Presidência Da República: Casa Civil
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
CAPÍTULO I
§ 1º A prorrogação de que trata este artigo dependerá da aceitação expressa das seguintes condições
pelas concessionárias:
I - remuneração por tarifa calculada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL para cada usina
hidrelétrica;
IV - (VETADO);
V - (VETADO).
§ 5º Nas prorrogações de que trata este artigo, os riscos hidrológicos, considerado o Mecanismo de
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Realocação de Energia - MRE, serão assumidos pelas concessionárias e permissionárias de distribuição do SIN,
com direito de repasse à tarifa do consumidor final.
§ 6º Caberá à Aneel disciplinar a realização de investimentos que serão considerados nas tarifas, com
vistas a manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas, conforme
regulamento do poder concedente.
§ 7º O disposto neste artigo aplica-se às concessões de geração de energia hidrelétrica que, nos termos do
art. 19 da Lei no 9.074, de 1995 , foram ou não prorrogadas, ou que estejam com pedido de prorrogação em
tramitação.
§ 8º O disposto nesta Lei também se aplica às concessões de geração de energia hidrelétrica destinadas à
produção independente ou à autoprodução, observado o disposto no art. 2º .
§ 9º Vencido o prazo das concessões de geração hidrelétrica de potência igual ou inferior a 1 MW (um
megawatt), aplica-se o disposto no art. 8º da Lei nº 9.074, de 1995 .
§ 9º Vencido o prazo das concessões ou autorizações de geração hidrelétrica de potência igual ou inferior a
3 MW (três megawatts) aplica-se o disposto no art. 8º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. (Redação dada pela
Lei nº 13.097, de 2015)
§ 9º Vencido o prazo das concessões ou autorizações de geração hidroelétrica de potência igual ou inferior
a 5 MW (cinco megawatts), aplica-se o disposto no art. 8º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. (Redação dada
pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 10. Excepcionalmente, parcela da garantia física vinculada ao atendimento dos contratos de fornecimento
alcançados pelo art. 22 da Lei nº 11.943, de 28 de maio de 2009, não será destinada à alocação de cotas de
garantia física de energia e de potência de que trata o inciso II do § 1º , visando à equiparação com a redução
média de tarifas das concessionárias de distribuição do SIN.
§ 11. Na equiparação de que trata o § 10, deverá ser considerada a redução de encargos de que tratam os
arts. 21, 23 e 24 desta Lei, de pagamento pelo uso do sistema de transmissão, e aquela decorrente da
contratação de energia remunerada pela tarifa inicial de geração de que trata o art. 13 desta Lei.
§ 12. Caberá à Aneel a definição do procedimento de que tratam os §§ 10 e 11, conforme regulamento do
poder concedente.
Art. 2º A outorga de concessão e autorização para aproveitamento de potencial hidráulico maior que 5.000
kW (cinco mil quilowatts) e inferior ou igual a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts), desde que ainda não tenha
sido prorrogada e esteja em vigor quando da publicação desta Lei, poderá ser prorrogada a título oneroso, em
conformidade com o previsto no § 1º-A. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 1º-A. Ao titular da outorga de que trata o caput será facultado prorrogar o respectivo prazo de vigência
por 30 (trinta) anos, nos termos da legislação vigente para essa faixa de potencial hidráulico, desde que se
manifeste nesse sentido ao poder concedente em até 360 (trezentos e sessenta) dias após receber a
comunicação do valor do Uso de Bem Público (UBP), referida no § 1º-B, hipótese em que estará automaticamente
assumindo, de forma cumulativa, as seguintes obrigações: (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
I - pagamento pelo UBP informado pelo poder concedente; (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
II - recolhimento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), de que trata
a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, a partir da prorrogação da outorga, revertida integralmente ao
Município de localidade do aproveitamento e limitada, para os aproveitamentos autorizados de potência maior que
5.000 kW (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 30.000 kW (trinta mil quilowatts), a 50% (cinquenta por cento)
do valor calculado conforme estabelecido no art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998. (Incluído pela Lei nº
13.360, de 2016)
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§ 1º-B. Em no mínimo 2 (dois) anos antes do final do prazo da outorga, ou em período inferior caso o prazo
remanescente da outorga na data de publicação desta Lei seja inferior a 2 (dois) anos, o poder concedente
informará ao titular da outorga, para os fins da prorrogação facultada no § 1º-A, o valor do UBP aplicável ao caso,
que deverá atender aos princípios de razoabilidade e de viabilidade técnica e econômica e considerar inclusive os
riscos e os tipos de exploração distintos, tanto de autoprodução, como de produção para comercialização a
terceiros, previstos na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 2º Todo o excedente de energia elétrica não consumida pelas unidades consumidoras do titular da
concessão de autoprodução será liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças -
PLD.
