Introdução Ao Estudo Do Texto Literário

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

Contexto: tudo que envolve o texto

Cotexto: interna do texto


Semiose literária: a literatura comunica com o leitor
Literatura maniqueísmo:

 visão do mundo que vê as pessoas como boas e vão ser sempre boas pessoas e
as que nascem más, vão ser sempre más.
 Mundo organizado
 Condicionados geneticamente
Texto centrífugo: compreende as relações extralinguísticas e intertextuais e implica a
abertura do texto.
Texto centrípeto: compreende unidades menores que determinam a progressão
textual e implicam o fechamento do texto sobre si mesmo.
O escritor e o correspondente ao emissor, á partida.
O escritor vai inventar uma voz -> Narrador
Narrador -> Discurso narrativo -> Narratário

*Reinaldo: personagem plana.

Títulos temáticos: são títulos que denunciam o nome da personagem principal.


Se tivesse algum indicador de que seria um romance (por exemplo), estaríamos
presentes perante um título remático.
Se tivéssemos os dois presentes era um título temático e remático.
Autodiagético: narrador que fala na 1º pessoa.
Heterodiagético: não participa na história como personagem. (3º pessoa)
Omodiagético: participa na história como personagem. (3º pessoa)
Modelação:
 Personagem plana: não alteram a sua personagem do início ao fim.
 Personagem redonda: altera a sua personalidade do início ao fim da história.
 Personagem esquemáticas: Todas as personagens comportam-se igual do início
ao fim. (contos de fadas).
08/04/2024

 1935- Roman Jakobson: determina que a função poética é dominante e


especificamente da obra e da linguagem poéticas, orientando-se o signo para si
mesmo, para a sua «forma externa e interna» e não para uma realidade
extralinguística: quando eu escrevo árvore, dependendo das pessoas eu vou ter
milhares de árvores a pensar, pode ser arvore de banana ou arvore de maçã.
Centra-se na mensagem. A palavra tem valor autónomo. Interesse o significado
e o significante.
A mensagem poética, enquanto organização formal, enquanto textura de significantes
– jogo de ritmos, aliterações, eufonias, rede de paralelismo, anáforas... – constitui-se
em finalidade de si mesma.

Personagem tipo: os ministros 25

29/04/2024
Frequência Narrativa: são quantas vezes o narrador conta o que aconteceu
1 situação a contar 1x: frequência singulativa
Frequência repetitiva: repete aquilo que aconteceu 1x e conta várias vezes. (dá mais
destaque aquela situação ao ser repetitivo frequentemente). Normal acontecer numa
literatura para infância, ex: as aventuras de Pinóquio. Usa esta estratégia porque se se
deixar um livro a meio, depois quando for para voltar a ler as crianças lembram-se
daquilo que já foi lido por estar a ser repetitivo.
Frequência iterativa: é rara, conta penas 1x aquilo que acontece muitas vezes.
Usar estas frequências, isto vai ter implicações no tempo que demora a contar a
história. Velocidade que é contado, vai tornar a obra mais extensa.
13/05/2024
As relações intertextuais na literatura.
Naucatrineta e autores e poemas da ficha técnica: Romance 25 Abril (fala da bicicleta).

A intertextualidade pode ser encontrada em diversos textos de tipologias iguais ou


diferentes como:
Literatura e cinema. (intertextualidade exoliterária)
Literatura e música.
Literatura e publicidade.
Literatura e arte em geral.
Literatura e literatura. (intertextualidade endoliterária, heteroautoral,
homoautoral -> foi buscar uma personagem de uma história sua para usar
noutra sua história.)

O dominante comum é sempre a literatura, encova sempre a literatura e mais alguma


coisa.

