1dimensionamento Dos Separadores Bifásico e Trifásico e Tratamento Do Oleo para Ser Processado PDF

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DIMENSIONAMENTO DOS SEPARADORES BIFÁSICOS E TRATAMENTO

DO ÓLEO PARA SER PROCESSADO

ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2

Objetivo Geral .............................................................................................................. 2

Objetivo Específico ...................................................................................................... 2

Resumo ............................................................................................................................. 3

DIMENSIONAMENTO DOS SEPARADORES BIFÁSICOS E TRATAMENTO DO


ÓLEO PARA SER PROCESSADO................................................................................. 4

O Processamento Primário de Fluídos.......................................................................... 4

O processo de separação ............................................................................................... 4

VASOS SEPARADORES ............................................................................................ 5

Separador vertical x horizontal ................................................................................. 6

Um separador típico constitui-se de 4 seções distintas: ........................................... 6

Dispositivos internos dos separadores .......................................................................... 7

SEPARADORES BIFÁSICOS .................................................................................... 8

Mecanismos principais para separar líquido do gás: ................................................ 8

SEPARADORES TRIFÁSICOS .............................................................................. 9

Dimensionamento do vaso separador ......................................................................... 11

Após a separação água, óleo e gás seguem caminhos diferentes e destinos diferentes,
como: .......................................................................................................................... 13

O Gás Natural ......................................................................................................... 13

O Óleo..................................................................................................................... 13

A Água .................................................................................................................... 14

PROBLEMAS OPERACIONAIS .............................................................................. 14

CONLUSÃO .................................................................................................................. 16

Referência bibliográfica ................................................................................................. 17

ACÍLIO AFONSO 1
DIMENSIONAMENTO DOS SEPARADORES BIFÁSICOS E TRATAMENTO
DO ÓLEO PARA SER PROCESSADO

INTRODUÇÃO

OBJETIVO GERAL
Este trabalho tem como objetivo apresentar todos os processos após os hidrocarbonetos
sair do poço e chegar a superfície, é necessário fazer um PROCESAMENTO
PRIMÁRIO antes de enviá-los às refinarias ou dar outro destino; onde a finalidade
desse processamento é obviamente a separação do óleo, gás e água ; a retirada das
impurezas e partes sólidas, tratamento da água produzida para reinjeção ou descarte.

OBJETIVO ESPECÍFICO
Durante o desenvolvimento deste trabalho mostraremos os respetivos processos
ocorridos nos vasos separadores onde acontece a separação dos fluídos produzidos
(água, óleo e gás). Os fluidos produzidos passam, inicialmente por separadores que
podem ser bifásicos ou trifásicos, atuando em série ou em paralelo. No separador
bifásico ocorre a separação gás/líquido, enquanto que no separador trifásico ocorre,
também, a separação óleo/água;
O processamento primário de petróleo tem como objetivos:
• Separação das fases oleosa, gasosa e aquosa, nos equipamentos conhecidos
como separadores.
• Tratar a fase oleosa para redução da água emulsionada e dos sais dissolvidos.
• Tratar a fase gasosa para redução do teor de água, e se necessário de outros
contaminantes.
• Tratar a fase aquosa para descarte e/ou reinjeção nos poços produtores.

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RESUMO

A primeira etapa da fase de produção é o processamento primário de petróleo, na qual o


petróleo passa após sair do reservatório e alcançar a superfície. Normalmente, tem-se a
produção simultânea de gás, óleo e água, juntamente com impurezas
O principal interesse econômico dessa atividade é na produção de hidrocarbonetos (óleo
e gás), sendo necessário dotar os campos marítimos e terrestres de facilidades de
produção, que são instalações destinadas a efetuar, sob condições controladas a
separação do óleo, do gás e da água.

Dependendo do tipo de fluidos produzidos e da viabilidade técnico- econômica, uma


planta de processamento primário pode ser simples ou complexa; as mais simples
efetuam apenas a separação gás/óleo/água, enquanto que as mais complexas incluem o
condicionamento e compressão do gás, tratamento e estabilização do óleo e tratamento
da água para reinjeção ou descarte.

