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UNA

UNACESJAT – JATAÍ
CURSO DE BIOMEDICINA

A INFLUÊNCIA DA DISBIOSE INTESTINAL NO GANHO DE PESO.

Simone França Faria

Jataí – GO
2022
SIMONE FRANÇA FARIA

A INFLUÊNCIA DA DISBIOSE INTESTINAL NO GANHO DE PESO.

Monografia apresentada a Faculdade UNA


de Jataí como parte dos requisitos para a
conclusão do curso de graduação em
Biomedicina.

Orientadora: Fabiana Santos Franco.


Co-orientadora: Lívia Fatorelli Balthazar

Jataí – GO
2022

2
RESUMO

A influência que os microrganismos que residem no trato gastrointestinal têm


sobre o organismo pode deixá-lo em equilíbrio ou não. A perturbação do perfil
da microbiota intestinal pode levar ao desequilíbrio em relação a sua
diversidade e sua composição acarretando disbiose intestinal. Essa desordem
sugere problemas no metabolismo conduzindo para obesidade. Assim, através
de estudos de artigos dos últimos 5 (cinco) anos fundamentado fatos e
relacionando disbiose com o ganho de peso fez-se necessário um
levantamento de diversos materiais utilizando como base de dados o PubMed,
SciELO, MEDLINE, Google Acadêmico, para que no final dessa investigação
concluir um forte indicativo que pode existir a associação entre a disbiose
intestinal e a influência que a mesma pode realizar no ganho de peso.
Conclusão: o ganho de peso pode estar relacionado com a disbiose intestinal
devido a sua ligação intima com a microbiota. Indivíduos obesos têm
desequilíbrio da microbiota e um significativo aumento no Filo Firmicutes em
relação ao Filo Bacteroidetes.

Palavras-chaves: disbiose; obesidade; bactérias intestinais; intestino;


microbioma; microbiota; permeabilidade; gastrointestinal; intestinal.

3
ABSTRACT

The influence that the microorganisms residing in the gastrointestinal tract have
on the organism can leave it in balance or not. Disturbance in the profile of the
intestinal microbiota can lead to an imbalance in its diversity and composition,
leading to intestinal dysbiosis. This disorder suggests problems in metabolism
leading to obesity. Thus, through studies of articles from the last 5 (five) years
based on facts and relating dysbiosis to weight gain, it was necessary to survey
various materials using PubMed, SciELO, MEDLINE, Google Scholar as a
database, so that at the end of this investigation conclude a strong indication
that there may be an association between intestinal dysbiosis and the influence
that it can have on weight gain. Conclusion: weight gain may be related to
intestinal dysbiosis due to its intimate connection with the microbiota. Obese
individuals have microbiota imbalance and a significant increase in Phylum
Firmicutes in relation to Phylum Bacteroidetes.

Keywords: disbiose; obesidade; bactérias intestinais; intestino; microbioma;


microbiota; permeabilidade; gastrointestinal; intestinal.

4
LISTA DE TABELA

Tabela 1: Fluxograma 13
Tabela 1: componentes da microbiota intestinal. 17
Tabela 2: Taxonomia das bactérias intestinais mais comuns 18

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Barreira intestinal permeável X hiper permeável 09

Figura 2: Bactérias boas x ruins 10

Figura 3: Barreira intestinal comprometida. 11

Figura 4: Fatores que comprometem a composição da microbiota. 14

Figura 5: A receita da obesidade 15

Figura 6: O microbioma em sua variabilidade. 19

Figura 7: Firmicutes x Bacteroidetes 21

Figura 8: Estrutura do epitélio intestinal 23

5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................7
METODOLOGIA....................................................................................................................8
REVISÃO ..............................................................................................................................8
RESULTADOS ..................................................................................................................... 12
Fluxograma .................................................................................................................... 13
DISCUSSÃO........................................................................................................................ 13
Relação disbiose com obesidade.............................................................................. 17
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 25

