Aula 01
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NÚMEROS COMPLEXOS
AULA 01
Números Complexos
www.estrategiamilitares.com.br
Prof. Ismael Santos
Sumário
1 - Palavras Iniciais 3
2 – Números Complexos 3
2.1 - Introdução 3
2.2 - Número Complexo 7
2.3 – Definição do Conjunto dos Números Complexos 8
3 – Forma Algébrica 10
3.1 – Unidade Imaginária 13
3.2 – Conjugado de um Número Complexo 13
3.3 – Divisão de Números Complexos 15
3.4 – Potências de 𝒊 17
3.5 – Plano de Argand-Gauss 21
3.6 – Módulo de um Número Complexo 23
3.7 – Argumento de um Número Complexo 28
3.8 – Forma Trigonométrica 35
3.9 – Leis de Moivre 38
3.10 – Equações Binômias e Trinômias 40
1 - Palavras Iniciais
O primeiro dos assuntos é: a origem dos Complexos, bem como sua forma de representação. Por
mais que este tema não caia todo ano, é um tópico basilar para outras questões trabalhadas em sua prova.
Diante disso, vamos passar por todos os pontos necessários para que faça uma excelente prova!
Fale comigo!
2 – Números Complexos
2.1 - Introdução
Podemos dizer que o Conjunto Numérico dos Complexos surgiu na necessidade vista pelos
matemáticos em ampliar o campo numérico por eles trabalhado. Um dos principais significados foi dar
sentido às raízes quadradas de números negativos.
Perceba que você pode ficar a vida toda escolhendo algum número real que satisfaça as equações
acima, que nunca irá encontrar. Por outro lado, se recorremos aos números complexos, as equações
acima não só terão raízes, como também farão todo sentido!
Lembra das equações quadráticas (as equações do 2 º grau)? Pois bem! Algumas delas, por
possuírem um discriminante negativo (∆), acabam possuindo raízes complexas. Veja a seguir:
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
𝑏 2 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
(𝑥 + ) =
2𝑎 4𝑎2
Sabendo que o denominador 4𝑎2 terá sempre sinal positivo, imagine agora que o discriminante
seja negativo, ou seja, ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 < 0 , assim, sendo menor que zero, ao extrairmos a raiz quadrada
do lado direito da equação acima, encontraremos um 𝑥 que não pertence aos reais. Veja:
𝑏 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥+ = √
2𝑎 4𝑎2
𝑏 2 − 4𝑎𝑐 𝑏
𝑥= √ − ; ∄𝑥 ∈ℝ
4𝑎2 2𝑎
Veja que em diversas situações faz-se necessária a utilização do conjunto dos complexos par que
determinado problema tenha solução.
Destaco abaixo, apenas a título de curiosidade, duas equações históricas que despertaram a
atenção de duas grandes lendas: Diofanto de Alexandria (cerca de 250 d.C) e o médico italiano Girolamo
Cardano (1501 – 1576).
𝑥 3 = 15𝑥 + 4
Utilizando o método de Cardano, não abordado nesta aula, podemos escrever a raiz desta equação
da forma:
3 3
𝑥 = √2 + √−121 + √2 + √−121
Perceba que a própria raiz da equação está escrita em função de números complexos, no entanto,
se testarmos um valor específico para 𝑥 , tal como 4 , na equação original, veremos que esse é solução da
equação. Observe:
𝑥 3 = 15𝑥 + 4
43 = 15.4 + 4
64 = 60 + 4
64 = 64
Cardano, então, questionou-se: “como pode uma equação possuir raiz real, sendo que esta pode
ser escrita em função de números que ainda não fazem sentido (complexos).” A partir deste momento,
foi resolvido, de forma acertada, inventar um número que ao quadrado resulta o −1. Você pode estar se
questionando o motivo pelo qual foi escolhido o −1 , eu respondo: pelo simples fato de todo número
negativo poder ser escrito pelo produto de seu oposto e o −1.
O número imaginado foi o 𝑖 , que, ao ser elevado ao quadrado, resulta o −1. Veja:
𝑖 2 = −1
Partindo desta nova ideia, podemos reescrever as equações exemplificadas lá no início da nossa
aula.
Até aqui, meu querido! Sem crise?? A penas mostrei a motivação da criação dos números
compleos!
Vou apresentar um exemplo de questões que envolve um trinômio do 2º grau com raízes
complexas para que possa colocar essa primeira parte teórica em prática.
a) 𝟐 + 𝒊 𝒆 𝟐 − 𝒊
b) 𝟐 𝒆 − 𝟐
c) −𝟐 + 𝒊 𝒆 − 𝟐 − 𝒊
Comentário:
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
= (−4)2 − 4.1.5
= 16 − 20
=4
Em geral, essa equação não tem uma solução real, mas ela possui solução complexa. Veja:
−𝑏 ± √∆
𝑥=
2𝑎
−(−4) ± √−4
=
2.1
4 ± √−4
=
2
Pelas propriedades da radiciação:
= √4. √−1
4 ± √−4
𝑥=
2
4 ± 2𝑖
=
2
= 2±𝑖
GABARITO: A
Normalmente, indicamos o número complexo pela letra 𝑧 , com seu respectivo índice subscrito,
caso estejamos tratando de mais de um número complexo. Veja alguns exemplos de números complexos:
𝑧1 = (3; 2)
𝑧2 = (−3; 0)
𝑧3 = (−1; 2)
𝑧4 = (2 ; 4)
3
𝑧5 = ( √7; 2)
Sabendo que um número complexo é representado por um par ordenado de números reais, faço
questão de destacar algumas estruturas operatórias entre eles. Imaginemos os seguintes números reais
𝑎, 𝑏, 𝑐 𝑒 𝑑 , formadores de pares ordenados. Assim, temos:
(𝒂; 𝒃) = (𝒄; 𝒅) ⟺ 𝒂 = 𝒄 𝒆 𝒃 = 𝒅
ℂ = {𝒛 = (𝒙; 𝒚)⁄𝒙 ∈ ℝ 𝒆 𝒚 ∈ ℝ}
➢ 𝑪𝒐𝒎𝒖𝒕𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂 𝒅𝒂 𝑨𝒅𝒊çã𝒐: a ordem das parcelas não altera a soma, ainda que a operação
adição seja formada por quaisquer números complexos. Veja:
𝒛𝟏 + 𝒛𝟐 = 𝒛𝟐 + 𝒛𝟏 ; ∀𝒛𝟏 ∈ ℂ 𝒆 ∀𝒛𝟐 ∈ ℂ
∃𝒌 ∈ ℂ⁄𝒌 + 𝒛𝟏 = 𝒛𝟏 , ∀𝒛𝟏 ∈ ℂ
𝒛𝟏 . 𝒛𝟐 = 𝒛𝟐 . 𝒛𝟏 ; ∀𝒛𝟏 ∈ ℂ 𝒆 ∀𝒛𝟐 ∈ ℂ
∃𝒌 ∈ ℂ⁄𝒌 . 𝒛𝟏 = 𝒛𝟏 , ∀𝒛𝟏 ∈ ℂ
3 – Forma Algébrica
Antes mesmo de passar os detalhes da forma algébrica de um número complexo, vou me
preocupar em explicar o motivo pelo qual todo número real é complexo (cuidado que a recíproca não é
verdadeira), em outras palavras, todo número real pode ser escrito na forma de um número complexo.
Vamos nessa?! “Simbora!”
Já sabemos que todo número complexo pode ser escrito da forma (𝑥; 𝑦). Podemos ainda pegar
subconjuntos dos números complexos que possuam como elementos os complexos da forma
(𝑎; 0) 𝑒 (𝑐; 0) , ou seja, pares ordenados com o segundo elemento igual a zero. A partir disso,
conseguiremos efetuar as operações adição e multiplicação, com base no estudo de tópicos anteriores.
Veja como fica:
(𝑎; 0) + (𝑐; 0) = (𝑎 + 𝑐; 0 + 0) = (𝑎 + 𝑐; 0)
Observe que os primeiros componentes (𝑥) de cada resultado são encontrados a partir de
operações básicas entre os reais. Desta forma, concluímos que esses elementos possuem o mesmo
comportamento de um número real. Assim:
(𝒙; 𝟎) = 𝒙 , ∀𝒙 ∈ ℝ
Logo, podemos escrever qualquer número real na forma de um par ordenado, cuja parte
imaginária seja nula, veja:
(0; 0) = 0
(−1; 0) = −1
3 3
(− √4; 0) = − √4
(𝒂, 𝒃) ∈ ℂ ⟹ 𝒛 = 𝒂 + 𝒃𝒊
Em outras palavras, se o par ordenado (𝑎, 𝑏) representa um número complexo, então este número
pode ser escrito da forma 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 , em que 𝑎 é a parte real - 𝑅𝑒(𝑧) - do complexo 𝑧 e 𝑏𝑖 , a parte
imaginária - 𝐼𝑚(𝑧) - de coeficiente real.
Destaco ainda que, se o número complexo for um número classificado como imaginário puro, sua
parte real deverá ser nula. Por outro lado, se o número complexo for considerado real puro, daí a parte
imaginária deverá ser nula. Veja:
(EEAR-2001) Sejam 𝒎 ∈ ℝ. Para que o produto (𝟐 + 𝒎𝒊). (𝟑 + 𝒊) seja um número imaginário puro,
o valor de 𝒎 deve ser:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
Comentário:
Efetuando a multiplicação:
(2 + 𝑚𝑖). (3 + 𝑖) = 6 + 2𝑖 + 3𝑚𝑖 + 𝑚𝑖 2
= 6 + 2𝑖 + 3𝑚𝑖 − 𝑚
= (6 − 𝑚) + (2 + 3𝑚)𝑖
Para que seja imaginário puro, bastará que 6 − 𝑚 seja nulo, isto é, 𝑚 = 6.
2
Obs.: você deve estar se perguntando: "mas mestre, se 𝑚 = − 3 , não existirá a parte imaginária,
logo, o número dado não será imaginário puro. Não seria necessário fazer esta condição?". Eu
respondo: NÃO. Não pelo simples fato de quando você conclui que o m deve ser igual a 6, já
2
implica, necessariamente, em ser diferente de − 3. Desta forma, o número SERÁ, de fato, um
imaginário puro.
GABARITO: B
Acerca do número (𝟐 + 𝟑𝒊) ∙ (𝟕 − 𝟒𝒊) − 𝟐𝟔, podemos afirmar que se trata de um:
Comentário:
Efetuando o cálculo:
= 14 + 13𝑖 + 12 − 26
= 13𝑖
GABARITO: A
Vamos a um breve resumo das condições necessárias para que um número possa ser classificado
como real puro ou imaginário puro.
z=a+bi • b=0
Real Puro • a (qualquer real)
z=a+bi • a=0
Imaginário Puro • b (real diferente de zero)
Neste momento, quero fazer uma pergunta: lembra como operar números complexos a partir da
operação multiplicação? Blz. Agora você vai ver algum sentido naquela forma de representação. Veja:
𝑖 2 = −1 ⟹ 𝑖. 𝑖
Logo:
𝒊𝟐 = (−𝟏; 𝟎) = −𝟏
Assim:
̅ = 𝒂 − 𝒃𝒊
𝒁 = 𝒂 + 𝒃𝒊 ⟹ 𝒁
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
𝒁𝟏 + 𝒁𝟐 = ̅𝒁̅̅̅𝟏 + ̅𝒁̅̅𝟐̅
̅̅̅̅̅̅̅̅
𝒁𝟏 . 𝒁𝟐 = ̅𝒁̅̅̅𝟏 . ̅𝒁̅̅𝟐̅
̅ = |𝒁|2 = 𝑎2 + 𝑏 2 ∈ ℝ
𝒁. 𝒁
̿) = 𝒁
(𝒁
✓ A parte real de um complexo pode ser encontrada a partir da média aritmética entre o
número complexo e seu conjugado.
𝒛 + 𝒛̅
𝑹𝒆(𝒛) = =𝑎
𝟐
✓ A parte imaginária de um complexo pode ser encontrada a partir da média aritmética entre
o número complexo e o oposto de seu conjugado.
𝒛 + (−𝒛̅)
𝑰𝒎(𝒛) = =𝑏
𝟐
✓ O conjugado da divisão entre dois complexos será igual à divisão dos conjugados
desses complexos.
