Charme
Charme
Charme
São Luís
2013
2
São Luís
2013
3
CDU 00532:331.101.3
4
____________________________________________________________
Profª Amanda Ferreira Aboud de Andrade
ORIENTADORA
_____________________________________________________________
Profº Hélio Matos
2º EXAMINADOR
_____________________________________________________________
Profº Walber Lins Pontes
3º EXAMINADOR
5
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, quero agradecer a Deus, que me deu o dom da vida; pela sua graça
e pela chance de concluir esse trabalho. E que a vontade Dele prevaleça sempre.
Aos meus pais que sempre me amaram e acreditaram piamente em mim. Mesmo
com todas as dificuldades deram-me um dos mais valiosos presentes: a educação.
A minha irmã que mesmo distante, sempre esteve presente dando todo apoio
necessário. A minha gratidão será eterna por cada conversa, cuidado, sermão e conselho.
Ao meu irmão, cunhado e cunhada que de uma forma ou de outra me ajudaram e
torceram por mim.
Ao meu namorado que sempre fez tudo ao seu alcance para me ajudar. Pela
compreensão e apoio, afinal, muitas vezes me faltou chão e ele foi minha base.
Aos meus amigos que sempre estiveram ao meu lado nos momentos bons e
difíceis dessa jornada.
À UFMA pelo ambiente acolhedor que me proporcionaram nos anos em que
estive na academia, pelo ensino e pelo conhecimento que levarei comigo e que também
deixarei como humilde forma de agradecimento.
À minha orientadora Amanda Aboud pela assistência e paciência no decorrer do
desenvolvimento deste trabalho. A ela toda a minha admiração como profissional.
Aos professores que dispuseram de seu tempo e dedicação para a formação de
nós, seus futuros companheiros de profissão.
E a todos que direta ou indiretamente, contribuíram para que eu pudesse estar aqui
e realizando este trabalho.
7
Dalai Lama
8
RESUMO
ABSTRACT
Motivation is the act or effect of motivating, explanatory memorandum and causes, sets of
factors, which act together, and determine the behavior of an individual. Motivation is
important when it concerns the behavior of the employee, after all, people are the main asset
of organizations, and when motivated reveal themselves as a source of gaining competitive
advantage. For this, the leader has a role in motivation for achieving a good performance of
their subordinates. There are several theories aimed at explaining how humans can be
motivated, and this universe are several factors that influence and determine. These
motivational theories are divided into three approaches: theories of content - which focuses
mainly individual needs, these needs correspond to the physiological or psychological
deficiencies that people feel compelled to reduce or eliminate; process theories - which
focuses on the inner thought processes or cognitive decisions that influence the behavior at
work and reinforcement theory - which is considered a behavioral theory because it
emphasizes the strengthening conditions the behavior. The purpose of this study, carried out
among employees of an organization, which was to identify the factors that determine the
motivation and the the influence on the performance of these employees. The choice of
research method, case study, justified by the objective of examining the universe restricted,
descriptively, composed of professionals working in AIESEC. The qualitative research
approach in the analysis of the results allowed the knowledge about how motivation can be
influencing the performance of duties of employees. The results reveal that personal
development, participation of organizational procedures, evaluation efforts and encouraging
creativity are the main determinants of motivation and performance of employees. Thus, the
motivation at work has a big influence on the achievement of the objectives pursued by the
organization.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................12
2 MOTIVAÇÃO...............................................................................................14
3 TEORIAS MOTIVACIONAIS...................................................................17
1 INTRODUÇÃO
2 MOTIVAÇÃO
3 TEORIAS MOTIVACIONAIS
Existem três abordagens diferentes para as teorias da motivação que são: Teorias
de conteúdo, teorias de processo e teoria de reforço. (SOBRAL e PECI, 2008, p.208)
As teorias de conteúdo da motivação partem do pressuposto de que as pessoas agem
para satisfazer suas necessidades. As teorias de processo de motivação focam o
„como‟ da motivação, enfatizando junto com as necessidades, os processos de
pensamentos que levam os indivíduos a agirem e a teoria do reforço da motivação,
que visa entender como as consequências de comportamentos anteriores influenciam
as ações futuras. (SOBRAL E PECI, 2008, p. 208)
Fisiológicas (Incluem fome, sede, sono, sexo e outras necessidades corporais. São
as necessidades básicas de sobrevivência biológica)
A hierarquia das necessidades, como ilustra na Figura 3, vai do nível mais baixo,
referente às necessidades físicas, ao mais alto, que diz respeito às necessidades psicológicas.
