Decreto 346 2023
Decreto 346 2023
Decreto 346 2023
ESTADO DO PARANÁ
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3º A implantação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), obedecerá a estas normas deste
Decreto, em consonância com os princípios da defesa sanitária animal, às prioridades de Saúde Pública
e abastecimento da população.
Art. 4º Ficará a cargo do Serviço de Inspeção Municipal, fazer cumprir as normas deste Decreto, bem
como as normas futuras que venham a ser implantadas, referentes à Inspeção e a fiscalização Industrial
e Sanitária dos estabelecimentos a que se refere o art. 2º deste Decreto.
Parágrafo único. Além desta norma, os atos normativos posteriores, emanados por força deste
Decreto poderão abranger as seguintes áreas:
I - classificação do estabelecimento;
II - condições e exigências para registro; como também para as respectivas transferências de
propriedade;
III - higiene dos estabelecimentos;
IV- as obrigações dos proprietários, responsáveis e ou seus prepostos; V -
inspeção "ante" e "post-mortem" dos animais destinados ao abate;
VI - inspeção e reinspeção de todos os produtos e matérias primas de origem animal, durante as
diferentes fases da industrialização;
VII - dos padrões de identidade e qualidade dos produtos;
VIII - do registro de produtos, da embalagem, da rotulagem;
VIX - carimbagem de carcaças e cortes de carnes, bem como a identificação e demais dizeres a serem
impressos nas embalagens de outros produtos de origem animal;
X - análises laboratoriais;
XI - quaisquer outros detalhes que se tornarem necessários, para maior eficiência dos trabalhos de
fiscalização sanitária
Art. 7º Para fins deste Decreto, entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal,
qualquer instalação industrial na qual sejam abatidos ou industrializados animais produtores de carnes
e onde sejam obtidos, recebidos, manipulados, beneficiados, industrializados, fracionados,
conservados, armazenados, acondicionados, embalados, rotulados ou expedidos, com finalidade
industrial ou comercial, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados,
o leite e seus derivados, ou os produtos de abelhas e seus derivados incluídos os estabelecimentos
agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal conforme dispõe a Lei n° 8171, de
1991, e suas normas regulamentadoras.
CAPÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO GERAL
Art. 9º Os estabelecimentos de produtos de origem animal sob inspeção municipal são classificados
em:
I - de carne e derivados;
II - de leite e derivados;
III - de pescado e derivados;
IV - de ovos e derivados;
V - de produtos de abelhas e seus derivados; e
VI - de armazenagem.
CAPÍTULO III
DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS
CAPÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS DE LEITE E DERIVADOS
III - queijaria: estabelecimento destinado à fabricação de queijos, que envolva as etapas de fabricação,
maturação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição, e que, caso não realize o
processamento completo do queijo, encaminhe o produto a uma unidade de beneficiamento de leite e
derivados; e
IV - posto de refrigeração: estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as unidades de
beneficiamento de leite e derivados destinado à seleção, à recepção, à mensuração de peso ou volume,
à filtração, à refrigeração, ao acondicionamento e à expedição de leite cru refrigerado, facultada a
estocagem temporária do leite até sua expedição.
CAPÍTULO V
DOS ESTABELECIMENTOS DO PESCADO E DERIVADOS
Art. 12. Os estabelecimentos destinados ao pescado e seus derivados são classificados e definidos em:
I - barco-fábrica: embarcação de pesca destinada à captura ou à recepção, à lavagem, à manipulação,
ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de pescado e produtos de pescado,
dotada de instalações de frio industrial, que pode realizar a industrialização de produtos comestíveis;
II - abatedouro frigorífico de pescado: estabelecimento destinado ao abate de anfíbios e répteis, à
recepção, à lavagem, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição
dos produtos oriundos do abate, que pode realizar:
a) o recebimento;
b) a manipulação;
c) a industrialização;
d) o acondicionamento;
e) a rotulagem;
f) a armazenagem; e
g) a expedição de produtos comestíveis.
III - unidade de beneficiamento de pescado e produtos de pescado: estabelecimento destinado à
recepção, à lavagem do pescado recebido da produção primária, à manipulação, ao acondicionamento,
à rotulagem, à armazenagem e à expedição de pescado e de produtos de pescado, que pode realizar
também sua industrialização; e
IV - estação depuradora de moluscos bivalves: estabelecimento destinado:
a) à recepção;
b) à depuração;
c) ao acondicionamento;
d) à rotulagem;
e) à armazenagem; e
f) à expedição de moluscos bivalves.
CAPÍTULO VI
DOS ESTABELECIMENTOS DE OVOS E DERIVADOS
CAPÍTULO VII
DOS ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS DE ABELHAS E DERIVADOS
CAPÍTULO VIII
DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM
Art. 15. Entrepostos de produtos de origem animal: são estabelecimentos destinados exclusivamente à
recepção, à armazenagem e à expedição de produtos de origem animal comestíveis, que necessitem ou
não de conservação pelo emprego de frio industrial, dotado de instalações específicas para a realização
de reinspeção.
§ 1º Não serão permitidos trabalhos de manipulação, de fracionamento ou de substituição de
embalagem primária, permitida a substituição da embalagem secundária que se apresentar danificada.
§ 2º É permitida a agregação de produtos de origem animal rotulados para a formação de kits ou
conjuntos, que não estão sujeitos a registro.
CAPÍTULO IX
DO REGISTRO DO ESTABELECIMENTO
Art. 16. Para o funcionamento de qualquer estabelecimento que abata ou industrialize produtos de
origem animal, obrigatoriamente deverá requerer aprovação e registro prévio ao SIM de seus projetos
e localização.
Art. 17. Os produtos de origem animal in natura ou derivados, deverão atender aos padrões de
identidade e qualidade previstos pela legislação em vigor, bem como, ao Código de Defesa do
Consumidor.
Parágrafo único. Os estabelecimentos registrados no SIM, quando aplicável, ficam sujeitos às
obrigações contidas no art. 73, do Decreto Federal n° 9.013, de 29 de março de 2017.
Art. 18. O registro do estabelecimento no Serviço de Inspeção Municipal isenta o seu registro no
Serviço de Inspeção Federal ou Estadual.
