Algebra Linear Td6
Algebra Linear Td6
Algebra Linear Td6
Lista de exercícios 6
Espaços Vetoriais
a) {(x1 , x2 , x3 )| | x1 + x3 = 1} c) {(x1 , x2 , x3 )| | x3 = x1 + x2 }
b) {(x1 , x2 , x3 )| | x1 = x2 = x3 } d) {(x1 , x2 , x3 )| | x3 = x1 ou x3 = x2 }
1
a) O conjunto dos polinômios de grau par em P4 .
Exercício 7: Seja A um vetor não nulo em Rn×n e seja S o conjunto de todas as matrizes que comutam
com A, isso é S = {B ∈ Rn×n |AB = BA}. Mostre que S é um subespaço vetorial de Rn×n .
Exercício 8: Seja A um vetor não nulo em R2×2 . Determine se os seguintes são subespaços de R2×2 :
−1 3 2 −9
Exercício 9: Dados: x1 = 2 , x2 = 4 , x = 6 , y = −2 .
3 2 6 5
Exercício 10: Determine se os seguintes conjuntos são coberturas de R3 . Justifique suas respostas.
2
Exercício 11: Seja {x1 , . . . , xk } um conjunto de cobertura para um espaço V .
Exercício 12: Quais dos conjuntos que se seguem são coberturas de P3 ? Justifique sua resposta.
a) {1, x2 , x2 − 2},
b) {2, x2 , 2x + 3},
c) {x + 2, x + 1, x2 − 1},
d) {x + 2, x2 − 1}.
Exercício 13: Sejam U e V subespaços de um espaço vetorial W . Demostre que sua interseção U ∩ V
tambem é um subespaço de W .
Exercício 14: Seja S o subespaço de R2 coberto por e1 e seja T o subespaço coberto por e2 . S ∪ T
tambem é um subespaço de R2 ? Explique sua resposta.
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Correções
Correção do Exercício 1: Basta verificar cada vez se o subconjunto proposto é estável por adição e
multiplicação por escalar.
x1 + x2 = 0,
x01 + x02 = 0.
x1 = 3x2 ,
x01 = 3x02 .
d) O conjunto S := {(x1 , x2 )| | |x1 | = |x2 |} não é um subespaço vetorial. De novo, ele é estável
por multiplicação por escalar, mais não o é por adição. Por exemplo: (1, −1), (1, 1) ∈ S porem
(1, 1) + (1, −1) = (1, 0) ∈
/ S.
e) O conjunto S := {(x1 , x2 )| | x21 = x22 } não é um subespaço vetorial. De novo, ele é estável por
multiplicação por escalar, mais não o é por adição. Por exemplo: (1, −1), (1, 1) ∈ S porem (1, 1) +
(1, −1) = (1, 0) ∈
/ S.
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Correção do Exercício 2: De novo, basta verificar cada vez se o subconjunto proposto é estável por
adição e multiplicação por escalar.
a) O subconjunto S := {(x1 , x2 , x3 )| | x1 + x3 = 1} não é um subespaço vetorial, pois ele não é estável
nem por multiplicação por escalar (diferente de 1) nem por adição. De fato, se x = (x1 , x2 , x3 ), x0 =
(x01 , x02 , x03 ) ∈ {(x1 , x2 , x3 )| | x1 + x3 = 1}, então:
x1 = x2 = x3 ,
x01 = x02 = x03 .
c) Sejam x = (x1 , x2 , x3 ) e x0 = (x01 , x02 , x03 ) vetores em S := {(x1 , x2 , x3 )| | x3 = x1 +x2 }, então temos:
x3 = x1 + x3 ,
x03 = x01 + x02 .
Correção do Exercício 3:
a) A soma de duas matrizes diagonais sendo uma matriz diagonal, e um múltiplo escalar de uma
matriz diagonal sendo uma matriz diagonal, o conjunto de todas as matrizes diagonais 2 × 2 é um
subespaço vetorial.
b) A soma de duas matrizes triangulares superiores sendo uma matriz triangular superior, e um múl-
tiplo escalar de uma matriz triangular superior sendo uma matriz triangular superior, o conjunto
de todas as matrizes triangulares superiores é um subespaço vetorial.