Hipotexto: é um termo utilizado na teoria literária para nos referirmos a um texto


anterior que é referenciado ou reescrito em um texto posterior.
O hipotexto pode ser uma obra literário, um poema, um ensaio, uma música, um filme
ou qualquer outro tipo de texto que seja usado como base para a criação de uma nova
obra. (graças e desgraças: o conto da gata borralheira, porque é uma história mais
antiga do que o graças e desgraças.)
Hipertexto: (graças e desgraças: porque foi escrito depois do capuchinho vermelho…
depois de todos os contos que contém fadas).
O hipertexto na Internet: é uma forma de organizar e apresentar informações na
internet, permitindo que o usuário navegue de maneira não linear, não sequencial,
seguindo links e escolhendo caminhos diferentes ao longo do conteúdo.

20/05/2024
O dia e a ação vão avançando no tempo (indicadores verbais e temporais, quantos dias
é que a história durou ex: 1 dia depois, 3 dias…).
FICCIONALIDADE (distingue o literário do não literário)
Umberto Eco distingue, os textos ficcionarias, 3 modelos na teoria dos mundos
possíveis:
Os mundos possíveis verosímeis e credíveis. (uma coisa que é verdade e que podemos
acreditar, são os textos literário que apresentam um baixíssimo grau de ficcionalidade,
mas são ficcionais na mesma, ex: todos os livros que Eça de Queirós escreveu -> Os
Maias). 1
Os mundos possíveis escassamente credíveis. (questões que podem ser verdade ou
mentira, cabe a pessoa decidir se acredita ou não ex: espiritismo, há pessoas que
acreditam ou não.) 2
Os mundos inverosímeis ou inconcebíveis. (ficção científica, ex: inteligência artificial). 3

27/05/2024
CATEGORIAS DA NARRATIVA
Discurso Narrativo: TEMPPO
Ordem: Anacronias (desencontro temporal). Não há analepses.
Pausa: sempre que o narrador deixa de contar a ação e introduz comentários e isso faz
com que a história fique parada.
Diálogos são forma de pausa: em relação a voz do narrador.

Discurso Narrativo: MODO


Perspetiva do narrador ou focalização dos acontecimentos: (como é que o narrador se
posiciona perante aquilo que vê ou sabe?)
3 tipos de focalização: (está tudo interligado)
Extrema: diz respeito a todas as descrições que o narrador faz mas são descrições que
os olhos dele podem ver.
Interna: Narrador Intrusivo: intromete-se e toma partido por alguma das personagens.
Omnisciente: que sabe tudo, conhece a história toda até aos últimos pormenores. Está
demasiado ligado á sua história. Narrador Autodiagético = Omodiagético.
Estrutura da História – PERSONAGENS
Principais: homem que queria barco e mulher da limpeza (não é personagem tipo
porque não representa todas as mulheres de limpeza no mundo). (têm ambos o
mesmo grau de superioridade).
Secundárias: rei, secretários e ajudantes.
Tipo/figurantes: são aquelas que figuram apenas, não tem qualquer papel de destaque
(cenário), é usado mais no texto dramático (figurante), texto narrativo (esquemáticas,
n alteram o seu comportamento e representam classes sociais, tipo).
Capitão do porto (tipo, discurso derrotista, estava numa caravela -> representa os
descobrimentos portugueses), tripulação do barco (n existe sem ser no sonho,
figurante), suplicantes e vizinhança.

ESPAÇO
Físico: à porta do rei, dentro do barco.
Social: corte do rei, população que esta ca fora (rua, personagem tipo e coletivo,
representa o povo), tripulação.
Psicológico: espaço interior da personagem (pensamento), dentro do barco.

Batizam o barco como: A ilha desconhecida.


O homem queria um barco para encontrar A ilha desconhecida para se encontrar a si
próprio. A mulher da limpeza queria sair da condição onde se encontrava, pois, n era
feliz, procura assim a felicidade. Um tem o sonho, o outro a bondade. ->
intertextualidade: deus quer, o homem sonha, a obra nasce (Fernando Pessoa).
A ausência de nomes é universal, podemos ser nós.

Linguagem aforística e metafórica: e de onde resulta um discurso reflexivo /ontológico,


quase existencialista.

* No el rei tadinho: personagem tipo e principal: o rei pode ser tipo como principal. As pessoas presentes no reino
só são personagens tipo.

Você também pode gostar