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Capítulo Um
Sobre o Ebook
Estar em solo firme deveria ser reconfortante,
especialmente em um lugar como Eriadu. Aqui, tudo no planeta era
acolhedor, desde as ruas repletas de tavernas das várias cidades, até
as montanhas cobertas de neve escondendo as suas riquezas
internas de minério de lommite. O lugar convidava você a manter
os pés no chão e ficar.
Para Joss Adren, com os pés firmemente no chão e uma cerveja
à sua frente, ainda estava ansioso para voltar para a Aurora III, o
cruzador Proa longa que ele e Pikta pilotavam para o Corpo de
Defesa da República. Pikta e a nave, isso era conforto. Isso era lar.
Ela sempre acariciava a Aurie, como eles a apelidaram,
agradecendo por salvar as suas vidas tantas vezes. Falando em
Pikta, onde ela estava?
Olhou ao redor da cantina, lotada de espécies de toda a Orla
Média e da Orla Exterior. Dois Ugnaughts discutindo sobre tigelas
de ensopado, outro grupo de oficiais do CDR o olhando
ocasionalmente. Não os conhecia. Havia cada vez mais pessoal do
CDR no planeta nos últimos dias, mas eles estavam tentando não
chamar muita atenção. Eriadu não era um lugar que gostava de ter
muita presença militar de fora. Portanto, não era surpresa que as
cabeças se voltaram na direção dele quando o Almirante Kronara e
uma jovem alferes ao seu lado abriram caminho entre a multidão
até a mesa de Joss.
Joss estava aos poucos se acostumando com as formalidades de
patente agora que ele e Pikta estavam no CDR desde a queda da
Estação Farol Luz Estelar. Mas assim que Joss começou a se
levantar, o Almirante Kronara apenas balançou a cabeça levemente.
Joss entendeu. Não era hora de chamar a atenção pra eles.
Só acenou com a cabeça, assim como a alferes. Ela parecia bem
jovem, com o cabelo bem enrolado sob o boné do CDR, com os
lábios pressionados em uma linha sombria.
— Bom vê-lo novamente, — disse Kronara com a sua voz
grave. — Esta é a Alferes Ebbe Casset. Nova no CDR, depois de
trabalhar na Força-Tarefa Conjunta de Malastare e Sullust por
alguns anos. Alferes, este é o Capitão Adren.
— Oh! — Joss tentou conter a sua surpresa.
— Casset... como em...
— Sim, Hedda Casset era a minha tia, — ela disse de forma
enérgica. Sem sinal de tristeza em seu rosto sem rugas. Mais como
resolução. Provavelmente ela recebia essa resposta o tempo todo.
— Uau. Isso deve ter sido... uau, — disse Joss. A jovem mulher
assentiu com leve irritação, ou talvez tristeza, antes que a
determinação firme voltasse. Joss olhou para os lados, procurando
Pikta. Onde ela estava? Ele não lidava bem com o desconforto do
que aconteceu com Hedda Casset. Se não fosse por ela, mais
pessoas teriam morrido durante o Grande Desastre de Hiperespaço.
Ela era uma verdadeira heroína. Mas também era um lembrete de
quantas vidas foram perdidas nos últimos dois anos. Às vezes, Joss
tremia ao pensar que ele e Pikta poderiam facilmente estar na
Estação Farol Luz Estelar quando foi destruída pouco mais de um
ano antes.
— Onde está Pikta? A outra Capitã Adren, quero dizer, —
perguntou o Almirante Kronara.
— Acho que ela ia estar nesta reunião? — Ele acenou para um
droide de atendimento. Pikta havia se desculpado para se lavar
antes de sentar, mas já haviam se passado mais de quinze minutos.
O que ela estava fazendo? Pikta não era o tipo de pessoa que se
arrumava na frente de um espelho. Mais provavelmente, ela tinha
encontrado um circuito elétrico mal construído e estava dizendo a
alguém para consertá-lo antes que tivessem um incêndio de fios nas
mãos.
— Estou aqui.
Uma mão fina apertou o ombro de Joss e Pikta Adren deslizou
para a cadeira ao lado dele. Joss tentou não sorrir, como costumava
fazer sempre que Pikta entrava na sala. Ele estava terrivelmente
orgulhoso de sua esposa. Se não fosse por Pikta, eles não teriam
conseguido alterar o código operacional de sua Proa Longa ao lutar
contra as naves Nihil incrivelmente rápidas na Batalha de Kur. Ela
afastou o cabelo ondulado e castanho escuro do rosto, com os seus
olhos azuis olhando para Ebbe. Ultimamente, haviam olheiras
escuras sob eles. Ela estava trabalhando demais, mas como sempre,
Pikta nunca reclamava. Ela acenou para o almirante. Claro, ela
sabia como agir de maneira casual para não chamar a atenção para
o grupo deles.