Em relação a esses dois níveis ou classes, Chiavenato (2010, p. 479) enfatiza que:
A diferenciação entre as duas classes se baseia na premissa de que as necessidades
mais elevadas são satisfeitas internamente (dentro da pessoa), enquanto as de baixo
nível são satisfeitas externamente (através de remuneração, contratos de trabalho,
relacionamento pessoa ou profissional etc.).
pleno do potencial individual, ou, como afirmou Maslow, “o desejo de ser... tudo o
que se é capaz de ser”.
Segundo Maslow (apud SPECTOR, 2005), “para que um desejo seja motivador,
ele não pode ser satisfeito já que as pessoas são motivadas pelo nível mais baixo de
necessidades não satisfeitas.” Ou seja, se dois níveis de necessidades não forem satisfeitos, o
nível mais baixo prevalecerá. Por exemplo: Uma pessoa faminta não se preocuparia com o
perigo e talvez se arriscasse a roubar comida, mesmo sabendo que a punição por roubo é
severa. Uma pessoa com sua necessidade de segurança insatisfeita não estaria preocupada em
ir a uma festa e se divertir com os amigos. Maslow (apud SPECTOR, 2005) reconheceu,
contudo, que pode haver exceções para esta hierarquia e que certos indivíduos podem
considerar algumas necessidades mais altas como mais importantes que as de nível mais
baixo. Spector (2005, p. 288) ressalta que:
Além disso, vários indivíduos nas sociedades ocidentais têm os quatro primeiros
níveis de necessidades satisfeitos e talvez jamais venham a experimentar a privação
de uma ou mais delas, especialmente as de alimentação. Dessa forma, as
necessidades básicas não são motivadoras.
20
A teoria dos dois fatores também pode ser chamada de teoria da motivação-
higiene. Tem como autor Frederick Herzberg e trata da motivação para o trabalho.
Herzberg (apud SPECTOR 2005) afirma que a motivação resulta da natureza do
trabalho em si, e não de recompensas externas ou das condições de trabalho. As necessidades
humanas no trabalho estão divididas em duas categorias: as derivadas da natureza animal dos
seres humanos, como as necessidades físicas, e as que são relacionadas a um nível mais
elevado, habilidade única dos humanos para o crescimento psicológico. São chamadas de
fatores higiênicos e fatores de motivação respectivamente.
Para Lopes (1980, p.42):
Os fatores higiênicos funcionam como agentes de insatisfação porque representam o
ambiente ao qual o aspecto animal do homem está constantemente tentando adaptar-
se. De outra parte, os fatores motivadores afetam a motivação numa direção positiva
porque a substância de uma tarefa é que estimula metas de crescimento, isto é, uma
tarefa potencialmente criativa e indispensável ao fomento da inovação.
21
(Insatisfacientes) (Satisfacientes)
Segundo essa teoria, “há uma controversa lógica importante que é tratar a
insatisfação e a satisfação como dimensões isoladas. Qualquer melhora numa dimensão
apenas ela, e não a outra.” (SCHERMERHORN, 1999, p. 90)
22
A teoria ERC não assume uma hierarquia rígida e nega que apenas quando uma
necessidade mais baixa está gratificada é que se pode mover para o superior. Opondo-se nesse
aspecto da hierarquia de Maslow que pressupõe uma progressão rígida.
Por último, pode-se ressaltar que enquanto a teoria de Malow “salienta que a
pessoa focaliza uma única necessidade de cada vez, a teoria de Alderfer diz que mais de uma
necessidade pode ser ativada ao mesmo tempo.” (CHIAVENATO, 2010, p. 482) Exemplo,
uma pessoa pode estar orientada para crescimento, existência e relacionamento a qualquer
tempo e em qualquer sequência, e todas as necessidades podem estar funcionando ao mesmo
tempo. A abordagem de Alderfer trouxe alguns avanços no estudo da motivação.
