A PNSA - Habilitação GTA 2021

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COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE AVÍCOLA

TREINAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE MÉDICOS VETERINÁRIOS PARA EMISSÃO DE GTA DE AVES E OVOS FÉRTEIS
26 - ABRIL – 2021 – ON LINE

MV. LUCIANO LAGATTA


Diretor Técnico
Grupo de Defesa Sanitária Animal
PROGRAMA SANIDADE AVÍCOLA

AVES DE VIDA LIVRE

AVES MIGRATÓRIAS
SUBSISTÊNCIA
LINHAS PURAS

ZOOLÓGICOS / PARQUES / EVENTOS


CRIATORIOS BISAVOSEIRO
CONSERVACIONISTAS AVICULTURA
INDUSTRIAL AVOSEIRO CRIATÓRIOS AVES

MATRIZEIRO
CORTE ORNAMENTAIS
“FUNDO DE QUINTAL”
INCUBATÓRIO
POSTURA

COMERCIO AVES VIVAS


SISTEMA DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL

ONE HEALTH (Saúde única ou Uma saúde)

A Saúde Única representa uma visão integrada da saúde, composta por três áreas
indissociáveis: humana, animal e ambiental.

A interligação das três áreas da saúde é reconhecida por organizações internacionais


como a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e a Organização Mundial da
Saúde (OMS).

DEFESA SANITÁRIA ANIMAL:

“Estrutura constituída de normas e ações que integram os sistemas públicos e privados com o objetivo de preservar e
assegurar a qualidade sanitária das produções animais de interesse econômico, resguardando a saúde pública, o
respeito ao bem estar animal e ao meio ambiente”
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA: DECRETO IMPERIAL N° 1.067 DE 28 DE JULHO: “Secretaria de Estado dos
Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas” (Coleção de Leis do Brasil - 1860, Página 15 Vol. 1 pt I)

SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO SP: Lei n° 15, na qual o Governo do Estado


orçou a receita e despesas da Secretaria de Agricultura, Commercio e Obras Públicas,
organizada pelo Decreto n° 28, de 1º de março de 1892 e regulamentada pelo Decreto n° 58, de
2 de maio de 1892.

 É uma organização intergovernamental, com sede em paris

 Coordenar e incentivar, ao nível mundial, a informação, a investigação e a


elaboração de normas sanitárias para o controle das epizootias.

 Mantém atualizada uma lista com doenças, de grande importância econômica ou


em saúde pública, que os países devem obrigatoriamente notificar.
DECRETO Nº 24.548 3 DE JULHO: Aprova o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal

Art. 4º São condições essenciais para a entrada no país de animais procedentes do estrangeiro:
b) Apresentação de certificado oficial de sôro aglutinação de salmonela pulorum;

Art. 61. São passíveis de aplicação das medidas de defesa sanitária animal as moléstias abaixo especificadas (AVES):
...As salmoneloses , pasteureloses, coccidioses , psitacose, espiroquetose, difteria, peste e as sarnas;

Estabelece as medidas de Defesa Sanitária Animal (Lei nº 569 de 21 de dezembro) - Lista de doenças !!!

LEI DELEGADA Nº 9, DE 11 DE OUTUBRO:


Reorganiza o Ministério da Agricultura e dá outras providências.

Art. 1º O Ministério da Agricultura (MA), criado pelo Decreto Imperial nº 1.067, de 28 de


junho de 1860, tem a seu cargo o estudo e a execução da política agrícola e agrária do
Govêrno, competindo-lhe orientar, estimular e fiscalizar as atividades rurais do País.
Portaria Ministerial n° 193 de 19 de setembro: Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).

 Evitar o ingresso de doenças aviárias inexistentes no Brasil, ou que possam prejudicar os plantéis avícolas

 Execução das atividades de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (ativa e passiva) das principais enfermidades aviárias,
destacando-se aquelas de notificação à OIE, além da ADOÇÃO DE VACINAS, de MEDIDAS DE BIOSSEGURIDADE e de
CONTROLE DO TRANSITO.

