Decreto 346 2023

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MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA

ESTADO DO PARANÁ

DECRETO Nº 346/2023, de 03 de julho de 2023.

Regulamenta a Lei Municipal n°


1169/2023 de 30 de junho de 2023, que
dispõe sobre a Inspeção Sanitária e
Industrial dos Produtos de Origem
Animal.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA, ESTADO DO PARANÁ, NO USO DAS


ATRIBUIÇÕES LEGAIS E COM BASE NA LEI Nº 1169/2023 DE 30 DE JUNHO DE 2023,

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (SIM/POA), de competência


da Prefeitura Municipal de Medianeira, nos termos da Lei Federal n° 1.283, de 18 de dezembro de
1950, Lei Federal n° 7.889, de 23 de novembro 1989, e Lei Municipal n°1169 de 30 de junho de 2023,
será executado pelo Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal, vinculado à
Secretaria de Agricultura Sustentável e Abastecimento.

Art. 2º A inspeção e a fiscalização Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, serão


exercidas em todo o território do município de Medianeira em relação às condições higiênico-
sanitárias a serem seguidas por todos os estabelecimentos que se enquadrem no art. 5º deste Decreto.

Art. 3º A implantação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), obedecerá a estas normas deste
Decreto, em consonância com os princípios da defesa sanitária animal, às prioridades de Saúde Pública
e abastecimento da população.

Art. 4º Ficará a cargo do Serviço de Inspeção Municipal, fazer cumprir as normas deste Decreto, bem
como as normas futuras que venham a ser implantadas, referentes à Inspeção e a fiscalização Industrial
e Sanitária dos estabelecimentos a que se refere o art. 2º deste Decreto.
Parágrafo único. Além desta norma, os atos normativos posteriores, emanados por força deste
Decreto poderão abranger as seguintes áreas:
I - classificação do estabelecimento;
II - condições e exigências para registro; como também para as respectivas transferências de
propriedade;
III - higiene dos estabelecimentos;
IV- as obrigações dos proprietários, responsáveis e ou seus prepostos; V -
inspeção "ante" e "post-mortem" dos animais destinados ao abate;
VI - inspeção e reinspeção de todos os produtos e matérias primas de origem animal, durante as
diferentes fases da industrialização;
VII - dos padrões de identidade e qualidade dos produtos;
VIII - do registro de produtos, da embalagem, da rotulagem;
VIX - carimbagem de carcaças e cortes de carnes, bem como a identificação e demais dizeres a serem
impressos nas embalagens de outros produtos de origem animal;
X - análises laboratoriais;

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XI - quaisquer outros detalhes que se tornarem necessários, para maior eficiência dos trabalhos de
fiscalização sanitária

Art. 5º A inspeção e a fiscalização de que trata este Decreto serão realizadas:


I - nas propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas destinadas à manipulação ou ao
processamento de produtos de origem animal;
II - nos estabelecimentos que recebam as diferentes espécies de animais previstas neste Decreto
para abate ou industrialização;
III - nos estabelecimentos que recebam o pescado e seus derivados para manipulação, distribuição
ou industrialização;
IV - nos estabelecimentos que produzam e recebam ovos e seus derivados para distribuição ou
industrialização;
V - nos estabelecimentos que recebam o leite e seus derivados para beneficiamento ou
industrialização;
VI - nos estabelecimentos que extraiam ou recebam produtos de abelhas e seus derivados para
beneficiamento ou industrialização; e
VII - nos estabelecimentos que recebam, manipulem, armazenem, conservem, acondicionem ou
expeçam matérias-primas e produtos de origem animal comestíveis, procedentes de estabelecimentos
registrados ou relacionados.

Art. 6º A execução da inspeção e da fiscalização pelo Serviço de Inspeção Municipal isenta o


estabelecimento de qualquer outra fiscalização industrial ou sanitária federal, estadual ou municipal,
para produtos de origem animal.

Art. 7º Para fins deste Decreto, entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal,
qualquer instalação industrial na qual sejam abatidos ou industrializados animais produtores de carnes
e onde sejam obtidos, recebidos, manipulados, beneficiados, industrializados, fracionados,
conservados, armazenados, acondicionados, embalados, rotulados ou expedidos, com finalidade
industrial ou comercial, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados,
o leite e seus derivados, ou os produtos de abelhas e seus derivados incluídos os estabelecimentos
agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal conforme dispõe a Lei n° 8171, de
1991, e suas normas regulamentadoras.

Art. 8º A inspeção municipal será realizada em caráter permanente ou periódica.


§ 1º A inspeção municipal em caráter permanente consiste na presença do médico veterinário do
serviço oficial de inspeção para a realização dos procedimentos de inspeção e fiscalização ante mortem
e post mortem, durante as operações de abate das diferentes espécies nos estabelecimentos, quais
sejam:
I - de açougue (bovinos, búfalos, equídeos, suídeos, ovinos, caprinos, lagomorfos e aves domésticas,
bem como animais silvestres criados em cativeiro);
II - de caça;
III - de anfíbios; e
IV - de répteis.
§ 2º A inspeção municipal em caráter periódico consiste na presença do serviço oficial de inspeção
para a realização dos procedimentos de inspeção e fiscalização nos demais estabelecimentos
registrados e nas outras instalações industriais de que trata o § 1º, excetuado o abate.
§ 3º Os procedimentos de inspeção e fiscalização serão executados conforme ANEXO 9.

CAPÍTULO II

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DA CLASSIFICAÇÃO GERAL

Art. 9º Os estabelecimentos de produtos de origem animal sob inspeção municipal são classificados
em:
I - de carne e derivados;
II - de leite e derivados;
III - de pescado e derivados;
IV - de ovos e derivados;
V - de produtos de abelhas e seus derivados; e
VI - de armazenagem.

CAPÍTULO III
DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS

Art. 10. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados e definidos como:


I - abatedouro frigorífico: estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, à
recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição dos
produtos oriundos do abate, dotado de instalações de frio industrial, podendo realizar o recebimento, a
manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de
produtos comestíveis; e
II - unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos: estabelecimento destinado à recepção, à
manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de carne e produtos
cárneos, podendo realizar industrialização de produtos comestíveis.

CAPÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS DE LEITE E DERIVADOS

Art. 11. Os estabelecimentos de leite e derivados são assim classificados e definidos:


I - unidade de beneficiamento de leite e derivados: estabelecimento destinado à recepção, ao pré-
beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à
expedição de leite para o consumo humano direto, facultada a transferência, a manipulação, a
fabricação, a maturação, o fracionamento, a ralação, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem
e a expedição de derivados Iácteos, permitida também a expedição de leite fluido a granel de uso
industrial;
II - granja leiteira: estabelecimento destinado à produção, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento,
ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo
humano direto, podendo também elaborar derivados Iácteos a partir de leite exclusivo de sua produção,
envolvendo as etapas de:
a) pré-beneficiamento;
b) beneficiamento;
c) manipulação;
d) fabricação;
e) maturação;
f) ralação;
g) fracionamento;
h) acondicionamento;
i) rotulagem;
j) armazenagem; e
k) expedição.

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III - queijaria: estabelecimento destinado à fabricação de queijos, que envolva as etapas de fabricação,
maturação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição, e que, caso não realize o
processamento completo do queijo, encaminhe o produto a uma unidade de beneficiamento de leite e
derivados; e
IV - posto de refrigeração: estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as unidades de
beneficiamento de leite e derivados destinado à seleção, à recepção, à mensuração de peso ou volume,
à filtração, à refrigeração, ao acondicionamento e à expedição de leite cru refrigerado, facultada a
estocagem temporária do leite até sua expedição.

CAPÍTULO V
DOS ESTABELECIMENTOS DO PESCADO E DERIVADOS

Art. 12. Os estabelecimentos destinados ao pescado e seus derivados são classificados e definidos em:
I - barco-fábrica: embarcação de pesca destinada à captura ou à recepção, à lavagem, à manipulação,
ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de pescado e produtos de pescado,
dotada de instalações de frio industrial, que pode realizar a industrialização de produtos comestíveis;
II - abatedouro frigorífico de pescado: estabelecimento destinado ao abate de anfíbios e répteis, à
recepção, à lavagem, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição
dos produtos oriundos do abate, que pode realizar:
a) o recebimento;
b) a manipulação;
c) a industrialização;
d) o acondicionamento;
e) a rotulagem;
f) a armazenagem; e
g) a expedição de produtos comestíveis.
III - unidade de beneficiamento de pescado e produtos de pescado: estabelecimento destinado à
recepção, à lavagem do pescado recebido da produção primária, à manipulação, ao acondicionamento,
à rotulagem, à armazenagem e à expedição de pescado e de produtos de pescado, que pode realizar
também sua industrialização; e
IV - estação depuradora de moluscos bivalves: estabelecimento destinado:
a) à recepção;
b) à depuração;
c) ao acondicionamento;
d) à rotulagem;
e) à armazenagem; e
f) à expedição de moluscos bivalves.

CAPÍTULO VI
DOS ESTABELECIMENTOS DE OVOS E DERIVADOS

Art. 13. Os estabelecimentos de ovos e derivados são classificados e definidos em:


I - granja avícola: estabelecimento destinado à produção, à ovoscopia, à classificação, ao
acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de ovos oriundos, exclusivamente, de
produção própria destinada à comercialização direta.
§ 1º É permitida à granja avícola a comercialização de ovos para a unidade de beneficiamento de ovos
e derivados.

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§ 2º Caso disponha de estrutura e condições apropriadas, é facultada a quebra de ovos na granja


avícola, para destinação exclusiva para tratamento adequado em unidade de beneficiamento de ovos e
derivados, nos termos do disposto neste Decreto e em normas complementares.
II - unidade de beneficiamento de ovos e derivados: estabelecimento destinado:
a) à produção;
b) à recepção;
c) à ovoscopia;
d) à classificação;
e) à industrialização;
f) ao acondicionamento;
g) à rotulagem;
h) à armazenagem; e
i) à expedição de ovos e derivados.
§ 3º É facultada a classificação de ovos quando a unidade de beneficiamento de ovos e derivados
receber ovos já classificados.
§ 4º Se a unidade de beneficiamento de ovos e derivados destinar-se, exclusivamente, à expedição de
ovos, poderá ser dispensada a exigência de instalações para a industrialização de ovos.

CAPÍTULO VII
DOS ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS DE ABELHAS E DERIVADOS

Art. 14. Os estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados (unidade de beneficiamento de


produtos de abelhas) são àqueles destinados à recepção, à classificação, ao beneficiamento, à
industrialização, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de produtos e
matérias-primas pré-beneficiadas provenientes de outros estabelecimentos de produtos de abelhas e
derivados, facultada a extração de matérias- primas recebidas de produtores rurais.
Parágrafo único. É permitida a recepção de matéria prima previamente extraída pelo produtor rural,
desde que atendido o disposto neste Decreto e normas complementares.

CAPÍTULO VIII
DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM

Art. 15. Entrepostos de produtos de origem animal: são estabelecimentos destinados exclusivamente à
recepção, à armazenagem e à expedição de produtos de origem animal comestíveis, que necessitem ou
não de conservação pelo emprego de frio industrial, dotado de instalações específicas para a realização
de reinspeção.
§ 1º Não serão permitidos trabalhos de manipulação, de fracionamento ou de substituição de
embalagem primária, permitida a substituição da embalagem secundária que se apresentar danificada.
§ 2º É permitida a agregação de produtos de origem animal rotulados para a formação de kits ou
conjuntos, que não estão sujeitos a registro.

CAPÍTULO IX
DO REGISTRO DO ESTABELECIMENTO

Art. 16. Para o funcionamento de qualquer estabelecimento que abata ou industrialize produtos de
origem animal, obrigatoriamente deverá requerer aprovação e registro prévio ao SIM de seus projetos
e localização.

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Art. 17. Os produtos de origem animal in natura ou derivados, deverão atender aos padrões de
identidade e qualidade previstos pela legislação em vigor, bem como, ao Código de Defesa do
Consumidor.
Parágrafo único. Os estabelecimentos registrados no SIM, quando aplicável, ficam sujeitos às
obrigações contidas no art. 73, do Decreto Federal n° 9.013, de 29 de março de 2017.

Art. 18. O registro do estabelecimento no Serviço de Inspeção Municipal isenta o seu registro no
Serviço de Inspeção Federal ou Estadual.

Art. 19. O processo de obtenção do Registro junto ao SIM, deverá seguir os procedimentos previstos no
ANEXO 2 e ser instruído com os seguintes documentos:
I - Requerimento de solicitação de registro no SIM (MODELO 2.7.2);
II - Requerimento de aprovação do terreno/estabelecimento preexistente (MODELO 2.7.3);
III - Requerimento de aprovação do projeto de construção (MODELO 2.7.4);
IV - Plantas:
• situação - escala 1/500;
• baixa com lay out em escala - escala 1/100;
• fachada - escala 1/50;
• de fluxo de produção e de movimentação de colaboradores com setas - escala 1/100;
• Detalhes de equipamentos - escala 1/10 ou 1/100;
• Representar na planta baixa a localização dos ralos, pontos de água quente e fria,
tubulação de condução de alimento (exemplo: leite, soro, mel), assim como canalização
de vapor;
V - Memorial descritivo da construção (MODELO 2.7.5);
VI - Memorial Econômico-Sanitário (MODELO 2.7.6);
VII - Documento de liberação do Órgão competente de Fiscalização do Meio Ambiente (Licença
Prévia/Licença de Instalação/Licença de Operação/Comprovação de Conformidade Ambiental,
conforme o caso);
VIII- ART do engenheiro responsável pelo projeto - CREA da região;
IX - Contrato social e alterações ou CADPRO;
X - Inscrição no CNPJ ou CPF;
XI - Termo de compromisso no qual o estabelecimento concorda em acatar as exigências estabelecidas
na legislação do Serviço de Inspeção Municipal SIM, sem prejuízo de outras exigências que venham a
ser determinadas (MODELO 2.7.7).
XII - Programas de Autocontrole, conforme ANEXO 6.
Parágrafo único. É de responsabilidade dos estabelecimentos manter atualizados os documentos
solicitados no processo de adesão que possuem prazo de validade ou que porventura necessitem de
alterações.

Art. 20. Os estabelecimentos a que se refere o art. 9º, ao serem registrados no SIM, receberão um
número de registro.
§ 1º Os números de que trata o caput obedecerão à numeração seriada própria e independente,
fornecidos pelo SIM.
§ 2º O número de registro constará obrigatoriamente:
I - nos rótulos;
II - nos certificados;
III - nos carimbos de inspeção dos produtos; e
IV - demais documentos julgados necessários.

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Art. 21. A aprovação do projeto referido art. 20, inciso V, deve ser precedida de vistoria prévia para
aprovação de local e terreno, e devem ser encaminhados os documentos descritos no ANEXO 2. Após
aprovados os projetos, o requerente pode dar início às obras.

Art. 22. Concluídas as obras e instalados os equipamentos, será requerido ao SIM a vistoria de
aprovação e autorização para o início dos trabalhos.
Parágrafo único. Após deferido, compete ao SIM instalar de imediato a inspeção e fiscalização no
estabelecimento.

Art. 23. Satisfeitas as exigências fixadas no presente Decreto, será expedido o "Certificado de
Registro", no qual deverá constar:
I - o número do registro;
II - a razão social, a classificação e a localização do estabelecimento (estado, município, cidade,
vila ou povoado); e
III - outras informações julgadas necessárias.

Art. 24. Qualquer ampliação, remodelação ou construção nos estabelecimentos registrados e que
porventura venham a se registrar, tanto de suas dependências como instalações, só poderá ser feita
após aprovação prévia dos respectivos projetos, conforme alteração a ser realizada no estabelecimento.
Parágrafo único. É de inteira responsabilidade dos proprietários as construções dos
estabelecimentos sujeitos à Inspeção Municipal, configurando infração a execução dos projetos que
não tenham sido previamente aprovados pelo SIM.

Art. 25. Os estabelecimentos já registrados no SIM deverão dispor de Programas de Autocontroles


desenvolvidos, implantados, mantidos, monitorados e verificados por eles mesmos, contendo registros
sistematizados e auditáveis que comprovem o atendimento aos requisitos higiênico-sanitários e
tecnológicos estabelecidos neste Decreto e em normas complementares, com vistas a assegurar a
inocuidade, a identidade, qualidade e a integridade dos seus produtos, desde a obtenção e a recepção
da matéria-prima, dos ingredientes e dos insumos, até a expedição destes.

CAPÍTULO X
DA TRANSFERÊNCIA

Art. 26. Nenhum estabelecimento previsto neste Decreto pode ser alienado, alugado ou arrendado,
sem que, concomitantemente, seja feita a transferência do registro ou do relacionamento junto ao SIM.
§ 1º No caso do adquirente, locatário ou arrendatário se negar a promover a transferência, o fato
deverá ser imediatamente comunicado por escrito ao SIM pelo alienante, locador ou arrendador.
§ 2º Os empresários ou as sociedades empresárias responsáveis por esses estabelecimentos devem
notificar os interessados na aquisição, na locação ou no arrendamento a situação em que se encontram,
durante as fases do processamento da transação comercial, em face das exigências deste Decreto.
§ 3º Enquanto a transferência não se efetuar, o empresário e a sociedade empresária em nome dos
quais esteja registrado ou relacionado o estabelecimento continuarão responsáveis pelas
irregularidades que se verifiquem no estabelecimento.
§ 4º No caso do alienante, locador ou arrendante ter feito a comunicação a que se refere o § 1º, e o
adquirente, locatário ou arrendatário não apresentar, dentro do prazo máximo de

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trinta dias, os documentos necessários à transferência, será cassado o registro ou o relacionamento do


estabelecimento.
§ 5º Assim que o estabelecimento for adquirido, locado ou arrendado, e for realizada a transferência
do registro ou do relacionamento, o novo empresário, ou a sociedade empresária, será obrigado a
cumprir todas as exigências formuladas ao anterior responsável, sem prejuízo de outras que venham a
ser determinadas.
§ 6º As exigências de que trata o § 5º incluem aquelas: I -
relativas ao cumprimento de prazos de:
a) planos de ação;
b) relatórios de não conformidades; ou
c) determinações sanitárias de qualquer natureza; e
II - de natureza pecuniária, que venham a ser estabelecidas em decorrência da apuração administrativa de
infrações cometidas pela antecessora em processos pendentes de julgamento.

Art. 27. O processo de transferência obedecerá, no que for aplicável, o mesmo critério estabelecido
para o registro ou para o relacionamento.

CAPÍTULO XI
DO FUNCIONAMENTO E DAS INSTALAÇÕES DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 28. O estabelecimento de produtos de origem animal deve dispor das seguintes condições básicas
e comuns, respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros critérios
estabelecidos em normas complementares:
I - Localização em pontos distantes de fontes emissoras de mau cheiro e de potenciais contaminantes;
II - Localização em terreno com área suficiente para circulação e fluxo de veículos de transporte;
III - Área suficiente para construção de todas as instalações industriais e das demais dependências
necessárias para a atividade pretendida e perímetro industrial delimitado de modo a não permitir a
entrada de pessoas não autorizadas e animais;
IV - Pavimentação das áreas destinadas à circulação de veículos de transporte de material que evite
formação de poeira e empoçamentos;
V - Pavimentação das áreas de circulação de pessoas, recepção e expedição de material que permita
lavagem e higienização;
VI - Dependências, instalações compatíveis com a finalidade, e capacidade do estabelecimento com
fluxo operacional apropriados para a obtenção, recepção, manipulação, beneficiamento,
industrialização, fracionamento, conservação, acondicionamento, embalagem, rotulagem,
armazenamento ou expedição de matérias- primas e produtos comestíveis ou não comestíveis;
VII - Pé-direito com altura suficiente para permitir a disposição adequada dos equipamentos,
permitindo boas condições de temperatura, ventilação e iluminação de forma a atender às condições
higiênico-sanitárias e tecnológicas específicas para suas finalidades;
VIII- Pisos impermeabilizados com material resistente e de fácil higienização, construídos de forma a
facilitar a coleta das águas residuais e a sua drenagem para seus efluentes sanitários e industriais;
IX - Paredes e separações lisas, de cor clara, revestidas ou impermeabilizadas, de fácil limpeza e
desinfecção;
X - Forro impermeável, constituído de material resistente, de fácil limpeza e desinfecção nas
dependências onde se realizem trabalhos de recepção, manipulação e preparo de matérias- primas e
produtos comestíveis;

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Parágrafo único. As salas de abates ficam dispensadas das especificações descritas no inciso XII
nos casos em que o telhado proporcionar uma perfeita vedação à entrada de poeira, insetos, pássaros e
assegurar uma adequada higienização, a critério do SIM.
XI - Janelas, portas e demais aberturas constituídas de materiais impermeáveis, resistentes, de fácil
limpeza e desinfecção;
XII - Todas as aberturas para a área externa devem ser dotadas de telas milimétricas à prova de vetores
e pragas ou dispositivos de fechamento automático;
XIII- É proibida a utilização de materiais do tipo elemento vazado ou cobogós na construção total ou
parcial de paredes, exceto na sala de máquinas e depósito de produtos químicos, bem como é proibida
a comunicação direta entre dependências industriais e residenciais. XIV - dispor de iluminação natural
e artificial abundantes, bem como de ventilação adequada e suficiente em todas as dependências;
a) a iluminação artificial deve ser realizada com uso de luz fria.
b) as lâmpadas localizadas sobre a área de manipulação de matéria-prima, de produtos e de
armazenamento de embalagens, rótulos e ingredientes devem estar protegidas contra rompimentos ou
serem de LED.
c) é proibida a utilização de luz colorida que mascare ou produza falsa impressão quanto a
coloração dos produtos ou que dificulte a visualização de sujidades.
d) devem ser instalados exaustores ou sistema para climatização do ambiente quando a
ventilação natural não for suficiente para evitar condensações, desconforto térmico ou contaminações.
e) é proibida a instalação de ventiladores nas áreas de processamento.
XVII - Equipamentos ou instrumentos de controle de processo de fabricação calibrados e aferidos e
considerados necessários para o controle técnico e sanitário da produção;
XVIII - Barreiras sanitárias com cobertura em todos os pontos de acesso à área de produção.
Parágrafo único. A barreira sanitária deve possuir lavador de botas, pias com torneiras de
fechamento sem contato manual, sabão liquido inodoro e neutro, toalhas descartáveis de papel não
reciclado ou dispositivo automático de secagem de mãos, cestas coletoras de papel com tampa
acionadas sem contato manual e substância sanitizante.
XIX - Pias para a higienização de mãos nas áreas de produção com torneiras de fechamento sem
contato manual, sabão liquido inodoro e neutro, toalhas descartáveis de papel não reciclado ou
dispositivo automático de secagem de mãos, cestas coletoras de papel com tampa acionadas sem
contato manual e substância sanitizante.
XX - Os esterilizadores utilizados para a desinfecção constante de facas; fuzis (chairas); serras; e
demais instrumentos de trabalho, quando usados, devem possuir carga completa de água limpa e ter a
temperatura conforme legislação vigente.
XXI - Equipamentos, mesas, recipientes e utensílios impermeáveis, resistentes à corrosão, de fácil
higienização, atóxicos e que não permitam o acúmulo de resíduos;
a) devem ser alocados obedecendo a um fluxo operacional racionalizado que evite
contaminação cruzada.
b) devem ser instalados em número suficiente, com dimensões e especificações técnicas
compatíveis com o volume de produção e particularidades dos processos produtivos do
estabelecimento.
c) devem ter afastamento suficiente, entre si e demais elementos das dependências, para permitir
os trabalhos de inspeção sanitária, limpeza e desinfecção.
XXII - Dispor de locais e equipamentos que possibilitem a realização das atividades de inspeção e de
fiscalização sanitárias;
XXIII - Dispor de dependência ou setor para higienização de recipientes utilizados no transporte de
matérias-primas e produtos;

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XXIV - Local e equipamento adequados, ou serviço terceirizado, para higienização dos uniformes
utilizados pelos funcionários.
XXV - Dependências ou locais apropriados para armazenagem de ingredientes, aditivos, coadjuvantes
de tecnologia, embalagens, rotulagem, materiais de higienização, produtos químicos e substâncias
utilizadas no controle de pragas;
XXVI - Dispor instalações de frio industrial e dispositivos de controle de temperatura nos
equipamentos resfriadores e congeladores, nos túneis, nas câmaras, nas antecâmaras e nas
dependências de trabalho industrial;
XXVII - Área de recepção e expedição com projeção de cobertura com prolongamento suficiente para
proteção das operações nela realizadas;
XXVIII - dispor de água potável em quantidade suficiente à produção higiênica dos produtos de
origem animal, mantendo sistema de cloração ou tratamento de água;
a) dispor de água quente para usos diversos e suficientes às necessidades do estabelecimento
b) dispor de rede de abastecimento de água com instalações para armazenamento e distribuição,
em volume suficiente para atender às necessidades industriais e sociais.
XXIX - dispor de rede de esgoto e sistema de tratamento de águas servidas, conforme normas
estabelecidas pelo órgão competente:
a) as redes de esgoto sanitário e industrial devem ser independentes e exclusivas para o
estabelecimento.
b) nas redes de esgotos devem ser instalados dispositivos que evitem refluxo de odores e
entrada de roedores e outras pragas.
c) é proibida a instalação de rede de esgoto sanitário junto a paredes, pisos e tetos da área
industrial.
d) as águas residuais não podem desaguar diretamente na superfície do terreno e seu tratamento
deve atender às normas específicas em vigor.
e) todas as dependências do estabelecimento devem possuir canaletas ou ralos para captação de
águas residuais, exceto nas câmaras frias.
f) os pisos de todas as dependências do estabelecimento devem contar com declividade
suficiente para escoamento das águas residuais.
XXX - dispor de sanitários e vestiários em número estabelecido em legislação específica.
a) quando os sanitários e vestiários não forem contíguos ao estabelecimento, o acesso deverá ser
pavimentado e não deve passar por áreas que ofereçam risco de contaminação de qualquer natureza.
b) os vestiários devem ser equipados com dispositivos para guarda individual de pertences que
permitam separação da roupa comum dos uniformes de trabalho.
c) os sanitários devem ser providos de vasos sanitários com tampa, papel higiênico, pias, toalhas
descartáveis de papel não reciclado ou dispositivo automático de secagem de mãos, sabão liquido
inodoro e neutro, cestas coletoras de papeis com tampa acionadas sem contato manual.
d) é proibida a instalação de vaso sanitário do tipo "turco".
e) é proibido o acesso direto entre as instalações sanitárias e as demais dependências do
estabelecimento.
XXXI– A sala de máquinas, quando existente, deve dispor de área suficiente, dependências e
equipamentos segundo a capacidade e finalidade do estabelecimento.
Parágrafo único. Quando localizada no prédio industrial, deverá ser separada de outras
dependências por paredes inteiras, exceto em postos de refrigeração.
XXXII - dispor de dependência de uso exclusivo para produtos não comestíveis e condenados,
devendo esta ser construída com paredes até o teto, sem comunicação direta com as dependências que
manipulem produtos comestíveis;

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XXXIII- os veículos de transporte de produtos de origem animal, deverão ser providos de meios para
produção ou manutenção de frio, observando-se as demais exigências regulamentares.

Art. 29. Os estabelecimentos de carnes e derivados, respeitadas as particularidades tecnológicas


cabíveis, também devem dispor de:
I - instalações e equipamentos para recepção e acomodação dos animais, com vistas ao atendimento
dos preceitos de bem-estar animal, localizados a uma distância que não comprometa a inocuidade dos
produtos;
II - instalações específicas para exame e isolamento de animais doentes ou com suspeita de doença;
III - instalação específica para necropsia com forno crematório anexo, autoclave ou outro equipamento
equivalente, destinado à destruição dos animais mortos e de seus resíduos;
IV - instalações e equipamentos para higienização e desinfecção de veículos transportadores de
animais; e
V - instalações e equipamentos apropriados para recebimento, processamento, armazenamento e
expedição de produtos não comestíveis, quando necessário.
Parágrafo único. No caso de estabelecimentos que abatem mais de uma espécie, as dependências
devem ser construídas de modo a atender às exigências técnicas específicas para cada espécie, sem
prejuízo dos diferentes fluxos operacionais.

Art. 30. Os estabelecimentos de pescado e derivados, respeitadas as particularidades tecnológicas


cabíveis, também devem dispor de:
I - cobertura que permita a proteção do pescado durante as operações de descarga nos
estabelecimentos que possuam cais ou trapiche;
II - câmara de espera e equipamento de lavagem do pescado nos estabelecimentos que o recebam
diretamente da produção primária;
III - local para lavagem e depuração dos moluscos bivalves, tratando-se de estação
depuradora de moluscos bivalves; e
IV - instalações e equipamentos específicos para o tratamento e o abastecimento de água do mar
limpa, quando esta for utilizada em operações de processamento de pescado, observando os parâmetros
definidos pelo órgão competente.
Parágrafo único. Os barcos-fábrica devem atender às mesmas condições exigidas para os
estabelecimentos em terra, no que for aplicável.

Art. 31. Os estabelecimentos de ovos e derivados, respeitadas as particularidades tecnológicas


cabíveis de cada estabelecimento, também devem dispor de instalações e equipamentos para a
ovoscopia e para a classificação dos ovos.

Art. 32. Os estabelecimentos de leite e derivados, respeitadas as particularidades tecnológicas


cabíveis, também devem dispor de:
I - instalações e equipamentos para a ordenha, separados fisicamente das dependências industriais, no
caso de granja leiteira; e
II - instalações de ordenha separadas fisicamente da dependência para fabricação de queijo, no caso das
queijarias.
Parágrafo único. Quando a queijaria não realizar o processamento completo do queijo, a unidade de
beneficiamento de leite e derivados será corresponsável por garantir a inocuidade do produto por meio
da implantação e do monitoramento de programas de sanidade do rebanho e de programas de
autocontrole.

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Art. 33. Será permitida a armazenagem de produtos de origem animal comestíveis de natureza distinta
em uma mesma câmara, desde que seja feita com a devida identificação, que não ofereça prejuízos à
inocuidade e à qualidade dos produtos e que haja compatibilidade em relação à temperatura de
conservação, ao tipo de embalagem ou ao acondicionamento.

Art. 34. Será permitida a utilização de instalações e equipamentos destinados à fabricação ou ao


armazenamento de produtos de origem animal para a elaboração ou armazenagem de produtos que não
estejam sujeitos à incidência de fiscalização de que trata a Lei nº 1.283, de 1950, desde que não haja
prejuízo das condições higiênico-sanitárias e da segurança dos produtos sob inspeção municipal,
ficando a permissão condicionada à avaliação os perigos associados a cada produto.
Parágrafo único. Nos produtos de que trata o caput não podem ser utilizados os carimbos oficiais
do SIM.

Art. 35. As exigências referentes à estrutura física, às dependências e aos equipamentos dos
estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal serão disciplinadas
em normas complementares específicas, observado o risco mínimo de disseminação de doenças para
saúde animal, de pragas e de agentes microbiológicos, físicos e químicos prejudiciais à saúde pública e
aos interesses dos consumidores.

CAPÍTULO XII
DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA

Art. 36. A inspeção "ante" e "post-mortem", bem como a inspeção de produtos de origem animal e
seus derivados, deverão atender, no que couber, quanto a sua forma e condições, as disposições a ela
relativas, previstos no Decreto Federal n° 9.013, de 29 de março de 2017, e alterações.
Parágrafo único. Devem ser observadas, ainda, demais legislações vigentes referentes a inspeção
higiênico-sanitária dos produtos de origem animal.

CAPÍTULO XIII
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS E COLABORADORES

Art. 37. Os responsáveis pelos estabelecimentos deverão assegurar que todas as etapas de fabricação
dos produtos de origem animal sejam realizadas de forma higiênica, a fim de se obter produtos que
atendam aos padrões de qualidade, que não apresentem risco à saúde, à segurança e ao interesse do
consumidor.

Art. 38. As instalações, os equipamentos e os utensílios dos estabelecimentos devem ser mantidos em
condições de higiene antes, durante e após a realização das atividades industriais.
§ 1º Os procedimentos de higienização devem ser realizados regularmente e sempre que necessário,
respeitando-se as particularidades de cada setor industrial, de forma a evitar a contaminação dos
produtos de origem animal.
§ 2º Fica proibido nas dependências destinadas à manipulação e nos depósitos de matérias- primas,
produtos e insumos, o emprego de produtos para a higienização não aprovados pelo órgão regulador da
saúde.

Art. 39. Os funcionários devem realizar a antissepsia das mãos antes de entrar no ambiente de
trabalho, sempre que necessário:

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I - durante a manipulação; e
II - na saída de sanitários.

Art. 40. Os estabelecimentos devem possuir programa eficaz e contínuo de controle integrado de
pragas e vetores.
§ 1º Não é permitido o emprego de substâncias não aprovadas pelo órgão regulador da saúde para o
controle de pragas nas dependências destinadas à manipulação e nos depósitos de matérias-primas,
produtos e insumos.
§ 2º Quando utilizado, o controle químico deve ser executado por empresa especializada ou por
pessoal capacitado, conforme legislação específica, e com produtos aprovados pelo órgão regulador da
saúde.

Art. 41. É proibida a presença de qualquer animal alheio ao processo industrial nos estabelecimentos
elaboradores de produtos de origem animal.

Art. 42. Para o desenvolvimento das atividades industriais, todos os funcionários devem usar
uniformes apropriados e higienizados.
§ 1º Os funcionários que trabalhem na manipulação e, diretamente, no processamento de produtos
comestíveis devem utilizar uniforme na cor branca ou outra cor clara que possibilite a fácil
visualização de possíveis contaminações.
§ 2º É proibida a circulação dos funcionários uniformizados entre áreas de diferentes riscos sanitários
ou fora do perímetro industrial.
§ 3º Os funcionários que trabalhem nas demais atividades industriais ou que executem funções que
possam acarretar contaminação cruzada ao produto devem usar uniformes diferenciados por cores.

Art. 43. É proibido a todas as pessoas, dentro de qualquer dependência de trabalho, no


estabelecimento:
I - fazer qualquer refeição nos locais de trabalho;
II - depositar produtos, objetos e materiais estranhos à finalidade a que se destina a dependência;
III - guardar roupas de qualquer natureza; e
IV - fumar, cuspir ou escarrar.

Art. 44. As empresas devem apresentar ao SIM, para devida apreciação os programas de autocontrole,
sendo da responsabilidade da empresa o seu desenvolvimento e implementação desses programas na
indústria, conforme ANEXO 6.

Art. 45 As instalações de recepção, os alojamentos de animais vivos e os depósitos de resíduos


industriais devem ser higienizados regularmente e sempre que necessário.

Art. 46. As matérias-primas, os insumos e os produtos devem ser mantidos em condições que
previnam contaminações durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até a expedição,
incluído o transporte.

Art. 47. É proibido o uso de utensílios que, pela sua forma ou composição, possam comprometer a
inocuidade da matéria-prima ou do produto durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até
a expedição, incluído o transporte.

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Art. 48. O responsável pelo estabelecimento deve implantar procedimentos para garantir que os
funcionários que trabalhem ou circulem em áreas de manipulação não sejam portadores de doenças
que possam ser veiculadas pelos alimentos.
§ 1º Deve ser apresentada comprovação médica atualizada, sempre que solicitada, de que os
funcionários não apresentam doenças que os incompatibilizem com a fabricação de alimentos.
§ 2º No caso de constatação ou suspeita de que o manipulador apresente alguma enfermidade ou
problema de saúde que possa comprometer a inocuidade dos produtos, ele deverá ser afastado de suas
atividades.

Art. 49. A água de abastecimento deve atender aos padrões de potabilidade de acordo com legislação
vigente.

Art. 50. Os reservatórios de água devem ser protegidos de contaminação externa e higienizados
regularmente e sempre que for necessário.

Art. 51. As fábricas de gelo e os silos utilizados para seu armazenamento devem ser regularmente
higienizados e protegidos contra contaminação.
Parágrafo único. O gelo utilizado na conservação do pescado deve ser produzido a partir de água
potável ou de água do mar limpa.

Art. 52. Os recipientes utilizados para acondicionamento de produtos condenados ou não comestíveis
devem ser de cor vermelha ou identificados de forma a evitar o uso com produtos comestíveis.

Art. 53. É proibida a guarda de materiais estranhos ao processo em qualquer local da indústria.

Art. 54. É proibida a utilização de qualquer dependência dos estabelecimentos como residência.

Art. 55. Torna-se obrigatório higienizar, sempre que necessário, os instrumentos de trabalho.

Art. 56. É obrigatória a higienização dos recipientes, dos veículos transportadores de matérias-primas
e produtos e dos vasilhames antes da sua devolução.

Art. 57. As câmaras frigoríficas, antecâmaras, túneis de congelamento e equipamentos resfriadores e


congeladores devem ser regularmente higienizados.

Art. 58. Nos ambientes nos quais há risco imediato de contaminação de utensílios e equipamentos, é
obrigatória a existência de dispositivos ou mecanismos que promovam a sanitização com água
renovável à temperatura mínima de 82,2º C (oitenta e dois inteiros e dois décimos de graus Celsius) ou
outro método com equivalência reconhecida pelo SIM.

Art. 59. O SIM determinará, sempre que necessário, melhorias e reformas nas instalações e nos
equipamentos, de forma a mantê-los em bom estado de conservação e funcionamento, e minimizar os
riscos de contaminação.

Art. 60. É vedada a entrada de pessoas estranhas às atividades, salvo quando devidamente
uniformizadas e autorizadas pelo estabelecimento.

