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VIDAS NEGRAS IMPORTAM: VIOLÊNCIA E RACISMO NO BRASIL

Daniel Gonçalves da Silva1


Danilo Gonçalves da Silva2
Adelma Ferreira de Souza3

RESUMO

O estudo da violência e do racismo no Brasil é extremamente importante, principalmente


quando relacionado ao povo negro que já sofreu mais de 280 anos submetidos à escravidão. O
objetivo deste artigo é analisar os índices de homicídio sofrido pelos negros, disponibilizados
pelos órgãos públicos, ligando-os ao racismo, a fim de evidenciar a marginalização dessa
parcela da população e a inexistência de uma democracia racial no Brasil, além de constatar a
importância da vida dos negros na sociedade brasileira contemporânea. Para isso foi realizada
uma pesquisa bibliográfica sobre o tema na qual foram selecionados os assuntos que seriam
abrangidos neste ensaio, como as definições de violência, racismo e a relação entre os mesmos.
Além disso, a partir da análise de documentos oficiais disponibilizados pelo governo nos
resultados, é possível perceber que o número de negros que morrem anualmente no Brasil é
quase o dobro dos não negros e vem crescendo com o passar dos anos, fator que evidencia a
desvalorização da vida do negro e o genocídio da sua população.

Palavras chave: Negros, Violência, Racismo, Homicídios

INTRODUÇÃO

1,2
Estudantes do curso Técnico em Administração Integrado ao Médio do Instituto Federal de Educação do
Tocantins, Campus Gurupi. 1 [email protected] ; 2 [email protected]
3
Doutora em Ciências Sociais pela Unicamp e Professora do Instituto Federal de Educação do Tocantins,
Campus Gurupi. [email protected]
A Constituição Brasileira de 1988 no Artigo 3, inciso IV, defende que a República
Federativa do Brasil tem por objetivo fundamental “promover o bem estar de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Contudo, reflexos da inferiorização do negro no período colonial podem ser observados na
sociedade contemporânea em ações que se remetem, principalmente, à elevada taxa de
violência contra os negros e ao racismo estrutural que perdura em nossa sociedade.
Nesse contexto, é imprescindível discorrer sobre Florestan Fernandes (1983, pp. 11-
13) que desconstruiu a ideia de que o Brasil seria um paraíso racial, onde não existia
discriminação pelo fato do país ter se tornado uma democracia. Nesse contexto, Fernandes
constatou que os negros foram marginalizados pela elite após o processo de abolição da
escravidão e a mesma criou a falsa teoria da democracia racial na tentativa de se evadir da
responsabilidade de integrar o negro na sociedade, o que, segundo o autor, deixou “a massa dos
ex-escra-vos, dos libertos e dos ingênuos à própria sorte, como se eles fossem um simples
bagaço do antigo sistema de produção”( FERNANDES, 1983, p. 13).
Sob essa perspectiva, o Brasil é um país onde o negro ainda é discriminado e sofre
preconceito, fato evidenciado pelos altos índices de homicídios e de crimes motivados por
racismo contra os negros, ações consequentes de uma mentalidade ainda retrógrada de uma
parte da população brasileira que não reconhece a participação e, sobretudo, o sofrimento do
negro no processo histórico-social brasileiro.
A valorização da vida e da importância do negro é instrumento essencial para
consolidação de uma sociedade igualitária e multicultural, na qual a violência e o racismo contra
pessoas de pele mais escura não sejam destaques, mas sejam completamente extirpados.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE), a população de pele
de cor mais escura (pretos e pardos) representou 54,9%, em 2016, mais da metade da população
brasileira, no entanto ainda perdura o preconceito e a violência racial. A cultura negra foi e
ainda é extremamente importante para a formação do Brasil contemporâneo, apesar de ser
discriminada por uma parte da sociedade, pelo fato da mesma desconhecer e se negar a respeitar
crenças e tradições que diferem de suas próprias concepções.
A população negra ainda é marginalizada e excluída socialmente. De acordo com uma
pesquisa feita pela pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(SEPPIR) e pelo Senado Federal (2012), 56% da população brasileira concorda com a
afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte
de um jovem branco”, o que denota a desvalorização da vida de pessoas negras na sociedade
brasileira.
É imprescindível reconhecer a importância da vida, principalmente dos negros, devido ao
preocupante aumento nos índices de violência contra a população negra, além de buscar
compreender que cada morte é um prejuízo para o conjunto social no qual estamos imersos,
pois cada indivíduo contribui para a construção do todo que é a nossa sociedade,
principalmente o povo negro que exerceu e exerce grande influência na formação da cultura
brasileira.
Assim, infere-se um dos principais objetivos deste ensaio: atender a necessidade de
escrever textos e artigos de modo a contribuir no descortinamento do Mito da Democracia
Racial, tão bem analisado por Florestan Fernandes (1983) materializados no racismo e na
violência cotidiana sobre a população negra deste país. Ademais, buscamos mostrar a
importância da vida do povo negro que sofre com a violência e racismo dentro da sociedade
atual.

