupança e disposição para
economizar. A capacidade encontra-se relacionada com o rendimento e a disposição é uma medida
subjetiva que leva em consideração o otimismo ou pessimismo da população. Ressalta-se que o
conceito de poupança é descrito por Katona (1974) como parte do rendimento reservada pelo
individuo para uso futuro.
5
Segundo Fisher e Anong (2012), economistas e cientistas sociais, definem a poupança como o
montante líquido do rendimento de um determinado individuo antes de deduzido o consumo.
Deste modo, a poupança pode ser entendida como um determinado montante do rendimento que
é retido ou guardado, com o fim de preservar ou proteger o agente contra situações inesperadas
ou até mesmo permitir um maior poder de compra em aquisições futuras de maior valor.
A poupança deve ser encarada como uma prioridade. É um dos recursos essencias do plano
financeiro, é uma espécie de energia renovável que é preciso alimentar periodicamente.
Esta perspectiva ajuda-nos a tomar melhores decisões e a atingir mais facilmente os nossos
objectivos. Consideremos então três principais razões para poupar:
Concretização de objectivos;
Constituição de um fundo de emergência para situações inesperadas;
Satisfação pessoal;
Cada individuo ou familia decide, em cada momento como dividir o seu rendimento disponível
entre consumo e poupança . Designamos por consumo a despesa em bens e serviços com vista a
satisfação de necessidades e desejos. Estas podem ser necessidades básicas , como alimentação,
vestuário e habitação; ou desejos associados ao consumo de bens de luxo, como férias num país
exótio. A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e a despesa em bens de consumo,
sendo igual à variação da riqueza do individuo ou familia. A decisão entre consumo e poupança
é, em última análise, uma decisão entre consumo no presente e consumo no futuro.
7
medida, a imagem e a própria identidade da pessoa .
Segundo Ricardo Kaniama (2017, p.82) “ Numa sociedade em que somos incitados a consumir
a toda hora , economizar ou conservar uma parte do nosso dinheiro , constitui um grande desafio.
Nós encontramos sempre desculpas para gastar em vez de poupar.
Chrestenzen e Santos (2018) explicam que são vários os fatores que interferem na afetação do
rendimento e decisões de consumo dos indivíduos. A teoria económica neoclássica explica as
decisões de consumo com base principalmente na utilidade que o bem ou serviço proporciona, no
gosto e preferência dos consumidores e na restrição orçamental. Diferente da teoria
institucionalista que acrescenta fatores sociais, cognitivos, emocionais, entre outros, fatores estes
tratados pela economia comportamental. Como o rendimento dos indivíduos é limitado e os
desejos são ilimitados, conhecer como as pessoas distribuem o seu rendimento de entre as infinitas
opções, desejos e necessidades de consumo ou poupança é fundamental para as decisões
estratégicas no âmbito micro e macroeconómico. Para Shawa (2016), uma decisão sobre o quanto
poupar para o futuro é afetada por uma restrição orçamental inter-temporal que mede o total de
recursos disponíveis para consumo hoje e no futuro.
8
Aprofundando a análise dos determinantes da poupança Zins e Weill (2016) , consideram três
diferentes motivações que levam os indivíduos a pouparem para “agricultura ou negócio”,
para “educação” e para “velhice”, no mesmo estudo, onde encontrou influência das
características individuais (género, idade, rendimento e educação) no comportamento da
poupança.
1.1.2.1. Género
Segundo Lusardi (2009), existe uma possibilidade maior da poupança do género masculino ser
superior ao nível de poupança do género feminino, e uma das razões que pode estar associado a este
facto é o nível de alfabetização financeira, sendo que no seu estudo verificou que os homens
possuíam um nível superior de conhecimentos financeiros face às mulheres, e que este fator
contribui para um maior, ou menor, nível de poupança.
9
TABELA 1.2.1.1- RELAÇÃO ENTRE O GÉNERO E A POUPANÇA
Género
Autores Ano Ideia
Lusardi 2009 O nível de poupança dos homens é superior ao nível de poupança
das mulheres devido ao nível de conhecimento financeiro.