Os fluidos produzidos passam, inicialmente, por separadores que podem ser bifásicos ou
trifásicos, atuando em série ou paralelo. No separador bifásico ocorre a separação
gás/liquido, enquanto que no separador trifásico ocorre, a separação água/óleo/gás
(THOMAS, 2004).
Existem dois tipos de vasos separadores, os verticais e horizontais. O mais utilizado são
os horizontais por ter uma maior eficiência e maior área interfacial, pois ele permite
uma melhor separação gás/líquido.
Esses separadores costumam ser usados em sistemas que apresentam emulsões e altas
razões gás/óleo. As desvantagens estão relacionadas ao manuseio dos sólidos
produzidos (a geometria dos vasos verticais facilita a remoção) e à menor capacidade de
absorver grandes golfadas (variações de fluxo) (THOMAS, 2004).

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DIMENSIONAMENTO DOS SEPARADORES


BIFÁSICOS E TRATAMENTO DO ÓLEO
PARA SER PROCESSADO
O PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DE FLUÍDOS

Após os hidrocarbonetos sair do poço e chegar a superfície, é necessário fazer um


PROCESAMENTO PRIMÁRIO antes de enviá-los às refinarias ou dar outro destino.
A finalidade desse processamento é obviamente a separação do óleo, gás e água ; a
retirada das impurezas e partes sólidas, tratamento da água produzida para reinjeção ou
descarte.
As plantas de processamento mais complexas condicionam e comprimem o gás, além de
tratar o óleo e a águas produzidos. Por isso, a separação é necessária devido ao gás
apresentar relevante interesse econômico para a indústria, e a água, por apresentar
elevado teor de sal em sua composição e formar emulsões com viscosidades superiores
à do petróleo desidratado, deve ser removida, pois afeta o dimensionamento do sistema
de bombeio e transferência, compromete certas operações de processo nas refinarias,
além de representar volume ocioso na transferência e tancagem do petróleo e gerar
problemas de incrustação e corrosão nos oleodutos de exportação.

O PROCESSO DE SEPARAÇÃO
O processo primário de separação do gás apresenta-se relativamente fácil, devido a
grande diferença de densidade apresentada entre as fases líquida e gasosa,
bastando, apenas, uma fragmentação inicial do fluido, pelo emprego de
dispositivos apropriados, seguido de um baixo tempo de separação.
A separação da água do petróleo apresenta-se um pouco mais complexa, pois,
embora ambos sejam imiscíveis (imisturaveis), estes ascendem à superfície sob a forma
de emulsões.
Geralmente, o petróleo e a água encontram-se no fundo do poço sob a forma de duas
fases separadas. Ao escoarem através das tubulações de produção, essas fases são

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submetidas a agitação e ao cisalhamento, e, em função da presença


de emulsificantes naturais no petróleo (asfaltenos, resinas, ácidos naftênicos, dentre
outras espécies químicas), de caráter lipofílico dominante, ocorre a dispersão de uma
fase em outra, dando origem a emulsões do tipo água-óleo (A/O), isto é, diminutas gotas
de água dispersas no petróleo recobertas por uma fina camada da fase oleosa. Esses
agentes migram para esta interface, formando uma barreira que impede o contato entre
as gotas, estabilizando a emulsão. Adicionalmente, sabe-se que estas emulsões podem
ser também estabilizadas pela presença de materiais insolúveis, finamente divididos
na interface.

VASOS SEPARADORES

Nos vasos separadores é onde ocorre a separação dos fluídos produzidos (água, óleo e
gás). Os fluidos produzidos passam, inicialmente por separadores que podem ser
bifásicos ou trifásicos, atuando em série ou em paralelo. No separador bifásico ocorre a
separação gás/líquido, enquanto que no separador trifásico ocorre, também, a separação
óleo/água;

Quanto à forma, os vasos podem ser classificados


em: horizontais e verticais. Normalmente se utilizam vasos separadores horizontais
quando não há histórico de água no poço, e os vasos separadores verticais quando temos
uma fase de água. Nos vasos verticais temos três saídas ( a mais inferior para a água , a

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do meio para o óleo e a superior para a fase gasosa), enquanto nos vasos horizontais
temos apenas duas saídas.

