Dossiê de Tombamento - Conjunto Urbano de São Bartolomeu - Atualizado 2023
Dossiê de Tombamento - Conjunto Urbano de São Bartolomeu - Atualizado 2023
Dossiê de Tombamento - Conjunto Urbano de São Bartolomeu - Atualizado 2023
MARÇO / 2007
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO 4
2. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO 6
2.1 O COMEÇO 6
2.2 MINERAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO 8
2.3 FORMAÇÃO ECONÔMICA, SOCIAL E RELIGIOSA 12
2.4 UM SÉCULO DE OURO: BATALHAS, SEDIÇÕES E CONSPIRAÇÕES 15
2.5 FAUSTO ARTÍSTICO , ARQUITETÔNICO E CULTURAL 18
2.6 JACUBAS E MOCOTÓS 25
2.7 O OITOCENTOS: IMPÉRIO E VIDA SOCIAL 27
2.8 O SÉCULO XX 33
2.9 NOMES DE VULTO E TIPOS POPULARES 40
2.10 DISTRITOS 47
2.11 CRONOLOGIA 60
2.12 DADOS GERAIS 61
2.13 DESCRIÇÃO FÍSICA GERAL DO MUNICÍPIO 63
18. NOTIFICAÇÕES AOS PROPRIETÁRIOS DOS IMÓVEIS QUE COMPÕE O NÚCLEO URBANO 816
1. INTRODUÇÃO
Dessa forma, o presente trabalho reúne uma série de informações – estudo histórico,
descrição do Distrito e sua geografia, caracterização urbana e arquitetônica – que tem por
objetivo fundamentar e justificar o tombamento do Distrito. O dossiê também traz a proposta
de Delimitação do Perímetro de Tombamento e de Delimitação do Perímetro de Entorno da
Área Tombada, além de Diretrizes para as duas áreas – tombada e de entorno.
2.1 O COMEÇO
Quase tudo o que se conta sobre o descobrimento de ouro nos vales do Ouro Preto se
originou na versão dada por Bento Fernandes Furtado, filho do Coronel Salvador Fernandes
Furtado, que era um paulista dos que primeiro singraram a região. Seguiram os escritos de
Bento Fernandes: Pedro Tacques, Silva Ponte, Cláudio Manuel da Costa, Diogo Pereira
Ribeiro de Vasconcelos e, mais recentemente, Diogo de Vasconcelos. Por exemplo, no seu
Fundamento Histórico do poema Vila Rica, Cláudio Manuel da Costa (destacado
Inconfidente de 1789) assim descreve nossos primórdios:
Ouro Preto que compreende em si vários ribeiros e morros com diferentes
denominações, como são Passa Dez, Bom Sucesso, Ouro Fino, ou Bueno
etc., teve por descobridores, nos mesmos anos de 1699, 1700 e 1701, a
Antônio Dias, natural de Taubaté, ao Padre João de Faria Fialho, que viera
por capelão das tropas de Taubaté e Tomás Lopes de Camargo, que se
situou nas lavras, que, ao depois, vieram a ser de Pascoal da Silva e
1
Francisco Bueno da Silva, ambos paulistas , e, este último, primo do primeiro
descobridor de Ituverava, Bartolomeu Bueno, de todos estes tomaram nome
2
alguns bairros de Vila Rica.
Baseado neste tipo de descrição provinda do século XVIII, mais próxima dos fatos originais,
escreveu Diogo de Vasconcelos, alterando alguns dados, uma versão mais completa. São
de 1901 estas linhas:
Conhecido portando o caminho, Antônio Dias entrou por onde os antigos aventureiros
haviam saído. Da Serra da Borda, avistando a Itatiaia, veio em direitura ao Rodeio e,
transpondo ai a Serra do Pires, alcançou o ribeirão chamado hoje de Cachoeira, de onde
subiu para o Campo Grande. Foi esta a jornada decisiva, a memorável vigília da História.
1
Errou Cláudio Manuel da Costa: Pascoal da Silva, o famoso Mestre-de-Campo líder da Revolta de 1720, era
português de nascimento.
2
JÚNIOR, Augusto de Lima. Vila Rica do Ouro Preto, pp. 49 e 50.
3
Alusão às palavras proféticas sobre João Baptista: a voz que clama do deserto.
4
VASCONCELOS, Diogo de. História Antiga das Minas Gerais, p.134.
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Esta narrativa, um tanto poética, com floreios literários e exacerbos descritivos, foi bastante
contestada. Augusto de Lima Júnior, por exemplo, negando a concomitância das bandeiras
de Antônio Dias e João de Faria Fialho, apontou outros possíveis descobridores, como o
aventureiro Manuel Garcia. Para Lima Júnior coube a Antônio Dias a descoberta de ouro
somente no bairro que hoje leva seu nome. De toda forma, há muito que se reconhece a
bandeira de Antônio Dias como a precursora e a data - 24 de junho de 1698 - como a data
fundadora dos primeiros arraiais dos morros e vales que comporiam Vila Rica.
Para essa versão oficial, lapidada desde os tempos de Diogo de Vasconcelos, a Bandeira
de Antônio Dias seria uma expedição - dentre outras - que percorreram o território mineiro
em busca do Pico do Itacolomi. Segundo boato corrente, aos pés do pico - estranha
formação rochosa servida de baliza para os primeiros desbravadores5 - um mulato de
Taubaté havia, algum tempo antes, encontrado ouro de excelente qualidade. Uma vez
noticiada a descoberta, várias expedições partiram à procura do local onde haviam sido
encontradas aquelas pepitas que, pelo negrume da cor e teor único, chamaram muita
atenção. Antônio Dias obteve sucesso nessa empreitada, ‘redescobrindo’ o Ouro Preto em
1698.
5
Ao que tudo indica, do tupi: “a pedra (mãe) e o menino”.
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Um antigo relatório assim descreve a exploração aurífera na Serra do Ouro Preto, em 1740:
É esse morro muito alto, tem dado e dará muito ouro e há neste sitio várias
paragens de moradores, como o de Ouro Fino, o Ouro Podre, o Soca e
Quebra, o Alto do Baiacu, o Jacutinga e o Córrego Seco. Todas essas
paragens nomeadas, o foram a custa de muita força de ouro. É este morro
muito alto, formado de uma só pedra chamada de tapanhuacanga, tem em si
bastante mato carrasquento miúdo e, muito por acaso, alguma árvore, que se
acha de pouco préstimo por ser a sua criação natal, pedra. Esta,
ordinariamente é vermelha, do feitio da terra congelada e de pouca dureza;
essa altura de seis até vinte e cinco palmos tem ou segue natureza diferente.
Principiamos a fazer buracos; rompida a pedra acha-se barro muito vermelho
e neste, às vezes, achamos faísca de ouro a que se chama “ouro de
serrapilheira”, mais abaixo do barro, acha-se caco muito duro e logo
jacutinga, que é areia preta fina, e, entre esta, costuma algumas ordens de
cacos também duros. Rompendo mais abaixo, dá-se em piçarra azul, muito
6
magra (...) a formação de ouro corre por debaixo desta pedra (...).
Na verdade as técnicas e os locais de exploração variavam muito: indo desde os vales, nas
beiras dos ribeiros, até os altos de serra através de profundas minas. O certo é que a
quantidade de ouro produzida foi formidável, ascendendo a várias toneladas. O ouro,
aparentemente inesgotável, deu novo fôlego à economia do império português: em pleno
declínio luso o ‘eldorado mineiro’ era um alento para os cofres do reino endividado.
6
JÚNIOR, Augusto de Lima. Vila Rica do Ouro Preto, pp.35 e 36.
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Naquele momento os ânimos ainda estavam turbulentos: a corrida aurífera causava, via de
regra, exaltações e sediciosos não faltavam: o clima de motins dominava os ares. Foi
especialmente por esta razão que o próprio Antônio de Albuquerque instalou sua capital na
vizinha Vila de Ribeirão do Carmo (hoje cidade de Mariana). Posteriormente, com o
abrandamento da situação, Vila Rica passou a ser a capital oficial da Capitania das Minas,
desmembrada oficialmente da de São Paulo em 1720.
Agora, mais especificamente, como se deu o crescimento urbano da Vila Rica? Como os
morros e os vales se aglutinaram e contribuíram para a formação da urbe?
O primeiro foco de interesse - e o que mais óbvio nos parece - diz respeito, justamente, à
ocupação dos morros e encostas. Aportados aqui os primeiros exploradores a ocupação
deu-se de duas formas: nas margens dos ribeiros, onde o ouro abundava, e nos morros que
circundam a cidade, repletos de minas e sarilhos. Nos primeiros tempos tomaram vulto os
arraiais que ocuparam as íngremes encostas. Dominados por pequenas e pitorescas
capelas e por extensas áreas mineradoras, estes arraiais fizeram o fausto de vários
aventureiros, alguns erigidos em verdadeiros potentados locais (neste pormenor destaca-se
Pascoal da Silva Guimarães, dono das minas do Ouro Podre, incendiadas a mando do
7
JÚNIOR, Augusto de Lima. Vila Rica do Ouro Preto, p.74.
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Conde de Assumar em 1720). Estes vários núcleos, de ocupação muito antiga8, teriam logo
seu brilho ofuscado por outros, nascidos às margens dos ribeiros, nos fundos dos vales que
sulcam a cidade.
Dois arraiais se distinguiram fora das montanhas: o Arraial de Nossa Senhora do Pilar e o
Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias.9 Suas duas capelas, situadas nas
proximidades de córregos auríferos, tiveram atuação preponderante na evolução urbana do
núcleo maior que então se desenhava. Tanto isto é veraz que em 1711, com a criação da
Vila Rica, os dois núcleos foram eixo de discussão, e em 1724, com a instituição das
primeiras freguesias colativas das Minas Gerais, Pilar e Antônio Dias tiveram seus templos
elevados à categoria de igrejas paroquiais.
Somente mesmo a febre aurífera para erguer uma cidade em terreno tão austero para com
a presença humana. Somente o ouro engendraria formas para, conforme imposições locais,
driblar as barreiras da natureza e fazer nascer a Vila Rica!
Figura 2.4-Cena de ocupações domésticas Figura 2.5 - Paisagem urbana de Vila Rica
Autoria: Moritz Rugendas/ Séc. XIX Autoria: Moritz Rugendas
Fonte: www.cidadeshistóricas.art.br Fonte: MORAES, 2001:69
8
O provável primeiro núcleo, desenvolvido ao redor da capela de São João, teve origens por volta de 1698.
9
Não se deve esquecer a presença do Arraial do Padre Faria, sito no fundo de um vale, no caminho antigo para
Mariana. Porém, nada se compara ao papel preponderante dos dois núcleos citados no texto.
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A indústria da mineração necessitava de todo um “entorno” econômico, razão pela qual nem
todos se dedicavam diretamente às lavras. De acordo com vários pesquisadores da nossa
história, foi notória uma fome que assolou as Minas nos anos de 1700 e 1701: preocupados
com a bateia, muitos se descuidaram do arado e alguns, literalmente, morreram de fome.
Ainda hoje, no distrito de Rodrigo Silva, existe um lugar chamado de Campo da Caveira,
termo advindo, segundo alguns, de esqueletos dos miseráveis garimpeiros que tentaram,
desesperadamente, abandonar as lavras em busca de alimento. Verdade ou ficção, o certo
é que vários arraiais que circundavam Vila Rica (e que hoje constituem distritos) se
dedicaram especialmente à agricultura e ao comércio, se destacando entre estes, Cachoeira
do Campo e Amarantina (antigo São Gonçalo do Amarante). O comércio de produtos
agrícolas ou de utensílios auxiliares fazia a diversidade da vida econômica da Vila. Alguns
comerciantes e agricultores enriqueceram, constituindo cabedal portentoso e admirável.
Portanto, nem só das minas, Minas vivia...
Havia, fora do poder público e religioso, uma grande quantidade de artistas e artífices (que
durante todo século XVIII e parte do XIX iriam dar feição às nossas igrejas barrocas e às
requintadas construções laicas), pedreiros, carpinteiros, ferreiros, mercadores, tropeiros,
ourives, boticários, quitandeiras, “mulheres erradas”, escravos, salteadores, vadios,
aventureiros, mendigos etc.
No interior destas igrejas coabitavam altares dedicados a outras invocações, que não a
principal do altar-mor, erigidos por outras irmandades, e os irmãos - que podiam fazer parte
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Foto 2.2- Inauguração da estátua de Tiradentes Fotos 2.3 e 2.4- Procissão em festividade religiosa(séc.
Fonte:Acervo IFAC XX); população com alta porcentagem de pardos e negros
Data: 21 de abril de 1894 Fonte:Acervo IFAC
O século XVIII foi, sem dúvida, o século áureo de Ouro Preto, a fase epopéica de sua
formação e consolidação: vem desta centúria a maior parte das riquezas culturais,
arquitetônicas e artísticas que projetariam a antiga Vila Rica para o mundo. Mas é correto
dizer que o mesmo século XVIII foi também o mais violento e conturbado da história desta
cidade. Marcam o setecentos (não só o setecentos vilarriquenho, mas o setecentos mineiro)
três especiais momentos que, por causa mesmo da turbulência, constituem instantes
privilegiados de ruptura. São eles: a Guerra dos Emboabas, a Sedição de Filipe dos Santos
(também chamada de Revolta de Vila Rica ou Revolta de 1720) e a Inconfidência Mineira
(por vezes chamada de Conjuração Mineira). Analisemos sucintamente cada uma.
O imaginário nacional idealizou a figura dos bandeirantes paulistas como intrépidos homens,
bem vestidos, protegidos e armados. Mas isto não passa de idealização. Andavam nossos
bandeirantes em geral descalços, com uma espécie de bermuda. Muitas vezes
descamisados. Entre as armas, o arco e flecha indígena. A língua era uma mistura de tupi
com português. E foram estas diferenças, irredutíveis em si, que deram origem aos atritos.
Os paulistas começaram a chamar os portugueses de emboabas, palavra indígena que
significa “pinto calçudo”, uma alusão ao fato, estranho aos paulistas, dos portugueses
usarem calças e botas!
Do Caeté, cada vez mais acuados, os paulistas vieram se refugiar no Arraial de Cachoeira
do Campo (município de Ouro Preto). Em Cachoeira prepararam-se para a grande batalha,
fortificaram o arraial, cavaram trincheiras (que ainda podem ser vistas em algumas partes).
Vindos pelo vale do Amarante (hoje distrito de Amarantina), seguindo o Rio Maracujá, os
portugueses enfrentaram os paulistas numa batalha encarniçada, batizada por Diogo de
Vasconcelos como Batalha da Cachoeira. Três dias depois os Emboabas expulsaram os
paulistas do arraial. Os atritos entre paulistas e forasteiros marcam decisivamente o período
inicial de exploração aurífera, assinalam essencialmente uma época em que o aparelho
governamental português ainda não se fazia sentir nas Minas recém descobertas. Ouro
Preto nesta época era um amontoado de arraiais, compostos por choupanas pobres, sem
nenhuma infra-estrutura urbana.
Nos primeiros anos da ocupação do território mineiro foram muitas as revoltas contra o
aparelho burocrático e tributário que a metrópole portuguesa estava instalando. Entre as
revoltas de caráter fiscal se destaca aquela conhecida como Sedição de Filipe dos Santos.
O outro líder da revolta, o português Pascoal da Silva, homem poderoso e influente, teve o
agrupamento em torno de suas minas incendiado a mando do Conde. Naquela época suas
possessões compunham o Morro do Ouro Podre. Algumas ruínas enegrecidas nos morros
de Ouro Preto marcam atualmente o lugar do incêndio, sendo conhecidas hoje como Morro
da Queimada.
O Conde de Assumar, após este episódio, sugeriu ao rei de Portugal a separação das Minas
e São Paulo (que até então formavam uma só capitania). Era o nascimento oficial de Minas
Gerais.
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Em fins do século XVIII - quando o esgotamento das minas era evidente - começou a ser
impossível o pagamento das cem arrobas mínimas de ouro anuais que eram devidas à
Coroa Portuguesa, conforme se havia instituído anteriormente. A dívida aumentou de tal
forma que o governo da metrópole, não acreditando que a exploração aurífera estava se
esgotando, resolveu cobrar à força a quantia restante, sendo chamada esta iniciativa de
Derrama. O constante atrito entre o povo e o governo, agravado por estas medidas, causou
insatisfação geral. Em 1788, começou a se formar um movimento de conspiração que ficou
10
conhecido como Inconfidência Mineira. Influenciado pelo trânsito internacional de idéias , o
grupo era bastante heterogêneo: participaram do movimento eruditos, poetas, políticos,
fazendeiros, mineradores, membros do clero e militares. Entre eles se destacaram: Tomás
Antônio Gonzaga, José Álvares Maciel, Francisco de Paula Freire de Andrade, Inácio José
de Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa e Joaquim José da Silva Xavier, conhecido
como Tiradentes.
O movimento tinha como principal objetivo formar uma nação livre em Minas. Para tanto,
era preciso arquitetar uma revolução e depor o governador. Tiradentes era o principal
propagandista do levante - homem simples, pertencente ao Regimento Regular de Cavalaria
de Minas. Porém, a revolução não aconteceu: Joaquim Silvério dos Reis, em 15 de março
de 1789, denunciou o movimento ansioso em ter suas dívidas perdoadas. Todos integrantes
foram presos e mandados ao Rio de Janeiro, onde três anos mais tarde seriam condenados
a degredo perpétuo. Somente Tiradentes sofreu a pena máxima, sendo enforcado no dia 21
de abril de 1792. Seus quartos foram espalhados pelos caminhos de Minas e sua cabeça
exposta na praça principal de Vila Rica. É certo que este movimento teve representantes e
desdobramentos em várias regiões das Gerais, mas Vila Rica, capital e maior vila de então,
foi foco central e ponto de convergência de todos conspiradores.
Pode-se ver que o século XVIII - o Século ‘de’ e ‘do’ Ouro - foi um século profundamente
irrequieto: eram aqueles os últimos de anos do Brasil colônia. Este período conturbado, foi,
contudo uma época de esplendorosa criatividade artística, um dos momentos mais
inventivos da história brasileira, como veremos no próximo tópico.
10
Os Inconfidentes Mineiros estavam influenciados, em grande medida, pelos ideais iluministas franceses, pelo
humanismo italiano e pela então recente Revolução Americana de 1776, que culminou com a criação dos
Estados Unidos da América. Consta nos arrolamentos do processo de julgamento dos Inconfidentes que vários
livros com este teor contavam nas bibliotecas privadas dos mesmos.
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Foto 2.6- Casa dos Inconfidentes (foto do século XX) Foto 2.7- Casa dos Inconfidentes (2005)
Fonte: Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto Autoria: Raquel A. Ferreira
Falar da história da arte e da arquitetura em Ouro Preto é como sintetizar a história da arte
em Minas. É em Ouro Preto que o Barroco Mineiro pulsa com maior inventividade e nuances
criativas. Este barroco - que começou em primitivas capelas espalhadas nos cimos e pés de
morros e nos fundos de vales mineradores - teve como palco de primeira exuberância
artística as duas matrizes que, mais tarde, marcariam a vida religiosa de Vila Rica. Poucos
anos após o descobrimento das jazidas, as rudimentares capelas que serviam como
matrizes foram postas abaixo, sendo iniciada a construção das grandiosas matrizes locais
atuais (Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Pilar). Cada uma marcou, bem a
seu modo, os focos principais dos bairros que em torno delas se originaram. Foi, por
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exemplo, para a inauguração da Igreja Paroquial do Pilar, no bairro de Ouro Preto, que se
realizou a procissão e os festejos do chamado Triunfo Eucarístico - que foi das mais
pomposas festas barrocas ocorridas na América Portuguesa. Este Triunfo, ocorrido no ano
de 1733, foi assentado por escrito por Simão Ferreira Machado. Os escritos de Simão,
publicados pela mesma época, constituem hoje uma fonte valiosa de informação sobre a
grandiosidade das celebrações de caráter barroco durante o setecentos brasileiro.
As diversas irmandades que concorreriam no todo das obras paroquiais são de fundamental
importância para se entender a sociedade ouropretana do século XVIII, síntese que é de
toda sociedade colonial mineira. Várias destas irmandades se encarregaram,
posteriormente, da construção de novos templos, mais condizentes com a realidade dos
confrades. A partir de meados do XVIII, ao lado das irmandades, começam também a tomar
vulto as Ordens Terceiras. Em Ouro Preto tem destaque a Ordem Terceira de São Francisco
de Assis e a de Nossa Senhora do Carmo, ambas patrocinadoras de majestosos templos
segundo o gosto rococó, vigente e moderno na época.
É nesse fervilhante ambiente cultural que encontramos explicação para a grande quantidade
de capelas, passos e igrejas com os quais nos deparamos em Ouro Preto. Os principais
templos são: do lado do Pilar - Matriz de Nossa Senhora do Pilar, Igreja de Nossa Senhora
do Rosário, Igreja de São José, Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, Igreja
de Nossa Senhora do Carmo, Igreja do Bom Jesus do Matosinhos, Igreja de São Francisco
de Paula; do lado do Antônio Dias - Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Igreja de
Nossa Senhora do Rosário do Padre Faria, Igreja de Santa Efigênia, Igreja de Nossa
Senhora das Dores, Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões, Igreja de São
Francisco de Assis.
arquitetura mirrada, merece palavra a parte pelo muito que nos revela sobre a vida cultural
no setecentos e oitocentos.
Vem de longa data o gosto lusitano pelo teatro. Nas Minas Gerais, os mais antigos registros
sobre atividades lúdicas datam de 1726, quando, em Vila Rica, se apresentaram comédias
por ocasião do casamento dos príncipes portugueses. Em 1733, nos pomposos festejos do
Triunfo Eucarístico, foi montado um tablado junto à nova Matriz do Pilar para encenação de
três peças de Calderón de la Barca. Contudo, estes dois exemplos (como tantos outros),
não passaram de acontecimentos esporádicos, organizados sobre armações efêmeras,
improvisadas. Afonso Ávila supõe que entre 1737 e 1740 existiu uma primitiva casa de
espetáculos em Vila Rica - mas dela não restaram vestígios.
Somente pela segunda década do século XIX a Casa da Ópera recuperaria seu fausto
inicial, conforme se depreende das várias verbas repassadas pelo Poder Público. Por esta
época, pelo menos uma peça era encenada por semana, sendo assistida, então, por alguns
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ilustres viajantes estrangeiros (como Saint-Hilaire, Luccock, Freyress, Mawe, Johann Pohl,
Spix e Martius etc). Durante o século XIX o hábito de assistir encenações lúdicas tomou
força entre os ouropretanos, tanto que a Lei n° 668 , de 18 de maio de 1854, previu a
construção de outro teatro, em lugar mais condigno. Como a obra exigia grandes despesas,
o governo provincial decidiu-se por subsidiar a Sociedade Dramática local - que havia
tomado para si a árdua tarefa de reformar a já quase centenária Casa da Ópera. A obra,
concluída no ano de 1862, alterou bastante a estrutura física do teatro (data desta época,
por exemplo, as colunas de ferro que servem de sustentáculo aos camarotes).
Por todas estas credenciais, Ouro Preto é uma das mais importantes cidades brasileiras,
símbolo maior da nossa cultura e expressão máxima da História e do Barroco Mineiro.
Foto 2.11- Igreja de N. Sra. Da Conceição de Foto 2.12- Igreja de N. Sra. Da Conceição de
Antônio Dias(Meados do século XX) Antônio Dias/ 2002
Fonte: Acervo IFAC Fonte: Acervo Inaiana Barbosa Guerra
Foto 2.13- Igreja de São Francisco de Assis/ 2003 Foto 2.14- Igreja de N. Sra. Do Carmo/ 2004
Fonte: Acervo Inaiana Barbosa Guerra Autoria: Raquel A. Ferreira
Figura 2.9 – Antigo Mercado em frente ao adro da Igreja de São Francisco de Assis
Fonte: Acervo Itafoto, 2001
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Foto 2.15- Ponte Seca construída para o Triunfo Foto 2.16- Chafariz de Marília
Eucarístico Autoria: Raquel A. Ferreira/ 2004
Autoria: Raquel A. Ferreira/ 2004
Figura 2.11 – Teatro Municipal Casa da Ópera Foto 2.17- Casa dos Contos
Fonte: www.ctac.gov.br Fonte: www.ouropretotour.com
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Figura 2.12- Antiga Casa de Câmara e Cadeia Foto 2.18- Atual Museu da Inconfidência
Autoria: Burmeister/ Séc. XIX Fonte: Acervo Inaiana Barbosa Guerra
Fonte: Acervo digital da AMIC
Foto 2.19- Antigo Fórum na Praça Tiradentes(Século XIX) Foto 2.20- Praça Tiradentes com a tropa dos
Fonte:Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto “Voluntários da Pátria” na saída rumo à Guerra do
Paraguai.(1864 a 1870)
Fonte: Acervo IFAC
Foto 2.21- Praça Tiradentes Foto 2.22- Praça Tiradentes/ Século XIX
Fonte: Acervo Inaiana Barbosa Guerra Fonte: Acervo Inaiana Barbosa Guerra
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Foto 2.25- Praça Tiradentes(1922-1925) Foto 2.26- Praça Tiradentes; casarão incendiado
Fonte: MORAES, 2001 encoberto por tapumes
Autoria: Alexandre Borim/2004
Fonte: Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Várias cidades coloniais mineiras possuem uma rivalidade bairrista característica. Em Ouro
Preto esta “rivalidade” vem gestada desde o período colonial e está intrinsecamente ligada
ao surgimento e desenvolvimento urbano da cidade. Durante muitas décadas do século
XVIII a Vila Rica era composta de dois núcleos principiais separados, cada um com paróquia
própria: o Antônio Dias (cuja padroeira é Nossa Senhora da Conceição) e o Ouro Preto
(devotada a Nossa Senhora do Pilar). Ambas tinham suas matrizes, ambas tinham
irmandades com mesmo orago, ambas tinham Ordens Terceiras (Franciscana no Antônio
Dias; Carmelita no Ouro Preto). O Pilar de Ouro Preto tinha sua igreja das Mercês, Rosário
e seu templo de Ordem Terceira, o Carmo. Antônio Dias tinha também sua Mercês e
Rosário (Santa Efigênia) e também sua representante de Ordem Terceira, São Francisco de
Assis. A cidade só adquiriu sua feição atual com a terraplanagem do cimo do Morro de
Santa Quitéria: a Praça, atualmente chamada Tiradentes, tornou o ponto central e o clímax
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Esta diferença, outrora bem mais evidente, foi batizada com terminologia própria pelo menos
desde o século XIX: os de Ouro Preto eram chamados de Mocotós e os de Antônio Dias, de
Jacubas. As explicações sobre a origem destes termos são as mais variadas. Em 1967
Alcebíades Taciano Jerônimo propôs, baseado em tradição anterior, que o termo “Jacubas”
era corruptela popular de jacobino, nome de grupamento importante na Revolução
Francesa, em 1789. Mas, por que esta origem distante? Em Antônio Dias residiam os
elementos políticos mais irrequietos e os democratas mais destacados da cidade. E
“Mocotós”? Para Alcebíades o termo vem do orgulho pitoresco dos moradores do Pilar de
Ouro Preto, que se auto-intitulavam Pés-de-Boi ou Mocotós11 (segundo o mesmo
pesquisador o termo também pode ser empréstimo do congolês “macota”, que significa
pessoa com influência).12
Esta rivalidade característica proporcionou à cidade uma infinidade de lendas, tipos de rua,
anedotas etc. Estas rixas antigas enfeitam a já rica história de Ouro Preto, mostrando quão
fecunda é a cultura de nossa gente e quão variados são os enfoques de abordagem que se
pode dar os que se aventuram a estudar a sociedade ouropretana.
11
Mocotó é a pata de boi que, já sem o casco, é usada na alimentação. Ou seja: mocotó (ou o pé-de-boi) é o
sustentáculo do bovino, aquilo que ergue e segura o vigoroso corpo.
12
Vide JERÔNIMO, Alcebíades Taciano. Lendas Tradições e Costumes de Ouro Preto, pp.87 e 88.
13
JÚNIOR, Augusto de Lima. Vila Rica do Ouro Preto, p.187.
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Foto 2.27- Igreja de N. Sra. da Conceição de Antônio Dias Foto 2.28- Vista do bairro Antônio Dias
Fonte: Acervo IFAC Cerca de 1870/ 1875
Fonte: Acervo IFAC
Foto 2.29- Torres da Igreja Matriz de N. Sra. do Pilar vista Foto 2.30- Vista do bairro do Pila; Cerca de 1870/1875
por trás do casario. Fonte: Acervo IFAC
Fonte: Acervo IFAC
Apesar da crise e da aparente decadência, Vila Rica ainda permanece a capital de Minas
Gerais - Minas que, em 1822, com a proclamação da Independência, deixa de ser capitania
e passa a ser província. Em 1823 a Vila é elevada a cidade, com o novo nome de Imperial
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Cidade de Ouro Preto, permanecendo como sede da Província. Começava a fase Imperial
da nossa história.14
Durante o século XIX serão valiosos os registros feitos por vários viajantes estrangeiros que
visitaram as Minas - todos, é obvio, não deixaram de conhecer a famosa Ouro Preto, outrora
Vila Rica, cuja existência, já quase lendária, aguçava a curiosidade dos estudiosos europeus
que singravam o Brasil de então.
Parece que o geólogo inglês John Mawe foi o primeiro destes viajantes a visitar Ouro Preto.
Datam de 1812 suas impressões: o aspecto da veneranda Vila Rica o decepcionou - vinha
esperando encontrar o fausto do século anterior e topou com uma cidade em declínio
econômico. Encantaram-no, por outro lado, os pomares e jardins bem arrumadinhos. A Rua
Direita valeu-lhe elogios, chamando sua atenção, alem da arquitetura característica, os
orantes postados em oratórios inseridos nas edificações desta ladeira.
O negociante inglês John Luccock visitou as Minas pela mesma época que Hilaire: é dele a
observação primeira que somente ‘o ouro ergueria uma cidade em lugar tão hostil’. Luccock
é mais benevolente que os outros para com o aspecto urbano da capital: agradou-lhe alguns
edifícios públicos, cuja grandeza desconhecia em outras partes do país. Agradou-lhe
também os vários chafarizes, alguns nobremente instalados. Observou ainda que os negros
e mulatos eram a maioria dos tipos humanos encontrados nas ruas, sendo pois, a velha
Vila, uma capital mestiça.
O reverendo inglês Walsh visitou-nos por volta de 1828-29. Falou da já imperial cidade com
simpatia, apesar de tudo. Chamou muito sua atenção a quantidade imensa de manufaturas
inglesas encontradas nas lojas da cidade (o que bem testemunha a invasão de produtos
ingleses nas possessões portuguesas d’alem mar após a abertura dos portos). A Praça
14
Assim que declarada nossa independência, o país foi transformado em Império, tendo, durante os quase 70
anos de existência, dois imperadores: D.Pedro I e seu filho, D.Pedro II.
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Em livro publicado em Viena, em 1837, o naturalista austríaco Johann Emanuel Pohl deixou
também seu relato a respeito de sua visita à Ouro Preto. Como vários outros antes dele,
chamou-lhe atenção o ar tristonho e decadente. Fez, todavia, uma descrição urbana que se
pode chamar de detalhada. Falou ainda - e com bastante minúcia - sobre as apresentações
teatrais da cidade: companhias ambulantes visitavam o teatro local propiciando algum
regalo aos grandes e/ou aos letrados da cidade. Salienta, com ar pitoresco, que ali os
papéis femininos eram desempenhados por homens travestidos (uma vez que não era
aceitável que moças de família representassem). Durante sua permanência em Vila Rica
Pohl assistiu à apresentação das seguintes peças: uma opera cômica de Ditterdorf, a
Donzela de Mariemburgo e a peça mais famosa entre os portugueses, Inês de Castro.
Muitos outros estrangeiros visitaram Ouro Preto, não cabendo seus apontamentos nestas
linhas sucintas: alguns - para alem de palavras - fixaram Ouro Preto em imagens
desenhadas ou pintadas (como Rugendas e Burmeister), cujo acervo visual constitui fonte
preciosa acerca da aparência da cidade em tempos idos.
É cabido, a título de comparação, relatar pelo menos uma visão diferente desta dos
estrangeiros (que, como não podia deixar de ser, estava imbuída de preconceitos). É muito
interessante o relato nativo de Henrique Barbosa da Silva Cabral sobre a Ouro Preto de
outrora. Apesar de ter passado a maior parte da vida no século XX, são dele várias
observações acerca dos hábitos do período imperial. Transcrevemos a seguir, pelo muito
que nos legam, longos trechos da sua obra póstuma, editada tardiamente:
15
CABRAL, Henrique Barbosa da Silva. Ouro Preto, p.179.
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16
Idem, p.180.
17
Idem, p.181.
18
CABRAL, Henrique Barbosa da Silva. Ouro Preto, p.182.
19
Que hoje é o complexo do CEFET-OP. Idem, p.182.
20
Idem, p.184.
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Quão diferente é esta visão de um nativo daquela visão, austera e estranhada, do viajante
estrangeiro! Durante o século XIX a decrepitude descrita pelos viajantes (que nunca
saberemos se foi exagerada ou não) foi gradualmente dissipada. Os olhos imperiais
deitaram mais de uma vez a visão sobre Ouro Preto - tanto é que, por exemplo, em 1839 foi
criada a Escola de Farmácia e, em 1876, nascia, graças ao empenho de um estrangeiro,
Henri Gorceix, a Escola de Minas. Deve-se frisar também que em 1888 Ouro Preto era
ligada à capital, Rio de Janeiro, por uma Estrada de Ferro, clímax de uma obra demorada,
custosa e de soluções construtivas engenhosas.
Em 1897 a capital foi transferida para o antigo Curral del-Rey (Belo Horizonte). Começava
outra fase da velha cidade. Houve, é certo, novo declínio, mas, como a lendária fênix, Ouro
Preto foi novamente redescoberta e renasceu do ostracismo.
21
Idem, p.188.
22
CABRAL, Henrique Barbosa da Silva. Ouro Preto, p.189.
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Foto 2.31- Cerimônia de posse do governador Cesário Alvim em Ouro Preto/ 1889
Fonte: Acervo I FAC
Foto 2.32- Panorama de Ouro Preto; cerca de 1870/1875 Foto 2.33- Panorama de Ouro Preto; cerca de 1875
Fonte: Acervo I FAC Fonte: Acervo I FAC
Foto 2.34- Panorama de Ouro Preto com ladeira Foto 2.35- Rua São José
de Sta. Efigênia; cerca de 1875 Autoria: J. Guilherme Libeneau/ 1881
Fonte: Acervo I FAC Fonte: Acervo IFAC
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Foto 2.36- Vista panorâmica com fundos da Igreja de N. Sra. Do Foto 2.37- Ladeira do Pilar/ 1882
Pilar/ Século XIX Fonte: Acervo IFAC
Fonte: Acervo IFAC
2.8 O SÉCULO XX
Amanhece o século XX e Ouro Preto - a velha Vila Rica, de passado faustoso e cultura
pródiga - já não é mais capital das Minas Gerais. Findo o período da exploração aurífera e o
Império, amargurava a cidade a nostalgia de tempos mais prósperos e florescentes. Estava
Ouro Preto fadada ao esquecimento? Não! Nosso passado era por demais marcante para
deixar patrimônio tão vasto passar desapercebido. Coube novamente aos paulistas - desta
vez aqueles modernistas de 1922 - a “redescoberta” de Ouro Preto. Procuravam, naquele
momento, o reavivamento da Memória Nacional, o encontro de uma cultura e arte de caráter
brasileiro ou nacionalizante. E é nas Gerais que irão achar a inspiração para esse encontro:
o Barroco Mineiro será a tônica das discussões...
É claro que Ouro Preto nunca esteve abandonada ou esquecida: sua fama ainda era
lendária e nativos mineiros ainda propagavam nossa história (como Diogo de Vasconcelos).
Todavia, coube aos modernistas a difusão nacional (e internacional) da cultura artística
mineira. Mas também é bem verdade que Ouro Preto nunca foi uma cidade morta (à
semelhança daquelas descritas por Monteiro Lobato). O próprio Manuel Bandeira lhe chama
de viva, vigorosa - pitoresca em cada viela, panorâmica em cada rua. Enfim, a partir dos
modernistas estava inaugurado, a bem dizer, mais um período da nossa história: o período
dos turistas, na atual acepção da palavra.
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E é desta forma que nasceu a Ouro Preto de hoje, irrequieta e dinâmica, cheia daqueles
ares do passado que tanto impressionam os turistas. Suas montanhas ainda produzem
23
A questão do trânsito urbano é problema também no centro histórico, cuja passagem de veículos pesados é
ameaça constante ao patrimônio edificado.
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inestimáveis riquezas minerais, como o ferro e o Topázio Imperial. O ouro, todavia, ficou no
passado: preservou-se nas igrejas mineiras e nos palácios portugueses ou esvaiu-se nas
chaminés das indústrias inglesas. Ouro, montanhas, riquezas, patrimônio: esses são os
componentes da bem sucedida e famosa história de Vila Rica!
Foto 2.38- Epitácio Pessoa sai da Estação Ferroviária/ Foto 2.39- Chegada de membros do Instituto Pan-
Início do século XX Americano de Geografia e História/ 1933
Fonte: Acervo IFAC Autoria: Luiz Fontana
Fonte: Acervo IFAC
Foto 2.40- Casa da Baronesa; início do século XX Foto 2.41- Casas do Conjunto Alpoin; início do século XX
Fonte: Acervo IPHAN Fonte: Acervo IPHAN
Foto 2.42- Estação Ferroviária e entorno; início do Foto 2.43- Praça Reinaldo Alves de Brito/ século XX
século XX Fonte: Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Fonte: Acervo IFAC
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Foto 2.45- Antigo Lyceo de Artes e Ofícios e atual Cine Vila Foto 2.46- Ponte do Rosário no Início
Rica/ século XX da Rua Alvarenga/ século XX
Fonte: Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto Fonte: Acervo IPHAN
Fotos 2.47, 2.48 e 2.49- Fases do processo de ocupação visto a partir do largo da Igreja de N. Sra. da Conceição de Antônio Dias
Fonte: Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto
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Foto 2.50- Ocupação desordenada da Serra de Ouro Preto Foto 2.51- Anexos que descaracterizam os
Autoria: Raquel A. Ferreira fundos das edificações da Rua São José
Data: Março de 2007 Autoria: Raquel A. Ferreira
Data: Março de 2007
Foto 2.52- Situação atual de ocupação dos morros Foto 2.53- Situação atual de ocupação dos morros
Fonte: Maria Cristina Cairo Silva Fonte: Maria Cristina Cairo Silva
Foto 2.55- Casarão da Praça Tiradentes incendiado em abril de 2003 e depois restaurado para sediar um
Centro Cultural da FIENG em abril de 2006.
Fonte: www.ouropreto.com.br
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Foto 2.57- Procissão da Semana Santa Foto 2.58- Grupo de Congado na Praça Tiradentes
Fonte: Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto Fonte: Acervo Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Foto 2.59- Grupo de Congado na Rua São José Foto 2.60- Grupo de Congado na Praça Tiradentes
Fonte: www.ouropreto.com.br Autoria: Raquel A. Ferreira
Data: fevereiro de 2005
Muitas personalidades fizeram a história de Vila Rica - tantas que se torna impossível listar
todas. Escolhemos aquelas figuras emblemáticas de época: alguns são filhos de Ouro Preto
outros tem sua biografia de tal forma enlaçada às páginas de nossa história que torna-se
dificultoso falar de Ouro Preto sem delas dizer palavra.
Joaquim José da Silva Xavier nasceu em 1746 na Fazenda Pombal nas proximidades de
São José del-Rey (hoje Tiradentes). Foi criado por seu padrinho - que era cirurgião e do
qual aprendeu a profissão de dentista que lhe valeria o seu famoso apelido: Tiradentes.
Ainda jovem também foi tropeiro e mascate, além de mostrar conhecimentos em engenharia
e mineralogia.
Com mais de 30 anos alistou-se no Regimento dos Dragões das Minas Gerais, alcançando
a patente de alferes24. Por volta de 1787 conheceu José Álvares Maciel, jovem cientista
brasileiro recém chegado da Europa. Provavelmente data daí os primeiros contatos que o
Alferes Tiradentes teve com revolucionários ideais libertários. Em breve formou-se um grupo
de idealistas conhecido, mais tarde, como Inconfidentes. Os principais inconfidentes eram:
Joaquim José da Silva Xavier, Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Inácio
José de Alvarenga Peixoto, José Álvares Maciel, entre outros.
A Inconfidência Mineira foi denunciada por Joaquim Silvério dos Reis ao Visconde de
Barbacena no dia 15 de março de 1789, no Palácio de Veraneio em Cachoeira do Campo,
local onde residia o governador. Todos os Inconfidentes foram presos e julgados, contudo
somente Tiradentes sofreu o suplício máximo. Foi enforcado e esquartejado no dia 21 de
abril de 1792, no Rio de Janeiro. Seus quartos foram espalhados pelos caminhos de Minas
e sua cabeça foi exposta na praça central de Vila Rica. Quando da Proclamação da
República, Tiradentes foi elevado a Herói Nacional.
24
Posto hoje correspondente ao de Segundo Tenente.
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Não era belo. Não lhe coubera instrução fora do comum, porém era sagaz,
podendo de um olhar aprender o valor e a extensão de uma idéia; era um
coração bem formado, generoso, cheio de bondade... Sua ambição tinha os
mais nobres fins; seu amor e veneração à pátria foi sem limites. Sua
franqueza selvagem, sua indignação por toda a vileza, seu anseio pela idéia
que o possuíra, eram tais que os vulgares apodavam-no louco, e os bem
nascidos estimavam-no herói.
Por volta de 1777 apareceram-lhe os primeiros sintomas da doença deformante que lhe
valeu o apelido:25 era corrente afirmar que, para obrar, fazia com que se lhe atassem o
cinzel e o martelo de escultor nas mãos mutiladas.
Suas obras, quase todas de caráter religioso, se espalham por igrejas da região de Ouro
Preto (São Francisco de Assis, Carmo etc), Congonhas do Campo (Profetas e Passos da
Basílica do Bom Jesus do Matosinhos), São João del-Rey (São Francisco de Assis, Carmo),
Sabará (Carmo), Tiradentes (novo risco da fachada da Matriz de Santo Antônio) etc. É
considerado o maior artista brasileiro de todos os tempos, pelo conjunto e grandeza da obra.
Morreu em 1814 e foi sepultado na Igreja Matriz de Antônio Dias, em frente ao altar de
Nossa Senhora da Boa Morte.
25
A doença do escultor tem sido aventada por muitos pesquisadores e as hipóteses variam desde a lepra,
passando pela poliomielite, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e porfiria (conforme defende o Dr. Geraldo
Barroso, médico que coordenou a recente exumação das ossadas do escultor).
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Somente em meados do século XIX vai lhe aparecer o primeiro biografo, fazendo jus ao seu
acervo criativo. Data de 1858 os dados biográficos recolhidos e publicados por Rodrigo José
Ferreira Bretas.
Nasceu em 1744 na cidade do Porto, Portugal. Com sete anos de idade veio para o Brasil
com seus pais. Iniciou seus estudos no Colégio Jesuíta na Bahia. Em 1761 ingressa na
Universidade de Coimbra, bacharelando-se em Leis. Exerceu o cargo de Juiz de Direito em
Beja. Em 1782 foi nomeado ouvidor de Vila Rica. Em Vila Rica apaixonou-se por Maria
Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, musa enamorada que imortalizaria nas liras de seu
poema mais famoso: "Marília de Dirceu". Uma vez envolvido na Inconfidência Mineira, foi
preso e transferido para o Rio de Janeiro. De lá, em 1792, foi degredado para Moçambique.
Na África recompôs sua vida, casando-se com a filha de um abastado negociante.
O poema Marilia de Dirceu é dos mais lidos e editados da língua portuguesa, sendo a obra
máxima do arcadismo brasileiro. O arcadismo, modismo literário pautado pelo gosto do
bucolismo e da vida pastoril, inspirou sobremaneira nossos poetas setecentistas, tanto que
em 1768 foi fundada em Vila Rica a Arcádia Ultramarina, onde se congregavam os
aficcionados pelas belas letras. É neste estilo que Gonzaga compõem suas liras,
exemplificadas a seguir pela Lira I:
Também lhe é atribuído a composição das “Cartas Chilenas”: escritos de caráter satírico em
que criticava o governador da época.
Nasceu em Vila Rica em 1749. Como tantos outros conterrâneos e companheiros de letras,
estudou em Coimbra. Defensor resoluto do Marques de Pombal, escreveu um poema
heróico-cômico para exaltar as atuações do primeiro-ministro. Voltou ao Brasil em 1776,
estabelecendo-se em de Vila Rica. Posteriormente mudou-se para o Rio de Janeiro, onde
fez parte de uma importante sociedade literária. Suspeito de conspiração, foi detido em
1794. Permaneceu preso por três anos ao fim dos quais recebeu indulto real. Dois anos
depois publicou seu poema mais famoso: Glaura. Morreu no Rio de Janeiro em 1814.
Glaura, nome fictício da sua musa, fez sucesso e foi também marco importante da nossa
literatura. Seguem, como amostra, alguns versos do poema:
Carinhosa e doce, ó Glaura,
Vem esta aura lisonjeira,
E a mangueira já florida
Nos convida a respirar.
Sobre a relva o sol doirado
Bebe as lágrimas da Aurora,
E suave os dons de Flora
Neste prado vê brotar.
Hoje um dos distritos de Ouro Preto chama-se ‘Glaura’ em homenagem a esta obra e seu
idealizador.
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Bernardo Vasconcelos
Nasceu em Vila Rica em 1795. É considerado com justiça o político mais importante do
período imperial e o verdadeiro solidificador do império brasileiro. Foi deputado na Primeira
Câmara Legislativa Imperial, em 1826. Como ministro ocupou as pastas da Fazenda em
1831 e do Império em 1837.
Em 1858 Bretas concluiu sua obra mais famosa: a primeira biografia do Aleijadinho, o que
lhe valeu a eleição de sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
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Nesta biografia Bretas resgata para a posteridade a vida e as obras do famoso Mestre do
Barroco Mineiro. Valeu-se de documentos e de entrevistas realizadas com idosos que
haviam conhecido o Aleijadinho em vida, entre eles Joana, a nora do escultor. Por tudo isso
Rodrigo Bretas é justamente reconhecido com um dos maiores vultos mineiros do século
XIX.
Bernardo Guimarães
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, escritor, magistrado e poeta, nasceu em Ouro Preto
em 1825. Dos 4 aos 16 anos viveu em Uberaba e Campo Belo. De volta a Ouro Preto
terminou os cursos preparatórios. Em 1847 ingressou na Faculdade de Direito de São
Paulo. Juntamente com Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa fundou a “Sociedade
Epicuréia”, que granjeou fama em São Paulo. Em 1852 Bacharelou-se. Nesse mesmo ano
publicou Cantos da Solidão. Exerceu o cargo de juiz municipal e de órfãos em Catalão (em
Goiás). Em 1864-65 o escritor viveu na Corte carioca. A partir de 1866 fixou-se em Ouro
Preto, sendo nomeado professor de retórica e poética no Liceu Mineiro. Casou-se no ano
seguinte com Teresa Maria Gomes. Entre 1869 e 1872 escreveu várias obras. Em 1873 foi
nomeado professor de latim e francês na Vila de Queluz, atual Conselheiro Lafayette, MG.
Em 1875 publicou o seu romance mais famoso e que melhor define sua campanha
abolicionista: A Escrava Isaura. Dedicando-se inteiramente à literatura escreveu vários
romances e duas coletâneas de versos. Em visita a Ouro Preto, em 1881, Dom Pedro II
prestou homenagem ao escritor que tanto admirava. Em 1884 morre em Vila Rica. Hoje um
vigoroso monumento funerário marca-lhe o túmulo no cemitério da Igreja de São José.
A ‘Escrava Isaura’ teve duas versões para televisão em forma de telenovela, o que prova o
sucesso da obra deste imortal ouropretano.
Honório Esteves
Pouca gente sabe, mas um dos maiores artistas mineiros do século XIX, Honório Esteves,
nasceu em Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto, por volta de 1860. Conta-se que
desde cedo manifestou gosto pela pintura, executando pequenos trabalhos e expondo-os
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em Ouro Preto. Em 1871 já estudava desenho com o professor Chenoti. No mesmo ano
torna-se moedor de tintas do pintor ouropretano Cardoso Resende. Em 1873 continuou seus
estudos no Liceu Mineiro. Em 1875 aperfeiçoou seu desenho com o professor Bernardino de
Brito.
Em 1880, com apenas 20 anos, fez retoques no forro da capela-mor da Matriz de N. Sra. de
Nazaré de Cachoeira do Campo, serviço primoroso que certamente lhe deu projeção e
fama. Conta-se que D. Pedro II, impressionado com a perícia do jovem pintor, concedeu-lhe
bolsa de estudos no Rio de Janeiro, para onde rumou, consagrando-se como exímio artista.
De retorno à sua terra, Santo Antônio do Leite, executou excelentes pinturas de forro na
Igreja de Santo Antônio. Em Cachoeira do Campo, além da Matriz, há obras suas no
Colégio D.Bosco e na Escola Estadual Pe. Afonso de Lemos. Na diretoria desta última está
o belo quadro, de 1883, retratando Pe. Afonso de Lemos. Na parte inferior da pintura, a
assinatura caprichosa de Honório Esteves.