̅̅̅̅̅̅
𝒛𝟏 𝒛𝟏
̅̅̅
( ) = ( ) ; 𝒔𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒛𝟐 ≠ (𝟎; 𝟎)
𝒛𝟐 𝒛𝟐
̅̅̅
➢ (̅̅̅̅̅̅
𝒛𝒏 ) = (𝒛̅)𝒏 , ∀ 𝒏 ∈ ℕ
➢ (̅̅̅̅̅̅̅
𝒏 𝒏
√𝒛) = √𝒛̅ , ∀ 𝒏 ∈ ℕ
𝒁𝟏 𝒁 ̅̅̅̅
𝒁 𝒂𝟏 +𝒃𝟏 𝒊 𝒂 −𝒃 𝒊 𝑎1 𝑎2 +𝑏1 𝑏2 𝑎2 𝑏1 −𝑎1 𝑏2 𝑖
⟹ 𝒁𝟏 . ̅̅̅̅
𝟐
, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎: . 𝒂𝟐 −𝒃𝟐 𝒊 = +
𝒁𝟐 𝒁
𝟐 𝟐 𝒂𝟐 +𝒃𝟐 𝒊 𝟐 𝟐 𝑎2 +𝑏 2 𝑎2 +𝑏 2
Comentário:
5 − 10𝑖 (3 − 4𝑖)
. ⟹
3 + 4𝑖 (3 − 4𝑖)
𝟐+𝟑𝒊
A parte real do complexo 𝒛 = 𝟏−𝟓𝒊 é o número real:
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) − 𝟐
c) 𝟐
d) −𝟐
Comentário:
2 + 3𝑖
𝑧=
1 − 5𝑖
(2 + 3𝑖)(1 + 5𝑖)
=
(1 − 5𝑖)(1 + 5𝑖)
2 + 10𝑖 + 3𝑖 + 15𝑖 2
=
12 + 52
2 + 10𝑖 + 3𝑖 − 15
=
1 + 25
−13 + 13𝑖
=
26
−13 13
= + 𝑖
26 26
1 1
=− + 𝑖
2 2
1
Logo, Re(𝑧) = − 2
GABARITO: B
Vou apresentar três ferramentas MUITO ÚTEIS quando se fala em divisão de complexos. Observe
abaixo a dica e siga firme nas questões que apresentarem as formas a seguir.
1+𝑖
𝑧= ⟹z=𝑖
1−𝑖
1−𝑖
𝑧= ⟹ z = −𝑖
1+𝑖
1
= −𝑖
𝑖
3.4 – Potências de 𝒊
Ponto importante desta matéria, pois é a base para o todo. Para que você consiga dominar bem
esta parte, faz-se necessário uma boa bagagem de POTENCIAÇÃO e RADICIAÇÃO. Então, se começar a
sentir muita dificuldade, basta dar uma breve revisada.
𝒊𝒐 1
𝒊𝟏 𝒊
𝒊𝟐 −𝟏
𝒊𝟑 (𝒊)𝟐 .𝒊 = −𝒊
𝒊𝟒 (𝒊)𝟐 . (𝒊)𝟐 = 𝟏. 𝟏 = 𝟏
𝒊𝟓 (𝒊)𝟒 . 𝒊 = 𝒊
𝒊𝟔 (𝒊)𝟒 . 𝒊𝟐 = −𝟏
𝒊𝟕 (𝒊)𝟒 . 𝒊𝟑 = −𝒊
𝒊𝟖 (𝒊)𝟒 . (𝒊)𝟒 = 𝟏. 𝟏 = 𝟏
Já é possível notar que, a cada sequência de 4 potências, temos um resultado que é periódico.
Podemos, então, generalizar da seguinte forma:
Vou apresentar dois produtos notáveis que são úteis quando se fala de complexos. Observe
abaixo a dica e siga firme nas questões que apresentarem as formas a seguir.
(1 + 𝑖)4 = (1 − 𝑖)4 = −4
𝑖 + 𝑖 2 + 𝑖 3 + 𝑖 4 + 𝑖 5 + 𝑖 6 + ⋯ + 𝑖 4𝑘 = 0 , ∀ 𝑘 ∈ ℤ
Observe com muito carinho que, nos dois últimos exemplo 𝑘 é inteiro, ou seja, pode
assumir tanto valores positivos quanto negativos. Veja um exemplo abaixo para você conferir:
𝑖 −1 + 𝑖 −2 + 𝑖 −3 + 𝑖 −4 + 𝑖 −5 + ⋯ + 𝑖 −160 = 0
a) é positivo
b) é imaginário puro
c) é real
Comentário:
Então:
𝑖 102 = 𝑖 2
= −1
GABARITO: C
(𝟒 + 𝟒𝒊)𝟏𝟎𝟎
𝒛=
𝟐𝟐𝟓𝟎
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
Comentário:
Primeiro, observe o que podemos fazer com o numerador da expressão dada, colocando o 4 em
evidência:
= 4100 . (1 + 𝑖)100
= 2200 . (1 + 𝑖)2.50
= 2200 .(2𝑖)50
= 2200 .250 . 𝑖 50
= 2250 . 𝑖 50
Veja que 50 dividido por 4 deixa resto 2, logo, pela regra dos restos, temos:
(4 + 4𝑖)100 = 2250 . 𝑖 2
= 2250 . (−1)
(4 + 4𝑖)100
𝑧=
2250
2250 . (−1)
𝑧=
2250
= −1
GABARITO: B
Por ser um par ordenado, podemos também representar no plano. Este plano é chamado de Plano
de Argand-Gauss. Por analogia, o eixo das abcissas é denominado eixo real, onde marcamos a posição da
parte real do número complexo. Por outro lado, o eixo das ordenadas é denominada eixo imaginário,
onde marcamos a parte imaginária do número complexo. Assim:
Uma outra novidade deste tópico é o nome que damos ao ponto pertencente ao plano complexo:
AFIXO. Assim, podemos dizer que a origem do plano complexo é o afixo correspondente ao complexo 𝑍 =
0. Podemos também deduzir que os eixos (real e imaginário) divide o plano complexo em quatro
quadrantes. Veja:
Caso a parte imaginária ou a parte real seja nula, o número complexo não pertencerá
a nenhum quadrante, mas sim a algum semieixo. Esse conceito será muito importante
no momento de determinarmos o argumento de um número complexo.
𝑍 = 𝑎 + 𝑏𝑖 ⟹ 𝑎 = 0 e 𝑏 > 0 ⟹ 𝑍 pertencerá ao semieixo imaginário positivo.
𝑍 = 𝑎 + 𝑏𝑖 ⟹ 𝑎 = 0 e 𝑏 < 0 ⟹ 𝑍 pertencerá ao semieixo imaginário negativo.
𝑍 = 𝑎 + 𝑏𝑖 ⟹ 𝑎 > 0 e 𝑏 = 0 ⟹ 𝑍 pertencerá ao semieixo real positivo.
𝑍 = 𝑎 + 𝑏𝑖 ⟹ 𝑎 < 0 e 𝑏 = 0 ⟹ 𝑍 pertencerá ao semieixo real negativo.
𝑍 = 𝑎 + 𝑏𝑖 ⟹ 𝑎 = 0 e 𝑏 = 0 ⟹ 𝑍 origem do plano complexo.
Perceba que |𝑍| (ou simplesmente 𝜌) representa a diagonal de um quadrado. Assim, aplicando
Pitágoras, fica fácil notar que:
|𝒁| = 𝝆 = √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐
Perceba ainda que, exceto 𝑍 = 0, qualquer outro número complexo possuirá o módulo positivo.
Assim:
|𝑍| > 0 ⟺ 𝑍 ≠ 0
• ̅|
|𝒁| = |𝒁
• ̅ = |𝒁|𝟐
𝒁. 𝒁
• |𝒁𝒏 | = |𝒛|𝒏
𝑎
(𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 ) 𝑐𝑜𝑠𝜃 = ⇒ 𝑎 = 𝜌. 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝜌
𝑏
(𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 ) 𝑠𝑒𝑛𝜃 = ⇒ 𝑏 = 𝜌. 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝜌
Essa forma utilizando o seno e cosseno é de suma importância para o bom entendimento da forma
Trigonométrica ou Polar de um número complexo.
Comentário:
Basta aplicarmos diretamente a fórmula apresentada para o cálculo do módulo. Calculando |𝑧1 |:
|𝑧1 | = √32 + 42
= √9 + 16
= √25
=5
Calculando |𝑧2 |
= √25 + 144
= √169
= 13
Calculando |𝑧3 |:
= √64 + 225
= √289
= 17
Como 5 < 13 < 17, temos que |𝑧1 | < |𝑧2 | < |𝑧3 |
GABARITO: A
a) 41
b) 46
c) 49
d) 51
Comentário:
= 10 + 50𝑖 − 1 − 10𝑖
= 9 + 40𝑖
Calculando o módulo:
= √81 + 1600
= √1681
= 41
GABARITO: A
a) 𝒛𝟏 . 𝒛𝟐 = −𝟑 + 𝒊
b) |𝒛𝟏 | = √𝟐
c) |𝒛𝟐 | = √𝟓
d) |𝒛𝟏 . 𝒛𝟐 | = √𝟏𝟎
e) |𝒛𝟏 + 𝒛𝟐 | = √𝟑
Comentário:
a)
𝑧1 . 𝑧2 = (2 + 𝑖). (1 − 𝑖)
2.1 − 2. 𝑖 + 𝑖. 1 − 𝑖. 𝑖
2 − 2𝑖 + 𝑖 + 1
3−𝑖
Logo, alternativa incorreta, pois não se trata da resposta que foi o cálculo.
b) Falsa.
|𝑧1 | = √22 + 12
= √4 + 1
= √5
c) Falsa
= √1 + 1
= √2
d) Verdadeira
= √5. √2
= √10
e) Falsa.
|𝑧1 + 𝑧2 | = |1 + 𝑖 + 1 − 𝑖|
= |3|
=3
a) ±𝟏
b) ±𝟐
c) ±𝟑
d) zero
Comentário:
√𝑚2 + 4 . √12 + 12 = 4
√(𝑚2 + 4). 2 = 4
(𝑚2 + 4). 2 = 16
𝑚2 + 4 = 8
𝑚2 = 4
𝑚 = ±2
GABARITO: B
arg(𝑧) = 𝜃
Você deve estar pensando: “e se o número complexo for da forma 𝑍 = 𝑎 + 𝑏𝑖, com 𝑏 = 0, ou seja,
𝑍 pertencendo ao semieixo real positivo? Eu respondo: o argumento será nulo, pois não existe ângulo
formado. Veja:
𝟑𝝅
o 𝒛 = 𝟎 + 𝒃𝒊, 𝒄𝒐𝒎 𝒃 < 𝟎 ; 𝜽 = 𝟐𝟕𝟎° 𝒐𝒖 𝜽 = , 𝒗𝒆𝒋𝒂:
𝟐
Vamos aprender agora como identificar o argumento de um complexo em que seu afixo não
pertença aos semieixos do plano complexo.
𝒂 𝒃
𝒄𝒐𝒔𝜽 = 𝒆 𝒔𝒆𝒏𝜽 = , 𝟎 < 𝜽 < 𝟐𝝅
|𝒁| |𝒁|
Comentário:
𝑅𝑒(𝑍) 1 √2
𝑐𝑜𝑠𝜃 = ⟹ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = ⟹
|𝑍| √2 2
𝐼𝑚(𝑍) −1 −√2
𝑠𝑒𝑛𝜃 = ⟹ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = ⟹
|𝑍| √2 2
√2 √2
Sabendo que 𝑍 ∈ ao 4° quadrante, então o único ângulo que possui cosseno e seno − é
2 2
7𝜋
𝜃= 4
d) (−𝟐 − 𝟑𝒊);(𝟑 + 𝒊)
Comentário:
Veja que o complexo representado por A tem parte real 1 e parte imaginária 3; logo, trata-se do
complexo 1 + 3𝑖 (perceba que isso já resolve a questão por eliminação). O complexo B possui
parte real −3 e parte imaginária −2; logo, trata-se do complexo −3 − 2𝑖.