Em plantas mais complexas ( a exemplo de de plantas Offshore), os fluídos podem ser


aquecidos em trocadores de calor antes de chegar aos separadores, com o objetivo dos
fluídos entrar nos separadores a uma temperatura ideal para fazer a separação.

Separador vertical x horizontal

Os separadores horizontais são normalmente mais eficientes sob o ponto de vista da


separação gás/líquido, uma vez que oferecem uma área superficial de interface maior
que permite uma maior decantação das gotículas de óleo presentes na fase gasosa, além
de favorecer o desprendimento do gás da fase líquida separada;

- Os separadores verticais requerem uma menor área para instalação e tem uma
geometria que facilita a remoção de areia depositada no fundo. Uma desvantagem para
uso offshore está relacionada ao manuseio por causa da altura. Absorvem bem a
golfadas, pois toda a área da seção transversal do separador está disponível para o
escoamento do gás;

Um separador típico constitui-se de 4 seções distintas:

• Seção de separação primária – onde o fluido choca-se com defletores ou é


dirigido por um difusor que lhe impõe um movimento giratório. É nesta seção
que a maior parte do
líquido é separado, removendo rapidamente as golfadas e as gotículas de maior
diâmetro do líquido.

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• Seção de acumulação de líquido


– onde ocorre a separação das bolhas gasosas que ficaram no seio do líquido
após a
separação primária. Para que seja efetiva, o liquido deve permanecer retido
durante um certo tempo;
• Seção de separação secundária
– onde se separam as gotículas menores de liquido carreadas pelo gás após a
separação primária;
• Seção aglutinadora
– onde as gotículas de líquido arrastadas pela corrente de gás, são aglutinadas
em meios porosos e recuperadas. Para retenção de pequenas gotículas de liquido
na parte superior dos vasos, são utilizados extratores de névoa.

DISPOSITIVOS INTERNOS DOS SEPARADORES

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SEPARADORES BIFÁSICOS

Mecanismos principais para separar líquido do gás:


• Ação da gravidade e diferença de densidades
– decantação do fluido mais pesado;
• Separação inercial
– mudanças bruscas de velocidade e de direção de fluxo permitindo ao gás
desprender-se da fase líquido devido a inércia que esta fase possui;
• Aglutinação das partículas
– contato das gotículas de óleo dispersas sobre uma superfície, o que facilita sua
coalescência, aglutinação e consequente decantação;
• Força centrífuga
– que aproveita as diferenças de densidade de líquido e do gás;

Separador bifásico horizontal

- O fluido entra no separador e choca-se com defletores de entrada que provocam uma
mudança brusca de velocidade e direção do fluido. A força de gravidade causa a
separação das gotículas mais pesadas que deixam a corrente de gás e se acumulam no
fundo do vaso, onde o líquido é coletado. Esta seção de coleta assegura um tempo de
retenção apropriado, necessário para que o gás se desprenda do líquido e vá para o
espaço superior do separador.
O gás separado flui sob os defletores de entrada e segue através da seção de separação
submarina. À medida que o gás flui, pequenas gotas de líquido que ficaram na fase
gasosa caem por ação da gravidade na interface gás/líquido. Algumas gotas tem
diâmetro tão pequeno que não são facilmente separadas nesta seção de decantação.
Entretanto, antes de deixar o vaso, o gás passa através de uma seção de aglutinação e
coalescência composta por aletas de metal, almofadas de tela de arame ou placas pouco

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espaçadas que extraem a névoa presente no fluido.

