Regulamento de Taxas e Outras Receitas Do Município de Vila Nova de Gaia

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ÍNDICE

REGULAMENTO

DE TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

PREÂMBULO ................................................................................................................................................................................................................... 16

TÍTULO I PARTE GERAL .............................................................................................................................................................................................. 21

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................................ 21

ARTIGO 1.° LEI HABILITANTE ................................................................................................................................................................................... 21

ARTIGO 2.° OBJETO E ÂMBITO................................................................................................................................................................................ 22

ARTIGO 3.° DAS TAXAS .............................................................................................................................................................................................. 22

ARTIGO 4.° DA FIXAÇÃO DO VALOR E FUNDAMENTAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DAS TAXAS .................................... 23

ARTIGO 5.° INCIDÊNCIA OBJETIVA ........................................................................................................................................................................ 24

ARTIGO 6.° INCIDÊNCIA SUBJETIVA ..................................................................................................................................................................... 24

ARTIGO 7.° ATUALIZAÇÃO DAS TAXAS .............................................................................................................................................................. 25

ARTIGO 8.° FIXAÇÃO DE PREÇOS E OUTRAS RECEITAS ............................................................................................................................ 25

CAPÍTULO II LIQUIDAÇÃO DAS TAXAS .............................................................................................................................................................. 26

ARTIGO 9.° LIQUIDAÇÃO .......................................................................................................................................................................................... 26

ARTIGO 10.° PROCEDIMENTO DA LIQUIDAÇÃO .............................................................................................................................................. 27

ARTIGO 11.° NOTIFICAÇÃO DA LIQUIDAÇÃO .................................................................................................................................................... 28

ARTIGO 12.° AUTOLIQUIDAÇÃO .............................................................................................................................................................................. 29


ARTIGO 13.° REVISÃO DO ATO DE LIQUIDAÇÃO ............................................................................................................................................ 31

CAPÍTULO III DAS ISENÇÕES E REDUÇÕES DE PAGAMENTO .................................................................................................................. 32

SECÇÃO I PRINCÍPIOS GERAIS ................................................................................................................................................................................ 32

ARTIGO 14.° FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................................................................. 32

ARTIGO 15.° COMPETÊNCIA ..................................................................................................................................................................................... 33

ARTIGO 16.° ISENÇÕES E REDUÇÕES .................................................................................................................................................................... 33

ARTIGO 17.° ISENÇÕES OU REDUÇÕES DO VALOR DAS TAXAS POR RAZÕES DE INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL .... 35

ARTIGO 18.° ISENÇÕES OU REDUÇÕES DO VALOR DAS TAXAS DEVIDAS PELA REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES UR-

BANÍSTICAS .................................................................................................................................................................................................................... 36

SECÇÃO II DO PROCEDIMENTO ......................................................................................................................................................................... 40

ARTIGO 19.° PROCEDIMENTO NAS ISENÇÕES OU REDUÇÕES ................................................................................................................. 40

CAPÍTULO IV DO PAGAMENTO E DO SEU NÃO CUMPRIMENTO .............................................................................................................. 42

SECÇÃO I DA COBRANÇA ......................................................................................................................................................................................... 42

4
ARTIGO 20.° MODALIDADES DE COBRANÇA ................................................................................................................................................ 42

ARTIGO 21.° COBRANÇA ........................................................................................................................................................................................... 42

SECÇÃO II DO PAGAMENTO VOLUNTÁRIO ...................................................................................................................................................... 43

ARTIGO 22.° DO PAGAMENTO VOLUNTÁRIO .................................................................................................................................................. 43

ARTIGO 23.° PRAZO GERAL DE PAGAMENTO ................................................................................................................................................ 44

ARTIGO 24.° REGRA DE CONTAGEM ................................................................................................................................................................. 44

ARTIGO 25.° PRAZOS DE PAGAMENTO DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES RENOVÁVEIS ......................................................... 44

ARTIGO 26.° PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES .................................................................................................................................................. 45

SECÇÃO III CONSEQUÊNCIAS DO INCUMPRIMENTO .................................................................................................................................... 46

ARTIGO 27.° EXTINÇÃO DO PROCEDIMENTO ................................................................................................................................................. 46

ARTIGO 28.° COBRANÇA COERCIVA .................................................................................................................................................................... 46

ARTIGO 29.° OUTRAS CONSEQUÊNCIAS DO NÃO PAGAMENTO DE TAXAS ................................................................................... 47

TÍTULO II PARTE ESPECIAL ...................................................................................................................................................................................... 48

CAPÍTULO I PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ......................................................................................................................................... 48

SECÇÃO I DISPOSIÇÕES COMUNS ..................................................................................................................................................................... 48

ARTIGO 30.° INICIATIVA PROCEDIMENTAL ................................................................................................................................................ 48

ARTIGO 31.° CONFIRMAÇÃO DA ASSINATURA ............................................................................................................................................ 49

ARTIGO 32.° DISPENSA DOS ORIGINAIS DOS DOCUMENTOS ............................................................................................................... 50

ARTIGO 33.° DEVOLUÇÃO DE DOCUMENTOS .............................................................................................................................................. 50

ARTIGO 34.° SUPRIMENTO DE DEFICIÊNCIAS DO REQUERIMENTO ...................................................................................................... 51


SECÇÃO II DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES ............................................................................................................................................ 51

ARTIGO 35.° EMISSÃO ................................................................................................................................................................................................ 51

ARTIGO 36.° PRECARIEDADE .................................................................................................................................................................................. 52

ARTIGO 37.° PRAZO DE VALIDADE ....................................................................................................................................................................... 52

ARTIGO 38.° RENOVAÇÃO ....................................................................................................................................................................................... 53

ARTIGO 39.° AVERBAMENTO .................................................................................................................................................................................. 54

ARTIGO 40.° CESSAÇÃO ........................................................................................................................................................................................... 54

SECÇÃO III DISPOSIÇÕES ESPECIAIS ................................................................................................................................................................... 55

ARTIGO 41.° PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONCESSÃO DE DOCUMENTOS ...................................... 55

ARTIGO 42.° VISTORIAS .......................................................................................................................................................................................... 55

ARTIGO 43.° ARQUIVO MUNICIPAL SOPHIA DE MELLO BREYNER .................................................................................................... 55

ARTIGO 44.° UTILIZAÇÃO, CEDÊNCIA E ALUGUER DE ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS ................................... 56

ARTIGO 45.° ATIVIDADES DIVERSAS .................................................................................................................................................................. 56

ARTIGO 45.°-A AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO DE MODALIDADES AFINS DOS JOGOS DE FORTUNA OU

5
AZAR E OUTRAS FORMAS DE JOGO ............................................................................................................................................................... 57

ARTIGO 46.° OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA POR MOTIVO DE OBRAS .................................................................................................. 57

ARTIGO 47.° OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO POR ESTACIONAMENTO ....................................................................................... 57

ARTIGO 48.° OCUPAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO, SOLO E SUBSOLO ....................................................................................................... 58

ARTIGO 48.°-A GESTÃO DAS PRAIAS ............................................................................................................................................................ 58

ARTIGO 48.°-B LICENCIAMENTO, INSTALAÇÃO E PRÁTICA DE ATIVIDADES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E

OUTRAS COM E SEM CARÁTER REMUNERADO NO DOMÍNIO DA GESTÃO DAS PRAIAS ..................................................... 59

ARTIGO 48.°-C OCUPAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO HÍDRICO DO ESTADO ............................................................................... 60

ARTIGO 49.° OCUPAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO EM FEIRAS E MERCADOS .......................... 60

ARTIGO 50.° CEDÊNCIA DAS VIATURAS MUNICIPAIS A ENTIDADES EXTERNAS À CÂMARA MUNICIPAL ........................... 61

ARTIGO 51.° INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPETÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS ........ 62

ARTIGO 51.°-A MERA COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE ESPETÁCULOS DE NATUREZA ARTÍSTICA ..................................... 62

ARTIGO 52.° EXERCÍCIO DE ATIVIDADES RUIDOSAS DE CARÁTER TEMPORÁRIO, ENSAIOS E MEDIÇÕES ACÚSTICAS 62

ARTIGO 53.° LIMPEZA URBANA E ESPAÇOS VERDES .................................................................................................................................. 63

ARTIGO 54.° PREJUÍZOS EM PATRIMÓNIO MUNICIPAL ............................................................................................................................... 63

ARTIGO 55.° RECOLHA, CAPTURA E HOSPEDAGEM DE ANIMAIS ......................................................................................................... 63

ARTIGO 56.° METROLOGIA ....................................................................................................................................................................................... 63

ARTIGO 57.° DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELA POLÍCIA MUNICIPAL ............................................................................................ 63

ARTIGO 58.° BOMBEIROS E PROTEÇÃO CIVIL ................................................................................................................................................ 64

ARTIGO 59.° REGISTO DE CIDADÃOS DA UNIÃO EUROPEIA .................................................................................................................... 64

ARTIGO 60.° TAXAS DE PUBLICIDADE E OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO ................................................................................... 64

ARTIGO 61.° IMPACTE AMBIENTAL ........................................................................................................................................................................ 65

CAPÍTULO II PROCEDIMENTOS URBANÍSTICOS .............................................................................................................................................. 66

SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS E COMUNS .................................................................................................................................................... 66

ARTIGO 62.° BASE DE INCIDÊNCIA OBJETIVA DAS TAXAS ....................................................................................................................... 66

ARTIGO 63.° ÁREAS DO CONCELHO ................................................................................................................................................................... 67

SECÇÃO II CÁLCULO E FUNDAMENTAÇÃO DO VALOR DAS TAXAS PELA PRÁTICA DE ATOS ................................................ 67

ARTIGO 64.° FÓRMULA DE CÁLCULO ................................................................................................................................................................. 67

ARTIGO 65.° FUNDAMENTAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DO VALOR DAS TAXAS ................................................................. 68

ARTIGO 66.° ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS ................................................................................................................................................... 68

ARTIGO 67.° TAXAS PELA APRECIAÇÃO DO PEDIDO .................................................................................................................................. 68

SECÇÃO III TAXAS DE EMISSÃO DE ALVARÁS ............................................................................................................................................... 69

ARTIGO 68.° EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA DE LOTEAMENTO COM OU SEM OBRAS DE URBANIZAÇÃO ................... 69

ARTIGO 69.° EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO ............................................................................ 69

6
ARTIGO 70.° RECEÇÃO DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO ............................................................................................................................. 70

ARTIGO 71.° EMISSÃO DE ALVARÁ DE TRABALHOS DE REMODELAÇÃO DOS TERRENOS ........................................................ 70

ARTIGO 72.° EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA PARA OBRAS DE EDIFICAÇÃO .......................................................................... 70

ARTIGO 73.° OPERAÇÕES DE DESTAQUE ......................................................................................................................................................... 71

ARTIGO 74.° AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO E DE ALTERAÇÃO DO USO ......................................................................................... 71

ARTIGO 75.° VISTORIAS ............................................................................................................................................................................................. 71

ARTIGO 76.° EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA PARCIAL ........................................................................................................................ 71

ARTIGO 77.° LICENÇA RELATIVA A OBRA INACABADA ............................................................................................................................ 72

ARTIGO 78.° DEFERIMENTO TÁCITO ................................................................................................................................................................ 72

ARTIGO 79.° RENOVAÇÃO ....................................................................................................................................................................................... 73

ARTIGO 80.° PRORROGAÇÕES ............................................................................................................................................................................... 73

ARTIGO 81.° EXECUÇÃO POR FASES ................................................................................................................................................................... 73

ARTIGO 82.° OCUPAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO ............................................................................................................................................ 74

SECÇÃO IV TAXA PELA REALIZAÇÃO, REFORÇO E MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURAS URBANÍSTICAS (TMU) .. 74

ARTIGO 83.° ÂMBITO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................................................. 74

ARTIGO 84.° INCIDÊNCIA .......................................................................................................................................................................................... 75

ARTIGO 85.° FÓRMULA DE CÁLCULO .................................................................................................................................................................. 75

ARTIGO 86.° TABELA DE APLICAÇÃO DA TMU ............................................................................................................................................... 77

ARTIGO 87.° ALTERAÇÕES ...................................................................................................................................................................................... 77

ARTIGO 88.° DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES ............................................................................................................................................ 78


SECÇÃO V OUTRAS TAXAS ...................................................................................................................................................................................... 79

ARTIGO 89.° PROCEDIMENTO DE LEGALIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 78

ARTIGO 90.° LICENCIAMENTO INDUSTRIAL ..................................................................................................................................................... 79

ARTIGO 91.° TAXAS E DESPESAS DE CONTROLO DO PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE IN-

FRAESTRUTURAS DE SUPORTE DAS ESTAÇÕES DE RADIOCOMUNICAÇÕES ................................................................................. 79

ARTIGO 92.° TAXAS DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS

DE PETRÓLEO E DE POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS, INCLUINDO DE GPL ................................................... 80

ARTIGO 93.° TAXAS DOS PEDIDOS DE INSPEÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TA-

PETES ROLANTES ........................................................................................................................................................................................................ 80

ARTIGO 94.° TAXAS DE ATRIBUIÇÃO DE NÚMERO DE POLÍCIA .............................................................................................................. 80

SECÇÃO VI COMPENSAÇÕES .................................................................................................................................................................................. 81

ARTIGO 95.° CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO EM NUMERÁRIO NOS LOTEAMENTOS E OPERAÇÕES UR-

BANÍSTICAS DE IMPACTE RELEVANTE ............................................................................................................................................................... 81

ARTIGO 96.° COMPENSAÇÃO EM ESPÉCIE ...................................................................................................................................................... 83

7
TÍTULO III CONTRAORDENAÇÕES ........................................................................................................................................................................ 84

ARTIGO 97.° COMPETÊNCIA .................................................................................................................................................................................... 84

ARTIGO 98.° CONTRAORDENAÇÕES ................................................................................................................................................................... 84

ARTIGO 99.° INFRAÇÕES .......................................................................................................................................................................................... 85

ARTIGO 100.° APREENSÃO PROVISÓRIA DE OBJETOS .............................................................................................................................. 85

ARTIGO 101.° SANÇÕES ACESSÓRIAS ................................................................................................................................................................. 86

TÍTULO IV GARANTIAS FISCAIS ............................................................................................................................................................................... 87

ARTIGO 102.° GARANTIAS FISCAIS ....................................................................................................................................................................... 87

TÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................................................................................ 87

ARTIGO 103.° INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS LACUNAS ............................................................................................................ 87

ARTIGO 104.° REMISSÕES ......................................................................................................................................................................................... 89

ARTIGO 105.° NORMA REVOGATÓRIA ................................................................................................................................................................ 88

ARTIGO 106.° ENTRADA EM VIGOR ........................................................................................................................................................................ 89

ANEXO I FUNDAMENTAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA RELATIVA AO VALOR DAS TAXAS ................................................... 89

A - RELATÓRIO .............................................................................................................................................................................................................. 89

I – ENQUADRAMENTO NORMATIVO .................................................................................................................................................................... 89

II – ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO .......................................................................................................................................................... 93

III – CONSIDERANDOS SOBRE OS DOMÍNIOS COM PRESTAÇÕES TRIBUTÁVEIS ............................................................................. 95

B – DEMONSTRAÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO (INDEXANTE POR TAXA) INTERPRETAÇÃO DA TABELA ANEXA .............. 100

C - TABELAS DE SUPORTE À FUNDAMENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 102


TABELA I - EQUIPAMENTO PADRÃO BENS MÓVEIS POR COLABORADOR - EXCLUINDO PESSOAL OPERÁRIO .......... 102

TABELA II - EXPEDIENTE MÉDIO POR PRESTAÇÃO TRIBUTÁVEL .......................................................................................................... 103

TABELA III - CUSTOS DE LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA .................................................................................................................................. 103

TABELA IV - CONSULTAS A ENTIDADES TERCEIRAS (CUSTO POR CONSULTA) .......................................................................... 104

ANEXO II TABELA DE TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO ..................................................................................................... 105

CAPÍTULO I PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONCESSÃO DE DOCUMENTOS ............................................. 105

ARTIGO 1.° EMISSÃO E CONCESSÃO DE DOCUMENTOS E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS GERAIS ........................................ 105

ARTIGO 2.° SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS ASSOCIADOS A PROCESSOS E PROCEDIMENTOS URBANÍSTICOS ........... 107

ARTIGO 3.° EMISSÃO DE CARTÕES PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ............................................................................................ 108

CAPÍTULO II GESTÃO DO ESPAÇO PÚBLICO .................................................................................................................................................... 108

SECÇÃO I UTILIZAÇÃO DA VIA PÚBLICA, SUBSOLOS E OUTROS ESPAÇOS PÚBLICOS ............................................................... 108

ARTIGO 4.° OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA POR MOTIVOS DE OBRAS .................................................................................................. 108

ARTIGO 5.° OCUPAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO, SOLO E SUBSOLO .......................................................................................................... 109

ARTIGO 6.° OCUPAÇÃO DO SOLO E SUBSOLOS POR ATIVIDADES ECONÓMICAS ........................................................................ 111

8
ARTIGO 6.°- A LICENCIAMENTO, INSTALAÇÃO E PRÁTICA DE ATIVIDADES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E OUTRAS

COM E SEM CARÁTER REMUNERADO NO DOMÍNIO DA GESTÃO DAS PRAIAS ........................................................................ 114

ARTIGO 6.°- B OCUPAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO HÍDRICO DO ESTADO .................................................................................... 116

SECÇÃO II FEIRAS E MERCADOS MUNICIPAIS ................................................................................................................................................. 117

ARTIGO 7.° LICENÇAS PELA OCUPAÇÃO DE LOCAIS EM MERCADOS MUNICIPAIS ...................................................................... 117

ARTIGO 8.° LICENÇAS PELA OCUPAÇÃO DE LOCAIS EM FEIRAS SEMANAIS ................................................................................. 119

ARTIGO 9.° AVERBAMENTOS ................................................................................................................................................................................. 118

ARTIGO 10.° FEIRAS GROSSISTAS ........................................................................................................................................................................ 118

SECÇÃO III TRÂNSITO, ESTACIONAMENTO E SINALIZAÇÃO ................................................................................................................... 118

ARTIGO 11.° TÁXIS ......................................................................................................................................................................................................... 118

ARTIGO 12.° ESTACIONAMENTO EM ZONAS DE ESTACIONAMENTO DE DURAÇÃO LIMITADA ............................................... 119

ARTIGO 13.° ESTACIONAMENTO PRIVATIVO EM DOMÍNIO PÚBLICO ................................................................................................... 120

ARTIGO 14.° EMISSÃO DE CARTÃO DE RESIDENTE EM ZONAS DE ESTACIONAMENTO DE DURAÇÃO LIMITADA E

SUA UTILIZAÇÃO .......................................................................................................................................................................................................... 120

ARTIGO 15.° EMISSÃO DE CARTÃO DE COMERCIANTE EM ZONAS DE ESTACIONAMENTO DE DURAÇÃO LIMITADA E

SUA UTILIZAÇÃO .......................................................................................................................................................................................................... 120

ARTIGO 16.° INTERRUPÇÃO OU CONDICIONAMENTO DE TRÂNSITO E IMPEDIMENTO DE ESTACIONAMENTO ............... 121

ARTIGO 17.° SERVIÇOS E TRABALHOS NA VIA PÚBLICA ............................................................................................................................ 122

ARTIGO 18.° BLOQUEAMENTO, REMOÇÃO E DEPÓSITO DE VEÍCULOS ..................................................................................... 122

CAPÍTULO III AMBIENTE ............................................................................................................................................................................................. 122


SECÇÃO I RUÍDO ........................................................................................................................................................................................................... 122

ARTIGO 19.° LICENÇAS ESPECIAIS DE RUÍDO .................................................................................................................................................. 122

ARTIGO 20.° ENSAIOS E MEDIÇÕES ACÚSTICAS ........................................................................................................................................... 123

SECÇÃO II ANIMAIS ...................................................................................................................................................................................................... 124

ARTIGO 21.° RECOLHA, CAPTURA E HOSPEDAGEM DE ANIMAIS .......................................................................................................... 124

SECÇÃO III LIMPEZA, ESPAÇOS VERDES E DANOS NO PATRIMÓNIO ................................................................................................... 125

ARTIGO 22.° LIMPEZA URBANA .............................................................................................................................................................................. 125

ARTIGO 23.° SERVIÇO DE REMOÇÃO DE OBJETOS COLOCADOS ILEGALMENTE E TRABALHOS NA VIA PÚBLICA 126

ARTIGO 24.° PREJUÍZOS EM ESPAÇOS VERDES E PATRIMÓNIO MUNICIPAL .................................................................................... 127

SECÇÃO IV SUSTENTABILIDADE LOCAL ............................................................................................................................................................ 127

ARTIGO 25.° IMPACTE AMBIENTAL ........................................................................................................................................................................ 127

CAPÍTULO IV BOMBEIROS E PROTEÇÃO CIVIL ............................................................................................................................................... 128

ARTIGO 26.° UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO ................................................................................................................................................ 128

ARTIGO 27.° OUTROS SERVIÇOS ......................................................................................................................................................................... 129

9
CAPÍTULO V POLÍCIA MUNICIPAL ........................................................................................................................................................................... 131

ARTIGO 28.° PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELA POLÍCIA MUNICIPAL .................................................................................................... 131

CAPÍTULO VI TAXAS DIVERSAS ............................................................................................................................................................................... 131

SECÇÃO I ATIVIDADES DIVERSAS .......................................................................................................................................................................... 131

ARTIGO 29.° LICENÇA DE GUARDA-NOTURNO E ATIVIDADES PREVISTAS NO DECRETO-LEI N.° 310/2002, DE 18 DE

DEZEMBRO ...................................................................................................................................................................................................................... 131

ARTIGO 29.°-A AUTORIZAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO DE MODALIDADES AFINS DE JOGOS DE FORTUNA OU

AZAR E OUTRAS FORMAS DE JOGO ................................................................................................................................................................. 132

ARTIGO 29.°-B MERA COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE ESPETÁCULOS DE NATUREZA ARTÍSTICA SECÇÃO II UTI-

LIZAÇÃO DE VIATURAS, BENS OU OUTROS RECURSOS DO MUNICÍPIO ........................................................................................ 132

SECÇÃO II UTILIZAÇÃO DE VIATURAS, BENS OU OUTROS RECURSOS DO MUNICÍPIO ............................................................ 133

ARTIGO 30.° UTILIZAÇÃO DE VIATURAS MUNICIPAIS ................................................................................................................................. 133

ARTIGO 31.° UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS, VIATURAS DE MERCADORIAS E OUTRAS VIATURAS OPERACIONAIS .... 133

ARTIGO 32.° UTILIZAÇÃO DE BENS OU OUTROS RECURSOS MUNICIPAIS ......................................................................................... 134

ARTIGO 33.° GUARDA E DEPÓSITO DE BENS .................................................................................................................................................. 137

ARTIGO 34.° CEDÊNCIA DOS AUDITÓRIOS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, DO ARQUIVO MUNICIPAL SOPHIA DE

MELLO BREYNER E DE OUTROS EQUIPAMENTOS SIMILARES ............................................................................................................... 137

SECÇÃO III OUTRAS TAXAS ..................................................................................................................................................................................... 137

ARTIGO 35.° REGISTO DE CIDADÃOS DA UNIÃO EUROPEIA .................................................................................................................... 137

CAPÍTULO VII SUPORTES PUBLICITÁRIOS,INSCRIÇÕES E PROJEÇÕES PUBLICITÁRIAS E OUTRAS ...................................... 138


ARTIGO 36.° APRECIAÇÃO DE PEDIDOS E OUTROS REQUERIMENTOS .............................................................................................. 138

ARTIGO 37.° ANÚNCIOS/ LETREIROS, LETRAS SOLTAS E FRISOS LUMINOSOS E NÃO LUMINOSOS .................................... 139

ARTIGO 38.° TOTENS E COLUNAS LUMINOSOS E NÃO LUMINOSOS .................................................................................................... 139

ARTIGO 39.° CHAPAS .................................................................................................................................................................................................. 139

ARTIGO 40.° TABULETAS LUMINOSAS E NÃO LUMINOSAS ..................................................................................................................... 139

ARTIGO 41.° PICTOGRAMAS, VINIS E OUTRAS INSCRIÇÕES ...................................................................................................................... 140

ARTIGO 42.° SUPORTES ELETRÓNICOS .............................................................................................................................................................. 140

ARTIGO 43.° BANDEIRAS, BANDEIROLAS E PENDÕES ................................................................................................................................ 140

ARTIGO 44.° TELAS/LONAS .................................................................................................................................................................................... 140

ARTIGO 45.° PAINÉIS ................................................................................................................................................................................................... 141

ARTIGO 46.° PAINÉIS MONOPOSTES DE PEQUENAS E MÉDIAS DIMENSÕES .................................................................................. 141

ARTIGO 47.° MUPIS ...................................................................................................................................................................................................... 141

ARTIGO 48.° CARTAZES E SEMELHANTES ........................................................................................................................................................ 142

ARTIGO 49.° DIRECIONADORES ............................................................................................................................................................................ 142

10
ARTIGO 50.° INSCRIÇÕES EM VEÍCULOS ............................................................................................................................................................ 142

ARTIGO 51.° INSUFLÁVEIS E MEIOS AÉREOS .................................................................................................................................................... 143

ARTIGO 52.° MENSAGENS SONORAS ................................................................................................................................................................... 143

ARTIGO 53.° AÇÕES PROMOCIONAIS ................................................................................................................................................................. 143

ARTIGO 54.° OUTROS SUPORTES DE IDENTIFICAÇÃO E PUBLICIDADE ............................................................................................ 144

ARTIGO 55.° PUBLICIDADE E IDENTIFICAÇÃO INSTALADA ...................................................................................................................... 144

ARTIGO 56.° GRAFITIS, AFIXAÇÕES, PICOTAGEM E PROJEÇÃO DE IMAGENS ............................................................................... 144

ARTIGO 57.° FILMAGENS E SESSÕES FOTOGRÁFICAS ............................................................................................................................... 144

CAPÍTULO VIII PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA ......................................................................................................................... 145

SECÇÃO I SERVIÇOS DIVERSOS ............................................................................................................................................................................ 145

ARTIGO 58.° SERVIÇOS DIVERSOS ....................................................................................................................................................................... 145

SECÇÃO II TAXAS DE APRECIAÇÃO .................................................................................................................................................................... 146

ARTIGO 59.° DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO .................................................................................................................................................... 146

ARTIGO 60.° DE PEDIDOS DE INFORMAÇÃO PRÉVIA ................................................................................................................................. 146

ARTIGO 61.° PEDIDOS DE LICENCIAMENTO, COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO E OBRAS DE

URBANIZAÇÃO, E LICENCIAMENTO OU AUTORIZAÇÃO DE REPARCELAMENTO DA PROPRIEDADE DESTINADO À

CONSTITUIÇÃO DE LOTES OU DE PARCELAS PARA URBANIZAÇÃO ................................................................................................. 147

ARTIGO 62.° PEDIDOS DE LICENCIAMENTO, APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA E LEGALIZAÇÃO DE

OBRAS DE EDIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................................................ 147

ARTIGO 63.° PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO ................................................................................................................................................. 148


ARTIGO 64.° OUTRAS TAXAS DE APRECIAÇÃO ............................................................................................................................................. 149

SECÇÃO III EMISSÃO DE ALVARÁS DE LICENÇA .......................................................................................................................................... 150

SUBSECÇÃO I LICENÇA DE OPERAÇÕES DE LOTEAMENTO, DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO E DE OPERAÇÕES

URBANÍSTICAS .............................................................................................................................................................................................................. 150

ARTIGO 65.° LICENÇA DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO COM OU SEM OBRAS DE URBANIZAÇÃO E REPAR-

CELAMENTO DE PROPRIEDADE DESTINADO À CONSTITUIÇÃO DE LOTES OU DE PARCELAS PARA URBANIZAÇÃO 150

ARTIGO 66.° LICENÇA DE OBRAS DE URBANIZAÇÃO E REPARCELAMENTO DE PROPRIEDADE DESTINADO À

CONSTITUIÇÃO PARA URBANIZAÇÃO .............................................................................................................................................................. 151

ARTIGO 67.° LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO ........................................................................................ 151

ARTIGO 68.° LICENÇAS PARA OUTRAS OCUPAÇÕES .................................................................................................................................. 152

ARTIGO 69.° PRORROGAÇÕES ................................................................................................................................................................................ 152

ARTIGO 70.° LICENÇA PARCIAL PARA CONSTRUÇÃO DE ESTRUTURA ............................................................................................. 152

ARTIGO 71.° LICENÇA ESPECIAL PARA CONCLUSÃO DE OBRA INACABADA ................................................................................... 153

ARTIGO 72.° LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OBRAS DE DEMOLIÇÃO ........................................................................................ 153

11
ARTIGO 73.° LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE REMODELAÇÃO DE TERRENOS INCLUINDO DER-

RUBE DE ÁRVORES ...................................................................................................................................................................................................... 153

ARTIGO 74.° DEFERIMENTO DE PEDIDO DE OBRAS DE ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA ...................................... 153

SUBSECÇÃO II AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS/INSTALAÇÕES OU SUAS FRAÇÕES ..................................... 154

ARTIGO 75.° AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO ................................................................................................................................................. 154

ARTIGO 76.° ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS OU SUAS FRAÇÕES ............................................................................. 155

ARTIGO 77.° INSPEÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES ............... 155

ARTIGO 78.° LICENCIAMENTO, COMUNICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO ................ 155

ARTIGO 79.° INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS TIPO 3 ................................................ 164

ARTIGO 80.° AUTORIZAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE SUPORTE DAS ESTAÇÕES DE RADIO-

COMUNICAÇÕES .......................................................................................................................................................................................................... 156

ARTIGO ARTIGO 81.° VISTORIAS PARA EFEITOS DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO ....................... 157

ARTIGO 82.° OUTRAS VISTORIAS ......................................................................................................................................................................... 158

ARTIGO 83.° NÚMEROS DE POLÍCIA ................................................................................................................................................................... 158

ARTIGO 84.° DEPÓSITO DE FICHA TÉCNICA DE HABITAÇÃO .............................................................................................................. 158

PREÂMBULO ................................................................................................................................................................................................................... 162

ARTIGO 1.° OBJETO E LEI HABILITANTE.............................................................................................................................................................. 165

ARTIGO 2.° TAXA DE CIDADE .................................................................................................................................................................................. 165

ARTIGO 3.° MODALIDADE, VALOR E INCIDÊNCIA DA TAXA DE CIDADE ............................................................................................. 166

ARTIGO 4.° ISENÇÕES TOTAIS OU PARCIAIS.................................................................................................................................................... 166


ARTIGO 5.° LIQUIDAÇÃO, COBRANÇA E PAGAMENTO DA TAXA DE CIDADE ................................................................................. 167

ARTIGO 6.° ENTREGA DA TAXA DE CIDADE ..................................................................................................................................................... 168

ARTIGO 7.° FISCALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................................................... 168

ARTIGO 8.° CONTRAORDENAÇÕES ...................................................................................................................................................................... 169

ARTIGO 9.° NORMAS DE EXECUÇÃO E REGIME SUPLETIVO ..................................................................................................................... 169

ARTIGO 10.° ENTRADA EM VIGOR .......................................................................................................................................................................... 169

ANEXO FUNDAMENTAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DA TAXA DE CIDADE ................................................................................ 170

PREÂMBULO .................................................................................................................................................................................................................. 177

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................................................................ 182

CAPÍTULO I LEI HABILITANTE, OBJETO E ÂMBITO ........................................................................................................................................ 182

ARTIGO 1.° LEI HABILITANTE ................................................................................................................................................................................... 182

ARTIGO 2.° OBJETO E ÂMBITO .............................................................................................................................................................................. 182

CAPÍTULO II PRINCÍPIOS, TIPOLOGIA, FINALIDADE, POLÍTICAS, CONTRATUALIZAÇÃO E PUBLICITAÇÃO DOS

BENEFÍCIOS PÚBLICOS .............................................................................................................................................................................................. 183

12
ARTIGO 3.° PRINCÍPIOS A OBSERVAR ................................................................................................................................................................. 183

ARTIGO 4.° TIPOLOGIA DE BENEFÍCIOS PÚBLICOS ...................................................................................................................................... 184

ARTIGO 5.° FINALIDADE DOS BENEFÍCIOS PÚBLICOS ................................................................................................................................ 186

ARTIGO 6.° DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS ........................................................................................ 187

ARTIGO 7. ° CONTRATUALIZAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 187

ARTIGO 8.° DIVULGAÇÃO E PUBLICITAÇÃO .................................................................................................................................................... 187

CAPÍTULO III REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PÚBLICOS ................................................................................... 188

ARTIGO 9.° REQUISITOS ............................................................................................................................................................................................ 188

ARTIGO 10.° REGISTO DE BENEFICIÁRIOS DE APOIOS MUNICIPAIS (RBAM) .................................................................................... 188

CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO, INSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PEDIDOS ...................................................................................... 190

ARTIGO 11.° APRESENTAÇÃO DO PEDIDO ........................................................................................................................................................ 190

ARTIGO 12.° INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE APOIO ............................................................................................................................................ 191

ARTIGO 13.° PEDIDOS DE APOIO NA ÁREA DO DESPORTO ..................................................................................................................... 191

ARTIGO 14.° AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE APOIO ........................................................................................................................................... 193

ARTIGO 15.° CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................... 193

ARTIGO 16.° CRITÉRIOS ESPECÍFICOS NA ÁREA CULTURAL ................................................................................................................... 194

ARTIGO 17.° CRITÉRIOS ESPECÍFICOS NA ÁREA DO DESPORTO ........................................................................................................... 195

ARTIGO 18.° CRITÉRIOS ESPECÍFICOS NA ÁREA DA JUVENTUDE ......................................................................................................... 196

TÍTULO II APOIOS FINANCEIROS ............................................................................................................................................................................ 205

CAPÍTULO I PRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS .......................................................................................................................................................... 205


ARTIGO 19.° PRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS .......................................................................................................................................................... 206

ARTIGO 20.° FORMAS E FASES DE FINANCIAMENTO .................................................................................................................................. 207

ARTIGO 21.° APROVAÇÃO E CONTROLO ORÇAMENTAL ........................................................................................................................... 207

CAPÍTULO II BENEFÍCIOS FISCAIS E OUTROS APOIOS ............................................................................................................................... 207

SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................................................................. 207

ARTIGO 22.° OBJETO .................................................................................................................................................................................................. 207

ARTIGO 23.° TIPOLOGIA DE BENEFÍCIOS ........................................................................................................................................................... 208

ARTIGO 24.° PEDIDO E RECONHECIMENTO DE BENEFÍCIOS .................................................................................................................... 208

SECÇÃO II APOIO À ECONOMIA LOCAL E À CRIAÇÃO DE EMPREGO ................................................................................................... 209

ARTIGO 25.° ISENÇÃO E TAXA REDUZIDA DE DERRAMA .......................................................................................................................... 208

SECÇÃO III APOIO AO INVESTIMENTO ................................................................................................................................................................ 209

ARTIGO 26.° ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................................................................. 209

ARTIGO 27.° BENEFÍCIOS E APOIOS AO INVESTIMENTO ............................................................................................................................ 210

ARTIGO 28.° REQUISITOS DO RECONHECIMENTO DE BENEFÍCIOS ...................................................................................................... 210

13
ARTIGO 29.° CRITÉRIOS DE ATRIBUIÇÃO DE BENEFÍCIOS ........................................................................................................................ 211

ARTIGO 30.° CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS ..................................................................................................................................... 212

ARTIGO 31.° CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS EM TAXAS ................................................................................................................................. 213

TÍTULO III APOIOS NÃO FINANCEIROS ............................................................................................................................................................... 214

ARTIGO 32.° REQUISITOS DA ATRIBUIÇÃO ...................................................................................................................................................... 214

ARTIGO 33.° EXCEÇÕES ............................................................................................................................................................................................ 214

ARTIGO 34.° ESTIMATIVA DE ENCARGOS ........................................................................................................................................................ 214

ARTIGO 35.° ALIENAÇÃO, ONERAÇÃO OU CEDÊNCIA DE BENS IMÓVEIS .......................................................................................... 215

ARTIGO 36.° ALIENAÇÃO OU CEDÊNCIA DE BENS MÓVEIS ...................................................................................................................... 215

TÍTULO IV CONTROLO, REVISÃO, INCUMPRIMENTO E SANÇÕES ......................................................................................................... 217

ARTIGO 37.° CONTROLO E FISCALIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DOS APOIOS ........................................................................................ 217

ARTIGO 38.° REVISÃO DOS INSTRUMENTOS CONTRATUAIS ................................................................................................................... 217

ARTIGO 39.° INCUMPRIMENTO E SANÇÕES ..................................................................................................................................................... 218

TÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ......................................................................................................................................... 218

ARTIGO 40.° REGIME TRANSITÓRIO .................................................................................................................................................................... 218

ARTIGO 41.° INTERPRETAÇÃO, INTEGRAÇÃO E DIREITO SUBSIDIÁRIO .............................................................................................. 219

ARTIGO 42.° NORMA REVOGATÓRIA .................................................................................................................................................................. 219

ARTIGO 43.° ENTRADA EM VIGOR ......................................................................................................................................................................... 219

14
15
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Regulamento de Taxas e Outras Receitas


do Município de Vila Nova de Gaia
(Versão consolidada, que não dispensa a consulta do Diário da República, do Regu-
lamento n.° 730/2019, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 18 de setembro
com as alterações introduzidas pelo Regulamento n.° 575/2021, que procedeu à sua
primeira alteração, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 23 de junho, em vi-
gor desde 25 de junho de 2021)

Preâmbulo

1 — Nos termos do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais (RGTAL), aprova-
do pela Lei n° 53-E/2006, de 29 de dezembro, na sua atual redação, e de acordo com
os princípios da equivalência jurídica, da justa repartição dos encargos públicos e da
publicidade, os municípios podem criar taxas incidindo sobre utilidades prestadas aos
particulares, geradas pela respetiva atividade ou resultantes do benefício económico
decorrente da realização de investimentos, constituindo receita municipal o produto
da cobrança de taxas e preços, decorrentes da concessão de licenças e da prestação
de serviços (cf. artigos 14°, alínea f) e 20° e 21° da Lei n° 73/2013, de 3 de setembro,
na sua atual redação, que estabelece o Regime Financeiro das Autarquias Locais e das
Entidades Intermunicipais).
2 — Em conformidade com o artigo 8° do RGTAL, as taxas municipais são criadas
por regulamento aprovado pela assembleia municipal que contém obrigatoriamente,
sob pena de nulidade:

a) A indicação da base de incidência objetiva e subjetiva;


b) O valor ou a fórmula de cálculo do valor das taxas a cobrar;
c) A fundamentação económico-financeira relativa ao valor das taxas, designada-
mente os custos diretos e indiretos, os encargos financeiros, amortizações e futuros
investimentos realizados ou a realizar pela autarquia local;
d) As isenções e sua fundamentação;
e) O modo de pagamento e outras formas de extinção da prestação tributária
admitidas;
f) A admissibilidade do pagamento em prestações.