Sinhá Olympia
Olympia Angélica de Almeida Cotta nasceu em Santa Rita Durão, distrito de Mariana, em
1889.26 Se celebrizaria com a alcunha de Sinhá Olympia, tipo de rua dos mais folclóricos e
lendários de Minas Gerais. É - com muito bom humor - considerada, pelo modo de vida e
jeito de se vestir, como a ‘precursora’ da moda hippie no Brasil. Diz-se que foi a partir da
década de 40 que Olympia começou a perambular pelas ruas de Ouro Preto, prosseguindo
nesta “tarefa” até 1976, ano de sua morte.
Na sua imaginação se via como a favorita de Dom Pedro II e parente do Conde D’Eu.
Afirmava que era alvo dos amores de vários fidalgos. Suas vestimentas eram um misto de
luxo e trapos: cobria-lhe um vestido ou capa cheia de atavios coloridos, andava sempre com
um chapéu enfeitado e um cajado (não menos colorido e enfeitado).
Em 1990 foi tema da Mangueira, no carnaval carioca. Deu nome também a uma escola de
samba de Ouro Preto.
26
Algumas fontes secundárias dão como local de nascimento o distrito de Santa Rita de Ouro Preto.
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João Pé-de-Rodo
João da Mota Sobrinho Filho - natural de Santo Antônio do Salto, distrito de Ouro Preto -
provinha de família tradicional, sendo filho do cabo militar Manuel da Mota e de Josina
Pereira Guimarães. Nasceu em 1910, época em que os recursos eram poucos para que
tratasse a enfermidade que lhe acompanhou a vida toda: João possuía um defeito congênito
que lhe impossibilitava de andar normalmente, fato que lhe rendeu o apelido. Nos primeiros
anos da adolescência foi para Rodrigo Silva (também distrito do município), para casa de
seu parente, José Pereira da Silva. Conta-se por lá que um dia João desapareceu sem
deixar rastro. Com muita procura foram localizá-lo nas ruas de Ouro Preto, vivendo nas
repúblicas estudantis. Como tinha ido parar ali? Acompanhou uma vaca pela Estrada de
Ferro, desde Rodrigo Silva até Ouro Preto!27 Verdade ou lenda, o certo é que durante
grande parte da sua vida residiu num quartinho, entre as repúblicas Butantã e Cassino, no
Pilar. Pelas ruas da velha cidade foi montando, aos poucos, o tipo humano que todos
conheceram: homem baixinho, com roupas grandes e desengonçadas, o sapato, bem maior
que seu número real, a arrastar pelas ruas (o que lhe reforçou o apelido Pé-de-Rodo).
Sempre cismava que era militar, com a patente de capitão, razão pela qual costumava se
apresentar com roupas militares, cheia de condecorações imaginárias, de plástico.
João Pé-de-Rodo inspirou algumas belas linhas do escritor Adhalmir Elias dos Santos Maia,
que assim o descreve:
Baixo, muito baixo mesmo, talvez um metro de altura. Vestes alheias, que lhe
são dadas pela população, que muito gosta dele, pela sua inocência, pelo seu
comportamento, quase sempre hilariante (...) Ele costuma anunciar:
-Sou do Salto (como se o Salto fosse metrópole), distrito de Barbacena,
28
estado da Bahia.
Quando faleceu causou grande comoção. A população lhe devotava imenso carinho.
2.10 DISTRITOS
Ouro Preto continua polarizando seus distritos, sendo o município, contudo, somente
sombra do que foi outrora o Termo de Vila Rica. Em 1923, pela Lei N° 843 de 7 de
27
Outra variante da lenda reza que a vaca foi acompanhada desde o Salto até Ouro Preto. É interessante notar
que, mesmo não tendo transcorrido muito tempo e existindo ainda alguns parentes de João e várias pessoas que o
conheceram, os fatos começam a se envolver nas lendas. É exatamente desta forma que nascem os mitos
populares.
28
MAIA, Adhalmir Elias dos Santos. Ouro Preto, Momentos, p. 34.
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Destes, os que têm origem colonial29 são: Cachoeira do Campo, São Bartolomeu, Glaura
(Casa Branca), Amarantina, Antônio Pereira, Lavras Novas. Tomaram vulto no século XIX
pela atividade comercial: Santa Rita de Ouro Preto, Santo Antônio do Salto, Santo Antônio
de Leite (apesar dos três também terem cerne no século XVIII, só tomaram impulso no XIX).
Se desenvolveram no século XIX em conseqüência da presença da ferrovia (com marcante
presença de arquitetura ferroviária): Rodrigo Silva, Miguel Burnier, Engenheiro Corrêa.
Amarantina
Cresceu a cidadezinha aos pés da velha capela que mais tarde os féis transformariam em
uma grande igreja, com duas torres imponentes. Insiste a lenda em dizer que a atual igreja,
que no século XIX substituiu a antiga capelinha, é réplica em menor tamanho da Igreja de
São Gonçalo do Amarante, em Portugal. Vinte anos atrás sua capela-mor foi, infelizmente,
destruída. A imagem original do santo também se perdeu. Conserva hoje em seu interior, de
interesse artístico, dois altares em estilo D João V, simplificados, e um curioso chafariz de
pedra.
Pouco distante da igreja encontram-se as ruínas de uma imensa casa construída de pedra.
Atribui a tradição popular que o casarão foi construído pelos primeiros bandeirantes que lá
chegaram nos idos do século XVII. Parece realmente, pela análise estrutural, que se trata de
construção muito antiga. Porém não foram encontrados documentos acerca da verdadeira
origem da ‘Casa Bandeirista’ e, nem tampouco, da própria Amarantina. Acredita-se que o
povoado tenha surgido em meados do XVIII quando a produção agrícola de Cachoeira
29
Origem colonial no sentido da existência como povoado, com arruamento e característica urbana (e não
somente com presença de fazendas e paragens).
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Foto 2.62- Peças do Museu das Reduções Foto 2.63- Peças do Museu das Reduções
Fonte: www.idasbrasil.com Fonte: www.masterix.com.br/pmop
Antônio Pereira
Nos fins do século XVII milhares de aventureiros afluíram aos territórios mineradores das
Gerais. Dentre estes cumpre frisar o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Antônio
Pereira, raro exemplo - entre estes principais núcleos afastados da Vila - em que o topônimo
é lembrança direta aos primeiros povoadores.
Mas, quem era o homem Antônio Pereira? Vários historiadores estão de acordo que se trata
de Antônio Pereira Machado, português, nascido na Freguesia de São João de Caldas,
Termo da Vila de Guimaraens, Arcebispado de Braga. Este imigrante, dos muitos que de
Portugal vieram na febre aurífera, foi certamente o descobridor e primeiro explorador da
região que hoje leva seu nome. Entre 1700 e 1701, fugindo da fome que grassava entre os
mineradores, estabeleceu-se nas cercanias do atual distrito.
Em 1703 o mesmo Antônio Pereira mudou-se para o Arraial do Carmo. Diz Salomão de
Vasconcelos que o verdadeiro fundador do Arraial do Carmo também foi Antônio Pereira
que o encontrou, em 1703, exaurido de víveres. Anos depois, uma vez necessário, doou sua
sesmaria quando da criação da Vila do Carmo, em 1711. Vê-se que a Cidade de Mariana
deve muito ao Antônio Pereira.
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MARÇO / 2007
Das muitas minas que se espalharam pela região de Antônio Pereira cumpre citar: Mata-
Mata, Romão, Macacos, Manuel Teixeira, Capitão Simão, Fazenda do Barbaçal, Mateus,
Mateus das Moças, Rocinha etc.
Cachoeira do Campo
Segundo a tradição, por volta de 1680 um aventureiro chamado Manuel de Mello teria se
estabelecido em Cachoeira, tornando-se o seu primeiro morador. Provas concretas sobre
sua existência são escassas. Um dos livros da Irmandade do Santíssimo Sacramento deixa
entrever, num assento de 1709, que o primeiro nome do lugar foi Cachoeira do Manuel de
Mello. Recentemente foi encontrada na Matriz de Nossa Senhora de Nazaré (obra digna de
visita pelos lavores em talha dourada) uma pequena bússola confeccionada em meados do
século XVII. Este instrumento, típico dos bandeirantes, talvez seja a prova mais convincente
que realmente aventureiros se estabeleceram em Cachoeira no último quartel dos anos de
1600.
Em sua Monografia Histórica Pe.Afonso de Lemos afirma que o povoado teve início nos
anos de 1700 e 1701 quando uma grande fome abateu os mineradores, forçando a procura
de espaços propícios para o plantio. Pela fertilidade do solo e amenidade do clima,
Cachoeira tornou-se então um dos centros regionais de produção agrícola.
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Cabe ainda salientar que - pela posição estratégica (proximidade do Capão do Lana e do
Xiqueiro dos Alemães, pontos de convergências das principais estradas mineiras do XVIII)
aliada a outros fatores (como a amenidade do clima) - Cachoeira foi escolhida como lugar
ideal para se construir um Palácio de Campo dos Governadores (também chamado de
Palácio da Cachoeira ou Palácio de Recreio ou ainda, Palácio de Veraneio). Em 1782 Dom
Rodrigo Jozé de Menezes transformou a edificação numa luxuosa residência, que contava,
entre outras regalias, com um imenso lago artificial (100 x 35m) com capacidade de
armazenamento estimada em mais de 20 milhões de litros d’água. Neste lago
ziguezagueava até uma embarcação a vela, um scaller, de 7m de comprimento. A poucos
quilômetros deste Palácio, mandou outro governador - desta vez Dom Antônio de Noronha -
construir um quartel destinado a ser a Sede da Cavalaria Paga das Minas, isto no ano de
1779, conforme ainda se lê no brasão de pedra-sabão do seu frontispício. Ambas
edificações foram doadas aos salesianos e são hoje, respectivamente, o chamado ‘Colégio
das Irmãs’ e o Colégio Dom Bosco.
Engenheiro Corrêa
Nas cercanias do atual Engenheiro Corrêa existiu em outros tempos um antigo povoado
cognominado Santo Antônio do Monte. Em torno da pequena capela (ainda existente) várias
fazendas se estabeleceram (vestígios de vários e extensos muros de pedra seca, limítrofes
destas fazendas, ainda podem ser vistos em várias partes). A poucos metros do adro da
capelinha existe ainda uma pequena e rústica construção de pedra, herança de um povoado
a muito desaparecido.
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O nome mais antigo de Casa Branca do qual se tem registro é Santo Antônio das Minas de
Balthazar de Godoy. Este Balthazar possuía, segundo Pe.Afonso, uma ermida com três
altares e uma imagem de Santo Antônio. Quando em meados do século XVIII deu-se início
a construção da atual Matriz estes altares foram inseridos no interior da igreja, como estão
até hoje, preservados na nave. Estes retábulos, mesmo estando atualmente muito
repintados, deixam entrever partes do douramento da talha primitiva, em um Nacional
Português que muito se assemelha ao de São Bartolomeu.
Dispomos de poucos dados acerca da construção da antiga Matriz de Casa Branca. O início
das obras se deu em 1757 e o fim provável foi em 1764, data existente na peanha da cruz
que encima o frontão. Foram arrematantes José Coelho de Noronha, Antônio Moreira
Gomes e Tiago Moreira. Ereta originalmente para servir de Matriz somente em meados do
século XIX é que passou a ser filial da Matriz de Nossa Senhora de Nazaré de Cachoeira do
Campo (este fato aconteceu também com a Igreja de São Bartolomeu).
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Em 1943 o poder público municipal mudou o velho nome do povoado para Glaura, alusão ao
poema do árcade Silva Alvarenga (Decreto-Lei n°1.05 8, de 31 de dezembro). Contudo, a
população ainda conserva o nome primitivo, chamando o povoado somente de Casa
Branca.
foi mantido no largo que se formou à frente e aos fundos da atual igreja (reerguida, ao que
parece, na segunda metade do século XVIII). O gracioso cruzeiro de pedra, que orna o largo
citado, é símbolo da fé dos primeiros povoadores, marcando o fervor religioso barroco no
espaço público das ruas.
Corre lenda muito disseminada que o local tenha em sua origem um quilombo para o que,
contudo, não encontramos documentação comprobatória. A nosso ver a prevalência da
população negra tem cerne no século XIX quando o exaurimento das lavras deve ter forçado
o abandono da população branca que, já à esta época, deveria estar em profundo processo
de mestiçamento.
Lavras Novas só foi elevada à categoria de distrito no ano de 2005, no dia 22 de outubro.
Miguel Burnier
Desde o século XVIII dominava as cercanias do atual distrito de Miguel Burnier o lugar
conhecido por Chiqueiro do Namon ou Xiqueiro do Alemão (sendo chamado somente de
“Xiqueiro” no famoso mapa de Cláudio Manoel da Costa). Possuía especial importância,
pois que aí perto se encontravam o Caminho Novo e o Caminho Velho, no local chamado de
“Rodeio”, já referido por Antonil.
No começo do século XX, nas proximidades do ‘Xiqueiro’, se instalou uma famosa fundição -
a Usina Wigg - cuja produção era escoada pela estrada de ferro que ia a Ouro Preto e que
passava nas proximidades. O ‘Xiqueiro’ foi gradualmente abandonado quando o lugarejo de
São Julião passou a ser ponto estratégico pela maior proximidade da ferrovia e da usina (já
em 1884 uma promissora estação ferroviária foi instada no local).
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Em 1911 São Julião - pela Lei nº 556, do dia 30 de agosto - foi elevado à categoria de
distrito (em detrimento do antigo ‘Xiqueiro’ que nunca fora elevado a tal). Em 1948 o distrito
passou a se chamar Miguel Burnier - Decreto Nº 336 de 27 de dezembro - em homenagem
ao engenheiro Miguel Noel Nascentes Burnier, diretor da estrada no ano da inauguração da
estação (1884).
Parte do casario se desenvolveu em torno da antiga estação, com arquitetura típica. Outra
vertente da expansão urbana se deu nas proximidades da imponente igreja do arraial. Esta
expansão, irregular, deu a feição atual do distrito, ainda com arruamento confuso, e, por isso
mesmo, curioso e pitoresco.
Foto 2.70- Estação Ferroviária Foto 2.71- Igreja do Sagrado Coração de Jesus
Autoria: Alex Bohrer Autoria: Alex Bohrer
Data: Set. de 2006 Data: Mar. de 2007
Rodrigo Silva
Os primeiros registros relativos ao local denominado José Correia sempre estão ligados à
Santa Quitéria do Alto da Boa Vista, antiga paragem colonial, hoje abandonada, nas
proximidades de Rodrigo Silva. A mineração de topázio sempre esteve presente na história
do lugar. Viajantes estrangeiros já registravam a exploração de topázio no início do século
XIX. Algumas destas lavras eram gigantescas, empregando centenas de escravos.
Até a chegada dos ferroviários José Correia compunha-se de fazendas espalhadas por
léguas de distância. A mais famosa delas é a Fazenda do Fundão, ainda existente. Nesta
fazenda nasceu em 1870 Alfredo Fernandes dos Prazeres personagem importante na
construção da nova cidadezinha ferroviária. Quando no começo da década de 1880 fez-se o
projeto da estrada de ferro ligando o Rio de Janeiro à Ouro Preto, projetou-se também uma
nova paragem a se estabelecer em José Correia, que teria seu nome mudado para Rodrigo
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Hoje nos trilhos de Rodrigo Silva não passam mais trens, mas a cultura do topázio continua,
com a exploração do famoso topázio imperial, raríssimo.
O distrito, propriamente dito, foi criado pela Lei nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, com
território desmembrado do distrito sede.
Sabe-se que no século XVIII pequena capela já marcava o solo do atual distrito de Santa
Rita. Esta pitoresca capela, típica das primitivas edificações religiosas mineiras (com frontão
triangular e telhado simples de duas águas), possuía uma portada em pedra-sabão e
capela-mor com altar artisticamente trabalhado. Em 1964 a capelinha foi infelizmente
destruída. Em seu lugar se ergue hoje uma ampla igreja de feição moderna. O antigo acervo
de imagens, contudo, ainda está conservado no interior da nova igreja. O povoado,
propriamente dito, só se desenvolveu com arruamento expressivo durante o século XIX.
Caminhos de tropeiros e rotas antigas de comércio fizeram a prosperidade dos fazendeiros
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A pedra-sabão que ornava o frontispício da igreja citada acima foi abundantemente extraída
no século XVIII para manuseio nos canteiros de obras de toda região, porém seu uso desde
meados do século XIX foi esporádico. A partir da década de 1970 a extração de pedra-
sabão toma novo fôlego, impulsionada pelo artesanato e turismo. Hoje o distrito de Santa
Rita é o maior produtor de pedra-sabão do município.
O antigo povoado de Santa Rita de Cássia só foi elevado a distrito pelo Decreto-Lei N° 148,
de 17 de dezembro de 1938 - com território desmembrado da sede -, quando passou a ser
denominado, oficialmente, com o nome de Santa Rita de Ouro Preto.
Desde sua fundação Santo Antônio do Leite esteve ligado à Cachoeira do Campo. Várias
famílias dos dois locais possuem troncos familiares comuns. Santo Antônio do Leite só se
separou oficialmente de Cachoeira, como distrito autônomo, nos primeiros anos do século
XX. As fazendas da região abasteciam Cachoeira de leite e bananas - Santo Antônio do
Leite já foi um dos maiores produtores de bananas do Brasil.
ampla e graciosa igreja. Para decorar os tetos do templo contrataram um filho de Santo
Antônio do Leite, o famoso pintor Honório Esteves.
O arruamento se desenvolveu em torno da igreja que, por sua vez, se encontra à beira de
movimentado caminho antigo. Este caminho outrora rumava, como trajeto secundário e
opcional, ao Ouro Branco e às Congonhas.
Confina o atual distrito com o município de Mariana em cujas terras, do outro lado da
imponente serra, nasceu o poeta inconfidente Cláudio Manuel da Costa. Corre interessante
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lenda local que o menino Cláudio teria sido batizado na capelinha do Fundão da Cintra. A
verdade é que um caminho tortuoso e íngreme ligava as fazendas marianenses ao Salto,
não sendo improvável visitas freqüentes da ilustre família Costa.
São Bartolomeu
O Arraial do Apóstolo São Bartolomeu é dos mais antigos das Minas, sendo seus mais
remotos documentos datados de fins do século XVII. Entre os vestígios remanescentes do
período áureo cumpre destacar a Igreja do padroeiro, cujos altares demonstram uma fatura
recuada em Estilo Nacional Português, isenta ainda da ornamentação antropomorfa (que
está presente na Matriz de Cachoeira, por exemplo). A própria arquitetura desta igreja é
prova também da antiguidade do local, sendo a fachada - com suas três janelas, as torres
com telhadinho e os cunhais de madeira - típica da primeira ‘fase’ construtiva que Minas
conheceu. Sua fachada e seu interior, bem preservados, nos dão uma idéia de como eram
as primeiras igrejas matrizes erguidas com o esforço dos mineradores.
Os enormes monturos de cascalho ao longo do Rio das Velhas (a poucos quilômetros das
nascentes), as muitas minas e saris (ou sarilhos) indicam a atividade mineradora dos
primeiros anos do setecentos. Foi encontrado há poucos anos, perto desses monturos, um
delicado estojo de cadinhos, com numeração ainda preservada, usado, ao que parece, na
pesagem do ouro.
2.11 CRONOLOGIA
Limites do Município: Catas Altas da Noruega, Itaverava, Ouro Branco, Congonhas, Belo
Vale, Moeda, Mariana, Itabirito e Santa Bárbara.
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Rios da Região:
Rio das Velhas: Nasce na Cachoeira das Andorinhas em Ouro Preto, passa pelos distritos
de São Bartolomeu e Glaura (Casa Branca) de onde segue para Itabirito, para, finalmente,
desaguar no São Francisco, no norte de Minas.
Gualaxo do Norte: Nasce em Antônio Pereira e ruma ao Espírito Santo, se unindo antes com
outros da Bacia do Rio Doce.
Gualaxo do Sul: Nasce no povoado de Dom Bosco em Cachoeira do Campo, segue em
direção a Santa Rita, se unindo a riachos e formando o Rio Mainart em Ponte Nova.
Ribeirão do Funil: Nasce próximo ao Tripuí e forma, em Ouro Preto, o Ribeirão do Carmo
(que atravessa a cidade de Mariana).
Outro rios destacáveis: Piracicaba, Paraopeba e Maracujá.
Altitude:
Altitude na Praça Tiradentes - 1.150m
Altitude na Praça da Estação - 1.060m
Altitude Máxima do Município - 1.891m (na divisa com o município de Santa Bárbara)
Altitude Mínima do Município - 989m na foz do Rio Maracujá (arredores de Amarantina)
Clima:
O clima ouropretano é o tropical de altitude.
Temperatura Média Anual: 17,4º C
O relevo do município de Ouro Preto varia desde as baixadas do Maracujá nos limites de
Amarantina (900 m) e os mais de 1700 metros do Pico do Itacolomi (do tupi, “menino de
pedra”) e da elevada Serra de Rodrigo Silva (da velha formação geológica do Alto da
Varanda e do Alto da Figueira, ponto mais elevado da Central do Brasil no país), passando
para formações mais brandas no planalto cachoeirense (1100 m).
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No acervo arquivístico paroquial, hoje presente nos arquivos da Cúria Marianense, salta aos
olhos o número reduzido de documentos recolhidos. E no acervo deste tipo remanescente
no distrito grande parte dos livros virou pó, literalmente. No conjunto documental da Câmara
e Prefeitura de Ouro Preto inexiste catalogação que permita verticalizar o tema em curto
espaço de tempo. O próprio fato do desmembramento do acervo, pouco depois da criação
da nova capital, dificulta sobremaneira a pesquisa.30 O acervo cartorário, reunido hoje em
grande parte na ‘Casa do Pilar’ em Ouro Preto, apesar de informações valiosas, se reduz a
cinco livros. Informações esporádicas se encontram, todavia, em outros conjuntos, como,
por exemplo, na Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré de Cachoeira do Campo (na qual
circunscreve hoje São Bartolomeu) e no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa.
30
Grande parte do Arquivo da Câmara de Ouro Preto foi levado à Belo Horizonte, sendo o cerne do Arquivo
Público Mineiro.
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Aqui e acolá nos cercamos de outros pesquisadores que pincelaram o tema - raros como os
documentos. Aqui e acolá procuramos documentos reveladores de uma sociedade
dinâmica, religiosa e tradicionalista. Ainda que estudo específico e feito com mais vagar
deva ser elaborado, o presente é fruto desta pesquisa incipiente.
Foto 3.1- O ambiente da foto ilustra a tranqüilidade do Foto 3.2- Pequeno morador do distrito
distrito desde época remota; casa colonial ao fundo
Fonte: Acervo Ge Fortes
Fonte: Acervo Ge Fortes
31
Elaborada sob orientação da professora Dra.Adalgisa Arantes Campos, da FAFICH/UFMG.
32
Trata-se do resultado de estudos feitos entre a década de 30 e 70, recopilados em 1973. João Baptista da
Costa nasceu em Cachoeira do Campo em 1913 e faleceu na mesma localidade em 1982. Autodidata, ao longo
de sua existência, constituiu seleta biblioteca, abrangendo todos os ramos da Ciência. Lia e transcrevia, com
exemplar segurança, obras em inglês, francês e alemão. Correspondia com vários diplomatas estrangeiros,
abrigando documentos valiosos sobre isto. Seus conhecimentos lhe eram solicitados, amiúde, por catedráticos,
alguns da Escola de Minas de Ouro Preto; por historiadores, como o Dr. Augusto de Lima Júnior e por
consulados, à época instalados no Rio de Janeiro. Sua vastíssima obra, ainda inédita, é obra fundamental para
se entender a história regional.
33
Entre os documentos cartorários que eram preservados no distrito, moradores locais encontraram um
interessante testemunho desta iniciativa: uma folha com um tímido ensaio de texto histórico. Transcrevo na
íntegra, preservando o português frágil: “HISTÓRIAS DE S.BARTOLOMEU, MUNICÍPIO DE OURO PRETO,
MINAS GERAIS. No meado do (c)éculo 17 os bandeirantes, e[ntre] outros aventureiros, o chefe Bartolomeu
Bueno, fixando temporário (temporariamente?) nesta região (do) Rio das Velhas, distrito de S.Bartolomeu,
construído (construindo?) primeiro casa grande, e depois a Matriz do Apóstolo S.Bartolomeu, isto é no século 17.
Em 1696, batizei solenemente puz o santo óleo, João adulto, residente em Casa Grande desta freguesia do
Apóstolo S.Bartolomeu. Só existe o resto de antiguíssima constru(s)ão que o sopro do tempo não conseguio
varrer da superfície da terra. Em 1710, celebrava festa em honra a São Miguel. Em 1714, foi elevada a Matriz de
S.Bartolomeu. Em 24 de fevereiro de 1724, por documentos dos Reis de Portugal, foi decretado o primeiro
distrito. S.Bartolomeu foi comarca (de) Conceição do Rio A(s)ima, districto de S.Bárbara (filhial) desta Matriz de
S.Bartolomeu. Em 1775, o primeiro concerto na Igreja Matriz de S.Bartolomeu (...)”.
É um interessante registro de esforço local de preservação da memória histórica. Não sabemos precisar a data
exata da produção do documento. Trata-se, contudo, de pessoa minimamente inteirada da história do arraial,
fornecendo algumas datas exatas e permitindo supor que teve em suas mãos documentos paroquiais, tal como
se observa no trecho que grifei, cuja tipologia remete aos antigos assentos de batismo.
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34
Para mais informações Vide BOHRER, Alex Fernandes. Imaginário da Paixão de Cristo. Cultura Artística e
Religiosa no Alto Rio das Velhas nos Séculos XVIII e XIX, pp.14-20.
35
Apesar de que, conforme demonstram certos estudos atuais, os caminhos não eram tão desconhecidos assim,
sendo alguns deles abertos no encalço de milenares rotas indígenas.
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Parece que já nos primeiros anos de extração mineral estes nomes de origem indígena
foram ‘aportuguesados’. Desta forma as Congonhas passaram a ser simplesmente os
Campos, o Caeté passou a ser o Mato Dentro. O termo cataguá, como deixa entrever
Antonil, passou então a uma designação mais geral.
Várias localidades tiveram como “sobrenome” a região em que se localizavam. Assim temos
Itabira do Campo (atual Itabirito), Congonhas do Campo, etc. No Mato Dentro temos Itabira
do Mato Dentro (atual Itabira), Catas Altas do Mato Dentro, Conceição do Mato Dentro, etc.
Desta forma nasceram vários de nossos topônimos.
Estes caminhos guiaram desde cedo os primeiros aventureiros que para as Gerais
aportaram. Os dados de que se apropriou Antonil37 são elucidativos para se entender o
amanhecer do século XVIII nas novas minerações. Em seus escritos o jesuíta cita as Minas
de Balthasar de Godoy, na região de Casa Branca, e descreve as grandes plantações da
vizinhança. Alguns dos velhos topônimos citados por ele já se encontram registrados
também nos mapas mais antigos, apontando as cabeceiras do Rio das Velhas e seus
afluentes. No conhecido mapa de 1782, elaborado por Cláudio Manuel da Costa, já
36
Esta estrada seria substituída, em 1782, por uma nova, toda em curva de nível, situada cerca de 300 metros
serra abaixo e mandada construir pelo governador de então - Dom Rodrigo Jozé de Menezes. Em lembrança da
obra e do governador e para matar a sede dos viajantes (hoje reduzidos à escassos e aventureiros turistas)
ainda acha-se a meio caminho entre Vila Rica e Cachoeira um belo chafariz de 1782, com detalhes em cantaria,
com o nome de D.Rodrigo e o porquê da obra
37
Uma vez que estudos recentes demonstram que ele (Antonil) provavelmente nunca esteve nas Minas.
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constam, com maior precisão, estes locais. Em todos eles já se encontra, representado, o
Arraial de São Bartolomeu.
Que a região era área de abastecimento, com grandes plantações e propriedades, provam
algumas passagens de Antonil. Ao falar dos caminhos que demandavam às Minas escreve:
Desta serra [a de Itatiaia] seguem-se dous caminhos: um, que vai a dar nas
Minas Gerais do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo e do Ouro Preto, e
outro, que vai a dar nas Minas do Rio das Velhas, cada um deles de seis dias
de viagem. E desta serra também começam as roçarias de milho e feijão, a
40
perder de vista, donde se provêem os que assistem e lavram nas minas.
O ponto de bifurcação dos dois caminhos citados pelo jesuíta é sem dúvida o lugar chamado
de Xiqueiro dos Alemães, ponto de convergência das duas estradas principais. Dali se podia
seguir diretamente para Ouro Preto e Mariana (passando por Santa Quitéria do Alto da Boa
38
Fato do qual discorda Salomão de Vasconcelos no seu Bandeirismo (vide Bibliografia).
39
Vide LEMOS, Pe. Afonso Henriques de Figueiredo. Monografia da Freguesia da Cachoeira do Campo.
40
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil, p.183.
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Vista, Três Cruzes e Tripuí) ou para o Sabará (pelo vale do Rio das Velhas). “As roçarias de
milho e feijão, a perder de vista” sem dúvida se referem à região de Casa Branca, Cachoeira
e São Bartolomeu.
Citando Carlos Magno Guimarães e Liana Maria Reis, escreve o mesmo Miguel Archanjo:
41
OLIVEIRA, Miguel Archanjo de. O Papel e o Surgimento do Entorno de Vila Rica / 1700-1750, p. 10.
42
Idem, p. 9.
43
Conforme Pe.Afonso, entre outros.
44
A família, conforme já salientado, estava em São Paulo.
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• Quarto, Manoel não só plantava, mas minerava. Este último pormenor é um esboço
do todo. Ao contrário de Cachoeira do Campo, São Bartolomeu não se restringiu
somente ao plantio, mas se tornou também centro considerável de mineração.
Pela maior proximidade com Vila Rica, e por situar-se às margens do Rio das
Velhas, São Bartolomeu tem uma ligação muito forte com a lavra de ouro. O
livro da devassa do ano de 1738 aponta a existência de cinco mineradores e
um faisqueiro, enquanto entre as outras freguesias [Casa Branca e
45
Cachoeira] esta presença não é observada.
45
OLIVEIRA, Miguel Archanjo de. op.cit., p.17. O citado livro de devassas se encontra no Arquivo Eclesiástico da
Arquidiocese de Mariana. Devassas 1738, livro z01, prateleira Z.
46
Conforme avançou o século XVIII São Bartolomeu deixou de ser localidade estratégica. Fato explicativo disto
tem-se nas estradas abertas posteriormente, longe do centro do velho arraial, e a presença cada mais marcante
de Cachoeira do Campo como centro estratégico pelo excelente clima e posição geográfica, construindo ai a
Coroa Portuguesa um aprazível Palácio de Veraneio.
47
Escreveu “A Mística de Ouro Preto”
48
COSTA, João Baptista da. Memória Histórica I, p.2.
49
Esta é uma citação que João Baptista certamente recolheu em entrevista no local. Adiante de seu tempo, João
Baptista dava especial ênfase à tradição oral, recolhendo vários casos e lendas. Conservamos, para tanto, o
texto original, de português um pouco destoante.
50
Provavelmente a observação do historiador cachoeirense é a mais acertada.
51
COSTA, João Baptista da. Op.cit., pp.2 e 3.
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Curiosa documentação se encontra no Arquivo Municipal de Ouro Preto (ainda que rala) e
no arquivo cartorário produzido no distrito52. Passado os primeiros anos e o período áureo
da mineração, este tipo de documento é elucidativo de outros pormenores da vida e
cotidiano do arraial. Qual o contexto posterior à exploração aurífera? O que nos conta o
século XIX?
A mineração de ouro, ao que parece, ainda adentrou o século XIX, mas já sem a força e
vigor do XVIII. Em 1838 se lavrou a escritura de venda de “casas de pedra e terras” à
Manuel Rodrigues Fontes e sua mulher. Nesta propriedade, sita em São Bartolomeu,
existiam, entre outros:
Arvoredos e Mattos virgens, e a metade que tem em hum moinho (...) e parte
53
em Lavras e Agoas; Cita na paragem chamada de Porteira, desta freguesia.
Em outra escritura de compra e venda, datada de 1877, feita por Francisco Xavier de
Miranda, lê-se em determinado ponto:
54
Fazenda da tapeira, em Engenho , sita em São Bartolomeu (...) a fazenda é
55
de cultura e criação, tem mattas mineração consedidas (...)
A população escrava também era numerosa no século XIX (assim como havia sido no
XVIII).56 Tanto a documentação cartorária quanto a eclesiástica (como citaremos
52
Hoje os livros cartorários se encontram recolhidos na Casa do Pilar, em Ouro Preto.
53
Livro 1° de Notas do Escrivão do Juízo de Paz do Dis trito de São Bartolomeu (Livro 1).
54
Talvez se trata do lugar hoje denominado Engenho d’Água.
55
Livro de Notas do Juízo de Paz do Distrito de São Bartolomeu (Livro 2).
56
Não há dados que permitam comparar as oscilações da população escrava no distrito. Confeccionar estas
listas despenderia muito tempo e seria necessário um trabalho especificamente voltado para isso.
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O acervo cartorário também nos permite ter idéia de outros pormenores interessantíssimos.
Sabe-se que a goiabada, hoje presença marcante na cultura do distrito, foi substituta natural
do doce de marmelo, até então rei da culinária local.58 Em 1819 já registrava o viajante
austríaco Johan Emmanuel Pohl, em visita ao distrito, as excelentes marmeladas regionais.
Esta cultura também está implícita nos registros cartorários. Em 1876 foi lavrada uma
escritura de compra e venda de uma propriedade no lugar denominado Maciel59. Foi vendida
a Fidelis Gonçalves da Cruz “uma parte de terra, e poucos pés de marmello”60. É
interessante que os “poucos pés de marmello” tiveram destaque na compra. Teriam algum
valor comercial, pela produção de marmeladas? Em um termo amigável de compra, de
1902, no lugar denominado Sitio61 foi vendida uma propriedade cujas divisas eram:
57
Livro 1° de Notas do Escrivão do Juízo de Paz do Dis trito de São Bartolomeu (Livro 1)
58
Os marmeleiros foram dizimados por uma peste na década de 1940 ou 50, segundo a população local.
59
Que conserva seu nome até os dias atuais.
60
Livro de Notas do Juízo de Paz do Distrito de São Bartolomeu (Livro 2).
61
Também conserva até hoje seu nome.
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Marmeleiros como divisas, goiabeira como baliza. Em poucas palavras a importância destas
duas plantas para a cultura local, impregnadas no cotidiano e no olhar dessas pessoas.
e
A attenderem na injustiça que a supp . sofrera no esploramento d’agua de
al eu 63
uma propriedade cita no Arr . de S. Barm .
A citada Francisca pede que se atenda com “justiça e benignidade a sua suplica nomeando
uma Comm. de Cidadãos probos e imparciaes” para analisar o seu caso. O que reclamava
Francisca? Um certo Luiz de Figueiredo Neves64 encaminhou água que cortava a
propriedade da reclamante para o chafariz público, o mesmo que ainda se encontra ao lado
da Matriz. Deixemos que os documentos falem, para novo deleite do leitor:
62
Livro de Notas do Juízo de Paz do Distrito de São Bartolomeu (Livro 3).
63
Livro de Registro de Provisões de Patentes e Vendas de Águas. Microfilme 0218. Arquivo Municipal de Ouro
Preto
64
Pelo sobrenome trata-se de representante de família tradicional de Cachoeira do Campo.
65
Idem.
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Attesto por me ser esta pedida; q. hindo eu de paceio ao Adro desta matriz;
achei Luiz de Figueiredo Neves, com três trabalhadores dando um buraco no
nascente da agoa que vai por encanamento mto. antigo a casa de rezidencia
do sr. Juiz de paz Ignácio José de Fraga [o inquilino de Francisca] e achando
agoa no referido cano; sendo este mais baixo dous palmos pouco mais ou
menos do que vai ter ao chafariz, mostrando este cano que há muitos annos
66
não corria agoa.
Luiz não encontrou água no cano de cima - o do chafariz - mas a encontrou no cano de
baixo - o de Francisca. Neste ínterim apareceu na obra o Sr. Fraga, o inquilino, e disse que
a ‘agoa estava chegando suja à sua casa’.
Convidando elle [Fraga] dito, ao Figueiredo para hir ver a agoa suja em sua
caza, neste tempo, um dos trabalhadores a tapou encaminhando-a para o
a
chafariz, sem que lhe ficasse uma só gota, servido (p . efse fim) levantar a
agoa, para encaminha-la ao chafariz, e havendo resistência do dito Fraga,
não foi possível tornar o Figueiredo a mandar tapala para honde tem corrido,
que logo teve uso de razão; conheci a referida Agoa em caza do dito, e o
chafariz publico com agoa, este acto foi praticado, sem que authoridade
nenhuma do districto defse ordem para ifso. Sendo este acontecimento no dia
e 67
5 de janeiro do corr .
66
Ibidem.
67
Ibidem.
68
No século XIX outros chafarizes foram instalados no arraial. Alguns remanescem desse período -
confeccionados de ferro, possuem o mesmo feitio dos que foram espalhados pela rede ferroviária no século XIX.
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• Segundo, mostra que o caminho para a capital, Ouro Preto, tinha outros fins que não
os puramente comerciais e de abastecimento. Havia, por outro lado, a dificuldade de
se chegar ao alto da serra, na estrada de Dom Rodrigo de Meneses, onde vários
caminhos secundários desembocavam. E a outra estrada que circunda a serra (e
que ainda é atualmente utilizada) sempre estava em péssimas condições.
69
Para o qual se associou a menina vista na enchente com a santa, suja de barro.
70
Arquivo Municipal de Ouro Preto. Caixa 4 (miscelânea) - não catalogado ainda.
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al
Fazer os reparos de que necessita a ponte na entrada desse arr . [São
to
Bartolomeu] contanto que a despeza não exceda ao orçam . Que
a
acompanha a aquele em oficio na imp . de 74$400 réis, que lhe será paga
71
depois de concluída, e examinada a obra.
O ofício era dirigido a Ignácio José de Fraga, Juiz de Paz do Distrito de São Bartolomeu (o
mesmo inquilino da querela das águas acima citado), que devia providenciar a obra.
71
Arquivo Municipal de Ouro Preto. Caixa 2 (miscelânea) - não catalogado ainda.
72
Arquivo Municipal de Ouro Preto. Livro de Contratos N°1 - 1887/1896. Registro 0861. Fl. 31v. Caixa 1619
(livro).
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Muito se tem escrito sobre o mundo religioso de Minas colonial. A religiosidade do homem
barroco tem suscitado a imaginação e o gênio criativo de vários pesquisadores, alguns dos
quais produzindo trabalhos exímios. A riqueza da fé barroca, a pompa dos cultos, a
exuberância e variedade das imagens, podem ser vislumbradas na produção artística da
época (plástica e literária) e na documentação civil e religiosa (como testamentos e livros de
irmandade). Os resquícios deste mundo que nos chegaram são fruto direto do homem que
os construiu. São Bartolomeu, inserido como está neste contexto cultural, não escapa disso
e, no quesito religiosidade, foi pródigo em realizações (apesar da exigüidade do arraial
comparado aos grandes centros como Ouro Preto e Sabará).
A Freguesia de São Bartolomeu é das mais antigas de Minas. Segundo o Cônego Raimundo
Trindade já estava em funcionamento pelo menos desde 1716. Em 1724 foi elevada à
categoria de colativa, juntamente como outras freguesias de maior expressão.73 São elas as
primeiras freguesias oficiais das Minas - e São Bartolomeu está entre elas. O primeiro
vigário colado foi o Pe.João da Fonseca, seguido de Ignácio José de Almeida, apresentado
em 21 de dezembro de 1781; João Pimenta da Costa, apresentado em 9 de dezembro de
1806; Francisco Alves de Brito e Passos Lana, apresentado em 28 de agosto de 1815; José
Magalhães Gomes, apresentado em 24 de dezembro de 1836; Francisco Candido de
Magalhães Gomes, apresentado em 27 de outubro de 1842.
Antes de entrarmos em detalhes específicos de cada templo, algo há para se dizer sobre o
contexto que envolve a materialidade dos cultos. Dois aspectos são fundamentais para se
entender este mundo religioso: de um lado as celebrações religiosas festivas e pomposas,
com procissões e rotas sagradas (característica barroca ainda presente em vários locais) e
o outro diz respeito ao próprio universo cultural que envolve este todo (como o papel das
irmandades, por exemplo). Vamos por partes. Primeiramente analisemos o contexto das
festividades, dando primazia para as procissões (dentro do contexto urbano do arraial), a
Semana Santa (culto largamente disseminado) e a Festa do Padroeiro.
73 e
“Mappa das igrejas que S.Mag . é servido sejam erectas em vigararias colladas no distrito das Minas Gerais,
bispado do Rio de Janeiro:- a igreja da Villa do Ribeirão do Carmo, a de São João de El Rey, a de Santo Antônio
da Villa de São José do Rio das Mortes, da Villa Nova da Rainha do Caeté, a das Catas Altas, a do Príncipe do
Serro Frio, a de N.Sª. de Nazareth da Cachoeira, a de N.Sª. da Piedade do Pitanguy, a de Guarapiranga, a do
Bom Jesus do Forquim, a da Matriz da Villa Rica do Ouro Preto, a de São Sebastião, a de Santa Bárbara, a de
São Bartholomeu, a dos Raposos, a do Bom Retiro. – Diogo Mendonça Conte Real.” Conforme documento
transcrito em TRINDADE, Cônego Raimundo. Instituições de Igrejas no Bispado de Mariana, p.12.
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Seja pela Igreja Matriz (que geralmente dominava a paisagem), ou pelas capelas que
pontuavam a área urbana, seja pela presença de oratórios em esquinas e casas (como os
interessantes oratórios de São Bartolomeu), ou pela existência de cruzeiros (grandes ou
pequenos, de pedra ou madeira, em praças, encruzilhadas ou até mesmo sobre pontes), o
ritual sagrado estava no ambiente visual dos fiéis locais ou dos transeuntes. Era uma
reafirmação mental do imaginário católico que se manifestava não só no recinto sagrado,
mas nos espaços profanos. Em determinadas épocas do ano alguns desses marcos se
transformavam em ‘direcionadores’ de rotas processionais, enfatizando certos pontos dentro
do perímetro do povoado, cuja praticidade dos crentes elegeu como lugares ‘estratégicos’
da fé.
74
Para mais informação vide BOHRER, Alex Fernandes, op.cit.
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No que concerne à cultura religiosa e sua ambientação, também podem ser ditas algumas
palavras, se bem que sucintas. Para novo deleite do leitor transcrevi na íntegra alguns
assentos paroquiais antigos, de várias tipologias, para se entender um pouco mais deste
universo. O primeiro é um documento de 1749, um interessante registro de batismo:
Aos vinte e sete dias do mês de abril do anno de mil e sette centos e
quarenta e nove nesta matris do apostolo Sam Bartholomeu baptisou, e pos
os santos óleos o reverendo padre Hieronymo José da Silveyra de minha
licencea (e) (acentho) crioulo desta freguesia. Pay incógnito. Forão padrinhos
(Gracia) escravo de Antonio Machado, solteyro, Maria Parda escrava de
Manoel Gonçalves Lessa todos desta freguesia e para constar fiz este
assento na supra.
os co 76
O vigr. Dom . Fran . da Costa (rúbrica)
O contexto se repete em todas as Minas (e ‘brasis’). Não era incomum este tipo de assento
de batismo de crianças, filhos de pais ‘incógnitos’, cujos padrinhos eram escravos. Também
ofícios funerários de escravos eram muito comuns:
75
Uma variante desta lenda do santo lutador diz respeito à Guerra dos Emboabas, quando a imagem do santo,
saída em procissão para deter o exército inimigo, teria ofuscado os olhos da multidão por meio de sua espada,
impedindo a batalha e a invasão do arraial.
76
AEAM: AA 02 / 1746-1767 (batismos)
77
AEAM: AA 03 / 1727-1757 (óbitos)
78
Expostos eram crianças recém nascidas abandonadas em instituições ou casas particulares.
79
AEAM: AA 03 / 1727-1757 (óbitos)
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No dia 5 de julho de 1822 foi feito o registro da Visita Pastoral de Dom Frei José da
Santíssima Trindade, Bispo de Mariana, ao Arraial de São Bartolomeu. Assim os visitadores
descrevem o arraial, quando da visita:
Percebe-se pelo relatório da Visita que o arraial apresentava (assim como quase todos
visitados) aspecto decadente, com a igreja em estado ruinoso e com sacerdotes com
dificuldade de locomoção (devido à extensão territorial da imensa freguesia que divisava
com Santa Bárbara e Catas Altas!).
***
Estes documentos, esparsos, foram citados somente para ter-se uma idéia da ‘moldura’
cultural que circundava São Bartolomeu dentro do contexto mineiro. Em Minas colonial o
80
AEAM: AA 05 / 1754-1777 (casamentos)
81
Certamente se equivocaram neste número.
82
OLIVEIRA, Ronald Polito de. Visitas Pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade (1821-1825), p. 113.
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‘homem barroco’ deixou seus ‘ossos’ por toda parte. Desde os centros urbanos de maior
burburinho cultural e intelectual até os pequeninos povoados dominados por pitorescas
capelas coloniais, todos são testemunhas de um mundo barroco nascido na distante Europa
e miscigenado em solo americano.
Foto 3.6- Registro fotográfico de festividade religiosa Foto 3.7- Registro fotográfico de festividade religiosa
Fonte: Acervo Ge Fortes Fonte: Acervo Ge Fortes
Foto 3.8- Foto atual; Procissão da Semana Santa Foto 3.9- Foto atual da Festa do Divino
Fonte: Acervo Ge Fortes Fonte: Acervo Ge Fortes
Sua fachada e seu interior bem preservados, sem muitas superposições posteriores,
fascinam o visitante, pela beleza e misticidade do ambiente. A fachada tem partido
característico das primeiras matrizes mineiras: frontão triangular simples, sem
ornamentação decorativa ou movimentação. As torres, em telhadinho, são também
características do período. Na torre esquerda há guardada uma preciosidade incomum: um
sino todo feito em madeira.
Possui a igreja cinco retábulos. Os laterais (da nave) foram confeccionados em Estilo
Nacional Português. O altar-mor é uma mistura de estilos, uma montagem posterior aos
outros altares, com dossel destoante do conjunto. A profusão de ornatos destes altares
(infelizmente repintados), e do corpo da igreja pode ser interpretada por duas vias
diferentes. A primeira é que a construção da igreja obedece aos parâmetros do gênero,
então vigentes em Portugal e no litoral. A pletora decorativa explica-se então por ser esta
uma das características do Estilo Nacional Português, que legou a Minas poucos
exemplares. Mas pode-se interpretar também esta riqueza de outras formas mais
regionalizadas, como manifestações locais de poder e fé.
Decora o teto da nave um forro em caixotões com cenas da vida do Apóstolo. Neste forro,
inusitadamente83, encontra-se a rocalha como motivo ornamental (sabe-se que o forro em
caixotões é típico da pintura de colorido barroco e a rocalha é marca inerente do rococó,
mais recente). Tal presença da rocalha não é de todo estranha nesta igreja. Sabe-se que
em fins do século XVIII Manoel da Costa Ataíde residiu algum tempo no distrito de São
Bartolomeu, servindo como alferes (militar que era), tendo trabalhado na Igreja Matriz. As
rocalhas certamente não são do mestre, mas pela sua presença no arraial vê-se que ondas
83
O forro em caixotões é típico dos primeiros tempos da arte religiosa em Minas, quase sempre têm colorido
barroco e não os motivos rococós.
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modernizadoras inspiraram as irmandades no final do século XVIII. Mas, qual obra fez
Ataíde neste templo? Talvez foi ele responsável pela decoração do forro da capela-mor,
hoje encoberto por pintura mais recente.
Chama atenção na nave a presença de uma capela inserida no lado da epístola, que,
segundo a tradição, pertencia aos Irmãos do Rosário. Estes (diga-se de passagem, negros
escravos ou libertos), conforme as lendas, impediram a demolição de capela mais antiga
existente no lugar e conseguiram inseri-la no conjunto da nova Matriz, que teve seu projeto
‘moldado’ à velha capelinha. Verdade ou lenda, o certo é que este artifício arquitetônico é
muito incomum nas Gerais.
Até hoje os moradores guardam numa caixa-forte os tesouros ainda remanescentes dos
tempos áureos das irmandades, constituído por numerosas imagens, jóias e outras alfaias.
O conjunto é raramente visto, e a maior parte nunca foi exposto em público.
Entre os anos de 1980 e 81, a igreja sofreu considerável restauração conduzida pelo
IEPHA. Na época, sofreram intervenção: o forro da nave (cujas cimalhas estavam
desmontadas), forro da sacristia e altar-mor.