6
INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a obesidade se


tornou uma epidemia e está condicionada através do perfil alimentar (DIAS et
al., 2017). Segundo a OMS, a “obesidade é identificada pelo excesso de
gordura corporal depositada em diferentes partes do corpo, podendo
desencadear um baixo grau de inflamação, levando a coexistência de vários
fatores de risco para a saúde e associações”. Assim a obesidade vem atingindo
valores em níveis pandêmicos, e de forma crescente influenciando na saúde e
no bem-estar do indivíduo com aspecto negativo (DÂMASO,2021; CASES,
2020). Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), no ano de 2019, 1 em cada 4 habitantes com 18 anos acima, estava
obesa. (IBGE, 2020).
No decorrer do tempo os crescentes distúrbios metabólicos e a
obesidade trouxeram perguntas de como resolver o problema, diante do
microbioma intestinal característico da doença que promove efeitos nocivos ao
organismo. Nesse sentido, começaram a realizar estudos sobre disbiose
intestinal e sua possível influência no ganho de peso, tendo como tratamentos
propostos à mudança de hábitos alimentares, intervenções dietéticas
(FRAGIADAKIS et al., 2020), suplementação com simbióticos (KANAZAWA et
al., 2021) e até mesmo transplante de microbioma fecal (ALLEGRETTI et al.,
2020).
Em todo o trajeto, as pesquisas demonstram que ao comprometer o
microbioma e a permeabilidade intestinal, ocorrem reflexos em todo o sistema
fisiológico gerando problemas de saúde (CHO, 2021).
Desta forma, o autor buscou com o presente estudo discorrer sobre a
influência que a microbiota intestinal, uma vez desequilibrada ou em
desequilíbrio, pode influenciar no ganho de peso.

7
METODOLOGIA

O estudo trata-se de uma revisão de literatura realizada em bases de


dados digitais PubMed®, SciELO, Google Acadêmico, MEDLINE.
Foi realizado o levantamento de referencias cientificas nas bases de
dados. Buscou-se artigos nos idiomas, português e inglês, e utilizou-se os
descritores em português e em inglês: intestinal, obesidade, intestino, bactéria,
microbiota, microbioma, permeabilidade, gastrointestinal, intestino.
As especificações foram direcionadas pelos filtros de cada uma das
plataformas, assim como a data de publicação entre os últimos 5 (cinco) anos e
os tipos de artigos específicos inclusos foram ensaios clínicos, estudos de
intervenção.

REVISÃO

Hipócrates afirmou que “Toda a doença começa no intestino”, e “deixe o


alimento ser seu remédio e o remédio será seu alimento”, ditos a vinte e cinco
séculos atrás. Seu aforismo tornou-se, nos últimos anos, relevante para
pesquisadores, pois os mesmos analisam a microbiota intestinal e a sua
correlação com a saúde humana. Essa microbiota e a sua colonização tem o
seu início no período pós-parto e a mesma é realizada de forma progressiva e
em pequenas partes, sendo influenciada pelo meio, seja ele externo, com o
consumo de alimentos e/ou seu déficit, seja ele interno por meio hereditário ou
transmissão vertical, porém ambos os casos ocasionam o desequilíbrio e
possibilita a disbiose intestinal (CAI et al., 2020; PADAYACHEE 2017);
A disbiose é definida como um desequilíbrio quali-quantitativo na
microbiota intestinal, sendo esta uma comunidade de microrganismos
(bactérias gram-positivas, gram-negativas, vírus, fungos e protozoários) que
coabitam o trato gastrointestinal (CHRISTENSEN et l., 2020). Quando os
microrganismos nocivos estão em maior quantidade que os microrganismos
benéficos (SAFFOURI et al., 2019; EL-SALHY et al., 2020) a disbiose intestinal
pode transpor a todo o organismo efeitos lesivos, iniciando processos
inflamatórios que, por sua vez, estão relacionados com doenças crônicas e

8
doenças autoimunes, além de promover desequilíbrios nutricionais
(DRABIŃSKA et al., 2018; KOOPEN et al., 2020). (Figura 1).
Figura 1: Barreira intestinal permeável X hiper permeável.

Fonte: http://aflorarsaude.com.br/wp-content/uploads/2018/02/Imagem1.png.