3 — A generalidade das taxas criadas pelo Município de Vila Nova de Gaia consta

16
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

atualmente de dois instrumentos normativos, a saber:

Do Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila Nova de Gaia,


aprovado, em dezembro de 2009, pela Assembleia Municipal e alterado, nomeada-
mente, pelo Regulamento publicado no Diário da República, 2.ª série, n.° 8, de 11 de
janeiro de 2017, no tocante às taxas de estacionamento e pelo Regulamento
n° 306/2017, de 7 de junho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.o 110 de 7 de
junho, no que concerne à possibilidade de redução em 50 % do valor das taxas munici-
pais a pagar por comerciantes;
Do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, publicado no Diário da
República, 2.a série, n.° 249, de 22 de dezembro de 2015.
4 — A dispersão de tais normas regulamentares revela-se contudo inconveniente
porquanto, para além de duplicação desnecessária de normas, por vezes, não total-
mente coerentes ao nível dos princípios e das regras gerais a observar em procedi-
mentos similares, a mesma é também suscetível de dificultar uma clara perceção e in-
terpretação por parte dos interessados. Daí a necessidade de integrar os dois regimes,
num novo Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila Nova de Gaia,
sem prejuízo da necessária salvaguarda das especificidades inerentes às taxas devidas
pelas operações urbanísticas.
5 — Acresce que no decurso da vigência do atual Regulamento de Taxas e Outras
Receitas do Município, que conta já cerca de 10 anos, e pese embora a sua adapta-
ção intercalar ao regime do «Licenciamento Zero», se verificaram, entretanto, outras
importantes alterações no ordenamento jurídico que rege as autarquias locais, com
incidência, direta ou indireta, no respetivo regime. Importa, por isso, refletir num novo
Regulamento Municipal de Taxas e Outras Receitas do Município, quer as mudanças
decorrentes do Decreto-Lei n.° 4/2015, de 7 de janeiro, que aprovou o novo Código
do Procedimento Administrativo e que impõe, nomeadamente, a obrigatoriedade de
publicação no Diário da República da nova regulamentação municipal, quer as alte-
rações decorrentes da Lei n.° 73/2013, de 3 de setembro, e da Lei n.° 75/2013, de 12
de setembro, que estabelecem, respetivamente, o Regime Financeiro das Autarquias
Locais e das Entidades Intermunicipais (RFALEI) e o Regime Jurídico das Autarquias
Locais (RJAL), bem como, entre outras, do Decreto-Lei n.° 73/2014, de 13 de maio,
que introduziu importantes alterações ao Decreto-Lei n.° 135/99, de 22 de abril, no
contexto da modernização administrativa, e da Lei n.° 26/2016, de 22 de agosto, que
aprova o regime de acesso à informação administrativa e ambiental e de reutilização

17
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

dos documentos administrativos, estabelecendo, neste caso, novos princípios e regras


aplicáveis às taxas devidas por reproduções e certidões de documentos administrati-
vos, bem como à informação sobre as isenções, reduções ou dispensas de pagamento
aplicáveis.
6 — Tais alterações ditam, por exemplo, a necessidade de adaptar o regime de taxas
em vigor no que concerne à nova realidade decorrente da administração eletrónica e da
desmaterialização de procedimentos, por forma a promover maior eficiência adminis-
trativa, bem como maior proximidade com os interessados, cidadãos e empresas, no
desempenho da atividade municipal, tendo em conta os princípios da qualidade, da
proteção da confiança, da comunicação eficaz e transparente, da simplicidade, da
responsabilidade e da gestão participativa.
7 — O novo Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila Nova de
Gaia, ora elaborado, para além da consolidação de regimes já referida e da sua confor-
mação e articulação com a legislação e regulamentação municipal presentemente em
vigor, mantendo, no geral, os valores das taxas, apresenta como principais inovações:
7.1 — A consagração de um novo regime de isenções e reduções de taxas, distin-
guindo:
7.1.1 — Um vasto conjunto de situações, de isenção ou redução, taxativamente enu-
meradas cujo processo de reconhecimento passará agora a ser automático, oficioso
ou mais desburocratizado, sem necessidade de deliberação da Câmara Municipal (ar-
tigo 16.°);
7.1.2 — As situações de isenção ou redução por razões de interesse público munici-
pal, a ponderar, fundamentar e valorar, caso a caso, pela Câmara Municipal no quadro
das suas competências legais e regulamentares de atribuição de benefícios públicos
quando os potenciais beneficiários sejam entidades privadas (artigo 17.°);
7.1.3 — As isenções ou reduções especificamente previstas para operações urbanís-
ticas cujo regime se mantém inalterado (artigo 18.°).
7.2 — A previsão de novos serviços, como o serviço digital, com o objetivo de per-
mitir o acesso a documentação eletrónica e em suportes digitais, bem como de valo-
res de taxas destinados a permitir uma solução mais fácil na construção do simulador
de taxas, tendo em vista o atendimento online.
7.3 — A uniformização das taxas a cobrar pelas cedências dos auditórios, quer da
Assembleia Municipal, quer de equipamentos similares como o do Arquivo Sophia de
Mello Breyner (artigo 34.° da Tabela de Taxas anexa).
7.4 — A previsão da possibilidade de atualização anual das taxas a partir de 1 de

18
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

abril, de acordo com a taxa de inflação, que passam igualmente a ser expressas obri-
gatoriamente em múltiplos de cinco cêntimos evitando-se constrangimentos, nomea-
damente, no pagamento da taxa de estacionamento em parquímetros.
7.5 — A previsão de uma regra geral relativa à fixação, pela Câmara Municipal, nos
termos legais, de preços e outras receitas relativos aos serviços prestados e aos bens
fornecidos por unidades orgânicas municipais e por empresas locais, podendo haver
preços diferenciados com fundamento na promoção das correspondentes atividades,
nomeadamente, por razões sociais, culturais, educativas, ambientais, ou de apoio ou
incentivo à prática de atividade física e do desporto, sem prejuízo da dispensa total ou
parcial do respetivo pagamento, no âmbito da atribuição de benefícios públicos, nos
termos das competências legais ou regulamentares do executivo municipal.
8 — O processo de transferência de competências da administração central para
os órgãos municipais, nos termos da Lei n.° 50/2018, de 16 de agosto (Lei-quadro da
transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermu-
nicipais) e dos diplomas legais setoriais que o concretizam, determina a necessidade
de criação de taxas municipais devidas pelo exercício de algumas das competências
transferidas para o Município de Vila Nova de Gaia, a partir de 1 de janeiro de 2021.
Deste modo, o Decreto-Lei n.° 97/2018, de 27 de novembro, que concretiza a trans-
ferência de competências prevista na referida Lei -Quadro, no domínio da gestão das
praias marítimas, fluviais e lacustres integradas no domínio público hídrico do Estado
determina, nos termos do seu artigo 3.°, n.° 3, al. c), a criação de taxas devidas pela: i)
Concessão, licenciamento e autorização de infraestruturas, equipamentos, apoios de
praia ou similares nas zonas balneares, bem como as infraestruturas e equipamentos
de apoio à circulação rodoviária, incluindo estacionamento e acessos, com respeito
pelos instrumentos de gestão territorial aplicáveis; ii) Concessão, licenciamento e au-
torização do fornecimento de bens e serviços e da prática de atividades desportivas
e recreativas. De igual forma, o Decreto-Lei n.° 98/2018, de 27 de novembro, que con-
cretiza a transferência de competências no domínio da exploração das modalidades
afins de jogos de fortuna ou azar e outras formas de jogo, nomeadamente rifas, tôm-
bolas, sorteios, concursos publicitários, concursos de conhecimentos e passatempos,
determina a criação de taxas devidas pela autorização de exploração de tais moda-
lidades (cf. artigos 3.°, n.° 2 e 4.°, n.° 2 do Decreto-Lei n.° 14/2009, de 14 de janeiro,
na redação do artigo 5.° do Decreto-Lei n.° 98/2018). Finalmente, o Decreto-Lei n.°
22/2019, de 30 de janeiro, que concretiza a transferência de competências para os ór-
gãos municipais, no domínio da cultura, determina, nos termos do seu artigo 5.°, n.os

19
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

1 e 3, a criação de taxas devidas pelas meras comunicações prévias de espetáculos de


natureza artística*.
9 — Nos termos das alíneas k) e ccc) do n.° 1 do artigo 33.° do RJAL, compete à
Câmara Municipal de Gaia elaborar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal
os projetos de regulamentos externos do Município bem como apresentar propostas,
à mesma Assembleia, sobre matérias da competência desta.
10 — O projeto deste Regulamento foi submetido a consulta pública, para recolha
de sugestões, nos termos do artigo 101.° do Código do Procedimento Administrativo
(CPA), através de publicação no Boletim Municipal e na Internet no sítio institucional
do Município.
Assim:
A Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, sob proposta da Câmara Municipal,
ao abrigo do disposto nas alíneas b), c) e g) do n.° 1 do artigo 25.° do Regime Jurídico
das Autarquias Locais, aprovado pela alínea a) do n.° 1 do artigo 1.° da Lei n.° 75/2013,
de 12 de setembro, na sua atual redação, aprova o seguinte Regulamento:

*Nota: Com o aditamento introduzido pelo Regulamento n° 575/21, de 23 de junho

20
01.1 |TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

TÍTULO I
Parte geral

CAPÍTULO I
Disposições gerais

Artigo 1.°
Lei habilitante

1 — O Regulamento Municipal de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila


Nova de Gaia é elaborado ao abrigo e nos termos dos artigos 112.°, n.° 7, 238.°, n.° 4
e 241.° da Constituição da República Portuguesa, do Regime Financeiro das Au-
tarquias Locais e das Entidades Intermunicipais, estabelecido pela Lei n.° 73/2013,
de 3 de setembro, da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro, que estabelece o
Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais, da Lei Geral Tributária, aprova-
da pelo Decreto-Lei n.° 398/98, de 17 de dezembro, do Código de Procedimento e
de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 433/99, de 26 de outubro e
das alíneas b), c) e g) do n.° 1 do artigo 25.° e das alíneas e) e k) do n.° 1 do arti-
go 33.° do Regime Jurídico das Autarquias Locais (RJAL) aprovado pela alínea a)
do n.° 1 do artigo 1.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, na sua atual redação.
2 — São, ainda, leis habilitantes deste Regulamento:

a) O Decreto-Lei n.° 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, que estabe-


lece o Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE);
b) O Decreto-Lei n.° 267/2002, de 26 de novembro, na sua atual redação, que es-
tabelece os procedimentos e define as competências para efeitos de licenciamento e
fiscalização de instalações de armazenamento de produtos de petróleo e instalações
de postos de abastecimento de combustíveis.

21
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 2.°
Objeto e âmbito

1 — O presente Regulamento estabelece as taxas municipais, a aplicar no Município


de Vila Nova de Gaia, fixando a sua incidência, liquidação, valor ou fórmula de cálculo,
fundamentação económico-financeira, isenções e respetiva fundamentação, modo de
cobrança e pagamento, bem como outras formas de extinção da prestação tributária
admitidas, sem prejuízo de outras previstas em lei ou regulamentos específicos.
2 — O presente Regulamento estabelece igualmente o regime de fixação de preços
e outras receitas do Município de Vila Nova de Gaia.
3 — De acordo com a natureza das matérias, às relações jurídico-tributárias gerado-
ras da obrigação de pagamento de taxas ao Município de Vila Nova de Gaia aplicam-
-se, ainda, subsidiária e sucessivamente:

a) O Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais;


b) O Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais;
c) A Lei Geral Tributária;
d) O Regime Jurídico das Autarquias Locais;
e) O Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais;
f) O Código de Procedimento e de Processo Tributário;
g) O Código de Processo nos Tribunais Administrativos;
h) O Código do Procedimento Administrativo.

Artigo 3.°
Das taxas

1 — As taxas do Município de Vila Nova de Gaia são tributos que assentam na pres-
tação concreta de um serviço público, na utilização privada de bens do domínio públi-
co e privado da autarquia ou na remoção de um obstáculo jurídico ao comportamento
dos particulares, no âmbito das atribuições do Município.
2 — A concreta previsão das taxas devidas ao Município de Vila Nova de Gaia, com
fixação dos respetivos quantitativos, consta da Tabela de Taxas e Outras Receitas do
Município, que é parte integrante, como Anexo II, do presente Regulamento, respeita

22
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

o princípio da prossecução do interesse público local e visa a satisfação das necessi-


dades financeiras do Município, bem como a promoção de finalidades sociais, de
qualificação urbanística, territorial e ambiental.
3 — As taxas referidas no número anterior abrangem ainda, nos termos legais, as
destinadas ao financiamento de utilidades geradas pela realização de despesa mu-
nicipal quando desta resultem utilidades divisíveis que beneficiem um grupo certo e
determinado de sujeitos, independentemente da sua vontade.

Artigo 4.°
Da fixação do valor e fundamentação económico-financeira das taxas

1 — O valor das taxas constantes da Tabela Anexa ao presente Regulamento, atento


o princípio da proporcionalidade, é fixado segundo os seguintes critérios:

a) Custo da atividade pública local;


b) Benefício auferido pelo particular;
c) Desincentivo à prática de certos atos ou operações.
2 — Os proveitos obtidos das taxas constantes na Tabela Anexa ao presente Regu-
lamento destinam-se a cobrir os custos operacionais da atividade pública prestada,
designadamente os custos diretos e indiretos, bem como futuros investimentos a rea-
lizar pelo Município.
3 — O custo da atividade pública local, previsto na alínea a) do n.° 1 do presente
artigo, é obtido pela aplicação de fórmulas diversas, com fatores de ponderação que
englobam, designadamente os custos diretos e indiretos, os encargos financeiros e
amortizações.
4 — A fundamentação económico-financeira do valor das taxas, elaborada de acor-
do com o disposto no n.° 2 do artigo 8.° da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro, na
sua atual redação, consta do Anexo I ao presente Regulamento, dele fazendo parte
integrante.

23
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 5.°
Incidência objetiva

As taxas municipais incidem sobre utilidades prestadas aos particulares ou geradas


pela atividade do Município, designadamente:

a) Pela concessão de licenças e autorizações e pela comunicação prévia, prática


de atos administrativos e satisfação administrativa de outras pretensões de caráter
particular;
b) Pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas primárias
e secundárias;
c) Pela utilização e aproveitamento de bens do domínio público e privado munici-
pal;
d) Pela gestão de tráfego e de áreas de estacionamento;
e) Pela gestão de equipamentos públicos de utilização coletiva;
f) Pela prestação de serviços no domínio da prevenção de riscos e da proteção civil;
g) Pelas atividades de promoção de finalidades sociais e de qualificação urbanísti-
ca, territorial e ambiental;
h) Pelas atividades de promoção do desenvolvimento e competitividade local e
regional;
i) Pelas atividades de particulares geradoras de impacte ambiental negativo;
j) Outras atividades previstas neste Regulamento, na lei ou noutros regulamentos
municipais.

Artigo 6.°
Incidência subjetiva

1 — O sujeito ativo da relação jurídico-tributária geradora da obrigação de paga-


mento das taxas municipais previstas no presente Regulamento é o Município de
Vila Nova de Gaia titular do direito de exigir o cumprimento daquelas obrigações
tributárias, quer diretamente quer através de representante.
2 — O sujeito passivo é a pessoa singular ou coletiva, o património ou a organização
de facto ou de direito que, nos termos da lei e dos regulamentos municipais em vigor,
está vinculada ao cumprimento da prestação tributária.
3 — Estão sujeitos ao pagamento de taxas municipais o Estado, as Regiões Autóno-
mas, as autarquias locais, os fundos e serviços autónomos e as entidades que integram

24
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

o setor empresarial do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais, sem
prejuízo do previsto nos artigos 16.° a 18.° do presente Regulamento.

Artigo 7.°
Atualização das taxas

1 — Os valores das taxas previstos na Tabela Anexa são atualizáveis, de acordo com
a taxa de inflação, em sede de Orçamento Anual do Município, em função da variação,
quando esta for positiva, do índice médio de preços no consumidor, excluindo habi-
tação, no continente, relativo ao ano anterior e publicado pelo Instituto Nacional de
Estatística, arredondando-se os resultados obtidos, por excesso, para a centésima de
euro múltipla de cinco superior.
2 — Os serviços municipais da área financeira procedem à respetiva atualização,
sendo caso disso, para vigorar a partir de 1 de abril de cada ano, dando conhecimento
à Câmara Municipal.
3 — Sempre que a Câmara Municipal considere justificável pode propor à Assem-
bleia Municipal uma atualização extraordinária das taxas, mediante alteração regula-
mentar acompanhada da respetiva fundamentação económico-financeira subjacente
aos novos valores.
4 — As atualizações referidas nos números anteriores são publicitadas nos lugares
públicos de estilo, através de edital, no Boletim Municipal e na Internet, no sítio insti-
tucional do Município.
5 — Excetuam-se do disposto nos números anteriores as taxas municipais previstas
na Tabela Anexa que resultem de quantitativos fixados por disposição legal.

Artigo 8.°
Fixação de Preços e Outras Receitas

1 — Os preços e demais instrumentos de remuneração relativos aos serviços presta-


dos e aos bens fornecidos pelas unidades orgânicas municipais e por empresas locais,
são fixados pela Câmara Municipal, nos termos legais, e não devem ser inferiores aos
custos direta e indiretamente suportados, com a prestação desses serviços e com o
fornecimento desses bens, sendo medidos, tais custos, em situação de eficiência pro-
dutiva.
2 — Os preços e demais instrumentos de remuneração a cobrar pelo Município de

25
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Vila Nova de Gaia respeitam, designadamente, às atividades de abastecimento público


de água, de saneamento de águas residuais, de gestão de resíduos sólidos, à utilização
de instalações desportivas, culturais, ou outras de uso público, à cedência ou aluguer
de espaços e instalações do património imobiliário municipal para fins particulares.
3 — A Câmara Municipal pode fixar preços diferenciados com fundamento na pro-
moção das correspondentes atividades por razões sociais, culturais, educativas, am-
bientais, ou de apoio ou incentivo à prática de atividade física e do desporto, bem
como dispensar total ou parcialmente o respetivo pagamento, no âmbito da atribuição
de benefícios públicos, nos termos das suas competências legais ou regulamentares.
4 — As indemnizações por prejuízos sofridos pelo Município, nomeadamente por
danos no património municipal, são calculadas com base no custo da sua reposição
ou reparação, dado pelos custos diretos e indiretos ocorridos, ou no valor de normas
legais aplicáveis.

CAPÍTULO II
Liquidação das taxas

Artigo 9.°
Liquidação

1 — A liquidação das taxas municipais consiste na determinação do montante a pa-


gar e resulta da aplicação dos indicadores previstos em fórmulas definidas no presen-
te Regulamento ou valores constantes da Tabela Anexa e dos elementos fornecidos
pelos interessados.
2 — Aos valores das taxas municipais acresce, quando devido, o imposto sobre o
valor acrescentado (IVA), à taxa legal.
3 — Não pode ser praticado nenhum ato ou facto material de execução sem prévio
pagamento das taxas e outras receitas previstas no presente Regulamento e respetiva
Tabela Anexa, salvo nos casos expressamente nele admitidos ou permitidos por lei.

26
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 10.°
Procedimento da liquidação

1 — A liquidação das taxas municipais consta de documento próprio, designado por


«Nota de Liquidação», que faz parte integrante do respetivo processo administrativo
ou, não sendo precedida de um processo, é feita no respetivo documento de cobrança.
2 — Da nota de liquidação ou documento de cobrança, devem constar os seguintes
elementos:

a) Identificação do sujeito ativo;


b) Identificação do sujeito passivo;
c) Discriminação do ato, facto ou contrato sujeito a liquidação;
d) Enquadramento no Regulamento ou na sua Tabela de Taxas Anexa;
e) Cálculo do montante a pagar, em função dos elementos indicados nas alíneas c) e d);
f) Prazo de pagamento;
g) Eventuais isenções ou reduções de taxas aplicáveis.

3 — Com a liquidação das taxas municipais, o Município assegura também a liqui-


dação e cobrança de impostos devidos ao Estado, resultantes de imposição legal.
4 — A liquidação das taxas municipais, em regra, é efetuada com a proposta de
deferimento ou de autorização, ou até 30 dias a contar da data do registo de entrada
do requerimento do interessado em caso de deferimento tácito.
5 — A liquidação do valor das taxas devidas no âmbito dos regimes previstos no
Decreto-Lei n.° 48/2011, de 1 de abril, na sua atual redação, é efetuada, automatica-
mente, no «Balcão do Empreendedor».
6 — No caso de indeferimento, não há lugar ao reembolso do valor liquidado no ato
de submissão do pedido.

27
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 11.°
Notificação da liquidação

1 — Sem prejuízo de outro meio de notificação legalmente estabelecido, a notifica-


ção da liquidação é feita por carta registada com aviso de receção, conjuntamente ou
não com o ato de deferimento da licença ou autorização requerida.
2 — Nos casos em que não é legalmente exigível a notificação por carta registada
com aviso de receção, designadamente no caso da liquidação efetuada no «Balcão do
Empreendedor» e, ainda, quando se trate da renovação de licenças ou autorizações
previstas no presente Regulamento, as notificações são efetuadas por carta registada
simples.
3 — Da notificação da liquidação deve constar, além do montante a pagar, acres-
cido dos valores das taxas que são devidas, a decisão, os seus fundamentos de facto
e de direito, os meios de defesa contra o ato de liquidação, o autor do ato e se o fez
no uso de delegação ou subdelegação de competências, bem como o prazo de paga-
mento voluntário findo o qual começam a vencer-se juros de mora nos termos legais.
4 — A notificação considera-se efetuada na data assinatura do aviso de receção
tendo-se por efetuada na própria pessoa do notificado, ainda que o aviso de receção
tenha sido assinado por terceiro no domicílio daquele, presumindo-se neste caso que
a notificação da liquidação foi, oportunamente, entregue ao destinatário.
5 — Caso o aviso de receção seja devolvido pelo facto de o notificando se ter re-
cusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no Regulamento dos
serviços postais e não se comprovar que entretanto o notificando comunicou a altera-
ção do seu domicílio fiscal, a notificação é efetuada nos 15 dias seguintes à devolução,
por nova carta registada com aviso de receção, presumindo-se feita a notificação se a
carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo de o notificando poder provar
justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança de residência
no prazo legal.
6 — A notificação pode igualmente ser levantada nos serviços competentes, deven-
do o notificado ou seu representante assinar um comprovativo de recebimento, que
terá os mesmos efeitos do aviso de receção.
7 — As notificações, por carta registada simples, presumem-se efetuadas no 3.° dia
posterior ao do registo ou no 1.° dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.
8 — As notificações referidas no número anterior podem ser efetuadas, por telefax
ou via Internet, desde que seja possível confirmar, posteriormente, o conteúdo da

28
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

mensagem e o momento em que foi enviada.


9 — Quando a notificação for efetuada nos termos do número anterior, presume-se
feita na data de emissão, servindo de prova, se incluído no processo, a cópia do aviso
onde conste a menção de que a mensagem foi enviada com sucesso, bem como a
data, hora e número de telefax do recetor ou o extrato da mensagem efetuado pelo
trabalhador.
10 — No caso de o interessado ter constituído mandatário, as notificações serão
feitas na pessoa e escritório deste, por carta ou aviso registados.
11 — Nas situações previstas no número anterior, e sempre que a notificação tenha
em vista a prática pelo interessado de ato pessoal, além da notificação ao mandatário,
será enviada carta para o domicílio do próprio interessado, indicando a data, o local e
o motivo da comparência.
12 — Após a receção da notificação, o notificado terá 10 dias para se pronunciar
por escrito sobre o ato de liquidação, devendo, caso o faça, ser emitido novo ato de
liquidação até 10 dias após o termo daquele prazo.
13 — Findo o prazo previsto no número anterior sem que tenha havido pronúncia
do notificado, considera-se assente a notificação inicialmente efetuada.

Artigo 12.°
Autoliquidação

1 — A autoliquidação consiste na determinação pelo sujeito passivo do valor da taxa


a pagar, seja aquele o contribuinte direto, o seu substituto ou responsável legal.
2 — Sempre que a lei ou regulamento preveja a autoliquidação das taxas e outras
receitas, deve o requerente promover a mesma e o respetivo pagamento.
3 — O requerente, aquando da entrega do seu requerimento ou do início da ativida-
de sujeita a pagamento da taxa ou outra receita municipal, deve remeter ao Município
cópia do pagamento efetuado nos termos do número anterior, sob pena de se presu-
mir o seu não pagamento.
4 — Caso se verifique que ocorreu deferimento tácito e o Município proceda à liqui-
dação da taxa no prazo estipulado no artigo 10.°, n.° 4, pode o sujeito passivo deposi-
tar ou caucionar o respetivo valor, calculado nos termos legais, dando conhecimento
desse facto ao Município.
5 — Nas situações de comunicação prévia, quando não houver lugar à emissão de
alvará único, a liquidação é feita pelo sujeito passivo, de acordo com os critérios pre-

29
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

vistos no presente Regulamento.


6 — O sujeito passivo pode, nas situações previstas no número anterior, solicitar
que os serviços competentes prestem informações sobre o montante previsível das
taxas a suportar.
7 — Nos casos de operações urbanísticas promovidas pela Administração Pública,
a Câmara Municipal deve, no momento em que profira o parecer sobre as mesmas,
indicar o valor presumível das taxas a suportar.
8 — As entidades a que alude o número anterior procederão a autoliquidação com
base no valor presumível indicado pelo Município.
9 — O pagamento das taxas municipais resultantes da autoliquidação deverá ser
realizado à ordem da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia para o Número de
Identificação Bancária 003508880000319033289 da Caixa Geral de Depósitos, S. A.,
devendo ser indicada a referência ao procedimento a que respeita e o nome ou deno-
minação social do respetivo titular.
10 — A autoliquidação das taxas urbanísticas deve ocorrer até um ano após a data
da aprovação, emissão da licença.
11 — A autoliquidação das taxas relativas a operações urbanísticas sujeitas a comu-
nicação prévia deverá ocorrer no prazo de 60 dias a contar da data de comunicação.
12 — Caso o Município venha a apurar que o montante pago pelo requerente na
sequência da autoliquidação é inferior ou superior ao valor efetivamente devido, o
requerente é notificado do valor correto a pagar, bem como do prazo para efetuar o
pagamento, ou restituição do montante pago em excesso.
(Alterado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

30
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 13.°
Revisão do ato de liquidação

1 — A revisão do ato de liquidação pelo serviço liquidador pode ser efetuada, nos
termos da Lei Geral Tributária, por iniciativa do sujeito passivo, no prazo de recla-
mação administrativa e com fundamento em qualquer ilegalidade ou oficiosamente,
no prazo de quatro anos após a liquidação ou a todo o tempo se a taxa ainda não tiver
sido paga com o fundamento em erro de facto ou de direito por erro imputável aos
serviços.
2 — Verificando-se que no ato de liquidação das taxas municipais existem erros de
cálculo ou omissões imputáveis aos serviços e dos quais tenha resultado prejuízo para
o Município, promove-se, de imediato, a liquidação adicional.
3 — Sem prejuízo da responsabilidade contraordenacional que daí resulte, quan-
do o erro do ato de liquidação for imputável ao sujeito passivo, designadamente por
falta ou inexatidão de elementos a que estava obrigado a apresentar, nos termos das
normas legais e regulamentares aplicáveis, será este responsável pelas despesas de-
correntes da sua conduta.
4 — O Município notifica o sujeito passivo dos fundamentos da liquidação adicional,
bem como da diferença, a pagar no prazo de 30 dias, sob pena de, não o fazendo,
proceder à cobrança coerciva através de processo de execução fiscal.
5 — Sempre que o quantitativo resultante da liquidação adicional for igual ou infe-
rior a 7,50 euros a mesma não se concretiza.
6 — Caso se verifique que o valor liquidado foi superior ao devido, e não tenham
decorrido quatro anos sobre a data do pagamento, devem os serviços promover ofi-
ciosamente a restituição ao sujeito passivo da importância indevidamente paga, no
prazo de 60 dias contados da data da confirmação do erro.
7 — A anulação de documentos de cobrança ou a restituição de importâncias pagas
que resultem da revisão do ato de liquidação compete à Câmara Municipal mediante
proposta prévia e devidamente fundamentada dos serviços.
(Alterado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

31
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

CAPÍTULO III
Das isenções e reduções de pagamento

SECÇÃO I
Princípios gerais

Artigo 14.°
Fundamentação

As isenções e reduções de pagamento das taxas municipais previstas no presente


Regulamento e Tabela Anexa, encontram fundamento, nos termos e para os efeitos do
disposto na alínea d) do n.° 2 do artigo 8.° da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro,
na sua atual redação, na verificação ou ponderação, isolada ou conjuntamente, dos
seguintes fatores:

a) Relevante interesse público municipal dos fins prosseguidos pelos sujeitos passi-
vos;
b) Estímulo e apoio a atividades das entidades da economia social, nomeadamente
de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’S) e de outras entidades de
reconhecido interesse público sem fins lucrativos com vista à prossecução de objeti-
vos de solidariedade social consignados nos artigos 63.°, alínea b) do n.° 2 do artigo
67.°, 69.°, na alínea c) do n.° 1 do artigo 70.° e nos artigos 71.° e 72.° da Constituição
da República Portuguesa;
c) Apoio a entidades e organismos legalmente existentes, com vista à prossecução
de finalidades de interesse público municipal, designadamente, a execução de obras,
realização de eventos ou o desenvolvimento de atividades de natureza social, humani-
tária, cultural, educativa, desportiva, recreativa, económica, de proteção civil, coope-
ração externa, ou qualquer outra de interesse e que promova o desenvolvimento do
Município, ou a informação e defesa dos direitos dos cidadãos, no quadro das respeti-
vas atribuições e competências da Câmara Municipal, designadamente, das previstas
nas alíneas o), u), v) e ff) do n.° 1 do artigo 33.° do Regime Jurídico das Autarquias
Locais, aprovado pela Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro;
d) Apoio a pessoas em situação de insuficiência económica ou de vulnerabilidade;
e) Proteção dos estratos sociais mais desfavorecidos.

32
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 15.°
Competência

Salvo disposição legal ou regulamentar em contrário e sem prejuízo de eventual dele-


gação no Presidente da Câmara, com poderes de subdelegação, compete à Câmara
Municipal deliberar, sobre a atribuição, o reconhecimento ou a contratualização, caso
a caso, das isenções ou reduções de taxas previstas no presente Regulamento.

Artigo 16.°
Isenções e reduções

1 — Estão isentos do pagamento das taxas municipais estabelecidas neste Regula-


mento as pessoas singulares, instituições e organismos que beneficiem de isenção por
preceito legal ou regulamentar.
2 — Beneficiam de isenção total de taxas municipais:

a) As empresas municipais e associações em que o Município exerça uma influência


dominante, relativamente aos atos e factos decorrentes da prossecução dos seus fins
constantes dos respetivos estatutos, diretamente relacionados com a execução de
contratos-programa celebrados com o Município e, ou, com os poderes que por este
lhes tenham sido delegados;
b) As freguesias de Vila Nova de Gaia no que concerne à realização de atividades
próprias, organizadas em exclusivo pelas respetivas juntas de freguesia e disponibili-
zadas, de forma não onerosa, para os respetivos utilizadores ou participantes;
c) As IPSS’s, as instituições religiosas ou outras legalmente equiparadas àquelas,
corporações e associações de bombeiros e agrupamentos de escolas ou escolas não
agrupadas do ensino público, bem como as entidades de saúde do setor público, com
sede no Concelho, quanto às taxas referidas no n.° 3 do presente artigo;
d) As pessoas em situação de insuficiência económica demonstrada pelo recurso
aos critérios previstos na lei para o apoio judiciário, mediante declaração comprova-
tiva da Segurança Social, ou pelos serviços da Autoridade Tributária para o efeito, no
que concerne à isenção de taxas inerentes ao procedimento administrativo;
e) Os partidos políticos, coligações e associações sindicais e ainda os movimentos
de cidadãos, desde que registados de acordo com a lei, quanto às taxas relativas à
cedência de espaços, que sejam geridos ou propriedade do Município que se destinem

33
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

à divulgação das atividades próprias;


f) As entidades que beneficiem de atribuição de lugares de estacionamento privati-
vo (LEP), quanto às respetivas taxas, elencadas no artigo 10.° do Regulamento n.°
99/2017, de 21 de fevereiro (Regulamento Municipal de Estacionamento de Veículos de
Vila Nova de Gaia).

3 — As pessoas coletivas de utilidade pública, as associações empresariais, comer-


ciais, associações ou fundações culturais, desportivas ou recreativas, académicas, ou
outras legalmente constituídas, com sede em Vila Nova de Gaia, beneficiam de uma
redução de 70 % sobre o montante que exceda 50 ¤ (cinquenta euros) do valor das
taxas de ocupação do espaço público, de ocupação pontual em mercados e feiras, de
ruído, de recintos itinerantes e improvisados, de publicidade exterior ou da cedência
de equipamentos e materiais logísticos e de divulgação, bem como das taxas ineren-
tes aos procedimentos administrativos e à prestação de serviços pela polícia munici-
pal, relativamente a atos e factos que se destinem à direta e imediata realização dos
seus fins, desde que comprovada e cumulativamente:

a) A ocupação, cedência, ou atividade seja no seu exclusivo interesse ou a publici-


dade se refira exclusivamente à sua pessoa;
b) A pessoa coletiva não distribua quaisquer resultados ou por outro meio propor-
cione vantagens económicas aos associados ou membros dos órgãos sociais;
c) O exercício dos cargos sociais não seja remunerado.

4 — Por deliberação da Câmara Municipal, mediante requerimento fundamentado


dos interessados, a efetuar nos termos do artigo 19.°, e sob proposta dos serviços
de ação social, podem ser isentas, total ou parcialmente, de todas as taxas previstas
no presente Regulamento, as pessoas que integrem agregados familiares ou pessoas
isoladas em risco de exclusão social, nomeadamente, pela ocorrência de um facto
inesperado (incêndio, inundações, tratamentos médicos, cirurgias, desemprego, entre
outros), cujo rendimento per capita seja igual ou inferior ao valor da pensão social do
respetivo ano.
5 — As isenções referidas no n.° 1 são reconhecidas pelo serviço competente para a
liquidação da taxa de forma automática e oficiosa.
6 — As isenções e reduções referidas nos n0s 2 e 3, são reconhecidas mediante
despacho do Presidente da Câmara ou do Vereador com competência delegada ou
subdelegada na área dos serviços liquidadores, oficiosamente, sempre que os respe-

34
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

tivos pressupostos sejam do conhecimento do Município, ou, não sendo tal possível,
mediante requerimento fundamentado dos interessados, a apresentar nos termos do
artigo 19.° do presente Regulamento.