De acordo com Chiavenato (2010, p. 488), essa teoria mostra “a importância das
comparações dentro do trabalho e a identificação de referências quando se procura
reestruturar um programa de recompensas.”
Schermerhorn (1999, p. 91) ressalta que:
As organizações são ambientes sociais, e a comparação de equidade descrita
intervêm tipicamente entre a alocação de uma recompensa e seu impacto básico
sobre o receptor. Uma recompensa que pode parecer justa e equitativa quando dada
por um líder de equipe, por exemplo, pode ser considerada injusta depois da pessoa
fazer comparações com os colegas. Nesses casos, as conseqüências motivacionais do
prêmio são determinadas não pelo ser valor absoluto, mas pelo valor percebido,
conforme determinado pela interpretação da situação pelo receptor. A carga está em
que o premiador leve em conta a possibilidade de comparações sociais e tente
reduzir ao mínimo as conseqüências negativas de qualquer inequidade percebida.
27
Várias pesquisas apóiam a teoria da equidade. Chiavenato (2010, p. 488) diz que
“as pessoas aceitam a super-recompensa, mas não toleram a sub-recompensa.” Ou seja, quando
as pessoas se sentem sobrepagas (inequidade positiva percebida) tendem a aumentar a
quantidade ou a qualidade do seu trabalho; aqueles que se sentem subpagos (inequidade
negativa percebida) tendem a diminuir a quantidade ou a qualidade do seu trabalho. Há
algumas divergências individuais quanto à sensibilidade com relação à inequidade: algumas
pessoas são mais complacentes, enquanto outras são mais radicais na não aceitação de
condições inequitativas. A maioria das pesquisas sobre inequidade, segundo Chiavenato (2010,
p. 488), “focaliza o salário, contudo, é impressionante a listagem de itens que são comparados
conscientes ou inconscientes pelas pessoas em relação às referências que escolhem para
comparações”. Por exemplo: status, títulos de cargos, localização do estacionamento, tipo de
banheiro, tamanho de mesa, sorrisos do chefe etc.
Por fim, essa teoria pode ajudar no estudo da motivação tanto para explicar quanto
para predizer as atitudes do indivíduo dentro da organização relacionadas às recompensas
dadas.
Essa teoria focaliza três relações: a relação entre esforço e desempenho que é a
probabilidade que a pessoa percebe de um determinado esforço pessoal o conduzirá ao
desempenho. Acredita que o trabalho intenso a levará a atingir um bom desempenho; a
relação entre desempenho e recompensa que é o grau em que o indivíduo crê que o bom
desempenho o levará ao alcance do resultado desejado. Ou seja, ele acredita que o bom
desempenho no trabalho trará determinadas recompensas; e a relação entre recompensas e
28
Nessa equação:
A força representa o nível de motivação que uma pessoa tem para adotar um
determinado comportamento ou sequência de comportamentos relevantes para seu
desempenho no trabalho. Pode-se considerá-la a motivação para a realização.
(SPECTOR, 2005, p. 292)
O princípio mais relevante da teoria é a lei do efeito. Ela diz que a probabilidade
da ocorrência de um determinado comportamento cresce se for seguida por uma recompensa;
inversamente, a probabilidade de um comportamento decresce se ele for seguido de punição.
Os comportamentos estabelecem-se por meio de empareamento ou associação do
comportamento com o reforço. Em outras palavras, as recompensas são contingentes na
ocorrência de um comportamento particular. No contexto do trabalho, isso quer dizer que os
comportamentos relevantes para o desempenho aumentarão em freqüência, se forem
recompensados. (SPECTOR, 2005, p. 289 e 290)
As recompensas podem ser tangíveis (dinheiro) ou intangíveis (reconhecimento),
e podem ser dadas pela organização ou serem derivadas das tarefas em si. Portanto, a empresa
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pode oferecer um prêmio pelo bom desempenho, ou o bom desempenho pode resultar em uma
noção de realização por si própria. Os dois podem igualmente reforçar e levar a um bom
desempenho contínuo. (SPECTOR, 2005, p. 290)
De acordo com Chiavenato (2010, p. 486), existem quatro estratégias de
modificação de comportamento organizacional:
4 MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
motivada no trabalho “significa dizer que essa pessoa apresenta disposição favorável ou
positiva para realizar o trabalho.” (MAXIMIANO, 2010, p. 179)
A maior dificuldade das organizações atualmente é alcançar e manter resultados
positivos e consistentes, independentemente do setor que ela atua. Elas precisam contar com o
comprometimento e o grande desempenho das equipes, dando importância ao fator
motivação. No tópico seguinte, será abordada a relação que a motivação tem com o
desempenho.