Desta forma, faz-se necessário que haja um equilíbrio entre os


microrganismos alojados no intestino ou que as bactérias benéficas estejam
em maior número do que as bactérias nocivas, pois uma vez iniciada a
inversão ou ausência de equilíbrio intestinal haverá início do processo de
disbiose intestinal. (DOGRA, DORÉ, DAMAK, 2020).
A sua capacidade de perder a estabilidade através dos diferentes tipos
de dieta faz com que a microbiota seja composta de acordo com a alimentação
do hospedeiro. Em resposta a este comportamento haverá mudanças
fisiológicas como alteração das secreções intestinais, processos inflamatórios e
modificação da motilidade gastrointestinal que influenciará todo o metabolismo
microbiano. (HOLMES et al., 2017).
A relação entre o metabolismo e a microbiota intestinal é complexa. No
entanto, os estudos têm demostrado que uma maior diversidade microbiana

9
está relacionada com maior eficiência na absorção de nutrientes e síntese de
aminoácidos, enquanto uma menor diversidade do microbioma pode gerar um
excesso na absorção de nutrientes e alteração da relação entre os filos
bacterianos Firmicutes e Bacteroidetes. (Figura 2). Sendo assim, é possível
relatar a detecção na microbiota intestinal de pessoas obesas, um aumento no
filo Firmicutes em relação ao filo Bacteroidetes, exemplificando que existe uma
relação entre a doença e o microbioma intestinal (PROKOPIDIS et al., 2020).
Figura 2: Bactérias boas x ruins.

Fonte: https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/microbiota.

Em obesos a diversidade microbiana tem uma diminuição expressiva, e


essa escassez genética de bactérias no intestino tem sido associada à
inflamação e disfunção metabólica. Uma vez comprometida à permeabilidade
do intestino à passagem de nutrientes e o bloqueio dos mesmos será
comprometida, assim ocorrerá à passagem de metais pesados e patógenos
para a corrente sanguínea, e o bloqueio de nutrientes pela barreira intestinal
(DONG, et al., 2020).
FARRÉ et al. (2020), informa que “os nutrientes desempenham papéis
importantes na manutenção do epitélio intestinal” e diferencia essa manutenção
como: “crescimento de células epiteliais, homeostase e funções; os nutrientes
regulam a função da barreira epitelial;” O estudo em questão destaca que “os
nutrientes modulam a imunidade intestinal; e notavelmente, a suplementação

10
de nutrientes tem o potencial de melhorar as anormalidades da mucosa
presente em pacientes com distúrbios gastrointestinais.”
Em outro estudo, OTT et al (2017)., sugere que “o aumento da
permeabilidade intestinal e a translocação de lipopolissacarídeos (LPS)
também pode desempenhar um papel importante.” O mesmo afirma que
“existem algumas evidências de que o IMC (Índice de Massa Corporal) é uma
covariável importante das variações do microbioma e que a obesidade está
associada a alterações na composição da microbiota intestinal.” Continuando
em seu raciocínio analisa que: “uma função de barreira intestinal interrompida
pode levar a um aumento do influxo de componentes bacterianos e outros
antígenos complexos na circulação e ativar respostas imunes.” (Figura 3). E
finaliza discorrendo “que o aumento da permeabilidade intestinal pode ser
causado por desequilíbrio microbiano, composição dos alimentos ou dietas
hipercalóricas”.
Figura 3: Barreira intestinal comprometida.

Inflamação
Autoimunidade
Alergia e intolerância alimentar

Fonte: https://www.farmaciasempreviva.com.br/fibregum-b-fibra-prebiotica-alivio-de-
desconfortos-intestinais.