Art. 19. O processo de obtenção do Registro junto ao SIM, deverá seguir os procedimentos previstos no
ANEXO 2 e ser instruído com os seguintes documentos:
I - Requerimento de solicitação de registro no SIM (MODELO 2.7.2);
II - Requerimento de aprovação do terreno/estabelecimento preexistente (MODELO 2.7.3);
III - Requerimento de aprovação do projeto de construção (MODELO 2.7.4);
IV - Plantas:
• situação - escala 1/500;
• baixa com lay out em escala - escala 1/100;
• fachada - escala 1/50;
• de fluxo de produção e de movimentação de colaboradores com setas - escala 1/100;
• Detalhes de equipamentos - escala 1/10 ou 1/100;
• Representar na planta baixa a localização dos ralos, pontos de água quente e fria,
tubulação de condução de alimento (exemplo: leite, soro, mel), assim como canalização
de vapor;
V - Memorial descritivo da construção (MODELO 2.7.5);
VI - Memorial Econômico-Sanitário (MODELO 2.7.6);
VII - Documento de liberação do Órgão competente de Fiscalização do Meio Ambiente (Licença
Prévia/Licença de Instalação/Licença de Operação/Comprovação de Conformidade Ambiental,
conforme o caso);
VIII- ART do engenheiro responsável pelo projeto - CREA da região;
IX - Contrato social e alterações ou CADPRO;
X - Inscrição no CNPJ ou CPF;
XI - Termo de compromisso no qual o estabelecimento concorda em acatar as exigências estabelecidas
na legislação do Serviço de Inspeção Municipal SIM, sem prejuízo de outras exigências que venham a
ser determinadas (MODELO 2.7.7).
XII - Programas de Autocontrole, conforme ANEXO 6.
Parágrafo único. É de responsabilidade dos estabelecimentos manter atualizados os documentos
solicitados no processo de adesão que possuem prazo de validade ou que porventura necessitem de
alterações.
Art. 20. Os estabelecimentos a que se refere o art. 9º, ao serem registrados no SIM, receberão um
número de registro.
§ 1º Os números de que trata o caput obedecerão à numeração seriada própria e independente,
fornecidos pelo SIM.
§ 2º O número de registro constará obrigatoriamente:
I - nos rótulos;
II - nos certificados;
III - nos carimbos de inspeção dos produtos; e
IV - demais documentos julgados necessários.
Art. 21. A aprovação do projeto referido art. 20, inciso V, deve ser precedida de vistoria prévia para
aprovação de local e terreno, e devem ser encaminhados os documentos descritos no ANEXO 2. Após
aprovados os projetos, o requerente pode dar início às obras.
Art. 22. Concluídas as obras e instalados os equipamentos, será requerido ao SIM a vistoria de
aprovação e autorização para o início dos trabalhos.
Parágrafo único. Após deferido, compete ao SIM instalar de imediato a inspeção e fiscalização no
estabelecimento.
Art. 23. Satisfeitas as exigências fixadas no presente Decreto, será expedido o "Certificado de
Registro", no qual deverá constar:
I - o número do registro;
II - a razão social, a classificação e a localização do estabelecimento (estado, município, cidade,
vila ou povoado); e
III - outras informações julgadas necessárias.
Art. 24. Qualquer ampliação, remodelação ou construção nos estabelecimentos registrados e que
porventura venham a se registrar, tanto de suas dependências como instalações, só poderá ser feita
após aprovação prévia dos respectivos projetos, conforme alteração a ser realizada no estabelecimento.
Parágrafo único. É de inteira responsabilidade dos proprietários as construções dos
estabelecimentos sujeitos à Inspeção Municipal, configurando infração a execução dos projetos que
não tenham sido previamente aprovados pelo SIM.
CAPÍTULO X
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 26. Nenhum estabelecimento previsto neste Decreto pode ser alienado, alugado ou arrendado,
sem que, concomitantemente, seja feita a transferência do registro ou do relacionamento junto ao SIM.
§ 1º No caso do adquirente, locatário ou arrendatário se negar a promover a transferência, o fato
deverá ser imediatamente comunicado por escrito ao SIM pelo alienante, locador ou arrendador.
§ 2º Os empresários ou as sociedades empresárias responsáveis por esses estabelecimentos devem
notificar os interessados na aquisição, na locação ou no arrendamento a situação em que se encontram,
durante as fases do processamento da transação comercial, em face das exigências deste Decreto.
§ 3º Enquanto a transferência não se efetuar, o empresário e a sociedade empresária em nome dos
quais esteja registrado ou relacionado o estabelecimento continuarão responsáveis pelas
irregularidades que se verifiquem no estabelecimento.
§ 4º No caso do alienante, locador ou arrendante ter feito a comunicação a que se refere o § 1º, e o
adquirente, locatário ou arrendatário não apresentar, dentro do prazo máximo de
Art. 27. O processo de transferência obedecerá, no que for aplicável, o mesmo critério estabelecido
para o registro ou para o relacionamento.
CAPÍTULO XI
DO FUNCIONAMENTO E DAS INSTALAÇÕES DOS ESTABELECIMENTOS
Art. 28. O estabelecimento de produtos de origem animal deve dispor das seguintes condições básicas
e comuns, respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros critérios
estabelecidos em normas complementares:
I - Localização em pontos distantes de fontes emissoras de mau cheiro e de potenciais contaminantes;
II - Localização em terreno com área suficiente para circulação e fluxo de veículos de transporte;
III - Área suficiente para construção de todas as instalações industriais e das demais dependências
necessárias para a atividade pretendida e perímetro industrial delimitado de modo a não permitir a
entrada de pessoas não autorizadas e animais;
IV - Pavimentação das áreas destinadas à circulação de veículos de transporte de material que evite
formação de poeira e empoçamentos;
V - Pavimentação das áreas de circulação de pessoas, recepção e expedição de material que permita
lavagem e higienização;
VI - Dependências, instalações compatíveis com a finalidade, e capacidade do estabelecimento com
fluxo operacional apropriados para a obtenção, recepção, manipulação, beneficiamento,
industrialização, fracionamento, conservação, acondicionamento, embalagem, rotulagem,
armazenamento ou expedição de matérias- primas e produtos comestíveis ou não comestíveis;
VII - Pé-direito com altura suficiente para permitir a disposição adequada dos equipamentos,
permitindo boas condições de temperatura, ventilação e iluminação de forma a atender às condições
higiênico-sanitárias e tecnológicas específicas para suas finalidades;
VIII- Pisos impermeabilizados com material resistente e de fácil higienização, construídos de forma a
facilitar a coleta das águas residuais e a sua drenagem para seus efluentes sanitários e industriais;
IX - Paredes e separações lisas, de cor clara, revestidas ou impermeabilizadas, de fácil limpeza e
desinfecção;
X - Forro impermeável, constituído de material resistente, de fácil limpeza e desinfecção nas
dependências onde se realizem trabalhos de recepção, manipulação e preparo de matérias- primas e
produtos comestíveis;
Parágrafo único. As salas de abates ficam dispensadas das especificações descritas no inciso XII
nos casos em que o telhado proporcionar uma perfeita vedação à entrada de poeira, insetos, pássaros e
assegurar uma adequada higienização, a critério do SIM.