Fitzsimmos e Leach 1994 Quando o nível educacional da esposa aumentava , a
percentagem de mudança no património da sua família tendia a
diminuir .
1.1.2.2. Idade
O ponto de partida sobre o efeito da idade na poupança tem sido sustentado pela hipótese do
ciclo de vida. A Hipótese do Ciclo de Vida é outra teoria popular que explica a poupança,
desenvolvida por Franco Modigliani e os seus colaboradores Albert Ando e Richard Brumberg. A
teoria é construída sobre o comportamento do consumo e poupança de um agente representativo
que supostamente maximiza o valor presente do rendimento vitalício sujeito a uma restrição
orçamental (Tobin, 1967; Modigliani, 1970; Modigliani e Ando, 1983; Modigliani, 1998;
Gourinchas e Parker, 2002; Deaton, 2005, em Shawa, 2016). O agente representativo distribui
o seu consumo ao longo da vida acumulando poupança durante os anos de ganhos e mantendo
os níveis de consumo durante a sua reforma.
10
De acordo com Huggett e Ventura (1999), as famílias que se encontram na mesma faixa etária
e possuem níveis de rendimentos diferentes podem ter diferentes níveis de poupança, logo não só
a idade pode ser considerada para avaliar o nível de poupança. A idade é um dos fatores
demográficos fundamentais que se encontra associado à poupança e as taxas de poupança das
famílias, podem variar entre diferentes grupos de fachas etárias e dentro das mesmas fachas etárias.
1.1.2.3. Rendimento
A utilização de rendimento por parte das famílias ou indivíduos são feitos de maneira a
alcançar dois objetivos principais: a) manter ou melhorar o bem-estar ou nível de vida; b) é manter
ou aumentar a segurança financeira. Melhoram a forma como vivem adquirindo bens e serviços e
aumentam a segurança financeira quando usam o rendimento para poupar para uma emergência,
o que resulta na acumulação de riqueza ou na aquisição de mais riqueza investindo (Wakita et
al., 2000). A relação de causa e efeito entre o rendimento e a poupança tem sido documentada
em vários estudos empíricos.
Para Alves e Cardoso (2010) o consumo das famílias tenderá a ser “alisado” ou a ser mais
suave em função do seu rendimento permanente, isto é, o rendimento que em média esperam
receber ao longo do ciclo de vida. Desta forma, flutuações inesperadas e temporárias no
rendimento disponível tenderão a manifestar-se em flutuações no mesmo sentido na poupança.
11
Reforçando a hipótese apresentada por Burrows e Theodor (1974) apud Mualley (2011),
os consumidores podem afetar o seu rendimento disponível em gastos com bens e serviços ou
em poupança. A forma mais simples da hipótese é que o nível de consumo planeado
pelos consumidores sujeita-se ao nível de rendimento disponível. A agregação do consumo e da
poupança deve equivaler ao total do rendimento, e, no entanto, se o consumo variar em função
do rendimento, o mesmo ocorre com a poupança.
Segundo Soman e Zhao (2011), os objetivos estabelecidos por um individuo acabam por
constituir uma função importante na sua perspetiva de vida, como por exemplo na concretização
de um projeto ou hábitos de poupança. As metas pouco ambiciosas que são traçadas por
indivíduos de baixo rendimento, podem estar associadas a uma baixa motivação de poupança, já
os indivíduos que possuem um nível de rendimento mais elevado têm uma maior probabilidade
de definirem metas mais ambiciosas, que resultaria em uma maior motivação para a poupança.
O rendimento que uma família possui, torna-se muito importante nas decisões que se
encontram relacionadas com a poupança. O rendimento e a poupança podem estar intimamente
interligados. De um modo geral, à medida que o rendimento familiar aumenta, a poupança pode
ser influenciada de uma forma positiva, porque à medida que o rendimento aumenta, existe uma
maior probabilidade para o crescimento da poupança. (Hanna & Lee, 2015; Delgado & Troyer,
2017).