5
c) A soma de duas matrizes triangulares inferiores sendo uma matriz triangular inferior, e um múltiplo
escalar de uma matriz triangular inferior sendo uma matriz triangular superior, o conjunto de todas
as matrizes triangulares inferiores é um subespaço vetorial.
d) Sejam A, B duas matrizes 2 × 2, tais que a1,2 = 1 e b1,2 = 1, então a matriz A + B tem coeficiente
1, 2 igual a 2, logo este conjunto não é um subespaço vetorial.
e) O conjunto de todas as matrizes B, 2 × 2, tais que b1,1 = 0 é um subespaço vetorial.
f) O conjunto de todas as matrizes simétricas 2 × 2 é um subespaço vetorial.
g) O conjunto de todas as matrizes singulares 2 × 2 não é um subespaço vetorial. Por exemplo, as
seguintes matrizes são singulares:
1 0 0 0
A := , B := ,
0 0 0 1
porem a soma delas A + B = I2 não é uma matriz singular.
Correção do Exercício 4: Determine o subespaço nulo de cada uma das seguintes matrizes:
2 1
a) O subconjunto nulo da matriz A = é definido como sendo:
3 2
ker A = {x ∈ R2 | A · x = 0R2 }.
Logo:
x ∈ ker A ⇐⇒ A · x = 0R2
(
2x1 + x2 = 0
2 1 x1 0
⇐⇒ · = ⇐⇒
3 2 x2 0 3x1 + 2x2 = 0.
Basta resolver o sistema. Concluimos que:
ker A = {(0, 0)}.
1 2 −3 −1
b) O subconjunto nulo da matriz B = é definido como sendo:
−2 −4 6 3
ker B = {x ∈ R4 | B · x = 0R2 }.
Logo:
x ∈ ker B ⇐⇒ B·x = 0R2
x1
1 2 −3 −1 x2 0
⇐⇒ · =
−2 −4 6 3 x3 0
x4
(
x1 + 2x2 − 3x3 − x4 = 0
⇐⇒
−2x1 − 4x2 + 6x3 + 3x4 = 0.
6
Basta resolver o sistema. Concluimos que:
1 3 −4
c) O subconjunto nulo da matriz C = 2 −1 −1 é definido como sendo:
−1 −3 4
ker C = {x ∈ R3 | C · x = 0R3 }.
Logo:
x ∈ ker C ⇐⇒ C ·x = 0R3
1 3 −4 x1 0
⇐⇒ 2 −1 −1 · x2 = 0
−1 −3 4 x3 0
x1 + 3x2 − 4x3 = 0
⇐⇒ 2x1 − x2 − x3 = 0
−x1 − 3x2 + 4x3 = 0.
1 1 −1 2
d) O subconjunto nulo da matriz D = 2 2 −3 1 é definido como sendo:
−1 −1 0 −5
ker D = {x ∈ R4 | D · x = 0R3 }.
Logo:
x ∈ ker D ⇐⇒ D·x = 0R3
x1
1 1 −1 2 x2 0
⇐⇒ 2 2 −3 1 · = 0
x3
−1 −1 0 −5 0
x4
x1 + x2 − x3 + 2x4 = 0
⇐⇒ 2x1 + 2x2 − 3x3 + x4 = 0
−x1 − x2 − 5x4 = 0.
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Correção do Exercício 5: Lembremos que por definição, P4 denote o espaço de polinômios de grau
inferior ou igual a 3 : P4 := {ax3 + bx2 + cX + d | a, b, c, d ∈ R}.
a) O conjunto dos polinômios de grau par em não é um subespaço vetorial pois não é estável por
adição: por exemplo 1 + x2 e x − x2 têm grau par, porem a soma deles (1 + x) + (x − x2 ) = 1 + x
tem grau impar.
b) O conjunto de todos os polinômios de grau 3 também não é um subespaço vetorial de P4 pois não é
estável por adição: por exemplo 1 + x3 e x − x3 têm grau 3, porem a soma deles (1 + x3 ) + (x − x3 ) =
1 + x tem grau 1.
c) O conjunto de todos os polinômios p(x) em P4 tais que p(0) = 0 é um subespaço vetorial. De fato,
sejam p, q ∈ P4 satisfazem p(0) = 0 e q(0) = 0, então a soma p+q satisfaz (p+q)(0) = p(0)+q(0) = 0.