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CAPÍTULO XIV
DAS OBRIGAÇÕES DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 61. Os responsáveis pelos estabelecimentos ficam obrigados a:


I - atender ao disposto neste Decreto e em normas complementares;
II - disponibilizar, sempre que necessário, nos estabelecimentos sob inspeção em caráter permanente, o
apoio administrativo e o pessoal para auxiliar na execução dos trabalhos de inspeção post mortem,
conforme normas complementares;
III - disponibilizar instalações, equipamentos e materiais julgados indispensáveis aos trabalhos de
inspeção e fiscalização;
§ 1º Os materiais e os equipamentos necessários às atividades de inspeção fornecidos pelos
estabelecimentos constituem patrimônio destes mas ficarão à disposição e sob a responsabilidade do
SIM local.
IV - fornecer os dados estatísticos de interesse do SIM, até o décimo dia útil de cada mês subsequente
ao transcorrido e sempre que solicitado;
V - manter atualizados:
a) os dados cadastrais de interesse do SIM; e
b) o projeto aprovado
VI - quando se tratar de estabelecimento sob inspeção em caráter permanente, comunicar ao SIM a
realização de atividades de abate e o horário de início e de provável conclusão, com antecedência de,
no mínimo, setenta e duas horas;
VII - fornecer o material, os utensílios e as substâncias específicos para os trabalhos de coleta,
acondicionamento e inviolabilidade e remeter as amostras fiscais aos laboratórios;
VIII- arcar com o custo das análises fiscais;
IX - manter locais apropriados para recepção e guarda de matérias-primas e de produtos sujeitos à
reinspeção e para sequestro de matérias-primas e de produtos suspeitos ou destinados ao
aproveitamento condicional;
X - fornecer as substâncias para a desnaturação ou realizar a descaracterização visual permanente de
produtos condenados, quando não houver instalações para sua transformação imediata;
XI - dispor de controle de temperaturas das matérias-primas, dos produtos, do ambiente e do processo
tecnológico empregado, conforme estabelecido em normas complementares;
XII - manter registros auditáveis da recepção de animais, matérias-primas e insumos, especificando
procedência, quantidade e qualidade, controles do processo de fabricação, produtos fabricados,
estoque, expedição e destino;
XIII - manter equipe regularmente treinada e habilitada para execução das atividades do
estabelecimento;
XIV - garantir o acesso de representantes do SIM à todas as instalações do estabelecimento para a
realização dos trabalhos de inspeção, fiscalização, supervisão, auditoria, coleta de amostras,
verificação de documentos e outros procedimentos inerentes a inspeção e a fiscalização industrial e
sanitária previstos neste Decreto e em normas complementares;
XV - dispor de programa de recolhimento dos produtos por ele elaborados e eventualmente expedidos,
nos casos de:
a) constatação de não conformidade que possa incorrer em risco à saúde; e
b) adulteração;
XVI - realizar os tratamentos de aproveitamento condicional, de destinação industrial ou a inutilização
de produtos de origem animal, em observância aos critérios de destinação estabelecidos neste Decreto
ou em normas complementares, e manter registros auditáveis de sua realização;

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XVII- manter as instalações, os equipamentos e os utensílios em condições de manutenção adequadas


para a finalidade a que se destinam;
XVIII – disponibilizar nos estabelecimentos sob caráter de inspeção periódica, local reservado para
uso do SIM durante as fiscalizações;
XIX - comunicar ao SIM:
a) com antecedência de, no mínimo, cinco dias úteis, a pretensão de realizar atividades de abate em
dias adicionais à sua regularidade operacional, com vistas à avaliação da autorização, quando se tratar
de estabelecimento sob caráter de inspeção permanente;
b) sempre que requisitado, a escala de trabalho do estabelecimento, que conterá a natureza das
atividades a serem realizadas e os horários de início e de provável conclusão, quando se tratar de
estabelecimento sob inspeção em caráter periódico ou, quando se tratar de estabelecimento sob
inspeção em caráter permanente, para as demais atividades, exceto de abate; e
c) a paralisação ou o reinício, parcial ou total, das atividades industriais; e
XX - No caso de cancelamento de registro, o estabelecimento ficará obrigado a inutilizar, sob
supervisão do SIM, a rotulagem existente em estoque.
XXI – atender os procedimentos estabelecidos nos anexos deste decreto.

CAPÍTULO XV
DO REGISTRO DO PRODUTO, DA ROTULAGEM E DA EMBALAGEM

Art. 62. Todo produto de origem animal comestível produzido no município de Medianeira, sob
inspeção e fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal, deve ser registrado no Serviço de Inspeção
Municipal.
§ 1º O registro de que trata o caput abrange a formulação, o processo de fabricação e o rótulo.
§ 2º O SIM poderá isentar de registro os produtos que estejam definidos como isentos de registro em
normas federais.

Art. 63. As solicitações para aprovação do registro ou alteração de produtos serão encaminhadas ao
SIM, de acordo com o ANEXO 3.

Art. 64. Para o registro dos produtos deverão ser atendidos aos critérios e parâmetros dos produtos e
seus respectivos processos de fabricação definidos em regulamento técnico específico ou em norma
complementar.

Art. 65. Para os produtos cujos padrões ainda não estejam referenciados em RTIQ ou outra legislação
vigente, deverá ser avaliado conforme procedimento descrito no ANEXO 3.

Art. 66. Todos os ingredientes, aditivos e outros produtos que venham a compor qualquer tipo de
produto de origem animal, deverão ter aprovação nos órgãos competentes.

Art. 67. A numeração do registro dos produtos será fornecida pelo estabelecimento solicitante, com
numeração crescente e sequencial de 3 (três) dígitos, seguido do número de registro do
estabelecimento junto ao SIM.

Art. 68. Todos os produtos de origem animal expedidos devem estar identificados por meio de
rótulos registrados, de acordo com:
I - este Decreto;
II - o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) de cada produto; e
III - as normas dos órgãos reguladores.

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Parágrafo único. Entende-se por rótulo ou rotulagem, toda inscrição, legenda, imagem e toda
matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo,
litografada ou colada sobre a embalagem ou contentores do produto de origem animal destinado ao
comércio, com vistas à identificação.

Art. 69. Entende-se por "embalagem" o invólucro ou recipiente destinado a proteger, acomodar e
preservar materiais destinados à (ao):
I - exposição;
II - embarque;
III - transporte; e
IV - armazenagem.

Art. 70. Os produtos de origem animal devem ser acondicionados ou embalados em recipientes ou
continentes que confiram a necessária proteção, atendidas as características específicas do produto e as
condições de armazenamento e transporte.
§ 1º O material utilizado para a confecção das embalagens que entram em contato direto com o
produto deve ser previamente autorizado pelo órgão regulador da saúde.
§ 2º Quando houver interesse sanitário ou tecnológico, de acordo com a natureza do produto, pode ser
exigida embalagem ou acondicionamento específico.

Art. 71. É permitida a reutilização de recipientes para o envase ou o acondicionamento de produtos e


de matérias-primas utilizadas na alimentação humana quando íntegros e higienizados.
Parágrafo único. É proibida a reutilização de recipientes que tenham sido empregados no
acondicionamento de produtos ou de matérias-primas de uso não comestível, para o envase ou o
acondicionamento de produtos comestíveis.

Art. 72. As ações de prevenção e combate à fraude de caráter econômico a serem executadas pelo
SIM devem atender os critérios estabelecidos pela legislação vigente, conforme disposto no ANEXO
5.
Parágrafo único. Em casos de fraudes, adulterações e falsificações ou outras situações que julgar
necessário, o SIM poderá instaurar um Regime Especial de Fiscalização (REF), seguindo o ANEXO 5.

CAPÍTULO XVI
DO CARIMBO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL

Art. 73. Fica criado no âmbito do Município, o carimbo de Inspeção Municipal, para uso exclusivo
no Serviço de Inspeção Municipal.

Art. 74. O carimbo de inspeção representa a marca oficial do SIM e constitui a garantia de que o
produto é procedente de estabelecimento inspecionado e fiscalizado pelo Serviço de Inspeção
Municipal.

Art. 75. O número de registro do estabelecimento deve ser identificado no carimbo oficial cujos
formatos, dimensões e empregos são fixados neste Decreto.

Art. 76. Para fins deste Decreto, ficam definidos os seguintes modelos de carimbos do Serviço de
Inspeção Municipal, com a padronização gráfica que segue:
I - modelo 1:
a) dimensões: 2,5 cm (dois centímetro e meio) de diâmetro;

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b) forma: circular;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "INSPECIONADO", com letras maiúsculas e
imediatamente abaixo o número de registro da empresa no SIM. Acompanhando a curva superior o
"NOME DO MUNICÍPIO PR" e acompanhando a curva inferior à sigla "SIM", todos em letras
maiúsculas, tetra de forma "Times New Roman", com especificação minima de tamanho da fonte n°
10, em negrito; e
d) uso: embalagens e rótulos de produtos comestíveis de até 1,0 Kg (um quilograma). II -
modelo 2:
a) dimensões: 3,5cm (três centímetros e meio) de diâmetro;
b) forma: circular;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "INSPECIONADO", com letras maiúsculas e
imediatamente abaixo o número de registro da empresa no SIM. Acompanhando a curva superior o
"NOME DO MUNICÍPIO - PR" e acompanhando a curva inferior à sigla "SIM", todos em letras
maiúsculas, letra de forma "Times New Roman", com especificação mínima de tamanho da fonte n°
12, em negrito; e
d) uso: embalagens e rótulos de produtos comestíveis com mais de 1,0 Kg (um quilograma).
III - modelo 3:
a) dimensões: 7,5 (sete centímetros e meio) de largura, por 5,5 cm (cinco centímetros e meio) de
altura;
b) forma: elíptica;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "INSPECIONADO", com letras maiúsculas e
imediatamente abaixo o número de registro da empresa. Acompanhando a curva superior os dizeres
"NOME DO MUNICÍPIO - PR" e acompanhando a curva inferior a sigla "SIM" todos em letras
maiúsculas, letra de forma "Times New Roman", com especificação mínima de tamanho da fonte n°
20, em negrito;
d) uso: carcaças de bovinos, búfalos, suínos, ovinos e caprinos em condições de consumo em
natureza, externamente sobre as carcaças ou sobre os quartos das carcaças; e
e) a tinta utilizada na carimbagem deve ser à base de violeta de metila. IV -
modelo 4:
a) dimensões: 7,5 (sete centímetros e meio) de largura, por 5,5 cm (cinco centímetros e meio) de
altura;
b) forma: elíptica;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "APROVEITAMENTO CONDICIONAL",
com letras maiúsculas e letra de forma "Times New Roman", com especificação mínima de tamanho
da fonte n° 24, em negrito;
d) uso: para carcaças ou partes de carcaças destinadas ao preparo de produtos submetidos aos
processos de esterilização pelo calor, de salga, de cozimento, de tratamento pelo frio ou de fusão pelo
calor. Deve ser aplicado externamente sobre as carcaças ou sobre os quartos das carcaças; e
e) a tinta utilizada na carimbagem deve ser à base de violeta de metila.

Art. 77. As carcaças de aves e outros pequenos animais de consumo serão isentas de carimbo direto
no produto, devendo estas serem embaladas e rotuladas conforme determinações deste decreto.

Art. 78. O carimbo de Inspeção Municipal é a identificação oficial usada unicamente em


estabelecimento sujeito a fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal, constituindo o sinal de
garantia de que o produto foi inspecionado pela autoridade competente do município.

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Art. 79. O carimbo de Inspeção Municipal obedecerá exatamente à descrição e os modelos mencionado
neste Decreto, devendo respeitar:
I - as dimensões;
II - a forma;
III - os dizeres;
IV - o tipo; e
V - a cor única a serem usados nos estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Municipal.

Art. 80. O carimbo utilizado no abate deve ficar sob a guarda do Serviço de Inspeção Municipal.

Art. 81. Os carimbos destinados às carcaças de animais, obrigatoriamente deverão ser confeccionados
em material de aço inox ou outro material higienizável, comprovadamente adequado para contato
direto com alimento.

CAPÍTULO XVII
DAS ANÁLISES LABORATORIAIS

Art. 82. As matérias-primas, os produtos de origem animal e toda e qualquer substância que entre em
suas elaborações, estão sujeitos a análises físicas, microbiológicas, físico-químicas e demais análises
que se fizerem necessárias.
§ 1º Sempre que o SIM julgar necessário, realizará a coleta de amostra fiscal para análises
laboratoriais.
§ 2º É de responsabilidade do estabelecimento o envio das amostras fiscais para serem analisadas em
laboratórios autorizados pelo SIM.
§ 3º Os estabelecimentos deverão arcar com os custos das análises fiscais.
§ 4º O resultado do laudo laboratorial fiscal deverá ser encaminhado, pelo laboratório autorizado pelo
SIM, ao médico veterinário fiscal do SIM, imediatamente após a liberação.

Art. 83. As amostras para análises devem ser coletadas, manuseadas, acondicionadas, identificadas e
transportadas de modo a garantir a manutenção de sua integridade física e conferir conservação
adequada ao produto.
Parágrafo único. A autenticidade das amostras deve ser garantida pela autoridade competente que
estiver procedendo à coleta.

Art. 84. A coleta de amostras para analises oficial é obrigatória e definida pelo responsável do SIM,
onde devem seguir os padrões de coleta descritos no ANEXO 4.
Parágrafo único. A coleta de amostra de matéria-prima, de produto ou de qualquer substância que
entre em sua elaboração e de água de abastecimento para análise fiscal deve ser efetuada por
servidores do SIM, devendo seguir os procedimentos de coleta descritos no ANEXO 4.

Art. 85. O estabelecimento deve realizar controle de seu processo produtivo, por meio de análises
físicas, microbiológicas, físico-químicas e demais análises que se fizerem necessárias para a avaliação
da integridade das matérias-primas e dos produtos de origem animal previstos em seu programa de
autocontrole.
Parágrafo único. O programa de que trata o caput tem por base métodos com reconhecimento
técnico e científico comprovados, e dispõe de evidências auditáveis que comprovem a efetiva
realização do referido controle.

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MUNICÍPIO DE MEDIANEIRA
ESTADO DO PARANÁ

CAPÍTULO XVIII
DAS INFRAÇÕES

Art. 86. As infrações ao presente Decreto serão julgadas, em conformidade com a Lei Federal n o
7.889, de 23 de novembro de 1989, e, quando for o caso, mediante responsabilidade civil e criminal.
Parágrafo único. As infrações citadas no caput estarão previstas no ANEXO 7.

CAPÍTULO XIX
DA ORGANIZAÇÃO DO SIM

Art. 87. O SIM deverá dispor de:


I - profissional de nível superior (Médico Veterinário) e profissional de nível técnico, em número
adequado, devidamente capacitados para realização de inspeção sanitária, obedecendo à legislação
vigente;
II - meios para registro em compilação dos dados estatísticos referentes ao abate e as condenações; e
III - estrutura para arquivar documentos, sendo que a metodologia está descrita no ANEXO 1.

Art. 88. O SIM deverá ter veículo a sua disposição ou outro meio que viabilize a locomoção do seu
pessoal até os locais de fiscalização, além de espaço físico e equipamentos necessários à execução das
atribuições.

Art. 89. O SIM deverá seguir os procedimentos estabelecidos nos anexos deste decreto.

CAPÍTULO XX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 89. As matérias-primas de origem animal que derem entrada na indústria ou no comércio do
próprio município serão submetidas à inspeção industrial e sanitária, a ser realizada por órgão federal,
estadual ou municipal competente, conforme o caso, devendo suas respectivas embalagens estar
devidamente identificadas por:
I - rótulos;
II - carimbos; e
III - documentos sanitários e fiscais pertinentes.

Art. 90. Sempre que possível, a Secretaria Municipal de Agricultura Sustentável e


Abastecimento deve facilitar a seus técnicos a realização de:
I - estágios e cursos; e
II - a participação em Seminários, Fóruns e Congressos relacionados com os objetivos deste Decreto.

Art. 91. O SIM deve atuar em conjunto com outros órgãos públicos, nos serviços de fiscalização a
nível de consumo, no combate a clandestinidade e nas atividades de educação sanitária (ANEXO 8).

Art. 92. Sempre que necessário, o presente regulamento poderá ser revisto, modificado ou atualizado.

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ESTADO DO PARANÁ

Art. 93. Os casos omissos ou dúvidas que surgirem na implantação e execução do presente Decreto
serão resolvidos pelos responsáveis pelo SIM ou os gestores municipais, em conformidade com as leis
do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e demais órgãos.

Art. 94. As despesas decorrentes deste Decreto serão atendidas através de dotações orçamentárias
próprias, e suplementadas se necessário.

Art. 95. O SIM expedirá normas complementares necessárias à execução deste Decreto.

Art. 96. Os estabelecimentos registrados no SIM terão o prazo de cento e oitenta dias, contado da data
de entrada em vigor, para se adequarem às novas disposições deste Decreto.

Art. 97. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação oficial. Paço

Municipal José Della Pasqua, Medianeira, 03 de julho de 2023.

Antonio França Benjamim


Prefeito

Registrado e Publicado na Secretaria de Administração e Planejamento Emenda


á Lei Orgânica n° 022/2013.

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ANEXO 1.

GESTÃO DE DOCUMENTOS

1.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilita garantir a padronização
dos documentos recebidos e arquivados na sede do Serviço de Inspeção Municipal –
SIM, definindo a metodologia a ser utilizada. Algumas rotinas devem ser adotadas no
registro documental, afim de que não se perca o controle, bem como surjam problemas
que facilmente poderiam ser evitados. Os arquivos possuem duas finalidades: a
primeira é servir à administração da entidade que o produziu; a segunda é servir de base
para o conhecimento da história desta entidade.

1.2 Aplicação
Este procedimento aplica-se a rotina de gestão documental do Serviço de Inspeção
Municipal – SIM, sendo que a documentação deve ficar sob responsabilidade do
serviço.

1.3 Definições
“Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente”
(Lei Federal nº 8.159, de 08/01/1991).

1.4 Usuários Principais


Serviço de Inspeção Municipal - SIM.

1.5 Procedimento
A função principal dos arquivos é possibilitar o acesso às informações que estão sob sua
responsabilidade de guarda, de maneira rápida e precisa. Os documentos da fase
corrente possuem grande potencial de uso para a instituição produtora, e são utilizados
para o cumprimento de suas atividades administrativas, como a tomada de decisões,
avaliação de processos, controle das tarefas, etc. As principais atividades
desempenhadas nesta fase são: protocolo, arquivamento, empréstimo, consulta e
destinação.

1.5.1 Protocolo
Executa as atividades de receber os documentos, registrar em caderno de protocolo
numerado com a identificação dos documentos, remetente e

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identificação do recebedor (nome e assinatura). Após, os documentos são numerados
conforme sua ordem de chegada ao livro de protocolo e arquivados nas pastas, separado
por tipo de documento.

1.5.2 Arquivamento
O arquivamento consiste na guarda dos documentos em lugar próprio, como caixas e
pastas, em mobiliários específicos, como estantes e arquivos de aço. Para que os
arquivos se tornem acessíveis é necessário que eles sejam corretamente armazenados de
maneira a agilizar sua recuperação. Antes do arquivamento, os documentos devem ser
devidamente classificados de acordo com a função ou atividade a que se referem.
Para que os documentos de arquivo estejam acessíveis é necessário que eles sejam bem
ordenados e arquivados. O arquivamento é feito por meio de método de ordem
numérica.

Pasta da empresa
Cada empresa registada ao SIM recebe um número (cronológico) e seus arquivos
(pastas) ficam vinculadas a este número, devendo ser organizado e arquivado da
seguinte forma:
a) Processo de registro de estabelecimento: Processo onde consta a documentação
mínima para registro dos estabelecimentos, conforme solicitação do SIM, que está
descrito em procedimento no Anexo nº 02. O processo de registro, deverá ter todas
as folhas carimbadas, rubricadas e numeradas em ordem cronológica. Esse arquivo
possui as seguintes subdivisões:
 Documentos atualizados: Pasta destinada a todos os documentos renováveis
que constam no processo de adesão.
 Alteração de Projetos: Os projetos de alterações e/ou ampliações, juntamente
com os demais documentos descritos no Anexo nº 02 devem ser arquivados
em ordem cronológica. Os projetos devem ser verificados (carimbados,
assinados, datados) e aprovados pelo SIM.
b) Registros de fiscalização: São utilizados para registro das atividades de fiscalização
realizadas pelo serviço de inspeção no estabelecimento (Modelo 1.6.1). Quando do
estabelecimento de abate, pode ser utilizado para registro de fiscalização a planilha
de condenação de vísceras, indicando o horário de início e termino do abate. Todas
as folhas devem ser carimbadas e assinadas. Serão arquivados em ordem
cronológica.
c) Memorial de fabricação e rotulagem de POA. Processo onde constam os produtos
que a empresa produz. Nesta pasta deve ser arquivado os documentos de registro
dos produtos fabricados pela empresa onde os mesmos devem estar carimbados e
assinados, incluindo o Certificado - parecer favorável à fabricação (Modelo 3.7.3),
obedecendo ao arquivamento pela ordem de aprovação do registro do produto.
Exemplo:
o Memorial descritivo de produtos

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Linguiça Colonial
Linguiça de Carne Suína Congelada
Linguiça Toscana Resfriada
d) Coletas fiscais. Esse arquivo possui as seguintes subdivisões:
 Laudos de Análises Microbiológicas fiscais dos produtos e respectivos SOA
- Solicitação Oficial de Análise: Respeitando o programa de trabalho
estabelecido pelo SIM, os laudos das análises microbiológicas devem ser
arquivadas em ordem cronológica, devem estar verificadas (carimbadas,
assinadas e datadas).
 Laudos de Análises Físico-químicas fiscais dos produtos e respectivos SOA
- Solicitação Oficial de Análise: Respeitando o programa de trabalho
estabelecido pelo SIM, as análises físico- químicas devem ser arquivadas
em ordem cronológica, devem estar verificadas (carimbadas, assinadas e
datadas).
 Laudos de Análises fiscais de Água e respectivos SOA - Solicitação Oficial
de Análise: Respeitando o programa de trabalho estabelecido pelo SIM, as
análises de água devem ser arquivadas em ordem cronológica, devem estar
verificadas (carimbadas, assinadas e datadas).
e) Relatórios de Supervisão: devem ser arquivados em ordem cronológica, onde os
mesmos devem estar carimbados, assinados e rubricados em todas as páginas por
todos os envolvidos na supervisão.
*Supervisão dos Estabelecimentos Registrados no SIM: Todos os
estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Municipal - SIM devem ser
supervisionados (Modelo 1.6.2).
 Plano de ação para a correção das não conformidades apontadas no relatório
de supervisão deve ser arquivado juntamente com o seu respectivo relatório:
Devem ser arquivados em ordem cronológica, onde os mesmos devem estar
carimbados e assinados pela empresa. Para este procedimento deve ser
utilizado o Plano de ação (Modelo 1.6.3). Após verificar a efetividade da
ação corretiva, o fiscal deve finalizar o documento no campo de verificação
através de assinatura com a data.
f) Relatório de não conformidade (RNC): devem ser arquivados em ordem
cronológica, onde os mesmos devem estar carimbados e assinados pelo SIM e pelo
responsável da empresa. Após verificar a efetividade da ação corretiva, o fiscal
deve finalizar o documento no campo de verificação através de assinatura com a
data. A numeração dos RNCs deve seguir uma sequência única por empresa.
g) Autos de Infração/Interdição/Apreensão/Suspensão: devem ser arquivados em
ordem cronológica, onde os mesmos devem estar carimbados e assinados.
h) Planilhas de Inspeção/fiscalização: realizadas pelo fiscal do SIM. Estas devem ser
divididas em sub processos, quando necessário e arquivadas em

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ordem cronológica, onde as mesmas devem estar carimbadas e assinadas. Exemplos
(cujos alguns Modelos encontram-se ao final de cada Anexo):
 Planilhas de Verificação Oficial das áreas de inspeção in loco e documental
 Planilha de PPHO - Liberação de Abate
i) Verificação oficial de Formulação de Produtos: respeitando o programa de trabalho
estabelecido pelo SIM, a verificação oficial de formulação de produtos devem ser
efetuados pelo fiscal do SIM, arquivados em ordem cronológica, carimbados,
assinados, datados e informando a RNC e/ou auto de
infração/interdição/apreensão/suspensão, quando houver não conformidades).
j) Verificação oficial de Aferição de Peso/Volume: respeitando o programa de
trabalho estabelecido pelo SIM, a verificação oficial de aferição de peso/volume
devem ser efetuados pelo fiscal do SIM, arquivados em ordem cronológica,
carimbados, assinados, datados e informando a RNC e/ou auto de
infração/interdição/apreensão/suspensão, quando houver não conformidades).
k) Regime especial de Fiscalização - REF: O procedimento deve ser realizado
conforme descrito no Anexo nº 05. Devem ser arquivados em ordem cronológica.
Devem estar verificados (carimbados, assinados, datados).
l) Documentos gerais protocolados: Item destinado para arquivar os documentos
gerais enviados pela empresa. Todos os documentos recebidos devem receber uma
numeração contínua, conforme a sequência do livro de protocolo. Todos os
documentos devem estar assinados pelos responsáveis da empresa. Quando for o
caso, informar o número do respectivo ofício expedido pelo SIM (em resposta).

*Procedimento exclusivo para as atividades em Abatedouros:

m) Planilha de Inspeção ante-mortem e Planilha de condenações de vísceras: devem ser


realizadas a cada abate pelo fiscal do SIM, em ordem cronológica. Devem estar
carimbadas e assinadas.
n) Laudos de Condenações de Carcaças: devem ser realizados a cada abate pelo fiscal
do SIM, em caso de condenações, em ordem cronológica. Devem estar carimbados
e assinados.
o) Dados Nosográficos: Realizados e arquivados pelo fiscal do SIM, mensalmente, em
ordem cronológica. Devem estar carimbados e assinados. Nos dados nosográficos,
constam as estatísticas de abate, que são alimentadas pelas planilhas de inspeção
ante-mortem (Modelo 1.6.4), relatório de condenações de carcaça e seus
respectivos julgamentos (Modelo 1.6.5). Todas as informações contidas nas
planilhas e relatórios devem ser compiladas gerando os dados nosográficos
(Modelo 1.6.6) pelo responsável do SIM, sempre no começo do mês, referente ao
mês anterior. Após preenchido e assinado pelo responsável do SIM, deve ser
arquivado.

1.5.3 Documentos do SIM

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
a) Ofícios Expedidos: Pasta destinada para arquivar todos os ofícios expedidos pelo
SIM, que são discriminados em um livro específico, contendo o número e ano, a data,
destinatário, assunto e assinatura do responsável pelo SIM. Todos os ofícios (Modelo
1.6.7) devem seguir uma numeração contínua, por ano, conforme sequência do livro de
ofícios expedidos. Devem ser arquivados em ordem cronológica, contendo data, nome e
assinatura do recebedor.
b) Documentos recebidos: Pasta destinada para arquivar os documentos recebidos pelo
SIM que não tenham pasta especifica, excetuando os recebidos e arquivados na pasta
especifica das empresas. Todos os documentos recebidos devem receber uma
numeração contínua, conforme a sequência do livro de protocolo.
c) Registro de reuniões: Pasta destinada para arquivar as memórias das reuniões
realizadas pelo SIM. O registro deve apresentar convocação, lista de presença, fotos,
material utilizado e ata da reunião realizada. Arquivado em ordem cronológica. Devem
estar carimbados e assinados pelo SIM (Modelo 1.6.8).
d) Registro de ações de combate à clandestinidade e educação sanitária: Pasta destinada
para arquivar as ações de combate à clandestinidade e educação sanitária realizadas pelo
SIM. Os registros devem ser arquivados em ordem cronológica e devem estar
carimbados e assinados.
e) Registro de treinamentos, capacitações e participações em eventos: Pasta destinada
para arquivar os registros de convocação, lista de presença, fotos, material utilizado,
programação do treinamento/capacitação e certificados de participação (Modelo 1.6.8).
Arquivado em ordem cronológica.
f) Controle dos Dados estatísticos: O estabelecimento deve encaminhar ao SIM os
relatórios de produção e comercialização até o décimo dia útil de cada mês subsequente.
Devem estar carimbados e assinados. As informações contidas nos relatórios devem ser
compiladas pelo responsável do SIM, sempre no começo do mês, referente ao mês
anterior, gerando os dados estatísticos mensais. Os relatórios recebidos devem ser
arquivados. O relatório anual dos dados estatísticos deve ser assinado pelo responsável
do SIM e arquivado. Esse procedimento deve ser realizado por meio informatizado.
g) Controle dos RNCs emitidos: Os RNCs devem ser registrados em planilha específica
separados por empresa. Esse documento deve conter, no mínimo, o número do RNC, a
data em que foi gerado, elemento de controle, a principal não conformidade, prazo para
correção e a situação (data e resultado da verificação oficial – atendido ou não
atendido). A critério do serviço, esse procedimento pode ser realizado por meio
informatizado.
h) Controle dos Autos: Os autos devem ser registrados em planilha específica. Esse
documento deve conter, no mínimo, o número do SIM, o número do Auto, a data em
que foi gerado, a não conformidade que motivou o auto, a penalidade aplicada e a
situação/decisão. A critério do serviço, esse procedimento pode ser realizado por meio
informatizado.
i) Banco de Dados de Registro de Estabelecimentos: Deve possuir planilha específica,
contendo no mínimo os seguintes dados atualizados: razão social/nome, CNPJ/CPF, nº
do SIM, data de registro inicial do estabelecimento, endereço completo, telefone, e-
mail, responsável legal, responsável técnico,

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data/protocolo do último projeto aprovado, situação (ativo, suspenso, interditado,
paralisado, cancelado), classificação (de acordo com o decreto municipal), espécies
abatidas e capacidade de abate (quando couber). Esse procedimento deve ser realizado
por meio informatizado.
j) Banco de Dados de registro de produtos: Deve possuir planilha específica, contendo
no mínimo os seguintes dados atualizados: razão social/nome, CNPJ/CPF,
SIM/SUSAF, classificação, nº do registro do estabelecimento, categoria, padrão de
nomenclatura, denominação de venda, marca, tipo de embalagem, apresentação (peso),
data de registro do produto, nº do registro do produto, validade (dia, mês, ano), status
(ativo, cancelado). Esse procedimento deve ser realizado por meio informatizado.
k) Controle das frequências de fiscalizações/inspeções. Deve possuir planilha
específica, contendo no mínimo os seguintes dados atualizados: identificação do
estabelecimento, mês de fiscalização/inspeção programada e data de execução, e
justificativa para fiscalização/inspeção não realizada. A critério do serviço, esse
procedimento pode ser realizado por meio informatizado.
l) Controle das coletas fiscais: Deve possuir planilha específica, contendo no mínimo
os seguintes dados atualizados: razão social/nome, CNPJ/CPF, classificação, nº do
SIM, categoria produto, denominação de venda do produto, nº de registro do produto,
mês de coleta programado, data da coleta realizada, nº SOA, n° laudo, tipo de análise
realizada (microbiológico / físico-químico), resultado das análises (conforme /não
conforme), parâmetro(s) violado(s), ação fiscal (RNC/Auto/etc.) e justificativa para
análises não realizadas. A critério do serviço, esse procedimento pode ser realizado por
meio informatizado.
m) Educação sanitária e Combate às atividades clandestinas: Deve possuir planilha
específica, contendo a programação de atividades de educação sanitária e combate às
atividades clandestinas.
n) Controle de treinamento, capacitações, reuniões técnicas e participações em
eventos: Deve possuir planilha específica, contendo a programação de treinamento e
capacitações e participações em eventos.

1.5.4 Empréstimo
Quando solicitado um empréstimo ou devolução de documentos, será feito por meio de
ofício expedido pelo SIM.

1.5.5 Destinação
Alguns documentos têm valor temporário e outros permanentes e jamais devem ser
eliminados. O valor do documento é determinado em função de todas as suas possíveis
finalidades e também do tempo de vigência dessas finalidades. Todos os documentos
que possuem data de validade devem ser atualizados quando esta expirar, sendo
responsabilidade das empresas seu encaminhamento ao (SIM).
Os documentos devem ficar arquivados num prazo mínimo de 5 (cinco) anos. Após este
período, seu destino será analisado pelo órgão onde se encontram os documentos.

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1.6 Modelos

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MODELO 1.6.1 – REGISTRO DE FISCALIZAÇÃO
Dia: Mês: Ano: Hora Inicial: Hora Final:

Unidade: N° Registro no SIM:

Principais atividades realizadas e/ou Assuntos abordados:

Principais pessoas contatadas:

Total de pessoas envolvidas:

Servidor SIM Representante do Estabelecimento


(Assinatura e Carimbo) (Assinatura)

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MODELO 1.6.2 – RELATÓRIO DE SUPERVISÃO EM ESTABELECIMENTO
Dia: Mês: Ano:

Estabelecimento:
N° Registro no SIM: Classificação:
Médico Veterinário(a) Oficial:
Supervisor(es)/Auditor(es):

1. ATENDIMENTO DO ESTABELECIMENTO ÀS SOLICITAÇÕES DO SERVIÇO OFICIAL


Não Não
o Requisito Conforme
N conforme aplicável
1.1 Plano de Ação
1.2 Cumprimento do plano de ação

2. AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA DO ESTABELECIMENTO


Não Não
o Requisito Conforme
N conforme aplicável
Se as mesmas estão de acordo com o
2.1
projeto aprovado;
Se forro, teto, paredes e piso,
equipamentos e utensílios são de
2.2
material
durável, impermeável e de fácil
higienização;
Se existem sujidades, formação de
2.3
condensação, neve ou gelo;
Se a vedação das aberturas (portas,
janelas, etc.), se o escoamento de água e
2.4 outros fatores podem prejudicar as
condições higiênico-sanitárias do
processo produtivo;
Se a disposição dos equipamentos
2.5
instalado não geram contra fluxo;
Se as condições gerais de manutenção
são adequadas e se suas dimensões são
2.6
compatíveis com as atividades nelas
desenvolvidas;
Se o acabamento, a natureza das soldas e
os materiais constituintes dos mesmos
2.7
podem alterar as matérias-primas e os
produtos acabados;
Volume da produção é compatível com as
2.8
instalações;

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Inspecionar o ambiente externo e interno,
de forma a identificar a existência de
2.9
condições que favoreçam ao abrigo ou à
reprodução de pragas;
Se o pessoal que trabalha, direta ou
2.10 indiretamente com matérias primas e
produtos obedecem às práticas higiênicas;
Se os verificadores e monitores dos
autocontroles têm conhecimento sobre
2.11
as funções que executam e se
estão
capacitados para realizá-las;
Se durante as manipulações e
processamentos existem cuidados de
forma a prevenir contaminações
2.12
cruzadas, evitando-se acúmulos de
embalagens, de matérias-primas e
produtos, evitando-se
contra fluxos;
Se todas as superfícies dos
equipamentos, utensílios e instrumentos,
2.13 que entram em contato com matérias-
primas e produtos são mantidas em
condições adequadas de
limpeza e sanitização;
Se as matérias primas recebidas de
outros estabelecimentos são
2.14
acompanhadas dos respectivos
documentos exigidos por lei
para o transporte e recepção;
Se as matérias primas, ingredientes e
produtos produzidos estão devidamente
2.15
identificadas, permitindo a
rastreabilidade;
Se a empresa dá destino correto à matéria
2.16 prima e de acordo com o planejado no
autocontrole;
Se as matérias primas apresentam suas
2.17
embalagens íntegras;
As temperaturas mantidas nos
ambientes, equipamentos, matérias
2.18 primas e produtos que fazem parte do
processo industrial estão de acordo com
o que é
exigido pela legislação;
Se os instrumentos de controle de
2.19 processos estão identificados, calibrados
e/ou aferidos;
Se os produtos são fabricados de acordo
2.20 com as formulações aprovadas pelos
Serviços de Inspeção e se atendem o RTIQ;

10

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Avaliar de forma objetiva se a recepção, a
descarga e os procedimentos de
2.21
condução, insensibilização e sangria são
realizados de forma adequada.

11

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3. AVALIAÇÃO DOS AUTOCONTROLES DA EMPRESA (AVALIAÇÃO DOCUMENTAL)
Não Não
o Requisito Conforme
N conforme aplicável
PAC 01 – Manutenção (incluindo iluminação, ventilação, águas residuais e
1.
calibração)*
1.1 Programa descrito;
1.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
1.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
1.4
indústria e os registros da empresa.
2. PAC 02 - Água de abastecimento*
2.1 Programa descrito;
2.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
2.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
2.4
indústria e os registros da empresa.
3. PAC 03 – Controle Integrado de Pragas*
3.1 Programa descrito;
3.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
3.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
3.4
indústria e os registros da empresa.
4. PAC 04 – Higiene Industrial e Operacional*
4.1 Programa descrito;
4.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
4.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
4.4
indústria e os registros da empresa.
5. PAC 05 – Higiene e Hábitos Higiênicos dos Funcionários*
5.1 Programa descrito;
5.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
5.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
5.4
indústria e os registros da empresa.
6. PAC 06 – Procedimentos Sanitários Operacionais
6.1 Programa descrito;
6.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
6.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
6.4
indústria e os registros da empresa.
7. PAC 07 – Controle de Matéria Prima*
7.1 Programa descrito;
7.2 Registros;

12

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Efetividade na execução do Programa de
7.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
7.4
indústria e os registros da empresa.
8. PAC 8 – Controle de Temperatura*
8.1 Programa descrito;
8.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
8.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
8.4
indústria e os registros da empresa.
9. PAC 10 – Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC
9.1 Programa descrito;
9.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
9.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
9.4
indústria e os registros da empresa.
10. PAC 11 – Análises Laboratoriais – Autocontrole*
10.1 Programa descrito;
10.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
10.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
10.4
indústria e os registros da empresa.
11. PAC 12 – Controle de Formulação de Produtos e Combate à Fraude
11.1 Programa descrito;
11.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
11.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
11.4
indústria e os registros da empresa.
12. PAC 13 – Rastreabilidade e Recolhimento
12.1 Programa descrito;
12.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
12.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
12.4
indústria e os registros da empresa.
13. PAC 14 – Bem Estar Animal
13.1 Programa descrito;
13.2 Registros;
Efetividade na execução do Programa de
13.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
13.4
indústria e os registros da empresa.
PAC 15 – Identificação, Remoção, Segregação e Destinação do Material
14.
Especificado de Risco - MER
14.1 Programa descrito;
14.2 Registros;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Efetividade na execução do Programa de
14.3
Autocontrole;
Compatibilidade entre a situação na
14.4
indústria e os registros da empresa.
*Essenciais para o registro no SUSAF.

DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES (NC)

Item Não Conformidade

CONCLUSÃO
( ) O estabelecimento possui o controle referente aos programas que atendem
os elementos de inspeção avaliados no presente relatório.
( ) e está apto a integrar/se manter no SUSAF/PR.
( ) O estabelecimento apresenta indício de perda de controle nos programas que
atendem aos seguintes elementos de inspeção:

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Nesse caso, a empresa tem dias para retomar o efetivo controle dos
programas que atendem aos elementos acima listados. Caso contrário o Serviço
Oficial poderá concluir que o estabelecimento não evidencia o controle do
processo.
( ) O estabelecimento não evidencia o controle do processo (autocontrole). AS
AÇÕES FISCAIS TOMADAS DURANTE A SUPERVISÃO seguem o descrito na
legislação municipal.

