04 Estela Pereira Costa Chagas
04 Estela Pereira Costa Chagas
04 Estela Pereira Costa Chagas
ABSTRACT
1
Graduada em Pedagogia com habilitação em supervisão escolar (UNIFOR), especialista em
psicopedagogia no processo ensino-aprendizagem (CLARETIANO) e mestranda em educação, com
qualificação em formação de professores (FUNIBER).
2
Especialização em Educação para Relações Étnicoraciais - Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Pará/IFPA, ano de conclusão, 2010; Faculdade Unyleya, ano de conclusão, 2021,
Especialização em Fertilidade, Manejo de Solos e Nutrição de Plantas. Licenciatura Plena em
Pedagogia - Universidade Federal do Pará/UFPA, ano de conclusão, 2004. Organização e Gestão de
Centros Educativos
[email protected]
1. INTRODUÇÃO
Segundo Santana (2018), a literatura infantil foi criada no século XVII por meio
de contos de fadas e fábulas, com o surgimento dos primeiros livros voltados ao
público infantil, que já se dividiam em filhos da nobreza e filhos da classe média baixa,
pois enquanto alguns tinham acesso aos grandes clássicos, os mais desfavorecidos
desfrutavam de histórias sobre cavalaria e aventura.
No entanto, os acontecimentos ocorridos durante a era moderna, como o
declínio do feudalismo, o crescimento da burguesia, o conhecimento de direitos às
mulheres e às crianças, mudou gradativamente a forma de pensar e de viver da época,
“[... ] o que se tornou sólido século XVIII, contribuindo para o aparecimento de
modalidades culturais como a escola com seu atual modelo e gênero literário voltado
para os jovens” (Santana, 2018, p. 11).
Segundo o autor, esses eventos foram responsáveis por revelar a estreita
ligação entre o surgimento da literatura infantil e o constante crescimento da
burguesia, diante das preocupações sociais voltadas para a criança, que até o referido
momento não tinham direitos e os governantes não viam nenhuma necessidade ou
característica que o distinguisse de um adulto (Santana, 2018).
E com o passar do tempo, os contos de fadas, fábulas e histórias
estabeleceram uma conexão com o ser humano, passando uma visão cultural como
um meio de se comunicar com as gerações, porque as histórias sempre foram
contadas, desde a antiguidade e vem sendo transmitidas até hoje. Mantendo os
valores sociais e preservação de histórias locais com certo toque de mistério e fantasia
(Santana,2018).
Segundo Costa (2021), o termo literatura vem do latim “litteris” e significa letras,
assim seu significado está atrelado a leitura e a escrita na forma de arte mundial, que
pode se referir ao mundo real ou ao mundo imaginário, mas que em qualquer dos
casos, quando a literatura se direciona às crianças, visa oferecer uma visão nova e
criativa do mundo através da imaginação, estimulação da consciência, pensamento e
estimulação do pensamento crítico em crianças que crescem gradualmente e
Ler e depois ouvir histórias contadas por pais e professores é uma prática que
beneficia o desenvolvimento infantil, de tal maneira que os especialistas identificam o
caráter pedagógico da leitura desde muito cedo, porque as crianças ainda são muito
pequenas e desenvolvem a compreensão do texto, ou seja, a maneira como eles
entendem o que está sendo lido para as crianças.
A literatura infantil, desde os contos de fadas, fábulas, lendas e muitas outras
formas textuais, clássicas e não clássicas, formam assim um quadro de ferramentas
que podem ser utilizadas para despertar a imaginação infantil, despertar memórias,
introduzir novas culturas e diversidades, práticas que agreguem valor e um fascínio
Desde a década de 1970 tem havido uma grande mudança no sentido de uma
reavaliação da narrativa tradicional além do surgimento de diferentes formas de contá-
las o que deve ser atribuído à proliferação de bibliotecas e recursos tecnológicos que
surgiram no presente e trouxeram inúmeras contribuições que auxiliam na
aprendizagem como ferramenta essencial para ajudar a moldar as crianças, pois
auxiliam na compreensão e absorção de significados, no desejo de ler, no aprender a
ouvir, no desenvolvimento da imaginação e muitas outras possibilidades de
aprendizagem que começa em infância e ajuda os adultos (Brito, 2021).
Segundo Abramovich (2003), uma história contada a uma criança tem o poder
de proporcionar diversos sentimentos como raiva, medo, alegria, tristeza, o que
permite à criança entender seus sentimentos e assim desenvolver a autonomia de
pensar e sentir.
5.METODOLOGIA
6.RESULTADOS E DISCUSSÃO
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, M. B. (2021). Manual de Direito das Famílias. 14. ed. rev. ampl. e atual.
Salvador: Editora JusPodivm.