Foto 3.10- Vista frontal da Igreja Matriz de Foto 3.11- Moradores em frente Figura 3.2- Desenho feito por
São Bartolomeu à Matriz aluno da escola municipal do
Fonte: Acervo Ge Fortes Fonte: Acervo Ge Fortes distrito: Matriz de São Bartolomeu/
2001
Fonte: Acervo Escola Municipal
Washington de Araújo Dias
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Foto 3.12 e 3.13- Vista da Rua do Carmo com o adro da Matriz à direita da foto; adro da
Matriz com Capela das Mercês ao fundo
Fonte: Acervo Ge Fortes
Foto 3.16 e 3.17- Detalhe do quartelão do retábulo-mor adornado com atlante; trono do
camarim do retábulo-mor com a imagem de São Bartolomeu
Fonte: Acervo Ge Fortes
FOTOS ATUAIS
Foto 3.22- Fachada frontal da Matriz de São Bartolomeu. Foto 3.23 – Fachada lateral esquerda da Matriz de
Autor: Raquel A. Ferreira São Bartolomeu.
Data: 10-01-2007 Autor: Inaiana Barbosa Guerra
Data: 02-03-2007
Foto 3.24 – Fachada lateral direita da Matriz de Foto 3.25 – Fachada lateral direita da Matriz de
São Bartolomeu. São Bartolomeu com coreto.
Autor: Raquel A. Ferreira Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 10-01-2007 Data: 10-01-2007
Foto 3.27 – Pintura do forro do átrio. Foto 3.28 – Pia de água benta.
Autor: Inaiana Barbosa Guerra Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007
Foto 3.29 – Pia batismal contíguo ao átrio. Foto 3.30 – Pia batismal no nicho contíguo ao átrio.
Autor: Inaiana Barbosa Guerra Autor: Inaiana Barbosa Guerra
Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007
Foto 3.33 – Púlpito único do lado do evangelho. Foto 3.34 – Confessionário na balaustrada da
Autor: Raquel A. Ferreira nave.
Data: 02-03-2007 Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 02-03-2007
Foto 3.35 – Retábulo lateral de N. Sra. Foto 3.36 – Arco-cruzeiro. Foto 3.37 – Base da pilastra do arco-cruzeiro.
Das Dores; imagem atual. Autor: Raquel A. Ferreira Autor: Raquel A. Ferreira
Autor: Raquel A. Ferreira Data: 10-01-2007 Data: 10-01-2007
Data: 10-01-2007
Foto 3.38 – Retábulo co-lateral com brasão Foto 3.39 – Retábulo co-latera original de São
repintado;im. nova de São Gonçalo. Miguel; im. nova de N. Sra. da Conceição.
Autor: Raquel A. Ferreira; Data: 10-01-2007 Autor: Raquel A. Ferreira; Data: 02-03-2007
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Foto 3.40 – Nicho do lado do Foto 3.41 – Retábulo da capela lateral Foto 3.42 – Nicho do lado da epístola
evangelho do retábulo da capela lateral de N. Sra do Rosário; imagem N. Sra. do retábulo da capela lateral de N. Sra
de N. Sra do Rosário; Imagem do das Dores. do Rosário; Im.nova sem identificação.
Sagrado Coração de Jesus. Autor: Inaiana Barbosa Guerra Autor: Inaiana Barbosa Guerra
Autor: Inaiana Barbosa Guerra Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007
Data: 02-03-2007
Foto 3.43 – Andor guardado no cômodo Foto 3.44 – Andor no cômodo contíguo à
contíguo à capela lateral. capela lateral.
Autor: Inaiana Barbosa Guerra Autor: Inaiana Barbosa Guerra
Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007
Foto 3.47 – Imagem de N. Sr. Morto; mesa frontal Foto 3.48 – Sacrário do retábulo-mor. Foto 3.49 – Nicho e colunas do
Autor: Raquel A. Ferreira Autor: Inaiana Barbosa Guerra retábulo-mor.
Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007 Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 02-03-2007
Foto 3.50 – Painéis parietais da capela-mor; Foto 3.51 – Painéis parietais da capela-mor; lado
lado evangelho. epístola.
Autor: Raquel A. Ferreira Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 10-01-2007 Data: 10-01-2007
Foto 3.52 – Forro da capela-mor. Foto 3.53 – Escadaria presbitério. Foto 3.54 – Campa com tampo de
Autor: Raquel A. Ferreira Autor: Raquel A. Ferreira mármore.
Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007 Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 02-03-2007
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Foto 3.55 – Oratório da sacristia. Foto 3.56 – Chafariz da sacristia. Foto 3.57 – Conversadeiras na
Autor: Inaiana Barbosa Guerra Autor: Inaiana Barbosa Guerra janela da sacristia.
Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007 Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 02-03-2007
Foto 3.58 – Banco na sacristia. Foto 3.59 – Banco no corredor; lado da epístola.
Autor: Raquel A. Ferreira Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 02-03-2007 Data: 02-03-2007
Foto 3.60 – Banco no corredor do lado do evangelho. Foto 3.61 – Banco no cômodo onde estão
Autor: Raquel A. Ferreira guardadas as imagens.
Data: 02-03-2007 Autor: Raquel A. Ferreira
Data: 02-03-2007
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84
Apesar de restauração amadora que lhe desfigurou grandemente a face e as mãos, esta imagem apresenta
detalhes interessantes: as volutas formadas pela barba, desencontradas no queixo, e os bigodes, saindo quase
da narina, além dos olhos amendoados, nos fazem pensar numa obra ligada à ‘escola’ do Aleijadinho. Pelas
características a datamos de fins do século XVIII e início do XIX.
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Esta igreja era marco principal para procissões, estando localizada estrategicamente,
atendendo ao culto festivo do arraial.
Foto 3.110 – Capela de São Francisco. Foto 3.111 – Cemitério ao lado da Capela de São Francisco.
Autor: Bruno Tropia Caldas Autor:Bruno Tropia Caldas
Janeiro de 2007 janeiro de 2007
3.4.4 Oratórios
Muito curiosos são os oratórios de rua de São Bartolomeu. Existem três remanescentes na
rua principal. O maior, localizado numa casa de esquina nas proximidades do chafariz
principal, parece ser o mais antigo. Guarda interessante pintura. Tem pequena sineira
inserida no beiral da casa. Os outros dois, bem mais simples, também possuem pequena
sineira de beiral. Os sinos não existem mais.
Estes oratórios urbanos e públicos serviam para orações comunitárias. A mais concorrida
destas orações eram as vespertinas, tidas ao entardecer, às seis horas da tarde.
Foto 3.112 – Oratório na fachada da Foto 3.113 – Oratório na fachada Foto 3.114 – Oratório na fachada
Rua do Carmo, s/nº. da Rua do Carmo, s/nº. da Rua do Carmo, 194.
Autor: Raquel Alves Ferreira Autor: Raquel Alves Ferreira Autor: Raquel Alves Ferreira
Janeiro de 2007 Janeiro de 2007 Janeiro de 2007
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3.5 ATUALIDADE
Diminuto, tendo ainda os seus antigos sobradões de pedra, com oratórios nas
esquinas e, o mais exótico em lugarejo, todo calçado de pedras roliças, como
ainda hoje se pode constatar. Igreja velhíssima, bonita, mas bastante
86
danificada e ameaçada pelo tempo.
A área urbana do arraial compreende hoje a Rua São Francisco, a oeste, que se estende
até a Rua Espírito Santo (onde começa a parte mais antiga do arraial). A Rua Espírito Santo
desemboca na Rua do Carmo, rua principal, onde se encontra a maior parte do conjunto
urbano. Segue a Rua do Carmo até a Rua das Mercês, a sudeste. A Rua dos Trapiches
(cujo topônimo parece muito antigo) faz ligação entre a Rua Espírito Santo e Carmo com a
São Francisco. Outra rua merece destaque pelo topônimo de origem muito antiga: a Rua da
Praia. Por que praia?
85
Segundo IBGE, Censo 2000.
86
COSTA, João Baptista da. op.cit.,p.3.
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Aqui se tem, num testemunho do século XIX, a descrição de uma das casas do distrito: casa
de um andar, com telhado, possuindo quintal, sita na rua principal.88 Qual o lado da rua em
que se encontrava (ou se encontra) a casa? Do lado que demanda ao Rio das Velhas,
contrário à serra (lado oposto à Matriz). Por que? Porque o quintal “vai ter a praia”. Onde é a
praia? Esta é uma alusão, de origem muito antiga, às praias dos rios auríferos, neste caso
às praias do Rio das Velhas - no século XVIII revirado e desviado várias vezes em busca de
ouro. Estas margens exploradas eram chamadas, pois, de praia.
Atualmente grande parte das casas se acha fechada, sendo usadas somente aos fins de
semanas por emigrados da região e de Belo Horizonte. A desocupação destes imóveis
reflete a estagnação econômica moderna do distrito, forçando os habitantes a mudarem-se.
Foto 3.115 – Vista da Rua do Carmo, do adro da Matriz e algumas Foto 3.116 – Vista atual da Rua do Carmo identificando
casas que compunham o conjunto arquitetônico. intervenções recentes.
Fonte: Acervo IEPHA Fonte: Acervo IEPHA
Foto 3.117 e 3.118 – Vista atual do espaço vago (ruína) onde existia uma casa representada
na foto 3.115; vista atual das casas vizinhas
Autor: Raquel Alves Ferreira
87
Livro de Notas do Juízo de Paz do Distrito de São Bartolomeu (Livro 2), p.43.
88
Repare o quão atual ainda é essa descrição, sugerindo uma permanência visual no tecido urbano de longa
data.
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MARÇO / 2007
Foto 3.119 e 3.120 – Vista da Rua do Carmo, do adro da Matriz, algumas casas e ruínas que compunham o
conjunto arquitetônico; vista atual identificando intervenções nas ruínas
Fonte: 3.119 - Acervo IEPHA; 3.120 - autor Bruno Tropia Caldas
Foto 3.121 e 3.122 – Vista da Rua do Carmo, da igreja das Mercês, algumas casas e ruínas que compunham o
conjunto arquitetônico; vista atual identificando intervenções nas ruínas
Fonte: 3.121 - Acervo IEPHA; 3.122 - autor Bruno Tropia Caldas
Figura 3.4- Desenho feito por aluno da escola municipal: Núcleo urbano de São Bartolomeu/ 2001
Autor: Cássio Xavier da Costa Leite
Fonte: Acervo Escola Municipal Washington de Araújo Dias
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MARÇO / 2007
Fotos 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4 – Exemplos de imóveis com tipologia setecentista; destaque para proporção volumétrica.
Autor das fotos: Neno Viana.
Outubro de 2005
A volumetria diminuta, com edificações na sua maioria de pavimento térreo, é o que gera o
caráter horizontalizado do conjunto. Com pés-direitos em torno de 3 metros, as construções
se limitam a uma altura, até a linha da cumeeira, de cinco metros (55% das edificações). A
cobertura é feita com telha cerâmica, tipo capa canal, em geral em 2 águas, com cumeeira
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MARÇO / 2007
Fotos 4.5, 4.6 e 4.6 – Exemplos de edificações com tipologia do século XIX
Autor: Bruno Tropia Caldas.
Janeiro de 2007.
Fotos 4.10 e 4.11 – Exemplos de edificações com o sistema construtivo todo em pedra
Autor: Raquel Alves Ferreira
Janeiro de 2007
Fotos 4.12 – Vista da ocupação das edificações no lote. Frente das edificações para Rua do Carmo e fundos dos lotes
para a Rua da Praia.
Autor: Inaiana Barbosa Guerra
Fotos 4.13 e 4.14 – Vista dos fundos dos lotes da Rua do Carmo a partir da Rua da Praia.
Autor: Raquel Alves Ferreira
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4.3 USO
Quanto ao uso das edificações, predomina no conjunto o uso residencial, permanente ou de
fim de semana: dentre os imóveis inventariados, 38% do total são utilizados como residência
de fim de semana e 41% como residência permanente. Quando existe uma atividade
comercial ou prestação de serviços, esta geralmente está associada aos moradores,
configurando uma atividade caseira, familiar, representando, no total, apenas 5%. Algumas
edificações apresentam vestígios de portas fechadas ou transformadas e janelas,
assinalando vestígios de estagnação econômica: a atividade comercial ou serviço que
deixou de existir; este fato é confirmado no relato de moradores. Lotes vagos também são
raros na área inventariada, apenas um existente logo no início da cidade, sendo a grande
área vazia da paisagem proporcionada pelos extensos quintais. Com relação aos demais
usos, os vagos compreendem 4%, edificações em obras 7% e em ruínas 4% (Mapa 6 –
Mapa de Uso).
Foto 4.15, 4.16 e 4.17 – Uma ruína na Rua do Espírito Santo e duas ruínas na Rua do Carmo
Autor: Bruno Tropia Caldas
Janeiro de 2007
a
cim
oa
reg
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cór
MARÇO / 2007
rua
Mapa 1
da
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elha
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Detalhe de rede primária e secundária. rio d
as v
fa
a a
Ouro Preto, 1985. (Planta de Instalação
p ar
ad a
Elétrica)
estr
AUTOR: Liliane de Castro Vieira
cemitério
campo de futebol
o
cisc
fran
são
rua
S/N
59
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S/N
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S/N
44
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5. JUSTIFICATIVA DE TOMBAMENTO
A justificativa primordial de tombamento do Conjunto Urbano de São Bartolomeu está no
reconhecimento e apropriação do Distrito, como patrimônio cultural, pela sua própria
comunidade, já declarada através da sua associação – ADECOSB.
Além disso, a necessidade de preservação do Distrito justifica-se: pelo conjunto urbano – malha
urbana original em grande parte preservada; pelo histórico - este conjunto representa uma das
primeiras ocupações do território mineiro, antes mesmo de Vila Rica, hoje Ouro Preto, e exemplo
raro de compatibilização das atividades de mineração e produção de alimentos; pelo conjunto
arquitetônico - ocupação harmônica e bem preservada dos séculos XVIII e XIX, concentrada nas
Ruas do Carmo e Espírito Santo, com alguns exemplares nas Ruas do Córrego, dos Trapichos e
da Praia; pelo patrimônio ambiental; e pela cultura imaterial – preserva tradições religiosas e
profanas seculares.
Faz parte do conjunto um valioso bem, de importância histórica e artística, a Igreja Matriz de São
Bartolomeu, construída no início do século XVIII e tombada como Patrimônio Nacional, em 1960,
pelo IPHAN.
O Distrito de São Bartolomeu, localizado no Vale do Rio das Velhas, está dentro da Unidade de
Conservação APA das Andorinhas (Mapa 8), assim como a Floresta do Uaimii, e a Prefeitura
Municipal, através da Secretaria de Meio Ambiente, está empenhada em implementar uma
Política de Preservação do Patrimônio Natural.
Fotos 5.1, 5.2 e 5.3 – Exemplos de edificações posteriores à segunda metade do século XX.
Autor: Inaiana Barbosa Guerra
Março de 2007
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
Outro elemento norteador na delimitação é a Igreja das Mercês que, de cima do morro,
destaca-se no conjunto setecentista. Em direção à saída para Ouro Preto, o perímetro se
estende para detrás da igreja.
Os pontos forma medidos com GPS (Global System Position), no sentido leste-oeste, e
marcados em coordenadas geodésicas, sendo os seguintes:
A descrição deste imóvel tem inicio pelo Marco M1, deste segue no sentido horário com
ângulo horizontal interno, azimute e distância de 98º15’, 246°26’ e 201,66m, até o Marco
M2; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 174°16’, 252°10’ e
113,82m, até o Marco M3; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância
de 148°42’, 283°28’ e 260,19m, até o Marco M4; deste segue com ângulo horizontal
interno, azimute e distância de 109°20’, 354°08’ e 662,22m, até o Marco M5; deste segue
com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 226°15’, 307°53’ e 103,28m, até o
Marco M6; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 110°46’ ,
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
32°01’ e 55,68m, até o Marco M7; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e
distância de 136°57’, 60°10’ e 36,32m, até o Marco M8; deste segue com ângulo horizontal
interno, azimute e distância de 273°17’, 326°52’ e 114,71m, até o Marco M9; deste segue
com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 74°18’, 72°34’ e 138,11m, até o
Marco M10; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 174°10’,
78°09’ e 58,12m, até o Marco M11; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e
distância de 124°09’, 134°00’ e 192,95m, até o Marco M12; deste segue com ângulo
horizontal interno, azimute e distância de 217°45’, 96°15’ e 81,15m, até o ; deste segue com
ângulo horizontal interno, azimute e distância de 115°17’, 160º58’ e 49,17m, até o Marco
M14; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 181°48’, 159º11’ e
85,18m, até o Marco M15; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância
de 236°37’, 102º34’ e 49,30m, até o Marco M16; deste segue com ângulo horizontal
interno, azimute e distância de 131°28’, 151º06’ e 99,47m, até o Marco M17; deste segue
com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 159°45’, 171º21’ e 175,73m, até o
Marco M18; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 213°41’,
137º04’ e 80,80m, até o Marco M19; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e
distância de 153°00’, 164º41’ e 298,25m até o Marco M1 onde teve inicio essa descrição,
totalizando uma área de 41,9823ha.
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
Mapa 9
N
PERÍMETRO DE TOMBAMENTO
- Os pontos foram marcados com GPS, tendo como referência de cada um a latitude e a
longitude em relação ao centro da terra.
- Os pontos foram marcados de forma a abranger a extensão dos lotes inventariados, as Ruínas
do Rocha, a capela de Nossa Senhora das Mercês, a Matriz de São Bartolomeu, a Capela de
São Bartolomeu, as duas margens
MAPA PERÍMETRO DE TOMBAMENTO do Rio das Velhas, tendo como delimitador a cumeada da montanha paralela à Rua do Carmo.
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
A descrição deste perímetro tem inicio pelo Marco M20, deste segue no sentido horário com
ângulo horizontal interno, azimute e distância de 98º15’, 246°26’ e 219,97m , até o Marco
M21; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 174°16’, 252°10’ e
120,42m, até o Marco M22; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância
de 148°42’, 283°28’ e 279,97m , até o Marco M23; deste segue com ângulo horizontal
interno, azimute e distância de 109°20’, 354°08’ e 667,86m , até o Marco M24; deste segue
com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 226°15’, 307°53’ e 112,79m , até o
Marco M25; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 110°46’,
32°01’ e 77,37m , até o Marco M26; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e
distância de 136°57’, 72°34’ e 23,03m , até o Marco M27; deste segue com ângulo
horizontal interno, azimute e distância de 273°17’, 78°09’ e 119,92m , até o Marco M28;
deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 74°34’, 134°00’ e
158,18m, até o Marco M29; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância
de 174°10’, 96°15’ e 77,03m , até o Marco M30; deste segue com ângulo horizontal interno,
azimute e distância de 124°09’, 160º58’ e 196,71m , até o Marco M31; deste segue com
ângulo horizontal interno, azimute e distância de 217°45’, 96º15’ e 86,98m , até o Marco
M32; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 115°17’, 160º58’ e
61,53m, até o Marco M33;deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância
de 181°48’, 159º11’ e 74,09m , até o Marco M34; deste segue com ângulo horizontal
interno, azimute e distância de 236°37’, 102º34’ e 47,54m , até o Marco M35; deste segue
com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 131°28’, 151º06’ e 112,06m , até o
Marco M36; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e distância de 159°45’,
171º21’ e 173,25m, até o Marco M37; deste segue com ângulo horizontal interno, azimute e
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
distância de 213°41’, 137º04’ e 79,55m , até o Marco M38; deste segue com ângulo
horizontal interno, azimute e distância de 153°00’, 164º41’ e 320,36m até o Marco M20
onde teve inicio essa descrição, totalizando uma área de 47,8487ha.
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
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Mapa 10
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PERÍMETRO DE TOMBAMENTO
PERÍMETRO DE ENTORNO
As diretrizes propostas aqui tiveram como base as conclusões geradas na análise das
informações obtidas no desenvolvimento do inventário, onde foram observadas e
discriminadas as características mais marcantes e significativas do conjunto urbano de São
Bartolomeu que, pela sua relevância para a manutenção da memória e cultura locais, e
ainda pelas potencialidades de desenvolvimento do distrito, devem ser preservadas. Dentre
essas, as características devem ser destacadas: horizontalidade do conjunto e a relação
entre a área construída e a área verde, esta última com a presença marcante de vegetação
de grande porte, pomares e hortas.
8.1.1 O parcelamento do solo não será permitido em toda a área tombada, com o
objetivo de evitar o adensamento, prejudicial e incompatível com a preservação do
patrimônio Cultural de São Bartolomeu.
o A volumetria existente hoje, com até dois pavimentos acima do nível da rua,
deverá permanecer inalterada, podendo haver acréscimos de fundos, desde
que a altura da cumeeira seja menor que a altura da edificação principal e
desde que o nível natural do terreno seja mantido, ou seja, que não sejam
realizados cortes no terreno para a implantação das novas edificações e
acréscimos;
o Todas as novas edificações, voltadas para estas ruas, deverão ter apenas um
pavimento acima do nível da rua, com altura máxima de 5m (cinco metros)
até a cumeeira;
Nas demais vias, as edificações novas poderão ter dois pavimentos, desde que a
altura máxima total da edificação, até a cumeeira, seja de 8m (oito metros);
No caso de edificações que causem descaracterização do conjunto urbano, em
função de sua volumetria incompatível com a preservação, estas deverão sofrer
alterações para se adequarem às características do conjunto;
As coberturas de todo o perímetro tombado deverão ter foram prismática, com telha
curva, em material cerâmico, com inclinação entre 25 e 40% (vinte e cinco e
quarenta por cento).
9.1 CARTOGRAFIA
0 Mapa 11
MARIANA
SAN
TA
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BAR
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ITABIRITO
ANTÔNIO
PEREIRA
GLAURA
SÃO BARTOLOMEU
AMARANTINA
MARIANA
SANTO CACHOEIRA
ENGENHEIRO ANTÔNIO DO CAMPO
ITO CORREIA DO LEITE
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Situação dos distritos de ouro preto no Município
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MARÇO / 2007
Mapa 12
SANTA BARBARA
ITABIRITO
ANTÔNIO PEREIRA
GLAURA
SÃO BARTOLOMEU
CACHOEIRA
DO CAMPO
RODRIGO SILVA
OURO PRETO - SEDE
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Mapa 13
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Superintendência de Distribuição Centro.
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Ouro Preto: São Bartolomeu: Planta
Detalhe de rede primária e secundária.
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Ouro Preto, 1985. (Planta de Instalação
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Elétrica)
AUTOR: Liliane de Castro Vieira
Montagem: Inaiana Barbosa Guerra
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Campo de futebol
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CAPELA DE
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SÃO FRANCISCO
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Cemitério
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para cachoeira
do campo
MAPA CADASTRAL
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9.2 FOTOGRAFIAS
Foto 9.1 – Vista panorâmica de São Bartolomeu do Foto 9.2 – Vista da Rua do Carmo e montanha do
Adro da Capela de N. Sra. das Mercês. entorno, a partir da Capela de N. Sra. Das Mercês.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.3 – Ruínas de muro no alto da montanha do Foto 9.4 – Ruínas de edificação no alto da montanha
Rocha, atrás do núcleo urbano. do Rocha, atrás do núcleo urbano.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.5 – Vista panorâmica do núcleo urbano a partir Foto 9.6 – Vista panorâmica do núcleo urbano a partir
da Capela de N. Sra. Das Mercês. da Capela de N. Sra. Das Mercês.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
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Foto 9.7 – Vista do núcleo urbano a partir da Capela de N. Foto 9.8 – Vista das montanhas do entorno do distrito a
Sra. Das Mercês; à direita braço do Rio das Velhas. partir da Capela de N. Sra. Das Mercês.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.9 – Vista da ocupação recente do distrito a partir da Foto 9.10 – Vista do entorno do distrito a partir da Capela
Capela de N. Sra. Das Mercês. de N. Sra. Das Mercês.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.11 – Vista do distrito a partir da estrada para Foto 9.12 – Vista aproximada do distrito a partir da estrada
Cachoeira do Campo. para Cachoeira do Campo.
Autor: Bruno Tropia. Autor: Bruno Tropia.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
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Foto 9.13 – Vista do Rio das Velhas a partir da ponte Foto 9.14 – Vista do Rio das Velhas a partir da ponte
de concreto da Rua do Córrego Acima. de concreto da Rua do Córrego Acima.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
Foto 9.15 – Vista da ponte da Rua do Córrego Acima. Foto 9.16– Vista da Rua do Córrego Acima.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
Foto 9.17 – Vista do início da Rua São Francisco. Foto 9.18 – Vista do início da Rua do Espírito
Autor: Raquel A. Ferreira. Santo(subida).
São Bartolomeu, março de 2007. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007.
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Foto 9.19 – Vista da Rua do Espírito Santo (subida). Foto 9.20 – Vista da Rua do Espírito Santo (descida).
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
Foto 9.21 – Vista da Rua da Praia (descida). Foto 9.22 – Vista da Rua da Praia (subida).
Autor: Inaiana Barbosa Guerra. Autor: Inaiana Barbosa Guerra.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
Foto 9.23 – Vista da Rua da Praia. Foto 9.24 – Vista da Rua da Praia; ao fundo
Autor: Raquel A. Ferreira. Capela de N. Sra, das Mercês.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. Autor: Bruno Tropia.
São Bartolomeu, janeiro de 2007.
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Foto 9.25 – Vista dos fundos dos lotes das casas da Rua Foto 9.26 – Vista dos fundos dos lotes das casas da Rua
do Carmo a partir da Rua da Praia. do Carmo a partir da Rua da Praia.
Autor: Bruno Tropia. Autor: Bruno Tropia.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.27 – Vista dos fundos dos lotes das casas da Rua Foto 9.28 – Torres da Matriz vistas a
do Carmo a partir da Rua da Praia. partir da Rua da Praia.
Autor: Bruno Tropia. Autor: Bruno Tropia.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.29 – Rua dos Trapicho (subida). Foto 9.30 – Rua dos Trapichos (descida).
Autor: Inaiana Barbosa Guerra. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
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Foto 9.35 – Adro da Matriz. Foto 9.36 – Igreja Matriz de São Bartolomeu.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
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Foto 9.37 – Rua do Carmo; Igreja Matriz de São Bartolomeu. Foto 9.38 – Rua do Carmo.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.39 – Detalhe da mureta do adro da Matriz. Foto 9.40 – Chafariz da Matriz; Rua do Carmo.
Autor: Bruno Tropia. Autor: Cristina Cairo
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.41 – Detalhe de escadaria de pedra. Foto 9.42 – Rua do Carmo; trecho da Escola Municipal.
Autor: Raquel A. Ferreira Autor: Inaiana Barbosa Guerra
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
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Foto 9.43 – Conjunto de casas da Rua do Carmo. Foto 9.44 –Rua do Carmo; Capela das Mercês ao fundo.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
Foto 9.45 –Conjunto de casas da Rua do Carmo. Foto 9.46 –Conjunto de casas da Rua do Carmo.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Raquel A. Ferreira.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
Foto 9.47 –Conjunto de casas da Rua do Carmo. Foto 9.48 –Casarão na Rua do Carmo.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Bruno Tropia.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
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Foto 9.49–Casa da Festa. Foto 9.50 –Detalhe das portas da Casa da Festa.
Autor: Raquel A. Ferreira. Autor: Bruno Tropia.
São Bartolomeu, janeiro de 2007. São Bartolomeu, janeiro de 2007.
Foto 9.51 – Bica na Rua do Córrego. Foto 9.52 – Placa indicativa de serviços.
Autor: Inaiana Barbosa Guerra. Autor: Inaiana Barbosa Guerra.
São Bartolomeu, março de 2007. São Bartolomeu, março de 2007.
Foto 9.53 – Vista do cemitério com a Capela de São Foto 9.54 – Vista da parede feita em pedra.
Francisco ao fundo. Autor: Inaiana Barbosa Guerra.
Autor: Alex Bohrer. São Bartolomeu, março de 2007.
São Bartolomeu, janeiro de 2007.
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Ref.: 10.1.1
Microrregião Microregião de Ouro Preto
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Histórico O Arraial do Apóstolo São Bartolomeu é dos mais antigos das Minas, sendo seus mais
remotos documentos datados de fins do século XVII. Em 02 de fevereiro de 1724 o
Arraial foi elevado à Freguesia, compondo juntamente com Antônio Pereira, Cachoeira
do Campo e Casa Branca (Glaura) o termo de Ouro Preto. Entre os vestígios
remanescentes do período áureo cumpre destacar a Igreja do padroeiro, cujos altares
demonstram uma fatura recuada em Estilo Nacional Português, isenta ainda da
ornamentação antropomorfa (que está presente na Matriz de Cachoeira, por
exemplo). A própria arquitetura desta igreja é prova também da antiguidade do local,
sendo a fachada - com suas três janelas, as torres com telhadinho e os cunhais de
madeira - típica da primeira ‘fase’ construtiva que Minas conheceu. Sua fachada e seu
interior, bem preservados, nos dão uma idéia de como eram as primeiras igrejas
matrizes erguidas com o esforço dos mineradores.
No interessante casario preservado neste povoado podemos encontrar certas
curiosidades. Em algumas casas, por exemplo, encontram-se raridades do século XVIII
e XIX: oratórios públicos inseridos nas construções. Há pelo menos três destes
oratórios na rua principal. O casario se estende por uma comprida rua retilínea
(certamente projetada), sendo dominada, de um lado, pelo largo da Matriz, com seus
muros de arrimo de pedra.
Os enormes monturos de cascalho ao longo do Rio das Velhas (a poucos quilômetros
das nascentes), as muitas minas e saris (ou sarilhos) indicam a atividade mineradora
dos primeiros anos do setecentos. Foi encontrado há poucos anos, perto desses
monturos, um delicado estojo de cadinhos, com numeração ainda preservada, usado,
ao que parece, na pesagem do ouro.
Em agosto a imagem de São Bartolomeu é alvo de romarias vindas de várias partes do
Brasil, à procura dos milagres do padroeiro. Na festa do santo apóstolo, o mundo
profano se mistura com o sagrado, barracas de jogos e doces se misturam com
vendedores de velas e terços. Gente de toda a parte movimenta o pequeno povoado.
Esta religiosidade, sempre presente em São Bartolomeu, nos legou várias
manifestações culturais.
O distrito de São Bartolomeu teve sua formação e consolidação relacionados às lavras
de mineração e posteriormente ao fornecimento de víveres aos centros maiores de
Vila Rica e Ribeirão do Carmo. A principal atividade econômica exercida atualmente no
distrito é a produção de doces caseiros, principalmente a goiabada. Possui povoados e
localidades formadas também no século XVIII, muitos deles demarcados por capelas,
com fazendas que abasteciam com mantimentos as lavras mineradoras, algumas
existentes até hoje, destacando-se a fazenda da casa de tipologia bandeirista na
localidade Sítio. Atualmente, porém, nestas fazendas há somente roças e gado para
própria subsistência.
Aspectos Naturais O distrito de São Bartolomeu pertence ao município de Ouro Preto, envolto por
belezas naturais e constituído por um conjunto arquitetônico típico das vilas do século
XVIII. O Distrito localiza-se no Vale do Rio das Velhas, estando dentro da Unidade de
Conservação APA das Andorinhas (Mapa 8) e a Prefeitura Municipal, através da
Secretaria de Meio Ambiente, está empenhada em implementar uma Política de
Preservação do Patrimônio Natural. O núcleo urbano do distrito situa-se entre a
encosta de uma montanha pertencente à Serra de Ouro Preto, parte do conjunto da
Serra do Espinhaço, e o Rio das Velhas, caracterizando-se por sua ocupação linear aos
pés da encosta, sendo emoldurado por um entorno montanhoso, coberto por
vegetação tipo mata atlântica e rico em nascentes, razoavelmente preservado
segundo parâmetros paisagísticos e ambientais. Apesar dos desmatamentos sofridos,
a mata nativa ainda se faz presente na paisagem, não havendo ocupação dos morros
por construções descaracterizantes.
Manifestações Culturais A festa de São Bartolomeu é integrada com a festa do Divino Espírito Santo, numa
investida para poupar esforços e recursos na realização das duas principais
comemorações do distrito. Nos meses antecedentes à festa, ocorre a visitação da folia
do Divino em comunidades, povoados e distritos próximos a São Bartolomeu, para a
arrecadação de óbolos e donativos. Os folieiros ou foliões, ao percorrerem as várias
localidades, anunciam sua chegada com foguetes e tocando violas são recebidos com
hospitalidade pelos moradores locais, que, além de depositarem sua doação na caixa
do Divino, oferecem-lhes hospedagem e alimentação. Próxima ao dia de comemoração
do padroeiro, 24 de agosto, inicia-se a novena em dedicação a São Bartolomeu e ao
Divino Espírito Santo. Essa data é referencial, já que as principais atividades da festa
ocorrem no final de semana mais próximo a ela.
Ref.: 10.2.1
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Plantas Cadastrais Mapa 11 – MAPA DE SITUAÇÃO: Situação do Estado de Minas Gerais no Brasil;
Situação do Município de Ouro Preto no Estado; Situação dos Distritos
de Ouro Preto no Município. Escala Gráfica.
Ref.: 10.3.1.1
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Capela de São Francisco
Endereço Rua São Francisco
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Situação de ocupação Eclesiástica
Uso atual Culto Religioso
Análise de entorno- A Capela de São Francisco está situada no outro extremo do arraial, distante
situação e ambiência da área urbana original, a pequena Capela de São Francisco era, na verdade,
um passo - marco de rotas processionais assim como a Igreja das Mercês.
Documentação Ref: DCS02978; DSC02971; DSC02972; DSC02973; DSC02974; DSC02975;
fotográfica DSC02976; DSC02977
Autoria: Alex Fernandes Bohrer
Data: 17/01/07
Ref.: 10.3.1.2
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro da Capela das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Situação de ocupação Própria
Uso atual Culto Religioso
Análise de entorno- A Capela de Nª Sª das Mercês situa-se no alto de um morro com declividade bastante
situação e ambiência acentuada. Sua localização é provavelmente de cunho urbano-paisagístico, visto o
destaque de seu sítio diante a cidade de São Bartolomeu.
Na área de entorno imediato pode-se notar a presença de um cruzeiro junto à fachada
frontal da capela, um adro gramado com uma antiga escadaria em uma das
perspectivas e um pequeno conjunto de casas na lateral direita da construção.
Da vista privilegiada, alcança-se todo o sítio urbano e os desdobramentos topográficos
mais ao longe.
Documentação Ref: Imagem 136; Imagem 129; DSC02908; DSC02898; DSC02898; DSC04412;
fotográfica DSC02974; DSC02906; DSC04558; DSC04556; DSC04559; DSC04562; DSC04561;
DSC04563
Fotografias: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Histórico Sabe-se que a construção da Capela das Mercês foi iniciada em 1772, no alto de
bonita colina. Segundo o documento produzindo pelos Visitadores de 1822
(documento já citado) ela estava “por acabar, há 40 anos começada” o que confirma a
data acima e mostra a letargia das obras em um povoado que já estava engolfado em
relativa estagnação. A paragem em que ela se localiza é de belo efeito paisagístico.
Íngreme ladeira, anteriormente calçada, leva até uma velha escadaria de pedra, muito
pitoresca.
Descrição A fachada, em frontão simples triangular, desprovida de torres, não possui
ornamentação artística. O frontispício é caracterizado por dois simples cunhais de
pedra (pintados) nas extremidades, uma portada central com folhas cegas de abrir,
duas sacadas com peitoril entalado, com duas folhas cegas de abrir cada e, mais
acima, um óculo simples. O coroamento dá-se por um beiral de cachorros e guarda-pó
com a elevação de uma cruz de madeira no alto.
Tem lateralmente dois puxados dos corredores que levam da nave à sacristia,
colocada transversalmente, nos fundos. Possui pequeno, mas expressivo acervo
imaginário, cabendo ressaltar o pungente Senhor dos Passos, guardado em armário
próprio na sacristia (Apesar de restauração amadora que lhe desfigurou grandemente
a face e as mãos, esta imagem apresenta detalhes interessantes: as volutas formadas
pela barba, desencontradas no queixo, e os bigodes, saindo quase da narina, além
dos olhos amendoados, nos fazem pensar numa obra ligada à ‘escola’ do Aleijadinho.
Pelas características a datamos de fins do século XVIII e início do XIX).
O altar-mor, muito alterado, revela superposições posteriores e colorido mais recente.
Há poucos anos a igreja teve seu piso de madeira todo retirado e substituído por piso
moderno, de cerâmica, o que causa impacto visual negativo. Dos elementos
arquitetônicos, observa-se ainda a presença de quatro pináculos de pedra sobre os
cunhais das fachadas posteriores; vê-se também um acabamento em cimalha dos dois
escalonamentos das alturas dos telhados.
Esta igreja era marco principal para procissões, estando localizada estrategicamente,
atendendo ao culto festivo do arraial.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento Municipal do Núcleo Urbano
Estado de conservação Bom
Análise do estado de Alvenarias com reboco apresentando estufamento e se desprendendo; pintura com
conservação sujidade generalizada, manchas de umidade e desprendimento. Os bens integrados
encontram-se com repintura.
Fatores de degradação Falta de manutenção permanente; ação de intempéries. Intervenções sem critério nos
elementos artísticos.
Medidas de Execução de pequenas obras de conservação permanentes, como remoção de trechos
conservação do reboco deteriorado, substituindo-o por um novo com os mesmos traços do original,
remoção da pintura deteriorada e execução de nova caiação. Vistorias permanentes
para averiguar a integridade das estruturas. Restauração dos elementos artísticos
integrados, conforme projeto específico.
Intervenções – Construção e intervenção dos corredores laterais à nave que levam à sacristia, e a
Responsável/Data substituição de todo o piso da igreja, com a retirada do tabuado e outros materiais
originais, substituídos por uma cerâmica cinza de gosto duvidoso/ Séc. XX
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS
Bibliográficas \SãoBartolomeu\fotos\São Bartolomeu_igreja_imagens - 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Alves Data: 17/01/2007
ferreira
Elaboração: Bruno Tropia Caldas Data: 23/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
BENS INTEGRADOS
Ref.: 10.3.1.3
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro da Capela das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Retábulo-mor
Localização específica Capela-mor
Espécie Elemento Integrado
Época Século XVIII
Autoria Autor deconhecido
Origem Minas Gerais, Ouro Preto
Procedência Ateliês locais existentes na época da execução do retábulo
Material/técnica Madeira / recorte, encaixe, entalhe; tinta/policromia.
Marcas/ inscrições/ Não há marcas e/ou legendas
legendas
Documentação Ref: DSC02874; DSC02889; DSC02890
fotográfica Fotografia: Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Vista do Retábulo-mor
Detalhe do embasamento e de coluna do Retábulo-mor
Descrição Retábulo datado do século XVIII, do estilo nacional português com influências do
gosto popular, estruturado em base formada por painéis de seção retangular; sacrário
baixo e estreito; sustentação em par de quartelões com adornos fitomórfos e colunas
torsas com elementos fitomórfos e antropomorfos; coroamento em arcos concêntricos
adornados com figuras fitomórfas, encimado por escudo da Ordem de Nª Sª das
Mercês. Possui composição típica do período barroco, com exuberância de
ornamentação escultórica nas pilastras e colunas. Os painéis parietais do camarim são
adornados por talha em alto relevo com policromia. A mesa frontal é conformada por
uma caixa de vidro com moldura em madeira pintada na parte superior de cor azul e
na parte inferior apresentada em estado natural, de volumetria retangular, contendo a
imagem do Cristo Morto deitado no seu interior; no topo do móvel um recorte para
encaixe de uma pedra. Registro inferior em dois pares de quartelões entalhados em
madeira com adornos fitomórfos repintados (ao gosto popular) em verde, rosa,
vermelho, branco, azul e amarelo; painéis igualmente tratados também com a mesma
repintura e entalhes. Sacrário com porta ovalada com moldura de entalhes fitomórfos
e antropomorfos, coroamento arqueado, possuindo em seu centro escudo da Ordem
de Nª Sª das Mercês entalhado com desenhos fitomórfos mais sutis com repintura ao
mesmo gosto do conjunto.
Na parte superior do retábulo-mor, juntamente com o escudo, nas partes laterais e de
modo simétrico, desenvolvem as arquivoltas com desenho simples, possuindo apenas
um margeamento em azul e vermelho, com o preenchimento central em branco;
quanto aos arcos concêntricos, estes se desenvolvem de maneira entalhada ao estilo
fitomórfos com policromia. Unindo estes e direcionando ao camarim, estão os raios
que, ora são estriados, ora são fitomórfos. Os painéis parietais do camarim possuem
frisos centrais que separam dois níveis de ornamentação com voltas e arquivoltas de
entalhes fitomórfos. O trono do retábulo-mor é mais singelo em número de ornatos
diante todo o conjunto. Este se mostra com a base com ornamentação – seguindo o
mesmo gosto e estilo do restante – mais acima tem-se um oratório repintado em
branco, dourado e azul com a conformação geométrica de 4 faces; sendo a posterior
cega e as laterais e central armadas em vidro, armação esta que protegia a imagem
acolhida. Acima do oratório, há uma espécie de baldaquim na cor branca com as
inscrições S, V, M, pintadas em rosa e sobre o V, uma simples cruz de madeira pintada
em azul.
Condições de segurança Regular
Proteção legal Nenhuma
existente
Dimensões Altura: 4,00m; Largura: 3,00m; Profundidade: 0,80m
Estado de conservação Ruim
Análise do estado de O retábulo-mor encontra-se com a policromia totalmente descaracterizada. A alteração
conservação das cores fazem com que se tem uma outra impressão do estilo nacional português e
infiltra-o ainda mais na hipótese de uma grande intervenção popular durante sua
construção e mais recentemente na sua repintura.
Vê-se ainda um afundamento e deslocamento dos entalhes. Principalmente na parte
superior (arquivoltas, raios e arcos concêntricos). Colocando em grande risco a
salvaguarda do retábulo-mor.
Percebe-se ainda descascamentos gerais e ação de térmitas e a ausência de certos
entalhes e frisos.
Intervenções – Repintura da talha do retábulo-mor
Responsável/Data
Características técnicas Retábulo-mor em madeira esculpido, entalhado e trabalhado com encaixes e
acréscimos gerais e concluído com policromia (atualmente descaracterizada).
Características Retábulo bastante alterado mas que ainda assim deixa entrever partes de fatura muita
estilísticas antiga. Suas colunas em espiral e as arquivoltas concêntricas (neste caso muito
separadas para abrigar os nichos) mostram filiação ao Estilo Nacional Português. nas
proximidades do sacrário encontramos cariátides bem à moda das encontradas no
altar-mor de Nazaré de Cachoeira do Campo, prenunciando ambas criações o joanino.
Características Apresenta todos atributos comuns neste tipo de criação portuguesa: folhas de acanto,
iconográficas fênix, parreiras etc.
Dados históricos Não existem dados precisos sobre a confecção deste altar específico.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS
Bibliográficas \SãoBartolomeu\fotos\São Bartolomeu_igreja_imagens - 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Alves Data: 10/01/2007
Ferreira
Elaboração: Bruno Tropia Caldas Data: 22/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
BENS MÓVEIS
Ref.: 10.3.1.4
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Castiçal de Banqueta
Localização específica Capela-mor
Espécie Objeto de iluminação
Época Século XX - Atribuição
Autoria Autor desconhecido
Origem Desconhecida.
Procedência Desconhecida.
Material/técnica Ferro com liga metálica
Marcas/ inscrições/ Possui 3 imagens de Cristo nas laterais da base prismática.
legendas
Documentação Castiçal de Banqueta – Capela de Nª Sª das Mercês
fotográfica Fotografia: Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Ref.: 10.3.1.5
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Quadro com fotografias
Localização específica Capela-mor
Espécie Fotografia
Época Primeira metade do século XX.
Autoria Autor desconhecido
Origem Minas Gerais, Ouro Preto
Procedência Laboratório fotográfico local, existente na época da foto
Material/técnica Conjunto de 3 fotografias em preto e branco molduradas em madeira de cor escura e
vidro.
Marcas/ inscrições/ Não há marca e/ou inscrição
legendas
Documentação Ref: DSC02877
fotográfica Fotografia: Bruno Tropia Caldas
Data: 10/01/07
Ref.: 10.3.1.6
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Placa INRI
Localização específica Capela-mor
Espécie Atributo de imaginária
Época Século XVIII - Atribuição
Autoria Autor desconhecido
Origem Ouro Preto
Procedência Ateliê locai existente na época da confecção da peça
Material/técnica Madeira e apoio de ferro.
Marcas/ inscrições/ Possui inscrição central: INRI (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus)
legendas
Documentação Ref: DSC02884
fotográfica Fotografia: Bruno Tropia Caldas
Data: 10/01/07
Placa INRI
Descrição Trata-se de uma placa INRI em madeira com distribuição ornamental simétrica com
apoio em ferro.
Condições de segurança Razoáveis
Proteção legal Nenhuma
existente
Dimensões H: 25cm ; L: 40cm e H (apoio de ferro): 14cm
Estado de conservação Bom
Análise do estado de Não se aplica
conservação
Intervenções – Sem intervenções
Responsável/Data
Características técnicas Peça esculpida em madeira com policromia nas cores amarelo, laranja e marrom.
Características Placa com ornamentação tipicamente barroca com volutas e curvas interrompidas.
estilísticas
Características A placa condenatória INRI (Jesus Nazareno, Rei dos Judeus) é um dos simbolos mais
iconográficas importantes do cristianismo. Consta ser a placa que arrematou a cruz de Crsto no
calvareo.
Dados históricos Não há dados históricos sobre esta peça específica.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS
Bibliográficas \SãoBartolomeu\fotos\São Bartolomeu_igreja_imagens - 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Alves Data: 10/01/2007
Ferreira
Elaboração: Bruno Tropia Caldas Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
BENS MÓVEIS
Ref.: 10.3.1.7
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Senhor Morto
Localização específica Capela-mor
Espécie Imaginária
Época Século XVIII - Atribuição
Autoria Autor desconhecido
Origem Minas Gerais, Ouro Preto
Procedência Ateliê local existente na época da confecção da imagem
Material/técnica Madeira policromada esculpida
Marcas/ inscrições/ Não há nenhuma marca e/ou inscrição.
legendas
Documentação Ref: DSC02878
fotográfica Fotografia: Bruno Tropia Caldas
Data: 10/01/07
Descrição Imagem masculina jovem, deitada em posição dorsal, cabeça levemente inclinada,
voltada para frente, olhos cerrados; rosto magro, ovalado, com carnação tipo pele
clara, testa marcada longitudinalmente por ferimentos e sangue escorrendo, pálpebras
demarcadas, cílios e sobrancelhas pintadas; nariz fino, boca serrada com lábios
pequenos em rosa claro, bigode encontrando com a barba bipartida. Está com as
pernas e braços estendidos; palmas das mãos voltadas para cima, com os dedos
levemente contraídos; pé esquerdo sobreposto sobre o direito. Os braços são
articulados na altura dos ombros. Apresenta pintura em vermelho vivo representado
ferimentos e escorrimento de sangue pelo corpo, na testa, nos ombros, nas palmas
das mãos, nos joelhos, no dorso dos pés e especialmente no lado direito do peito.
Veste perizôneo branco atado com nó frontal, com a ponta do panejamento
estendendo-se até as coxas.
Condições de segurança Razoáveis
Proteção legal Nenhuma
existente
Estado de conservação Razoável
Análise do estado de Peça com trincas e perda de partes do suporte; policromia desprendendo, havendo
conservação lacunas.
Intervenções – Sem intervenões
Responsável/Data
Características técnicas Imagem esculpida em madeira, com 2 membros superiores e 1 membro inferior
articulados; acabamento em policromia.
Características Imagem colonial articulada
estilísticas
Características O culto ao Senhor Morto é de larga abrangência nas Minas. Geralmente possui os
iconográficas braços moveis, posto que é o mesmo Senhor da Cruz, utilizado na Sexta-Feira da
Paixão, no descentimento da cruz.
Dados históricos Não há dados históricos sobre esta peça específica.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS
Bibliográficas \SãoBartolomeu\fotos\São Bartolomeu_igreja_imagens - 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Alves Data: 10/01/2007
Ferreira
Elaboração: Bruno Tropia Caldas Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
BENS MÓVEIS
Ref.: 10.3.1.8
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Nosso Senhor dos Passos
Localização Capela-mor
específica
Espécie Imagem de roca
Época Século XVIII - Atribuição
Autoria Autor desconhecido
Origem Minas Gerais, Ouro Preto
Procedência Ateliê local existente na época da confecção da imagem
Material/técnica Madeira policromada esculpida
Marcas/ inscrições/ Não há nenhuma marca e/ou inscrição.
legendas
Documentação Ref: DSC02896; DSC02897
fotográfica Fotografia: Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Detalhe da Imagem
Detalhe da face de Nosso Senhor
Descrição Trata-se de uma imagem de roca de Nosso Senhor dos Passos na posição
ajoelhada, coberto por uma túnica de cor roxa e uma corda amarrada do
pescoço. A imagem, apesar de ser atribuída ao século XVIII foi
descaracterizada por repinturas.
Condições de Razoáveis
segurança
Proteção legal Nenhuma
existente
Dimensões H: 1,35cm ; B: 102cm x 39cm
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Peça com repinturas que descaracterizaram sua originalidade.
conservação
Intervenções – Realização de repinturas ao longo dos anos.
Responsável/Data
Características Imagem esculpida em madeira, tronco semi-esculpido, montada em partes,
técnicas com braços, pernas e joelhos articulados, com policromia.