principais teorias sobre a liderança e entre elas estão os estilos de liderança. Podemos
encontrar 4 formas de um líder se relacionar com seu seguidor e estas são:
Liderança autocrática: o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança
também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões
individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder é quem ordena, impõe
sua vontade, centralizando todas as decisões.
Liderança democrática: o líder é voltado para as pessoas e há participação dos
liderados no processo decisório. Liderança democrática - O líder orienta o grupo a
executar suas atividades, fazendo-o participar da tomada de decisão.
Liderança liberal: Nesse tipo, parte-se do princípio de que o grupo atingiu a
maturidade e não necessita de supervisão de seu líder. Assim, os liderados ficam
livres para pôr seus projetos em prática, sendo delegado pelo líder liberal.
Caracteriza-se pela total liberdade da equipe de vendas. O gerente pouco interfere
nos negócios. As equipes tomam decisões e direcionam suas atividades.
Já um líder democrático:
Acredita que deve criar um clima em que as pessoas sintam-se confortáveis, focaliza
sua atenção no próprio funcionário ou no grupo, enfatizando as relações humanas e
o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe. Pede opiniões e sugestões
de decisões, ouve, presta atenção e usa as idéias do grupo. Dedica parte significativa
de seu tempo à orientação dos integrantes de sua equipe. É amigável. Apóia e
defende os funcionários. Insiste com os integrantes de sua equipe para que aceitem
responsabilidades e tornem a iniciativa de resolver problemas.(MAXIMIANO, 2010,
p.197)
O líder situacional, segundo Lacome (2003, p. 105), pode escolher entre quatro
tipos de ação:
b) Treinamento - O líder também dirige e supervisiona a realização das tarefas, mas solicita
sugestões e explica suas decisões. Esta ação é utilizada com pessoas inexperientes, mas que
perderam seu interesse inicial. Elas alcançaram algum desenvolvimento, mas precisam ter
desafios de novas perspectivas. Seus progressos devem ser elogiados.
c) Apoio - O Líder ajuda e apóia os esforços dos liderados para cumprirem as tarefas,
dividindo com eles as decisões. Esta ação é para ser utilizada com pessoas inexperientes, mas
que apreciam um estilo mais participativo. Pessoas que gostam de serem ouvidas e apoiadas,
mas que têm dificuldades em tomar decisões, necessitando, assim, do suporte do líder.
apropriada para pessoas experientes, que sabem como se portar diante de crises e problemas,
achando, por si mesmas, as soluções criativas.
Nas situações de liderança. o líder pode assumir diferentes padrões de liderança
de acordo com a situação e para cada um dos membros da sua equipe. Para Lacombe (2003, p.
106), “os líderes influenciam as pessoas graças ao seu poder, que pode ser o poder legítimo,
obtido com o exercício de um cargo, poder de referência, em função das qualidades e do
carisma do líder e poder do saber, exercido graças a conhecimentos que o líder detém”.
Uma liderança não pode dizer que é pior ou melhor que a outra, afinal, todas elas
têm seus pontos positivos e negativos. Para o líder ter um relacionamento com seu liderado,
ele deve observar essas lideranças e encontrar um equilíbrio.
Cada vez mais as empresas estão procurando pessoas com capacidades de
liderança com o objetivo de ter um melhor ambiente de trabalho e uma produtividade melhor.
Ele também deverá utilizar práticas motivacionais para alcançar níveis mais altos de
excelência. Elas “compreendem todos os tipos de incentivos e recompensas que as
organizações oferecem a seus empregados na tentativa de conseguir o desempenho que
possibilite a realização de seus objetivos.” (MAXIMIANO, 2010, p. 189)
Chiavenato (2003) relata que para o administrador planejar o seu sistema
motivacional, ele deve estar atento para os seguintes incentivos:
Remuneração – É o incentivo mais utilizado, possibilita o atendimento das
necessidades básicas e de segurança, mas não pode de modo algum satisfazer as
necessidades sociais e de auto-realização.