§ 3º A receita auferida pela liquidação de que trata o § 2º poderá ser utilizada pelo autoprodutor no fomento
a projetos de eficiência energética em suas instalações de consumo, durante todo o período da concessão.
§ 4º O disposto neste artigo também se aplica às concessões de geração de energia hidrelétrica destinadas
à autoprodução, independentemente da potência, desde que não interligadas ao SIN.
§ 5º A prorrogação de que trata este artigo será feita a título oneroso, sendo o pagamento pelo uso do bem
público revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do poder concedente.
§ 5º O pagamento pelo UBP será revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do
poder concedente. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 6º Não havendo, no prazo estabelecido no § 1º-A, manifestação de interesse do titular da outorga em sua
prorrogação, o poder concedente instaurará processo licitatório para outorgar a novo titular a exploração do
aproveitamento. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
Art. 3º Caberá à Aneel, conforme regulamento do poder concedente, instituir mecanismo para compensar
as variações no nível de contratação das concessionárias e permissionárias de distribuição do SIN, decorrentes
da alocação de cotas a que se refere o inciso II do § 1º do art. 1º .
Art. 4º O poder concedente poderá autorizar, conforme regulamento, a ampliação de usinas hidrelétricas
cujas concessões forem prorrogadas nos termos desta Lei, observado o princípio da modicidade tarifária.
Art. 4º O poder concedente poderá autorizar, conforme regulamento, plano de metas, investimentos,
expansão e ampliação de usinas hidroelétricas cujas concessões forem prorrogadas nos termos desta Lei,
observado o princípio da modicidade tarifária. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 1º A garantia física de energia e potência da ampliação de que trata o caput será distribuída em cotas,
observado o disposto no inciso II do § 1º do art. 1º .
§ 2º Os investimentos realizados para a ampliação de que trata o caput serão considerados nos processos
tarifários.
Art. 5º A partir de 12 de setembro de 2012, as concessões de geração de energia termelétrica poderão ser
prorrogadas, a critério do poder concedente, uma única vez, pelo prazo de até 20 (vinte) anos, de forma a
assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema.
§ 1º A prorrogação de que trata o caput deverá ser requerida pela concessionária com antecedência
mínima de 24 (vinte e quatro) meses do termo final do respectivo contrato de concessão ou ato de outorga.
§ 2º A partir da decisão do poder concedente pela prorrogação, a concessionária deverá assinar o contrato
de concessão ou o termo aditivo no prazo de até 90 (noventa) dias contado da convocação.
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§ 4º A critério do poder concedente, as concessões de geração prorrogadas nos termos deste artigo
poderão ser diretamente contratadas como energia de reserva.
CAPÍTULO II
Parágrafo único. A prorrogação de que trata este artigo dependerá da aceitação expressa das seguintes
condições pelas concessionárias:
Parágrafo único. A prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica dependerá da aceitação
expressa das condições estabelecidas no contrato de concessão ou no termo aditivo.
CAPÍTULO III
DA LICITAÇÃO
Art. 8º As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que não forem
prorrogadas, nos termos desta Lei, serão licitadas, na modalidade leilão ou concorrência, por até 30 (trinta) anos.
(Regulamento)
§ 1º A licitação de que trata o caput poderá ser realizada sem a reversão prévia dos bens vinculados à
prestação do serviço.
1º-A. É facultado à União, quando o prestador do serviço for pessoa jurídica sob seu controle direto ou
indireto, promover a licitação de que trata o caput associada à transferência de controle da pessoa jurídica
prestadora do serviço, outorgando contrato de concessão ao novo controlador pelo prazo de 30 anos. (Incluído
pela Medida Provisória nº 735, de 2016)
§ 1º-A. É facultado à União, quando o prestador do serviço for pessoa jurídica sob seu controle direto ou
indireto, promover a licitação de que trata o caput associada à transferência de controle da pessoa jurídica
prestadora do serviço, outorgando contrato de concessão ao novo controlador pelo prazo de 30 (trinta) anos.
(Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 1º-C. Quando o prestador do serviço for pessoa jurídica sob controle direto ou indireto de Estado, do
Distrito Federal ou de Município, é facultado à União outorgar contrato de concessão pelo prazo de 30 (trinta)
anos associado à transferência de controle da pessoa jurídica prestadora do serviço, desde que: (Incluído pela Lei
nº 13.360, de 2016)
I - a licitação, na modalidade leilão ou concorrência, seja realizada pelo controlador até 28 de fevereiro de
2018; (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
I - a licitação, na modalidade de leilão ou de concorrência, seja realizada pelo controlador até 30 de junho
de 2021; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 998, de 2020)
I - a licitação, na modalidade de leilão ou de concorrência, seja realizada pelo controlador até 30 de junho
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II - a transferência de controle seja realizada até 30 de junho de 2018. (Incluído pela Lei nº 13.360, de
2016)
II - a transferência de controle seja realizada até 31 de dezembro de 2021. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 998, de 2020)
II - a transferência de controle seja realizada até 31 de dezembro de 2021. (Redação dada pela Lei nº
14.120, de 2021)
§ 1º-D. A licitação de que trata o inciso I do § 1º-C poderá ser realizada pela União mediante autorização do
controlador. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 6º A licitação de que trata o caput poderá utilizar os critérios estabelecidos nos incisos I e II do caput do
art. 15 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, ou a combinação dos dois critérios. (Incluído pela Medida
Provisória nº 688, de 2015)
§ 6º A licitação de que trata o caput poderá utilizar os critérios estabelecidos nos incisos I e II do caput do
art. 15 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 , ou a combinação dos dois critérios. (Redação dada pela Lei
nº 13.203, de 2015)
§ 7º O pagamento pela outorga da concessão, a que se refere o inciso II do caput art. 15 da Lei nº 8.987,
de 13 de fevereiro de 1995, será denominado, para fins da licitação de que trata o caput, bonificação pela
outorga. (Incluído pela Medida Provisória nº 688, de 2015)
§ 7º O pagamento pela outorga da concessão a que se refere o inciso II do caput art. 15 da Lei nº 8.987, de
13 de fevereiro de 1995 , será denominado, para fins da licitação de que trata o caput , bonificação pela outorga.
(Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015)
§ 8º A partir de data a ser estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética - CNPE, a parcela da
garantia física que não for destinada ao Ambiente de Contratação Regulada - ACR será de livre disposição do
vencedor da licitação, não se aplicando a essa parcela o disposto no § 1º ao § 3º do art. 1º . (Incluído pela Medida
Provisória nº 688, de 2015)
§ 8º A partir de data a ser estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética – CNPE, a parcela
da garantia física que não for destinada ao Ambiente de Contratação Regulada – ACR será de livre disposição do
vencedor da licitação, não se aplicando a essa parcela o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 1º . (Redação dada pela
Lei nº 13.203, de 2015)
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distribuição do SIN, com direito de repasse à tarifa do consumidor final. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de
2015)
§ 10. Caberá ao Ministério de Minas e Energia, entre outras competências, propor ao CNPE os seguintes
parâmetros técnicos e econômicos: (Incluído pela Medida Provisória nº 688, de 2015)
I - valores de bonificação pela outorga das concessões a serem licitadas; (Incluído pela Medida Provisória
nº 688, de 2015)
II - prazo e forma de pagamento; e (Incluído pela Medida Provisória nº 688, de 2015)
III - nas licitações de geração: (Incluído pela Medida Provisória nº 688, de 2015)
a) a parcela da garantia física destinada ao ACR dos empreendimentos de geração licitados nos termos
deste artigo, observado o limite mínimo de setenta por cento destinado ao ACR, observado o disposto no § 3º ; e
(Incluída pela Medida Provisória nº 688, de 2015)
b) a data de que trata o § 8º . (Incluída pela Medida Provisória nº 688, de 2015)
§ 11. Nos casos previstos nos incisos I e II do § 10, será ouvido o Ministério da Fazenda. (Incluído pela Medida
Provisória nº 688, de 2015)
Art. 8º-A Na hipótese de insucesso da licitação de que trata o § 1º-C do art. 8º, para garantir a continuidade
da prestação do serviço, a Aneel autorizará, preferencialmente por meio de processo competitivo simplificado, a
prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, em caráter emergencial e precário, até a assunção da
prestação por concessionário sob o regime de serviço público de que trata a Lei nº 8.987, de 1995. (Incluído
pela Medida Provisória nº 998, de 2020)
§ 1º O processo competitivo de que trata o caput deverá ser iniciado após o prazo estabelecido no inciso I
do § 1º-C do art. 8º. (Incluído pela Medida Provisória nº 998, de 2020)
§ 2º Os atos preparatórios a serem realizados pela Aneel deverão ser concomitantes ao processo licitatório
de que tratam o caput e o § 1º-C do art. 8º, sendo interrompidos no caso de sucesso da licitação. (Incluído pela
Medida Provisória nº 998, de 2020)
§ 3º Os investimentos realizados pelo autorizado serão integrados aos bens vinculados ao serviço,
conforme regulamento, e serão adquiridos por meio de pagamento a ser efetuado pelo vencedor da licitação de