DESCRIÇÃO

Nome Assinatura Entidade

Todas as folhas do presente relatório devem ser rubricadas pelo (s) supervisor(es) e
responsável legal da indústria. Uma via deste relatório ficará arquivada no SIM e a
outra entregue ao responsável legal pela indústria.

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.3 – PLANO DE AÇÃO PARA A CORREÇÃO DAS NÃO
CONFORMIDADES APONTADAS NO RELATÓRIO DE SUPERVISÃO

Estabelecimento:
N° Registro no SIM:

Parecer Fiscal
Não Correção /
do SIM quanto
Item conformida Ação Prazo Verificação Oficial
a ação corretiva
de corretiva
e prazo
( ) Favorável Ação foi efetiva? Data:

( ) Não favorável SIM ( ) NÃO ( ) Assinatura:


- refazer
RNC:

( ) Favorável Ação foi efetiva? Data:

( ) Não favorável SIM ( ) NÃO ( ) Assinatura:


- refazer
RNC:
( ) Favorável Ação foi efetiva? Data:

( ) Não favorável SIM ( ) NÃO ( ) Assinatura:


- refazer
RNC:

Data de aprovação do plano:


Assinatura do Representante legal do
estabelecimento:
Assinatura do Responsável Técnico:

Assinatura do Fiscal do SIM:

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.4 – PLANILHA DE INSPEÇÃO ANTE-MORTEM

Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Data: Hora:

ANIMAIS LIBERADOS PARA A MATANÇA NORMAL


Número da GTA Número de Animais

ANIMAIS DESTINADOS À MATANÇA DE EMERGÊNCIA


Quantidade / Identificação
Causas
dos Animais

ANIMAIS RETIDOS PARA EXAME NO CURRAL DE OBSERVAÇÃO


Quantidade / Identificação
Causas
dos Animais

FÊMEAS REFUGADAS
Por parto recente (número) / Por gestação adiantada (número) /
Identificação dos Animais Identificação dos Animais

ANIMAIS MORTOS NOS CURRAIS


Quantidade / Identificação
Providências tomadas
dos Animais

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
ANIMAIS MORTOS EM VIAGEM
Quantidade / Identificação
Providências tomadas
dos Animais

AVALIAÇÃO DO BEM ESTAR

OBSERVAÇÕES

Fiscal SIM/POA

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.5a – PLANILHA DE CONDENAÇÕES DE VISCERAS EM SUÍNOS

Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Localizações / Data das condenações do abate:
Hora do início do abate: Hora do término do abate:

LESÃO GTA TOTAIS


CABEÇA/NODOS LINFÁTICOS DA PAPADA
CONTAMINAÇÃO
RINITE ATRÓFICA
ABSCESSO
CISTICERCOSE
SARCOSPORIDIOSE
LÍNGUA
CONTAMINAÇÃO
ABCESSO
GLOSSITE
CISTICERCOSE
SARCOSPORIDIOSE
MELANOMA
ÚTERO
CONTAMINAÇÃO
METRITE
CORAÇÃO
CONTAMINAÇÃO
PERICARDITE
ENDOCARDITE
CISTICERCOSE
SARCOSPORIDIOSE
MELANOSE
CISTO HIDATICO
HOMORRAGIA
PULMÃO
CONTAMINAÇÃO
ASPIRAÇÃO DE
SANGUE
CONGESTÃO
PNEUMONIA
PNEUMONIA
ENZOÓTICA
ENFISEMA
ATLECTASIA
FÍGADO

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
CONTAMINAÇÃO
CONGESTÃO
MIGRAÇÃO LARVAL
PERIHEPATITE
HEPATITE
CIRROSE HIPÁTICA
BAÇO
CONTAMINAÇÃO
CONGESTÃO
ESPLENITE
INTESTINO, ESTÔMAGO, PÂNCREAS, BEXIGA
CONTAMINAÇÃO
PNEUMATOSE
ENTERITE
LINFADENITE
ASCARIDIOSE
PERITONITE
GASTRITE
PANCREATITE
CISTITE
RIM
CONTAMINAÇÃO
CISTO URINÁRIO
CONGESTÃO
ISQUEMIA
NEFRITE
CARCAÇA
CONTAMINAÇÃO
CONTUSÃO
ABCESSO
ADERÊNCIA
SARNA
MELANOMA
MELANOSE

DESTINO DAS VÍSCERAS CONDENADAS:

Assinatura e carimbo do Fiscal SIM/POA

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.5b – PLANILHA DE CONDENAÇÕES DE VISCERAS EM BOVINOS

Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Localizações / Data das condenações do abate:
Hora do início do abate: Hora do término do abate:

LESÃO GTA TOTAIS


PATAS
FEBRE AFTOSA
ABCESSO
CABEÇA
CONTAMINAÇÃO
ABSCESSO
CISTICERCOSE
SARCOSPORIDIOSE
LÍNGUA
CONTAMINAÇÃO
ABCESSO
GLOSITE
CISTICERCOSE
SARCOSPORIDIOSE
ÚTERO
CONTAMINAÇÃO
METRITE
CORAÇÃO
CONTAMINAÇÃO
PERICARDITE
CISTICERCOSE
SARCOSPORIDIOSE
PULMÃO
CONTAMINAÇÃO
ASPIRAÇÃO DE SANGUE
CONGESTÃO
PNEUMONIA
TUBERCULOSE
FÍGADO
CONTAMINAÇÃO
CONGESTÃO
MIGRAÇÃO LARVAL
PERIHEPATITE
HEPATITE
CIRROSE HEPÁTICA
TELEANGIECTASIA
BAÇO
CONTAMINAÇÃO
CONGESTÃO
ESPLENITE
ESTÔMAGO
CONTAMINAÇÃO

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
ESTOMATITE
BEXIGA
CONTAMINAÇÃO
PÂNCREAS
PARASITAS
INTESTINO
CONTAMINAÇÃO
PNEUMATOSE
ENTERITE
LINFADENITE
ASCARIDIOSE
RIM
CONTAMINAÇÃO
CISTO URINÁRIO
CONGESTÃO
ISQUEMIA
NEFRITE
CARCAÇA
CONTAMINAÇÃO
CONTUSÃO
ABCESSO
ADERÊNCIA
ICTERÍCIA
ADIPOSANTOSE
PERITONITE

DESTINO DAS VÍSCERAS CONDENADAS:

Assinatura e carimbo do Fiscal SIM/POA

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.5c – PLANILHA DE CONDENAÇÕES DE VISCERAS EM FRANGOS DE
CORTE

Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Lotes (GTA):
Hora do início do abate: Hora do término do abate:

GTA
LESÃO
CONDENAÇÃO TOTAL % PARCIAL % TOTAL % PARCIAL % TOTAL % PARCIAL %
Abcesso
Aerossaculite
Artrite
Aspecto
repugnante
Caquexia
Celulite
Colibacilose
Contaminação
Contusão /
fratura
Dermatose
Escaldagem
excessiva
Evisceração
retardada
Neoplasia
(tumor)
Salpingite
Sangria
inadequada
Septicemia
Síndrome
ascítica
Síndrome
hemorrágica

DESTINO DAS VÍSCERAS CONDENADAS:

Assinatura e carimbo do Fiscal SIM/POA

22

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.7 – LAUDO DE CONDENAÇÕES E APROVEITAMENTO
CONDICIONAL DE CARCAÇAS

Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Espécie:
Data:

IDENTIFICAÇÃO (GTA) JULGAMENTO DESTINO

Assinatura e carimbo do Fiscal SIM/POA

23

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.6 – DADOS NOSOGRÁFICOS

MÊS DE REFERÊNCIA:
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Espécie:

QUANTIDADE DE ANIMAIS ABATIDOS


DATA QUANTIDADE

TOTAL:

QUANTIDADE DE VÍSCERAS CONDENADAS


DATA VÍSCERAS CAUSAS QUANTIDADE

TOTAL:

QUANTIDADE DE CARCAÇAS CONDENADAS


CRITÉRIO DE
DATA CAUSAS QUANTIDADE
JULGAMENTO

TOTAL:

Assinatura e carimbo do Fiscal SIM/POA

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Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 35 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.7 – MODELO DE OFÍCIO

Oficio, N° /20

, de de 20 .

Ao Senhor (a) , responsável pela empresa


situado na (endereço completo)
no município de , Estado do Paraná.

Assunto:

Prezado Senhor (a),

Por meio deste, o Serviço de Inspeção do Município de , vem


respeitosamente perante vossa senhoria...

Atenciosamente,

Fiscal SIM/POA
Carimbo do Fiscal

25

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 1.6.8 – LISTA DE PRESENÇA

Data: Carga horária:


Responsável:
Conteúdo / Assunto:

Material utilizado:

PARTICIPANTES:

Nome CPF Entidade E-mail Assinatura

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
FOTOS:

27

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
ANEXO 2.
REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS E AVALIAÇÃO, APROVAÇÃO OU
ALTERAÇÃO DE PROJETOS

2.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite avaliar, aprovar ou
alterar os projetos dos estabelecimentos registrados ou que serão registrados pelo SIM.

2.2 Definição
Consideram-se projetos, tudo aquilo que faz parte do processo de edificação dos
estabelecimentos.

2.3 Aplicação
A todos os estabelecimentos registrados do Serviço de Inspeção Municipal – SIM, aos
que pretendem se registrar e ao responsável do SIM.

2.4 Usuários Principais


Médico Veterinário do SIM e responsáveis pelo estabelecimento.

2.5 Procedimento
Para o Registro de Estabelecimentos, junto ao Serviço de Inspeção Municipal – SIM, se
faz necessário cumprir uma série de normas para elaboração de um processo no qual
deve constar todas as etapas de aprovação do estabelecimento.

2.5.1 Registro do Estabelecimento


A solicitação de registro deve ser efetuada pelo responsável legal do estabelecimento ao
SIM, acompanhada dos seguintes documentos:

a) Requerimento de solicitação de registro no SIM (Modelo 2.6.2);


b) Requerimento de aprovação prévia do terreno/estabelecimento preexistente
(Modelo 2.6.3);
c) Requerimento de aprovação do projeto de construção (Modelo 2.6.4);
d) Plantas:
 situação - escala 1/500;
 baixa com lay out em escala - escala 1/100;
 planta de corte
 de fluxo de produção e de movimentação de colaboradores com setas
- escala 1/100;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
 Detalhes de equipamentos - escala 1/10 ou 1/100;
 Representar na planta baixa a localização dos ralos, pontos de água quente e
fria, tubulação de condução de alimento (exemplo: leite, soro, mel), assim
como canalização de vapor;
e) Memorial descritivo da construção (Modelo 2.6.5);
f) Memorial Econômico-Sanitário (Modelo 2.6.6);
g) Documento de liberação do Órgão competente de Fiscalização do Meio Ambiente
(Licença Prévia/Licença de Instalação/Licença de Operação/Comprovação de
Conformidade Ambiental, conforme o caso);
h) ART do engenheiro responsável pelo projeto - CREA da região;
i) Contrato social e alterações ou CADPRO;
j) Inscrição no CNPJ ou CPF;
k) Termo de compromisso no qual o estabelecimento concorda em acatar as
exigências estabelecidas na legislação do Serviço de Inspeção Municipal SIM, sem
prejuízo de outras exigências que venham a ser determinadas (Modelo 2.6.7).

2.5.2 Aprovação do terreno


É realizada mediante o requerimento dirigido ao responsável pelo SIM, bem como
informar a quem se dirigir para fazer contatos na localidade (endereço, telefone, etc).
A construção dos estabelecimentos poderá ser autorizada dentro
do perímetro urbano, suburbano ou rural, depois de ouvidas as autoridades públicas,
Prefeitura Municipal e Órgão Controlador do Meio Ambiente.
A área do terreno deve ser compatível com o estabelecimento, prevendo-se futuras
expansões. É recomendado um afastamento de 10m (dez metros) dos limites das vias
públicas ou outras divisas, salvo quando se tratar de estabelecimentos já construídos,
que tenham condições fáceis de entrada e saída, bem como circulação interna de
veículos.
As áreas, com pátio e vias de acesso, devem ser pavimentadas e urbanizadas, evitando a
formação de poeira e facilitando o escoamento das águas. As demais áreas devem
receber jardinagem completa ou equivalente.
Outros aspectos de fundamental importância na elaboração do projeto devem ser
observados quanto à posição da indústria:
 Facilidade na obtenção da matéria-prima;
 Localização em ponto que se oponha aos ventos dominantes que sopram para a
cidade;
 Terreno seco, sem acidentes, de fácil escoamento das águas pluviais, não passíveis
de inundações;
 Afastadas de fontes poluidoras de qualquer natureza;
 Facilidade de acesso;
 Facilidade de fornecimento de energia elétrica e meios de comunicação;
 Facilidade no abastecimento de água potável;
 Facilidade no tratamento e escoamento das águas residuais;
 Facilidade na delimitação da área.

Após inspecionada a área para a finalidade proposta, o fiscal do SIM efetua

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
a aprovação através do Laudo de Inspeção de Terreno/Estabelecimento preexistente
(Modelo 2.6.8).

2.5.3 Aprovação do projeto


O complexo industrial deve ser compatível com a capacidade de produção, que varia de
acordo com a classificação do estabelecimento.

As plantas descritas em 6.1, item 04, devem seguir as seguintes cores:


 Estabelecimentos novos - cor preta;
 Estabelecimentos a reconstruir, reformar ou ampliar:

a) Cor preta - para partes a serem conservadas;


b) Cor vermelha - para partes a serem construídas;
c) Cor amarela - para partes a serem demolidas.

As plantas ou projetos devem conter ademais:


a) Orientação;
b) Posição da construção em relação às vias públicas e alinhamento dos terrenos;
c) Localização das partes dos prédios vizinhos, construídos sobre as divisas dos
terrenos.
No processo de aprovação das plantas, o responsável pelo SIM deve avaliar o
cumprimento à legislação higiênico sanitária e de inspeção de POA, bem como se
atende as normas de construções vigentes e, utilizar o Modelo de Check-list de Análise
de Projeto (Modelo 2.6.9) para avaliação das mesmas. Este documento serve para
definir se a planta contempla as áreas mínimas de cada classificação de estabelecimento
assegurando processo inócuo. Outras exigências podem ser feitas, face a localização e
classificação do complexo industrial.
O projeto completo deve ser entregue na sede do Serviço de Inspeção Municipal, em
que a unidade será construída, retornando para fins de conhecimento ao estabelecimento
e para início das obras, se aprovado pelo órgão de fiscalização. Durante o
desenvolvimento das obras, o SIM pode fazer visitas para vistoriar os trabalhos de
construção. Nenhuma alteração pode ser procedida no projeto aprovado previamente,
sem a devida consulta ao órgão fiscalizador.
Após o término das obras, o responsável pelo estabelecimento deve solicitar a vistoria
do fiscal do SIM para constatar a compatibilidade das obras com o projeto aprovado e
as condições gerais para início das atividades, emitindo Laudo Técnico Sanitário do
Estabelecimento (Modelo 2.6.10), o qual também deve ser anexado ao processo de
registro.
Todos os projetos aprovados pelo SIM, devem ter todas as folhas rubricadas, assinadas
e carimbadas e devem ser arquivados conforme estabelecido em procedimento de gestão
de documentos.
2.5.4 Alteração de projetos

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Quando o responsável pelo estabelecimento desejar realizar reforma e/ou ampliação
deve solicitar ao SIM a aprovação. Para isso, deve encaminhar os seguintes
documentos:
a) Requerimento de aprovação do projeto de construção (Modelo 2.6.4);
b) Planta baixa em folha A4 com as alterações conforme item 2.5.3;
c) Memorial Descritivo de Construção (Modelo 2.6.5);
d) Memorial Econômico Sanitário (Modelo 2.6.6);
e) ART do engenheiro responsável pelo projeto - CREA da região;
f) Cronograma de obras.
Após aprovação prévia pelo SIM da planta baixa em A4, o responsável pelo
estabelecimento deve encaminhar para confecção da planta final, seguindo o descrito
anteriormente em 2.5.1 - item d) e enviar novamente para o SIM para aprovação final.

2.5.5 Conclusão do registro do estabelecimento


Para a conclusão do registro do estabelecimento junto ao SIM, devem ser entregues os
seguintes documentos, conforme Planilha de Verificação de Conformidade Documental
para Registro de Estabelecimento no SIM/POA - Modelo 2.6.1:
 Alvará de funcionamento;
 Laudo de análise de água (Físico Química e Microbiológica);
 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART/DRT;
 Programas de Autocontrole – PAC, conforme Anexo 7.
Após o estabelecimento receber o Registro do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e
estar ciente das legislações que regem o SIM, o mesmo recebe o certificado de registro,
com seu respectivo número (Modelo 2.6.11). O certificado é concedido por tempo
indeterminado, porém pode ser cancelado a qualquer tempo a pedido da empresa.
Quando houver alterações na razão social da empresa, na classificação ou em outras
informações, o certificado deve ser atualizado.
O estabelecimento registrado ou alterado deve ser cadastrado no Banco de Dados de
registro de estabelecimentos (Anexo 1).

2.6 Modelos

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.1 – PLANILHA DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE
DOCUMENTAL PARA REGISTRO DE ESTABELECIMENTO NO SIM/POA

Interessado: *Processo número:

Número Folha Data de Assinatura do


Documento
no Processo Entrega Interessado
Requerimento de solicitação de
01
registro no SIM (2 vias).
Requerimento de aprovação prévia
02 do terreno/estabelecimento
preexistente (2 vias).
**Laudo de Inspeção Prévia de
03
Terreno ou de estabelecimento.
Documento de liberação do Órgão
competente de Fiscalização do Meio
Ambiente (Licença Prévia/Licença de
04 Instalação/Licença de
Operação/Comprovação de
Conformidade Ambiental, conforme
o caso).
Requerimento de aprovação do
05
projeto:
- Plantas: situação - escala 1/500;
baixa com lay out - escala 1/100;
corte; fluxo de produção e de
06 movimentação de colaboradores -
escala 1/100; detalhes de
equipamentos - escala 1/10 ou
1/100.
Memorial Descritivo de Construção
07
(2 vias).
Memorial Econômico-Sanitário (2
08
vias).
ART do engenheiro responsável pelo
09
projeto - CREA da região.
**Aprovação do projeto: CHECK-LIST
10
PLANTA.
**Laudo Técnico Sanitário do
11
Estabelecimento.
Contrato social e alterações ou
12
CADPRO
13 Inscrição no CNPJ ou CPF.
14 Alvará de funcionamento.

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Laudo de análise de água (físico-
15
química e microbiológica).
Anotação ou Declaração de
16
Responsabilidade Técnica (ART/DRT).
17 Programas de Autocontroles.
18 Termo de compromisso com o SIM.
19 **Certificado de registro no SIM.
*o número do processo deve ser o número de registro do SIM / ano vigente.
**Realizado pelo Médico Veterinário do SIM.

Observações:

Assinatura e carimbo do responsável:

Data:

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.2 – REQUERIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE REGISTRO NO SERVIÇO
DE INSPEÇÃO MUNICIPAL

Ilmo. Sr. Responsável pelo Serviço de Inspeção Municipal – SIM.

Eu, , abaixo assinado, inscrito no


CPF sob o n° , responsável legal da
empresa
, inscrita no CNPJ sob o
n° , localizada no endereço
, no município de
, vem mui respeitosamente
requerer a V. Sa. registro do estabelecimento no Serviço de Inspeção Municipal
de Produtos de Origem Animal (SIM/POA).

Nestes termos.

Pede deferimento.

Local e data.

Assinatura do Requerente

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.3 – REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO PRÉVIA DO
TERRENO/ESTABELECIMENTO PREEXISTENTE

Ilmo. Sr. Responsável pelo Serviço de inspeção Municipal – SIM.

Eu, , abaixo assinado, inscrito no


CPF sob o n° , desejando construir um(a) (classificação do
estabelecimento) , localizado no endereço
, vem mui
respeitosamente requerer a V. Sa. se digne vistoriar o terreno/estabelecimento
preexistente e autorizar a preparação dos documentos necessários para a construção
do referido estabelecimento industrial.

Nestes termos.

Pede Deferimento.

Local e data.

Assinatura do Requerente

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.4 – REQUERIMENTO DE APROVAÇÃO DO PROJETO DE
CONSTRUÇÃO

Ilmo. Sr. Responsável pelo Serviço de Inspeção Municipal – SIM.

Eu, , abaixo assinado, inscrito no CPF


sob o n° , representante legal do estabelecimento
, que se localizará no endereço
, vem mui respeitosamente requerer
de V. Sa. aprovação das plantas e memoriais descritivos de construção e econômico-
sanitário em Anexo, visando o registro do mesmo nesse Órgão.

Para tanto, anexa plantas e demais documentos necessários.

Nestes termos.

Pede Deferimento.

Local e data.

Assinatura do Requerente

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.5 – MEMORIAL DESCRITIVO DE CONSTRUÇÃO

1. Nome do proprietário interessado e ou razão social do estabelecimento;


2. Endereço completo;
3. Duração provável da obra (meses);
4. Classificação do estabelecimento pretendido/construído/em construção;
5. Responsável pelo projeto (CREA), número de ART;
6. Área do terreno;
7. Área a ser construída ou já construída;
8. Área útil destinada ao estabelecimento (área de circulação);
9. Tipo de delimitação utilizada no terreno da indústria para impedir o acesso de
animais e pessoas estranhas ao estabelecimento;
10. Possibilidades de ampliações (se possuir, identificar e mensurar a área de
ampliação);
11. Afastamento das vias públicas (informar a distância das construções da empresa em
relação as vias públicas);
12. Constituição das paredes, teto e piso em todas as dependências, informando as
diferenças dos materiais utilizados nas diversas áreas. Junção entre as paredes e o
piso da área de produção;
13. Revestimento em geral, incluindo as paredes externa;
14. Portas e esquadrias (dimensões e material) áreas de manipulação devem possuir
portas de fechamento automático, com perfeita vedação quando fechadas. Informar
o sistema de proteção contra insetos nas aberturas para a área externa, informar a
inclinação dos parapeitos chanfrados;
15. Descrever a altura do pé direito de cada uma das áreas construídas;
16. Informar a área de cada dependência do estabelecimento (salas, câmaras, depósitos,
estruturas anexas, etc).
17. Informar as dimensões e material de construção das câmaras de
refrigeração;
18. Descrever sistema de geração de energia, quando existir;
19. Plataformas de recepção de matéria prima e expedição de produtos acabados
(cobertura e piso);
20. Descrever o sistema de trilhagem aérea (informar a distância entre trilhos e o teto,
paredes e piso, descrever a localização dos locais com a presença de trilhos);
21. Informar o tipo de iluminação de cada área, intensidade de cada área (Lux) quando
necessário, tipo de proteção contra estilhaços em caso de quebra e quedas, posição
das luminárias;
22. Descrever as instalações de água (tipo de tubulação; tipo, localização e capacidade
dos reservatórios);
23. Informar a declividade do piso e Modelo de escoamento das águas residuais;
24. Sistema de esgoto (tipo de canaletas e ralos utilizados, sistema de tratamento de
efluentes);
25. Pavimentação externa (de toda área destinada à circulação de pessoas e veículos);

10

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
26. Área dos vestiários e dos sanitários (dimensionar de acordo com a capacidade
máxima de contratação de funcionários relacionados por sexo), informar a distância
da área de produção, número de chuveiros. Sanitários separados dos vestiários.
27. Observações gerais da construção.

, de de 20

Assinatura do Proprietário

Assinatura do Engenheiro
Responsável CREA no:

11

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.6 – MEMORIAL ECONÔMICO SANITÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
SIM do Estabelecimento: Número do processo:

Razão social:

CNPJ: Propriedade:
( ) Própria ( ) Arrendada
Denominação comercial:

2. LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Endereço:

Bairro: CEP:

Município: UF:

Caixa Postal: Telefone fixo:

E-mail: Celular:

3. CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Denominação:

12

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Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 12 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
4. REPRESENTANTE LEGAL
Nome:

CPF:

5. RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome:

CPF:

Formação: Número no Conselho Regional:

6. CAPACIDADE APROXIMADA DO ESTABELECIMENTO


Recebimento (Kg/L/Un/Dia): Estocagem estática (Kg/L/Un/Dia):

7. NÚMERO ESTIMADO DE EMPREGADOS


Masculino: Feminino:

8. INSPEÇÃO MUNICIPAL
Possui instalações destinadas à Inspeção Municipal: SIM ( ) NÃO ( )
Descrição das Instalações do SIM (dependências, área, piso, sanitário, vestiário, etc):

9. PRODUTOS QUE PRETENDE FABRICAR / FRACIONAR


Denominação do produto Unidade de Medida
01.

13

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.

9. DESCRIÇÃO DOS FLUXOS DE PRODUÇÃO


Descrição (descrever como será o processo de fabricação, do recebimento de matérias primas à
expedição, de todos os produtos que pretende produzir, incluindo os critérios se segurança de
tempo e temperatura a serem utilizados como garantia de segurança dos produtos):

10. MEIOS DE TRANSPORTE (matéria prima e produtos)


Descrição:

11. PROCEDÊNCIA DA MATÉRIA PRIMA


Descrição:

14

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
12. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Capacidade de
Denominação Quantidade
Operação (hora)
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.

13. NATUREZA DO PISO E MATERIAL DE IMPERMEABILIZAÇÃO DAS PAREDES


Descrição:

14. NATUREZA DO TETO


Descrição:

15. NATUREZA E REVESTIMENTO DAS MESAS PARA MANIPULAÇÃO


Descrição:

15

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
16. INFORMAÇÕES SOBRE VESTIÁRIOS E SANITÁRIOS
Descrição:

17. ÁGUA DO ESTABELECIMENTO


Descrição:

18. DESTINO DADO ÀS ÁGUAS SERVIDAS


Descrição:

19. BARREIRAS SANITÁRIAS


Descrição (todos os acessos devem possuir barreira sanitária contendo lavador de botas e mãos,
detergentes, sanitizantes, papel toalha ou secador de mãos eficaz):

20. ESPÉCIES QUE PRETENDE ABATER (QUANDO APLICÁVEL)*


Espécie Capacidade/Dia Velocidade de Abate
Cabeça/Hora

* De acordo com o licenciamento ambiental

16

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AUTENTICAÇÃO

Data Carimbo e assinatura do Responsável Legal Carimbo e assinatura do Responsável Técnico

*Rubricar todas as páginas do Memorial

17

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MODELO 2.6.7 – TERMO DE COMPROMISSO

Eu, , abaixo assinado(a),


inscrito(a) no CPF sob nº , proprietário do
estabelecimento , inscrito no CNPJ sob o
nº ME COMPROMETO a acatar todas as exigências
contidas na Lei Municipal n° , de , que cria o Serviço
de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (SIM/POA) e no Decreto
Municipal n° , de , que regulamenta a Lei nº ..., de ... de ... de ..., que
dispõe sobre a Inspeção Sanitária e Industrial dos Produtos de Origem Animal, o
Decreto 9.013, de 29 de março de 2017 e suas alterações, que regulamenta a Lei nº
1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que
dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, as
legislações e os regulamentos técnicos de produção, sem prejuízo de outros que venham
a ser determinados. E por ser a expressão da verdade, assino o presente, para que surta
seus legais e jurídicos efeitos.

Local e data.

Assinatura do Proprietário

18

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Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 18 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.8 – LAUDO DE INSPEÇÃO DE
TERRENO/ESTABELECIMENTO PREEXISTENTE

1. Nome do proprietário do terreno


2. Localização do terreno: Endereço
3. Área total disponível
4. Área a ser utilizada na construção
5. Perfil do terreno, assinalado os acidentes e sua natureza
6. Detalhes sobre facilidades de escoamento das águas pluviais
7. Existência de prédios limítrofes, especificando sua natureza
8. Localização urbana, suburbana ou rural e distância de vias públicas
9. Existência nas proximidades, de estabelecimentos que produzam mau cheiro,
indicando natureza e distância do local
10. Distância entre o futuro estabelecimento e rios perenes para escoamento das águas
residuais
11. Existência de fonte produtora de água para abastecimento (nascente, rio, poços,
rede da cidade); especificando abundância provável e detalhes sobre possibilidade
de poluição
12. Outros detalhes de importância que forem observados
13. Conclusões

, de de 20

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

19

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9a – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE CARNES E PRODUTOS CÁRNEOS


Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Barreira sanitária (lava botas, lavatório de mãos)
Plataforma de recebimento
Câmara de matéria prima resfriada
Câmara de matéria prima resfriada para aves
Câmara de matéria prima congelada
Câmara de matéria prima congelada para aves
Câmara e/ou ante câmara de descongelamento
Câmara e/ou ante câmara de descongelamento para aves
Câmara de produtos prontos congelados
Câmara de produtos prontos resfriados
Câmara de salga
Câmara de cura
Sala de desossa
Depósito de envoltórios
Depósito de ossos e rejeitos
Sala de industrialização
Sala de carne moída
Sala para manipulação de carne de aves
Fumeiros (defumadores ou estufas)
Ante sala para fumeiros
Depósito para lenha
Sala para depósito de produtos defumados/maturados
Câmara de maturação (dessecação)
Sala de cozimento
Banharia
Setor de cristalização de banha
Charqueada
Depósito de temperos/condimentos
Depósito de embalagens primárias e etiquetas
Área de embalagens primárias
Depósito de embalagens secundárias
Área de embalagens secundárias
Plataforma de expedição
Sala de higienização de caixas e utensílios
Depósito de caixas e utensílios limpos

20

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Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 20 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Lavatório de mãos nas áreas de manipulação/produção
Água quente e fria para limpeza dos setores
Sistema de aquecimento de água (caldeira / outro )
Vestiários separados para cada sexo
Sanitários separados para cada sexo
Sede administrativa
Sede do SIM
Depósito de materiais de limpeza
Área para higienização de veículos
Lavanderia
Refeitório
Cerca de delimitação do estabelecimento
Pavimentação das áreas de circulação de pessoas e veículos
*NA: não se aplica

( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da


empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito
abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

21

Diário Oficial Eletrônico - Município de Medianeira - Edição N° 2846 - 04/07/2023.


Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 21 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9b – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

ABATEDOURO FRIGORÍFICO DE AVES


Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Barreira sanitária (lava botas, lavatório de mãos)
Área de higienização de caixas de transporte de aves e local para
armazenamento de caixas limpas
Área para higienização de veículos
Fábrica e silo de gelo
Caldeira (água quente e fria no interior da indústria)
Plataforma de recepção das aves
Área de insensibilização
Túnel de sangria
Área de escaldagem e depenagem
Área de evisceração
Departamento de inspeção final - DIF
Resfriamento de carcaça (pré- chiller e chiller)
Sistema de gotejamento
Sala de cortes (espostejamento)-climatizada
Sala para embalagem de produtos
Túnel de congelamento
Câmara de resfriamento
Câmara de estocagem de congelados
Câmara de estocagem de resfriados
Câmara de cura/conservação massas
Esterilizadores de facas
Mesas adequadas à atividade
Depósito de resíduos (vísceras, condenações, penas)
Sala cozimento de produtos
Sala para lavagem de equipamentos
Depósito para embalagens primárias e rotulagens
Depósito para embalagens secundárias
Depósito para condimentos
Área para expedição
Área de industrialização climatizada
Sanitários e Vestiários separados por sexo
Área de acesso de funcionários da área limpa com gabinete sanitário
Área de acesso de funcionários da área suja com gabinete sanitário
Escritório/ administração

22

Diário Oficial Eletrônico - Município de Medianeira - Edição N° 2846 - 04/07/2023.


Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 22 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Sala do SIM
Depósito de produtos de limpeza
Sala para higienização de caixas e utensílios de uso interno
Sala para depósito de caixas e utensílios de uso interno
Refeitório
Lavanderia
Cerca de delimitação do estabelecimento
Pavimentação das áreas de circulação de pessoas e veículos
*NA: não se aplica

( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da


empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito
abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

23

Diário Oficial Eletrônico - Município de Medianeira - Edição N° 2846 - 04/07/2023.


Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 23 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9c – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

ABATEDOURO FRIGORÍFICO DE BOVINOS


Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Barreira sanitária para área limpa (lava botas, lavatório de mãos)
Barreira sanitária para área suja (lava botas, lavatório de mãos)
Área de higienização de veículos
Plataforma de recebimento de matéria prima
Caldeira (água quente e fria no interior da indústria)
Currais (disponibilidade de água)
Área de banho de aspersão (corredor de abate)
Box de insensibilização
Canaletas de sangria: local para depósito do sangue
Canaletas de vômito
Depósito de couro
Depósito de sal
Sala de chifre e cascos
Sala de triparia (área suja e área limpa, quando houver beneficiamento de
tripas)
Sala de bucharia com área limpa
Área de evisceração (início da nórea)
Mesa de inspeção das vísceras
Departamento de inspeção final - DIF
Câmara de sequestro do DIF
Mesas adequadas às atividades
Esterilizadores de faca
Lavatórios de mãos nas áreas de manipulação
Sala dos miúdos
Câmara de resfriamento de carcaças (-1 a 1ºC)
Sala de cortes/desossa climatizada
Câmaras frigoríficas para estocagem de produtos congelados
Câmaras frigoríficas para estocagem de produtos resfriados
Câmara de cura/conservação massas
Sala de higienização de caixas e utensílios
Sala de depósito de caixas e utensílios higienizados
Sala de salga e área de varais - charqueada
Depósito para embalagens primárias e rotulagens
Área para embalagem primária
Depósito para embalagens secundárias

24

Diário Oficial Eletrônico - Município de Medianeira - Edição N° 2846 - 04/07/2023.


Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 24 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Área para embalagem secundária
Depósito para condimentos
Plataforma para expedição
Sanitários separados por sexo
Vestiários separados por sexo
Escritório/administração
Sala do SIM
Depósito de produtos de limpeza
Refeitório
Lavanderia
Cerca de delimitação do estabelecimento
Pavimentação das áreas de circulação de pessoas e veículos
*NA: não se aplica

( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da


empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito
abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

25

Diário Oficial Eletrônico - Município de Medianeira - Edição N° 2846 - 04/07/2023.


Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 25 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9d – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

ABATEDOURO FRIGORÍFICO DE SUÍNOS


Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Barreira sanitária para área limpa (lava botas, lavatório de mãos)
Barreira sanitária para área suja (lava botas, lavatório de mãos)
Área de higienização de veículos
Plataforma de recebimento de matéria prima
Caldeira (água quente e fria no interior da indústria)
Pocilgas (cobertura e disponibilidade de água)
Corredor de abate com área de banho de aspersão
Box de insensibilização
Área de sangria e local para depósito do sangue
Área de lavação de carcaças (após sangria e escaldagem)
Área de escaldagem (necessário tanque de escaldagem)
Área de depilagem
Área de chamuscamento
Área de evisceração (linhas de inspeção)
Mesa de inspeção das vísceras
Departamento de inspeção final - DIF
Depósitos de resíduos do abate
Mesas adequadas às atividades
Esterilizadores de faca
Lavatórios de mãos nas áreas de manipulação
Água quente e água fria no interior da indústria
Sala de vísceras vermelhas
Triparia – zona suja e zona limpa (quando houver beneficiamento de tripas)
Câmara de resfriamento de carcaças
Câmaras frigoríficas para estocagem de produtos congelados
Câmaras frigoríficas para estocagem de produtos resfriados
Câmara de cura/conservação massas
Câmara para estocagem de matéria prima congelada
Câmara para estocagem de matéria prima resfriada
Sala de cortes/desossa (climatização)
Sala para cozimento de produtos
Sala de defumação com ante-sala (fumeiros ou estufas)
Sala de maturação/secagem
Sala de depósito de produtos defumados/maturados
Banharia

26

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Sala para higienização de caixas e utensílios
Sala de depósito de caixas e utensílios
Sala de salga
Depósito para embalagens primárias e rotulagens
Área para embalagem primária
Depósito para embalagens secundárias
Área para embalagem secundária
Depósito para condimentos
Depósito de envoltórios
Área para expedição
Sanitários separados por sexo
Vestiários separados por sexo
Escritório/administração
Sala do SIM
Depósito de produtos de limpeza
Refeitório
Lavanderia
Cerca de delimitação do estabelecimento
Pavimentação das áreas de circulação de pessoas e veículos
*NA: não se aplica

( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da


empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito
abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9e – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

GRANJA LEITEIRA, QUEIJARIA, POSTO DE REFRIGERAÇÃO E


UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE LEITE E DERIVADOS
Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Barreira sanitária (lava botas, lavatório de mãos)
Área de recebimento do Leite com projeção da cobertura para abrigar os
veículos
Laboratório Físico-químico
Área para o tanque de recepção ou silo de resfriamento do leite
Dependência para lavação dos vasilhames/latões e sala de guarda dos
vasilhames/latões higienizados
Espaço reservado para o Conjunto de pasteurização a placas
Sala para higienização de caixas plásticas
Sala para guarda de caixas plásticas limpas
Sala de industrialização (Mesas adequadas para manuseio, tanques para
coagulação de queijos, dreno-prensa, conjunto de prensas, conjunto de formas
para queijo, máquina para moldagem da mussarela, etc.)
Depósito para insumos (com óculo de abastecimento)
Câmara de salga do queijo
Câmara de secagem do queijo
Câmara(s) de maturação dos queijos
Sala em conjunto para iogurte e bebida láctea
Sala para manteiga
Sala para doce de leite, requeijão e queijo fundido
Sala em conjunto para ricota e queijo minas
Sala para queijo ralado
Sala de fatiamento dos queijos climatizada
Sala para embalagem do produto (embalagens primárias)
Depósito para embalagens primária e rotulagens
Sala para embalagem secundária
Depósito para embalagem secundária
Câmara (s) de estocagem de produto (s) pronto (s)
Área de expedição com projeção da cobertura para abrigar veículos
Depósito de soro de leite
Sistema de aquecimento de água (Caldeira/outro )
Área de lavação e higiene de veículos transportadores de matéria-prima
Água fria e quente abundante em todas as dependências de manipulações e
preparo de produtos comestíveis e não comestíveis

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Sanitários e vestiários separados para cada sexo
Escritório / administração
Sede do SIM
Depósito de produtos de limpeza
Lavanderia
Cerca de delimitação do estabelecimento
Refeitório
Pavimentação das áreas de circulação de pessoas e veículos
*NA: não se aplica

( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da


empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

29

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9f – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS DE ABELHAS


Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Setor de recepção de melgueiras (só os quadros das melgueiras podem ter
acesso à área de manipulação)
Laboratório para análises de rotina (matéria-prima)
Barreira sanitária (em todos os acessos ao interior da indústria;
preferencialmente uma única entrada)
Sistema de aquecimento de água (Caldeira/outro )
Setor de manipulação, equipamentos (Centrífuga, Decantador, Filtro – peneira
ou Filtro sob pressão, Mesa coletora, Homogeneizador do mel
(manual/mecânico), Envasador)
Setor de descristalização
Setor de lavação dos vasilhames e utensílios
Setor de guarda de materiais higienizados
Depósito para embalagens e rotulagens de uso diário
Sala para armazenamento do produto pronto/expedição
Área de expedição com projeção da cobertura para abrigar veículos
Depósitos de Embalagem primária
Depósitos de Embalagem secundária
Sanitários separados para cada sexo
Vestiários separados para cada sexo
Escritório / administração
Depósito de produtos de limpeza
Refeitório

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Lavanderia
Cerca de delimitação do estabelecimento
Pavimentação das áreas de circulação de pessoas e veículos
*NA: não se aplica

( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da


empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito
abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

31

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9g – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

ABATEDOURO FRIGORIFICO DE PESCADO, UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE PESCADO E


PRODUTOS DE PESCADO, ESTAÇÃO DEPURADORA DE MOLUSCOS BIVALVES, BARCO FÁBRICA
Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Barreira sanitária (lava botas, lavatório de mãos)
Área de recepção da matéria-prima coberta (câmara de espera, tanque de
depuração, equipamento de lavagem - cilindro, esteira)
Tanque de insensibilização
Área para lavagem de caixas da área externa e local para armazenamento das
caixas limpas
Fábrica e/ou silo de gelo
Sala de evisceração/filetamento
Área para depósito de resíduos
Sala específica para manipulação de moluscos
Túnel de congelamento
Depósito para ingredientes
Sala para cozimento de produtos
Sala para embalagem primária (ou envasamento) dos produtos
Depósito para embalagens primárias e rotulagens
Área para embalagem secundária
Depósito de embalagem secundária
Câmara de estocagem de produto pronto resfriado
Câmara de estocagem de produto pronto congelado
Área para expedição coberta
Sala de higienização de equipamentos e utensílios
Sala de guarda de equipamentos e utensílios higienizados
Escritório / administração
Vestiários separados para cada sexo
Sanitários separados para cada sexo
Depósito de produtos de limpeza
Lavanderia
Refeitório
*NA: não se aplica

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

33

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.9h – CHECK-LIST DE ANÁLISE DE PROJETO

GRANJA AVÍCOLA E UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE OVOS E DERIVADOS


Nome do proprietário ou Razão Social:
Classificação do estabelecimento pretendido:
Endereço:
Data:

REQUISITOS SIM NÃO *NA


Barreira sanitária (lava botas, lavatório de mãos)
Área de recepção da matéria-prima coberta
Área de depósito da matéria-prima
Câmara de resfriamento matéria prima
Câmara de congelamento matéria prima
Área e equipamento para ovoscopia (galinha)
Área para limpeza e classificação dos ovos
Sala específica para cozimento de produtos e descasque dos ovos
Sala de quebra de ovos (climatizada)
Sala de pasteurização
Setor industrialização (ovos desidratados, ovos liofilizados/liofilização,
esterilização)
Lavatórios de mãos nas áreas de manipulação (devidamente equipados)
Depósito para ingredientes
Sala para embalagem primária (ou envasamento) dos produtos
Depósito para embalagens primárias e rotulagens
Área para embalagem secundária
Depósito de embalagem secundária
Depósito para produtos prontos
Área para expedição coberta
Sala de higienização de equipamentos e utensílios
Sala de guarda de equipamentos e utensílios higienizados
Câmara de resfriamento produtos prontos
Câmara de congelamento produtos prontos
Depósito de produtos de limpeza
Depósito de resíduos
Escritório / administração
Sanitários separados para cada sexo
Vestiários separados para cada sexo
Lavanderia
Refeitório
*NA: não se aplica

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
( ) APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima identificada, fica APROVADO junto ao SIM o presente projeto uma vez que atende às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devendo, no entanto, ser providenciado o descrito
abaixo.

( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.

Itens a serem corrigidos:

1.
2.

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

35

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Diário Oficial Assinado Eletronicamente com Certificado Padrão ICP-Brasil e Protocolado com Página 35 de 205
Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 2.6.10 – LAUDO TÉCNICO SANITÁRIO DO ESTABELECIMENTO

1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento/denominação:
Endereço completo:
Número SIM:
Classificação do Estabelecimento:
Registrado? SIM ( ) NÃO ( ) Data do Registro:
Localização: Zona urbana ( ) Suburbana ( ) Rural ( )
Circulação de veículos internos: SIM ( ) NÃO ( )
Pavimentação das áreas circundantes: SIM ( ) NÃO ( )
Condição do responsável pela exploração: Proprietário ( ) Arrendatário ( )
Inspeção permanente ( ) Inspeção periódica ( )
Detalhes de construção: Ano de construção: Ano da última reforma:
Estilo da construção: Vertical ( ) Horizontal ( )
Apreciação geral da construção Boa ( ) Regular ( ) Precária ( )
Tem Responsável Técnico, à frente da direção dos trabalhos industriais: Sim ( ) Não ( )

2. CAPACIDADE DO ESTABELECIMENTO
Funciona sábados, domingos e feriados: Sim ( ) Não ( )
Capacidade máxima de recebimento em quilos ou litros:
Produção diária em quilos ou litros: Produção mensal em quilos ou litros:
Número de operários: homens mulheres
Meio de transporte da matéria prima: Rodoviário ( ) Ferroviário ( ) Tração animal ( )
Outros ( ):

3. DEPENDÊNCIAS
Plataforma de recepção de matéria prima: Sim ( ) Não ( )
Independente da expedição: Sim ( ) Não ( )
Natureza do piso: Paralelepípedo ( ) Ferro ( ) Concreto ( ) Gressit ou similar ( ) Lajotas ( )
Liga de epoxi ( ) Outros ( ):
Pé-direito conforme projeto aprovado? Sim ( ) Não ( )
Altura da plataforma conforme projeto aprovado? Sim ( ) Não ( )
Impermeabilização das paredes: Gressit ou similar ( ) azulejo ( ) cimento liso ( )
outros
Cobertura: Estrutura: Metálica ( ) Telhas a vista ( ) Alumínio ( ) Amianto ( ) Lage ( )
Lavagem de utensílios: Sim ( ) Não ( ); Manual ( ) Mecânica ( )

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Instalações d’água para limpeza Sim ( ) Não ( )
Instalações de vapor para limpeza: Sim ( ) Não ( )
Escoamento das águas de limpeza: Suficiente ( ) Insuficiente ( ) Precário ( )
Iluminação artificial satisfaz: Sim ( ) Não ( )
Iluminação natural suficiente: Sim ( ) Não ( )
Laboratório de recepção:
Características físicas satisfatórias: Sim ( ) Não ( )
Equipamentos para análises de rotina: Completos ( ) Incompletos ( ) Ausentes ( )
Número de analistas:

4. EXPEDIÇÃO
Dimensões suficientes: Sim ( ) Não ( )
Características físicas regulamentares: Sim ( ) Não ( )
Estado geral de conservação e higiene satisfazem: Sim ( ) Não ( )

5. SISTEMA DE FRIO
Estado geral de conservação, manutenção, higiene do local e equipamentos satisfatórios:
Sim ( ) Não ( )

6. PRODUÇÃO DE VAPOR
Caldeira: Sim ( ) Não ( ); Baixa pressão ( ) Alta pressão ( )
No corpo do edifício: Sim ( ) Não ( )
Alimentação: Óleo ( ) Lenha ( )
Pressão de vapor suficiente: Sim ( ) Não ( )

7. DEPENDÊNCIAS AUXILIARES
Sede para inspeção: Sim ( ) Não ( )
Vestiários e sanitários com dimensões suficientes:
Vestiários e sanitários separados do corpo industrial: Sim ( ) Não ( )
Almoxarifado: Sim ( ) Não ( )
Escritório: Sim ( ) Não ( )

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Local para refeições: Sim ( ) Não ( )

8. ÁGUA DE ABASTECIMENTO
Procedência: Rede pública ( ) Poço raso ( ) Poço profundo ( ) Superfície ( )
Tratamento: Sim ( ) Não ( )
Volume disponível suficiente: Sim ( ) Não ( )
Qualidade dentro dos padrões físico-químicos regulamentares: Sim ( ) Não ( )
Qualidade dentro dos padrões microbiológicos regulamentares: Sim ( ) Não ( )
Data de remessa da última amostra de água para exame laboratorial:

9. REDE DE ESGOTOS
Tratamento prévio: Sim ( ) Não ( )
Vazão suficiente: Sim ( ) Não ( )
Tanque de sedimentação: Sim ( ) Não ( )

10. FORÇA E LUZ


Constância: Permanente ( ) Lapsos ocasionais ( ) Falta ( )
Carga: Suficiente ( ) Insuficiente ( )
Gerador próprio: Sim ( ) Não ( )

11. MEIO DE TRANSPORTE DE MATÉRIA PRIMA


Caminhão: Isotérmico ( ) Comum ( ) Unidade frigorífica ( ) CO2 ( )
Local para lavagem de veículos: Sim ( ) Não ( ); Satisfaz ( ) Insatisfaz ( )

12. MEIO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS


Veículo: Isotérmico ( ) Comum ( )

13. DELIMITAÇÃO DO ESTABELECIMENTO


Cerca: Muro ( ) Outros ( ):
14. CONCLUSÃO:

38

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
( ) Estabelecimento compatível com o projeto aprovado e possui condições gerais para início das
atividades.
( ) Estabelecimento NÃO compatível com o projeto aprovado, deverá providenciar a correções
descritas abaixo para então solicitar nova vistoria:

Local e data

Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal

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MODELO 2.6.11 – CERTIFICADO DE REGISTRO

CERTIFICADO

Certifica que a empresa localizada em ,


, n° , no Município
, inscrita no CNPJ sob o n°
é um empreendimento registrado no
Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (SIM/POA) de
, registrado sob o n° , classificado como

. O estabelecimento foi inspecionado, encontrando-se apto as condições higiênicas e


sanitárias, a produzir e comercializar os produtos de origem animal descritos no
certificado de registro de produtos emitido pelo SIM.

, de de 20 .

Médico Veterinário Responsável pelo SIM


CRMV n°

40

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
ANEXO 3.
REGISTRO DE PRODUTOS E CONTROLE DE RÓTULOS

3.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite garantir a padronização
da rotulagem, das empresas registradas, enviada ao Serviço de Inspeção Municipal -
SIM, definindo a metodologia a ser utilizada. Algumas rotinas devem ser adotadas no
registro documental, afim de que não se perca o controle, bem como surjam problemas
que facilmente poderiam ser evitados. Todos os produtos entregues ao comércio devem
estar identificados através de rótulos registrados no SIM, quer quando destinados ao
consumo, quer quando se destinem a outros estabelecimentos.

3.2 Aplicação
Este procedimento aplica-se a todas as empresas registradas no SIM, sendo que a
documentação de registro em duas vias, deve ficar arquivada na sede do SIM e a outra
na empresa.

3.3 Usuários principais


Responsável pelo estabelecimento, responsável técnico, responsável pelo SIM.

3.4 Procedimento
A função principal do registro de produtos e do controle de rótulos registrados, é
esclarecer sobre o processo de fabricação do produto, bem como sua avaliação,
aprovação e controle da logomarca do SIM.

3.5 Registro de produto


Entendendo-se como tal, a aprovação dos memoriais descritivos de fabricação dos
produtos e seus respectivos rótulos, do que trata o Título VII, Capítulo I, do Decreto n°
9.013/2017.

a) Avaliação dos Memoriais Descritivos: todos os produtos que a empresa pretende


fabricar devem ser registrados através de memoriais descritivos de fabricação e
rotulagem (Modelo 3.7.1), os mesmos devem ser entregues ao Serviço de Inspeção
Municipal – SIM em 02 vias. O Médico Veterinário responsável deve fazer a
avaliação conforme a legislação pertinente, utilizando o check-list de rotulagem
(Modelo 3.7.2), mas não se restringindo a ele, e dará o parecer final quanto ao
registro do produto. Após avaliados e aprovados as vias serão distribuídas na sede
do SIM e a outra na empresa. Todas as vias devem estar assinadas e rubricadas
pelos representantes da empresa ao entregar no serviço. O SIM fará sua avaliação e
também deverá rubricar todas as páginas, e assinar e carimbar no respetivo campo.
Após

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aprovados, o certificado de produtos deverá ser atualizado conforme Modelo 3.7.3,
sendo que o produto deve ser cadastrado ou alterado no Banco de Dados de registro
de produtos (Anexo 1).
b) Avaliação de produto não regulamentado: destinado à avaliação de produtos que
não possuem regulamento técnico de identidade e qualidade – RTIQ. Para a
aprovação do produto não regulamentado, deve ser encaminhado o memorial
descritivo de fabricação e rotulagem, juntamente com os documentos e informações
previstas no artigo 429 do Decreto Federal n° 9013/2017 e atendimento das
diretrizes do MAPA, quando houver. Disponível em:
https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sgsi/login. Após o registro do produto a empresa
terá 30 dias para apresentar Laudo de análise Microbiológica o qual atesta a
inocuidade, e o Laudo Físico Químico atendendo o padrão que foi descrito no
memorial.
c) Avaliação da inocuidade e qualidade do produto para produção: Após a avaliação e
aprovação do memorial e do rótulo, o fiscal do SIM deverá efetuar análise oficial
microbiológica e físico-química conforme programa de trabalho do SIM.
d) Frequência das atualizações: O registro do produto deve ser renovado a cada 10
(dez) anos por solicitação do estabelecimento, no mínimo, 180 dias do seu
vencimento. Os memoriais devem ser atualizados sempre que houver renovação ou
alteração de processo de fabricação, alteração de croqui de rótulo, registro e/ou
adição de rótulos.

3.6 Fiscalização de rotulagem aprovada


O Serviço de Inspeção de Municipal – SIM efetua a fiscalização dos rótulos aprovados
através da verificação in loco na empresa, onde deverá coletar uma amostragem e
avaliar se os rótulos em uso são idênticos aos aprovados no SIM.
A verificação dos rótulos deve ser realizada no mínimo anualmente e o SIM deve dispor
de registros auditáveis para comprovação. Em caso de constatação de não
conformidades, o fiscal deve lavrar RNC. Dependendo da não conformidade
encontrada, outras ações podem ser tomadas a juízo do SIM.

3.7 Modelos

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MODELO 3.7.1 – MEMORIAL DE FABRICAÇÃO E ROTULAGEM DE
POA

Sr. Fiscal, a firma abaixo qualificada, através do seu Representante Legal e do seu Responsável Técnico, requer que seja
providenciado no Serviço de Inspeção Municipal – SIM, o atendimento da solicitação especificada neste documento,
comprometendo-se a cumprir a legislação em vigor que trata do assunto, atestando a veracidade de todas as
informações prestadas e a compatibilidade entra as instalações e equipamentos do seu estabelecimento industrial
abaixo discriminado e a proposta aqui apresentada.

Número SIM do No Sequencial do Data de entrada Data de Aprovação do


Estabelecimento Rótulo no SIM SIM

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Razão Social:

CNPJ: Inscrição Produtor Rural:

Inscrição Estadual: Classificação do Estabelecimento:

Endereço:

Bairro: CEP:

Município: UF:

Telefone Fixo: Celular:

Whatsapp: E-mail:

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
NATUREZA DA SOLICITAÇÃO
( ) Registro
( ) Registro de produto não regulamentado
( ) Alteração de processo de fabricação e/ou composição do
produto ( ) Alteração de croquis do rótulo
( ) Adição de rótulos
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Nome: Marca:

Característica da Embalagem Característica da Embalagem


Característica do Rótulo
Primária Secundária
( ) Impresso na ( ) Metal ( ) Ausência de
embalagem ( ) Vidro embalagem ( ) Papelão
( ) Etiqueta adesiva ( ) Isopor ( ) Plástico
( ) Etiqueta afixada ( ) Outros:
( ) Papel
(grampeada ou
( ) Envoltório natural / artificial
amarrada ( ) Etiqueta
( ) Plástico
lacre
( ) Outros:
( ) Gravado em relevo
( ) Litografado /
gravado a quente
( ) Outros:
CONTEÚDO: PESO / VOLUME
Quantidade de produto acondicionado: Unidade de medida:

FORMA DE APRESENTAÇÃO DA DATA DE FABRICAÇÃO E VALIDADE


Data de fabricação e validade: Local e forma de indicação:
( ) dd/mm/aa ou ( ) dd/mm/aaaa
FORMA DE APRESENTAÇÃO DO LOTE
( ) Data de fabricação / Lote Informação de como é expresso / composto o
lote de produção:
( ) Número sequencial (1, 2, 3...)

COMPOSIÇÃO DO PRODUTO (ordem decrescente)


Matéria Prima Kg ou L %

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Subtotal
Ingredientes / Aditivos (função, nome e INS)
Quando os aditivos estiveram em mix, a empresa deve, obrigatoriamente, descrever
cada ingrediente do mix separadamente, apresentando a quantidade e a Kg ou L %
porcentagem isolada de cada um dos ingredientes do mix. Para a descrição na lista
de ingredientes
(ordem decrescente) os ingredientes adicionados mais de uma vez devem ser somados.

Subtotal
Lista de Ingredientes (mencionar conforme a lista de ingredientes no rótulo):

Processo de Fabricação (mencionar local, tipo de equipamento, tempo e temperatura de todas as etapas
da produção, de acordo com a legislação. Descrever as temperaturas dos produtos e as temperaturas dos
locais aonde são manipulados. Informar a referência legal do produto (RTIQ, Decretos, etc).

Método de Controle de Qualidade e Análises de Controle Microbiológico e Físico Químico (para produtos
sem RTIQ devem ser informados os padrões microbiológicos e físico químicos comprovados por meio de
laudos de análises).

Sistema de Embalagem (Envasamento) e Rotulagem (descrever o método de embalagem primária:


embalagem a vácuo, selado a quente, atmosfera modificada, embalagem termoencolhível).

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Armazenamento / Estocagem (mencionar local, temperatura do local, tempo de estocagem e forma de
acondicionamento).

Meio de Transporte do Produto para o Mercado Consumidor (descrever o tipo de veículo, forma de
acondicionamento, temperatura do produto e do ambiente onde é transportado).

AUTENTICAÇÃO (assinatura e carimbo)


Data Responsável Legal Responsável Técnico

APROVAÇÃO (assinatura e carimbo)


Data Responsável do SIM

Parecer Técnico
( ) Aprovado ( ) Reprovado, devido a:

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MODELO 3.7.2 – CHECK LIST DE ROTULAGEM

Razão Social: N° Registro no SIM:


o
Produto: N Registro do Produto:
Data:
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO PRODUTOR C NC NA
Razão social ou nome empresarial (conforme CNPJ ou CPF)
Endereço completo
Classificação do estabelecimento no SIM conforme a Legislação Municipal
CNPJ ou CPF
Informações do importador (quando aplicável)
Marca comercial do produto
Autorização do uso da marca comercial de terceiros (neste caso, o documento
deve estar registrado e autenticado em cartório)
Expressão “INDÚSTRIA BRASILEIRA”
“Fabricado por” e “Para” ou “Fracionado por”; “Embalado por” (quando
aplicável)
Número da Inscrição Estadual (IE)
Número do telefone para contato ou SAC (conforme Decreto 6523/08)
NOMENCLATURA OFICIAL DO PRODUTO
Denominação de venda oficial (RTIQ, Resolução 1/2003 – MAPA ou decreto
9.013, Diretrizes);
Informar o tipo de apresentação (resfriado, congelado) ao final da nomenclatura
oficial no caso de embutidos cárneos (exemplo: LINGUIÇA MISTA CONGELADA)
Além da denominação de venda oficial, pode ser empregada uma denominação
consagrada, de fantasia, de fábrica ou uma marca registrada (facultativo) –
exemplo: denominação de venda oficial – Linguiça de carne suína resfriada;
Nome fantasia – Linguiça aperitivo/Linguiça de churrasco.
Informar o termo “temperada” e/ou “recheada” para carnes (conforme IN n°
17/2018); seguindo o exemplo: CARNE CONGELADA TEMPERADA RECHEADA
DE SUÍNO SEM OSSO – PICANHA
Uso do nome regional entre parênteses, após nome oficial, exclusivo para
cárneos (Resolução 1/2003 MAPA)
Forma de apresentação do produto na embalagem (Fatiado, Picado, moído),
não podendo constar na nomenclatura oficial quando não estiver previsto em
RTIQ
Localizado no painel principal, em destaque, uniforme em corpo e cor, sem
intercalação de desenhos e outros dizeres
Em destaque, Igual a maior fonte e no mínimo 1/3 do tamanho da marca (IN
22/2005)
Tamanho da letra utilizada deve ser proporcional ao tamanho utilizado para a
indicação da marca comercial ou logotipo, caso existam
Conter a expressão "TIPO", quando o alimento for fabricado segundo
tecnologias características de diferentes lugares geográficos, para obter
alimentos com propriedades sensoriais semelhantes àquelas que são típicas de

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certas zonas reconhecidas, quando aplicável (RDC n° 727/2022, ANVISA)
Utilização do nome comum e respectivos nomes científicos para as principais
espécies de peixes de interesse comercial destinados ao comércio nacional (IN
53 de 01/09/2020)
Denominação de venda: a denominação de venda do produto é Peixe
Congelado, acrescido, independentemente da ordem, da forma de
apresentação e nome comum da espécie em caracteres uniformes em corpo e
cor (Avaliar artigo 12 e seus parágrafos da IN 21 de 31 de maio de 2017)
LISTA DE INGREDIENTES C NC NA
De acordo com o Regulamento Técnico e Memorial Descritivo de Rotulagem (IN
n° 22/2005 ANVISA)
Lista de ingredientes deve ser indicada no rótulo, em ordem decrescente de
quantidade, sendo que os aditivos devem ser citados com função, nome e
número de INS após os demais ingredientes
Quando forem utilizados dois ou mais aditivos alimentares com a mesma
função tecnológica e para os quais existem limites máximos numéricos
estabelecidos, a soma das quantidades destes aditivos no produto pronto para
o consumo não pode ser superior ao maior limite estabelecido para o aditivo
permitido em maior quantidade (RDC 272, art. 3º.)
A concentração de aditivos deve respeitar os limites estabelecidos (RDC nº 272,
14/03/2019 - ANVISA e RTIQ)
De acordo com o Regulamento Técnico de Aditivos Aromatizante (RDC Nº 2, DE
15 DE JANEIRO DE 2007 ANVISA)
Utilização da Maltodextrina, dextrina e outros açúcares em produtos cárneos
Nota técnica n° 001/2015 CGI/DIPOA, somente em casos previstos nos RTIQ
Fichas técnicas dos aditivos anexadas ao memorial: verificar relação de
ingredientes informados e suas quantidades, alergênicos, transgênicos e
demais informações importantes
Obrigatoriedade da inclusão de declaração sobre nova fórmula na rotulagem de
alimentos quando da alteração de sua composição conforme IN 67 de 01 de
setembro de 2020
Quando para um ingrediente composto for estabelecido um nome em uma
norma do CODEX ALIMENTARIUS FAO/OMS ou em um Regulamento Técnico
específico, e represente menos que 25% do alimento, não será necessário
declarar seus ingredientes, com exceção dos aditivos alimentares que
desempenhem uma função tecnológica no produto acabado
É informado o nome cientifico da espécie doadora do gene responsável pela
modificação expressa do OGM (Organismo Geneticamente Modificado) da
seguinte forma: ‘’Após o nome do ingrediente’’ no painel principal ou nos
demais painéis quando do produto com ingrediente único
CONTEÚDO (VOLUME / PESO)
Localizado no painel principal em contraste com o fundo (fácil visualização)
Tamanho dos caracteres de acordo com o volume/peso de produto] (Portaria
nº 249, de 09 de junho de 2021, tabela II)

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Tabela II

Conteúdo Líquido (g ou mg) Altura mínima dos algarismos (mm)


Menor ou igual a 50 2
Maior que 50 e menor ou igual a 200 3
Maior que 200 e menor ou igual a 1000 4
Maior que 1000 6

O uso da expressão que precede o valor indicativo de quantidade, como “PESO


LÍQUIDO”, “CONTEÚDO LÍQUIDO”, etc., não é obrigatório (Portaria nº 249, de
09 de junho de 2021, item 4.1)
A indicação quantitativa dos produtos pré-medidos deve ser expressa no
Sistema Internacional de Unidades (SI), de acordo com: (Portaria nº 249, de 09
de junho de 2021, item 2.6)
I - os produtos pré-medidos que se apresentam na forma sólida ou granulada
ou em gel devem ser comercializados em unidades de massa;
II - os produtos pré-medidos que se apresentam na forma líquida devem ser
comercializados em unidades de volume.
Queijos sem peso padronizado: “DEVE SER PESADO EM PRESENÇA DO
CONSUMIDOR” e peso da embalagem; Portaria INMETRO nº 25/1986
Produtos Cárneos: Peso líquido no ponto de venda (Venda por Peso); (Portaria
INMETRO nº 19, de 07 de março 1997)
Produtos cárneos com perda de peso por desidratação: “DEVE SER PESADO EM
PRESENÇA DO CONSUMIDOR”; (Portaria INMETRO nº 19, de 07 de março 1997)
“PESO DA EMBALAGEM”, exceto para pré-medidos (Portaria 25/1986 e 19/1997
- INMETRO)
Carne moída para varejo conteúdo máximo 1kg. Para venda institucional
poderão ser admitidas embalagens superiores a 1 Kg, sendo que a espessura
deve ser igual ou menor a 15 cm não sendo permitida a venda no varejo
(Portaria 664/2022, MAPA)
Os dizeres "PROIBIDO O FRACIONAMENTO" deverão constar com caracteres
destacados em corpo e cor, no painel principal do rótulo de carne moída
(Portaria 664/2022, MAPA)
Os dizeres "PROIBIDA A VENDA A VAREJO" deverão constar com caracteres
destacados em corpo e cor, no painel principal do rótulo de carne moída,
quando as embalagens tiverem peso superior a 1kg (um quilograma) (Portaria
664/2022, MAPA)
Produtos com conteúdo padronizado (filé de pescado congelado, leite líquido e
manteiga) (Portaria nº 153/2008 INMETRO)
Obrigatoriedade de informar a alteração quantitativa do produto embalado.
(Portaria n° 392 de 29/09/2021)
CONSERVAÇÃO DO PRODUTO
Informação de temperatura máxima e mínima de conservação antes e após a
abertura da embalagem (IN 22/2005 MAPA)
Prazo de validade antes e após a abertura da embalagem; RDC nº 727 da
ANVISA
(2022)

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Temperatura de conservação de acordo com espécie e tipo de produto (RTIQ)
DATA DE FABRICAÇÃO, PRAZO DE VALIDADE E LOTE
Formato de apresentação dos caracteres;(IN 22/2005 MAPA)
Data de fabricação (IN 22/2005 MAPA)
Prazo de validade (uma das expressões padronizadas pela IN22/2005 MAPA)
Lote (Exemplo: L (código), Validade/L, ou Data de Fabricação/L) RDC nº 727 da
ANVISA (2022)
IDENTIFICAÇÃO DE REGISTRO NO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL
Carimbos conforme os Modelo oficiais, com dizeres e forma de acordo com
padrão do SIM (Decreto Municipal)
Tamanho do carimbo do SIM de acordo com o volume de produto
acondicionado (Decreto Municipal)
- Produtos de peso até 1Kg: 2,5cm de diâmetro; forma circular;
- Produtos de peso acima 1Kg: 3,5cm de diâmetro; forma circular.
Expressão de registro de rótulo sem abreviações e com as siglas correta
“REGISTRO NO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL SOB Nº / ”
Registro único: para cortes cárneos diferentes, e ou mesmo produto com pesos
diferentes (exemplo: Queijo mussarela – pesos líquidos 150g, 200g, 500g
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
É declarado o valor energético e os nutrientes obrigatórios na seguinte ordem:
valor energético, Carboidratos, açúcares totais, açúcares adicionados,
proteínas, Gorduras totais, saturadas, trans e Fibra Alimentar em gramas(g) e
Sódio e miligramas(mg) (RDC nº 360/2003 e RDC 727/2022, ANVISA)
Uso da Tabela Nutricional Simplificada; “Não contém quantidade significativa
de......(Nutrientes obrigatórios)
Quando for declarada a quantidade de açúcares e ou polióis e ou amido e ou
outros carboidratos, presentes no alimento, esta declaração deve constar
abaixo da quantidade de carboidratos, da seguinte forma (RDC nº 360,
23/12/2003)
1. Carboidratos................................g, dos quais:
A. açúcares...................................g
B. polióis.......................................g
C. amido.......................................g
D. outros carboidratos....g (devem ser identificados no rótulo). OU
2. A quantidade de açúcares, polióis, amido e outros carboidratos pode ser
indicada também como porcentagem do total de carboidratos.
3. Quando for declarada a quantidade de gordura(s) e ou o tipo(s) de ácidos
graxos e ou colesterol, esta declaração deve constar abaixo da quantidade de
gorduras totais, da seguinte forma:
A. Gorduras totais........................g, das quais:
B. gorduras saturadas...................g
C. gorduras trans..........................g
D. gorduras monoinsaturadas......g
E. gorduras poliisaturadas............g
F. colesterol..................................mg
As cifras e as unidades de medida (gramas (g) e miligramas (mg) deverão ser
declaradas de acordo as disposições da RDC nº 360/2003, ANVISA

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Declaração de vitaminas e minerais somente se presentes em quantidades igual
ou maior a 5% da ingestão diária recomendada por porção indicada (RDC nº
360/2003, ANVISA)
Valor energético e os valores dos nutrientes condizentes com o produto
pretendido, respeitando a variação máxima permitida pela RDC n° 360/2003,
ANVISA.
Fórmula: Valor de referência no Anexo A----------100%
Valor declarado na tabela------------------x
A Tabela Nutricional deverá ser apresentada de acordo com os Modelos
aprovados pela RDC nº 360/2003 (vertical A ou B ou linear), sendo que o
Modelo linear só poderá ser utilizado se não houver espaço suficiente na
rotulagem
A informação correspondente à rotulagem nutricional deve estar redigida no
idioma oficial do país de consumo (espanhol ou português), sem prejuízo de
textos em outros idiomas e deve ser colocada em lugar visível, em caracteres
legíveis e deve ter cor contrastante com o fundo onde estiver impressa (RDC n°
360/2003, ANVISA)
A informação nutricional será expressa como “zero” ou “0” ou “não contém”
para valor energético e ou nutrientes quando o alimento contiver quantidades
menores ou iguais as estabelecidas como “não significativas” de acordo com a
tabela do item 3.4.3.2 da RDC n° 360/2003, ANVISA
Informação de porção e medida caseira de 100g para efeito do cálculo do valor
energético e nutrientes (RDC 727/2022, ANVISA)
Informação Nutricional Complementar (INC) verificar se comparativo ou
absoluto, light, magro, vitaminado, baixo em gorduras, entre outros, de acordo
com a RDC Nº 54, 12/11/2012
Declaração do valor energético e percentual de valor diário em números
inteiros conforme item 3.4.3 da RDC n° 360, 23/12/2003
Alimentos para dietas com restrição - “DIET” (Portaria n° 29, 03/01/1998);
Alimentos especialmente formulados para atender necessidades de pessoas em
condições metabólicas específicas, p.ex: diabéticos, gestantes, entre outros.
INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS
Descrição de “CONTÉM GLÚTEN” ou “NÃO CONTÉM GLÚTEN” para todos em
destaque, nítido e de fácil leitura; (LEI Nº 10.674, DE 16 DE MAIO DE 2003)
A expressão do glúten deve estar indicada após as informações de:
1. Alérgicos
2. Lactose
Instruções de preparo, uso e conservação obrigatórias na rotulagem de
produtos de carne crua suína e de aves (RDC nº 459, 21/12/2020)
Carne moída com peso até 1kg deve conter a expressão “PROIBIDO O
FRACIONAMENTO”; carne moída acima de 1Kg deve conter a expressão
“PROIBIDA A VENDA NO VAREJO” (Portaria 664/2022, MAPA)
Corantes artificiais: expressão "Colorido Artificialmente" (Decreto nº 986,
21/10/1969)
Adição de aromas de acordo RDC nº 02/2007 (tabela orientativa a seguir)

Finalidade do aroma no Designação ou Painel


Classificação do aroma Painel Principal
produto Principal
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Natural Sabor Contém aromatizante
Definir / Conferir sabor a Artificial Sabor artificial de Aromatizado artificialmente
um alimento Contém aromatizante
Idêntico ao natural Sabor
sintético idêntico ao natural
Natural Nome do produto Contém aromatizante
Reforçar ou reconstituir Artificial Nome do produto Aromatizado artificialmente
sabor de um alimento Contém aromatizante
Idêntico ao natural Nome do produto
sintético idêntico ao natural
Conferir sabor não A indicação do uso de aroma deve constar na lista de ingredientes conforme determina
específico a RDC 727/2022, ANVISA

Mistura de aromas, para indicação do aroma na rotulagem do alimento deve ser


seguida a orientação do item 2.4 da Resolução RDC nº. 2/2007
Indicar no painel principal do rótulo logo abaixo do nome do produto, em
caracteres uniformes em corpo e cor sem intercalação de dizeres ou desenhos,
letras em caixa alta e em negrito, a expressão: CONTÉM GORDURA VEGETAL
(quando aplicável) (IN22/2005)
Leites: Avisos Importantes (Lei nº 11265, 03/01/2006)
Dizeres Obrigatórios Bebidas Lácteas (RTIQ – IN nº 16, 23/08/2005)
Dizeres iogurte (RTIQ – IN nº 46, 23/10/2007), entre outas informações
Doce de Leite “exclusivo para uso industrial” (Portaria nº 354, 04/09/1997)
Informações obrigatórias para rótulo de Ovos (RDC nº 35, 17/06/2009)
Nomenclatura de ovos (Resolução nº 1, de 9 de Janeiro de 2003)
Os ovos devem conter as seguintes instruções de conservação e uso (RDC
727/2022, ANVISA):
I - "O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde"; e
II - "Manter os ovos preferencialmente refrigerados"
Indicar o prazo de validade para cada temperatura, por meio das expressões "validade
a - 18º C (freezer): ...", "validade a - 4º C (congelador): ...", e "validade a 4º C
(refrigerador)", seguida da declaração da data de validade (RDC 727/2022, ANVISA)
As carnes suínas cruas, incluindo miúdos, toucinho, pele, embutidos, carne moída e
produtos cárneos moldados, e as carnes de aves cruas, incluindo miúdos e produtos
cárneos à base de carne moída ou picada de aves, devem conter a declaração das
instruções de preparo, uso e conservação (RDC 727/2022, ANVISA)
“CONTÉM LACTOSE” com os dizeres em caixa alta, negrito, cor contrastante com o
fundo do rótulo e altura mínima de 2mm, imediatamente após ou abaixo da lista de
ingredientes antes ou após os alérgicos, nunca inferior a letra utilizada na lista de
ingredientes. No caso de embalagens com área de painel principal igual ou inferior a
100 cm2, a altura mínima dos caracteres é de 1mm (Lei nº 13.305, de 4 de Julho de
2016; RDC n° 136 de 08/02/2017)
Regulamento técnico referente a alimentos para fins especiais, para dispor sobre os
alimentos para dietas com restrição de lactose (RDC nº 135 de 08/02/2017);
Observação: quando de dietas com restrição de lactose ocorre alteração da tabela
nutricional, devendo ser informada galactose, lactose, e outros carboidratos
Os alimentos que contenham ou sejam derivados dos principais alimentos que
causam alergias alimentares, conforme lista contida no Anexo III da RDC 727/2022 da
ANVISA, devem conter as seguintes advertências, conforme o caso:
I - "ALÉRGICOS: CONTÉM (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE CAUSAM
ALERGIASALIMENTARES)";

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II - "ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE
CAUSAMALERGIAS ALIMENTARES)"; ou
III - "ALÉRGICOS: CONTÉM (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE CAUSAM
ALERGIASALIMENTARES) E DERIVADOS".
No caso dos crustáceos, a declaração das advertências deve incluir o nome comum das
espécies, da seguinte forma, conforme o caso:
I - "ALÉRGICOS: CONTÉM CRUSTÁCEOS (NOMES COMUNS DAS ESPÉCIES)";
II - "ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE CRUSTÁCEOS (NOMES COMUNS DAS
ESPÉCIES)"; ou
III - "ALÉRGICOS: CONTÉM CRUSTÁCEOS E DERIVADOS (NOMES COMUNS DAS
ESPÉCIES)".
Nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada por
alérgenos alimentares dos principais alimentos que causam alergias alimentares
listados no Anexo III da RDC 727, deve ser declarada a advertência "ALÉRGICOS: PODE
CONTER (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE CAUSAM ALERGIAS ALIMENTARES)".
Na rotulagem do mel deve constar a advertência “Este produto não deve ser consumido
por crianças menores de um ano de idade” (RIISPOA, Art. 460)
Mel de uso industrial: deve conter a expressão “proibida a venda fracionada” (RIISPOA)
A água adicionada aos produtos cárneos deve ser declarada, em percentuais, na lista
de ingredientes (RIISPOA)
Quantidade de água adicionada for superior a 3% deve ser informado, adicionalmente,
no painel principal da rotulagem (RIISPOA)
Os produtos cárneos que contenham carne e produtos vegetais devem dispor nos
rótulos a indicação das respectivas percentagens (RIISPOA)
Expressões em destaque para alimentos que contenham ou sejam produzidos a partir
de organismos geneticamente modificados, com presença acima do limite de um por
cento do produto, o consumidor deverá ser informado da natureza transgênica desse
produto, no painel principal e em conjunto com o símbolo, uma das seguintes
expressões, dependendo do caso: "(nome do produto) transgênico", "contém (nome
do ingrediente ou ingredientes) transgênico(s)" ou "produto produzido a partir de
(nome do produto) transgênico"
Alimentos e ingredientes produzidos a partir de animais alimentados com ração
contendo ingredientes transgênicos deverão trazer no painel principal, em tamanho e
destaque previstos: "(nome do animal) alimentado com ração contendo ingrediente
transgênico" / "(nome do ingrediente) produzido a partir de animal alimentado com
ração contendo ingrediente transgênico“
Uso do símbolo transgênico conforme Portaria n° 2658, de 22 de dezembro de 2003;
Produtos cárneos temperados: Condimentos em solução, deve ter o percentual de
solução adicionada e sua respectiva composição declarada no painel principal do
rótulo, em caracteres de mesmo realce e visibilidade, acompanhando a denominação
de venda (IN nº 17/2018, Art. 12)
DIZERES, INFORMAÇÕES E IMAGENS NÃO PERMITIDAS
Qualquer representação que torne a informação falsa, incorreta ou insuficiente;
(IN 22/2005 MAPA)
Que induza ao erro, confusão ou engano sobre a procedência, qualidade,
etc.;(IN 22/2005 MAPA)
Destaque a presença ou ausência de componentes intrínsecos ao produto;(IN
22/2005 MAPA)
Que faça alusão à Bandeira Nacional e ou símbolos oficiais (Lei nº 5.700 de
01/09/1971, art. 31)

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Informar “IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA”, quando aplicável – (LEI nº
8078, 11/09/1990, art. 37)
A rotulagem dos alimentos embalados não pode conter vocábulos, sinais,
denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou outras representações gráficas
que possam tornar a informação falsa, incorreta, insuficiente, ou que possa induzir o
consumidor a equívoco, erro, confusão ou engano em relação à verdadeira natureza,
composição, procedência, tipo, qualidade, quantidade, validade, rendimento ou
forma
de uso do alimento
A rotulagem dos alimentos embalados não pode atribuir efeitos ou propriedades que
não possuam ou que não possam ser demonstradas
A rotulagem dos alimentos embalados não pode destacar a presença ou a ausência de
componentes que sejam intrínsecos ou próprios de alimentos de igual natureza, exceto
nos casos previstos em normas específicas RDC 727/2022, ANVISA e IN 22/2005, MAPA)
A rotulagem dos alimentos embalados não pode veicular qualquer tipo de alegação
relacionada à ausência de alimentos alergênicos ou alérgenos alimentares, exceto nos
casos previstos em normas específicas
A rotulagem dos alimentos embalados não pode ressaltar, em certos tipos de
alimentos processados, a presença de componentes que sejam adicionados como
ingredientes
em todos os alimentos com tecnologia de fabricação semelhante
A rotulagem dos alimentos embalados não pode ressaltar qualidades que possam
induzir a engano com relação a reais ou supostas propriedades terapêuticas que
alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam ter quando consumidos em
quantidades diferentes daquelas que se encontram no alimento ou quando
consumidos sob forma farmacêutica
A rotulagem dos alimentos embalados não pode indicar que o alimento possui
propriedades medicinais ou terapêuticas
A rotulagem dos alimentos embalados não pode aconselhar seu consumo como
estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com ação curativa
Não são permitidas alegações como “sem conservantes”, “sem corantes artificiais”,
“contém corantes naturais”, entre outras semelhantes; (Informe técnico nº 70 de
19/01/2016)
ORTOGRAFIA, UNIDADES DE MEDIDA E TAMANHO DA LETRA
Ortografia revisada e na língua oficial do país
Unidades de medidas oficiais (Sistema Internacional de Unidades - SI) e Unidade de
medida de massa em caracteres minúsculos
Tamanho da letra igual ou maior que 1mm conforme IN 22/2005 do MAPA e RDC
727/2022 da ANVISA
MEMORIAL DE FABRICAÇÃO E ROTULAGEM DE POA
Todos os campos obrigatórios preenchidos adequadamente
A composição do produto está de acordo com o Regulamento Técnico de Identidade e
Qualidade
O processo descrito e informações atendem aos regulamentos oficiais específicos
Está devidamente com as páginas rubricadas e com a assinatura dos responsáveis
Quando não possui RTIQ cumpre os itens dos artigos
C: conforme; NC: não conforme; NA: não aplicável
Data Assinatura e carimbo do responsável

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 3.7.3 – CERTIFICADO (PARECER FAVORÁVEL À
FABRICAÇÃO)

CERTIFICADO

Certifico que os produtos da empresa , inscrita no CNPJ sob o


n° , localizada no município de , portando o registro de
inspeção nº foram avaliados pelo Fiscal de Inspeção , com
registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária n° .
A avaliação quanto à conformidade do memorial descritivo de fabricação,
seguiu os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade (RTIQ), além de Check List
de rotulagem conforme legislação especifica vigente. O Serviço de Inspeção Municipal -
SIM é FAVORÁVEL a fabricação dos seguintes produtos:

NÚMERO
DENOMINAÇÃO DO MARCA VALIDADE
TIPO DE APRESENTAÇÃO DATA DO DATA DA
DE VENDA DO REGISTRO DO DO
EMBALAGEM (PESO) REGISTRO ALTERAÇÃO
PRODUTO DO PRODUTO REGISTRO
PRODUTO

Local e data

Fiscal do SIM/POA

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
ANEXO 4.
COLETAS FISCAIS

4.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite garantir a padronização
das coletas oficiais e envios de amostras para análises físico químicas e microbiológicas
de alimentos e água de abastecimento dos estabelecimentos registrados no Serviço de
Inspeção Municipal - SIM. São descritos os procedimentos realizados para a coleta de
amostras, transporte, plano de amostragem e ações a serem tomadas pelo SIM em casos
de desvios.