Alem disso, se λ ∈ R é um escalar qualquer, então λ · p satisfaz (λ · p)(0) = λ · p(0) = 0.
d) O conjunto de todos os polinômios tendo pelo menos uma raiz real não é um subespaço vetorial de
P4 pois não é estável por soma. Por exemplo x2 e x + 1 ambos têm uma raiz real, porem a soma
x2 + x + 1 não tem raiz real.
Correção do Exercício 6:
a) Mostremos que o conjunto de funções f em C([−1, 1])) tais que f (−1) = f (1) é um subespaço
vetorial.
Sejam f, g funções em C([−1, 1])) tais que f (−1) = f (1) e g(−1) = g(1), e seja λ ∈ R um escalara
qualquer. Então temos:
8
c) O conjunto de funções contínuas não decrescentes em [−1, 1] não é um subespaço vetorial por não
ser estável por multiplicação por escalar. Por exemplo, a função f (x) = x não é decrescente, porem
a função −f é dada por f (x) = −x é decrescente.
d) Mostremos que o conjunto de funções em [−1, 1] tais que f (−1) = 0 e f (1) = 0 é um subespaço
vetorial.
Sejam f, g funções em C([−1, 1])) tais que f (−1) = 0, f (1) = 0 e g(−1) = 0, g(1) = 0, e seja λ ∈ R
um escalara qualquer. Então temos:
e) O conjunto de funções em [−1, 1] tais que f (−1) = 0 ou f (1) = 0 não é um subespaço vetorial pois
não é estavel por adição. Podemos considerar por exemplo as funções x 7→ x + 1 e x 7→ x − 1, cuja
soma é x 7→ 2x.
A · (B + B 0 ) = A · B + A · B 0 A · (λ · B) = λ · (A · B)
0
=B·A+B ·A = λ · (B · A)
0
= (B + B ) · A = (λ · B) · A
Correção do Exercício 8:
9
(B + B 0 ) · A = B · A + B 0 · A (λ · B) · A = λ · (B · A)
= 0Mn (R) + 0Mn (R) = λ · 0Mn (R)
= 0Mn (R) = 0Mn (R)
A · (B + B 0 ) + (B + B 0 ) = A · B + B + A · B 0 + B 0 A · (λ · B) + λ · B = λ · (A · B + B)
= 0Mn (R) + 0Mn (R) = λ · 0Mn (R)
= 0Mn (R) = 0Mn (R)
Correção do Exercício 9:
a) Por definição, x ∈ Cob(x1 , x2 ) se e somente se existem escalares a, b ∈ R tais que ax1 + bx2 = x.
Calculemos que:
−a + 3b = 2
−1 3 2
ax1 + bx2 = x ⇐⇒ a · 2 + b · 4 = 6 ⇐⇒ 2a + 4b = 6
3 2 6
3a + 2b = 6.
Logo x ∈ Cob(x1 , x2 ) se e somente se este sistema tem uma solução. Tentando resolver, vemos que
este sistema é inconsistente, logo x ∈
/ Cob(x1 , x2 ).
b) Semelhantemente, y ∈ Cob(x1 , x2 ) se e somente se existem escalares a, b ∈ R tais que ax1 +bx2 = y.
Calculemos que:
−a + 3b = −9
−1 3 −9
ax1 + bx2 = y ⇐⇒ a · 2 + b · 4 = −2
⇐⇒ 2a + 4b = −2
3 2 5
3a + 2b = 5.
Logo y ∈ Cob(x1 , x2 ) se e somente se este sistema tem uma solução. Tentando resolver, obtemos
que (a, b) = (3, −2) é solução (é única tambem, mais so a existência nos interessa agora). Assim,
temos y = 3x1 − 2x2 , segue que y ∈ Cob(x1 , x2 ).