que trata o caput do art. 8º. (Incluído pela Medida Provisória nº 998, de 2020)
Art. 8º-A. Na hipótese de insucesso da licitação de que trata o § 1º-C do art. 8º desta Lei, para garantir a
continuidade da prestação do serviço, a Aneel autorizará, preferencialmente por meio de processo competitivo
simplificado, a prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, em caráter emergencial e precário, até a
assunção da prestação do serviço por concessionário sob o regime de serviço público de que trata a Lei nº 8.987,
de 13 fevereiro de 1995. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
§ 1º O processo competitivo de que trata o caput deste artigo deverá ser iniciado após o prazo estabelecido
no inciso I do § 1º-C do art. 8º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
§ 2º Os atos preparatórios a serem realizados pela Aneel deverão ser concomitantes ao processo licitatório
de que tratam o caput e o § 1º-C do art. 8º desta Lei e serão interrompidos no caso de sucesso da licitação.
(Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
§ 3º Os investimentos realizados pelo autorizado serão integrados aos bens vinculados ao serviço,
conforme regulamento, e serão adquiridos por meio de pagamento a ser efetuado pelo vencedor da licitação de
que trata o caput do art. 8º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
Art. 8º-B. Aplica-se o disposto no § 1º-C do art. 8º desta Lei às concessões sob controle de Estado, do
Distrito Federal ou de Município que foram prorrogadas nos termos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.120, de
2021)
Art. 8º-C. As concessionárias titulares das concessões de distribuição, que prestam serviço em Estados da
Federação cujas capitais não estavam interligadas ao SIN em 9 de dezembro de 2009, terão um prazo de
carência de 5 (cinco) anos, contado a partir da data de publicação deste artigo, para a aplicação de parâmetros
de eficiência na gestão econômica e financeira, definidos nos respectivos contratos de concessão. (Incluído
pela Lei nº 14.120, de 2021)
§ 2º O plano de transferência do controle societário e o termo aditivo de que trata o § 1º deverão prever as
condições para promover a recuperação da sustentabilidade econômico-financeira do serviço de distribuição de
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energia elétrica, com vistas a obter o menor impacto tarifário para os consumidores. (Incluído pela Medida
Provisória nº 1.232, de 2024)
III - a não aplicação do fator de corte de perdas no reembolso da CCC; e (Incluído pela Medida
Provisória nº 1.232, de 2024)
§ 4º Em contrapartida ao termo aditivo de que trata o §1º: (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de
2024)
I - o novo controlador deverá demonstrar capacidade técnica e econômica para adequar o serviço de
distribuição, apresentar benefícios à concessão e aos consumidores de energia elétrica, inclusive mediante o
aporte de capital e de soluções que promovam a redução estrutural dos custos suportados pela CCC, a eficiência
e a inclusão energética; e (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
II - a transferência de controle da pessoa jurídica deverá ocorrer por valor simbólico, aprovado pela
assembleia geral do atual controlador. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
§ 8º Deverá constar do plano de transferência do controle societário submetido à Aneel documentos que
assegurem: (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
I - a aceitação das condições pactuadas por parte dos credores com maior quantidade de créditos a
receber; (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
II - a aceitação das condições pactuadas para a transferência do controle por parte dos atuais acionistas;
e (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
III - que as condições negociadas, em conjunto com as medidas adicionais a serem implementadas pelos
futuros controladores, sejam suficientes para assegurar a sustentabilidade econômico-financeira da
concessionária. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
§ 9º No advento da transferência de controle societário, tanto o novo controlador quanto o atual devem
renunciar a eventuais direitos preexistentes contra a União relativos à concessão, decorrentes de eventos
anteriores à transferência de controle. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
§ 10. As flexibilizações relativas aos custos operacionais e à não aplicação do fator de corte de perdas e
dos parâmetros de eficiência econômica e energética nos reembolsos da CCC ficam postergadas por cento e
vinte dias, contados de seus encerramentos, previstos no contrato de concessão ou no termo de compromisso a
ele vinculado, ou até a transferência do controle societário, o que ocorrer primeiro, garantidas suas coberturas
pela CCC. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
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§ 11. As flexibilizações de que trata o § 10º constarão de ato que declarar eventual intervenção
administrativa instaurada pela Aneel, com o fim de assegurar a continuidade, a prestação adequada do serviço e
a efetividade do processo de transferência do controle societário e vigorarão durante todo o período da
intervenção. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
Art. 9º Não havendo a prorrogação do prazo de concessão e com vistas a garantir a continuidade da
prestação do serviço, o titular poderá, após o vencimento do prazo, permanecer responsável por sua prestação
até a assunção do novo concessionário, observadas as condições estabelecidas por esta Lei.