 Desafios: Bem-Estar Animal; Concorrência; Sociais, Políticos e Econômicos: Commodities: Milho/Soja; Saúde
pública; Emergência ou reemergência de doenças.
COESA-SP: COMITE ESTADUAL DE SANIDADE AVICOLA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Presidente: Prof. Dra. Masaio Mizuno

Decreto n.º 43.424/98

Lei n° 10.670 de 25 de outubro: Dispõe sobre a adoção de medidas de


defesa sanitária animal no âmbito do Estado e dá outras providências
correlatas.

Decreto Estadual nº 45.781 de 27 de abril: Regulamenta a Lei 10670, de 24/10/2000, que dispõe sobre a adoção de
medidas de defesa sanitária animal no âmbito do Estado e dá outras providências correlatas.

Decreto Estadual nº 45.782 de 27 de abril: Define os Programas de Sanidade Animal, de Peculiar Interesse do Estado
(PESA);

Resolução SAA n° 54 de 12 de dezembro: Aprova o Projeto de Controle e Erradicação das Salmoneloses, das Micoplasmoses
e da Doença de Newcastle e de Prevenção e Combate da Influenza Aviária;
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL (OIE)

 RISCO SANITÁRIO: Probabilidade de manifestação e provável magnitude das


consequências de um incidente prejudicial para a saúde humana ou animal em um país
importador durante um período de tempo determinado.

 FATORES DE RISCO: São as possíveis fontes de Infecções e as vias de transmissão


capazes de carrear os agentes de doenças para as sub-populações susceptíveis: VEÍCULOS,
PESSOAS, ÁGUA, RAÇÃO, PRAGAS (INSETOS E ROEDORES), ENTRADA DE MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS, AVES DE VIDA LIVRE, ANIMAIS DOMÉSTICOS, AMBIENTAL..... .

 MITIGAÇÃO DE RISCO: são as medidas de profilaxia aplicadas as


subpopulações para prevenir ou controlar a presença dos agentes de doença:
MONITORAMENTO DE DOENÇAS, ADOÇÃO DE VACINAS E DE MEDIDAS DE
BIOSSEGURIDADE.
INFLUENZA AVIÁRIA DE ALTA PATOGENICIDADE (HPAI)
REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS – ADOÇÃO DE MEDIDAS DE BIOSSEGURIDADE

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 04: Aprova as Normas para Registro e Fiscalização dos Estabelecimentos Avícolas.

 DAS EXIGÊNCIAS A SEREM CUMPRIDAS PELOS ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS MATRIZEIROS E PELOS INCUBATÓRIOS
VISANDO A BIOSSEGURANÇA DO SISTEMA

 DA BIOSSEGURANÇA DO TRANSPORTE DOS OVOS PARA INCUBAÇÃO E DO MANEJO DOS OVOS FÉRTEIS E DAS AVES DE
UM DIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 56 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2007: Estabelecer os PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO,


FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS DE REPRODUÇÃO E COMERCIAIS.

Revoga a Instrução Normativa MAPA nº 4, de 30 de dezembro de 1998.


Código Sanitário dos Animais Terrestres: Seção 6 - Capítulo 6.5:
Biosecurity procedures in poultry production
https://www.oie.int/standard-setting/terrestrial-code/access-online/

BIOSSEGURIDADE: Estabelecimento de um nível de segurança de seres vivos por intermédio da diminuição do


risco de ocorrência de doenças em uma determinada população.

 Cerca de Isolamento;
 Desinfecção de veículos (Arcolúvio);
 Telagem dos galpões;
 Destino das aves mortas (composteira);
 Limpeza e Desinfecção dos galpões e das instalações;
 Análise microbiológica e tratamento da água;
 Controle de pragas e roedores;
 Responsabilidade Técnica (RT), por médico veterinário;
 Boas Práticas de Produção;
 Procedimentos Registrados e Documentados;
 Os estabelecimentos avícolas de reprodução serão registrados pelo MAPA:

ESTABELECIMENTO LINHAS PURAS / BISAVÓS / AVÓS / MATRIZES: granja ou núcleo, importadora, exportadora e
produtora de ovos férteis para produção de aves de reprodução, comerciais de corte ou de postura comercial;