Características Imagem colonial de roca
estilísticas
Características O culto ao Senhor dos Passos tem especial trajetória nas Minas. Geralmente,
iconográficas nas mais antigas criações, é uma imagem de roca, com vestes vermelhas ou
roxas. Na Procissao do Encontro, carrega a cruz às costas. Possui o rosto
ensanguentado e a coroa de espinhos.
Dados históricos Não há dados históricos sobre esta peça específica.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS
Bibliográficas \SãoBartolomeu\fotos\São Bartolomeu_igreja_imagens - 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Data: 10/01/2007
Alves Ferreira
Elaboração: Bruno Tropia Caldas Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
BENS MÓVEIS
Ref.: 10.3.1.9
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação São Raimundo Nonato
Localização específica Capela-mor
Espécie Imagem de roca
Época Século XVIII - Atribuição
Autoria Autor desconhecido
Origem Minas Gerais, Ouro Preto
Procedência Ateliê local existente na época da confecção da imagem
Material/técnica Madeira esculpida, com policromia e carnação
Marcas/ inscrições/ Não há nenhuma marca e/ou inscrição.
legendas
Documentação Ref: DSC02871; DSC02882; DSC02883; DSC02881
fotográfica Fotografia: Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Ref.: 10.3.1.10
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação São Pedro de Nolasco
Localização Capela-mor
específica
Espécie Imagem de roca
Época Século XVIII - Atribuição
Autoria Autor desconhecido
Origem Minas Gerais, Ouro Preto
Procedência Ateliê local existente na época da confecção da imagem
Material/técnica Madeira esculpida com policromia e carnação
Marcas/ inscrições/ Não há nenhuma marca e/ou inscrição.
legendas
Documentação Ref: DSC02872; DSC02887; DSC02885; DSC02886
fotográfica Fotografia: Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Ref.: 10.3.1.11
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Capela de Nª Sª das Mercês
Endereço Adro das Mercês
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nª Sª de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Nossa Senhora das Mercês
Localização Capela-mor
específica
Espécie Imagem de roca
Época Século XVIII - Atribuição
Autoria Autor desconhecido
Origem Minas Gerais, Ouro Preto
Procedência Ateliê local existente na época da confecção da imagem
Material/técnica Escultura em madeira com policromia e carnação
Marcas/ inscrições/ Não há nenhuma marca e/ou inscrição.
legendas
Documentação Ref: DSC02875; DSC02888
fotográfica Fotografia: Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Ref.: 10.3.1.12
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Igreja Matriz de São Bartolomeu
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nossa de Nazaré de Cachoeira do Campo
Situação de ocupação Própria
Uso atual Culto Religioso
Análise de entorno- O Adro da Igreja Matriz localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu,
situação e ambiência sendo o coração da cidade. Possui configuração retangular e apresenta
pavimentação gramada em bom estado de conservação. Sua primeira fase de
ocupação deu-se no período inicial da formação do distrito, no século XVIII,
onde foi erigida a Igreja Matriz. A ocupação dos lotes situados ao redor do
largo é datada da segunda metade do século XX. Possui topografia plana e
situa-se aos pés da encosta, tendo à frente a Rua do Carmo, com
pavimentação em paralelepípedo, e, ao lado direito de quem fica de frente
para a Igreja, liga-se ao Beco dos bois. Não é permitido o transito de veículos
de qualquer espécie no adro. A única edificação ali presente é atual, possui
gabarito de dois pavimentos com altura de 5,5m, cobertura de três águas e
linha de cumeeira perpendicular ao adro, com telha cerâmica curva tipo capa-
canal, implantada no nível do adro, com afastamento frontal e lateral com
garagem, exibindo bom estado de conservação, e sendo usada como
residência nos finais de semana. Os terrenos ao redor do adro permanecem
desocupados, cobertos com vegetação natural, ou são as laterais dos lotes da
Rua do Carmo e do Beco dos bois. Existe rede de esgoto instalada, porém
não há rede de drenagem pluvial. O distrito não possui estação de tratamento
de esgoto. O local possui rede de abastecimento de água, mas sem
tratamento, como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes
de fiação aérea. Não há rede de telefonia, nem árvores de grande porte,
jardins ou canteiros, nem hidrante; apenas o muro de pedra em torno da
Matriz serve como banco. Há uma bica instalada na frente do adro, no nível
da Rua do Carmo. Um coreto foi construído recentemente ao lado da Matriz.
Documentação Ref:- DSC04512; Imagem 127; DSC02808; DSC04574; DSC02845;
fotográfica DSC02859; DSC02850; DSC02847; DSC02848; DSC02858; DSC04569;
DSC02863; Imagem 207; DSC02862; DSC02861; DSC02866; Imagem 160.
Fonte: Inaiana Barbosa Guerra e M. Raquel A. Ferreira
Data:10/ 01/2007 e 02/03/2007
Retábulo-mor e sacrário
89
O forro em caixotões é típico dos primeiros tempos da arte religiosa em Minas, quase sempre têm colorido
barroco e não os motivos rococós.
quatro águas, usando telha cerâmica curva, com inclinação próxima a 60º,
também arrematada em beiral com cachorro e guarda-pó de madeira
pintados em branco. O frontispício caracteriza-se por seu aspecto simples,
com frontão triangular, havendo um óculo circular no centro. Possui cunhais e
pilares pintados na cor azul. Na fachada principal há uma ampla porta com
vãos de verga reta, moldura e folhas almofadadas em madeira, sendo todo o
conjunto pintado na cor azul. Na altura do coro, há três portas-balcão com
moldura dos vãos em madeira, de verga em arco abatido, vedadas com duas
folhas de madeira almofadadas na parte inferior e caixilho de vidro na
superior, peitoril entalado feito em ferro. Os vãos das torres sineiras possuem
verga em arco pleno e são emoldurados por quadros pintados na cor azul; o
sino da torre do lado do evangelho é feito em madeira. Na fachada do lado
do evangelho, o volume do corredor lateral compõe-se de duas portas, com
vãos em verga reta, moldura e folhas almofadadas em madeira, pintadas na
cor azul, duas janelas com vãos de verga reta, moldura de madeira pintada
em azul e guilhotina externa, e uma seteira. Na fachada do lado da epístola,
há dois volumes de corredores laterais, tendo entre eles o volume da capela
lateral e do cômodo contíguo. O corredor ao lado da nave possui uma porta
com vão em verga reta, moldura e folhas almofadadas em madeira, pintadas
na cor azul, e uma janela com vão de verga reta, moldura de madeira pintada
em azul e guilhotina externa. O corredor ao lado da capela-mor possui uma
porta com vão em verga reta, moldura e folhas almofadadas em madeira,
pintadas na cor azul, e duas janelas com vãos de verga reta, moldura de
madeira pintada em azul e guilhotina externa. O volume da capela lateral
possui uma janela com vão de verga reta, moldura de madeira pintada em
azul e guilhotina externa A fachada dos fundos é composta por duas janelas
de mesmas características dos vãos das fachadas laterais. O interior do
templo apresenta rebuscamento dos elementos decorativos, havendo cinco
retábulos, sendo o retábulo lateral da nave (N. Sra. Das Dores) e os retábulos
co-laterais ao arco-cruzeiro (lado do evangelho com brasão repintado e
imagem atual de São Gonçalo; lado da epístola com brasão de São Miguel e
imagem atual de N. Sra. Da Conceição; capela lateral originalmente de N.
Sra. Do Rosário com imagem atual de N. Sra. Das Dores) confeccionados em
Estilo Nacional Português. O altar-mor de São Bartolomeu é uma mistura de
estilos, uma montagem posterior aos outros altares, com dossel destoante do
conjunto. A mesa frontal deste retábulo abriga uma imagem do Senhor
Morto, esculpida no século XVIII. Forro da nave em caixotões com cenas da
vida de São Bartolomeu. O forro abobadado da capela-mor encontra-se
encoberto por pintura mais recente. No átrio encontra-se uma pia de água
benta com coluna, e no cômodo do volume da torre do lado do evangelho,
uma pia batismal, ambas em cantaria. Inserido no mesmo volume da nave,
sobre o átrio de forro com pintura artística rococó, coro possui estrutura de
barrotes de madeira engastados nas paredes de pedra, apoiados também em
dois pilares de madeira pintados em azul, possuindo parapeito em tremido
com peças pintadas em amarelo e corrimão em azul. A nave possui próximos
ao forro, tirantes em madeira com pintura. Ainda na nave, delimitando um
patamar elevado, encontra-se uma balaustrada de jacarandá, onde estão
inseridos dois confessionários. Há um púlpito todo feito em madeira, tambor
com talha em auto-relevo, na nave, do lado do evangelho. Arco-cruzeiro em
pedra revestido com argamassa e pintura; base da pilastra adornada com
figura antropomorfa, fuste com repintura em branco; capitel corinto e parte
do entablamento com policromia e douramento, parte do entablamento
escalonado e das tábuas do arco com repintura branca. Arremate do arco-
cruzeiro com medalhão da Irmandade do Santíssimo Sacramento encontrando
a cimalha marmorizada da nave. Piso da nave e da capela-mor em campas.
Painéis parietais da capela-mor com pinturas retratando os quatro
evangelhistas. Os corredores laterais fazem o acesso à sacristia aos fundos da
edificação, onde se encontra um chafariz parietal de características populares,
um banco e um arcaz encimado por um oratório com policromia e
douramento; as janelas possuem conversadeiras. Em cada corredor lateral há
um banco de madeira. Tanto os corredores laterais quanto a sacristia e o
anexo da capela lateral possuem piso tijolado e forro em madeira tipo saia e
camisa. A capela lateral apresenta piso em assoalho e forro abobadado em
madeira com pintura branca. O templo permanece fechada para visitação,
ficando a chave com a zeladora. Não há sistema de segurança contra roubos,
de prevenção contra incêndio ou de proteção contra descargas atmosféricas.
Proteção legal Tombamento Federal, 04/ 03/ 1960, Processo: 604-T-60, Livro de Belas Artes
existente Vol. 1, Folha nº 84, nº de inscrição 453
Proteção legal Tombamento Municipal do Núcleo Urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de A edificação não apresenta problemas estruturais aparentes. No cômodo
conservação anexo à capela lateral, há empoçamento de águas pluviais, infiltradas pelos
vãos do telhado. As paredes apresentam manchas de umidade ascendente,
tanto internamente quanto externamente, reboco com estufamento, caiação
desprendendo e com sujidade generalizada. Os elementos integrados
encontram-se com repintura e sujidade generalizada, sendo necessária uma
vistoria mais elaborada para averiguar a existência de insetos xilófagos.
Fatores de Falta de manutenção preventiva dos elementos arquitetônicos. Intervenções
degradação danosas nos elementos artísticos.
Medidas de Vistoria e restauração do telhado; execução de sistema de drenagem no piso
conservação externo e de pequenas obras de conservação permanentes, como remoção
de trechos do reboco deteriorado, substituindo-o por um novo com os
mesmos traços do original, remoção da pintura deteriorada e execução de
nova caiação. Restauração dos elementos artísticos integrados, conforme
projeto específico. Vistorias permanentes para averiguar o estado de
conservação das estruturas, acabamentos e elementos integrados.
Intervenções – A igreja sofreu considerável restauração. Na época, sofreram intervenção: o
Responsável/Data forro da nave (cujas cimalhas estavam desmontadas), forro da sacristia e
altar-mor – IEPHA/1980 a 1981
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS
Bibliográficas \SãoBartolomeu\fotos\São Bartolomeu_igreja_imagens - 10-01-2007
Informações O monumento é utilizado para festividades e ocorrem missas uma vez ao
complementares mês, ocorrendo, no entanto, encontros para rezas todos os finais de semana.
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Maria Raquel Alves Ferreira, Inaiana Data: 17/01/2007
Barbosa Guerra.
Elaboração: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 14/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
BENS MÓVEIS
Ref.: 10.3.1.13
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Acervo Igreja Matriz de São Bartolomeu
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n
Propriedade/situação Eclesiástica: Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré de Cachoeira do Campo
Designação Acervo de Imagens Devocionais
Localização Retábulo-mor, retábulo lateral da nave, retábulos co-laterais ao arco-cruzeiro,
específica retábulo da capela lateral e corredor lateral à nave do lado da epístola
(cofre).
Espécie Imaginária e Objetos litúrgicos
Época A grande maioria das imagens procedo do século XVIII, sendo algumas do
século XIX.
Autoria A imagem de N. Sra. Do Carmo é atribuída à Aleijadinho; o restante das
imagens tem autoria desconhecida.
Origem Ouro Preto
Procedência Ateliês locais da época
Material/técnica Madeira/ escultura; tinta/ policromia; douramento.
Metal/ fundição; molde.
Marcas/ inscrições/ Algumas imagens possuem identificação respectiva, ex: INRI nos crucifixos.
legendas Todas as imagens possuem identificação respectiva, por terem sido
inventariadas pelo IPHAN.
Documentação Ref: DSC04578; DSC04590; DSC04591; DSC04592; DSC04593; DSC04594;
fotográfica DSC04595; DSC04596; DSC04597; DSC04598; DSC04599; DSC04600;
DSC04601; Imagem 188; DSC04603; DSC04604; DSC04605; DSC04606;
DSC04607; DSC04608; DSC04609; DSC04611; DSC04612; DSC04613;
Imagem 181; Imagem 182; Imagem 183; Imagem 192; Imagem 168; Imagem
169; Imagem 170; Imagem 171; Imagem 172; Imagem 173; Imagem 174;
Imagem 175; Imagem 176; Imagem 177; Imagem 179; Imagem 178; Imagem
180; Imagem 184; Imagem 185; Imagem 186; Imagem 189; Imagem 190
Autor: Inaiana Barbosa Guerra
Data: 03-03-2007
Castiçal Lustre
Ref.: 10.3.2.1
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, 200-A – (Adro Lateral da Igreja Matriz)
Propriedade/situação Francisco P. da Costa e Tomé B. da Costa
Responsável Tomé B. da Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- O Adro da Igreja Matriz localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu,
situação e ambiência sendo o coração da cidade. Possui configuração retangular e apresenta
pavimentação gramada em bom estado de conservação. Sua primeira fase de
ocupação deu-se no período inicial da formação do distrito, no século XVIII,
onde foi erigida a Igreja Matriz. A ocupação dos lotes situados ao redor do
largo é datada da segunda metade do século XX. Possui topografia plana e
situa-se aos pés da encosta, tendo à frente a Rua do Carmo, com
pavimentação em paralelepípedo, e, ao lado direito de quem fica de frente
para a Igreja, liga-se ao Beco dos bois. Não é permitido o transito de veículos
de qualquer espécie no adro. A única edificação ali presente é atual, possui
gabarito de dois pavimentos com altura de 5,5m, cobertura de três águas e
linha de cumeeira perpendicular ao adro, com telha cerâmica curva tipo capa-
canal, implantada no nível do adro, com afastamento frontal e lateral com
garagem, exibindo bom estado de conservação, e sendo usada como
residência nos finais de semana. Os terrenos ao redor do adro permanecem
desocupados, cobertos com vegetação natural, ou são as laterais dos lotes da
Rua do Carmo e do Beco dos bois. Existe rede de esgoto instalada, porém
não há rede de drenagem pluvial. O distrito não possui estação de tratamento
de esgoto. O local possui rede de abastecimento de água, mas sem
tratamento, como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes
de fiação aérea. Não há rede de telefonia, nem árvores de grande porte,
jardins ou canteiros, nem hidrante; apenas o muro de pedra em torno da
Matriz serve como banco. Há uma bica instalada na frente do adro, no nível
da Rua do Carmo. Um coreto foi construído recentemente ao lado da Matriz.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 01-adrodamatriz
Fachada principal
Histórico A edificação foi construída recentemente, no final do século XX, pelos atuais
proprietários.
Descrição Trata-se de uma edificação posterior à segunda metade do século XX, sendo
a única construção existente no lote, o qual é praticamente plano. A testada
do lote é de 9,45m e profundidade de 15,90m, estando a edificação
implantada com recuo frontal, com afastamento dos fundos de menos de
3,00m, e afastamento lateral em um dos lados, com garagem, inexistindo
passeio frontal. A área descoberta é usada como depósito, estacionamento,
lavagem e secagem de roupas. O lote é fechado com muro de bloco de
concreto sem acabamento, e possui pavimentação tipo cimentado. O gabarito
da edificação é de dois pavimentos acima do nível do adro, com 4,0m de
altura da fachada e 5,5m de altura total até a cumeeira. A cobertura da
edificação principal é conformada por três águas, com cumeeira perpendicular
ao adro, inexistindo abertura ou chaminé. O telhado da edificação principal é
feito com telha cerâmica curva tipo capa-canal. O coroamento da fachada é
do tipo beiral simples de madeira em estado natural. A fachada frontal é
revestida com argamassa, com pintura na cor ocre, e embasamento em
ardósia. Os vãos desta fachada possuem moldura e vedação de folha cega de
abrir, ambos de madeira em estado natural. Toda a edificação utiliza sistema
construtivo em alvenaria de tijolo queimado.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento Municipal do Núcleo Urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Nenhum problema evidente
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação, já que ela está em uso constante.
Intervenções – Como a edificação é nova, não sofreu modificações desde sua construção.
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 09/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.2
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Adro das Mercês, 06 (casa mais galpão)
Propriedade/situação Espolio de José Madalena Fortes
Responsável João Roberto Fortes e João Batista
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A edificação localiza-se na área urbana de São Bartolomeu, voltada para o
situação e ambiência adro da Igreja das Mercês. Em lote em declive com acesso pelo pátio
gramado do adro. No local não possui bens tombados individualmente. A
época da ocupação data do século XVIII. As características topográficas do
logradouro são de declividade plana e implantação de cumeada. As
volumetrias predominantes acima do nível da rua são de residências térreas
com altura média das edificações de 4,4m. A tipologia predominante das
coberturas é de inclinação entre 25 e 40%, com 3 águas e com cumeeira
perpendicular à rua e a tipologia predominante nas coberturas são telhas
cerâmicas tipo capa/canal. Existe ocupação nova de dois pavimentos,
posterior à segunda metade do século XX. As fachadas estão em bom estado
de conservação. As edificações se encontram no alinhamento da rua e
possuem afastamentos laterais com implantação no nível da rua uso
predominantes de residência permanente. Os passeios são gramados em bom
estado de conservação. A via predominante é gramada em bom estado de
conservação com trânsito de veículos leves e veículos pesados impedidos.
Não existe ETE (estação de tratamento de esgoto). Existe rede de
abastecimento de água, mas não tratada. Existe rede elétrica e iluminação
pública por meio de postes com fiação aérea. Não possui rede telefônica,
arborização de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco. Os
jardins e canteiros são somente gramados. Existe um cruzeiro na frente da
Igreja das Mercês.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 02-adrodasmercês-f1; 02-adrodasmercês-f2
Ref.: 10.3.2.3
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, s/n (1º imóvel a partir da esquina com Rua Espírito Santo)
Propriedade/situação José Fortes e Laurentina Souza
Responsável Fortunato Fortes
Situação de ocupação Cedida
Uso atual Residencial de fim de semana.
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 03-ruadocarmo-f1; 03-ruadocarmo-f2
Ref.: 10.3.2.4
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Bar
Endereço Rua do Carmo, s/nº (2º imóvel à esquerda)
Propriedade/situação Mano
Responsável Ernane Alves Góis
Situação de ocupação Alugada
Uso atual Residência permanente e comércio
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que
a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e
são ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das
Velhas. Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de
funcionamento. A iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG,
com fiação aérea. O sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto
de aparelho público no posto de saúde. A volumetria predominante é de
edificações térreas com características do período colonial simplificada do século
XVIII, com predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais. As
testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha predominante nas
coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As coberturas possuem inclinação
entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas, com cumeeira hora paralela, hora
perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de São Bartolomeu, todo o lado
direito da via é implantado acima do nível da rua, com passeios largos e acessos
às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do
conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do
passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos
regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do
Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica
da via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas
com inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas
áreas onde hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque,
substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 04-ruadocarmo-f1; 04-ruadocarmo-f2
Lateral esquerda Fachada Principal
Histórico Na década de 1950 ainda não existia o presente imóvel, no qual hoje funciona
uma mercearia. Não havia construção alguma neste local. Era um lote vago, com
plantação de bananeiras. Este lote pertencia ao avô de Dona Maria Natalina
(conhecia como Natalice). O avô se chama Benedito Angelo Rodrigues e a avó
(ambos maternos) Maria dos Reis Lana.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um declive, com testada do lote de 7,49m e
profundidade de 33m; alinhado à Rua do Carmo, com afastamento maior de 3m
nos fundos e lateral sem garagem em ambos os lados. O passeio possui
pavimentação do tipo lajeado com largura de 60cm. A área descoberta não possui
uso. A configuração do terreno é retangular (profundidade maior que a testada).
O fechamento do lote é de argamassa e o piso da área descoberta é natural (terra
e grama). A edificação possui 2 pavimentos acima do nível da rua e inexistência
de subsolo, sendo a altura da fachada de 6,00m e da cumeeira de 1,50m. O
telhado possui 4 águas no corpo principal, sendo que a cumeeira é paralela à rua;
não há abertura no vão da cobertura e nem existe chaminé no plano posterior da
cobertura. A cobertura é de telha cerâmica (capa e canal curva), laje plana e a
estrutura de madeira. A fachada é caracterizada por coroamento de cachorros e
guarda-pó em madeira. O acabamento da fachada principal é em argamassa com
pintura e barrado de tijolinho. As molduras dos vãos da fachada principal são em
madeira, assim como suas esquadrias – portas com folhas cegas e janelas com
guilhotina. Em relação às cores predominantes temos: azul e creme no
coroamento, creme nas esquadrias e molduras dos vãos, azul claro no
acabamento da fachada e creme nas caixilharias. O sistema construtivo da
fachada é em alvenaria de tijolos; quanto aos materiais de acabamento tem-se a
cerâmica no 1º pavimento; quanto aos forros, tem-se a laje no pavimento térreo e
o lambri no 2º pavimento (com exceção da I.S.). A tipologia da edificação é
posterior a segunda metade do século XX.
Proteção legal existente Nenhum
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Bom
Análise do estado de Nenhum problema aparente
conservação
Fatores de degradação Não se aplica
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – A edificação foi pintada no final de 2006
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 09/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.5
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, s/n (3º imóvel à esquerda)
Propriedade/situação Madalena
Responsável Madalena
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 05-ruadocarmo
Fachada principal
Histórico A casa pertencia aos pais da esposa do Sr. José Fortes, Dona Laurentina. O imóvel foi
comprado pelo Sr. José do sogro, Crispim Souza, para doação a sua sobrinha Nazaré,
quem posteriormente a vendeu para Dona Madalena.
Descrição Trata-se de uma edificação com tipologia simples, característica do século XIX, com
vergas em arco rebaixado e pé direito elevado. O lote possui configuração tradicional,
retangular, com profundidade maior que testada, terminando em rua secundária. A
topografia do lote é em declive, com apenas uma construção e uma garagem anexa,
possuindo testada de 9,59m e profundidade igual a 110,0m, estando a edificação
implantada no alinhamento da rua, com afastamento lateral em ambos os lados, sem
garagem. O passeio frontal apresenta pavimentação tipo lajeado, com largura de
0,6m. A área descoberta não é utilizada, possuindo pavimentação natural em terra e
grama, sendo fechada com muro revestido de argamassa. A edificação possui um
pavimento acima do nível da rua, com 4,0m de altura da fachada e 5,5m de altura
total até a cumeeira. A cobertura é conformada por quatro águas, com cumeeira
perpendicular à rua. O telhado é feito com telha cerâmica curva tipo capa-canal sobre
engradamento de madeira. O coroamento da fachada apresenta cachorro e guarda-pó
executados de madeira, com pintura azul. A fachada frontal é revestida com
argamassa, com pintura branca. Os vãos desta fachada possuem moldura e vedação
com folha cega de abrir, ambos em madeira com pintura azul. Moradores vizinhos
informaram que o sistema construtivo e os materiais de acabamento originais foram
preservados, sendo a edificação feita sobre base de pedra, com sistema construtivo
em pau-a-pique.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento Municipal do Núcleo Urbano
Estado de conservação Regular
Análise do estado de Apresenta manchas de umidade na parte inferior da fachada principal
conservação
Fatores de degradação Falta de manutenção periódica; ação de umidade acendente
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Não se tem registro de intervenções realizadas
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações As informações referentes ao histórico foram obtidas com Dona Maria Natalina da
complementares Costa Seabra
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe de Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 09/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.6
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Na trilha das Gerais
Endereço Rua do Carmo, 29
Propriedade/situação Jovercino Ângelo da Silva
Responsável Jovercino Ângelo da Silva
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente e comércio
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência:
Fachada principal
Histórico O sr. Juvercino que atualmente mora na casa é da localidade de Bandeiras
(estrada de Piranga, perto de Santa Rita de Ouro Preto) e reside em São
Bartolomeu, no mesmo imóvel, há pelo menos 50 anos. A casa pertenceu a
Dona Zulmira, que época que a vendeu residia em Ouro Preto e já faleceu.
No imóvel já houve atividade agrícola de alho e carvoeira. Quando o Sr.
Juvercino mudou-se para o imóvel não havia instalações de água encanada,
energia elétrica e banheiro. Usava-se como de costume no distrito a privada
“seca” na área externa da casa. A água utilizada era procedente do chafariz
presente em frente ao atual imóvel onde está o posto de saúde. Foi o mesmo
morador que há 12 anos construiu o banheiro na área interna da casa com
redução do espaço de um dos quartos.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um declive, com testada do lote de
4,82m e profundidade de 100m; alinhado à Rua do Carmo, com afastamento
maior de 3m nos fundos e lateral sem garagem em um dos lados. O passeio
possui pavimentação do tipo lajeado com largura de 55cm. A área descoberta
possui depósito, horta / pomar, criação de animais e local para lavar e secar
roupas. A configuração do terreno é irregular. O fechamento do lote é de
cerca de bambu, cerca metálica e pedra e o piso da área descoberta é natural
(terra e grama) e cimentado. A edificação possui 1 pavimento acima do nível
da rua e ausência de subsolo, sendo a altura da fachada de 2,36m e da
cumeeira de 1,59m.
O telhado possui 2 águas no corpo principal, sendo que a cumeeira é paralela
à rua; não há abertura no vão da cobertura mas existe chaminé no plano
posterior da cobertura. A cobertura é de telha cerâmica (capa e canal curva),
laje plana e telha de fibrocimento e a estrutura de madeira.
A edificação possui 1 registro de acréscimo volumétrico horizontal: uma
instalação sanitária (coberto com laje plana) e outros acréscimos de usos
diversos cobertos com telha fibrocimento.
A fachada é caracterizada por coroamento de cachorros e guarda-pó em
madeira. O acabamento da fachada principal é em argamassa com pintura.
As molduras dos vãos da fachada principal são em madeira, assim como as
esquadrias que são do tipo de abrir e folhas cegas.
Em relação às cores predominantes temos: o marrom no coroamento,
esquadrias e molduras dos vãos, bege / marrom no acabamento da fachada e
caixilharia inexistente. Não há elementos relevantes.
O sistema construtivo de quase toda a edificação é de pau-a-pique e uma
parte em alvenaria de tijolos (I.S. e quartos). Quanto aos materiais de
acabamento temos o cimento queimado em quase toda a edificação, exceto
na sala e venda / bar, cujo acabamento é de tacos. Quanto as forros, tem-se
a telha vã na cozinha, laje plana na I.S. e quarto da parte posterior e esteira
de taquara no restante da edificação.
A tipologia é do século XVIII, com configuração simples, cômodos
organizados de dois em dois em sucessão longitudinal, com área social e
comercial na parte frontal, serviço ao fundo e alcovas no centro.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Apresenta parede com trecos do reboco danificado com manchas de umidade
conservação e algumas peças de madeira degradadas com presença de insetos xilófagos
Fatores de Falta de manutenção periódica; ação de umidade e ataque de insetos
degradação xilógagos.
Medidas de Deve-se fazer manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação. Remoção dos trechos danificados do reboco
execução de novo reboco e posterior pintura.
Intervenções – Edificação bem preservada mantém tipologia original, com acréscimo na parte
Responsável/Data posterior (I.S.) e sistema construtivo também original (pau-a-pique), com
substituição de apenas alguns cômodos por alvenaria estrutural.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 09/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.7
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, 54 (5º imóvel à esquerda)
Propriedade/situação Domingos José Fortes e herdeiros
Responsável Domingos José Fortes
Situação de ocupação Próprio
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 07-ruadocarmo
Fachada principal
Histórico A edificação foi construída no século XVIII, época da formação do distrito,
tendo conservado suas características arquitetônicas originais. O imóvel foi
utilizado como Agências dos Correios nos anos de 1990 e 2001. Pertence,
segundo relato de Vicente Fortes, a seu sobrinho e somente é utilizada em
eventos.
Descrição Trata-se de uma edificação com tipologia simples, característica do século
XVIII, estando os cômodos organizados em sucessão longitudinal, com área
social e comércio dispostos na parte da frente, indiciados pela presença de
portas voltadas para a rua(hoje sem uso), serviços ao fundo, alcova no meio.
O lote possui configuração tradicional, retangular, com profundidade maior
que testada, terminando em rua secundária. Esta edificação e a vizinha
apresentam continuidade de cobertura, indicando a possibilidade de terem
sido construídas na mesma época, geminadas ou enquanto conjunto. O
edifício encontra-se bem preservado, havendo sido mantida a tipologia
original, havendo pequenas adaptações internas, como construção de
banheiro, permanecendo o sistema construtivo em pau-a-pique e os materiais
originais. Apenas em um dos cômodos e na fachada o pau-a-pique foi
substituído por alvenaria de tijolo cozido. A topografia do lote é em declive,
com apenas uma construção e uma garagem anexa, possuindo testada de
9,56m e profundidade igual a 100,0m, estando a edificação implantada no
alinhamento da rua, sem afastamento lateral, e com mais de três metros de
afastamento dos fundos. O passeio frontal apresenta pavimentação tipo
lajeado, com largura de 0,65m. A área descoberta é utilizada para
estacionamento, pomar e horta, lavagem e secagem de roupa, sendo dotada
de jardim ornamental, possuindo pavimentação natural em terra e grama,
sendo fechada com cerca de arame, estando com partes sem fechamento. A
edificação possui 2,73m de altura da fachada e 4,30m de altura total até a
cumeeira. A cobertura da edificação principal é conformada por duas águas,
com cumeeira paralela à rua, havendo uma chaminé. O telhado é feito com
telha cerâmica curva tipo capa-canal sobre engradamento de madeira. O
citado anexo construído para abrigar dois veículos, no fundo da edificação, é
coberto com telha cerâmica. O coroamento da fachada apresenta cachorro e
guarda-pó executados de madeira, com pintura azul e branca. A fachada
frontal é revestida com argamassa, com pintura branca. Os vãos desta
fachada possuem moldura e vedação com folha cega de abrir, ambos em
madeira com pintura azul. O sistema construtivo em pau-a-pique foi mantido
em quase todo o edifício, sendo utilizada alvenaria de tijolo cozido nas
paredes da fachada e dos banheiros. Como acabamento, apresenta piso de
cimento queimado em toda a edificação, exceto no banheiro dos fundos,
onde há piso cerâmico. A telha vã aparece na cozinha e foi usada esteira no
resto da edificação.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento Municipal do Núcleo Urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de A edificação apresenta sérios problemas de conservação: forro danificado,
conservação manchas de umidade na base das paredes, infiltração na cobertura, reboco
desprendendo.
Fatores de Infiltração de água através da cobertura; drenagem insuficiente do terreno.
degradação
Medidas de Revisão e substituição das peças deterioradas do telhado, substituindo as
conservação telhas quebradas, usando as reaproveitáveis como capa, amarração das
telhas com arame galvanizado, emboçamento da cumeeira e beirais.
Execução de drenagem segundo projeto específico. Remoção do trecho do
rebôo deteriorado, execução de novo reboco e posterior pintura da fachada.
Intervenções – A edificação não sofreu alterações ao longo dos anos
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 10/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.8
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Cartório - Casa de Serma e Vicente
Endereço Rua do Carmo, 44
Propriedade/situação Espólio de Joaquim Benedito Fortes
Responsável Vicente Quirino Fortes
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente; comercial de doce; cartório
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 08-ruadocarmo
Fachada principal
Histórico Consta que é casa muito antiga pertencente sempre à Família do Sr. Vicente
Fortes, que a herdou do pai Joaquim Benedito Fortes. Um de seus primeiros
moradores (o avô) era escravo. Vicente Fortes nasceu na casa no ano de
1958 e viveu nela até se casar e mudar para Belo Horizonte. Há
aproximadamente 50 anos várias modificações na parte interna da casa
foram realizadas ainda por Joaquim Benedito Fortes. Em frente a atual
cozinha funcionava a cozinha original que caiu, por esse motivo um dos
quartos da casa foi utilizado para a construção de outra cozinha. No mesmo
cômodo construí-se um banheiro interno. O depósito de cangalha que existia
na parte posterior da casa foi transformado em 2 quartos. O cartório
pertencente à família Costa hoje funciona no imóvel de Vicente Fortes e para
ele trabalha sua esposa Serma. Algumas paredes de pau-a-pique foram
preservadas.
Descrição Trata-se de edificação única com tipologia simples, do século XVIII, com
cômodos organizados em sucessão longitudinal, com área social e comércio
na frente, serviço ao fundo, alcova no meio do lote. Não se tem informação
sobre a existência de outras edificações anteriores a esta neste lote; sabe-se
apenas que antes de possuir o uso atual, possuía somente um comércio. O
lote não foi desmembrado e nem remembrado. A fachada da edificação
possui mais de 200 anos e todo sistema construtivo original da parte interna
foi substituído. O lote apresenta configuração tradicional, retangular, com
profundidade maior que a testada, terminando em rua secundária. Esta
edificação e a vizinha, da lateral direita, apresentam continuidade de
cobertura indicando possível construção na mesma época germinadas ou
enquanto conjunto. Parte interna da edificação foi reconstruída; o sistema
construtivo original (pau-a-pique) foi substituído por alvenaria de tijolo; na
fachada, manteve-se o adobe. O lote é em declive com testada de 14,59m e
profundidade de 100m. a edificação é no alinhamento da rua com
afastamento de fundos com mais de 3m e afastamento lateral sem garagem
em um dos lados. O passeio frontal é lajeado com largura de 65cm. Na área
descoberta existe depósito, horta/pomar, criação de animais,
lavagem/secagem de roupa. O piso é parte natural (terra, grama) e parte
cimentada. Parte do lote não tem fechamento e o restante é fechado por
edificações vizinhas. A edificação é composta por um pavimento acima do
nível da rua. A altura da fachada é de 3,05m e a da cumeeira é de 1,5m. a
cobertura é telhado de três águas em telha cerâmica tipo capa/canal, com
cumeeira paralela à rua e contém chaminé. A edificação sofreu acréscimo
volumétrico nos fundos: galpão usado para a fabricação de doces, coberto
com telha de fibra-cimento e banheiro contíguo à casa principal. A fachada é
composta por coroamento por cachorro com guarda-pó em madeira na cor
vermelha. Acabamento da fachada em argamassa com pintura; xapisco no
embasamento nas cores branca e vermelha, respectivamente. As molduras
dos vãos são em madeira; as esquadrias são em madeira de abrir em folha
cega, ambos na cor vermelha. O piso do cartório e venda é em cimento
queimado; jantar, banheiro e cozinha em piso cerâmica e taco no restante. O
forro é telha vã na cozinha; lajes no banheiro dos fundos; esteira no resto da
edificação. A casa possui fogão à lenha na cozinha.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Apresenta sérios problemas de conservação: parte da casa sofreu recalques e
conservação encontra-se com grandes rachaduras e reboco caindo.
Fatores de A degradação de alguns elementos é causada pela falta de manutenção
degradação periódica da edificação.
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivas da edificação, já que ela está em uso constante.
Intervenções – A intervenções foram acréscimo nos fundos da edificação e de manutenção
Responsável/Data realizadas pelo morador
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações A família possui como bens culturais no imóvel um armário e uma cama que
complementares datam do séc.XIX. No local há produção de doces caseiros como o doce de
leite, goiabada, laranjada, doce de abacaxi, de pêssego, de mamão e de cidra
(atividade típica do distrito), além de outras atividades como comércio e
prestação de serviços.
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe de Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 10/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.9
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, nº 57
Propriedade/situação João Venceslau da Costa
Responsável João Venceslau da Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 09-ruadocarmo
Fachada principal
Histórico O imóvel tem 83 anos e o primeiro proprietário foi Fortunato Venceslau da Costa, pai
do Sr. João da Costa (esposo de D. Maria). O casal morava na localidade de Babado e
mudaram-se para o imóvel, como casal, no dia 02 de fevereiro de 1924. O Sr. João faz
83 anos em agosto. A casa teve como única alteração a troca das tábuas do piso por
tacos.
Descrição Edificação do final do século XIV e início do século XX, com cômodos organizados em
sucessão longitudinal e circulação central. O lote apresenta configuração tradicional,
retangular, com profundidade maior que testada, terminando em rua secundária. A
edificação preserva sistema construtivo original, material de acabamento e disposição
interna – esquema - pelo menos np primeiro terço da edificação. O lote é no
alinhamento da rua com afastamento de fundos com mais de 3m. o passeio frontal é
lajeado com largura de 61cm. Na área descoberta existe horta/pomar, vegetação de
grande porte, jardim ornamental, criação de animais, lavagem/secagem de roupa e
lazer. O piso é natural (terra, grama). O fechamento é em cerca metálica e madeira. A
edificação é composta por um pavimento acima do nível da rua e um subsolo. A altura
da fachada é de 3,6m e a da cumeeira 1,50m. a cobertura é telhado de 6 águas em
telha cerâmica(capa/canal) e laje plana, com cumeeira paralela à rua e parte
perpendicular à rua e apresenta chaminé. A edificação sofreu acréscimos volumétricos
nos fundos contíguos a casa principal com banheiro, quarto e varanda, cobertos com
laje. A fachada é composta por coroamento em cachorro com guarda-pó em madeira
na cor azul e acabamento da fachada em argamassa com pintura nas cores bege e
marrom. As molduras dos vãos são em madeira; as esquadrias são em madeira, de
abrir com folha cega na cor azul. O piso é de cimento queimado na cozinha e taco no
restante ( o piso antigo era tabuado). O forro é de laje no acréscimo e esteira no resto
da edificação. O sistema construtivo em quase toda a edificação e de adobe, o
acréscimo em alvenaria de tijolo e alvenaria de pedra na fundação.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Ótimo
Análise do estado de Nenhum problema evidente
conservação
Fatores de degradação Não se aplica
Medidas de Manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e compositivos da edificação.
conservação
Intervenções – Houve acréscimos nos fundos da edificação de banheiro, quarto e varanda cobertos
Responsável/Data com laje no século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 10/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.10
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Casa do Padre
Endereço Rua do Carmo, 67
Propriedade/situação Eclesiástica – Arquidiocese de Mariana
Responsável Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré de Cachoeira do Campo – Conselho Pastoral
Situação de ocupação Própria
Uso atual Casa Paroquial
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 10-ruadocarmo-f1; 10-ruadocarmo-f2
Análise do estado de Possui manchas de umidade nas paredes, madeiramento da estrutura, da cobertura e
conservação das esquadrias ressecado e reboco comprometido.
Fatores de degradação Falta de manutenção periódica da edificação; ação de intempéries e ataque de insetos
xilófagos.
Medidas de Deve-se fazer manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e compositivos
conservação da edificação; remoção de trechos deteriorados do reboco, execução de novo reboco
conforme traço original e posterior pintura das paredes; substituição de peças ou
partes deterioradas do madeiramento das estruturas, do engradamento do telhado e
das esquadrias, com pintura a óleo das mesmas.
Intervenções – Edificação preservada mantém tipologia original, com pequenas modificações internas
Responsável/Data (I.S. e cozinha), sistema construtivo original (pau-a-pique) e materiais de acabamento.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não possui informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 10/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.11
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Comércio
Endereço Rua do Carmo, nº 77
Propriedade/situação João Ubaldo da Costa e Ubaldina da Costa
Responsável João Wenceslau da Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Comercial (Mercearia)
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 11-ruadocarmo
Fachada principal
Histórico A época da construção desta edificação é do século XVIII.
O imóvel pertenceu à Avó paterna do Sr. João da Costa, Isabel da Costa. O Sr João
da Costa comprou o imóvel dos herdeiros, seus tios. O pai do Sr. João trabalhou no
imóvel como venda, atual utilidade do mesmo. A própria estrutura do imóvel é de uso
comercial.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um declive, com testada do lote de 9,44m e
profundidade de 92,0m; alinhado à Rua do Carmo, com afastamento maior de 3m nos
fundos e lateral sem garagem em um dos lados. O passeio possui pavimentação do
tipo lajeado com largura de 30cm. A área descoberta possui uma horta / pomar. A
configuração do terreno é retangular (profundidade maior que a testada). O
fechamento do lote é de cerca metálica e o piso da área descoberta é natural (terra e
grama). A edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua e 1 subsolo, sendo a
altura da fachada de 2,98m e da cumeeira de 1,20m.
O telhado possui 2 águas no corpo principal, sendo que a cumeeira é paralela à rua;
não há abertura no vão da cobertura e nem existe chaminé no plano posterior da
cobertura. A cobertura é de telha cerâmica (capa e canal curva), laje plana e a
estrutura de madeira.
A edificação possui 1 registro de acréscimo volumétrico na parte posterior, que é uma
I.S.
A fachada é caracterizada por coroamento de cachorros e guarda-pó em madeira,
assim como as esquadrias que são do tipo de abrir e folhas cegas.
Em relação às cores predominantes temos: o azul no coroamento, esquadrias e
molduras dos vãos, o bege / marrom no acabamento da fachada e a caixilharia
inexistente. Não há elementos relevantes.
O sistema construtivo da edificação é de pau-a-pique na fachada, com estruturação
em madeira e alvenaria de tijolos no restante desta. Quanto aos materiais de
acabamento tem-se nos pisos de toda a edificação, o cimento queimado e nos forros,
o lambri e a esteira de taquara.
A tipologia é do final do século XVIII. Na fachada destacam-se aberturas em arco
rebaixado.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Regular
Análise do estado de A edificação apresenta problemas na cobertura, com telhas quebradas ou mal
conservação encaixadas e peças do engradamento danificadas.
Fatores de degradação Falta de manutenção periódica; ação de intempéries.
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação; substituição das telhas quebradas, utilizando as
reaproveitáveis como capa e substituição das peças deterioradas do engradamento
por novas, de boa qualidade, com imunização de todo o madeiramento contra o
ataque de insetos xilófagos.
Intervenções – A casa sofreu acréscimos na parte dos fundos
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações A atividade exercida pela família é a produção e o comércio de doces, com ênfase na
complementares goiabada.
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 11/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.12
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Casa do Seu Jair
Endereço Rua do Carmo, 87
Propriedade/situação Nelson da Costa
Responsável João da Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 12-ruadocarmo
Fachada principal
Histórico O Imóvel pertence à família Costa (do qual o representante no distrito é Sr. João da
Costa). Os atuais herdeiros residem em Belo Horizonte e a ocupam aos finais de
semana. A casa teria pertencido ao escrivão do distrito Antônio Felix, já que a família
Costa é formada por netos dele.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um declive, com testada do lote de 7,40m e
profundidade de 90,0m; alinhado à Rua do Carmo com afastamento maior de 3m nos
fundos e lateral sem garagem em um dos lados. O passeio possui pavimentação do
tipo lajeado com largura de 25cm. A área descoberta possui horta e pomar, vegetação
de grande porte, área de lazer e local para lavar e secar roupas. A configuração do
terreno é retangular (profundidade maior que a testada). O fechamento do lote é de
cerca de bambu e cerca de bambu e tijolo aparente e o piso da área descoberta é
natural (terra e grama) e cimentado. O telhado possui 3 águas no corpo principal,
sendo que a cumeeira é paralela à rua; não há abertura no vão da cobertura e nem
chaminé. A cobertura é de telha cerâmica (capa e canal curva). A edificação possui 1
pavimento acima do nível da rua e 1 subsolo que serve como depósito. A altura da
fachada é de 3,69m e da cumeeira de 1,50m.
A edificação possui 2 registros de acréscimo volumétrico: uma cozinha e instalação
sanitária na parte posterior desta.
A fachada é caracterizada por coroamento de cachorros e guarda-pó em madeira,
assim como as esquadrias da fachada principal são em madeira do tipo de abrir e
folhas cegas.
Em relação às cores predominantes, temos: o marrom no coroamento, esquadrias e
molduras dos vãos, bege / marrom no acabamento da fachada e a inexistência de
caixilharia. Não há elementos relevantes.
O sistema construtivo de quase toda a edificação é de pau-a-pique e alvenaria de
tijolo nos acréscimos. Quanto ao acabamento dos pisos, tem-se o tabuado em toda a
edificação, exceto na instalação sanitária e um dos quartos onde predomina a
cerâmica e a cozinha, cujo acabamento é o cimento bruto; quanto aos forros, tem-se
a telha vã na cozinha, lambri nas salas, banheiros e quartos e esteira de taquara no
restante da edificação.
A edificação apresenta tipologia do final do século XVIII e início do XIX: na fachada
vergas em arcos rebaixados; internamente, corredor central e cômodos organizados
em sucessão longitudinal – área social na frente, serviço ao fundo (com varanda) e
alcovas no meio.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Bom
Análise do estado de Possui parte elétrica comprometida.
conservação
Fatores de degradação Falta de manutenção periódica
Medidas de Deve-se fazer manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e compositivos
conservação da edificação.
Intervenções – Edificação preservada mantém tipologia original, com pequenas modificações internas
Responsável/Data (I.S. e cozinha), sistema construtivo original (pau-a-pique) e materiais de acabamento.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 11/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.13
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Casa do Seu Jair
Endereço Rua do Carmo, 97
Propriedade/situação Jair Camilo de Carvalho
Responsável Jair Camilo de Carvalho
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 13-ruadocarmo
Fachada principal
Histórico Os herdeiros do proprietário moram fora de São Bartolomeu. O morador
Vicente Fortes relatou que no ano que o Sr. Jair mudou-se ao imóvel
reformou-o. Na reforma achou uma caixa de cachimbos de cerâmica, todos
defeituosos, possivelmente da metade do século XIX. Acreditou-se na época,
por relatos de moradores já falecidos atualmente, que ali houvesse
funcionado uma fábrica de cachimbos. A caixa encontrada foi jogada fora
pelo Sr. Jair, alguns moradores atualmente tem alguns que ganharam dele de
presente.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um declive, com testada do lote de
8,26m e profundidade de 81,03m; alinhado à Rua do Carmo com afastamento
maior de 3m nos fundos e lateral sem garagem em um dos lados. O passeio
possui pavimentação do tipo lajeado com largura de 24cm. A área descoberta
possui horta e pomar, jardim ornamental e local para lavar e secar roupas. A
configuração do terreno é retangular (profundidades maior que a testada). O
fechamento do lote é de cerca de bambu e cerca metálica e o piso da área
descoberta é natural (terra e grama). A edificação possui 1 pavimento acima
do nível da rua e ausência de subsolo, sendo a altura da fachada de 3,62m e
da cumeeira de 1,50m. O telhado possui 3 águas no corpo principal, sendo
que a cumeeira é paralela à rua; não há abertura no vão da cobertura, mas
existe chaminé. A cobertura é de telha cerâmica (capa e canal curva), laje
plana e telha fibrocimento, tendo a estrutura de madeira. A edificação possui
1 registro de acréscimo volumétrico: uma instalação sanitária (coberta com
laje plana) e coberturas diversas de telha de fibrocimento A fachada é
caracterizada por coroamento de cachorros e guarda-pó em madeira. O
acabamento desta é em argamassa com pintura e chapisco no embasamento.
As molduras dos vãos da fachada principal são em madeira e as esquadrias
da fachada principal são em madeira do tipo de abrir e folhas cegas. Em
relação às cores predominantes, temos: o marrom no coroamento, esquadrias
e molduras dos vãos, bege / marrom no acabamento da fachada e caixilharia
inexistente. Um elemento relevante na edificação é a presença do fogão à
lenha na cozinha. O sistema construtivo de quase toda a edificação é de pau-
a-pique e alvenaria de tijolo no acréscimo (I.S.) e uma parede na sala de
jantar. Quanto ao acabamento dos pisos, tem-se o tabuado em toda a
edificação, exceto na I.S., cujo acabamento é a cerâmica; quanto aos forros,
tem-se a telha vã na cozinha, laje plana na I.S. e esteira de taquara no
restante da edificação. A edificação apresenta tipologia simples, do final do
século XVIII e início do XIX. Com circulação central e cômodos organizados
de dois em dois em sucessão longitudinal: área social na frente, serviço ao
fundo, alcova no meio.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Edificação bem conservada; aparentemente não apresenta nenhum problema.
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Executar periodicamente intervenções de manutenção preventiva nos
conservação elementos componentes da edificação.