XI - Janelas, portas e demais aberturas constituídas de materiais impermeáveis, resistentes, de fácil
limpeza e desinfecção;
XII - Todas as aberturas para a área externa devem ser dotadas de telas milimétricas à prova de vetores
e pragas ou dispositivos de fechamento automático;
XIII- É proibida a utilização de materiais do tipo elemento vazado ou cobogós na construção total ou
parcial de paredes, exceto na sala de máquinas e depósito de produtos químicos, bem como é proibida
a comunicação direta entre dependências industriais e residenciais. XIV - dispor de iluminação natural
e artificial abundantes, bem como de ventilação adequada e suficiente em todas as dependências;
a) a iluminação artificial deve ser realizada com uso de luz fria.
b) as lâmpadas localizadas sobre a área de manipulação de matéria-prima, de produtos e de
armazenamento de embalagens, rótulos e ingredientes devem estar protegidas contra rompimentos ou
serem de LED.
c) é proibida a utilização de luz colorida que mascare ou produza falsa impressão quanto a
coloração dos produtos ou que dificulte a visualização de sujidades.
d) devem ser instalados exaustores ou sistema para climatização do ambiente quando a
ventilação natural não for suficiente para evitar condensações, desconforto térmico ou contaminações.
e) é proibida a instalação de ventiladores nas áreas de processamento.
XVII - Equipamentos ou instrumentos de controle de processo de fabricação calibrados e aferidos e
considerados necessários para o controle técnico e sanitário da produção;
XVIII - Barreiras sanitárias com cobertura em todos os pontos de acesso à área de produção.
Parágrafo único. A barreira sanitária deve possuir lavador de botas, pias com torneiras de
fechamento sem contato manual, sabão liquido inodoro e neutro, toalhas descartáveis de papel não
reciclado ou dispositivo automático de secagem de mãos, cestas coletoras de papel com tampa
acionadas sem contato manual e substância sanitizante.
XIX - Pias para a higienização de mãos nas áreas de produção com torneiras de fechamento sem
contato manual, sabão liquido inodoro e neutro, toalhas descartáveis de papel não reciclado ou
dispositivo automático de secagem de mãos, cestas coletoras de papel com tampa acionadas sem
contato manual e substância sanitizante.
XX - Os esterilizadores utilizados para a desinfecção constante de facas; fuzis (chairas); serras; e
demais instrumentos de trabalho, quando usados, devem possuir carga completa de água limpa e ter a
temperatura conforme legislação vigente.
XXI - Equipamentos, mesas, recipientes e utensílios impermeáveis, resistentes à corrosão, de fácil
higienização, atóxicos e que não permitam o acúmulo de resíduos;
a) devem ser alocados obedecendo a um fluxo operacional racionalizado que evite
contaminação cruzada.
b) devem ser instalados em número suficiente, com dimensões e especificações técnicas
compatíveis com o volume de produção e particularidades dos processos produtivos do
estabelecimento.
c) devem ter afastamento suficiente, entre si e demais elementos das dependências, para permitir
os trabalhos de inspeção sanitária, limpeza e desinfecção.
XXII - Dispor de locais e equipamentos que possibilitem a realização das atividades de inspeção e de
fiscalização sanitárias;
XXIII - Dispor de dependência ou setor para higienização de recipientes utilizados no transporte de
matérias-primas e produtos;
XXIV - Local e equipamento adequados, ou serviço terceirizado, para higienização dos uniformes
utilizados pelos funcionários.
XXV - Dependências ou locais apropriados para armazenagem de ingredientes, aditivos, coadjuvantes
de tecnologia, embalagens, rotulagem, materiais de higienização, produtos químicos e substâncias
utilizadas no controle de pragas;
XXVI - Dispor instalações de frio industrial e dispositivos de controle de temperatura nos
equipamentos resfriadores e congeladores, nos túneis, nas câmaras, nas antecâmaras e nas
dependências de trabalho industrial;
XXVII - Área de recepção e expedição com projeção de cobertura com prolongamento suficiente para
proteção das operações nela realizadas;
XXVIII - dispor de água potável em quantidade suficiente à produção higiênica dos produtos de
origem animal, mantendo sistema de cloração ou tratamento de água;
a) dispor de água quente para usos diversos e suficientes às necessidades do estabelecimento
b) dispor de rede de abastecimento de água com instalações para armazenamento e distribuição,
em volume suficiente para atender às necessidades industriais e sociais.
XXIX - dispor de rede de esgoto e sistema de tratamento de águas servidas, conforme normas
estabelecidas pelo órgão competente:
a) as redes de esgoto sanitário e industrial devem ser independentes e exclusivas para o
estabelecimento.
b) nas redes de esgotos devem ser instalados dispositivos que evitem refluxo de odores e
entrada de roedores e outras pragas.
c) é proibida a instalação de rede de esgoto sanitário junto a paredes, pisos e tetos da área
industrial.
d) as águas residuais não podem desaguar diretamente na superfície do terreno e seu tratamento
deve atender às normas específicas em vigor.
e) todas as dependências do estabelecimento devem possuir canaletas ou ralos para captação de
águas residuais, exceto nas câmaras frias.
f) os pisos de todas as dependências do estabelecimento devem contar com declividade
suficiente para escoamento das águas residuais.