Pikta e Ebbe se apresentaram. As sobrancelhas de Pikta se
ergueram ligeiramente ao ouvir o sobrenome de Ebbe.
— Obrigada por se juntar ao CDR. Significa muito para muitas
pessoas, — disse Pikta em voz baixa. Diferente de Joss, ela sempre
sabia o que dizer. Ebbe assentiu, com os seus olhos se umedeceram
por um momento. O droide da equipe de espera chegou.
— Estamos tecnicamente de serviço, mas eu não recusaria uma
cerveja, — disse o Almirante Kronara, passando a mão pelo cabelo
salpicado de prata. — Uma rodada para a mesa?
— Não durante o trabalho, — disse Ebbe, olhando o Almirante
Kronara.
— Nesse caso, dois sucos de jogan, — disse Pikta. Ela acenou
para o droide que partiu. — E algumas nozes wuli salgadas! Estou
morrendo de fome. Então. — Ela se inclinou. — Acredito que você
não está nos dizendo que teremos umas merecidas férias. Você tem
uma missão para discutir?
— Vocês merecem umas férias. Quanto a esta missão, não é
nada demais, — disse o Almirante Kronara. A cerveja e os sucos
de jogan chegaram, e ele deu um longo gole em sua bebida âmbar
antes de falar em voz baixa. — Recebemos um chamado de socorro
de uma pequena nave, perto da Muralha de Tempestade.
Precisamos que vocês a interceptem.
Joss franziu a testa. A Muralha de Tempestade. Não estava tão
perto, mas estava perto demais para o conforto de Joss.
Ultimamente, eles estavam trabalhando perto de Eriadu,
transportando cargas e ajudando o CDR a estabelecer uma base
discreta, mas ativa, no planeta. Os Nihil estavam atacando aqui e
ali além da Muralha de Tempestade, mas Eriadu ainda estava
bastante segura. Os comerciantes estavam prosperando aqui, assim
como os mercados negros nos cantos de cada cidade e vila. Havia
dinheiro a ser ganho em tempos de conflito. Uma história tão
antiga quanto as estrelas.
— Por que nós? Qualquer tripulação do CDR poderia lidar com
uma nave em apuros neste setor. Certamente há alguém mais
próximo, — disse Joss.
Kronara não disse nada por um tempo um pouco longo demais.
E Joss soube, quase no mesmo momento em que Pikta, que puxou
o seu suco de jogan para mais perto.
— É uma nave Nihil, não é? — ela disse em voz baixa. O
Almirante Kronara assentiu. — Provavelmente uma nave de saque
que se meteu em apuros.
— Nada de especial, não é? Quem mais sabe disso? — Joss
perguntou.
— Eu, Ebbe, e o técnico que captou o sinal e recebeu ordens
para ficar calado sobre o relatório, — respondeu Kronara.
— Por que o sigilo? — disse Pikta. Ela se inclinou para tomar
um gole do suco de jogan, cheirou-o e então o afastou com uma
ligeira repulsa. Ela pegou as nozes em vez disso, jogando algumas
na boca.
Ebbe provou cautelosamente seu próprio suco e então olhou
Pikta com curiosidade.
— Existe a possibilidade de que isso possa nos permitir
atravessar a Muralha de Tempestade e entrar na Zona de Oclusão.
A menos que seja uma armadilha, e os Nihil estão tentando nos
atrair.
— Isso parece mais um trabalho para os Jedi do que para nós,
— sugeriu Joss.
— Infelizmente, os Jedi não estão à nossa disposição desta vez.
Precisamos de sua resposta agora, — disse Kronara. — Posso usar
a minha patente, mas prefiro que vocês concordem com a missão
neste caso. Posso lhes prometer um longo descanso depois disso.
— Ele escondeu o rosto bebendo mais cerveja.
Joss recuou e encontrou os olhos de Pikta. Normalmente, eles
discutiam as coisas, mas se conheciam tão bem que às vezes um
olhar bastava. Neste caso, estava tão hesitante quanto ela parecia
estar. Ultimamente, ela parecia tão sobrecarregada. Os seus ombros
estavam encurvados pelo cansaço. Esperava missões mais
próximas dos Mundos do Núcleo, algo mais estável. O ano desde a
queda da Farol Luz Estelar havia sido muito difícil para ambos.
Sim, talvez um tempo livre era o que eles precisavam. Férias
primeiro. Eles precisavam ser uma frente unida. Isso era um
definitivo não.
Pikta quebrou o contato visual com Joss e se inclinou para
frente.
— Nós vamos fazer isso, — ela disse com firmeza.
A ALTA REPÚBLICA - CONTOS DA ZONA DE OCLUSÃO - NADA DE ESPECIAL É UM CONTO DE FICÇÃO. TODOS
OS PERSONAGENS, LUGARES E ACONTECIMENTOS SÃO FICCIONAIS.
