Habeas Corpus. Processo Penal. Tráfico de Drogas

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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 12

03/09/2019 PRIMEIRA TURMA

HABEAS CORPUS 163.569 MATO GROSSO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO


REDATORA DO : MIN. ROSA WEBER
ACÓRDÃO
PACTE.(S) : EDMAR VERNILLE DA SILVA
IMPTE.(S) : EDMAR GOMES DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

EMENTA

HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE DROGAS


E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA.
EXCESSO DE PRAZO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
CONFIGURADO.
1. A razoável duração do processo não pode ser considerada de
maneira isolada e descontextualizada das peculiaridades do caso
concreto.
2. A instrução do feito originário demanda diligências numerosas e
complexas, conforme ponderado pela Corte Superior, recebendo a ação
impulso regular na origem, em ritmo compatível com sua complexidade.
3. Ordem de habeas corpus denegada, com cassação da liminar
anteriormente deferida.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do


Supremo Tribunal Federal em indeferir a ordem de Habeas Corpus e
revogar a medida liminar anteriormente deferida, nos termos do voto da
Ministra Redatora para o acórdão, por maioria de votos, em sessão da
Primeira Turma, sob a presidência do Ministro Marco Aurélio, na
conformidade da ata de julgamento. Vencido o Ministro Marco Aurélio,
Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luiz Fux.

Brasília, 03 de setembro de 2019.

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HC 163569 / MT

Ministra Rosa Weber


Relatora

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Relatório

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13/08/2019 PRIMEIRA TURMA

HABEAS CORPUS 163.569 MATO GROSSO

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO


REDATORA DO : MIN. ROSA WEBER
ACÓRDÃO
PACTE.(S) : EDMAR VERNILLE DA SILVA
IMPTE.(S) : EDMAR GOMES DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RE LAT Ó RI O

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – O Gabinete assim


revelou os contornos da impetração:

Eis o que informado quando da análise do pedido de


liminar:

[…]
1. O assessor Dr. Gustavo Mascarenhas Lacerda
Pedrina prestou as seguintes informações:

O Juízo do Plantão da Comarca de Alto


Araguaia/MT, no processo nº 820-06.2018.8.11.0002,
converteu em preventiva a prisão em flagrante do
paciente, efetuada em 21 de abril de 2017, e de outros
investigados, em virtude da suposta prática dos
crimes previstos nos artigos 33, cabeça, combinado
com o 40, inciso V (tráfico de drogas com causa de
aumento relativa à interestadualidade), e 35
(associação voltada ao tráfico), da Lei nº 11.343/2006.
Ressaltou a indispensabilidade da custódia para
garantir a ordem pública, considerada a quantidade

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e a natureza da substância apreendida – 442, 5 quilos


de cocaína. Destacou haver prova da materialidade e
indícios de autoria. Afastou a viabilidade de medida
cautelar diversa, tendo-a como inadequada.

Chegou-se ao Superior Tribunal de Justiça com


o habeas corpus nº 458.125. A Sexta Turma indeferiu a
ordem.

Os impetrantes sustentam configurado excesso


de prazo na custódia, a perdurar por mais de 1 ano e
6 meses. Afirmam ser a demora no encerramento da
instrução decorrente da expedição de cartas
precatórias para inquirição de testemunhas do Órgão
acusador. Aduzem possível a imposição de medidas
cautelares alternativas, como o uso de tornozeleira
eletrônica.
[…]

Requereram, no campo precário e efêmero, a expedição de


alvará de soltura ou, sucessivamente, a conversão da prisão em
cautelar diversa, definida no artigo 319 do Código de Processo
Penal. No mérito, buscam a confirmação da providência.

Vossa Excelência, em 24 de outubro de 2018, acolheu o


pedido de medida de urgência.

A Procuradoria-Geral da República opina pela inadmissão


do habeas corpus, apontando-o formalizado em substituição a
recurso ordinário. Ressalta inexistir ilegalidade a ser reparada.

Consulta ao sítio do Tribunal de Justiça revelou a


superveniência de sentença, por meio da qual condenado o
paciente a 17 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial de
cumprimento fechado, e ao pagamento de 1.850 dias-multa,
ante a prática das infrações de tráfico de drogas e associação

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para tal fim, ambos com causa de aumento alusiva à


interestadualidade. Reconheceu o direito de aguardar, solto, o
julgamento de recursos, reportando-se à liminar implementada
neste processo. Apelação interposta encontra-se pendente de
análise.

Lancei visto no processo em 14 de junho de 2019, liberando-o para


ser examinado na Turma a partir de 25 de junho seguinte, isso
objetivando a ciência dos impetrantes.
É o relatório.