ESTABELECIMENTO MATRIZEIRO DE RECRIA: granja ou núcleo de recria de matrizes de 1 dia produtoras de aves
comerciais de corte e postura;

ESTABELECIMENTO INCUBATÓRIO DE MATRIZEIROS: estabelecimento importador, exportador e produtor de aves de


1 dia de aves de corte e postura comerciais;

 Para a realização do seu registro, os estabelecimentos avícolas deverão estar CADASTRADOS junto ao SERVIÇO
ESTADUAL DE DEFESA SANITÁRIA ANIMAL... (Redação dada pela IN 36/2012/MAPA)

OUTROS......
 Os estabelecimentos avícolas comerciais serão registrados pelo SVE:

OUTROS......

ESTABELECIMENTO DE AVES COMERCIAIS DE CORTE: estabelecimento de exploração de aves comerciais para produção de
galinhas (Gallus gallus domesticus) e perus (Meleagris gallopavo) para abate;

ESTABELECIMENTO DE POSTURA COMERCIAL: estabelecimento de exploração de aves comerciais para produção de ovos de
galinhas (Gallus Gallus domesticus) para consumo;

ESTABELECIMENTO DE CRIAÇÃO DE OUTRAS AVES NÃO CONTEMPLADAS NAS DEFINIÇÕES ANTERIORES, À EXCEÇÃO DE
RATITAS: estabelecimentos destinados à produção de carne e ovos para consumo ou ovos férteis e aves vivas que possam ser
destinadas ao consumo humano.

Instrução Normativa n° 59 de 02 de dezembro de 2009: Altera padrões métricos e prazos preconizadas na IN n° 56


de 2007.
Portaria CDA ° 08 de 17 de março: Dispõe sobre os procedimentos para registro e fiscalização de estabelecimentos
avícolas comerciais localizados no Estado de São Paulo.

Instrução Normativa n° 36 de 06 de dezembro:


Exclui a obrigatoriedade do uso da tela em galpões do tipo californiano clássico ou modificado;
Mitigação de risco;
Programa de Gestão de Risco Diferenciado;

RESOLUÇÃO SAA n° 05, de 02 de fevereiro: Altera dispositivos da Resolução SAA nº 54, de 12 de dezembro.

PORTARIA CDA Nº. 03 , de 05 de fevereiro: Estabelece os procedimentos e normas para o trânsito intraestadual
para a transferência de aves entre os estabelecimentos produtores de ovos controlados para produção de vacinas
inativadas e os estabelecimentos avícolas de postura comercial para produção de ovos para consumo humano e dá
outras providências.
Portaria CDA n° 02 de 10 janeiro: Estabelece as normas técnicas e os procedimentos para o cadastro, fiscalização e
controle sanitário dos Estabelecimentos Avícolas Comerciantes de Aves Vivas localizados no Estado de São Paulo, e
dá outras providências

Instrução Normativa n° 08 de 17 de fevereiro: PGRD – Estabelece o retorno ao uso da tela (11/08/2018) ; Restrição de
trânsito para movimentação de aves de estabelecimentos não registrados;

Instrução Normativa n° 18 de 25 de maio: Aves Ornamentais / Ensino e Pesquisa; Proíbe o registro de


estabelecimentos de postura comercial com galpões tipo californiano sem telas;

ESTABELECIMENTOS DE CRIAÇÃO DE AVES ORNAMENTAIS: granjas, núcleos ou incubatórios destinados a produção e


comercialização de ovos férteis ou aves vivas com finalidade ornamental, aplicáveis às: galinhas, codornas, perus, patos,
marrecos, gansos, faisões e galinhas d`angola.

