Botoeiras e Sinalizadores E.C 1 - 073015
Botoeiras e Sinalizadores E.C 1 - 073015
Botoeiras e Sinalizadores E.C 1 - 073015
Para facilitar o trabalho relativo aos comandos elétricos, foram criados diversos modelos de
botoeiras cada uma com um sistema de funcionamento diferente.
As botoneiras são dispositivos de comando, que tem como função ligar/desligar a carga de um
circuito, a partir de um accionamento manual. Os sinalizadores são utilizados para indicar o Status
de operação em algum equipamento ou alertar o operador em caso de alguma anomalia.
Modelos de botoneiras.
Botoneira com retenção ou chave seletora: Possui normalmente duas ou três posições, sendo
elas liga ou desliga, deixando o circuito com praticidade de possuir em apenas um botão as duas
funções e ainda ocupando menos espaço. Da mesma forma que existem os prós também existem
os contras, uma desvantagem do uso deste componente é que quando acabar a energia e o circuito
estiver em funcionamento ele permanecerá comutado na posição ligado, então quando a energia
voltar o circuito irá voltar automaticamente,
Botão pulsador ou Botão sem retenção: Muito utilizado no circuito de comandos juntamente
com um contato de selo(realimentacao), caso não seja usado juntamente a um contato de selo seu
funcionamento será temporário. Este modelo de botoeira é muito usado pela segurança
proporcionada por ele quando há falta de energia elétrica, pois mesmo com contato de selo seu
circuito é desligado sendo possível sua religação apenas se acionado novamente o botão, a
desvantagem deste modelo é a necessidade de outro botão para desligar o circuito, o que acaba
ocupando espaço adicional.
Botão liga e desliga conjugado: Este modelo possui as funções necessárias no circuito em
apenas um botão. Sua forma de trabalho é o pulsador sem retenção, sendo também necessário o
uso de um contato de selo para que o circuito permaneça ligado, no entanto diferente do modelo
acima, este possui ambos acionamentos no mesmo botão onde os contatos são divididos, um lado
possuindo o botão liga na cor verde e no outro lado da divisória possuindo o botão desliga na cor
vermelha.
Usado para desligar o comando em caso de alguma anormalidade ou para que seja feito alguma
manutenção onde é preciso seu desligamento. Este botão conta com retenção quando acionado
através da pressão sobre sua estrutura. Para retornar ao seu estado normal é necessário girar o
botão de modo a promover o destravamento, esta manobra torna o dispositivo muto seguro
evitando manobras inadvertidas. Geralmente seus contatos de proteção são NF (Normalmente
Fechado) utilizados para desligar o circuito e NA (Normalmente Aberto) para sinalizar a condição
de emergência.
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A botoneira com chave funciona como uma botoneira de emergência! Porém, ao invés de uma
simples trava rotativa para retorno dos contatos à posição inicial, nesta botoneira é necessário que
uma chave destrave o sistema para ocorrer o retorno dos contatos à posição inicial.
Agora quando forem desenvolver um projeto ou montar um comando em quadro elétrico terão
informações necessárias de quais cores utilizar nas botoeiras e sinalizadores, bem como a
variedade de tipos e dimensões de botoneiras disponíveis para se utilizar nos accionamentos
elétricos.
Ie ˃ In x 1,15
Ie = Corrente de emprego do Contator (Amperes);
In = Corrente Nominal do dispositivo que o contator vai ligar (Amperes);
1,15 = 15% de fator de segurança.
Dessa forma, vamos supor que queremos ligar um motor com 4 amperes de corrente
nominal. e queremos descobrir que contactor utilizar. Portanto, para fazer o calculo,
colocando os valores na fórmula, basta multiplicar 4 por 1,15, que vai dar 4,60
amperes. Assim, a corrente que o contator suporta deverá ser maior ou igual a 4,60
amperes. Bem fácil de calcular, não é mesmo?