METODOLOGIA

Este ensaio se baseia metodologicamente na Pesquisa Bibliográfica acerca da temática


em questão para nortear as ideias defendidas por esse trabalho. Partindo da coleta bibliográfica
definida como "aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas
anteriores, em documentos impressos ou eletrônicos , como livros, artigos, teses etc ( Adaptado
de SEVERINO, p. 122), ativemo-nos a procurar trabalhos e documentos relacionados às
temáticas Violência contra Negros, Racismo Estrutural, Direitos Humanos, aportando-nos nas
ideias que realmente sejam pertinentes à discussão.
REFERENCIAL TEÓRICO

Inicialmente, discorreremos sobre autores que falam sobre violência e racismo e o


impacto destes na vida do negro, após isso discutiremos o conceito de cultura, enfatizando a
importância da cultura e da vida do negro na sociedade atual.
A classificação racial atualmente empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estática (IBGE) distingue as variedades pela característica “cor da pele e raça”, que podem ser
branca, preta, amarela, parda ou indígena, sendo esta última introduzida no Censo Demográfico
do instituto em 1991 (PETRUCELLI e SABOIA, 2013, p. 88). Neste artigo, considera-se negro
a soma dos indivíduos pretos e pardos, de acordo com a classificação do IBGE, a fim de realizar
uma abordagem mais abrangente e demonstrar a clareza dos fatos relacionados à população de
cor de pele mais escura.
É muito difícil definir violência, pois sua conceituação depende de vários aspectos, que
podem ser culturais, sociais, psicológicos, entre outros, ainda assim se faz necessário entender
o que a mesma representa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS,1996) violência
é “o uso intencional de força física ou poder, em ameaça ou real, contra si mesmo, outra pessoa
ou contra um grupo ou comunidade que resulta em uma, ou tenha possibilidade de resultar,
lesão, morte, dano psicológico, mau desenvolvimento ou privação 2”. Desta forma, temos uma
definição abrangente, na qual dentro do conceito de violência se encaixa o racismo, assim como
vários outros tipos de violência.
Ao se falar de racismo, mais especificamente racismo estrutural que é o foco deste
artigo, há a necessidade de uma definição para esclarecer dúvidas sobre o assunto. Segundo
Almeida (2018, p. 25), este “é uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como
fundamento, e que se manifesta por meio de práticas conscientes ou inconscientes que
culminam em desvantagens ou privilégios, a depender ao grupo racial ao qual pertençam”. O
racismo perdura no Brasil por tanto tempo que já se tornou parte estrutural da nossa sociedade.

2
“The intentional use of physical force or power, threatened or actual, against oneself, another person, or against
a group or community, that either results in or has a high likelihood of resulting in injury, death, psychological
harm,maldevelopment or deprivation.” Tradução dos autores.
As pessoas o fazem de forma consciente e inconsciente ao tentar se referir aos negros como
inferiores em qualquer aspecto.
Para Ribeiro (1989, p. 225), “a característica distintiva do racismo brasileiro é que ele
não incide sobre a origem racial das pessoas, mas sobre a cor de sua pele”. Dessa forma,
no Brasil, é pregado o processo de branqueamento do negro para que ele possa ser respeitado e
aceito pela população, ganhando a possibilidade de uma ascensão social. O autor complementa
isso afirmando que “a definição brasileira de negro não pode corresponder a um artista ou
a um profissional exitoso”. Com isso, pode-se perceber que ser negro no senso comum é
sinônimo de ter subempregos, ser desvalorizado e marginalizado.
Nesse ínterim, percebe-se que o ato de ser racista vai contra os princípios básicos
estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e nega algumas
características que expressam a essência da nossa espécie como a generosidade, compaixão e
empatia. Além disso, o racismo é um crime que afronta vários artigos da Constituição Federal
de 1988, principalmente os artigos 1º, § 3 referentes à “dignidade da pessoa humana” e 5ª que
defende o princípio da inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade” (grifo nosso).
Para entender o contexto desse artigo, é necessário estabelecer a relação entre racismo
e violência. Segundo Jorge da Silva, cientista político, em uma entrevista à Universidade
Federal de Fluminense (2016), “o racismo tem forte presença não só na prática da violência,
mas também nas formas como o poder público resolve enfrentá-la, pois, na aplicação de
políticas contra a violência criminal o próprio Estado tem um viés fortemente
racista”(Adaptado)3. Ao discorrer sobre essa questão, o cientista se refere ao fato de o Brasil
ter raízes históricas racistas, porque seu processo de colonização foi baseado na exploração da
mão de obra escrava dos negros e após o término do trabalho cativo o negro foi marginalizado
ficando propenso ao racismo que se dá através da violência contra o mesmo, até por meio da
instituição que deveria protegê-lo, o Estado.