11
RESULTADOS

Este estudo é baseado em coletas bibliográficas e fontes secundárias no


meio eletrônico. A disbiose intestinal veio ser inserida neste artigo devido a
curiosidade de entender o que é, e o que faz com que ocorra no organismo e o
que pode ter como consequência do fato. Realizando a leitura sobre
Obesidade, em determinados artigos foi obtido o conhecimento sobre disbiose.
Para inteirar do assunto foi realizada uma revisão da literatura, foi
elaborada utilizando palavras-chaves nos bancos de dados PubMed®, Medical
Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific
Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico. As palavras em inglês
para a pesquisa foram: (dysbiosis) and (obesity), (gut bacteria), (microbiome),
(microbiota); (permeability), (gastrointestinal); (intestinal).
No PubMed® foram encontrados um total de 2.677 artigos com a
seleção do seguintes filtros: data de publicação dos últimos 5 anos,
disponibilidade de texto completo e gratuito e tipo de artigo identificado como
ensaio clinico. As palavras em português utilizadas no Google Acadêmico
foram (obesidade) e (disbiose), (obesidade) e (disbiose intestinal) utilizando o
filtro para os últimos 4 anos, artigos de revisão, nos idiomas português e inglês,
sendo encontrados um total de 313 artigos. Inserindo a palavra em inglês
(dysbiosis) no banco de dados do ScieLO com os filtros de nos últimos 5 anos.
As palavras (obesity) and (dysbiosis) and (mj: ("Obesidade") and type_of_study:
("clinical_trials")) foram selecionadas e adicionadas no MEDLINE para a
pesquisa e o filtro utilizado para tal foi ordenado para os últimos 5 anos,
ensaios clínicos, textos completos em inglês, localizando 10 desses artigos
(TABELA 1). Foram inclusos estudos, ao tema da pesquisa influência da
disbiose intestinal no ganho de peso. O material estudado trouxe informação
referente a ambos os sexos, relação com faixas etárias, etnias, classes
socioeconômicas, e doenças ocasionadas pela a disbiose. Desta forma, é
importante a realização de um estudo detalhado para investigação desta
temática.

12
Fluxograma
Tabela 1: Fluxograma

Base de dados Base de dados Base de dados Base de dados


PUBMED MEDLINE Google Acadêmico diversa

2.677 313 localizados 10 localizados 30 localizados


localizados

2.302 artigos 297 artigos 6 artigos 14 documentos


excluidos antes excluidos antes excluidos antes excluidos antes
do rastreio do rastreio do rastreio do rastreio

375 artigos 16 artigos 4 artigos 16 documentos


rastreados rastreados rastreados rastreados

3 documentos
15 artigos para 4 artigos para 2 artigos para para leitura
leitura completa leitura completa leitura completa completa

Fonte: estruturado pelo autor, 2022.

DISCUSSÃO

Diante da presente revisão sobre disbiose intestinal, foi possível verificar


a influência do universo microbiológico, que reside no intestino sobre o
organismo como um todo, com isso pode acarretar no sistema fisiológico,
imunológico, malefícios, e/ou benefícios, de acordo com o desequilíbrio e
equilíbrio, respectivamente, dessa microbiota (D’ONOFRIO, et al., 2020)
A microbiota é composta por bactérias, fungos, vírus e arqueobactérias.
Esse conjunto de microrganismos denomina-se microbioma (ASSAL, 2022). Há
todo um universo microscópico específico para regiões distintas das mucosas,
pele e meio circulante. Essa complexa comunidade que habita o trato
gastrointestinal pode modular o metabolismo e influenciar todo o organismo,
como auxiliar na digestão de carboidratos, auxiliar na digestão de vitaminas,
converter os ácidos biliares primários do fígado em ácidos biliares secundários

13
no intestino, além de gerar respostas inflamatórias em caso de distúrbio no
microbioma intestinal. (HAGAN et al., 2019).
As formas pelas quais o microbioma do intestino é estabelecido são bem
diversificadas. (WILSON et al., 2021). No decorrer da vida, do nascimento até
a fase adulta a microbiota remodela e (ASSAL, 2022) se difere de forma
dinâmica. (Figura 4). Conforme o meio em que o indivíduo está inserido, seja
através de alimentos, seja pela poluição do meio ambiente, pelo consumo de
medicamentos, estresse, a microbiota sofre modificações. (BYRD et al., 2020).
Figura 4: Fatores que comprometem a composição da microbiota.

Fonte: http://www.sban.org.br/uploads/Documentos Tecnicos20200518034601.pdf.

