Trabalho de Psicologia - Felipe
Trabalho de Psicologia - Felipe
Trabalho de Psicologia - Felipe
INTRODUÇÃO
GESTALT
INTRODUÇÃO
1. AQUI E AGORA
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Um exemplo de técnica para manter um cliente no presente pode incluir algo
como
presente, certo? Você já se viu preocupada com o trabalho enquanto faz uma
lista de compras?
Relembrando sobre um evento passado enquanto está sentado com sua família
na mesa de jantar?
Se a resposta foi sim, você pode entender a rapidez com que nos afastamos
do presente em uma
sessão de terapia.
todo. Isso não sugere que as coisas vão acontecer rapidamente, mas elas não
precisam ser tão
chegarão à consciência quando o cliente estiver pronto para a cura nessa área.
2. CONSCIÊNCIA
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Durante a sessão de terapia o sujeito pode ser submetido a alguns exercícios
experienciais.
Em vez de ficar quieto e falar, você pode ser solicitado a participar ativamente
de atividades
3. RESPONSABILIDADE
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gestalt incentiva os clientes a desafiarem as velhas formas de como podemos
ter criado significado
não consistem todas as coisas” quando as pessoas não podem dizer sim tão
livremente quanto
13
ditado por outros. A ausência do não era causada pela repressão da agressão
dental, devido ao
medo do conflito, que para Perls era a gênese da patologia neurótica. Não a
agressão mas a sua
tempo, que não é a do tempo linear, trabalha com a idéia de presente e passado
presentificados.
“Mas sim: “- O que é que está fazendo? “, “- Como é que faz?” , “-O que é que
está fazendo
comportar-se desta maneira? “. Ref.: livro 11, pág. 65. O contato com o mundo
é baseado na
consciência sensorial ( ver, ouvir, tocar). Logo, só podemos ver, ouvir e tocar
no presente. Daí,
você usa o que está disponível, e é obrigado a ser criativo. Observe crianças
brincando, o que
estiver disponível será usado, e então alguma coisa acontece, alguma coisa
surge do seu contato
14
com o aqui e agora.” Ref.: livro 2, pág. 77
Por isso se trabalha a partir de uma atitude descritiva, por exemplo: solicitar
que o paciente
descreva o que sente, como pensa, como vê e assim por diante, assim
estaremos ajudando-o a
“A ansiedade é o vácuo entre o agora e o depois” Ref.: livro 2, pág. 15-52. Ref.:
livro 13,
95. “Se a excitação não puder fluir para a atividade por intermédio do sistema
motor, então
desempenho e não está seguro sobre se a atuação será bem recebida, então
sobrevém o pânico do
15
palco. A esse pânico do palco, foi dado pela psiquiatria o nome de ansiedade.”
Ref.: livro 11, pág.
30/31.
dependência com relação a aprovação dos outros para tomar suas decisões e
ser quem é. Ocorre
33.
16
diz respeito ao organismo como um todo – não fazendo dicotomia
subjetividade/corpo; enfim,
a serviço de uma outra condição inata que o sistema vivo tem, que é de se
auto-realizar, ou seja,
ser tudo aquilo que ele pode ser em potência, desenvolver-se da melhor forma
que puder dentro
paciente descobrir o mecanismo pelo qual ele aliena parte dos processos do
seu self e, assim, evita
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estar consciente de si e de seu ambiente… Um experimento típico ( da
awareness) é pedir que os
consciente de…” Ref.: livro 34, pág. 78/79. “Este continuum de tomada de
consciência parece ser
Ref. Livro 14, pág. 31. “O nós não existe por si só, mas se constitui a partir do
eu e você e é um
mudo e você muda, através do processo de um encontro mútuo, a não ser que
… as duas pessoas
tenham um caráter . Uma vez que você tenha um caráter, você terá
desenvolvido um sistema rígido.