Segundo Ricardo Kaniama (2017, p.84) “As necessidades crescem sempre , à medida que os
rendimentos aumentam e , por outro lado , gastar é um hábito mais profundo e um
condicionamento interior. Se não se reprogramar no presente , não importa o nível de rendimento
que poderia ter , esta má programação arrastá-lo-á para um ciclo infernal de despesas . Será
sempre tentado a todos os tipos de créditos bancários para satisfazer as suas necessidades
presentes e comprometer o futuro”.
12
TABELA 1.2.1.3- RELAÇÃO ENTRE O RENDIMENTO E A
POUPANÇA
Rendimento
Autores Ano Ideia
Burrows e Theodor 1974 Os consumidores podem afetar o seu rendimento disponível
em gastos com bens e serviços ou em poupança.
Alves e Cardoso 2010 O consumo das famílias tenderá a ser “alisado” ou a ser
mais suave em função do seu rendimento permanente, isto
é, o rendimento que em média esperam receber ao
longo do ciclo de vida.
Soman e Zhao 2011 As metas pouco ambiciosas que são traçadas por indivíduos
de baixo rendimento, podem estar associadas a uma baixa
motivação de poupança ,diferente dos indivíduos que que
possuem um nível de rendimento elevado.
Fonte:Elaborado pelo grupo
Segundo o site doutorfinanças, a conta poupança é um produto financeiro com o qual poderá
aforrar durante o período de tempo que mais lhe convenha para satisfazer os seus objectivos futuro.
Funciona como uma espécie de mealheiro, o qual vai sendo reforçado quer com o capital que lá
vai injectando, quer com os juros sobre esse mesmo capital.
Isto significa que o montante despositado estará sempre a render. É um instrumento financeiro
que pode ser muito importante para quem necessita desenvolver hábitos de poupança, criar um
fundo de emergência para uma eventualidade ou, simplesmente, juntar um pé de meia para
investir num projecto a médio e longo prazo.
13
Qual é o principal objectivo deste tipo de depósito?
As contas poupança têm sobretudo o objectivo de permitir guardar dinheiro que não quer mexer
enquanto as contas à ordem são maioritariamente usados para acções habituais, como a realização
de pagamentos recorrentes.
Este tipo de conta são boas opções para guardar o seu dinheiro devido à sua confiabilidade e
segurança. Por exemplo, podem ser usados para ter uma poupança extra fundo de emergência.
Do mesmo modo , ter uma conta poupança pode aumentar os seus hábitos de poupança, criar
um fundo de emergência ou guardar uma quantidade de dinheiro com vista a realizaçâo de um
projecto que ambiciona.
1. É uma conta remunerada: como referido , a conta poupança é uma conta remunarada,
isto é , que lhe rende juros sobre o montante depositado. Como, por normas, os juros são
capitalizados, quanto maior for o período em que lá deposita o dinheiro, mais juros irá
receber. E para que o retorno do seu investimento seja cada vez maior ,é importante
disciplinar-se quanto a regularidade dos depósitos.
2. É uma conta flexível: outra grande vantagem da conta poupança é o facto de ser
mobilizável a qualquer altura. Isto é, sempre que precisar pode movimentar, total ou
parcialmente, o montante depositado.
3. É uma conta com capital seguro: ter uma conta poupança é um investimento seguro, uma
vez que lhe permite ter o dinheiro a render sem perder o capital investido inicialmente.
4. É uma conta que permite reforços: tal como um mealheiro, a conta poupança permite
fazer reforços , ou seja, permite-lhe depositar dinheiro de forma pontual ou programada,
embora este tipo de procedimento possa variar de banco para banco. Os reforços pontuais
são aqueles que pode fazer sempre que quiser, ainda que alguns bancos estipulem um valor
mínimo para este tipo de roforço. Já os reforços programados permitem a transferência
periódica de uma quantia específica (previamente acordada com o banco ) da sua conta à
ordem para a sua conta à prazo.
14
1.3.2. Desvantagem de uma Conta Poupança
A educação financeira ainda é algo que muitos desconhecem ou não se preocupam em cultivar.
