S A 8 9 Geo 1semestre 6ano

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Os atributos dos mapas e

a cartografia temática
2° bimestre 6º ano
SA 8 e SA 9 proposta curricular do estado de SP
Profª Michella Spina© 2015
Situação de Aprendizagem 8
Os atributos dos mapas
Habilidades a serem exploradas e desenvolvidas:
 Dominar a linguagem cartográfica (semiologia gráfica).
 Inferir o título mais adequado para uma representação
cartográfica.
 Reconhecer a diferença entre escala gráfica e escala
numérica.
 Entender o significado da legenda para a representação dos
fenômenos geográficos.
Situação de
Aprendizagem 8
Os atributos dos mapas
Mapa
Representação reduzida da realidade
Todo bom mapa, assim como um bom texto, deve obedecer
regras em sua execução e leitura.
No caso dos mapa, esse conjunto de regras se chama:
SEMIOLOGIA GRÁFICA.

Atributos do bom mapa


 Título
 Legenda ORIENTAÇÃO

 Orientação
 Escala
 Projeção
Título
 O título no mapa é a primeira apresentação do
conteúdo do que se quer mostrar. É o menor
resumo do assunto que será tratado no dito
mapa. Quando se está diante de um “mapa
temático”, por exemplo, o título deve identificar o
fenômeno ou fenômenos representados por ele .
Nesse sentido, o título deve conter as
informações mínimas que respondam as
seguintes perguntas a seu respeito: “o quê?”,
“onde?” e “quando?”.
Legenda
 A legenda de um mapa serve para “ decodificar”
os símbolos e convenções nele expressadas.
Está situada, geralmente, dentro da moldura do
mesmo, com todos os símbolos, cores e outros
artifícios capazes de explicar de modo resumido
a ocorrência de um determinado objeto ou
fenômeno, de acordo com sua distribuição no
espaço geográfico.
Orientação
 A orientação deve ser utilizada juntamente com as
coordenadas geográficas (meridianos e paralelos cruzados
na forma de um sistema chamado de rede geográfica), no
mapa, as quais também servem para se marcar a posição
de um determinado objeto ou fenômeno na superfície da
Terra, de modo que a direção norte aponte sempre para a
parte de cima da representação (seguindo o sentido dos
meridianos). E caso a representação não contenha
coordenadas geográficas é importante dar a ela um norte,
ou de uma convenção que dê a direção norte da
representação, geralmente na forma de seta ou da
conhecida “rosa dos ventos”
Escala
 Trata-se de uma relação matemática para reduzir a parte
selecionada do real a ser expressada do mapa , para que
esta caiba no plano bidimensional escolhido dando
visibilidade aos detalhes escolhidos.
 Sendo assim, pode ser definida como escala numérica, na
forma de fração, cujo denominador lhe determina, ou como
escala gráfica, definida por um seguimento de reta
fracionado e usado de acordo com a unidade de medida
admitida para a representação (metro, quilômetro ou outras).
Projeção
 Assim como a escala, trata-se de uma relação matemática,
mas esta cuida de adequar o terreno real curvo
(tridimensional – 3D) ao plano bidimensional (papel, tela, etc
– 2D) com o mínimo possível de distorções.
Projeção de Mercator

Projeção de Buckminster Fuller


Fuller

Projeção de Peters
As variáveis visuais
 São modos de inserção dos fenômenos nos mapas.
 São elas:
Cor
Forma
Tamanho
Valor
Granulação
Orientação
segundo Jacques Bertin, pai

As variáveis visuais da semiologia gráfica


Situação de Aprendizagem 9
A cartografia temática
Habilidades a serem exploradas e desenvolvidas:
 Reconhecer a diferença entre mapas de base e mapas
temáticos.
 Reconhecer técnicas de representação utilizadas na
cartografia temática
Situação de Aprendizagem 9
A cartografia temática
Diferença entre os tipos de mapas
 Mapa “mudo” , mapa de base ou fundo de carta :
São os nomes dados ao “mapa limpo”, ou seja, nos
programas de cartografia computadorizada são usados
mapas prontos, porém sem nenhuma informação, contendo
apenas os contornos da região a ser representada. As
informações são inseridas no mapa utilizando-se os
programas. Podem ser colocados nomes de regiões,
países, cidades, números referentes à população,
economia ou qualquer outro dado referente ao tema
escolhido para ser inserido no mapa.
Além de colori-lo, também é possível inserir informações
adicionais como título, legenda, orientação, projeção e
escalas numéricas e métricas.
As informações a serem inseridas serão feitas através das
VARIÁVEIS VISUAIS de forma QUALITATIVA e
QUANTITATIVA.
QUALITATIVOS QUANTITATIVOS

Diferença entre os tipos de mapas


 Mapas temáticos:
Os mapas temáticos são representações gráficas da
superfície terrestre (qualquer parte dela ou toda, como
nos planisférios) ilustradas de acordo com algum critério
preestabelecido que respeite as regras da SEMIOLOGIA
GRÁFICA. Para designar os diferentes aspectos do
espaço geográfico, utilizam-se as legendas e os
símbolos a elas correspondentes para espacializar
determinados fenômenos.
Qualquer fenômeno, natural ou social, pode ser
representado em um mapa através das VARIÁVEIS
VISUAIS.
Mapas temáticos QUALITATIVOS
 Mapas QUALITATIVOS são assim classificados por
conter dados diferenciados em função da qualidade,
ou seja, possuem características próprias. Esse tipo de
mapa é muito comum quando temos um atributo com
diversas classes de dados. Um mapa de vegetação, por
exemplo, se enquadra como sendo QUALITATIVOS , por
que
contêm várias classes distintas de dados, os tipos de
vegetação (Cerrado, Floresta Equatorial, Caatinga,
Campos de Altitude etc). Mapas geológicos, climáticos,
extração mineral, divisão política, são outros exemplos
de mapas qualitativos. Geralmente, a legenda desse tipo
de mapa apresenta uma cor diferente para cada
feição , ou seja, cada parte do fenômeno representado.
Mapas temáticos QUALITATIVOS
Distribuição dos sotaques e dialetos pelo Brasil Uso do solo pelo planeta
Distribuição dos Biomas Brasileiros
Mapas temáticos QUANTITATIVOS
 Mapas temáticos quantitativos são aqueles que pretendem
mostrar a quantidade /volume de um fenômeno em
determinada região, ou seja, o quanto de alguma coisa existe
em dado lugar.
 Estas quantidades podem ser expressadas através de uma
relação de proporcionalidade.
 Uma boa forma de demonstrar proporção é usar CÍRCULOS
CONCENTRICOS, dessa forma fica evidente “ o que se
concentra onde” ou “ o que é raro onde”. Mas, todavia, outras
formas geométricas, além dos círculos, também expressam
adequadamente as quantidades e proporções em um mapa.
 A ANAMORFOSE* é outra ferramenta adequada para
expressar quantidades em um bom mapa temático.
*é uma maneira de representação do espaço geográfico em que se distorce a proporcionalidade entre os
territórios para adequá-los aos dados quantitativos que se deseja mostrar nos mapas.
Mapas temáticos QUANTITATIVOS
População por município no Brasil, 2010

População Urbana X População Rural no Brasil, 2010


Concentração da população Rural no
Brasil por gênero em 2010
Mapas temáticos QUANTITATIVOS
Anamorfose

População Islâmica distribuída pelo planeta em 2006

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