Artigo 17.°
Isenções ou reduções do valor das taxas por razões de interesse público municipal

1 — Com vista à prossecução de finalidades de interesse público municipal pode a


Câmara Municipal conceder isenções ou reduções do valor das respetivas taxas mu-
nicipais:

a) Aos organismos do setor público;


b) Às entidades com estatuto de IPSS;
c) Às demais pessoas singulares ou coletivas, legalmente constituídas, sobre o valor
das taxas que exceda o montante de 50 ¤ (cinquenta euros), relativamente a atos e
factos, devidamente fundamentados, que se destinem à prossecução de atividades
de relevante interesse público municipal, designadamente, eventos, obras ou projetos
que induzam investimento, a fixação de empresas, a criação de emprego qualificado,
a inovação tecnológica, a coesão social e a proteção do ambiente ou que potenciem a
divulgação da cidade e promovam a dinamização cultural, social e turística do Conce-
lho, entre outros que pelas suas potencialidades sejam suscetíveis de contribuir para
a promoção e salvaguarda dos interesses próprios da população do Concelho de Vila
Nova de Gaia.

2 — Sob parecer não vinculativo de Associação Representativa do Comércio Local,


para o efeito habilitada pelo Município, pode haver lugar à redução em 50 % do valor
das taxas a pagar por comerciantes do Concelho, sobre o montante que exceda 50 ¤
(cinquenta euros), relativamente a atos e factos, designadamente, de modernização e,
ou, requalificação de instalações, destinados a incentivar a melhoria da prossecução
da respetiva atividade de comércio tradicional em Vila Nova de Gaia.
3 — Cabe à Câmara Municipal, mediante deliberação ou através de celebração de
contrato e sob proposta devidamente fundamentada nos termos do artigo 19.°, n.° 6
do presente Regulamento e no quadro da legislação e regulamentação aplicável, con-
ceder, caso a caso, as isenções ou reduções previstas neste artigo.
4 — Para efeitos do disposto no número anterior, o relevante interesse municipal
deve ser aferido à luz dos critérios e condições de atribuição constantes do Regula

35
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

mento Municipal de Atribuição de Benefícios Públicos.

Artigo 18.°
Isenções ou reduções do valor das taxas devidas pela realização
de operações urbanísticas

1 — Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, a Câmara Municipal pode de-
liberar isentar ou reduzir o valor da Taxa Municipal de Urbanização (TMU) e da Taxa
de Compensação Urbanística (TCU), nos termos do Quadro anexo ao presente artigo:

a) Às pessoas singulares ou coletivas que realizem operações urbanísticas que, em


casos devidamente justificados, por razões de ordem social ou interesse coletivo rele-
vante, a Câmara Municipal delibere isentar total ou parcialmente do pagamento da
taxa;
b) Às pessoas singulares ou coletivas que realizem operações urbanísticas que pro-
movam a transferência de atividades industriais ou de armazenagem, com evidentes
impactes ambientais negativos, existentes em áreas residenciais, para áreas empresari-
ais, previstas em Planos Municipais de Ordenamento do Território;
c) Às pessoas singulares ou coletivas que realizem obras de conservação, alteração,
ampliação ou reconstrução, que promovam a reabilitação dos edifícios (ou conjun-
tos de edifícios) ou outras construções integrados no Inventário do Património Ar-
quitetónico de Vila Nova de Gaia, que acompanha o PDM e na Carta de Salvaguardas
constante da Planta de Ordenamento do PDM em vigor;
d) Os edifícios que obtenham classificação de classe A+ no âmbito do Sistema de
Certificação Energética de Edifícios;
e) Os edifícios que obtenham certificação da sustentabilidade da construção no
âmbito de um sistema de avaliação e reconhecimento voluntário da construção susten-
tável e do ambiente construído;
f) Às pessoas singulares ou coletivas que realizem operações urbanísticas poten-
ciadoras da manutenção/criação de emprego ou dinamizadoras do tecido empresarial
em função das suas características/especificidades, ou da inovação ou envergadura
da operação/investimento realizado, desde que tais atividades tenham reflexo no Mu-
nicípio de Vila Nova de Gaia;

36
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

g) Às pessoas singulares quando se trate de edificação existente, destinada a habi-


tação própria e permanente do requerente, e desde que se demonstrem garantidas as
necessárias infraestruturas públicas, devendo ser privilegiadas as construções devida-
mente inseridas em núcleos urbanos consolidados e infraestruturados;
h) Às pessoas singulares e coletivas, quando se trate de operação urbanística para
a qual exista antecedente processual, no âmbito do qual tenha sido emitido o respe-
tivo título e pagas todas as taxas devidas, visando o novo pedido a continuidade da
realização daquela operação urbanística, no seguimento de declaração de caducidade
do ato de controlo prévio;
i) Às pessoas singulares e coletivas que, no âmbito da execução de uma determi-
nada operação urbanística, optem por colaborar com o Município na execução de
intervenções em domínio público que venham a promover a beneficiação de arrua-
mentos públicos, o alargamento da faixa de rodagem ou a criação de espaços verdes
de interesse municipal.

2 — No âmbito de um contrato de urbanização podem ser definidos os termos de


isenção total ou parcial das taxas apuradas, respeitados os requisitos previstos no
presente artigo.
3 — A Câmara Municipal pode, nos termos do artigo anterior, conceder isenção
total ou parcial de todas as taxas aplicáveis quando se trate de operação urbanística,
atividade, ocupação ou instalação realizada por razões de interesse público municipal.
4 — As operações urbanísticas realizadas em prédios situados em Área de Reabili-
tação Urbana poderão beneficiar, de uma isenção ou redução de pagamento das res-
petivas taxas, bem como das taxas devidas pela ocupação/utilização de espaço públi-
co associado à operação urbanística nos termos a fixar no documento de constituição
da respetiva Área de Reabilitação Urbana.
5 — A opção pela apresentação dos requerimentos através dos formulários dis-
poníveis online e da plataforma informática disponibilizada para o efeito, determina
uma redução da taxa de apreciação correspondente a 10 %, num valor mínimo de 3,00 ¤
(três euros).

37
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Redução passível de ser concedida


Tipologia das situações
e respetivos critérios

As pessoas singulares ou coletivas que rea- Redução de 25 % a 100 %, a definir em função


lizem operações urbanísticas que, em casos da natureza da operação urbanística, privile-
devidamente justificados, por razões de giando as operações que promovam a criação
ordem social ou interesse coletivo relevante, de novas polaridades, a reabilitação urbana
a Câmara Municipal delibere reduzir ou ou ambiental.
isentar da taxa.

As pessoas singulares ou coletivas que reali- Redução de 25 % a 75 %, a definir em função


zem operações urbanísticas que promovam da natureza da operação urbanística, das
a transferência de atividades industriais ou melhorias introduzidas ao nível ambiental,
de armazenagem, com evidentes impactes paisagístico e de qualificação do território
ambientais negativos, existentes em áreas concelhio.
residenciais, para áreas empresariais, pre-
vistas em PMOT’ s.

As pessoas singulares ou coletivas que rea- A redução pode ir de 50 % a 100 % conso-


lizem obras de conservação, alteração, am- ante a natureza da operação urbanística e
pliação ou reconstrução, que promovam a o valor patrimonial dos imóveis a reabilitar,
reabilitação dos edifícios (ou conjuntos de bem como, no caso da introdução de novas
edifícios) ou outras construções integrados edificações, privilegiando a criação de no-
no Inventário do Património Arquitetónico vas polaridades, a requalificação do espaço
de Vila Nova de Gaia, que acompanha o PDM público e a ambiental.
e na Carta de Salvaguardas constante da
Planta de Ordenamento do PDM em vigor.

Os edifícios que obtenham classificação de A conceder através da restituição do valor


classe A+ no âmbito do Sistema de Certifi- de 15 % do valor da taxa municipal de ur-
cação Energética de Edifícios. banização, no momento da emissão da au-
torização de utilização, com a apresentação
do certificado comprovativo da obtenção
da classificação requerida.

Os edifícios que obtenham certificação da A conceder através da restituição de até


sustentabilidade da construção no âmbito 70 % do valor da taxa municipal de urbani-
de um sistema de avaliação e reconheci- zação, no momento da emissão da autori-
mento voluntário da construção sustentável zação de utilização, com a apresentação
e do ambiente construído. do certificado emitido pelas organizações e
agentes competentes para o efeito.

38
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Redução passível de ser concedida


Tipologia das situações
e respetivos critérios

Às pessoas singulares ou coletivas que re- Redução até 100 %, a definir em função da
alizem operações urbanísticas potenciado- operação urbanística, da atividade desen-
ras da manutenção/criação de emprego ou volvida e das repercussões económicas ao
dinamizadoras do tecido empresarial em nível do Município.
função das suas características/especifici-
dades, ou da inovação ou envergadura da
operação/investimento realizado, desde que
tais atividades tenham reflexo no Município de
Vila Nova de Gaia.

Às pessoas singulares quando se trate de Redução de 15 % a 100 % a definir em função


edificação existente, destinada a habitação da dimensão da operação urbanística, das
própria e permanente do requerente, e infraestruturas existentes e da sua inserção
desde que se demonstrem garantidas as em núcleos urbanos consolidados.
necessárias infraestruturas públicas, deven-
do ser privilegiadas as construções devi-
damente inseridas em núcleos urbanos
consolidados e infraestruturados.

Às pessoas singulares e coletivas, quando Redução até 100 %, a definir em função da


se trate de operação urbanística para a qual operação urbanística sua utilização e/ou sua
exista antecedente processual, no âmbito dimensão, do valor da estimativa orçamen-
do qual tenha sido emitido o respetivo título tal e das taxas municipais já pagas, e ainda
e pagas todas as taxas devidas, visando o considerando o hiato de tempo que se veri-
novo pedido a continuidade da realização ficou desde a declaração de caducidade.
daquela operação urbanística, no seguimen-
to de declaração de caducidade do ato de
controlo prévio.

Às pessoas singulares e coletivas que, no Redução até 80 %, a definir consoante o in-


âmbito da execução de uma determinada vestimento da intervenção adicional e a sua
operação urbanística, optem por colabo- relevância para o Município e para a opera-
rar com o Município na execução de inter- ção urbanística do particular.
venções em domínio público que venham
a promover a beneficiação de arruamentos
públicos, o alargamento da faixa de roda-
gem ou a criação de espaços verdes de in-
teresse municipal.

39
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

SECÇÃO II
Do procedimento

Artigo 19.°
Procedimento nas isenções ou reduções

1 — O pedido de isenção ou de redução das taxas, ou do respetivo reconhecimento,


deve ser formalizado, preferencialmente através de formulário disponibilizado pela
autarquia, aquando do requerimento sujeito a pagamento da taxa, sem prejuízo do
pagamento do valor devido a título de preparo.
2 — Nos casos em que não haja lugar a requerimento, o pedido de isenção ou de
redução das taxas ou do seu reconhecimento deve ser formalizado até ao momento
do início do ato ou atividade sujeita a pagamento da taxa.
3 — O incumprimento do prazo previsto nos números anteriores determina o in-
deferimento liminar de quaisquer pedidos de isenção, ou redução de taxas, ou do
respetivo reconhecimento, não havendo lugar, por tal razão, à devolução de taxas que
tenham eventualmente sido já pagas.
4 — Nos casos em que o pedido de isenção, de redução de taxas municipais, ou do
seu reconhecimento, se fundamente no apoio à prossecução de finalidades de interes-
se público municipal, nos termos do n.° 1 e n.° 2 do artigo 17.°, deverá o mesmo indicar
concretamente o fim a que se destina tal apoio e conter os seguintes elementos:

a) De identificação do requerente com indicação do número de identificação fiscal


de pessoa singular ou coletiva, número de bilhete de identidade ou cartão do cidadão;
b) No caso de pessoa coletiva, cópia de estatutos atualizados, ou equivalente, com-
posição dos órgãos sociais, último relatório de atividades, documento de prestação de
contas e plano de atividades e orçamento;
c) Certidões comprovativas da situação tributária e contributiva regularizada
perante o Estado e a Segurança Social, ou autorização de consulta das mesmas nos
competentes sítios da internet;
d) Fundamentação do pedido, com indicação circunstanciada dos projetos, even-
tos, ou atividades em causa suscetíveis de revestir interesse público municipal;
e) Declaração sob compromisso de honra quanto à não condenação da entidade
requerente nos Tribunais por factos relativos à prossecução dos seus objetivos e de
que o apoio sob a forma de isenção de taxas se destina integralmente aos projetos ou

40
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

atividades objeto do pedido.


5 — A concessão pela Câmara Municipal de isenção ou redução de taxas nos termos
do número anterior, sempre que tal se justifique, pode ser condicionada ao cumpri-
mento, pelo beneficiário, de programas, obrigações ou contrapartidas de interesse pú-
blico, sob pena de reversão em caso de incumprimento, a fixar em contrato-programa
ou protocolo de colaboração.
6 — Previamente ao reconhecimento, ou deferimento da isenção ou redução, pela
Câmara Municipal, deve o responsável pela direção do procedimento, no respetivo
processo, elaborar um relatório no qual indique o pedido de isenção ou redução e
respetivo valor, resuma o conteúdo do procedimento, incluindo a fundamentação da
dispensa da audiência de interessados quando esta não tiver ocorrido, e formule uma
proposta de decisão, sintetizando as razões de facto e de direito que a justifiquem.
7 — O pedido de redução em 50 % do pagamento das taxas a pagar por comercian-
tes é obrigatoriamente instruído, pelo interessado, com o parecer a que se refere o n.°
3 do artigo 17.°, que se destina a confirmar, perante a Câmara Municipal, a qualidade
de comerciante em exercício de atividade no ramo do comércio tradicional, em Vila
Nova de Gaia, do interessado, bem assim, a apreciar, de modo independente e quali-
ficado, os benefícios e mais-valias para a atividade, em concreto, dos atos ou factos
sujeitos ao pagamento da taxa cuja redução de pagamento se requer.
8 — Não são aceites pedidos de isenção de taxas formulados com fundamento
no disposto nos artigos 16.°, n.° 3, 17.°, n.° 1, alínea c) e n.° 2, cujo valor seja inferior
a 50 ¤ (cinquenta euros) exceto quando se trate de Escolas ou entidades com es-
tatuto de IPSS, sendo tais pedidos liminarmente indeferidos.
9 — Sem prejuízo dos casos de representação nos termos legais, são liminarmente
rejeitados os pedidos de isenção formulados por entidades que não sejam os efetivos
titulares dos atos ou factos sujeitos a pagamento de taxa, devendo os serviços proce-
der à respetiva devolução.
10 — Todos os pedidos de isenção ou redução após o respetivo deferimento são
enviados aos serviços da área financeira, nomeadamente, para cumprimento das dis-
posições legais e regulamentares em matéria de registo, publicidade e reporte de in-
formação em matéria de atribuição de benefícios públicos.
11 — As isenções ou reduções de taxas não desobrigam os interessados de requere-
rem à Câmara Municipal o respetivo licenciamento, autorização ou comunicação, a
que haja lugar, nos termos legais ou regulamentares.
12 — As isenções ou reduções de taxas não autorizam os beneficiários a utilizar

41
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

meios suscetíveis de lesar o interesse municipal e não abrangem as indemnizações por


danos causados no património municipal.

CAPÍTULO IV
Do pagamento e do seu não cumprimento

SECÇÃO I
Da cobrança

Artigo 20.°
Modalidades de cobrança

A cobrança das taxas devidas pode ocorrer sob as seguintes modalidades:


a) Pagamento voluntário;
b) Cobrança coerciva.

Artigo 21.°
Cobrança

1 — A cobrança das taxas municipais pode ser efetuada no momento do pedido que
lhes dá origem, salvo se a lei ou regulamento dispuser em contrário.
2 — A cobrança das taxas municipais devidas pela realização das operações urba-
nísticas é efetuada antes da emissão do alvará de licença ou autorização da respetiva
operação ou da utilização da obra.
3 — As taxas municipais relativas à apreciação dos procedimentos de controlo pré-
vio de operações urbanísticas, emissão de informação prévia, vistorias, operações de
destaque e demais assuntos administrativos e os preparos são cobrados com a apre-
sentação do correspondente pedido.
4 — Nos casos previstos em lei ou regulamento municipal em vigor, é devido, no
momento do pedido, um preparo cujo valor é deduzido no ato da liquidação.
5 — Sem prejuízo do especialmente previsto no presente Regulamento, sempre que
o valor da taxa devida for inferior a 50 ¤ (cinquenta euros), o preparo é de 50 % do
respetivo valor e quando superior, será de 25 %.
6 — Sempre que no momento do pedido não seja possível apurar o montante do
preparo a cobrar e se revele necessário avaliar previamente o mesmo para comunica-

42
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

ção e aceitação posterior do requerente, é devida uma taxa de apreciação de 5 € (cin-


co euros), não reembolsável, mas dedutível ao valor a que se refere o número anterior.
7 — Não há lugar à dedução ou à devolução do preparo em caso de caducidade,
desistência ou deserção do procedimento por causa imputável ao requerente e, ainda,
em caso de indeferimento da pretensão, excetuado o indeferimento liminar.
(Alterado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

SECÇÃO II
Do pagamento voluntário

Artigo 22.°
Do pagamento voluntário

1 — Salvo regime especial, as taxas municipais e demais encargos previstos no pre-


sente Regulamento são pagos nos serviços de tesouraria competentes, em numerário,
até aos limites legalmente admitidos, ou por cheque emitido à ordem do Município de
Vila Nova de Gaia, podendo também ser efetuado, por ATM, via internet, ou, ainda, por
transferência bancária.
2 — No âmbito dos regimes previstos pelo Decreto-lei n.° 48/2011, de 1 de abril, na
sua atual redação, o pagamento das taxas municipais é efetuado automaticamente no
«Balcão de Empreendedor».
3 — Fica excecionado do estabelecido no número anterior o pagamento da taxa
devida pela ocupação do espaço público, cujo quantitativo é disponibilizado pelo Mu-
nicípio, no «Balcão do Empreendedor», após a comunicação ou o pedido.
4 — O pagamento de taxas municipais e demais encargos pode ser efetuado por
dação em pagamento ou por compensação quando tal seja compatível com a lei e o
interesse público, mediante deliberação específica da Câmara Municipal para o efeito,
com possibilidade de delegação no seu Presidente, aplicando-se, com as necessárias
adaptações, as regras previstas pelo Código de Procedimento e Processo Tributário.
5 — A prática ou utilização do ato ou facto sem o prévio pagamento das taxas, para
além de estar sujeito a tributação, constitui contraordenação punível nos termos do
presente Regulamento.

43
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 23.°
Prazo geral de pagamento

Sempre que não resulte da lei ou regulamento prazo específico, o prazo para pa-
gamento voluntário das taxas municipais é de 30 dias a contar da notificação para
pagamento.

Artigo 24.°
Regra de contagem

1 — Os prazos para pagamento não se suspendem aos sábados, domingos e feriados.


2 — O prazo que termine em sábado, domingo ou dia feriado transfere-se para o
primeiro dia útil imediatamente seguinte.

Artigo 25.°
Prazos de pagamento das licenças e autorizações renováveis

1 — O pagamento das licenças renováveis faz-se, salvo se outro prazo resultar da lei
ou regulamento, nos seguintes prazos:
a) Licenças superiores a um ano — data de emissão da respetiva licença;
b) Licenças anuais — de 2 de janeiro a 31 de março;
c) Licenças trimestrais — até ao dia 30 do primeiro mês do respetivo trimestre;
d) Licenças mensais — nos primeiros 10 dias de cada mês.

2 — Pode ser fixado prazo de pagamento diferente para as autorizações da ocu-


pação precária de bens de domínio público ou privado municipal, a fixar no respetivo
contrato ou documento que a titule.

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01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 26.°
Pagamento em prestações

1 — Pode a Câmara Municipal autorizar o pagamento em prestações mensais e


iguais, mediante pedido fundamentado e desde que comprovado que a situação eco-
nómica do requerente não lhe permite o pagamento da totalidade do valor de uma só
vez.
2 — Salvo disposição legal ou regulamentar em contrário, quando for autorizado o
pagamento em prestações, o número destas não pode ser superior a:
a) 3 Prestações, para valores entre 250 ¤ e 2 500 ¤;
b) 4 Prestações, para valores entre 2 501 ¤ e 5 000 ¤;
c) 5 Prestações, para valores entre 5 001 ¤ e 7 500 ¤;
d) 6 Prestações, para valores entre 7 501 ¤ e 10 000 ¤;
e) 10 Prestações, para valores superiores a 10 000 ¤.

3 — Quando esteja em causa o pagamento, em prestações, de taxas urbanísticas, o


número destas não pode ser superior ao prazo de execução da operação urbanística,
previsto na calendarização, devendo aplicar-se o disposto no número anterior quando
esteja em causa o pagamento de taxas urbanísticas associadas a operação urbanística
sem prazo.
4 — Os pedidos de pagamento em prestações devem conter a identificação do
requerente, a natureza da dívida e o número de prestações pretendido, bem como os
motivos que os fundamentam.
5 — O valor de cada prestação mensal corresponde ao total da dívida, dividido pelo
número de prestações autorizado, acrescido de juros, contados sobre o montante da
dívida desde o termo do prazo para o pagamento até à data de pagamento efetivo de
cada uma das prestações.
6 — A taxa de juros a aplicar é equivalente à taxa dos juros legais fixados nos ter-
mos do n.° 3 do Decreto-Lei n.° 73/99, de 16 de março, na sua atual redação.
7 — O pagamento de cada prestação deve ocorrer durante o mês a que esta corres-
ponder.
8 — A falta de pagamento de qualquer prestação implica o vencimento imediato
das restantes.
9 — A autorização de pagamento em prestações não afasta a possibilidade de, pos-
teriormente, vir a ser paga a totalidade do montante ainda em dívida.
10 — Em casos manifestamente excecionais e devidamente fundamentados pode a

45
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Câmara Municipal autorizar o pagamento em prestações em número e valores e dife-


rentes dos previstos no n.° 2 do presente artigo.
11 — Quando forem devidos impostos ou outros tributos doutras administrações,
estes serão pagos, na íntegra, conjuntamente com a primeira prestação.
(Alterado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

SECÇÃO III
Consequências do incumprimento

Artigo 27.°
Extinção do procedimento

1 — Sem prejuízo no disposto no número seguinte, a falta de pagamento das taxas


no prazo estabelecido para o efeito implica a extinção do procedimento a que elas
digam respeito.
2 — O interessado pode obstar à extinção do procedimento, caso proceda ao pa-
gamento em dobro da quantia liquidada, nos 10 dias seguintes ao termo do prazo de
pagamento respetivo.

Artigo 28.°
Cobrança coerciva

1 — Consideram-se em dívida todas as taxas municipais, relativamente às quais o


sujeito passivo usufruiu do facto, serviço ou benefício, sem o respetivo pagamento.
2 — Findo o prazo de pagamento voluntário das taxas municipais liquidadas e que
constituam dívidas ao Município, começam a vencer-se juros de mora, nos termos
legais.
3 — O não pagamento das taxas e outras receitas municipais referidas nos números
anteriores implica, para os serviços liquidadores, a extração das respetivas certidões
de dívida, subscritas pelo dirigente máximo da correspondente unidade orgânica, e o
seu envio aos serviços competentes, para efeitos de execução fiscal.
4 — As certidões de dívida são assinadas e autenticadas e contêm obrigatoriamen-
te os seguintes elementos:
a) Menção da entidade emissora ou promotora da execução;
b) Assinatura da entidade emissora ou promotora da execução, nos termos do n.° 5;

46
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

c) Data em que foi emitida;


d) Período tributado;
e) Nome e domicílio do, ou dos devedores;
f) Natureza e proveniência da dívida e indicação do seu montante;
g) Data a partir da qual são devidos juros de mora e a importância sobre que inci-
dem;
h) O número de identificação fiscal do, ou dos devedores.

5 — A assinatura das certidões de dívida pode ser efetuada por chancela nos ter-
mos do Código de Procedimento e de Processo Tributário ou, preferencialmente, atra-
vés de aposição de assinatura eletrónica avançada ou outro meio de reprodução de-
vidamente autorizado por quem as emitir, podendo a autenticação ser efetuada por
aposição do selo branco.
6 — As certidões de dívida servem de base à instauração do processo de execução
fiscal o qual segue a tramitação prevista no Código de Procedimento e de Processo
Tributário.
(Alterado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

Artigo 29.°
Outras consequências do não pagamento de taxas

1 — Para além da execução fiscal, o não pagamento das taxas devidas pelas licenças
renováveis previstas nos regulamentos municipais em vigor pode implicar ainda a sua
não renovação para o período imediatamente seguinte.
2 — Salvo se for deduzida reclamação ou impugnação e prestada, nos termos da
lei, garantia idónea, o não pagamento de taxas devidas ao Município constitui funda-
mento de:
a) Rejeição de quaisquer requerimentos dirigidos à emissão de autorizações;
b) Recusa de prestação de quaisquer serviços solicitados ao Município;
c) Determinação de cessação da possibilidade de qualquer tipo de utilização de
bens do domínio público ou privado autárquico.

47
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

TÍTULO II
Parte especial

CAPÍTULO I
Procedimento administrativo

SECÇÃO I
Disposições comuns

Artigo 30.°
Iniciativa procedimental

1 — Ressalvados os casos em que lei ou regulamento admita o pedido verbal, a


atribuição de autorizações, licenças ou a prestação de serviços pelo Município é pre-
cedida da apresentação de requerimento por escrito que deve conter as seguintes
menções:

a) A designação do órgão ou serviço a que se dirige;


b) A identificação do requerente, pela indicação do nome, domicílio, bem como,
se possível, dos números de identificação civil ou passaporte e identificação fiscal e
respetiva validade e qualidade em que intervém;
c) A exposição dos factos em que se baseia o pedido e, quando tal seja possível ao
requerente, os respetivos fundamentos de direito;
d) A indicação do pedido, em termos claros e precisos;
e) A data e a assinatura do requerente ou de outrem, a seu rogo, se o mesmo não
souber ou não puder assinar;
f) A indicação do domicílio escolhido para nele ser notificado;
g) A indicação do número de telefax ou telefone ou a identificação da sua caixa
postal eletrónica, para os efeitos de comunicação previstos no n.° 1 do artigo 63.° do
CPA.

2 — O requerimento pode ser apresentado, nos termos do artigo 104.° do CPA, por
uma das seguintes formas:

a) Entrega nos serviços de atendimento, valendo como data da apresentação a da


respetiva entrega;
b) Remessa pelo correio, sob registo, valendo como data da apresentação a da
efetivação do respetivo registo postal;

48
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

c) Envio através de telefax ou transmissão eletrónica de dados, valendo como data


da apresentação, a do termo da expedição;
d) Formulação verbal, ou outros meios disponíveis.

3 — A Câmara Municipal pode estabelecer modelos e sistemas normalizados de


procedimentos, disponibilizando aos interessados os respetivos formulários.
4 — Os requerimentos eletrónicos devem observar o formato definido, para cada
caso, no sítio institucional do Município na internet.
5 — Salvo prazos especialmente determinados por lei ou regulamento, ou situações
de manifesta urgência, os requerimentos devem ser apresentados com a antecedência
de dez dias úteis relativamente ao ato ou facto objeto do pedido de licenciamento ou
autorização, sob pena de indeferimento liminar.
6 — Quando os serviços não possam entregar no ato do requerimento documentos
meramente declarativos que lhes sejam solicitados, podem os interessados optar pela
sua disponibilização ou remessa por via eletrónica gratuita ou por via postal, a expen-
sas destes, nos termos do artigo 21.° do Decreto-Lei n.° 135/99, de 22 de abril, na sua
atual redação.

Artigo 31.°
Confirmação da assinatura

1 — Quando a entrega dos requerimentos e documentação necessária à instrução


dos procedimentos referidos no artigo anterior for feita pelo interessado ou por ou-
trem, deve o trabalhador em funções públicas que a receber confirmar através de
documento de identificação civil ou documento equivalente, a assinatura do cidadão.
2 — No caso de envio de documentação por via eletrónica ou através dos serviços
de correio, o interessado deve juntar ao processo cópia de documento de identifica-
ção civil.

49
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 32.°
Dispensa dos originais dos documentos

1 — Para a instrução de procedimentos administrativos, é suficiente a cópia simples,


em suporte digital ou de papel, de documento autêntico ou autenticado, sem prejuízo
do número seguinte.
2 — Pode ser exigida a exibição de original ou documento autenticado nos casos
em que tal resulte da lei ou, para conferência, quando haja dúvidas fundadas acerca
do conteúdo ou autenticidade da cópia simples, devendo para o efeito ser fixado um
prazo razoável não inferior a cinco dias úteis.
3 — No caso previsto no número anterior, o trabalhador em funções públicas de-
clara a sua conformidade com o original, mediante aposição da sua rubrica na cópia
simples ou mediante declaração em documento autónomo.
4 — Se o documento autêntico ou autenticado constar de arquivo de serviço públi-
co, a conformidade da respetiva cópia simples com o original decorre:

a) Automaticamente, de menção expressa no próprio documento, quando este seja


originariamente digital; ou
b) De declaração de conformidade do dirigente competente do respetivo arquivo,
através de assinatura na cópia simples, ou em documento autónomo.

5 — As cópias simples de documentos reconhecidos nos termos dos números ante-


riores não produzem fé pública.

Artigo 33.°
Devolução de documentos

1 — Os documentos autênticos ou autenticados apresentados pelos requerentes


para comprovar afirmações ou factos de interesse particular são devolvidos, quando
dispensáveis.
2 — Sempre que os documentos autênticos ou autenticados sejam dispensáveis,
mas o respetivo conteúdo deva ficar apenso ao processo e o apresentante manifeste
interesse na posse dos mesmos, os serviços extraem as fotocópias necessárias e de-
volvem o original, cobrando o valor correspondente à Tabela Anexa.
3 — O trabalhador em funções públicas que proceder à devolução dos documen-

50
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

tos aporá a sua assinatura e data na fotocópia, declarando a sua conformidade com o
original.

Artigo 34.°
Suprimento de deficiências do requerimento

1 — Se o requerimento inicial não satisfizer o disposto no artigo 30.°, o requerente


é convidado a suprir as deficiências existentes.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior devem os serviços procurar su-
prir oficiosamente as deficiências dos requerimentos, de modo a evitar que os interes-
sados sofram prejuízos em virtude de simples irregularidades ou de mera imperfeição
na formulação dos seus pedidos.
3 — São liminarmente rejeitados os requerimentos não identificados e aqueles cujo
pedido seja ininteligível.

SECÇÃO II
Das licenças e autorizações

Artigo 35.°
Emissão

1 — Na sequência do deferimento do pedido de licenciamento ou autorização, os


serviços municipais asseguram a emissão da licença ou autorização respetiva, na qual
deve constar:

a) A identificação do titular — nome, morada ou sede e número de identificação


fiscal;
b) O objeto do licenciamento ou autorização, sua localização e características;
c) As condições impostas no licenciamento ou autorização;
d) A validade da licença ou autorização, bem como o seu número de ordem;
e) A identificação do serviço municipal emissor.

2 — O período referido no licenciamento ou autorização pode reportar-se ao dia,


semana, mês ou ano civil determinado em função do respetivo calendário.

51
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

(Alterado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

Artigo 36.°
Precariedade

Salvo disposição legal ou regulamentar em contrário, as licenças e autorizações


são consideradas precárias podendo o Município, por motivo de interesse público de-
vidamente fundamentado, revogá-las a todo o tempo, sem direito a indemnização,
mediante notificação ao respetivo titular ou representante, nos termos do Código do
Procedimento Administrativo, sendo a taxa correspondente ao período não utilizado
restituída, mediante despacho do Presidente da Câmara Municipal, com faculdade de
delegação.

Artigo 37.°
Prazo de Validade

1 — As licenças e autorizações têm o prazo de validade delas constantes.


2 — As licenças e autorizações anuais caducam no último dia do ano para que foram
concedidas, salvo renovação.
3 — As licenças e autorizações concedidas por outro período de tempo certo cadu-
cam no último dia do prazo para que foram concedidas, salvo renovação.
4 — Os prazos de validade das licenças e autorizações contam-se nos termos da
alínea c) do artigo 279.° do Código Civil.

52
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 38.°
Renovação

1 — A renovação das licenças ou autorizações que assumam caráter periódico ou


regular, em regra, opera-se automaticamente com o pagamento das respetivas taxas,
salvo deliberação em contrário do órgão competente, considerando-se emitidas nas
condições e termos em que foram concedidas inicialmente, sem prejuízo da atuali-
zação do valor da taxa a que houver lugar.
2 — Não há lugar à renovação referida no número anterior se o respetivo titular
apresentar requerimento nesse sentido, com a antecedência mínima de trinta dias
relativamente ao termo do prazo inicial ou da respetiva renovação.
3 — A ocupação do espaço público e a afixação, inscrição ou difusão de mensagens
publicitárias para período de tempo inferior a 30 dias não é renovável.
4 — Quando nos termos legais ou regulamentares a renovação dependa de re-
querimento, pode o mesmo ser efetuado verbalmente, seguindo-se na formulação do
pedido os termos do artigo 104.°, n.° 6 do Código do Procedimento Administrativo.
5 — Decorrido o prazo de validade da licença ou autorização e mantendo-se a
utilização sem que aquela tenha sido renovada nos termos dos números anteriores,
é devido o valor da taxa no montante proporcional à fração de tempo utilizada até à
efetiva cessação de utilização, sem prejuízo da instauração do processo de contraor-
denação.
6 — Nas renovações automáticas não há lugar à liquidação e cobrança da taxa de
apreciação, excetuando as situações em que, por iniciativa do requerente, sejam intro-
duzidas alterações às condições do licenciamento ou autorização existentes.
7 — Para efeitos do presente Regulamento, quando o interessado proceda ao pa-
gamento por meios automáticos e eletrónicos, transferência bancária, ou remessa de
cheque, da importância correspondente à taxa devida pela renovação da licença ou
autorização, deverá dar conhecimento desse facto ao Município para emissão da licen-
ça renovada ou da autorização, podendo as mesmas ser enviadas ao requerente, por
via postal a expensas deste, nos termos do artigo 21.° do Decreto-Lei n.° 135/99, de 22
de abril, na sua atual redação.

53
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 39.°
Averbamento

1 — A titularidade dos direitos conferidos pelos licenciamentos, autorizações ou


meras comunicações prévias é transmissível nos termos legais, carecendo do corres-
pondente averbamento.
2 — Os pedidos de averbamento devem ser apresentados no prazo de 30 dias a
contar da verificação dos factos que os justifiquem, quando outro prazo não decorra
de lei ou de regulamento.
3 — Os pedidos de averbamento devem ser acompanhados de prova documental
que o justifiquem, e legalmente permitam, nomeadamente documento público ou par-
ticular.
4 — Serão aceites pedidos de averbamento fora do prazo fixado no n.° 2, mediante
o pagamento adicional correspondente a 50 % do valor da taxa respetiva.
5 — Os averbamentos da titularidade das licenças, autorizações ou comunicações
prévias concedidas ao abrigo de legislação específica deverão observar as respetivas
disposições legais e regulamentares.

Artigo 40.°
Cessação

As licenças e autorizações emitidas cessam nas seguintes situações:

a) A solicitação expressa dos respetivos titulares;


b) Por decisão do Município quando exista motivo de interesse público e desde que
devidamente fundamentado;
c) Por caducidade, uma vez expirado o prazo de validade das mesmas;
d) Por incumprimento das condições impostas no licenciamento ou autorização;
e) Por qualquer outro motivo previsto em norma legal ou regulamentar.

54
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

SECÇÃO III
Disposições especiais

Artigo 41.°
Prestação de serviços administrativos e concessão de documentos

1 — A prestação de serviços administrativos e concessão de documentos está sujei-


ta ao pagamento das taxas previstas para serviços gerais e para serviços associados
a processos e procedimentos urbanísticos, nos artigos 1.° e 2.°, respetivamente, da
Tabela Anexa ao presente Regulamento.
2 — Sempre que solicitada, será devida uma taxa de urgência pela emissão de cer-
tidões, atestados, fotocópias simples ou autenticadas e segundas vias de documentos,
desde que o pedido seja satisfeito no prazo de três dias úteis, após entrada do requeri-
mento.

Artigo 42.°
Vistorias

As taxas devidas pela realização de vistorias são pagas no momento da entrega do


respetivo requerimento, sem o qual a pretensão não tem seguimento.