Porém, esse tema é extremamente importante, tanto para finanças pessoais como para finanças de
empresas e empreendimentos, por exemplo: O propósito da educação financeira é auxiliar as
pessoas na administração de seus rendimentos, poupança e investimentos, no consumo consciente
e na prevenção de situações críticas. Por isso, as discussões sobre controlo financeiro têm sido
cada vez mais frequentes. Sua importância é ainda mais evidenciada pelo aumento da
complexidade dos mercados financeiros e pelas mudanças demogáficas, económicas e políticas.
15
A educação financeira permite que o indivíduo mude suas preferências e administre seu
comportamento de consumo gerando poupança. Portanto para conseguir poupar mesmo em
tempos difíceis a solução é ser educado financeiramente (Zerrender, 2007).
A maioria das pessoas no mundo todo, independente de quanto ganha, se estão empregadas ou
não ,usam o dinheiro, para comprar ou investir. O grande paradigma é:
O orçamento é uma ferramenta utilizada pelo governo e as empresas e que também pode ser
utilizada de cunho pessoal. Ela até ajuda a gerenciar sua vida financeira, fazendo com que o seu
recurso consiga durar um mês. É importante que toda movimentação dos recursos financeiros,
estejam registradas em planilha de excel ou em um caderno, contendo todas as receitas,
investimentos e despesas. Isso faz com que facilite a visualização do cenário financeiro, pois o mais
importante não é o quanto se ganha e sim como se administra a renda.
16
1.4.1 . A importância Da Educação Financeira
Ao gastar seu dinheiro com planeamento você tem muito mais previsibilidade sobre seu
orçamento e evita precisar de crédito caro em momentos de aperto. A educação é importante porque
permite organizar as finanças pessoais, acumular riqueza que pode ser gasta no futuro, estabelecer
objectivos a curto ,médio e longo prazo, garantir um futuro mais tranquilo e seguro, ter uma reserva
para casos de emergência , ter mais qualidade de vida , encontrar satisfação e equilíbrio emocional.
17
Vantagens de Ter um Planeamento Financeiro
Melhorar os
hábitos de
consumo e Mantém
qualidade de suas
Evitar as vida despesas
dívidas sob
controlo.
Vantagens
de Ter um
Planeament
o
Ajuda a
Financeiro Mostra
cortar os
gastos como o seu
desnecessá dinheiro foi
rios. gasto
Proteção
familiar.
A ideia é fazer o seu dinheiro trabalhar para você tanto quanto você trabalha para ele. Para
isso , é necessário poupar e investir em vez de gastar. “Enriquecer não diz respeito somente a ficar
rico em termos financeiros” (Harv Eker, 2005).
Segundo o site TODOS CONTAM, uma gestão responsável e equilibrada das finanças
pessoais envolve destinar uma parte dos rendimentos a poupança . Uma poupança regular permite
constituir um fundo de emergência para acomodar o impacto financeiro de uma situação
imprevista , tal como o desemprego , um acidente, doença ou despesa inesperada.
A constituição de uma poupança pode ter como o objectivo planear a compra de bens ou
serviços ou realizar um projeto como seja fazer uma viagem , comprar um carro , casa , financiar
estudos ou iniciar um negócio.
18
Fazer uma gestão financeira equilibrada ao longo da vida passa ainda por destinar uma
componente da poupança a constituição de um complemento de reforma. Tão importante como
difinir a quantia a colocar regularmente de lado é conhecer as regras para um investimento
responsável . É fundamental que se escolham aplicações financeiras adequadas aos ojectivos
definidos , que não se possuam riscos indesejados e que a rendibilidade esperada se ajuste as
expectativas .
Princípios básicos
Segundo o site TODOS CONTAM, devem seguir-se alguns princípios básicos na escolha
das aplicações financeiras :
A poupança pode ser igualmente aplicada em instrumentos financeiros , tais como acções ou
obrigações. Estes produtos podem ser adquiridos através de instituições de crédito ou junto destas.
Eles são emitidos por instituições de crédito e por empresas não financeiras. Quando uma
instituição de crédito comercializa acções ou obrigações ela atua enquanto intermediário
financeiro.