Estudos demonstram que a composição da microbiota intestinal


desempenha importante papel na obesidade (XUE et al., 2022), sendo esta
definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como excesso de gordura
corporal que em determinada quantidade acarreta prejuízos à saúde (ONU
NEWS, 2022), Xue, et al., acresce que a microbiota uma vez alterada induzirá

14
o consumo de alimentos gordurosos, ricos em açúcares e pobres em fibras.
(Figura 5).

Figura 5: A receita da obesidade.

A RECEITA DA OBESIDADE
Consumo frequente Após serem

1 de alimentos ricos
em gordura saturada; 2 absorvidas no
intestino, as
moléculas de
gordura caem na
corrente sanguínea e
HIPOTÁLAMO chega ao cérebro;

Ao longo do tempo a A micróglia entende


dieta altera a
composição das
bactérias do
6 MICRÓGLIA
3 que o excesso de
molécula de gordura
é uma ameaça para
intestino, seleciona o cérebro e inicia
microrganismos uma resposta
capazes de inflamatória;
aumentar a absorção GORDURA INFLAMAÇÃO

O indivíduo passa A inflamação


sentir cada vez mais
necessidade de
consumir alimentos
5 4 danifica, no
hipotálamo, os
neurônios do tipo
ricos em gordura e POMC, que
seu metabolismo controlam o apetite e
diminui; o gasto energético;

Fonte: Adaptação de Simone França, com os dados de ilustração de Fábio Otubo;


https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2017/09/20/estudo-permite-t racar-o-roteiro-
da-obesidade.

Uma alimentação rica em carboidratos e farinhas brancas, a ingestão de


alimentos calóricos e pobres em fibras, juntamente com a falta de exercícios
físicos, são fatores que direcionam o indivíduo para uma má qualidade de vida
conduzindo o mesmo a gerar problemas para a saúde, desencadear doenças
cardiovasculares, diabetes e câncer (ASSAL, 2022). Entretanto, a mudança de
padrões alimentares e dieta intervencionista (dieta mediterrânea), exercem
influência na composição do microbioma levando à perda de peso e
consequente maior diversidade do microbioma. Isso acarretará em maior

15
ingestão de fibras e de proteínas (pescado e frutos do mar) podendo auxiliar
na regulação e redução de calorias, portanto logo na regulação do peso e
circunferência abdominal (XUE et al., 2022).
Em relatos, os artigos mostram o interesse crescente por uma
modulação da microbiota. Há estudos onde é analisado e observado a
microbiota de obesos versus de pessoas magras, criando expectativas sobre a
quantidade e qualidade desses microrganismos para manipular tratamentos
futuros contra a obesidade. (SZE, SCHLOSS, 2016).
Koopen et al., (2022) define em seu estudo que os “traços gerais da
microbiota obesogênica incluem um declínio na diversidade da microbiota
fecal, constrição da riqueza de espécies e privação de micróbios produtores de
ácidos graxos de cadeia curta (AGCC)”. Também menciona que os
“mecanismos exatos pelos quais cepas bacterianas específicas regulam
funções metabólicas e influenciam a fisiopatologia de distúrbios metabólicos
ainda são pouco compreendidos.” (KOOPEN, et al., 2022).
Dos artigos averiguados, determinadas bactérias estão relacionadas
como influenciadoras de maior absorção de nutrientes. Em destaque o filo
Firmicutes, é em maior quantidade do que as bactérias do filo Bacteroidetes
(MOTIANI et al, 2020), desses 65% do filo Firmicutes a diversidade bacteriana
chega a ser acima de 230 gêneros bacterianos, em seguida contém 25% do
filo Bacteroidetes, 5% de Proteobacteria, 3% de Actinobacteria e 1 a 5 % de
Verrucomicrobia. (ASSAL, 2022; FAINTUCH, 2017). O que leva a obter ganho
de peso seria o desequilíbrio dessas espécies (TABELA 2); (MOTIANI, et al,
2020). O desequilíbrio é intitulado por disbiose (ZHANG, et al., 2021). A
disbiose é qualificada como a perturbação da microbiota intestinal de forma
fisiológica. A falta do equilíbrio entre as bactérias alojadas no intestino e a
diminuição da biodiversidade leva às alterações na regulação metabólica.
(SERENA, et al., 2018). A alteração da microbiota intestinal, também estão
associadas a algumas doenças, como obesidade, diabetes, doenças
metabólicas, doenças hepáticas gordurosas (GARGARI et al, 2018), o
desenvolvimento da constipação (CHU et al., 2019), infecções urinárias,
inflamações em geral, doenças na pele, câncer, ansiedade, indigestão,