Segurança – Incentivo obtido na forma de assistência médica, hospitalar, ou
através de práticas administrativas, com o objetivo de proporcionar a estabilidade
desejada aos funcionários. No entanto se o salário não for suficiente para
satisfazer as necessidades fisiológicas, a possível estabilidade não alcançará os
efeitos desejados.
Participação – Tem um efeito positivo para a organização, pois o funcionário
participa do processo de tomada de decisão e das resoluções dos problemas do
dia-a-dia, proporciona uma maior integração e aumenta a sua segurança e
autoconfiança.
Aperfeiçoamento profissional – Obtido quando o funcionário esta sempre em
busca do constante aperfeiçoamento profissional, para que não fique desatualizado
diante das novas técnicas, teorias e preceitos administrativos.
36
5 METODOLOGIA
e suas estratégias utilizadas, identificando os fatores que motivam seus colaboradores e suas
influências no desempenho e finalmente propor alternativas. O estudo se limita ao prisma dos
gestores. Não há levantamento de dados sobre os funcionários.
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6. RESULTADOS DA PESQUISA
6.1 A organização
A entrevista foi realizada com o presidente Igor Henrique Reis Leite da diretoria
executiva da AIESEC. Ele está na organização desde 2011 e ocupa o atual cargo há sete
meses.
Como representante legal da organização a nível local, regional e nacional, é
responsável pelo funcionamento e desenvolvimento organizacional do escritório. Também faz
parte do Conselho Superior Nacional da AIESEC no Brasil, órgão máximo que regula a entidade.
Suas funções são dividas em nível local e nacional:
1. Nível Local:
Promover oportunidade de liderança, cargos onde os membros assumam de
responsabilidades de gestão e liderança. (Promover liderança é a proposta de valor da
AIESEC que visa o desenvolvimento do potencial de liderança do jovem para que ele
possa causar um impacto positivo na sociedade.)
Garantir o crescimento e a sustentabilidade do escritório
Garantir crescimento em operações (consideramos operações nossos intercâmbios e
programas de membresia e liderança)
Disponibilizar relatórios financeiros e organizacionais semestralmente
43
2. Nível nacional:
Ser a voz do escritório no Conselho
Trabalhar para melhorias da AIESEC no Brasil
Prezar pela marca da AIESEC no Brasil
Legislar sobre os mais diversos assuntos
Trabalhar em conjunto com a diretoria nacional
Representar a AIESEC no Brasil em qualquer evento quando solicitado
Contribuir para o crescimento da AIESEC no Brasil
A pessoa executa a atividade, contudo, não entende o porquê. Logo, vai realizá-la de
qualquer jeito e fazendo uma atividade de qualquer jeito, não demonstra paixão pelo
que faz, mostra falta de preocupação com o propósito da organização, não existe
aprendizado contínuo e provavelmente não terá uma preocupação com a qualidade
daquela atividade.”
Enfim, considera que a falta de motivação, do que motiva a agir, é algo muito
danoso para qualquer organização.