Intervenções – Edificação preservada mantém tipologia original, com acréscimo na parte
Responsável/Data posterior (I.S.) e sistema construtivo também original (pau-a-pique), com
substituição por alvenaria apenas em uma das paredes da sala de jantar. Na
fachada principal há a indicação de uma porta que foi fechada –
possivelmente de algum comércio ou serviço (já extinto) voltado para a rua.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 11/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.14
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Comércio
Endereço Rua do Carmo, s/nº
Propriedade/situação Minervina Martins
Responsável Ivone Custódia de Carvalho
Situação de ocupação Emprestado
Uso atual Comercial (Sorveteria)
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 14-ruadocarmo-f1; 14-ruadocarmo-f2
Fachada principal Detalhe do oratório da fachada
Histórico O imóvel é herança da família do esposo de Dona Minervina, Expedito Costa.
Atualmente a proprietária reside no Bairro Veloso na sede, Ouro Preto.
Funciona no local uma sorveteria, de responsabilidade de Ivone, somente aos
fins de semana. Alguns moradores contam que o imóvel pode ter pertencido
ao Sr. Célio Pimenta, provável avô materno de Expedito Costa.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um declive, com testada do lote de
9,66m e profundidade de 80,0m; alinhado à Rua do Carmo, com afastamento
maior de 3m nos fundos e lateral sem garagem em um dos lados. O passeio
possui pavimentação do tipo lajeado com largura de 22cm. A área descoberta
possui horta / pomar. A configuração do terreno é retangular (profundidade
maior que a testada). O fechamento do lote é de argamassa e cerca metálica
e o piso da área descoberta é natural (terra e grama) e cimentado. A
edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua e 1 subsolo de uso
indiscriminado, sendo a altura da fachada de 3,08m e da cumeeira de 1,50m.
O telhado possui 4 águas no corpo principal, sendo que a cumeeira é paralela
à rua; não há abertura no vão da cobertura mas existe chaminé no plano
posterior da cobertura. A cobertura é de telha cerâmica (capa e canal curva),
laje plana e a estrutura de madeira.
A edificação possui registro de acréscimo volumétrico horizontal: fechamento
da cozinha e I.S. cobertos com laje.
A fachada é caracterizada por coroamento de cachorros e guarda-pó em
madeira. O acabamento da fachada principal é em argamassa com pintura e
chapisco no embasamento. As molduras dos vãos da fachada principal são
em madeira, assim como as esquadrias que são do tipo de abrir e folhas
cegas.
Em relação às cores predominantes temos: o marrom no coroamento,
esquadrias e molduras, o branco / marrom no acabamento da fachada e
inexistência da caixilharia. Não há elemento relevante na edificação.
O sistema construtivo de quase toda a edificação é de pau-a-pique e uma
parte e alvenaria de tijolos nos acréscimos. Quanto aos materiais de
acabamento tem-se nos pisos o tabuado em quase toda a edificação e o
cimento sem acabamento na I.S. e cozinha. Quanto aos forros, tem-se a telha
vã na cozinha, laje na I.S. e esteira de taquara no restante da edificação.
A edificação apresenta tipologia do século XVIII, com vergas em arco
rebaixado na fachada e cômodos organizados em sucessão longitudinal. Na
fachada destaca-se o oratório e abertura para o comércio (independente da
residência).
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de A edificação apresenta algumas rachaduras, alguns lugares da fachada estão
conservação sem reboco e as peças de madeira da estrutura, do telhado e das esquadrias
apresentam presença de térmitas.
Fatores de Falta de manutenção periódica; ação de intempéries e ataque de insetos
degradação xilófagos.
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação; substituição de peças degradadas, ou parte delas,
do engradamento do telhado, da estrutura e das esquadrias; remoção de
trechos deteriorados do reboco e execução de um novo, conforme traço
original; pintura das paredes.
Intervenções – Edificação bem preservada, mantém tipologia original, com pequenas
Responsável/Data modificações internas (I.S. e cozinha), sistema construtivo original (pau-a-
pique) e matérias de acabamento.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações A casa possui um oratório e uma santa datados possivelmente de meados do
complementares século XIX. A santa está em posse da proprietária Dona Minervina.
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 11/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.:10.3.2.15
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Escola Municipal Washington de Araújo Dias
Endereço Rua do Carmo, s/nº
Propriedade/situação Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Responsável Atual diretora: Pia Márcia
Situação de ocupação Própria
Uso atual Institucional
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 15-ruadocarmo-f1; 15-ruadocarmo-f2; 15-ruadocarmo-f3
Fachada Principal
Ref.: 10.3.2.16
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Casa da Festa
Endereço Rua do Carmo, s/n
Propriedade/situação Associação de Desenvolvimento Comunitário de São Bartolomeu
Responsável Associação de Desenvolvimento Comunitário de São Bartolomeu
Situação de ocupação Própria
Uso atual Casa da Festa
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 16-ruadocarmo-f1; 16-ruadocarmo-f2
Fachada principal Fundos da Casa da Festa
Histórico O imóvel pertencia a Raimundo Souza de Lima. O mesmo mantinha no imóvel
uma farmácia e um armazém, de acordo com o Sr. Vicente Bibiano e o
Sr. Vicente Fortes, seu sobrinho, alega que uma padaria também teria
funcionado no local. Há evidências físicas de que o imóvel servia para uso
comercial. A casa da festa como atualmente se denomina o imóvel foi
comprado em 1954 pela comunidade para servir de apoio aos festeiros
durante as realizações das festas ao Padroeiro, São Bartolomeu, realizadas
anualmente em agosto.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um declive, com testada do lote de
12,52m e profundidade de 54m; alinhado à Rua do Carmo com afastamento
maior de 3m nos fundos; sem garagem em um dos lados. O passeio possui
pavimentação do tipo lajeado com largura de 40cm. A área descoberta não
possui uso. A configuração do terreno é retangular (profundidades maior que
a testada). O fechamento do lote é inexistente e/ou de cerca metálica. O piso
da área descoberta é natural (terra e grama). A edificação possui 1
pavimento acima do nível da rua e 1 subsolo sem uso descriminado, sendo a
altura da fachada de 3,77m e da cumeeira de 1,04m.
O telhado possui 2 águas no corpo principal, sendo que a cumeeira é paralela
à rua; não há abertura no vão da cobertura, mas existe uma chaminé no
plano posterior. A cobertura é de telha cerâmica (capa e canal curva) e a
estrutura é de madeira.
A edificação possui 2 registros de acréscimo volumétrico: uma instalação
sanitária situada no subsolo e uma cozinha na parte posterior desta.
A fachada é caracterizada por coroamento de cachorros e guarda-pó em
madeira. O acabamento desta é em argamassa com pintura. As molduras dos
vãos da fachada principal são em madeira do tipo de abrir e as esquadrias da
fachada principal são em madeira do tipo de abrir com folhas simples.
Em relação às cores predominantes, temos: o azul nas esquadrias e moldura
dos vãos, o azul/branco no coroamento, o branco no acabamento da fachada
e a inexistência de caixilharias.
Um elemento relevante na edificação é a presença do fogão à lenha na
cozinha.
O sistema construtivo das paredes internas é de pau-a-pique com estrutura
interna em madeira, alvenaria de tijolos (acréscimo) e alvenaria de pedra nas
paredes externas e fundação. Quanto ao acabamento dos pisos, tem-se o
tabuado em toda a edificação; enquanto nos forros, tem-se a telha vã na
cozinha e a esteira de taquara no restante.
A edificação apresenta tipologia do século XVIII, com cômodos organizados
em sucessão longitudinal. Na fachada, destaca-se o ritmo das aberturas com
vergas em arco rebaixado. O lote apresenta configuração tradicional,
retangular, com profundidade maior que a testada, terminando em rua
secundária.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de A edificação não apresenta nenhum problema aparente.
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Edificação bem preservada mantém tipologia original, com pequenos
Responsável/Data acréscimos, sistema construtivo também original (pau-a-pique) e materiais de
acabamento.
Em meados de 2006 a casa passou por intervenção de restauro, onde foram
trocados a rede elétrica, algumas peças de madeira que se apresentavam
danificadas por ação do tempo e de térmitas, o reboco foi recomposto e a
edificação recebeu nova pintura.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 11/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.17
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Bar do Nonô
Endereço Rua do Carmo, 145
Propriedade/situação Vicente Bibiano Fortes
Responsável Vicente Bibiano Fortes
Situação de ocupação Próprio
Uso atual Residência permanente; comércio
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 17-ruadocarmo-f1; 17-ruadocarmo-f2
Fachada frontal Portão lateral da
garagem
Histórico A edificação original foi erigida no século XVIII, tendo sofrido alterações e
acréscimo volumétrico nos fundos. A casa pertenceu ao Sr. Francisco de
Souza Lima, agente dos Correios-que herdou de seu pai a construção. Nesta
época a varanda da casa foi destruída. O “bar do Nonô”, como é conhecido,
era uma venda, misto de “buteco” com posto do Correios. Antes do Sr.
Francisco se mudar, ele já havia se aposentado e o correio não mais existia.
O Sr. Vicente adquiriu a casa do Sr. João Estevão (que nunca morou na casa,
apesar da posse). A casa, segundo o Sr. Vicente, estava em péssimo estado
quando da compra. O sr. Vicente tem 80 anos. Mora em São Bartolomeu há
46, e na casa, há aproximadamente 36 anos. O Sr. Vicente executou a
construção de 02 banheiros na casa: um dentro da residência, próximo á
cozinha e outro do lado de fora (no “beco”).
Descrição Trata-se de uma edificação com tipologia característica do século XVIII, com
gabarito de dois pavimentos, circulação central e cômodos organizados em
sucessão longitudinal. Na fachada destacam-se as aberturas para fins
comerciais. O lote possui configuração tradicional, retangular, com
profundidade maior que testada, terminando em rua secundária. O edifício
encontra-se bem preservado, havendo sido mantida a tipologia original, o
sistema construtivo em pau-a-pique e os materiais de acabamento. A
topografia do lote é em declive, com apenas uma construção, possuindo
testada de 13,80m e profundidade igual a 50,0m, estando a edificação
implantada no alinhamento da rua, havendo afastamento lateral com
garagem em um dos lados, e com mais de três metros de afastamento dos
fundos. O passeio frontal apresenta pavimentação tipo lajeado, com largura
de 0,4m. A área descoberta é utilizada como pomar e horta, possuindo
pavimentação natural em terra e grama, sendo fechada com cerca de arame.
A edificação possui 5,81m de altura da fachada e 7,11m de altura total até a
cumeeira. Houve acréscimo volumétrico nos fundos, de cozinha e área de
serviço no pavimento térreo, e no segundo pavimento banheiro e área. A
cobertura da edificação principal é conformada por duas águas, com cumeeira
paralela à rua. O telhado é feito com telha cerâmica curva tipo capa-canal,
como também foi usada telha de fibrocimento, sobre engradamento de
madeira. O coroamento da fachada apresenta cachorro e guarda-pó
executados de madeira, com pintura branca. A fachada frontal é revestida
com argamassa, com pintura branca, havendo barrado chapiscado. Os vãos
desta fachada possuem moldura e vedação com folha cega de abrir, ambos
em madeira com pintura azul. O sistema construtivo em pau-a-pique foi
mantido em quase todo o edifício, sendo utilizada alvenaria de tijolo cozido
nos acréscimos. Como elemento de destaque, há um fogão à lenha na
cozinha. No segundo pavimento, a tábua corrida foi utilizada como piso de
todos os pavimentos, com exceção do banheiro onde há piso de cimento
queimado. No pavimento térreo, o piso cerâmico aparece na copa, no
restaurante e em parte da área de serviços; a ardósia foi utilizada na cozinha,
no corredor de entrada e no bar. Para os forros, a telha vã foi utilizada na
cozinha(térreo) e na área de serviços(térreo), na sala(2º pavimento) e parte
dos quartos(2º pavimento); esteira de taquara em parte dos quartos(2º
pavimento), na copa(térreo) e no restaurante(térreo); laje na área(2º
pavimento) e no banheiro(2º pavimento); lambri na sala(2º pavimento), em
um quarto(2º pavimento), no corredor(térreo), no banheiro(térreo) e no
bar(térreo).
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de A fachada está com o reboco descascando, havendo problema de umidade na
conservação base das paredes.
Fatores de Umidade ascendente provocada por drenagem do terreno insuficiente ou
degradação inexistente.
Medidas de Execução de drenagem segundo projeto específico. Remoção do trecho do
conservação rebôo deteriorado, execução de novo reboco e posterior pintura da fachada.
Intervenções – A edificação foi reformada, tendo recebido adaptações para banheiros/
Responsável/Data Década de setenta do século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações No local funciona o bar e restaurante administrados pela família
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 03/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 12/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.18
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, 208 (esquina com Rua da Praia)
Propriedade/situação Antônio da Silva
Responsável Antônio da Silva
Situação de ocupação Próprio
Uso atual Vago
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 18-ruadocarmo
Ref.: 10.3.2.19
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, S/N (esquina com Rua da Praia)
Propriedade/situação Antônio Maria Vitalino dos Anjos
Responsável Silvana Expedito dos Anjos
Situação de ocupação Próprio
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 19-ruadocarmo-f1; 19-ruadocarmo-f2
Vista da fachada da Rua da Praia em ângulo com a fachada da Rua do Carmo; e Vista
da Rua do Carmo.
Histórico O imóvel sempre foi usado como residência, não tendo sofrido alterações, tendo sido
construída possivelmente no século XIX.
Descrição A edificação apresenta tipologia característica do século XIX, com corredor central e
cômodos organizados em sucessão longitudinal: área social, quartos, alcova e serviços
ao fundo. O lote possui configuração retangular, com profundidade maior que testada,
e topografia em declive, com uma única edificação construída. A testada do lote é de
14,35m e profundidade igual a 54,0m, estando a edificação implantada no
alinhamento da rua, com mais de três metros de afastamento dos fundos. O passeio
frontal apresenta pavimentação tipo cimentado, com largura de 0,5m. A área
descoberta é utilizada como depósito, horta, pomar, para lavagem e secagem de
roupa, possuindo pavimentação natural em terra e grama, sendo fechada parte com
cerca de arame, parte com cerca de bambu e parte com muro de tijolo aparente. O
gabarito da edificação é de um pavimento acima do nível da rua, com 2,85m de altura
da fachada e 4,35m de altura total até a cumeeira. A cobertura da edificação principal
é conformada por três águas, com cumeeira paralela à rua. O telhado da edificação
principal é feito com telha cerâmica curva tipo capa-canal, sobre engradamento de
madeira. O coroamento da fachada apresenta cachorro e guarda-pó executados de
madeira em estado natural. A fachada frontal é revestida com argamassa, estando
sem pintura. Os vãos desta fachada possuem moldura e vedação de folha cega de
abrir, ambos em madeira, parte com pintura na cor azul e parte em estado natural. O
edifício sofreu acréscimo volumétrico nos fundos, a partir da sala de jantar. O sistema
construtivo em pau-a-pique original foi mantido até a sala de jantar, sendo utilizado
alvenaria de tijolo queimado na parte nova, a partir deste trecho, e bloco sical na
lateral esquerda. Como material de acabamento, apresenta piso de cimento queimado
em quase toda a edificação, e cerâmica no banheiro. O forro é de telha vã em quase
todos os cômodos, exceto nos quartos e sala, onde foi usado forro de esteira de
taquara.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento Municipal do Núcleo Urbano
Estado de conservação Razoável
Análise do estado de Paredes externas apresentam pintura desprendendo e manchas de umidade
conservação ascendente.
Fatores de degradação Ação de intempéries e falta de execução de obras manutenção preventiva.
Medidas de Remoção do reboco danificado da base com execução de novo reboco; pintura
conservação remoção da pintura existente e execução de nova pintura conforme coloração original.
Intervenções – Obras de manutenção preventiva no telhado/ século XX.
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 12/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.20
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, S/N
Propriedade/situação O proprietário não foi identificado
Responsável O responsável não foi identificado
Situação de ocupação Não há dados suficientes para definir a situação de ocupação
Uso atual Vago
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 20-ruadocarmo
Fachada frontal da edificação
Histórico A edificação faz parte do conjunto arquitetônico formado no século XVIII;
atualmente encontra-se desocupada.
Descrição A edificação apresenta tipologia característica do século XVIII, destacando-se
os vãos em arco rebaixado, a cobertura em duas águas e a cumeeira paralela
à rua. Trata-se de um lote em declive, com uma única edificação construída.
A testada do lote é de 12,25m, estando a edificação implantada no
alinhamento da rua, com afastamento lateral em um dos lados, com
garagem. O passeio frontal apresenta pavimentação em lajeado de pedra,
com largura de 0,5m. A área descoberta é utilizada como estacionamento. O
gabarito da edificação é de um pavimento acima do nível da rua, com 3,08m
de altura da fachada e 4,58m de altura total até a cumeeira. A cobertura da
edificação principal é conformada por duas águas, com cumeeira paralela à
rua. O telhado da edificação principal é feito com telha cerâmica curva tipo
capa-canal, sobre engradamento de pau roliço. O coroamento da fachada
apresenta cachorro e guarda-pó executados em madeira, pintados na cor
azul. A fachada frontal é revestida com argamassa, com pintura na cor
creme. Os vãos desta fachada possuem moldura e vedação de folha cega de
abrir, ambos em madeira, com pintura na cor azul. O sistema construtivo,
onde foi possível verificar, ou seja, na fachada principal, é em alvenaria de
tijolo maciço.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Paredes externas apresentam pintura ressecada e descascando
conservação
Fatores de Ação de intempéries e falta de execução de obras de manutenção preventiva.
degradação
Medidas de Remoção da pintura existente e aplicação de nova pintura conforme
conservação coloração original
Intervenções – Obras de manutenção no telhado, com substituição de telhas quebradas e
Responsável/Data peças do engradamento deterioradas; inserção de calha no beiral/ Século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 12/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.21
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 189
Propriedade/situação Benedito Flaviano Moreira
Responsável Benedito Flaviano Moreira
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 21-ruadocarmo
Fachada frontal da edificação
Histórico O Sr. Benedito comprou o lote onde teria existido um imóvel no ano de 1986. Chegou
a residir no imóvel antigo que era de pau-a-pique, a demoliu para construção do atual
imóvel. O lote e o imóvel antigo pertenciam a Alcindo da Costa, a herdeira Dona Maria
Sebastiana da Costa o teria vendido após a morte do pai. De acordo com o relato do
Sr. Benedito o imóvel antigo teria abrigado o primeiro posto de saúde do distrito.
Descrição Edificação nova, posterior à segunda metade do século XX. A cobertura é conformada
por duas águas, com cumeeira paralela á rua. Trata-se de um lote em declive,
construído com 11,70m de testada, implantado no alinhamento da rua. O passeio
frontal tem pavimento do tipo lajeado de pedra, com largura de 65cm. A área
descoberta é utilizada para horta/pomar, criação de animais e lazer da família. O lote
é cercado por tela metálica. A edificação possui dois pavimentos acima do nível da
rua, com 6,17m de altura da fachada e 7,76m de altura total até a cumeeira. O
telhado é feito com telha cerâmica, curva, tipo capa canal, com estrutura de madeira
industrializada. O coroamento da fachada possui beiral simples, de madeira sem
pintura e telhas. O acabamento da fachada é de argamassa pintada de bege e barrado
chapiscado em azul. Os vãos possuem vedação do tipo duas folhas de madeira, de
rotação vertical, tipo veneziana com pintura marrom. O sistema construtivo da
edificação é de alvenaria de tijolo. Existe uma outra edificação no fundo do lote.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Bom
Análise do estado de A edificação foi reformada recentemente e não apresenta problemas.
conservação
Fatores de degradação Não se aplica
Medidas de Deve-se fazer manutenção periódica dos aspectos físicos e compositivos da edificação,
conservação já que ela está em uso constante.
Intervenções – A edificação recebeu obras de reforma recentemente, inclusive no telhado, havendo
Responsável/Data substituição de peças degradadas do engradamento e de telhas quebradas; pintura da
fachada/ 2005
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.22
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, s/n
Propriedade/situação O proprietário não foi identificado
Responsável O responsável pelo imóvel não foi identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 22-ruadocarmo-f1; 22-ruadocarmo-f2; 22-ruadocarmo-f3
Fachada frontal da edificação
Ref.: 10.3.2.23
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, 233
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável pelo imóvel não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 22-ruadocarmo
Fachada frontal da edificação
Histórico A edificação foi construída recentemente, na segunda metade do século XX,
não tendo sofrido nenhuma modificação após o término das obras.
Descrição Edificação nova, posterior à segunda metade do século XX. O lote possui
configuração retangular, com profundidade maior que a testada. Trata-se de
um lote em declive, com apenas uma construção e 9,80m de testada
aproximadamente. A edificação está implantada no alinhamento da rua, com
afastamento nos fundos maior que 3m e afastamento lateral com garagem
em um dos lados. O passeio frontal possui pavimento do tipo cimentado com
largura de 110cm. A edificação possui um pavimento acima do nível da rua,
com 4,10m de altura da fachada e 5,30m altura total até a cumeeira. A
cobertura é conformada por 3 águas, com linha de cumeeira perpendicular a
rua. O telhado é feito de telha cerâmica, tipo capa canal plana. O coroamento
da fachada é feito em argamassa pintada de mostarda e chapisco. As
molduras dos vãos da fachada principal são de madeira natural. As
esquadrias também são de madeira natural (sem pintura), tipo veneziana,
com duas folhas de abrir. O sistema construtivo de toda a edificação é de
alvenaria de tijolo.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Nenhum problema evidente.
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de A edificação deve receber obras de manutenção em seus elementos
conservação arquitetônicos e estruturais periodicamente.
Intervenções – A obra foi construída recentemente, recebendo apenas manutenção de seus
Responsável/Data elementos compositivos/ século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.24
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, 255
Propriedade/situação Camilo Willian de Loredo
Responsável Camilo Willian de Loredo
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 24-ruadocarmo-f1; 24-ruadocarmo-f2
Fachada da Rua do Carmo e fachada da Rua dos Lírios
Histórico A edificação foi construída recentemente, na segunda metade do século XX,
em um lote vago, mantendo a mesma composição volumétrica original.
Descrição Edificação nova, posterior à segunda metade do século XX. O lote é de
esquina, com a edificação implantada no alinhamento da rua, com
afastamento nos fundos maior que 3m e afastamento lateral sem garagem
em ambos os lados. O passeio frontal possui pavimento de terra e meio fio
com largura de 78cm. A edificação possui um pavimento acima do nível da
rua e subsolo. A altura da fachada principal é 3,29m e 4,33 de altura até a
cumeeira. A cobertura é conformada por 4 águas, com linha da cumeeira
perpendicular ao eixo da rua. O telhado é feito de telha cerâmica tipo capa
canal, com estrutura de madeira. O coroamento da fachada possui guarda pó
de madeira sem pintura. O acabamento da fachada é de reboco e pintura
branca com barrado verde claro e varanda na cor creme. As molduras dos
vãos da fachada principal são de madeira, pintados de marrom. As esquadrias
são de madeira, do tipo folha cega de abrir. O sistema construtivo de toda a
edificação é de alvenaria de tijolo.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Nenhum problema evidente.
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de A edificação deve receber obras de manutenção de forma permanente em
conservação seus elementos arquitetônicos e estruturais.
Intervenções – Pintura da fachada, obras de manutenção no telhado, inserção de calha no
Responsável/Data beiral/ Final do século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.25
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, s/n
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Pópria
Uso atual Residencial
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 25-ruadocarmo-f1; 25-ruadocarmo-f2
Fachada frontal da Rua do Carmo e Fachada lateral da Rua dos Lírios
Histórico A edificação foi construída recentemente, em um lote vago, na segunda
metade do século XX, não sofrendo modificações em sua composição original.
Descrição Edificação nova, posterior à segunda metade do século XX. O lote é plano, de
esquina, retangular com testada maior que a profundidade. A edificação está
implantada no alinhamento da rua, com afastamento nos fundos maior que
3m e afastamento lateral com garagem em ambos os lados. O passeio frontal
possui piso cimentado, com largura de 100 cm. A edificação possui um
pavimento acima do nível da rua e a altura da fachada principal é de 3,00 m
e 5,00m de altura total até a cumeeira. A cobertura é conformada por 4
águas, com linha da cumeeira perpendicular á rua. O telhado é de telha
cerâmica, tipo capa canal, com existência de chaminé. O coroamento da
fachada possui cachorros e guarda-pó de madeira, pintados de marrom. O
acabamento da fachada principal é de argamassa e pintura amarela. As
esquadrias são de madeira, tipo veneziana, com 2 folhas de abrir, em estado
natural. As molduras da fachada principal são de madeira, sem pintura. O
sistema construtivo de toda a edificação é de alvenaria de tijolo. A área
descoberta é usada como estacionamento e depósito e possui pavimentação
natural.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Regular
conservação
Análise do estado de O reboco da fachada está se desprendendo na base.
conservação
Fatores de Falta de manutenção preventiva; degradação por umidade ascendente.
degradação
Medidas de Remoção do reboco deteriorado, execução de novo reboco; remoção da
conservação pintura existente e execução de nova pintura conforme coloração original.
Intervenções – A edificação foi construída recentemente, não tendo passado ainda por obras
Responsável/Data de reparo/ Construída no final do século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.26
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n
Propriedade/situação Luis Bertolo da Costa
Responsável Luis Bertolo da Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 26-ruadocarmo
Vista enquadrando a fachada da Rua do Carmo e a fachada do beco
conformado no encontro da Rua do Espírito Santo, Rua do Carmo e Rua dos
Trapichos.
Histórico A edificação foi construída recentemente, na segunda metade do século XX.
Descrição Edificação nova, posterior à segunda metade do século XX. O lote é plano, de
esquina, o terreno é plano, com configuração irregular. A edificação está
implantada no alinhamento da rua, com afastamento lateral com garagem em
um dos lados. O lote possui testada de 8,00m e profundidade de 11,45m.
Não possui passeio frontal. A área descoberta é usada para lavagem e
secagem de roupa e o lote é cercado por muro de concreto. A edificação
possui dois pavimentos acima do nível da rua e um volume bastante
desarmônico. A cobertura é conformada por uma água, com a linha da
cumeeira perpendicular á rua e possui chaminé. O telhado é de telha
cerâmica, telha plana, com estrutura de madeira. O coroamento da fachada
principal possui beiral simples de madeira sem pintura. As esquadrias são de
madeira e vidro tipo veneziana na cor cinza. O sistema construtivo adotado
em toda a edificação foi alvenaria de tijolo. O acabamento das fachadas é
feito com argamassa e pintura na cor rosa claro.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Fachada com pintura apresentando sujidade, manchas de umidade na base e
conservação trincas no reboco.
Fatores de Falta de manutenção preventiva; ação de intempéries, principalmente de
degradação umidade ascendente.
Medidas de Deve-se fazer manutenção periódica dos aspectos físicos e compositivos da
conservação edificação, já que ela está em uso constante.
Intervenções – A edificação foi construída recentemente, recebendo pequenas obras de
Responsável/Data manutenção preventiva/ Final do século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.27
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 10
Propriedade/situação Espólio de José Madalena Fortes
Responsável Espólio de José Madalena Fortes
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 27-ruadocarmf1; 27-ruadocarmo-f2
Ref.: 10.3.2.28
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n
Propriedade/situação Espólio de Benedito Ângelo Rodrigues
Responsável Herdeiros de Benedito Ângelo Rodrigues
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 28-ruadocarmo
Fachada frontal da edificação
Histórico Há evidências físicas e relatos orais de familiares dos herdeiros, atuais
responsáveis pelo imóvel, de que o imóvel 28 e o imóvel 29, casa ao lado,
são uma mesma construção. A bipartição do imóvel teria sido realizada com o
isolamento de dois cômodos e a construção de banheiro interno. Observando
o imóvel pode-se notar que o telhado dos dois imóveis é o mesmo.
Descrição A edificação apresenta tipologia simples, do final do século XVIII. O lote
apresenta configuração tradicional retangular, com profundidade maior que a
testada, terminando em rua secundária. Esta edificação e a vizinha (sem
número), apresentam continuidade de cobertura, indicando possível
desmembramento e/ou construção na mesma época, germinadas ou
enquanto conjunto. A construção está implantada no alinhamento da rua,
com afastamento nos fundos maior que 3m. A testada do lote é de 2,45m e
profundidade de 20,31m. O passeio frontal possui pavimentação tipo lajeado
com largura de 3,30m. A área descoberta é usada para lazer e possui
horta/pomar e jardim ornamental. Parte do piso da área descoberta é natural
e parte cimentado. O lote é cercado por muro de pedras. A edificação possui
um pavimento acima do nível da rua e altura da fachada de 3,09m e com
altura da cumeeira de 1,50m. Foi feito um acréscimo de banheiro e um
quarto nos fundos da edificação, cobertos com laje plana. A cobertura é
conformada por duas águas, com a linha da cumeeira paralela á rua. O
telhado é de telha cerâmica tipo capa canal curva, com estrutura de madeira.
O coroamento da fachada principal possui cachorro e guarda-pó de madeira,
sem pintura. O acabamento da fachada é feito com argamassa pintada de
branco. As esquadrias são de madeira tipo folha cega de abrir, pintadas de
azul escuro. As molduras dos vãos são de madeira e também pintados de azul
escuro. A edificação preserva sistema construtivo original (pau a pique),
fachada e materiais de acabamento. Apresenta esquema interno
descaracterizado, indicando novamente possível desmembramento da
edificação vizinha. O piso utilizado em toda a edificação foi o cimento
queimado, exceto no banheiro, que possui piso cerâmico. Toda a edificação
possui forro de esteira, exceto nos acréscimos (banheiro e cozinha) que são
de laje plana.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de A edificação apresenta problema com umidade provinda da cobertura, devido
conservação às infiltrações de águas pluviais através de telhas quebradas e vãos deixados
pelo abaulamento das peças estruturais degradadas; forro de esteira
comprometido.
Fatores de Falta de manutenção preventiva; telhado apresentando estado de
degradação conservação ruim, com telhas quebradas e peças do engradamento
deterioradas por ação de intempéries e ataque de insetos xilófagos.
Medidas de Substituição das peças deterioradas do engradamento do telhado por novas
conservação peças e imunização de todo o conjunto contra o ataque de insetos xilófagos;
remoção do reboco deteriorado, execução de novo reboco; remoção da
pintura existente e aplicação de nova pintura.
Intervenções – A porta da frente foi pintada de marrom para destoar do imóvel do lado
Responsável/Data (imóvel 29) que possui janelas e portas azuis. Esse imóvel é apenas extensão
do imóvel nº 29/ Século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.29
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, esquina com Rua dos Trapichos s/n°
Propriedade/situação Espólio de Benedito Ângelo Rodrigues
Responsável Herdeiros de Benedito Ângelo Rodrigues
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 29-ruadocarmo-f1; 29-ruado Carmo-f2; 29-ruadocarmo-f3; 29-
ruadocarmo-f4
Fachada frontal da Rua do Carmo e fachada lateral da Rua dos Trapichos
Ref.: 10.3.2.30
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Carmo, nº 35
Propriedade/situação Anísio Nicolau Fernandes
Responsável Anísio Nicolau Fernandes
Situação de ocupação Própria
Uso atual Vago
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 35-ruadocarmo-f1. 35-ruadocarmo-f2
Ref.: 10.3.2.31
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 34
Propriedade/situação Sofia Jonas de Carvalho
Responsável Alice Xavier Assunção e Fortunata Assunção
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 31-ruadocarmo
Fachada frontal da edificação
Histórico Herança do avô materno, a documentação do imóvel está no nome de sua
mãe Sofia Jonas de Carvalho, falecida há 22 anos.
O banheiro foi construído pelo irmão, Sebastião, ao lado da cozinha, no
espaço externo da casa (a cozinha foi construída pelo pai, segundo ela há
muito tempo atrás). Ao chão de terra batida foi acrescida uma camada de
cimento. Houve alteração também numa das portas da residência, mas sem
descaracterização. Dona Fortunata mora sozinha na casa desde que sua irmã
Alice se mudou para Belo Horizonte, há 20 anos, para cuidar de sua outra
irmã (já falecida). Dona Alice eventualmente vem a São Bartolomeu passar
uns dias com D. Fortunata.
São três os herdeiros: Alice( 91 anos), Sebastião e Fortunata( 87 anos).
Descrição A edificação apresenta tipologia simples, do final do século XVIII, com
cômodos organizados de dois em dois em sucessão longitudinal. A edificação
está bem preservada, mantém tipologia, matérias de acabamento e sistema
construtivo originais, com presença de alvenaria de tijolo apenas no
acréscimo (banheiro). O lote apresenta configuração tradicional retangular,
com profundidade maior que a testada, terminando em rua secundária. Não
possui afastamento frontal, apenas afastamento nos fundos, maior que 3m.
Esta edificação e a vizinha de número 35 apresentam continuidade de
cobertura, indicando possível desmembramento e/ou construção na mesma
época, germinadas ou enquanto conjunto. A edificação possui um pavimento
acima do nível da rua e altura da fachada de 2,94m e com altura da cumeeira
de aproximadamente 2,50m, sendo esta paralela à rua. O telhado é de telha
cerâmica, com encaixe tipo capa canal e estrutura de madeira, com existência
de chaminé. O coroamento da fachada principal é feito por cachorro e guarda
pó de madeira. As molduras dos vãos da fachada e as esquadrias são de
madeira. As esquadrias são de folha única de rotação vertical. A cor
predominante da fachada é o verde no coroamento, esquadrias e moldura
dos vãos. O acabamento da fachada é de argamassa pintada de branca. Nos
quartos o sistema construtivo é o pau a pique, na cozinha ao dobe e no
banheiro e cozinha as paredes são de alvenaria de tijolo. Em toda a casa o
piso é de cimento queimado. Na copa, sala e quartos o forro é de esteira de
taquara. Na área descoberta o piso é natural e possui horta/pomar e jardim.
Uma cancela de madeira é acoplada á porta principal.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Regular
conservação
Análise do estado de Fachada apresentando reboco desprendendo, com trincas e pintura
conservação ressecada.
Fatores de A degradação de alguns elementos é causada pela falta de manutenção
degradação periódica da edificação; ação de intempéries.
Medidas de Remoção dos trechos deteriodados do reboco, execução de novo reboco, e
conservação posterior repintura da fachada. Deve-se fazer manutenção periódica dos
aspectos físicos e compositivos da edificação, já que ela está em uso
constante.
Intervenções – Obras de manutenção no telhado e pintura das paredes e esquadrias/ Século
Responsável/Data XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.32
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 84
Propriedade/situação João Lério
Responsável Kátia Maria Sérgio Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 32-ruadocarmo
Fachada frontal da edificação
Histórico A casa era propriedade do Sr. Bartolomeu Fernandes, e encontrava-se em
mau estado de conservação. Quando da compra, o Sr.João Lério a
reconstruiu, trocando inclusive o piso de cimento por piso de cerâmica. A
porta frontal também foi mudada para a lateral direita da casa, mas sem
modificar o estilo. Atualmente, quem reside na casa é a Sra. Kátia Maria
Sérgio Costa, filha do sr. João Lério( que faleceu há mais ou menos 04 anos).
No intervalo entre a morte do Sr. João Lério e a mudança de Kátia,
juntamente com seu marido e seu filho para São Bartolomeu, o imóvel foi ora
alugado ora ficava fechado.
Descrição A edificação apresenta tipologia do final do século XVIII e início do século
XIX,com cômodos organizados em sucessão longitudinal e acesso lateral,
possuindo uma edificação mais depósito. O lote apresenta configuração
tradicional, retangular, com profundidade maior que testada, terminando em
rua secundária.Passeio frontal, lajeado de pedra, com 2,76 m de largura. Não
possui afastamento e sim alinhamento com a rua do Carmo. Na área
descoberta possui horta/pomar.Esta edificação possui um pavimento acima
do nível da rua e nenhum subsolo. A altura da fachada é 2,80 m e da
cumeeira é 90 cm, sendo esta paralela à rua. Os materiais empregados nas
coberturas são de cerâmica, telha encaixe capa-canal, com estrutura em
madeira roliça. Possui cachorros e guarda-pó no coroamento da fachada e
seu material é de madeira. O acabamento da fachada principal é reboco e
chapisco. As molduras dos vãos e as esquadrias da fachada principal são de
madeira e seu tipo é de folha cega de abrir. As cores predominantes da
fachada principal são marrom no coroamento,esquadrias e nas molduras dos
vãos;bege no acabamento da fachada. Os materiais de acabamento para o
piso são de cimento queimado no banheiro e material cerâmico no restante.
Apresenta-se laje no banheiro; cozinha sem forro e esteira de taquara no
restante da edificação.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de A edificação já passou por substituição de sistema construtivo e materiais de
conservação acabamento interno. Encontra-se em bom estado de conservação, mas
apresentando algumas rachaduras no reboco da fachada e manchas de
umidade no barrado.
Fatores de A degradação de alguns elementos é causada pela falta de manutenção
degradação periódica da edificação.
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação, já que ela está em uso constante.
Intervenções – Na primeira reforma realizada pelo atual proprietário, a porta da fachada
Responsável/Data frontal foi mudada para a fachada lateral. Recentemente foram realizadas
obras de reforma interna, com a troca da porta e da janela da cozinha,
substituindo as de madeira por outras de metal./ Século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Elisângela R. Silva Araújo Data: 09/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.33
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Posto Médico
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n
Propriedade/situação Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Responsável Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Situação de ocupação Própria
Uso atual Institucional
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 33-ruadocarmo-f1; 33-ruadocarmo-f2;
Fachada frontal e Fachada posterior do posto de saúde
Histórico Em frente ao atual imóvel existia até 1972 um poste com gerador que era
utilizado somente nos festejos ao Padroeiro, para iluminação da Igreja e do
Adro, pois não havia até esse ano luz elétrica no distrito.
Descrição Edificação de 1976 com linguagem arquitetônica que busca elementos no
modelo colonial, predominante na cidade. O lote apresenta configuração
tradicional, retangular e possui características que levam a um possível
desmembramento, com lateral sem garagem em ambos os lados. A
pavimentação do passeio frontal é lajeado/pé de moleque, com largura de
2,96m. Não possui área descobertas, como jardim ou pomar. A cobertura é
configurada por duas águas, com estrutura de madeira, telha cerâmica com
encaixe tipo capa canal. A altura da fachada é de 2,96cm, e da cumeeira
(paralela à rua) é de aproximadamente 95cm. O coroamento da fachada
principal é composto por cachorro e guarda pó de madeira. O acabamento da
fachada principal é de argamassa pintada de branco. As esquadrias são de
madeira, tipo guilhotina na parte externa e folhas cegas de abrir na parte
interna pintadas de cinza. Toda a edificação é de alvenaria de tijolo e
estrutura e laje de concreto armado. Parte do piso da edificação é de taco e
parte possui piso cerâmico.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Regular
conservação
Análise do estado de Infiltração laje/cobertura e fachada com descamação da pintura em estágio
conservação avançado.
Fatores de Ação de intempéries; a degradação de alguns elementos é causada pela falta
degradação de manutenção periódica da edificação.
Medidas de Deve-se fazer manutenção periódica dos aspectos físicos e compositivos da
conservação edificação, já que ela está em uso constante.
Intervenções – A edificação foi construída recentemente, no final do século XX
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.34
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 35
Propriedade/situação Vicentina Assunção Martins
Responsável Eliana e Bartolomeu Tomaz Assunção (Filho)
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 34-ruadocarmo
Ref.: 10.3.2.35
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 45
Propriedade/situação Jeci Evangelista Assunção
Responsável Eliana Souza de Menezes Assunção e Bartolomeu Tomaz Assunção (sobrinho
neto)
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 35-ruadocarmo
Fachada frontal da edificação
Histórico O imóvel foi emprestado há 20 anos ao casal residente por Jeci, filha de
Altina Fernandes, primeira proprietária do imóvel, e é avó materna dos dois
(de Bartolomeu e de Eliana). No ano passado Jeci doou o imóvel para Eliana
e seu filho.
Descrição A edificação apresenta tipologia do século XVIII.O imóvel encontra-se em
razoável estado de preservação, com algumas modificações ( paredes de pau-
a-pique foram trocadas por tijolos cerâmicos ). As paredes externas são de
alvenaria de tijolo e internas de pau-a-pique.Possui uma edificação.O passeio
frontal é de pedra, tem uma escada com dois degraus e 1m de largura. O lote
apresenta configuração retangular ( profundidade maior que testada ). Possui
afastamento nos fundos ( mais de 3m ) e a fachada é no alinhamento da rua.
Na área descoberta tem um depósito. Esta edificação tem um pavimento
acima do nível da rua e nenhum subsolo.A altura da fachada é 314cm e da
cumeeira é 464cm, tendo esta paralela à rua, existindo duas águas do corpo
principal e uma chaminé. Os materiais empregados nas coberturas são
cerâmica, telha encaixe capa-canal, com estrutura em madeira roliça.Possui
cachorros e guarda-pó no coroamento da fachada e seu material é madeira.
O acabamento da fachada principal tem uma pintura azul clara na base e
parede branda de argamassa. As molduras dos vãos da fachada principal são
de madeira e as esquadrias de madeira e vidro, sendo esta em folha única
com rotação vertical. A janela possui gelosia. As cores predominantes da
fachada principal são azul no coroamento, nas esquadrias, nas molduras dos
vãos e nas caixilharias; branco no acabamento da fachada.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de Telhas quebradas, engradamento do telhado degradado, paredes com reboco
conservação desprendendo e pintura descascada.
Fatores de Falta de manutenção preventiva dos elementos arquitetônicos e estruturais;
degradação madeiramento do telhado degradado por ação de intempéries e ataque de
insetos xilófagos; deterioração do reboco da parede da fachada por umidade
ascendente.
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação, já que ela está em uso constante. Substituição
das telhas quebradas e das peças degradadas do engradamento do telhado,
por novas peças de madeira de lei imunizadas contra o ataque de insetos
xilófagos; remoção de trechos deteriorados do reboco, com execução de novo
reboco e posterior repintura da fachada.
Intervenções – A edificação vem recebendo obras de manutenção, porém com uma
Responsável/Data periodicidade insuficiente para mantê-la em bom estado de conservação/
Século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Possui um bem móvel, que é o quadro de São Bartolomeu, o santo.
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Elisângela R. Silva Araújo Data: 09/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.36
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Ruínas
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, fundo do beco dos bois
Propriedade/situação Alfredo Rodrigues
Responsável Alfredo Rodrigues
Situação de ocupação Própria
Uso atual Ruínas
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 36-ruadocarmo
Vista da Rua do Carmo e Vista do Beco dos Bois
Histórico O imóvel existente nas ruínas teria sido uma casa de aluguel por vários anos,
segundo relato de Juvercino Angelo da Silva, ele teria sido o ultimo morador
efetivo do imóvel que deve ter caído em meados da década de 1950.
Atualmente as ruínas são utilizadas na festa do padroeiro como curral para o
leilão de bezerros.
Descrição Terreno retangular com profundidade maior que a testada. Ruína de estrutura
de edificação, em blocos de pedra. O piso em volta da ruína é natural. O lote
não possui cercamento.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruínas
conservação
Análise do estado de O terreno parece estar abandonado, com mato crescendo sobre as ruínas.
conservação
Fatores de Intempéries e falta de manutenção no local, como limpeza do lote
degradação
Medidas de Limpeza do local, com capina cuidadosa; consolidação estrutural das ruínas.
conservação
Intervenções – A edificação foi abandonada, não havendo intervenções de manutenção,
Responsável/Data chegando ao arruinamento.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Os herdeiros de Alfredo Rodrigues residem na localidade Sítio, próxima à São
complementares Bartolomeu.
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.37
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residencial
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 200
Propriedade/situação Francisco P. da Costa
Responsável Francisco P. da Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 37-ruadocarmo-f1; 37-ruadocarmo-f2; 37-ruadocarmo-f3
Fachada lateral da Rua do Carmo
Ref.: 10.3.2.38
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n
Propriedade/situação Francisco e Tomé Fortes
Responsável Francisco Fortes
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamento, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 38-ruadocarmo-f1; 38-ruadocarmo-f2
Vistas da fachada frontal
Histórico O imóvel foi construído recentemente em base a outro imóvel antigo. Está
temporariamente fechado, mas a família reside em Ouro Preto. Os irmãos
Francisco e Tomé são herdeiros do imóvel. Tomé faleceu no ultimo mês.
Descrição A edificação apresenta tipologia da segunda metade do século XX, implantada
em lote de topografia plana e estada de 17,90 m, no alinhamento da rua, não
apresentando afastamentos laterais. O passeio frontal é tipo lajeado com 92
cm de largura. O lote apresenta configuração retangular (testada maior que
profundidade). As edificações vizinhas estão na divisa do lote. A edificação
tem três pavimentos acima do nível da rua e nenhum subsolo. A altura da
fachada é 8,00m e da cumeeira é 1,50m, sendo esta paralela à rua. A
cobertura é conformada por três águas, feita em telha cerâmica; encaixe
capa-canal curva, sobre estrutura de madeira. Possui beiral simples no
coroamento da fachada, com caibros em estado natural. O acabamento da
fachada principal é em argamassa com pintura vermelha e pedra no
embasamento. As esquadrias são de madeira em estado natural, de abrir,
tipo veneziana. Toda edificação é alvenaria de tijolo.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de A edificação não apresenta problemas evidentes.
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação, já que ela está em uso constante.
Intervenções – A edificação foi construída recentemente.
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Elisângela R. Silva Araújo Data: 10/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.39
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 194
Propriedade/situação Herdeiros de Orquiso de Souza
Responsável José Cirilo Assunção e Lilica de Souza Assunção
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 39-ruadocarmo-f1; 39-ruadocarmo-f2; 39-ruadocarmo-f3; 39-
ruadocarmo-f4; 39-ruadocarmo-f5;
Vistas da fachada frontal da Rua do Carmo
Ref.: 10.3.2.40
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Casa do Bartolomeu ou Bartinho
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 222
Propriedade/situação Bartolomeu José Fortes
Responsável Maria Aparecida da Costa Fortes (filha)
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 40-ruadocarmo
Ref.: 10.3.2.41
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 226
Propriedade/situação Célio Pimenta
Responsável Célio Pimenta
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 41-ruadocarmo-f1; 41-ruadocarmo-f2
Ref.: 10.3.2.42
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, 230
Propriedade/situação Maria Pastora da Costa
Responsável Maria Pastora da Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é ocupação
situação e ambiência inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-se que a
pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas irregularmente e
cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação da via encontra-se em
bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O trânsito de veículos ocorre
eventualmente. Todos os imóveis possuem abastecimento de água não tratada e são
ligadas na rede de esgoto sanitário que é lançada diretamente no Rio das Velhas.
Possui rede de drenagem fluvial, porém com problemas de funcionamento. A
iluminação da área é feita por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O
sistema telefônico é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no
posto de saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com predominância de
cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é construída no alinhamento da rua e
algumas possuem afastamentos laterais. As testadas dos lotes variam entre 5 e 12
metros. O tipo de telha predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa -
canal. As coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da Matriz de
São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do nível da rua, com
passeios largos e acessos às casas por meio de escadas. Desta maneira, a Igreja
domina a paisagem do conjunto urbano de São Bartolomeu. Praticamente todo o lado
esquerdo do passeio é estreitado, com largura média de 50 cm de laje de pedra mais
ou menos regular. A simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua
do Carmo, típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e
nitidez na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre 1:2 a
1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria característica da
via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas com
inserção de varanda paulista.A via pode ser apreendida logo de início. Nas áreas onde
hoje possui pavimentação em poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em
1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 42-ruadocarmo
Ref.: 10.3.2.43
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Lote vago
Endereço Rua Nossa Senhora do Carmo, s/n
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Proprietário não identificado
Situação de ocupação Não foi possível identificar a situação de ocupação
Uso atual Vago
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 43-ruadocarmo
Fachada frontal do lote
Histórico Trata-se de um lote vago, não havendo registro de ter havido alguma
edificação no local.
Descrição É um lote vago, com inclinação plana. Possui uma profundidade de 18,00m e
testada de 33,00m. O passeio frontal é pavimento natural com 88,00cm de
largura. O terreno é esquinado, com área descoberta plantada com
bananeiras, sendo o piso natural (terra,grama ); o material de fechamento do
lote é muro de blocos de concreto.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Não se aplica
conservação
Análise do estado de Não se aplica
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Capina periódica
conservação
Intervenções – O lote foi cercado com muro de blocos de concreto/ 2006
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Entrevistas
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Elisângela R. Silva Araújo Data: 16/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.44
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Pousada São Bartolomeu
Endereço Rua do Carmo, s/n
Propriedade/situação Antônio de Pádua
Responsável Antônio de Pádua
Situação de ocupação Própria
Uso atual Serviço - pousada
Análise de entorno- Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
situação e ambiência ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 44-ruadocarmo-f1; 44-ruadocarmo-f2
Fachada principal Vista do entroncamento entre Rua
do Carmo e Rua do Córrego
Histórico A edificação encontra-se no início da ladeira das Mercês, num lote situado na
esquina da Rua do Carmo e da Rua do Córrego, não havendo registro de
edificações anteriores a esta no local.
Descrição Edificação com tipologia de chalé,do final do século XIX e início do século XX,
com aberturas rasgadas por inteiro e verga triangular no segundo pavimento.
O balcão é inteiro em madeira, em balanço e com guarda-corpo de ferro
fundido. Estado de preservação razoável, com alteração volumétrica
significativa com a inserção de varanda e banheiro lateral, além do acréscimo
de mirante na cobertura. Não há grandes dificuldades na reversibilidade.