16
flatulência, enxaqueca, alergias, deficiências de vitaminas e minerais
(SUSKIND et al., 2020). Com o aumento de bactérias nocivas e diminuição de
bactérias benéficas o processo disbiótico inicia (CHU et al., 2019).
Tabela 3: componentes da microbiota intestinal.

Fonte: Karina Al Assal. Microbiota intestinal: da ciência à prática. Página 61.

Relação disbiose com obesidade

Há relatos de que a forma como é estruturado a microbiota intestinal irá


influenciar no ganho de peso (SZE, SCHLOSS, 2016). Prokopidis et al., inseriu
em seu artigo os principais tipos filogenéticos que fazem parte do microbioma
intestinal e que residem no trato digestivo. São eles: “Bacteroidetes
(Porphytomonas, Prevotella), Firmicutes (Ruminococcus, Clostridium e
Eubactera), Proteobacteria com grupos menores de Actinobacteria
(Bifidobacterium), Acidobacteria, Fusobacteria e Verrumicrobia. Firmicutes

17
(Lactobacillus, Veillonella) e Proteobacteria (Helicobacter) são dominantes no
intestino proximal, enquanto Firmicutes (Lachnospiraceae) e Bacteroidetes são
observados no cólon”. (TABELA 3).
Tabela 4: Taxonomia das bactérias intestinais mais comuns.

Fonte:https://andreiatorres.com/blog/2022/9/27/dis biose-inflamac ao-e-doencas-


neuropisquiatricas

Vários estudos no decorrer da década vem atualizando e auxiliando em


novas descobertas em relação ao ganho de peso devido a disbiose intestinal
(STANISLAWSKI et al., 2021); (Figura 6). A forma como a microbiota é
constituída no organismo do hospedeiro poderá fazer com que o mesmo venha

18
ter uma quantidade mais elevada de determinados filos (MUELLER et al.,
2021) e espécies (ZHANG et al., 2021).
Figura 6: O microbioma em sua variabilidade.

Fonte: (http://www.scientificamerican.com/article/microbiome-graphic-explore-
humanmicrobiome/).

Como a microbiota intestinal pode estar relacionada ao ganho de peso,


evidências demonstram que a disbiose impulsiona distúrbios metabólicos
desencadeando processos inflamatórios e obesidade. Por outro lado,
remodelando a microbiota intestinal, haverá um instrumento para perda de
peso e recuperação de problemas metabólicos (ZENG, et al., 2019). Existem
dados informando que a disbiose intestinal e a quantidade de espécies
bacterianas que residem no trato gastrointestinal, algumas em específico,

