DNT C71 410
DNT C71 410
DNT C71 410
SET 2021
EDIÇÃO: 1; REVISÃO 1
Notas Técnicas
Edição: 1ª
ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
1 OBJETIVO ........................................................................................................................................ 3
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................. 3
3 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA............................................................................... 3
4 ABREVIATURAS .............................................................................................................................. 4
5 TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 4
5.1 Sistema de Gestão Central (SGC) ................................................................................................ 4
5.2 Controlador de Luminária (CL) ...................................................................................................... 4
5.3 Controlador de Segmento (CS) ..................................................................................................... 4
6 ARQUITETURA DE REFERÊNCIA .................................................................................................. 4
6.1 Controlador de Luminária.............................................................................................................. 5
6.2 Controlador de Segmento (CS) ..................................................................................................... 6
6.2.1 Tecnologias de comunicações Sem fios................................................................................... 6
6.2.1.1 Operações de manutenção .................................................................................................... 6
6.2.2 Tecnologias de comunicações PLC ......................................................................................... 7
6.2.2.1 Operações de manutenção .................................................................................................... 8
6.2.3 Tecnologias de comunicação por micro-cortes......................................................................... 8
6.3 Sistema de Gestão Central (SGC) ................................................................................................ 8
6.3.1 Protocolo de comunicação ....................................................................................................... 8
6.3.2 Funcionalidades ....................................................................................................................... 8
6.3.3 Interface Web ........................................................................................................................... 8
6.3.4 Integração com plataformas de nível superior da E-REDES .................................................... 8
7 CIBERSEGURANÇA ........................................................................................................................ 9
8 FUNCIONALIDADES AVANÇADAS ................................................................................................ 9
8.1 Inibição do controlo de iluminação ................................................................................................ 9
8.2 Controlo (ON/OFF) da Iluminação Pública .................................................................................... 9
8.3 Regulação do fluxo luminoso ........................................................................................................ 9
9 ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES ......................................................................................................... 9
10 INTERVENÇÃO NA REDE ............................................................................................................. 10
ANEXO A LIGAÇÃO DO CONTROLADOR DE SEGMENTO ............................................................ 11
0 INTRODUÇÃO
A E-REDES recebe algumas solicitações dos Municípios para a instalação de sistemas de telegestão para a rede
de iluminação pública, designadamente nas luminárias equipadas com tecnologia LED e lâmpadas de vapor de
sódio ou iodetos.
Estes sistemas de telegestão, incluindo as comunicações, sendo equipamento não padronizado, devem ser da
inteira responsabilidade do Município. Assim, todo o sistema será um ativo pertencente ao Município, pelo que
deverá garantir a sua completa operação, manutenção, compatibilidade com a rede de iluminação pública e de baixa
tensão e responsabilidade técnica e civil.
A presente revisão prende-se com a atualização da marca E-REDES.
1 OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo definir as condições de instalação dos sistemas acima referidos e
estabelecer regras técnicas de atuação para o seu funcionamento.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
A telegestão tem o seu campo de aplicação na rede de Iluminação Pública (I.P.), alimentada por ponto de entrega
(PTD ou Armário de I.P.) e equipada com luminárias cuja topologia permita a sua implementação.
Este documento enquadra apenas questões técnicas, pelo que não invalida a necessidade e estabelecimento de
protocolos a desenvolver caso-a-caso com os Municípios que pretendam implementar estas soluções.
DIT-C14-101/N Ligações à rede de instalações de utilização tipo mobiliário urbano: soluções técnicas
DMA-C71-200/N Balastros eletrónicos, com aplicação na I.P. para lâmpadas de descarga de vapor de sódio de
alta pressão e iodetos metálicos
DMA C71-110/N Luminárias de iluminação pública para lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão.
DNT-C71-411/N Equipamentos de iluminação pública (I.P.) não padronizados Luminárias, Colunas e Braços
EN 50065-1 2011 Signaling on low-voltage electrical installations in the frequency range 3 KHz to 148,5 KHz- Part
1: General Requirements, frequency bands and electromagnetic disturbances
4 ABREVIATURAS
No presente documento são usadas as seguintes abreviaturas:
5 TERMOS E DEFINIÇÕES
6 ARQUITETURA DE REFERÊNCIA
A arquitetura de referência do sistema de telegestão é constituída pelos componentes controlador de luminária,
controlador de segmento, sistema de gestão central.
Na figura 1 está descrita a arquitetura tipo para as luminárias com capacidade de comunicar diretamente com o
Sistema de Gestão Central. Na figura 2 está descrita a arquitetura tipo para sistemas em que as luminárias não
possuam capacidade de comunicar diretamente com o Sistema de Gestão Central, havendo necessidade de utilizar
um CS; tipicamente nesta arquitetura é usual a concentração de luminárias.
