Aplicações Da Glicerina
Aplicações Da Glicerina
Aplicações Da Glicerina
energético
Resumo
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INTRODUÇÃO
De acordo com Pinto et al (2012), as principais aplicações desta substância são: síntese de
resina e ésteres com 18%, aplicações farmacêuticas com 7%, uso em cosméticos com 40%, uso
alimentício 24% e outros 11% e que a Ásia é o maior consumidor e produtor de glicerina refinada,
respondendo por 40% da produção em 2010. A glicerina bruta pode ser utilizada em construções
civis, em defensivos agrícolas, destilações e nutrição animal. Já a bidestilada pode ser utilizada em
setores como: de alimentos, têxtis, cosméticos, limpeza, explosivos, papéis, plásticos etc.
44
em processos menos poluentes e mais eficientes. Existem vantagens sociais, políticas,
tecnológicas e macroeconômicas na substituição de combustíveis, tais como nas máquinas
agrícolas a substituição pelo biometano (gás de derivação do biogás). Em uma unidade de
produtora de biocombustíveis, a implantação de uma biorrefinaria pode ter o aumento de
produtos oferecidos. Assim como uma planta de biogás, com o uso de diversos substratos tal
como a glicerina, tem a capacidade de gerar biogás com alto valor de CH 4 (cerca de 50% a 80%) e
o seu digestato pode ser utilizado como fertilizante.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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processos complexos e caros como a destilação e, especialmente, no caso da glicerina, procedente
da transesterificação de óleos e gorduras residuais. O processo é tecnicamente complexo e sua
viabilidade econômica precisa ser muito bem avaliada (ROBRA, 2006; MENDES et al, 2012).
Biogás
Côté et al (2006), apontam que a biodigestão anaeróbia pode ser definida como uma complexa
interação de microrganismos que degradam os diversos componentes orgânicos presentes no resíduo
até a forma final de metano e dióxido de carbono, principalmente. (SCHWINGEL et al, 2016). Nesse
sentido, Robra et al (2010) afirmam que a glicerina bruta é uma fonte de carbono adequada para
processos anaeróbios microbiológicos em biodigestores, sendo uma possível solução para a recuperação
da glicerina bruta proveniente da produção de biodiesel no Brasil, constituindo uma fonte de energia
renovável e versátil (KONRAD et al, 2010).
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Ácido acético Bactérias formadoras
3 Acetogênese CO2 de ácido acético
H2 (Bactérias acetgênicas)
CH4
CO2 Bactérias formadoras
4 Metanogênese H2O de metano (Bactérias
H2S metanogênicas)
N2
Fonte: Adaptado de Eder e Schulz (2007) apud Backes (2011); Bertozzo (2013).
Já Pazuch et al (2017), concluiu em seu experimento que: a adição de 4% (mm -1) resultou
em uma produção de biogás significativamente maior, embora a eficiência na remoção de matéria
orgânica tem sido seriamente comprometida. Se o objetivo for apenas a produção biogás, sem
levar em consideração a qualidade do efluente gerado, o acima a concentração é a que melhor
atende a esse requerimento. Ressaltando que a adição de 6% de glicerina causa instabilidade ao
processo devido ao provável acúmulo de voláteis ácidos graxos, criando um ambiente tóxico para
microrganismos metanogênicos e causando uma interrupção da produção de biogás.
47
Schwingel et al (2017), concluiram que a adição de 5 a 6% de glicerina bruta (com 39,3%
de glicerol em sua composição) melhora a produção e o potencial de produção de biogás por
litros de afluente adicionados, quando submetidos entre 17 e 24 dias de retenção nos
biodigestores. As reduções de ST, FDN e FDA são favorecidas com o aumento do tempo de
retenção e inclusão da glicerina bruta. Para biodigestores semi contínuos, manejados sob
condições semelhantes a este trabalho, com TRH (tempo de retenção hidráulica) igual ou inferior
a 10 dias, a utilização da glicerina bruta não é indicada.