GABARITO: A
a) 𝒛𝟐 − 𝒛𝟑
b) 𝒛𝟐 + 𝒛𝟑
c) −𝒛𝟐 + 𝒛𝟑
d) −𝒛𝟐 − 𝒛𝟑
Comentário:
Vamos achar 𝑧2 . O problema diz que 𝑧2 é representado por 𝑄. O afixo 𝑄 tem parte real 1 e parte
imaginária −2; logo 𝑧2 = 1 − 2𝑖. O afixo R tem parte real −2 e parte imaginária −5; logo, 𝑧3 =
−2 − 5𝑖. Veja também que, lembrando que 𝑧1 = 3 + 3𝑖
= 1 − 2𝑖 + 2 + 5𝑖
= 3 + 3𝑖
= 𝑧1
Logo, 𝑧1 = 𝑧2 − 𝑧3
GABARITO: A
𝟓𝝅
a) 𝟔
𝟕𝝅
b) 𝟔
𝟗𝝅
c) 𝟔
𝟏𝟏𝝅
d) 𝟔
Comentário:
Veja que no triângulo retângulo formado embaixo, podemos usar de trigonometria para
calcularmos o ângulo 𝛼. Veja:
√3
𝑡𝑔𝛼 =
1
𝑡𝑔𝛼 = √3
𝛼 = 60°
O argumento desse complexo é: 90° + 90° + 90° + 60° = 330°. Porém, devemos passar esse
𝜋
argumento para radianos (lembrando que, para isso, basta multiplicar por 180°
𝜋 330°. 𝜋
330°. =
180° 180°
33𝜋
=
18
11𝜋
𝜃=
6
GABARITO: D
Desta forma, fazendo-se a substituição na forma algébrica do complexo original, temos que:
Essa é a forma polar (ou trigonométrica) do número complexo 𝑍. Vamos ver essa teoria na prática?
Simbora!
Comentário:
√3 1
𝑐𝑜𝑠𝜃 = e 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 2
2
𝜋
O ângulo que satisfaz as condições acima é 𝜃 = 6
𝑍1 . 𝑍2 = 𝑝1 . 𝑝2 . [cos(𝜃1 + 𝜃2 ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛(𝜃1 + 𝜃2 )]
𝑍1 𝑝1
= . [cos(𝜃1 − 𝜃2 ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛(𝜃1 − 𝜃2 )]
𝑍2 𝑝2
1 1
= . [cos(−𝜃) + 𝑖𝑠𝑒𝑛(−𝜃)]
𝑍 𝑝
1
Podemos inferir que: 𝑎𝑟𝑔 ( ) = −arg (𝑍) . Porém, como um argumento não pode ser
𝑍
1
negativo, temos que, se 𝑥 = 𝑎𝑟𝑔 ( ), então: arg(𝑍) = 2𝜋 − 𝑥
𝑍
𝑍̅ = 𝑝. [cos(−𝜃) + 𝑖𝑠𝑒𝑛(−𝜃)]
A primeira lei diz que: seja 𝑍 = 𝑝. (𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝜃) e 𝑛 é um número inteiro positivo, então:
Comentário:
Assim:
1 √2
𝑐𝑜𝑠𝜃 = − ⟹ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = −
√2 2 3𝜋
⟹𝜃=
1 √2 4
𝑠𝑒𝑛𝜃 = ⟹ 𝑠𝑒𝑛𝜃 =
{ √2 2
Com isso:
3𝜋 3𝜋
𝑍 = √2. (𝑐𝑜𝑠 + 𝑖𝑠𝑒𝑛 )
4 4
3𝜋 3𝜋
𝑍 26 = (√2)26 . [cos (26. ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛 (26. )]
4 4
39𝜋 39𝜋
(−1 + 𝑖)26 = 213 [𝑐𝑜𝑠 ( ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛 ( )]
2 2
Da trigonometria, temos que:
39𝜋 3𝜋
= 9. (2𝜋) +
2 2
39𝜋 3𝜋
Logo, a 1ª determinação positiva de é .
2 2
3𝜋
cos ( ) ⟹ 0
2
3𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( ) ⟹ −1
2
Assim:
3𝜋 3𝜋
(−1 + 𝑖)26 = 213 [cos ( ) + 𝑖. 𝑠𝑒𝑛 ( )] = −213 𝑖
⏟ 2 ⏟ 2
A segunda lei diz que: seja 𝑍 = 𝑝. (𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝜃) e 𝑛 um número natural maior que 2, então há
𝑛 raízes enésimas de 𝑍 que são da forma:
𝜃 2𝜋 𝜃 2𝜋
𝑍𝑘 = 𝑛√𝑝 [𝑐𝑜𝑠 ( + 𝑘. ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛 ( + 𝑘. )] , 𝑐𝑜𝑚 𝑛√𝑝 ∈ ℝ+ 𝑒 𝑘 ∈ ℤ
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
Aqui vai uma dica bastante útil, quando falamos de raízes de ordem 𝒏 na unidade, ou seja,
𝒁𝒏 = 𝟏
Podemos dizer que
𝒁𝒏 −𝟏
= 𝒁𝒏−𝟏 + 𝒁𝒏−𝟐 + 𝒁𝒏−𝟑 + ⋯ 𝒁𝟐 + 𝒁𝟏 + 𝟏
𝒁−𝟏
Assim, veja:
Se 𝑍 7 = 1; 𝑍 ≠ 1, então 𝑍 6 + 𝑍 5 + 𝑍 4 + 𝑍 3 + 𝑍 2 + 𝑍 + 1 é?
Comentário:
Usando a definição acima, podemos dizer que:
𝑍 𝑍 −1
= 𝑍 6 + 𝑍 5 + 𝑍 4 + 𝑍 3 + 𝑍 2 + 𝑍 + 1 , mas 𝑍 𝑍 = 1, logo:
𝑍−1
1−1
= 𝑍6 + 𝑍5 + 𝑍4 + 𝑍3 + 𝑍2 + 𝑍 + 1 = 0
𝑍−1
𝑎𝑥 𝑛 + 𝑏 = 0 ; 𝑎 e 𝑏 ∈ ℂ ; 𝑎 ≠ 0 e 𝑛 ∈ ℕ
𝑎𝑥 𝑛 + 𝑏 = 0
𝑎𝑥 𝑛 = −𝑏
𝑏
𝑥𝑛 = −
𝑎
𝑛 𝑏
𝑥 = √−
𝑎
𝑛 𝑏
Logo, a equação 𝑎𝑥 𝑛 + 𝑏 = 0 admite 𝑛 raízes da forma √− 𝑎 .
𝑎𝑥 2𝑛 + 𝑏𝑥 𝑛 + 𝑐 = 0 ; 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℂ ; 𝑎 ≠ 0, 𝑏 ≠ 0 e 𝑛 ∈ ℕ
𝑎𝑦 2 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0.
Fique tranquilo que esta parte não é tão evidente em prova, porém, é importante que saiba como
se resolver. Para isso trarei questões sobre este tema no decorrer das nossas aulas.
Agora, meu querido, vou passar um pulo do gato que, se aparecer em prova, você vai levantar a
mão para o céu. Veja a famosa Fórmula de Euler, que trata da representação exponencial de um número
complexo.
Um número complexo pode ser escrito sob a forma exponencial, para isso, vamos usar a
fórmula de Euller:
𝒁 = 𝒄𝒐𝒔𝜽 + 𝒊𝒔𝒆𝒏𝜽 ⟹ 𝒆𝒊𝜽
a) 2 + i e 2 − i .
b) 2 e −2.
c) −2 + i e −2 − i .
d) Não há raízes.
(EEAR-2001)
Seja m R . Para que o produto (2 + mi) ( 3 + i) seja um número imaginário puro, o valor de m deve
ser:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
b) z1 z2 z3
c) z1 z2 e z2 z3
d) z1 z2 e z2 z3
a) 41
b) 46
c) 49
d) 51
(ESSA-2014)
b) é imaginário puro.
c) é real.
( 4 + 4i) .
100
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
2 + 3i
A parte real do complexo z = é o número real:
1 − 5i
1
a)
2
1
b) −
2
c) 2
d) −2
a) (1 + 3i) ; ( −3 − 2i)
b) ( 3 + i) ; ( −2 − 3i)
c) ( −3 − 2i) ; (1 + 3i)
d) ( −2 − 3i) ; ( 3 + i)
(EEAR-2019)
Sejam Z1 = 3 + 3i , Q e R as respectivas representações, no plano de Argand-Gauss, dos números
complexos Z2 e Z 3 .
a) Z2 − Z 3
b) Z2 + Z3
c) −Z2 + Z3
d) −Z2 − Z3
QUESTÃO 11
Calcule o argumento do complexo 3 − i .
5
a) 6
7
b) 6
9
c) 6
11
d) 6
(ESSA-2013)
Com relação aos números complexos z1 = 2 + i e z2 = 1 − i , onde i é a unidade imaginária, é correto
afirmar:
a) z1 z2 = −3 + i
b) z1 = 2
c) z2 = 5
d) z1 z2 = 10
e) z1 + z2 = 3
(EEAR-2002)
O valor de m, para que o módulo do número complexo Z = (m + 2i)(1 + i) seja igual a 4, é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) zero
(EEAR-2001)
1 i 0
Seja o número complexo z = −1 1 i . A forma trigonométrica de z é:
i3 1 −i
7 7
a) 2 cos + isen
4 4
b) 2 cos + isen
4 4
c) 2 cos + isen
3 3
7 7
d) 2 cos + isen
4 4
(EEAR-2002)
Um quadrado ABCD está inscrito num círculo com centro na origem do plano de Gauss. O vértice A
é imagem do complexo 𝟑 + 𝟒𝒊. Os afixos dos outros três vértices são os complexos:
a) −3 + 4i; −3 − 4i;3 − 4i .
b) −4 + 3i; −3 − 4i;4 − 3i .
c) −4 + 3i; −3 − 4i;3 − 4i .
d) −3 + 4i; −3 − 4i;4 − 3i .
(ESSA-2018)
(ESSA-2009)
x2 − 1
O valor da expressão quando x = i é:
x3 − 1
i+1
a)
2
b) 1 − i
c) − (1 − i)
− (1 − i)
d)
2
1−i
e)
2
(ADAPTADA ESSA-2011)
𝝅
Seja uma função o 𝒇: ℝ → ℂ definida por𝒇(𝒙) = 𝟐(𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒙 + 𝒊 ⋅ 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒙). Calcule o valor de 𝒇 ( 𝟔 ).
a) 3 + i
b) 1 + i 3
c) 3 − i
3 i
d) +
2 2
3 i
e) −
2 2
(ESSA-2015)
1
A parte real do número complexo é:
(2i)
2
1
a) −
4
b) −2
c) 0
1
d)
4
e) 2
(EEAR-2000)
Sejam A, Z1 e Z2 as representações gráficas dos complexos 0 + 0i , 2 + 3i e −5 − i , respectivamente. A
menor determinação positiva do ângulo Z1 AZ2 é:
a) 135°
b) 150°
c) 210°
d) 225°
(EEAR-2002)
Seja z um número complexo, cujo módulo é 2 e cujo argumento é . A forma algébrica do conjugado
3
de z é:
a) 1 − 3i
b) 3 – i
c) 3 + i
d) 1 + 3i
(EEAR-2002)
Sejam x e y os números reais que satisfazem a igualdade i(x − 2i) + (1 − yi) = ( x + y ) − i , onde i é a unidade
imaginária. O módulo do número complexo z = ( x + yi) é igual a:
2
a) 5
b) 5
c) 2 5
d) 2
(EEAR-2003)
3
Sendo i a unidade imaginária, a potência de (1 − i) − (1 + i) é igual a:
2 2
a) 64
b) −64
c) 64i
d) −64i
(EEAR-2003)
a) −1 − 3i
b) −13 − 39i
13 39i
c) − −
5 5
13 39i
d) +
5 5
(EEAR-2003)
1+i
Sendo um número complexo, seu conjugado vale:
i
1−i
a)
i
−1 + i
b) −
i
c) 1 + i
i
d)
1+i
(EEAR-2004)
b) 2 − 2i,2 + 2i .
c) 1 − i,1 + i .
d) 4 − i,4 + i .
(EEAR-2004)
A soma dos possíveis números complexos z1 e z2 , tais que z2 = 5 + 12i , é:
a) 6.
b) 0.
c) 4i.
d) 3 + 2i
(EEAR-2005)
3
Sendo i a unidade imaginária, a potência (1 − i) − (1 + i) é igual a:
2 2
a) 64.
b) −64.
c) 64i.
d) −64i.
(EEAR-2005)
cos x + isen x
Sendo i a unidade imaginária, simplificando-se a expressão obtém-se:
cos x − isen x
a) i ( cos 2x − sen2x ) .
b) i ( cos 2x + sen2x ) .
c) cos 2x − isen2x .
d) cos 2x + isen2x .