4.2 Aplicação
Este procedimento aplica-se ao Serviço de Inspeção Municipal – SIM, sendo que os
laudos das análises devem ficar arquivados no SIM.

4.3 Definições
A obtenção correta das amostras, seu transporte para o laboratório e sua preparação para
análise são etapas fundamentais para a obtenção de um resultado confiável. A exatidão
dos resultados obtidos depende da execução correta dessas três etapas.

4.4 Usuários Principais


Fiscais do Serviço de Inspeção Municipal – SIM, Responsável pelo estabelecimento e
Responsável Técnico.

4.5 Procedimento

4.5.1 Coleta de amostras fiscais de alimentos


As amostras para exame microbiológico devem ser separadas daquelas destinadas ao
exame físico-químico. A critério do fiscal do SIM, a mesma caixa pode conter mais de
uma amostra, desde que sejam respeitados os critérios de natureza do produto
(temperatura de conservação), acondicionamento e separação.
Sempre que possível às amostras devem ser enviadas em sua embalagem original, para
evitar modificações em suas características originais e possíveis contaminações. Quando
tal procedimento for inviável, em função do volume mínimo disponível para colheita,
aceita-se o fracionamento, sendo que o mesmo deve ser efetuado por colaborador da
empresa capacitado, acompanhado pelo fiscal do SIM. Cabendo nesse caso, ao
fracionador da amostra, toda responsabilidade pela modificação das características
iniciais do produto.

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4.5.2 Solicitação Oficial de Análise (SOA)
A Solicitação oficial de análise é o documento que acompanha as amostras para análise
conforme Modelo 4.14.1. As SOAs devem seguir sequência numérica anual para todas
as empresas. O fiscal deve confeccionar SOAs separados para análises físico-químicas e
microbiológicas dos produtos e da água de abastecimento.
Observação: o fiscal deve descrever na SOA o nome e o código da análise conforme
consta no site do MAPA em Análises laboratoriais.

Materiais necessários:
- Solicitação oficial de análise (SOA) - (Modelo 4.14.1);
- Caixas Isotérmicas;
- Swabs de esfregaduras, quando aplicável;
- Gelo ou outra substância refrigerante;
- Embalagens plásticas;
- Fita adesiva;
- Papel toalha;
- Álcool;
- Lacre numerado.

4.6 Procedimento de Coleta para Análises Microbiológicas e Físico


Químicas de Alimentos
A responsabilidade pela coleta é do fiscal do SIM, sendo que sempre que possível, esse
procedimento deve ser realizado na presença do responsável da empresa conforme o §
1° do art. 471 do decreto 9.013/2017. O fiscal deve atentar-se ao tipo de amostra
coletada e o dia da semana em que a mesma chegará ao destino, evitando assim o
descarte da amostra pelo laboratório.
O responsável pela coleta dos produtos deve ter alguns cuidados de Boas Práticas
durante o procedimento, tais como: lavar as mãos ao manusear os produtos, limpar com
papel toalha ao redor da embalagem e também passar álcool para assepsia da
embalagem. As amostras devem ser acondicionadas em recipientes limpos e íntegros, na
quantidade requerida pelo laboratório. O responsável pela coleta deve preencher a
Solicitação Oficial de Análise (SOA) em uma via, sendo que a 1ª (primeira parte) deve
ser anexada ao produto e enviada ao laboratório e a 2ª (segunda parte) deve ficar sob
posse de quem coletou (fiscal do SIM). O produto deve ser colocado em uma segunda
embalagem de plástico, fechado com lacres numerados de identificação do Serviço de
Inspeção e acondicionado dentro de caixa isotérmica com gelo, se necessário (observar
que os produtos devem ser mantidos sob refrigeração desde a saída da indústria até a
chegada no laboratório). Após esse procedimento, deve lacrar a caixa com fita adesiva e
colocar a identificação do laboratório (destinatário) e da empresa (remetente) na parte
superior.

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A responsabilidade pelo envio é da empresa. Encaminhar para o laboratório o mais
breve possível. Os custos das análises bem como o transporte são, obrigatoriamente,
responsabilidade da empresa, conforme artigo do decreto municipal.
Para o procedimento de coleta de amostras de superfície de carcaça, o fiscal do SIM
deve solicitar que a empresa providencie o material necessário. Alguns cuidados devem
ser tomados para garantir que a amostra seja transportada entre 1°C e 8°C. É importante
assegurar que não ocorra o congelamento da amostra durante o transporte ao
laboratório. Para tanto, recomenda-se o uso de folha de papelão entre os pacotes de
gelo-gel e a amostra, evitando o contato direto e, consequentemente, o seu
congelamento.
Particularidades:
- Quanto a análise físico-química, devem ser guardadas duas amostras para contraprova
do mesmo lote em caso de resultados não conformes. Estas amostras devem ser lacradas
isoladamente pelo fiscal e armazenadas sob responsabilidade da empresa. Uma amostra
é para a contraprova da empresa e outra do SIM. Não há contraprovas quando:
 a quantidade ou a natureza do produto não permitirem;
 o produto apresentar prazo de validade exíguo, sem que haja tempo hábil para a
realização da análise de contraprova, ou seja, prazo de validade remanescente
igual ou inferior a 45 dias contado da coleta;
 tratar-se de análises fiscais realizadas durante os procedimentos de rotina de
inspeção oficial;
 forem destinadas à realização de análises microbiológicas, por ser
considerada impertinente a análise de contraprova nestes casos.
 Se tratar de ensaios para detecção de analitos que não se mantenham estáveis ao
longo do tempo.

4.7 Procedimento para coleta de amostras de carcaças e meia


carcaças, com ou sem pele em abatedouros frigoríficos
A coleta de amostras para análise de carcaças e meia carcaças, com ou sem pele em
abatedouros frigoríficos, pode ser realizada de duas formas: coleta através de swabs ou
coleta de cortes.
 Coleta através de swabs: será realizada por esfregadura de superfície das
carcaças e/ou meia carcaças, após resfriamento, perfazendo um total de
(400cm2) quatrocentos centímetros quadrados, com o uso de esponjas estéreis,
hidratadas com volume conhecido de diluente e livres de biocidas.
 Coleta através de cortes: será realizada a coleta de vários pequenos cortes das
carcaças e/ou meia carcaças, após resfriamento, totalizando uma amostra de no
mínimo (500g) quinhentas gramas, os quais serão colocados em sacos plásticos
estéreis.
Deve ser realizada a esfregadura e/ou a coleta de cortes nos seguintes locais:
- Para carcaça de suíno abrangerá quatro pontos da carcaça, sendo pernil, barriga,
lombo e região axilar;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
- Para carcaça de bovino abrangerá quatro pontos da carcaça, sendo alcatra, vazio, peito
e pescoço.

4.8 Procedimento de coleta de amostras de leite cru refrigerado para


estabelecimentos que beneficiam lácteos
Deve ser coletada amostra de leite cru refrigerado nos estabelecimentos que recebem
leite da propriedade e de terceiros ou somente recebam de terceiros e que não possuem
laboratório físico químico completo.
Os parâmetros solicitados estão previstos no artigo 31 da Instrução normativa nº 77 de
26/1/2018, sendo que a frequência da coleta do leite cru refrigerado deve estar prevista
no programa de trabalho do serviço de inspeção municipal, no mínimo uma vez por ano.

4.9 Padrões Microbiológicos e Físico-Químicos


As análises requeridas devem seguir os padrões de referência conforme o Decreto Nº
9.013, de 29 de março de 2017, e suas alterações; Instrução Normativa nº 161, de 1º de
julho de 2022, que estabelece as lista de padrões microbiológico para alimentos;
Regulamentos Técnicos de identidade e qualidade (RTIQ), Instrução Normativa n° 76
de 26 de Novembro de 2018, e suas alterações; RDC n° 272, de 14 de março de 2019 -
uso de aditivos alimentares autorizados para uso em carnes e produtos cárneos; demais
legislações pertinentes a padrões de análises físico-químicas e microbiológicas; site do
Ministério da Agricultura, em Análises Laboratoriais, acesso em:
http://www.agricultura.gov.br/assuntos/inspecao/produtosanimal/analises-laboratoriais.

4.10 Frequência das Coletas


Deve ser realizada ao menos uma análise oficial microbiológica e físico química de
cada produto registrado e da água de abastecimento, anualmente. Conforme o número
de produtos, as coletas devem ser divididas no ano, através do cronograma descrito nos
Programas de Trabalho do Serviço de Inspeção Municipal. O SIM poderá estipular
outra frequência de coleta, desde que baseada em análise de risco.
Caso a empresa não disponha, em seu estoque, do produto a ser coletado, o fiscal deve
registrar a justificativa da não realização da coleta. O fiscal deve ainda manter um
controle atualizado das análises pendentes e efetuá-las assim que houver disponibilidade
de produto em estoque.
Em casos de resultados de análises microbiológicas não conformes, as novas amostras
devem ser coletadas de forma representativa onde o “n” (número de amostras) deve
estar conforme parâmetros informados no site do MAPA, disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/assuntos/inspecao/produtos- animal/analiseslaboratoriais.

4.11 Ações Fiscais Mediante Resultados Não Conformes

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
O fiscal do SIM é o responsável pela avaliação do laudo e sempre que verificar não
conformidade deve informar imediatamente a empresa através de documento por
escrito.
O SIM deve avaliar se a empresa contempla no seu Programa de Autocontrole ações
para desvio de análises;
O SIM pode não adotar ações fiscais quando o estabelecimento for capaz de comprovar
que identificou e sanou o problema que levou ao resultado em desacordo da análise
oficial, mediante registros de controles auditáveis e análises microbiológicas ou físico
químicas laboratoriais (de controle da empresa de acordo com o respectivo programa de
autocontrole), no período de ocorrência do desvio identificado pela análise oficial.
Neste caso, o Responsável Técnico deverá apresentar relatório anexando todos os
documentos que comprovem o saneamento das irregularidades, para avaliação do SIM.
Quando o estabelecimento não for capaz de comprovar, que identificou e saneou o
problema que levou ao resultado em desacordo da análise oficial, o SIM deve tomar as
seguintes ações:

4.11.1 Para análises Microbiológicas


a) Lavrar RNC;
b) Solicitar a suspensão da produção do produto envolvido através do Auto de
Suspensão;
c) Notificar, através de oficio, o recolhimento do lote do produto envolvido conforme o
descrito no programa de autocontrole da empresa;
d) Lavrar Auto de infração;
e) Após a empresa ter tomado as ações corretivas, o fiscal do SIM deve enviar
amostra representativa do produto para análise oficial de um novo lote. O lote produzido
deve ficar sequestrado, sob custódia da empresa, e a produção do produto deve
permanecer suspensa até que o resultado da análise apresente- se conforme os padrões
exigidos e o SIM faça a liberação;
f) Após a apresentação de laudo em conformidade pela empresa, o fiscal do SIM deve
emitir documento de liberação da produção e retorno das atividades.

Particularidade para produtos maturados acima de 30 dias:


g) Para esses produtos deve seguir o descrito acima, porém não deve ser suspensa a
produção.

4.11.2 Para Análises Físico Químicas


a) Lavrar RNC;
b) Dependendo a causa, grau do desvio, o risco a saúde pública e gere engano ao
consumidor, a critério do fiscal do SIM poderão ser adotadas as ações abaixo:
c) Solicitar a suspensão da produção do produto envolvido através do Auto de
Suspensão;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
d) Lavrar Auto de infração dependendo a causa e grau de desvio;
e) Dependendo a causa, grau do desvio e sempre que comprometer a saúde do
consumidor, o SIM deve solicitar através de ofício, o recolhimento do lote do produto,
conforme o descrito no programa de autocontrole da empresa;
f) Quando aplicável, a pedido da empresa ou a critério do SIM podem ser enviadas as
contraprovas para análise; nesses casos, quando a contraprova apresentar-se conforme
os padrões exigidos na legislação é efetuada a liberação da produção;
g) Nos casos em que não existe contraprova ou a contraprova apresente-se não
conforme, as empresas devem tomar as ações corretivas e o fiscal do SIM deve enviar
amostra de novo lote do produto para análise oficial. O lote produzido deve ficar
sequestrado, sob custódia da empresa, e a produção do produto deve permanecer
suspensa até que o resultado da análise apresente-se conforme os padrões exigidos e o
SIM faça a liberação;
h) Após verificação do laudo pelo fiscal do serviço de inspeção, deve ser emitido
documento de liberação e/ou desinterdição da produção e retorno das atividades,
conforme julgar necessário.

Particularidade para produtos maturados acima de 30 dias:


i) Para esses produtos deve seguir o descrito acima, porém não deve ser suspensa a
produção.

4.12 Recorrência de não conformidades para resultado de analise


Microbiológica e Físico Química
Após a verificação do segundo resultado insatisfatório de lotes consecutivos, do mesmo
produto e para o mesmo parâmetro, deve ser instaurado o Regime Especial de
Fiscalização (REF), conforme descrito em 6.7. INDICAR ANEXO

4.13 Procedimentos de Coletas para Análise Microbiológica e Físico


Química de Água de abastecimento
Observação: Caso o SIM possua o mesmo entendimento que o MAPA, de que as coletas
de amostras oficiais de água de abastecimento para ação de vigilância da qualidade da
água são de competência dos Órgãos de Saúde Pública, no âmbito da Portaria GTM/MS
n° 888, de 2021, e, por esta razão, não estão previstas no cronograma de coleta anual do
SIM, deverá incluir o seguinte texto:
“Com a publicação da Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021, que trata da
potabilidade da água, o SIM não realizará coletas de amostras oficiais de água de
abastecimento dentro do cronograma de coleta anual do SIM.

Contudo, poderá, em situações excepcionais, coletar amostras para verificar a qualidade


da água em estabelecimentos sob o SIM, a fim de subsidiar a fiscalização. Logo, as
orientações abaixo devem ser consideradas para as situações de excepcionalidade das
coletas oficiais de água.

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Além disso, caberá ao SIM realizar a verificação oficial in loco do plano de amostragem
do estabelecimento que se baseia na avaliação da identificação dos pontos de coleta de
consumo da água nas áreas de produção industrial de produtos comestíveis, e na
mensuração direta dos parâmetros de cloro residual livre e pH em conformidade com as
normativas do MAPA.”

As amostras oficiais de água devem ser coletadas em pontos localizados nas áreas de
produção.
Para estas análises serão utilizados equipamentos mensuradores do cloro e pH,
conforme recomendação técnica do fabricante, sendo que estes devem possuir
certificado de calibração válido e os reagentes devem estar dentro do prazo de validade.

4.13.1 Material Necessário


- Solicitação oficial de análise (SOA);
- Álcool 70%;
- Gaze ou algodão hidrófilo;
- Isqueiro;
- Frascos específicos para cada tipo de análise. Observação: O cloro presente na água
coletada para análise microbiológica deve ser neutralizado imediatamente através da
adição de tiossulfato de sódio, para impedir a continuação de seu efeito bactericida
sobre a microbiota presente.

4.13.2 Procedimentos de Coleta


Cuidados necessários: na hora da coleta assegurar-se que a torneira e as mãos não
toquem a parte interna do frasco e da tampa. Amostras não analisadas imediatamente
devem ser estocadas sob refrigeração de 1°C a 5°C, nunca congelar as amostras.

4.13.3 Coleta da Água de Abastecimento


– Limpeza da torneira: abrir a torneira e deixar a água escoar por um período de 1 a 2
minutos antes da coleta, fechar a torneira; com auxílio de uma gaze ou algodão
umedecido em solução detergente neutro diluído friccionar toda a extensão da
torneira interna (bocal) e externamente retirando poeira e sujidades; enxaguar
abundantemente retirando todo o residual de detergente.
– Desinfecção da torneira: embeber um algodão ou gaze em álcool 70% e friccionar
toda extensão da torneira durante (1 a 2 minutos). Se a torneira for de metal ou aço
inox, flambar, com auxílio de uma chama a parte interna e externa da torneira,
durante 40 segundos.
– Coleta da Água: Após limpeza e desinfecção, abrir a torneira e deixar escoar a água
da tubulação por um período de 1 a 2 minutos; abrir o frasco estéril e coletar
rapidamente a amostra, até a altura do gargalo; fechar o frasco imediatamente.

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O responsável pela coleta deve preencher a Solicitação Oficial de Análise (SOA) em
uma via, sendo que a 1ª (primeira parte) deve ser anexado ao frasco e enviada ao
laboratório e a 2ª (segunda parte) deve ficar sob posse de quem coletou (fiscal do SIM).
O frasco deve ser colocado em uma segunda embalagem de plástico, fechado com lacres
numerados de identificação do Serviço de Inspeção e acondicionado dentro de caixa
isotérmica com gelo.

4.13.4 Transporte das Amostras


A empresa deve enviar ao laboratório no menor tempo possível, nunca exceder 24 horas
entre coleta e chegada ao laboratório para águas tratadas.
O transporte deve ser feito no máximo a 5º C (utilizar recipiente isotérmico com gelo).

4.13.5 Cuidados Gerais


- As amostras devem ser acondicionadas em recipientes limpos e íntegros, no volume
requerido pelo laboratório;
- Nunca congelar a amostra;
- Cuidar para que não vaze;
- Certificar-se que a mesma foi bem identificada;
- Não abrir os frascos até o momento da coleta;
- Evitar que a tampa entre em contato com qualquer objeto;
- Ser breve na coleta.

4.13.6 Análises Requeridas


- Para as empresas registradas no SIM com abastecimento de água pública deve-se
solicitar no mínimo as análises listadas a seguir assinaladas com asterisco (*);
- Para as empresas abastecidas de água proveniente de fonte ou poço, solicitar todas as
análises;
- Para os Serviços de Inspeção que possuem mensuradores de Cloro e pH de precisão
(com certificado de calibração e desde que os reagentes estejam dentro do prazo de
validade) é facultativa a solicitação de ambas as análises, pH e cloro residual livre, em
laboratório terceirizado, devendo constar o resultado da análise realizada in loco na
Solicitação Oficial de Análise no campo “Observações”. Nos demais casos, é
obrigatória a solicitação dessas análises juntamente com as demais aos laboratórios
terceirizados.

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PRODUTO ANÁLISE PARÂMETRO REFERÊNCIA LEGAL
* Escherichia coli
Microbiológica
* Coliformes totais
Alumínio
Amônia (como NH3)
* Cloro residual livre
Cor
Água de Dureza total Portaria GM/MS n°
abastecimento Ferro 888
Físico-Química
Nitrato
Nitrito
* pH
Sólidos dissolvidos totais
* Turbidez

4.13.7 Ações fiscais mediante resultados não conforme


Em caso de constatação de não conformidade nas análises laboratoriais de água, o
servidor do SIM deve notificar imediatamente a empresa e dependendo a causa e grau
do desvio, se gerar algum risco a saúde do consumidor, suspender a produção dos
produtos.
- Verificar se as ações para água de abastecimento com resultado insatisfatório estão
descritas no Programa de Autocontrole da empresa.
- Lavrar RNC (obrigatório)
- Auto de Infração dependendo a causa e grau de desvio.
- Após a empresa ter tomado as ações corretivas, o fiscal do SIM deve enviar outra
amostra de água de abastecimento para análise oficial.
- Se o resultado da nova análise da água estiver conforme, o SIM deve emitir ofício de
liberação da produção (quando aplicável).
- A critério do SIM, em conformidade com a Portaria GM/MS n° 888, de 4 de maio de
2021, caso seja observada a ocorrência de resultados não conformes com o padrão de
potabilidade da água ou outros fatores de risco à saúde, é possível determinar a
ampliação do número mínimo de amostras, o aumento da frequência de amostragem e a
realização de análises laboratoriais de parâmetros adicionais.

4.14 Modelos

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MODELO 4.14.1 – SOLICITAÇÃO OFICIAL DE ANÁLISES – SOA
01. LABORATÓRIO 03. No DA SOA/ANO
PREFEITURA MUNICIPAL DE ( ) MICROBIOLOGIA
LOGOTIPO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL – SIM ( ) FÍSICO-QUÍMICA
DO 02. RESPONSÁVEL PELA 04. No DO SIM
SOLICITAÇÃO OFICIAL DE ANÁLISE COLETA
MUNICÍPIO
SOA

05. PRODUTO 06. REGISTRO DO 07. MARCA 08. CNPJ


PRODUTO

09. ESTABELECIMENTO 10. ENDEREÇO

11. DATA 12. DATA 13. No LOTE 14. TAMANHO DO 15. DATA E HORA DA COLETA DA
FABRICAÇÃO VALIDADE LOTE AMOSTRA

1ª parte: Laboratório
No DO LACRE: No DO LACRE DAS CONTRAPROVAS:
16. TEMPERATURA/CONDIÇÕES DA AMOSTRA NA COLETA: 17. DATA DA
TEMPERATURA ( ) CONGELADO ( ) CRISTAIS DE ( ) RESFRIADO ( ) AMBIENTE REMESSA:
(oC): SÓLIDO GELO
18. ANÁLISE(S) REQUERIDA(S) – CÓDIGO(S)

19. OBSERVAÇÕES

20. ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA 21. ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO
COLETA SIM

22. DATA E HORA DO RECEBIMENTO DA AMOSTRA 23. IDENTIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO

24. TEMPERATURA/CONDIÇÕES DA AMOSTRA NO RECEBIMENTO:


TEMPERATURA ( ) CONGELADO ( ) CRISTAIS DE ( ) RESFRIADO ( ) AMBIENTE ( )
(oC): SÓLIDO GELO DECOMPOSIÇÃO
25. OBSERVAÇÕES

26. ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO:

 27. No DA SOA/ANO 
LOGOTIPO PREFEITURA MUNICIPAL DE
DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL – SIM
MUNICÍPIO SOLICITAÇÃO OFICIAL DE ANÁLISE - SOA
28. PRODUTO 29. DATA DO ENVIO 30. No SIM
2ª parte: SIM

31. ANÁLISE(S) REQUERIDA(S)

No DO LACRE: No DO LACRE DAS CONTRAPROVAS:


32. ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA COLETA

10

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ANEXO 5.
COMBATE A FRAUDES

5.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite ao Serviço de Inspeção
combater as fraudes garantindo a qualidade dos produtos de origem animal.

5.2 Aplicação
Aplica-se a todas as atividades de fiscalização realizadas pelo Serviço de Inspeção as
quais tenham envolvimento direto ou indireto com o processo de produção de produtos
destinados à alimentação.

5.3 Definições
Fraude alimentar: Comete-se fraude alimentar quando um alimento é deliberadamente
produzido com a intenção de se obter lucro através do engano do consumidor.
Constitui fraude em alimentos as alterações, adulterações e falsificações realizadas com
a intenção de obter maiores lucros. Essas alterações podem ser feitas através de
processos que visam atribuir aos produtos qualidades e requisitos que não possuem ou
ocultar más condições estruturais e/ou sanitárias deles.
A Indústria é responsável pela qualidade dos processos e produtos através dos
programas desenvolvidos, implantados, mantidos e monitorados pelos estabelecimentos,
visando assegurar a qualidade higiênico-sanitária de seus produtos (BPF - Portaria
MAPA nº. 368/1997, PPHO - Resolução nº. 10/2003 DIPOA/SDA).

5.4 Usuários Principais


Fiscais do Serviço de Inspeção Municipal – SIM.

5.5 Procedimento
Para o controle e combate às fraudes nos produtos de origem animal, são utilizados
métodos, como coleta de amostra de produtos para análise físico- química, verificação
do controle de formulação dos produtos, verificação da aferição de peso, inspeções e
fiscalizações de rotina, supervisões, ações de combate às atividades clandestinas de
obtenção, comércio e desenvolvimento de atividades de educação sanitária.

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5.5.1 Análises Físico Químicas
Produtos acabados são coletados e enviados aos laboratórios para a realização de
análises físico-químicas, através do cronograma estabelecido no programa de trabalho
do fiscal do SIM.

5.5.2 Verificação do Controle de Formulação


A verificação do controle de formulação é realizada como forma de evitar adulterações
quanto aos ingredientes e matérias primas utilizadas na fabricação (Modelo 6.8.1). A
verificação do controle de formulação deve ser realizada conforme o cronograma
estabelecido no Programa de Trabalho anual do SIM. A formulação deve ser a mesma
aprovada pelo SIM.

5.5.3 Verificação da Aferição de Peso e Volume


Somente utilizada para produtos com peso líquido (pré-medidos) ou volume líquido,
pesando no mínimo 5 (cinco) amostras de um mesmo produto por verificação,
buscando-se verificar se o peso declarado no rótulo condiz com o verificado in loco
(Modelo 5.8.2). O controle de aferição de peso/volume deve ser realizado conforme o
cronograma estabelecido no Programa de Trabalho anual do SIM.

5.5.4 Outros Métodos de Combate à Fraude


Também são avaliados os métodos de controle de rastreabilidade da empresa, conforme
o PAC referente do estabelecimento.
Durante as fiscalizações de rotina ou supervisões são avaliadas a procedência e
integridade da matéria prima, data de validade dos produtos e insumos, conservação dos
rótulos, embalagens e etiquetas.

5.6 Ações Fiscais

5.6.1 Desvio de Análises Físico Químicas


- Procedimento descrito no Anexo 4.

5.6.2 Desvio na Formulação dos Produtos, Aferição do Peso, entre outros


- Avaliar o programa de autocontrole da empresa verificando se está prevista ação em
caso de desvio;
- Apreensão do lote e\ou rotulagem;

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- Lavrar Relatório de Não Conformidade (RNC), e nos casos em que o desvio possa
lesar o consumidor deve ser lavrado auto de Infração, ou interdição ou suspensão.

5.7 Regime Especial de Fiscalização (REF)


Regime Especial de Fiscalização (REF) é o conjunto de procedimentos a que serão
submetidas às empresas registradas junto ao SIM/POA, em caso de reincidência nas
violações das normas de industrialização dos produtos de origem animal, os quais
caracterizem fraude, falsificação, adulteração, violação dos parâmetros microbiológicos
ou outras situações que julgar necessário.
Para esta finalidade é considerada reincidência a verificação de não conformidades a
partir do segundo resultado seguido insatisfatório do mesmo parâmetro para o mesmo
produto, comprovados através de análises oficiais microbiológicas, ou físico químicas,
ou comprovação de suspeitas de alteração.

5.7.1 Implantação do REF


A implantação do REF se dará mediante comunicação do SIM a empresa e após a
lavratura do auto de infração, nos casos em que não tenha sido aplicado anteriormente,
seguida da aplicação de uma ou mais medidas a seguir, definidas pelo SIM:
a) Interdição parcial ou total do estabelecimento, através de auto de interdição
conforme Anexo 7, Modelo 7.5.1;
b) Apreensão dos produtos, embalagens e rótulos em estoque, através do auto de
apreensão conforme Anexo 7, Modelo 7.5.2;
c) Suspensão da expedição e comercialização do produto ou da produção, através
de ofício;
d) Apreensão dos lotes envolvidos e solicitação de ações corretivas e
recolhimento, conforme descrito no Programa de Autocontrole da empresa;
e) Lacração das instalações e/ou equipamentos;
f) Acompanhamento fiscal do(s) processo(s) de fabricação do(s) produto(s);
g) Outras medidas corretivas, a juízo do SIM de acordo com a não conformidade
detectada nos termos da legislação.

5.7.2 Finalização do REF


A finalização do REF se dará mediante:
a) Apresentação de resultado satisfatório de 3 (três) lotes consecutivos compostos
por 05 amostra de cada lote. A coleta das amostras deve ser realizada pelo
fiscal do SIM. Os lotes produzidos devem ficar sequestrados até o recebimento
dos laudos destes lotes;
b) A comercialização dos lotes produzidos com resultado satisfatório durante o
REF deve ser autorizada pelo fiscal do SIM após o recebimento do laudo.

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
c) A finalização do REF será formalizada com a conclusão do processo pelo
fiscal do SIM, através de ofício emitido pelo SIM.
A reincidência acarretará novo estado de REF, independente das demais sanções
previstas na legislação vigente e a critério do SIM/POA.
5.8 Modelos

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 5.8.1 – VERIFICAÇÃO DO CONTROLE DE FORMULAÇÃO DE
PRODUTOS

Realizado pelo responsável pelo serviço de inspeção. O controle de todos os produtos deve
ser realizado durante o ano. Quando for constatada não conformidade, um relatório de não
conformidade (RNC) deve ser preenchido.
Estabelecimento: Registro no SIM:
Produto: No Registro:
Data: Responsável:

Quantidade
Ingredientes %
(kg ou L)

Atende o RTIQ do Produto: C ( ) NC ( ) NA ( )


Conforme memorial de registro do produto: C ( ) NC ( ) NA ( )
Os mix utilizados apresentam a composição declarada no registro do produto:
C ( ) NC ( ) NA ( )
C: conforme; NC: não conforme; NA: não se aplica
Observações:

Fiscal do SIM/POA

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
MODELO 5.8.2 – CONTROLE DE AFERIÇÃO DE PESO

Aferição do peso líquido: pesando no mínimo 5 (cinco) amostras de um mesmo produto por
verificação, buscando examinar se o peso descrito condiz com o verificado. Quando
constatar não conformidade, preencher um Relatório de Não conformidade (RNC).
Estabelecimento: Registro no SIM:
Data: Responsável:

Peso da
Data Produto Peso Bruto Peso Líquido Embalagem ou C/NC/NA
Recipiente

C: conforme; NC: não conforme; NA: não se aplica

Fiscal do SIM/POA

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
ANEXO 6.
PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE

6.1 Objetivos
Estabelecer um procedimento que possibilite aos estabelecimentos sob
fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal – SIM a implantar e executar,
de forma compulsória, os autocontroles como pré-requisitos para seu registro no serviço
de inspeção municipal.
Estabelecer um procedimento operacional padrão de verificação oficial dos programas
de autocontrole que contemplam a verificação local e documental pelo fiscal do SIM.

6.2 Definição
Os programas de autocontrole – PAC, são usados para se ter um controle do processo de
produção. São procedimentos que se fundamentam na inspeção contínua e sistemática
de todos os fatores que, de alguma forma, podem interferir na qualidade higiênico-
sanitária dos produtos expostos ao consumo da população. São programas descritos pelo
estabelecimento com o objetivo de esclarecer a forma para garantir o cumprimento das
BPF, além de outros controles necessários para cada tipo de estabelecimento. Os PAC
são o instrumento de gerenciamento de todo o processo de produção voltados para a
sanidade e qualidade.

6.3 Usuários Principais


Responsável pelo estabelecimento, responsável técnico e fiscal do SIM.

6.4 Procedimentos Gerais


Os autocontroles determinados para os estabelecimentos registrados no Serviço de
Inspeção Municipal compreendem os principais procedimentos das Boas Práticas de
Fabricação – BPF e Procedimentos Padronizados de Higiene Operacional – PPHO.
Todo processo de produção é composto de diversos subprocessos, os quais influenciam
na qualidade do produto final. Segundo a Norma Interna DIPOA/SDA no 1/2017,
empresas de produtos de origem animal devem implementar, executar e ser submetidos
rotineiramente a verificações, avaliações e revisões dos seguintes Programas de
Autocontroles:
– Manutenção (incluindo iluminação, ventilação, águas residuais e
calibração);
– Água de Abastecimento
– Controle Integrado de Pragas

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
– Higiene Industrial e Operacional
– Higiene e Hábitos Higiênicos dos Funcionários
– Procedimentos Sanitários Operacionais
– Controle da matéria-prima (inclusive aquelas destinadas ao
aproveitamento condicional), ingrediente e material de embalagem
– Controle de temperaturas
– Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
– Análises laboratoriais (Programas de autocontrole)
– Controle de formulação de produtos e combate à fraude
– Rastreabilidade e recolhimento
– Bem-estar animal
– Identificação, remoção, segregação e destinação do material especificado de
risco (MER)
As agroindústrias integrantes do SIM devem desenvolver e implantar os elementos
mínimos elencados em Portaria que estabelece os requisitos e critérios para adesão dos
Municípios ou Consórcio de Municípios ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária, com atenção especial à Agricultura Familiar e de Pequeno Porte no
Estado do Paraná – SUASA-SUSAF- PR, destacados no Anexo 1 (Modelo 1.6.2). O
SIM deve definir, junto as agroindústrias, cronograma para a implementação dos demais
autocontroles.
Os autocontroles devem constar em documentos que expliquem como são realizados os
procedimentos de recepção até a expedição. Devem ser descritas as frequências de
monitoramento e como os mesmos são feitos, quais as atitudes a serem tomadas quando
ocorrerem desvios dos limites, condições e situações aceitáveis e quem são os
responsáveis por tais monitoramentos. Nos autocontroles de todas as etapas dos
processos industriais deve-se responder às seguintes questões: O que monitorar?
Quando monitorar? Como monitorar? Quem monitorar? Ou seja, deve-se identificar a
ação/atividade, qual ou quais as pessoas envolvidas e responsáveis por elas, como serão
realizadas, em quais locais e em que tempo/etapa do processo produtivo/industrial.
Devem ser criados formulários ou planilhas de controles para uso nas verificações e
monitoramentos. Os erros feitos durante o seu preenchimento devem ser corrigidos de
forma que o Serviço de Inspeção possa identificar o que foi escrito errado e a
consequente correção.
Os procedimentos de autocontrole devem ser descritos em forma de documentos
auditáveis e praticáveis pelas empresas, conforme estrutura de Programa de
Autocontrole (Modelo 67.5.1).
Quando houver mudanças estruturais, operacionais ou de fluxograma, o PAC deve ser
atualizado.