XXX - dispor de sanitários e vestiários em número estabelecido em legislação específica.
a) quando os sanitários e vestiários não forem contíguos ao estabelecimento, o acesso deverá ser
pavimentado e não deve passar por áreas que ofereçam risco de contaminação de qualquer natureza.
b) os vestiários devem ser equipados com dispositivos para guarda individual de pertences que
permitam separação da roupa comum dos uniformes de trabalho.
c) os sanitários devem ser providos de vasos sanitários com tampa, papel higiênico, pias, toalhas
descartáveis de papel não reciclado ou dispositivo automático de secagem de mãos, sabão liquido
inodoro e neutro, cestas coletoras de papeis com tampa acionadas sem contato manual.
d) é proibida a instalação de vaso sanitário do tipo "turco".
e) é proibido o acesso direto entre as instalações sanitárias e as demais dependências do
estabelecimento.
XXXI– A sala de máquinas, quando existente, deve dispor de área suficiente, dependências e
equipamentos segundo a capacidade e finalidade do estabelecimento.
Parágrafo único. Quando localizada no prédio industrial, deverá ser separada de outras
dependências por paredes inteiras, exceto em postos de refrigeração.
XXXII - dispor de dependência de uso exclusivo para produtos não comestíveis e condenados,
devendo esta ser construída com paredes até o teto, sem comunicação direta com as dependências que
manipulem produtos comestíveis;
XXXIII- os veículos de transporte de produtos de origem animal, deverão ser providos de meios para
produção ou manutenção de frio, observando-se as demais exigências regulamentares.
Art. 33. Será permitida a armazenagem de produtos de origem animal comestíveis de natureza distinta
em uma mesma câmara, desde que seja feita com a devida identificação, que não ofereça prejuízos à
inocuidade e à qualidade dos produtos e que haja compatibilidade em relação à temperatura de
conservação, ao tipo de embalagem ou ao acondicionamento.
Art. 35. As exigências referentes à estrutura física, às dependências e aos equipamentos dos
estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal serão disciplinadas
em normas complementares específicas, observado o risco mínimo de disseminação de doenças para
saúde animal, de pragas e de agentes microbiológicos, físicos e químicos prejudiciais à saúde pública e
aos interesses dos consumidores.
CAPÍTULO XII
DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA
Art. 36. A inspeção "ante" e "post-mortem", bem como a inspeção de produtos de origem animal e
seus derivados, deverão atender, no que couber, quanto a sua forma e condições, as disposições a ela
relativas, previstos no Decreto Federal n° 9.013, de 29 de março de 2017, e alterações.
Parágrafo único. Devem ser observadas, ainda, demais legislações vigentes referentes a inspeção
higiênico-sanitária dos produtos de origem animal.
CAPÍTULO XIII
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS E COLABORADORES
Art. 37. Os responsáveis pelos estabelecimentos deverão assegurar que todas as etapas de fabricação
dos produtos de origem animal sejam realizadas de forma higiênica, a fim de se obter produtos que
atendam aos padrões de qualidade, que não apresentem risco à saúde, à segurança e ao interesse do
consumidor.
Art. 38. As instalações, os equipamentos e os utensílios dos estabelecimentos devem ser mantidos em
condições de higiene antes, durante e após a realização das atividades industriais.
§ 1º Os procedimentos de higienização devem ser realizados regularmente e sempre que necessário,
respeitando-se as particularidades de cada setor industrial, de forma a evitar a contaminação dos
produtos de origem animal.
§ 2º Fica proibido nas dependências destinadas à manipulação e nos depósitos de matérias- primas,
produtos e insumos, o emprego de produtos para a higienização não aprovados pelo órgão regulador da
saúde.
Art. 39. Os funcionários devem realizar a antissepsia das mãos antes de entrar no ambiente de
trabalho, sempre que necessário:
I - durante a manipulação; e
II - na saída de sanitários.
Art. 40. Os estabelecimentos devem possuir programa eficaz e contínuo de controle integrado de
pragas e vetores.
§ 1º Não é permitido o emprego de substâncias não aprovadas pelo órgão regulador da saúde para o
controle de pragas nas dependências destinadas à manipulação e nos depósitos de matérias-primas,
produtos e insumos.
§ 2º Quando utilizado, o controle químico deve ser executado por empresa especializada ou por
pessoal capacitado, conforme legislação específica, e com produtos aprovados pelo órgão regulador da
saúde.
Art. 41. É proibida a presença de qualquer animal alheio ao processo industrial nos estabelecimentos
elaboradores de produtos de origem animal.
Art. 42. Para o desenvolvimento das atividades industriais, todos os funcionários devem usar
uniformes apropriados e higienizados.
§ 1º Os funcionários que trabalhem na manipulação e, diretamente, no processamento de produtos
comestíveis devem utilizar uniforme na cor branca ou outra cor clara que possibilite a fácil
visualização de possíveis contaminações.
§ 2º É proibida a circulação dos funcionários uniformizados entre áreas de diferentes riscos sanitários
ou fora do perímetro industrial.
§ 3º Os funcionários que trabalhem nas demais atividades industriais ou que executem funções que
possam acarretar contaminação cruzada ao produto devem usar uniformes diferenciados por cores.
Art. 44. As empresas devem apresentar ao SIM, para devida apreciação os programas de autocontrole,
sendo da responsabilidade da empresa o seu desenvolvimento e implementação desses programas na
indústria, conforme ANEXO 6.
Art. 46. As matérias-primas, os insumos e os produtos devem ser mantidos em condições que
previnam contaminações durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até a expedição,
incluído o transporte.
Art. 47. É proibido o uso de utensílios que, pela sua forma ou composição, possam comprometer a
inocuidade da matéria-prima ou do produto durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até
a expedição, incluído o transporte.
Art. 48. O responsável pelo estabelecimento deve implantar procedimentos para garantir que os
funcionários que trabalhem ou circulem em áreas de manipulação não sejam portadores de doenças
que possam ser veiculadas pelos alimentos.
§ 1º Deve ser apresentada comprovação médica atualizada, sempre que solicitada, de que os
funcionários não apresentam doenças que os incompatibilizem com a fabricação de alimentos.
§ 2º No caso de constatação ou suspeita de que o manipulador apresente alguma enfermidade ou
problema de saúde que possa comprometer a inocuidade dos produtos, ele deverá ser afastado de suas
atividades.
Art. 49. A água de abastecimento deve atender aos padrões de potabilidade de acordo com legislação
vigente.
Art. 50. Os reservatórios de água devem ser protegidos de contaminação externa e higienizados
regularmente e sempre que for necessário.