(EEAR-2005)
5 5
Se z = 2 cos = i sen , então z7 é igual ao produto de 8 2 por:
4 4
a) cos = isen
4 4
5 5
b) cos = isen
4 4
7 7
c) cos = isen
4 4
3 3
d) cos = isen
4 4
(EEAR-2005)
(EEAR-2005)
( 3 + i) ( 3 − i)
71 30
a) −10.
b) −8.
c) 8.
d) 10.
(EEAR-2006)
1
a) arcsen
3
2 2
b) arcsen
3
1
c) arccos
3
2 2
d) arccos −
3
(EEAR-2006)
(EEAR-2006)
5 5 3 3
O produto z z' , sendo z = 2 cos = isen e z' = a cos = isen , pode ser expresso por:
4 4 4 4
b) 2a cos + isen
2 2
c) a cos + isen
2 2
d) a( cos 2 + isen2)
(EEAR-2007)
a) 1º.
b) 2º.
c) 3º.
d) 4º.
(EEAR-2007)
3 3 + 2i
A forma algébrica do número complexo z = + é:
3−i i−2
a) 0,1 − 3i .
b) 0,1 − 1,1i .
c) 1, 7 + 11i .
d) 1 − 1, 7i .
(EEAR-2008)
Dado𝒙 ∈ ℝ, para que o número z = (2 − xi) ( x + 2i) seja real, o valor de x pode ser:
a) 4.
b) 0.
c) −1.
d) −2.
(EEAR-2008)
O módulo do complexo z = −3 + 4i é:
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
(EEAR-2008)
a) 1.
b) i.
c) −i.
d) −1.
(EEAR-2009)
a) 3 + 4i .
b) 1 − 5i .
c) 5 − 4i .
d) 2 + 2i .
(EEAR-2009)
Se a forma algébrica de um número complexo é −1 + i , então sua forma trigonométrica tem
argumento igual a:
5
a)
6
3
b)
4
c)
6
d)
4
(EEAR-2009)
Na figura, o ponto P representa um número complexo, cujo conjugado é:
a) −3 + 4i .
b) −4 + 3i .
c) 4 − 3i .
d) 3 − 4i .
(EEAR-2010)
c) –2
d) 2i
(EEAR-2010)
Seja o número complexo z = 1 + i . Se z' é o conjugado de z, então o produto z z' é igual a:
a) 1.
b) 2.
c) 3 .
d) 2 3 .
(EEAR-2010)
O valor de i − i − i é:
11 21 38
a) 1 − 2i .
b) 2 − i .
c) −2.
d) 1.
(EEAR-2010)
a) 0.
b) −1.
c) 11.
d) 13.
(EEAR-2011)
a) 3 − 3i .
b) 1 − 3i .
c) 3 + i .
d) 1 + i .
(EEAR-2011)
O número complexo z = ( a − 4 ) + (b − 5) i será um número imaginário puro se:
a) a = 4 e b = 5 .
b) a = 4 e b 5 .
c) a 4 e b = 5 .
d) a 4 e b 5 .
(EEAR-2012)
a) 1
b) 2
c) 5
d) 10
(EEAR-2013)
Sejam 1 e 2 , respectivamente, os módulos dos números complexos z1 = 1 + 2i e z2 = 4 − 2i . Assim,
1 + 2 é igual a:
a) 5
b) 5
c) 2 5
d) 3 5
(EEAR-2013)
Se z = 3 + 2i é um número complexo, então z2 é igual a:
a) 5 + 12i .
b) 9 + 12i .
c) 13 + 4i .
d) 9 + 4i .
(EEAR-2013)
Seja z' o conjugado de um número complexo z. Sabendo que z = a + bi e que 2z + z' = 9 + 2i , o valor de
a + b é:
a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
(EEAR-2014)
a) i.
b) i2 .
c) i3 .
d) i4 .
(EEAR-2015)
Sejam z um número complexo e z' o conjugado de z. Se z1 = z + z' e z2 = z − z' , pode-se garantir que:
a) z1 é um número real e z2 é um imaginário puro.
(EEAR-2015)
Seja z = 3 ( cos 20 + i sen20 ) um número complexo na forma trigonométrica. Assim, z2 é igual a:
(EEAR-2016)
Sejam Z1 e Z2 dois números complexos. Sabe-se que o produto de Z1 e Z2 é −10 + 10i . Se Z1 = 1 + 2i ,
então o valor de Z2 é igual a:
a) 5 + 6i
b) 2 + 6i
c) 2 + 15i
d) −6 + 6i
(EEAR-2016)
Sabe-se que os números complexos Z1 = 2m ( 3 + m) + ( 3n + 5) i e Z2 = (2m2 + 12 ) + 4 (n + 1) i são iguais.
Então, os valores de m e n são, respectivamente:
a) 3 e 1
b) 2 e 1
c) 2 e −1
d) 3 e −1
(EEAR-2017)
Considere z1 = ( 2 + x ) + ( x2 − 1) i e z2 = (m − 1) + (m2 − 9 ) i . Se z1 é um número imaginário puro e z2 é um
número real, é correto afirmar que x + m pode ser igual a:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
(EEAR-2017)
Se i é a unidade imaginária, então 2i3 + 3i2 + 3i + 2 é um número complexo que pode ser representado
no plano de Argand- Gauss no _____________ quadrante.
a) primeiro
b) segundo
c) terceiro
d) quarto
(EEAR-2018)
a) 4 2
b) 4 2
c) 2 3
d) 4 3
(EEAR-2018)
b) −3
c) 2
d) 8
(EEAR-2019)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
(EEAR-2019)
a) −i
b) −1
c) 0
d) 1
4.1 – Gabarito
1. A 11. D 21. D
2. B 12. D 22. B
3. A 13. B 23. C
4. A 14. A 24. C
5. A 15. B 25. C
6. C 16. A 26. A
7. B 17. B 27. B
8. B 18. B 28. C
9. A 19. A 29. D
41. C 53. A
42. B 54. C
a) 2 + i e 2 − i .
b) 2 e −2.
c) −2 + i e −2 − i .
d) Não há raízes.
Comentário:
△= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
= (−4)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ 5
= 16 − 20
= −4
Veja que, em geral, diríamos que essa equação não tem solução. Mas não é bem isso, é que ela
não tem solução real! Mas ela tem sim solução complexa. Veja:
−𝑏 ± √△
𝑥=
2𝑎
−(−4) ± √−4
=
2⋅1
4 ± √4
=
2
Agora veja que, pelas propriedades de radiciação:
√−4 = √4 ⋅ (−1)
= √4 ⋅ √−1
= 2𝑖
4 ± √−4
𝑥=
2
4 ± 2𝑖
=
2
= 2±𝑖
Gabarito: A
(EEAR-2001)
Seja m R . Para que o produto (2 + mi) ( 3 + i) seja um número imaginário puro, o valor de m deve
ser:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
Comentário:
Efetuando a multiplicação:
(2 + 𝑚𝑖) ⋅ (3 + 𝑖) = 6 + 2𝑖 + 3𝑚𝑖 + 𝑚𝑖 2
= 6 + 2𝑖 + 3𝑚𝑖 − 𝑚
= (6 − 𝑚) + (2 + 3𝑚)𝑖
Para que seja imaginário puro, bastará que 6 − 𝑚 seja nulo, isto é,𝑚 = 6.
Gabarito: B
b) z1 z2 z3
c) z1 z2 e z2 z3
d) z1 z2 e z2 z3
Comentário:
|𝑧1 | = √32 + 42
= √9 + 16
= √25
=5
Calculando z2 :
= 17
Visto que5 < 13 < 17, temos|𝑧1 | < |𝑧2 | < |𝑧3 |.
Gabarito: A
a) 41
b) 46
c) 49
d) 51
Comentário:
Calculando o módulo:
Gabarito: A
Comentário:
Efetuando a conta:
Gabarito: A
(ESSA-2014)
a) é positivo.
b) é imaginário puro.
c) é real.
Comentário:
Basta dividirmos o expoente por 4 e substituirmos o expoente pelo resto da divisão, como
acabamos de ver:
102 4
22 25
2
Então:
𝑖 102 = 𝑖 2
= −1
Gabarito: C
( 4 + 4i) .
100
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
Comentário:
Primeiro, observe o que podemos fazer com o numerador da expressão dada, inicialmente
colocando o 4 em evidência:
(4 + 4𝑖)100 = [4 ⋅ (1 + 𝑖)]100
= 4100 ⋅ (1 + 𝑖)100
= (22)100 ⋅ (1 + 𝑖)2⋅50
= 2200 ⋅ (1 + 𝑖)2⋅50
= 2200 ⋅ [(1 + 𝑖)2 ]50
= 2200 ⋅ (2𝑖)50
= 2200 ⋅ 250 ⋅ 𝑖 50
= 2250 ⋅ 𝑖 50
(4 + 4𝑖)100 = 2250 ⋅ 𝑖 2
= 2250 ⋅ (−1)
(4 + 4𝑖)100
𝑧=
2250
2250 ⋅ (−1)
=
2250
= −1
Assim, temos: z = −1 = 1 .
Gabarito: B
2 + 3i
A parte real do complexo z = é o número real:
1 − 5i
1
a)
2
1
b) −
2
c) 2
d) −2
Comentário:
Façamos o que foi sugerido, isto é, efetuemos o produto do numerados e pelo denominador pelo
conjugado de 1 − 5i :
2 + 3𝑖
𝑧=
1 − 5𝑖
(2 + 3𝑖)(1 + 5𝑖)
=
(1 − 5𝑖)(1 + 5𝑖)
2 + 10𝑖 + 3𝑖 + 15𝑖 2
=
12 + 52
−13 − 13𝑖
=
26
−13 13
= + 𝑖
26 26
1 1
= + 𝑖
2 2
1
Logo, Re ( z ) = − .
2
Gabarito: B
a) (1 + 3i) ; ( −3 − 2i)
b) ( 3 + i) ; ( −2 − 3i)
c) ( −3 − 2i) ; (1 + 3i)
d) ( −2 − 3i) ; ( 3 + i)
Comentário:
Veja que o complexo representado por A tem parte real 1 e parte imaginária 3; logo, trata-se do
complexo 1 + 3i (perceba que isso já resolve a questão por eliminação).
O complexo B possui parte real −3 e parte imaginária −2; logo, trata-se do complexo −3 − 2i .
Gabarito: A
(EEAR-2019)
Sejam Z1 = 3 + 3i , Q e R as respectivas representações, no plano de Argand-Gauss, dos números
complexos Z2 e Z 3 .
a) Z2 − Z 3
b) Z2 + Z3
c) −Z2 + Z3
d) −Z2 − Z3
Comentário:
Sem mistérios, vamos achar Z2 . O problema diz que Z2 é representado por Q. O afixo Q tem parte
real 1 e parte imaginária −2; logo Z2 = 1 − 2i . O afixo R tem parte real −2 e parte imaginária −5;
logo, Z 3 = −2 − 5i . Veja também que, lembrando que Z1 = 3 + 3i :
Logo, Z1 = Z2 − Z 3 .
Gabarito: A
Comentário:
Veja que no triângulo retângulo formado embaixo, podemos usar de trigonometria para
calcularmos o ângulo :
√3
𝑡𝑔 𝛼 =
1
𝑡𝑔 𝛼 = √3
𝛼 = 60°
Porém, devemos passar esse argumento para radianos (lembrando que, para isso, basta
𝜋
multiplica por 180°, basta efetuar essa multiplicação):
𝜋 330° ⋅ 𝜋
330° ⋅ =
180° 180°
33𝜋
=
18
11𝜋
=
6
Não se preocupe quanto ao entendimento que possa vir a estar defasado no momento.
Reveremos todo esse conteúdo na forma de exercícios. Agora, estudaremos a famosa e um
pouco mais complicada segunda forma dos números complexos: a forma trigonométrica. Vamos
lá, então!
• z1 z2 = z1 z2 ;
Z1 Z1
• =
Z2 Z2
• z=z
• Re ( z ) z e Im ( z ) z ;
• z 0.
Gabarito: D
(ESSA-2013)
Com relação aos números complexos z1 = 2 + i e z2 = 1 − i , onde i é a unidade imaginária, é correto
afirmar:
a) z1 z2 = −3 + i
b) z1 = 2
c) z2 = 5
d) z1 z2 = 10
e) z1 + z2 = 3
Comentário:
a) Façamos os cálculos:
𝑧1 ⋅ 𝑧2 = (2 + 𝑖) ⋅ (1 − 𝑖)
=2⋅1−2⋅𝑖+𝑖⋅1−𝑖⋅𝑖
= 2 − 2𝑖 + 𝑖 + 1
=3−𝑖
Vemos que não foi o que a alternativa disse que daria o cálculo, portanto, não se trata dessa
alternativa.
|𝑧1 | = √22 + 12
= √4 + 1
= √5
Alternativa falsa.