§ 1º Caso não haja interesse do concessionário na continuidade da prestação do serviço nas condições
estabelecidas nesta Lei, o serviço será explorado por meio de órgão ou entidade da administração pública federal,
até que seja concluído o processo licitatório de que trata o art. 8º .
§ 2º Com a finalidade de assegurar a continuidade do serviço, o órgão ou entidade de que trata o § 1º fica
autorizado a realizar a contratação temporária de pessoal imprescindível à prestação do serviço público de
energia elétrica, até a contratação de novo concessionário.
§ 3º O órgão ou entidade de que trata o § 1º poderá receber recursos financeiros para assegurar a
continuidade e a prestação adequada do serviço público de energia elétrica.
§ 4º O órgão ou entidade de que trata o § 1º poderá aplicar os resultados homologados das revisões e
reajustes tarifários, bem como contratar e receber recursos de Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, Conta
de Desenvolvimento Energético - CDE e Reserva Global de Reversão - RGR, nos termos definidos pela Aneel.
§ 6º O poder concedente poderá definir remuneração adequada ao órgão ou entidade de que trata o § 1º ,
em razão das atividades exercidas no período da prestação temporária do serviço público de energia elétrica.
§ 7º Caso o titular de que trata o caput seja pessoa jurídica sob controle direto ou indireto de Estado, do
Distrito Federal ou de Município e permaneça responsável pela prestação do serviço até a assunção do novo
concessionário, poderá a União autorizar o titular a fazer uso das prerrogativas constantes nos §§ 2º ao 6º deste
artigo até a data prevista no inciso II do § 1º-C do art. 8º . (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
Art. 10. O órgão ou entidade responsável pela prestação temporária do serviço público de energia elétrica
deverá:
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 11. As prorrogações referidas nesta Lei deverão ser requeridas pelo concessionário, com antecedência
mínima de 60 (sessenta) meses da data final do respectivo contrato ou ato de outorga, ressalvado o disposto no
art. 5º .
Art. 11. As prorrogações referidas nesta Lei deverão ser requeridas pelo concessionário com antecedência
mínima de 36 (trinta e seis) meses da data final do respectivo contrato ou ato de outorga, ressalvado o disposto
no art. 5º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14.052, de 2020)
§ 1º Nos casos em que o prazo remanescente da concessão for inferior a 60 (sessenta) meses da
publicação da Medida Provisória nº 579, de 2012, o pedido de prorrogação deverá ser apresentado em até 30
(trinta) dias da data do início de sua vigência.
§ 1º Nos casos em que, na data da entrada em vigor do prazo estabelecido no caput, o prazo
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remanescente da concessão for inferior a 36 (trinta e seis) meses, o pedido de prorrogação deverá ser
apresentado em até 210 (duzentos e dez) dias da data do início da vigência do prazo estabelecido no caput.
(Redação dada pela Lei nº 14.052, de 2020)
§ 2º A partir da decisão do poder concedente pela prorrogação, o concessionário deverá assinar o contrato
de concessão ou o termo aditivo no prazo de até 30 (trinta) dias contados da convocação.