Art. 51. As fábricas de gelo e os silos utilizados para seu armazenamento devem ser regularmente
higienizados e protegidos contra contaminação.
Parágrafo único. O gelo utilizado na conservação do pescado deve ser produzido a partir de água
potável ou de água do mar limpa.
Art. 52. Os recipientes utilizados para acondicionamento de produtos condenados ou não comestíveis
devem ser de cor vermelha ou identificados de forma a evitar o uso com produtos comestíveis.
Art. 53. É proibida a guarda de materiais estranhos ao processo em qualquer local da indústria.
Art. 54. É proibida a utilização de qualquer dependência dos estabelecimentos como residência.
Art. 55. Torna-se obrigatório higienizar, sempre que necessário, os instrumentos de trabalho.
Art. 56. É obrigatória a higienização dos recipientes, dos veículos transportadores de matérias-primas
e produtos e dos vasilhames antes da sua devolução.
Art. 58. Nos ambientes nos quais há risco imediato de contaminação de utensílios e equipamentos, é
obrigatória a existência de dispositivos ou mecanismos que promovam a sanitização com água
renovável à temperatura mínima de 82,2º C (oitenta e dois inteiros e dois décimos de graus Celsius) ou
outro método com equivalência reconhecida pelo SIM.
Art. 59. O SIM determinará, sempre que necessário, melhorias e reformas nas instalações e nos
equipamentos, de forma a mantê-los em bom estado de conservação e funcionamento, e minimizar os
riscos de contaminação.
Art. 60. É vedada a entrada de pessoas estranhas às atividades, salvo quando devidamente
uniformizadas e autorizadas pelo estabelecimento.
CAPÍTULO XIV
DAS OBRIGAÇÕES DOS ESTABELECIMENTOS
CAPÍTULO XV
DO REGISTRO DO PRODUTO, DA ROTULAGEM E DA EMBALAGEM
Art. 62. Todo produto de origem animal comestível produzido no município de Medianeira, sob
inspeção e fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal, deve ser registrado no Serviço de Inspeção
Municipal.
§ 1º O registro de que trata o caput abrange a formulação, o processo de fabricação e o rótulo.
§ 2º O SIM poderá isentar de registro os produtos que estejam definidos como isentos de registro em
normas federais.
Art. 63. As solicitações para aprovação do registro ou alteração de produtos serão encaminhadas ao
SIM, de acordo com o ANEXO 3.
Art. 64. Para o registro dos produtos deverão ser atendidos aos critérios e parâmetros dos produtos e
seus respectivos processos de fabricação definidos em regulamento técnico específico ou em norma
complementar.
Art. 65. Para os produtos cujos padrões ainda não estejam referenciados em RTIQ ou outra legislação
vigente, deverá ser avaliado conforme procedimento descrito no ANEXO 3.
Art. 66. Todos os ingredientes, aditivos e outros produtos que venham a compor qualquer tipo de
produto de origem animal, deverão ter aprovação nos órgãos competentes.
Art. 67. A numeração do registro dos produtos será fornecida pelo estabelecimento solicitante, com
numeração crescente e sequencial de 3 (três) dígitos, seguido do número de registro do
estabelecimento junto ao SIM.
Art. 68. Todos os produtos de origem animal expedidos devem estar identificados por meio de
rótulos registrados, de acordo com:
I - este Decreto;
II - o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) de cada produto; e
III - as normas dos órgãos reguladores.
Parágrafo único. Entende-se por rótulo ou rotulagem, toda inscrição, legenda, imagem e toda
matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo,
litografada ou colada sobre a embalagem ou contentores do produto de origem animal destinado ao
comércio, com vistas à identificação.
Art. 69. Entende-se por "embalagem" o invólucro ou recipiente destinado a proteger, acomodar e
preservar materiais destinados à (ao):
I - exposição;
II - embarque;
III - transporte; e
IV - armazenagem.
Art. 70. Os produtos de origem animal devem ser acondicionados ou embalados em recipientes ou
continentes que confiram a necessária proteção, atendidas as características específicas do produto e as
condições de armazenamento e transporte.
§ 1º O material utilizado para a confecção das embalagens que entram em contato direto com o
produto deve ser previamente autorizado pelo órgão regulador da saúde.
§ 2º Quando houver interesse sanitário ou tecnológico, de acordo com a natureza do produto, pode ser
exigida embalagem ou acondicionamento específico.
Art. 72. As ações de prevenção e combate à fraude de caráter econômico a serem executadas pelo
SIM devem atender os critérios estabelecidos pela legislação vigente, conforme disposto no ANEXO
5.
Parágrafo único. Em casos de fraudes, adulterações e falsificações ou outras situações que julgar
necessário, o SIM poderá instaurar um Regime Especial de Fiscalização (REF), seguindo o ANEXO 5.
CAPÍTULO XVI
DO CARIMBO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL
Art. 73. Fica criado no âmbito do Município, o carimbo de Inspeção Municipal, para uso exclusivo
no Serviço de Inspeção Municipal.
Art. 74. O carimbo de inspeção representa a marca oficial do SIM e constitui a garantia de que o
produto é procedente de estabelecimento inspecionado e fiscalizado pelo Serviço de Inspeção
Municipal.
Art. 75. O número de registro do estabelecimento deve ser identificado no carimbo oficial cujos
formatos, dimensões e empregos são fixados neste Decreto.
Art. 76. Para fins deste Decreto, ficam definidos os seguintes modelos de carimbos do Serviço de
Inspeção Municipal, com a padronização gráfica que segue:
I - modelo 1:
a) dimensões: 2,5 cm (dois centímetro e meio) de diâmetro;
b) forma: circular;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "INSPECIONADO", com letras maiúsculas e
imediatamente abaixo o número de registro da empresa no SIM. Acompanhando a curva superior o
"NOME DO MUNICÍPIO PR" e acompanhando a curva inferior à sigla "SIM", todos em letras
maiúsculas, tetra de forma "Times New Roman", com especificação minima de tamanho da fonte n°
10, em negrito; e
d) uso: embalagens e rótulos de produtos comestíveis de até 1,0 Kg (um quilograma). II -
modelo 2:
a) dimensões: 3,5cm (três centímetros e meio) de diâmetro;
b) forma: circular;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "INSPECIONADO", com letras maiúsculas e
imediatamente abaixo o número de registro da empresa no SIM. Acompanhando a curva superior o
"NOME DO MUNICÍPIO - PR" e acompanhando a curva inferior à sigla "SIM", todos em letras
maiúsculas, letra de forma "Times New Roman", com especificação mínima de tamanho da fonte n°
12, em negrito; e
d) uso: embalagens e rótulos de produtos comestíveis com mais de 1,0 Kg (um quilograma).