Alternativa falsa.
d) Utilizando-nos das duas alternativas anteriores das propriedades que estudamos sobre
módulos:
Alternativa verdadeira.
e) Façamos os cálculos:
|𝑧1 + 𝑧2 | = |2 + 𝑖 + 1 − 𝑖|
= |3|
=3
Alternativa falsa.
Gabarito: D
(EEAR-2002)
O valor de m, para que o módulo do número complexo Z = (m + 2i)(1 + i) seja igual a 4, é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) zero
Comentário:
Gabarito: B
(EEAR-2001)
1 i 0
Seja o número complexo z = −1 1 i . A forma trigonométrica de z é:
i3 1 −i
7 7
a) 2 cos + isen
4 4
b) 2 cos + isen
4 4
c) 2 cos + isen
3 3
7 7
d) 2 cos + isen
4 4
Comentário:
= −𝑖 + 𝑖 5 + 0 − 0 − 𝑖 − 𝑖 2
= −𝑖 + 𝑖 − 𝑖 − (−1)
= 1 − 𝑖.
Calculando o módulo:
Gabarito: A
(EEAR-2002)
Um quadrado ABCD está inscrito num círculo com centro na origem do plano de Gauss. O vértice A
é imagem do complexo 3 + 4i . Os afixos dos outros três vértices são os complexos:
a) −3 + 4i; −3 − 4i;3 − 4i .
b) −4 + 3i; −3 − 4i;4 − 3i .
c) −4 + 3i; −3 − 4i;3 − 4i .
d) −3 + 4i; −3 − 4i;4 − 3i .
Comentário:
Como já dito, quando multiplicamos um complexo qualquer pelo fator cos + isen , nós
rotacionamos esse complexo no plano num ângulo anti-horário . Veja que cada vértice dista do
anterior num ângulo de 90°, então, cada vértice pode ser alcançada multiplicando seu vértice
anterior por:
Isso significa que, rotacionar um complexo em 90° anti-horários no plano é o mesmo que
multiplicar por i.
B = A i
= ( 3 + 4i) i
= 3i + 4i2
= 3i − 4
= −4 + 3i
Chegando ao vértice C:
𝐶 =𝐵⋅𝑖
= (−4 + 3𝑖) ⋅ 𝑖
= −4𝑖 + 3𝑖 2
= −4𝑖 − 3
= −3 − 4𝑖
𝐷 =𝐶⋅𝑖
= (−3 − 4𝑖) ⋅ 𝑖
= −3𝑖 − 4𝑖 2
= −3𝑖 + 4
= 4 − 3𝑖.
Gabarito: B
(ESSA-2018)
Comentário:
Há duas formas de resolvermos esse exercício. Façamos das duas formas. A primeira é passarmos
z para a forma trigonométrica e utilizarmos a primeira Lei de De Moivre. Como acabamos de vê-
la, comecemos fazendo por ela. Vejamos:
Para calcularmos seno e cosseno de ângulos maiores que 360°, basta dividimo-los por 360° e
considerarmos apenas o resto:
4500 360
900 12
180
Daí então:
100
𝑧100 = (2√2) ⋅ (𝑐𝑜𝑠 4500° + 𝑖 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 4500°)
100
= (2√2) ⋅ (𝑐𝑜𝑠 180° + 𝑖 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 180°)
100
= (2√2) ⋅ (−1 + 𝑖 ⋅ 0)
100
= (2√2) ⋅ (−1)
Não precisamos nem continuar a conta, porque a parte imaginária i sumiu, o que faz desse
número um número real. O −1 que multiplica a expressão faz desse número um número real
negativo, que caracteriza o dito na alternativa A. Um outro modo de fazermos esse exercício é
utilizarmos o seguinte truque algébrico (que só funciona para potências pares de 1 + i ):
𝑧 = 2 + 2𝑖
𝑧 = 2(1 + 𝑖)
𝑧100 = [2(1 + 𝑖)]100
= 2100 ⋅ (1 + 𝑖)100
= 2100 ⋅ (1 + 𝑖)2⋅50
= 2100 ⋅ [(1 + 𝑖)2 ]50
= 2100 ⋅ (1 + 2𝑖 + 𝑖 2 )50
= 2100 ⋅ (1 + 2𝑖 − 1)50
= 2100 ⋅ (2𝑖)50
= 2100 ⋅ 250 ⋅ 𝑖 50
Veja que:
50 4
10 12
2
Logo:
Gabarito: A
(ESSA-2009)
x2 − 1
O valor da expressão quando x = i é:
x3 − 1
i+1
a)
2
b) 1 − i
c) − (1 − i)
− (1 − i)
d)
2
1−i
e)
2
Comentário:
𝑥2 − 1 𝑖2 − 1
=
𝑥3 − 1 𝑖3 − 1
Como i2 = −1 e i3 = −i , temos:
−1 − 1
=
−𝑖 − 1
−2
=
−𝑖 − 1
2
=
1+𝑖
2 ⋅ (1 − 𝑖)
=
(1 + 𝑖) ⋅ (1 − 𝑖)
2 ⋅ (1 − 𝑖)
=
12 − 𝑖 2
2 ⋅ (1 − 𝑖)
=
1 − (−1)
2 ⋅ (1 − 𝑖)
=
1+1
2 ⋅ (2 − 𝑖)
=
2
= 1−𝑖
Gabarito: B
(ADAPTADA ESSA-2011)
Seja uma função o f : → definida por f ( x ) = 2(cos 2x + i sen 2x) . Calcule o valor de f .
6
a) 3 + i
b) 1 + i 3
c) 3 − i
3 i
d) +
2 2
3 i
e) −
2 2
Comentário:
𝜋
𝑓 ( ) = 2(𝑐𝑜𝑠 60° + 𝑖 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 60°)
6
1 √3
= 2( + 𝑖 ⋅ )
2 2
1 √3
=2⋅ +2⋅𝑖⋅
2 2
= 1 + 𝑖 ⋅ √3
Gabarito: B
(ESSA-2015)
1
A parte real do número complexo é:
(2i)
2
1
a) −
4
b) −2
c) 0
1
d)
4
e) 2
Comentário:
Fazendo as contas:
1 1
2
=
(2𝑖) 4 ⋅ 𝑖2
1
=
4 ⋅ (−1)
1
=−
4
1 1
Daí, a parte real de − é o próprio − .
4 4
Gabarito: A
(EEAR-2000)
Sejam A, Z1 e Z2 as representações gráficas dos complexos 0 + 0i , 2 + 3i e −5 − i , respectivamente. A
menor determinação positiva do ângulo Z1 AZ2 é:
a) 135°
b) 150°
c) 210°
d) 225°
Comentário:
Há duas formas de fazermos esse exercício, e ambas utilizam conteúdos de geometria analítica.
Para não haver desespero pela falta de entendimento, aconselhamos o estudante a pular esse
específico exercício caso ainda não tenha estudado tal conteúdo.
Façamos primeiro utilizando a lei dos cossenos. Depois utilizaremos a teoria de vetores, ambos
assuntos de geometria analítica. Marquemos os três complexos nos planos e evidenciemos os
seus afixos:
Veja que formamos um triângulo. Um de seus lados mede exatamente o módulo de Z1 , que é:
|𝑍1 | = √22 + 32
= √4 + 9
= √13
= √25 + 1
= √26
O terceiro e último lado medirá a distância entre os pontos (2, 3) e (−5, −1), que pode ser
calculada pela seguinte fórmula (da matéria de geometria analítica):
= √(−7)2 + (−4)2
= √49 + 16
= √65
65 = 26 + 13 − 2 ⋅ √13 ⋅ 26 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼
65 = 39 − 2 ⋅ √13 ⋅ 13 ⋅ 2 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼
65 − 39 = −2 ⋅ 13√2 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼
26 = −26√2 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼
1 = −√2 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼
1
𝑐𝑜𝑠 𝛼 = −
√2
√2
𝑐𝑜𝑠 𝛼 = −
2
𝛼 = 135°
Uma outra forma de fazermos é utilizarmos a teoria de vetores. O ângulo formado entre dois
vetores u e v pode ser calculado por:
𝑢
⃗ ⋅𝑣
𝑐𝑜𝑠 𝛼 =
𝑢⋅𝑣
⃗ = (2,3) e 𝑣 = (−5, −1), logo:
Os vetores são 𝑢
2 ⋅ (−5) + 3 ⋅ (−1)
=
√13 ⋅ √26
−10 − 3
=
√13 ⋅ 26
−13
=
√13 ⋅ 13 ⋅ 2
−13
=
13√2
1
=−
√2
√2
=−
2
Assim, 𝛼 = 135°, como concluído antes.
Gabarito: A
(EEAR-2002)
Seja z um número complexo, cujo módulo é 2 e cujo argumento é . A forma algébrica do conjugado
3
de z é:
a) 1 − 3i
b) 3 – i
c) 3 + i
d) 1 + 3i
Comentário:
1 √3
= 2⋅( +𝑖 )
2 2
1 √3
=2⋅ +2⋅𝑖
2 2
= 1 + √3𝑖.
Gabarito: D
(EEAR-2002)
Sejam x e y os números reais que satisfazem a igualdade i(x − 2i) + (1 − yi) = ( x + y ) − i , onde i é a unidade
imaginária. O módulo do número complexo z = ( x + yi) é igual a:
2
a) 5
b) 5
c) 2 5
d) 2
Comentário:
𝑥𝑖 − 2𝑖 2 + 1 − 𝑦𝑖 = 𝑥 + 𝑦 − 𝑖
𝑥𝑖 + 2 + 1 − 𝑦𝑖 − 𝑥 − 𝑦 + 𝑖 = 0
(3 − 𝑥 − 𝑦) + (𝑥 − 𝑦 + 1)𝑖 = 0.
𝑥+𝑦 =3
{
𝑥 − 𝑦 = −1
2𝑥 = 2
𝑥=1
𝑥+𝑦 =3
1+𝑦 =3
𝑦=2
Gabarito: B
(EEAR-2003)
3
Sendo i a unidade imaginária, a potência de (1 − i) − (1 + i) é igual a:
2 2
a) 64
b) −64
c) 64i
d) −64i
Comentário:
= (1 − 2𝑖 + 𝑖 2 − 1 − 2𝑖 − 𝑖 2 )3
= (4𝑖)3
= (−4)3 ⋅ 𝑖 3
= −64 ⋅ (−𝑖)
= 64𝑖
Gabarito: C
(EEAR-2003)
a) −1 − 3i
b) −13 − 39i
13 39i
c) − −
5 5
13 39i
d) +
5 5
Comentário:
−26 − 78𝑖
=
(−1)2 + (−3)2
−26 − 78𝑖
=
1+9
−26 − 78𝑖
=
10
−13 − 39𝑖
=
5
13 39𝑖
=− −
5 5
Gabarito: C
(EEAR-2003)
1+i
Sendo um número complexo, seu conjugado vale:
i
1−i
a)
i
−1 + i
b) −
i
c) 1 + i
i
d)
1+i
Comentário:
1 + 𝑖 (1 + 𝑖) ⋅ 𝑖
=
𝑖 𝑖⋅𝑖
𝑖 + 𝑖2
=
𝑖2
𝑖−1
=
−1
= 1−𝑖
O conjugado de 1 − i é 1 + i .
Gabarito: C
(EEAR-2004)
b) 2 − 2i,2 + 2i .
c) 1 − i,1 + i .
d) 4 − i,4 + i .
