Exame de Consciência Sobre Os Pecados Veniais

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O pecado venial

Como fazer um exame de consciência?

Desejo do seu pai espiritual

Este breve exame de consciência dos pecados veniais de Santo Antônio


Maria Claret, vai te auxiliar, meu filho/minha filha para desenvolver o hábito de se
confessar regularmente.

Palavras de Santo Antônio Maria Claret

"Ó minha alma, não basta desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer
um pecado grave. É necessário ter uma resolução semelhante em relação ao
pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se
seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que
uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja,
e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo
na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos
apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de
Deus e do próximo.'’

Mensagem do são padre pio

“Nunca vá se deitar sem antes examinar a sua consciência sobre o dia que
passou. Enderece todos os seus pensamentos a Deus, consagre-lhe todo o
seu ser e também todos os seus irmãos.

Ofereça à glória de Deus o repouso que você vai iniciar e não esqueça do
seu Anjo da Guarda que está sempre com você.”
Reflita, escrevendo todas as noites antes de dormir

O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável


ou de opinião injusta a respeito do próximo.

O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de


faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.

O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de


as cumprir com negligência voluntária.

O pecado de manter um afeto desregrado por alguém.

O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar


satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.

O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com


distrações e outras irreverências, e sem preparação séria.

Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como


vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos
decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.

O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo


remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.

O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações,


fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o
caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não
segundo a direção da obediência.

Nota

Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o


procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes,
embora frouxas.
Os prejuízos espirituais dos pecados veniais

O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos pouco a


pouco a cometer o pecado mortal. Vigiai meu filho, minha filha! Faça o exame de
consciência diariamente antes de dormir, escrevendo em seu diário espiritual.

A santa Mãe Igreja ensina que “aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que
o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores,
para a Igreja e para o mundo inteiro”. (CIC, § 1488)

O pecado venial “Não priva da graça santificante, da amizade com Deus, da


caridade nem, por conseguinte, da bem-aventurança eterna” (Reconciliatio et
Poenitentia,17). “Não priva da amizade com Deus, da caridade nem, por
conseguinte, da bem-aventurança eterna” (CIC,§ 1863). Não chega a quebrar a
aliança com Deus.

Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a lei moral,
ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno
conhecimento ou sem pleno consentimento. Quando acontece uma falta, mas que
não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, tais pecados são veniais.

Mas a Igreja alerta-nos que o pecado venial enfraquece a caridade; mostra


uma afeição desordenada pelos bens criados; impede o progresso da alma
no exercício das virtudes e a prática do bem moral.

O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos


pouco a pouco a cometer o pecado mortal.

Santo Agostinho disse que: “O homem não pode, enquanto está na carne, evitar
todos os pecados, pelo menos os pecados leves. Mas esses pecados que
chamamos leves, não os consideras insignificantes: se os consideras insignificantes
ao pesá-los, treme ao contá-los. Um grande número de objetos leves faz uma
grande massa; um grande número de gotas enche um rio; um grande número
de grãos faz um montão. Qual é então nossa esperança? Antes de tudo, a
confissão…” (Ep. João 1,6).

Podemos comparar o pecado venial àqueles matinhos que se juntam ao pé


das plantas; não as matam mas as impedem de se desenvolverem
plenamente porque sugam a seiva da terra que deveria ser só da planta. É
por isso que o bom agricultor tira frequentemente essas ervas daninhas, essas
tiriricas, que crescem rapidamente e que têm raízes profundas. É fundamental que
elas sejam retiradas com as raízes e não apenas cortadas, pois, é incrível a rapidez
com que crescem. Diz um provérbio chinês que não é a erva daninha que mata a
planta, mas a preguiça do lavrador.

Nossos pecados veniais são assim, como as tiriricas, pequenos, mas resistentes, e
abundantes. São as palavras inconvenientes; as pequenas invejas, ciúmes, críticas,
julgamentos leves, vaidades, pequenas iras, preguiças de fazer bem feito os
trabalhos e orações, etc.. Os cometemos sem mesmo tomarmos conhecimento
disso muitas vezes. Esses pequenos vícios enraizados em nossa alma, sugam sua
vitalidade espiritual, enfraquecem a prática da caridade, dificultam a prática das
virtudes humanas (prudência, temperança, justiça), prejudicam a oração, o reto
comportamento moral, e podem nos conduzir a pecados mortais.

Por isso, com a mesma frequência e cuidado com que o horticultor retira do
canteiro das verduras as pequenas pragas, o cristão precisa estar atento para dia
a dia limpar o canteiro de sua alma desses pecados. Uma boa reflexão nos ajuda
a descobrir quais são essas pragas que estão impedindo o nosso crescimento
espiritual. E a Confissão é o bom remédio para eliminá-los.

Ao entrar na igreja, ao fazer o sinal da cruz com a água benta, peça a Deus o
perdão desses pecados, a fim de participar dignamente do santo mistério
da missa. O ato penitencial é outra maneira de se arrepender deles para
poder participar fervorosamente da sagrada Eucaristia.

Considerações finais

Pedi ao meu Anjo da Guarda que abrace você durante essa leitura e meditação
para que esteja atento(a) para todo dia obedecer ao Santo Padre Pio em sua
mensagem de que antes de dormir deverás realizar o exame de consciência dos
pecados veniais e graves (manual da confissão no link da descrição do canal no
WhatsApp). Seja um(a) grande santo(a)!

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