III - modelo 3:
a) dimensões: 7,5 (sete centímetros e meio) de largura, por 5,5 cm (cinco centímetros e meio) de
altura;
b) forma: elíptica;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "INSPECIONADO", com letras maiúsculas e
imediatamente abaixo o número de registro da empresa. Acompanhando a curva superior os dizeres
"NOME DO MUNICÍPIO - PR" e acompanhando a curva inferior a sigla "SIM" todos em letras
maiúsculas, letra de forma "Times New Roman", com especificação mínima de tamanho da fonte n°
20, em negrito;
d) uso: carcaças de bovinos, búfalos, suínos, ovinos e caprinos em condições de consumo em
natureza, externamente sobre as carcaças ou sobre os quartos das carcaças; e
e) a tinta utilizada na carimbagem deve ser à base de violeta de metila. IV -
modelo 4:
a) dimensões: 7,5 (sete centímetros e meio) de largura, por 5,5 cm (cinco centímetros e meio) de
altura;
b) forma: elíptica;
c) dizeres: Horizontalmente, ao centro, a palavra "APROVEITAMENTO CONDICIONAL",
com letras maiúsculas e letra de forma "Times New Roman", com especificação mínima de tamanho
da fonte n° 24, em negrito;
d) uso: para carcaças ou partes de carcaças destinadas ao preparo de produtos submetidos aos
processos de esterilização pelo calor, de salga, de cozimento, de tratamento pelo frio ou de fusão pelo
calor. Deve ser aplicado externamente sobre as carcaças ou sobre os quartos das carcaças; e
e) a tinta utilizada na carimbagem deve ser à base de violeta de metila.
Art. 77. As carcaças de aves e outros pequenos animais de consumo serão isentas de carimbo direto
no produto, devendo estas serem embaladas e rotuladas conforme determinações deste decreto.
Art. 79. O carimbo de Inspeção Municipal obedecerá exatamente à descrição e os modelos mencionado
neste Decreto, devendo respeitar:
I - as dimensões;
II - a forma;
III - os dizeres;
IV - o tipo; e
V - a cor única a serem usados nos estabelecimentos fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Municipal.
Art. 80. O carimbo utilizado no abate deve ficar sob a guarda do Serviço de Inspeção Municipal.
Art. 81. Os carimbos destinados às carcaças de animais, obrigatoriamente deverão ser confeccionados
em material de aço inox ou outro material higienizável, comprovadamente adequado para contato
direto com alimento.
CAPÍTULO XVII
DAS ANÁLISES LABORATORIAIS
Art. 82. As matérias-primas, os produtos de origem animal e toda e qualquer substância que entre em
suas elaborações, estão sujeitos a análises físicas, microbiológicas, físico-químicas e demais análises
que se fizerem necessárias.
§ 1º Sempre que o SIM julgar necessário, realizará a coleta de amostra fiscal para análises
laboratoriais.
§ 2º É de responsabilidade do estabelecimento o envio das amostras fiscais para serem analisadas em
laboratórios autorizados pelo SIM.
§ 3º Os estabelecimentos deverão arcar com os custos das análises fiscais.
§ 4º O resultado do laudo laboratorial fiscal deverá ser encaminhado, pelo laboratório autorizado pelo
SIM, ao médico veterinário fiscal do SIM, imediatamente após a liberação.
Art. 83. As amostras para análises devem ser coletadas, manuseadas, acondicionadas, identificadas e
transportadas de modo a garantir a manutenção de sua integridade física e conferir conservação
adequada ao produto.
Parágrafo único. A autenticidade das amostras deve ser garantida pela autoridade competente que
estiver procedendo à coleta.
Art. 84. A coleta de amostras para analises oficial é obrigatória e definida pelo responsável do SIM,
onde devem seguir os padrões de coleta descritos no ANEXO 4.
Parágrafo único. A coleta de amostra de matéria-prima, de produto ou de qualquer substância que
entre em sua elaboração e de água de abastecimento para análise fiscal deve ser efetuada por
servidores do SIM, devendo seguir os procedimentos de coleta descritos no ANEXO 4.
Art. 85. O estabelecimento deve realizar controle de seu processo produtivo, por meio de análises
físicas, microbiológicas, físico-químicas e demais análises que se fizerem necessárias para a avaliação
da integridade das matérias-primas e dos produtos de origem animal previstos em seu programa de
autocontrole.
Parágrafo único. O programa de que trata o caput tem por base métodos com reconhecimento
técnico e científico comprovados, e dispõe de evidências auditáveis que comprovem a efetiva
realização do referido controle.
CAPÍTULO XVIII
DAS INFRAÇÕES
Art. 86. As infrações ao presente Decreto serão julgadas, em conformidade com a Lei Federal n o
7.889, de 23 de novembro de 1989, e, quando for o caso, mediante responsabilidade civil e criminal.
Parágrafo único. As infrações citadas no caput estarão previstas no ANEXO 7.
CAPÍTULO XIX
DA ORGANIZAÇÃO DO SIM
Art. 88. O SIM deverá ter veículo a sua disposição ou outro meio que viabilize a locomoção do seu
pessoal até os locais de fiscalização, além de espaço físico e equipamentos necessários à execução das
atribuições.
Art. 89. O SIM deverá seguir os procedimentos estabelecidos nos anexos deste decreto.
CAPÍTULO XX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 89. As matérias-primas de origem animal que derem entrada na indústria ou no comércio do
próprio município serão submetidas à inspeção industrial e sanitária, a ser realizada por órgão federal,
estadual ou municipal competente, conforme o caso, devendo suas respectivas embalagens estar
devidamente identificadas por:
I - rótulos;
II - carimbos; e
III - documentos sanitários e fiscais pertinentes.
Art. 91. O SIM deve atuar em conjunto com outros órgãos públicos, nos serviços de fiscalização a
nível de consumo, no combate a clandestinidade e nas atividades de educação sanitária (ANEXO 8).