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com o mundo com todos os seus recursos. Você fica predeterminado a lidar
com os fatos de uma
única forma, ou seja, de acordo com o que seu caráter prescreve. Desta forma,
parece ser paradoxal
o fato de eu dizer que a pessoa mais rica, mais produtiva e criativa é a pessoa
que não tem caráter.
desta forma ela é previsível, pode ser classificada, e assim por diante…” Ref.:
livro 2, pág. 21/22.
pensar a forma como nos relacionamos. A priori nem todo contato é bom, nem
toda fuga é negativa.
poder fazer um bom contato, nem organizar sua fuga. O ideal seria conquistar
um padrão rítmico
J. Ponciano Ribeiro. Este autor descreve nove etapas do contato e para cada
uma delas associa um
(awareness) ao que se passa tanto consigo próprio quanto com o que se passa
ao seu redor.
12. Culpa : “Na GT,… nós vemos a culpa… como um ressentimento projetado:
sempre
que você sentir culpa, descubra do que você se ressente, a culpa desaparecerá
… “. Ref.: livro 2,
13. Excitamento: parece ser um bom termo pois abrange a excitação fisiológica
assim
20
como emoções indiferenciadas. Inclui a noção freudiana de catexis e o élan
vital bergsoniano, e
uma situação desordenados entre si. Esta lei é válida para qualquer percepção,
mesmo as
21
experiência do primeiro plano e o fundo. Ref.: livro 2, pág 90, com a perspectiva,
com a situação
ou poderia ser um padrão visual emergindo como uma entidade coerente contra
um agrupamento
posição que força uma atenção e que acentua as suas qualidades de limites e
clareza.” Ref.: livro
22
pág.53. “Não é tanto uma demarcação física, mas sim um conceito funcional
que se refere à
( fronteira do ego) de uma pessoa é a fronteira daquilo que é para ela contato
permissível… Dentro
17. Gestalt – Palavra de origem alemã que não tem tradução literal para a
língua portuguesa.
generalizou no seu sentido mais amplo dando nome ao movimento. Tem sido
usado na Gestalt
aleatórias.
Ex: consultório, hospital, sala de aula, etc. Quando visualizamos alguns desses
locais
sabemos de qual se trata tendo uma percepção global do lugar, que vai se dar
pela relação existente
entre as partes. A organização hospital, organização escola, cada uma tem uma
configuração
particular, assim como a vivencia que temos das coisas. A maneira como
percebemos a realidade
18. Gestalt incompleta (ou situação inacabada): está ligada a idéia de uma
situação que
ficou em aberto, isso quer dizer, uma situação onde o contato foi interrompido
em algum momento
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autofrustrantes. Se você não xinga seu chefe no trabalho, mas gostaria
realmente de fazê-lo, e então
vai para casa e o faz com seus filhos, as probabilidades são de que isto não
funcione porque é
está suspensa, inacabada… Uma vez que a finalização foi alcançada e que
pode ser experenciada
pode caminhar para as possibilidades atuais.” Ref.: livro 36, pág. 49/50.
Gestalten : plural de
suficiente, e o auto-apoio autêntico ainda não foi obtido”. Ref.: livro 2, pág. 50.
“No núcleo de
25
as realidades significativas ficam aparentes; é a formação de uma gestalt na
qual os fatores
relevantes se encaixam com respeito ao todo.” Ref. Livro 34, pág.16. “O insight,
uma forma de
21. Indiferença Criativa: termo cunhado por Sigmund Friedlaender ( Perls tinha-
o como
gata branca que me ensinou a sabedoria do animal” Ref.: livro 37, pág71.
Friedlaender era o
“todo”. O todo é mais que a soma das partes, ou seja, o todo não é mera soma
das partes. Estas
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partes formam um todo dinâmico, integrado e interdependente. Ex: as notas
que formam a melodia,
isto é, a melodia é um todo organizado e não a soma das notas que a compõe.
de imaturidade, mesmo quando faz papel de adulto – isto é, seu conceito infantil
de como o adulto
potencial para lidar com o mundo. Procura apoio do meio através de ordens,
ajuda, explicações e
livro 14, pág. 32. Perls diz: ”… considero a neurose um sintoma de maturação
incompleto”… “um
“é a fixação em um passado imutável”. Ref.: livro 10, pág. 438. Perda da função
Ego ou da
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camada: Desempenho de papéis, 2ª camada: implosiva que leva ao impasse.