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO OU PESQUISA: são compreendidos pelas granjas, núcleos ou incubatórios destinados ao
ensino ou pesquisa.
Portaria CDA n° 11 de 20 de março: Estabelece os procedimentos para cadastro e monitoramento para certificação
de estabelecimentos avícolas de reprodução e para o cadastro, registro e monitoramento sanitário para
estabelecimentos avícolas comerciais;

Portaria CDA n 12 de 20 de março: Estabelece os procedimentos informatizados para o cadastro de


estabelecimentos comerciantes de aves vivas localizados no Estado de São Paulo, altera a Portaria CDA 02 de 10-01-
2017 e dá outras providências

Portaria CDA n° 13 de 20 de março: Estabelece os procedimentos e normas para o trânsito intraestadual para a
transferência de aves entre os estabelecimentos produtores de ovos controlados para produção de vacinas
inativadas e os estabelecimentos avícolas de postura comercial para produção de ovos para consumo humano e dá
outras providências;

Memorando Circular n° 72/2018/DSA/SDA/MAPA, de 11 de dezembro: apresenta parecer favorável à liberação


da utilização da vacina recombinante para LTI no plantel avícola nacional e estabelece os procedimentos para
autorização de uso da vacina viva TCO para LTI;

Resolução SAA n° 06 de 26/02/2019: Considera a Laringotraqueíte Infecciosa das Aves (LTI), doença de peculiar
interesse do Estado, e estabelece procedimentos para sua prevenção e controle no âmbito do Estado de São
Paulo, e dá providências correlatas.
BANCO DE DADOS SERVIÇO VETERINÁRIO ESTADUAL (SVE)

SISTEMA GEDAVE:
SISTEMA CEASP:

e-GTA
É PRECISO CONHECER
PARA CONTROLAR

IMPLANTAÇÃO MÓDULO AVES NO SISTEMA GEDAVE

BASE CADASTRAL E EMISSÃO GTA ELETRÔNICA:

Monitorar a movimentação das espécies evitando a disseminação de doenças e


abranger um Banco de Dados de informações epidemiológicas e sanitárias;
COMPARTIMENTALIZAÇÃO
2014
Instrução Normativa n° 21 de 21 de outubro: Estabelecer as normas técnicas de Certificação Sanitária da
Compartimentação da Cadeia Produtiva Avícola das granjas de reprodução, de corte e incubatórios, de galinhas
ou perus, para a infecção pelos vírus de influenza aviária - IA e doença de Newcastle - DNC.

2017
Instrução Normativa n° 18 de 09 de junho: A vigilância epidemiológica em criações de aves adjacentes ao
compartimento será definida pelo SVO, com base na avaliação dos fatores de risco para ingresso e disseminação
de IA e DNC.

CERTIFICADO nº 001 CERTIFICADO nº 004


CERTIFICADO nº 002 CERTIFICADO nº 003

CERTIFICADO nº 005 EM PROCESSO


Código Sanitário dos Animais Terrestres: Seção 4
Capítulo 4.4: Zoning and compartmentalisation; e Capítulo 4.5: Application of compartmentalisation .
https://www.oie.int/standard-setting/terrestrial-code/access-online/

Zoneamento se aplica a uma subpopulação de animais definida essencialmente com base em critérios
geográficos. Enquanto que a COMPARTIMENTAÇÃO se aplica a uma subpopulação de animais essencialmente
definida por métodos de manejo e exploração relacionados à biosseguridade.

Fonte: STONE, 2017.


VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PARA DOENÇAS AVIÁRIAS

 VIGILÂNCIA ATIVA: Monitoramento sanitário


realizado pelo interessado visando atender as
legislações que regulamentam o trânsito para
comércio nacional e internacional de animais e de
seus produtos.

 VIGILÂNCIA PASSIVA: Realizado pelo Serviço


Veterinário Oficial (órgãos estaduais de Defesa
Sanitária Animal) quando recebe notificações
de doenças ou de suspeitas de doenças;
BIOSSEGURIDADE
BACTÉRIAS
VIRUS
MANEJO
Código Sanitário dos Animais Terrestres / Volume I: General INSETOS,
provisions. ROEDORES ,
AVES E
OUTROS
ANIMAIS
Seção 1: Animal disease diagnosis, surveillance and notification
MÃO OBRA
- Capítulo 1.4: Animal health surveillance BEM ESTAR
CUSTO
https://www.oie.int/standard-setting/terrestrial-code/access-online/ PRODUÇÃO
INTEMPÉRIES
Laboratórios: LFDA (LANAGRO) e Laboratórios Públicos e Privados Credenciados.