Sistema construtivo original parcialmente preservado. Possui uma inclinação
plana; com uma profundidade de 38,00 e testada de 15,85m. A fachada
principal é no alinhamento da rua e tem afastamentos nos fundos com mais
de 3m e lateral sem garagem em ambos os lados. O passeio frontal é lajeado
com 2,00m de largura. Possui um terreno irregular esquinado.Tem uma área
descoberta com horta/pomar. O material de fechamento do lote é cerca
metálica; o piso da área descoberta é cimentado e natural (terra, grama).
Esta edificação tem dois pavimentos acima do nível da rua. A altura da
fachada é 7,00m e da cumeeira 1,20m, esta perpendicular à rua. O telhado
possui duas águas. Possui abertura de vão na cobertura (mirante) e
existência de chaminé. Há um registro de acréscimo volumétrico (varanda e
banheiro na lateral da edificação). As telhas são cerâmica (capa-canal curva)
e sua estrutura de madeira. Possui cachorro e guarda-pó no coroamento da
fachada e seu material é de madeira. O acabamento da fachada principal é
argamassa com pintura e chapisco no embasamento. As molduras dos vãos e
as esquadrias são de madeira, sendo esta de abrir, folha cega e guilhotina. As
cores predominantes da fachada principal são branco no coroamento e
caixilharia; azul nas esquadrias e molduras dos vãos; branco/cinza no
acabamento da fachada. Algumas paredes são de pau-a-pique e o restante da
edificação alvenaria de tijolo.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Excelente
conservação
Análise do estado de A edificação foi recém reformada
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Manutenção periódica
conservação
Intervenções – Em 2005 teve início a reforma e acréscimo de varanda e banheiro na lateral
Responsável/Data da edificação e término em 2006.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Elisângela R. Silva Araújo Data: 16/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.45
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Espírito Santo, 17
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do distrito,
situação e ambiência nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período inicial da formação
do distrito, no século XVIII. Possui características topográficas de baixo declive,
dispondo-se perpendicularmente à encosta. A volumetria predominante é de gabarito
térreo, com altura média de 4,7m, telhados de quatro águas, com cumeeira tipo
copiar ou paralela à rua, inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso
da telha cerâmica curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem
diversificada, algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do século
XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX para diante, além
das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade na composição plástica
predomina, sendo razoável a preservação da tipologia original no conjunto. O estado
de conservação das fachadas é razoável. A implantação das edificações configura-se
acima do nível da rua no lado esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a
forma de ocupação dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo
frontal (casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o uso como
residência permanente ou de fim de semana, havendo também bastante obras. O
passeio apresenta pavimentação em laje de pedra ou cimentado, com largura média
de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado de conservação. A pavimentação é em
calçamento poliédrico, com largura média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O
estado de conservação da via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer
tipo de veículo. A via é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas
funcionando com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em
todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à configuração de
implantação das edificações, com afastamento frontal. Não há árvores de grande
porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A ocupação do lado esquerdo
da rua, logo no seu início, é escalonado, formando pequenos patamares gramados de
forma triangular, acima do nível da rua. Já no lado direito, as construções encontram-
se alinhadas, tendo-se leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via.
Mesmo estando alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais
grandes e de larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de
duas ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação do
distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 45-ruaespiritosanto-f1; 45-ruaespiritosanto-f2
Fachada principal Lateral direita
(Rua dos Trapichos)
Histórico O imóvel pertence, segundo relato de outros moradores, a uma família residente em
Belo horizonte. Eventualmente a ocupam.
Descrição A edificação apresenta tipologia posterior à segunda metade do século XX. O lote
possui uma única edificação, com inclinação plana; testada de 6,37m. Possui
afastamento nos fundos (mais de 3m) e garagem em um dos lados. Com um passeio
frontal cimentado, com 74cm de largura. O terreno é irregular, esquinado.Possui uma
área descoberta com vegetação de grande porte e edificações vizinhas para
fechamento do lote. O piso da área descoberta é natural (grama, terra). Esta
edificação tem dois pavimentos acima do nível da rua. A altura da fachada é de 6,00m
e 1,50m de cumeeira, esta perpendicular à rua. O telhado possui quatro águas. As
telhas são cerâmicas (encaixe capa-canal), sendo a estrutura de madeira
industrializada. Possui guarda-pó no coroamento da fachada e seu material é de
madeira. O acabamento da fachada principal é chapisco e pintura. As molduras dos
vãos e as esquadrias são de madeira e ferro, tipo abrir, folha cega. As cores
predominantes da fachada principal são azul nas caixilharias, molduras dos vãos,
esquadrias, coroamento; bege no acabamento da fachada. Toda a edificação é
alvenaria de tijolo.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Bom
Análise do estado de Umidade na base das paredes
conservação
Fatores de degradação A degradação de alguns elementos é causada pela falta de manutenção periódica da
edificação.
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação
Intervenções – Não se tem informação
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Elisângela R. Silva Araújo Data: 16/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.46
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Espírito Santo, 15
Propriedade/situação Família Araújo
Responsável Família Araújo
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendiculamente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em jaje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 46-ruaespiritosanto-f1; 46-ruaespiritosanto-f2;
46-ruaespiritosanto-f3
Ref.: 10.3.2.47
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Espírito Santo, nº02
Propriedade/situação Dona Didi
Responsável Dona Didi
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendicularmente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em Laje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 47-ruaespiritosanto-f1;
Fachada principal
Histórico O imóvel pertence a Dona Didi, segundo relato de familiares. O Imóvel fora
de propriedade de Fortunata Araújo, irmã de Bartolomeu Araújo. Dona Didi é
filha herdeira de D. Fortunata. Dona Didi reside em Belo Horizonte
atualmente.
Descrição A edificação apresenta tipologia do século XVIII, com fachada simples,
embasamento de pedra e paredes em pau-a-pique. Aparentemente, preserva
sistemas construtivos originais e fachada. Apresenta acréscimo ao fundo, com
cobertura em laje plana. A casa encontra-se recuada da rua, possuindo
gramado frontal. O lote possui partido retangular com profundidade maior
que testada; com horta/pomar em vegetação de grande porte nos fundos. A
cobertura é em telha cerâmica tipo capa/canal, bem 3 águas com cumeeira
paralela à rua, estrutura em madeira e coroamento em cachorro com guarda-
pó na cor marrom. A fachada em argamassa pintada na cor branca com
molduras e esquadrias de abrir em madeira na cor marrom.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Péssima
conservação
Análise do estado de Apresenta presença de cupim e ressecamento da madeira na fachada;
conservação manchas de umidade na base da parede.
Fatores de A degradação de alguns elementos é causada pela falta de manutenção
degradação periódica da edificação.
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação
Intervenções – Não se tem registro de intervenções realizadas
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 17/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.48
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua Espírito Santo, s/n
Propriedade/situação Família Araújo Costa
Responsável Família Araújo Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendicularmente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em laje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 48-ruaespiritosanto
Fachada principal
Histórico De acordo com relatos de moradores até pouco tempo não havia imóvel no
lugar, somente um muro de pedras que se estendia do imóvel 46 ao 50 e que
pertencia a Bartolomeu Araújo.
Descrição Edificação nova, ainda em construção em terreno plano, retangular, com
profundidade maior que testada, com afastamento frontal e lateral sendo um
dos lados destinados a garagem. O passeio é gramado. A área descoberta
possui horta, vegetação de grande porte, estacionamento cercado com uma
cerca metálica e de piso natural. A edificação possui 2 pavimentos com facha
de 5,45 m. O coroamento é de beiral simples. A fachada está rebocada, mas
sem pintura. Possui molduras e esquadrias em madeira sem pintura.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de razoável
conservação
Análise do estado de Construção nova e ainda inacabada
conservação
Fatores de Não se aplica pela obra ser nova
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação
Intervenções – A edificação ainda está em processo de obra
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 24/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 17/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.49
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Ruínas
Endereço Rua Espírito Santo
Propriedade/situação Levindo Lazáro da Costa e irmãos
Responsável Família Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Sem uso
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendicularmente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em laje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 49-ruaespiritosanto
Ref.: 10.3.2.50
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Ruínas
Endereço Rua Espírito Santo
Propriedade/situação Levindo Lázaro da Costa e irmãos
Responsável Família Costa
Situação de ocupação Própria
Uso atual Sem uso
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do distrito,
situação e ambiência nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período inicial da formação
do distrito, no século XVIII. Possui características topográficas de baixo declive,
dispondo-se perpendicularmente à encosta. A volumetria predominante é de gabarito
térreo, com altura média de 4,7m, telhados de quatro águas, com cumeeira tipo
copiar ou paralela à rua, inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso
da telha cerâmica curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem
diversificada, algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do século
XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX para diante, além
das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade na composição plástica
predomina, sendo razoável a preservação da tipologia original no conjunto. O estado
de conservação das fachadas é razoável. A implantação das edificações configura-se
acima do nível da rua no lado esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a
forma de ocupação dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo
frontal (casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o uso como
residência permanente ou de fim de semana, havendo também bastante obras. O
passeio apresenta pavimentação em laje de pedra ou cimentado, com largura média
de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado de conservação. A pavimentação é em
calçamento poliédrico, com largura média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O
estado de conservação da via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer
tipo de veículo. A via é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas
funcionando com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em
todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à configuração de
implantação das edificações, com afastamento frontal. Não há árvores de grande
porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A ocupação do lado esquerdo
da rua, logo no seu início, é escalonado, formando pequenos patamares gramados de
forma triangular, acima do nível da rua. Já no lado direito, as construções encontram-
se alinhadas, tendo-se leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via.
Mesmo estando alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais
grandes e de larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de
duas ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação do
distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 50-ruaespiritosanto
Vista da Rua Espírito Santo
Histórico A ruína de número 49 relaciona-se a um antigo muro de pedras que se estendia do
Imóvel 47 ao 50. Toda essa área pertencia a uma mesma família, Araújo Costa. A
ruína de número 50 refere-se a um antigo casarão de dois andares que existira no
local. Esse casarão abrigava, no primeiro andar, uma fábrica de doces de Levindo
Lázaro da Costa e Alair da Conceição Rodrigues; e o cartório que funcionara no imóvel
50, sob os cuidados do escrivão Antônio Félix da Costa, fora transferido para o
segundo andar desse casarão e assumido pelo neto Levindo Lazáro da Costa. Após o
falecimento deste, sua filha Maria Natalina Seabra tornou-se a responsável pelo
cartório, que fora mais tarde transferido para o imóvel 29, ainda sob os cuidados da
mesma. Atualmente, o imóvel 08 abriga o cartório e está sob a responsabilidade de
Serma Fortes.
Há dez anos o imóvel 50 que se encontrava em péssimas condições caiu. Segundo
Maria Natalice, filha de um dos herdeiros, a casa possuía um porão feito com pedras,
uma varanda lateral e dois andares de pau-a-pique.
Descrição Edificação em ruínas, sem informação sobre a época de construção. Ela está no
alinhamento da rua. O lote é retangular, de profundidade maior que testada, cercado
por arame, pedras e edificações vizinhas e piso natural. Existe alvenaria de pedra.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Ruínas
Análise do estado de Ruínas
conservação
Fatores de degradação A degradação da edificação seu dá pelo abandono absoluto
Medidas de Capina cuidadosa e consolidação
conservação
Intervenções – Não se têm informações sobre intervenções realizadas
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 24/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 17/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.51
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Espírito Santo, 83
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do distrito,
situação e ambiência nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período inicial da formação
do distrito, no século XVIII. Possui características topográficas de baixo declive,
dispondo-se perpendiculamente à encosta. A volumetria predominante é de gabarito
térreo, com altura média de 4,7m, telhados de quatro águas, com cumeeira tipo
copiar ou paralela à rua, inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso
da telha cerâmica curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem
diversificada, algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do século
XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX para diante, além
das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade na composição plástica
predomina, sendo razoável a preservação da tipologia original no conjunto. O estado
de conservação das fachadas é razoável. A implantação das edificações configura-se
acima do nível da rua no lado esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a
forma de ocupação dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo
frontal (casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o uso como
residência permanente ou de fim de semana, havendo também bastante obras. O
passeio apresenta pavimentação em jaje de pedra ou cimentado, com largura média
de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado de conservação. A pavimentação é em
calçamento poliédrico, com largura média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O
estado de conservação da via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer
tipo de veículo. A via é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas
funcionando com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em
todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à configuração de
implantação das edificações, com afastamento frontal. Não há árvores de grande
porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A ocupação do lado esquerdo
da rua, logo no seu início, é escalonado, formando pequenos patamares gramados de
forma triangular, acima do nível da rua. Já no lado direito, as construções encontram-
se alinhadas, tendo-se leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via.
Mesmo estando alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais
grandes e de larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de
duas ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação do
distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 51-ruaespiritosanto-f1; 51-ruaespiritosanto-f2
Fachada principal Fachada com detalhe do portão
Histórico A edificação foi construída recentemente, na segunda metade do século XX, não
havendo registros de outra edificação anterior a esta no lote.
Descrição Trata-se de uma construção nova, posterior à segunda metade do século XX, sendo a
única do lote, que possui topografia plana. A testada do lote é de 24,10m, possuindo
a edificação recuo frontal com jardim, afastamento dos fundos de mais de 3,00m, e
afastamento lateral em ambos os lados, com garagem. O passeio frontal apresenta
pavimento tipo cimentado, com largura de 0,80m. A configuração do lote é retangular,
com profundidade maior que testada, havendo área descoberta, utilizada para
estacionamento, horta, pomar, dotada de vegetação de grande porte e jardim
ornamental. O fechamento do lote é feito com cerca metálica, sendo a pavimentação
do tipo natural, em terra e grama. O gabarito da edificação é de um pavimento acima
do nível da rua, com 3,0m de altura da fachada e 4,5m de altura total até a cumeeira.
A cobertura da edificação principal é conformada por quatro águas, com cumeeira
paralela à rua, inexistindo abertura ou chaminé. Não há indícios de acréscimo
volumétrico. O telhado da edificação é feito com telha cerâmica curva tipo capa-canal
sobre estrutura de madeira. O coroamento da fachada é feito com beiral simples de
madeira em estado natural. A fachada frontal é revestida com argamassa e pintura na
cor branca. Os vãos desta fachada possuem moldura e vedação tipo veneziana de
abrir, ambos de madeira em estado natural. Toda a edificação possui sistema
construtivo em alvenaria de tijolo maciço.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Bom
Análise do estado de Nenhum problema evidente
conservação
Fatores de degradação Não se aplica
Medidas de Manter a manutenção periódica
conservação
Intervenções – Não se tem informação
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 23/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 18/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.52
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Espírito Santo, 93
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendiculamente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em jaje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc.
A ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 52-ruaespiritosanto-f1; 52-ruaespiritosanto-f2;
52-ruaespiritosanto-f3
Ref.: 10.3.2.53
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Espírito Santo, 12
Propriedade/situação Maria Natalina da Costa Seabra
Responsável Maria Natalina da Costa Seabra
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendiculamente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em jaje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 53-ruaespiritosanto
Fachada frontal
Histórico A atual proprietária se recorda de uma casa de pau-a-pique, em péssimo
estado de conservação, que existira no local e que veio a cair há muitos anos,
bem antes que dona Maria Natalina viesse comprar o imóvel que já teria sido
vendido anteriormente para sua vizinha. A casa de alvenaria existente no
local, fora construída há aproximadamente vinte anos pela atual proprietária.
Esta mora em Belo Horizonte e utiliza o imóvel eventualmente nos finais de
semana.
Descrição Trata-se de uma construção nova, posterior à segunda metade do século XX,
sendo a única do lote, o qual possui topografia plana. A edificação encontra-
se implantada no alinhamento da rua, com afastamento dos fundos de mais
de 3,00m, e afastamento lateral em ambos os lados, com garagem. O passeio
frontal apresenta pavimento tipo cimentado, com largura de 0,50m. A
configuração do lote é retangular, com profundidade maior que testada,
havendo área descoberta, utilizada para horta, pomar, dotada de vegetação
de grande porte. O fechamento do lote é feito com muro recoberto com
argamassa, sendo a pavimentação parte do tipo natural em terra e grama,
parte com piso cimentado. O gabarito da edificação é de um pavimento acima
do nível da rua, com 3,28m de altura da fachada e 4,45m de altura total até a
cumeeira. A cobertura da edificação principal é conformada por duas águas,
com cumeeira perpendicular à rua, inexistindo abertura ou chaminé. Não há
indícios de acréscimo volumétrico. O telhado da edificação é feito com telha
cerâmica curva tipo capa-canal sobre engradamento de madeira. O
coroamento da fachada é feito com beiral simples de madeira em estado
natural. A fachada frontal é revestida com argamassa e pintura na cor
amarela, com barrado chapiscado de altura igual a 0,80m, pintado na cor
vermelha. Os vãos desta fachada não possuem moldura, sendo vedados com
duas folhas cegas em madeira, de abrir, pintadas na cor marrom. As janelas
possuem caixilharia de madeira e vidro (nas cores verde e vermelho), tipo
guilhotina, também pintadas na cor marrom. Toda a edificação possui sistema
construtivo em alvenaria de tijolo maciço.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Nenhum problema evidente
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Manter a manutenção periódica
conservação
Intervenções – A edificação foi construída recentemente, ainda não tendo recebido obras de
Responsável/Data manutenção.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 23/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 18/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.54
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Espírito Santo, nº 74
Propriedade/situação Efigênia Maria Alves Martins
Responsável Efigênia Maria Alves Martins
Situação de ocupação Própria
Uso atual residência permanente
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendiculamente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em jaje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 54-ruaespiritosanto-f1; 54-ruaespiritosanto-f2;
54-ruaespiritosanto-f3;
Fachada frontal
Ref.: 10.3.2.55
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Espírito Santo, nº 84
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência em obras
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendiculamente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em jaje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007 e 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 55-ruaespiritosanto-f1; 55-ruaespiritosanto-f2
Fachada frontal
Ref.: 10.3.2.56
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Casa do Seu Jair
Endereço Rua do Espírito Santo, nº 94
Propriedade/situação Wilson de Carvalho
Responsável Wilson de Carvalho
Situação de ocupação Própria
Uso atual vago
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendicularmente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em laje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 56-ruaespiritosanto-f1; 56-ruaespiritodasanto-f2
Fachada frontal
Histórico A edificação foi construída provavelmente no século XIX, mantendo
preservadas as características tipológicas originais. A ausência de obras de
manutenção preventiva estão acarretando o arruinamento do edifício.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um terreno plano, com testada do lote
de 6,65m; alinhado à Rua do Espírito Santo com afastamento maior de 3m
nos fundos e lateral sem garagem em um os lados. O passeio possui
pavimentação do tipo cimentado com largura de 70cm. A área descoberta
possui horta e pomar, criação de animais e local para lavar e secar roupas. A
configuração do terreno é retangular (profundidade maior que a testada). O
fechamento do lote é de argamassa e o piso da área descoberta é natural
(terra e grama). A edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua e
ausência de subsolo, sendo a altura da fachada de 3,10m e da cumeeira de
1,30m.
O telhado possui 4 águas no corpo principal, sendo que a cumeeira é paralela
à rua; não há abertura no vão da cobertura e nem chaminé. A cobertura é de
telha cerâmica (capa e canal curva), fibrocimento e laje plana, sendo a
estrutura de madeira e concreto.
A edificação possui registros de acréscimo volumétrico horizontal na parte
posterior com cobertura de telha de fibrocimento e laje plana.
A fachada é caracterizada por coroamento de cachorros e guarda-pó em
madeira, e o acabamento da fachada principal é de argamassa e caiação; as
molduras dos vãos da fachada principal são em madeira e as esquadrias de
madeira e do tipo de abrir, tendo apenas uma folha cega.
Em relação às cores predominantes, temos: o azul no coroamento, esquadrias
e molduras dos vãos, o branco no acabamento da fachada e a inexistência de
caixilharia. Não há elementos relevantes.
O sistema construtivo de toda a edificação é de pau-a-pique, alvenaria de
tijolo nos acréscimos e alvenaria de pedra no embasamento. Quanto ao
acabamento dos pisos e dos forros, o acesso não foi contemplado.
A edificação apresenta tipologia do final do século XVIII e início do XIX: na
fachada destacam-se os vãos em verga reta e o acesso lateral.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Péssimo
conservação
Análise do estado de Apresenta trincas, reboco estufado com lacunas, alvenaria de pau-a-pique
conservação aparente com indicação de comprometimento da estrutura, presença de
térmitas, madeiramento ressecado e deslocamento de telhas.
Fatores de Falte de manutenção e abandono absoluto; ação de intempéries e ataque de
degradação insetos xilófagos.
Medidas de Deve-se fazer manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação; substituição de peças deterioradas do
madeiramento da cobertura, estrutura e esquadrias; recomposição das
alvenarias de pau-a-pique; execução de novo reboco conforme traço original,
com posterior pintura a cal.
Intervenções – A edificação manteve a volumetria e os materiais de acabamento originais.
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 03/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 11/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.57
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residencial permanente
Endereço Rua do Espírito Santo, nº98
Propriedade/situação Minervina Martins Coelho
Responsável Minervina Martins Coelho
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial permanente
Análise de entorno- A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
situação e ambiência distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendiculamente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em jaje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 57-ruaespiritosanto
Fachada frontal
Histórico A edificação foi construída recentemente, no final do século XX, não havendo
registro de outra anterior a esta no lote.
Descrição Edificação do ano e 1999. Lote de esquina, alinhado com a rua. Possui
afastamento lateral em ambos os lados e afastamento nos fundos menor que
3m. A testada do lote é de 6,65m com profundidade de 30,25m. O passeio
frontal possui pavimentação natural com largura de 1,03m. A área descoberta
é usada como depósito, horta/pomar, para criação de animais e
lavagem/secagem de roupa. O piso da área é natural e o lote é cercado com
madeira. A edificação possui um pavimento acima do nível da rua. A
cobertura é de laje plana e a varanda possui cobertura de telha cerâmica,
com encaixe tipo capa canal curvo. O coroamento da fachada principal possui
beiral simples, de madeira, sem pintura. O acabamento da fachada é feito
com argamassa pintada de branco. A edificação não possui molduras. As
esquadrias são de metálicas com vidro, de abrir e pintadas de marrom. O
sistema construtivo utilizado em toda a edificação é a alvenaria de tijolo.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Não apresenta nenhum problema evidente
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Não se tem informação
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.58
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, S/N
Propriedade/situação Maria Aparecida Fernandes da Silva
Responsável Maria Aparecida Fernandes da Silva
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial permanente
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no
situação e ambiência início da ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda
metade do século XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta
características topográficas de baixo declive, com regiões planas. A
implantação da via acompanha o vale e a base da encosta. A volumetria
predominante das edificações é de um pavimento acima do nível da rua, com
altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia entre
duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares
à rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O
conjunto das edificações manteve a volumetria original, permanecendo
bastante preservado, com totalidade de edificações térreas, sem intervenções
que interfiram de forma negativa. Predomina a tipologia arquitetônica do
século XVIII nas edificações mais antigas, sendo que as mais recentes ou são
cópias das antigas ou não possuem tipologia definida. Desta maneira, a
tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente preservada, sendo
também razoável o estado de conservação das fachadas. A ocupação dos
terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua, algumas
alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m,
apresentando-se em bom estado de conservação. A pavimentação da via
apresenta-se parte em estado natural, e parte com calçamento poliédrico,
com largura média de 7,0m, possuindo meio fio, mas sem sargeta. O estado
de conservação da via é bom, havendo eventualmente trânsito de veículos
leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede de drenagem pluvial. O
distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O logradouro possui
rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em todo o
distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira
esparsa, faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone
público, hidrante, chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de
ocupação, o logradouro exibe visuais bastante diversificadas, provocando
leituras também diferenciadas. A via acompanha o curso do Rio das Velhas,
daí origina-se o nome Rua da Praia, onde terminavam os lotes do lado de
baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes, possibilitando uma
ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes. A divisão
destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e
criação de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via,
contíguo ao rio, em alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem,
sondo o rio descortinado. Em outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio
aos fundos.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 58-ruadapraia
Fachada principal
Histórico Dona Maria nasceu em Rio Acima (próximo a Nova Lima) e veio para São
Bartolomeu ainda criança. Casou-se há 18 anos com o Sr. Getúlio da Silva e
mudaram-se para para o Córrego Acima. Há 06 meses moram na casa da avó
do Sr. Getúlio (Sra. Honorata Silva). Esta casa foi construída há 10 anos para
a Sra. Honorata morar em São Bartolomeu quando se mudou de Córrego
Acima. Ela morou durante 05 anos na casa e faleceu. O terreno onde a casa
foi construída pertence ao Sr. Antônio Silva, que o utilizava para plantação.
Há um alicerce para construção de outra casa entre essa e a do Sr. Geraldo
Vitório da Silva.
Descrição Trata-se de um lote plano, com uma obra em andamento, possuindo testada
de 23,65. A construção foi implantada no alinhamento da rua, sendo o
afastamento dos fundos de menos de 3,00m, e afastamento lateral em
ambos os lados. O passeio frontal possui pavimento ajardinado, com largura
de 1,08m. O terreno apresenta configuração retangular, com testada maior
que profundidade. Há área descoberta é utilizada como pomar, horta, para
criação de animais, lavagem e secagem de roupas, sendo dotada de
vegetação de grande porte. O fechamento do lote é feito parte com cerca
metálica e parte com muro de pedra, com pavimentação natural em terra e
grama. A construção apresenta um pavimento acima do nível da rua, com
3,0m de altura da fachada e 4,50m de altura total, até a cumeeira. A
cobertura é composta por duas águas, com cumeeira perpendicular à rua. O
telhado é feito com telhas de fibrocimento sobre estrutura de madeira. O
coroamento da fachada é tipo beiral simples em madeira e se encontra em
estado natural. A parede da fachada está sem acabamento e os vãos estão
sem moldura. A porta é em madeira, em estado natural e as janelas são em
ferro e vidro, e estão sem pintura. O sistema construtivo é em alvenaria de
tijolo maciço.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de A edificação não apresenta reboco na parte externa
conservação
Fatores de Falta de manutenção e ação do tempo
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Não se tem informação
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 19/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.59
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, nº 216
Propriedade/situação Geraldo Vitório da Silva
Responsável Geraldo Vitório da Silva
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no
situação e ambiência início da ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda
metade do século XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta
características topográficas de baixo declive, com regiões planas. A
implantação da via acompanha o vale e a base da encosta. A volumetria
predominante das edificações é de um pavimento acima do nível da rua, com
altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia entre
duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares
à rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O
conjunto das edificações manteve a volumetria original, permanecendo
bastante preservado, com totalidade de edificações térreas, sem intervenções
que interfiram de forma negativa. Predomina a tipologia arquitetônica do
século XVIII nas edificações mais antigas, sendo que as mais recentes ou são
cópias das antigas ou não possuem tipologia definida. Desta maneira, a
tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente preservada, sendo
também razoável o estado de conservação das fachadas. A ocupação dos
terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua, algumas
alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m,
apresentando-se em bom estado de conservação. A pavimentação da via
apresenta-se parte em estado natural, e parte com calçamento poliédrico,
com largura média de 7,0m, possuindo meio fio, mas sem sargeta. O estado
de conservação da via é bom, havendo eventualmente trânsito de veículos
leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede de drenagem pluvial. O
distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O logradouro possui
rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em todo o
distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira
esparsa, faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone
público, hidrante, chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de
ocupação, o logradouro exibe visuais bastante diversificadas, provocando
leituras também diferenciadas. A via acompanha o curso do Rio das Velhas,
daí origina-se o nome Rua da Praia, onde terminavam os lotes do lado de
baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes, possibilitando uma
ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes. A divisão
destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e
criação de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via,
contíguo ao rio, em alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem,
sondo o rio descortinado. Em outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio
aos fundos.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 59-ruadapraia
Fachada principal
Histórico O Sr. Geraldo Vitório da Silva nasceu em Ouro Branco, morou em Ouro Preto
e se casou com Maria da Silva, quando se mudou para São Bartolomeu e
construiu no lote que a esposa herdou do pai, o Sr. Antonio Silva (o lote
possui o quintal e uma casa acima. O Sr. Antonio utilizava o espaço para
plantar alho, entre outros).O Sr. Geraldo trabalhou na produção de doce do
Sr. Romeu (na colheita da goiaba). Sua esposa trabalhou com Dona Lilica.
Atualmente 03 filhos moram com o casal ( 21, 19 e 16 anos) em parte da
casa funciona um bar.
Descrição Edificação posterior à segunda metade do século XX. A edificação ainda se
encontra em obras. Ela se encontra no alinhamento da rua com afastamento
lateral em ambos os lados. O passeio é cimentado. O lote tem partido
retangular com testada maior que profundidade. A área descoberta possui
horta, vegetação de grande porte, criação de animais e utilizada para
lavagem e secagem de roupas. O lote tem fechamento de arame e parte não
tem fechamento, o piso é natural. A edificação tem 1 pavimento com fachada
de 2,80 m. a cobertura é de 2 águas com cumeeira paralela à rua em telha
cerâmica tipo capa/canal com estrutura em madeira cerrada. Existe acréscimo
nos fundos com fundo com cobertura em laje plana e telha de fibra cimento.
Toda a edificação é de alvenaria de tijolo. O coroamento é em beiral simples
em madeira sem pintura. As esquadrias são em madeira e ferro de abrir com
folha cega na cor marrom. A fachada não possui acabamento.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de A edificação não apresenta reboco na parte externa
conservação
Fatores de Falta de manutenção e ação do tempo
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Não se tem informação
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não possui informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 24/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 19/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.60
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, 02
Propriedade/situação Maria de Fátima Vilela/ Fernando Roberto da Conceição Campos
Responsável Maria de Fátima Vilela/ Fernando Roberto da Conceição Campos
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial permanente
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no
situação e ambiência início da ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda
metade do século XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta
características topográficas de baixo declive, com regiões planas. A
implantação da via acompanha o vale e a base da encosta. A volumetria
predominante das edificações é de um pavimento acima do nível da rua, com
altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia entre
duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares
à rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O
conjunto das edificações manteve a volumetria original, permanecendo
bastante preservado, com totalidade de edificações térreas, sem intervenções
que interfiram de forma negativa. Predomina a tipologia arquitetônica do
século XVIII nas edificações mais antigas, sendo que as mais recentes ou são
cópias das antigas ou não possuem tipologia definida. Desta maneira, a
tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente preservada, sendo
também razoável o estado de conservação das fachadas. A ocupação dos
terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua, algumas
alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m,
apresentando-se em bom estado de conservação. A pavimentação da via
apresenta-se parte em estado natural, e parte com calçamento poliédrico,
com largura média de 7,0m, possuindo meio fio, mas sem sargeta. O estado
de conservação da via é bom, havendo eventualmente trânsito de veículos
leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede de drenagem pluvial. O
distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O logradouro possui
rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em todo o
distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira
esparsa, faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone
público, hidrante, chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de
ocupação, o logradouro exibe visuais bastante diversificadas, provocando
leituras também diferenciadas. A via acompanha o curso do Rio das Velhas,
daí origina-se o nome Rua da Praia, onde terminavam os lotes do lado de
baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes, possibilitando uma
ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes. A divisão
destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e
criação de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via,
contíguo ao rio, em alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem,
sondo o rio descortinado. Em outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio
aos fundos.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 59-ruadapraia
Fachada principal
Ref.: 10.3.2.61
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, 208
Propriedade/situação Antônio Silva
Responsável Maria Aparecida Fernandes da Silva (filha)
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência em obras
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no
situação e ambiência início da ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda
metade do século XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta
características topográficas de baixo declive, com regiões planas. A
implantação da via acompanha o vale e a base da encosta. A volumetria
predominante das edificações é de um pavimento acima do nível da rua, com
altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia entre
duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares
à rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O
conjunto das edificações manteve a volumetria original, permanecendo
bastante preservado, com totalidade de edificações térreas, sem intervenções
que interfiram de forma negativa. Predomina a tipologia arquitetônica do
século XVIII nas edificações mais antigas, sendo que as mais recentes ou são
cópias das antigas ou não possuem tipologia definida. Desta maneira, a
tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente preservada, sendo
também razoável o estado de conservação das fachadas. A ocupação dos
terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua, algumas
alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m,
apresentando-se em bom estado de conservação. A pavimentação da via
apresenta-se parte em estado natural, e parte com calçamento poliédrico,
com largura média de 7,0m, possuindo meio fio, mas sem sargeta. O estado
de conservação da via é bom, havendo eventualmente trânsito de veículos
leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede de drenagem pluvial. O
distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O logradouro possui
rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em todo o
distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira
esparsa, faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone
público, hidrante, chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de
ocupação, o logradouro exibe visuais bastante diversificadas, provocando
leituras também diferenciadas. A via acompanha o curso do Rio das Velhas,
daí origina-se o nome Rua da Praia, onde terminavam os lotes do lado de
baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes, possibilitando uma
ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes. A divisão
destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e
criação de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via,
contíguo ao rio, em alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem,
sondo o rio descortinado. Em outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio
aos fundos.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 61-ruadapraia
Fachada frontal
Histórico Dona Maria morava no Córrego Acima. Seu pai morava em São Bartolomeu
há mais ou menos 30/40 anos. Ele comprou o terreno e construiu a atual
casa, de tijolo. O banheiro foi feito depois. D. Maria mora na casa há 20 anos.
Descrição A edificação está em construção. O lote apresenta configuração quadrada e
está alinhado com a rua, possui afastamento nos fundos maior que 3m e
afastamento lateral sem garagem em ambos os lados. A testada do lote é de
10,90m, os passeios são ajardinados, com 40cm de largura. A área
descoberta está sem uso, por motivo das obras, a pavimentação é natural e o
fechamento do lote é de bloco sical. A edificação possui um pavimento acima
do nível da rua com altura da fachada de 2,60m. A cobertura e esquadrias
ainda não foram instaladas. O sistema construtivo empregado em toda
construção é a alvenaria de tijolo.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Edificação em obras
conservação
Análise do estado de Edificação ainda em obras
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Está em processo de reforma
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Luciana Oliveira Queiroz Data: 15/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.62
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Casa do Seu Jair
Endereço Rua da Praia, nº 05
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residencial de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no
situação e ambiência início da ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda
metade do século XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta
características topográficas de baixo declive, com regiões planas. A
implantação da via acompanha o vale e a base da encosta. A volumetria
predominante das edificações é de um pavimento acima do nível da rua, com
altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia entre
duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares
à rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O
conjunto das edificações manteve a volumetria original, permanecendo
bastante preservado, com totalidade de edificações térreas, sem intervenções
que interfiram de forma negativa. Predomina a tipologia arquitetônica do
século XVIII nas edificações mais antigas, sendo que as mais recentes ou são
cópias das antigas ou não possuem tipologia definida. Desta maneira, a
tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente preservada, sendo
também razoável o estado de conservação das fachadas. A ocupação dos
terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua, algumas
alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m,
apresentando-se em bom estado de conservação. A pavimentação da via
apresenta-se parte em estado natural, e parte com calçamento poliédrico,
com largura média de 7,0m, possuindo meio fio, mas sem sargeta. O estado
de conservação da via é bom, havendo eventualmente trânsito de veículos
leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede de drenagem pluvial. O
distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O logradouro possui
rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em todo o
distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira
esparsa, faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone
público, hidrante, chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de
ocupação, o logradouro exibe visuais bastante diversificadas, provocando
leituras também diferenciadas. A via acompanha o curso do Rio das Velhas,
daí origina-se o nome Rua da Praia, onde terminavam os lotes do lado de
baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes, possibilitando uma
ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes. A divisão
destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e
criação de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via,
contíguo ao rio, em alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem,
sondo o rio descortinado. Em outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio
aos fundos.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 62-ruadapraia
Fachada principal
Histórico A edificação foi construída no século XX, não havendo informações sobre a
existência de outra anterior a esta no lote.
Descrição Trata-se de um imóvel construído em um terreno plano, com testada do lote
de 13,80m; alinhado à Rua da Praia com afastamento maior de 3m nos
fundos e lateral com garagem em ambos os lados. O passeio possui
pavimentação do tipo cimentado com largura de 135cm. A construção situa-
se numa esquina. A área descoberta estacionamento, vegetação de grande
porte e criação de animais. A configuração do terreno é retangular
(profundidade maior que a testada). O fechamento do lote é de madeira e
bloco de concreto e o piso da área descoberta é natural (terra e grama). A
edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua e ausência de subsolo,
sendo a altura da fachada de 2,50m e da cumeeira de 1,50m.
O telhado possui 2 águas no corpo principal, sendo que a cumeeira é paralela
à rua; não há abertura no vão da cobertura e nem chaminé. A cobertura é de
telha francesa e a estrutura de madeira e concreto.
A edificação possui 2 registros de acréscimo volumétrico horizontal: garagem
lateral e varanda frontal.
O acabamento da fachada principal é de argamassa com pintura; não há
molduras nos vãos da fachada principal. As esquadrias são de ferro e vidro
nas janelas do tipo de correr, e madeira e vidro nas portas.
Em relação às cores predominantes da fachada principal são: o branco no
coroamento e acabamento, azul nas esquadrias e caixilharia. Não há
elementos relevantes.
O sistema construtivo é de alvenaria de tijolo em toda a edificação e concreto
na parte estrutural. Quanto ao acabamento dos pisos e dos forros, o acesso
não foi contemplado.
A edificação é possivelmente da segunda metade do século XX.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Apresenta manchas de umidade na base das paredes.
conservação
Fatores de Falta de manutenção e ação do tempo
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – A edificação foi construída recentemente, recebendo apenas obras de
Responsável/Data manutenção como pintura das paredes.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 16/11/2005
Elaboração: Liliane Vieira de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Bruno Tropia Caldas Data: 19/01/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.63
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, s/n (esquina com Rua dos Lírios – construção)
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência em obras
Análise de entorno- A Rua dos Lírios é uma via de ocupação bastante recente, porém, com
situação e ambiência traçado desde a formação do arraial. Existem somente duas edificações
finalizadas, sendo as demais em obras. O traçado é em curva, o que não
permite a sua apreensão de uma só vez, e de apenas uma visada. As
construções são todas térreas acima do nível da rua, não havendo qualquer
intervenção que implique na descaracterização do conjunto urbano de São
Bartolomeu. A composição plástica da via tem sido formada por lotes com
testadas maiores, com média de 24m e, conseqüentemente, com grandes
afastamentos laterais. Os afastamentos frontais também são comuns. A
altura média das edificações é de 5m. Parte possui cobertura em laje de
concreto e parte em de telha cerâmica tipo capa/canal curva com inclinação
média de 30%, de quatro. A rua possui declividade plana e está implantada
paralelamente ao curso do córrego, afluente do Rio das Velhas. A rua dos
Lírios não possui passeio e a via não possui pavimentação e nem drenagem
pluvial, possui rede de esgoto, abastecimento de água, iluminação pública por
meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 63-ruadapraia
Ref.: 10.3.2.64
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Beco dos bois, S/N
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Vago
Análise de entorno- O Beco dos bois caracteriza-se como um logradouro situado no centro
situação e ambiência histórico de São Bartolomeu, sendo contíguo ao largo da matriz. Sua
ocupação deu-se no período inicial da formação do distrito, no século XVIII.
Possui topografia plana, dispondo-se paralelamente à encosta. A volumetria
predominante das edificações ali presentes é de gabarito térreo, com altura
média de 5m, cobertura com inclinação de 30% em duas águas, e linha de
cumeeira paralela à rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo
capa-canal. O conjunto das edificações manteve a volumetria original,
permanecendo bastante preservado, sem indícios de intervenções
descaracterizantes. A tipologia predominante é simples, do período colonial,
entre os séculos XVIII e XIX, com predominância de cheios sobre vazios, com
proporção entre base e altura das fachadas de 2:1. O estado de conservação
das fachadas, no entanto, mostra-se ruim. A ocupação dos terrenos é feita
com implantação das construções no alinhamento e no nível da rua, com
afastamentos laterais, estando os fundos dos lotes da Rua do Carmo voltados
para o beco, havendo apenas uma edificação com frente para o mesmo, a
qual possui 39,00m de testada, e situando-se do lado encosta acima. A
maioria das casas encontra-se desocupada. A pavimentação da via apresenta-
se em estado natural, sem nenhum tipo de pavimentação, sem sarjeta ou
meio fio. O estado de conservação da via é ruim, e, sendo ela muito estreita,
com largura média de 5,50m, não permite o trânsito de qualquer tipo de
veículo. A via caracteriza-se por seu traçado curvo, onde não se consegue ter
uma leitura completa da mesma de um único ponto. Existe rede de esgoto
instalada, porém, está funcionando com problemas. Não há rede de
drenagem pluvial. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia, nem mobiliário urbano, como
árvores de grande porte, jardins e canteiros, telefone público, hidrante,
chafariz, banco, etc.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Maria Raquel Alves Ferreira
Referência: 64-becodosbois-f1; 64-becodosbois-f2; 64-becodosbois-f3;
64-becodosbois-f4;
Fachada frontal Detalhe do sistema construtivo
Ref.: 10.3.2.65
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Trapiços, 37
Propriedade/situação Jovelino Gomes da Silva
Responsável Jovelino Gomes da Silva
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A Rua dos Trapichos está inserida no eixo de ocupação inicial do Distrito, que
situação e ambiência vem da estrada de Cachoeira do Campo à Ouro Preto. A ocupação do trecho
ocorre no início do século XVIII. Ocupação da via é esparsa, com
afastamentos frontais e laterais. No lado esquerdo da rua, devido ás suas
condições morfológicas, as edificações são implantadas acima do nível da rua
e do esquerdo, abaixo do nível da rua. A via três partes distintas, uma em
declive, parte plana e outra aclive e é implantada na encosta da montanha
que segue por trás da igreja matriz. A parte mais plana da via é como um
mirante, de onde pode ser vista quase que por completo a área mais nova da
cidade, para onde se tem expandido. O traçado da via é curvo, não sendo
possível a sua total apreensão de apenas um ponto. As edificações possuem
tipologia simplificada do período colonial, séculos XVIII e XIX, além das
edificações em obras. Com volumetria compatível com a preservação do
conjunto, e edificações de pavimento térreo. A altura média das edificações é
de 4,5m. A cobertura é em telha cerâmica tipo capa-canal com inclinação
entre 25 e 35%, de duas e quatro águas. A rua dos Trapichos não possui
passeio, a via possui pavimentação poliédrica com trânsito eventual de
veículo leves e pesado, possui rede de esgoto, drenagem pluvial,
abastecimento de água, iluminação pública por meio de postes com fiação
aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Bruno Tropia Caldas
Referência: 65-ruadostrapichos-f1; 65-ruadostrapichos-f2
Ref.: 10.3.2.66
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Trapiços, s/n
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- A Rua dos Trapichos está inserida no eixo de ocupação inicial do Distrito, que
situação e ambiência vem da estrada de Cachoeira do Campo à Ouro Preto. A ocupação do trecho
ocorre no início do século XVIII. Ocupação da via é esparsa, com
afastamentos frontais e laterais. No lado esquerdo da rua, devido ás suas
condições morfológicas, as edificações são implantadas acima do nível da rua
e do esquerdo, abaixo do nível da rua. A via três partes distintas, uma em
declive, parte plana e outra aclive e é implantada na encosta da montanha
que segue por trás da igreja matriz. A parte mais plana da via é como um
mirante, de onde pode ser vista quase que por completo a área mais nova da
cidade, para onde se tem expandido. O traçado da via é curvo, não sendo
possível a sua total apreensão de apenas um ponto. As edificações possuem
tipologia simplificada do período colonial, séculos XVIII e XIX, além das
edificações em obras. Com volumetria compatível com a preservação do
conjunto, e edificações de pavimento térreo. A altura média das edificações é
de 4,5m. A cobertura é em telha cerâmica tipo capa-canal com inclinação
entre 25 e 35%, de duas e quatro águas. A rua dos Trapichos não possui
passeio, a via possui pavimentação poliédrica com trânsito eventual de
veículo leves e pesado, possui rede de esgoto, drenagem pluvial,
abastecimento de água, iluminação pública por meio de postes com fiação
aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007 e 10-01-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 66-ruadostrapichos-f1; 66-ruadostrapichos-f2
Ref.: 10.3.2.67
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Trapichos, 85.
Propriedade/situação Terezinha Cirino Costa
Responsável Celina
Situação de ocupação Cedido
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A Rua dos Trapichos está inserida no eixo de ocupação inicial do Distrito, que
situação e ambiência vem da estrada de Cachoeira do Campo à Ouro Preto. A ocupação do trecho
ocorre no início do século XVIII. Ocupação da via é esparsa, com
afastamentos frontais e laterais. No lado esquerdo da rua, devido ás suas
condições morfológicas, as edificações são implantadas acima do nível da rua
e do esquerdo, abaixo do nível da rua. A via três partes distintas, uma em
declive, parte plana e outra aclive e é implantada na encosta da montanha
que segue por trás da igreja matriz. A parte mais plana da via é como um
mirante, de onde pode ser vista quase que por completo a área mais nova da
cidade, para onde se tem expandido. O traçado da via é curvo, não sendo
possível a sua total apreensão de apenas um ponto. As edificações possuem
tipologia simplificada do período colonial, séculos XVIII e XIX, além das
edificações em obras. Com volumetria compatível com a preservação do
conjunto, e edificações de pavimento térreo. A altura média das edificações é
de 4,5m. A cobertura é em telha cerâmica tipo capa-canal com inclinação
entre 25 e 35%, de duas e quatro águas. A rua dos Trapichos não possui
passeio, a via possui pavimentação poliédrica com trânsito eventual de
veículo leves e pesado, possui rede de esgoto, drenagem pluvial,
abastecimento de água, iluminação pública por meio de postes com fiação
aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 10-01-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 67-ruadostrapichos
Fachada frontal
Histórico A época da edificação paira entre os séculos XVIII e XIX. Provavelmente
existia uma construção ao lado, pois existe ainda um muro e uma escada de
pedra.
Descrição Edificação apresenta tipologia simples, do final do século XVIII e início do
XIX, com circulação central e cômodos organizados em sessão longitudinal:
área social na frente, serviço ao fundo. Apresenta altura de fachada pequena,
vãos em verga reta e cobertura em três águas com cumeeira paralela à rua.
Edificação preserva sistema construtivo original (toda edificação em pau-a-
pique), materiais de acabamento e grande parte do esquema interno, sem
acréscimos. A edificação possui piso em cimento queimado e forro em esteira
de taquaras. O lote é irregular em aclive com fundos maior que 3,00m com
afastamento frontal e lateral sem garagem em ambos os lados. A área
descoberta é em piso natural (terra e grama), possui horta/pomar; o
fechamento se dá por tela metálica. O passeio frontal é gramado. A
edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua. A fachada possui 2,98m
de altura e altura até a cumeeira de 4,48m. Possui cobertura em telha
cerâmica (capa e canal curva) com engradamento em madeira roliça. O
coroamento da fachada são cachorros com guarda-pó, ambos em madeira. A
fachada principal é em reboco caiado. As esquadrias são de madeira, de abrir
com folha cega. As cores predominantes da fachada principal são:
coroamento na cor azul; molduras dos vãos na cor azul; esquadrias na cor
azul; e acabamento da fachada na cor branca.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Madeiramento do telhado, da estrutura e das esquadrias infestado por cupins
conservação
Fatores de Falta de manutenção; ataque de insetos xilófagos.
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação; substituição das peças degradadas do
engradamento do telhado, da estrutura e das esquadrias, por novas peças de
madeira de boa qualidade e imunizadas contra o ataque de insetos xilófagos.
Intervenções – A edificação manteve suas características tipológicas e os materiais de
Responsável/Data acabamento originais, recebendo apenas obras de manutenção.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Cláudio Ernani e Liliane V. de Castro Data: 16/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.68
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Trapichos, 99
Propriedade/situação Sinval Nascimento Fortes
Responsável Sinval Nascimento Fortes
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A Rua dos Trapichos está inserida no eixo de ocupação inicial do Distrito, que
situação e ambiência vem da estrada de Cachoeira do Campo à Ouro Preto. A ocupação do trecho
ocorre no início do século XVIII. Ocupação da via é esparsa, com
afastamentos frontais e laterais. No lado esquerdo da rua, devido ás suas
condições morfológicas, as edificações são implantadas acima do nível da rua
e do esquerdo, abaixo do nível da rua. A via três partes distintas, uma em
declive, parte plana e outra aclive e é implantada na encosta da montanha
que segue por trás da igreja matriz. A parte mais plana da via é como um
mirante, de onde pode ser vista quase que por completo a área mais nova da
cidade, para onde se tem expandido. O traçado da via é curvo, não sendo
possível a sua total apreensão de apenas um ponto. As edificações possuem
tipologia simplificada do período colonial, séculos XVIII e XIX, além das
edificações em obras. Com volumetria compatível com a preservação do
conjunto, e edificações de pavimento térreo. A altura média das edificações é
de 4,5m. A cobertura é em telha cerâmica tipo capa-canal com inclinação
entre 25 e 35%, de duas e quatro águas. A rua dos Trapichos não possui
passeio, a via possui pavimentação poliédrica com trânsito eventual de
veículo leves e pesado, possui rede de esgoto, drenagem pluvial,
abastecimento de água, iluminação pública por meio de postes com fiação
aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 68-ruadostrapichos
Fachada frontal
Histórico A casa foi construída entre o final do século XVIII e início do XIX, já tendo
sofrido alterações, mas não se sabe especificar as datas, sempre sendo usada
como residência. A proprietária é artesã, fabrica tapetes e bolsas.