Em relação a sua concepção sobre motivação no trabalho, está de acordo com o
que a teoria diz, porque a Motivação para o trabalho é considerado um estado psicológico de
disposição, interesse ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta. Dizer que uma
pessoa está motivada no trabalho “significa dizer que essa pessoa apresenta disposição
favorável ou positiva para realizar o trabalho.” (MAXIMIANO, 2010, p. 179)
As principais estratégias utilizadas pela organização para motivar os
colaboradores da AIESEC são:
Metas:
As áreas têm metas estipuladas. As metas servem para o gerenciamento não só meu,
mas dos meus diretores, até porque sem meta você não sabe o que está gerenciando
na prática. As metas precisam ser desafiadoras, aí entra o trabalho de cada diretor de
como ele trabalha as metas com o time dele, se ele trabalha a meta de forma
conjunta ou individual ai é com ele. (LEITE, 2013)
Campanhas:
Faço campanhas, normalmente as campanhas são bem legais porque eu foco muito
em engajamento dos membros com a organização e a campanha é muito mais para
eles, porque eles são os protagonistas da campanha, eles me passam vídeos deles
trabalhando, por exemplo, e estes vídeos eu mostro para toda a organização, ai vai
uma descrição com um parabéns pelo trabalho e um incentivo para que ele mantenha
o gás e todo mundo curte ser protagonista do dia por exemplo então todo mundo
quer aparecer nas campanhas é bem legal e normalmente tem uma premiação após
cada campanha, um intercâmbio para projeto social é sempre muito bem visto pelos
membros. (LEITE, 2013)
Competições:
A nível nacional, a AIESEC no Brasil tem o programa de incentivo entre os
escritórios do Brasil, é um sistema de competição, onde você vai pontuando e
galgando novas posições na tabela, é parecido com um campeonato de futebol, e ai
cada operação realizada você ganha pontos e vai competindo com os outros para ver
quem tem mais pontos, ai tem prêmios como vagas em conferências nacionais, taxas
de intercâmbio grátis para o escritório, viagens para membros irem conhecer outros
escritórios e por ai vai e a cada 6 meses são feitos “awards”, premiações para os
melhores escritórios da rede. Tipo, final do ano passado São Luís ganhou o prêmio
de melhor nova entidade da AIESEC no Brasil, algo que nos orgulhamos muito. E
ganhar um prêmio desse, motiva muito o escritório a querer outro. (LEITE, 2013)
45
Conferências:
Sempre tento trazer algo motivador sim, não é com frequência, é de vez em quando.
Os momentos de maior motivação do pessoal são as conferências que realizamos um
final de semana de imersão na organização, olha o resultado prático é muito bom,
para aqueles que vão, eles saem bastante pilhados, energizados mesmo. Você
consegue trabalhar muito a conexão do membro com a AIESEC nas conferências,
porque ele vive a organização intensamente durante 2 ou 3 dias, e lá você motiva,
desafia, se diverte e não tem como não sair no mínimo motivado para viver cada vez
mais a organização. (LEITE, 2013)
Neste primeiro grupo de estratégias, pode-se observar que o líder trabalha com a
prática motivacional programas de incentivos, pois, aqui ele apresenta preocupação em
estimular seus subordinados e premiar de acordo com o desempenho. Referente a isso,
Maximiano (2010, p. 189) diz: “Os programas de incentivos têm o objetivo de estimular ou
premiar o desempenho. Os programas de incentivos estão normalmente associados a algum
tipo de campanha, competição interna ou programa de recompensa do desempenho.
Enriquecimento de cargos:
Enriquecimento de cargos foi uma estratégia adota na minha gestão este ano, nós
mudamos a estrutura organizacional do escritório que era departamentalizada para
uma estrutura mista de projetos e departamentos. No mais, todos os cargos
ganharam descrição e delimitação das atividades, nas áreas estratégicas, por
exemplo, você se torna único, as mesmas coisas são nas áreas de operações que são
estruturadas em projetos, cada projeto é único. Ao se tornar único dentro da
organização, o membro se sente valorizado, sente a responsabilidade, já que o
trabalho dele é muito claro e normalmente só ele ou duas pessoas fazem aquele tipo
de trabalho dentro da organização, ele fica mais emponderado já que você está
confiando nele para determinada função. Fica mais fácil cobrar quem precisa ser
cobrado e o membro rende mais focado dentro da organização. Antigamente, em
uma área, o membro não tinha um trabalho especifico e determinado, eu era membro
da área X e fazia o que fosse de atividade da área X, hoje repassamos o
conhecimento da área X pra pessoa para que ela entenda como sua atividade se
conecta com as outras atividades da área, claro, se um dia você precisar fazer algo
fora da sua rotina, você está preparado porque recebeu o conhecimento geral da área.
(LEITE, 2013)
sejam responsáveis por diferentes tarefas e também pelo controle de qualidade de seus
trabalhos. Sobre isso, Maximiano (2010, p. 189) ressalta que “o enriquecimento de tarefas
envolve o empowerment, que significa “atribuir poderes a alguém”. O empowerment envolve
a transferência de atribuições de planejamento, organização e controle de um gestor para uma
pessoa ou grupo – que se torna autogerido.”