Comentário:
Δ = 42 − 4𝑥1𝑥5 = 16 − 20 = −4
−𝑏 ± √𝛥 4 ± √−4 4 ±2i
𝑥= = = =2±i
2𝑎 2𝑥1 2
Temos, assim, duas raízes complexas: 2+i e 2-i. O conjunto solução é, portanto:
x = {2-i, 2+i}
Gabarito: A
(EEAR-2004)
A soma dos possíveis números complexos z1 e z2 , tais que z2 = 5 + 12i , é:
a) 6.
b) 0.
c) 4i.
d) 3 + 2i
]
Comentário:
Temos que 𝑧 2 = 5 + 12𝑖. Se z é um número complexo, ele pode ser escrito da forma 𝑧 = 𝑎 +
𝑏𝑖, em que 𝑎 e 𝑏 são números reais. Substituindo:
𝑎2 − 𝑏 2 + 2𝑎𝑏𝑖 = 5 + 12𝑖
Como 𝑎 e 𝑏 são reais, podemos igualar a parte real da esquerda da equação acima à parte real
da direita, e a parte imaginária da esquerda à parte imaginária da direita. Caímos, assim, no
sistema:
6
2𝑎𝑏𝑖 = 12𝑖 𝑏=
{ 2 → { 𝑎
𝑎 − 𝑏2 = 5
𝑎2 − 𝑏 2 = 5
Substituindo a primeira equação na segunda:
36
𝑎2 − =5
𝑎2
Multiplicando tudo por 𝑎2 :
𝑎4 − 5𝑎2 − 36 = 0
Continuando a fórmula:
−𝑏 ± √𝛥 5 ± √169 5 ± 13
𝑥= = = → 𝑥 = 9 𝑜𝑢 𝑥 = −4
2𝑎 2 2
Como 𝑥 = 𝑎2 e 𝑎 é real, temos que 𝑎2 = −4 não é uma solução válida, pois implicaria em 𝑎
pertencente ao corpo dos complexos. Então, temos:
𝑎2 = 9 → 𝑎 = 3 𝑜𝑢 𝑎 = −3
6
Substituindo os valores acima na equação obtida 𝑏 = 𝑎:
6 6
𝑏= 𝑜𝑢 𝑏 = → 𝑏 = 2 𝑜𝑢 𝑏 = −2
3 −3
Assim, temos as soluções:
𝑎 =3𝑒𝑏=2
{
𝑎 = −3 𝑒 𝑏 = −2
𝑧 = 3 + 2𝑖
{ 1
𝑧2 = −3 − 2𝑖
𝑧1 + 𝑧2 = 3 + 2𝑖 + (−3 − 2𝑖) = 0
Gabarito: B
(EEAR-2005)
3
Sendo i a unidade imaginária, a potência (1 − i) − (1 + i) é igual a:
2 2
a) 64.
b) −64.
c) 64i.
d) −64i.
Comentário:
𝑎2 − 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏)
Caindo em:
Gabarito: C
(EEAR-2005)
cos x + isen x
Sendo i a unidade imaginária, simplificando-se a expressão obtém-se:
cos x − isen x
a) i ( cos 2x − sen2x ) .
b) i ( cos 2x + sen2x ) .
c) cos 2x − isen2x .
d) cos 2x + isen2x .
Comentário:
cos(𝑥) = cos(−𝑥)
𝑠𝑒𝑛(−𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥)
Com as propriedades acima em mente, a fração dada pode ser transformada em:
Sabemos, também, que a expressão 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝑥 pode ser abreviada para 𝑐𝑖𝑠(𝑥). Assim, a
fração dada fica:
𝑐𝑖𝑠𝑥
= 𝑐𝑖𝑠(𝑥 − (−𝑥)) = 𝑐𝑖𝑠(2𝑥) = 𝑐𝑜𝑠2𝑥 + 𝑖𝑠𝑒𝑛2𝑥
𝑐𝑖𝑠(−𝑥)
Gabarito: D
(EEAR-2005)
𝟓𝝅 𝟓𝝅
Se 𝒛 = √𝟐 (𝒄𝒐𝒔 = 𝒊 ⋅ 𝒔𝒆𝒏 ), então z7 é igual ao produto de 8 2 por:
𝟒 𝟒
a) cos = isen
4 4
5 5
b) cos = isen
4 4
7 7
c) cos = isen
4 4
3 3
d) cos = isen
4 4
Comentário:
5𝜋 5𝜋 5𝜋
Temos 𝑧 = √2 (cos ( 4 ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛 ( 4 )) = √2𝑐𝑖𝑠( 4 )
3𝜋
O argumento de 𝑧 7 é igual a somado de um múltiplo inteiro de 2𝜋. Assim, temos:
4
3𝜋 𝟑𝝅 𝟑𝝅
𝑧 7 = 8√2𝑐𝑖𝑠 ( ) = 8√2 [𝒄𝒐𝒔 ( ) + 𝒊𝒔𝒆𝒏 ( )]
4 𝟒 𝟒
Gabarito: D
(EEAR-2005) QUESTÃO 31
7 7
d) cos + isen
6 6
Comentário:
Perceba a imagem:
1 √3
tan(𝑥) = = → 𝑥 = 30𝑜
√3 3
7𝜋
𝑧 = |z|cis(x + 1800 ) = 2𝑐𝑖𝑠(30𝑜 + 180𝑜 ) = 2𝑐𝑖𝑠(210𝑜 ) = 2𝑐𝑖𝑠( )
6
7𝜋 7𝜋
𝑧 = 2(𝑐𝑜𝑠 ( ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛 ( ))
6 6
Gabarito: C
(EEAR-2005)
(𝟑+𝒊)𝟕𝟏 ⋅(𝟑−𝒊)𝟑𝟎
Sendo i a unidade imaginária, simplificando-se a expressão (𝒊−𝟑)𝟐𝟗 ⋅(−𝟑−𝒊)𝟕𝟎, obtém-se:
a) −10.
b) −8.
c) 8.
d) 10.
Comentário:
Temos a expressão:
Gabarito: A
(EEAR-2006)
1
a) arcsen
3
b) arcsen 2 2
3
1
c) arccos
3
2 2
d) arccos −
3
Comentário:
Perceba a imagem:
Temos:
2√2
𝑐𝑜𝑠𝑥 =
3
1
{ 𝑠𝑒𝑛𝑥 =
3
Disso, temos que o argumento em Q é y, tal que:
2√2
𝑠𝑒𝑛𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(90𝑜 + 𝑥) = 𝑠𝑒𝑛90𝑜 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠90𝑜 = 𝑐𝑜𝑠𝑥 =
3
2√2 2√2
𝑠𝑒𝑛𝑦 = → 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( )
3 3
Gabarito: B
(EEAR-2006)
Temos o sistema:
𝑚 − 𝑛𝑖 = 𝑖
{
𝑚𝑖 − 𝑛 = 1 + 3𝑖
Multiplicando a equação de cima por -i:
−𝑚𝑖 − 𝑛 = 1
{
𝑚𝑖 − 𝑛 = 1 + 3𝑖
Somando as 2 equações, caímos em:
3
−2𝑛 = 2 + 3𝑖 → 𝑛 = −1 − 𝑖
2
Substituindo o valor de n na segunda equação:
3 3
𝑚𝑖 − 𝑛 = 1 + 3𝑖 → 𝑚𝑖 = 1 + 3𝑖 + 𝑛 = 1 + 3𝑖 − 1 − 𝑖 → 𝑚 =
2 2
3 3
Com 𝑛 = −1 − 𝑖 𝑒 𝑚 = , achamos a soma m+n:
2 2
3 3 1 3
𝑚 + 𝑛 = −1 − 𝑖 + → 𝑚 + 𝑛 = − 𝑖
2 2 2 2
Gabarito: C
(EEAR-2006)
O produto z z' , sendo z = 2 cos 5 = isen 5 e z' = a cos 3 = isen 3 , pode ser expresso por:
4 4 4 4
b) 2a cos + isen
2 2
c) a cos + isen
2 2
Comentário:
Temos:
5𝜋 5𝜋 5𝜋
𝑧 = 2 (cos ( ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛 ( )) = 2𝑐𝑖𝑠 ( )
4 4 4
3𝜋 3𝜋 3𝜋
𝑧 ′ = 𝑎 (cos ( ) + 𝑖𝑠𝑒𝑛 ( )) = 𝑎 𝑐𝑖𝑠 ( )
4 4 4
5𝜋 3𝜋 5𝜋 3𝜋
𝑧. 𝑧 ′ = 2𝑐𝑖𝑠 ( 4 ) . 𝑎 𝑐𝑖𝑠 ( 4 ) = 2𝑎. 𝑐𝑖𝑠 ( 4 + 4 ) = 2𝑎. 𝑐𝑖𝑠(2𝜋) = 2𝑎. 𝑐𝑖𝑠(0), pois 0 rad é o
equivalente a 2𝜋 rad (uma volta completa). Por fim:
𝑧. 𝑧 ′ = 2𝑎. 𝑐𝑖𝑠(0)
Gabarito: A
(EEAR-2007)
a) 1º.
b) 2º.
c) 3º.
d) 4º.
Comentário:
Temos:
𝑧 = 1 + 𝑖 3 = 1 − 𝑖 , pois 𝑖 3 = 𝑖 2 . 𝑖 = −1. 𝑖 = −𝑖
Assim, 𝑧 = 1 − 𝑖, um número complexo com a parte real (1) maior do que zero e a parte
imaginária (-i) acompanhada de -1, um número menor do que zero. Como o eixo horizontal
representa a parte real e o eixo vertical representa a parte imaginária, temos o complexo 𝑧
pertencente ao 4o quadrante:
Gabarito: D
(EEAR-2007)
3 3 + 2i
A forma algébrica do número complexo z = + é:
3−i i−2
a) 0, 1 − 3i .
b) 0,1 − 1,1i .
c) 1, 7 + 11i .
d) 1 − 1, 7i .
Comentário:
Temos a expressão:
3 3 + 2𝑖
𝑧= +
3−𝑖 𝑖−2
Multipliquemos pelo conjugado do denominador em cima e em baixo nas duas frações:
Continuando:
9 + 3𝑖 − 8 − 14𝑖 1 − 11𝑖
𝑧= →𝑧= → 𝑧 = 0,1 − 1,1𝑖
10 10
Gabarito: B
(EEAR-2008)
Dado x , para que o número z = (2 − xi) ( x + 2i) seja real, o valor de x pode ser:
a) 4.
b) 0.
c) −1.
d) −2.
Comentário:
Queremos x real para que o número 𝑧 = (2 − 𝑥𝑖)(𝑥 + 2𝑖) seja também real. Multiplicando:
Para que z seja real, basta que a parte imaginária de 𝑧 = 4𝑥 + 𝑖(4 − 𝑥 2 ) seja zero. Então:
𝑖(4 − 𝑥 2 ) = 0 → 4 − 𝑥 2 = 0 → 𝑥 2 = 4 → 𝑥 = 2 𝑜𝑢 𝑥 = −2
Gabarito: D
(EEAR-2008)
O módulo do complexo z = −3 + 4i é:
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
Comentário:
Gabarito: C
(EEAR-2008)
a) 1.
b) i.
c) −i.
d) −1.
Comentário:
𝑖 2053
2053 dividido por 4 resulta em 513 com resto 1, pois 2053 = 4𝑥513 + 1. Nesse caso, 𝑦 = 1.
Então:
𝑖 2053 = 𝑖 1 = 𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2009)
a) 3 + 4i .
b) 1 − 5i .
c) 5 − 4i .
d) 2 + 2i .
Comentário:
𝑧1 − 𝑧2 = 4 − 𝑖 − (−1 + 3𝑖) = 4 − 𝑖 + 1 − 3𝑖 →
𝑧1 − 𝑧2 = 5 − 4𝑖
Gabarito: C
(EEAR-2009)
Comentário:
|z| = √(−1)2 + 12 = √2
Assim:
−1 1
𝑧 = √2 ( + 𝑖) →
√2 √2
√2 √2
𝑧 = √2(− + 𝑖 )
2 2
Mas:
3π √2
cos ( ) = −
4 2
3π √2
𝑠𝑒𝑛 ( ) =
{ 4 2
Então:
3π 3π
𝑧 = √2(cos ( 4 ) + 𝑖 𝑠𝑒𝑛 ( 4 ))
3π
E, assim, arg(𝑧) = 4
Gabarito: B
(EEAR-2009)
a) −3 + 4i .
b) −4 + 3i .
c) 4 − 3i .
d) 3 − 4i .
Comentário:
𝑧̅ = −4 + 3𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2010)
c) –2
d) 2i
Comentário:
Invertendo 𝑧 = −2𝑖:
1 1
𝑧′ = =
𝑧 −2𝑖
Multiplicando por 𝑖 em cima e embaixo:
𝑖 𝑖 𝑖
𝑧′ = = =
−2𝑖 2 −2(−1) 2
Gabarito: A
(EEAR-2010)
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 2 3.
Comentário:
|z| = √12 + 12 = √2
|z ′ | = √12 + (−1)2 = √2
Por fim:
|z||z ′ | = √2. √2 = 2
Gabarito: B
(EEAR-2010)
O valor de i − i − i é:
11 21 38
a) 1 − 2i .
b) 2 − i .
c) −2.
d) 1.