Artigo 43.°
Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner

1 — A utilização do serviço de leitura do Arquivo Municipal fica sujeita ao pagamen-


to das taxas previstas, nos artigos 1.° e 2.° da Tabela Anexa, quando houver lugar à
reprodução de documentos.
2 — As normas gerais de funcionamento do Arquivo Municipal e os procedimentos
para aceder aos diversos serviços existentes encontram-se previstos no Regulamento
do Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner.

55
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 44.°
Utilização, cedência e aluguer de espaços e equipamentos municipais

1 — A utilização, cedência e aluguer de espaços e de equipamentos municipais es-


colares, culturais, desportivos e outros para fins particulares, nos termos da respetiva
regulamentação, está sujeita ao pagamento dos preços a fixar, para o efeito, pela Câ-
mara Municipal.
2 — A utilização dos espaços dos auditórios da Assembleia Municipal, do Arqui-
vo Municipal Sophia de Mello Breyner e outros equipamentos similares, excluindo os
Auditórios Municipais (AMVG e CTEB), Casa Museu Teixeira Lopes/Galerias Diogo de
Macedo, Espaço Corpus Christi, Biblioteca e Solar Condes de Resende, para a realiza-
ção de iniciativas de interesse público (congressos, conferências, simpósios, encon-
tros e outros), cuja organização seja da responsabilidade de entidades exteriores à
autarquia, está sujeita ao pagamento da taxa prevista na Tabela Anexa ao presente
Regulamento.
3 — A cedência e utilização dos Auditórios e equipamentos referidos nos números
anteriores regem-se pelas normas gerais e particulares de funcionamento, segurança
e utilização previstos na respetiva regulamentação.

Artigo 45.°
Atividades diversas

1 — São consideradas atividades diversas as seguintes:

a) Guarda-noturno;
b) Realização de acampamentos ocasionais;
c) Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de di-
versão;
d) Realização de espetáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jar-
dins e demais lugares públicos ao ar livre;
e) Realização de fogueiras e queimadas.

2 — O exercício das atividades referidas nas alíneas a), b), d) e e) do número ante-
rior que carece de licenciamento ou autorização municipal e o registo de máquinas de
diversão estão sujeitos ao pagamento das taxas previstas na Tabela Anexa ao presen-

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01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

te Regulamento, regendo-se os respetivos procedimentos pelas disposições dos Re-


gulamentos do Exercício da Atividade de Guarda-Noturno no Município de Vila Nova
de Gaia e do Regulamento do Licenciamento Municipal de Atividades Diversas.

Artigo 45.°-A
Autorização para exploração de modalidades afins dos jogos de fortuna ou azar e
outras formas de jogo

Pela apresentação do pedido de autorização para exploração de modalidades afins


dos jogos de fortuna ou azar e outras formas de jogo, bem como pelo pedido de alte-
ração de autorizações concedidas, nos termos da alínea a) do n.° 1 do artigo 2.°, por
remissão do n.° 2 do artigo 4.° do Decreto-Lei n.° 14/2009, de 14 de janeiro, na reda-
ção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.° 98/2018, de 27 de novembro, são devidas as
taxas previstas na tabela anexa ao presente Regulamento.
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

Artigo 46.°
Ocupação da via pública por motivo de obras

1 — A ocupação de via pública por motivo de obras está sujeita ao pagamento das
taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.
2 — A ocupação de via pública por motivo de obras rege-se pelos regulamentos
municipais aplicáveis.

Artigo 47.°
Ocupação do espaço público por estacionamento

1 — O estacionamento de viaturas em lugares de estacionamento privativo (LEP),


em zonas de estacionamento de duração limitada (ZEDL's), nas quais se incluem as
bolsas de estacionamento (BE), previstas no Regulamento Municipal de Estaciona-
mento de Veículos em Vila Nova de Gaia, está sujeito ao pagamento da taxa fixada nos
termos da Tabela Anexa ao presente Regulamento.

57
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

2 — O estacionamento de viaturas em parques de estacionamento públicos munici-


pais está sujeito ao pagamento de uma taxa conforme o previsto na Tabela Anexa ao
presente Regulamento.

Artigo 48.°
Ocupação do espaço aéreo, solo e subsolo

1 — A ocupação do espaço aéreo, solo e subsolo, está sujeita ao pagamento das


taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.
2 — Quando da realização de obras que implicam a ocupação simultânea e coinci-
dente do solo e do subsolo, apenas se considera a taxa relativa à ocupação do solo.

Artigo 48.°-A
Gestão das praias

1 — A utilização e, ou, ocupação dominial das praias depende de concessão, licença


ou de autorização nos termos do Decreto-Lei n.° 97/2018, de 27 de novembro e de-
mais legislação e instrumentos de planeamento e ordenamento dos recursos hídricos
em vigor, sendo para o efeito devidas as taxas municipais referidas nos artigos seguin-
tes e na tabela anexa ao presente Regulamento.
2 — A concessão, licença ou autorização de infraestruturas, equipamentos, apoios
de praia ou similares, do fornecimento de bens e serviços e da prática de atividades
desportivas e recreativas, incluem as atividades a exercer nas margens e nas águas
das praias fluviais e lacustres e, no caso das praias marítimas, nas margens e águas até
ao limite das águas costeiras nos termos definidos na alínea b) do artigo 4.° da Lei n.°
58/2005, de 29 de dezembro, na sua atual redação.
3 — Às taxas previstas no n.° 1, acrescem, quando aplicável, as taxas devidas à Auto-
ridade Marítima Nacional, nos termos do disposto na alínea c) do n.° 2 e n.° 3 do artigo
6.° do Decreto-Lei n.° 97/2018, de 27 de novembro.
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

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01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 48.°-B
Licenciamento, instalação e prática de atividades desportivas, recreativas e outras
com e sem caráter remunerado no domínio da gestão das praias

1 — Pela utilização dominial das praias, nos termos do artigo 3.° do Decreto-Lei n.°
97/2018, de 27 de novembro, designadamente para realização de eventos, instalação
de apoios balneares e apoios recreativos, realização de atividades de natureza des-
portiva, cultural e religiosa, operação de desportos de deslize (surf e modalidades
afins) em espaço dominial, operação de empresas de animação turística em âmbito
da prática de desportos de natureza e atividades conexas, venda ambulante, em areal,
atividades de natureza publicitária, e atividades de saúde e bem-estar, são devidas as
taxas previstas na tabela anexa ao presente Regulamento.
2 — Nos termos do artigo 9.° do Decreto-Lei n.° 97/2018, o produto da cobrança
das taxas devidas pela ocupação dominial das praias referidas no número anterior
constitui receita das seguintes entidades:

a) 5 /prct. do Fundo Ambiental;


b) 5 /prct. do Fundo Azul;
c) 90 /prct. do Município em cujo território a praia se localiza.

3 — Ao produto das taxas devidas pela ocupação dominial das praias a repartir en-
tre as entidades previstas no número anterior é deduzido o montante devido à Auto-
ridade Marítima Nacional nos termos do n.° 3 do artigo 6.° do Decreto-Lei n.° 97/2018.
4 — O Município de Vila Nova de Gaia transfere, até ao final de cada mês, para as
entidades previstas nas alíneas a) e b) do n.° 2, os valores cobrados no mês anterior.
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

59
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 48.°-C
Ocupação do domínio público hídrico do Estado

1 — Pela ocupação dominial das praias, nos termos conjugados do artigo 3.° do De-
creto-Lei n.° 97/2018, de 27 de novembro, e do n.° 2 do artigo 10.° do Decreto-Lei n.°
97/2008 de 11 de junho, na sua redação atual, são devidas as taxas previstas na tabela
anexa ao presente Regulamento.
2 — Pelo pedido de informação prévia, pelo pedido e pela emissão de licença, pela
concessão e outros serviços relacionados com a utilização de recursos hídricos, nos
termos conjugados do artigo 3.° do Decreto-Lei n.° 97/2018, de 27 de novembro, do
artigo 11.° do Decreto-Lei n.° 226-A/2007, na sua redação atual, e da Portaria n.° 332-
B/2015, de 5 de outubro, são devidas as taxas previstas na tabela anexa ao presente
Regulamento.
3 — Acresce aos montantes previstos no número anterior os montantes previstos
no n.° 1, para as utilizações nele referidas, sempre que houver lugar à ocupação domi-
nial das praias.
4 — Acresce aos montantes previstos nos números anteriores a taxa prevista no
respetivo regime de licenciamento, acesso e exercício da atividade económica, sem-
pre que houver lugar ao seu pagamento, nos termos da lei.
5 — É aplicável às taxas previstas neste artigo o disposto nos n.°s 2 a 4 do artigo
anterior.
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

Artigo 49.°
Ocupação para o exercício da atividade de comércio em feiras e mercados

1 — As regras e procedimentos relativos à ocupação do solo e de instalações para


o exercício da atividade de comércio a retalho exercida, de forma não sedentária, em
mercados descobertos, ou em instalações não fixas ao solo, também designadas por
feiras, e relativos ao exercício da atividade de comércio, de forma continuada, em
recintos em regra cobertos e fechados, também designados por mercados, estão pre-
vistos no Regulamento Municipal do Comércio a Retalho Não Sedentário de Vila Nova
de Gaia.
2 — A ocupação de qualquer espaço em Feira ou Mercado está condicionada ao

60
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

pagamento da respetiva taxa.


3 — As regras e procedimentos relativos à ocupação do solo e de instalações para
o exercício da atividade de comércio por grosso, também designadas por feiras gros-
sistas, são previstas no Regulamento interno de cada feira grossista, nos termos da
legislação em vigor.
4 — O exercício da venda ambulante em tendas, barracas, stands, pavilhões ou ins-
talações semelhantes, viaturas ou atrelados e da atividade de restauração ou de bebidas,
não sedentária, bem como os procedimentos administrativos correspondentes,
regem-se pelas normas previstas no Regulamento referido no n.° 1, e estão sujeitos ao
pagamento das taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 50.°
Cedência das viaturas municipais a entidades externas à Câmara Municipal

1 — As pessoas coletivas que não prossigam fins lucrativos, e tenham sede no Con-
celho de Vila Nova de Gaia ou nele desenvolvam a sua atividade podem requisitar
viaturas municipais, mediante o pagamento das taxas previstas na Tabela Anexa ao
presente Regulamento, desde que a utilização se destine a apoiar iniciativas social-
mente relevantes e de interesse para o concelho.
2 — As regras de cedência das viaturas municipais a entidades externas à Câmara
Municipal estão previstas no Regulamento de Utilização dos Veículos Automóveis do
Município de Vila Nova de Gaia.
3 — Os custos com a alimentação e alojamento do motorista da viatura municipal
ficam sempre a cargo da entidade requerente.
4 — O não pagamento das taxas previstas no prazo de 30 dias após a realização
do serviço dá origem a processo de cobrança coerciva, bem como ao cancelamento
de utilizações já deferidas ou ao indeferimento de outras que se pretendam requerer.

61
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 51.°
Instalação e funcionamento de recintos de espetáculos e divertimentos públicos

A instalação e funcionamento dos recintos de espetáculos e divertimentos públicos


estão sujeitos a licenciamento municipal e ao pagamento das taxas previstas na Tabe-
la Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 51.°-A
Mera comunicação prévia de espetáculos de natureza artística

Pela apresentação da mera comunicação prévia de espetáculos de natureza artísti-


ca, nos termos do artigo 35.°, n.° 2 do Decreto-Lei n.° 23/2014, de 14 de fevereiro, na
sua redação atual, são devidas as taxas previstas na tabela anexa ao presente Regu-
lamento.
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República, 2.a série, de 23 de
junho)

Artigo 52.°
Exercício de atividades ruidosas de caráter temporário,
ensaios e medições acústicas

1 — O exercício de atividades ruidosas de caráter temporário carece de licencia-


mento municipal, aplicando-se as taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regu-
lamento.
2 — A realização de ensaios e medições acústicas, a requerimento de entidades
públicas ou privadas, está sujeita ao pagamento das taxas previstas na Tabela Anexa
ao presente Regulamento.
3 — No momento do pedido de emissão de licenças especiais de ruído é realizado
o pagamento de um preparo correspondente ao valor da taxa fixa que é deduzido no
ato da liquidação.

62
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 53.°
Limpeza urbana e espaços verdes

Pela prestação de serviços de limpeza urbana e espaços verdes no âmbito do Re-


gulamento Municipal de Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública de Vila Nova de
Gaia são devidas as taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 54.°
Prejuízos em património municipal

Pela prestação de serviços de reparação de danos em bens de património munici-


pal são devidas as taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 55.°
Recolha, captura e hospedagem de animais

Pela recolha, captura e hospedagem de animais são devidas as taxas previstas na


Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 56.°
Metrologia

As taxas a aplicar pelos serviços de aferição de pesos e medidas, bem como a taxa
de serviço horário e a taxa de deslocação a aplicar pelos Serviços de Metrologia, são
definidas anualmente pelo Ministério da Economia.

Artigo 57.°
Da prestação de serviços pela Polícia Municipal

1 — Os serviços prestados pela Polícia Municipal, no âmbito das suas competências,


regem-se pelo disposto no Regulamento Municipal de Organização e Funcionamento
da Polícia Municipal de Vila Nova de Gaia e estão sujeitos às taxas previstas na Tabela
Anexa ao presente Regulamento.
2 — No caso de a Polícia Municipal ter sido requisitada e os serviços não terem sido

63
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

prestados, por circunstâncias que lhe sejam alheias, e desde que o facto não tenha
sido comunicado com a antecedência mínima de quatro horas, é liquidada a taxa cor-
respondente às primeiras quatro horas de serviço.

Artigo 58.°
Bombeiros e Proteção Civil

1 — Sempre que sejam utilizados os equipamentos dos Bombeiros Sapadores e Pro-


teção Civil são devidas as taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regulamento,
salvo disposição legal ou regulamentar em contrário.
2 — Nos casos de intervenção em situação de emergência não são aplicadas as ta-
xas referidas no número anterior.

Artigo 59.°
Registo de cidadãos da União Europeia

Pela emissão dos documentos relativos ao registo de cidadão da União Europeia


são devidas as taxas legalmente fixadas, nos termos da Tabela Anexa ao presente
Regulamento.

Artigo 60.°
Taxas de publicidade e ocupação do espaço público

1 — Pela prática dos atos referidos no Regulamento Municipal de Defesa da Paisa-


gem Publicidade e Ocupação do Espaço Público de Vila Nova de Gaia, bem como pela
emissão das respetivas licenças quando aplicável, são devidas as taxas previstas na
Tabela Anexa ao presente Regulamento.
2 — No caso de renovação da licença, o recibo do pagamento da taxa constitui docu-
mento bastante para comprovar a validade do alvará ou da respetiva autorização.
3 — No caso de suportes constituídos por letras ou símbolos soltos, a taxa é aplica-
da em função da área do retângulo que inscreve a mensagem.
4 — Os letreiros e, ou, anúncios constituídos por inscrições sobre material transpa-
rente são equiparados, para efeitos de aplicação de taxa de publicidade, aos letreiros
compostos por letras ou símbolos soltos fixados individualmente.

64
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

5 — Sendo utilizados os pictogramas ou inscrições como suportes de identificação


para publicidade, são contabilizados, para efeitos de cálculo das taxas, quando aplicá-
vel, quer os dizeres quer os desenhos meramente figurativos ou manchas de cor.
6 — Como inscrição publicitária é contabilizada apenas a área dos polígonos onde
se inscreve a mensagem correspondente à publicidade.
7 — Sendo utilizadas inscrições em veículos, como suportes publicitários, para
efeitos de cálculo do valor da taxa, é contabilizada a área dos polígonos onde se
inscreve a mensagem correspondente à publicidade e ou identificação, se alusivas à
publicidade.
8 — Para efeitos da determinação da área dos restantes suportes publicitários afi-
xados a um edifício, considera-se o polígono envolvente da superfície publicitária e
a saliência corresponde ao afastamento do suporte ao paramento acrescido da sua
espessura.
9 — Para efeitos de aplicação das taxas considera-se alteração de publicidade e
identificação apenas a alteração dos dizeres e cores, mantendo-se as mesmas cores e
dimensões do suporte.

Artigo 61.°
Impacte ambiental

1 — As atividades e instalações geradoras de impacte ambiental negativo estão


sujeitas ao pagamento anual das taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regu-
lamento.
2 — Consideram-se atividades e instalações geradoras de impacte ambiental nega-
tivo, nomeadamente, as seguintes:

a) As infraestruturas de suporte das estações de radiocomunicações e respetivos


acessórios;
b) Os postos de abastecimento de combustíveis.
3 — Sempre que sejam utilizados combustíveis alternativos, os valores definidos na
referida Tabela Anexa para os postos de abastecimento de combustíveis beneficiarão
de uma redução resultante da aplicação de um Índice Utilização de Combustíveis Al-
ternativos (IUCA).
4 — Para efeitos do número anterior, o Índice de Utilização de Combustíveis Alter-
nativos (IUCA) corresponde ao quociente entre o número de ilhas destinadas a com-
bustíveis alternativos, nomeadamente, eletricidade, hidrogénio, gás natural [incluindo
o biometano em forma gasosa (gás natural comprimido – GNC) ou em forma liquefeita

65
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

(gás natural liquefeito – GNL)] e gás de petróleo liquefeito (GPL), ou outro e o número
total de ilhas (unidades de abastecimento com capacidade funcional para abastecer
em simultâneo até duas viaturas).
5 — Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 6.° do presente regulamen-
to, o sujeito passivo da obrigação tributária constante da alínea b) do n.° 2, é a pessoa
singular ou coletiva titular e, ou, responsável da exploração do posto de abastecimen-
to combustível.

CAPÍTULO II
Procedimentos urbanísticos

SECÇÃO I
Disposições gerais e comuns

Artigo 62.°
Base de Incidência objetiva das taxas

1 — A emissão de alvará de licença e a comunicação prévia de loteamento estão


sujeitas ao pagamento de taxas pela realização, manutenção e reforço de infraestru-
turas urbanísticas primárias e secundárias, nos termos do disposto no n.° 2 do artigo
116.° do RJUE.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, as restantes taxas relativas à
realização de operações urbanísticas versam sobre a concessão de licenças, a prática
de atos administrativos e a satisfação de outras pretensões de caráter particular, nos
termos do n.° 1 do artigo 116.° do RJUE que remete para a alínea b) do n.° 1 do artigo
6.° da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro.
3 — A utilização e aproveitamento de bens do domínio público e privado municipal
e a realização de atividades particulares são também passíveis de tributação, nos ter-
mos previstos no presente Regulamento.

66
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 63.°
Áreas do concelho

Para efeitos de aplicação do presente capítulo do Regulamento, são definidas as


seguintes zonas:
Zona I — União das freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, União das freguesias
de Santa Marinha e Afurada, União das freguesias de Gulpilhares e Valadares, Arcoze-
lo, Canidelo, Madalena, Oliveira do Douro e Vilar de Andorinho e São Félix da Marinha,
na sua total extensão.
Zona II — restante área do concelho.

SECÇÃO II
Cálculo e fundamentação do valor das taxas pela prática de atos

Artigo 64.°
Fórmula de cálculo

1 — O valor das taxas referidas no presente Capítulo foi determinado pelo custo da
contrapartida prestada, dando-se igualmente relevância ao benefício auferido pelo
particular e a critérios de desincentivo à prática de certos atos ou operações.
2 — O cálculo das taxas referidas no número anterior obedece à seguinte fórmula:

Custo = (MOD x h) + (CD) + (MOI x h) + (TOD x h)


em que:
Taxa = Custo x B x I x D

sendo que, h corresponde às horas de mão de obra direta necessária à prática do ato
ou facto gerador de taxas;
MOD corresponde à mão de obra direta necessária à prática do ato ou facto gera-
dor de taxas;
CD corresponde ao custo direto que abrange materiais consumíveis e despesas
postais;
MOI corresponde à mão de obra indireta necessária à eficiente prestação do ser-
viço taxado, que pela sua transversalidade, se repercute em todos os atos e serviços
prestados;

67
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

TOD, ou Taxa de Overhead que corresponde a «outros custos indiretos», estabe-


lecendo-se assim uma relação entre custos operacionais e o total de horas que estão
disponíveis para mão de obra direta.
B, I e D, correspondem a coeficientes benefício, incentivo ou desincentivo, respeti-
vamente, aplicáveis em cada caso.

Artigo 65.°
Fundamentação económico-financeira do valor das taxas

A fundamentação económico-financeira do valor das taxas previstas neste Capítulo


consta do anexo I ao presente Regulamento.

Artigo 66.°
Assuntos administrativos

Os atos e operações de natureza administrativa a praticar no âmbito das operações


de urbanização e de edificação estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas na Ta-
bela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 67.°
Taxas pela apreciação do pedido

1 — Nos pedidos de informação simples e de informação prévia respeitantes a


operações urbanísticas serão cobradas as taxas previstas na Tabela Anexa ao presen-
te Regulamento.
2 — A apreciação de requerimentos de licença, de comunicação prévia, de autorização
de utilização ou de legalização de operações urbanísticas, tal como os procedimentos
simplificados e os pedidos de informação de legalização, bem como outros pedidos
conexos, estão sujeitos ao pagamento de uma taxa, estipulada em função do tipo e
dimensão da obra a executar, de acordo com o disposto na Tabela Anexa ao presente
Regulamento.
3 — O pagamento das taxas mencionadas nos números anteriores deverá ser efetu-
ado aquando da entrega do respetivo pedido nos serviços municipais.
4 — Os pedidos de licenciamento ou de autorização de reparcelamento de proprie-
dade com os efeitos destinados à constituição de lotes ou de parcelas para urbani-

68
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

zação, estão sujeitos ao pagamento de taxa de apreciação, de acordo com o disposto


na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

SECÇÃO III
Taxas de emissão de alvarás

Artigo 68.°
Emissão de alvará de licença de loteamento com ou
sem obras de urbanização

1 — A emissão do alvará de licença de loteamento, bem como o reparcelamento


destinado à constituição de lotes, estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas na
Tabela Anexa ao presente Regulamento, sendo estas compostas por uma parte fixa
e por outra variável em função do número de lotes, fogos, unidades de ocupação e
prazos de execução previstos para essas operações urbanísticas.
2 — Em qualquer caso de alteração à licença de loteamento será devida a taxa pre-
vista no número anterior, reduzida na sua metade.
3 — Para efeitos de cálculo de valor da taxa de licença a área bruta de construção
é o valor expresso em metros quadrados, resultante do somatório das áreas de todos
os pavimentos (pisos), acima e abaixo do solo, medida pelo extradorso das paredes
exteriores, com inclusão de sótãos não habitáveis, áreas destinadas a estacionamento,
áreas técnicas (PT, central térmica, compartimento de recolha de lixo, compartimen-
tos para reservatórios de gás ou outros produtos de petróleo), terraços, varandas,
alpendres, platibandas, telheiros, palas e das demais edificações, contíguas ou não ao
edifício principal.

Artigo 69.°
Emissão de alvará de licença de obras de urbanização

1 — A emissão do alvará de licença de obras de urbanização, bem como o repar-


celamento destinado à constituição de parcelas para urbanização, estão sujeitos ao
pagamento das taxas fixadas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.
2 — Qualquer aditamento ao alvará de licença de obras de urbanização está igual-
mente sujeito ao pagamento das taxas constantes na Tabela Anexa ao presente
Regulamento.
69
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 70.°
Receção de obras de urbanização

Os pedidos de vistoria para receção provisória e definitiva de obras de urbanização


estão sujeitos ao pagamento da taxa prevista na Tabela Anexa ao presente Regula-
mento.

Artigo 71.°
Emissão de alvará de trabalhos de remodelação dos terrenos

A emissão do alvará de licença para trabalhos de remodelação, nomeadamente,


operações urbanísticas que impliquem a destruição do revestimento vegetal, a altera-
ção do relevo natural e das camadas de solo arável ou o derrube de árvores de alto
porte ou em maciço, para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais ou
mineiros, está sujeita ao pagamento das taxas constantes na Tabela Anexa ao presente
Regulamento.

Artigo 72.°
Emissão de alvará de licença para obras de edificação

1 — A emissão do alvará de licença para obras de construção, reconstrução, am-


pliação ou alteração, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas na Tabela Anexa ao
presente Regulamento, variando estas consoante o uso ou fim a que a obra se destina,
a área bruta a edificar incluindo as áreas afetas a estacionamento automóvel, e o res-
petivo prazo de execução.
2 — Para efeitos de cálculo da taxa devida pela emissão do alvará atender-se-á ao
conceito de área bruta de construção, previsto no n.° 3 do artigo 68.° do presente
Regulamento.

70
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 73.°
Operações de destaque

O pedido de destaque ou a sua reapreciação, e respetiva emissão de certidão estão


sujeitos ao pagamento das taxas constantes na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 74.°
Autorização de utilização e de alteração do uso

1 — Nos casos referidos no n.° 5 do artigo 4.° do RJUE, a emissão do alvará está su-
jeita ao pagamento das taxas fixadas na Tabela Anexa ao presente Regulamento, em
função do número de fogos ou unidades de ocupação e seus anexos.
s 2 — As taxas mencionadas no número anterior serão acrescidas dos valores deter-
minados em função do número de metros quadrados dos fogos, unidades de ocupa-
s ção e seus anexos cuja utilização ou alteração seja requerida.

Artigo 75.°
Vistorias

A realização de vistorias por motivo da realização de operações urbanísticas, está


sujeita ao pagamento das taxas fixadas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 76.°
Emissão de alvará de licença parcial

1 — Relativamente às obras de construção, de ampliação ou de alteração em área


não abrangida por operação de loteamento, às obras de reconstrução, ampliação, al-
teração ou demolição de edifícios classificados ou em vias de classificação e às obras
de construção, reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios situados
em zona de proteção de imóveis classificados, bem como dos imóveis integrados em
conjuntos ou sítios classificados, ou em áreas sujeitas a servidão administrativa ou
restrição de utilidade pública e as obras de reconstrução das quais resulte um aumen-
to da fachada ou do número de pisos, a Câmara Municipal pode, a requerimento do
interessado, aprovar uma licença parcial para construção da estrutura, desde que se
verifiquem as seguintes condições:

a) Se encontre aprovado o projeto de arquitetura;


71
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

b) Tenham sido entregues os projetos de especialidades;


c) Tenha sido prestada caução para demolição da estrutura até ao piso da menor
cota em caso de indeferimento.

2 — O deferimento do pedido de licença parcial dá lugar à emissão de alvará, me-


diante o pagamento das taxas fixadas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 77.°
Licença relativa a obra inacabada

Nas situações referidas no artigo 88.° do RJUE, a concessão da licença especial


para conclusão da obra está sujeita ao pagamento de uma taxa fixada de acordo com
o seu prazo, nos termos estabelecidos na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

Artigo 78.°
Deferimento tácito

1 — Nos casos de deferimento tácito do pedido de operações urbanísticas há lugar


ao pagamento da taxa que seria devida em consequência da prática do respetivo ato
expresso.
2 — Nos serviços competentes existirá uma cópia do presente Regulamento e ane-
xos à disposição do público para as situações em que se verifique a formação do de-
ferimento tácito, e os interessados queiram proceder à liquidação das taxas.
3 — A autoliquidação prevista nos números anteriores só será admissível caso a
Câmara Municipal não proceda à liquidação das taxas em causa.
4 — Para efeitos do presente artigo, o pagamento das taxas municipais devidas
pela operação urbanística resultantes da autoliquidação deverá ser realizado à ordem
da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, nos termos do disposto no n.° 9 do artigo
12.° do presente Regulamento.

72
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 79.°
Renovação

1 — Nos casos referidos no artigo 72.° do RJUE, a apreciação do pedido de reno-


vação e a emissão do alvará resultante de renovação da licença estão sujeitas ao pa-
gamento das taxas previstas, nos termos da Tabela Anexa ao presente Regulamento.
2 — Para efeitos de cálculo das taxas previstas no número anterior, o valor base será
o apurado à data da entrada do requerimento de emissão de novo alvará.
3 — À apreciação destes pedidos é aplicável a taxa prevista para o efeito em função
da natureza da respetiva operação urbanística.

Artigo 80.°
Prorrogações

Nas situações referidas nos artigos 53.0, n0 3 e 4, e 58.°, n0 5 e 6, do RJUE, a apre-


ciação dos pedidos de prorrogação e a sua concessão estão sujeitas ao pagamento
das taxas fixadas de acordo com o seu prazo, nos termos da Tabela Anexa ao presente
Regulamento.

Artigo 81.°
Execução por fases

1 — Em caso de deferimento do pedido de execução por fases, nas situações re-


feridas nos artigos 56.° e 59.° do RJUE, o alvará abrange apenas a 1.ª fase das obras,
implicando cada fase subsequente um aditamento ao alvará, sendo devidas as taxas
previstas no presente artigo.
2 — Na fixação das taxas referidas no número anterior, ter-se-á em consideração a
obra ou obras a que se refere a fase ou aditamento.
3 — Na determinação do montante das taxas devidas, será aplicável o estatuído
nos artigos 68.°, 70.° e 72.° deste Regulamento, sendo devida a taxa equivalente à
obra a executar na respetiva fase, com exceção da taxa de compensação aplicável à
operação urbanística, que deverá ser paga na sua totalidade com a emissão do alvará
de loteamento.

73
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 82.°
Ocupação de espaço público

1 — A ocupação de espaços públicos por motivo de operações urbanísticas está


sujeita ao pagamento das taxas aplicáveis, devendo previamente ser requerido o li-
cenciamento respetivo.
2 — O prazo de ocupação de espaço público por motivo de operações urbanísticas
não pode exceder o prazo fixado nas licenças ou indicado nas comunicações prévias
relativas às obras a que se reportam.
3 — No caso de operações urbanísticas isentas de controlo prévio, a licença de ocu-
pação de espaço público será emitida pelo prazo solicitado pelo interessado, desde
que adequado ao tipo de operação urbanística.

SECÇÃO IV
Taxa pela Realização, Reforço e Manutenção de Infraestruturas Urbanísticas
(TMU)

Artigo 83.°
Âmbito de aplicação

1 — Ficam sujeitos à taxa pela realização, reforço e manutenção de infraestruturas


urbanísticas, aqui designada por TMU, todos os licenciamentos, comunicações prévias
para obras de edificação, operações de loteamento e respetivas alterações, pedidos
de licenciamento ou de autorização de reparcelamento de propriedade destinados à
constituição de lotes ou de parcelas para urbanização, bem como as autorizações de
alteração de utilização que, pela sua natureza impliquem um acréscimo de encargos
públicos de realização, manutenção e reforço das infraestruturas.
2 — A taxa referida no número anterior destina-se a compensar o Município pelos
encargos de obras por si realizadas ou a realizar, que se desenvolvam ou que se situem
para além dos limites exteriores da área objeto da operação urbanística.
3 — Aquando da apresentação de comunicação prévia relativa a obras de constru-
ção não são devidas as taxas referidas no número anterior se as mesmas já tiverem
sido pagas previamente no âmbito do licenciamento ou de comunicação prévia da
correspondente operação de loteamento.
4 — Para efeitos de aplicação das taxas previstas na presente Secção e na seguin-

74
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

te, são considerados dois níveis (I e II), correspondentes a duas zonas geográficas do
concelho, conforme definidas no artigo 63.° do presente Regulamento.

Artigo 84.°
Incidência

A TMU é devida:

a) No caso de licenciamento ou de comunicação prévia de operações de loteamen-


to e suas alterações;
b) Em zonas não tituladas por alvará de loteamento, na construção de qualquer
nova edificação, ou em caso de ampliações de construções existentes, considerando-
-se, neste caso, para efeitos de determinação da taxa, somente a área ampliada;
c) No caso de alterações de utilização de construções existentes que impliquem
um acréscimo de encargos públicos de realização, manutenção e reforço de infraes-
truturas;
d) No caso de pedido de licenciamento ou de autorização de reparcelamento de
propriedade destinado à constituição de lotes ou de parcelas para urbanização.

Artigo 85.°
Fórmula de cálculo

1 — A TMU é fixada para cada unidade territorial em função do custo das infraestru-
turas e equipamentos gerais a executar pela Câmara Municipal, dos usos e tipologias
das edificações, de acordo com a seguinte fórmula:

TMU = S x C x I x Y x W
em que:

TMU (euro) — é o valor, em euros, da taxa devida ao Município pela realização,


manutenção e reforço das infraestruturas urbanísticas;
S (m²) — área bruta de construção — é o valor, expresso em metros quadrados,
resultante do somatório das áreas de todos os pavimentos (pisos), acima e abaixo
do solo, medida pelo extradorso das paredes exteriores, com exclusão de sótãos não
habitáveis, áreas destinadas a estacionamento, áreas técnicas (PT, central térmica,
compartimento de recolha de lixo, etc.), galerias exteriores, arruamentos e outros es-
paços livres de uso público cobertos pela edificação, terraços visitáveis, varandas e

75
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

alpendres;
C (euro/m²) — valor correspondente a 85 % do valor médio de construção por
metro quadrado fixado anualmente para efeitos do artigo 39.° do Código do Imposto
Municipal sobre os Imóveis (CIMI);
I — coeficiente que depende do tipo de operação sobre a qual incide a TMU;
Y — é um fator dependente da localização por zonas do concelho, definidas no
presente Regulamento;
W — é um fator que depende do tipo de utilização das áreas construídas ou a cons-
truir.

2 — O coeficiente e fatores previstos no número anterior terão os seguintes valores:

I: 0,045;
Y:
Zona - valor de Y:
I - 1,0;
II - 0,8.
W:
Tipo de utilização - valor de W:
Edifícios de habitação unifamiliar com área bruta menor ou igual a 200 m² — 0,5;
Armazéns ou indústrias localizados em áreas especificamente previstas para esse
fim em PMOT em vigor — 0,6;
Restantes casos — 0,65.

3 — Nos pedidos de alteração a licenças ou comunicação prévia de operações de


loteamento, a taxa municipal de urbanização apenas será liquidada quando exista au-
mento da área de construção; aumento da área do lote, por inclusão de área prove-
niente de outro prédio; ou alteração de utilização.

76
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 86.°
Tabela de aplicação da TMU

1 — A fim de facilitar a determinação da TMU, a Câmara Municipal disponibilizará


no seu sítio eletrónico uma aplicação informática especificamente desenvolvida para
esse efeito.
2 — O montante da taxa a cobrar é o que resulta do produto área bruta de construção
proposta (S) pelo valor da tabela da TMU, em função do tipo de operação e da parcela
a urbanizar, da área geográfica e do uso a licenciar.
3 — Quando for dada à fração ou ao prédio utilização diversa da inicialmente pre-
vista e ou quando se proceder à sua ampliação, será cobrada, no momento de emis-
são de nova autorização de utilização e licença ou comunicação prévia de obras de
ampliação, a diferença entre o valor inicialmente pago e o que seria devido pela nova
utilização e ou pela totalidade da área resultante da ampliação nos termos do disposto
no n.° 2 deste artigo, não havendo, em qualquer caso, lugar a reembolso por parte da
Câmara Municipal. Se inicialmente não houver sido pago qualquer valor, por razões
que resultem da legislação então aplicável, o valor a cobrar corresponderá ao que esti-
ver em vigor no momento da emissão da citada autorização de utilização e ou licença/
comunicação prévia de obras de ampliação.
4 — Quando a ampliação respeitar a edifícios existentes com três pisos ou mais (ex-
cluindo caves), ainda que inseridos em operação de loteamento, correspondendo essa
ampliação ao aumento do número de pisos, o montante da taxa a cobrar calculado nos
termos do n.° 2 deste artigo, deverá ser agravado pela aplicação do fator corretivo 2,0.

Artigo 87.°
Alterações

A Câmara Municipal pode propor à Assembleia Municipal, quando achar convenien-


te, a aprovação de outros coeficientes a integrar na fórmula prevista no n.° 1 do artigo
85.°, introduzindo por essa via outros fatores de política municipal.

77
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 88.°
Disposições complementares

O plano anual de atividade da Câmara Municipal fixará a percentagem do valor da


cobrança da TMU que será destinado às juntas de freguesia para obras de urbanização
a seu cargo, não sendo esse valor inferior ao dobro da percentagem estabelecida para
as transferências automáticas do orçamento municipal para as freguesias.

SECÇÃO V
Outras taxas

Artigo 89.°
Procedimento de legalização

1 — Pela emissão de alvará é devido o pagamento da respetiva taxa, concretamente:

a) As taxas previstas para a emissão do alvará de licença de obras, quando não seja
necessária a emissão do alvará de licença de utilização;
b) As taxas previstas para a emissão do alvará de licença de obras, acrescidas das
taxas devidas pela emissão do alvará de autorização de utilização, quando a operação
se demonstre concluída e careça deste último;
c) As taxas previstas para a emissão do alvará de autorização de utilização, quando
esteja apenas em causa a utilização de uma construção;
d) As taxas previstas para a emissão do alvará de licença de loteamento, quando a
operação urbanística a legalizar seja um loteamento.