Todo material destinado a provas laboratoriais deverá estar, obrigatoriamente:

lacrado e acompanhado de formulário de colheita padronizado pelo DDA/SDA,


devidamente preenchido;

assinado pelo responsável técnico junto ao MAPA e/ou pelo fiscal federal
agropecuário ou médico veterinário oficial; e

enviadas o mais breve possível ao laboratório, mantendo a umidade e a temperatura


entre 2 (dois) e 8 (oito) graus centígrados, aceitando uma variação de 1 (um) grau a
mais ou a menos.

Manual de Provas de Diagnósticas e de vacinas para os animais / Parte 2: Specific


Recomendations.

Seção 2.1: Laboratory Diagnostics; Seção 2.2.: Validation of diagnostic tests;

https://www.oie.int/standard-setting/terrestrial-code/access-online/
VIGILANCIA PARA AS MICOPLASMOSES

Código Sanitário dos Animais Terrestres / Volume II: Recommendations


applicable to OIE Listed diseases and other diseases of importance to
international trade

Seção 10 - Capítulo 10.5: Avian mycoplasmosis (Mycoplasma gallisepticum)


https://www.oie.int/standard-setting/terrestrial-code/access-online/

Instrução Normativa n° 44 de 23 de agosto: Normas técnicas para o controle e certificação de núcleos e


estabelecimentos avícolas de reprodução para as micoplasmoses;

Para realizar o comércio internacional, o estabelecimento avícola deverá estar certificado como livre de
micoplasmose aviária (Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma synoviae e Mycoplasma melleagridis).
CERTIFICAÇÃO DOS NÚCLEOS:

 Livre de Mycoplasma gallisepticum.


 Sob vigilância e acompanhamento para Mycoplasma synoviae .
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS:

 Constatando-se positividade para Mycoplasma gallisepticum em galinhas, sacrifício e abate do núcleo e


destruição de todos os ovos incubados ou não;

 Constatando-se positividade para Mycoplasma synoviae em galinhas, esses núcleos poderão ser tratados com
antibiótico e retestados após o período de eliminação de resíduos de antibióticos.

 Estes núcleos permanecerão sob vigilância e acompanhamento até o final do ciclo produtivo e deverão
intensificar as medidas e biossegurança,

Instrução Normantiva n° 16, de 18 de julho: Quando tratar-se do trânsito interestadual de aves e ovos
férteis provenientes de granjas e estabelecimentos, constantes nos incisos IV e V do § 1o deste artigo e que
alojam galinhas, não será exigida a certificação de livre para Micoplasma synoviae

IV - granjas de matrizes (matrizeiros) importadoras, exportadoras, produtoras de ovos férteis e aves de um dia, para produção de
aves comerciais, matrizes recriadas de até 24 (vinte e quatro) semanas e outros fins;

V - estabelecimentos produtores de frangas para postura comercial (aves com 90 dias de idade);
VIGILANCIA PARA AS SALMONELOSES
Código Sanitário dos Animais Terrestres: Seção 6 - Capítulo 6.6:
Prevention, detection and control of Salmonella in poultry

PREVENÇÃO, DETECÇÃO E CONTROLE DE SALMONELOSES NA AVICULTURA


https://www.oie.int/standard-setting/terrestrial-code/access-online/

Instrução Normativa n° 78 de 03 de novembro de 2003: Normas técnicas para controle e certificação de


núcleos e estabelecimentos avícolas de reprodução como livres de salmoneloses;

Instrução Normativa n° 41 de 04 de dezembro: Altera a IN 78/2003.

DEFINE: as medidas de vigilância e certificação sanitária para salmonelas, de aplicação obrigatória em


estabelecimentos avícolas de reprodução que realizam o trânsito de ovos férteis e aves vivas.