Art. 92. Sempre que necessário, o presente regulamento poderá ser revisto, modificado ou atualizado.
Art. 93. Os casos omissos ou dúvidas que surgirem na implantação e execução do presente Decreto
serão resolvidos pelos responsáveis pelo SIM ou os gestores municipais, em conformidade com as leis
do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e demais órgãos.
Art. 94. As despesas decorrentes deste Decreto serão atendidas através de dotações orçamentárias
próprias, e suplementadas se necessário.
Art. 95. O SIM expedirá normas complementares necessárias à execução deste Decreto.
Art. 96. Os estabelecimentos registrados no SIM terão o prazo de cento e oitenta dias, contado da data
de entrada em vigor, para se adequarem às novas disposições deste Decreto.
Art. 97. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação oficial. Paço
GESTÃO DE DOCUMENTOS
1.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilita garantir a padronização
dos documentos recebidos e arquivados na sede do Serviço de Inspeção Municipal –
SIM, definindo a metodologia a ser utilizada. Algumas rotinas devem ser adotadas no
registro documental, afim de que não se perca o controle, bem como surjam problemas
que facilmente poderiam ser evitados. Os arquivos possuem duas finalidades: a
primeira é servir à administração da entidade que o produziu; a segunda é servir de base
para o conhecimento da história desta entidade.
1.2 Aplicação
Este procedimento aplica-se a rotina de gestão documental do Serviço de Inspeção
Municipal – SIM, sendo que a documentação deve ficar sob responsabilidade do
serviço.
1.3 Definições
“Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente”
(Lei Federal nº 8.159, de 08/01/1991).
1.5 Procedimento
A função principal dos arquivos é possibilitar o acesso às informações que estão sob sua
responsabilidade de guarda, de maneira rápida e precisa. Os documentos da fase
corrente possuem grande potencial de uso para a instituição produtora, e são utilizados
para o cumprimento de suas atividades administrativas, como a tomada de decisões,
avaliação de processos, controle das tarefas, etc. As principais atividades
desempenhadas nesta fase são: protocolo, arquivamento, empréstimo, consulta e
destinação.
1.5.1 Protocolo
Executa as atividades de receber os documentos, registrar em caderno de protocolo
numerado com a identificação dos documentos, remetente e
1.5.2 Arquivamento
O arquivamento consiste na guarda dos documentos em lugar próprio, como caixas e
pastas, em mobiliários específicos, como estantes e arquivos de aço. Para que os
arquivos se tornem acessíveis é necessário que eles sejam corretamente armazenados de
maneira a agilizar sua recuperação. Antes do arquivamento, os documentos devem ser
devidamente classificados de acordo com a função ou atividade a que se referem.
Para que os documentos de arquivo estejam acessíveis é necessário que eles sejam bem
ordenados e arquivados. O arquivamento é feito por meio de método de ordem
numérica.
Pasta da empresa
Cada empresa registada ao SIM recebe um número (cronológico) e seus arquivos
(pastas) ficam vinculadas a este número, devendo ser organizado e arquivado da
seguinte forma:
a) Processo de registro de estabelecimento: Processo onde consta a documentação
mínima para registro dos estabelecimentos, conforme solicitação do SIM, que está
descrito em procedimento no Anexo nº 02. O processo de registro, deverá ter todas
as folhas carimbadas, rubricadas e numeradas em ordem cronológica. Esse arquivo
possui as seguintes subdivisões:
Documentos atualizados: Pasta destinada a todos os documentos renováveis
que constam no processo de adesão.
Alteração de Projetos: Os projetos de alterações e/ou ampliações, juntamente
com os demais documentos descritos no Anexo nº 02 devem ser arquivados
em ordem cronológica. Os projetos devem ser verificados (carimbados,
assinados, datados) e aprovados pelo SIM.
b) Registros de fiscalização: São utilizados para registro das atividades de fiscalização
realizadas pelo serviço de inspeção no estabelecimento (Modelo 1.6.1). Quando do
estabelecimento de abate, pode ser utilizado para registro de fiscalização a planilha
de condenação de vísceras, indicando o horário de início e termino do abate. Todas
as folhas devem ser carimbadas e assinadas. Serão arquivados em ordem
cronológica.
c) Memorial de fabricação e rotulagem de POA. Processo onde constam os produtos
que a empresa produz. Nesta pasta deve ser arquivado os documentos de registro
dos produtos fabricados pela empresa onde os mesmos devem estar carimbados e
assinados, incluindo o Certificado - parecer favorável à fabricação (Modelo 3.7.3),
obedecendo ao arquivamento pela ordem de aprovação do registro do produto.
Exemplo:
o Memorial descritivo de produtos
1.5.4 Empréstimo
Quando solicitado um empréstimo ou devolução de documentos, será feito por meio de
ofício expedido pelo SIM.
1.5.5 Destinação
Alguns documentos têm valor temporário e outros permanentes e jamais devem ser
eliminados. O valor do documento é determinado em função de todas as suas possíveis
finalidades e também do tempo de vigência dessas finalidades. Todos os documentos
que possuem data de validade devem ser atualizados quando esta expirar, sendo
responsabilidade das empresas seu encaminhamento ao (SIM).
Os documentos devem ficar arquivados num prazo mínimo de 5 (cinco) anos. Após este
período, seu destino será analisado pelo órgão onde se encontram os documentos.
Estabelecimento:
N° Registro no SIM: Classificação:
Médico Veterinário(a) Oficial:
Supervisor(es)/Auditor(es):
10
11
12
12
CONCLUSÃO
( ) O estabelecimento possui o controle referente aos programas que atendem
os elementos de inspeção avaliados no presente relatório.
( ) e está apto a integrar/se manter no SUSAF/PR.
( ) O estabelecimento apresenta indício de perda de controle nos programas que
atendem aos seguintes elementos de inspeção:
13
DESCRIÇÃO
Todas as folhas do presente relatório devem ser rubricadas pelo (s) supervisor(es) e
responsável legal da indústria. Uma via deste relatório ficará arquivada no SIM e a
outra entregue ao responsável legal pela indústria.