§ 2º A partir da decisão do poder concedente pela prorrogação, o concessionário deverá assinar o contrato
de concessão ou o termo aditivo no prazo de até duzentos e dez dias, contado da convocação. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 706, de 2015)
§ 2º A partir da decisão do Poder concedente pela prorrogação, o concessionário deverá assinar o contrato
de concessão ou o termo aditivo no prazo de até 210 (duzentos e dez) dias, contado da convocação. (Redação
dada pela Lei nº 13.299, de 2016)
§ 5º Nos primeiros cinco anos da prorrogação referida nesta Lei, em caso de transferência de controle,
mediante processo licitatório, de pessoa jurídica originariamente sob controle direto ou indireto da União, de
Estado, do Distrito Federal ou de Município, o poder concedente poderá estabelecer no edital de licitação a
assinatura de termo aditivo com a finalidade de deslocar temporalmente as obrigações do contrato de concessão,
de modo que fiquem compatíveis com a data de assunção da pessoa jurídica pelo novo controlador. (Incluído pela
Medida Provisória nº 735, de 2016)
§ 5º Nos primeiros 5 (cinco) anos da prorrogação referida nesta Lei, em caso de transferência de controle,
mediante processo licitatório, de pessoa jurídica originariamente sob controle direto ou indireto da União, de
Estado, do Distrito Federal ou de Município, o poder concedente poderá estabelecer no edital de licitação a
assinatura de termo aditivo com a finalidade de deslocar temporalmente as obrigações do contrato de concessão,
de modo que fiquem compatíveis com a data de assunção da pessoa jurídica pelo novo controlador. (Redação
dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 6º Para as transferências de controle de que tratam os §§ 1º-A e 1º-C do art. 8º e § 5º deste art. 11, o
poder concedente deverá definir metas de universalização do uso da energia elétrica a serem alcançadas pelos
novos controladores. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
Art. 12. O poder concedente poderá antecipar os efeitos da prorrogação em até 60 (sessenta) meses do
advento do termo contratual ou do ato de outorga.
§ 1º A partir da decisão do poder concedente pela prorrogação, o concessionário deverá assinar o contrato
de concessão ou o termo aditivo, que contemplará as condições previstas nesta Lei, no prazo de até 30 (trinta)
dias contados da convocação.
§ 3º O concessionário de geração deverá promover redução nos montantes contratados dos CCEARs de
energia existente vigentes, conforme regulamento.
Art. 13. Na antecipação dos efeitos da prorrogação de que trata o art. 12, o poder concedente definirá,
conforme regulamento, a tarifa ou receita inicial para os concessionários de geração, transmissão e distribuição.
§ 1º A Aneel realizará revisão extraordinária das tarifas de uso dos sistemas de transmissão para
contemplar a receita a que se refere o caput .
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elétrica, sem prejuízo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos de concessão, para contemplar as tarifas a
que se refere este artigo.
Art. 14. Os prazos das concessões prorrogadas nos termos desta Lei serão contados:
Art. 15. A tarifa ou receita de que trata esta Lei deverá considerar, quando houver, a parcela dos
investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados, não depreciados ou não indenizados pelo
poder concedente, e será revisada periodicamente na forma do contrato de concessão ou termo aditivo.
§ 1º O cálculo do valor dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não
depreciados, para a finalidade de que trata o caput ou para fins de indenização, utilizará como base a
metodologia de valor novo de reposição, conforme critérios estabelecidos em regulamento do poder concedente.
§ 2º Fica o poder concedente autorizado a pagar, na forma de regulamento, para as concessionárias que
optarem pela prorrogação prevista nesta Lei, nas concessões de transmissão de energia elétrica alcançadas pelo
§ 5º do art. 17 da Lei nº 9.074, de 1995, o valor relativo aos ativos considerados não depreciados existentes em
31 de maio de 2000, registrados pela concessionária e reconhecidos pela Aneel.
§ 3º O valor de que trata o § 2º será atualizado até a data de seu efetivo pagamento à concessionária pelo
prazo de 30 (trinta) anos, conforme regulamento.
§ 4º A critério do poder concedente e para fins de licitação ou prorrogação, a Reserva Global de Reversão -
RGR poderá ser utilizada para indenização, total ou parcial, das parcelas de investimentos vinculados a bens
reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados.
§ 6º As informações necessárias para o cálculo da parcela dos investimentos vinculados a bens reversíveis,
ainda não amortizados ou não depreciados, das concessões prorrogadas nos termos desta Lei, que não forem
apresentadas pelos concessionários, não serão consideradas na tarifa ou receita inicial, ou para fins de
indenização.
§ 8º O regulamento do poder concedente disporá sobre os prazos para envio das informações de que
tratam os §§ 6º e 7º .
§ 10. A tarifa ou receita de que trata o caput deverá considerar, quando couber, a parcela de retorno da
bonificação pela outorga de que tratam os § 7º e § 10 do art. 8º , observada, para concessões de geração, a
proporcionalidade da garantia física destinada ao ACR. (Incluído pela Medida Provisória nº 688, de 2015)
§ 10. A tarifa ou receita de que trata o caput deverá considerar, quando couber, a parcela de retorno da
bonificação pela outorga de que trata o § 7º do art. 8º , observada, para concessões de geração, a
proporcionalidade da garantia física destinada ao ACR. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015)
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Art. 16. O regulamento do poder concedente disporá sobre as garantias exigidas das concessionárias
beneficiárias das prorrogações de que trata esta Lei.