Os núcleos dos estabelecimentos matrizeiros deverão ter a condição de livres de Salmonella Gallinarum e Salmonella
Pullorum e livres e/ou controlados para Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium.
CERTIFICAÇÃO DOS NÚCLEOS:

 Livres de Salmonella Gallinarum (Tifo Aviário) e Salmonella Pullorum (Pulorose);


 Livres ou Controlados para Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium;
 Livres ou Controlados para S. Enteritidis e S. Typhimurium e vacinados contra S. Enteritidis ou S. Typhimurium.
USO DE VACINA CONTRA SALMONELAS PARATÍFICAS EM
NÚCLEOS DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS DE REPRODUÇÃO

 ESTABELECIMENTOS MATRIZEIROS:

 permitido o uso de vacinas vivas e inativadas contra salmonelas


paratíficas;

deve ser realizada em datas programadas em função das datas das colheitas de amostras para certificação sanitária
previstas na Instrução Normativa, de modo a não interferirem nos resultados dos ensaios laboratoriais;

Qualquer detecção de salmonelas paratíficas em núcleos matrizeiros, ainda que tenham sido utilizadas vacinas vivas
para esses agentes infeciosos, implicará na adoção dos procedimentos previstos no Capítulo IX desta Instrução
Normativa.
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS (POSITIVOS):

 Aves/Ovos importados: Constatando, nas colheitas oficiais, positividade para Salmonella Gallinarum, Salmonella
Pullorum, Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium - sacrifício/abate do núcleo e eliminação de todos os ovos,
incubados ou não.

 Matrizes (Recria e Produção): Constatando-se, nas colheitas oficiais, positividade para Salmonella Gallinarum,
Salmonella Pullorum - sacrifício/abate do núcleo e eliminação de todos os ovos, incubados ou não, dele provenientes.

 Matrizes (Recria e Produção): Constatando-se positividade nas colheitas oficiais para Salmonella Enteritidis e
Salmonella Typhimurium, mesmo em lotes vacinados com vacinas vivas, haverá cancelamento da certificação de livre e o
núcleo ou estabelecimento avícola passará a ser considerado controlado;

 Por serem patogênicos para o homem, seus produtos não poderão ser comercializados para consumo humano, salvo quando
os produtos em questão forem industrializados em estabelecimento com SIF;

 Suspensão da incubação e destruição dos ovos produzidos desde a data da colheita que apresentou resultado positivo até a
data da colheita que apresentar resultados negativo;
Instrução Normativa n° 10 de 11 de abril: PGRD - Vigilância epidemiológica e adoção de
vacinas, para os estabelecimentos avícolas considerados de maior susceptibilidade (Postura
com Galpões Californianos); SALMONELOSES.

Instrução Normativa n° 20 de 21 de outubro: procedimentos para o controle e o monitoramento de Salmonella


spp. nos estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte e nos estabelecimentos de abate
registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), que realizam o abate de frangos e perus de corte, e de
galinhas e perus de reprodução.

INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS: Para a interpretação dos


resultados dos ensaios laboratoriais para pesquisa de
salmonela, um núcleo será considerado positivo quando pelo
menos um ensaio de qualquer galpão do núcleo apresentar
diagnóstico positivo para esse agente patogênico.
Instrução Normativa n° 08 de 17 de fevereiro (Altera a IN 10/2013)

I - estabelecimentos avícolas de corte e de postura comercial não adequados aos procedimentos de registro, de acordo com a
legislação vigente

II - estabelecimentos avícolas de postura comercial com galpões do tipo californiano, clássico ou modificado, sem telas;

III - estabelecimentos avícolas de recria de aves de postura não adequados aos procedimentos de registro, que fazem
alojamento das aves para sua própria utilização, na mesma propriedade ou em outra, porém do mesmo proprietário e que as
aves não sofram trânsito interestadual;

IV - estabelecimentos avícolas de criação de outras aves, à exceção de ratitas, não adequados aos procedimentos de registro,
de acordo com a legislação vigente, destinados à produção de carne e ovos para consumo ou destinados à produção de ovos
férteis e aves vivas desta categoria;

V - estabelecimentos avícolas que enviam aves para locais com aglomerações de aves, como feiras, exposições, leilões, entre
outros; e

VI - estabelecimentos avícolas que enviam aves e ovos férteis para estabelecimentos de venda de aves vivas.
 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS: Número de Número de galpões a
galpões no núcleo serem monitorados