Separador bifásico vertical

Separador bifásico – alguns componentes


Extrator de névoa (Demister)
• Finalidade de remover gotículas de óleo carreadas pela fase gasosa efluente;
• Posicionados no bocal de saída de gás do separador;

Separadores de fundo

Separadores de fundo para óleo e gás são equipamentos utilizados para segregar e
separar as fases em um escoamento bifásico. Sua aplicação é fundamental sempre que a
co-existência das fases no escoamento implicar na operação inadequada de
equipamentos ou incrementar processos indesejáveis, como a perda de carga ou a
oscilação de variáveis operacionais (vazão, pressão, temperatura, etc) no sistema de
transporte de fluidos.

SEPARADORES TRIFÁSICOS

Tem a finalidade de separar os fluidos (óleo/gás/água) produzidos em campos de


petróleo;
- Diferencia-se do bifásico pelo aparecimento de água, na seção de acumulação, o que
implica na instalação de mais uma saída no vaso e na instalação adicional de um sistema
de controle de interface óleo/água além de alguns internos;

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- Apresenta uma câmara de decantação de líquido maior que a do bifásico para que, com
um tempo de residência superior (3 a 10 minutos) e o uso de dispositivos adequados,
haja um aumento na eficiência de separação óleo/água.

É denominado separador de água livre, quando é usado com a finalidade de remover


grande parte da água produzida que não está emulsionada com o petróleo. Através de
uma válvula comandada por controlador de nível de interface água/óleo a água é
liberada do vaso. O óleo, coletado em câmara independente após atingir o vertedor,
também é drenado da mesma forma.

Desidratação e a dessalgação

Normalmente, a separação da água do petróleo realiza-se em duas etapas operacionais: a


desidratação e a dessalgação. A desidratação é realizada nas unidades operacionais de
produção instaladas em campo, e consiste, basicamente, na separação e remoção de
grande parte da água, reduzindo seu teor a valores aceitáveis. A dessalgação do petróleo
é realizada nas refinarias, e consiste em lavar o petróleo com água doce para remover
grande parte do sal residual presente.
Os métodos de desidratação combinam efeitos, com o objetivo de remover os agentes
emulsionantes presentes na interface, e de permitir a coalescência das gotas e a
segregação das fases líquidas.
Assim, normalmente adiciona-se previamente determinado produto químico
desestabilizante (desemulsificante) à corrente a ser processada, capaz de competir e
deslocar os emulsificantes naturais presentes na interface. Em seguida, a emulsão é

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aquecida, e quando necessário, é fornecido ao sistema suficiente padrão de fluxo para


que haja separação de fases.

DIMENSIONAMENTO DO VASO SEPARADOR

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APÓS A SEPARAÇÃO ÁGUA, ÓLEO E GÁS SEGUEM


CAMINHOS DIFERENTES E DESTINOS DIFERENTES,
COMO:

O Gás Natural

Após sair dos separadores, o gás passa por um tratamento (condicionamento) para
retirar os contaminantes, como o enxofre e o gás carbônico e atender as especificações
de mercado e de segurança. Esses contaminantes são agentes que causam corrosão dos
gasodutos, além de diminuir os custos do transporte.

Após a etapa de condicionamento do gás natural, ele é processado, ou seja, passa por
um equipamento ( chamada de UPGN- Unidade de Processamento de Gás Natural),
onde se separam as frações mais leves das mais pesadas ( de maior valor comercial).

O gás seco ( gás sem HC condensáveis) após essa etapa pode ser utilizado para o uso do
método gás-lift, recuperação secundária, combustivel ou pode ser mandado para o flare(
Figura ao lado).

O Óleo

O óleo depois que sai dos separadores é tratado para reduzir a quantidade de água
emulsionada ainda existente e para a retirada de sais, microrganismo e gases que se
encontram dissolvidos na fase de óleo. Os sais assim como os microrganismos, são
corrosivos, então as susa retiradas são indispensáveis para a "saúde" das tubulações e
tanques que esse óleo irá passar, até a sua chegada nas refinarias ( que aceitam no
máximo um teor de sal de 285 mg/l).