19
CAPÍTULO II-FUNDAMENTAÇÃO PRÁTICA SOBRE ESTUDO DE
CASO AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS RESIDENTES NO ZANGO
Conceito de Poupança
Para Katona (1974), a poupança pode ser entendida como uma atividade complementar à
função consumo, com base em dois fatores: capacidade de poupança e disposição para
economizar. A capacidade encontra-se relacionada com o rendimento e a disposição é uma medida
subjetiva que leva em consideração o otimismo ou pessimismo da população. Ressalta-se que o
conceito de poupança é descrito por Katona (1974) como parte do rendimento reservada pelo
individuo para uso futuro.
Segundo Halfeld (2004, p. 21) “as pessoas poupam com dois objetivos básicos: consumir mais,
em breve; enfrentar o declínio que a natureza impõe à capacidade produtiva do homem após certa
idade.” Podemos dizer que poupar é deixar de curtir no presente para atender uma necessidade do
futuro. Pois é quase impossível ter tudo ao mesmo tempo, às vezes vamos precisar renunciar
ou escolher sobre como se comportar financeiramente diante das oportunidades.
20
TABELA 1 REFERENTE AO GÉNERO
Masculino Feminino
O gráfico nº 1 ilustra a amostra por género que paticipou da pesquisa . Assim sendo a
amostra participante da pesquisa é constiuída por 55,5% do género masculino e 44,4% do
género feminino.
21
TABELA 2 REFERENTE AS IDADES
Idade Frequência Percentagem
18 aos 23 anos 6 13,3%
24 aos 27 anos 6 13,3%
28 aos 33 anos 5 11,1%
34 aos 40 anos 16 35,5%
41 aos 50 anos 9 20%
Mais de 50 anos 3 6,6%
Total 45 100%
Fonte:Adaptado segundo questionário de investigação
O gráfico nº 2 ilustra a amostra por idades que paticipou da pesquisa . Assim sendo a amostra
participante da pesquisa é constiuída por 13,3% dos 18 aos 23 anos, 13,3% dos 24 aos 27 anos
,11,1% dos 28 aos 33 anos, 35,5% dos 34 aos 40 anos , 20 % dos 41 aos 50 anos e 6,6% de mais
de 50 anos.
22
TABELA 3 REFERENTE AO ESTADO CIVIL
Estado Civil Frequência Percentagem
Casado/a 21 46,6%
Solteiro/a 14 31,1%
Viúvo/a 2 4,4%
União de facto 8 17,7%
Total 45 100%
Fonte:Adaptado segundo questionário de investigação
O gráfico nº 3 ilustra a amostra por estado civil que paticipou da pesquisa . Assim sendo a
amostra participante da pesquisa é constiuída por 46,6% casados(as), 31,1% solteiros(as),4,4%
viúvos(as) e 17,7% em união de facto.
23
TABELA 4 REFERENTE AS OCUPAÇÕES
Ocupações Frequência Percentagem
Professores 14 31,1%
Agentes Policiais 7 15,5%
Frentistas 4 8,8%
Secretários 13 28,8%
Auxiliar de limpeza 2 4,4%
Outros 5 11,1%
Total 45 100%
Fonte:Adaptado segundo questionário de investigação
O gráfico nº 4 ilustra a amostra por ocupações que paticipou da pesquisa . Assim sendo a
amostra participante da pesquisa é constiuída por 31,1% professores/as , 15,5% agentes policiais
, 8,8% frentistas , 28,8 % secretários , 4,4% auxiliares de limpeza e 11,1% outros.
24
TABELA 5 REFERENTE A QUESTÃO: SABE QUE POUPAR
DINHEIRO PARA INVESTIR NO FUTURO PODERÁ LHE
PROPORCIONAR UMA VIDA FINANCEIRA DIFERENTE DA QUE
TEM HOJE?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 38 84,4%
Não 2 4,4%
Talvez 5 11,1%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 84,4% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário sabe que poupar dinheiro para investir no futuro poderá lhes
proporcionar uma vida financeira diferente da que têm hoje, enquanto que 4,4% não e 11,1% opta
por talvez.