DIT – Direção de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico Pág. 4/15
DNT-C71-410/N
SET 2021
EDIÇÃO: 1; REVISÃO 1
Figura 3 – Esquema exemplificativo da ligação do CS com tecnologia de comunicação sem fios com alimentação através de
PLR.
4)DIT-C14-101/N – DERIVAÇÕES E BAIXADAS - Ligações à rede de instalações de utilização tipo mobiliário urbano – Soluções
Técnicas – Instalações tipo
Nas figuras A1, A2, A3, A4 e A5 do anexo A estão descritas em detalhe as ligações para os PT do tipo AI/R250,
A/AS, R100, CA1/CA2 e R630.
Nota: A tecnologia PLC adotada deve respeitar as seguintes condições:
• O PLC não poderá operar na “Banda A” prevista na norma EN 50065-1 nem causar interferências nessa banda,
uma vez que é uma banda restrita à distribuidora de energia elétrica.
• Sempre que a E-REDES detete qualquer interferência provocada pelo PLC avisará o Município que deverá
proceder, de imediato, a todas as ações que se revelem adequadas e necessárias para a eliminação da
interferência, como por exemplo, a colocação de filtros tampão/rejeição que se venham a revelar necessários.
Figura 4 – Esquema exemplificativo da ligação do CS com tecnologia de comunicação PLC com alimentação através de PLR.
6.3.2 Funcionalidades
O SGC deverá permitir o acesso remoto às seguintes funcionalidades:
— Regulação do fluxo luminoso (caso as luminárias o permitam);
— Indicação do nível de fluxo luminoso atual (caso as luminárias o permitam);
— Envio de comando de OFF (caso as luminárias o permitam);
— Obtenção do nível de sinal rádio (caso as luminárias o permitam);
— Obtenção de indicadores de avaria (caso as luminárias o permitam);
— Relatórios e dashboards por circuito, Posto de Transformação, rua, região, concelho, etc.;
— Outras em função das funcionalidades disponibilizadas pelo SGC.
5) DEF-C71-421/N – APARELHOS DE ILUMINAÇÃO ELÉTRICA E ACESSÓRIOS: Luminárias LED com tecnologia de micro-
cortes. Protocolo de Comunicações. Especificação funcional
6) DMA-C71-420/N – APARELHOS DE ILUMINAÇÃO ELÉTRICA E ACESSÓRIOS: Comando e regulação do fluxo luminoso de
luminárias com tecnologia LED utilizando um sistema de micro-cortes. Características e ensaios
7) DRE-C71-422/N – APARELHOS DE ILUMINAÇÃO ELÉTRICA E ACESSÓRIOS: Regulação de fluxo para luminárias LED
através de sistemas de micro-cortes. Regras de execução, utilização e montagem
7 CIBERSEGURANÇA
Sendo o Município responsável pelo sistema de telegestão, em todas as suas componentes, a cibersegurança será
também da sua responsabilidade. Neste sentido, o Município deve:
— Optar por soluções tecnológicas que representem um nível de risco de cibersegurança aceitável:
• Aplicação de mecanismos de controlo de acesso para garantir a proteção do sistema contra acesso não
autenticado ou não autorizado;
• A transmissão de todos os dados sensíveis deve ser devidamente cifrada;
• Os dispositivos devem verificar a integridade dos dados recebidos, devendo rejeitar todos os dados cuja
integridade não possa ser verificada, ou falhe a verificação.
— Desenhar os processos e procedimentos necessários a uma segura operacionalização das soluções;
— Divulgar os procedimentos e formar adequadamente os utilizadores para uma utilização segura das soluções;
— Utilizar protocolo https com certificados SSL (preferencialmente TLS) devidamente autenticados e validados por
entidade idónea;
— O sistema deve assegurar um registo de dados para auditoria de todos os eventos de segurança:
• Toda a atividade e ações de utilizador devem ser registadas em log – qualquer operação sobre os CL e CS
deve ser registada, indicando o motivo e qual a ação realizada.
8 FUNCIONALIDADES AVANÇADAS
9 ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES
Os ensaios devem ser realizados com o CS totalmente equipado e pronto para fornecimento assim como o SGC
devidamente acessível.
Devem ser realizados os seguintes ensaios:
— De funcionamento, no que respeita ao software instalado, garantindo a realização de todas as funcionalidades
implementadas;
A verificação individual de série deverá estar de acordo com o referido na secção 11 da IEC 61439-1.
10 INTERVENÇÃO NA REDE
A intervenção na rede de distribuição e a definição das interfaces de responsabilidades requer o estabelecimento
de um protocolo entre a E-REDES e o Município a estabelecer caso-a-caso.
ANEXO A
LIGAÇÃO DO CONTROLADOR DE SEGMENTO
Figura A1 – PT AI / R250.
Figura A2 – PT A/AS.
Figura A3 – PT R100.