2 — Quando a operação a legalizar careça da realização de obra, e logo da


necessária titulação para legitimar os trabalhos a realizar, será emitido o respetivo
alvará de licença de construção, procedendo-se em tal data à liquidação das taxas
devidas por esta emissão, sendo a liquidação das taxas devidas pela emissão de alvará
de autorização de utilização remetida para momento posterior à conclusão daquelas
obras, se aplicável.
3 — Quando o requerente seja notificado do ato de liquidação, e não proceda ao
pagamento de tais taxas, tratando-se de obra concluída e que não careça da reali-
zação de qualquer trabalho de adequação ou obras de alteração, serão encetados os
devidos procedimentos com vista à cobrança coerciva de tais quantitativos, sendo
que caso se conclua pela impossibilidade de cobrança não será emitido o respetivo
78
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

título, caducando o ato de deferimento do pedido.


4 — A sujeição a procedimento de legalização não dispensa o requerente do pa-
gamento da taxa municipal de urbanização ou da taxa de compensação urbanística,
quando pela operação urbanística em causa fossem as mesmas devidas.

Artigo 90.°
Licenciamento industrial

1 — Nos procedimentos para a instalação e exploração de estabelecimentos


industriais de tipo 3, serão cobradas as taxas previstas na Tabela Anexa ao presente
Regulamento.
2 — O pagamento das taxas é efetuado por autoliquidação.
3 — Os valores de taxas previstos na Tabela Anexa ao presente Regulamento
contemplam os montantes estipulados na legislação relativa ao Sistema de Indústria
Responsável, destinados a entidades públicas da administração central que intervenham
nos atos de vistoria.

Artigo 91.°
Taxas e despesas de controlo do processo de autorização de instalação
de infraestruturas de suporte das estações de radiocomunicações

1 — Nos pedidos de autorização de instalação de Infraestruturas de Suporte das


Estações de Radiocomunicações serão cobradas as taxas previstas na Tabela Anexa
ao presente Regulamento.
2 — No momento da apresentação do pedido há lugar ao pagamento de um pre-
paro correspondente a 25 % do valor da taxa devida, o qual será deduzido no ato de
liquidação.
3 — O pagamento da taxa relativa à autorização de instalação de Infraestruturas
de Suporte das Estações de Radiocomunicações é efetuado após a emissão de guia
respetiva.

79
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 92.°
Taxas do processo de licenciamento de instalações de armazenamento de
produtos de petróleo e de postos de abastecimento de combustíveis,
incluindo de GPL

1 — Nos pedidos de licenciamento de instalações de armazenamento de produtos


de petróleo e de postos de abastecimento de combustíveis, incluindo GPL, serão co-
bradas as taxas previstas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.
2 — O pagamento de taxas de apreciação dos pedidos de licenciamento deverá ser
efetuado aquando da entrega do respetivo processo nos serviços municipais.

Artigo 93.°
Taxas dos pedidos de inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e
tapetes rolantes

1 — Nos pedidos de inspeção, reinspecções e selagem de ascensores, monta-car-


gas, escadas mecânicas e tapetes rolantes serão cobradas as taxas previstas na Tabela
Anexa ao presente Regulamento.
2 — O pagamento das taxas aplicáveis deverá ser efetuado aquando da entrega do
respetivo pedido de inspeção nos serviços municipais.

Artigo 94.°
Taxas de atribuição de número de polícia

Aos novos edifícios ou aos que sofram alterações dos números de polícia, por efeito
de obras, a Câmara atribuirá nova numeração mediante o pagamento das taxas pre-
vistas na Tabela Anexa ao presente Regulamento.

80
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

SECÇÃO VI
Compensações

Artigo 95.°
Cálculo do valor da compensação em numerário nos loteamentos e operações
urbanísticas de impacte relevante

1 — O valor, em numerário, da compensação a pagar ao Município será determinado


de acordo com a seguinte fórmula:

Compensação (euro) = [K1 x K2 x Aac ( ) x C (euro/ )] / K3


em que:

K1 — é um fator variável em função da localização, nos seguintes termos:


Em parcelas localizadas em zona I nos termos do artigo 63.°, K1=1,3;
Em parcelas localizadas em zona II nos termos do artigo 63.°, K1=0,8.

K2 — é um fator variável em função do índice de utilização (Iu) previsto, e que será


determinado segundo a seguinte fórmula:

K2 = 1,5 x raiz quadrada de Iu


Índice de utilização (Iu) corresponde ao quociente entre a área bruta de construção
e a área da parcela sujeita à operação urbanística;
K3 — é um fator variável em função da Aac, nos seguintes termos:

K3 = 20 se Aac menor ou igual a 5.000 m²;


K3 = 35 se Aac maior que 5.000 m².

(Aac) = corresponde ao valor, em metros quadrados, da totalidade ou de parte dos


espaços que deveriam ser cedidos e ou previstos para áreas de apoio coletivo (Aac),
destinados à implantação de infraestruturas viárias, espaços verdes e de utilização
coletiva e equipamentos, calculado de acordo com os parâmetros definidos no artigo
144.° do Regulamento do Plano Diretor Municipal;
C — é o valor correspondente a 85 % do valor médio de construção por metro
quadrado fixado anualmente para efeitos do artigo 39.° do Código do Imposto Muni-
cipal sobre os Imóveis (CIMI).

81
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

2 — O preceituado no número anterior é também aplicável, com as devidas adapta-


ções, ao cálculo do valor da compensação em numerário às obras de edificação com
impacto urbanístico relevante, conforme descritas no artigo 50.° do Regulamento Mu-
nicipal de Urbanização e Edificação.
3 — Em operações urbanísticas que integrem o uso de posto de abastecimento de
combustíveis, será adicionado ao valor resultante do cálculo descrito no ponto 1, um
valor de compensação adicional determinado de acordo com a mesma fórmula, em
que:

K1 terá o valor de 2,9 em parcelas localizadas total ou parcialmente na faixa de 500


metros adjacente a Eixos de Alta Capacidade ou Eixos Concelhios Estruturantes em
qualquer zona do concelho, o valor de 1,3 quando localizadas em zona I nos termos do
presente Regulamento, o valor de 0,75 quando localizadas em zona II nos termos do
presente Regulamento;
Para o cálculo de K2, o Índice de utilização (Iu) corresponde ao quociente entre
o número total de ilhas (unidades de abastecimento com capacidade funcional para
abastecer em simultâneo até duas viaturas) e o número de ilhas destinadas a combus-
tíveis alternativos, nomeadamente, eletricidade, hidrogénio, gás natural (incluindo o
biometano em forma gasosa [gás natural comprimido (GNC)] ou em forma liquefeita
[gás natural liquefeito (GNL)] e gás de petróleo liquefeito (GPL), ou outro;
Aac terá o valor de 1000;
K3 terá o valor de 20.
4 — Em alterações às licenças de loteamento o valor de K2 será sempre de 1 e o
valor de Aac referenciar-se-á à área sujeita à alteração.
5 — No caso de obras de alteração, reconstrução ou ampliação em edificações li-
cenciadas e que tenham impacto urbanístico relevante, nos termos definidos no artigo
50.° do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, o valor da compensação
a pagar ao Município resulta da diferença entre o cálculo do valor da compensação da
solução original e o valor da compensação da solução final, tendo ambas por base a
fórmula de cálculo descrita no n.° 1.

82
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 96.°
Compensação em espécie

1 — Feita a determinação do montante total da compensação a pagar, se a câma-


ra aceitar o pagamento em espécie, o promotor do loteamento deverá apresentar à
Câmara Municipal a documentação comprovativa da posse do terreno a ceder nos
seguintes termos:
a) Requerimento dirigido ao presidente da câmara onde esclarece a sua proposta,
indicando o valor do terreno;
b) Planta de localização do prédio;
c) Levantamento topográfico do prédio atualizado, e, existindo, em suporte digital.

2 — O pedido referido no número anterior será objeto de análise e parecer técnico,


que deverá incidir sobre os seguintes aspetos:
a) Capacidade de utilização do terreno;
b) Localização e existência de infraestruturas;
c) A possível utilização do terreno pela autarquia.

3 — Haverá lugar à avaliação de terrenos ou imóveis a ceder ao Município, sendo o


seu valor obtido com recurso ao seguinte método:
a) A avaliação será efetuada por uma comissão composta por três elementos, sen-
do dois nomeados pela Câmara Municipal e o terceiro pelo promotor da operação
urbanística;
b) As decisões da comissão serão tomadas por maioria absoluta dos votos dos seus
elementos.
4 — As despesas correspondentes ao pagamento dos honorários do avaliador no-
meado pelo promotor da operação urbanística, serão assumidas por este.
5 — Quando se verificarem diferenças entre o valor calculado para a compensação
devida em numerário e o valor dessa compensação a entregar em espécie, as mesmas
serão liquidadas da seguinte forma:
a) Se o diferencial for favorável ao Município, será o mesmo pago em numerário
pelo promotor da operação urbanística;
b) Se o diferencial for favorável ao promotor, ser-lhe-á o mesmo entregue pelo
município.

6 — Se o valor proposto no relatório final da comissão referida no n.° 3 não for acei-
te pela Câmara Municipal ou pelo promotor da operação urbanística, recorrer-se-á a

83
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

uma comissão arbitral, que será constituída nos termos do artigo 118.° do RJUE.
7 — A Câmara Municipal poderá delegar no presidente esta competência, que a
poderá subdelegar em qualquer dos vereadores.
8 — O preceituado nos números anteriores é aplicável às situações previstas no
artigo 50.° do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação.

TÍTULO III
Contraordenações

Artigo 97.°
Competência

Compete ao Presidente da Câmara, com a faculdade de delegação em qualquer dos


restantes membros da Câmara Municipal, determinar a instauração dos processos de
contraordenação e aplicação de coimas nos termos da lei.

Artigo 98.°
Contraordenações

1 — Sem prejuízo da previsão, em cada caso, de outras formas de responsabilidade,


as infrações às normas reguladoras das taxas municipais, constituem contraordena-
ções previstas e puníveis nos termos legais em vigor.
2 — As molduras previstas no presente Regulamento são aplicadas em dobro às
pessoas coletivas, salvo disposição expressa em contrário.
3 — Dentro da moldura prevista, a determinação da medida concreta da coima
a aplicar é determinada em função da gravidade da infração, da culpa, da situação
económica do infrator, do benefício económico retirado com a prática da infração, da
conduta anterior e posterior do agente e das exigências de prevenção.
4 — A tentativa e a negligência são puníveis.
5 — O pagamento das coimas previstas no presente Regulamento não dispensa os
infratores do dever de reposição da legalidade.
6 — Sem prejuízo do disposto no número anterior sempre que seja comprovado o
cumprimento do dever de reposição da legalidade e o infrator não registe, nos três
anos anteriores, condenações pela prática de infrações ao presente Regulamento ou

84
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

diploma legal da competência do Município, o limite mínimo da coima prevista para a


contraordenação praticada pode ser reduzido até ao máximo de metade.
7 — Para efeitos de redução da coima prevista no número anterior a reposição da
legalidade deverá ser comprovada sempre antes da decisão administrativa proferida
no processo de contraordenação.

Artigo 99.°
Infrações

1 — Constituem contraordenações, puníveis com coima as seguintes infrações:

a) A prática de ato ou facto sem o prévio pagamento das taxas e outras receitas
municipais, salvo nos casos expressamente permitidos;
b) A inexatidão dos elementos fornecidos pelos interessados para liquidação das
taxas e outras receitas municipais;
c) A falsidade dos elementos fornecidos pelos interessados para liquidação e apre-
ciação da isenção ou redução das taxas e outras receitas municipais.

2 — Nos casos previstos na alínea a) do número anterior, aplicam-se as coimas


previstas para a falta de licenciamento ou autorização, podendo haver ainda lugar à
remoção da situação ilícita.
3 — No caso previsto na alínea b) do n.° 1, os montantes mínimo e máximo da coima
são, respetivamente, de 150 a 500 euros para as pessoas singulares e de 300 a 1 000
euros para as pessoas coletivas.
4 — A infração prevista na alínea c) do n.° 1 é punida com coima de 250 a 2 000
euros para as pessoas singulares e de 2 500 a 5 000 euros para as pessoas coletivas.

Artigo 100.°
Apreensão provisória de objetos

1 — Podem ser provisoriamente apreendidos os objetos que serviram, ou estavam


destinados a servir, para a prática de uma contraordenação, bem como quaisquer ou-
tros que sejam suscetíveis de servir de prova.
2 — Os objetos apreendidos são restituídos quando se tornar desnecessária a sua
apreensão, para efeitos de prova, ou logo que a decisão condenatória se torne de-
finitiva, a menos que o Município pretenda declará-los perdidos, a título de sanção
acessória.
85
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 101.°
Sanções acessórias

1 — Sem prejuízo da aplicação das coimas previstas no presente título, são ainda
aplicáveis as seguintes sanções acessórias, a determinar em função da gravidade da
infração e da culpa do agente:

a) Perda de objetos pertencentes ao agente da infração;


b) Interdição do exercício de profissões ou atividades na área do Município, cujo
exercício dependa de licença ou autorização dos seus órgãos;
c) Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado pelos órgãos competentes
do Município;
d) Privação do direito de participar em feiras ou mercados no Município;
e) Privação do direito de participar em arrematações ou concursos públicos que
tenham por objeto a empreitada ou a concessão de obras públicas municipais, o forne-
cimento de bens e serviços, a concessão de serviços públicos que seja da competência
da autarquia e a atribuição de licenças ou alvarás;
f) Encerramento de estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autori-
zação ou licença da autarquia, quando a ele esteja diretamente relacionado o
cometimento da infração;
g) Suspensão de autorizações, licenças ou alvarás concedidos pela autarquia para
ocupação de espaço do domínio público ou para o exercício de atividade conexa.

2 — As sanções referidas nas alíneas b) a g) do número anterior têm a duração má-


xima de dois anos, contados a partir da decisão condenatória definitiva.

86
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

TÍTULO IV
Garantias fiscais

Artigo 102.°
Garantias fiscais

1 — Compete à Câmara Municipal a cobrança coerciva das dívidas ao Município pro-


venientes de taxas municipais, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o Código
de Procedimento e de Processo Tributário.
2 — Os sujeitos passivos da obrigação tributária podem reclamar ou impugnar a res-
petiva liquidação, nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário.
3 — A reclamação é deduzida perante a Câmara Municipal no prazo de 30 dias a
contar da notificação da liquidação.
4 — A reclamação presume-se indeferida, para efeitos de impugnação judicial, se
não for decidida no prazo de 60 dias.
5 — Do indeferimento, tácito ou expresso, cabe impugnação judicial para o Tribunal
Administrativo e Fiscal da área do Município, no prazo de 60 dias a contar do inde-
ferimento.
6 — A impugnação judicial depende da prévia dedução da reclamação prevista no
n.° 3 do presente artigo.

TÍTULO V
Disposições finais

Artigo 103.°
Interpretação e integração das lacunas

Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente


Regulamento são resolvidos por recurso aos critérios legais de interpretação e inte-
gração de lacunas.

87
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 104.°
Remissões

As remissões feitas para os preceitos que, entretanto, venham a ser revogados ou


alterados, consideram-se automaticamente transpostas para os novos diplomas.

Artigo 105.°
Norma revogatória

1 — Com a entrada em vigor do presente Regulamento e respetivos Anexos ficam


revogados:

a) O Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila Nova de Gaia,


aprovado, em dezembro de 2009, pela Assembleia Municipal e alterado pelos regu-
lamentos publicado no Diário da República, 2.ª série, n.° 8, de 11 de janeiro de 2017, no
tocante às taxas de estacionamento e pelo Regulamento n.° 306/2017, de 7 de junho,
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.° 110 de 7 de junho, no que concerne à
possibilidade de redução em 50 % do valor das taxas municipais a pagar por comer-
ciantes;
b) A parte VI e os anexos I e IV do Regulamento Municipal de Urbanização e Edifi-
cação, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.° 249, de 22 de dezembro de 2015.

2 — Ficam, igualmente, revogados todos os Regulamentos, posturas, normas inter-


nas e tabelas em vigor neste Município que disponham sobre as mesmas matérias e
que com o presente Regulamento estejam em contradição.
3 — A entrada em vigor do presente Regulamento não afasta a aplicação das nor-
mas legais e dos regulamentos que definam taxas e outras receitas, não previstas nes-
te diploma e respetiva tabela anexa.
4 — Enquanto não entrar em vigor o balcão único eletrónico dos serviços, a que
se reporta o Decreto-Lei n.° 92/2010, de 26 de julho, aplicam-se, aos procedimentos
previstos no Decreto-Lei n.° 48/2011, de 1 de abril, na sua atual redação, as disposições
regulamentares em vigor antes da presente alteração.

88
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 106.°
Entrada em vigor

O presente Regulamento e respetivos anexos entram em vigor no dia 1 do 3.° mês


seguinte ao da sua publicação nos termos da lei.

ANEXO I

Fundamentação económico-financeira relativa ao valor das taxas*


[em conformidade com a alínea c) do n.° 2 do artigo 8.° da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro]

A — Relatório
Fundamentação económico-financeira das taxas do município de Vila Nova de Gaia

O presente anexo visa dar cumprimento ao disposto na alínea c) do n.° 2 do artigo


8.° da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro, designadamente proceder à fundamen-
tação económico-financeira das Taxas Municipais, constantes da primeira Alteração
ao Regulamento de Taxas e Outras Receitas do Município de Vila Nova de Gaia

I — Enquadramento normativo

Como referido no preâmbulo da alteração em apreço, o processo de transferência


de competências da administração central para os órgãos municipais, nos termos da
Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto (Lei-quadro da transferência de competências para as
autarquias locais e para as entidades intermunicipais) e dos diplomas legais setoriais
que o concretizam, determina a necessidade de criação de taxas municipais devidas
pelo exercício de algumas das competências transferidas para o Município de Vila
Nova de Gaia, a partir de 1 de janeiro de 2021, impondo-se a sua fundamentação eco-
nómica e financeiras nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 8.º da Lei n.º 53-E/2006,
de 29 de dezembro.
Assim, procedeu-se à fundamentação económica e financeira das taxas propostas
em conformidade e respeito pela delimitação conceptual que a seguir de descreve.
O Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais (RGTAL) foi aprovado pela Lei n.°

*Nota: Com o aditamento introduzido pelo Regulamento nº 575/21 de 23 de junho


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REGULAMENTOS MUNICIPAIS

53-E/2006, de 29 de dezembro e entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2007.


As taxas cobradas pelo Município inserem-se no âmbito do seu poder tributário e a
sua criação, mediante regulamento aprovado pelo órgão deliberativo, está subordina-
da aos princípios da equivalência jurídica, da justa repartição dos encargos públicos e
da publicidade e incide sobre utilidades prestadas aos particulares, geradas pela sua
atividade ou resultantes da realização de investimentos municipais, designadamente:

Realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas primárias e se-


cundárias;
Concessão de licenças, prática de atos administrativos e satisfação administrativa
de outras pretensões de carácter particular;
Utilização e aproveitamento de bens do domínio público e privado municipal;
Gestão de tráfego e de áreas de estacionamento;
Gestão de equipamentos públicos de utilização coletiva;
Prestação de serviços no domínio da prevenção de riscos e da proteção civil;
Atividades de promoção de finalidades sociais e de qualificação urbanística, terri-
torial e ambiental;
Atividades de promoção do desenvolvimento e competitividade local e regional.

As taxas das autarquias locais, nos termos do artigo 3.° do RGTAL, são tributos que
assentam:
a) Na prestação concreta de um serviço público local;
b) Na utilização privada de bens do domínio público e privado da Autarquia; ou
c) Na remoção de um obstáculo jurídico ao comportamento dos particulares, quan-
do tal seja atribuição das autarquias locais, nos termos da lei.
O elemento distintivo entre taxa e imposto é a existência ou não de sinalagma.

O RGTAL reforça a necessidade da verificação deste sinalagma, determinando


expressamente que na fixação do valor das taxas os Municípios devem respei-tar o
princípio da equivalência jurídica, segundo o qual o valor das taxas das autarquias
locais é fixado de acordo com o princípio da proporcionalidade e não deve ultrapassar
o custo da atividade pública local (CAPL) ou o benefício auferido pelo particular
(BAP) conforme alude o artigo 4.°. Mais refere que o valor das taxas, respeitando a
necessária proporcionalidade, pode ser fixado com base em critérios de desincentivo
à prática de certos atos ou operações.
A proporcionalidade imposta, quando seja utilizado um critério de desincentivo,

90
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

revela-se como um princípio da proibição de excesso, impondo um razoável controlo


da relação de adequação da medida com o fim a que se destina.
Esquematicamente:

Valor das taxas <


- { Custo da atividade pública local;
Benefício auferido pelo particular.

Entendem-se externalidades como as atividades que envolvem a imposição invo-


luntária de efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que estes tenham opor-
tunidade de os impedir.
Quando os efeitos provocados pelas atividades são positivos, estas são designadas
por externalidades positivas. Quando os efeitos são negativos, designam-se por exter-
nalidades negativas.
As externalidades envolvem uma imposição involuntária.
Dispõe a alínea c) do n.° 2 do artigo 8.° do RGTAL que o regulamento que crie
taxas municipais contém obrigatoriamente, sob pena de nulidade, a fundamentação
económico-financeira relativa ao valor das taxas.
O princípio da equivalência jurídica, em concreto a equivalência económica, pode,
pois, ser concretizado conforme se referiu, pela via do custo, adequando as taxas aos
custos subjacentes às prestações que as autarquias levam a cabo, fixando-as num
montante igual ou inferior a esse valor, ou pela via do benefício, adequando-as ao va-
lor de mercado que essas prestações revestem, quando essa comparação seja possí-
vel. Quando esta comparação com atividades semelhantes prosseguidas por terceiros
não é possível, por estarmos perante prestações exercidas no âmbito do poder de
autoridade sem similitude no mercado, o indexante deverá ser, em regra, o CAPL.

No sentido clássico, as taxas são tribu- Valor da taxa calculado


tos que têm um carácter bilateral, sendo em função do:
a contrapartida (artigo 3.° do RGTAL):

Da prestação concreta de um serviço O valor das Taxas deve ser menor


público local; ou igual ao Custo da atividade públi-
Da utilização privada de bens do ca local ou Benefício auferido pelo
domínio público e privado das particular ou ser fixada com base em
Autarquias; ou critérios de desincentivo.
De remoção dos limites jurídicos à
atividade dos particulares.

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REGULAMENTOS MUNICIPAIS

O CAPL está presente na formulação do indexante de todas as taxas, mesmo na-


quelas que são fixadas, maioritariamente, em função do BAP ou numa perspetiva de
desincentivo, visando a modulação e regulação de comportamentos.
O valor fixado de cada taxa poderá ser o resultado da seguinte função:

CAPL BAP Desincentivo


(Custo da Atividade (Benefício Auferido pelo
Pública Local) Particular)
E/OU E/OU
Custos diretos, indi- Comparação com o Como forma de
retos, amortizações, valor de prestações modular/regular
encargos financeiros e semelhantes exerci- comportamentos
futuros investimentos das no mercado

Assim, cumpre sistematizar para todas as taxas o custo da atividade pública local
(CAPL) compreendendo os custos diretos e indiretos, os encargos financeiros, amor-
tizações e futuros investimentos a realizar pelo Município. O CAPL consubstancia, em
regra, a componente fixa da contrapartida, correspondendo a componente variável
à fixação adicional de coeficientes e valores concernentes à perspetiva do BAP ou
desincentivo.
Na delimitação do CAPL foram arrolados os custos diretos. Em conformidade com
o supra aludido foi conduzido um exaustivo arrolamento dos fatores “produtivos” que
concorrem direta e indiretamente para a formulação de prestações tributáveis no sen-
tido de apurar o CAPL.
Entenderam-se como fatores «produtivos» a mão de obra direta, o mobiliário e
hardware e outros custos diretos necessários à execução de prestações tributáveis.
Os custos de liquidação e cobrança das taxas têm uma moldura fixa e são comuns
a todas elas pelo que foi estimado um procedimento padrão para estas tarefas.
Atendendo à natureza e etimologia das taxas fixadas são possíveis de estabelecer,
em nosso entender, duas tipologias:

Tipo I — Taxas administrativas, taxas decorrentes da prestação concreta de um


serviço público local, ou atinentes à remoção de um obstáculo jurídico (ex. análises de
pretensões de Munícipes e emissão das respetivas licenças);
Tipo II — Taxas inerentes à utilização de equipamentos e infraestruturas do domínio
público e privado Municipal, em que se verifica um aproveitamento especial e indivi-
dualizado destes cuja tangibilidade económica seja possível.

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01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

II — Enquadramento metodológico

Passamos a descrever a fórmula de cálculo utilizada para cada uma das tipologias
descritas.

Tipo I — Taxas administrativas, taxas decorrentes da prestação concreta de um ser-


viço público local, ou atinentes à remoção de um obstáculo jurídico
Para cada prestação tributável, foram mapeadas as várias atividades e tarefas e
identificados os equipamentos (mobiliário e hardware) e a mão de obra necessária
reduzindo a intervenção/utilização/consumo a minutos.
O valor do Indexante CAPL é apurado, por taxa, através da aplicação da seguinte
fórmula:

CAPL = (CMT x Mi ) + (CKv x Km) + CMAT +Ccet + Clce + Cps + Cind

O custo da atividade pública local das taxas do tipo I (CAPLi) corresponde ao


somatório do custo da mão de obra necessária para concretizar as tarefas inerentes à
satisfação da pretensão, do custo das deslocações, do custo do material e equipamentos
afecto a cada colaborador, do custo da consulta a entidades terceiras (quando a elas
houver lugar), dos custos de liquidação, cobrança e expediente (quando aplicável), do
custo com prestadores de serviços externos (quando a eles se recorra) e ainda com
custos indiretos (rateados por cada taxa em função de chaves de repartição).
em que:

A. CMTgp — É o custo médio do minuto/trabalhador por grupo de pessoal calculado


recorrendo à seguinte fórmula:
Remuneraçõeseencargos (1)
CMTgp= ⁄60
TrabalhoAnualemhorasgp (2)

(1) Resulta da soma das remunerações e dos encargos com estas por grupo de
pessoal.
(2) Resulta da seguinte fórmula 52 x (n-janeiro), em que:

52 é o número de semanas do ano;


n — N.° de horas de trabalho semanais (assumiram-se as 35 horas semanais como
sendo o valor padrão);

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REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Janeiro — N.°de horas de trabalho perdidas em média por semana (feriados, férias,
% média de faltas por atestado médico — Foi tido em conta o absentismo médio por
Grupo de Pessoal constante do Balanço Social).

B. MCgp — São os minutos/trabalhador «consumidos» nas tarefas e atividades que


concorrem diretamente para a concretização de uma prestação tributável. No mapea-
mento dos fatores produtivos foi subsidiariamente assumido o disposto no n.° 2 do ar-
tigo 21.° da Lei das Finanças Locais, Lei n.° 73/2013, de 3 de setembro, que determina
que para efeito do apuramento dos custos de suporte à fixação dos preços, os mes-
mos «são medidos em situação de eficiência produtiva …» O que significa que os fato-
res produtivos deverão ser mapeados numa perspetiva de otimização, ou seja, que os
mesmos estão combinados da melhor forma possível sem dispêndios desnecessários.
C. CKV — É custo Km/Viatura calculado por recurso à seguinte fórmula:

∑ Custos (1a6)
CKV=
Kmmédiospercorridosporano
em que:
(1) Amortização correspondente;
(2) Custo associado aos pneus;
(3) Despesas com combustível;
(4) Manutenções e reparações ocorridas;
(5) Custo do seguro;
(6) Outros custos.
Sempre que numa prestação tributável seja necessária a utilização de viaturas para
a sua concretização, designadamente em sede de vistorias e demais deslocações, foi
definido um percurso médio em Km e em Minutos e, bem assim, foi tipificada a com-
posição da equipa ajustada por prestação tributável, visando criar uma justiça relati-
va para todos os Munícipes independente da localização da pretensão no espaço do
Concelho.
A. Ccet —É o custo inerente à consulta a entidades terceiras quando a elas houver
lugar (ex. CCDR, EP,…) . Este valor foi incorporado nas prestações tributáveis em que
esta atividade é recorrente, padronizando-se um valor que corresponde à atividade
administrativa necessária e ao custo de expediente;
B. CMAT — Resulta da soma das amortizações anuais dos equipamentos e hardwa-
re, à disposição de cada colaborador e que fazem parte do conjunto de equipamentos,
e dos artigos de economato de que este necessita para a prossecução das tarefas que

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01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

lhe estão cometidas em sede de prestações tributáveis.


C. CLCE — Corresponde aos custos de liquidação, cobrança e expediente comuns
a todas as taxas;
D. CPs — São os custos com prestadores de serviços externos (pessoas coletivas ou
singulares) cuja intervenção concorre diretamente para a concretização de prestações
tributáveis (ex. Taxa de inspeção a ascensores, em que a vistoria é, em regra, concreti-
zada por entidade terceira subcontratada para o efeito);
E. CInd — Corresponde aos custos indiretos rateados por cada taxa, por exemplo:

Custos de elaboração e revisão dos Instrumentos Municipais de Ordenamento e


Planeamento do Território — assumindo-se uma vida útil de 10 anos;
Custos anuais das licenças de software específico de suporte ao licenciamento;
Custos anuais do atendimento (front-office) indiferenciado por domínio ou sector;
Outros custos indiretos com particular relação com a prestação tributável.
Consta do anexo A o detalhe, por taxa, da fundamentação económica e financeira
em conformidade com a alínea c) do n.° 2, do artigo 8.° do Regime Geral das Taxas
referente.

III — Considerandos sobre os domínios com prestações tributáveis

Tecemos, de seguida, alguns considerandos sobre os domínios com prestações


tributáveis agora alterados e alguns dos pressupostos que estiveram na base concep-
tual de suporte à fundamentação das respetivas taxas.

Mera comunicação prévia


A taxa prevista tem por contrapartida a apreciação dos elementos instrutórios
relativos a meras comunicações prévias submetidos, nomeadamente, via portal do
empreendedor ou no âmbito do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e aplica-
-se sempre que seja utilizado esta forma de controlo prévio.

Pedido de autorização
Como suporte à fundamentação do valor das taxas fixadas em contrapartida das
permissões administrativas sob a forma de “autorização” foi tido em conta, sobretudo,
o custo da contrapartida administrativa, designadamente os custos inerentes à ativi-
dade de apreciação e decisão.
Prestações de serviços gerais — certidões, fotocópias e outros documentos ineren-

95
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

tes ao acesso à informação na posse do Município.


O acesso dos cidadãos aos documentos administrativos está consagrado no n.° 2
do artigo 268.° da Constituição da República Portuguesa cuja regulamentação está
densificada na Lei n.° 26/2016, de 22 de agosto, em concordância com os princípios da
publicidade, da transparência, da igualdade, da justiça e da imparcialidade.
Em conformidade com o artigo 3.° da Lei n.° 26/2016, considera-se documento
administrativo qualquer conteúdo, ou parte desse conteúdo, que esteja na posse ou
seja detido em nome dos órgãos municipais, seja o suporte de informação sob forma
escrita, visual, sonora, eletrónica ou outra forma material, neles se incluindo, designa-
damente, aqueles relativos a:

i) Procedimentos de emissão de atos e regulamentos administrativos;


ii) Procedimentos de contratação pública, incluindo os contratos celebrados;
iii) Gestão orçamental e financeira dos órgãos e entidades;
iv) Gestão de recursos humanos, nomeadamente os dos procedimentos de recruta-
mento, avaliação, exercício do poder disciplinar e quaisquer modificações das respe-
tivas relações jurídicas.
O acesso aos documentos administrativos exerce-se através dos seguintes meios,
conforme opção do requerente:
a) Consulta gratuita, eletrónica ou efetuada presencialmente nos serviços que os
detêm;
b) Reprodução por fotocópia ou por qualquer meio técnico, designadamente visu-
al, sonoro ou eletrónico;
c) Certidão. O acesso através dos meios previstos nas alíneas b) e c) faz-se através
de um único exemplar, sujeito a pagamento, pelo requerente, da taxa fixada, que deve
obedecer aos seguintes princípios:

a) Corresponder à soma dos encargos proporcionais com a utilização de máquinas


e ferramentas de recolha, produção e reprodução do documento, com os custos dos
materiais usados e com o serviço prestado, não podendo ultrapassar o valor médio
praticado no mercado por serviço correspondente;
b) No caso de emissão de certidão, quando o documento disponibilizado constituir
o resultado material de uma atividade administrativa para a qual sejam devidas taxas
ou emolumentos, os encargos referidos na alínea anterior podem ser acrescidos de um
valor razoável, tendo em vista os custos diretos e indiretos dos investimentos e a boa
qualidade do serviço, nos termos da legislação aplicável;

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01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

c) Às taxas cobradas pode acrescer, quando aplicável e exigido por lei, o custo da
anonimização dos documentos e os encargos de remessa, quando esta seja feita por
via postal;
d) No caso de reprodução realizada por meio eletrónico, designadamente envio por
correio eletrónico, não é devida qualquer taxa.

Nesta conformidade, para as taxas desta natureza foi considerado o Custo da


Atividade Pública Local (CAPL) entendido como o custo dos materiais consumidos
e da mão de obra utilizada e, quando aplicável, foram tidos como referencial os
valores praticados no mercado para prestações idênticas consubstanciando estes a
demonstração do Benefício Auferido pelo Particular (BAP).

Taxas por atos e licenciamentos diversos


Como suporte à fundamentação do valor das taxas fixadas em contrapartida dos
atos e licenciamentos diversos foi tido em conta, sobretudo, o custo da contrapartida,
designadamente os custos inerentes à atividade de apreciação e licenciamento.
Nalguns casos, devidamente identificados no anexo, foi ainda fixado um coeficiente de
desincentivo conducente a regular, mas não inibir, atividades que gerassem externa-
lidades negativas.
A fundamentação económica e financeira teve por fundamento o custo da ativida-
de pública local (custo da apreciação do pedido, quando aplicável), benefício auferido
pelo particular e fixação de um elemento regulador, mas não inibidor.

Urbanização, edificação e serviços e licenciamentos conexos


As taxas atinentes a operações urbanísticas dividem-se em três grandes domínios:

Taxas que tributam a apreciação e licenciamento de operações urbanísticas con-


cernentes à remoção de um obstáculo jurídico, cuja fundamentação e fixação do valor
do tributo assentou, sobretudo, no custo da contrapartida;
Taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas cuja fór-
mula se prevê no Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação.
Compensação pela não cedência de terrenos.

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Gestão do espaço público
Quando o uso privativo do domínio público e privado do Município, incluindo o
subsolo, é consentido a pessoas determinadas, com base num título jurídico individual,
que do mesmo retira uma especial vantagem, impõe-se que a regra da gratuitidade da
utilização comum do domínio público ceda perante a regra da onerosidade.
O tributo exigido a propósito da ocupação e utilização do solo, subsolo e espaço
aéreo tem contrapartida na disponibilidade dessa ocupação e utilização em benefício
do requerente, para satisfação das suas necessidades individuais.
Nesta conformidade, entende-se que esta utilização consubstancia a contrapres-
tação específica correspetiva do pagamento da taxa e que se consubstancia na utili-
zação individualizada (pois que excludente da utilização para outros fins) do domínio
público para fins não apenas de interesse geral.
Pretende-se, pois, para as taxas fixadas neste domínio, além de demonstrar o custo
da contrapartida (CAPL) inerente à apreciação e licenciamento, incorporar um ele-
mento regulador, mas não inibidor, na utilização individualizada dos bens de domínio
público atendendo ao benefício auferido.
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.° 48/2011, de 1 de abril, alterada pelo De-
creto-Lei n.° 10/2015, de 16 de janeiro, passam a coexistir três situações:

A ocupação respeita as finalidades admissíveis no artigo 10.° daquele diploma e


está em conformidade com a lei e regulamentos — Taxa de mera comunicação prévia
à qual acresce a taxa variável indexada ao volume/espaço e tempo de ocupação;
A ocupação respeita as finalidades admissíveis no artigo 10.° daquele diploma mas
não está em conformidade com a lei e regulamentos — Taxa de autorização à qual
acresce a taxa variável indexada ao volume/espaço e tempo de ocupação;
A ocupação não respeita as finalidades admissíveis no artigo.° 10.° daquele diploma
ainda que esteja em conformidade com a lei e regulamentos — Taxa de regime geral
de ocupação do espaço público à qual acresce a taxa variável indexada ao volume/
espaço e tempo de ocupação.