Medo de ser. 3ª
25. Polaridade : Segundo a GT, todo o evento tem dois pólos que permitem que
o
veremos os dois pólos de todo evento. Veremos que a luz não pode existir sem
a não-luz. A partir
não experienciariam mais a luz. Deve haver um ritmo de luz e escuridão.” Ref.:
livro 2, pág. 35.
26. Ponto cego (ou escotoma)destruição mágica do que queremos evitar, éum
substituto
de uma catexia negativa. Ref. livro 13, pág.35. Há pessoas que literalmente não
vêem o que não
encontra-se perturbada.
28
27. Processo : “é uma mudança ou uma transformação em um objeto ou
organismo, na
algum sentido, ativo; algo está acontecendo. Ele contrasta com a estrutura ou
a forma de
A psicanálise clássica considerava que a origem das resistências era anal, por
volta dos
dois/três anos as crianças dizem não a tudo. Segundo Melanie Klein e seus
seguidores isso era a
29
evidencia da natureza bárbara da criança, “que precisa ser domada para se
moldar e se transformar
autonomia.
A mudança da recusa anal para a oral, opera uma nova concepção, de que a
criança tanto
pode dizer não como sim! Tanto pode se rebelar como se acomodar livremente.
A boca surge como
plantada aqui).
30
partir do nascimento dos dentes, acrescida da autodeterminação. Para Perls
apoiar a “criança para
30. Saúde doença: Segundo Delhlefsen e Dahlke (1998), toda doença é como
uma tentativa
mesmo. A sabedoria do organismo elege uma parte do seu todo para revelar
algo de si.
Personalidade: a imagem que vai sendo criada pelas escolhas que vou fazendo
para meu
31
32. Self suport – Devido a imagem positiva do ser humano, a GT parte do
princípio de que
cada ser humano possui o equipamento necessário para poder enfrentar a vida.
Para tanto só precisa
suporte, muitas vezes não tem a mínima noção das suas possibilidades e nem
uma visão clara do
que já construiu na vida. Deve ser um dos objetivos da terapia possibilitar self
suport ao paciente,
ou seja, oferecer meios para que ele possa desenvolver e utilizar seus recursos
para resolver seus
33. Simbolismo dos sonhos recurso, segundo Miller (1997), poderá também ser
Por exemplo, para dar suporte à excitação que acompanha o contato, a pessoa
precisa ingerir
32
oxigênio suficiente.” Ref.: livro 34, pág. 18.
conjunto, formam uma fatalidade interativa unificada”. Ref.: idem, pág. 185. O
espaço entre o self
entre duas pessoas não é, por exemplo, uma colisão entre duas estruturas
neurobiológicas internas
pessoa se torna o que é, não quando tenta converter-se no que não é”. Ref.
livro 11, pág. 110. “…
33
gostaria de se tornar e tenta ser aquilo que é. A premissa é que a pessoa deve
permanecer em seu
lugar, a fim de ter um terreno firme para se deslocar, e que é difícil ou impossível
qualquer
37. Top dog/Under dog : conflito interno entre dominador (top dog) e dominado
(under
dog). “O dominador (Top dog) pode ser descrito como exigente, punitivo,
autoritário e primitivo.
ele responde: ” Sim, mas…”, “estou tentando muito, mas da próxima vez farei
melhor” e
“amanhã…”. Ref.: livro 14, pág. 24. “O dominador geralmente se julga com a
razão e é autoritário;
34
discriminatória cada vez mais clara a medida em que as gestalten vão sendo
fechadas – seria o
conscientizar-se.
cognição e ação.”
zona interna: diz respeito a relação conosco mesmos, com as percepções que
temos com
zona externa: é o entorno, tudo o que envolve aquilo que percebemos como o
que está fora
Referências Bibliográficas
Editora Nacional
35
4: Freud, S. – A HISTÓRIA DO MOVIMENTO PSICANALÍTICO , Edição
Standard
Brasileira das Obras Psicológica Completas, Vol. XIV, Rio de Janeiro: Imago
8: Perls, Frederick –
1980
36
16: Ginger, S e Ginger,A.- GESTALT- UMA TERAPIA DO CONTATO , São
Paulo: Summus,
1995.
1996
diálogo entre a
Médicas.