3
Violência e racismo: uma relação calcada em problemas estruturais: entrevista com Silvio de
Almeida, realizada por Renata Cunha.
Ainda, conforme Almeida (2018, p.14), “o racismo fornece o sentido, a lógica e as
tecnologias para todas as formas de desigualdade e violência que moldam a vida social
contemporânea”. Assim, esse é um mal intrínseco na sociedade que faz parte de todas as
relações cotidianas, sejam as mesmas em qualquer ambiente. Por conseguinte, a conjuntura
social brasileira sofre interferência direta do racismo histórico-social na crescente violência
contra a população negra.
No que se refere à importância do povo negro, faz-se mister afirmar que “o
homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é um herdeiro de um longo
processo acumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquiridas pelas numerosas
gerações que o antecederam”(LARAIA, 1995 p. 25). Neste contexto, devemos nos remeter à
participação da cultura negra na formação do povo Brasileiro, pois é evidente que o Brasil atual
é resultado de uma grande participação desse povo, mesmo que eles tenham sido trazidos ao
nosso país coercitivamente e tratados como escória por serem escravos.
Sobre a escravidão Darcy Ribeiro Discorre:
A mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz
de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista.
Ela é que incandesce, ainda hoje, em tanta autoridade brasileira predisposta a
torturar, seviciar e machucar os pobres que lhes caem às mãos. Ela, porém,
provocando crescente indignação nos dará forças, amanhã, para conter os
possessos e criar aqui uma sociedade solidária (1995. p.120).

A partir disso, podemos afirmar que, ao estudar, analisar e divulgar as atrocidades


sofridas pela população negra durante o período de escravidão e até atualmente, os brasileiros
podem se conscientizar e se indignar com relação à violência, de modo a erradicar o racismo
contra negros que existe na sociedade contemporânea, criando uma sociedade que respeite os
direitos humanos, principalmente a vida, e que não inferiorize alguém pela cor da pele.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir serão apresentadas pesquisas realizadas que retratam os índices de violência