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Publicidade
Considera-se publicidade, conforme define o Código da Publicidade aprovado pelo
Decreto-Lei n.° 330/90, de 23 de outubro, qualquer forma de comunicação feita por
entidades de natureza pública ou privada, no âmbito de uma atividade comercial, in-
dustrial, artesanal ou liberal, com o objetivo direto ou indireto de:

a) Promover, com vista à sua comercialização ou alienação, quaisquer bens ou ser-


viços;
b) Promover ideias, princípios, iniciativas ou instituições.

Conforme dispõe a Lei n.° 97/88, de 17 de agosto as mensagens publicitárias devem


preservar o equilíbrio urbano e ambiental.
O licenciamento de mensagens publicitárias tem em vista salvaguardar a realização
dos seguintes objetivos:
a) Não provocar obstrução de perspetivas panorâmicas ou afetar a estética, o am-
biente dos lugares ou da paisagem;
b) Não prejudicar a beleza ou o enquadramento de monumentos nacionais, de edi-
fícios de interesse público ou outros suscetíveis de serem classificados pelas entidades
públicas;
c) Não causar prejuízos a terceiros;
d) Não afetar a segurança de pessoas ou de bens, nomeadamente, na circulação
rodoviária ou ferroviária;
e) Não apresentar disposições, formatos ou cores, que possam confundir-se com
as da sinalização do tráfego;
f) Não prejudicar a circulação dos peões, designadamente dos deficientes;
g) Não prejudicar a iluminação pública;
h) Não prejudicar a visibilidade de placas toponímicas e demais placas sinaléticas
de interesse público.

Assim, a fundamentação económica e financeira das taxas de publicidade teve em


conta, por um lado, o custo da contrapartida, designadamente, o custo da atividade
de licenciamento e por outro, introduzir mecanismos reguladores, designadamente
de desincentivo a mensagens e ações publicitárias tendentes a afetar a preservação
do equilíbrio urbano e ambiental, eliminando ou minimizando as que geram externa-
lidades negativas.
Desta forma, para a fundamentação das taxas de apreciação/licenciamento con-
correram dois indexantes:

99
a) O custo inerente aos intervenientes no procedimento de licenciamento incluindo,
nos casos aplicáveis, uma deslocação ao local da pretensão; e
b) Coeficiente de majoração/desincentivo nos casos em que as mensagens
publicitárias gerem externalidades negativas penalizando, desta forma, determinadas
localizações, dimensões, formatos e cores.
Na renovação foram, uma vez mais, tidos em conta aqueles indexantes.

B – Demonstração da fundamentação (indexante por taxa)


Interpretação da tabela anexa

Sistematizamos de seguida uma breve apresentação sobre a estrutura da tabela


anexa de forma a possibilitar a sua adequada leitura:

Total Indexante (I+II+III Concretiza o valor do estudo e do indexante que fun-


ou IV) Limite superior em damenta o valor da taxa fixada. Consubstancia o limi-
conf. com o artigo 4.° da te superior em conformidade com o artigo 4.° da Lei
Lei n.° 53-E/2006, de 29 de
n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro. A componente
dezembro).
fixa corresponde, em regra, ao custo da contrapartida,
Componente Componente designadamente ao custo da apreciação conducente a
Variável Fixa prestação concreta de um serviço público ou remoção
de um obstáculo jurídico. A componente variável de-
limita a fundamentação da vertente variável da própria
prestação tributável (por ex. por m² , por dia, ...) e, em
regra, é fixada atendendo ao Benefício Auferido pelo
Particular ou como forma de modelar comportamentos
incorporando um coeficiente ou valor de desincentivo.

100
I — Diploma legal Sempre que o valor da taxa seja fixado por diploma legal
o mesmo será apresentado na presente epígrafe. Assim,
Valor Base Legal sistematiza-se o valor e o respetivo diploma.

II — Benefício Auferido Consubstancia o BAP assumido por prestação tributável


pelo Particular (BAP) em conformidade com o n.° 1 do artigo 4.° da Lei n.° 53-
E/2006, de 29 de dezembro. O mesmo é delimitado em
Em valor Fator de
Majoração valor ou em coeficiente de majoração do custo.
do Custo

III — Desincentivo/ Consubstancia o Desincentivo assumido por prestação


Regulação tributável em conformidade com o n.° 2 do artigo 4.° da Lei
n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro. O mesmo é delimitado
Em valor Fator de
Majoração em valor ou em coeficiente de majoração do custo.
do Custo

IV — Custo da Atividade Delimita o Custo da Atividade Pública Local (CAPL). É o


Pública Local resultado da soma dos Custos Diretos com os Custos Indi-
(CAPL) = (A) + (B) + (C)
retos e ainda os Futuros Investimentos. Representa o custo
da contrapartida pública.

Total Custos Diretos Demonstra analiticamente, por natureza, os custos que


(A) = (1) +... + (5) concorrem para os custos diretos da prestação tributável.

Total Custos Indiretos Demonstra o total dos custos que concorrem para os cus-
tos indiretos da prestação tributável.

101
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Futuros Representa o valor dos futuros investimentos que con-


Investimentos (C) correm diretamente para a concretização da prestação
tributável e que, pela sua natureza, deverão ser tidos em
conta na delimitação do CAPL uma vez que os contribu-
intes que pagarão a taxa serão beneficiários dos mesmos
investimentos respeitando o equilíbrio intergeracional con-
sagrado na Lei das Finanças Locais aprovado pela Lei n.°
73/2013, de 3 de setembro.

C — Tabelas de suporte à fundamentação

TABELA I

Equipamento padrão (bens móveis) por colaborador — Excluindo


pessoal operário

Descritivo Valor Código CIBE Vida útil Amortização


anual

Cadeira operativa com braços florença preto. . . . . . . . . . . . . 79,00 ¤ 103.01.05 8 9,88 ¤


Escritório pronto 6 peças wengué . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 769,00 ¤ 103.01.99 8 96,13 ¤
Computador Mithus Core 2 Duo 4500 com monitor. . . . . . . . . 749,00 ¤ 101.01.02/13 4 187,25 ¤
Impressora HP Laserjet 3600N (partilhada por 4 colaboradores) 99,75 ¤ 103.01.07 4 24,94 ¤
Material diverso (agrafador, furador e economato) . . . . . . . . . . 50,00 ¤ N/A 1 50,00 ¤
Software Windows Vista Ultimate SP1 PT . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375,00 ¤ 3 125,00 ¤
Microsoft office 2007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599,00 ¤ 3 199,67 ¤
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 692,85 ¤
Custo Por Minuto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0066 ¤

102
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

TABELA I I

Expediente médio por prestação tributável

Descritivo Custo unitário Expediente


médio

Carta registada c/AR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,29 ¤ 3,29 ¤


Pasta de arquivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,88 ¤
Pasta de protocolo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,48 ¤
Papel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0060 ¤
Envelopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,04 ¤ 0,04 ¤
Envelopes grandes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,37 ¤
Custo Impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,06 ¤ 0,11 ¤

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,06 3,33 ¤

TABELA I I I

Custos de liquidação e cobrança

Descritivo Unidade Valor

Assistente Técnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 1,48 ¤


Tesoureiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 0,85 ¤
Apl. Tesouraria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 –¤
Apl. Contabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 –¤
Custo impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 0,06 ¤ 0,11 ¤
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,44 ¤

103
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

TABELA IV - Consultas a entidades terceiras (custo por Consulta)

Descritivo Unidades Valor

Correio 1 3,29 ¤

Envelope 1 0,37 ¤

Assistente Técnico 5 0,74 ¤

Chefe de Divisão 2 0,45 ¤

Impressão 3 0,17 ¤

Total 5,01 ¤

104
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

ANEXO II
Tabela de Taxas e Outras Receitas do Município

CAPÍTULO I
Prestação de Serviços Administrativos e Concessão de Documentos

Artigo 1.°
Emissão e concessão de documentos e serviços administrativos gerais

1 — Concessão de alvarás e averbamentos não especialmente contempla-


dos na presente Tabela, atestados ou documentos análogos e suas confir-
mações, autos, ou termos de qualquer espécie, com exceção dos de posse
de trabalhadores e outros serviços ou atos não especialmente previstos
neste artigo ou fixados em legislação especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
2 — Certidões de narrativa ou de teor:
2.1 — Não excedendo uma lauda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
2.2 — Por cada lauda a mais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
3 — Certidões que impliquem deslocação ao local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
4 — Por cada fotocópia autenticada de documentos:
4.1 — Formato até A3 p&b. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,50 ¤
4.2 — Formato superior a A3 p&b . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,50 ¤
5 — Pela reprodução (fotocópia simples e impressão) de cada documento:
5.1 — Formato até A3 p&b. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
5.2 — Formato até A3 cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 ¤
5.3 — Formato superior a A3 p&b . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,00 ¤
5.4 — Formato superior a A3 cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
6 — Pelo fornecimento dos documentos previstos nos 4 e 5 do presente
artigo:
6.1 — Formato digital e disponibilizado por correio eletrónico são reduzidas
em 50 %.
6.2 — Disponibilizados em suporte digital de armazenamento, acresce
àqueles valores o custo do suporte, por unidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,50 ¤
7 — Fornecimento de segundas vias de documentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
8 — Rubricas em livros, processos e documentos, quando legalmente exigi-
das . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
9 — Termos de abertura e encerramento em livros sujeitos a esta formali-
dade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
10 — Termos de entrega de documentos juntos a processos, cuja restituição

105
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

haja sido autorizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤


11 — Pedido de desistência da pretensão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
12 — Pedido de urgência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
13 — Pedido de exoneração de responsabilidade, de baixa, de licenças e
semelhantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
14 — Licença de funcionamento de recintos itinerantes e ou improvisados 20,00 ¤
15 — Confiança de processo para fins judiciais ou outros, quando autoriza-
do, por cada período de 5 dias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤

106
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 2.°
Serviços Administrativos associados a processos
e procedimentos urbanísticos

1 — Certidões que impliquem deslocação ao local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤


2 — Pela reprodução simples (cópia e impressão) de cada documento asso-
ciado a processos urbanísticos:
2.1 — Formato A4 p&b . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,20 ¤
2.2 — Formato A4 cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
2.3 — Formato A3 p&b. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
2.4 — Formato A3 cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 ¤
2.5 — Formato superior a A3 p&b . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
2.6 — Formato superior a A3 cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
3 — Impressão de plantas de enquadramento:
3.1 — Formato A4 (planta avulsa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
3.2 — Formato A3 (planta avulsa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
3.3 — Conjunto de plantas para processo (formato A4/A3) . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
3.3.1 — Com necessidade de alvará de loteamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
3.4 — Formato superior a A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
4 — Extratos de Ortofotomapa à escala 1/5.000, papel e digital:
4.1 — Formato A4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,00 ¤
4.2 — Formato A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,00 ¤
4.3 — Formato superior a A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
5. — Fornecimento de plantas à medida, cada:
5.1 — Planta A4/A3 elaboradas à medida (cartografia base + um tema):
5.1.1 — Em papel e formato digital pdf, dwg, jpg e tiff. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
5.1.2 — Tema extra, cada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,00 ¤
5.2 — Plantas A4/A3 — Planta de localização com coordenadas de um pon-
to específico (até 4 pontos) no sistema cartográfico em vigor:
5.2.1 — Em papel e formato digital pdf, dwg, jpg e tiff. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
5.2.2 — Tema extra, cada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
5.3 — Formato superior a A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
6 — Fornecimento de cópias ou outras reproduções em suporte digital:
6.1 — As taxas previstas nos 3 a 5, do presente artigo, são reduzidas em
50 % do seu valor.
6.2 — Aos fornecimentos de reproduções em suporte digital acresce àque-
les valores o custo do suporte em CD/DVD ou similar, por unidade . . . . . . . . . 7,50 ¤

Nota. — Em tudo o que não se encontre expressamente previsto no presente artigo,


aplicam-se os serviços e taxas constantes do artigo 1.° da Tabela de Taxas.

107
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 3.°
Emissão de cartões para o exercício de atividade

Pela emissão, renovação e segunda via de cartão para o exercício de ativi-


dades, são devidas as seguintes taxas:
1— Emissão de cartão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
2— Renovação de cartão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,00 ¤
3— 2.a Via de cartão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,50 ¤

CAPÍTULO II
Gestão do Espaço Público

SECÇÃO I
Utilização da Via Pública, Subsolos e Outros Espaços Públicos

Artigo 4.°
Ocupação da via pública por motivos de obras

Pela ocupação da via pública, por motivo de obras, são devidas as se-
guintes taxas:
1— Pela apreciação do processo e suas eventuais prorrogações . . . . . . . . . . . 35,00 ¤
2 — Pela ocupação da via pública delimitada por resguardos, tapumes ou
outros, por m² da superfície da via pública e por mês ou fração:
2.1 — Até 1,20 metros de largura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,50 ¤
2.2 — Com mais de 1,20 metros de largura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,00 ¤
3 — Andaimes, por andar ou pavimento a que correspondam, por metro
linear e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,00 ¤
4 — Pela ocupação da via pública com abertura de vala, por m² e por dia ou
fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 ¤
5 — Veículo pesado para carga e descarga de materiais ou auto grua, por
veículo e por dia ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,00 ¤
6 — Com guindastes, gruas e semelhantes, incluindo a projeção sobre a via
pública, por unidade e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112,50 ¤

Nota. — O valor indicado inclui a ocupação do solo e do espaço aéreo, sempre que
os mesmos ocorram em simultâneo.

108
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

7— Pela projeção da lança de grua instalada em propriedade privada . . . . 50,00 ¤


8— Outras ocupações por motivos de obras, por m² e por dia ou fração . . . . 0,50 ¤
9 — Se a ocupação ocorrer em zona de estacionamento de duração limi-
tada, acresce por lugar e por dia ou fração:

a) Utilização dos espaços de estacionamento, incluindo Bolsas de Baixa


Rotação e Bolsas de Alta Rotação, nas seguintes ruas: Serpa Pinto,
Conselheiro Veloso da Cruz, General Torres, de Jau, Luís de Camões,
Avenida Diogo Leite, Avenida Ramos Pinto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,20 ¤
b) Utilização dos espaços de estacionamento, não indicados na alínea an-
terior, incluindo Bolsas de Baixa Rotação e Bolsas de Alta Rotação . . . . . 6,00 ¤

10 — Pela prorrogação do prazo da licença de ocupação do espaço público:


10.1 — Componente fixa — 10 % da taxa inicial.
10.2 — Acresce por unidade e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112,50 ¤

Nota. — Sempre que esteja em causa a realização de obras de conservação de


edifícios o valor total da taxa a cobrar pela ocupação do espaço público obtido nos
termos do presente artigo é reduzido em 50 %.

Artigo 5.°
Ocupação do espaço aéreo, solo e subsolo

1 — Pela apreciação do processo ou pedido de informação de viabilidade


incluindo localizar-se em espaço privado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤
1.1 — Pela apresentação da mera comunicação prévia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,00 ¤
1.2 — Pela concessão de autorização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2 — Pela ocupação de espaço aéreo com toldos, telheiros e palas por metro
linear de frente ou fração, e por ano ou fração, acresce:
2.1 — Até 1 metro de avanço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,50 ¤
2.2 — Com mais de 1 metro de avanço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
2.3 — Com estrutura fixa:
2.3.1 — Até 1 m de avanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,00 ¤
2.3.2 — Com mais de 1 m de avanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,00 ¤
3 — Outras ocupações do espaço aéreo:
3.1 — Por ano ou fração:
3.1.1 — Quando mensuráveis por metro linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,50 ¤
3.1.2 — Quando mensurável por metro quadrado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤

109
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

4 — Ocupação do espaço público com aparelhos de ar condicionado fixos


no exterior dos edifícios, acresce por ano ou fração:
4.1 — Até 0.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
4.2 — Por cada a mais ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤
5 — Ocupação do espaço público com bombas volantes que abasteçam na
via pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112,50 ¤
6 — Ocupação do espaço público com plataformas de lavagem e outros
serviços de apoio, por cada uma e por ano ou fração:
6.1 — Instalada total ou parcialmente na via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 900,00 ¤
6.2 — Instalada inteiramente em propriedade particular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112,50 ¤
7 — Ocupação do espaço público com postos de transformação, cabines
elétricas, armários ou semelhantes, por e por ano ou fração:
7.1 — Até 3 ........................................................ 10,00 ¤
7.2 — Acresce por cada a mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,00 ¤
8 — Ocupação do espaço público com postes e marcos de correio, por
unidade e por ano ou fração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,60 ¤
9 — Cabine ou posto telefónico, por unidade e por ano ou fração . . . . . . . . 22,50 ¤
10 — Tubos, condutas, cabos condutores e semelhantes por metro linear e
por ano ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 ¤
11 — Outras ocupações do solo e subsolo:
11.1 — Por e por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,50 ¤
11.2 — Por e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,50 ¤
11.3 — Quando se trate de ocupação do subsolo, por e por ano ou fração 3,65 ¤
12 — Se a ocupação ocorrer em zona de estacionamento de duração limita-
da, acresce por lugar e por dia ou fração:
a) Utilização dos espaços de estacionamento, incluindo Bolsas de Baixa
Rotação e Bolsas de Alta Rotação, nas seguintes ruas: Serpa Pinto,
Conselheiro Veloso da Cruz, General Torres, de Jau, Luís de Camões,
Avenida Diogo Leite, Avenida Ramos Pinto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,20 ¤
b) Utilização dos espaços de estacionamento, não indicados na alínea an-
terior, incluindo Bolsas de Baixa Rotação e Bolsas de Alta Rotação . . . . . 6,00 ¤

Nota. — Quando exista a ocupação simultânea e coincidente do solo e do subsolo,


dever-se-á apenas considerar a taxa relativa à ocupação do solo.

110
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 6.°
(Ocupação do solo e subsolo por atividades económicas)

1 — Por motivos culturais, académicos, desportivos, de festejos, festas


tradicionais, realização de eventos ou outras celebrações:
1.1 — Pela apreciação do processo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
1.2 — Acresce por dia e por ....................... ............... 0,60 ¤
1.3 — Quando a ocupação for superior a 50 por dia e por . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
2 — Para o exercício de comércio, indústria e prestação de serviços:
2.1 — Pela apreciação do processo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2.2 — Ocupação de espaço público com quiosques, stands, ou similares:
2.2.1 — De caráter permanente, por ou fração e por ano ou fração . . . . 112,00 ¤
2.2.2 — De caráter temporário, por ou fração e por ano ou fração . . . . 185,00 ¤
2.2.3 — De caráter temporário, por ou fração e por mês ou fração . . . . . . . 15,50 ¤
2.3 — Ocupação de espaço público com bancas para venda de bilhetes,
máquinas de vending ou similares:
2.3.1 — Por ou fração e por ano ou fração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220,00 ¤
2.3.2 — Por ou fração e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,00 ¤
2.4 — Construções ou instalações provisórias tipo palcos, por motivo de
festejos ou outras celebrações, no âmbito de uma atividade comercial, por
dia e por . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,40 ¤
3 — Por veículo estacionado na via pública para o exercício do comércio,
indústria e prestação de serviços, incluindo roulottes, auto caravanas e car-
rinhas bar:
3.1 — Pela apreciação do processo ou pedido de informação de viabilidade 40,00 ¤
3.2 — Pela concessão da autorização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
3.3 — Pela ocupação do espaço público, acresce:
3.3.1 — Ciclomotores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
3.3.2 — Veículos ligeiros, reboques e semirreboques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤
3.3.3 — Veículos pesados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225,00 ¤
4 — Por recintos itinerantes e/ou improvisados, por e por dia:
4.1 — Pela apreciação do processo ou pedido de informação de viabilidade 30,00 ¤
4.2 — Pela ocupação do espaço público, acresce:
4.2.1 — Ocupação até 500 ............................................. 1,40 ¤
4.2.2 — Ocupação superior a 500 , por cada a mais . . . . . . . . . . . . . . . . 0,10 ¤
5 — Postes ou placas de paragem de veículos, colocados no âmbito de uma
atividade económica/turística:
5.1 — Pela apreciação do processo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
5.2 — Pela ocupação do espaço público:
5.2.1 — Por unidade e por ano ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤

111
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

5.2.2 — Por unidade e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤


6 — Esplanadas:
6.1 — Pela apreciação do processo ou pedido de informação de viabilidade
incluindo localizar-se em espaço privado de uso público. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90,00 ¤
6.1.1 — Pela apresentação da mera comunicação prévia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,00 ¤
6.1.2 — Pela concessão da autorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤
6.2 — Pela ocupação do espaço público, acresce:
6.2.1 — Fechadas, amovíveis, não integradas nos edifícios, por m² ou fração,
e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,00 ¤
6.2.2 — Autónomas, por m² ou fração, e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . 4,50 ¤
6.2.3 — Abertas, incluindo cadeiras, mesas e guarda-sóis, com ou sem guar-
da-ventos por m² ou fração, e por mês ou fração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,00 ¤
6.2.4 — Abertas incluindo cadeiras, mesas, guarda-sóis e guarda-ventos
com estrado, por m² ou fração e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
6.3 — Se a ocupação for pedida por um ano os valores das taxas são redu-
zidas para 2/3 do seu valor.
7 — Com arcas, balanças, caixa de gelados, brinquedos mecânicos, cava-
letes, floreiras e equipamentos similares:
7.1 — Pela apreciação do processo ou pedido de informação de viabilidade 90,00 ¤
7.1.1 — Pela apresentação da mera comunicação prévia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,00 ¤
7.1.2 — Pela concessão da autorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤
7.2 — Pela ocupação do espaço público, acresce:
7.2.1 — Floreiras, a partir da terceira, por unidade e por mês. . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
7.2.2 — Expositores, vitrinas, guarda-ventos, por metro linear ou fração e
por mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
7.2.3 — Se a ocupação for pedida por um ano os valores das taxas são redu-
zidas para 2/3 do seu valor.
7.3 — Grelhadores, acresce por m² e por mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90,00 ¤
7.3.1 — Por m² e por semana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,00 ¤
8 — Suportes publicitários conexos com estabelecimentos:
8.1 — Pela apreciação do pedido ou pedido de informação de viabilidade 90,00 ¤
8.1.1 — Pela apresentação da mera comunicação prévia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,00 ¤
8.1.2 — Pela concessão da autorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤
8.2 — Pela ocupação de espaço público acresce:
8.2.1 — Suportes instalados em fachadas no R/C até aos 4 m de altura e
com saliência até 0,15 m, acrescem por m² ou fração e por ano ou fração. . . 10,00 ¤
8.2.2 — Suportes instalados em fachadas no R/C até aos 4 m de altura com
saliência igual ou superior a 0,15 m acrescem por m² ou fração e por ano
ou fração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
8.2.3 — Suportes instalados em fachadas nos pisos superiores e com saliên-

112
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

cia até 0,15 m ou com maior espessura desde que sejam constituídos por
letras soltas, acrescem por m² ou fração e por ano ou fração. . . . . . . . . . . . . . . 20,50 ¤
8.2.4 — Suportes instalados em fachadas nos pisos superiores e com sali-
ência igual ou superior a 0,15 m, acrescem por m² ou fração e por ano ou
fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
8.2.5 — Suportes não colocados em fachadas, (totens, colunas, e tabuletas
em suporte próprio) acrescem por m² ou fração e por ano ou fração:
8.2.5.1 — Inferior a 4 m de altura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
8.2.5.2 — Superior a 4 m de altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
8.3 — Suportes não colocados em fachadas mas de caráter temporário
(pendões, bandeiras, bandeirolas, banners e similares):
8.3.1 — Acrescem por m² ou fração e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,50 ¤
8.3.2 — Acrescem por m² ou fração e por dia ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,50 ¤
8.4 — Suportes eletrónicos colocados na fachada por m² e por ano . . . . . . . . 80,00 ¤
8.5 — Outros suportes por m² ou fração por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
9 — Outras ocupações do solo:
9.1 — Pela apreciação do processo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
9.2 — Por m² e por ano ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤
9.3 — Por m² e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
9.4 — Por m² e por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,50 ¤
9.5 — Quando se trate de ocupação do subsolo, por e por ano ou fração 4,50 ¤
10 — Se a ocupação for de caráter temporário e ocorrer em zona de esta-
cionamento de duração limitada, acresce por lugar e por dia:
a) Utilização dos espaços de estacionamento, incluindo Bolsas de Baixa
Rotação e Bolsas de Alta Rotação, nas seguintes ruas: Serpa Pinto, Con-
selheiro Veloso da Cruz, General Torres, de Jau, Luís de Camões, Aveni-
da Diogo Leite, Avenida Ramos Pinto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,20 ¤
b) Utilização dos espaços de estacionamento, não indicados na alínea an-
terior, incluindo Bolsas de Baixa Rotação e Bolsas de Alta Rotação . . . . . 6,00 ¤

Nota.— Para efeitos de determinação da área do suporte publicitário referido no


n.° 8 do presente artigo, considera-se o polígono envolvente da superfície publicitária.
Para efeitos da determinação da saliência à fachada corresponde o afastamento do
suporte ao paramento, acrescido da sua espessura.

113
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 6.°- A
Licenciamento, instalação e prática de atividades desportivas, recreativas e outras
com e sem caráter remunerado no domínio da gestão das praias
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da república,
2.a série, de 23 de junho)

1 — Prática de atividades desportivas, recreativas, culturais e outras não


especificadas (unidade de referência de 1 dia)
a) — Pela apreciação do pedido de atribuição de licença:
i) eventos de pequena dimensão (até 100 pessoas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59,00 ¤
ii) Eventos de média dimensão (entre 101 até 500 pessoas). . . . . . . . . . 83,70 ¤
iii) Eventos de grande dimensão (mais de 500 pessoas) . . . . . . . . . . . . . . 159,70 ¤
b) — Pela emissão da licença e ocupação dominial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,60 ¤
c) —Em caso de utilização exclusiva do areal, acresce 20% ao valor base da
taxa prevista nas alíneas anteriores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) — Por cada dia adicional acresce 5% do valor base da taxa . . . . . . . . . . .
2 — Utilização para filmagens/sessão fotográfica para fins comerciais (com
exceção de casamentos, batizados ou outros eventos familiares):
a) — Pela apreciação do pedido de atribuição de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . 89,15 ¤
b) — Pela emissão da licença, por dia
i) Por utilização diária — máximo de 5 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196,80 ¤
ii) Por cada hora adicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68,90 ¤
c) — Em caso de utilização exclusiva do areal, acresce 20 % ao valor base
da taxa prevista nas alíneas anteriores.
3 — Realização de concurso de pesca
a) — Pela apreciação do pedido de atribuição de licença:
i) Concursos até 50 participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,20 ¤
ii) Concursos com mais de 50 participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63,70 ¤
b) Pela emissão da licença, por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49,20 ¤
4 — Realização de eventos circunstanciais de animação de praia (até ao
limite de 1 hora e com um máximo de 10 elementos da organização):
a) — Pela apreciação do pedido e emissão de licença; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,20 ¤
b) — Ao montante previsto na alínea anterior acresce a taxa devida no n.°
12, referente à ocupação dominial.
5 — Exercício de atividade de caráter não remunerado em praias:
a) — Pela apreciação do pedido e emissão de licença. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,50 ¤
b) — Ao montante previsto na alínea anterior acresce a taxa devida no n.°
12, referente à ocupação dominial.
6 — Colocação de equipamentos ou plataformas amovíveis no areal:

114
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

a) — Pela apreciação do pedido de atribuição de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127,40 ¤


b) — Pela emissão da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68,90 ¤
c) — Ao montante previsto na alínea anterior acresce a taxa devida no n.°
12, referente à ocupação dominial.
7 — Exercício da atividade de venda ambulante (por mês):
a) Pela emissão de permissão para venda no areal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31,70 ¤
b) Pela emissão da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52,90 ¤
8 — Licença para estabelecer divertimentos a bordo (por fração semanal):
a) Pela apreciação do pedido de atribuição de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,90 ¤
b) Pela emissão da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39,40 ¤
9 — Realização de cerimónias no areal:
a) — Pela apreciação do pedido de atribuição de licença:
i) Cerimónias de pequena dimensão (até 50 pessoas) . . . . . . . . . . . . . . . . . 44,20 ¤
ii) Cerimónias de grande dimensão (mais de 50 pessoas) . . . . . . . . . . . . 167,10 ¤
b) — Pela emissão da licença e ocupação dominial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59,00 ¤
c) —Em caso de utilização exclusiva do areal, acresce 20 % ao valor base
da taxa prevista nas alíneas anteriores.
10 — Campanhas publicitárias:
a) — Pela apreciação do pedido de atribuição de licença . . . . . . . . . . . . . . . . 118,10 ¤
b) — Pela emissão da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98,40 ¤
c) Com instalação provisória de equipamento de apoio, por m² e por hora 1,30 ¤
11 — Outras atividades de caráter remunerado ou de promoção comercial
em praias (unidade de referência de 5 dias):
a) — Pela apreciação do pedido e emissão de licença. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,95 ¤
b) — Pela emissão da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,50 ¤
c) — Ao montante previsto na alínea anterior acresce a taxa devida no n.°
seguinte, referente à ocupação dominial, quando aplicável.
12 — Ocupação dominial (por m² e por unidade de referência de 1 dia):
a) Para o exercício de atividades de caráter remunerado em praias . . . . . . . 0,60 ¤
b) Para o exercício de atividades caráter não remunerado em praias . . . . . . 0,20 ¤
c) Para implantação de campos de jogos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,10 ¤
13 — Pela vistoria de verificação dominial:
a) Até 500 m² . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47,25 ¤
b) Entre 500 e 1 500 m² . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59,05 ¤
c) Acima de 1 500 m² . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118,10 ¤

115
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 6.°- B
Ocupação do domínio público hídrico do Estado
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República,
2.a série, de 23 de junho)

1 — Taxa de Recursos Hídricos (por m² de área ocupada):


a) — Para os apoios temporários de praia e ocupações ocasionais de na-
tureza comercial, turística ou recreativa com finalidade lucrativa . . . . . . . . . 7,80 ¤
b) — Para os apoios não temporários de praia e ocupações duradouras de
natureza comercial, turística ou recreativa com finalidade lucrativa . . . . . . . 10,40 ¤
c) — Para os demais casos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,05 ¤
d) — Condutas, cabos, moirões e demais equipamentos (por metro linear):
i) Ocupação efetuada à superfície . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,05 ¤
ii) Ocupação efetuada no subsolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,10 ¤
2 — O valor da componente de base a que se referem as alíneas a) e b) do
n.° 1 é reduzido em 10 %, no caso de apoios de praia, devidamente licencia-
dos, que suportem custos decorrentes da vigilância a banhistas
3 — Títulos de Utilização de Recursos Hídricos (TURH):
a) — Pedido de Informação Prévia (De acordo com o artigo 11.° do Decre-
to-Lei n.° 226-A/2007) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132,10 ¤
b) — Licenças:
i) Apoios de praia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258,50 ¤
ii) Ocupações temporárias por prazo inferior a um ano . . . . . . . . . . . . . 51,70 ¤
iii) Outras utilizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155,10 ¤
c) — Concessões:
i) Apoios de praia com equipamento associado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 775,45 ¤
ii) Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 775,45 ¤
iii) Outros casos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103,40 ¤
d) Outros serviços:
i) Averbamento para mudança de titularidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51,70 ¤
4 — Acresce aos montantes previstos no número anterior os montantes
previstos no n.° 1, para utilizações nele referidas, sempre que houver
lugar à ocupação dominial das praias.
5 — Acresce aos montantes previstos nos números anteriores a taxa pre-
vista no respetivo regime de licenciamento, acesso e exercício da atividade
económica, sempre que houver lugar ao seu pagamento, nos termos da lei.

116
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

SECÇÃO II
Feiras e Mercados Municipais

Artigo 7.°
Licenças pela ocupação de locais em mercados municipais

Pela atribuição e ocupação de locais de venda em mercados municipais,


são devidas as seguintes taxas:
1 — Pela atribuição do local de venda de lojas, bancas e arrecadações . . . . . 7,00 ¤
2 — Pela ocupação em lojas, bancas e arrecadações em mercados munici-
pais, por e por mês:
2.1 — Lojas e bancas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
2.2 — Arrecadações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,90 ¤
3 — Ocupação ocasional, por e por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 ¤

Artigo 8.°
Licenças pela ocupação de locais em feiras semanais

Pela atribuição e ocupação de locais de venda em feiras semanais, são de-


vidas as seguintes taxas:
1 — Pela atribuição do local de venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
2 — Pela ocupação fixa do local de venda, cobrar-se-ão as seguintes taxas,
por e por mês, consoante a sua classificação:
2.1 — Lojas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,10 ¤
2.2 — Locais de venda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,20 ¤
3 — Ocupação ocasional, por e por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,10 ¤

117
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 9.°
Averbamentos

Transferência de locais de venda e outros averbamentos. . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤

Artigo 10.°
Feiras grossistas

1 — Feiras grossistas organizadas pelo Município:


1.1 — Pela atribuição dos locais de venda: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
1.2 — Pela ocupação fixa do local de venda em feiras semanais na venda por
grosso, cobrar-se-á a seguinte taxa, por e por mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,20 ¤
2 — Feiras grossistas organizadas por entidade gestora privada:
2.1 — Pela apresentação da mera comunicação prévia para a realização de
feiras grossistas em locais de domínio público ou privado. . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
2.2 — Pela concessão de exploração de locais de domínio público a enti-
dades privadas para a realização de feiras grossistas acrescem as taxas de
ocupação do domínio público previstas no Capítulo II.

SECÇÃO III
Trânsito, estacionamento e Sinalização

Artigo 11.°
Táxis

Pelo licenciamento da atividade de táxi, são devidas as seguintes taxas:


1 — Pela emissão da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700,00 ¤
2 — Pelo averbamento da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤
3 — Pela substituição da licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤

118
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 12.°
Estacionamento em zonas de estacionamento de duração limitada

Pelo estacionamento efetuado em zonas de estacionamento de duração


limitada, e respetivas Bolsas, por fração de quinze minutos e por lugar, são
devidas as seguintes taxas:
1 — Utilização dos espaços de estacionamento com parcómetros nas se-
guintes ruas: Serpa Pinto, Conselheiro Veloso da Cruz, General Torres, de
Jau, Luís de Camões, Avenida Diogo Leite, Avenida Ramos Pinto e respe-
tiva área delimitada pelas mesmas, das 00:00 horas às 24:00 horas, de
segunda-feira a domingo, com um limite máximo de 4 horas . . . . . . . . . . . . . 0,20 ¤
2 — Nos mesmos espaços em Bolsas de Alta Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,20 ¤
3 — Bolsas de Baixa Rotação, com um limite mínimo de 6 horas, fração de
quinze minutos e por lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,20 ¤
4 — Utilização dos espaços de estacionamento, não indicados no número
um, com parcómetros, com um limite máximo de 4 horas, das 09:00 horas
às 19:00, efetuado em dias úteis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,15 ¤
5 — Nos mesmos espaços e horários referidos no número anterior, em Bol-
sas de Alta Rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,15 ¤
6 — Nos mesmos espaços e horários referidos no n.° 4 em Bolsas de Baixa
Rotação, com um limite máximo de 8 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,15 ¤

Nota. — Sempre que o comprimento do veículo implique um lugar de estaciona-


mento com uma extensão (L) superior a 6 m, serão cobrados os seguintes valores: 6
m < L ≤ 12 m — 2 lugares.