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Voto - MIN. MARCO AURÉLIO

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HABEAS CORPUS 163.569 MATO GROSSO

VOTO

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO (RELATOR):

HABEAS CORPUS – RECURSO ORDINÁRIO –


SUBSTITUIÇÃO. Em jogo, na via direta, a liberdade de ir e vir
do cidadão, cabível é o habeas corpus, ainda que substitutivo de
recurso ordinário constitucional.

PRISÃO – NATUREZA – SENTENÇA CONDENATÓRIA.


Enquanto não preclusa a decisão condenatória, a prisão tem
natureza preventiva – artigos 283 e 387, § 1º, do Código de
Processo Penal.

PRISÃO PREVENTIVA – PRAZO – EXCESSO.


Configurado o excesso de prazo da custódia preventiva, impõe-
se a devolução da liberdade ao acusado.

Em jogo a liberdade de ir e vir, não se tem como deixar de adentrar a


matéria versada no habeas corpus, pouco importando os contornos de
substitutivo de recurso ordinário constitucional. Rejeito a preliminar
suscitada pela Procuradoria-Geral da República.
Cumpre reiterar o assentado, em 24 de outubro de 2018, quando do
implemento da medida de urgência:

[…]
2. O paciente está preso, sem culpa formada, desde 21 de
abril de 2017, ou seja, há 1 ano, 6 meses e 3 dias. Surge o excesso
de prazo. A custódia deve ser balizada no tempo. Privar da
liberdade, por período desproporcional, pessoa cuja
responsabilidade penal não veio a ser declarada em definitivo
viola o princípio da não culpabilidade. Concluir pela

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Voto - MIN. MARCO AURÉLIO

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HC 163569 / MT

manutenção da medida é autorizar a transmutação do ato


mediante o qual implementada, em execução antecipada da
sanção, ignorando-se garantia constitucional.
[…]

A superveniência de decisão condenatória recorrível não afasta a


natureza preventiva da custódia. O artigo 283, cabeça, do Código de
Processo Penal, ao versar os títulos prisionais provisórios, contempla o
flagrante, a temporária e a preventiva, revelando que as prisões
decorrentes da pronúncia e da sentença penal condenatória ainda não
alcançada pela preclusão maior integram a última. O artigo 387, § 1º,
rotula como preventiva a custódia oriunda de condenação não transitada
em julgado.
Defiro a ordem, para afastar a prisão preventiva do paciente,
formalizada no processo nº 820-06.2018.8.11.0002, da Terceira Vara
Criminal da Comarca de Várzea Grande/MT. Advirtam-no da
necessidade de permanecer com a residência indicada ao Juízo,
atendendo aos chamamentos judiciais, de informar possível transferência
e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade.
É como voto.

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Extrato de Ata - 13/08/2019

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PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA

HABEAS CORPUS 163.569


PROCED. : MATO GROSSO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO
PACTE.(S) : EDMAR VERNILLE DA SILVA
IMPTE.(S) : EDMAR GOMES DE VASCONCELOS (13612/O/MT) E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que


deferia a ordem, pediu vista dos autos a Ministra Rosa Weber. Não
participaram, justificadamente, deste julgamento, os Ministros
Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Presidência do
Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 13.8.2019.

Presidência do Senhor Ministro Luiz Fux. Presentes à Sessão


os Senhores Ministros Marco Aurélio, Rosa Weber, Luís Roberto
Barroso e Alexandre de Moraes.

Subprocuradora-Geral da República, Dra. Cláudia Sampaio


Marques.

João Paulo Oliveira Barros


Secretário da Turma

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Voto Vista

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03/09/2019 PRIMEIRA TURMA

HABEAS CORPUS 163.569 MATO GROSSO

VOTO VISTA

A Senhora Ministra Rosa Weber: 1. Na sessão de julgamento


realizada em 13.8.2019, o eminente Relator, Ministro Marco Aurélio, ao
fundamento do excesso de prazo da prisão preventiva, votou no sentido
da confirmação da liminar que deferira pela via monocrática em
26.10.2018, aos seguintes fundamentos:

“2. O paciente está preso, sem culpa formada, desde 21 de abril


de 2017, ou seja, há 1 ano, 6 meses e 3 dias. Surge o excesso de prazo.
A custódia deve ser balizada no tempo. Privar da liberdade, por
período desproporcional, pessoa cuja responsabilidade penal não veio a
ser declarada em definitivo viola o princípio da não culpabilidade.
Concluir pela manutenção da medida é autorizar a transmutação do
ato mediante o qual implementada, em execução antecipada da sanção,
ignorando-se garantia constitucional.”