25
TABELA 6 REFERENTE A QUESTÃO: VOCÊ COSTUMA
COMPARAR PREÇOS ANTES DE REALIZAR UMA COMPRA?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 24 53,3%
Às vezes 19 42,2%
Raramente 2 4,4%
Nunca 0 0%
Total 45 100%
Fonte:Adaptado segundo questionário de investigação
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 53,3% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário compara preços antes de realizar uma compra, 42,2% às
vezes, 4,4% raramente .
26
TABELA 7 REFERENTE A QUESTÃO: QUAL É A SUA
MAIOR DIFICULDADE EM POUPAR DINHEIRO
ATUALMENTE?
Respostas Frequência Percentagem
Outros 7 15,5%
Total 45 100%
27
TABELA 8 REFERENTE A QUESTÃO: TEM NOÇÃO QUE
POUPAR DINHEIRO PODERÁ LHE AJUDAR EM SITUAÇÕES
DE EMERGÊNCIA?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 45 100%
Não 0 0%
Talvez 0 0%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 100% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário tem noção que poupar dinheiro poderá ajudá-los em situações
de emergência.
28
TABELA 9 REFERENTE A QUESTÃO: ACHA QUE O
BANCO É O LUGAR MAIS SEGURO PARA GUARDAR O
SEU DINHEIRO?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 28 62,2%
Não 3 6,6%
Talvez 11 24,4%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 62,2% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário considera o banco, o lugar mais seguro para guardar o seu
dinheiro , 6,6% não ,24,4% talvez e 6,6% prefere guardar em casa.
29
TABELA 10 REFERENTE A QUESTÃO: QUANTO DO SEU
SALÁRIO VOCÊ CONSEGUE ECONOMIZAR
REGULARMENTE?
Respostas Frequência Percentagem
Menos de 5% 8 17,7%
5% a 10% 15 33,3%
10% a 20% 5 11,1%
Mais de 20% 11 24,4%
Nada 6 13,3%
Total 45 100
Fonte:Adaptado segundo questionário de investigação
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 17,7% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário economiza regularmente menos de 5% doseu salário , 33,3%
economiza de 5% a 10% , 11,1% economiza de 10% a 20% , 24,4% economiza mais de 20 % e
13,3% não economiza alguma coisa.
30
TABELA 11 REFERENTE A QUESTÃO: CONSIDERA A
POUPANÇA UMA PRIORIDADE NO SEU ORÇAMENTO
MENSAL?
Questões Frequências Percentagem
Sim 39 86,6%
Não 6 13,3%
Total 45 100%
Sim Não
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 86,6% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário considera a poupança uma prioridade no seu orçamento
mensal, 13,3% não.
31
TABELA Nº 12 REFERENTE A QUESTÃO: QUAL É A SUA
PRINCIPAL MOTIVAÇÃO PARA ECONOMIZAR DINHEIRO?
Respostas Frequência Percentagem
Segurança financeira 13 28,8%
Realização de sonhos 16 35,5%
Preparação para imprevistos 11 24,4%
Outros 5 11,1%
Total 45 100%
Fonte:Adaptado segundo questionário de investigação
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 35,5% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário tem como principal motivação para economizar a realização
de sonhos, 28,8% para a segurança financeira, 24,4% para preparação em imprevistos e 11,1%
tem outras motivações.
32
TABELA 13 REFERENTE A QUESTÃO: SERÁ QUE A FALTA DE
EDUCAÇÃO FINANCEIRA É UM DOS FACTORES QUE
INFLUENCIA AS PESSOAS A NÃO POUPAR?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 29 64,4%
Não 6 13,3%
Talvez 10 22,2%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 64,4% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário concorda que a falta de educação financeira é um dos factores
que influencia as pessoas a não poupar, 13,3% não concorda e 22,2% diz que talvez.
33
TABELA 14 REFERENTE A QUESTÃO: VOCÊ COSTUMA
FAZER COMPRAS SEM PLANIFICAR?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 11 24,4%
Não 31 68,8%
Às vezes 3 6,6%
Total 45 100%
Fonte:Adaptado segundo questionário de investigação
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 24,4% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário costuma fazer compras sem planificar, 68,8% não e 6,6% às
vezes.