Descrição Edificação apresenta tipologia do final do século XVIII e início do XIX, com
parte da edificação ainda em pau-a-pique. A casa já está bastante alterada:
construção de varanda na fachada, acréscimo de quarto e banheiros em
alvenaria, mudança de piso de madeira para cerâmica, substituição das
esquadrias originais para esquadrias de metal. Todos os cômodos possuem
piso cerâmico e forro em esteira de taquara, lambril e laje. Existe acréscimo
horizontal de banheiro, depósito, área de lavagem de roupa, fogão e forno à
lenha. O lote é irregular em aclive com afastamento frontal e fundos maior
que 3,00m. Possui lateral com garagem em ambos os lados. A área
descoberta serve como estacionamento, para lavagem e secagem de roupas
e criação de animais; possui horta/pomar, vegetação de grande porte e
jardim ornamental. Parte do piso da área descoberta é cimentada e outra
natural (terra e grama). O fechamento se dá por tela metálica. A edificação
possui 1 pavimento acima do nível da rua. A fachada possui 2,71m de altura
e altura até a cumeeira de 4,11m. Possui cobertura em telha cerâmica (capa
e canal curva) com engradamento em madeira roliça e serrada, possuindo
três águas no corpo principal e cumeeira perpendicular à rua. O coroamento
da fachada é em beiral simples de madeira. A fachada principal é em
argamassa pintada. As cores predominantes da fachada principal são:
coroamento sem pintura e acabamento da fachada na cor branca e verde.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Razoável
conservação
Análise do estado de Forro de taquara em ruína e portas de madeira danificadas
conservação
Fatores de Falta de manutenção periódica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Construção de varanda frontal, acréscimo de quarto e banheiros em
Responsável/Data alvenaria, mudança de piso de madeira para cerâmica, substituição das
esquadrias originais para esquadrias de metal/ Século XX.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Cláudio Ernani e Liliane V. de Castro Data: 11/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.69
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Lírios, (1ª obra após esquina com Rua do Carmo)
Propriedade/situação Camilo Loredo
Responsável Camilo Loredo
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência em obras
Análise de entorno- A Rua dos Lírios é uma via de ocupação bastante recente, porém, com
situação e ambiência traçado desde a formação do arraial. Existem somente duas edificações
finalizadas, sendo as demais em obras. O traçado é em curva, o que não
permite a sua apreensão de uma só vez, e de apenas uma visada. As
construções são todas térreas acima do nível da rua, não havendo qualquer
intervenção que implique na descaracterização do conjunto urbano de São
Bartolomeu. A composição plástica da via tem sido formada por lotes com
testadas maiores, com média de 24m e, conseqüentemente, com grandes
afastamentos laterais. Os afastamentos frontais também são comuns. A
altura média das edificações é de 5m. Parte possui cobertura em laje de
concreto e parte em de telha cerâmica tipo capa/canal curva com inclinação
média de 30%, de quatro. A rua possui declividade plana e está implantada
paralelamente ao curso do córrego, afluente do Rio das Velhas. A rua dos
Lírios não possui passeio e a via não possui pavimentação e nem drenagem
pluvial, possui rede de esgoto, abastecimento de água, iluminação pública por
meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 69-ruadoslirios
Fachada frontal
Histórico A edificação encontra-se em obras, não havendo registro de outra anterior a
esta no lote.
Descrição Edificação nova, ainda em obras. O lote é retangular, com testada maior que
profundidade, em declive, com afastamento frontal e lateral com garagem em
um dos lados. A área descoberta ainda sem uso, possuindo piso natural (terra
e grama). O fechamento se dá por arame farpado. A edificação possui 1
pavimento acima do nível da rua, ainda inacabado.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Edificação ainda em obras
conservação
Análise do estado de Edificação ainda em obras
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Está em processo de construção
Responsável/Data
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 02/10/2005
Elaboração: Cláudio Ernani e Liliane V. de Castro Data: 11/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.70
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Lírios, (2ª obra após esquina com Rua Nossa Senhora o Carmo)
Propriedade/situação Camilo Loredo
Responsável Camilo Loredo
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência em obras
Análise de entorno- A Rua dos Lírios é uma via de ocupação bastante recente, porém, com
situação e ambiência traçado desde a formação do arraial. Existem somente duas edificações
finalizadas, sendo as demais em obras. O traçado é em curva, o que não
permite a sua apreensão de uma só vez, e de apenas uma visada. As
construções são todas térreas acima do nível da rua, não havendo qualquer
intervenção que implique na descaracterização do conjunto urbano de São
Bartolomeu. A composição plástica da via tem sido formada por lotes com
testadas maiores, com média de 24m e, conseqüentemente, com grandes
afastamentos laterais. Os afastamentos frontais também são comuns. A
altura média das edificações é de 5m. Parte possui cobertura em laje de
concreto e parte em de telha cerâmica tipo capa/canal curva com inclinação
média de 30%, de quatro. A rua possui declividade plana e está implantada
paralelamente ao curso do córrego, afluente do Rio das Velhas. A rua dos
Lírios não possui passeio e a via não possui pavimentação e nem drenagem
pluvial, possui rede de esgoto, abastecimento de água, iluminação pública por
meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 70-ruadoslirios-f1; 70-ruadoslirios-f2
Ref.: 10.3.2.71
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Lírios, 12
Propriedade/situação Maria da Conceição Santos de Figueiredo
Responsável Maria da Conceição Santos de Figueiredo
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A Rua dos Lírios é uma via de ocupação bastante recente, porém, com
situação e ambiência traçado desde a formação do arraial. Existem somente duas edificações
finalizadas, sendo as demais em obras. O traçado é em curva, o que não
permite a sua apreensão de uma só vez, e de apenas uma visada. As
construções são todas térreas acima do nível da rua, não havendo qualquer
intervenção que implique na descaracterização do conjunto urbano de São
Bartolomeu. A composição plástica da via tem sido formada por lotes com
testadas maiores, com média de 24m e, conseqüentemente, com grandes
afastamentos laterais. Os afastamentos frontais também são comuns. A
altura média das edificações é de 5m. Parte possui cobertura em laje de
concreto e parte em de telha cerâmica tipo capa/canal curva com inclinação
média de 30%, de quatro. A rua possui declividade plana e está implantada
paralelamente ao curso do córrego, afluente do Rio das Velhas. A rua dos
Lírios não possui passeio e a via não possui pavimentação e nem drenagem
pluvial, possui rede de esgoto, abastecimento de água, iluminação pública por
meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 71-ruadoslirios
Fachada frontal
Histórico O lote do imóvel antigamente era uma horta e sua única via de acesso era
uma trilha. Quando da compra do lote, os moradores atuais abriram a rua. O
lote foi comprado do Sr. Camilo Loredo (os lotes da rua inteira são dele). A
proprietária atual mudou-se para São Bartolomeu em 1988, há 16 anos é
professora da escola municipal Washington de Araújo Dias.
Descrição Edificação recente, posterior à segunda metade do século XX, toda em
alvenaria de tijolo. O lote é irregular, com afastamento frontal e lateral com
garagem em um dos lados. Possui passeio frontal em terra e gramado. A área
descoberta serve para criação de animais e possui horta/pomar, com piso
natural (terra e grama) e fechamento com blocos de concreto aparente. A
edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua. A altura da fachada é de
3,22m. A cobertura é em laje, com coroamento também em beiral de laje. O
acabamento da fachada principal é em argamassa pintada de branco, com
barrado em chapisco. As esquadrias são em metal na cor azul.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de Sujidades, umidades, descolamento de rebocos, trincas
conservação
Fatores de Falta de manutenção periódica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – A edificação foi construída no século XX, não tendo sido alterada após a
Responsável/Data época da conclusão das obras.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações O imóvel data de 1989,tem 382 m de área construída e mais ou menos 600
complementares m de extensão.
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 04/10/2005
Elaboração:Inaiana B. Guerra e Liliane V. de Castro Data: 04/10/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.72
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua dos Lírios, s/n
Propriedade/situação Célio Fagundes
Responsável Célio Fagundes
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- A Rua dos Lírios é uma via de ocupação bastante recente, porém, com
situação e ambiência traçado desde a formação do arraial. Existem somente duas edificações
finalizadas, sendo as demais em obras. O traçado é em curva, o que não
permite a sua apreensão de uma só vez, e de apenas uma visada. As
construções são todas térreas acima do nível da rua, não havendo qualquer
intervenção que implique na descaracterização do conjunto urbano de São
Bartolomeu. A composição plástica da via tem sido formada por lotes com
testadas maiores, com média de 24m e, conseqüentemente, com grandes
afastamentos laterais. Os afastamentos frontais também são comuns. A
altura média das edificações é de 5m. Parte possui cobertura em laje de
concreto e parte em de telha cerâmica tipo capa/canal curva com inclinação
média de 30%, de quatro. A rua possui declividade plana e está implantada
paralelamente ao curso do córrego, afluente do Rio das Velhas. A rua dos
Lírios não possui passeio e a via não possui pavimentação e nem drenagem
pluvial, possui rede de esgoto, abastecimento de água, iluminação pública por
meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 72-ruadoslirios-f1; 72-ruadoslirios-f2; 72-ruadoslirios-f3
Ref.: 10.3.2.73
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, s/n
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente e comércio
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no início da
situação e ambiência ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda metade do século
XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta características topográficas de
baixo declive, com regiões planas. A implantação da via acompanha o vale e a base da
encosta. A volumetria predominante das edificações é de um pavimento acima do
nível da rua, com altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia
entre duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares à
rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O conjunto das
edificações manteve a volumetria original, permanecendo bastante preservado, com
totalidade de edificações térreas, sem intervenções que interfiram de forma negativa.
Predomina a tipologia arquitetônica do século XVIII nas edificações mais antigas,
sendo que as mais recentes ou são cópias das antigas ou não possuem tipologia
definida. Desta maneira, a tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente
preservada, sendo também razoável o estado de conservação das fachadas. A
ocupação dos terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua,
algumas alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m, apresentando-se em
bom estado de conservação. A pavimentação da via apresenta-se parte em estado
natural, e parte com calçamento poliédrico, com largura média de 7,0m, possuindo
meio fio, mas sem sargeta. O estado de conservação da via é bom, havendo
eventualmente trânsito de veículos leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede
de drenagem pluvial. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em
todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira esparsa,
faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone público, hidrante,
chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de ocupação, o logradouro exibe
visuais bastante diversificadas, provocando leituras também diferenciadas. A via
acompanha o curso do Rio das Velhas, daí origina-se o nome Rua da Praia, onde
terminavam os lotes do lado de baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes,
possibilitando uma ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes.
A divisão destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e criação
de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via, contíguo ao rio, em
alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem, sondo o rio descortinado. Em
outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio aos fundos.
Ref.: 10.3.2.74
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, 59
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no
situação e ambiência início da ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda
metade do século XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta
características topográficas de baixo declive, com regiões planas. A
implantação da via acompanha o vale e a base da encosta. A volumetria
predominante das edificações é de um pavimento acima do nível da rua, com
altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia entre
duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares
à rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O
conjunto das edificações manteve a volumetria original, permanecendo
bastante preservado, com totalidade de edificações térreas, sem intervenções
que interfiram de forma negativa. Predomina a tipologia arquitetônica do
século XVIII nas edificações mais antigas, sendo que as mais recentes ou são
cópias das antigas ou não possuem tipologia definida. Desta maneira, a
tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente preservada, sendo
também razoável o estado de conservação das fachadas. A ocupação dos
terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua, algumas
alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m,
apresentando-se em bom estado de conservação. A pavimentação da via
apresenta-se parte em estado natural, e parte com calçamento poliédrico,
com largura média de 7,0m, possuindo meio fio, mas sem sargeta. O estado
de conservação da via é bom, havendo eventualmente trânsito de veículos
leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede de drenagem pluvial. O
distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O logradouro possui
rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em todo o
distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira
esparsa, faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone
público, hidrante, chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de
ocupação, o logradouro exibe visuais bastante diversificadas, provocando
leituras também diferenciadas. A via acompanha o curso do Rio das Velhas,
daí origina-se o nome Rua da Praia, onde terminavam os lotes do lado de
baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes, possibilitando uma
ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes. A divisão
destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e
criação de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via,
contíguo ao rio, em alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem,
sondo o rio descortinado. Em outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio
aos fundos.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 74-ruadapraia-f1; 74-ruadapraia-f2
Ref.: 10.3.2.75
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, 71
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no início da
situação e ambiência ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda metade do século
XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta características topográficas de
baixo declive, com regiões planas. A implantação da via acompanha o vale e a base da
encosta. A volumetria predominante das edificações é de um pavimento acima do
nível da rua, com altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia
entre duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares à
rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O conjunto das
edificações manteve a volumetria original, permanecendo bastante preservado, com
totalidade de edificações térreas, sem intervenções que interfiram de forma negativa.
Predomina a tipologia arquitetônica do século XVIII nas edificações mais antigas,
sendo que as mais recentes ou são cópias das antigas ou não possuem tipologia
definida. Desta maneira, a tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente
preservada, sendo também razoável o estado de conservação das fachadas. A
ocupação dos terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua,
algumas alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m, apresentando-se em
bom estado de conservação. A pavimentação da via apresenta-se parte em estado
natural, e parte com calçamento poliédrico, com largura média de 7,0m, possuindo
meio fio, mas sem sargeta. O estado de conservação da via é bom, havendo
eventualmente trânsito de veículos leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede
de drenagem pluvial. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em
todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira esparsa,
faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone público, hidrante,
chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de ocupação, o logradouro exibe
visuais bastante diversificadas, provocando leituras também diferenciadas. A via
acompanha o curso do Rio das Velhas, daí origina-se o nome Rua da Praia, onde
terminavam os lotes do lado de baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes,
possibilitando uma ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes.
A divisão destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e criação
de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via, contíguo ao rio, em
alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem, sondo o rio descortinado. Em
outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio aos fundos.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 75-ruadapraia
Muro frontal
Histórico A edificação foi construída recentemente, no final do século XX, não havendo registro
de outra anterior a esta no lote.
Descrição Edificação nova, posterior à segunda metade do século XX, toda em alvenaria de
tijolo. O lote é em declive, retangular com profundidade maior que testada e
edificação com afastamento frontal (com jardim) e fundo maior que 3.0m, com
afastamento lateral com garagem em um dos lados. O passeio frontal é cimentado. A
área descoberta serve como estacionamento; possui horta/pomar, com piso natural
(terra, grama) e fechamento em alvenaria de tijolo. A edificação possui 1 pavimento
acima do nível da rua. A altura da fachada é de 2,50m e altura até a cumeeira de
3,0m. A cobertura é em telha de fibro-cimento com engradamento em madeira. Possui
uma água no corpo principal com cumeeira perpendicular à rua. O coroamento da
fachada é em beiral simples de madeira. O acabamento da fachada principal é em
argamassa pintada de branco. As esquadrias são janelas de metal de correr e porta de
abrir.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Razoável
Análise do estado de Manchas de umidade na base das paredes; pintura descascando
conservação
Fatores de degradação Falta de manutenção periódica
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – A edificação foi construída recentemente, não tendo recebido modificações após o
Responsável/Data término das obras.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.76
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua da Praia, 99
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência de fim de semana
Análise de entorno- A ocupação da Rua da Praia ocorreu em dois momentos distintos, um no início da
situação e ambiência ocupação do distrito, no século XVIII, e o outro a partir da segunda metade do século
XX, indo até os dias atuais. O logradouro apresenta características topográficas de
baixo declive, com regiões planas. A implantação da via acompanha o vale e a base da
encosta. A volumetria predominante das edificações é de um pavimento acima do
nível da rua, com altura média de 4,6m. A tipologia predominante das coberturas varia
entre duas e quatro águas, com cumeeiras tanto paralelas quanto perpendiculares à
rua, predominando o uso da telha cerâmica curva tipo capa-canal. O conjunto das
edificações manteve a volumetria original, permanecendo bastante preservado, com
totalidade de edificações térreas, sem intervenções que interfiram de forma negativa.
Predomina a tipologia arquitetônica do século XVIII nas edificações mais antigas,
sendo que as mais recentes ou são cópias das antigas ou não possuem tipologia
definida. Desta maneira, a tipologia arquitetônica do conjunto está razoavelmente
preservada, sendo também razoável o estado de conservação das fachadas. A
ocupação dos terrenos é feita com implantação das construções no nível da rua,
algumas alinhadas à rua, outras com afastamento frontal, havendo afastamentos
laterais, uns com outros sem garagem. A testada média dos lotes é muito
diversificada, entre 10m, 20m ou acima de 50m. Predomina o uso residencial
permanente ou de fim de semana. O passeio se encontra, ora com pavimento
cimentado, ora sem pavimentação, com largura média de 1,00m, apresentando-se em
bom estado de conservação. A pavimentação da via apresenta-se parte em estado
natural, e parte com calçamento poliédrico, com largura média de 7,0m, possuindo
meio fio, mas sem sargeta. O estado de conservação da via é bom, havendo
eventualmente trânsito de veículos leves ou pesados. Inexistem rede de esgoto e rede
de drenagem pluvial. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento, como em
todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação aérea. A via não
possui rede de telefonia. Há árvores de grande porte dispostas de maneira esparsa,
faltando mobiliário urbano como jardins e canteiros, telefone público, hidrante,
chafariz, banco, etc. Pela sua forma e características de ocupação, o logradouro exibe
visuais bastante diversificadas, provocando leituras também diferenciadas. A via
acompanha o curso do Rio das Velhas, daí origina-se o nome Rua da Praia, onde
terminavam os lotes do lado de baixo da Rua do Carmo. A rua secciona estes lotes,
possibilitando uma ocupação que seria conseqüência de um desmembramento destes.
A divisão destes lotes é hoje praticamente inexistente, podendo serem vistos quase
que por completo os belos quintais permeáveis, com suas hortas, pomares e criação
de animais. A presença de muros é rara. Do lado de baixo da via, contíguo ao rio, em
alguns trechos os quintais continuam e sobrevivem, sondo o rio descortinado. Em
outros trechos, a ocupação coloca de novo o rio aos fundos.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 76-ruadapraia
Fachada frontal
Histórico A edificação foi construída recentemente, no final do século XX, não havendo registro
de outra anterior a esta no lote.
Descrição Edificação nova, posterior à segunda metade do século XX, toda em alvenaria de
tijolo. O lote é em declive, retangular com profundidade maior que testada e
edificação com afastamento frontal (com jardim) e fundo maior que 3.0m, com
afastamento lateral com garagem em um dos lados. O passeio frontal é cimentado. A
área descoberta serve como estacionamento; possui horta/pomar, com piso natural
(terra, grama) e fechamento em alvenaria de tijolo e bloco de concreto. A edificação
possui 1 pavimento acima do nível da rua. A cobertura é em telha cerâmica tipo
capa/canal com engradamento em madeira. Possui 05 água no corpo principal com
cumeeira paralela à rua. O coroamento da fachada é em beiral simples de madeira
sem pintura. O acabamento da fachada principal é em argamassa pintada de marrom
e ardósia na base. As molduras dos vãos são em madeira na cor marrom. As
esquadrias são em madeira na cor marrom.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal proposta Tombamento municipal do núcleo urbano
Estado de conservação Razoável
Análise do estado de Manchas de umidade na base das paredes; pintura descascando
conservação
Fatores de degradação Falta de manutenção periódica
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – A construção é recente, não tendo sido realizadas modificações após o término das
Responsável/Data obras.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.77
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Córrego, 20
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A rua do Córrego data dos tempos iniciais de ocupação do distrito de São
situação e ambiência Bartolomeu, durante o século XIX. As edificações possuem tipologia
característica do período colonial simplificada do séc VXIII, onde predomina
cheio sobre vazios e proporção entre base e altura de 2:1 perspectivamente,
além das edificações já do século XXI que seguem o estilo anterior. A
simplicidade na composição plástica é o que predomina. Os usos são tanto de
residência permanente quanto de fim de semana. A volumetria está bem
preservada, onde predomina edificações térreas com altura média de 4,5m e
coberturas de inclinação média de 30%, de duas águas com cumeeira
paralela a rua, de telha cerâmica tipo capa/canal curva. A rua possui
declividade plana e está implantada paralelamente ao curso do córrego,
afluente do Rio das Velhas, no vale formado de um lado pelo Adro da Rua das
Mercês e morro logo atrás da Igreja Matriz de São Bartolomeu. De um lado
da rua as edificações estão no alinhamento da rua e do outro estão recuadas,
todas possuindo afastamento lateral. A rua do Córrego não possui passeio, a
via possui pavimentação poliédrica com pouca movimentação de veículo, pois
a via não tem saída tendo ao final, lotes com configurações rurais, possui
rede de esgoto, drenagem pluvial, abastecimento de água, iluminação pública
por meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 77-ruadocorrego
Fachada frontal
Histórico A edificação foi construída provavelmente no século XIX, mantendo as
características tipológicas originais, recebendo apenas intervenções de
manutenção.
Descrição Existem duas edificações no lote, uma edificação apresenta tipologia colonial
com fachada simples, e uma edificação nova em fase final de construção. O
lote é em aclive, irregular e edificação com afastamento frontal (com jardim)
e fundo maior que 3.0m, com afastamento lateral com garagem em um dos
lados. Não possui passeio frontal. Existe um córrego entre a rua e o lote,
sendo o acesso por meio de ponte. A área descoberta possui horta/pomar,
com piso natural (terra, grama) e fechamento com cerca de arame. A
edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua. A cobertura é em telha
cerâmica tipo capa/canal com engradamento em madeira. Possui 02 águas no
corpo principal com cumeeira paralela à rua. O coroamento da fachada é em
cachorros com guarda-pó de madeira na cor creme. O acabamento da
fachada principal é em argamassa pintada de creme. As molduras dos vãos
são em verga reta de madeira na cor azul. As esquadrias são em madeira de
abrir com folha cega na cor azul.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Nenhum problema aparente
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Não se tem informação de intervenções realizadas na casa antiga, mas no
Responsável/Data lote está em construção uma casa desde 2006
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 05/03/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.78
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Córrego, s/n (edificação no lote da casa nº 20 )
Propriedade/situação Proprietário não identificado
Responsável Responsável não identificado
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A rua do Córrego data dos tempos iniciais de ocupação do distrito de São
situação e ambiência Bartolomeu, durante o século XIX. As edificações possuem tipologia
característica do período colonial simplificada do séc VXIII, onde predomina
cheio sobre vazios e proporção entre base e altura de 2:1 perspectivamente,
além das edificações já do século XXI que seguem o estilo anterior. A
simplicidade na composição plástica é o que predomina. Os usos são tanto de
residência permanente quanto de fim de semana. A volumetria está bem
preservada, onde predomina edificações térreas com altura média de 4,5m e
coberturas de inclinação média de 30%, de duas águas com cumeeira
paralela a rua, de telha cerâmica tipo capa/canal curva. A rua possui
declividade plana e está implantada paralelamente ao curso do córrego,
afluente do Rio das Velhas, no vale formado de um lado pelo Adro da Rua das
Mercês e morro logo atrás da Igreja Matriz de São Bartolomeu. De um lado
da rua as edificações estão no alinhamento da rua e do outro estão recuadas,
todas possuindo afastamento lateral. A rua do Córrego não possui passeio, a
via possui pavimentação poliédrica com pouca movimentação de veículo, pois
a via não tem saída tendo ao final, lotes com configurações rurais, possui
rede de esgoto, drenagem pluvial, abastecimento de água, iluminação pública
por meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 78-ruadocorrego
Fachada frontal
Histórico A edificação encontra-se em processo de construção; no mesmo lote há uma
edificação datada provavelmente do século XIX.
Descrição Existem duas edificações no lote, uma edificação apresenta tipologia colonial
com fachada simples, e uma edificação nova em fase final de construção. O
lote é em aclive, irregular e edificação com afastamento frontal (com jardim)
e fundo maior que 3.0m, com afastamento lateral com garagem em um dos
lados. Não possui passeio frontal. Existe um córrego entre a rua e o lote,
sendo o acesso por meio de ponte. A área descoberta possui horta/pomar,
com piso natural (terra, grama) e fechamento com cerca de arame. A
edificação possui 1 pavimento acima do nível da rua, com alpendre da
garagem. A cobertura é em telha cerâmica tipo capa/canal com
engradamento em madeira. Possui 02 águas no corpo principal com cumeeira
paralela à rua. O coroamento da fachada é em cachorros em beiral simples
de madeira. O acabamento da fachada principal é em argamassa sem
pintura. As esquadrias são em metal de correr e basculante.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Bom
conservação
Análise do estado de Nenhum problema aparente
conservação
Fatores de Não se aplica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – Não se tem informação de intervenções realizadas na casa antiga, mas a casa
Responsável/Data nova está em construção desde 2006.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares.
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro e Cláudio Ernani Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 07/03/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.79
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Córrego, 55
Propriedade/situação Esmeralda de Melo Loureiro
Responsável Esmeralda de Melo Loureiro
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A rua do Córrego data dos tempos iniciais de ocupação do distrito de São
situação e ambiência Bartolomeu, durante o século XIX. As edificações possuem tipologia
característica do período colonial simplificada do séc VXIII, onde predomina
cheio sobre vazios e proporção entre base e altura de 2:1 perspectivamente,
além das edificações já do século XXI que seguem o estilo anterior. A
simplicidade na composição plástica é o que predomina. Os usos são tanto de
residência permanente quanto de fim de semana. A volumetria está bem
preservada, onde predomina edificações térreas com altura média de 4,5m e
coberturas de inclinação média de 30%, de duas águas com cumeeira
paralela a rua, de telha cerâmica tipo capa/canal curva. A rua possui
declividade plana e está implantada paralelamente ao curso do córrego,
afluente do Rio das Velhas, no vale formado de um lado pelo Adro da Rua das
Mercês e morro logo atrás da Igreja Matriz de São Bartolomeu. De um lado
da rua as edificações estão no alinhamento da rua e do outro estão recuadas,
todas possuindo afastamento lateral. A rua do Córrego não possui passeio, a
via possui pavimentação poliédrica com pouca movimentação de veículo, pois
a via não tem saída tendo ao final, lotes com configurações rurais, possui
rede de esgoto, drenagem pluvial, abastecimento de água, iluminação pública
por meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 79-ruadocorrego
Fachada principal
Histórico A edificação foi construída provavelmente no século XIX, compondo o
conjunto arquitetônico e urbanístico da época colonial.
Descrição Edificação apresenta tipologia do século XIX; fachada simples, com vãos com
verga reta. O lote é em aclive, irregular e edificação no alinhamento da rua e
fundo maior que 3.0m, com afastamento lateral sem garagem em ambos os
lados. O passeio frontal é ajardinado. A área descoberta está sem uso, o piso
é natural (terra, grama). A edificação possui 1 pavimento acima do nível da
rua. A cobertura é em telha cerâmica tipo capa/canal com engradamento em
madeira. Possui 02 águas no corpo principal com cumeeira paralela à rua. O
coroamento da fachada é em cachorros com guarda-pó em madeira sem
pintura. O acabamento da fachada principal é em argamassa pintada de
branco. As molduras dos vãos são em madeira. As esquadrias são em
madeira de abrir.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de Apresenta manchas na base da fachada e presença de insetos xilófagos nas
conservação peças de madeira do coroamento e das molduras.
Fatores de Falta de manutenção periódica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – A volumetria e os materiais de acabamento originais foram preservados,
Responsável/Data tendo sido somente realizadas obras de manutenção.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 07/03/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.80
Município OURO PRETO
Distrito São Bartolomeu
Designação Residência
Endereço Rua do Córrego, 65
Propriedade/situação João Veríssimo de Loureiro
Responsável João Veríssimo de Loureiro
Situação de ocupação Própria
Uso atual Residência permanente
Análise de entorno- A rua do Córrego data dos tempos iniciais de ocupação do distrito de São
situação e ambiência Bartolomeu, durante o século XIX. As edificações possuem tipologia
característica do período colonial simplificada do séc VXIII, onde predomina
cheio sobre vazios e proporção entre base e altura de 2:1 perspectivamente,
além das edificações já do século XXI que seguem o estilo anterior. A
simplicidade na composição plástica é o que predomina. Os usos são tanto de
residência permanente quanto de fim de semana. A volumetria está bem
preservada, onde predomina edificações térreas com altura média de 4,5m e
coberturas de inclinação média de 30%, de duas águas com cumeeira
paralela a rua, de telha cerâmica tipo capa/canal curva. A rua possui
declividade plana e está implantada paralelamente ao curso do córrego,
afluente do Rio das Velhas, no vale formado de um lado pelo Adro da Rua das
Mercês e morro logo atrás da Igreja Matriz de São Bartolomeu. De um lado
da rua as edificações estão no alinhamento da rua e do outro estão recuadas,
todas possuindo afastamento lateral. A rua do Córrego não possui passeio, a
via possui pavimentação poliédrica com pouca movimentação de veículo, pois
a via não tem saída tendo ao final, lotes com configurações rurais, possui
rede de esgoto, drenagem pluvial, abastecimento de água, iluminação pública
por meio de postes com fiação aérea e não possui rede de telefonia.
Documentação Data da foto: 02-03-2007
fotográfica Foto: Inaiana Barbosa Guerra
Referência: 80-ruadocorrego
Fachada principal
Histórico A edificação foi construída provavelmente no século XIX, compondo o
conjunto arquitetônico e urbanístico da época colonial.
Descrição Edificação apresenta tipologia do século XIX, com cômodos organizados em
sucessão longitudinal, de dois em dois e fachada simples, com vãos com
verga reta. A edificação foi reformada e o sistema construtivo foi trocado por
alvenaria de tijolos. O lote é em aclive, irregular e edificação no alinhamento
da rua e fundo maior que 3.0m, com afastamento lateral sem garagem em
ambos os lados. O passeio frontal é ajardinado. A área descoberta está sem
uso, o piso é natural (terra, grama). A edificação possui 1 pavimento acima
do nível da rua. A altura da fachada é de 3,14m e altura até a cumeeira é de
4,34m. A cobertura é em telha cerâmica tipo capa/canal curva com
engradamento em madeira. Possui 04 águas no corpo principal com cumeeira
paralela à rua. O coroamento da fachada é em cachorros com guarda-pó em
madeira sem pintura. O acabamento da fachada principal é em argamassa
pintada de branco. As molduras dos vãos são em madeira com verga reta. As
esquadrias são em madeira de abrir com folha cega.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento municipal do núcleo urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de Apresenta manchas de umidade na parte inferior da edificação
conservação
Fatores de Falta de manutenção periódica
degradação
Medidas de Deve-se fazer uma manutenção periódica dos aspectos físicos, estruturais e
conservação compositivos da edificação.
Intervenções – A volumetria e os materiais de acabamento originais foram preservados,
Responsável/Data tendo sido somente realizadas obras de manutenção.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\INVENTÁRIOS\São
Bibliográficas Bartolomeu\fotos\fotos fichas 10-01-2007 e 02-03-2007
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Equipe da Secretaria de Patrimônio Data: 03/10/2005
Elaboração: Liliane V. de Castro Data: 23/11/2005
Revisão: Inaiana Barbosa Guerra Data: 26/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÕNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.81
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Chafariz do Largo da Matriz
Endereço Largo da Matriz
Propriedade/situação Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Responsável Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Situação de ocupação Pública
Análise de entorno Localizado no Largo da Matriz – juntamente com o muro de pedras que divide
dois níveis da Rua do Carmo, entre uma escadaria (à direita; do nível baixo
da rua comentada) e uma pequena mureta de pedras, revestida de
argamassa e pintura em cor branca que encontra com o Largo defronte à
Matriz.
O Adro da Igreja Matriz localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu,
sendo o coração da cidade. Possui configuração retangular e apresenta
pavimentação gramada em bom estado de conservação. Sua primeira fase de
ocupação deu-se no período inicial da formação do distrito, no século XVIII,
onde foi erigida a Igreja Matriz. A ocupação dos lotes situados ao redor do
largo é datada da segunda metade do século XX. Possui topografia plana e
situa-se aos pés da encosta, tendo à frente a Rua do Carmo, com
pavimentação em paralelepípedo, e, ao lado direito de quem fica de frente
para a Igreja, liga-se ao Beco dos bois. Não é permitido o transito de veículos
de qualquer espécie no adro. A única edificação ali presente é atual, possui
gabarito de dois pavimentos com altura de 5,5m, cobertura de três águas e
linha de cumeeira perpendicular ao adro, com telha cerâmica curva tipo capa-
canal, implantada no nível do adro, com afastamento frontal e lateral com
garagem, exibindo bom estado de conservação, e sendo usada como
residência nos finais de semana. Os terrenos ao redor do adro permanecem
desocupados, cobertos com vegetação natural, ou são as laterais dos lotes da
Rua do Carmo e do Beco dos bois. Existe rede de esgoto instalada, porém
não há rede de drenagem pluvial. O distrito não possui estação de tratamento
de esgoto. O local possui rede de abastecimento de água, mas sem
tratamento, como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes
de fiação aérea. Não há rede de telefonia, nem árvores de grande porte,
jardins ou canteiros, nem hidrante; apenas o muro de pedra em torno da
Matriz serve como banco. Há uma bica instalada na frente do adro, no nível
da Rua do Carmo. Um coreto foi construído recentemente ao lado da Matriz.
Documentação Ref – DSC02838, DSC02816, DSC02821
fotográfica Fotografias: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
1
Livro de Registro de Provisões de Patentes e Vendas de Águas. Microfilme 0218. Arquivo Municipal de Ouro
Preto
2
Pelo sobrenome trata-se de representante de família tradicional de Cachoeira do Campo.
encanamento a água que lhe pertence, pelo q. espera =
receber mercê.3
Destas linhas podemos depreender várias informações valiosas sobre
sistemas de encanamento, abastecimento e fiscalização municipal. Repare
também no quão antigo era o sistema de água encanada de Francisca (“por si
e por seus antepassados tem a posse desta água a mais de 50 anos sem já
mais ter sido interrompida” - e - “vinda por um encanamento já antiqüíssimo
feito pelos primeiros possuidores”). Certamente trata-se de sistema de
encanamentos oriundo do século XVIII. Pelo texto supõe-se que a citada casa
(que a suplicante alugava) se localizava na rua principal, nas proximidades do
chafariz.
Repare-se também o quão curioso é o relato de uma das testemunhas do
ocorrido:
Attesto por me ser esta pedida; q. hindo eu de paceio ao
Adro desta matriz; achei Luiz de Figueiredo Neves, com três
trabalhadores dando um buraco no nascente da agoa que vai
por encanamento mto. antigo a casa de rezidencia do sr. Juiz
de paz Ignácio José de Fraga [o inquilino de Francisca] e
achando agoa no referido cano; sendo este mais baixo dous
palmos pouco mais ou menos do que vai ter ao chafariz,
mostrando este cano que há muitos annos não corria agoa.4
Luiz não encontrou água no cano de cima - o do chafariz - mas a encontrou
no cano de baixo - o de Francisca. Neste ínterim apareceu na obra o Sr.
Fraga, o inquilino, e disse que a ‘agoa estava chegando suja à sua casa’.
Convidando elle [Fraga] dito, ao Figueiredo para hir ver a
agoa suja em sua caza, neste tempo, um dos trabalhadores a
tapou encaminhando-a para o chafariz, sem que lhe ficasse
uma só gota, servido (pa. efse fim) levantar a agoa, para
encaminha-la ao chafariz, e havendo resistência do dito
Fraga, não foi possível tornar o Figueiredo a mandar tapala
para honde tem corrido, que logo teve uso de razão; conheci
a referida Agoa em caza do dito, e o chafariz publico com
agoa, este acto foi praticado, sem que authoridade nenhuma
do districto defse ordem para ifso. Sendo este acontecimento
no dia 5 de janeiro do corre.5
A querela termina com parecer favorável a Francisca.6
3
Idem.
4
Ibidem.
5
Ibidem.
6
No século XIX outros chafarizes foram instalados no arraial. Alguns remanescem desse período -
confeccionados de ferro, possuem o mesmo feitio dos que foram espalhados pela rede ferroviária no século XIX.
Bartolomeu.
O Chafariz do Largo é configurado por uma geometria de 5 lados, localizado
entre uma pequena escadaria de pedras e uma mureta de igual material.
Trata-se de uma adequação do próprio muro de arrimo (que desnivela 2
trechos da Rua do Carmo), onde instalou-se o chafariz na convergência do
Largo da Matriz e o próprio caminho tronco da cidade.
Possui cunhais simples com coroamento prismático em suas extremidades e
uma leve curvatura em seu eixo longitudinal. A bacia que se apresenta
atualmente é assimétrica ao corpo do chafariz e esta possui 3
compartimentos distintos – sendo que a água que sai da bica (esta
provavelmente modificada pela canalização atual) é reservada em apenas um
deles (o da extrema direita).
Pode-se notar a presença de 2 bicas remanescentes e atualmente
desativadas, cujo pensamento nos faz crer que o chafariz originalmente era
de configuração simétrica.
O Chafariz apresenta as seguintes dimensões:
H: 205cm ; B: 487cm.
Bacias (b x h x p):
40cm x 78cm x 40cm (bacia da extrema esquerda);
101cm x 83cm x 40cm (bacia central) e
40cm x 83cm x 40cm (bacia da extrema direita)
Ref.: 10.3.2.82
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Hidrante
Endereço Rua do Carmo
Propriedade/situação Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Responsável Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Situação de ocupação Pública
Análise de entorno Localiza-se no centro histórico de São Bartolomeu, na Rua do Carmo. Esta é
ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do século XVIII. Observa-
se que a pavimentação dos passeios é de lajes de pedra assentadas
irregularmente e cimentadas, e sua conservação é razoável. A pavimentação
da via encontra-se em bom estado, sendo esta poliédrico e pé de moleque. O
trânsito de veículos ocorre eventualmente. Todos os imóveis possuem
abastecimento de água não tratada e são ligadas na rede de esgoto sanitário
que é lançada diretamente no Rio das Velhas. Possui rede de drenagem
fluvial, porém com problemas de funcionamento. A iluminação da área é feita
por postes da rede pública da CEMIG, com fiação aérea. O sistema telefônico
é feito via rádio, havendo um único ponto de aparelho público no posto de
saúde. A volumetria predominante é de edificações térreas com
características do período colonial simplificada do século XVIII, com
predominância de cheios sobre os vazios. A maioria das edificações é
construída no alinhamento da rua e algumas possuem afastamentos laterais.
As testadas dos lotes variam entre 5 e 12 metros. O tipo de telha
predominante nas coberturas é a telha cerâmica tipo capa - canal. As
coberturas possuem inclinação entre 25 e 40%, variando entre 4 e 2 águas,
com cumeeira hora paralela, hora perpendicular à rua. A partir do largo da
Matriz de São Bartolomeu, todo o lado direito da via é implantado acima do
nível da rua, com passeios largos e acessos às casas por meio de escadas.
Desta maneira, a Igreja domina a paisagem do conjunto urbano de São
Bartolomeu. Praticamente todo o lado esquerdo do passeio é estreitado, com
largura média de 50 cm de laje de pedra mais ou menos regular. A
simplicidade na composição plástica do conjunto urbano da Rua do Carmo,
típica do século XVIII, proporciona a qualidade semântica de clareza e nitidez
na configuração do espaço. As fachadas, sem rebuscamentos, formam uma
leitura horizontalizada, com proporções entre base e altura que variam entre
1:2 a 1:4. Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três
pavimentos e duas com inserção de varanda paulista.A via pode ser
apreendida logo de início. Nas áreas onde hoje possui pavimentação em
poliédrico era antes em pé-de-moleque, substituído em 1972.
Documentação Ref – DSC02919
fotográfica Fotografia: Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Vista Lateral do hidrante de ferro da Rua Espírito Santo
Histórico A peça é de procedência européia, sendo instalada no século XIX no
arruamento do distrito para abastecimento de água da população.
Uso atual Equipamento público desativado
Descrição Hidrante de Ferro de procedência européia com base chanfrada nas quinas
com acabamento liso nas laterais e face frontal com pequena inscrição de
geometria elíptica (provavelmente com data e procedência do hidrante), sem
condições de leitura.
O Corpo central do hidrante é dividido em 3 partes; sendo a primeira lisa, a
segunda com relevo vertical e um circulo central – de onde desemboca a
água – e a terceira parte também lisa.
O coroamento possui efeito decorativo floral, destacando base composta por
um conjunto de círculos concêntricos e no topo, elementos orgânicos que
remetem a uma folhagem.
Dimensões do hidrante:
Altura total: 235,5cm.
Base: H: 65cm ; B: 20cm x 20cm.
Corpo Central: H: 117cm (67cm + 22cm + 28cm) ; B: 31cm de diâmetro.
Mão-francesa: H: 30cm ; C: 36cm ; espaçamentos 7cm (inferior), 9,5cm.
(superior).
Coroamento: H: 26cm ; B: 35cm de diâmetro.
Proteção legal Nenhuma
existente
Proteção legal Tombamento Municipal do Núcleo Urbano
proposta
Estado de Ruim
conservação
Análise do estado de O hidrante encontra-se em estado de conservação ruim, possuindo em
conservação diversas partes alto grau de oxidação. Neste, destaca-se a ausência da mão-
francesa e do suporte.
Fatores de Ação de intempéries; falta de manutenção preventiva
degradação
Medidas de Restauração do hidrante conforme técnicas específicas
conservação
Intervenções Perda de partes por vandalismo
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\Inventario-2007\Sao
Bibliográficas Bartolomeu\Fotos recentes_São bartolomeu_10-01-07
Informações Não há informações complementares
complementares
Ficha Técnica Lev. Campo: Bruno Tropia Caldas Data: 10/01/2007
Elaboração: Bruno Tropia Caldas Data: 22/02/2007
INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
Ref.: 10.3.2.83
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Hidrante
Endereço Rua do Espírito Santo, s/nº
Propriedade/situação Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Responsável Prefeitura Municipal de Ouro Preto
Situação de ocupação Pública
Análise de entorno A ocupação da Rua do Espírito Santo se deu na fase inicial da formação do
distrito, nos primórdios do século XVIII. Sua ocupação deu-se no período
inicial da formação do distrito, no século XVIII. Possui características
topográficas de baixo declive, dispondo-se perpendicularmente à encosta. A
volumetria predominante é de gabarito térreo, com altura média de 4,7m,
telhados de quatro águas, com cumeeira tipo copiar ou paralela à rua,
inclinações de aproximadamente 30%, predominando o uso da telha cerâmica
curva tipo capa-canal. A tipologia das edificações é bem diversificada,
algumas com características simplificadas do período colonial, com
predominância de cheios sobre vazios, outras com características do fim do
século XIX, como a residência de nº 74, e outras da metade do século XX
para diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A simplicidade
na composição plástica predomina, sendo razoável a preservação da tipologia
original no conjunto. O estado de conservação das fachadas é razoável. A
implantação das edificações configura-se acima do nível da rua no lado
esquerdo, e no nível da rua do lado direito. É variada a forma de ocupação
dos lotes, alguns no alinhamento da via, outros possuindo recuo frontal
(casas do lado esquerdo); alguns apresentam afastamento lateral sem
garagem, outros com. A testada média dos lotes é de 17,0m. Predomina o
uso como residência permanente ou de fim de semana, havendo também
bastante obras. O passeio apresenta pavimentação em laje de pedra ou
cimentado, com largura média de 0,35m a 1,0m, estando em razoável estado
de conservação. A pavimentação é em calçamento poliédrico, com largura
média de 9,5m, com meio fio, mas sem sarjeta. O estado de conservação da
via é bom, eventualmente havendo trânsito de qualquer tipo de veículo. A via
é provida de rede de esgoto e rede de drenagem pluvial, ambas funcionando
com problemas. O distrito não possui estação de tratamento de esgoto. O
logradouro possui rede de abastecimento de água, mas sem tratamento,
como em todo o distrito. A iluminação pública é feita com postes de fiação
aérea. A via não possui rede de telefonia. Possui jardins e canteiros devido à
configuração de implantação das edificações, com afastamento frontal. Não
há árvores de grande porte, telefone público, hidrante, chafariz, banco, etc. A
ocupação do lado esquerdo da rua, logo no seu início, é escalonado,
formando pequenos patamares gramados de forma triangular, acima do nível
da rua. Já no lado direito, as construções encontram-se alinhadas, tendo-se
leituras bastante diferenciadas entre as duas faces da via. Mesmo estando
alinhadas na rua, as edificações possuem afastamentos laterais grandes e de
larguras variadas, quebrando a uniformidade da leitura. A presença de duas
ruínas corrobora na afirmação sobre a ocupação da via no início da formação
do distrito, no século XVIII.
Documentação Ref – DSC02823, DSC02824, DSC03252, DSC03250
fotográfica Fotografias: Bruno Tropia Caldas e Maria Raquel Alves Ferreira
Data: 10/01/07
Ref.: 10.3.3.1
Município Ouro Preto
Distrito São Bartolomeu
Designação Ruínas do Rocha
Localização E: 648.444,00; N: 7.752.581,73
Carta topográfica Demarcação com GPS: Coordenadas UTM-SAD 69
Acesso Trilha originada na parte posterior do adro da Capela de Nossa Senhora das
Mercês, seguindo morro acima em direção aos trilhos da estrada de ferro
Vitória-Minas; proximidades da bica d’água, da queda d’água e ruínas de
muros de blocos de pedra.
Propriedade/situação Propriedade particular: João da Costa
Responsável João da Costa
Subcategoria Sitio Arqueológico Histórico/ Estrutura de edificação/ céu aberto/ aflorada
Informações As ruínas são atribuídas à antiga Capela de São Bartolomeu, que ficava no
Históricas do sitio alto do morro atrás da atual Matriz, não havendo, no entanto, nenhuma
comprovação documental que comprove o fato, podendo ser ruínas de
alguma edificação de apoio à atividade mineradora.
Descrição O distrito de São Bartolomeu pertence ao município de Ouro Preto, envolto
por belezas naturais compostas por várias cadeias de montanhas
pertencentes à Serra de Ouro Preto, parte do conjunto da Serra do
Espinhaço, e sendo cortado pelo Rio das Velhas. A linha férrea Vitória-Minas
passa pelos arredores, ainda hoje utilizada pela Companhia Vale do Rio Doce
para transporte de bobinas. No alto da encosta que emoldura o núcleo
urbano do distrito de São Bartolomeu situam-se as ruínas de uma estrutura
de edificação, em meio a um pasto rodeado por vegetação de Mata Atlântica,
ficando um pouco abaixo destas uma bica que dá origem a uma queda d’água
cujas águas mais à frente formam um dos braços do Rio das Velhas. A
conformação das ruínas das paredes em alvenaria de pedra assentadas com
argamassa de barro indiciam uma planta de formato retangular, implantada
paralelamente ao eixo da Rua do Carmo, ou seja, no sentido noroeste-
sudeste, havendo um cômodo lateral e um volume anexo. Ainda podem ser
percebidas aberturas de vãos nas alvenarias, como os dois vãos de janelas
existentes nas paredes da frente e dos fundos, sendo percebido também um
vão de janela um uma parede lateral, também se localizando em uma parede
lateral um tipo de seteira; um grande vão, possivelmente de uma porta
insinua-se na parede contígua ao cômodo lateral, já bem arruinado. A base e
o piso da ruína está sob um grande volume de terra, escombros da própria
alvenaria e vegetação. O volume anexo está bastante encoberto por terra e
vegetação, não sendo possível verificar se possuía algum tipo de vão.
Proteção legal Nenhum
existente
Proteção legal Tombamento Municipal
proposta
Grau de integridade Ruim
Análise do grau de Edificação em estado de arruinamento, com o barro da argamassa de
integridade assentamento da alvenaria de pedra se desfazendo, estando os blocos de
pedra soltando-se; as ruínas encontram-se cobertas pelo mato, sendo que há
vegetação crescendo, com suas raízes acelerando o processo de ruptura entre
as pedras. O processo de arruinamento ocorreu devido ao abandono da
antiga capela, após sua transferência para o novo templo erigido na parte
baixa, no centro do distrito; as ruínas, porém, em sua conformação estética e
estrutural atuais também vem sofrendo degradação por ação de intempéries
e crescimento de vegetação daninha.
Intervenções Nenhum tipo de intervenção arqueológica foi realizada no sitio.
arqueológicas
Medidas de Capina cuidadosa do mato; anastilose e consolidação estrutural das ruínas,
conservação havendo previamente prospecções arqueológicas do sítio.
Referências C:\Documents and Settings\User\Meus documentos\Inventario-2007\Sao
Bibliográficas Bartolomeu\RuinaCapela
Informações Segundo moradores do distrito, há uma lenda segundo a qual a imagem de
complementares São Bartolomeu desaparecia da capela de cima vindo aparecer no local da
atual Matriz, que na época era de devoção dos negros; levada novamente
para cima, a imagem retornava para baixo, até ficar pronto o novo templo
sob a invocação de São Bartolomeu, permanecendo a imagem daí para
diante; existindo a possibilidade das ruínas pertencerem à estrutura da antiga
capela no alto do morro.