10
Correção do Exercício 10: Lembremos que um conjunto de vetores {u1 , . . . , un } é cobertura de R3
se e somente se R3 = Cob{u1 , . . . , un } ou seja, se e somente se qualquer vetor v = (a, b, c) ∈ R3 é
combinação linear de u1 , . . . un isto é: existem escalares x1 , . . . xn ∈ R tais que:
x1 u1 + · · · + xn un = v
a) Seja v = (a, b, c) ∈ R3 , então v é combinação linear de {(1, 0, 0)| , (0, 1, 1)| , (1, 0, 1)| } se existem
x1 , x2 , x3 ∈ R tais que:
x1 + x3 = a
1 0 1 a
x1 · 0 + x2 · 1 + x3 · 0 = b ⇐⇒ x2 =b
0 1 1 c
x2 + x3 = c.
1 0 1
A matriz 0 1 0 tendo determinante diferente de 0, ela é invertível e este sistema sempre uma
0 1 1
solução. Concluamos que o conjunto {(1, 0, 0)| , (0, 1, 1)| , (1, 0, 1)| } é cobertura de R3 .
b) Seja v = (a, b, c) ∈ R3 , então v é combinação linear de {(1, 0, 0)| , (0, 1, 1)| , (1, 0, 1)| , (1, 2, 3)| } se
existem x1 , x2 , x3 , x4 ∈ R tais que:
x1 + x3 + x4 = a
1 0 1 1 a
x1 · 0 + x2 · 1 + x3 · 0 + x4 · 2 = b ⇐⇒
x2 + 2x4 = b
0 1 1 3 c
x2 + x3 + 3x4 = c.
Segue facilmente do item a) que este sistema sempre tem soluções com x4 = 0. Concluamos que o
conjunto {(1, 0, 0)| , (0, 1, 1)| , (1, 0, 1)| , (1, 2, 3)| } é cobertura de R3 .
c) Seja v = (a, b, c) ∈ R3 , então v é combinação linear de {(2, 1, −2)| , (3, 2, −2)| , (2, 2, 0)| } se existem
x1 , x2 , x3 ∈ R tais que:
2x1 + 3x2 + 2x3 = a
2 3 2 a
x1 · 1 + x2 · 2 + x3 · 2 = b ⇐⇒ x1 + 2x2 + 2x3 = b
−2 −2 0 c
−2x1 − 2x2 = c.
Caso v = (1, 0, 0), é facil ver que este sistema é inconsistente, logo o conjunto {(2, 1, −2)| , (3, 2, −2)| , (2, 2, 0)| }
não é cobertura de R3 .
2 3 2
Observação. Note que a matriz 1 2 2 tem determinante igual a 0. Veremos que nesse
−2 −2 0
caso, é suficiente para concluir que o conjunto {(2, 1, −2)| , (3, 2, −2)| , (2, 2, 0)| } não é cobertura.
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d) Seja v = (a, b, c) ∈ R3 , então v é combinação linear de {(2, 1, −2)| , (−2, −1, 2)| , (4, 2, −4)| } se
existem x1 , x2 , x3 ∈ R tais que:
2x1 − 2x2 + 4x3 = a
2 −2 4 a
x1 · 1 + x2 · −1 + x3 · 2 = b ⇐⇒ x1 − x2 + 2x3 = b
2 2 −4 c
2x1 + 2x2 − 4x3 = c.
Caso v = (1, 0, 0), é facil ver que este sistema é inconsistente, logo o conjunto {(2, 1, −2)| , (−2, −1, 2)| , (4, 2, −4)|
não é cobertura de R3 .
e) Seja v = (a, b, c) ∈ R3 , então v é combinação linear de {(1, 1, 3)| , (0, 2, 1)| } se existem x1 , x2 ∈ R
tais que:
x1 + 3x2 = a
1 0 a
x1 · 1 + x3 · 2 = b ⇐⇒ 2x2 = b
3 1 c
2x1 + x2 = c.