A água, além de ser bastante salina( pH normalmente menor que 7), superdimensiona
as instalações e equipamentos, a exemplo das bombas, causando um maior custo
operacional. Eladeve ser retirada quase completamente, antes do óleo seguir seu
caminho até as refinarias. O teor de BSW aceito pela maioria das refinarias de 1 %.

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A Água

Antes de ser reinjetada ou descartada, a água produzida deve ser tratada, passando por
desgasificadores, para a retirada dos gases nela contido e filtrada para a retirada de
areias e/ou ainda adicionar produtos químicos para diminuir alguns teores, como o de
corrosão, caso se decida pela reinjeção da água.

O descarte da água deve seguir especificações do órgão competentes.

Em poços onshore, as empresas operadoras constroem


"estações de tratamentos" em uma localização estratégica , onde tratam todos os fluídos
dos seus poços. Essas estações fazem todos esses processo, além de outros como
desparafinação, de vários poços que empresa tem na região ( 200, 300 poços), para fazer
todo o tratamento do óleo , do gás e da água antes de dar o seu destino final. Ao lado
temos um fotografia da bateria de tanques de uma estação de tratamento.

PROBLEMAS OPERACIONAIS
- Espuma
• Causada por impureza presentes no petróleo;
• Problemas causados:
Dificuldade em controlar o nível de líquido, pelo surgimento de mais fase no sistema;
Redução no volume útil do vaso; Arraste de espuma no gás e líquido efluentes;
- Parafina
• Pode afetar a operação de separação, depositadas nas placas coalescedoras e extratores
de névoa;
Areia

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• Pode obstruir internos, acumular no fundo, causar erosão e/ou interrupção de válvulas;
- Emulsões
• Causam problemas ao controle de nível de líquido, o que leva a uma redução na
eficiência de separação;
- Arraste
• Ocorre quanto líquido é arrastado pela corrente de gás ou quando o gás sai juntamente
com o líquido.

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CONLUSÃO

Chegamos à conclusão que ao longo da vida produtiva de um campo de petróleo ocorre,


geralmente, a produção simultânea de gás, óleo e água, juntamente com impurezas;

Como o interesse econômico é apenas na produção de hidrocarbonetos, há necessidade


de dotar os campos de “facilidades de produção”, que são instalações destinadas a
efetuar, sob condições controladas, o “processamento primário dos fluidos”.

- Portanto, o processamento primário dos fluidos abrange:


a. Separação do óleo, do gás e da água com as impurezas em suspensão;
b. Tratamento ou condicionamento dos hidrocarbonetos para que possam ser
transferidos para as refinarias;
c. Tratamento da água para reinjeção ou descarte.
Conforme os fluidos produzidos e a viabilidade técnico-econômica, uma planta de
processamento primário pode ser simples ou complexa. As mais simples efetuam
apenas a separação gás/óleo/água, enquanto que as mais complexas incluem o
condicionamento e compressão do gás, tratamento e estabilização do óleo e tratamento
da água para reinjeção ou descarte. O objetivo do Processamento Primário de Petróleo é
de separar gás, óleo, água e tratar essas correntes, de maneira a especifica-las aos
padrões de envio aos terminais e refinarias (óleo e água) e de descarte (água oleosa);

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Processamento_prim%C3%A1rio_de_petr%C3%B3leo

http://camposmarginais.blogspot.com/2012/07/o-processamento-primario-de-
fluidos.html

https://www.google.com/search?q=dimensionamento+do+vazo+separador&oq=dimensi
onamento+do+vazo+separador&aqs=chrome..69i57.22870j0j7&sourceid=chrome&ie=
UTF-8

https://www.google.com/search?q=dimensionamento+dos+separadores+do+petroleo&o
q=dimensionamento+dos+separadores+do+petroleo&aqs=chrome..69i57.45549j0j7&so
urceid=chrome&ie=UTF-8

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