Vantagens
Portanto, as principais vantagens deste dispositivo são:
Fusível de Curto-Circuito
Os fusíveis são elementos sensíveis de acção reduzida. São intercalados nos circuitos
eléctricos, para interromper a passagem da corrente eléctrica se existir uma anomalia de
funcionamento.
Quando circula uma corrente muito elevada no circuito onde o fusível está instalado, a
temperatura do fusível aumenta devido a essa corrente que passa. Se a corrente aumenta cada vez
mais, a temperatura também aumenta ate o fusível se romper, cortando a passagem da corrente
eléctrica:
Q = I 2 . R.t
onde:
Os fusíveis são constituídos geralmente por ligas, formadas por materiais como chumbo,
estanho, cádmio, bismuto e mercúrio, porque apresentam baixos pontos de fusão, que variam de
20 a 200ºC.
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Fusíveis de baixa tensão:
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Fusíveis ultra-rápidos Silized — são utilizados na protecção de curto-circuito de
semicondutores nos circuitos electrónicos de potência. Podem ser encontrados em 3
tamanhos para correntes nominais que variam de 16 à 100A, uma capacidade de
interrupção nominal de corrente de 50kA em até 500V em corrente alternada ou de 8kA em
até 500V em corrente contínua. São fusíveis que permitem a fixação rápida, por engate
sobre trilhos ou parafusos.
d) Fusível tipo Rolha — é o mais comum nas instalações domiciliares, tem como
capacidade de corrente valores que variam de 6 a 30A e tensão máxima de trabalho
250V.
f) Fusível tipo Faca — este aparelho possui o fio fusível com uma redução na área
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fusão. Tem como capacidade de corrente, valores que variam de 80 à 600A e como
tensão máxima de trabalho de até 500V.
g) Fusível tipo Diazed – este possui areia em seu interior que serve de atenuador dos
efeitos da pressão, temperatura e arco eléctrico, durante a fusão do elemento fusível.
Possui espoleta, que é uma pedra de cor vermelha, que se desprende da sua posição
quando o fusível é queimado. Estes fusíveis são conhecidos e largamente utilizados
pela sua alta precisão, principalmente os rápidos, que possuem o tempo de fusão na
ordem de alguns décimos de segundo.
Para além das características mencionadas é importante referenciar que estes fusíveis
são largamente utilizados na protecção de curto-circuito em instalações eléctricas
residenciais, comerciais e industriais e quando normalmente instalados, permitem o
seu manuseio sem riscos de contacto acidental.
h) Fusível tipo NH3- são muito semelhantes aos diazed, diferindo apenas na capacidade
de corrente e encapsulamento. São geralmente do tipo retardados e aplicados na
protecção contra curto-circuitos e sobrecargas em instalações industriais
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Para além dos aspectos apresentados, com o uso de punhos, garante-se o manuseio seguro
na montagem ou substituição destes fusíveis.
Disjuntores
Os disjuntores são desligados através de relés que podem por sua vez actuar por diversas
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grandezas físicas como por exemplo tensão, corrente ou temperatura. Como a potência comandada
é muito grande, os processos de ligar e desligar devem ser rápidos e precisos, e isso só é
conseguido nos disjuntores de alta potência, por uma forte mola que é tencionada por um motor
eléctrico, e a energia mecânica acumulada na mola é descarregada no mecanismo de fechamento
ou de abertura do disjuntor, fazendo com que estes sejam muito rápidos.
Disjuntor diferencial — o seu princípio de funcionamento baseia-se na comparação entre duas
ou mais correntes, actuando quando a diferença entre elas excede um dado valor, indicando a
existência de defeito no circuito. Nos disjuntores trifásicos, as três fases e o neutro passam por
dentro do núcleo ferromagnético do disjuntor. Em caso de fuga de corrente, o sistema de
correntes fica desequilibrado, passando a existir um fluxo no núcleo que, aplicado à bobina do
disparador, faz com que o interruptor se desligue. Os disjuntores diferenciais (figura a baixo)
protegem os circuitos principalmente contra as correntes de fuga, protegendo por isso,
indirectamente o utilizador que manuseie receptores onde se possam dar essas correntes de fuga.