34
TABELA 15 REFERENTE A QUESTÃO: ENTRE POUPAR E
CONSUMIR DE IMEDIATO, O QUE PREFERES?
Respostas Frequência Percentagem
Poupar 40 88,8%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 88,8% dos funcionários públicos residentes
no zango que respondeu o questionário prefere cultivar o hábito de poupar, enquanto que
11,1% prefere consumir de imediato.
35
TABELA 16 REFRENTE A QUESTÃO: VOCÊ POSSUI DÍVIDAS
QUE TE IMPEDEM DE POUPAR?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 8 17,7%
Não 37 82,2%
Total 45 100%
Sim Não
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 17,7% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário possui dívidas que os impede de poupar enquanto que 82,2%
não.
36
TABELA 17 REFERENTE A QUESTÃO: QUAIS SÃO OS SEUS
NÍVEIS DE POUPANÇA
Respostas Frequência Percentagem
Alto 7 15,5%
Médio 27 60%
Baixo 11 24,4%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 15,5% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário tem o nível alto de poupança, 60% tem o nível médio e 24,4
tem o nível baixo.
37
TABELA 18 REFERENTE A QUESTÃO: VOCÊ POSSUI UMA CONTA
POUPANÇA EM ALGUM BANCO?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 31 68,8%
Não 14 31,1%
Total 45 100%
Sim Não
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 68,8% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário possui uma conta poupança em algum banco enquanto que
31,1% não tem.
38
TABELA 19 REFERENTE A QUESTÃO: ALÉM DO SEU SALÁRIO ,
VOCÊ TEM MAIS FONTES DE RENDA?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 29 64,4%
Não 16 35,5%
Total 45 100%
Sim Não
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 64,4% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário tem mais fontes de renda além do salário enquanto que 35,5%
não.
39
TABELA 20 REFERENTE A QUESTÃO: VOCÊ UTILIZA
ALGUMA FERRAMENTA OU APLICATIVO PARA CONTROLAR
SEUS GASTOS E POUPANÇA?
Respostas Freqência Percentagem
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 31,1% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário usa uma ferramenta para controlar seus gastos e poupança,
24,4% usa um aplicativo ,enquanto que 44,4% não usa nenhuma duas opções.
40
TABELA 21 REFERENTE A QUESTÃO: VOCÊ PRECISOU
RECORRER A EMPRÉSTIMO PARA COBRIR DESPESAS
ESSENCIAIS?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 9 20%
Não 26 57,7%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 20% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário precisou recorrer a um empréstimo para cobrir despesas
essenciais , 57,7% não e 22,2% precisou algumas vezes.
41
TABELA 22 REFERENTE A QUESTÃO: OS SEUS FAMILIARES
TÊM O HÁBITO DE POUPAR?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 21 46,6%
Não 16 35,5%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 46,6% dos funcionários públicos residentes
no zango que respondeu o questionário tem familiares com o hábito de poupar, 35,5% não e
17,7% não faz ideia.
42
TABELA 23 REFERENTE A QUESTÃO: VOCÊ
COSTUMA CONSULTAR UM PROFISSIONAL
ESPECIALIZADO NA ÁREA PARA AUXILIAR A SUA
GESTÃO FINANCEIRA?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 6 13,3%
Não 28 62,2%
Total 45 100%
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 13,3% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário costuma consultar um profissional especializado na área para
auxiluar a sua gestão financeira , uma maioria acentuada em 62,2% não costuma consultar um
profissional e 24,4% consulta de vez quando.
43
TABELA 24 REFERENTE A QUESTÃO: VOCÊ ESTÁ SATISFEITO
COM OS NÍVEIS DE INCENTIVOS QUE O GOVERNO UTILIZA
PARA LEVAR A POPULAÇÃO A OPTAR PELA CULTURA DA
POUPANÇA?