Comentário:
Para encontrar uma potência de 𝑖 do tipo 𝑖 𝑥 , basta encontrar 𝑖 𝑦 , em que y é o resto da divisão
de x por 4. 𝑖 𝑥 é equivalente a 𝑖 𝑦 . Assim, queremos:
𝑖 11 − 𝑖 21 − 𝑖 38
11 = 4𝑥2 + 3 → o resto é 3 → 𝑖 11 = 𝑖 3 = 𝑖 2 𝑖 = −𝑖
21 = 4𝑥5 + 1 → o resto é 1→ 𝑖 21 = 𝑖 1 = 𝑖
38 = 4𝑥9 + 2 → o resto é 2→ 𝑖 38 = 𝑖 2 = −1
𝑖 11 − 𝑖 21 − 𝑖 38 = 𝑖 3 − 𝑖 1 − 𝑖 2 = −𝑖 − 𝑖 + 1 = 1 − 2𝑖
Gabarito: A
(EEAR-2010)
a) 0.
b) −1.
c) 11.
d) 13.
Comentário:
Gabarito: D
(EEAR-2011)
b) 1 − 3i .
c) 3 + i .
d) 1 + i .
Comentário:
2𝑧 + 𝑧 ′ = 3 − 3𝑖
Gabarito: A
(EEAR-2011)
a) a = 4 e b = 5 .
b) a = 4 e b 5 .
c) a 4 e b = 5 .
d) a 4 e b 5 .
Comentário:
Para que o complexo 𝑧 = (𝑎 − 4) + (𝑏 − 5)𝑖 seja um imaginário puro, devemos ter sua parte
real nula e sua parte imaginária não nula. Assim, caímos em:
𝑏−5≠0 𝑏≠5
{ → {
𝑎−4=0 𝑎=4
Gabarito: B
(EEAR-2012)
b) 2
c) 5
d) 10
Comentário:
|x| = √𝑎2 + 𝑏 2
Gabarito: D
(EEAR-2013)
Sejam 1 e 2 , respectivamente, os módulos dos números complexos z1 = 1 + 2i e z2 = 4 − 2i . Assim,
1 + 2 é igual a:
a) 5
b) 5
c) 2 5
d) 3 5
Comentário:
𝑝1 = |z1 | = √12 + 22 = √5
Por fim:
𝑝1 + 𝑝2 = √5 + 2√5 = 3√5
Gabarito: D
(EEAR-2013)
Se z = 3 + 2i é um número complexo, então z2 é igual a:
a) 5 + 12i .
b) 9 + 12i .
c) 13 + 4i .
d) 9 + 4i .
Comentário:
Se 𝑧 = 3 + 2𝑖, então:
𝑧 2 = 5 + 12𝑖
Gabarito: A
(EEAR-2013)
Seja z' o conjugado de um número complexo z. Sabendo que z = a + bi e que 2z + z' = 9 + 2i , o valor de
a + b é:
a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
Comentário:
2𝑧 + 𝑧 ′ = 9 + 2𝑖 → 2(𝑎 + 𝑏𝑖) + 𝑎 − 𝑏𝑖 = 9 + 2𝑖 →
2𝑎 + 2𝑏𝑖 + 𝑎 − 𝑏𝑖 = 9 + 2𝑖 → 3𝑎 + 𝑏𝑖 = 9 + 2𝑖
Igualando parte real à parte real e parte imaginária à parte imaginária, caímos em:
3𝑎 = 9 𝑎=3
{ →{
𝑏𝑖 = 2𝑖 𝑏=2
Pede-se 𝑎 + 𝑏 = 3 + 2 = 5
Gabarito: A
(EEAR-2014)
b) i2 .
c) i3 .
d) i4 .
Comentário:
𝑖7
7 dividido por 4 é igual a 1 com resto 3, pois 7 = 4𝑥1 + 3. Neste caso, x vale 7 e y vale 3. Por fim:
𝑖7 = 𝑖3
Gabarito: C
(EEAR-2015)
Sejam z um número complexo e z' o conjugado de z. Se z1 = z + z' e z2 = z − z' , pode-se garantir que:
a) z1 é um número real e z2 é um imaginário puro.
Comentário:
𝑧 = 𝑧 + 𝑧′ 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 + 𝑎 − 𝑏𝑖 𝑧 = 2𝑎
{ 1 → { 1 → { 1
𝑧2 = 𝑧 − 𝑧′ 𝑧2 = 𝑎 + 𝑏𝑖 − 𝑎 + 𝑏𝑖 𝑧2 = 2𝑏𝑖
Gabarito: A
(EEAR-2015)
Seja z = 3 ( cos 20 + i sen20 ) um número complexo na forma trigonométrica. Assim, z2 é igual a:
Comentário:
𝑧 𝑛 = 𝑝𝑛 . 𝑐𝑖𝑠(𝑛. ∅)
Assim, busca-se 𝑧 2 :
2
𝑧 2 = (√3) 𝑐𝑖𝑠(2.20𝑜 )
𝑧 2 = 3𝑐𝑖𝑠(40𝑜 )
𝑧 2 = 3(𝑐𝑜𝑠40𝑜 + 𝑖𝑠𝑒𝑛40𝑜 )
Gabarito: B
(EEAR-2016)
Sejam Z1 e Z 2 dois números complexos. Sabe-se que o produto de Z1 e Z 2 é −10 + 10i . Se Z1 = 1 + 2i ,
então o valor de Z 2 é igual a:
a) 5 + 6i
b) 2 + 6i
c) 2 + 15i
d) −6 + 6i
Comentário:
−10 + 10𝑖
𝑍1 . 𝑍2 = −10 + 10𝑖 → (1 + 2𝑖)𝑍2 = −10 + 10𝑖 → 𝑍2 =
1 + 2𝑖
Agora, multipliquemos pelo conjugado de 1 + 2𝑖 em cima e embaixo da fração, para que a parte
imaginária no denominador fique real:
10 + 30𝑖
𝑍2 =
1 − 4𝑖 2
10 + 30𝑖
𝑍2 = = 2 + 6𝑖
5
Gabarito: B
(EEAR-2016)
Sabe-se que os números complexos Z1 = 2m ( 3 + m) + ( 3n + 5) i e Z2 = (2m2 + 12 ) + 4 (n + 1) i são iguais.
Então, os valores de m e n são, respectivamente:
a) 3 e 1
b) 2 e 1
c) 2 e −1
d) 3 e −1
Comentário:
Se 𝑍1 = [2𝑚(3 + 𝑚) + 𝑖(3𝑛 + 5)] 𝑒 𝑍2 = (2𝑚2 + 12) + 4(𝑛 + 1)𝑖 são iguais, então basta
igualar a parte real à parte real e a parte imaginária à parte imaginária:
2𝑚(3 + 𝑚) = 2𝑚2 + 12 2 2 6𝑚 = 12
𝑍1 = 𝑍2 → { → {6𝑚 + 2𝑚 = 2𝑚 + 12 → {
3𝑛 + 5 = 4(𝑛 + 1) 3𝑛 + 5 = 4𝑛 + 4 𝑛=1
Assim, 𝑚 = 2 𝑒 𝑛 = 1
Gabarito: B
(EEAR-2017)
Considere z1 = ( 2 + x ) + ( x2 − 1) i e z2 = (m − 1) + (m2 − 9 ) i . Se z1 é um número imaginário puro e z2 é um
número real, é correto afirmar que x +m pode ser igual a:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentário:
Se 𝑧1 = (2 + 𝑥) + (𝑥 2 − 1)𝑖 é um número imaginário puro, então sua parte real – a que não
acompanha 𝑖 – é zero: 2 + 𝑥 = 0
Se 𝑧2 = (𝑚 − 1) + (𝑚2 − 9)𝑖 é um número real, então sua parte imaginário – a que acompanha
𝑖 – é zero: 𝑚2 − 9 = 0
Então:
2+𝑥 =0 𝑥 = −2 𝑥 = −2
{ 2 → { 2 → {
𝑚 −9=0 𝑚 =9 𝑚 = 3 𝑜𝑢 𝑚 = −3
Assim, 𝑥 + 𝑚 pode ser igual a:
𝑥 + 𝑚 = −2 + 3 = 1
Ou
𝑥 + 𝑚 = −2 − 3 = −5
Gabarito: A
(EEAR-2017)
Se i é a unidade imaginária, então 2i3 + 3i2 + 3i + 2 é um número complexo que pode ser representado
no plano de Argand- Gauss no _____________ quadrante.
a) primeiro
b) segundo
c) terceiro
d) quarto
Comentário:
2𝑖 3 + 3𝑖 2 + 3𝑖 + 2 = 2𝑖 2 𝑖 + 3𝑥(−1) + 3𝑖 + 2 = −2𝑖 − 3 + 3𝑖 + 2
2𝑖 3 + 3𝑖 2 + 3𝑖 + 2 = −1 + 𝑖
A parte real é representada pelo eixo horizontal e a parte imaginária pelo eixo vertical no plano
de Argand-Gauss. Assim, temos a expressão dada localizada no segundo quadrante.