sofridas pelos negros na sociedade. De forma a melhorar a compreensão, os dados serão
apresentados em números reais e/ou em porcentagem quando necessário. Assim, os dados
pesquisados serão analisados e comparados, evidenciando a real situação do negro no contexto
atual. Neste ensaio abordamos apenas a análise do número de homicídios de negros no Brasil
como um dos fatores evidenciadores da violência contra esses.
De acordo com o Mapa da Violência de 2016, que analisou mortes resultantes de armas
de fogo, a quantidade de homicídios por arma de fogo (HFA) no ano de 2003 que foram
cometidos contra a população branca correspondem a 13.224, em 2014 esse número regrediu
para 9.766, o que representou uma queda de 26,1%. No entanto, o número de vítimas negras
passou de de 20.291 para 29.813 no mesmo período, o que culminou em um aumento de 46,9%
em HFA dessa parcela da população.
Ainda, segundo a mesma fonte, a taxa de vitimização de negros, neste caso entendida
como a relação entre as taxas de HFA de brancos e as taxas de HFA de negros, no ano de 2003,
era de 71,7%, ou seja, morreram 71,7% mais negros que brancos em homicídios com arma
de fogo, a mesma taxa deu um salto para 158,9%, em 2014.
No Atlas da Violência de 2017, 37,7% das vítimas de homicídios foram indivíduos
negros, enquanto que a taxa de homicídios de não negros foi de 15,3%. Dessa forma, percebe-
se que o número de mortes dos negros supera o número de mortes dos não negros em mais de
100%. Ainda, na mesma fonte, pessoas negras tem 23,5% maior chance de morrerem
assassinadas em relação a cidadãos de outras raças/cores.
No Infográfico do Atlas da violência de 2018, pode-se constatar o que no mesmo está
denominado como “peso da desigualdade racial”. Ao analisar o número de mortes a cada 100
mil habitantes nesse ano, observa-se que 40,2 % dos mortos eram negros enquanto 16%
equivalia à taxa morte dos não negros. Além disso, de 2005 a 2016 a taxa de homicídios dos
não negros diminuiu em 6,8%, em contrapartida a taxa de homicídio de negros cresceu em
23,1%.
No Infográfico do Atlas da Violência de 2019, a taxa de homicídios de negros
corresponde a 43,1 % a cada 100 mil habitantes. Esse valor se revela alto quando comparado
à taxa de homicídios dos não negros no mesmo período que corresponde a 16%. Esses dados
revelam que para cada morte de um não branco houve 2,7 mortes de negros. Ademais,
analisando o número de homicídios entre 2007 e 2017, houve um crescimento no número de
mortes dos não negros em 3,3%, simultaneamente, houve um aumento no índice de homicídios
dos negros, valor correspondente a 33,1%, sendo este quase 10 vezes maior que o dos não
negros.
Deste modo, percebe-se que a taxa de mortes dos negros se manteve alta nos três anos
analisados, sempre correspondendo a um número maior que o dobro da taxa de mortes dos não
negros. Esse elevado índice de homicídios sofrido pelos negros trata-se de um indicador de que
essa parcela da população sofre mais com esse tipo de violência
Dados obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Assassinato de Jovens
(CPIADJ) do Senado Federal, instaurada entre 2015 e 2016, criada com o intuito de investigar
o assassinato de jovens no Brasil, permitiram concluir que a cada 23 minutos um jovem negro
morre em território brasileiro, um trágico genocídio da população negra, que chega a se
equiparar a quantidade de homicídios em países em guerra.
Outrossim, o fato mais norteador obtido por essa fonte é que a sociedade brasileira,
majoritariamente as pessoas da classe média e superiores, não se comove com essa situação,
mas, pelo contrário, enxerga e analisa isso como algo benéfico, que auxilia na extirpação da
bandidagem, predominantemente associada aos cidadãos de pele com cor mais escura.
A exposição desses dados é imprescindível para demonstrar a realidade da população
negra ao notar o contraste entre os negros e os não negros, a fim de que se possa desconstruir
o Mito da Democracia Racial e construir uma sociedade melhor e igualitária, por meio de
políticas públicas extremamente necessárias a maior parte dos negros que vem sendo
marginalizados desde a gênesis da colonização brasileira.
Além disso, através desta análise, espera-se contribuir para o esclarecimento e
sensibilização sobre a violência cruel e evidente contra a população negra, que carece de ser
reconhecida como uma verdade latente, ainda que incômoda, permeada de consequências
negativas aos negros, como os altos índices de homicídio deste povo.

CONCLUSÃO
Diante do exposto, percebe-se que a violência e racismo contra os negros é uma
realidade constantemente presente no Brasil, sendo perpetuada através da desvalorização da
vida das pessoas negras, refletida nos altos índices de homicídios sofridos por esse povo. Desta
forma, percebe-se que, atualmente, os negros são as vítimas do regime escravista que perpetuou
no território brasileiro durante mais de 280 anos e considerava-os seres inferiores, imagem que
ainda não foi completamente extirpada no imaginário popular.
Contudo, observa-se que é inaceitável que a vida de um negro não seja de igual valor
ao de um não negro e que haja um genocídio da população negra na sociedade brasileira. É
preciso reconhecer a importância dos negros na sociedade contemporânea e as consequências
do racismo e da violência, provando a inveracidade do Mito da Democracia Racial, de forma a
conscientizar a população e reduzir ações preconceituosas que só trazem prejuízos à sociedade.
Assim, as entidades estatais devem promover medidas para acabar, senão mitigar, os
índices crescentes de homicídios de negros, além de estimular, por meio de campanhas e
parcerias com os meios de comunicação, a extirpação da apatia e indiferença da sociedade em
relação à existência de crimes que atentam contra a vida da população negra.
Não se termina a discussão por agora, pois as relações raciais estão presentes em
qualquer sociedade e delas podem vir várias análises, como a violência discorrida neste ensaio.
Portanto, encerra-se aqui com a chamada oriunda da campanha “Vidas Negras”, promovida
pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017: todos os brasileiros e brasileiras estão
convidados a entrar no debate, promover e apoiar ações contra a violência racial. Por fim,
vidas negras importam e têm de ser valorizadas.

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