Respostas Frequência Percentagem
Sim 18 40%
Não 27 60%
Total 45 100%
Sim Não
Segundo as nossas pesquisas constatamos que 40% dos funcionários públicos residentes no
zango que respondeu o questionário está satisfeito com os níveis de incentivos que o governo
utiliza para levar a população a cultura da poupança enquanto que 60% não está satisfeito e acha
que devia haver uma melhoria quanto a este cenário.
44
CAPÍTULO III-CORRELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA
Segundo o questionário de pesquisa referente a questão nº 5 Sabe que poupar dinheiro
para investir no futuro poderá lhe proporcionar uma vida financeira diferente da que tem
hoje? Os funcionários públicos residentes no zango participantes da pesquisa , numa margem de
84,4% respondeu que poupar dinheiro para investir no futuro poderá lhes proporcionar uma vida
diferente da que têm hoje. Segundo Alves (2012) a poupança que um indivíduo realiza, além de
consistir na diferença entre o rendimento disponível e o consumo , consiste também na capacida de
e conhecimento que o mesmo possui para poder realizar investimento que possam permitir de certa
forma o aumento do seu capital e consequentemente da poupança.
45
CONCLUSÃO
O grupo teve a seguinte pergunta de partida : De que maneira a educação financeira tem
influência na cultura da poupança?
H1- Pessoas com educação financeira tendem a ser mais disciplinadas ao aplicar e gerir o
seu dinheiro.
Com base nos dados recolhidos pelo grupo confirmamos que as hipóteses levantadas estão
correctas.
46
RECOMENDAÇÕES
Aos Jovens: recomendamos que não se limitem ao adquirir conhecimentos que sejam
suporte para a formação académica;
47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Costa, C.M., & Miranda , C.J (2013). FINANCIAL LITERACY AND SAVING RATES IN
BRAZIL.Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade acessado em http://atena.org.br/revista/ojs-
2.2.3-08/index.php/RGFC/article/viewFile/2160/1899
48
APÊNDICE
Questionário
O tratamento deste, por sua vez , é efectuado de uma forma global, não sendo sujeito a
uma análise individualizada , o que significa que o entrevistado / a é respeitado.
1. Género
a) Masculino ( )
b) Feminino ( )
2. Idade
a) 18 à 23 ( )
b) 24 à 27 ( )
c) 28 à 33 ( )
d) 34 à 40 ( )
e) 41 à 50 ( )
f) + de 50 ( )
49
3. Estado Civil
a) Casado/a ( )
b) Solteiro/a( )
c) Divorciado/a ( )
d) Viúvo/a ( )
e) União de facto ( )
4. Ocupação
R:
5. Sabe que poupar dinheiro para investir no futuro poderá lhe proporcionar uma
vida financeira diferente da que tem hoje?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Talvez ( )
8. Tem noção que poupar dinheiro poderá lhe ajudar em situações de emergência ?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Talvez ( )
50
9. Acha que o banco é o lugar mais seguro para guardar o seu dinheiro?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Talvez ( )
d) Prefiro guardar em casa ( )
a) Menos de 5% ( )
b) Entre 5% a 10% ( )
c) Entre 10% a 20% ( )
e)Mais de 20% ( )
f)Nada ( )
a) Sim ( )
b) Não ( )
a)Segurança financeira ( )
b)Realização de sonhos ( )
c)Preparação para imprevistos ( )
d)Outros ( )
13. Será que a falta de educação financeira é um dos factores que influencia as pessoas
a não poupar?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Talvez ( )
51
14. Você costuma fazer compras sem planificar?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Às vezes ( )
a) Poupar ( )
b) Consumo imediato ( )
20. Você
utiliza alguma ferramenta ou aplicativo para controlar seus gastos e
poupança?
a) Uso uma ferramenta ( )
b) Uso um aplicativo ( )
c) Nenhuma das opções ( )
52
21. Você precisou recorrer a empréstimos para cobrir despesas essenciais?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Algumas vezes ( )
23. Você costuma consultar um profissional especializado na área para auxiliar sua
gestão financeira?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) De vez em quando ( )
24. Você
está satisfeito com os níveis de incentivos que o governo utiliza para levar a
população a optar pela cultura da poupança?
a) Sim ( )
b) Não ( )
53
54
55