Participação:
Um dos valores da AIESEC é este: “Enjoy Participation”, no português, “desfrutar
da participação”. Participar da AIESEC deve ser na essência algo prazeroso, tem
uma frase que gostamos muito de utilizar: “se não está sendo divertido trabalhar,
então não é a AIESEC.” Logo, esse valor é importante para equilibrar trabalho com
diversão, as vezes escuto muito de membros dizendo que estão cansados que as
vezes o trabalho virou rotina, que não está sendo aproveitável etc...quando isto
acontece eu sempre digo que dentro da AIESEC há diversas formas de sair da rotina,
e faço sugestões tipo: Que tal você sair um pouco da rotina e ir lá ver um projeto
social acontecendo em uma ONG parceira, em um projeto universitário, em uma
escola parceira, faz uma visita a um intercambista que está na empresa X, que tal
levar um intercambista para sair e conhecer a cidade? Que tal dar um adeus para
uma pessoa que está indo passar 3 meses em um projeto na Ásia? Ai ele percebe que
ele está na rotina e não está aproveitando a organização porque ele não quer, porque
oportunidades existem e tem toda semana. “Esse confrontamento com o valor faz
com que eles reflitam e voltem a se conectar não só com o trabalho que realizam,
mas com a organização e com a diversão que ela te proporciona. (LEITE, 2013)
Aperfeiçoamento Profissional:
A AIESEC é uma plataforma de desenvolvimento muito dinâmica e rápida, se você
é proativo e busca as oportunidades de desenvolvimento que passam a sua frente
você tem grandes chances de crescer mais rápido que os outros e ter uma melhor
performance, caso você não tenha essa proatividade você fica para trás, semelhança
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com o mercado de trabalho? Total, a AIESEC te prepara pro futuro, aqueles que
prezam e buscar por oportunidades de desenvolvimento ao invés de ficar esperando
ela cair no coloco, se desenvolve mais e tem performance melhor. (LEITE, 2013)
Avaliação de Esforços:
Quando você reconhece esforços, as chances daquele esforço acontecer novamente
são grandes, saber reconhecer e avaliar de maneira coerente cria um ambiente justo
de trabalho, as pessoas não querem um líder que reconheça tudo ou que não
reconheça nada, elas querem um líder justo. (LEITE, 2013)
Incentivo a criatividade:
A AIESEC é uma das organizações mais democráticas do mundo, incentivo a
criatividade é o que não falta e boas idéias são realmente compartilhadas e as
pessoas são reconhecidas por isso. Sua ideia nunca vai ser barrada de primeira,
fazemos muitos projetos pilotos e você pode testar suas idéias aqui dentro. (LEITE,
2013)
considera a probabilidade esperada pelo indivíduo de que seu esforço no trabalho será seguido
por certo desempenho na tarefa. “A força representa o nível de motivação que uma pessoa
tem para adotar um determinado comportamento ou sequência de comportamentos relevantes
para seu desempenho no trabalho. Pode-se considerá-la a motivação para a realização.”
(SPECTOR, 2005, p. 292)
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AIESEC. Visão, Missão, Valores. São Luís, [2013?]. Disponível na internet em:
http://www.aiesec.org.br. Acesso em 29 de Junho de 2013.
Educação. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da língua
portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 473.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas Organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
CASADO, Tânia. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.
LIMA, Monolita Correia. A engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2008.
LOPES,Tomas Vilanova Monteiro. Motivação no trabalho. Rio de Janeiro. Fundação
Getúlio Vargas, 1980.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
____________, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 1 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
51
SOUZA, Elaine Fontes Machado. São Luís, [2013?]. Motivação para melhorar o desempenho.
Disponível em: http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=0d18e1dd-0a13-
4c2d-a7ab-e279c47fa63b&groupId=10136. Acesso 09 de Julho de 2013.
NOME:_______________________________________________________________
SETOR:_________________________ CARGO:_____________________________
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2 – Quanto tempo ocupa o atual cargo? Descreva um pouco sobre suas atividades exercidas.
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4- Você acha que faz alguma coisa para incentivar a motivação dos colaboradores da
AIESEC? Caso sim cite algumas das suas principais estratégias motivacionais.
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SIM NÃO
a) Remuneração
b) Segurança
c) Participação
d) Aperfeiçoamento profissional
e) Avaliação de esforços
f) Incentivo a criatividade