119
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 13.°
Estacionamento privativo em domínio público

Pelo estacionamento privativo em domínio público sujeito a um horário


predefinido das 08:00 horas às 20:00 horas (doze horas diárias), serão
cobradas as seguintes taxas referentes ao escalão I ou II consoante a res-
petiva localização:
1 — Escalão I:
1.1 — Por ano e por lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 200,00 ¤
1.2 — Quando excedidas as 12 horas diárias, acresce por ano, por lugar e
por hora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90,00 ¤
1.3 — Por mês e por lugar com o mínimo de 6 meses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180,00 ¤
1.4 — Quando excedidas as 12 horas diárias, acresce por mês, por lugar e
por hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,50 ¤
2 — Escalão II:
2.1 — Por ano e por lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 720,00 ¤
2.2 — Quando excedidas as 12 horas diárias, acresce por ano, por lugar e
por hora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤

Artigo 14.°
Emissão de cartão de residente em zonas de estacionamento
de duração limitada e sua utilização

1 — Pela emissão de cartão de residente em zonas de estacionamento


de duração limitada e pela sua utilização, por ano ou fração, incluindo as
situações de alteração de morada ou de matrícula, é devida a seguinte
taxa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
2 — Pela emissão de 2.ª via de cartão de residente em zonas de estaciona-
mento de duração limitada e pela sua utilização, por ano ou fração, é devi-
da a seguinte taxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤

Artigo 15.°
Emissão de cartão de comerciante em zonas de estacionamento
de duração limitada e sua utilização

Pela emissão de cartão de comerciante nas Bolsas de Estacionamento para


Comerciantes e em Bolsas de Baixa Rotação nas zonas de estacionamento
de duração limitada e pela sua utilização, por ano ou fração, é devida a se-
guinte taxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120,00 ¤

120
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 16.°
Interrupção ou condicionamento de trânsito e impedimento de estacionamento

Nos casos de interrupção ou condicionamento de trânsito e impedimento


de estacionamento, à ocupação do domínio público acrescem as seguintes
taxas:
1 — Pela apreciação do processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
2 — Interrupção ou condicionamento de trânsito:
2.1 — Na área interior aos seguintes arruamentos (incluindo os mesmos):
Avenida D. João II, VL9, Av. Vasco da Gama (ex: EN 222), Rua de
Mariz, Rua do Monte da Virgem, Rua das Carvalheiras, Rua Escultor
Alves de Sousa, Rua Heróis do Ultramar, Rua Salgueiro Maia (Capitão
de Abril), Rua da Serpente, IC2, IC1, por dia ou fração . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤
2.2 — Na área interior aos seguintes arruamentos (incluindo os mesmos e
excluindo os arruamentos mencionados no ponto 1): Rua Eng. José
Rocha e Melo, Rua dos Heróis da Pátria (ex: EN 109), Rua Oliva Teles,
Rua do Clube de Futebol de S. Félix da Marinha, Rua de São Mamede,
Rua Vinte e Cinco de Abril, Avenida Dr.a Moreira de Sousa (EN1), Rua
Cruz de Carrais, Rua de Fofim d’ Aquém, Rua de Santa Marinha, Rua
de Ponte Pereiro, EN 222, Rua Cinco de Outubro, Rua da Escola Cen-
tral, Rua Miguel Bombarda, Rua do Paço, por dia ou fração . . . . . . . . . 60,00 ¤
2.3 — Nos arruamentos não referidos nos pontos 2.1. e 2.2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤
3 — Pelo impedimento de estacionamento, em zonas de estacionamento
de duração limitada, acresce por lugar ou fração e por hora ou fração:
a) Utilização dos espaços de estacionamento, incluindo Bolsas de
Baixa Rotação e Bolsas de Alta Rotação, nas seguintes ruas: Serpa
Pinto, Conselheiro Veloso da Cruz, General Torres, de Jau, Luís de
Camões, Avenida Diogo Leite, Avenida Ramos Pinto, das 00:00 ho-
ras às 24:00 horas, de segunda-feira a domingo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,80 ¤
b) Utilização dos espaços de estacionamento, não indicados na alínea ante-
rior, incluindo Bolsas de Baixa Rotação e Bolsas de Alta Rotação, das
09:00 horas às 19:00, efetuado em dias úteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,60 ¤
4 — Quando a sinalização for colocada pela Câmara, às taxas previstas
para interrupção/condicionamento de trânsito e impedimento de estacio-
namento, acresce por sinal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤

121
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 17.°
Serviços e trabalhos na via pública
1 — Sempre que se verifiquem danos em bens do património municipal, ar-
recadar-se-á uma receita correspondente ao valor despendido pela Câmara
em: Materiais, mão de obra, deslocações, acrescido de 20 %.
2 — Colocação, incluindo o fornecimento, de espelho panorâmico na via
pública, de uso exclusivo a particular(es). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60,00 ¤

Artigo 18.°
Bloqueamento, remoção e depósito de veículos
O bloqueamento de veículos, remoção de ciclomotores, de veículos ligeiros,
veículos pesados, e ainda o depósito de veículos, pelo período de 24 ho-
ras ou parte, regem-se pelas disposições legais em vigor, cobrando-se as
taxas aí previstas.

CAPÍTULO III
Ambiente

SECÇÃO I
Ruído

Artigo 19.°
Licenças especiais de ruído

Pelo exercício de atividades ruidosas de carácter temporário a seguir dis-


criminadas, são devidas as seguintes taxas:
1 — Pela emissão de licença para obra de construção civil . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
1.1 — À taxa anterior acresce, por hora ou fração:
1.1.1 — Das 08:00 horas às 20:00 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,00 ¤
1.1.2 — Das 20:00 horas às 23:00 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
1.1.3 — Das 23:00 horas às 08:00 horas:
1.1.3.1 — Primeira hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
1.1.3.2 — Segunda hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤
1.1.3.3 — Terceira hora e seguintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60,00 ¤
2 — Pela emissão de licença para o exercício de atividade desportiva . . . . 40,00 ¤
2.1 — À taxa anterior acresce:
2.1.1 — Por cada dia útil ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤

122
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

2.1.2 — Sábados, domingos e feriados, por dia ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤


3 — Pela emissão de licença para a realização de eventos festivos diversos
3.1 — À taxa anterior acresce: 40,00 ¤
3.1.1 — Dias úteis, por hora ou fração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.1.2 — Sábados, domingos e feriados, por hora ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
4 — Pela emissão de licença para o lançamento de foguetes e/ou espetácu- 8,00 ¤
lo de pirotecnia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
4.1 — À taxa anterior acresce: Taxa inicial a-
4.1.1 — No decurso dos eventos a que se refere o ponto 3 do presente artigo crescida de 25 %.

4.1.2 — Casos isolados, dissociados de outros eventos festivos, por dia ou


fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120,00 ¤
5 — Funcionamento de emissores, amplificadores e outros aparelhos so-
noros com emissão direta para a via pública e demais locais públicos . . . . . 40,00 ¤
5.1 — À taxa anterior acresce, por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
6 — Pela emissão de licenças para a realização de outros eventos aos quais
seja exigível, nos termos da lei, a emissão de licença especial de ruído . . . . 40,00 ¤
6.1 — À taxa anterior acresce, por hora ou fração:
6.1.1 — Das 08:00 horas às 23:00 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
6.1.2 — Das 23:00 horas às 08:00 horas:
6.1.2.1 — Primeira hora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,00 ¤
6.1.2.2 — Segunda hora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21,00 ¤
6.1.2.3 — Terceira hora e seguintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤

Artigo 20.°
Ensaios e medições acústicas

Pela realização de ensaios e medições acústicas, a requerimento de enti-


dades públicas ou privadas, são devidas as seguintes taxas:
1 — Medição dos níveis de pressão sonora. Critério de Incomodidade:
1.1 — Dias úteis, durante o período normal de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . 415,00 ¤
1.2 — Dias não úteis ou fora do período normal de trabalho. . . . . . . . . . . . . 465,00 ¤
2 — Medição dos níveis de pressão sonora. Determinação do nível sonoro
de longa duração:
2.1 — Avaliação acústica de um local. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 650,00 ¤
2.2 — Avaliação acústica de uma zona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 840,00 ¤
2.3 — Quando realizada em estabelecimento industrial . . . . . . . . . . . . . . . . 870,00 ¤
3 — Pela não realização dos ensaios acústicos, por razões imputáveis ao
requerente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 % do valor
definido para o
respetivo ensaio.

123
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

SECÇÃO II
Animais

Artigo 21.°
Recolha, captura e hospedagem de animais
Pela prestação dos serviços referidos no presente artigo, são devidas as
seguintes taxas, por animal:
1 — Receção de canídeos e felinos entregues pelos munícipes no canil para
occisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
2 — Deslocação de viatura para recolha de animais em casas particulares:
2.1 — Animal já cadáver. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
2.2 — Animal para occisão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
3 — Animais capturados na via pública e quando reclamados pelo detentor
ou identificados por via eletrónica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤
4 — Hospedagem de animais, por dia ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,50 ¤

124
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

SECÇÃO III
Limpeza, Espaços Verdes e Danos no Património

Artigo 22.°
Limpeza urbana

Pela prestação de serviços referidos no presente artigo, são devidas as se-


guintes taxas:
1 — Desmatação e limpeza de terrenos insalubres e/ou em risco de incêndio:
1.1 — Taxa fixa de avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71,00 ¤
1.2 — Taxa de intervenção:
1.2.1 — Quando cobrada por . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,00 ¤
1.2.2 — Quando cobrada por hora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73,00 ¤
2 — Poda ou abate de árvores em situação de risco, infringindo os Regula-
mentos Municipais e demais legislação em vigor, por unidade:
2.1 — Taxa fixa de avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71,00 ¤
2.2 — Árvore até 15 metros de altura (aap). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136,00 ¤
2.3 — Árvore com mais de 15 metros de altura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485,00 ¤
3 — Limpeza de montureiras e descargas selvagens de resíduos, por ou
fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
4 — Transporte a destino final de resíduos, por tonelada ou fração . . . . . . . 43,00 ¤
5 — Utilização de equipamento e serviços, por unidade e por hora:
5.1 — Viatura de recolha de resíduos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,00 ¤
5.2 — Viatura de lavagem de contentores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
5.3 — Viatura de varredura e aspiração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,00 ¤
5.4 — Viatura pesada de carga com ou sem grua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
5.5 — Viatura ligeira com ou sem grua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,00 ¤
5.6 — Máquina retro escavadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
5.7 — Trator agrícola com atrelado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,00 ¤
5.8 — Viatura equipada com máquina de limpeza pressurizada, para lim-
peza de grafitis, pavimentos e outros trabalhos similares. . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
5.9 — Assistente Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
6 — Utilização de equipamento, por unidade e dia:
6.1 — Papeleiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,00 ¤
6.2 — Contentor de 120 litros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,00 ¤
6.3 — Contentor de 240 litros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
6.4 — Contentor de 360 litros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,00 ¤
6.5 — Contentor de 750/800 litros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,00 ¤
6.6 — Caixa de 15 ................................................. 32,00 ¤
6.7 — Caixa de 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33,00 ¤

125
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

7 — Remoção de resíduos equiparados a domésticos, industriais e/ou


comércio, por contentor: 2,00 ¤
7.1 — Contentor de 120 litros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,00 ¤
7.2 — Contentor de 240 litros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,00 ¤
7.3 — Contentor de 360 litros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
7.4 — Contentor de 750/800 litros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8 — Remoção de resíduos de jardins e/ou objetos volumosos fora de uso, a
solicitação dos particulares:
8.1 — Pelos primeiros 1100 litros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gratuito
8.2 — Por cada 1100 litros seguintes ou fração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,00 ¤

Artigo 23.°
Serviço de remoção de objetos colocados ilegalmente e trabalhos na via pública

1 — Pelo serviço de remoção de anúncios e reclamos colocados ilegalmente


na via pública ou nas fachadas dos prédios ou em locais visíveis da via
pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Materiais, mão
de obra e
deslocações,
acrescido de
2 — Pela remoção de barracas, stands, ou outras construções instaladas no 20 %.
domínio público ou privado do Município, sem licença ou autorização da
Câmara, bem como pelos trabalhos efetuados na via pública a pedido do
munícipe ou em sua substituição, cobrar-se-á um valor correspondente ao
dispêndio pela Câmara em . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Materiais, mão
de obra e
deslocações,
acrescido de
3 — Sempre que se verifiquem danos em bens do património municipal, 20 %.
sem prejuízo da efetivação da responsabilidade civil ou outra a que haja lu-
gar, nos termos legais, arrecadar-se-á uma receita correspondente ao valor
despendido pela Câmara em . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Materiais, mão
de obra e
deslocações,
acrescido de
20 %.

126
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 24.°
Prejuízos em espaços verdes e património municipal

Quando a produção de danos ocorra em espaços verdes ou nos seus equi-


pamentos, independentemente de eventual indemnização civil a que haja
lugar, são devidas as seguintes taxas à Câmara Municipal:
1 — Por dano provocado em árvore ou arbusto que não implique o seu
abate/ substituição, por unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72,80 ¤ + VNG
2 — Por dano provocado em árvore ou arbusto que implique o seu abate/
substituição, por unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72,80 ¤ + VNG
3 — Por dano que implique a reparação de relvado, por ............. 14,80 ¤
4 — Por dano que implique a reparação de canteiro, por .............. 32,08 ¤
5 — Por dano que implique a substituição do sistema de tutoragem, por
tutor, a reparação em sistemas de rega com a substituição de alguns dos
seus componentes e a reparação em parques infantis com a substituição
de alguns dos seus componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (7,40 ¤ + CM) +
+ (tr x 21,40 ¤)
6 — Sempre que se verifiquem danos em bens do património municipal,
arrecadar-se-á uma receita correspondente ao valor despendido pela
Câmara em: materiais, mão de obra e deslocações, acrescido de 20 %.

Nota. VNG — Valor Norma Granada.

SECÇÃO IV
Sustentabilidade Local
[alínea g) do n.° 1 e n.° 2 do artigo 6.° da Lei n.° 53-E/2006, de 29 de dezembro]

Artigo 25.°
Impacte ambiental

Pelo exercício de atividades e instalações a seguir discriminadas, são devi-


das as seguintes taxas:
1 — De infraestruturas de suporte das estações de radiocomunicações e
respetivos acessórios são devidas, anualmente e por unidade:
1.1 — Localizadas na Zona I, tal como é definida para efeitos de procedimen-
1 609,00 ¤
tos urbanísticos pelo artigo 63.° do presente Regulamento. . . . . . . . . . . . . . .
1.2 — Localizadas na Zona II, tal como é definida para efeitos de procedi-
804,00 ¤
mentos urbanísticos pelo artigo 63.° do presente Regulamento. . . . . . . . . . . . .
2 — De postos de abastecimento de combustíveis são devidas, anualmente:

127
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

2.1 — Em parcelas localizadas total ou parcialmente na faixa de 500 metros


adjacente a Eixos de Alta Capacidade ou Eixos Concelhios Estruturantes 5 000,00 ¤
em qualquer zona do concelho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (x 1-IUCA**)

2.2 — Localizados na Zona I, tal como é definida para efeitos de procedi- 2. 500,00 ¤
mentos urbanísticos pelo presente Regulamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (x 1-IUCA**)

2.3 — Localizados na Zona II, tal como é definida para efeitos de procedi- 1.500,00 ¤
(x 1-IUCA**)

(**) Nota: (x 1-IUCA) é aplicável ao respetivo valor de taxa fixa sempre que sejam
utilizados combustíveis alternativos nos termos dos 3 e 4 do artigo 61.° do pre-
sente regulamento.

CAPÍTULO IV
Bombeiros e Proteção Civil

Artigo 26.°
Utilização de equipamento
Sempre que seja utilizado equipamento dos Sapadores do Município de
Vila Nova de Gaia são devidas, por cada hora ou fração, as seguintes ta-
xas:
1 — Veículo com meios elevatórios (VE ou VP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237,05 ¤
2 — Veículo de Combate a Incêndios:
2.1 — Veículo Urbano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125,50 ¤
2.2 — Veículo Florestal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101,25 ¤
2.3 — Veículo Ligeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77,20 ¤
3 — Equipamento para Operações Específicas:
3.1 — Embarcação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82,55 ¤
3.2 — Veículo para Operações Específicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46,45 ¤
4 — Veículo de Apoio Logístico (VTTU, VETA ou VAME) . . . . . . . . . . . . . . . . . 42,40 ¤
5 — Veículos Técnicos de Socorro e Assistência (VSAE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73,95 ¤
6 — Veículo de Comando Operacional (VCOT). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42,40 ¤

128
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 27.°
Outros serviços

1 — Deslocação para abertura de portas, vedações e semelhantes, por hora


ou fração:
1.1 — Entre as 08:00 horas e as 24:00 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87,05 ¤
1.2 — Entre as 24:00 horas e as 08:00 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115,65 ¤
2 — Ligação de sistema de deteção de incêndios à Central dos Bombeiros
Sapadores, por cada e por mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42,10 ¤
3 — Por cada saída do piquete de reconhecimento, em falso alarme. . . . . . 113,50 ¤
4 — Transporte em ambulância, por hora ou fração:
4.1 — Transporte de interesse público, de doentes ou feridos, sinistrados na
via pública, indigentes, e pessoas singulares, em caso de insuficiência
económica demonstrada, ou quando requisitado por qualquer autoridade
ou seu agente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gratuito
4.2 — Transporte regular de doentes e extra SIEM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44,65 ¤
4.3 — Companhias de Seguro, Serviços de Saúde e Outras Instituições . . . 51,65 ¤
5 — Remoção/transporte de cadáveres, a pedido de entidade competente,
por hora ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46,45 ¤
6 — Limpeza de via, independentemente da entidade requerente, por hora
ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89,45 ¤
7 — Prestação de serviços de vistorias, no cumprimento da legislação em
vigor, para avaliação das condições de segurança na sequência de recla-
mações e requerimentos de entidades públicas e/ou privadas, por hora ou
fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51,70 ¤
8 — Ações de formação ministradas a empresas e outras instituições, nas
instalações dos BSPC:
8.1 — Ações de formação/sensibilização de primeiros socorros, no máximo
de 12 formandos:
8.1.1 — «Primeiros Socorros — sensibilização», 7 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538,00 ¤
8.1.2 — «Primeiros Socorros», 14 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1076,00 ¤
8.1.3 — «Primeiros Socorros — formação avançada», 21 horas . . . . . . . . . . . . . 1614,00 ¤
8.2 — Ação de formação/sensibilização de meios de combate a incêndio e
organização de segurança interna, no máximo de 12 formandos:
8.2.1 — «Meios de 1.a intervenção no combate a incêndios», 4 horas . . . . . 616,55 ¤
8.2.2 — «Meios de 1. a intervenção no combate a incêndios e organização de
segurança interna», 7 horas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 830,45 ¤
8.2.3 — «Meios de 2.a intervenção no combate a incêndios», 14 horas . . . . . . . 1917,25 ¤
8.2.4 — «Meios de 1.° e 2.° intervenção no combate a incêndios e organi-
zação de segurança interna», 21 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2666,35 ¤

129
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

8.3 — Outras ações de formação, no máximo de 12 formandos, excetuando


o consumo de bens semi duradouros e não duradouros, por hora . . . . . . . . . . 54,45 ¤
9 — Licença para a realização de fogueiras e queimadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48,60 ¤
10 — Serviços de prevenção:
10.1 — Piquete de prevenção para lançamento de fogo-de-artifício ou ou-
tras prevenções, em que haja necessidade de pessoal e viaturas — até seis
elementos e um veículo de socorro:
10.1.1 — Entre as 08:00 horas e as 20:00 horas, por cada hora ou fração. . . . 125,50 ¤
10.1.2 — Entre as 20:00 horas e as 08:00, por cada hora ou fração . . . . . . . . . . 154,60 ¤
10.2 — Ambulância em serviço de prevenção, por cada hora ou fração . . . . . . 44,65 ¤
10.3 — Piquete de prevenção em casas de espetáculos ou similares e em
recintos desportivos ou similares, por cada equipa de dois elementos, por
hora ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,60 ¤
11 — Outras prestações de serviços, por hora ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54,45 ¤

Nota 1. — Nos casos de intervenção em situação de emergência não são aplicadas


as taxas referidas nos artigos anteriores.
Nota 2. — Quando a taxa é cobrada por hora ou fração contabiliza-se o período
que medeia desde a saída do quartel até ao respetivo regresso.
Nota 3. — Às taxas previstas para o serviço de limpeza de via acrescem as taxas
previstas pela utilização de material.
Nota 4. — Caso as ações de formação a que se refere o ponto 8 sejam ministradas
fora das instalações dos BSPC a taxa será agravada em 50 %.

130
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

CAPÍTULO V
Polícia Municipal

Artigo 28.°
Prestação de serviços pela Polícia Municipal
Sempre que sejam efetuadas prestações de serviços pela Polícia Municipal,
são devidas as seguintes taxas, por hora:
1 — Técnicos Superiores de Polícia e Graduados das Forças de Segurança a
prestarem serviço na Polícia Municipal:
1.1 — Serviço de interesse público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,55 ¤
1.2 — Outros Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,10 ¤
2 — Agentes:
2.1 — Serviço de interesse público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,10 ¤
2.2 — Outros Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,05 ¤
3 — Utilização de viaturas policiais:
3.1 — Moto, por hora ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,00 ¤
3.2 — Viatura ligeira, por hora ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,10 ¤
3.3 — Viatura especial reboque, com tripulação, por hora ou fração . . . . . . . . 50,00 ¤

CAPÍTULO VI
Taxas Diversas

SECÇÃO I
Atividades Diversas

Artigo 29.°
Licença de Guarda-Noturno e Atividades previstas
no Decreto-Lei n.° 310/2002, de 18 de dezembro
Pela realização das atividades previstas nesta secção, são devidas as se-
guintes taxas:
1 — Licença de guarda-noturno. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
1.1 — Emissão de segundas vias ou renovação de cartão de guarda-noturno 20,00 ¤
2 — Realização de acampamentos ocasionais, por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
3 — Exploração de máquinas automáticas de diversão, mecânicas, elétricas
e eletrónicas:
3.1 — Registo de máquinas, por cada máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120,00 ¤
3.2 — Averbamento por transferência de propriedade, por cada máquina. . . 20,00 ¤

131
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

3.3 — Emissão de segunda via do título de registo, por cada máquina . . . . . . . 60,00 ¤
4 — Licença para a realização de provas desportivas bem como autor-
ização de atividades festivas ou outras que possam afetar o trânsito normal
4.1 — De âmbito municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
4.2 — De âmbito intermunicipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65,00 ¤

Artigo 29.°- A
Autorização para a exploração de modalidades afins de jogos de fortuna
ou azar e outras formas de jogo
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República,
2.a série, de 23 de junho)

1 — Apreciação do pedido de autorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225,00 ¤


2 — Emissão de autorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215,00 ¤

Artigo 29.°- B
Mera comunicação prévia de espetáculos de natureza artística
(Aditado pelo Regulamento n.° 575/2021, publicado no Diário da República,
2.a série, de 23 de junho)

Via postal e
Pela apresentação da mera comunicação prévia . . . . . . . . . . . . . . . . . . Online presencial
a) — Comunicação de espetáculos de natureza artística . . . . . . . . . . . 16,00 ¤ 20,00 ¤
b) Comunicação de espetáculos de natureza artística com
antecedência igual ou superior a 8 dias (80% da taxa) . . . . . . . . . . . . . 12,80 ¤ 16,00 ¤
c) Comunicação de espetáculos de natureza artística
promovidos por promotores ocasionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤ 30,00 ¤

132
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

SECÇÃO II
Utilização de Viaturas, Bens ou Outros Recursos do Município

Artigo 30.°
Utilização de viaturas municipais

Sempre que uma entidade externa à Câmara Municipal solicite a cedência


de viatura municipal, são devidas as seguintes taxas:
1 — Por quilómetro:
1.1 — Autocarros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,80 ¤
1.2 — Outras viaturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
2 — Por hora e por motorista:
2.1 — Em dias úteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,85 ¤
2.2 — Sábados, domingos e feriados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,65 ¤

Artigo 31.°
Utilização de máquinas, viaturas de mercadorias e outras viaturas operacionais

1 — Utilização de máquinas (por unidade, por hora de trabalho e com o va-


lor mínimo a considerar de 4 horas):
1.1 — Giratória de rastos com capacidade superior a 20 toneladas . . . . . . . . . . . 51,65 ¤
1.2 — Mini giratória de rastos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32,20 ¤
1.3 — Retroescavadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,70 ¤
1.4 — Mini retroescavadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,15 ¤
1.5 — Mini pá carregadora de rodas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26,25 ¤
1.6 — Pá carregadora de rodas com capacidade até 3 ................ 46,40 ¤
1.7 — Motoniveladora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤
1.8 — Cilindro compactador grande . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤
1.9 — Cilindro compactador pequeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,50 ¤
1.10 — Espalhadora de betuminoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97,70 ¤
1.11 — Plataforma elevatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,50 ¤
1.12 — Empilhador grande. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
1.13 — Empilhador pequeno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,75 ¤
1.14 — Viatura com cesta elevatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤

133
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

1.15 — Rebarbadoras, furadoras, martelos pneumáticos, vibradores de betão


e máquinas de cortar patela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,60 ¤
1.16 — Geradores, aparelhos de soldar e betoneiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,70 ¤
1.17 — Motosserras, equipamentos de compactação e equipamentos de
corte de asfalto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,60 ¤
2 — Utilização de viaturas (por unidade, por km percorrido e com o valor
mínimo a considerar de 10 km):
2.1 — Viatura ligeira de transporte de mercadorias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
2.2 — Viatura pesada de transporte de mercadorias sem grua, até 4 ... 0,65 ¤
2.3 — Viatura pesada de transporte de mercadorias sem grua, até 14 ... 0,75 ¤
2.4 — Viatura pesada de transporte de mercadorias sem grua, até 22 ... 1,90 ¤
2.5 — Viatura pesada de transporte de mercadorias com grua, até 6 ... 0,95 ¤
2.6 — Viatura pesada de transporte de máquinas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,90 ¤

Artigo 32.°
Utilização de bens ou outros recursos municipais

1 — Pelo transporte, colocação e/ou montagem, cedência e recolha de bens


municipais, são devidas as seguintes taxas:
1.1 — Grades:
1.1.1 — Transporte por lote de 25 unidades (por km e com o valor mínimo de
10 km). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
1.1.2 — Mão de obra — quatro assistentes operacionais (por hora). . . . . . . . . . . 33,60 ¤
1.1.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
1.2 — Redes bekaert:
1.2.1 — Transporte por lote de 50 unidades (por km e com o valor mínimo de
10 km). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,75 ¤
1.2.2 — Mão de obra — quatro assistentes operacionais (por hora). . . . . . . 33,60 ¤
1.2.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,25 ¤
1.3 — Perfis móveis em plástico, vulgo PMP’s (incluindo o seu enchimento
com água):
1.3.1 — Transporte por lote de 25 unidades (por km e com o valor mínimo de
10 km). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,25 ¤
1.3.2 — Mão de obra — quatro assistentes operacionais (por hora). . . . . . . 33,60 ¤
1.3.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,75 ¤
1.4 — Perfis de betão, tipo New Jersey:
1.4.1 — Transporte por lote de 16 ml de perfis (por km e com o valor mínimo
de 10 km) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,95 ¤
1.4.2 — Mão de obra — quatro assistentes operacionais (por hora). . . . . . . 33,60 ¤
1.4.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,75 ¤

134
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

1.5 — Estrados, plataformas e estruturas de barraquinhas:


1.5.1 — Transporte (por km e com o valor mínimo de 10 km) . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
1.5.2 — Mão de obra — três assistentes operacionais (por hora). . . . . . . . . . . . 25,20 ¤
1.5.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,00 ¤
1.6 — Torres:
1.6.1 — Transporte (por km e com o valor mínimo de 10 km) . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
1.6.2 — Mão de obra — quatro assistentes operacionais (por hora). . . . . . . 33,60 ¤
1.6.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
1.7 — Palcos:
1.7.1 — Sem cobertura:
1.7.1.1 — Com área inferior a 50 ..................................... 450,00 ¤
1.7.1.2 — Com área superior a 50 e inferior a 100 ........................ 550,00 ¤
1.7.1.3 — Cedência (por dia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
1.7.2 — Com cobertura:
1.7.2.1 — Com área inferior a 50 ..................................... 900,00 ¤
1.7.2.2 — Com área superior a 50 e inferior a 100 .................... 1.100,00 ¤
1.7.2.3 — Cedência (por dia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
1.8 — Bancadas (até 220 lugares):
1.8.1 — Transporte, montagem e desmontagem (por lugar) . . . . . . . . . . . . . 0,25 ¤
1.8.2 — Cedência (por lugar e por dia):
1.8.2.1 — Até 3 dias (por lugar e por dia). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
1.8.2.2 — Mais do que 3 dias (por lugar e por dia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,10 ¤
1.9 — Expositores em acrílico ou corticite:
1.9.1 — Transporte (por km e com o valor mínimo de 10 km) . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
1.9.2 — Mão de obra — dois assistentes operacionais (por hora) . . . . . . . . . . . 16,80 ¤
1.9.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,00 ¤
1.10 — Expositores em placas OBS:
1.10.1 — Transporte (por km e com o valor mínimo de 10 km) . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
1.10.2 — Mão de obra — quatro assistentes operacionais (por hora). . . . . . . . . 33,60 ¤
1.10.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,00 ¤
1.11 — Cadeiras rebatíveis:
1.11.1 — Transporte por lote de 250 unidades (por km e com o valor mínimo
de 10 km) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
1.11.2 — Mão de obra — dois assistentes operacionais (por hora). . . . . . . . . . . . 16,80 ¤
1.12 — Cadeiras fixas:
1.12.1 — Transporte, por lote de 80 (por km e com o valor mínimo de 10 km) 0,40 ¤
1.12.2 — Mão de obra — dois assistentes operacionais (por hora) . . . . . . . . . . 16,80 ¤
1.12.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
1.13 — Mesas:
1.13.1 — Transporte, por lote de 20 (por km e com o valor mínimo de 10 km) 0,40 ¤
1.13.2 — Mão de obra — dois assistentes operacionais (por hora) . . . . . . . . . . 16,80 ¤

135
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

1.13.3 — Cedência, por unidade e por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤


1.14 — Material e equipamento elétrico:
1.14.1 — Cabos FBBN:
1.14.1.1 — 5 x 16 (por mt e por dia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,15 ¤
1.14.1.2 — 5 x 25 (por mt e por dia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,20 ¤
1.14.1.3 — 5 x 35 (por mt e por dia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,25 ¤
1.14.2 — Projetores de iluminação:
1.14.2.1 — 250 watt (por unidade e por dia). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
1.14.2.2 — 400 watt (por unidade por dia). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,55 ¤
1.15 — Blocos sanitários (excluída a manutenção e limpeza dos mesmos du-
rante o período de cedência):
1.15.1 — Transporte por lote de 4 blocos sanitários (por km e com o valor
mínimo de 10 km). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,95 ¤
1.15.2 — Mão de obra — três assistentes operacionais (por hora). . . . . . . . . . . 25,20 ¤
1.15.3 — Cedência, por unidade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
1.16 — Alcatifa:
1.16.1 — Transporte (por km e com o valor mínimo de 10 km) . . . . . . . . . . . . . 0,40 ¤
1.16.2 — Mão de obra — quatro assistentes operacionais 1 dia. . . . . . . . . . . . . . 235,20 ¤
2 — Mão de Obra:
2.1 — Mão de obra em dias úteis (por trabalhador, por hora):
2.1.1 — Dirigente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41,50 ¤
2.1.2 — Técnico superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,25 ¤
2.1.3 — Assistente técnico e fiscal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,85 ¤
2.1.4 — Encarregado geral operacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,35 ¤
2.1.5 — Encarregado operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,35 ¤
2.1.6 — Assistente operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,15 ¤
2.2 — Mão de obra em fins de semana e feriados (por trabalhador e por
hora):
2.2.1 — Dirigente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,20 ¤
2.2.2 — Técnico superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,20 ¤
2.2.3 — Assistente técnico e fiscal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,00 ¤
2.2.4 — Encarregado geral operacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22,90 ¤
2.2.5 — Encarregado operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,70 ¤
2.2.6 — Assistente operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,60 ¤
3 — Materiais de obra:
Os valores a aplicar pelos materiais utilizados pelos serviços municipais
correspondem aos valores a que a Câmara os adquire, acrescidos de 20 %. . Valor global
acrescido de
4 — Depósito de resíduos decorrentes de obras ou demolições (por tone- 20 %.
lada e com o valor mínimo a considerar de 1 tonelada):
4.1 — Resíduos de demolição ou de escavação: Os valores a aplicar para a
deposição destes resíduos, correspondem aos valores a que a Câmara os

136
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

consegue depositar, acrescido da taxa de desincentivo de 20 % . . . . . . . . . . . Valor global


acrescido de
20 %.
4.2 — Resíduos sólidos urbanos: O valor a aplicar para a deposição deste
resíduo, corresponde ao valor a que a Câmara o consegue depositar, acres-
cido da taxa de desincentivo de 20 % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valor global
acrescido de
20 %.

Artigo 33.°
Guarda e depósito de bens

Pelo transporte, guarda e/ou depósito de mobiliário, utensílios e outros,


em local reservado do Município, são devidas as seguintes taxas:
1 — Transporte de mobiliário e utensílios, por cada 6 de bens . . . . . . . . . . 40,00 ¤
2 — Guarda e/ou depósito de mobiliário, utensílios e outros, por cada
que ocupar e por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,20 ¤
3 — Veículos completos ou incompletos, incluindo os removidos da via
pública, por veículo e por dia ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valor fixado por
portaria.

Artigo 34.°
Cedência dos Auditórios da Assembleia Municipal,
do Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner e de outros equipamentos similares

Pela cedência de auditórios e equipamentos similares são devidas as se-


guintes taxas, por hora:
1 — Em dias úteis:
1.1 — Das 9:00 horas às 17:30 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,50 ¤
1.2 — Das 17:30 horas às 9:00 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,85 ¤
2 — Sábados, domingos e feriados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,85 ¤

SECÇÃO III
Outras Taxas

Artigo 35.°
Registo de cidadãos da União Europeia

Pelo registo de cidadão da União Europeia são devidas as taxas previstas na Portaria
n.° 1334-D/2010, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria n.° 164/2017 de 18 de maio,
sendo fixado em 50 %, para efeitos do disposto no artigo 4.° da referida Portaria, o
montante a cobrar pela componente municipal do serviço prestado.

137
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

CAPÍTULO VII
Suportes Publicitários, Inscrições e Projeções Publicitárias e Outras

Artigo 36.°
Apreciação de pedidos e outros requerimentos

1 — Pela apreciação do processo e ou pedido de informação de viabili-


dade, a que acrescem as taxas referidas nos artigos seguintes do presente
capítulo:
1.1 — Referente a suportes publicitários e inscrições publicitárias e de iden-
tificação, quando não isentos de controlo prévio nos termos legalmente
previstos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
1.2 — Referente a painéis, painéis monopostes de pequenas e médias di-
mensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
1.3 — Referente a telas e lonas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
1.4 — Referente a MUPIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
1.5 — Referente a cartazes e semelhantes e projeção de imagens em locais
expressamente permitidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
1.6 — Referente a direcionadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
1.7 — Referente a suportes eletrónicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
1.8 — Referente a grafitis, afixações, picotagem, projeção de imagens e fil-
magens. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
1.9 — Referente a insufláveis e meios aéreos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
1.10 — Referente a mensagens sonoras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
1.11 — Referente a ações promocionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
1.12 — Pela apreciação do pedido e ou pedido de informação de viabilidade 55,00 ¤
2 — Pela alteração do suporte ou da mensagem publicitária, por cada
suporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,00 ¤
3 — Pelo averbamento de substituição de titular da licença de publicidade
ou de viatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8,00 ¤
4 — Pela alteração da denominação social, anexação de documentos e pro-
rrogação de prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤

Nota. — O valor da taxa mencionado nos 3 e 4 do presente artigo não pode


ser superior a 50 % do valor da taxa do respetivo licenciamento.

138
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 37.°
Anúncios/letreiros, letras soltas e frisos luminosos e não luminosos

1 — Nos suportes luminosos ou não luminosos fora do lugar da atividade,


por ou fração e por ano:
1.1 — Quando localizados em fachadas no rés-do-chão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,55 ¤
1.2 — Quando localizados em suporte próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
2 — Quando localizados nos pisos superiores, no coroamento, na cobertura
ou empenas acresce por ou fração e por ano:
2.1 — Anúncios/Letreiros com fundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
2.2 — Anúncios/Letreiros compostos por letras soltas sem fundo. . . . . . . . 20,05 ¤
3 — Frisos complementares, luminosos ou não, e que não entrem na sua
medição, por metro linear ou fração e por ano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,15 ¤
4 — Letreiros colocados em instalações temporárias por e por mês . . . . 1/10 dos
valores.

