TCC - Vitor Vargas (VersãoFinal - Oficial)
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Centro de Engenharias
Pelotas, 2024
Vitor Mateus Lopes Vargas
Pelotas, 2024
Vitor Mateus Lopes Vargas
Data da Defesa:
Banca examinadora:
Considered a pioneer in oil exploration in northern Brazil, the Amazon Basin, with
approximately 500,000 km², has little accumulated geological knowledge in
exploratory terms, considering its size. Recent studies indicate that only 1,278 km² of
3D seismic were surveyed in its extension, and classify the hydrocarbon production
potential of the basin as not yet adequately dimensioned. This work presents a
geological study of seismic interpretation of 3D data in the central-north portion of the
basin, in a study area of approximately 520 km², comprising the seismic cube called
R0300_3D_AM_URUCARA and well 3-BRSA-170-AM. The seismic interpretation is
the result of the integration between 3D seismic data and the well data projection,
optimized with the application of the Amplitude RMS and Cosine phase seismic
attributes, for the identification of seismofacies and horizons (bases), through the
OpendTect software. The interpretation methodology was based on the principles of
seismostratigraphy and seismofacies study, adapted to the resolution of the 3D
seismic data, compartmentalized into nine units: In-line Sections 200, 400, 600, 800,
1000; and Cross-line Sections 221, 421, 621 and 821. Reflector patterns with and
without the application of seismic attributes were considered, in 2D and 3D viewing
windows. The succession of stratigraphic units in the well was simplified in the
following order: Alter do Chão Formation, first diabase sill, Nova Olinda Formation,
second diabase sill (of lesser thickness), and another layer of the Nova Olinda
Formation. The seismofacies interpretations were synthesized into three groups:
Seismofacies 1, with chaotic, discontinuous and low-amplitude reflectors;
Seismofacies 2, with flat and sub-parallel reflectors, continuous, with high amplitude,
generally thin; Seismofacies 3: reflectors ranging from flat to wavy, semi-continuous
and medium amplitude. The interpretation of the horizons (bases) allowed the
delimitation of three segments: Base 1, change in the pattern of chaotic,
discontinuous and low-amplitude reflectors, to well-demarcated ones, with flat and
sub-parallel geometries, good lateral continuity and high amplitude values ; Base 2,
transition in flat and sub-parallel reflector patterns, for geometries ranging from flat to
wavy, medium lateral continuity, and low amplitude values; Base 3, modification in
the reflector pattern where flat and wavy geometries give way to linear geometries
with good lateral continuity and low amplitude. The identification of the interaction
between the sills and the Nova Olinda Formation made it possible to discuss features
and zones representing components of petroleum systems in the Amazon Basin. In
some sections, wavy features are observed, possibly related to structural traps and
salt domes, and also zones of reduced porosity and overmaturation, related to the
contact of intrusions with adjacent layers. The work allowed the identification of
different possibilities for generation, migration and accumulation of hydrocarbons in
the data area, highlighting the importance of diabase sills and the Nova Olinda
Formation. More detailed seismic studies, optimized by drilling, can provide more
tools to prove the proposed interpretations, and better sizing of possible reservoirs.
1 INTRODUÇÃO 14
2 OBJETIVOS 15
3 JUSTIFICATIVA 16
4 LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO GEOLÓGICO 16
4.1. Localização da Área de Estudo 16
4.2. Contexto Geológico da Bacia do Amazonas 17
4.2.1. Arcabouço Estrutural e Evolução Tectonoestratigráfica 18
4.2.2. Sistema Petrolífero, Soleiras e Armadilha 22
4.3. Sismoestratigrafia e Sismofácies 24
5 METODOLOGIA 29
5.1. Análise Bibliográfica 30
5.2. Software Opendtect 30
5.3. Levantamento de Dados 30
5.3.2. Dados do Poço 32
5.4. Integração dos Dados de Sísmica e do Poço 33
5.5. Atributos Sísmicos 34
5.5.1. Cosine phase 35
5.5.2. Amplitude -– RMS (Root Mean Square) 36
5.6. Metodologia de Interpretação Sísmica 36
6 RESULTADOS 38
6.1. Seção In-line 200 42
6.2. Seção In-line 400 45
6.3. Seção In-line 600 48
6.4. Seção In-line 800 51
6.5. Seção In-line 1000 54
6.6. Seção Cross-line 221 57
6.7. Seção Cross-line 421 60
6.8. Seção Cross-line 621 63
6.9. Seção Cross-line 821 66
7 DISCUSSÃO 69
7.1. Configurações Gerais dos Refletores Interpretados 69
7.2. Análise de Feições Correlatas (associadas) a Sistemas Petrolíferos 71
8 CONCLUSÃO 74
Referências 75
14
1 INTRODUÇÃO
Feições dobradas e arqueadas podem ter sido originadas por fluxo de sal ao
longo de zonas fraturadas de diques, e reativadas por falhas transcorrentes, geradas
pela formação de almofadas de sal relacionadas à intrusão de diques e soleiras de
diabásio devido à movimentação salífera (COSTA, 2002). Além dessas
características, as armadilhas podem ser relacionadas a eventos transpressivos e
transtensivos terciários, em falhas reversas e anticlinais que possibilitam a migração
dentro do sistema (NEVES, 1989).
2 OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
Figura 2: Esquema estrutural da BA. A: Localização dos principais elementos estruturais do interior da
Bacia do Amazonas e seus limites laterais (Modificado de Gonzaga et al. (2000)); B: Seção geológica
esquemática evidenciando as sequências deposicionais e distribuições de soleiras (Modificado de
Wanderley Filho et al. (2006) e Cioccari e Mizusaki (2019).