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Simbologia eléctrica normalizada
Símbolo Condições de
Mecanismo Unifilar Multifilar Significado instalação
Interruptor
simples
Interruptor com
tirante
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Interruptor duplo
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Comutador de
escada
Comutador
escada
Inversor
Botão de pressão
Regulador ou
reostato
altura de 110 cm
Interruptor de de pavimento e
persianas
15 cm del
margem da
porta
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Simbología eléctrica normalizada
Símbolo Condições de
Mecanismo Unifilar Multifilar Significado instalação
Ficha macho
Admitem-se
Ficha femea como
dispositivos de
ligação de carga
Tomada de Instalam-se a 20
ate 16 A.
corrente bipolar cm do
de 16 A com terra pavimento,
excepto em
cozinhas e
Tomada de casas de banho
corrente trifásica Instalam-se
com terra segundo
necessidades de
utilização
Ponto de luz ou
lâmpada A secção mínima
prevista para a
alimentação de
pontos de luz
será
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de 1,5 mm2.
Todos os
Lâmpada pontos
fluorescente de luz deverão
dispor de
condutor de
protecção, o
qual será da
mesma secção
que o condutor
fase
condutor de fase
Timbre Instalar-se ao a
uma altura do
tecto de 30 cm.
Utiliza- se para
avisos de alarmes
Sirene
técnicos.
(incendio, gas,
inundação.)
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Sua distancia
ao tecto será
de
compreendida
entre
1,4 e 2 m.
Instalar –se- á
Caixa geral de
protecção preferentemente
sobre as fachadas
exteriores dos
edificios.
Instalar -se á em
bases
Fusivel
apropriadas
desenhadas
especialmente a
este fim.
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Circuitos de Iluminação
Esquema funcional
Apenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua
posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento quer as ligações principais,
sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito.
Esquema unifilar
A representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo
de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo,
indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização
Esquema arquitectural
Quando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de
derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) é executado em plantas, o
esquema daí resultante diz-se arquitectural.
Notas
O condutor a utilizar neste tipo de circuitos terá de ter no mínimo uma secção de 1,5 mm 2
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Interrupção simples com lâmpada de incandescência
É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar um único circuito, com uma ou mais
lâmpadas.
Esquema funcional.
Esquema unifilar
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Implementação do circuito
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Comutação de lustre
É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar dois circuitos, com uma ou mais
lâmpadas.
Esquema funcional.
Comutação de lustre
Esquema unifilar
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Comutação de lustre
Esquema multifilar
Comutação de lustre
Implementação do circuito
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Comutação de escada ou de quarto
Montagem que tem por objectivo o comando de um só circuito eléctrico de dois sítios diferentes.
As escadas, quartos, certos corredores e salas com duas entradas são exemplos de locais onde,
por funcionalidade e comodidade, as lâmpadas devem ser comandadas de dois locai diferentes.
Acende-se na “entrada”, apaga-se na “saída” e vice – versa.
Esquema funcional.
Esquema unifilar
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Comutação de escada ou de quarto
Esquema Multifilar
Implementação do circuito
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Comutação de escada com inversor
Montagem que tem por objectivo o comando de um só circuito eléctrico de mais de dois sítios
diferentes.
Esquema funcional.
Esquema unifilar
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Comutação de escada com inversor
Esquema Multifilar
Implementação do circuito
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Telerruptor
Tem como função comandar um circuito eléctrico de vários sítios, através de botões de pressão.
Telerruptor
Esquema funcional.
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Telerruptor
Esquema Unifilar
Telerruptor
Esquema Multifilar
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Automático de escada
Tem como função evitar que as lâmpadas das escadas de imóveis com vários andares fiquem, por
esquecimento, constantemente ligadas.
Automático de escada
Esquema funcional.
P – Permanente
D – Desligado
M - Manual 27
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Automático de escada
Esquema unifilar
Automático de escada
Esquema Multifilar
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