6.4.1 Implantação dos Programas de Autocontrole pelos Estabelecimentos

Manutenção (incluindo iluminação, ventilação, águas residuais


1
e calibração)

Objetivo geral

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Garantir que as instalações, equipamentos e seus utensílios estão localizados, projetados
e construídos de forma a permitir a fácil manutenção e higienização, e funcionam de
acordo com o uso pretendido e de forma a minimizar a contaminação cruzada, estão em
condição sanitária e de operação e tecnicamente confiável.
Estabelecer procedimentos de:
– Manutenção de setores com equipamentos, instalações e utensílios incluindo
forro, paredes, piso, drenos e outras estruturas eventualmente presentes;
– Iluminação natural ou artificial com intensidade suficiente, de acordo com a
natureza da operação, inclusive nos pontos de inspeção ou reinspeção.
– Ventilação natural ou mecânica de forma a minimizar a contaminação por meio
do ar, controlar a temperatura ambiente, a umidade e os odores que possam
afetar os produtos de origem animal e impedir que o ar flua de áreas
contaminadas para áreas limpas, bem como impeça a formação de condensação.
– Sistema de recolhimento de águas residuais que facilite o recolhimento e capaz
de drenar o volume produzido, bem como se é capaz de prevenir eventuais
refluxos de água que possam contaminar a rede de abastecimento de água
potável.
– Calibração ou aferição de instrumentos ou equipamentos, que garantam seu
funcionamento de acordo com o uso pretendido e se estão devidamente
identificados.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 A natureza das instalações como, por exemplo, forro, teto, paredes, pisos, portas,
janelas e outros pertinentes das áreas internas e externas;
 A natureza dos equipamentos e utensílios;
 Os tipos de manutenção preventiva e corretiva de instalações e equipamentos;
 A localização, do tipo de iluminação (natural e artificial) e da constituição das
luminárias, incluindo a forma de proteção em todos os setores, quando
necessário;
 A intensidade (em lux) da iluminação, frequência e modo de avaliação, quando
necessário;
 O sistema de ventilação incluindo os métodos utilizados para prevenção e
controle visando evitar a formação de vapores, condensação e gelo incluindo,
quando aplicável, janelas, telas, cortinas de ar, cortinas de plástico (PVC
transparente) e exaustores em todos os setores;
 A previsão da formação de vapores, condensações e gelo em áreas específicas e
o controle para evitar alteração das matérias-primas e produtos;
 O sistema de drenagem das águas residuais contemplando ralos, canaletas,
declividade do piso e fluxo das águas servidas;
 Os métodos utilizados para prevenção e controle visando evitar a formação de
água residual, presença de resíduos sólidos e o refluxo de gases no piso e nos
equipamentos.

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 O conceito de calibração e aferição;
 Como ocorre a identificação de todos os instrumentos de controle utilizados, as
respectivas faixas de uso, os desvios aceitáveis e a frequência de aferição e
calibração;
 O procedimento de aferição e calibração dos instrumentos.
2 Água de Abastecimento

Objetivo geral
Estabelecer procedimento de controle da água de abastecimento utilizada nos processos
de limpeza e sanitização de instalações, equipamentos e utensílios, que, em diversas
situações, suas superfícies entram em contato com as matérias-primas, produtos e
embalagens, além de muitas vezes participar na diluição de ingredientes e aditivos,
servindo de veículo. O controle da qualidade da água utilizada pelos estabelecimentos é
fundamental para os processos fabris garantirem inocuidade.
Garantir a disponibilidade de água potável para o desenvolvimento de suas atividades,
com instalações adequadas para seu armazenamento e distribuição. Observando se
dispõem de água em quantidade e qualidade suficiente às suas necessidades de limpeza
e sanitização, também para o preparo de soluções utilizadas nos processos produtivos e
nas análises laboratoriais de controle de processos, devendo ainda, atender à legislação
vigente do órgão competente.
Manter a potabilidade da água utilizada em todos os processos realizados no
estabelecimento, com identificação dos pontos de coleta de água e mensuração do cloro
residual livre e pH. Para garantia do processo, periodicamente, os estabelecimentos
devem analisar a água coletada na rede de distribuição.
Descrever o tipo de fonte de água de abastecimento, se fonte própria (manancial de
superfície e /ou subterrâneo) ou rede pública. Neste caso, deve-se conhecer a bacia de
captação da água, identificando-se possíveis fontes causadoras de poluição, como outras
indústrias, atividades agrícolas e o consequente uso de agrotóxicos, etc. Com base
nessas informações, a empresa determina a frequência das análises de controle e seu
monitoramento.
Quando a origem da água é a rede pública de abastecimento, por sofrer tratamento em
estação própria à finalidade, os estabelecimentos devem dar atenção ao seu
armazenamento e distribuição, procurando identificar falhas que possam levar à sua
contaminação.
Quando necessário, descrever o método de cloração da água, a qual pode ser feita de
forma automática, através de cloradores eletrônicos ou por pastilhas, com dispositivos
de alerta sonoro e/ou visual que sejam acionados quando ocorrerem problemas de
funcionamento. Descrever a frequência da realização de análises da água de
abastecimento como parte de seus autocontroles. A quantidade de cloro e pH deve ser
de acordo coma legislação vigente. Quando a cloração da água se fizer necessária, o
monitoramento do cloro residual livre torna-se também obrigatório, com frequência
mínima diária, podendo ser maior, conforme a especificidade de cada estabelecimento e
produção.
Para evitar possíveis acúmulos de contaminações nos locais onde a água fica estagnada
deve ser avaliado se a rede hidráulica, é projetada, construída e

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mantida de forma a não apresentar pontos de pressão negativa no sistema, evitando-se a
entrada de contaminações por sucção quando da ruptura de tubulações. Nos casos em
que isso seja impossível, devem ser instalados dispositivos eliminadores de vácuo,
mantendo a pressão interna das tubulações sempre positiva.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 O sistema de captação de água de abastecimento, contemplando tipo de fonte,
vazão, quantidade de reservatórios, capacidade;
 Os métodos utilizados para o tratamento da água de abastecimento;
 Como é realizada a identificação de todos os pontos de água do
estabelecimento;
 O procedimento de mensuração do cloro residual livre e pH;
 O procedimento de higienização dos reservatórios de água e gelo;
 O procedimento de coleta, da periodicidade e dos materiais necessários para
envio de amostras de água de abastecimento e gelo para análise microbiológica e
físico-química.

3 Controle Integrado de Pragas

Objetivo geral
Evitar a formação de condições que favoreçam o desenvolvimento/alojamento de
insetos e roedores, além de evitar que tais pragas tenham acesso às áreas industriais.
Descrever se as áreas externas são mantidas livres de acúmulos de água, resíduos de
alimentos, se não apresentam situações ou locais que possam servir de abrigos para
insetos e roedores, assim como situações que propiciem a reprodução destes.
Garantir que as armadilhas luminosas para atrair insetos estão instaladas em locais que
não sejam visíveis da área externa das indústrias, não sendo recomendada sua instalação
nas dependências em que sejam manipulados ou armazenados matérias-primas,
ingredientes, embalagens e produtos.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 Como é realizado o monitoramento do ambiente interno e externo visando
identificar condições favoráveis ao abrigo ou proliferação de pragas;
 As armadilhas (portas iscas, iscas luminosas, entre outros) e barreiras físicas
contra o acesso de pragas instaladas no estabelecimento;
 A identificação do mapa de iscas (porta iscas numerados com mapa de
armadilhas e layout da empresa);
 A frequência do monitoramento do controle;
 Os produtos químicos utilizados no estabelecimento devidamente
registrados em órgão competente, constando indicação de uso. Caso a

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empresa possua prestação de serviço terceirizado, a mesma deverá apresentar a
descrição no próprio manual.
4 Higiene Industrial e Operacional

Objetivo Geral
Descrever os procedimentos padronizados de higiene operacional - PPHO de forma a
estabelecer uma rotina de ações para evitar a contaminação direta ou cruzada e
alterações indesejadas nas matérias-primas e produtos, preservando suas qualidades
originais antes, durante e depois das operações industriais.
Evitar qualquer tipo de contaminação nas matérias-primas e produtos, causadas pelo
contato com superfícies de equipamentos, utensílios, instrumentos e manipuladores.
Garantir que o ambiente está sob controle, diminuindo os riscos de contaminações e
garantindo a inocuidade de suas matérias-primas e produtos, através de procedimentos
pré-operacionais de limpeza e sanitização.
Descrever como é o controle do monitoramento dos procedimentos padronizados de
higiene pré-operacional (PPHO pré-operacional) e são realizados logo após o término
da limpeza, e se os monitoramentos dos procedimentos operacionais (PPHO
operacional) são realizados durante a produção ou nos intervalos de almoço ou troca de
turno de trabalho.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 O conceito de higienização pré-operacional e operacional;
 A frequência do procedimento pré-operacional, contemplando as etapas de
limpeza e desinfecção de todos os setores, equipamentos e utensílios. Os
procedimentos de higienização descritos no programa devem prever a
metodologia empregada e suas etapas, material utilizado, tempo de contato, tipo
e concentração dos agentes saneantes;
 A frequência do procedimento operacional, contemplando as etapas de limpeza e
desinfecção dos setores, equipamentos e utensílios. Os procedimentos de
higienização descritos no programa devem prever a metodologia empregada e
suas etapas, material utilizado, tempo de contato, tipo e concentração dos
agentes saneantes;
 Como os produtos químicos e utensílios utilizados são armazenados e
identificados e separados das áreas de manipulação de alimentos;
 A lista atualizada de todos os produtos químicos utilizados no estabelecimento,
devidamente aprovados pelos órgãos competentes para indústria de alimentos,
especificando princípio ativo, finalidade, concentração, diluição e forma de uso,
com apresentação da ficha técnica dos produtos químicos utilizados.

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5 Higiene e Hábitos Higiênicos dos Funcionários

Objetivo Geral
Garantir que todas as pessoas, ao sair dos vestiários e sanitários e ao adentrarem às áreas
de produção, além disso, sempre que necessário, realizem a antissepsia ou lavagem
seguida de desinfecção das mãos e antebraços. Para isso, em cada local citado, devem
estar instaladas torneiras e pias com sabão líquido antisséptico ou sabão líquido neutro e
produto desinfetante para mãos, papel toalha não reciclado e lixeira com tampa sem
acionamento manual ou secador automático, em número suficiente, devendo elas estar
posicionadas estrategicamente.
Nas entradas às áreas de produção, deve-se também garantir equipamentos para a
higiene de botas, quando necessário, ou áreas para a troca e guarda de calçados, quando
a atividade assim permitir.
Descrever o procedimento de lavagem das mãos, prevendo-se situações em que seja
necessário o uso de luvas. Quando do uso destas, além das mãos e antebraços, também
elas devem ser objeto de lavagem e desinfecção. Todas as pessoas, que de uma forma
ou outra, estejam envolvidas na recepção, processamento, industrialização,
transformação, embalagem, armazenagem, carregamento e transporte, devem manter a
higiene adequada.
Garantir que os hábitos higiênicos do pessoal sejam adequados, não podendo os
manipuladores: espirrar, tossir, falar sobre matérias-primas e produtos de origem
animal, nem coçar ou tocar em locais contraindicados, dessa forma, diminuindo o risco
de contaminações de matérias-primas e produtos de origem animal.
Descrever se o uniforme do pessoal é de cor clara, com frequência definida de troca se
houver necessidade e naqueles casos em que ocorra a contaminação do mesmo, de
forma a evitar a contaminação cruzada com matérias-primas, embalagens e produtos.
Nas ocasiões em que outros dispositivos precisam ser utilizados para evitar essa
contaminação, como, por exemplo, o uso de aventais, deve haver essa previsão nos
autocontroles.
Nos casos em que um mesmo operário, quando factível, trabalhe numa área suja e numa
área limpa, como, por exemplo, recepção e produção, a troca de uniformes é
imprescindível, cada vez que o mesmo entre na área de produção, assim sendo para a
lavagem e desinfecção das mãos e antebraços.
Avaliar a saúde dos operários, devendo os mesmos só serem admitidos nas áreas de
manipulação de matérias-primas e produtos, depois da apresentação da carteira de saúde
ou atestado de saúde ocupacional, devendo constar a expressão “apto a manipular
alimentos”.
Quando da presença de doenças infecciosas, feridas abertas, lesões purulentas, ou
quando o operário for portador inaparente ou assintomático de doença ou agente
causador de Doença Transmitida por Alimentos (DTA), ou outra fonte de
contaminação, que possam causar risco à saúde, deve ele ser afastado da

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função até enquanto o risco persista. Os documentos de controle da saúde dos operários
devem estar à disposição do SIM, devendo os estabelecimentos ter planilhas de
controle, onde conste a relação dos funcionários, a data de renovação dos exames
médicos e consequentemente da carteira ou atestado de saúde.
Procedimento descrito quanto aos treinamentos dos funcionários contemplando os
assuntos abordados. As empresas também devem treiná-los no desempenho dos
monitoramentos e das verificações dos autocontroles e de seus registros, na tomada de
decisões quando da ocorrência de desvios dos programas, assim como para terem
ciência de sua importância para o cumprimento das metas. Todos esses treinamentos e
registros devem constar nos autocontroles.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 As boas práticas de manipulação e fabricação pelos manipuladores, abordando
correta higienização de mãos e antebraços, luvas, botas e uniformes;
 Os uniformes, contemplando composição, cor (setor/função), frequência de
troca, lavagem, uso de materiais descartáveis (luvas, avental, máscara e outros) e
local de guarda;
 O controle de saúde dos manipuladores (atestado ou carteira de saúde com a
informação de apto a manipular alimentos) que trabalhem ou circulem em áreas
de manipulação, contemplando a relação de todos os funcionários e o prazo de
validade do exame;
 As normas sanitárias para colaboradores e visitantes;
 Os procedimentos de higiene e dos hábitos higiênicos dos manipuladores;
 A frequência da capacitação sobre procedimentos de boas práticas de
manipulação e fabricação, higiene e hábitos higiênicos para os colaboradores;
 Os procedimentos e a frequência da capacitação para os monitoramentos e
verificadores dos autocontroles;
 Os procedimentos de prevenção de risco de contaminação direta ou cruzada dos
alimentos quando na ocorrência de lesões, doenças, ou em casos de portadores
de agentes de DTA.

6 Procedimentos Sanitários Operacionais - PSO

Objetivo Geral
Manter todas as superfícies de equipamentos, utensílios, instrumentos de trabalhos e
outros, que entram em contato com matérias-primas e produtos, limpos e sanitizados.
Manter as instalações, equipamentos, utensílios, instrumentos e outros, que não entram
em contato direto com matérias-primas e produtos, mas que podem participar de alguma
forma para que ocorra contaminação cruzada nestes, limpos e sanitizados na frequência
necessária, de forma a mantê-los em condições higiênico-sanitárias satisfatórias.

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Manter as matérias-primas e produtos de origem animal protegidos de qualquer tipo de
alterações durante as recepções, os processamentos, manipulações, armazenamentos,
carregamentos, transbordos e transportes, devendo esses itens constar nos autocontroles
dos estabelecimentos. Descrever se na recepção das matérias-primas existem cuidados
para que as mesmas não sejam contaminadas e se as matérias-primas e produtos são
separados entre eles de forma correta e de acordo com sua natureza, temperatura e
embalagens e se são identificados.
Estabelecer procedimento de prevenção quando durante as manipulações e
processamentos ocorrerem contaminações cruzadas, evitando acúmulos de embalagens,
de matérias-primas e produtos, evitando contra fluxos.
Manter os veículos transportadores de matérias-primas e produtos projetados,
construídos e mantidos em condições higiênico-sanitárias e com temperatura para
transporte adequada, apresentando-se com paredes lisas, de fácil limpeza, totalmente
vedadas, de maneira a não permitir a entrada de pragas, poeiras e outros contaminantes
e a saída de líquidos.
Manter os equipamentos de geração de frio e de controle de temperatura dos veículos
transportadores de matérias primas e produtos funcionando de maneira correta.
Verificar se os produtos químicos utilizados nas limpezas, os sanitizantes, os
coadjuvantes de fabricação e outros similares utilizados pelas indústrias, são preparados
e armazenados de maneira que não sofram alterações nas suas condições ideais de uso,
não alterem matérias-primas e produtos e não gerem situações que possam comprometer
as boas condições higiênico-sanitárias das operações.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 Os procedimentos sanitários operacionais – PSO desde a recepção da matéria
prima, produção e expedição;
 A frequência e dos monitoramentos utilizados para controlar os procedimentos
sanitários operacionais – PSO;
 A capacitação sobre procedimentos sanitários operacionais, monitoramentos e
das verificações dos autocontroles e de seus registros previsto em cronograma.

7 Controle de Matéria Prima

Objetivo Geral
Documentar os procedimentos de controle na recepção das matérias-primas, de forma a
detalhar sua origem, as condições de armazenamento, a integridade das embalagens e
recipientes, sua identificação, as temperaturas de armazenamento e as situações de risco
de contaminação cruzada, sendo esses itens também aplicáveis aos ingredientes, e aos
materiais das embalagens e rotulagem, quando for o caso.

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Descrever os cuidados nos procedimentos de manipulação das matérias-primas durante
as transferências para as diversas seções das indústrias, de forma a preservar a
integridade das embalagens e recipientes, evitando a exposição do conteúdo, de forma a
prevenir possíveis contaminações, verificando as condições de manutenção de estrados
e prateleiras de depósito.
Controle da manutenção das embalagens, identificando situações em que elas possam
sofrer contaminações físicas, químicas e/ou biológicas, devendo mantê- las em local
limpo, seco, protegido de poeira, insetos, roedores, e de outras pragas, ou outras
situações que possam gerar contaminações cruzadas ou alterações das matérias-primas,
ingredientes e produtos. Manter as embalagens que entram em contato direto com os
produtos armazenadas em local separado, de forma isolada e mantidas dentro de suas
embalagens originais, protegidas de possíveis contaminações ambientais. As
embalagens danificadas, perfuradas, rasgadas ou que de outra forma se apresentem
inadequadas para uso, devem ser inutilizadas. As embalagens secundárias também
devem ser armazenadas em local separado.
Quanto aos ingredientes, as indústrias devem armazená-los em local próprio para esse
fim, isolados, devendo-os manter em suas embalagens originais e, quando houver
necessidade de transferência para outras embalagens ou recipientes, devem ser retiradas
quantidades suficientes apenas para seu uso no período imediato, sempre as mantendo
em ambiente limpo, seco, protegido de poeiras, insetos e roedores e de outras condições
que possam ocasionar contaminações e/ou alterações nas suas características originais.
Os ingredientes devem ser registrados ou dispensados de registro, ainda, deve existir
indicação de órgão oficial competente que respalde seu uso nas condições indicadas
pelos estabelecimentos em seus autocontroles.
Os estabelecimentos que recebem leite como matéria-prima devem cumprir o que
determina a Instrução Normativa no 77, de 26 de novembro de 2018, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ou outras normas que venham a substituí-la.
Descrever o plano de qualificação de fornecedores de leite conforme o guia orientativo
do MAPA e/ou Manual de qualidade do leite, dependendo do tipo do estabelecimento,
com critérios para seleção e destinação da matéria prima de acordo com a legislação
vigente, entre outros itens descritos na norma e em ofícios internos.
Descrever os procedimentos de rastreabilidade dos produtos, permitindo a recuperação
do histórico, da aplicação ou da localização de uma atividade, ou um processo, ou um
produto, ou uma organização, por meio de informações previamente registradas.
Estabelecer os procedimentos de rastreabilidade dos produtos de origem animal, bem
como da matéria-prima e ingredientes que lhe deram origem, em todas as etapas da
produção e distribuição. Podem ser utilizados os Modelos de planilhas de controle de
recepção de matéria prima (Modelo 6.5.2), produção (Modelo 6.5.3) e expedição
(Modelo 6.5.4).

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 Os critérios utilizados para seleção dos fornecedores e cadastro de
fornecedores;

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 As características observadas durante o recebimento da matéria prima,
ingredientes e embalagens, constando a origem ou registro dos produtos em
órgão competente, finalidade e instruções de uso;
 O modo de armazenamento das embalagens, dos ingredientes e matérias primas;
 Os cuidados com as embalagens dos ingredientes ou matéria prima, cujo
conteúdo foi utilizado parcialmente, devendo estes ser mantidos fechados,
identificados e armazenados em local adequado, respeitando a validade após
aberto;
 Os métodos de rastreabilidade e do controle de estoque.

8 Controle de temperatura

Objetivo Geral
Descrever as formas de controle da manutenção das temperaturas nos ambientes, de
maneira que não se alterem as temperaturas das matérias primas, ingredientes e
produtos.
Manter a temperatura ambiente controlada, para que não ocorram alterações nas
matérias primas, ingredientes e produtos. Nas situações em que não existam
equipamentos para registro constante das temperaturas, as mesmas devem ser
controladas através de verificações/inspeções frequentes e consequentes registros de seu
controle.
Avaliar se as temperaturas mantidas nos ambientes, equipamentos, matérias primas e
produtos que fazem parte do processo industrial estão de acordo com o que é exigido
pela legislação.
Estabelecer os mecanismos de controle da variação das temperaturas e mecanismos para
identificar quando os mesmos não estejam funcionando de forma correta, de maneira
que possam ser tomadas medidas corretivas o mais rápido possível, evitando situações
que permitam alterações nas matérias primas, ingredientes e produtos.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 Ambientes, equipamentos, operações e produtos / matérias primas que
necessitem do controle de temperatura;
 As frequências de todas as mensurações de temperaturas relacionadas ao
controle do processo em todas as suas etapas.
Observação: é importante que as temperaturas obedeçam as legislações vigentes ou,
na ausência destes, se são fundamentadas com base técnico- científica.

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9 Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle –
APPCC

Objetivo Geral
Estabelecer um sistema de análise que identifica perigos específicos e medidas
preventivas para seu controle, objetivando a segurança do alimento, e contemplando
para a aplicação nas indústrias, os aspectos de garantia da qualidade e integridade
econômica.
Estabelecer procedimentos de verificação dos Pontos Críticos de Controle – PCC.
Baseia-se na prevenção, eliminação ou redução dos perigos em todas as etapas da cadeia
produtiva.
Constitui-se de sete princípios básicos, a saber:
1. identificação do perigo e estabelecimento das medidas preventivas de controle;
2. identificação do ponto crítico de controle (PCC);
3. Estabelecimento do limite crítico;
Determinação dos procedimentos de:
4. Monitoramento;
5. Ações corretivas;
6. Verificação;
7. Registros.
A empresa deve fornecer as condições para que o Sistema de APPCC seja implantado e
cumprido. Os procedimentos de controle da qualidade, baseados no APPCC, devem ser
específicos para cada indústria, cada produto ou categoria.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 As etapas para elaboração e implantação do plano APPCC, conforme o Codex
Alimentarius, normas ABNT ou internacionais, metodologia cientificamente
reconhecida ou legislação vigente;
 As formas de controle dos Pontos de Controle e dos Pontos Críticos de Controle
levantados.

10 Análises Laboratoriais – Autocontrole

Objetivo Geral

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Descrever a programação das coletas de amostras para cada produto, matéria prima e
água de abastecimento para envio a laboratórios que realizam análises microbiológicas,
físico-químicas e outras.
Manter o plano de amostragem atualizado, descrevendo quais as análises que serão
realizadas e as frequências de coleta para monitoramento da qualidade e da inocuidade e
também quais as atitudes a serem tomadas quando da identificação de resultados não
conformes nessas análises, tudo isso de acordo com a legislação em vigor. Realizar
análises nos próprios estabelecimentos, como é o caso das indústrias que recebem leite
em natureza, devendo existir laboratórios aparelhados o suficiente para realização das
análises mínimas necessárias e pessoas treinadas para tal.
Manter o manual de bancada atualizado, nos casos em que devam ser realizadas análises
de monitoramento no próprio estabelecimento, contemplando o treinamento de todos os
envolvidos nesse setor e suas reciclagens, assim como os registros das análises
realizadas.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 Os produtos registrados e matérias primas e os tipos de análises a serem
realizadas, estipulando a frequência e a quantidade de produtos a serem
coletados conforme disposto nas legislações vigentes ou normas
complementares;
 Os requisitos de análises de água de abastecimento a serem realizadas,
estipulando a frequência;
 Cronograma de coleta de amostras;
 Ações a serem adotadas frente a relatórios de ensaios não conformes.

11 Controle de Formulação de Produtos e Combate à Fraude

Objetivo Geral
Apresentar a forma como os estabelecimentos monitoram e registram os procedimentos
de controle de formulação dos produtos e suas frequências, as medidas preventivas para
evitar que os mesmos sejam fabricados em desacordo com as fórmulas aprovadas e as
medidas corretivas quando são verificadas essas situações.
Elaborar os produtos de acordo com os memoriais descritivos aprovados e manter os
produtos fabricados de acordo com as formulações aprovadas.
Determinar o modo de controle sobre as formulações a fim de se obter produtos de
acordo com a composição aprovada no memorial descritivo de rotulagem, atendendo
aos padrões de identidade e qualidade, prevenindo à fraude econômica.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:

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 Os produtos formulados indicando lote e quantidade da matéria prima,
ingredientes e aditivos que o compõe, bem como planilhas de controle de
pesagem;
 Procedimento de controle das fichas técnicas utilizadas nos produtos.

13 Rastreamento e Recolhimento

Objetivo Geral
Manter os procedimentos de rastreabilidade dos produtos de origem animal, bem como
da matéria-prima e ingredientes que lhe deram origem, em todas as etapas da produção
e distribuição.
A rastreabilidade pode ser realizada a partir do produto final elaborado até sua matéria-
prima ou a partir da matéria-prima utilizada até o produto elaborado.
A avaliação da rastreabilidade deve ainda compreender as etapas de segurança definidas
e validadas pelo estabelecimento no sentido de resguardar seu processo/produto do uso
de matérias-primas não autorizadas ou habilitadas para determinado produto ou
mercado.
O estabelecimento deve dispor de programa de recolhimento e, em caso de não
conformidade detectada que motive o recolhimento, deve oferecer evidências de que a
produção foi devidamente recolhida e se recebeu a destinação adequada.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
 Os procedimentos que determinam os lotes dos produtos;
 O processo de expedição dos produtos que asseguram sua
rastreabilidade;
 A composição da equipe de rastreamento e recolhimento;
 A metodologia de rastreamento e recolhimento;
 O destino dos produtos recolhidos;
 A frequência de testes de rastreamento.

14 Bem-Estar Animal

Objetivo Geral
Estabelecer condições que evitem o sofrimento desnecessário dos animais destinados ao
abate.
Estabelecer os procedimentos adotados referente ao transporte, desembarque, lotação,
descanso, condução, imobilização/ contenção, insensibilização, sangria, escaldagem /
esfola que atendam a legislação pertinente.

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:

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 Os procedimentos de transporte, desembarque, lotação, jejum, descanso,
condução, imobilização / contenção, insensibilização, sangria, escaldagem /
esfola, de acordo com a legislação.

Identificação, Remoção, Segregação e Destinação do Material


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Especificado de Risco (MER)

Objetivo Geral
Estabelecer procedimentos adequados de produção para assegurar a efetiva
identificação, remoção, segregação e inutilização dos produtos e partes animais
especificados abaixo, contemplando medidas mitigadoras de contaminação cruzada e
demais medidas corretivas e preventivas, caso constatados desvios, em conformidade
com a legislação vigente: Portaria SDA n° 651/2022, Ofício Circular n°
67/2022/DAS/DAS/MAPA, e Ofício Circular n° 35/2022/CGI/DIPOA/DAS/MAPA:
ÓRGÃOS, PARTES OU
ESPÉCIE IDADE
TECIDOS ANIMAIS
Amígdalas (tonsilas
palatinas e linguais) e Íleo Qualquer
Bovinos e bubalinos distal (70 cm)
Encéfalo, olhos e Igual ou superior a 30
medula espinhal meses

Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever os procedimentos operacionais relacionados aos
MER, com registros diários auditáveis, contemplando:
 Identificação, remoção e segregação dos MER durante o abate;
 Registro da quantidade retirada por abate (correlação peso/n° de animais
abatidos);
 Inutilização mediante incineração, aterramento sanitário ou outro
tratamento aprovado pelo órgão competente;
 Medidas mitigadoras de contaminação cruzada e demais medidas
preventivas e corretivas, caso constatados.

6.4.2 Verificação Oficial dos Autocontroles Implementados pelas Empresas


Os Serviços de Inspeção dos municípios passam a adotar, como atividade de rotina a
verificação oficial da implantação e execução dos programas de autocontroles nas
indústrias sob suas responsabilidades, de acordo com este anexo.
Para fiscalizar a execução dos autocontroles utilizam-se as chamadas áreas de inspeção.
Através destas, inspeciona-se o processo de produção e verifica-se os registros de
monitoramento dos programas de autocontrole feitos pelas empresas, devendo os fiscais
do Serviço de Inspeção ter conhecimento prévio dos mesmos para a execução das
tarefas.

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A verificação dos registros deve focar ainda na sua autenticidade, devendo-se atentar
para itens como a maneira que as informações são apresentadas, existência de rasuras,
eventuais correções de informações.

6.4.2.1 As frequências da verificação oficial local, documental e os


Modelos de planilhas a serem utilizados são os seguintes:

Verificação Oficial Local


A verificação oficial local no estabelecimento com inspeção periódica deverá ser feita
em cem por cento das áreas, devendo-se observar a funcionalidade e a operacionalidade
do estabelecimento. A frequência será mensal ou definida conforme cálculo do risco
estimado associado ao estabelecimento, utilizando como referência o Manual para
cálculo do risco estimado associado a estabelecimentos do MAPA que considera o
volume de produção (a ser readequado para a realidade do SIM), o risco inerente ao
produto e o desempenho do estabelecimento ( https://wikisda.agricultura.gov.br/pt- br/Inspe
%C3%A7%C3%A3o-Animal/calculo_risco_estabelecimento_poa).

A frequência da verificação oficial local nos estabelecimentos com inspeção permanente


será mensal. Os registros das verificações devem ser anotados na Planilha de
Verificação Oficial das Áreas de Inspeção Local e Documental (Modelo 6.5.5).
A fiscalização local pode seguir o fluxo da matéria-prima, iniciando-se pela área externa
e sequencialmente voltando-se para as áreas internas do estabelecimento, desde a
recepção de matérias primas e ingredientes até a e expedição dos produtos, avaliando-se
todas as áreas contempladas nos memoriais e plantas arquitetônicas aprovados e
processos de registro dos produtos fabricados, conforme a classificação do
estabelecimento.
Para abatedouros o Serviço de Inspeção deve verificar as condições gerais de higiene
antes do início de cada abate, o PPHO pré-operacional, para isso deve utilizar a planilha
de Procedimentos Padronizados de Higiene Pré-operacional – PPHO (Liberação de
abate) (Modelo 6.5.6).

Verificação Oficial Documental


A verificação oficial documental no estabelecimento com inspeção permanente deverá
ser feita com frequência mínima, trimestral, de modo que todos os elementos de
controle sejam verificados pelo fiscal, no mínimo uma vez ao ano.
Para estabelecimento com inspeção periódica, os elementos de controle deverão ser
verificados na mesma frequência de fiscalização, de modo que que todos os elementos
de controle sejam verificados pelo fiscal, no mínimo uma vez ao ano.
Os registros das verificações devem ser anotados na Planilha de Verificação Oficial das
Áreas de Inspeção Local e Documental (Modelo 6.5.5).
A verificação oficial documental consiste em ponderar se os registros da empresa
refletem as situações encontradas pelo serviço de inspeção quando da

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fiscalização. No entanto, o fiscal de inspeção deve ter conhecimento do conteúdo do
programa de autocontrole da empresa para fins de auxiliar no diagnóstico das não
conformidades constatadas (por exemplo: programa de autocontrole incompleto, não
conformidades de monitoramento, não conformidades de registro, não conformidades
na execução de medidas corretivas e correta destinação de produtos no caso de
identificação de não conformidades).
Essa fiscalização deverá ser realizada conforme programa de trabalho do SIM e os
registros das mesmas devem ser feitos na Planilha de Verificação Oficial das Áreas de
Inspeção In Loco e Documental (Modelo 6.5.5).

6.4.2.2 Os procedimentos adotados pelos fiscais nas verificações oficiais locais


estão descritos a seguir.

Verificação Oficial da Manutenção


Na fiscalização da manutenção, que inclui instalações, equipamentos e utensílios, o
Serviço de Inspeção deve verificar se:
 As instalações estão de acordo com o projeto aprovado;
 Forro, teto, paredes e piso são de material durável, impermeável e de fácil
higienização e se há necessidade de reparos;
 A vedação das aberturas (portas, janelas, etc.), e outros fatores podem prejudicar
as condições higiênico-sanitárias do processo produtivo;
 Os locais de manipulação, de processamento, de estocagem de matérias primas e
produtos comestíveis são isolados dos produtos não comestíveis;
 Os locais onde são manipulados matérias-primas e produtos acabados, nas
diferentes fases da produção, são isolados uns dos outros, de forma a
prevenir/reduzir contaminações de uns para outros;
 As instalações (estruturas, salas, depósitos) são mantidas em condições
aceitáveis e se suas dimensões são compatíveis com as atividades nelas
desenvolvidas;
 A empresa executa as manutenções preventivas e corretivas de acordo com o
descrito no programa;
 Há compatibilidade entre os registros de monitoramento e a situação da empresa.
 Os equipamentos e utensílios foram projetados e construídos de maneira a
facilitar sua limpeza/sanitização e se não causam alterações às
matérias-primas/produtos quando do seu uso nas respectivas atividades laborais;
 Os equipamentos são fáceis de desmontar e se a empresa o faz na frequência
prevista para limpeza/sanitização;
 Os equipamentos foram instalados em locais que permita ao Serviço de Inspeção
avaliar as condições sanitárias;
 Os equipamentos precisam de reparos, dando atenção às superfícies que entram
em contato com as matérias-primas e alimentos;
 Equipamentos/utensílios usados no armazenamento de não comestíveis são
instalados/operados de maneira tal, que não exista risco de contaminação
cruzada para as matérias primas e produtos em fabricação

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ou acabados e se os mesmos estão identificados como de uso exclusivo para não
comestíveis;
 Existem desgastes nos equipamentos que comprometem a eficiência da limpeza;
 O acabamento, a natureza das soldas e os materiais constituintes dos mesmos
podem alterar as matérias-primas e os produtos acabados;
 Os equipamentos ou utensílios são passíveis de transferência de resíduos e
odores às matérias-primas e produtos e se os lubrificantes utilizados são
apropriados à situação.

Na fiscalização da manutenção, que inclui vestiários, sanitários e barreiras sanitárias, o


Serviço de Inspeção deve verificar se:
 Há ausência de comunicação direta com seções de matérias-primas e produtos
comestíveis;
 São em número suficiente e tem dimensões adequadas às necessidades;
 Foram projetados e construídos de forma a permitir boa manutenção das
condições higiênico-sanitárias das instalações;
 As condições higiênicas são mantidas nessas instalações;
 As barreiras sanitárias estão adequadas, com os equipamentos e dispositivos
necessários para a higienização dos calçados e mãos (detergente líquido neutro e
sanitizante ou antisséptico, toalhas de papel descartável, não reciclado ou outro
sistema seguro para a secagem das mãos), água potável de fluxo contínuo, sem
torneiras com fechamento manual e se estas higienizações são realizadas na
forma e na frequência adequadas;
 Os uniformes são trocados nos vestiários de forma correta e na frequência
adequada e especificada pelos estabelecimentos;
 Existe separação entre as roupas civis e as de uso industrial;
 Há compatibilidade entre os registros de monitoramento e a situação da empresa;
 A empresa executa os procedimentos de acordo com o descrito no programa.

Na fiscalização da manutenção, que inclui o sistema de iluminação, o Serviço de


Inspeção deve verificar se:
 Existe iluminação nas diferentes áreas da indústria;
 A cor e a intensidade da luz são adequadas, se permitem boa avaliação das
condições higiênico-sanitárias das instalações, equipamentos, utensílios,
matérias-primas e produtos;
 As luminárias são dispostas de forma a fornecer iluminação uniforme, sem que
haja formação de zonas de sombra;
 Todas as luminárias são providas de protetores contra a quebra das lâmpadas
ou dotadas de lâmpadas não explosivas;
 Nas áreas obrigatórias é previsto o monitoramento dos LUX;
 Há compatibilidade entre os registros de monitoramento e a situação da empresa;
 A empresa executa os procedimentos de acordo com o descrito no programa.

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Na fiscalização da manutenção, que inclui águas residuais, o Serviço de Inspeção deve
verificar se:
 Todo o volume de águas residuais é drenado;
 Na recolha das águas residuais, estas não entram em contato com a água de
abastecimento;
 As águas residuais não contaminam equipamentos e utensílios;
 As instalações foram projetadas e construídas facilitando o recolhimento das
águas utilizadas;
 Quando houver possibilidade de contaminação da água de abastecimento pelas
águas residuais, existem dispositivos que previnam tal situação;
 As águas residuais se deslocam em contra fluxo em relação à produção, quando
descarregadas diretamente no piso;
 Os ralos da indústria possuem sifões evitando o refluxo;
 Há compatibilidade entre os registros de monitoramento e a situação da empresa;
 A empresa executa os procedimentos de acordo com o descrito no programa.

Na fiscalização da manutenção, que inclui calibração e aferição de instrumentos, o


Serviço de Inspeção deve verificar se:
 Os instrumentos de controle de processos estão identificados;
 Há registro da última e data prevista para a próxima aferição ou calibração;
 Há assinatura do responsável pela aferição ou calibração na etiqueta de
identificação ou outra forma que a substitua;
 O cronograma de calibração e aferição está sendo cumprido, ou seja, se as
calibrações e aferições são realizadas na forma e frequência descritas;
 Quando ocorrem desvios, são tomadas as devidas ações corretivas e preventivas;
 A empresa define qual o desvio aceitável dentro da faixa de uso do
instrumento/equipamento;
 Quando for o caso, as calibrações são realizadas em instituições especializadas e
credenciadas por órgão regulador competente e se existem documentos que
comprovem tais calibrações.