Em particular, caso v = (0, 0, 2), é facil ver que e este sistema é inconsistente. Concluamos que o
conjunto {(1, 1, 3)| , (0, 2, 1)| } não é cobertura de R3 .
a) Se adicionarmos um vetor xk+1 ao conjunto, aínda temos um conjunto de cobertura {x1 , . . . , xk , xk+1 }.
De fato, se para qualquer v ∈ V , existem µ1 , . . . , µk ∈ R tais que:
v = µ1 x1 + · · · + µk xk ,
v = µ1 x1 + · · · + µk xk + µk+1 xk+1 ,
b) Se eliminarmos um dos vetores, depende. Por exemplo, {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1), (0, 1, 1)} é cober-
tura de R3 , agora:
• se eliminarmos (0, 1, 1), então {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} fica cobertura,
• porem se eliminarmos (1, 0, 0), então {(0, 1, 0), (0, 0, 1), (0, 1, 1)} não é cobertura mais ainda
pois (1, 0, 0) não é combinação linear destes vetores.
a) {1, x2 , x2 − 2} não é cobertura de P3 , pois é fácil que o polinômio x não é combinação linear de
1, x2 , e x2 − 2.
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b) O conjunto {2, x2 , 2x + 3} é cobertura de P3 . De fato, seja ax2 + bx + c ∈ P3 um polinômio qualquer
em P3 . Então ax2 + bx + c é combinação linear de {2, x2 , 2x + 3} se e somante se existem escalares
m1 , m2 , m3 ∈ R tais que:
m1 · 2 + m2 · x2 + m3 · (2x + 3) = ax2 + bx + c
m2 =a
⇐⇒ 2m3 = b
2m1 + 3m3 = c.
0 1 0
A matriz 0 0 2 tendo determinante diferente de 0, este sistema sempre tem uma solução.
2 0 3
Conclua-se que {2, x2 , 2x + 3} cobertura de P3 .
m1 · (x + 2) + m2 · (x + 1) + m3 · (x2 − 1) = ax2 + bx + c
m3 = a
⇐⇒ m1 + m2 =b
2m2 − m3 = c.
0 0 1
A matriz 1 1 0 tendo determinante diferente de 0, este sistema sempre tem uma solução.
0 2 −1
Conclua-se que {x + 2, x + 1, x2 − 1} cobertura de P3 .
d) O conjunto {x + 2, x2 − 1} não é cobertura de P3 . Para ver isto, temos que encontrar um polinomio
que não seja combinação linear de {x + 2, x2 − 1}. Por isso, calculemos que um vetor qualquer
ax2 + bx + c em P3 é combinação linear de {x + 2, x2 − 1} se e somante se existem escalares
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m1 , m2 , m3 ∈ R tais que:
m1 · (x + 2) + m2 · (x2 − 1) = ax2 + bx + c
⇐⇒ m2 · x2 + m1 · x − m2 = ax2 + bx + c
m2 = a
⇐⇒ m1 =b
− m2 = c.
Correção do Exercício 13: Sejam U e V subespaços de um espaço vetorial W . Para mostrar que
sua interseção U ∩ V tambem é um subespaço de W , basta mostrar que ele é estavel por adição e por
multiplicação por escalar.
Por isso, consideremos x, y ∈ U ∩ V na interseção e λ ∈ R um escalar qualquer. Então, U sendo um
subespaço vetorial, temos que x + y ∈ U e λx ∈ U . Semelhantemente, V sendo um subespaço vetorial,
temos que x + y ∈ V e λx ∈ V . Segue que ambos x + y e λx pertencem na interseção U ∩ V .
Correção do Exercício 14: Em geral, uma união de dois subespaços vetoriais não é um subespaço
vetorial.
Por examplo, o subespaço de R2 coberto por e1 é o subespaço:
z = u + v,
z0 = u0 + v0 .
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Segue que:
z + z0 = (u + v) + (u0 + v0 )
= (u + u0 ) + (v + v0 ).
λz = λ(u + v)
= λu + λv
Referências
[1] Steven J. Leon, Álgebra Linear com aplicações, 8a edição, LTC 2011.
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