CAPÍTULO V
Art. 17. Fica a União autorizada a adquirir créditos que a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS
detém contra a Itaipu Binacional.
Parágrafo único. Para a cobertura dos créditos de que trata o caput , a União poderá emitir, sob a forma de
colocação direta, em favor da Eletrobras, títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas características serão
definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda, respeitada a equivalência econômica com o valor dos créditos.
Art. 18. Fica a União autorizada a destinar os créditos objeto do art. 17 e os créditos que possui
diretamente na Itaipu Binacional à Conta de Desenvolvimento Energético - CDE.
Art. 19. Fica a União autorizada a celebrar contratos com a Eletrobras, na qualidade de Agente
Comercializador de Energia de Itaipu Binacional, nos termos do art. 4º da Lei nº 5.899, de 5 de julho de 1973, com
a finalidade de excluir os efeitos da variação cambial da tarifa de repasse de potência de Itaipu Binacional,
preservadas as atuais condições dos fluxos econômicos e financeiros da Eletrobras.
Parágrafo único. Os pagamentos realizados pela Eletrobras correspondentes à aquisição dos serviços de
eletricidade de Itaipu Binacional não serão alterados em função do disposto no caput , permanecendo
integralmente respeitadas as condições previstas no Tratado celebrado em 26 de abril de 1973, entre o Governo
da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai, promulgado pelo Decreto Legislativo nº
23, de 30 de maio de 1973.
Art. 20. Ficam a Reserva Global de Reversão - RGR, de que trata o art. 4º da Lei nº 5.655, de 20 de maio
de 1971, e a Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, de que trata o art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril
de 2002, autorizadas a contratar operações de crédito, com o objetivo de cobrir eventuais necessidades de
indenização aos concessionários de energia elétrica, por ocasião da reversão das concessões ou para atender à
finalidade de modicidade tarifária. (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 1º A RGR e a CDE poderão utilizar parte do seu fluxo de recebimento futuro para amortizar a operação
de que trata o caput . (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 2º A Aneel considerará a parcela anual resultante da amortização da operação de que trata o caput , para
efeito de cálculo das quotas anuais da CDE. (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 3º As operações financeiras de que trata o caput poderão ter como garantia o fluxo futuro de recebimento
da arrecadação da RGR e da CDE. (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016)
Art. 21. Ficam desobrigadas, a partir de 1º de janeiro de 2013, do recolhimento da quota anual da RGR:
Art. 21-A. É anuída a recomposição da dívida perante a RGR, pelo valor de compra das distribuidoras
adquiridas nos termos do art. 1º da Lei nº 9.619, de 2 de abril de 1998, com a aplicação dos critérios
estabelecidos pelo § 5º do art. 4º da Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971, em decorrência da operação de que
trata a alínea “a” do inciso I do art. 9º da Medida Provisória nº 2.181-45, de 24 de agosto de 2001. (Incluído pela
Lei nº 13.299, de 2016) (Vide Decreto nº 9.022, de 2017)
Parágrafo único. Eventuais valores da RGR retidos pela Eletrobras e que excedam o valor da
recomposição anuída nos termos do caput deverão ser devolvidos pela Eletrobras à RGR até o ano de 2026,
aplicados os critérios estabelecidos pelo § 5º do art. 4º da Lei nº 5.655 de 20 de maio de 1971. (Incluído pela Lei
nº 13.299, de 2016)
Art. 21-B. Será depositado no fundo da RGR o montante obtido com a alienação das ações adquiridas pela
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Eletrobras nos termos do art. 1º da Lei no 9.619, de 2 de abril de 1998, cujo valor de aquisição fez parte da
operação prevista na alínea “a” do inciso I do art. 9º da Medida Provisória nº 2.181-45, de 24 de agosto de 2001, e
cuja recomposição foi anuída pelo art. 21-A desta Lei, limitado o valor da devolução ao montante da RGR
utilizado para a aquisição das ações, na forma do art. 3º da Lei nº 9.619, de 2 de abril de 1998, atualizado
conforme § 5º do art. 4º da Lei no 5.655, de 20 de maio de 1971. (Incluído pela Lei nº 13.299, de 2016) (Vide
Decreto nº 9.022, de 2017)
§ 1º A alienação das ações adquiridas pela Eletrobras com recursos da RGR, após a transação autorizada
pelo art. 9º da Medida Provisória nº 2.181-45, de 24 de agosto de 2001, deverá obedecer ao art. 3º da Lei nº
9.619, de 2 de abril de 1998. (Incluído pela Lei nº 13.299, de 2016)
§ 2º Depositados os recursos obtidos com a alienação da participação acionária a que se refere o caput,
considerar-se-ão quitados, perante a RGR, os débitos contraídos pela Eletrobras para a referida aquisição.