37
24: Balint, M. – O MÉDICO, SEU PACIENTE A DOENÇA, São Paulo:Atheneu,
1988
Alves,10a. ed.,1993
Janeiro:Francisco Alves,1978
38
Horizonte:Interlivros, 1a. ed., 1979
PRINCÍPIOS DA GESTALT
detrimento do fundo.
39
atingir um equilíbrio perceptual agradável. O equilíbrio é crucial para a
organização
Ciclos e experiencias
crescimento pessoal.
2
40
Energia: considerada como a força vital que impulsiona as interações e
Teoria do Self
41
conscientização e a exploração das diferentes partes do self, visando a
integração e
em partes isoladas.
saúde e o bem-estar.
longo prazo.
desenvolver.
personalizadas.
Aplicações
práticas.
Benefícios
43
1. Promoção da Saúde Integral: Considera todos os aspectos da saúde para
Limitações e Críticas
Bibliografia:
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RxxQOQIVZ8EEbpDmhk#v=onepage&q&f=false
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44
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https://terapiando.com.br/principais-conceitos-da-
gestalt-terapia/
https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/
view/950/802
A PSICANÁLISE
Fundada por Sigmund Freud no final do século XIX, é uma teoria da mente e
um método terapêutico centrado na investigação do inconsciente. Freud definiu a
psicanálise como: Método de Investigação: Técnica para explorar pensamentos
inconscientes através da análise dos sonhos, associação livre e interpretação de
lapsos e sintomas neuróticos. Método Terapêutico: Prática clínica para tratamento de
distúrbios neuróticos, aliviando sintomas ao tornar conscientes os conteúdos
reprimidos. Teoria Psicológica: Corpo teórico sobre o funcionamento da mente
humana, incluindo conceitos como o inconsciente, mecanismos de defesa, conflitos
intrapsíquicos e a importância das experiências infantis. Freud também descreveu a
psique em três sistemas: inconsciente (conteúdos reprimidos), pré-consciente
(conteúdos acessíveis à consciência) e consciente (percepção e pensamento). Em
sua Segunda Teoria do Aparelho Psíquico, ele dinamizou os conceitos de id, ego e
superego: Id: Reservatório de energia psíquica regido pelo princípio do prazer,
buscando satisfação da libido. Ego: Equilibra os critérios do id e superego, regido pelo
princípio da realidade. Superego: Aspecto moral da personalidade, influenciado por
ideias morais e culturais. Freud também desenvolveu a teoria dos mecanismos de
defesa, processos inconscientes usados pelo ego para evitar desprazer como a
Negação (Recusa de aceitar uma ameaça ou evento traumático.), Recalque
(Supressão de conteúdo indesejável.), Deslocamento (Transferência de impulsos para
alvos mais acessíveis.), Formação Reativa (Adoção de atitudes opostas aos
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impulsos.), Regressão (Retorno a um período mais confortável da vida.), Repressão
(Negação de fatores causadores de ansiedade.), Sublimação (Deslocamento de
pulsões para comportamentos socialmente aceitáveis.), Projeção (Atribuição de
sentimentos perturbadores a outras pessoas.), e a Racionalização (Construção de
justificativas para pensamentos deformados.) Portanto a psicanálise compreende uma
teoria sobre o funcionamento psíquico, um método investigativo e uma prática
terapêutica, buscando autoconhecimento e cura. Freud propôs que a psicanálise é
uma ciência dinâmica, refletindo sobre uma interação complexa entre desejos
inconscientes e a estrutura da personalidade. Os psicanalistas atuais utilizam técnicas
variadas, diferenciadas das abordagens psicológicas tradicionais: Psicodrama:
Encenação de cenários para retratar lembranças e conflitos. Teste de Rorschach :
Interpretação de imagens abstratas para analisar a psique. Associação Livre: Estímulo
ao fluxo de pensamentos para acesso ao inconsciente. Psicodinâmica: Interpretação
de sonhos e transferência em um formato menos intenso. Arteterapia: Uso de arte
para expressar conteúdos inconscientes. Referência Bibliográfica: BOCK, Ana Mercês
Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed. reforma. e ampl. São Paulo: Saraiva, 1999.
3ª tiragem, 2001. SCHULTZ, D. P.; SYDNEY ELLEN SCHULTZ. História da psicologia
moderna. [s.l.] Cengage Learning, 2019
46