Bertozzo (2013), teve como objetivo avaliar a co-digestão de dejetos de bovinos leiteiros e
dois tipos de glicerina: bruta e bruta loira, em biodigestores anaeróbios operados em sistema
semi-contínuo, sob delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco repetições
por tratamento, sendo DBL – dejetos de bovinos leiteiros + água; DBL+GB – dejetos de
bovinos leiteiros + glicerina bruta + água; DBL+GL – dejetos de bovinos leiteiros + glicerina
bruta loira + água. A Tabela 3 apresenta os resultados.
Tabela 3. Produção média de biogás (m 3) com o respectivo teor de metano (CH 4), obtida da
biodigestão anaeróbia, em sistema semi-contínuo, de dejetos de bovinos leiteiros (DBL), de
dejetos de bovinos leiteiros e glicerina bruta (DBL+GB) e de dejetos de bovinos leiteiros e
glicerina bruta loira (DBL+GL)
Tempo de Tratamentos ➝% de
experimento glicerina bruta Média de Biogás (m3) CH4 (%)
(dias) adicionada
DBL➝0 0,0085 b 63,5
30 DBL+GB➝1,25 0,0234 a 64,8
DBL+GL➝1,25 0,0235 a 63,5
DBL➝0 0,0127 b
63,0
60 0,0271 a
DBL+GB➝2,25 64,0
0,0270 a
DBL+GL➝2,25 62,6
DBL➝0 0,0126 b
64,8
90 DBL+GB➝5 0,0257 a
65,9
DBL+GL➝5 0,0249 a
66,0
DBL➝0 0,0128 b
64,7
150 DBL+GB➝10 0,0210 a
64,5
DBL+GL➝10 0,0209 a
61,8
48
DBL➝0 0,0125 b
64,1
180 DBL+GB➝15 0,0179 a
67,1
DBL+GL➝15 0,0188 a
59,6
DBL➝0 0,0122 b
65,0
210 DBL+GB➝20 0,0173 a
66,6
DBL+GL➝20 0,0166 a
60,2
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Tabela 4 - Combustão de glicerol, Diesel e Propano em queimadores tipo vórtice
Setor Farmacêutico
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animal. Em vacas leiteiras de alta produção, é associada à prevenção da cetose. Estudos avaliam a
adição de diferentes níveis de glicerina à ração, atingindo até 20% de concentração. De maneira
geral, para ruminantes, conclui-se que a glicerina pode substituir parte dos carboidratos da dieta
sem afetar a saúde e o desempenho dos animais.
Canesin et al (2014), concluiu que o processo de pré-purificação foi eficaz para remoção
de ácidos graxos livres, sais e impurezas que conferem cor e odor à glicerina bruta, no caso da cor
conseguiu-se redução de até 86,34 % (amostra proveniente do óleo de soja novo). Os processos
de troca iônica foram eficientes na remoção de sais e de pigmentos que não foram removidos na
pré-purificação. Além da excelente redução de cor das amostras e um grande aumento na
quantidade de glicerol, comparando-se as amostras de glicerina bruta com as amostras de
glicerina purificadas com as resinas de troca iônica.
Sena (2008), concluiu que os valores da concentração de glicerol que foram observados
nos testes que os espectros UV das amostras com diferentes quantidades de carvão ativado
demonstraram que ele é adsorvente de escolha em relação a argila esmectítica. O teor final obtido
foi de 97,88% em massa de glicerol, com rendimento em relação à massa de óleo utilizada de
2,87%. O teor obtido do glicerol, e o baixo teor de sódio na forma de sais de 0,011%, possibilita
sua classificação como glicerina grau técnico segundo a classificação de mercado. Sena 2008,
sugere experimentos em coluna de adsorção para que se possa realizar uma comparação de suas
capacidades de adsorção e a relação de custo-desempenho.