(Incluído pela Lei nº 13.299, de 2016)
Art. 22. Os recursos da RGR poderão ser transferidos à CDE. (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016)
Art. 23. A Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, passa a vigorar com as seguintes alterações:
a) (revogada);
b) (revogada);
§ 1º Os recursos da CDE serão provenientes das quotas anuais pagas por todos
os agentes que comercializem energia com consumidor final, mediante encargo
tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição, dos
pagamentos anuais realizados a título de uso de bem público, das multas aplicadas
pela Aneel a concessionárias, permissionárias e autorizadas, e dos créditos da União
de que tratam os arts. 17 e 18 da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de
2012.
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§ 8º (Revogado).
§ 9º (Revogado).
Art. 24. Fica extinto o rateio do custo de consumo de combustíveis para geração de energia elétrica nos
Sistemas Isolados, de que trata o § 3º do art. 1º da Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Os consumidores enquadrados nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, e aqueles
alcançados pelo disposto no § 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, poderão ceder, a preços
livremente negociados, montantes de energia elétrica e de potência que sejam objeto de contratos de compra e
venda registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, conforme diretrizes e
condicionantes do Ministério de Minas e Energia e regulamentação da Aneel.
Parágrafo único. A cessão de que trata o caput deste artigo não alterará os direitos e obrigações
estabelecidos entre os vendedores e os compradores nos contratos originais de compra e venda de energia.
Art. 26. Ficam convalidados todos os atos praticados na vigência da Medida Provisória nº 579, de 11 de
setembro de 2012.
Art. 26-A. As reduções de que tratam o § 4º do art. 8º e § 9º do art. 15 serão aplicadas às indenizações
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cujas obrigações de pagamento sejam assumidas pelo poder concedente em até cinco anos após a data de
publicação desta Lei, alcançadas, inclusive, as parcelas dessas indenizações pagas depois do prazo. (Incluído
pela Medida Provisória nº 612, de 2013) (Produção de efeito)
Art. 26-A. As reduções de que tratam o § 4º do art. 8º e § 9º do art. 15 desta Lei, constantes dos arts. 21 da
Medida Provisória nº 612, de 4 de abril de 2013, serão aplicadas às indenizações cujas obrigações de pagamento
sejam assumidas pelo poder concedente em até 5 (cinco) anos após a data de publicação desta Lei, alcançadas,
inclusive, as parcelas dessas indenizações pagas depois do prazo. (Incluído pela Lei nº 12.844, de 2013)
(Produção de efeito)
Art. 27. A Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009, passa a vigorar com a seguinte alteração:
(Revogado pela Medida Provisória nº 1.232, de 2024)
“Art. 3º ..........................................................................
..............................................................................................
§ 16 . A quantidade de energia a ser considerada para atendimento ao serviço
público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas Isolados será limitada ao nível
eficiente de perdas, conforme regulação da Aneel.” (NR)
Art. 28. A Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, passa a vigorar com as seguintes alterações:
.............................................................................................
...................................................................................” (NR)
Art. 29. A Lei n º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 , passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 3º ........................................................................
..............................................................................................
...................................................................................” (NR)
I - TFg = P x Gu
onde:
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II - TFt = P x Tu
onde:
onde:
..............................................................................................
§ 4º (VETADO).” (NR)
..............................................................................................
...................................................................................” (NR)
..............................................................................................
...................................................................................” (NR)
Art. 30. A Lei n º 10.848, de 15 de março de 2004 , passa a vigorar com as seguintes alterações,
renumerando-se o parágrafo único do art. 18 para § 1º :
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L12783 https://planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12783.htm
“Art. 2º ..........................................................................
..............................................................................................
§ 2º ...............................................................................
..............................................................................................
..............................................................................................
..............................................................................................
§ 8º ...............................................................................
..............................................................................................
II - .................................................................................
..............................................................................................
...................................................................................” (NR)
..............................................................................................
III - (VETADO).
§ 1º . ..............................................................................
§ 2º (VETADO).” (NR)
DILMA ROUSSEFF
Nelson Henrique Barbosa Filho
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Edison Lobão
Luís Inácio Lucena Adams
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