Verificação Oficial da Água de Abastecimento


Na fiscalização do controle da captação, tratamento e distribuição da água de
abastecimento, o Serviço de Inspeção deve verificar se:
 Os reservatórios apresentam-se em condições higiênico-sanitárias adequadas;
 As redes de alimentação e distribuição de água da indústria estão de acordo com
o que foi projetado e aprovado e se os pontos de coleta de água estão
identificados;
 Existem eliminadores de vácuo, quando necessários e se existem fins de linhas
bloqueados;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
 A água tem pressão e temperatura adequadas nas diferentes áreas de
manipulação, processamento de matérias-primas, produtos e demais setores da
indústria;
 Quando da existência de recirculação de água, como no uso de trocadores de
calor, a mesma mantém suas características originais de qualidade;
 Quando há água de reuso esta é mantida livre de patógenos e coliformes fecais;
 O volume de água tratada é suficiente para a demanda das indústrias;
 O teor de CRL e pH apresenta-se em níveis adequados;
 Há compatibilidade entre os registros de monitoramento e a situação da empresa;
 A empresa executa os procedimentos de acordo com o descrito no programa.

Verificação Oficial do Controle Integrado de Pragas


Na fiscalização do controle integrado de pragas o Serviço de Inspeção deve verificar:
 O ambiente externo, de forma a identificar a existência de condições que
favoreçam ao abrigo ou à reprodução de pragas;
 As áreas internas, buscando indícios da presença de pragas;
 Se, quando o controle de pragas for realizado por empresa terceirizada, verificar
o licenciamento da mesma junto ao órgão competente;
 Verificar se os produtos químicos usados no controle das pragas estão
autorizados para tal e se o armazenamento dessas substâncias é feito em local e
forma adequada e se há controle restrito das mesmas nas indústrias;
 Verificar se a empresa terceirizada realiza as visitas nas frequências previstas;
 Se há compatibilidade entre os registros de monitoramento e a situação da
empresa;
 Se a empresa executa os procedimentos de acordo com o descrito no programa.

Verificação Oficial Higiene Industrial e Operacional


Na fiscalização do PPHO – limpeza e sanitização pré-operacional – o Serviço de
Inspeção deve verificar se:
 Os estabelecimentos executam os procedimentos de limpeza e sanitização pré e
operacionais previstos nos autocontroles;
 Não existam resíduos de matérias-primas e produtos e/ou equipamentos
contaminados após as operações de limpeza e sanitização;
 Há previsão de monitoramentos diários nos autocontroles e de que os mesmos
sejam cumpridos;
 Quando ocorrer contaminações ou outro tipo de alteração de matérias- primas e
produtos, são tomadas ações corretivas de forma a restaurar as condições
sanitárias ideais e que sejam adotadas também ações preventivas;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
 Há compatibilidade entre os registros de monitoramento e a situação da empresa;
 A empresa executa os procedimentos de acordo com o descrito no programa.

Verificação Oficial da Higiene e Hábitos Higiênicos dos Funcionários


Na fiscalização do controle da higiene, hábitos higiênicos, treinamentos e saúde dos
operários, o Serviço de Inspeção deve verificar se:
 O pessoal que trabalha, direta ou indiretamente com matérias-primas e produtos,
em qualquer fase do processo de produção/fabricação obedecem as práticas
higiênicas para que não causem alterações em matérias-primas e produtos;
 Assiduamente, os operários exercitam lavagem e desinfecção das mãos e
antebraços antes de entrarem nas áreas de manipulação e se a higiene corporal e
outros aspectos relacionados a ela são praticados de forma rotineira;
 Os uniformes utilizados apresentam-se limpos e se são trocados e utilizados nas
áreas e períodos previstos e restritos às respectivas atividades;
 Nos casos aceitáveis, os operários que trabalham em diversas áreas das
indústrias procedem à troca de uniformes antes de adentrarem às chamadas
“áreas limpas”;
 Os verificadores e monitores dos autocontroles têm conhecimento sobre as
funções que executam e se estão capacitados para realizá-las;
 Na descrição dos autocontroles de treinamento dos funcionários são
previstos/descritos procedimentos de treinamentos que abordem assuntos
relacionados a garantir a inocuidade das matérias-primas e produtos e se os
mesmos são satisfatórios para tal;
 Os funcionários recebem treinamentos nas frequências previstas, se os mesmos
são adequadas e se existem registros desses treinamentos;
 Todas as pessoas que trabalham direta ou indiretamente com matérias- primas e
produtos de origem animal, dentro das áreas industriais, possuem atestados ou
carteiras de saúde que comprovem estarem habilitados a manipular alimentos.

Verificação Oficial dos Procedimentos Sanitários Operacionais - PSO


Na fiscalização dos procedimentos sanitários das operações - PSO o Serviço de
Inspeção deve verificar se:
 Na recepção das matérias-primas existem cuidados para que as mesmas não
sejam contaminadas;
 Durante as manipulações e processamentos existem cuidados de forma a
prevenir contaminações cruzadas, evitando-se desnecessários acúmulos de
embalagens, de matérias-primas e produtos, evitando-se contra fluxos;
 As matérias-primas e produtos são separados entre eles de forma correta e de
acordo com sua natureza, temperatura e embalagens e se são identificados;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
 Todas as superfícies dos equipamentos, utensílios e instrumentos, que entram
em contato com matérias-primas e produtos são mantidas em condições
adequadas de limpeza e sanitização, de forma que não existam condições
higiênico-sanitárias inadequadas que possam causar situações de risco para os
mesmos;
 Os equipamentos, utensílios, instrumentos e outros afins, como por exemplo,
torneiras, mangueiras, válvulas de controle de fluxo, que não entram em contato
com matérias-primas, ingredientes e produtos, são mantidos em condições
higiênicas;
 Os agentes de limpeza, sanitizantes e produtos químicos, assim como
lubrificantes e outros, são atóxicos ou próprios para uso em situações de
manipulação/elaboração de alimentos;
 Os vapores que entram em contato direto com os produtos são filtrados de forma
adequada;
 Os recipientes são adequados e resistentes ao uso, se não alteram as matérias-
primas e produtos, se são de fácil limpeza e higienização e se são mantidos em
bom estado de conservação;
 A embalagem secundária é realizada em ambiente separado;
 Os produtos na expedição e antecâmaras ficam em períodos mínimos,
suficientes apenas para conferir as condições higiênico-sanitárias;
 Os equipamentos de geração de frio e os veículos transportadores de matérias
primas e produtos são projetados, construídos e mantidos em condições
higiênico-sanitárias e com temperatura para transporte adequadas, se apresentam
paredes lisas, de fácil limpeza, totalmente vedadas, de maneira a não permitir a
entrada de pragas, poeiras e outros contaminantes e a saída de líquidos;
 Nos autocontroles os PSO descritos são suficientes e adequados.

Verificação Oficial de Matéria Prima


Na fiscalização do controle de matérias primas, ingredientes e material de embalagem, o
Serviço de Inspeção deve verificar se:
 As matérias primas recebidas de outros estabelecimentos são acompanhadas dos
respectivos documentos exigidos por lei para o transporte e recepção;
 As matérias primas, aditivos e ingredientes estão devidamente identificadas e
dentro do prazo de validade, se são de uso conhecido e aprovado pelo serviço
através dos memoriais de registro de produtos (se possui ficha técnica anexada
as mesmo), permitindo a rastreabilidade;
 A empresa, quando da recepção, realiza as análises mínimas necessárias para a
seleção da matéria prima, através de métodos e testes amparados pela legislação,
respeitando os programas da empresa e que confiram resultados confiáveis;
 Os resultados mensurados atendem à legislação, de maneira que preserve a
qualidade dos produtos e a saúde dos consumidores;
 A empresa dá destino correto à matéria prima e de acordo com o planejado no
autocontrole;
 As matérias primas apresentam suas embalagens íntegras;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
 Matérias primas e produtos são mantidos em temperaturas adequadas à sua
natureza e organizados, de forma que não dificultem os trabalhos dos Serviços
de Inspeção;
 Os veículos transportadores de matérias primas e produtos apresentam- se em
boas condições de conservação, com os produtos devidamente organizados em
seu interior, se a temperatura do veículo é controlada e se os mesmos são
vedados à entrada de pragas e sujidades, assim como à saída de líquidos;
 O uso e a manipulação dos ingredientes estão de acordo com as instruções de
uso na formulação aprovada e se são mantidos no local de preparação dos
produtos em quantidades suficientes à sua utilização e por períodos restritos;
 Os ingredientes são mantidos em local separado, em condições higiênicas e,
quando preparados previamente, são em quantidades o suficiente apenas para
um único uso;
 Na ocorrência de não conformidades, quando do uso de ingredientes, são
tomadas atitudes corretivas e preventivas adequadas que evitem a recorrência;
 As embalagens originais dos ingredientes os acompanham até o local de
preparação da formulação dos produtos;
 Se é avaliado o destino de ingredientes e produtos quando apresentam suas
embalagens rompidas;
 As embalagens recebidas estão íntegras e se conferem efetivamente proteção aos
produtos;
 As embalagens secundárias são utilizadas de forma ordenada, na quantidade
estritamente necessária, com os devidos cuidados, de forma a evitar carrear
contaminações e de acordo com o fluxo de produção;
 As empresas mantêm atualizados os cadastros dos produtores fornecedores de
matéria prima quando necessário;
 No caso de estabelecimentos que beneficiem leite e derivados, se as empresas
fornecedoras de leite cru refrigerado atendem às exigências legais no que se
refere à captação de leite e se as mesmas possuem registros desses atendimentos;
 No caso de estabelecimentos que beneficiem leite e derivados, quando do
recebimento de leite de produtores, se as empresas possuem programa de coleta
a granel e se nele está previsto um programa de educação continuada;
 No caso de estabelecimentos que beneficiem leite e derivados, se o programa de
educação continuada descreve as ações sobre os produtores que não conseguem
atingir os padrões estabelecidos pela Instrução Normativa n° 77/2018 do MAPA
e se o mesmo é efetivo.
 No caso de estabelecimentos que beneficiem leite e derivados, se os mesmos
enviam, na frequência mínima exigida, amostras de leite dos tanques das
propriedades fornecedoras para análises aos laboratórios da Rede Brasileira de
Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (RBQL);
 O que é verificado pelos Serviços de Inspeção durante as fiscalizações das áreas
de inspeção está de acordo com os registros dos estabelecimentos.

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Verificação Oficial do Controle de Temperatura
Na fiscalização do controle das temperaturas, os Serviços de Inspeção devem observar
se:
 As temperaturas mantidas nos ambientes, equipamentos, matérias primas e
produtos que fazem parte do processo industrial estão de acordo com o que é
exigido pela legislação ou descrito nos programas de autocontroles;
 Os registros são automatizados, quando possível ou necessário;
 Quando da verificação de não conformidades os estabelecimentos adotam ações
corretivas e preventivas eficientes com elas com embasamento técnico-científico
e legal;
 As temperaturas aplicadas/mantidas nos ambientes garantem a inocuidade e a
não alteração das matérias primas, ingredientes e produtos para seu
processamento ou consumo;
 Os estabelecimentos aferem as temperaturas indispensáveis ao controle dos
processos, em todas as etapas, nas frequências e no número previsto nos
autocontroles;
 Os instrumentos, equipamentos e dispositivos de controle de temperatura são
regularmente aferidos e calibrados e se há registros dessas operações;
 Os registros feitos pelos estabelecimentos estão de acordo, quando comparados
com os registros dos Serviços de Inspeção.

Verificação Oficial do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle


Na fiscalização do Sistema APPCC, os Serviços de Inspeção devem observar se:
 O programa APPCC atende as exigências de legislação e/ou científicas e
metodológicas utilizadas;
 Os perigos identificados são significativos e possuem medidas
preventivas de controle adequadas;
 Os pontos críticos de controle (PCC’s) estão identificados;
 A empresa controla 100% os pontos críticos de controle (PCC’s);
 Os pontos de controle (PC) são controlados apenas com as boas práticas de
fabricação (BPF) e se estão identificados no programa;
 Os registros de monitoramento dos PCC’s existem e são adequados;
 Há pertinência dos limites críticos estabelecidos;
 As ações corretivas retomam o controle do processo;
 Os monitores são capacitados para a realização dos monitoramentos e ações
corretivas;
 As verificações são adequadas aos PCs e PCCs;
 Os registros feitos pelos estabelecimentos estão de acordo, quando
comparados com os registros dos Serviços de Inspeção.

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Verificação Oficial das Análises Laboratoriais
Na fiscalização das Análises Laboratoriais (autocontrole), os Serviços de Inspeção
devem observar se:
 As análises de parâmetros físico-químicos e microbiológicos dos produtos e da
água de abastecimento, incluindo água potável e gelo, são realizadas nas
frequências previstas e cumprem as especificações aplicáveis aos produtos
acabados conforme disposto na legislação vigente;
 As ações adotadas pela empresa frente a resultados não conformes são
adequadas;
 O manual de bancada, quando da existência de laboratórios de análises, está à
disposição dos analistas;
 Os procedimentos estão de acordo com o manual de bancada;
 Os analistas dominam as técnicas realizadas;
 Existe manual de bancada, se o mesmo contempla as análises mínimas exigidas
por lei e se as mesmas são realizadas baseadas em metodologias científicas
reconhecidas;
 Existem registros dos treinamentos dos laboratoristas;
 Os registros feitos pelos estabelecimentos estão de acordo, quando comparados
com os registros dos Serviços de Inspeção.

Verificação Oficial do Controle de Formulação de Produtos e Combate à Fraude


Na fiscalização do controle de formulação de produtos e combate à fraude, os Serviços
de Inspeção devem observar se:
 As empresas elaboram os produtos de acordo com os memoriais descritivos
aprovados pelos Serviços de Inspeção e garantem a identidade, qualidade,
segurança higiênico sanitária e tecnológica de produto de origem animal;
 Os produtos são fabricados de acordo com as formulações aprovadas pelos
Serviços de Inspeção;
 Há registros que comprovem o controle do uso de matérias primas e
ingredientes, com identificação dos respectivos lotes. Se os aditivos e
ingredientes foram adicionados respeitando a concentração ou quantidades
aprovadas. Se a matéria-prima empregada corresponde realmente a declarada
seja na sua natureza ou quantidade (Exemplo: troca de espécies do pescado, uso
de CMS em quantidade acima do permitido ou em produtos em que seu uso é
proibido, adição de soro de leite, adição de temperos seja por injeção ou
tumbleamento;
 Nos casos em que são constatadas falhas na fabricação ou erros de formulação, é
dado o destino correto, de acordo com a legislação e previsto no programa de
autocontrole, aos produtos adulterados;
 As empresas possuem registros de controle de entradas, saídas e uso dos
ingredientes;
 Esses registros são compatíveis com os gerados nas demais etapas de fabricação;
 Os programas das empresas fazem previsão de medidas preventivas e corretivas
nos casos em que são constatadas falhas na fabricação ou erros de formulação;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
 Os resultados das análises laboratoriais e controles de formulação são
compatíveis com os memoriais aprovados.

Verificação Oficial do Controle de Rastreabilidade e Recolhimento


Na fiscalização do controle de rastreabilidade e recolhimento, os Serviços de Inspeção
devem observar se:
 Os procedimentos implantados permitem rastrear o recebimento de matéria
prima, ingredientes e aditivos, além do processo de produção e expedição dos
produtos;
 A empresa, em seus autocontroles, prevê destino adequado quando da
observação de não conformidades nas matérias primas, ingredientes e material
de embalagem;
 Durante a verificação da rastreabilidade e possível fazer os testes de
rastreabilidade progressiva e regressiva.
 A unidade descreve em seu autocontrole o procedimento de recolhimento, e em
casos de não conformidade detectadas que motive o recolhimento, se a produção
foi devidamente recolhida e se recebeu a destinação adequada, através de
registros auditáveis;
 Os registros feitos pelos estabelecimentos estão de acordo, quando comparados
com os registros dos Serviços de Inspeção.

Verificação Oficial do Controle do Bem-Estar Animal


Na fiscalização do controle do bem-estar animal, os Serviços de Inspeção devem
observar se:
 O atendimento de legislações específicas, como a Portaria n° 365, de 16 de julho
de 2021;
 De forma objetiva se a empresa controla o manejo dos animais durante o
transporte, recepção, descarga, descanso, jejum, procedimentos de condução,
insensibilização e sangria;
 A implantação e manutenção do programa de autocontrole por parte das
empresas de abate sob o ponto de vista humanitário.

Verificação Oficial do Controle do Material Específico de Risco


Na fiscalização do controle do MER, os Serviços de Inspeção devem observar se:
 O plano de recolha do MER está sendo cumprido em todas as etapas e está
atendendo o disposto em legislação vigente (identificação, segregação e
inutilização);
 O procedimento é realizado conforme descrito no Programa de Autocontrole;
 Os colaboradores dominam as técnicas de remoção;
 Recipientes e utensílios são identificados e exclusivos para essa finalidade;
 O material de risco é descartado da forma correta e separado dos demais
produtos não comestíveis.

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6.4.4 Atualização dos Programas de Autocontrole
Os programas de autocontrole devem ser atualizados sempre que a empresa ou o serviço
verifique que o mesmo não está sendo eficiente (recorrência de não conformidades) ou
quando ocorrerem modificações na estrutura, fluxo, processos, utensílios e demais
casos.
Os ajustes em planilhas que não impliquem em alterações na descrição dos PAC não
necessitam ser aprovados pelo SIM, nos demais casos, a empresa deve enviar ao SIM o
PAC, em duas vias com as alterações para nova avaliação e aprovação.

6.4.5 Relatório de Não Conformidade – RNC


Os fiscais dos Serviços de Inspeção devem relatar aos responsáveis legais e
responsáveis técnicos das empresas as não conformidades verificadas durante suas
fiscalizações. O documento utilizado para a comunicação das não conformidades é o
Relatório de Não Conformidade – RNC (Modelo 6.5.7).
No RNC deve constar a data da comunicação, o número sequencial do relatório seguido
do ano, a hora em que a não conformidade foi verificada, para qual estabelecimento,
informando seu número de registro, e a quais pessoas é destinado, seus respectivos
cargos, qual a legislação descumprida e quais os itens dos programas de auto controle
infringidos, devendo também citar a não conformidade verificada e a ação fiscal
imediata (quando se aplicar) e ainda deve constar a assinatura e carimbo.
O RNC poderá ser lavrado em qualquer momento da fiscalização, quando identificado
uma não conformidade, sendo está embasada nos autocontroles das empresas, instruções
de trabalho e nas legislações pertinentes.
O(s) RNC(s), quando entregue(s) aos interessados, deverá(ão) ser acompanhado(s) de
documento que registre sua entrega (Modelo 6.5.8), listando-o(s) por seus respectivos
números sequenciais anuais (por exemplo: 023/2020, 024/2020) e tendo por fim a
assinatura do responsável por sua recepção no estabelecimento. As empresas têm prazo
de até 5 (cinco) dias úteis para responder aos RNC ou o fiscal responsável pela emissão
do RNC determinará o tempo máximo para que o mesmo seja respondido, nunca
podendo ser superior ao prazo estipulado anteriormente.

6.4.6 Medidas Cautelares


Quando forem registrados RNCs por um mesmo motivo, recorrente, que não seja
considerado crítico, poderá ser lavrado, em duas vias, de Auto de Infração (conforme
Modelo 7.5.4 do Anexo 7), ficando a critério do serviço de inspeção. Nesse caso, os
RNCs devem ser citados como elementos de convicção no Auto de Infração.
Nos casos em que a não conformidade seja crítica, podendo comprometer a inocuidade
e qualidade dos produtos e colocar em risco a saúde pública, deverá ser preenchido o
Auto de Infração já com o primeiro RNC, sempre em duas vias.
Além do auto de infração, outras medidas cautelares poderão ser adotadas a critério do
serviço de inspeção.

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6.5 Modelos
MODELO 6.5.1 – PROGRAMA DE AUTOCONTROLE

Revisão
Logotipo da PROGRAMA DE AUTOCONTROLE
Data: mm/aaaa
Empresa NOME DO PAC
Página: 00 de 00
Cabeçalho: neste item se apresentam as informações da empresa e a identificação do autocontrole,
assim como data de elaboração, número da revisão e de páginas. Está presente em todas as páginas do
documento.

PROGRAMA DE AUTOCONTROLE 00
NOME DO PAC

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Aprovação do SIM:

Rodapé: Neste item são identificadas as pessoas e suas funções na empresa em relação às
responsabilidades assumidas no desenvolvimento dos programas. Presente em todas as páginas do
documento. Deve ser assinado por todos os responsáveis.

1. Apresentação da empresa
Neste item devem ser descritos as informações do estabelecimento como Razão social,
endereço, CNPJ, etc.
Quando todos os PAC são armazenados em uma única pasta, apenas uma única folha
de apresentação pode ser elaborada para todo o conjunto, e os demais arquivos
podem ser iniciados a partir do próximo item (objetivos).

2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
2.2 Objetivos específicos (facultativo)

3. Documentos de Referência
3.1 Legislação Aplicável: Legislação obrigatória e coerente com o programa que está
sendo descrito
3.2 Documentos Complementares Aplicáveis: Alguma legislação para complementar o
que está sendo descrito no programa, quando necessário.

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4. Campo de Aplicação
Neste item deve ser descrito aonde este programa de autocontrole será aplicado, qual
área, equipamento, utensilio, instalação, entre outros.

5. Definições
Neste item deve ser colocado as definições de palavras e termos técnicos que
compõem o programa que está sendo descrito, cujo entendimento é indispensável
para a sua devida compreensão e aplicação.

6. Descrição do Procedimento
Neste item deve ser descrito detalhadamente o procedimento que será realizado in
loco, descrevendo o monitoramento real e o que de fato é conveniente ao programa
em questão. A descrição deve ser de forma objetiva, clara e condizente com o que é
praticado no estabelecimento, deve ser colocado neste item itens a serem
controlados, bem como as condições que devem existir ou ser mantidas, para garantir
a eficácia do autocontrole. Não descrever procedimentos sem nexo ou que não tenha
a ver com o programa que está sendo descrito, atentar- se muito a este item, pois é
um dois mais importantes na estrutura de um PAC, é nele que devem constar as
informações necessárias para que todos que leem o programa possam entender como
o procedimento é realizado.

7. Monitoramento
Nesse item deve ser descrito os passos para realizar um monitoramento adequado,
preciso e auditável. O procedimento de monitoramento pode ser descrito nas planilhas
para facilitar o trabalho do monitor, quando necessário. Deve incluir:
O que monitorar: deve se descrever o item que está sendo monitorado; seja objetivo e
claro.
 Frequência: deve se descrever qual período que é realizado o monitoramento.
 Como monitorar: deve se descrever como que o item é monitorado a forma de
aplicação; seja detalhista, claro e objetivo.
 Responsável por monitorar: deve se descrever qual a pessoa que realiza o
controle do item monitorado, de preferência indique pessoas que sejam
detalhistas, perfeccionistas e que tenham mente aberta para aprender.
 Não conformidade: deve se descrever qual o problema que foi verificado ao
realizar o monitoramento, de forma clara e objetiva.

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8. Ações Corretivas
As ações corretivas definem quais as medidas a serem tomadas quando existirem não
conformidades. São divididas em ações imediatas (correções) e ações planejadas (ou
ações corretivas propriamente ditas).
 Ações imediatas: descrever neste item qual é ação a ser tomada
imediatamente diante da não conformidade detectada.
 Ações planejadas: descrever neste item a ação a ser tomada a fim de prevenir
sua recorrência.

9. Avaliação da Efetividade do PAC


Neste item deve se fazer uma avaliação geral dos programas implantados buscando
alternativas para eliminar as não conformidades que ocorrem frequentemente. Citar
quais as ações da gerencia do estabelecimento frente aos problemas, como por
exemplo, reuniões com funcionários do setor que mais tem problema, contratação de
empresa consultora para melhorar os processos, etc. Deve-se fazer registro das ações
e arquivar as mesmas para possível analise do fiscal.

10. Verificação
Neste item deve ser descrito como é realizada a verificação do processo e análise dos
registros do monitoramento dos programas de autocontroles aplicados na empresa. É
realizada pelo Responsável Técnico, e geralmente realizada mensalmente. Também
pode fazer parte da verificação o programa de coleta e análise microbiológica de
alimentos e superfícies da empresa.

11. Anexos
Neste item deve ser descritas quais as planilhas que estão em Anexo ao programa e
que foram citadas durante o texto. É constituído basicamente pelas planilhas de
monitoramento de cada autocontrole, e o que mais se fizer necessário, anexar ao
programa.

12. Registros das Alterações


Neste item são indicadas as evidências da análise crítica, da aprovação, do status e da
data da revisão, do procedimento documentado. São apontadas as alterações
realizadas.
Cabe à empresa escolher o local de inclusão das alterações do documento.

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13. Informações Adicionais
Neste item são descritas informações adicionais que a empresa julgar necessário, de
forma facultativa.

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MODELO 6.5.2 – RELATÓRIO DE RECEBIMENTO DE MATÉRIA PRIMA

Relatório de Recebimento de Matéria Prima


Estabelecimento: Registro do SIM:

Nome do
No do registro
Data Fornecedor e no da Matéria Prima Quantidade Responsável
de Inspeção
nota fiscal

Assinatura e carimbo do responsável pela verificação:

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ANEXO 6.5.3 – RELATÓRIO DE PRODUÇÃO

Relatório de Produção
Estabelecimento: Registro do SIM: Mês/Ano:

Produto a ser Matéria Prima


Data Quantidade Lote Responsável
produzido utilizada

Assinatura e carimbo do responsável pela verificação:

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MODELO 6.5.4 – RELATÓRIO DE EXPEDIÇÃO

Relatório de Expedição
Estabelecimento: Registro do SIM: Mês/Ano:

Produto
Data Quantidade Lote Comprador (nome e endereço) Responsável
expedido

Assinatura e carimbo do responsável pela verificação:

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MODELO 6.5.5 – PLANILHA DE VERIFICAÇÃO OFICIAL DAS ÁREAS DE INSPEÇÃO
IN LOCO E DOCUMENTAL
LISTA DE FISCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INSPEÇÃO IN LOCO E DOCUMENTAL
Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios (incluindo iluminação, ventilação, águas residuais e
calibração); Água de Abastecimento; Controle Integrado de Pragas; Higiene Industrial e Operacional; Higiene e
Hábitos Higiênicos dos Funcionários; Procedimentos Sanitários Operacionais; Controle da matéria-prima (inclusive
aquelas destinadas ao aproveitamento condicional), ingrediente e material de embalagem; Controle de
temperaturas; Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle; Análises laboratoriais (Programas de autocontrole);
Controle de formulação de produtos e combate à fraude; Rastreabilidade e recolhimento; Bem-estar animal;
Identificação, remoção, segregação e destinação do material especificado de risco (MER).
Estabelecimento: Registro do SIM:
Endereço: Data:
Local / Área
Equipamentos / Utensílios / Instalações / Procedimentos C / NC / NA
Verificação

Item não conforme Descrição da Não Conformidade

Item não conforme Ação fiscal in loco

Assinatura e Carimbo do Fiscal de Inspeção:

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MODELO 6.5.6 – PLANILHA DE PPHO – LIBERAÇÃO DE ABATE
Procedimento Padrão de Higiene Pré-Operacional – Liberação de Abate
Estabelecimento: Registro do SIM:
Endereço: Data:
Instruções de preenchimento: identificar a razão social do estabelecimento, seu número de registro no SIM, o
Município e Estado e a data de fiscalização. Marcar na respectiva coluna a hora da verificação documental e a
conformidade (C), não conforme (NC) ou não aplicável (NA). De acordo com o verificado, na coluna AI/IU’S será
identificada a área de inspeção e a unidade de inspeção indicando a não conformidade no campo "descrição da não
conformidade". Assinar e carimbar. Frequência: sempre que houver abate.
Avaliar se: Os estabelecimentos executam os procedimentos de limpeza e sanitização operacionais previstos nos
autocontroles; Não existam resíduos de matérias-primas e produtos e/ou equipamentos contaminados após as
operações de limpeza e sanitização; Há previsão de monitoramentos diários nos autocontroles e de que os mesmos
sejam cumpridos fielmente; Quando ocorram contaminações ou outro tipo de alteração de matérias-primas e
produtos, são tomadas ações corretivas de forma a restaurar as condições sanitárias ideais e que sejam adotadas
também ações preventivas; No caso do item anterior, seja dado o destino correto às matérias primas e produtos.
Área de Inspeção Unidades de Inspeção C / NC / NA

Item não conforme Descrição da Não Conformidade

Item não conforme Ação fiscal in loco

Assinatura e Carimbo do Fiscal de Inspeção:

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MODELO 6.5.7 – RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE
RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE - RNC
1. Data e hora: 2. Relatório no: 3. Estabelecimento e no do SIM:

4. Para (nome e cargo):

5. Embasamento legal (RIISPOA, legislação municipal, PAC, outras):

6. Descrição da não conformidade (NC):

7. Reincidente: NÃO ( ) SIM ( ) – Quando reincidente, informar o número dos RNC anteriores que apontaram a
não conformidade:

8. Ação fiscal imediata:

9. Assinatura do Veterinário ou Funcionário do Serviço de Inspeção:

10. Data limite para a devolução do RNC respondido:

11. Resposta do Gerente do Estabelecimento (ações imediatas):

12. Resposta do Gerente do Estabelecimento (cronograma de ações planejadas):

Este documento é uma notificação escrita da falha em atender as exigências regulamentares podem resultar em
adicional ação administrativa e legal.
13. Assinatura do Gerente do Estabelecimento: 14. Data:

15. Assinatura de verificação do Veterinário ou Funcionário do SIM: 16. Data:

( ) Efetivas ( ) Não Efetivas Novo RNC no:

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MODELO 6.5.8 – MODELO DE ENTREGA DE RELATÓRIO DE NÃO
CONFORMIDADE

Ao Senhor(a)

Prezado(a) Senhor(a),

Por meio deste, entrego a relação de Relatório(s) de Não Conformidade (RNC), identificado
, na unidade
, localizado
. O
relatório de não conformidade em Anexo é referente ao n° ,
onde a empresa deve apresentar o(s) plano(s) de ação(ões) imediata(s) e planejada(s) para os
mesmos. Os relatórios devem ser respondidos e entregues ao serviço de inspeção até a data
de
.

, de de 20 .

Atenciosamente,

Assinatura e Carimbo do Fiscal de Inspeção

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ANEXO 7.
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

7.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilita regulamentar as
penalidades que serão aplicadas quando da ocorrência de infrações pelos
estabelecimentos.

7.2 Definição
Consideram-se infrações o ato ou efeito de infringir as regras.

7.3 Aplicação
Aplica-se a todos os estabelecimentos registrados no SIM, responsáveis do SIM e
Assessores Jurídicos, Secretários de Agricultura de Prefeitos dos Munícipios
conveniados.

7.4 Procedimentos para Aplicação de Sanções


Na Lei de criação do serviço de inspeção - SIM do município são previstas as sanções
legais conforme o que segue:
Art. 12. O infrator que descumprir as disposições previstas nesta Lei será punido
em caráter administrativo.

§ 1º Sem prejuízo da responsabilidade penal cabível, a infração à legislação


referente aos produtos de origem animal, acarretará, isolada ou cumulativamente, as
seguintes sanções ao infrator:

I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo ou má-
fé;

II - multa, que varia entre e , nos casos não compreendidos no inciso I;

III- apreensão ou condenação das matérias-primas, produtos, subprodutos e


derivados de origem animal, quando não apresentarem condições higiênico- sanitárias
adequadas ao fim a que se destinam, ou forem adulterados;

IV - suspensão de atividade que cause risco ou ameaça de natureza higiênico-


sanitária ou no caso de embaraço à ação fiscalizadora; e

V - interdição, total ou parcial do estabelecimento, quando a infração consistir na


adulteração ou falsificação habitual do produto ou se verificar, mediante inspeção
técnica realizada pela autoridade competente, a inexistência de condições higiênico-
sanitárias adequadas.

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§ 2º As multas previstas no inciso I serão agravadas até o grau máximo, nos casos
de:

I - artifício;

II - ardil;

III - simulação;

IV - desacato;

V - embaraço; ou

VI - resistência à ação fiscal.

§ 3º O valor da multa será definido levando-se em conta:

I - as circunstâncias atenuantes ou agravantes; e

II - a situação econômico-financeira do infrator e os meios ao seu alcance para


cumprir a lei.

§ 4º A interdição de que trata o inciso V do § 1º poderá ser levantada, após o


atendimento das exigências que motivaram a sanção.

§ 5º Se a interdição não for levantada nos termos do parágrafo anterior, decorridos


12 (doze) meses, será cancelado o registro ou relacionamento.

§ 6º Quando for o caso, o infrator será punido mediante responsabilidade civil e


criminal.

§ 7º As sanções previstas no caput serão aplicadas pela autoridade administrativa,


no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por
medida cautelar, antecedente ou incidente de procedimento administrativo, conforme
descrito no Código de Defesa do Consumidor.

§ 8º Caso o infrator venha a transgredir outras normas existentes que versam sobre
os produtos de origem animal, será punido conforme o disposto nessas normas.

7.4.1 Das Responsabilidades


Serão responsabilizadas pela infração, para efeito da aplicação das penalidades nele
previstas, as pessoas físicas ou jurídicas:
I. Fornecedoras de matérias-primas ou de produtos de origem animal, desde a origem
até o recebimento nos estabelecimentos registrados no SIM/POA;
II. Proprietárias, locatárias ou arrendatárias de estabelecimentos registrados no
SIM/POA onde forem recebidos, manipulados, beneficiados, processados,

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fracionados, industrializados, conservados, acondicionados, rotulados,
armazenados, distribuídos ou expedidos matérias-primas ou produtos de origem
animal;
III. Que expedirem ou transportarem matérias-primas ou produtos de origem animal.
A responsabilidade a que se refere o caput abrange as infrações cometidas por quaisquer
empregados ou prepostos das pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades
industriais e comerciais de produtos de origem animal ou de matérias-primas.

7.4.2 Das Medidas Cautelares


Se houver evidência ou suspeita de que um produto de origem animal represente risco à
saúde pública ou tenha sido alterado, adulterado ou falsificado, o SIM/POA deverá
adotar, isolada ou cumulativamente, as seguintes medidas cautelares:
I - apreensão do produto, dos rótulos e embalagens;
II - suspensão provisória do processo de fabricação ou de suas etapas;
III - coleta de amostras do produto para realização de análises laboratoriais;
IV - determinar a realização pela empresa de coleta de amostras para análises
laboratoriais, a serem realizadas em laboratório próprio ou credenciado.
§ 1º Sempre que necessário, será determinada a revisão dos programas de autocontrole
dos estabelecimentos.
§ 2º As medidas cautelares devem ser proporcionais e tecnicamente relacionadas aos
fatos que as motivaram.
§ 3º Quando a apreensão de produtos for motivada por deficiência de controle de
processo de produção, as medidas cautelares poderão ser estendidas a outros lotes de
produtos fabricados sob as mesmas condições.
§ 4º As medidas cautelares adotadas cujas suspeitas que levaram a sua aplicação não
forem confirmadas serão levantadas.
§ 5º Após a identificação da causa da irregularidade e a adoção das medidas corretivas
cabíveis, a retomada do processo de fabricação será autorizada.
§ 6º Quando for tecnicamente pertinente, a liberação de produtos apreendidos poderá
ser condicionada à apresentação de laudos laboratoriais que evidenciem a inexistência
da irregularidade.
§ 7º O disposto no caput não afasta as competências de outros órgãos fiscalizadores, na
forma da legislação.
O SIM poderá determinar que o estabelecimento desenvolva e aplique um plano de
amostragem delineado com base em critérios científicos para realização de análises
laboratoriais, cujos resultados respaldarão a manutenção da retomada do processo de
fabricação quando a causa que motivou a adoção da medida cautelar for relacionada às
deficiências do controle de processo de produção. As amostras de que trata o caput
serão coletadas pela empresa e as análises serão realizadas em laboratório próprio ou
credenciado.