51
Figura 1- Demanda global por glicerol da indústria de poliéster
Fonte: https://www.transparencymarketresearch.com
Setor Alimentício
Huepa (2013), mostra que é necessária uma atenção aos fatores de qualidade relacionados
com a produção da glicerina, pois os resíduos, provenientes dos reagentes utilizados durante a
produção do biodiesel (sódio, potássio, metanol, umidade) podem acabar intoxicando os animais;
porém que não foram observados sintomas de intoxicação (cegueira, vômito, depressão do
sistema nervoso e alteração motora) nos animais que consumiram glicerina. Silva et al. (2012)
demonstraram que só 4 de 16 usinas produtoras de biodiesel cumprem com os valores médios
permitidos pelo MAPA, 13 indicando uma grande variação na composição das glicerinas
disponibilizadas pelas indústrias, tornando-se recomendável analisá-las quanto aos teores de
umidade e glicerol se estas forem destinadas para o uso na alimentação animal.
52
Tabela 5. Padrão de qualidade da glicerina exigido no Brasil
O uso da glicerina na alimentação animal é uma saída, pois ela possui características
interessantes como a alta energia disponível e o sabor adocicado, para o aumento da produção da
mesma através do biodiesel, porém necessita-se de mais estudos quanto à toxidade do metanol e
teor de inclusão na dieta (DALMASO et al, 2014).
Lima et al 2014, concluiram em sua pesquisa com cães que a inclusão de glicerina
aumenta a utilização da energia da dieta, demonstrando ser altamente metabolizável por cães
(4190,8 kcal kg-1). Entretanto, a inclusão de mais de 3% resulta em fezes menos consistentes.
Os valores de energia metabolizável dos ingredientes podem ser calculados por vários
métodos, com as equações propostas por Matterson et al. (1965) sendo o mais utilizado. No
entanto, o os valores energéticos dos ingredientes podem ser influenciados por vários fatores,
como níveis de inclusão, idade, o sexo dos pássaros, e a metodologia usada em ensaios de
metabolismo (BERTELT e SCHNEIDER, 2002; KUNRATH et al, 2010; BROCH et al, 2020).
METODOLOGIA
Para a glicerina atender as exigências das indústrias, necessita-se atingir um elevado grau
de pureza. O grau de pureza da glicerina bruta proveniente do biodiesel só pode ser alcançado
através de processos complexos e caros como a destilação e, especialmente, no caso da glicerina,
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procedente da transesterificação de óleos e gorduras residuais. O processo é tecnicamente
complexo e sua viabilidade econômica precisa ser muito bem avaliada (ROBRA, 2006). A
glicerina loira é destilada sob condição de alto vácuo (600-1330 Pa absoluto), numa temperatura
superior a 190° C e inferior a 200° C, pela injeção de vapor vivo, pois, acima dessa temperatura, o
glicerol pode polimerizarse e até decompor-se. A separação do glicerol da água é feita através da
condensação com temperatura controlada, possibilitando a separação destes dois componentes
miscíveis (MENDES et al., 2012).
RESULTADOS e DISCUSSÃO
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et al, 2009). A Tabela 6 demonstra apresenta a evolução da produção de biodiesel e,
consequentemente, a de glicerina até 2010.