Por fim, as rochas selantes nos reservatórios da Formação Monte Alegre são
carbonatos e anidritas da Formação Itaituba, e na Formação Nova Olinda são
constituídas pelas anidritas e as halitas da mesma unidade estratigráfica. O que
também ocorre nas rochas selantes na Formação Curiri.
Figura 4: Exemplo de trapas encontradas na Bacia do Amazonas. Modificado de Santos et al. (2005).
Figura 5: Esquema com as principais definições dos limites inferiores, superiores e terminações dos
refletores. Modificado de Mitchum et al. (1977a).
Padrão de acamamento
Processos deposicionais
Configuração dos Refletores Erosão e paleotopografia
Contatos fluídos
Continuidade no acamamento
Continuidade dos Refletores
Processos deposicionais
Conteúdo de fluídos
Estimação de litologia
Conteúdo fluído
Configuração/definição geológica
5 METODOLOGIA
Figura 9: Mapa de localização aproximada dos seis programas, onde foram utilizadas tecnologias de
Sísmica 2D e de Sísmica 3D (modificado de Gois et al. (2013).
Figura 11: Esquema de integração entre os dados sísmicos 3D e os dados do poço. A) Amarração do
poço mostrada em planta, contando com a reprojeção das coordenadas do poço para os domínios
dos dados sísmicos; B) Posição e projeção dos dados do poço nos domínios dos dados sísmicos.
Figura 12. Síntese das regras de interpretação dos atributos sísmicos e sua utilidade geológica na
análise da textura sísmica. Modificado de Alvarenga (2016).
6 RESULTADOS
Figura 15: Resumo dos principais horizontes (bases) caracterizadas nas seções.
41
Figura 16: Compilado de análises das sísmofácies na seção In-Line 200. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
44
Figura 17: Compilado de análises dos horizontes de base na seção In-Line 200. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
45
Figura 18: Compilado de análises das sísmofácies na seção In-Line 400. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
47
Figura 19: Compilado de análises dos horizontes de base na seção In-Line 400. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
48
Figura 20: Compilado de análises das sísmofácies na seção In-Line 600. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
50
Figura 21: Compilado de análises dos horizontes de base na seção In-Line 600. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
51
Figura 22: Compilado de análises das sísmofácies na seção In-Line 800. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
53
Figura 23: Compilado de análises dos horizontes de base na seção In-Line 800. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
54
Figura 24: Compilado de análises das sísmofácies na seção In-Line 1000. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
56
Figura 25: Compilado de análises dos horizontes de base na seção In-Line 1000. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
57
Figura 26: Compilado de análises das sísmofácies na seção Cross-Line 221. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
59
Figura 27: Compilado de análises dos horizontes de base na seção Cross-Line 221. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
60
Figura 28: Compilado de análises das sísmofácies na seção Cross-Line 421. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
62
Figura 29: Compilado de análises dos horizontes de base na seção Cross-Line 421. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
63
Figura 30: Compilado de análises das sísmofácies na seção Cross-Line 621. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D.
65
Figura 31: Compilado de análises dos horizontes de base na seção Cross-Line 621. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico;
B) Janela de visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
66
Figura 32: Compilado de análises das sísmofácies na seção Cross-Line 821. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 3D com a aplicação do atributo Amplitude RMS; C) Janela de visualização 2D. Fonte: Autor.
68
Figura 33: Compilado de análises dos horizontes de base na seção Cross-Line 821. A) Visualização em perspectiva da seção no cubo sísmico; B) Janela de
visualização 2D; C) Janela de visualização 3D com a aplicação do atributo Cosine phase.
69
7 DISCUSSÃO
Figura 34: Interpretação da seção sísmica 0244-0002, com o poço 3-BRSA-170-AM e a projeção do
poço 1-BRSA-98-AM. Fonte: Modificado de Silva, (2012).
71
Figura 36: Compilado de análises de feições na seção Cross-Line 421 com e sem aplicação de
atributos, evidenciando a presença de possíveis zonas de queda de lençóis, diques alimentadores e
domos salinos.
74
8 CONCLUSÃO
Referências
CHANDLESS, W. Notes on the rivers Arinos, Juruena, and Tapajós. The Journal of
the Royal Geographical Society of London, Londres, v. 32, n.1, p. 268-280, 1862.
GOMES, T., ADERNE, A., BATISTTI, A., GÓIS, M., & DUTRA, A. C. Interpretação
geológica de dados gravimétricos e magnéticos da Bacia Sedimentar do Amazonas.
In: 13th International Congress of the Brazilian Geophysical Society & EXPOGEF,
13., 2013, Rio de Janeiro. Anais [...] Rio de Janeiro: Society of Exploration
Geophysicists and Brazilian Geophysical Society, 2013. p. 446-451.
MIZUSAKI, A. M. P.; THOMAZ FILHO, A.; CESERO, P. Ages of the magmatism and
the opening of the South Atlantic Ocean. Pesquisas em Geociências, v. 25, n. 2, p.
47-57, 1998.
MORALES, L. 51. General Geology and Oil Possibilities of the Amazonas Basin,
Brazil. In: World Petroleum Congress, 5., 1959, Nova York. Anais [...] Nova York,
WPC, 1959. WPC, p. 8048.
NEVES, C. A. O.; CAMPOS, J. N. P.; ARANA, J.; TEIXEIRA, L. B.; RODRIGUES, R.;
TRIGUIS, J.A. Integração Geológica e Exploratória da Bacia do Amazonas.
Manaus, Brasil - Petrobras/Depex – Relatório Interno. 113 p. 1989.