19
(gêneros: Roseburia, Blautia, Alistipes; espécie Akkermansia munciniphila)
pode cooperar para o ganho de peso (KOOPEN, et al., 2022).
Relato de que uma das espécies de bactérias que aumentou
significantemente após mudança na alimentação realizando HPD (Dieta rica
em proteínas) foi descrito em um artigo sobre a Faecalibacterium prusnitzii. A
F. Prusnitzii é uma bactéria comensal com impacto na fisiologia por exercer a
homeostase e tem um papel importante na produção de butirato, um Ácido
Graxo de Cadeia Curta (AGCC) que auxilia na manutenção da mucosa do
cólon agindo como agente anti-inflamatório (KAHLEOVA et al., 2020). Esses
ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) são capazes de estimular a liberação
de hormônios da saciedade, aumentar a sensibilidade à insulina e regular a
pressão arterial de forma benéfica (ZENG, et al., 2019). A produção de AGCC é
determinada por vários fatores como os tipos de bactérias que estão
localizadas no intestino, quanto ao tempo que do trânsito intestinal, quais tipos
de alimentos que foram ingeridos e se estes são o suficiente (ASSAL, 2022).
Outro fato é um aumento de Bifidobacterium e Lactobacillus, um artigo afirma
serem necessárias para uma melhor absorção de nutrientes (DONG ET AL.,
2020). Faecalibacterium, Eubacterium e Roseburia, são produtoras de butirato
após a ingestão de carboidratos complexos (contém em fibras e amidos);
Bacteroidetes, Firmicutes e Lachnospiraceae são produtoras de propionato e
combate a inflamação; Bifidobacteria, Lactobacillus, Akkermansia, Prevotella,
Ruminococcuso são produtoras de acetato que controla o apetite e protege o
organismo contra patógenos (ASSAL, 2022).
O gênero Roseburia é uma bactéria comensal produtora de butirato e a
sua diminuição é sugestivo para algumas patologias e obesidade. O gênero
Blautia é uma bactéria anaeróbica e a sua diminuição está relacionada com
pessoas obesas, ambas pertencentes ao Filo Firmicutes. Do Filo Bacteroidetes
o gênero Alistipes contém treze espécies, podem estar associadas a disbiose,
reduz serotonina além de realizar fermentação de proteínas ocasionando
metabólitos inflamatórios. O Filo Verrucomicrobia tem como principal espécie a
Akkermansia munciniphila, é uma bactéria comensal e em pessoas obesas
seus níveis são baixos, e pessoas magras são abundantes (ASSAL, 2022).

20
Outros artigos comentam que um aumento de Firmicutes em relação ao
Bacteroidetes geraria um excesso de absorção de nutrientes e armazenamento
dos mesmos. (DONG ET AL., 2020; STANISLAWSKI et al., 2021). A forma
como a microbiota é constituída no organismo do hospedeiro poderá fazer com
que o mesmo venha ter uma quantidade mais elevada de determinados filos
(MUELLER et al., 2021) e consequente espécies (ZHANG et al., 2021); (Figura
7). Pesquisas mostram que a relação dos filos Bacteroidetes e Firmicutes, tem
ligação para o desenvolvimento da obesidade (LIU et al., 2020).
Nas diferentes formas de pesquisas os estudos associam mudanças de
alimentação como forma de intervir no microbioma intestinal, (WASTYK, et al.,
2021) associando o ganho de peso com determinadas bactérias e a perda de
peso com outras espécies. As evidências mostram que para uma mudança e
melhoramento da microbiota intestinal não só a alimentação deve ser corrigida,
como todo o ambiente, uma vez que o ambiente químico, nutricional, e
comportamental contribuem para esse universo, onde as bactérias se
comunicam por meio de sinais químicos, interagindo, regulando, formando
uma rede podendo mudar característica e a função da microbiota.
(STANISLAWSKI et al., 2021).
Figura 7: Firmicutes x Bacteroidetes

Fonte: https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0212-16112018001200004

21
Relacionando as informações com os vários cenários, e as alternativas
para restrições calóricas e perdas de peso com dietas personalizadas são
incessantemente propostas, mas se fazem necessárias mudanças na
investigação da microbiota para elucidar e tratar de forma significativa o
hospedeiro. A forma e o aspecto da dieta irão impactar na sua fisiologia
intestinal, além da associação de determinadas bactérias com a perda de peso
(FRAGIADAKIS et al., 2020).
As proteínas presentes em nossos alimentos tem relação com a
homeostasia, que é o uma propriedade de permanecer em equilíbrio do
organismo, tanto internamente, quanto com o meio que o circunda, o meio
externo. O glúten e a caseína (proteína do leite) tem se mostrado um péssimo
aliado para a homeostasia. Aumentam a Zonulina, e seu excesso causa hiper
permeabilidade intestinal. A zonulina ocludens 1 (ZO-1),sua propriedade é na
formação de poros; claudina, proteínas integrais de membrana; ocludina,
proteína de adesão celular são exemplos de proteínas transmenbrana que
compõem a barreira intestinal. (Figura 8). A zonulina é uma das proteínas
produzida pelas células intestinais. Em estudos mais recentes informaram que
a zonulina causa a permeabilidade intestinal mais intensa, quando a sua
liberação ocorre de forma mais quantitativa, em maior duração de tempo
(ASSAL, 2022).
A zonulina, claudina e ocludina são responsáveis por regular a
permeabilidade intestinal através das junções entre as células da mucosa, ou
“tight junctions”. As “tight junctions ou zona de oclusão são compostas por
proteínas e são responsáveis por uma complexa barreira funcional e
imunológica que tem como o objetivo encarregar-se de organismos diferentes,
sem potencializar respostas inflamatórias e patógenas e, de servir como uma
barreira física contra agentes invasores (KRAWCZYK et al., 2018).

