Prosa Regional

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Tipos de Prosa

Romance Urbano: Descrição de costumes burgueses, caráter sentimental.


Romance Indianista: Miscigenação com o branco. Mitos, tradições e lendas.
Romance Histórico::Focaliza importantes fatos históricos e lendas do Brasil.
Romance Regionalista: Descrição das paisagens interioranas, vocabulário
local.

O que é prosa Regional?


O texto em prosa, é uma junção de parágrafos que relatam algo. Traçar uma
argumentação, concluir determinado assunto, e relatar eventos de uma
narrativa.
Então, a prosa regionalista diz respeito a textos grandes, de estrutura
paragrafal que focam em uma temática regional. Os autores escolhem
determinada área do território brasileiro como cenário para a narrativa,
destacando as características naturais, culturais, sociais e políticas que
prevalecem naquela zona.

Contexto Histórico

O romantismo regionalista surgiu no Segundo Reinado, XIX, em um momento


de grande fragilidade política, principalmente pelo enfraquecimento da imagem
de Dom Pedro II. Ao mesmo tempo, a necessidade da união nacional tomou o
território, algo que foi construído desde o período pré-independência, com os
romances indianistas.

Características do Regionalismo Brasileiro

A intenção principal do Romantismo Brasileiro, principalmente na primeira


geração, era criar e reforçar o sentimento nacionalista dos leitores. E faziam
isso expondo o território e os costumes brasileiros, como forma de o enaltecer.
A Literatura Brasileira, historicamente, sofre fortes influências das escolas
literárias europeias e também da visão eurocêntrica, o que era projetado nos
personagens, já que essas eram crenças reforçadas durante o período colonial.
Um destaque importante para a prosa regionalista é que esse tipo de texto
teve pouca relação com essa etnocêntrica. Na verdade, os romances
regionalistas focam em aspectos únicos e particulares das culturas brasileiras.
Lembre-se que o Brasil é um país extremamente etnocêntrico, concentrando
diferentes grupos étnicos e influências externas. Isso faz com que as
manifestações culturais sejam tão heterogêneas. Além de que fatores naturais
e geográficos contribuem para diferentes estilos de vida, porque é um território
com diversos tipos de clima, vegetação, fauna, flora, hidrografia, história
demográfica, história política, entre outros elementos variados.
Quando todas essas características e diversidades são descritas em um texto,
eles são chamados de “cor local”. São necessários para a criação do cenário,
do ponto de vista nacionalista, contribuem para o estabelecimento das riquezas
próprias de cada região do Brasil. Um conhecimento que pode ser disseminado
por meio da literatura.

Principais Autores e Obras


José de Alencar (1829-1877), com as obras Til (1872), O Gaúcho (1870) e o
Tronco do Ipê (1872);
Bernardo Guimarães (1825-1884), em A Escrava Isaura (1875), com um
caráter abolicionista. O Ermitão de Muquém (1869), que descreve o interior de
MG e GO, e O Seminarista (1872);
Franklin Távora (1842-1888), na obra O Cabeleira (1876), que explora o
cangaço no nordeste;
Visconde de Taunay (1843-1899), principalmente com o romance Inocência
(1872), focado nos costumes e fala sertaneja. E Retira da Laguna (1872).

Romance Regionalista
A prosa romântica regionalista no Brasil representa o povo, diferente dos
nobres na Corte. Demonstra o ambiente rural, em oposição às cidades.
Representam o sertanejo, as paisagens e os costumes do sertão.
Essa forte caracterização do sertão está ligado ideologicamente a esse desejo
de reforçar a cultura Brasileira e se desprender da cultura europeia.

Propagação da Prosa Regionalista


Foi propagado pelo Folhetim, onde os capítulos eram publicados
semanalmente em jornais. Por meio deles, o romance tornou-se extremamente
popular e por ele, o sentimento de democracia aflorado no País foi alastrado.

Com o folhetim, a literatura passa de bem destinado à aristocracia e ultrapassa


a exclusividade da nobreza.

Surgem os primeiros consumidores da produção literária e a literatura é


expandida ao leitor comum. E é pelo folhetim que a prosa do Romantismo
alcança o sucesso que obteve no Brasil.
BIBLIOGRAFIA

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Acesso em: 9 de junho de 2024.

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