Souza (2020), em seu trabalho fez três experimentos em batelada em escala laboratorial: os
ensaios preliminares, para investigar as proporções dos três substratos que alcancem os melhores
rendimentos de biogás; os ensaios de concentração ótima de glicerina, para identificar as
concentrações ótimas do substrato para obter os melhores rendimentos de biogás; e o Potencial
Bioquímico de Hidrogênio (PBH) e Metano (PBM), para comparar a mono-digestão anaeróbia
(mono-DA) e a co-DA (Co-digestão Anaeróbia) em termos produção absoluta, rendimento e
velocidade de produção de biogás, H2 e CH4. Com base nos resultados do PBH e PBM, foi feito
um estudo energético e econômico para avaliar a possibilidade de produção e aplicação do biogás
em um cenário real em uma usina de etanol. Os ensaios preliminares indicaram que elevadas
concentrações de substrato (acima de 10 g SV L -1) apresentam efeito inibitório para produção de
biogás, e que o balanceamento de proporções de vinhaça e TF são benéficas para o processo. Os
ensaios de concentração ótima de glicerina mostraram que concentrações acima de 30 g L -1 não
resultam em aumento da produção de CH4. O PBH e o PBM mostraram que a co-DA traz
melhorias em diversos parâmetros operacionais, como rendimento e velocidade de produção de
biogás, e apontou vantagens do uso da glicerina para produção de H2.
Estudos realizados por Neto (2011) e Lima et al (2010) com glicerina semipurificada na
alimentação de cães concluíram que a inclusão de até 9% melhora a palatabilidade do alimento e
55
promove o aumento da digestibilidade energética. No entanto, níveis mais elevados podem
ocasionar produção de fezes inconsistentes pelos animais (HUEPA et al, 2013).
Local Pesquisas
Uso da glicerina bruta como suprimento na ração de galinhas, galetos e porcos.
EUA
Processo de obtenção de acroleina. Serve como gás teste para máscaras de gás.
Alemanha Em altas concentrações tem uso militar
56
Tabela 7- Aplicações da glicerina de artigo e patentes
Aplicações Total %
Desenvolvimento de outros compostos químicos a partir da glicerina 36 25%
Extração de petróleo 6 4%
Outros 3 2%
Utilização da glicerina na compostagem 3 2%
Produção de antioxidantes 1 1%
Total 142 100%
Fonte: Adaptado de Pinheiro et al (2010).
57
Valores da concentração de glicerol que foram observados nos testes
preliminares bem como os espectros UV das amostras analisadas com
diferentes quantidades de carvão ativado demonstraram que ele é
adsorvente de escolha em relação a argila esmectítica. O teor final
Indústria Farmacêutica obtido foi de 97,88% em massa de glicerol, com rendimento em relação
à massa de óleo utilizada de 2,87%. Esse teor obtido do glicerol, bem
como baixo teor de sódio na forma de sais de 0,011% e possibilita sua
classificação como glicerina grau técnico segundo a classificação de
mercado (GERPEN, 2004; SENA, 2008).
58
molares para trimetilação. O uso da glicerina bruta, vinda da produção
de biodiesel e sem qualquer tratamento prévio, levou a bons resultados,
levando a formação de 1,2,3- trimetoxi-propano em cerca de 20
minutos de reação (MOTA,2017).
A glicerina pode ser transformada em propeno, através de uma reação
Transformação da glicerina em de hidrogenólise sobre catalisadores específicos. A produção de
propeno para uso em plásticos, propeno inicia-se com a glicerina purificada (glicerina bidestilada) por
substituindo aditivos de um processo de adição de hidrogênio. A conversão é completa e o
petróleo. propeno é formado com seletividade de cerca de 90% (OLIVEIRA,
2008; PEITER et al, 2016).
E existe um potencial para produção de energia renovável, mas ainda é uma aplicação
pouco explorada devido a rentabilidade de aplicações mais exploradas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A glicerina nos setores de biogás e fármaco, já estão sendo estudadas novas viabilizações,
ainda, pouco se tem pesquisas no setor alimentício animal. Pode-se ver também que a purificação
da glicerina bruta no setor farmacêutico se torna inviável, por ser um processo caro e ainda não
atingir o grau de pureza exigida pelo setor.
59
Há muita pesquisa sendo feita com a glicerina, o que ampliará as possibilidades de uso. O
setor fármaco é o que tem dado a melhor remuneração, por tanto, ainda tem preferência na
destinação da glicerina.
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