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
TDW CRB-1/000
K28g Kang, Lydia
A Alta República - Contos da Zona de Oclusão - Nada de Especial [recurso eletrônico] / Lydia
Kang ; traduzido por Tradutores dos Whills.
80 p. : 2.0 MB.
Tradução de: The High Republic - Tales From The Occlusion Zone: No Big Deal
Fonte: Star Wars Insider Magazine Edição 222
1. Literatura norte-americana. 2. Ficção científica. I.Dos Whills, Tradutores CF. II. Título.
2017.352
tradutoresdoswhills.wordpress.com
Star Wars: Guardiões dos Whills
Baixe agora e leia
Quando Jyn Erso tinha cinco anos, sua mãe foi assassinada e seu
pai foi tirado dela para servir ao Império. Mas, apesar da perda de
seus pais, ela não está completamente sozinha, — Saw Gerrera, um
homem disposto a ir a todos os extremos necessários para resistir à
tirania imperial, acolhe-a como sua e dá a ela não apenas um lar,
mas todas as habilidades e os recursos de que ela precisa para se
tornar uma rebelde.Jyn se dedica à causa e ao homem. Mas lutar ao
lado de Saw e seu povo traz consigo o perigo e a questão de quão
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ela enfrenta uma traição impensável que destrói seu mundo, Jyn
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Sylvestri Yarrow vive uma maré de azar sem fim. Ela tem feito o
possível para manter o negócio de carga da família em
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dívidas e o aumento dos ataques dos Nihil a naves desavisados, Syl
corre o risco de perder tudo o que resta de sua mãe. Ela segue para
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Cal Kestis construiu uma nova vida para si mesmo com a tripulação
do Stinger Mantis. Juntos, a equipe de Cal derrubou caçadores de
recompensas, derrotou inquisidores e até evitou o próprio Darth
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são a coisa mais próxima que Cal teve de uma família desde a
queda da Ordem Jedi. Mesmo com o futuro da galáxia ficando mais
incerto a cada dia, a cada golpe desferido contra o Império, a
tripulação da Mantis se torna mais ousada. No que deveria ser uma
missão de rotina, eles encontram um stormtrooper determinado a
traçar seu próprio curso com a ajuda de Cal e a sua tripulação. Em
troca de ajuda para começar uma nova vida, a desertora Imperial
traz a notícia de uma ferramenta poderosa e potencialmente
inestimável para sua luta contra o Império. E melhor ainda, ela pode
ajudá-los a chegar lá. O único problema, persegui-la os colocará no
caminho de um dos servos mais perigosos do Império, o Inquisidor
conhecido como o Quinto Irmão. A desertora imperial pode
realmente ser confiável? E enquanto Cal e os seus amigos já
sobreviveram a confrontos com os Inquisidores antes, quantas
vezes eles podem escapar do Império antes que sua sorte acabe?
Pela luz e pela vida. Este guia ilustrado do universo irá mergulhá-lo
na era de ouro dos Jedi, tornando-o obrigatório para os fãs dA Alta
República , bem como para novos leitores que procuram um
emocionante ponto de entrada na saga épica. Situado séculos antes
da Saga Skywalker, este livro é o guia definitivo do universo de Star
Wars: A Alta República, fornecendo uma visão fascinante de uma
época de heróis valentes, monstros aterrorizantes e exploração
ousada. Apresentando ilustrações originais impressionantes, este
livro impressionante é um item colecionável essencial que o
transportará para a era de ouro da galáxia.
Padawan Iskat Akaris dedicou sua vida a viajar pela galáxia ao lado
de seu mestre, aprendendo os caminhos da Força para se tornar um
bom Jedi. Apesar da dedicação de Iskat, a paz e o controle
permaneceram indescritíveis e, a cada revés, ela sente que seus
companheiros Jedi ficam mais desconfiados dela. Já incerta sobre
seu futuro na Ordem Jedi, Iskat enfrenta uma tragédia quando seu
mestre é morto e as Guerras Clônicas engolem a galáxia no caos.
Agora general na linha de frente contribuindo para esse caos, ela é
frequentemente lembrada: Confie em seu treinamento. Confie na
sabedoria do Conselho. Confie na Força. No entanto, à medida que
as sombras da dúvida se instalam, Iskat começa a fazer perguntas
que nenhum Jedi deveria fazer: perguntas sobre seu próprio
passado desconhecido. Perguntas que os Mestres Jedi
considerariam perigosas. Conforme os anos passam e a guerra
perdura, a fé de Iskat nos Jedi diminui. Se eles lhe concedessem
mais liberdade, ela tem certeza de que poderia fazer mais para
proteger a galáxia. Se eles confiassem nela com mais
conhecimento, ela poderia finalmente deixar de lado as sombras
que começaram a consumi-la. Quando a Ordem Jedi finalmente cai,
Iskat aproveita a chance de abrir seu próprio caminho. Ela abraça a
salvação da Ordem 66.