Gabarito: B
(EEAR-2018)
a) 4 2
b) 4 2
c) 2 3
d) 4 3
Comentário:
𝑧3 = 4 + 4𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2018)
a) −6
b) −3
c) 2
d) 8
Comentário:
Se 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖, 𝑎 𝑒 𝑏 reais, então 𝑧̅, o conjugado de 𝑧, é tal que 𝑧̅ = 𝑎 − 𝑏𝑖. Utilizando os dados,
temos:
𝑧 + 𝑧̅ = 10
{
𝑧 − 𝑧̅ = −16𝑖
Somando as 2 equações, caímos em:
𝑧 + 𝑧̅ + 𝑧 − 𝑧̅ = 10 − 16𝑖 → 2𝑧 = 10 − 16𝑖 → 𝑧 = 5 − 8𝑖
Se 𝑧 = 5 − 8𝑖 e 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖, 𝑎 𝑒 𝑏 reais, então podemos igualar a parte real à parte real e a parte
imaginária à parte imaginária:
𝑎=5
{
𝑏 = −8
Assim, 𝑎 + 𝑏 = 5 − 8 = −3
Gabarito: B
(EEAR-2019)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentário:
Continuando a Báskara:
−𝑏 ± √𝛥 4 ± √−36 4 ± 6√−1 4 ± 6𝑖
𝑥= = = = →
2𝑎 2𝑥1 2 2
𝑥 = 2 + 𝑖 𝑜𝑢 𝑥 = 2 − 𝑖
Gabarito: B
(EEAR-2019)
a) −i
b) −1
c) 0
d) 1
Comentário:
𝑖 15 + 𝑖 17
𝑖 15 = 𝑖 3
𝑖 17 = 𝑖 1
Por fim:
𝑖 15 + 𝑖 17 = 𝑖 3 + 𝑖 1 = 𝑖 2 𝑖 + 𝑖 = −𝑖 + 𝑖 = 0
Gabarito: C
a) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝟕 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 − 𝟕𝒚 − 𝟐 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝟑 = 𝟎
d) 𝟒𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝟑 = 𝟎
e) 𝟐𝒙 − 𝒚 = 𝟎
a) √𝟔
b) √𝟑
√𝟐
c) 𝟐
d) 𝟑√𝟔
√𝟑
e) 𝟐
d) pertence à circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟏
𝝅
e) sempre tem argumento igual a 𝟒
𝟒
O polígono regular cujos vértices são os afixos de √𝑬 é:
a) BEHK
b) CFIL
c) ADCGJ
d) BDHJ
e) CEIK
a) −𝟐𝟏𝟓 𝒊
b) 𝟐𝟏𝟓
c) −𝟐𝟏𝟎
d) −𝟐𝟏𝟓
e) 𝟐𝟏𝟓 𝒊
(EsPCEx 2022 )
𝟓 𝟓𝒊 𝟓 𝟓𝒊 𝟓 𝟓𝒊
Considere i a unidade imaginária. A soma infinita 𝟓𝒊 − 𝟐 − + 𝟖 + 𝟏𝟔 − 𝟑𝟐 − 𝟔𝟒 + ⋯, onde o n-
𝟒
𝟓𝒊𝒏
ésimo termo é dado por (𝒏 = 𝟏, 𝟐, 𝟑 … ), resulta no número complexo cujas partes real e
𝟐𝒏−𝟏
imaginária são, respectivamente, iguais a:
a) 2 e 4
b) 2 e -4
c) -4 e 2
d) 4 e -2
e) -2 e 4
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
a) – 2
b) – 1
c) 0
d) 1
e) 2
a) √𝟑
b) √𝟓
c) 3
d) 4
e) 5
a) 0
b) 1
c) – 1
d) i
e) -i
a) |𝒛𝟏 | = |𝒛𝟐 |
d) |𝒛𝟏 | + |𝒛𝟐 | = 8
e) |𝒛𝟏 | + |𝒛𝟐 | = 16
a) 4/3
b) 2
c) 8/3
d) 3
e) 10/3
Sabendo que no plano de Argand-Gauss é formado pelos eixos vertical (imaginário) e horizontal
(real), a área do triângulo de vértices 𝒘𝟏 = 𝒊𝒛𝟏 , 𝒘𝟐 = 𝒊𝒛𝟐 𝒆 𝒘𝟑 = 𝟐𝒊𝒛𝟑 com 𝒛𝟏 = 𝟐, 𝒛𝟐 = 𝟓 𝒆 𝒛𝟑 =
𝟔 + 𝟐𝒊 é igual a:
a) 8
b) 6
c) 4
d) 3
e) 2
𝟓𝝅
b) Possui argumento igual a 𝟒
a) 𝟑√𝟑
b) √𝟐
c) √𝟑
d) √𝟓
e) 𝟓√𝟓
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8
6.1 - Gabarito
1. A 11. E
2. B 12. B
3. A 13. B
4. D 14. E
5. A 15. B
6. A 16. C
7. D 17. B
8. E 18. B
9. C 19. D
10. C 20. E
(𝟒+√𝟐)
b) 𝟐
(𝟒−√𝟐)
c) 𝟒
(𝟒+√𝟐)
d) 𝟒
√𝟐
e) 𝟐
Comentário:
Observe que:
𝑧 = 𝑥 + 𝑦𝑖
𝑧 − (2 − 2𝑖) = (𝑥 − 2) + (𝑦 + 2)𝑖
Assim, o módulo é:
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 + 2)2 = 1
2 (4 − √2)
2[𝑅𝑒(𝑧1 )]2 = (2√2 − 1) → 𝑅𝑒(𝑧1 ) =
2
Gabarito: A
a) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝟕 = 𝟎
b) 𝟑𝒙 − 𝟕𝒚 − 𝟐 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝟑 = 𝟎
d) 𝟒𝒙 − 𝟑𝒚 + 𝟑 = 𝟎
e) 𝟐𝒙 − 𝒚 = 𝟎
Comentário:
Do enunciado, temos:
𝑧 = 𝑥 + 𝑦𝑖
Assim:
→ 3𝑥 − 7𝑦 − 2 = 0
Gabarito: B
a) √𝟔
b) √𝟑
√𝟐
c) 𝟐
d_ 𝟑√𝟔
√𝟑
e) 𝟐
Comentário:
𝜋 √2 𝑖√6 √2 √6
√2 𝑐𝑖𝑠 = + = 𝑥 + 𝑖𝑦 → 𝑥 = 𝑒𝑦=
3 2 2 2 2
Por fim:
√6 √6
√3𝑥 + 𝑦 = + = √6
2 2
Gabarito: A
d) pertence à circunferência 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟏
𝝅
e) sempre tem argumento igual a 𝟒
Comentário:
𝑧 = |𝑧|𝑐𝑖𝑠𝜃
Do enunciado, temos:
|𝑧| = 1 → 𝑧 = 𝑐𝑖𝑠𝜃
𝜋
𝑣 = 𝑐𝑖𝑠
4
Portanto o produto é:
𝜋
𝑧𝑣 = 𝑐𝑖𝑠 (𝜃 + )
4
Assim, o complexo 𝑧𝑣 sempre pertencerá ao círculo trigonométrico, que também é a
circunferência:
𝑥2 + 𝑦2 = 1
Gabarito: D
𝟒
O polígono regular cujos vértices são os afixos de √𝑬 é:
a) BEHK
b) CFIL
c) ADCGJ
d) BDHJ
e) CEIK
Comentário:
𝑘𝜋
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 = 𝑐𝑖𝑠 ( ) 𝑐𝑜𝑚 𝑘 = {0,1,2,3,4,5}
6
Assim, da figura podemos retirar que:
4𝜋 2𝜋
𝐸 = 𝑐𝑖𝑠 ( ) = 𝑐𝑖𝑠
6 3
4 2𝜋 1 4 𝜋 𝑘𝜋
→ √𝐸 = 𝑐𝑖𝑠 . → √𝐸 = 𝑐𝑖𝑠 ( + ) 𝑐𝑜𝑚 𝑘 = {0,1,2,3}
3 4 6 2
Logo, os afixos são:
𝜋 4𝜋 7𝜋 10𝜋
𝑐𝑖𝑠 ( ) , 𝑐𝑖𝑠 ( ) , 𝑐𝑖𝑠 ( ) , 𝑐𝑖𝑠 ( )
6 6 6 6
Da figura podemos ver que tais afixos são os pontos:
𝐵, 𝐸, 𝐻, 𝐾
Gabarito: A
√𝟑
d) − 𝟓
𝟏𝟓√𝟑
e) 𝟒
Comentário:
Perceba que:
𝜋 4 𝜋 2𝜋 1 √3 𝑎 𝑖𝑏 𝑎 1 3
(𝑐𝑖𝑠 ) = 𝑐𝑖𝑠 4. = 𝑐𝑖𝑠 =− +𝑖 = − → =− →𝑎=−
6 6 3 2 2 3 5 3 2 2
𝑏 √3 5√3
→− = →𝑏=−
5 2 2
Portanto:
3
𝑎 2 → √3
=−
𝑏 5√3 5
− 2
Gabarito: A
a) −𝟐𝟏𝟓 𝒊
b) 𝟐𝟏𝟓
c) −𝟐𝟏𝟎
d) −𝟐𝟏𝟓
e) 𝟐𝟏𝟓 𝒊
Comentário:
Do denominador, temos:
𝒊𝟐𝟎𝟐𝟏 = 𝒊𝟐𝟎𝟐𝟎 . 𝒊
Porém:
𝒊𝟐𝟎𝟐𝟎 = 𝟏
𝒊
−𝟐𝟏𝟓 . → −𝟐𝟏𝟓
𝒊
Gabarito: D
a_ 2 e 4
b) 2 e -4
c) -4 e 2
d) 4 e -2
e) -2 e 4
Comentário:
Note que se trata de uma progressão geométrica. Assim podemos escrever que:
𝒂𝟏 = 𝟓𝒊
𝟓
𝒂𝟐 = −
𝟐
𝒂𝟐 𝒊
→𝒒= =
𝒂𝟏 𝟐
𝒂𝟏 𝟓𝒊 𝟏𝟎𝒊 𝟏𝟎𝒊. (𝟐 + 𝒊) 𝟏𝟎
𝑺= →𝑺= = → = . (𝟐 + 𝒊). 𝒊 = 𝟒𝒊 − 𝟐
𝟏−𝒒 𝒊 (𝟐 − 𝒊). (𝟐 + 𝒊)
𝟏−𝟐 𝟐−𝒊 𝟓
Gabarito: E
Seja o polinômio x4 + 3x3 - 6x2 + 12x - 40 que admite 2i como raiz, então pode-se afirmar que o
número de raízes reais é igual a:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentário:
Logo, o polinômio é divisível por (x – 2i)(x + 2i), ou seja, por (x2 + 4).
Cujo discriminante (∆) é maior que zero, logo, produz duas raízes reais.
De modo, que a equação possui duas raízes reais e duas raízes complexas.
Gabarito: C
a) – 2
b) – 1
c) 0
d) 1
e) 2
Comentário:
𝒛𝟑 − 𝟏 = (𝒛 − 𝟏)(𝒛𝟐 + 𝒛 + 𝟏) = 𝟎
Como 𝒛 ≠ 𝟏, 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 𝒛𝟐 + 𝒛 + 𝟏 = 𝟎.
𝒛𝟐 +𝒛𝟏 +𝟏 𝟎
Assim, a expressão é dada por: = =𝟎
𝒛𝟐 𝒛𝟐
Gabarito: C
a) √𝟑
b) √𝟓
c) 3
d) 4
e) 5
Comentário:
|𝒛| = √𝟒𝟐 + 𝟑𝟐 = 𝟓
Gabarito: E
a) 0
b) 1
c) – 1
d) i
e) -i
Comentário:
De forma que o expoente de z se torna: 20𝐥𝐨𝐠 𝟑 𝟐 𝐥𝐨𝐠 𝟐 𝟓 𝐥𝐨𝐠 𝟓 𝟕 𝐥𝐨𝐠 𝟕 𝟑, que é igual a 20, pois o
produto de logs é igual a 1 (O que é facilmente observado, basta mudar todas as bases para a
base 10).
Gabarito: B
a) |𝒛𝟏 | = |𝒛𝟐 |
d) |𝒛𝟏 | + |𝒛𝟐 | = 8
e) |𝒛𝟏 | + |𝒛𝟐 | = 16
Comentário:
Gabarito: B
a) 4/3
b) 2
c) 8/3
d) 3
e) 10/3
Comentário:
Para que um número seja imaginário puro, então a parte real de z deve ser nula.
Rearranjando z, temos:
𝟔 + 𝟓𝒊 𝒙 + 𝟒𝒊 𝟔𝒙 − 𝟐𝟎 + 𝒊(𝟐𝟒 + 𝟓𝒙)
𝒛= ∙ =
𝒙 − 𝟒𝒊 𝒙 + 𝟒𝒊 𝒙𝟐 + 𝟏𝟔
Logo,
6x – 20 = 0
x = 10/3
Gabarito: E
Sabendo que no plano de Argand-Gauss é formado pelos eixos vertical (imaginário) e horizontal
(real), a área do triângulo de vértices 𝒘𝟏 = 𝒊𝒛𝟏 , 𝒘𝟐 = 𝒊𝒛𝟐 𝒆 𝒘𝟑 = 𝟐𝒊𝒛𝟑 com 𝒛𝟏 = 𝟐, 𝒛𝟐 = 𝟓 𝒆 𝒛𝟑 =
𝟔 + 𝟐𝒊 é igual a:
a) 8
b) 6
c) 4
d) 3
e) 2
Comentário:
(5 − 2) ∙ (0 − (−2)) 3 ∙ 2
𝐴= = =3
2 2
Como eu considerei a metade da altura, agora, basta multiplicar por 2, para encontrar a área
total.
Gabarito: B
Comentário
√𝟑 + 𝟏 √𝟑 − 𝟏 √𝟑 𝟏 √𝟑 𝟏 √𝟑 𝟏 √𝟑 𝟏
− 𝒊 − − − 𝒊 − 𝒊 + 𝒊 − 𝒊 −
𝒛= 𝟐 𝟐 ∙ −𝟏 − 𝒊
= 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 + 𝟐 = − √𝟑 − 𝒊
−𝟏 + 𝒊 −𝟏 − 𝒊 𝟏+𝟏 𝟐 𝟐
Logo, o argumento de z é dado por:
𝟏
−𝟐 𝟏 𝟕𝝅
𝐭𝐠 𝜽 = = → 𝜽 = 𝟐𝟏𝟎° =
√𝟑 √𝟑 𝟔
− 𝟐
Veja que o argumento é 210° e não 30°, pois suas componentes no eixo x e no eixo y são ambas
negativas, ou seja, ângulo no terceiro quadrante.
Gabarito: C
Comentários
𝜋 √2 √2 √2
Como 𝑐𝑜𝑠 4 = 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜 𝑧 = √2 ( 2 + 𝑖 ), fazendo a distrubituva temos que
2 2
√2 √2
𝑧 = √2 . 2 + 𝑖√2. , 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑧 = 1+𝑖
2
5𝜋
𝑤 = (1 + 𝑖). 21010 . (−1) = −(1 + 𝑖). 21010 = 21010 (−1 − 𝑖) = 21010 𝑐𝑖𝑠 ( )
4
5𝜋
E portanto, w possui argumento igual a 4
Gabarito: B
Comentários
1 2 5 2 1 25 26 √26
Então, |𝑧| = √(− 2) + (2) ⇒ |𝑧| = √4 + ⇒ |𝑧| = √ 4 ⇒ |𝑧| =
4 2
Gabarito: B
a) 𝟑√𝟑
b) √𝟐
c) √𝟑
d) √𝟓
e) 𝟓√𝟓
Comentário:
Seja 𝑧1 = 1 + 3𝑖 e 𝑧1 ⋅ 𝑧2 = −5 − 5𝑖:
|𝑧2 | = √5
Gabarito: D
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8
Comentário:
Sabemos que:
Gabarito: E
10 - Considerações Finais
É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!
Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!