22
Figura 8: Estrutura do epitélio intestinal

Fonte:file:///C:/Users/User/Downloads/OpenAccess-Rodrigues-9788580391893-18.pdf

Tais mecanismos em conjunto funcionam para manutenção da


permeabilidade intestinal (KRAWCZYK et al., 2018), que por sua vez
desequilibrada contribui para uma homeostase diminuída no organismo,
(CZERWIŃSKA-ROGOWSKA et al., 2022) e o intestino pode ficar hiper
permeável. O dano causado nessa estrutura prejudica a sua barreira e
compostos que não deveriam ser absorvidos entram na corrente sanguínea,
como proteínas alimentares que não foram quebradas em sua totalidade,
restos de metabolitos bacterianos levando a doenças autoimunes, intolerâncias
alimentares, disbiose. A zonulina, em excesso, interfere na integridade da
barreira intestinal e nas junções, deixando-as frouxas, separadas e
consequentemente permeáveis e vulneráveis para a passagem de patógenos,
macromoléculas, metais pesados (LACERDA et al., 2021). Desse modo,
bactérias oportunistas e fungos comensais beneficiam-se do intestino

23
permeável, ativam um processo de inflamação sistêmica, dando inicio a um
ciclo desequilibrando o microbioma (PASINI et al., 2019).
Estratégias para melhorar essa barreira intestinal vêm sendo estudas,
uma das intervenções estudadas e realizadas são os transplantes de
microbiotas fecais (FMT). Experimentos realizados no intestino com a
introdução de cepas bacterianas. (LEONG, et al., 2018). Os transplantes de
microbiota fecais (FMT) é uma das novas abordagens que tem como objetivo
restaurar e reequilibrar a ecologia intestinal. Estudos de controle demonstraram
que o microbioma do doador saudável influencia na expressão gênica e nos
metabóllitos que estão envolvidos na inflamação (XUE, et al., 2022) e pode
manter os benefícios adquiridos pelo tratamento auxiliando na intervenção
de doenças crônicas, doenças autoimunes, doenças metabólicas, obesidade.
Para reprogramar o intestino é necessário identificar a causa da disbiose
(RINOTT et al., 2021).

CONCLUSÃO

A disbiose intestinal veio ser inserida neste artigo em função de


entender o que é, e como ocorre no organismo, e sua influência no ganho de
peso. O material estudado trouxe muita informação de ambos os sexos,
variadas idades, diversificada etnias, diferentes classes socioeconômicas,
sugerindo que diversas patologias estão relacionadas à disbiose. No decorrer
da leitura dos artigos selecionados, houve a verificação e constatação de que
o meio ambiente e a alimentação influenciam no microbiota intestinal e que
esta, uma vez desequilibrada, leva a vários problemas metabólicos. Essa
microbiota pode ser reestruturada e reequilibrada, porém se faz necessário
modular, e inicialmente descobrindo as causas através de exames
bioquímicos, hormonais, metabólicos, vitaminas e minerais, metais pesados e
teste de sequenciamento de microbiota intestinal, genético, coprológico
funcional. Assim, após interpretação dos exames e testes inicar a intervenção
utilizando a alimentação que mais se adequará para tornar esse hospedeiro
eubiótico.

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