Artigo 38.°
Totens e colunas luminosos e não luminosos

1 — Não ocupando a via pública, por ou fração, por ano e por altura me-
dida ao solo:
1.1 — Altura inferior a 3,00 m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,15 ¤
1.2 — Altura superior a 3,00 m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
2 — Ocupando a via pública:
2.1 — Altura inferior a 3,00 m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2.2 — Altura superior a 3,00 m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80,00 ¤

Artigo 39.°
Chapas

Por ano ou fração e ou fração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤

Artigo 40.°
Tabuletas luminosas e não luminosas

1 — Quando colocadas fora do local da atividade por ou fração e por ano:


1.1 — Quando localizadas no rés-do-chão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,55 ¤
1.2 — Quando localizadas em pisos superiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,05 ¤
1.3 — Em suporte próprio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤

139
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 41.°
Pictogramas, vinis e outras inscrições

1 — Por todas as inscrições ou colagens aplicadas em vãos, paredes, expo-


sitores e semelhantes em local visível da via pública, com fundos figurati-
vos e manchas de cor, por ano:
1.1 — Em vãos acresce por ......................................... 10,20 ¤
1.2 — Por em outra superfície que não em vãos até 25 ............. 15,00 ¤
1.3 — A partir de 25 acresce por . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,50 ¤

Artigo 42.°
Suportes Eletrónicos

1 — Quando se trate de publicidade não relacionada com a atividade exer-


cida no local por e por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350,00 ¤
2 — Para suportes temporários com duração igual ou inferior a um mês por
.................................................................... 30,00 ¤

Artigo 43.°
Bandeiras, bandeirolas e pendões

1 — Por e por mês:


1.1 — Não ocupando a via pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
1.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,50 ¤
2 — Por e por dia:
2.1 — Não ocupando a via pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 ¤
2.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,50 ¤

Artigo 44.°
Telas/lonas

1 — Por ou fração e por trimestre:


1.1 — Mensagens de identificação em lonas, compostas por material flexível
e aplicável em fachadas, empenas ou muros:
1.1.1 — Até 50 ...................................................... 10,60 ¤
1.1.2 — A partir de 50 ................................................ 7,50 ¤
1.2 — Mensagens de publicidade em lonas, compostas por material flexível
e aplicável em fachadas, empenas ou muros, até 50 ................ 21,00 ¤
1.2.1 — A partir de 50 ............................................ 17,50 ¤
1.3 — Lonas em andaime de obra até 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,00 ¤

140
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

1.3.1 — A partir de 50 ............................................. 9,00 ¤


2 — Para suportes temporários por ou fração e por mês ou fração 1/3 dos
valores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1/3 dos
valores.
Artigo 45.°
Painéis
1 — Por e por trimestre:
1.1 — Painéis estáticos:
1.1.1 — Não ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,95 ¤
1.1.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,05 ¤
1.2 — Painéis rotativos:
1.2.1 — Não ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70,15 ¤
1.2.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,10 ¤
1.3 — Painéis eletrónicos:
1.3.1 — Não ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,10 ¤
1.3.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150,15 ¤
1.4 — Pela placa identificadora do painel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
1.5 — Para painéis temporários por ou fração e por mês ou fração. . . . . . . 1/3 dos
valores.

Artigo 46.°
Painéis monopostes de pequenas e médias dimensões

1 — Quando se trate de painéis monopostes inferiores a 5 /por face, por


e por trimestre:
1.1 — Não ocupando a via pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60,05 ¤
1.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90,00 ¤
2 — Quando se trate de painéis monopostes iguais ou superiores a 5 até
12 , por face, por e por trimestre:
2.1 — Não ocupando a via pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,15 ¤
2.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60,05 ¤
2.3 — Para painéis monopostes temporários por ou fração e por mês ou
fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1/3 dos
valores.

Artigo 47.°
Mupis

1 — Por ou fração e por trimestre:


1.1 — Não ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤
1.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2 — Para suportes temporários por ou fração e por mês ou fração . . . . . . . 1/3 dos
valores.
141
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 48.°
Cartazes e semelhantes

1 — Por cada 100 unidades, ou por , e por mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,10 ¤


2 — Por cada 25 unidades e por mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
3 — Por cada 10 unidades e por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤

Artigo 49.°
Direcionadores

1 — Quando se trate de direcionadores destinados a atividades de interesse


público, enquadráveis no DR 22-A/98, de 1 de outubro e no DR 41/2002,
de 20 de agosto, por suporte e por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2 — Quando se trate de direcionadores com mensagens de publicidade ou
contenham denominação social, comercial ou logótipos (suporte modelo
exclusivo), por suporte e por mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78,05 ¤
3 — Quando se trate de direcionadores destinados a atividade conside-
rada de interesse coletivo relevante de acordo com o Regulamento Munici-
pal de Publicidade e Defesa da Paisagem em vigor, por suporte e por ano 400,00 ¤
4 — Placa direcional por ano de acordo com o Regulamento Municipal de
Publicidade e Defesa da Paisagem em vigor, por suporte e por ano:
4.1 — Com indicação direcional no edifício da atividade. . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
4.2 — Com indicação direcional fora do edifício da atividade . . . . . . . . . . . . . . 200,00 ¤

Artigo 50.°
Inscrições em veículos

1 — Quando se trate de inscrições de identificação, acresce por veículo e


por ano:
1.1 — Em ciclomotores e motociclos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,05 ¤
1.2 — Em veículos ligeiros e mistos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65,05 ¤
1.3 — Em veículos pesados de passageiros ou mercadorias, reboques e se-
mirreboques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,10 ¤
1.4 — Em frota de veículos ligeiros, a partir do quinto veículo, inclusive. . . . 53,10 ¤
1.5 — Em frota de veículos pesados de passageiros ou mercadorias, rebo-
ques e semirreboques, a partir do quinto veículo, inclusive . . . . . . . . . . . . . . . 80,05 ¤
2 — Quando se trate de inscrições de publicidade, acresce por veículo, re-
boque e semirreboque, por ou fração e por ano, a seguinte taxa . . . . . . . . 70,20 ¤
2.1 — Se em transportes coletivos, por ou fração e por ano . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
2.1.1 — Por e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,00 ¤

142
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

2.2 — Se em táxis por painel e por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80,00 ¤


2.2.1 — Por painel e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
2.3 — Se a publicidade for efetuada através de um elemento acessório ao
veículo, tipo painel, por ou fração e por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150,00 ¤
2.3.1 — Por ou fração e por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
3 — Quando se trate de exibição transitória de publicidade em viaturas,
meios aéreos ou outros, utilizados exclusivamente para o exercício da ativi-
dade publicitária, acresce a seguinte taxa:
3.1 — Por dia e por ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,50 ¤
3.2 — Por mês e por ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤

Artigo 51.°
Insufláveis e meios aéreos

1 — Por e por dia:


1.1 — Não ocupando a via pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,05 ¤
1.2 — Ocupando a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,05 ¤

Artigo 52.°
Mensagens sonoras

Quando se trate de publicidade em aparelhos de rádio ou televisão, altifa-


lantes ou outros aparelhos sonoros fazendo emissões diretas, na ou para a
via pública, por dia ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,30 ¤

Artigo 53.°
Ações promocionais

1 — Acrescem as seguintes taxas:


1.1 — Distribuição de panfletos, por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105,20 ¤
1.2 — Distribuição de produtos, por dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53,05 ¤
1.3 — Promotores com ou sem exibição de mensagens publicitárias por uni-
dade e por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,10 ¤
1.4 — Banca promocional ou similar, por dia e por . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,10 ¤
1.5 — Outras ações promocionais por dia e ........................... 35,00 ¤
1.6 — Suportes publicitários por dia e por unidade ou conforme for apli-
cável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
2 — Quando se trate da utilização de veículos por dia e por unidade:
2.1 — Ciclomotores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
2.2 — Veículos ligeiros reboques, semirreboques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45,00 ¤
2.3 — Veículos pesados reboques, semirreboques. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225,00 ¤

143
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 54.°
Outros Suportes de Identificação e Publicidade

1 — Quando se trate de guarda-sóis, guarda-ventos ou de outros suportes


não previstos nos quadros anteriores e destinados exclusivamente a ati-
vidades publicitárias, quando mensurável em superfície, por ou fração:
1.1 — Por mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,15 ¤
1.2 — Por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,00 ¤
2 — Quando se trate de inscrições de publicidade em peças de mobiliário
que integram uma esplanada, por unidade:
2.1 — Por mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,55 ¤
2.2 — Por ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,00 ¤

Artigo 55.°
Publicidade e identificação instalada

Nos casos de publicidade e identificação instalada previstos no Regula-


mento Municipal da Defesa da Paisagem, Publicidade e da Ocupação do
Espaço Público é devida a taxa prevista, acrescida de 25 %.

Artigo 56.°
Grafitis, afixações, picotagem e projeção de imagens

1 — Pela projeção de imagens em locais expressamente permitidos por e


por dia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,50 ¤
2 — Pela projeção de imagens em locais expressamente permitidos por e
por mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00 ¤
3 — Grafitos, picotagem ou similar de foro artístico ou para promoção de
dinâmicas associativas e comunitárias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gratuito.
4 — Grafitos, picotagem ou similar com mensagem alusiva a uma qualquer
atividade económica por e por mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,00 ¤

Artigo 57.°
Filmagens e sessões fotográficas

1 — Taxa administrativa de licenciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400,00 ¤


2 — Ocupação de espaço público para filmagens/sessões fotográficas por *
dia
2.1 — Até 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2.2 — Área excedente a 10 até 100 ( /dia). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,00 ¤
2.3 — Área excedente a 100 ( /dia) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,00 ¤
3 — Ocupação de espaço público de estacionamento (por lugar de estacio-

144
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

namento/dia ou fração). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤


4 — Ocupação de espaço público para limpeza de campo de filmagens (por
cada local/dia). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Valores
iguais aos da
ocupação
de espaço
público de
filmagens.

5— Licença especial de Ruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Taxa do


artigo 19.°,
n.° 6 da
Tabela.
CAPÍTULO VIII
Planeamento e Gestão Urbanística

SECÇÃO I
Serviços Diversos

Artigo 58.°
Serviços diversos

1 — Certificação de constituição de propriedade horizontal:


1.1 — Para frações habitacionais e respetivas áreas privativas e exclusivas,
por cada 50 de área bruta de construção (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,00 ¤
1.2 — Para lugares de aparcamento, garagens, arrumos e similares, cons-
tituindo fração autónoma, por cada 15 de área bruta de construção (*) 29,00 ¤
1.3 — Para frações destinadas a comércio, serviços, armazéns e indústrias e
respetivas áreas privativas e exclusivas, por cada 50 de área bruta
de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,00 ¤

(*) Nos termos do disposto no artigo 68.°, n.° 3 do presente Regulamento.


2 — Alterações a propriedade horizontal já anteriormente objeto de cer-
tificação, para retificação das frações ou partes comuns, por cada fração
ou parte comum alterada ou retificada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29,00 ¤
3 — Substituição de Técnico (autor, coordenador, diretor)/Industrial de
Construção Civil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34,00 ¤
4 — Pedido de averbamento de processos ou alvarás em nome de novo
titular/alteração de denominação social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38,00 ¤
5 — Emissão de Certidão de Reparcelamento da propriedade não destina-
do imediatamente a urbanização ou edificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196,00 ¤
6 — Aditamento de documento em pedidos de certidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 % da taxa
inicial.
7 — Fornecimento de planta em suporte digital com estudo de alinhamen-
tos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤

145
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

SECÇÃO II
Taxas de Apreciação

Artigo 59.°
De pedidos de informação

1 — Por cada pedido de informação, incluindo pedido de informação sim-


ples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2 — Por pedido de informação sobre os termos em que se deve processar a
legalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76,00 ¤

Artigo 60.°
De pedidos de informação prévia

1 — Sobre a possibilidade de realização de operações de loteamento:


1.1 — Em área inferior a 5 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209,00 ¤
1.2 — Em área entre 5 000 e 1 0000 ............................. 317,00 ¤
1.3 — Em área superior a 1 ha, por cada 5 000 ou fração e acumulada
com o montante previsto no número anterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161,00 ¤
2 — Sobre a possibilidade de realização de obras sujeitas a licenciamento
ou comunicação prévia:
2.1 — Até 2 500 de área de construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192,00 ¤
2.2 — Com área superior a 2 500 de construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293,00 ¤
3 — Sobre a possibilidade de alteração de uso de fração autónoma ou edi-
fício:
3.1 — Até 500 de área de construção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70,00 ¤
3.2 — Mais de 500 de área de construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125,00 ¤
4 — Pedido de declaração, no âmbito de pedidos de informação prévia, nos
termos do n.° 4, do artigo 17.° do RJUE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 % do valor
inicial da taxa de
apreciação.

5 — Aperfeiçoamento do pedido e aditamento de elementos instrutórios . . 10,00 ¤

146
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 61.°
Pedidos de licenciamento, comunicação prévia de operação de loteamento
e obras de urbanização, e licenciamento ou autorização de reparcelamento
da propriedade destinado à constituição de lotes ou de parcelas para urbanização

1 — Operação de loteamento com ou sem obras de urbanização, reparcela-


mento da propriedade destinado à constituição de lotes:
1.1 — Em área inferior a 5 000 ......................................... 510,00 ¤
1.2 — Em área entre 5 000 e 10 000 .............................. 682,00 ¤
1.3 — Em área superior a 1 ha, por cada 5 000 ou fração, ao valor previs-
to no número anterior acresce . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339,00 ¤
2 — Obras de urbanização, reparcelamento da propriedade destinado a
parcelas para urbanização:
2.1 — Em área inferior a 5 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247,00 ¤
2.2 — Em área entre 5 000 e 10 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341,00 ¤
2.3 — Em área superior a 1 ha, por cada 5 000 ou fração, ao valor previsto
no número anterior acresce . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170,00 ¤
3 — Alteração de operação de loteamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225,00 ¤
3.1 — Ao valor anterior, acresce por cada lote a alterar . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
4 — Por cada pedido de alteração ao projeto inicial antes da emissão do
alvará de licença num valor nunca inferior a 50,00 ¤ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 % do valor
inicial da taxa de
apreciação.

5 — Apresentação elementos, requerimentos, exposições, ou qualquer ou-


tro pedido não expressamente previsto no presente anexo . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤

Artigo 62.°
Pedidos de licenciamento, apresentação de comunicação prévia e legalização de
obras de edificação

1 — Edifícios de habitação:
1.1 — Unifamiliar ou bifamiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175,00 ¤
1.2 — Multifamiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333,00 ¤
1.2.1 — Acresce por fogo ou unidade de ocupação (não aplicável em altera-
ções de fachada). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,00 ¤
1.3 — Acresce ao valor referido nos números anteriores (não aplicável em
alterações de fachada):
1.3.1 — Por cada unidade de ocupação destinada a comércio e ou serviços 20,00 ¤
2 — Edifício destinado a indústria ou armazém:
2.1 — Até 500 de área bruta de construção (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207,00 ¤
2.2 — De 500 a 1 000 de área bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . 289,00 ¤

147
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

2.3 — Superior a 1 000 m² de área bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . . 333,00¤


2.4 — Acresce por unidade de ocupação (não aplicável em alterações de
fachada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,00 ¤
3 — Edifício destinado a comércio e ou serviços:
3.1 — Até 300 m² de área bruta de construção (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207,00 ¤
3.2 — De 300 m² a 2 000 m² de área bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . 491,00 ¤
.3.3 — Superior a 2 000 m² de área bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . 859,00 ¤
3.4 — Acresce por unidade de ocupação (não aplicável em alterações de
fachada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,00 ¤
4 — Empreendimento turístico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681,00 ¤
4.1 — Acresce por cada quarto ou unidade de ocupação (não aplicável em
alterações de fachada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,00 ¤
5 — Outros usos não previstos anteriormente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271,00 ¤
6 — Por cada pedido de alteração ao projeto inicial antes ou após a emissão
do alvará de licença, ou apresentação de comunicação prévia, num valor
nunca inferior a ¤ 50,00 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 % do valor
da taxa de
apreciação.

7 — Apresentação elementos, requerimentos, exposições, ou qualquer ou-


tro pedido não expressamente previsto no presente anexo . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
(*) Nos termos do disposto no artigo 68.°, n.° 3 do presente Regulamento.

Artigo 63.°
Procedimento simplificado

1 — Alteração simplificada de operação de loteamento . . . . . . . . . . . . . . . . 110,00 ¤


1.1 — Ao valor anterior, acresce por cada lote a alterar . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
2 — Licenciamento ou Comunicação Prévia de muros e vedações . . . . . . . 30,00 ¤
3 — Licenciamento ou Comunicação Prévia de alterações de fachada (cor e
materiais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30,00 ¤
4 — Anexos, garagens, telheiros, hangares, alpendres e outras. . . . . . . . . . . . . . 71,00 ¤
5 — Outras operações urbanísticas sujeitas a procedimento simplificado
nos termos do RMUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57,00 ¤
6 — Por cada pedido de alteração ao projeto inicial antes ou após a emissão
do alvará de licença, ou apresentação de comunicação prévia. . . . . . . . . . . . . . 50% do
valor da taxa de
apreciação.

7 — Apresentação elementos, requerimentos, exposições, ou qualquer ou-


tro pedido não expressamente previsto no presente anexo . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤

148
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 64.°
Outras taxas de apreciação

1 — Comunicação de Obras Isentas de Controlo Prévio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤


2 — Autorização de utilização:
2.1 — Para habitação, por fogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27,00 ¤
2.2 — Para anexos e garagens, sendo construções autónomas, por unidade
de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤
2.3 — Para comércio e ou serviços, por unidade de ocupação. . . . . . . . . . . . . . 27,00 ¤
2.4 — Para outros usos não previstos anteriormente, por unidade de ocu-
pação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤
3 — Autorização de alteração de utilização de edifícios ou suas frações:
3.1 — Para habitação, por fogo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98,00 ¤
3.2 — Para comércio e ou serviços, por unidade de ocupação. . . . . . . . . . . . . . 98,00 ¤
3.3 — Para outros usos não previstos anteriormente, por unidade de ocu-
pação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98,00 ¤
4 — Licença parcial para construção de estrutura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89,00 ¤
5 — Licença ou comunicação prévia para conclusão de obras inacabadas . . 175,00 ¤
6 — Apreciação de licença de obras de demolição de edifício ou outras
construções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108,00 ¤
7 — Mera Comunicação Prévia de estabelecimento de restauração ou de
bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazena-
gem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70,00 ¤
8 — Mera Comunicação Prévia de abertura e funcionamento das Instalações
Desportivas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70,00 ¤
9 — Mera Comunicação Prévia de prestação de serviços de restauração ou
de bebidas com caráter não sedentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70,00 ¤
10 — Mera Comunicação Prévia de instalação ou modificação de estabeleci-
mento de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação
de serviços ou de armazenagem, nas situações de dispensa prévia de
requisitos legais ou regulamentares aplicáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70,00 ¤
11 — Pedido de obras de escavação e contenção periférica . . . . . . . . . . . . . . . 103,00 ¤
12 — Constituição de propriedade horizontal, por fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,00 ¤
13 — Licença ou comunicação prévia de trabalhos de remodelação de ter-
renos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91,00 ¤
14 — Pedido de destaque de parcela de terreno. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81,00 ¤
15 — Pedido de prorrogação de prazo:
15.1 — Para a entrega de elementos instrutórios em pedidos de licenciamen-
to, comunicação prévia, ou autorização de utilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
15.2 — Para a apresentação de reformulação do projeto em pedidos de li-
cenciamento, incluindo ou não a entrega de elementos instrutórios . . . . . . 51,00 ¤

149
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

15.3 — Para a entrega de projetos de especialidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51,00 ¤


15.4 — Para a emissão de alvarás de licença ou autorização . . . . . . . . . . . . . . . 81,00 ¤
15.5 — Para execução de obras de urbanização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81,00 ¤
16 — Pedido de atribuição de número de polícia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
17 — Pedido de reapreciação de processos de licenciamento ou comuni-
cação prévia, por cada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 %
do valor inicial da
taxa de
apreciação.

18 — Pedido de Reparcelamento da propriedade não destinado imediata-


mente a urbanização ou edificação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259,00 ¤
19 — Estabelecimentos de alojamento local:
19.1 — Verificação de requisitos de estabelecimentos de alojamento local 155,00 ¤
19.2 — Acresce por cada unidade de alojamento (quarto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤

SECÇÃO III
Emissão de Alvarás de Licença

SUBSECÇÃO I
Licença de Operações de Loteamento, de Obras
de Urbanização e de Operações Urbanísticas

Artigo 65.°
Licença de operação de loteamento com ou sem obras de urbanização
e reparcelamento de propriedade destinado à constituição de lotes ou
de parcelas para urbanização

1 — Emissão de alvará de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 368,00 ¤


2 — Emissão de aditamento ao alvará de licença durante obras . . . . . . . . . . . . 177,00 ¤
3 — Acresce aos valores referidos no número anterior:
3.1 — Por cada lote /Por cada lote alterado; e ou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11,00 ¤
3.2 — Por cada fogo ou unidade de ocupação/ Por cada fogo ou unidade
de ocupação alterada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
4 — Acresce aos valores referidos nos números anteriores:
4.1 — Para habitação, por metro quadrado de área bruta de construção (*) 1,10 ¤
4.2 — Para comércio e ou serviços, por metro quadrado de área bruta de
construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,60 ¤
4.3 — Para indústria e armazém, por metro quadrado de área bruta de
construção (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,60 ¤

150
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Nota. — Nos procedimentos simplificados os montantes referidos no presente


artigo são reduzidos a metade.
(*) Nos termos do disposto no artigo 68.°, n.° 3 do presente Regulamento.

Artigo 66.°
Licença de obras de urbanização e reparcelamento de propriedade destinado à
constituição para urbanização

1 — Emissão de alvará de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290,00 ¤


2 — Por cada 50 da área de intervenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
3 — Por cada mês ou fração fixado para execução das obras . . . . . . . . . . . . . . . 120,00 ¤

Artigo 67.°
Licença para a realização de obras de edificação
1 — Emissão de alvará ou aditamento ao alvará de licença . . . . . . . . . . . . . 290,00 ¤
2 — Emissão de alvará em procedimento simplificado referente à execução
de muros e vedações e alterações de fachada (cor e materiais), indepen-
dentemente do uso conferido ao edifício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
3 — Acresce ao valor referido no n.° 1:
3.1 — Para habitação, e áreas de apoio complementar por metro quadrado
de área bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,10 ¤
3.2 — Para comércio, serviços, indústria e armazéns, por metro quadrado
de área bruta de construção (*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,70 ¤
3.3 — Piscinas (no exterior das edificações), por metro quadrado de área
bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
3.4 — Fecho de varandas com estruturas amovíveis ou não, por metro qua-
drado de área bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
3.5 — Parques e zonas de estacionamento abertos ao uso público, por lugar
de estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤

(*) Nos termos do disposto no artigo 68.°, n.° 3 do presente Regulamento.


Nota. — As estufas que não forem qualificadas como operações urbanísti-
cas, não estão sujeitas ao pagamento das taxas referidas no ponto 1.

4 — Prazo de execução da obra, por cada mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . 76,00 ¤


4.1 — Prazo de execução da obra em procedimento simplificado referente
à execução de muros e vedações e alterações de fachada (cor e materiais),
por cada mês ou fração, até ao 6.° mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35,00 ¤
4.2 — Prazo de execução da obra em procedimento simplificado referente
à execução de muros e vedações e alterações de fachada (cor e materiais),

151
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

por cada mês ou fração, a partir do 6.° mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76,00 ¤

Artigo 68.°
Licenças para outras ocupações

1 — Emissão de Alvará de licença para utilização do solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,00 ¤


1.1 — Acresce para a utilização do solo para fins não exclusivamente agríco-
la, pecuário, florestal ou mineiro, por cada 20 ........................ 15,00 ¤
2 — Outras ocupações, por e por mês:
2.1 — Estaleiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,25 ¤
2.2 — Stands de vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,50 ¤
2.3 — Outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
Artigo 69.°
Prorrogações

1 — Para primeira prorrogação de prazo:


1.1 — Para a realização de obras de urbanização, por cada mês ou fração 132,00 ¤
1.2 — Para a execução de obras de edificação, por cada mês ou fração. . . 84,00 ¤
1.3 — Acrescem aos valores indicados no ponto 1.1 e 1.2, o valor correspon-
dente a 10 % do valor da taxa de licença, incluindo caso existam, as taxas
de eventuais alterações às mesmas.
2 — Para a 2.a prorrogação de prazo (fase de acabamentos, n.° 4 do artigo
53.° e n.° 6 do artigo 58.° do RJUE):
2.1 — Para a realização de obras de urbanização, por cada mês ou fração 144,00 ¤
2.2 — Para a execução de obras de edificação, por cada mês ou fração. . . 92,00 ¤
2.3 — Acrescem aos valores indicados no ponto 2.1 e 2.2, o valor correspon-
dente a 10 % do valor da taxa de licença ou da admissão da comunicação
prévia inicial, incluindo caso existam, as taxas de eventuais alterações às
mesmas.

Nota. — Nos procedimentos simplificados os montantes referidos no presente arti-


go são reduzidos a metade.

Artigo 70.°
Licença parcial para construção de estrutura

1 — Emissão de alvará de licença parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,00 ¤


1.1 — Acresce 50 % do valor total do alvará de licença de obras de edifi-
cação, a deduzir do valor do licenciamento final da obra.
2 — Prazo de execução da obra, por cada mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76,00 ¤

152
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 71.°
Licença especial para conclusão de obra inacabada

1 — Emissão de alvará de licença para conclusão de obras inacabadas . . . 58,00 ¤


2 — Prazo de execução da obra, por cada mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92,00 ¤

Nota. — Aos valores indicados nos números 1 e 2, acresce o valor correspondente


a 10 % do valor da taxa de licença inicial incluindo, caso existam, as taxas de eventuais
alterações às mesmas.

Artigo 72.°
Licença para a realização de obras de demolição

1 — Emissão de alvará de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,00 ¤


2 — Acresce ao valor referido no número anterior, para demolição de edi-
fícios ou de outras construções:
2.1 — Até 200 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤
2.2 — De 200 até 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200,00 ¤
2.3 — Mais de 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400,00 ¤
3 — Prazo de execução dos trabalhos, por mês ou fração . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76,00 ¤

Artigo 73.°
Licença para a realização de trabalhos de remodelação
de terrenos incluindo derrube de árvores

1 — Emissão de alvará de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,00 ¤


2 — Prazo de execução dos trabalhos, por cada mês, ou fração . . . . . . . . . . . . . 76,00 ¤

Artigo 74.°
Deferimento de pedido de obras de escavação e contenção periférica

1 — Deferimento de pedido para obras de escavação e contenção periféri-


ca:
1.1 — Por metro cúbico de escavação, até 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 ¤
1.2 — Por metro cúbico de escavação a mais, acima de 500 . . . . . . . . . . . . . 0,50 ¤
2 — Prazo de execução da obra, por cada mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76,00 ¤

153
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

SUBSECÇÃO II
Autorização de Utilização de Edifícios/Instalações ou suas Frações

Artigo 75.°
Autorização de utilização

1 — Emissão de alvará de autorização de utilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,00 ¤


1.1 — Acresce, para habitação, por unidade de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
1.2 — Acresce para comércios e ou serviços, por cada 20 de área bruta
de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,00 ¤
1.3 — Acresce para armazéns e ou indústrias, por cada 100 de área bruta
de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
1.4 — Acresce para anexos e garagens, inseridas ou não edificação princi-
pal, e piscinas, por unidade de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
1.5 — Acresce para zonas de estacionamento, não abertas ao uso público,
das atividades identificadas nos pontos 1.1, 1.2 e 1.3, por cada 150 de área
descoberta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤
1.6 — Acresce para zonas de exposição/armazenagem de atividades comer-
ciais, de serviços, de armazenagem ou industriais, por cada 20 de área
descoberta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤
1.7 — Acresce para parques e zonas de estacionamento abertos ao uso pú-
blico, por cada 20 de área descoberta:
1.7.1 — Localizados em Zona I das Áreas do Concelho, definidas no presente
Regulamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120,00 ¤
1.7.2 — Localizados em Zona II das Áreas do Concelho, definidas no pre-
sente Regulamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤
1.8 — Acresce para edifícios ou instalações com licenciamento e ou regime
especial, por cada 50 de área bruta de construção (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
1.8.1 — Acresce ao valor referido no número anterior por cada unidade de
ocupação:
1.8.1.1 — Estabelecimentos hoteleiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700,00 ¤
1.8.1.2 — Parques de campismo e caravanismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500,00 ¤
1.8.1.3 — Conjuntos turísticos, aldeamentos turísticos e apartamentos turísti-
cos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700,00 ¤
1.8.1.4 — Empreendimentos de turismo no espaço rural e de turismo de
habitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275,00 ¤
1.8.1.5 — Recintos de espetáculos e de divertimentos públicos (Decreto-Lei
n.° 309/2002, de 16 de dezembro, na sua atual redação) . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00 ¤
1.9 — Averbamento de inscrição em alvará de autorização de utilização . . . 15,00 ¤

(*) Nos termos do disposto no artigo 68.°, n.° 3 do presente Regulamento.


154
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Artigo 76.°
Alteração de utilização de edifícios ou suas frações

1 — Concessão de autorização de alteração de utilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58,00 ¤


2 — Para habitação, por fogo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50,00 ¤
3 — Para comércio e ou serviços, por unidade de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . 200,00 ¤
4 — Para indústria e armazéns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250,00 ¤
5 — Para outros fins não integrados nos números anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤

Artigo 77.°
Inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes

1 — Pedido de inspeção periódica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77,00 ¤


2 — Pedido de reinspeção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49,00 ¤
3 — Pedido de inspeção extraordinária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77,00 ¤
4 — Pedido de imobilização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36,00 ¤

Artigo 78.°
Licenciamento, comunicação e fiscalização de instalações de armazenamento de
produtos de petróleo e instalações de postos de abastecimento de combustíveis

1 — Apreciação dos pedidos de aprovação dos projetos de construção e


de alteração:
1.1 — Com capacidade total dos reservatórios igual ou superior a 50 e
inferior a 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515,00 ¤
1.1.1 — Acresce por cada 10 (ou fração) acima de 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00 ¤
1.2 — Com capacidade total dos reservatórios inferior a 50 . . . . . . . . . . . . . 260,00 ¤
1.3 — Projetos de postos e parques de garrafas de GPL (com capacidade
igual ou superior a 0.520 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260,00 ¤
1.4 — Autorização para a execução de Redes e Ramais de Distribuição . . . 200,00 ¤
1.5 — Instalações da Classe B2 (sujeitas a comunicação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤
2 — Vistorias relativas ao processo de licenciamento (aos valores a seguir
indicados acrescem as taxas devidas pela intervenção do Serviço Nacional
de Bombeiros e a transferir para aquela entidade):
2.1 — Com capacidade total dos reservatórios igual ou superior a 50 e
inferior a 500 ....................................................... 410,00 ¤
2.2 — Com capacidade total dos reservatórios inferior a 50 ............. 260,00 ¤
2.3 — Postos e parques de garrafas de GPL (com capacidade igual ou su-
perior a 0.520 )................................................... 260,00 ¤
3 — Vistorias a realizar para apreciação de recursos hierárquicos:
3.1 — Com capacidade total dos reservatórios igual ou superior a 50 e in-
ferior a 500 ....................................................... 410,00 ¤

155
REGULAMENTOS MUNICIPAIS

3.2 — Com capacidade total dos reservatórios inferior a 50 ............. 260,00 ¤


4 — Vistorias para verificação do cumprimento das medidas impostas nas
decisões proferidas sobre reclamações:
4.1 — Com capacidade total dos reservatórios igual ou superior a 50 e
inferior a 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 410,00 ¤
4.2 — Com capacidade total dos reservatórios inferior a 50 . . . . . . . . . . . . 260,00 ¤
5 — Vistorias Periódicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
5.1 — Com capacidade total dos reservatórios igual ou superior a inferior a
500 ............................................................. 410,00 ¤
5.2 — Com capacidade total dos reservatórios inferior a 50 ............ 260,00 ¤
6 — Repetição de vistoria para verificação das condições impostas:
6.1 — Com capacidade total dos reservatórios igual ou superior a inferior a
500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515,00 ¤
6.2 — Com capacidade total dos reservatórios inferior a 50 ........... 400,00 ¤
7 — Averbamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55,00 ¤
8 — Emissão de alvará de licença de exploração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150,00 ¤

Artigo 79.°
Instalação e exploração de estabelecimentos industriais tipo 3

1 — Estabelecimentos Industriais Tipo 3:


1.1 — Receção do registo, entregue on-line . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤
1.2 — Receção do registo, entregue no canal presencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196,00 ¤
1.3 — Vistoria Prévia à exploração de estabelecimento industrial. . . . . . . . . . . 258,00 ¤
1.4 — Selagem e Desselagem de máquinas, aparelhos e demais equipamen-
tos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258,00 ¤
1.5 — Vistorias de controlo para verificação do cumprimento das medidas
impostas nas decisões proferidas sobre as reclamações e os recursos
hierárquicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258,00 ¤
1.6 — Vistorias de conformidade ao industrial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258,00 ¤
1.7 — Vistorias para verificação do cumprimento das medidas impostas
aquando da desativação definitiva do estabelecimento industrial . . . . . . . . . 258,00 ¤

Artigo 80.°
Autorização de instalação de infraestruturas de suporte das estações
de radiocomunicações

1 — Registo do pedido de autorização de instalação de infraestruturas de


Preparo de 25 %
suporte das estações de radiocomunicações, por unidade . . . . . . . . . . . . . . . . de 1.1 ou 1.2.

1.1 — Localizada em Zona I das Áreas do Concelho, definidas no presente

156
01.1 | TAXAS E OUTRAS RECEITAS DO MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

Regulamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.609,00 ¤
1.2 — Localizada em Zona II das Áreas do Concelho, definidas no presente
Regulamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.304,00 ¤

Artigo 81.°
Vistorias para efeitos de concessão de autorização de utilização

A realização de vistorias, incluindo os custos com a deslocação de peritos,


será taxada da seguinte forma:
1 — Taxa fixa para a realização de vistorias para efeitos de concessão de
autorização de utilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,00 ¤
2 — Acresce ao valor referido no número anterior, por cada unidade de
ocupação:
2.1 — Edifício destinado a habitação:
2.1.1 — Habitação unifamiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63,00 ¤
2.1.2 — Habitação multifamiliar, por cada unidade de ocupação ou fração . . 25,00 ¤
2.1.3 — Anexos e garagens por área bruta de construção (*):
2.1.3.1 — Com área até 100 m² . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16,00 ¤
2.1.3.2 — Com área de 100 m² a 200 m² . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
2.1.3.3 — Com área de 200 m² a 500 m². . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
2.1.3.4 — Com área superior a 500 m² . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44,00 ¤
2.2 — Edifício destinado a comércio e ou serviços, por cada 50 m² de área
bruta de construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
2.3 — Edifício destinado indústria ou armazém, por cada 100 m² de área
bruta de construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25,00 ¤
2.4 — Empreendimentos turísticos, Estabelecimentos hoteleiros, aldea-
mentos turísticos, apartamentos turísticos, conjuntos turísticos e parques
de campismo e caravanismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251,00 ¤
2.5 — Acresce ao valor referido no número anterior, por cada estabeleci-
mento comercial, de restauração ou bebidas e por cada quarto. 2.6 — Recin- 11,00 ¤
tos de espetáculos e de divertimentos públicos (Decreto-Lei n.° 309/2002,
de 16 de dezembro, na sua atual redação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,00 ¤
2.7 — Empreendimentos de turismo no espaço rural e de turismo de habi-
tação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53,00 ¤
2.8 — Outros usos não previstos anteriormente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81,00 ¤

(*) Nos termos do disposto no artigo 68.°, n.° 3 do presente Regulamento.


Nota. — Para efeitos de determinação do montante a pagar de acordo com o dis-
posto nos números anteriores, são ainda de considerar as vistorias marcadas e não
realizadas por motivo alheio ao Município.

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REGULAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 82.°
Outras vistorias

No que concerne a outras vistorias a efetuar serão aplicadas as seguintes


taxas:
1 — Para constituição de propriedade horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,00 ¤
2 — Para alteração de utilização de edifícios ou suas frações . . . . . . . . . . . 104,00 ¤
3 — Para demolição de edifícios ou de outras construções . . . . . . . . . . . . . . . 104,00 ¤
4 — Para receção provisória ou definitiva de obras de urbanização . . . . . 104,00 ¤
5 — Para vistorias nos termos do artigo 89.° do RJUE . . . . . . . . . . . . . . . . . 130,00 ¤
6 — Para vistorias de certificação do estado de conservação do edifício . . 104,00 ¤
7 — Para alojamento local e outras vistorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104,00 ¤
8 — Vistorias de funcionamento de recintos itinerantes e ou improvisados
em função da área ocupada em :
8.1 — Categoria 1 < 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00 ¤
8.2 — Categoria 2 >= 500 e < 1 000 .............................. 40,00 ¤
8.3 — Categoria 3 > 1 000 .......................................... 60,00 ¤
9 — Para vistorias a unidades móveis de transporte e ou venda de alimen-
tos, incluindo roulottes, auto caravanas e carrinhas bar, ou similares . . . . . . . 20,00 ¤

Nota. — A taxa devida pela vistoria de certificação do estado de conservação do edi-


fício prevista no n.° 6 do presente artigo refere-se à vistoria para efeitos de atribuição
de benefícios fiscais e inclui a realização de duas vistorias: a primeira, para verificação
do nível de conservação do edifício; a segunda para atestar a subida de níveis de con-
servação necessária para a atribuição do benefício.

Artigo 83.°
Números de polícia

Atribuição de número de polícia, por cada entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,00 ¤

Artigo 84.°
Depósito de ficha técnica de habitação

Por cada ficha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00 ¤

10 de Julho de 2021. — O Presidente da Câmara Municipal, Professor Doutor Eduardo


Vítor Rodrigues.

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