 NÚCLEOS IDADE ÚNICA: Para a interpretação dos resultados dos 1a3 todos
testes laboratoriais para pesquisa de Salmonella spp., um núcleo é
considerado positivo para os agentes etiológicos de que trata este 4 3
Capítulo quando pelo menos 1 (um) teste apresentar diagnóstico 5 a 10 4
positivo para esses agentes.
11 em diante 5

NÚCLEOS IDADES MULTIPLAS POSITIVOS: O galpão que apresentou resultado positivo permanece como positivo até
obtenção de 2 (dois) testes com resultados negativos; Os demais galpões do núcleo serão considerados como positivo
até a obtenção de 1 (um) teste com resultado negativo; As colheitas de amostras de todos os galpões dos núcleos
devem ser realizadas mensalmente até o abate sanitário ou destruição das aves alojadas nos galpões que apresentaram
resultado positivo;

TRATAMENTO: Caso seja administrada antibioticoterapia nas aves alojadas, os testes somente poderão ser realizados
após o final do período de carência do princípio ativo utilizado; e o médico veterinário deve manter registros
demonstrando as datas inicial e final do tratamento, princípio ativo utilizado e toda a identificação do produto utilizado,
para fins de verificação do serviço veterinário oficial quando necessário.
 AÇÕES SANITÁRIAS:
 Fermentação das camas de todos os aviários do núcleo ou outro tratamento aprovado pelo Departamento
de Saúde Animal - DSA/SDA/MAPA, capaz de inativar as salmonelas;
 remoção e descarte de toda a cama e do esterco do núcleo após o tratamento previsto no inciso anterior,
sendo proibida a reutilização no alojamento de aves;
 limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos após a remoção de toda a cama e esterco do
aviário;
 adoção de vazio sanitário de, no mínimo, de quinze dias depois de concluídos os procedimentos de
limpeza e desinfecção dos galpões; e
 investigação para identificar a fonte de infecção e as vias de transmissão para as aves, bem como adoção
de um plano de ação para prevenção de novas infecções.

O médico veterinário comprovará ao SVO a


realização dos procedimentos descritos
acima, por meio de registros auditáveis.
VIGILANCIA PARA INFLUENZA AVIÁRIA E DOENÇA DE NEWCASTLE

Código Sanitário dos Animais Terrestres:


Seção 10 - Capítulo 10.4: Infection with avian influenza viruses
(INFECÇÃO PELO VÍRUS DA INFLUENZA AVIÁRIA);

Seção 10 - Capítulo 10.9: Infection with Newcastle disease virus


(INFECÇÃO PELO VIRUS DA DOENÇA DE NEWCASTLE);
https://www.oie.int/standard-setting/terrestrial-code/access-online/

Instrução Normativa DAS-MAPA n° 32, de 13 de Maio: Normas Técnicas de Vigilância para Doença de Newcastle
e Influenza Aviária;

“Plano de prevenção à
influenza aviária em aves
silvestres e de subsistência”.
Instrução Normativa nº 17 de 07 de Abril: “Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e
Prevenção da Doença de Newcastle”, em todo o território nacional, tendo como referência as recomendações da
OIE.

IN 17/2006: O trânsito interestadual de aves de descarte de granjas de reprodução e aves de descarte de granja produtora
de ovos para consumo deverá ser acompanhado da GTA, emitida por médico veterinário oficial. Essas aves deverão ser
destinadas a abatedouros com Serviço de Inspeção Federal – SIF. A emissão de GTA estará vinculada à comprovação de
recebimento, pelo SIF, do lote de aves de descarte encaminhado anteriormente.

Dessa forma, a emissão de GTA para aqueles estados onde não há abatedouros com SIF está em desacordo com as normativas
vigentes.

Somente unidades da Federação com SIF poderão ser destino de lotes de descarte de aves de reprodução e de postura.
 VACINAS:
 INFLUENZA AVIÁRIA: PROIBIDO !!!
 DOENÇA DE NEWCASTLE:
 OBRIGATÓRIO: aves reprodutoras e de postura comercial;
 FACULTATIVO: aves de corte;

Proceder à notificação imediata, para as autoridades sanitárias, de qualquer suspeita de ocorrência da Doença de
Newcastle e da Influenza Aviária; Mortalidade 72Hs; e comunicar o DESCARTE das aves para vigilância ativa pelo SVE.