Documentação Ref:- ruina-01; ruina-02; ruina-03; ruina04; ruina-05; ruina-06; ruina-07;
fotográfica ruina-08; ruina-09; ruina-10; ruina-11; ruina-12; ruina-13; ruina-14; ruina-15;
ruina-16.
Fonte: Inaiana Barbosa Guerra
Data: 23/02/2007
Vista de uma parede com dois vãos de janela e vista de outra parede com
seteira ainda com verga
Vista das ruínas de um volume anexo e vista superior do conjunto
Vista de parte das ruínas com a mata ciliar da queda d’água aos fundos e
vista da ruína do volume emoldurada no horizonte pelos campos e eucaliptos
ao longo da linha férrea.
Vista do morro sobre o qual se situam as ruínas para quem sobe a trilha aos
fundos da Capela de Nossa Senhora das Mercês e Vista geral do núcleo
urbano do distrito de São Bartolomeu para um observador no alto do morro.
Ficha Técnica Lev. Campo: Maria Raquel Alves Ferreira e Inaiana Data: 23/02/2007
Barbosa Guerra
Elaboração: Maria Raquel Alves Ferreira Data: 24/02/2007
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
Fichas de Logradouros
Adro da Igreja da Matriz
Adro da Capela das Mercês
Rua do Carmo
Rua Espírito Santo
Rua da Praia
Beco dos Bois
Rua dos Trapichos
Rua dos Lírios
Rua do Córrego
Rua São Francisco
Rua Córrego Acima
Estrada para a Fazenda
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MARÇO / 2007
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Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: Largo da Matriz 3
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
O Adro da Igreja Matriz é lugar da ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do séc XVIII.
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ ] térreo [X] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: dois pavimentos: 5,5m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: Cobertura com inclinação entre 25 e 40%, com 3
águas e com cumeeira perpendicular à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: Telha cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: Ocupação nova, de dois pavimentos.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Ocupação nova, posterior à segunda metade do
século XX.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ X ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ ] alinhado à rua [ X ] afastamentos frontais
[ ] afastamentos laterais [ X ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [ X ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 7,00m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: gramado 5.1.2 – Largura média: não tem
5.1.3 – Conservação dos passeios: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: gramado 5.2.2 – Largura média: não se aplica
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ X ] impedido [ ] intenso [ ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ X ] impedido [ ] intenso [ ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não 5.2.6 – Existência de meio fio: não
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
5.4 – REDE DRENAGEM PLUVIAL:
5.4.1– Rede de drenagem pluvial: sim 5.4.2 – Funcionamento: com problemas
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MARÇO / 2007
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparsa [ ] densa [ X ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: adro gramado
6.3 – Telefone público: não Quantidade:
6.4 – Hidrante: não
6.5 – Chafariz: não
6.6 – Banco: muro de pedra em torno da Matriz serve de banco
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Adro da Igreja das Mercês Área: urbana ( x ) rural ( )
São Bartolomeu
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: adrodasmerces.sn.sb3c
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Adro da Igreja das Mercês Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Século XVIII.
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ X ] térreo [ ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: 4,40m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: Cobertura com inclinação entre 25 e 40%, com 3
águas e com cumeeira perpendicular à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: Telha cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: Ocupação nova, de dois pavimentos.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Ocupação nova, posterior à segunda metade do
século XX.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ X ] alinhado à rua [ ] afastamentos frontais
[ X ] afastamentos laterais [ ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [ X ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 20,00m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ X ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: gramado 5.1.2 – Largura média: não tem
5.1.3 – Conservação dos passeios: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: gramado 5.2.2 – Largura média: não se aplica
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ X ] impedido [ ] intenso [ ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ X ] impedido [ ] intenso [ ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não 5.2.6 – Existência de meio fio: não
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
5.4 – REDE DRENAGEM PLUVIAL:
5.4.1– Rede de drenagem pluvial: sim 5.4.2 – Funcionamento: com problemas
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MARÇO / 2007
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Adro da Igreja das Mercês Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparsa [ ] densa [ X ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: adro gramado
6.3 – Telefone público: não Quantidade:
6.4 – Hidrante: não
6.5 – Chafariz: não
6.6 – Banco: não
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Beco dos Bois Área: urbana ( x ) rural ( )
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06/10/2005
Referência: becodosbois.br. 01/02/2005
Beco dos Bois, trecho Beco dos Bois: trecho inicial da via.
intermediário do logradouro.
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data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Beco dos Bois Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Período inicial de formação do Distrito: sáculo XVIII
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ x ] térreo [ ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: 5m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: Cobertura com inclinação de 30%, de duas águas
com cumeeira paralela à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: volumetria bastante preservada, sem qualquer intervenção
descaracterizante.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: tipologia simplificada, do período colonial, século
XVIII e XIX, com predominância de cheios sobre vazios e proporção entre base e altura das
fachadas de 2:1
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ x ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ x ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ x ] alinhado à rua [ ] afastamentos frontais
[ x ] afastamentos laterais [ ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [ x ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: única edificação com frente para a via : 39m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ ] residência permanente [ ] comercial : [ x ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: não possui 5.1.2 – Largura média: -
5.1.3 – Conservação dos passeios: - [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: natural / poliédrico 5.2.2 – Largura média: 5,50m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ x ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ x ] impedido [ ] intenso [ ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ x ] impedido [ ] intenso [ ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não 5.2.6 – Existência de meio fio:não
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
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MARÇO / 2007
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Beco dos Bois Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparsa [ ] densa [ x ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: não possui
6.3 – Telefone público: não possui Quantidade: 0
6.4 – Hidrante: não possui
6.5 – Chafariz: não possui
6.6 – Banco: não possui
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua da Praia Área: urbana ( x ) rural ( )
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia:
06/10/2005
Referência:
ruadapraia.sb.
1/ 2/ 3 / 4
Rua da Praia vista da Rua Espírito Santo Rua da Praia vista da sua parte baixa
Rua da Praia vista da sua interseção Rua da Praia vista da Rua dos Lírios
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MARÇO / 2007
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data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua da Praia Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Em dois momentos distintos, um no inicio da ocupação do distrito e o segundo a partir da segunda
metade do século XX, até os dias atuais
3- CARACTERÍSTICAS TOPOGRÁFICAS DO LOGRADOURO:
3.1 Declividade: [ x ] baixo declive [ ] alto declive [ x ] plano [ ] alto aclive [ ] baixo aclive
3.2 Implantação: [ ] cumeada [ x ] encosta (transversal e na base da encosta) [ x ] vale
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ x ] térreo [ ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: 4,6 m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: coberturas que variam entre duas e quatro águas,
tento paralelas quanto perpendiculares à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: volumetria bem preservada, com totalidade de edificações
térreas, sem qualquer intervenção que interfira de forma negativa no conjunto urbano.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: tipologia do século XVIII, nas edificações mais
antigas, e nas mais recentes algumas seguem como cópia das anteriores e outras sem tipologia
definida.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ ] bom [x ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [x ] alinhado à rua [x ] afastamentos frontais
[x ] afastamentos laterais [x ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [x ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: muito diversificado: 10m , 20m e acima de 50m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ x ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ x ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: sem passeio e cimentado 5.1.2 – Largura média: 1m
5.1.3 – Conservação dos passeios: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: sem pavimentação e poliédrico 5.2.2 – Largura média: 7,0 m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [x ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [x ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não 5.2.6 – Existência de meio fio: sim
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: não 5.3.2 – Funcionamento: -
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data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua da Praia Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [x] esparsa [ ] densa [ ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: não
6.3 – Telefone público: não Quantidade: 0
6.4 – Hidrante: não
6.5 – Chafariz: não
6.6 – Banco: não
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Data do Desenho: novembro / 2005
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Referência: Cadastral de São Bartolomeu
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005 Referência: ruadocarmo.sb.01, ruadocarmo.sb.02,
ruadocarmo.sb.03
02 -Rua do Carmo,
vista a partir da Rua
das Mercês.
03 -Rua do Carmo,
vista a partir da Rua
Espírito Santo
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
A Rua do Carmo é lugar da ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do séc XVIII
3- CARACTERÍSTICAS TOPOGRÁFICAS DO LOGRADOURO:
3.1 Declividade: [ ] baixo declive [ ] alto declive [ X ] plano [ ] alto aclive [ ] baixo aclive
3.2 Implantação: [ ] cumeada [ X ] encosta [ ] vale
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [X ] térreo [X] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: pavimento térreo: 4,50m - dois pavimentos: 7,5m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: Coberturas com inclinação entre 25 e 40%,
variando entre 4 e 2 águas, com cumeeira ora paralela, ora perpendicular à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: Telha cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: Poucas são as intervenções que descaracterizam a volumetria
característica da via, como uma edificação construída recentemente com três pavimentos e duas
com inserção de varanda paulista.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Característica do período colonial simplificada do
séc VXIII, com predominância de cheios sobre vazios.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ ] bom [ X ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [X] alinhado à rua [ ] afastamentos frontais
[X] afastamentos laterais [ ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [X ] acima [ X ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: as testadas variam entre 5 e 12 metros
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[X] residência permanente [X] comercial : [ ] vago
[X] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: lajes de pedra assentadas 5.1.2 – Largura média: 60cm
irregularmente e cimentado.
5.1.3 – Conservação dos passeios: [ ] ótimo [ ] bom [ X ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: poliédrico e pé-de-moleque 5.2.2 – Largura média: 8,00 m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [ X ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ X ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: 5.2.6 – Existência de meio fio:
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparsa [ ] densa [ X ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: não possui
6.3 – Telefone público: sim Quantidade: 01 – no Posto de Saúde
6.4 – Hidrante: Possui 2 em ferro do fim do séc XIX a início do século XX
6.5 – Chafariz: Possui 1 próximo à Matriz de São Bartolomeu
6.6 – Banco: Possui 1, colocado pela comunidade, em frente à Casa da Festa
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua do Córrego Área: urbana ( x ) rural ( )
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Data da fotografia: 06/10/2005
Rua do Córrego,
Referência: ruadocórrego.sb.01/02/03 vista da Rua do
Carmo.
Rua do Córrego,
vista da Rua do
Carmo.
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua do Córrego Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Tempos iniciais de ocupação do distrito de São Bartolomeu, durante o século XIX
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ x ] térreo [ ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: 4,5 m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: cobertura com inclinação aproximada de 30%, de
duas águas com cumeeira paralela à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: volumetria muito bem preservada.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Tipologia característica do período colonial
simplificada do séc VXIII, onde predomina de cheios sobre vazios e proporção entre base e altura
de 2:1 perspectivamente, além das edificações já do século XXI que seguem o estilo anterior. A
simplicidade na composição plástica é o que predomina.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ x ] alinhado à rua [ x ] afastamentos frontais
[ x ] afastamentos laterais [ ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ x ] acima [ x ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 30 m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ x ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ x ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: não possui 5.1.2 – Largura média: -
5.1.3 – Conservação dos passeios: - [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: poliédrico 5.2.2 – Largura média: 7,80m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não possui 5.2.6 – Existência de meio fio:não possui
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sem informação 5.3.2 – Funcionamento: -
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua do Córrego Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ x ] esparsa [ ] densa [ ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: sim, devido aos afastamentos
6.3 – Telefone público: não possui Quantidade: 0
6.4 – Hidrante: não possui
6.5 – Chafariz: não possui
6.6 – Banco: não possui
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Referência: Cadastral de São Bartolomeu
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: Rua do Córrego Acima 1; Rua do Córrego Acima 2
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Rua concilia ocupação antiga espaçada e ocupação posterior à segunda metade do século XX.
Nota-se a presença de ruínas nos fundos dos lotes.
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ X] térreo [X] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: um pavimento – 4,50m; dois pavimentos – 7,50m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: Cobertura com inclinação entre 25 e 40%, com 2
águas e com cumeeira paralela à rua nas edificações antigas; cobertura variável nas edificações
novas.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: Telha cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: Sim, apesar da ocupação nova, de dois pavimentos.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Ocupação nova, posterior à segunda metade do
século XX; ocupação antiga.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ X ] alinhado à rua [ X ] afastamentos frontais
[ X ] afastamentos laterais [ ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [ X ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 7,00m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ X ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: gramado 5.1.2 – Largura média: 50cm
5.1.3 – Conservação dos passeios: [ ] ótimo [ ] bom [ X ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: pé-de-moleque 5.2.2 – Largura média: 6,0 m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [ X ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ X ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não 5.2.6 – Existência de meio fio: sim
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ X ] esparsa [ ] densa [ ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: passeio gramado
6.3 – Telefone público: não Quantidade:
6.4 – Hidrante: não
6.5 – Chafariz: não
6.6 – Banco: não
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua do Espírito Santo Área: urbana ( x ) rural ( )
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06/10/2005
Referência: ruadoespiritosanto.sb.1/2/3
Rua do Espírito
Santo, vista a
partir Rua do
Carmo.
Rua do Espírito
Santo, vista a
partir Rua da
Praia.
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua do Espírito Santo Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
A Rua do Carmo é lugar da ocupação inicial do distrito, nos momentos iniciais do séc XVIII
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ x ] térreo [ ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: edificações de pavimento térreo - 4,7m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: telhados de quatro águas, com cumeeira tipo
copiar ou paralela á rua, com inclinações de aproximadamente 30%. Há uma cobertura de quatro
águas com cumeeira dupla, paralela à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: volumetria bem preservada no geral, com exceção de
acréscimo de dois pavimentos em um dos imóveis.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Tipologia diversificada com edificações com
característica do período colonial simplificada do séc VXIII, onde predomina de cheios sobre
vazios, construções com característica do fim do século XIX, como a residência de nº 74, e outras
da segunda metade do século XX em diante, além das edificações em obras, já do século XXI. A
simplicidade na composição plástica é o que predomina.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ x ] alinhado à rua (lado direito) [ x ] afastamentos frontais (lado esquerdo)
[x ] afastamentos laterais [x] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [x ] acima(lado esquerdo) [x ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 17m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[x] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [x ] em obras
[ ] religioso [x ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: cimentado e laje de pedra 5.1.2 – Largura média: 35cm a 100cm
5.1.3 – Conservação dos passeios: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: piso poliédrico 5.2.2 – Largura média: 9,5 m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [x ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não 5.2.6 – Existência de meio fio: sim
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua do Espírito Santo Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparsa [ ] densa [ x ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: sim, devido á configuração de implantação das edificações afastadas
do alinhamento da via.
6.3 – Telefone público: não Quantidade: 0
6.4 – Hidrante: sim, em ferro do fim do século XIX
6.5 – Chafariz: não
6.6 – Banco: não
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município: Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua dos Lírios Área: urbana ( x ) rural ( )
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06/10/2005
Referência: ruadoslirios.sb.1 Foto: Neno
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município: Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua dos Lírios Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Segunda metade do século XX
3- CARACTERÍSTICAS TOPOGRÁFICAS DO LOGRADOURO:
3.1 Declividade: [ x ] baixo declive [ ] alto declive [ ] plano [ ] alto aclive [ ] baixo aclive
3.2 Implantação: [ ] cumeada [ x ] encosta (transversal) [ ] vale
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ x ] térreo [ ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: edificações com pavimento térreo = 5m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: inclinação entre 25 e 35%, de quatro águas
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: cerâmica tipo capa-canal, na cor cerâmica
4.1.5 – Preservação da volumetria: volumetria compatível com a preservação do conjunto, com
edificações de pavimento térreo acima do nível da rua
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante:edificações em obras, de a partir do fim do século XX
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: não se aplica
4.2.3 – Conservação das fachadas: não se aplica [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ ] alinhado à rua [ x ] afastamentos frontais
[ x ] afastamentos laterais [ x ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [ x ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 24 m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ x ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: não possui 5.1.2 – Largura média: -
5.1.3 – Conservação dos passeios: não se aplica [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: sem pavimentação 5.2.2 – Largura média: -
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não possui 5.2.6 – Existência de meio fio:não possui
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
5.4 – REDE DRENAGEM PLUVIAL:
5.4.1– Rede de drenagem pluvial: não 5.4.2 – Funcionamento: -
5.5 - TRATAMENTO DE ESGOTO:
5.5.1– Existência de ETE: não 5.5.2 – Funcionamento: -
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Localização: UF / Município: Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua dos Lírios Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparça [ ] densa [ x ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: não
6.3 – Telefone público: não Quantidade: 0
6.4 – Hidrante: não
6.5 – Chafariz: não
6.6 – Banco: não
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua dos Trapichos Área: urbana ( x ) rural ( )
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Data da fotografia:
06/10/2005
Referência:
ruadostrapichos.sb.
01 /01/03/04
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Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua dos Trapichos Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Está inserida no eixo de ocupação inicial do Distrito, que vem da estrada de Cachoeira do Campo
à Ouro Preto. A ocupação do trecho ocorre no início do século XVIII.
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ x ] térreo [ ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: 4,5m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: Cobertura com inclinação entre 25 e 35%, de duas
e quatro águas.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: Cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: volumetria compatível com a preservação do conjunto, com
edificações de pavimento térreo acima do nível da rua.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Edificações de tipologia simplificada do período
colonial, séculos XVIII e XIX, além das edificações em obras.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ ] alinhado à rua [ x ] afastamentos frontais
[ x ] afastamentos laterais [ ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ x ] acima [ ] no nível [ x ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 24 m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ x ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: não possui 5.1.2 – Largura média: -
5.1.3 – Conservação dos passeios: - [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: poliédrico 5.2.2 – Largura média: 8m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ ] bom [ x ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: não 5.2.6 – Existência de meio fio: sim
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sem informação 5.3.2 – Funcionamento: -
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Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua dos Trapichos Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparsa [ ] densa [ x ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: não possui
6.3 – Telefone público: não possui Quantidade: 0
6.4 – Hidrante: não possui
6.5 – Chafariz: não possui
6.6 – Banco: não possui
preenchido por:
data:
Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua Estrada da Fazenda Área: urbana ( x ) rural ( )
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1.2-LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06/10/2005
Referência: ruaestradadafazenda.sb 01/ 02
Fotografia: Neno
Rua Estrada da Fazenda, vista da parte baixa Rua Estrada da Fazenda, vista de baixo da rua lateral
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Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua Estrada da Fazenda Área: urbana ( x ) rural ( )
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Ocupação recente, do final do século XX. Ocupação ainda esparsa.
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ x ] térreo [ x ] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto
4.1.2 Altura média das edificações: 7,5m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: cobertura de duas e quatro águas, com beiral
simples
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: a volumetria preserva a paisagem do conjunto urbano original.
Não há intervenções que causem descaracterizações significativas
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: a tipologia ora segue a original, ora são utilizadas
varandas frontais, seja no pavimento térreo seja no segundo pavimento.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ ] alinhado à rua [x] afastamentos frontais
[x] afastamentos laterais [x] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [ x ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: variável, indo de 10 a mais de 30m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ x ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: não possui 5.1.2 – Largura média: -
5.1.3 – Conservação dos passeios: - [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: poliédrico 5.2.2 – Largura média: 10m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ x ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ x ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: sim 5.2.6 – Existência de meio fio: sim
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
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MARÇO / 2007
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Localização: UF / Município : Ouro Preto, MG Cidade / Localização: Distrito de São Bartolomeu
Designação : Rua Estrada da Fazenda Área: urbana ( x ) rural ( )
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ ] esparsa [ ] densa [ x ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: não possui
6.3 – Telefone público: não possui Quantidade: -
6.4 – Hidrante: não possui
6.5 – Chafariz: não possui
6.6 – Banco: não possui
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Referência: Cadastral de São Bartolomeu rio das
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Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: Rua São Francisco 2; Rua São Francisco 3
2- ÉPOCA DE OCUPAÇÃO:
Ocupação a partir da construção do cemitério e capela.
4- CARACTERIZAÇÃO URBANO/ARQUITETÔNICA:
4.1 – VOLUMETRIAS PREDOMINANTES ACIMA DO NÍVEL DA RUA:
4.1.1 Gabarito: [ X] térreo [X] 2 pav. [ ] 3 pav. [ ] subsolo [ ] porão alto [ ] porão devido desnível
4.1.2 Altura média das edificações: um pavimento – 4,50m; dois pavimentos – 7,50m
4.1.3 – Tipologia predominante das coberturas: Cobertura com inclinação entre 25 e 40%, com 3
águas e com cumeeira perpendicular à rua.
4.1.4 – Tipo de telha predominante nas coberturas: Telha cerâmica tipo capa-canal
4.1.5 – Preservação da volumetria: Ocupação nova, de dois pavimentos.
4.2 – CARACTERIZAÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES:
4.2.1 – Tipologia arquitetônica predominante: Ocupação nova, posterior à segunda metade do
século XX.
4.2.2 – Preservação da tipologia arquitetônica: [ ] ótimo [ ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.2.3 – Conservação das fachadas: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
4.3 – OCUPAÇÃO DOS TERRENOS
4.3.1 - Afastamentos: [ ] alinhado à rua [ X ] afastamentos frontais
[ ] afastamentos laterais [ X ] afastamentos laterais c/ garagem
4.3.2 – Implantação em relação ao nível da rua: [ ] acima [ X ] no nível [ ] abaixo
4.3.3 – Testada média dos lotes: 7,00m
4.4 – USOS PREDOMINANTES:
[ X ] residência permanente [ ] comercial : [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
5 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
5.1 – PASSEIOS PREDOMINANTES
5.1.1 – Pavimentação: gramado / cimentado 5.1.2 – Largura média: 50cm
5.1.3 – Conservação dos passeios: [ ] ótimo [ ] bom [ X ] razoável [ ] ruim
5.2 – VIA PREDOMINANTE:
5.2.1 – Pavimentação: pé-de-moleque 5.2.2 – Largura média: 6,0 m
5.2.2 – Conservação da via: [ ] ótimo [ X ] bom [ ] razoável [ ] ruim
5.2.3 – Transito de veículos: [ ] impedido [ ] intenso [ X ] eventualmente
5.2.4 – Transito de veículos pesados: [ ] impedido [ ] intenso [ X ] eventualmente
5.2.5 – Existência de sarjeta: sim 5.2.6 – Existência de meio fio: sim
5.3 – REDE ESGOTO:
5.3.1– Rede de esgoto: sim 5.3.2 – Funcionamento: com problemas
5.4 – REDE DRENAGEM PLUVIAL:
5.4.1– Rede de drenagem pluvial: sim 5.4.2 – Funcionamento: com problemas
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MARÇO / 2007
6 – MOBILIÁRIO URBANO:
6.1 – Arborização de grande porte: [ X ] esparsa [ ] densa [ ] não possui
6.2 – Jardins e canteiros: passeio gramado
6.3 – Telefone público: não Quantidade:
6.4 – Hidrante: não
6.5 – Chafariz: não
6.6 – Banco: não
35 – Rua do Carmo, 45
36 – Rua do Carmo, s/n (10º imóvel à direita – ruína)
37 – Rua do Carmo, 200
38 – Rua do Carmo, s/n (12º imóvel à direita)
39 – Rua do Carmo, 194
40 – Rua do Carmo, 222
41 – Rua do Carmo, 226
42 – Rua do Carmo, 230
43 – Rua do Carmo, s/n (19º imóvel à direita, esquina com Rua do Córrego – lote vago)
44 – Rua do Carmo, s/n (20º imóvel à direita, esquina com Rua do Córrego – Pousada São
Bartolomeu)
45 – Rua Espírito Santo, 17
46 – Rua Espírito Santo, 15
47 – Rua Espírito Santo, 02
48 – Rua Espírito Santo, s/n (4º imóvel à esquerda, a partir da esquina com Rua do Carmo)
49 – Rua Espírito Santo, s/n (5º imóvel à esquerda – ruína)
50 – Rua Espírito Santo, s/n (6º imóvel à esquerda – ruína)
51 – Rua Espírito Santo, 83
52 – Rua Espírito Santo, 93
53 – Rua Espírito Santo, 12
54 – Rua Espírito Santo, 74
55 – Rua Espírito Santo, 84 (3º imóvel à direita, a partir da esquina com Rua do Carmo)
56 – Rua Espírito Santo, 94
57 – Rua Espírito Santo, 98
58 – Rua da Praia, s/n (1º imóvel à esquerda, a partir da esquina com Rua do Carmo –
construção)
59 – Rua da Praia, 216
60 – Rua da Praia, 02
61 – Rua da Praia, s/n (1º imóvel à direita, a partir da esquina com Rua do Carmo -
Construção)
62 – Rua da Praia, 05
63 – Rua da Praia, s/n (construção na esuina da Rua dos Lírios)
64 – Beco do Bois, s/n (1º imóvel à esquerda, esquina com o adro da Matriz)
65 – Rua dos Trapichos, 37
66 – Rua dos Trapichos, s/n (1º imóvel à direita, esquina com Rua Espírito Santo)
67 – Rua dos Trapichos, 85
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MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 01-ruadocarmo.sn.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 02-adrodasmercês.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 03-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
Sem informação.
Qual atividades a família exerce ?
Sem informação.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 04-ruadocarmo.sn.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ X ] comercial : bar___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Não.
Qual atividades a família exerce ?
Comércio.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 05-ruadocarmo.sn.sb2c / 05-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 06-ruadocarmo.29.sb2c / 06-rua do carmo.29.sb1c
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ X ] comercial : bar / venda_______[ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 07-ruadocarmo.sn.sb2c / 07-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial : ______ [X] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Não.
A edificação já sofreu alguma alteração ? E reformas ? Quando ? Descrever (reformas, acréscimos)
Não.
Existe a intenção de modificar a construção ou lote ? Descrever (reformas, acréscimos, demembramentos)
Não soube informar.
Possui alguma documentação significativa sobre a edificação e/ou cidade?
Não.
Produz algum doce ou artesanato? Qual?
Não.
Quais atividades a família exerce?
Sem informação.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 08-ruadocarmo.sn.sb3c / 08-ruadocarmo.sn.sb2c
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ X ] comercial: venda de doce [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ X ] serviço : cartório____________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 08-ruadocarmo.sn.sb1c / 08-ruadocarmo.sn.sb2c
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial: [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço : ___________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Piso antigo era tabuado; foi substituído por taco.
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 10-ruadocarmo.67.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial: [ ] vago
[ X ] institucional: __________ [ X ] serviço : correio___[ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 11-ruadocarmo.sn.sb2c / 11-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ X ] comercial: mercearia [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço : ___________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Piso antigo era tabuado; foi substituído por taco.
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 12-ruadocarmo.87.sb2c / 12-ruadocarmo.87.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 13-ruadocarmo.97.sb2c / 13-rua do carmo.97.sb1c
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Não.
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
Não.
A edificação já sofreu alguma alteração ? E reformas ? Quando ? Descrever (reformas, acréscimos)
Sim. Acréscimo aos fundos (banheiro, cobertas), fechamento da porta da fachada principal.
Existe a intenção de modificar a construção ou lote ? Descrever (reformas, acréscimos, demembramentos)
Não soube informar.
Possui alguma documentação significativa sobre a edificação e/ou cidade?
Não.
Produz algum doce ou artesanato? Qual?
Não.
Qual atividades a família exerce ?
O proprietário é aposentado.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 14-ruadocarmo.sn.sb2c / 14-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ X ] comercial : sorveteria________ [ X ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 15-ruadocarmo.sn.sb2c / 15-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial : ________ [ ] vago
[ X ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 16-ruadocarmo.sn.sb2c / 16-rua do carmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ X ] institucional: Casa da Festa [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Sem informação.
Possui alguma documentação significativa sobre a edificação e/ou cidade?
Sem informação.
Produz algum doce ou artesanato? Qual?
Sem informação.
Qual atividades a família exerce ?
Não se aplica.
9 – EXISTÊNCIA DE BENS INTEGRADOS:
Localização:
Descrição:
Nenhum elemento relevante.
laje plana
impermeabilizada
p roj. laje
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 17-ruadocarmo.145.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ X ] comercial : bar__________ [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
Não soube informar.
A edificação já sofreu alguma alteração ? E reformas ? Quando ? Descrever (reformas, acréscimos)
Sim. Acréscimo aos fundos.
Existe a intenção de modificar a construção ou lote ? Descrever (reformas, acréscimos, demembramentos)
Não soube informar.
Possui alguma documentação significativa sobre a edificação e/ou cidade?
Não.
Produz algum doce ou artesanato? Qual?
Não.
Qual atividades a família exerce ?
Bar.
9 – EXISTÊNCIA DE BENS INTEGRADOS:
Localização:
Descrição:
Nenhum elemento relevante.
10 – EXISTÊNCIA DE BENS MÓVEIS:
Descrição:
Nenhum elemento relevante.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 18-ruadocarmo.208.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial : __________ [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Relatos antigos indicam neste local a existência de uma edificação – deteriorada até tornar-se
ruína – cujo lote ia até a rua da praia. Este foi desmembrado em três lotes e não há mais sinal de
referida ruína.
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 19-ruadocarmo.208.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial : __________ [ ] vago
[ ] institucional: [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 20-ruadocarmo.189.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 21-ruadocarmo.133.sb1c
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 22-ruadocarmo.sn.sb2c, 22-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 23-ruadocarmo.233.sb1c
1. Fachada Frontal
3- DADOS DE POSSE DO IMÓVEL :
Responsável pelo imóvel:
0 responsável: [ ] aluga o imóvel [ ] é proprietário [ ] usa emprestado [ ] herdeiro
Proprietário (a):
Possui documento de propriedade: [ ] sim [ ] não [ ] não sabe
Quem respondeu:
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 24-ruadocarmo.255.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 25-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 26-ruadocarmo.sn.sb1c, 26-ruadocarmo.sn.sb4c
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 27-ruadocarmo.10.sbc, 27-fundos.ruadocarmo.10.sbc
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 28-ruadocarmo.97.sb1c
1. Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 29-ruadocarmo.sn.sb1, 29-ruadocarmo.sn.sb3, 29-ruadocarmo.sn.sb6, 29-
ruadocarmo.sn.sb4.
6 – Fachada fundos
4 – Detalhe do oratório.
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 30-ruadocarmo.35.sbc, 30-ruadocarmo.35.sb2c.
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ X ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 31-ruadocarmo.34.sbc, 31-ruadocarmo.34.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
[ ] esquina
5. 1- CARACTERÍSTICA DA ÁREA DESCOBERTA:
Uso da área descoberta:
[ ] não tem área descoberta [ X ] horta/pomar [ ] criação de animais
[ ] depósito [ ] vegetação de grande porte [ ] mina d’água
[ ] estacionamento [ X ] jardim ornamental [ ] lavagem/secagem de roupa
[ ] área sem uso [ ] jardim de ervas medicinais [ ] lazer
[ ] outros:
Tipo e material do fechamento do lote: Pedra e tijolos
Materiais do piso da área descoberta: Natural
madeira: outros:
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 32.ruadocarmo.84.sb1c, 32.ruadocarmo.84.sb2c
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
[ ] esquina
5. 1- CARACTERÍSTICA DA ÁREA DESCOBERTA:
Uso da área descoberta:
[ ] não tem área descoberta [ X ] horta/pomar [ ] criação de animais
[ ] depósito [ ] vegetação de grande porte [ ] mina d’água
[ ] estacionamento [ ] jardim ornamental [ ] lavagem/secagem de roupa
[ ] área sem uso [ ] jardim de ervas medicinais [ ] lazer
[ ] outros:
Tipo e material do fechamento do lote: Cerca com tela
Materiais do piso da área descoberta: Natural
madeira: outros:
Material forros - localizar: Cozinha sem forro, laje no banheiro e esteira de taquara no restante.
Não.
Produz algum doce ou artesanato? Qual?
Não.
Qual atividades a família exerce ?
Sem informação.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 33-ruadocarmo.sn.sb2c, 33-ruadocarmo.sn.sbc
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 34-ruadocarmo.35.sbc
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
madeira: outros:
Paredes internas – Bloco sical
6.4 - MATERIAIS DE ACABAMENTO:
Material pisos - localizar:
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 35-ruadocarmo.45.sbc, 35-ruadocarmo.45.sb2c
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
Estado de preservação do imóvel: Razoável, com algumas modificações (paredes de pau a pique
foram trocadas por tijolos cerâmicos). Introdução de esteira de taquara nos quartos.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 36-ruadocarmo.sn.sbc 36-ruadocarmo.sn.sb2c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
acabamento fachada:
Outros elementos relevantes? Descrever:
madeira: outros:
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 37-ruadocarmo.200.sb3c
4- USO:
Uso atual: [ x ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Edificação implantada na esquina, com frente voltada para o largo da matriz.
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 38-ruadocarmo.sn.sbc
1. Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 39-ruadocarmo.194.sb4c / 39-ruadocarmo.194.sb6c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço : [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
Materiais empregados nas coberturas: Material cerâmico Tipo de telha: Encaixe capa-canal
Estrutura: Madeira roliça
6.2 – CARACTERÍSTICAS DE FACHADA
Coroamento da fachada: cachorros e guarda-pó
Material do coroamento: madeira
Acabamento da fachada principal: Argamassa com base chapiscada
Molduras dos vãos da fachada principal:
Material: Madeira
Esquadrias da fachada principal:
Material: Madeira
Tipo: Folha cega
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
madeira: outros:
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 40-ruadocarmo.222.sbc
1. Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 41-ruadocarmo.226.sb2c
1. Fachada principal
3- DADOS DE POSSE DO IMÓVEL :
Responsável pelo imóvel: Sem informação
0 responsável: [ ] aluga o imóvel [ ] é proprietário [ ] usa emprestado [ ] herdeiro
Proprietário (a): Sem informação
Possui documento de propriedade: [ ] sim [ ] não [ ] não sabe
Quem respondeu:
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 42-ruadocarmo.230.sb1c
Fachada principal
3- DADOS DE POSSE DO IMÓVEL :
Responsável pelo imóvel: Maria da Costa
0 responsável: [ ] aluga o imóvel [X] é proprietário [ ] usa emprestado [ ] herdeiro
Proprietário (a): Maria da Costa
Possui documento de propriedade: [ ] sim [ ] não [X] não sabe
Quem respondeu: Maria da Costa
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 43-ruadocarmo.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [X] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 44-ruadocarmo.sn.sb2c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [X] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 45-ruadoespíritosanto.17.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 46-ruadoespíritosanto.15.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X] residencial de fim de semana
Sem acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 47-ruadoespiritosanto.2.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 48-ruadoespiritosanto.sn.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 49-ruadoespiritosanto.sn.sb1c
Ruínas
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Sem acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 50-ruadoespiritosanto.sn.sb1c, 50-ruadoespiritosanto.sn.sb2c
Ruínas
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 51-ruadoespiritosanto.83.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
6.4 - MATERIAIS DE ACABAMENTO:
Material pisos - localizar:
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 52-ruadoespiritosanto.93.sb1c; 52-ruadoespiritosanto.93.sb2c;
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 53-ruadoespiritosanto.53.sb1c, 53-ruadoespiritosanto.12.sb2c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Em acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 54-ruadoespiritosanto.74.sbc
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 55-ruadoespiritosanto.84.sb1c
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [X] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 56-ruadoespiritosanto.94.sbc
Fachada principal
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 57-ruadoespiritosanto.98.sb1c, 57-ruadoespiritosanto.98.sb2c
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
6.4 - MATERIAIS DE ACABAMENTO:
Material pisos - localizar:
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Sem acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 58-ruadapraia.sn.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 59-ruadapraia.216.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 59-ruadapraia.216.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 61-ruadapraia.216.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ X ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Em obras.
Material forros - localizar:
Em obras.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 62-ruadapraia.05.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
6.4 - MATERIAIS DE ACABAMENTO:
Material pisos - localizar:
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Sem acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 63-ruadapraia.sn.sb1c
Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ X ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Em obras.
Material forros - localizar:
Em obras.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 64-becodosbois.sn.sb3c; 64-becodosbois.sn.sb2c; 64-becodosbois.sn.sb1c
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [X] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 11 / 2005
Referência: 65-ruadostrapichos.37.sb.1c
1. Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Edificação sem acesso.
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 11 / 2005
Referência: 66-ruadostrapichos.66.sbc
1. Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 67-ruadostrapichos.85.sb1c
1. Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ residencial de fim de semana
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 11 / 2005
Referência: 68-ruadostrapichos.99.sb1c
1. Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 69-ruadoslirios.sn.sbc
1. Vista em Perspectiva
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [X] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 70-ruadoslirios.sn.sbc
1. Vista em Perspectiva
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [X] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 73-ruadoslirios.sn.sbc
1. Fachada Frontal
4- USO:
Uso atual: [X] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Sem acesso.
Conhece alguma história sobre esta edificação? (sobre construção, fatos relevantes, moradores antigos)
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 /10 / 2005
Referência: 74-ruadoslirios.sn.sbc
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial :_________________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [X] residencial de fim de semana
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Sem acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 73-ruadapraia.sn.sb
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ X ] comercial : bar___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 74-ruadapraia.59.sb
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial : ___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 75-ruadapraia.71.sb
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial : ___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
6.4 - MATERIAIS DE ACABAMENTO:
Material pisos - localizar:
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Sem acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 76-ruadapraia.99.sb
4- USO:
Uso atual: [ ] residência permanente [ ] comercial : ___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ X ] residencial de fim de semana
madeira: outros:
6.4 - MATERIAIS DE ACABAMENTO:
Material pisos - localizar:
Sem acesso.
Material forros - localizar:
Sem acesso.
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 77-ruadocórrego.20.sb
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial : ___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
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2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 78-ruadocórrego.50.sb
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial : ___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 79-ruadocórrego.55.sb
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial : ___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
2- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
Data da fotografia: 06 / 10 / 2005
Referência: 80-ruadocórrego.65.sb
4- USO:
Uso atual: [ X ] residência permanente [ ] comercial : ___________ [ ] vago
[ ] institucional: _____________ [ ] serviço :___________________ [ ] em obras
[ ] religioso [ ] residencial de fim de semana
11 – OUTRAS OBSERVAÇÕES:
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS:
TRECHOS: Adro da Igreja Matriz, Adro da Igreja das Mercês, Rua do Carmo, Rua Espírito Santo,
Rua da Praia, Beco dos Bois, Rua dos Trapichos, Rua dos Lírios, Rua do Córrego, Rua São
Francisco.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO
1. VIA
(%) (%) INTERVENÇÃO
(%)
80% 20% -
1.1 PAVIMENTAÇÃO DA VIA
Pavimentação original
TIPO (X) ( X ) Sim
PÉ DE MOLEQUE X
( ) Não
PARALELEPÍPEDO -
- Data da modificação da pavimentação: Um trecho
BLOCO INTERTRAVADO
da Rua do Carmo teve seu piso substituído em 1972
ASFALTO -
de pé-de-moleque para poliédrico.
TERRENO COMPACTADO X
COBERTURA VEGETAL X
OUTRO: POLIÉDRICO X
DESCRIÇÃO O Adro da Igreja Matriz e o Adro da Igreja das Mercês apresentam cobertura vegetal – grama –
como revestimento; a Rua do Carmo apresenta via pavimentada com pé-de-moleque e poliédrico; a Rua Espírito
Santo, a Rua do Córrego e a Rua dos Trapichos.apresenta piso poliédrico; a Rua da Praia apresenta piso
poliédrico ou terreno compactado; o Beco dos Bois apresenta resquícios de pé-de-moleque com cobertura
vegetal; a Rua dos Lírios apresenta terreno compactado; a Rua São Francisco apresenta via pavimentada com
pé-de-moleque.
DANOS VERIFICADOS Em alguns trechos da Rua da Praia e Beco dos Bois a pavimentação encontra-se solta,
e ainda no Beco dos Bois a pavimentação encontra-se quase toda coberta por mato.
1
Data relativa ao tombamento definitivo do Conjunto de São Bartolomeu.
2
Restauração da Casa da Festa, realizado pela Prefeitura Municipal de Ouro Preto.
3
Existe projeto de restauração pronto para a Igreja Matriz aguardando a captação de recursos.
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MARÇO / 2007
DANOS VERIFICADOS Nos finais de semana, a circulação de veículos fica um pouco comprometida devido
ao aumento do fluxo e à caixa estreita das vias do arruamento original. Os veículos grandes – caminhões e
ônibus – embora em pequena quantidade prejudicam o conjunto, pois provocam vibração das edificações,
portanto sua circulação é restrita.
MICRO-ÔNIBUS - BICICLETA 9%
CAMINHÃO 3% CARROÇA 2%
CARRO DE PASSEIO 70% KOMBI / VAN -
1.5 ARBORIZAÇÃO DAS VIAS (X)
DESCRIÇÃO O Distrito não apresenta arborização das vias como uma característica marcante; a massa
verde que se destaca no conjunto deve-se aos extensos quintais das edificações.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
2. PASSEIO
BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO
(%) (%) INTERVENÇÃO
(%)
60% 40% -
2.2 CIRCULAÇÃO DE
PEDESTRES BOA REGULAR RUIM, NECESSITANDO
INTERVENÇÃO
(%) (%) (%)
60% - 40%
2.2.1 CONDIÇÕES DE
CIRCULAÇÃO (X) (X)
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MARÇO / 2007
DANOS VERIFICADOS Apenas a presença de postes e fiação aparente prejudica a imagem visual do conjunto;
as placas indicativas de prestadores de serviços existentes são discretas e pontuais e não comprometem a
leitura do conjunto.
TIPO (X)
(X)
RUÍDO DE FUNDO - OUTROS -
RUIDOS INTERMITENTES -
DESCRIÇÃO Localidade pacata, não apresenta qualquer tipo de poluição sonora.
TIPO (X)
(X)
EMISSÃO DE GASES (Veículos e/ou - OUTROS -
indústrias)
EMISSÃO DE PARTÍCULAS -
DESCRIÇÃO O Distrito de São Bartolomeu, localizado no Vale do Rio das Velhas, está dentro da Unidade de
Conservação APA das Andorinhas e a Floresta do Uaimii e não apresentou até hoje qualquer problema relativo à
poluição atmosférica.
TIPO (X)
(X)
DOMÉSTICO X ACONDICIONADO -
INDUSTRIAL - EXPOSTO -
HOSPITALAR - OUTROS -
ENTULHO -
DESCRIÇÃO O lixo doméstico do Distrito é recolhido uma vez por semana - todo sábado. Há quatro pontos
de coleta – latões e lixeiras fixas - onde os moradores depositam o lixo: na Rua do Carmo, ao lado da Matriz; na
Rua do Córrego, esquina com Rua do Carmo; na Rua São Francisco, esquina com Rua Espírito Santo; e na Rua
dos Trapichos, na saída para Cachoeira do Campo.
DANOS VERIFICADOS De acordo com os moradores, o lixo costuma ser espalhado – quando mal colocado
ou colocado com antecedência -, especialmente na Rua do Carmo, no ponto ao lado da Matriz.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
3.2 EDIFICAÇÕES
DOSSIÊ DE TOMBAMENTO DO CONJUNTO URBANO DE SÃO BARTOLOMEU
MARÇO / 2007
DESCRIÇÃO No conjunto, 78% das edificações estão no alinhamento da rua e 22% apresentam afastamento
frontal; 70% das edificações apresentam afastamento lateral em pelo menos um dos lados, alguns adaptados
para entrada de garagem; o conjunto apresenta apenas um lote vago; a grande área vazia da paisagem – massa
verde – deve-se aos extensos quintais presentes em 68% das edificações; predominam lotes pouco adensados –
95% dos lotes são ocupados com apenas uma edificação.
DANOS VERIFICADOS No processo de ocupação recente do distrito – posterior à segunda metade do século
XX – verifica-se a abertura de novas ruas e o conseqüente desmembramento de lotes com configuração
tradicional - estreitos e profundos. Nestes novos lotes, de dimensões reduzidas se comparados aos tradicionais,
a taxa de ocupação é superior e a área permeável bem inferior.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
4. PRAÇAS E PARQUES
BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO
(%) (%) INTERVENÇÃO
(%)
-
80% 20%
DESCRIÇÃO O Conjunto de São Bartolomeu não apresenta praça ou parque. Foi avaliado neste item o adro
da Igreja Matriz de São Bartolomeu e o adro da Igreja das Mercês. Ambas são gramadas e usadas pela
população como espaço de lazer, repouso e eventos religiosos. O adro da Igreja Matriz apresenta ainda um
coreto.
DANOS VERIFICADOS Os dois espaços citados não apresentam um tratamento paisagístico específico.
LAZER X
ESPORTE -
EVENTOS CÍVICOS -
DESCRIÇÃO Os dois espaços citados – adros – são usados para o lazer, repouso e eventos religiosos. O
adro da Igreja Matriz em especial representa um importante local de encontro social na comunidade: para lá
convergem os moradores nos fins de tarde e fim de semana.
TIPO (%)
GRAMÍNEA 100%
ARBUSTO -
ÁRVORE -
OUTROS -
DESCRIÇÃO Os adros da Igreja Matriz e da Igreja das Mercês são forrados exclusivamente por grama.
DANOS VERIFICADOS Os dois espaços citados não apresentam um tratamento paisagístico específico.
4.3 PAISAGISMO
TIPO (X)
JARDIM / VEGETAÇÃO -
PÉRGULA -
PAVIMENTAÇÃO -
TIPO DE MATERIAL:
ILUMINAÇÃO X
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MARÇO / 2007
DANOS VERIFICADOS Em São Bartolomeu, o esgoto não recebe tratamento e é lançado diretamente no Rio
das Velhas; no entanto, já existe um projeto para instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto no Distrito
pela COPASA.
6. SÍNTESE / CONCLUSÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
BEM CULTURAL
BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO
(%) (%) INTERVENÇÃO
(%)
Foto 11.1 – Exemplo de calçamento na Rua do Carmo. Foto 11.2 – Detalhe da pavimentação da Rua dos Lírios.
Foto 11.3 – Calçamento do Beco dos Bois Foto 11.4 – Terra acumulada devido ao empoçamento
de água pluviais na Rua do Carmo.
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Foto 11.12 – Detalhe de passeio revestido com cimento Foto 11.13 – Detalhe de passeio revestido com lajes de
na Rua Espírito Santo pedra na Rua do Carmo, afunilando
Foto 11.14 – Bancos em madeira bruta na Rua do Carmo. Foto 11.15 – Poste na entrada do Beco dos Bois.
Foto 11.16 – Banco na Rua do Carmo. Foto 11.17 – Telefone público via rádio na Rua do
Carmo
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Foto 11.26 – Detalhe de ataque de insetos xilófagos em Foto 11.27 – Estreitamento do passeio na Rua do
edificação na Rua do Carmo. Carmo e manchas de umidade na base da edificação
Foto 11.28 – Detalhe de ataque de insetos xilófagos e Foto 11.29 – Detalhe de ataque de insetos xilófagos e
ação de umidade em edificação na Rua do Carmo ação de umidade em edificação na Rua do Carmo.
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MARÇO / 2007
Todo o trabalho do Dossiê de Tombamento do Distrito de São Bartolomeu foi feito em curto
espaço de tempo, e por isso de forma resumida, não tão completa como poderia ter sido, e
quanto tanto era merecido. Porém, foi mais do que o suficiente para descobrir e descrever
todas as qualidades e singularidades que justificam o tombamento.
A cidade com seus casarios, monumentos, oratórios, quintais e as pessoas que por ali
moram e seus modos de vida, podem falar por si só.
O tombamento do distrito de São Bartolomeu era mais do que esperado, era necessário.
Será o primeiro passo para resguardar este tesouro da época áurea das minas. Não só os
casarões serão preservados, mas a alma de um lugarejo todo. Os segredos que o Velhas
esconde e as ruas do seu primeiro arraial poderão, agora, mostrar aos poucos seus
segredos.
4
COSTA, João Baptista da. op.cit.,p.5.
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JÚNIOR, Augusto de Lima. A Capitania das Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora Itatiaia
Ltda, 1978.
______________________. Vila Rica do Ouro Preto. Rio de Janeiro: EGL Editora, 1996.
LEMOS, José Vicente de. Da. Mocidade à Velhice. Cachoeira do Campo: Edição do Autor.
MAIA, Adhalmir Elias dos. Ouro Preto. Momentos. Belo Horizonte: Editora Santa Edwiges
Ltda, s/d.
MARTINS, Judith. Dicionário de Artistas e Artífices dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais.
Rio de Janeiro: Publicações do IPHAN, 1974, 2 vols.
OLIVEIRA, Miguel Archanjo de. O Papel e o Surgimento do Entorno de Vila Rica / 1700-
1750. Belo Horizonte: FAFICH/UFMG (Monografia de Bacharelado), 1999.
OLIVEIRA, Ronald Polito de. Visitas Pastorais de Dom Frei José Da Santíssima Trindade
(1821-1825). Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro/Centro de Estudos Históricos e
Culturais/IEPHA, 1998.
PENA, Thais Proença Diniz. Ouro Preto, Passo a Passo. Belo Horizonte: Sografe Editora e
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RAMOS, Lucio Fernandes. Cachoeira do Campo. A Filha Pobre do Ouro Preto. Belo
Horizonte: Editora São Vicente.
SALLES, Fritz Teixeira de. Associações Religiosas no Ciclo do Ouro. Belo horizonte:
Universidade de Minas Gerais, 1963.
SCHMAUS, Michael. Teologia Dogmática VII. Los Novisimos. 2. ed. Madri: Ediciones Rialp,
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SOUZA, Wladimir Alves de (coordenador). Guia dos Bens Tombados: Minas Gerais. Rio de
Janeiro: Expressão e Cultura, 1984.
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13.4 Dicionários