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7.4.3 Das Infrações
Constituem infrações ao disposto no Decreto, além de outras previstas:
I - construir, ampliar ou reformar instalações sem a prévia aprovação no SIM/POA,
quando houver aumento de capacidade de produção ou alteração do fluxo de matérias
primas, dos produtos ou dos funcionários;
II - não realizar as transferências de responsabilidade ou deixar de notificar o
comprador, o locatário ou o arrendatário sobre esta exigência legal, por ocasião da
venda, da locação ou do arrendamento;
III - utilizar rótulo que não atende ao disposto na legislação aplicável específica;
IV - expedir matérias-primas, ingredientes, produtos ou embalagens em condições
inadequadas;
V - ultrapassar a capacidade máxima de abate, de industrialização, de beneficiamento
ou de armazenagem;
VI - elaborar produtos que não possuam processos de fabricação, de formulação e de
composição registrados no SIM/POA;
VII - expedir produtos sem rótulos ou cujos rótulos não tenham sido registrados no
SIM/POA;
VIII- desobedecer ou inobservar os preceitos de bem-estar animal e em normas
complementares referentes aos produtos de origem animal;
IX - desobedecer ou inobservar as exigências sanitárias relativas ao funcionamento e à
higiene das instalações, dos equipamentos, dos utensílios e dos trabalhos de
manipulação e de preparo de matérias-primas e de produtos;
X - omitir elementos informativos sobre composição centesimal e tecnológica do
processo de fabricação;
XI - receber, utilizar, transportar, armazenar ou expedir matéria-prima, ingrediente ou
produto desprovido da comprovação de sua procedência;
XII - reutilizar processo, substância, ingredientes ou aditivos que não atendem ao
disposto na legislação específica;
XIII - não cumprir os prazos previstos nos documentos expedidos em resposta ao
SIM/POA relativos a planos de ação, fiscalizações, autuações, intimações ou
notificações;
XIV - adquirir, manipular, expedir ou distribuir produtos de origem animal fabricados
em estabelecimento não registrado em nenhum serviço de inspeção ou quando este
estiver fora do seu âmbito de comercialização;
XV - fabricar, expedir ou distribuir produtos de origem animal com rotulagem
falsificada;
XVI - elaborar produtos que não atendem ao disposto na legislação específica ou em
desacordo com os processos de fabricação, de formulação e de composição registrados
pelo SIM/POA;
XVII - utilizar produtos com prazo de validade vencida em desacordo com os critérios
estabelecidos na legislação;

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XVIII- sonegar informação que, direta ou indiretamente, interesse aos órgãos
fiscalizadores e ao consumidor;
XIX - fraudar registros sujeitos à verificação pelo SIM/POA;
XX - ceder ou utilizar de forma irregular lacres, carimbos oficiais, rótulos e
embalagens;
XXI- adulterar qualquer matéria-prima, ingrediente ou produto de origem animal;
XXII - simular a legalidade de matérias-primas, de ingredientes ou de produtos de
origem desconhecida;
XXIII - embaraçar a ação de servidor do SIM/POA no exercício de suas funções,
com vistas a dificultar, a retardar, a impedir, a restringir ou a burlar os trabalhos de
fiscalização;
XXIV- desacatar, intimidar, ameaçar, agredir ou tentar subornar se o servidor do
SIM/POA;
XXV - produzir ou expedir produtos que representem risco à saúde pública;
XXVI- utilizar matérias-primas e produtos condenados ou não inspecionados no
preparo de produtos usados na alimentação humana;
XXVII- utilizar matérias-primas e produtos condenados, não inspecionados ou sem
procedência conhecida no preparo de produtos usados na alimentação humana;
XXVIII - fraudar documentos oficiais;
XXIX- não realizar o recolhimento de produtos que possam incorrer em risco à saúde
ou que tenham sido adulterados;
XXX - deixar de fornecer os dados estatísticos de interesse do SIM/POA nos prazos
regulamentares;
XXXI - prestar ou apresentar informações incorretas ou inexatas referentes à
quantidade, à qualidade e à procedência das matérias-primas, dos ingredientes e dos
produtos ao SIM/POA;
XXXII - por aos produtos novos prazos depois de expirada a sua validade;
XXXIII - importar matérias-primas ou produtos de origem animal adulterados;
XXXIV- iniciar atividade sem atender exigências ou pendências estabelecidas por
ocasião da concessão do título de registro;
XXXV - utilizar de forma irregular ou inserir informações ou documentação falsas,
enganosas ou inexatas ao SIM/POA;
XXXVI- prestar ou apresentar informações, declarações ou documentos falsos ao
SIM/POA;
XXXVII - receber, manipular, beneficiar, industrializar, fracionar, conservar,
armazenar, acondicionar, embalar, rotular ou expedir produtos de origem animal sem
possuir registro no órgão de fiscalização competente;
XXXVIII - descumprir determinações sanitárias de interdição total ou parcial de
instalações ou equipamentos, de suspensão de atividades ou outras impostas em
decorrência de fiscalizações ou autuações, incluídas aquelas determinadas por medidas
cautelares;

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XXXIX - não realizar os tratamentos de destinação industrial ou de aproveitamento
condicional estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares ou não dar a
destinação adequada aos produtos condenados.
Consideram-se impróprios para o consumo humano, na forma em que se apresentam, no
todo ou em parte, as matérias-primas ou os produtos de origem animal que:
I - apresentem-se alterados;
II - apresentem-se adulterados;
III - apresentem-se danificados por umidade ou fermentação, rançosos, com
características físicas ou sensoriais anormais, contendo quaisquer sujidades ou que
demonstrem pouco cuidado na manipulação, na elaboração, na conservação ou no
acondicionamento;
IV - contenham substâncias ou contaminantes que não possuam limite estabelecido em
legislação, mas que possam prejudicar a saúde do consumidor;
V - contenham substâncias tóxicas ou compostos radioativos em níveis acima dos
limites permitidos em legislação específica;
VI - contenham microrganismos patogênicos em níveis acima dos limites permitidos
em normas complementares e em legislação específica;
VII - revelem-se inadequados aos fins a que se destinam;
VIII- sejam obtidos de animais que estejam sendo submetidos a tratamento com
produtos de uso veterinário durante o período de carência recomendado pelo fabricante;
IX - sejam obtidos de animais que receberam alimentos ou produtos de uso veterinário
que possam prejudicar a qualidade do produto;
X - apresentem embalagens estufadas;
XI - apresentem embalagens defeituosas, com seu conteúdo exposto à contaminação e
à deterioração;
XII - estejam com o prazo de validade expirado;
XIII- não possuam procedência conhecida; ou
XIV - não estejam claramente identificados como oriundos de estabelecimento sob
inspeção sanitária.
Outras situações não previstas nos incisos de I a XXXIX podem tornar as matérias-
primas e os produtos impróprios para consumo humano, conforme critérios definidos
pelo SIM/POA.
Além dos casos acima, as carnes ou os produtos cárneos devem ser considerados
impróprios para consumo humano, na forma como se apresentam, quando:
I - sejam obtidos de animais que se enquadrem nos casos de condenação previstos neste
Decreto e em normas complementares;
II - estejam mofados ou bolorentos, exceto nos produtos em que a presença de mofos
seja uma consequência natural de seu processamento tecnológico; ou

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III - estejam infestados por parasitas ou com indícios de ação por insetos ou roedores.
IV - são ainda considerados impróprios para consumo humano a carne ou os produtos
cárneos obtidos de animais ou matérias-primas animais não submetidos à inspeção
sanitária oficial.
Além dos casos previstos nos incisos de I a XXXIX, o pescado ou os produtos de
pescado devem ser considerados impróprios para consumo humano, na forma como se
apresentam, quando:
I - estejam em mau estado de conservação e com aspecto repugnante;
II - apresentem sinais de deterioração;
III - sejam portadores de lesões ou doenças;
IV - apresentem infecção muscular maciça por parasitas;
V - tenham sido tratados por antissépticos ou conservadores não autorizados pelo
SIM/POA;
VI - tenham sido recolhidos já mortos, salvo quando capturados em operações de pesca;
VII - apresentem perfurações dos envoltórios dos embutidos por parasitas.
Além dos casos previstos nos incisos de I a XXXIX, os ovos e derivados devem ser
considerados impróprios para consumo humano, na forma como se encontram, quando
apresentem:
I - alterações da gema e da clara, com gema aderente à casca, gema rompida, presença
de manchas escuras ou de sangue alcançando também a clara, presença de embrião com
mancha orbitária ou em adiantado estado de desenvolvimento;
II - mumificação ou estejam secos por outra causa;
III - podridão vermelha, negra ou branca;
IV - contaminação por fungos, externa ou internamente;
V - sujidades externas por materiais estercorais ou tenham tido contato com substâncias
capazes de transmitir odores ou sabores estranhos;
VI - rompimento da casca e estejam sujos; ou
VII - rompimento da casca e das membranas testáceas;
VIII- são também considerados impróprios para consumo humano os ovos que foram
submetidos ao processo de incubação.
Além dos casos previstos nos incisos de I a XXXIX, considera-se impróprio para
qualquer tipo de aproveitamento o leite cru, quando:
I - provenha de propriedade interditada pela autoridade de saúde animal competente;
II - na seleção da matéria-prima, apresente resíduos de produtos inibidores, de
neutralizantes de acidez, de reconstituintes de densidade ou do índice crioscópico, de
conservadores, de agentes inibidores do crescimento microbiano ou de outras
substâncias estranhas à sua composição;
III - apresente corpos estranhos ou impurezas que causem repugnância; ou

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IV - revele presença de colostro.
O leite considerado impróprio para qualquer tipo de aproveitamento e qualquer produto
que tenha sido preparado com ele ou que a ele tenha sido misturado devem ser
descartados e inutilizados pelo estabelecimento. Também considera- se impróprio para
produção de leite para consumo humano direto o leite cru, quando:
I - não seja aprovado nos testes de estabilidade térmica estabelecidos em normas
complementares.
Além dos casos previstos nos incisos de I a XXXIX, são considerados impróprios para
consumo humano, na forma como se apresentam, o mel e o mel de abelhas sem ferrão
que evidenciem fermentação avançada ou hidroximetilfurfural acima do estabelecido,
conforme o disposto em normas complementares. Para efeito das infrações, as matérias
primas e os produtos são considerados alterados ou adulterados.
São consideradas alteradas as matérias primas ou os produtos que representem
condições higiênico sanitárias adequadas ao fim a que se destinam e incorrem em risco
a saúde pública.
São considerados adulterados as matérias primas ou os produtos de origem animal:
I – fraudados:
a) as matérias-primas e os produtos que tenham sido privados parcial ou totalmente de
seus componentes característicos em razão da substituição por outros inertes ou
estranhos, não atendendo ao disposto na legislação específica;
b) as matérias-primas e os produtos com adição de ingredientes, de aditivos, de
coadjuvantes de tecnologia ou de substâncias com o objetivo de dissimular ou de ocultar
alterações, deficiências de qualidade da matéria-prima ou defeitos na elaboração;
c) as matérias-primas e os produtos elaborados com adição de ingredientes, de aditivos,
de coadjuvantes de tecnologia ou de substâncias com o objetivo de aumentar o volume
ou o peso do produto
d) as matérias-primas e os produtos elaborados ou comercializados em desacordo com
a tecnologia ou o processo de fabricação estabelecido em normas complementares ou
em desacordo com o processo de fabricação registrado, mediante supressão, abreviação
ou substituição de etapas essenciais para qualidade ou identidade do produto;
e) os produtos que sofram alterações na data de fabricação, na data ou no prazo de
validade.
II – falsificados:
a) as matérias-primas e os produtos em que tenham sido utilizadas denominações
diferentes das previstas neste Decreto, em normas complementares ou no registro de
produtos junto ao SIM/POA;
b) as matérias-primas e os produtos que tenham sido elaborados, fracionados ou
reembalados, expostos ou não ao consumo, com a aparência e as

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características gerais de outro produto registrado junto ao SIM/POA e que se
denominem como este sem que o seja;
c) as matérias-primas e os produtos que tenham sido elaborados de espécie diferente da
declarada no rótulo ou divergente da indicada no registro do produto
d) as matérias-primas e os produtos que não tenham sofrido o processamento
especificado em seu registro, expostos ou não ao consumo, e que estejam indicados
como um produto processado;
e) as matérias-primas e os produtos que sofram alterações no prazo de validade;
f) as matérias-primas e os produtos que não atendam às especificações referentes à
natureza ou à origem indicadas na rotulagem.
O SIM/POA com base no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
estabelecerá normas complementares, os critérios de destinação de matérias- primas e
de produtos julgados impróprios para o consumo humano, na forma em que se
apresentem, incluídos sua inutilização, o seu aproveitamento condicional ou sua
destinação industrial, quando seja tecnicamente viável.
Enquanto outras normas não forem editadas, o SIM/POA poderá:
I - autorizar que produtos julgados impróprios para o consumo, na forma que se
apresentam, sejam submetidos a tratamentos específicos de aproveitamento condicional
ou de destinação industrial que assegurem a eliminação das causas que os motivaram,
mediante solicitação tecnicamente fundamentada;
II - determinar a condenação dos produtos a que se refere o inciso I.
O disposto acima não se aplica aos casos de aproveitamento condicional de que trata o
artigo 172 e suas alterações.
Nos casos previstos nos incisos de I a XXXIX, independentemente da penalidade
administrativa aplicável, podem ser adotados os seguintes procedimentos:
I - nos casos de apreensão, após reinspeção completa, as matérias-primas e os produtos
podem ser condenados ou pode ser autorizado o seu aproveitamento condicional para a
alimentação humana, conforme disposto em normas complementares; e
II - nos casos de condenação, pode ser permitido o aproveitamento das matérias primas
e dos produtos para fins não comestíveis.

7.4.4 Das Penalidades


As penalidades a serem aplicadas por autoridade competente terão natureza pecuniária
ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurados os direitos à ampla
defesa e ao contraditório.
Aos infratores dos dispositivos contidos na presente Instrução e de atos complementares
que forem expedidas visando o seu cumprimento, serão aplicadas, isolada ou
cumulativamente com outras penalidades:
I - advertência quando o infrator não tiver agido com dolo ou má fé;
II - multa:
1. No valor de :

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a) Construir, ampliar ou reformar instalações sem a prévia aprovação no SIM/POA;
b) Não realizar as transferências de responsabilidade ou deixar de notificar o
comprador, o locatário ou o arrendatário sobre esta exigência legal, por ocasião da
venda, da locação ou do arrendamento;
c) Utilizar rótulo que não atende ao disposto na legislação aplicável específica;
d) Expedir matérias-primas, ingredientes, produtos ou embalagens em condições
inadequadas;
e) Ultrapassar a capacidade máxima de abate, de industrialização, de beneficiamento
ou de armazenagem;
f) Elaborar produtos que não possuam processos de fabricação, de formulação e de
composição registrados no SIM/POA;
g) Expedir produtos sem rótulos ou produtos que não tenham sido registrados no
SIM/POA;
h) Deixar de fornecer os dados estatísticos de interesse do SIM/POA nos prazos
regulamentares.
2. No valor de :
a) Desobedecer ou inobservar os preceitos de bem-estar animal e em normas
complementares referentes aos produtos de origem animal;
b) Desobedecer ou inobservar as exigências sanitárias relativas ao funcionamento e
à higiene das instalações, dos equipamentos, dos utensílios e dos trabalhos de
manipulação e de preparo de matérias-primas e de produtos;
c) Omitir elementos informativos sobre composição centesimal e tecnológica do
processo de fabricação;
d) Receber, utilizar, transportar, armazenar ou expedir matéria-prima, ingrediente ou
produto desprovido da comprovação de sua procedência;
e) Utilizar processo, substância, ingredientes ou aditivos que não atendem ao disposto
na legislação específica;
f) Não cumprir os prazos previstos nos documentos expedidos em resposta ao SIM/POA
relativos a planos de ação, fiscalizações, autuações, intimações ou notificações;
g) Adquirir, manipular, expedir ou distribuir produtos de origem animal fabricados em
estabelecimento não registrado em nenhum serviço de inspeção ou quando este estiver
fora do seu âmbito de comercialização;
h) Fabricar, expedir ou distribuir produtos de origem animal com rotulagem falsificada;
i) Elaborar produtos que não atendem ao disposto na legislação específica ou em
desacordo com os processos de fabricação, de formulação e de composição registrados
pelo SIM/POA;
j) Prestar ou apresentar informações incorretas ou inexatas referentes à quantidade, à
qualidade e à procedência das matérias-primas, dos ingredientes e dos produtos ao
SIM/POA;

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k) Apor aos produtos novos prazos depois de expirada a sua validade.
3. No valor de :
a) Utilizar produtos com prazo de validade vencida em desacordo com os critérios
estabelecidos em normas complementares;
b) Sonegar informação que, direta ou indiretamente, interesse ao SIM/POA e ao
consumidor;
c) Fraudar registros sujeitos à verificação pelo SIM/POA;
d) Ceder ou utilizar de forma irregular lacres, carimbos oficiais, rótulos e
embalagens;
e) Adulterar matéria-prima, ingrediente ou produto de origem animal;
f) Simular a legalidade de matérias-primas, de ingredientes ou de produtos de origem
desconhecida;
g) Embaraçar a ação de servidor do SIM/POA no exercício de suas funções, com vistas
a dificultar, a retardar, a impedir, a restringir ou a burlar os trabalhos de fiscalização;
h) Desacatar, intimidar, ameaçar, agredir ou tentar subornar se o servidor do SIM/POA;
i) Produzir ou expedir produtos que representem risco à saúde pública;
j) Utilizar matérias-primas e produtos condenados, não inspecionados ousem
procedência conhecida no preparo de produtos usados na alimentação humana;
k) Utilizar, substituir, subtrair ou remover, total ou parcialmente, matéria-prima,
produto, rótulo ou embalagem apreendidos pelo SIM/POA e mantidos sob a guarda do
estabelecimento;
l) Fraudar documentos oficiais;
m) Não realizar o recolhimento de produtos que possam incorrer em risco à saúde ou
que tenham sido adulterados;
n) Prestar ou apresentar informações, declarações ou documentos falsos ao SIM/POA;
o) Receber, manipular, beneficiar, industrializar, fracionar, conservar, armazenar,
p) Acondicionar, embalar, rotular ou expedir produtos de origem animal sem possuir
registro no órgão de fiscalização competente;
q) Descumprir determinações sanitárias de interdição total ou parcial de instalações ou
equipamentos, de suspensão de atividades ou outras impostas em decorrência de
fiscalizações ou autuações, incluídas aquelas determinadas por medidas cautelares;
r) Não realizar os tratamentos de destinação industrial ou de aproveitamento
condicional estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares ou não dar a
destinação adequada aos produtos condenados.
III - apreensão ou condenação das matérias-primas e dos produtos de origem animal,
quando não apresentarem condições higiênico-sanitárias adequadas ao fim a que se
destinam, ou forem adulterados;

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IV - suspensão de atividade, quando causar risco ou ameaça de natureza higiênico-
sanitária ou quando causar embaraço à ação fiscalizadora;
V - interdição total ou parcial do estabelecimento, quando a infração consistir na
adulteração ou na falsificação habitual do produto ou quando se verificar, mediante
inspeção técnica realizada pela autoridade competente, a inexistência de condições
higiênico-sanitárias adequadas;
VI - cassação de registro ou do relacionamento do estabelecimento.
As multas previstas serão agravadas até o grau máximo, nos casos de artifício, ardil,
simulação, desacato, embaraço ou resistência à ação fiscal.
A suspensão de atividades de que trata o inciso IV e a interdição de que trata o inciso V
do caput serão levantadas nos termos do disposto no art. 517 e art. 517- A do decreto
9013 de 29/03/2017 e suas alterações.
Se a interdição total ou parcial não for levantada, após doze meses, será cancelado o
registro ou o relacionamento do estabelecimento.
As sanções de que tratam os incisos IV e V poderão ser aplicadas de forma cautelar,
sem prejuízo às medidas cautelares previstas no art. 495 do decreto nº9013 de
29/03/2017 e suas alterações.
As infrações classificadas como leves, moderadas ou graves poderão receber graduação
superior, nos casos em que a falta cometida implicar risco à saúde ou aos interesses dos
consumidores, ou, ainda, pelas sucessivas reincidências.
Aos que cometerem outras infrações a este Decreto ou às normas complementares, será
aplicada multa no valor compreendido entre dez e cem por cento do valor máximo da
multa, de acordo com a gravidade da falta e seu impacto na saúde pública ou na saúde
animal, observadas as circunstâncias atenuantes e agravantes.
a) São consideradas circunstâncias atenuantes:
I - o infrator ser primário na mesma infração;
II - a ação do infrator não ter sido fundamental para a consecução do fato;
III - o infrator, espontaneamente, procurar minorar ou reparar as consequências do ato
lesivo que lhe for imputado;
IV - a infração cometida configurar-se como sem dolo ou sem má-fé;
V - a infração ter sido cometida acidentalmente;
VI - a infração não acarretar vantagem econômica para o infrator;
VII - a infração não afetar a qualidade do produto; (Decreto 10.468, 2020).
VIII - o infrator comprovar que corrigiu a irregularidade que motivou a infração, até o
prazo de apresentação da defesa;
IX - o infrator ser estabelecimento agroindustrial de pequeno porte de produtos
agropecuários que se enquadra nas definições dos incisos do art. 18-A da Lei
Complementar nº 123, de 2006
b) São consideradas circunstâncias agravantes: I - o
infrator ser reincidente específico;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
II - o infrator ter cometido a infração com vistas à obtenção de qualquer tipo de
vantagem;
III - o infrator deixar de tomar providências para evitar o ato, mesmo tendo
conhecimento de sua lesividade para a saúde pública;
IV - o infrator ter coagido outrem para a execução material da infração;
V - a infração ter consequência danosa para a saúde pública ou para o
consumidor;
VI - o infrator ter colocado obstáculo ou embaraço à ação da fiscalização ou à inspeção;
VII - o infrator ter agido com dolo ou com má-fé; ou
VIII- o infrator ter descumprido as obrigações de depositário relativas à guarda do
produto.
As penalidades a que se refere a presente instrução serão aplicadas, sem prejuízo de
outras que, por lei, possam ser impostas por autoridades de saúde pública ou policiais.
As multas a que se refere a presente instrução serão
dobradas na reincidência e, em caso algum, isentam o infrator da inutilização do
produto, quando essa medida couber, nem tampouco o isentam de ação civil e criminal.
As multas a que se refere esta instrução não isentam o infrator da apreensão ou da
inutilização do produto, da interdição total ou parcial de instalações, da suspensão de
atividades, da cassação do registro ou do relacionamento do estabelecimento ou da ação
criminal, quando tais medidas couberem.
I - considera-se reincidência, para os fins desta instrução, o novo cometimento, pelo
mesmo transgressor, de infração pela qual já tenha sido autuado, julgada, e que não haja
mais cabimento de qualquer recurso administrativo.
II - a ação civil e criminal cabe não só pela natureza da infração, mas em todos os casos
que se seguirem à reincidência.
III - a ação civil e criminal não exime o infrator de outras penalidades a serem aplicadas,
a juízo do SIM/POA.
IV - a suspensão da atividade do estabelecimento, a interdição e o cancelamento do
registro ou relacionamento são de competência do responsável do SIM/POA.
Cabe ao infrator arcar com os eventuais custos de remoção, de transporte e de
destruição dos produtos condenados.
Cabe ao infrator arcar com os eventuais custos de remoção e de transporte dos produtos
apreendidos e perdidos em favor da União que serão destinados aos programas de
segurança alimentar e combate à fome, nos termos do § 4º do art. 2º da Lei nº 7.889, de
1989.
Será aplicada a suspensão da atividade, sem prejuízo a outras sanções, os casos
previstos no artigo 514 e 515 do decreto nº 9013 de 29/03/2017 e suas alterações.
Será aplicada a interdição total ou parcial, sem prejuízo a outras sanções, os casos
previstos 517 e 517 - A do decreto nº 9013 de 29/03/2017 e suas alterações.

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
Será aplicada a cassação do registro, sem prejuízo a outras sanções, os casos previstos
519 do decreto nº 9013 de 29/03/2017 e suas alterações.
Não pode ser aplicada multa, sem que previamente seja lavrado o auto de infração
detalhando a falta cometida, o artigo infringido, a natureza do estabelecimento, a
respectiva localização e a firma responsável.

7.4.5 Do Auto de Infração


O descumprimento às disposições do decreto e às normas complementares será apurado
em processo administrativo devidamente instruído, iniciado com a lavratura do auto de
infração.
O auto de infração deve ser lavrado pelo Médico veterinário do Serviço de Inspeção
Municipal, devendo ser claro e preciso, sem rasuras nem emendas, e deve descrever a
infração cometida e a base legal infringida.
O auto de infração deve ser assinado pelo servidor que constatar a infração, pelo
proprietário do estabelecimento ou representantes da firma e por duas testemunhas.
*Nota: Sempre que o infrator se negar a assinar o auto de infração, será feita declaração
a respeito no próprio auto, remetendo-se uma das vias ao proprietário da firma,
responsável pelo estabelecimento, por correspondência registrada e mediante aviso de
recebimento – AR.
No caso de infratores indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido ou na
impossibilidade da cientificação, a ciência será efetuada por publicação oficial. A
assinatura e a data apostas no auto de infração por parte do autuado, ao receber sua
cópia, caracterizam intimação válida para todos os efeitos legais.
A autoridade que lavrar o auto de infração deve extraí-lo em 02 (duas) vias, sendo que a
primeira será entregue ao infrator e a segunda ao SIM/POA.
O infrator deverá entregar a defesa por meio de cópia física e deverá observar o horário
de atendimento ao público do local a ser entregue, não será aceito defesa entregue por
meios virtuais.
O infrator poderá apresentar defesa ao órgão que lavrou o auto, em até 15 (quinze) dias
após a lavratura do auto de infração, cuja decisão, em primeira instância, caberá ao
Secretário da Agricultura do Município.
Após ciência da decisão proferida pelo Secretário da Agricultura do Município, caberá a
empresa recurso em face da mesma, em única e última instância, no prazo de 15
(quinze) dias, cuja decisão final caberá ao Prefeito Municipal e/ou Vice-prefeito.
A defesa apresentada pelo infrator será, em qualquer caso, protocolada no SIM/POA,
onde constará a identificação do servidor e a data de recebimento, e após, encaminhado
ao Secretário da Agricultura do Município. O mesmo será feito com relação a recurso,
porém este deve ser encaminhado ao Prefeito Municipal.
Não serão conhecidos a defesa ou recurso interpostos: I -
fora do prazo;

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Tempo SCT de acordo com a Medida Provisória 2200- 2 do Art. 10º de 24.08.01 da ICP-Brasil.
II - entregues por meios virtuais;
III - perante órgão incompetente;
IV - por pessoa não legitimada;
V - após exaurida a esfera administrativa.
Julgado em definitivo o auto de infração e aplicada multa à autuada, a decisão será
encaminhada ao setor responsável que procederá a cobrança da multa. O Município
deve converter o valor da multa em UFRM (Unidade Fiscal de Referência Municipal).
O infrator, uma vez multado e encerrado o processo administrativo terá 30 (trinta) dias
para efetuar o pagamento da multa e exibir ao SIM/POA o competente comprovante de
recolhimento à repartição.
O não recolhimento da multa no prazo legal implica na cobrança fiscal a ser promovida
pelo respectivo Município, por meio da constituição de certidão de dívida ativa. Neste
caso, poderá ser determinada a suspensão das atividades do estabelecimento.
A aplicação da multa não isenta o infrator do cumprimento das exigências que a tenham
motivado, dando quando for o caso, novo prazo para o cumprimento, findo o qual
poderá, de acordo com a gravidade da falta e a juízo do SIM/POA, ser novamente
multado no dobro da multa anterior, ter as atividades suspensas ou cancelado o registro
ou relacionamento do estabelecimento.
Os servidores do SIM/POA, quando em serviço da fiscalização têm livre entrada a
qualquer dia e hora, em quaisquer estabelecimentos produtos de origem animal
registrados no serviço de inspeção.
O valor das multas cobradas através de autos de infração, deverá ser destinado e
vinculado ao setor do Serviço de Inspeção Municipal – SIM/POA, a ser utilizado na
compra de equipamentos para uso do serviço de Inspeção.

7.4.6 Dos Documentos


Para fins de interdição total ou parcial de estabelecimento, utiliza-se o AUTO DE
INTERDIÇÃO, conforme Modelo 7.5.1.
Para fins de apreensão de produtos, utiliza-se o AUTO DE APREENSSÃO, conforme
Modelo 7.5.2.
Para fins de suspensão de atividade, utiliza-se o AUTO DE SUSPENSÃO, conforme
Modelo 7.5.3.
Para fins de infração deve ser utilizado o AUTO DE INFRAÇÃO, conforme
Modelo ANEXO 7.5.4.

7.5 Modelos

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MODELO 7.5.1 – AUTO DE INTERDIÇÃO

AUTO DE INTERDIÇÃO

No /

No dia de de , ás horas, no Município


de no
estabelecimento denominado ,
registrado no SIM nº , de propriedade
de . O serviço de inspeção
SIM/POA, abaixo nominado e assinado, lavra o presente auto de interdição por constar

interditando
, de acordo com o disposto (embasamento legal)
. O mesmo fica proibido de
por um período
. O presente auto de
interdição, lavrado em 02 (duas) vias de igual teor, lido e achado conforme, vai
assinado pelo inspetor veterinário do SIM, pelo(a) proprietário(a) do estabelecimento
ou responsável, ao qual será entregue a segunda via.

Assinatura e identificação do Autuante:


Data: de de

Assinatura e identificação do Autuado:


Ciente, recebi a 2ª via em / /

Testemunhas:

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MODELO 7.5.2 – AUTO DE APREENSÃO

AUTO DE APREENSÃO

No /
Nome ou Razão Social:

Endereço / Bairro / Cidade:

CNPJ: No Registro SIM:

Produto(s) Apreendido(s) e Quantidade(s)

Total: Kg
Do que, para constar, lavrei este Auto de Apreensão em 2 (duas) vias, dando cópia ao infrator, ficando os mesmos
cientes de que a comercialização, aproveitamento ou inutilização dos produtos apreendidos fica condicionada à
liberação pelo Serviço de Inspeção Municipal.
Assinatura e identificação do Autuante:

Data: / /
Assinatura e identificação do Autuado:

Ciente, recebi a 1ª via em: / /


Testemunhas:

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MODELO 7.5.3 – AUTO DE SUSPENSÃO

AUTO DE SUSPENSÃO

No /

No dia de de , as horas, no Município


de , no estabelecimento
denominado , registrado no SIM
nº , de propriedade de .
O serviço de inspeção SIM/POA, abaixo nominado e assinado, lavra o presente auto de
suspensão por constar

suspendendo
, de acordo com o disposto (embasamento legal)
. O mesmo fica proibido de
por um período
. O presente auto de
suspensão, lavrado em 02 (duas) vias de igual teor, lido e achado conforme, vai
assinado pelo inspetor veterinário do SIM, pelo(a) proprietário(a) do estabelecimento
ou responsável, ao qual será entregue a segunda via.

Assinatura e identificação do Autuante:


Data: de de

Assinatura e identificação do Autuado:


Ciente, recebi a 2ª via em / /

Testemunhas:

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MODELO 7.5.4 – AUTO DE INFRAÇÃO

AUTO DE INFRAÇÃO
No /
Nome ou Razão Social:

Endereço / Bairro / Cidade:

CNPJ: No Registro SIM:

Dispositivo Legal ou Regulamentar Infringido (Capitulação):

Descrição da Infração:

Elementos de Convicção:

Do que, para constar, lavrei este Auto de Infração em 2 (duas) vias, encaminhando cópia ao infrator, ficando o
mesmo ciente de que poderá no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do ciente ou do recebimento deste,
apresentar defesa escrita, como dispõe a portaria Nº 44 da Lei 9.784/99, sob pena do processo tramitar à revelia do
autuado.
Assinatura e identificação do Autuante:

Data: / /
Assinatura e identificação do Autuado:

Ciente, recebi a 1ª via em: / /


Testemunhas:

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ANEXO 8.
EDUCAÇÃO SANITÁRIA E COMBATE ÀS ATIVIDADES CLANDESTINAS

8.1 Objetivos
Estabelecer procedimentos preventivos de saúde à população com base na educação
sanitária e combate às atividades clandestinas.

8.2 Definição
Considera-se Educação Sanitária toda prática educativa com objetivo de induzir a
população ou manipuladores de alimentos a adquirir hábitos que promovam a saúde e
evitar doenças.
Considera-se produto de origem animal clandestino todo aquele não foi submetido à
inspeção industrial ou sanitária do órgão de inspeção competente.

8.3 Aplicação
Aplica-se a todos os responsáveis do SIM e Secretário de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.

8.4 Procedimentos
Para o combate as atividades clandestinas de obtenção e comércio de produtos de
origem animal, devem ser realizadas atividades para conscientização da população
quanto ao risco do consumo de produtos sem inspeção e/ou procedência. Para isso
podem ser realizadas reuniões e palestras para os estabelecimentos que produzem e/ou
comercializam produtos de origem animal, produtores e público em geral, além do
desenvolvimento de ações em conjunto com órgãos de interesse.
Neste mesmo princípio, outra atividade que deve ser desenvolvida é de Educação
Sanitária, através de panfletagem, reportagens em jornal, entrevistas em rádio, palestras,
entre outras.
A frequência e programação das ações de combate as atividades clandestinas de
obtenção e comércio de produtos de origem animal e educação sanitária será
estabelecida pelo SIM.

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ANEXO 9.
FISCALIZAÇÃO

9.1 Objetivos
Orientar a execução das atividades de inspeção e fiscalização de estabelecimentos de
produtos de origem animal no âmbito do Serviço de Inspeção Municipal assegurando a
eficácia dos controles oficiais e promovendo a uniformidade dos procedimentos
executados pelos servidores do SIM.

9.2 Usuários Principais


Responsável pelo estabelecimento, responsável técnico e fiscal do SIM.

9.3 Procedimentos Gerais

O Sim é o responsável pela inspeção e fiscalização nos estabelecimentos registrados


junto à Secretaria da Agricultura Sustentável e Abastecimento, seguindo as
determinações estabelecidas no decreto municipal que abrangem todo o processo de
obtenção, recebimento, manipulação, beneficiamento, industrialização, fracionamento,
conservação, armazenagem, acondicionamento,
embalagem, rotulagem, expedição e transporte.

A inspeção e fiscalização deve abranger requisitos da inspeção tradicional e de


autocontroles, sendo realizada em caráter permanente nos estabelecimentos que abatem
as diferentes espécies de açougue, de caça, de anfíbios e répteis; e realizada em caráter
periódico nos demais estabelecimentos registrados. Estes requisitos incluem:

a. Inspeção ante mortem e post mortem das diferentes espécies animais

b. Verificação do cumprimento da legislação no que diz respeito ao procedimento de


registro dos estabelecimentos (projetos e afins) e ao registro dos produtos beneficiados
(avaliação e afins);

c. Coleta de amostras para as análises fiscais e avaliação dos resultados, visando a


verificação da conformidade dos produtos (identidade e qualidade) e o combate à
fraude;

d. Acompanhamento e verificação dos mapas estatísticos com dados de recebimento,


produção, destinação e comercialização dos produtos;

e. Acompanhamento da resolução das não conformidades (verificação oficial dos


planos de ação/resposta do RNC emitido), incluindo a apuração de investigação de
denúncias de consumidores;

f. Verificações Oficiais dos Programas de Autocontrole das empresas; e

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g. Adoção de ações fiscais (medidas cautelares, auto de infração, interdição total ou
parcial, apreensão ou condenação de produtos, entre outros).

9.4 Bases para a Fiscalização


É fundamental que o servidor competente detenha pleno conhecimento da legislação e
das normas deste SIM relacionadas à área técnica específica, assim como das
respectivas instruções e diretrizes estipuladas/adotadas pelo SIM.

A frequência da fiscalização nos estabelecimentos de inspeção periódica será mensal, ou


definida conforme análise de risco, utilizando como referência o Manual para cálculo do
risco estimado associado a estabelecimentos do MAPA
(https://wikisda.agricultura.gov.br/pt-br/home) que considera o volume de produção (a
ser readequado para a realidade do SIM), o risco inerente ao produto e o desempenho do
estabelecimento.

A fiscalização e a inspeção nos estabelecimentos de inspeção permanente será realizada


sempre que houver abate.

O cumprimento do cronograma de fiscalização será registrado nas planilhas de controle


das frequências de fiscalizações/inspeções.

As não conformidades identificadas devem ser registradas nos documentos oficiais do


SIM conforme previstos nos anexos desse decreto. A descrição de cada não
conformidade constatada durante os procedimentos de fiscalização deve ser objetiva,
clara e específica, de modo que todos sejam capazes de compreender objetivamente
qual é a não conformidade em causa e, dessa forma, ser possível atuar sobre tal.

O estabelecimento tem o prazo de dias para apresentação de plano de ações


corretivas/preventivas com prazo para execução frente as não conformidades
notificadas, quando não se tratar de ações que exijam respostas imediatas.

O resultado da avaliação pelo SIM das medidas corretivas/preventivas proposto pelo


estabelecimento deve ser comunicado ao estabelecimento. O SIM acompanhará a sua
execução.

As ações fiscais adotadas devem ser firmadas através dos documentos padronizados que
constam nos anexos do decreto.

9.5 Mapas Estatísticos

Os mapas de abate, produção e comercialização devem ser avaliados. Assim como, o


atendimento da obrigação do estabelecimento fornecer os dados estatísticos de interesse
do SIM.

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A avaliação dos mapas estatísticos tem como objetivo verificar se há compatibilidade
entre as espécies/matérias-primas recebidas, sua produção, estoque e comercialização.

A avaliação dos dados nosográficos e planilhas de condenações de vísceras e laudo de


condenações de aproveitamento condicional de carcaças tem como objetivo avaliar os
dados da Guia de Trânsito Animal (GTA) do lote abatido, informações do abate (data,
número de animais, SIM, detalhamento do sexo dos animais abatidos, peso etc.) e das
destinações que ocorreram no abate.

A análise dos volumes recebidos, produzidos e comercializados podem revelar indícios


de que o estabelecimento está trabalhando de forma incompatível com a capacidade
declarada nos memoriais aprovados, produzindo produtos em desacordo com o
autorizado e incompatíveis com a estrutura aprovada no registro do estabelecimento ou,
ainda, recebendo matéria-prima de origem não permitida.

Nestes casos, o fiscal deverá adotar as ações fiscais cabíveis para restabelecimento do
aprovado pelo SIM e cumprimento das normas técnicas.

9.6 Registro do Estabelecimento

O fiscal do SIM deve avaliar se o projeto do estabelecimento a ser fiscalizado se


encontra devidamente aprovado e cumpriu todos os requisitos quando da sua aprovação
e classificação. Esta avaliação inclui confrontar as capacidades previstas de
processamento, fluxo e instalações aprovadas com o verificado in loco na fiscalização.

Além disso, deve ser verificado no processo de registro do estabelecimento se os


documentos (memoriais e plantas) estão atualizados conforme sua realidade atual.

Os fiscais irão avaliar se as instalações e equipamentos estão de acordo com o declarado


nos memoriais aprovados pelo SIM. Eventuais não conformidades devem ser
registradas e devem ser adotadas as medidas cautelares e demais ações que forem
necessárias.

Em caso de não cumprimento do estabelecido, o fiscal deverá verificar se existem


prazos acordados e documentados previstos para conclusão de obras ou instalação de
equipamentos. Inexistindo tais documentos que comprovem as solicitações pelo
estabelecimento, deve-se adotar as ações pertinentes, observando principalmente se a
situação coloca em risco a condição higiênico- sanitária dos produtos elaborados.

No caso de verificação in loco de divergências com o processo de registro do


estabelecimento aprovado, que não impliquem aumento de capacidade de produção ou
alteração do fluxo de matérias-primas dos produtos ou dos funcionários, o
estabelecimento será notificado e deverá atualizar seu processo

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de registro junto ao SIM, podendo ter suas atividades suspensas caso seja identificado
risco de contaminação dos produtos.

9.7 Documentos de Referência


Estão disponíveis no Portal de manuais de processos da Secretaria de Defesa
Agropecuária (SDA) do MAPA (https://wikisda.agricultura.gov.br/pt-br/home),
manuais de procedimento de inspeção e fiscalização em estabelecimentos sob inspeção
federal que possuem o objetivo de orientar a execução das atividades de inspeção e
fiscalização nas diversas áreas de atuação no âmbito do Serviço de Inspeção Federal.

AVES: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de aves e derivados em


estabelecimentos sob inspeção federal (SIF).
CARNES: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de carnes e produtos
cárneos em estabelecimentos registrados sob inspeção federal (SIF).
LEITE: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de leite e derivados em
estabelecimentos registrados sob inspeção federal (SIF).
OVOS: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de ovos e derivados em
estabelecimentos sob inspeção federal (SIF).
PESCADO: Manual de procedimentos de inspeção e fiscalização de pescado e derivados em
estabelecimentos sob inspeção federal (SIF).

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