 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 6 DE ABRIL DE 2020: Estabelece alterações pontuais em Instruções Normativas SDA
ou Anexos de Instruções Normativas SDA, que regulamenta Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), a fim de
assegurar a manutenção da saúde pública, a atividade econômica pecuária e o abastecimento de produtos de origem animal
à população, no contexto da situação de disseminação do COVID-19 e sua classificação mundial como pandemia e
emergência de saúde pública de importância internacional.

 Vigilância em aves de descarte;


 Novos critérios para determinação de casos suspeitos de IA e DNC;
 Atendimento do SVE de casos suspeitos de IA e DNC em casos de alta mortalidade pela ocorrência de sinistros;
Instrução Normativa n° 100 de 02 de outubro: Estabelecer as informações do formulário Boletim Sanitário e do
formulário de controle de mortalidade e de recebimento das aves para abate na inspeção de aves.

Art. 4° O BS deverá ser emitido no máximo em até setenta e duas horas antes do carregamento das aves para o abate.

Art. 6° Deverá ser declarada no BS a ocorrência no núcleo de origem do lote de quaisquer doenças de notificação
obrigatória determinada pela legislação de saúde animal, no período de um ano anterior à data de envio das aves para o
abate, incluindo o diagnóstico e a data da finalização da ocorrência clínica.

Art. 9º Para o envio do lote de aves para abate, deverá ser gerado um BS para cada núcleo.
Parágrafo único. No caso de lotes de aves abatidas em dias diferentes, deverão ser gerados BS para cada dia de abate.

Art. 12. As aves não poderão ser enviadas para o abate, quando a mortalidade do núcleo ultrapassar os limites fixados
em legislação de saúde animal para a notificação de suspeita de ocorrência de influenza aviária ou doença de Newcastle,
considerando a espécie e aptidão das aves.

Art. 22. Após entregue ao SIF, o BS não poderá ser substituído.


Parágrafo único. Eventuais correções ou complementações deverão ser apresentadas ao SIF em um BS aditivo, assinado
pelo MVS, que identifique de forma inequívoca o BS a que se refere e a informação a ser acrescentada ou corrigida.
Art. 26. O abatedouro será responsável pela confirmação de recebimento de aves em suas instalações, inclusive as solicitadas
pelo SVO para fins de controle de trânsito.

Art. 32. O abatedouro fica obrigado a entregar ao SIF os seguintes documentos identificados, datados e assinados:

§ 1º Os documentos dispostos nos incisos de I a III deverão ser entregues com antecedência de, no mínimo, vinte e quatro horas à realização do
abate:

I. a programação atualizada de abate referente ao próximo dia de atividade do abatedouro, com as informações necessárias para as
programações dos serviços oficiais;
II. os BS, referentes aos lotes que serão recebidos no próximo dia de atividade do abatedouro;
III. cópias dos registros de atendimentos promovidos pelo SVO aos núcleos, no âmbito de avaliações ou investigações sanitárias, ou que
tragam qualquer informação de interesse do abatedouro ou do SIF;

§ 2º Os documentos dispostos nos incisos de IV a VI poderão ser entregues até quarenta e oito horas após a realização do abate:

IV. as GTA, após a conferência na recepção das aves;


V. o formulário de controle de mortalidade e de recebimento das aves para abate; e
VI. a lista com a ordem sequencial de cargas dos lotes, seguida por linha de abate, entregue ao final de cada turno ou a cada intervalo
de abate.
Portaria n° 275 16/04/2021: Altera o anexo da Instrução Normativa SDA nº 17, de 7 de abril de 2006, que
aprova no âmbito do Programa Nacional de Sanidade Avícola, o Plano Nacional de Prevenção de Influenza
aviária e de controle e prevenção da doença de Newcastle.

Definição de caso suspeito para IA e DNC, cujos novos critérios já haviam sido publicados nas Fichas Técnicas do
Departamento de Saúde Animal.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO

COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA


https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/

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