O título prisional combatido resulta de processo crime por meio do


qual é imputado ao paciente o cometimento dos delitos de tráfico e
associação para o tráfico (arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006).
2. Pedi vista para melhor exame, nos moldes consignados na
assentada anterior.
3. Devolvo os autos para continuidade de julgamento, adiantando
minha respeitosa divergência ao posicionamento firmado pelo Ministro
Relator.
No caso, a impetração voltou-se contra decisão colegiada do
Superior Tribunal de Justiça, não incidindo, portanto, o óbice da Súmula
691/STF. O acórdão combatido foi assim ementado:

“(...) 1. A validade da segregação cautelar está condicionada à


observância, em decisão devidamente fundamentada, aos requisitos
insertos no art. 312 do Código de Processo Penal, revelando-se

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Supremo Tribunal Federal
Voto Vista

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HC 163569 / MT

indispensável a demonstração de em que consiste o periculum


libertatis.
2. No caso, a prisão preventiva está justificada, pois a decisão
que a impôs fez referência à gravidade concreta da conduta imputada
ao paciente, que atuou em associação criminosa aos demais corréus,
sendo todos flagrados transportando, entre distintos estados da
federação, elevada quantidade de substância entorpecente, a saber,
442,549kg (quatrocentos e quarenta e dois quilos e quinhentos e
quarenta e nove gramas) de substância análoga à cocaína,
acondicionadas em 434 (quatrocentos e trinta e quatro) tabletes
envolvidos em fita adesiva. Dessarte, está evidenciada a sua
periculosidade e a necessidade da segregação como forma de acautelar
a ordem pública.
3. A aferição do excesso de prazo reclama a observância da
garantia da duração razoável do processo, prevista no art. 5º,
LXXVIII, da Constituição Federal. Tal verificação, contudo, não se
realiza de forma puramente matemática. Reclama, ao contrário, um
juízo de razoabilidade, no qual devem ser sopesados não só o tempo da
prisão provisória, mas também as peculiaridades da causa, sua
complexidade, bem como quaisquer fatores que possam influir na
tramitação da ação penal.
4. No caso em exame, a despeito de o paciente estar custodiado
preventivamente desde 23/4/2017, o feito tem regular andamento,
sendo que o atraso para o seu término justifica-se na complexidade da
ação penal em curso, que demandou a expedição de cartas precatórias
para oitiva de testemunhas, levando o Juízo de origem à redesignação
da audiência de instrução. Outrossim, circunstâncias processuais
levaram o Juízo de origem a determinar citações e intimações em outra
comarca e a quebra de sigilo telefônico, além do declínio de
competência para novo Juízo, circunstâncias essas que justificam a
delonga na formação da culpa.
5. Ordem denegada.”

Na origem são apurados fatos graves, que resultaram na apreensão


de 442,5 quilos de cocaína. A instrução do feito originário demanda
diligências numerosas e complexas, conforme ponderado pela Corte

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Voto Vista

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HC 163569 / MT

Superior, recebendo a ação impulso regular na origem, em ritmo


compatível com sua complexidade, não havendo desídia imputável ao
Juízo que justifique a concessão da ordem pleiteada.
Em circunstâncias processuais semelhantes, que envolviam crime de
tráfico e associação para o tráfico, assim como prisão processual de
duração temporal um pouco superior à destes autos, este Colegiado
concluiu, recentemente, pela inexistência de ilegalidade a justificar a
concessão da ordem de habeas corpus (HC 163.602, Rel. Min. Roberto
Barroso, Primeira Turma, DJe-051 de 15.3.2019).
4. Ante o exposto, voto pela denegação da ordem, com a cassação da
liminar anteriormente deferida.

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PROCED. : MATO GROSSO
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PACTE.(S) : EDMAR VERNILLE DA SILVA
IMPTE.(S) : EDMAR GOMES DE VASCONCELOS (13612/O/MT) E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que


deferia a ordem, pediu vista dos autos a Ministra Rosa Weber. Não
participaram, justificadamente, deste julgamento, os Ministros
Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Presidência do
Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 13.8.2019.

Decisão: A Turma, por maioria, denegou a ordem e cassou a


liminar anteriormente deferida, nos termos do voto da Ministra
Rosa Weber, Redatora para o acórdão, vencido o Ministro Marco
Aurélio, Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luiz Fux.
Presidência do Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, 3.9.2019.

Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio. Presentes à


Sessão os Senhores Ministros Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e
Alexandre de Moraes. Ausente, justificadamente, o Ministro Luiz
Fux.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Carlos Alberto Carvalho


Vilhena.

João Paulo Oliveira Barros


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