14
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Parecer Fiscal
Não Correção /
do SIM quanto
Item conformida Ação Prazo Verificação Oficial
a ação corretiva
de corretiva
e prazo
( ) Favorável Ação foi efetiva? Data:
15
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Data: Hora:
FÊMEAS REFUGADAS
Por parto recente (número) / Por gestação adiantada (número) /
Identificação dos Animais Identificação dos Animais
16
OBSERVAÇÕES
Fiscal SIM/POA
17
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Localizações / Data das condenações do abate:
Hora do início do abate: Hora do término do abate:
18
19
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Localizações / Data das condenações do abate:
Hora do início do abate: Hora do término do abate:
20
21
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Lotes (GTA):
Hora do início do abate: Hora do término do abate:
GTA
LESÃO
CONDENAÇÃO TOTAL % PARCIAL % TOTAL % PARCIAL % TOTAL % PARCIAL %
Abcesso
Aerossaculite
Artrite
Aspecto
repugnante
Caquexia
Celulite
Colibacilose
Contaminação
Contusão /
fratura
Dermatose
Escaldagem
excessiva
Evisceração
retardada
Neoplasia
(tumor)
Salpingite
Sangria
inadequada
Septicemia
Síndrome
ascítica
Síndrome
hemorrágica
22
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Espécie:
Data:
23
MÊS DE REFERÊNCIA:
Estabelecimento:
N° Registro no SIM:
Espécie:
TOTAL:
TOTAL:
TOTAL:
24
Oficio, N° /20
, de de 20 .
Assunto:
Atenciosamente,
Fiscal SIM/POA
Carimbo do Fiscal
25
Material utilizado:
PARTICIPANTES:
26
27
2.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite avaliar, aprovar ou
alterar os projetos dos estabelecimentos registrados ou que serão registrados pelo SIM.
2.2 Definição
Consideram-se projetos, tudo aquilo que faz parte do processo de edificação dos
estabelecimentos.
2.3 Aplicação
A todos os estabelecimentos registrados do Serviço de Inspeção Municipal – SIM, aos
que pretendem se registrar e ao responsável do SIM.
2.5 Procedimento
Para o Registro de Estabelecimentos, junto ao Serviço de Inspeção Municipal – SIM, se
faz necessário cumprir uma série de normas para elaboração de um processo no qual
deve constar todas as etapas de aprovação do estabelecimento.
2.6 Modelos
Observações:
Data:
Nestes termos.
Pede deferimento.
Local e data.
Assinatura do Requerente
Nestes termos.
Pede Deferimento.
Local e data.
Assinatura do Requerente
Nestes termos.
Pede Deferimento.
Local e data.
Assinatura do Requerente
10
, de de 20
Assinatura do Proprietário
Assinatura do Engenheiro
Responsável CREA no:
11
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
SIM do Estabelecimento: Número do processo:
Razão social:
CNPJ: Propriedade:
( ) Própria ( ) Arrendada
Denominação comercial:
2. LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Endereço:
Bairro: CEP:
Município: UF:
E-mail: Celular:
3. CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Denominação:
12
CPF:
5. RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome:
CPF:
8. INSPEÇÃO MUNICIPAL
Possui instalações destinadas à Inspeção Municipal: SIM ( ) NÃO ( )
Descrição das Instalações do SIM (dependências, área, piso, sanitário, vestiário, etc):
13
14
15
16
17
Local e data.
Assinatura do Proprietário
18
, de de 20
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
19
20
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
21
22
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
23
24
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
25
26
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
27
28
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
29
30
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
31
32
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
33
34
( ) NÃO APROVADO: Após análise da documentação, memorial econômico sanitário e plantas industriais da
empresa acima citada, fica NÃO APROVADO junto ao SIM, uma vez que, para o atendimento às normas
técnicas de construção e boas práticas de fabricação, devem ser corrigidos ou esclarecidos o descrito abaixo.
1.
2.
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
35
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento/denominação:
Endereço completo:
Número SIM:
Classificação do Estabelecimento:
Registrado? SIM ( ) NÃO ( ) Data do Registro:
Localização: Zona urbana ( ) Suburbana ( ) Rural ( )
Circulação de veículos internos: SIM ( ) NÃO ( )
Pavimentação das áreas circundantes: SIM ( ) NÃO ( )
Condição do responsável pela exploração: Proprietário ( ) Arrendatário ( )
Inspeção permanente ( ) Inspeção periódica ( )
Detalhes de construção: Ano de construção: Ano da última reforma:
Estilo da construção: Vertical ( ) Horizontal ( )
Apreciação geral da construção Boa ( ) Regular ( ) Precária ( )
Tem Responsável Técnico, à frente da direção dos trabalhos industriais: Sim ( ) Não ( )
2. CAPACIDADE DO ESTABELECIMENTO
Funciona sábados, domingos e feriados: Sim ( ) Não ( )
Capacidade máxima de recebimento em quilos ou litros:
Produção diária em quilos ou litros: Produção mensal em quilos ou litros:
Número de operários: homens mulheres
Meio de transporte da matéria prima: Rodoviário ( ) Ferroviário ( ) Tração animal ( )
Outros ( ):
3. DEPENDÊNCIAS
Plataforma de recepção de matéria prima: Sim ( ) Não ( )
Independente da expedição: Sim ( ) Não ( )
Natureza do piso: Paralelepípedo ( ) Ferro ( ) Concreto ( ) Gressit ou similar ( ) Lajotas ( )
Liga de epoxi ( ) Outros ( ):
Pé-direito conforme projeto aprovado? Sim ( ) Não ( )
Altura da plataforma conforme projeto aprovado? Sim ( ) Não ( )
Impermeabilização das paredes: Gressit ou similar ( ) azulejo ( ) cimento liso ( )
outros
Cobertura: Estrutura: Metálica ( ) Telhas a vista ( ) Alumínio ( ) Amianto ( ) Lage ( )
Lavagem de utensílios: Sim ( ) Não ( ); Manual ( ) Mecânica ( )
36
4. EXPEDIÇÃO
Dimensões suficientes: Sim ( ) Não ( )
Características físicas regulamentares: Sim ( ) Não ( )
Estado geral de conservação e higiene satisfazem: Sim ( ) Não ( )
5. SISTEMA DE FRIO
Estado geral de conservação, manutenção, higiene do local e equipamentos satisfatórios:
Sim ( ) Não ( )
6. PRODUÇÃO DE VAPOR
Caldeira: Sim ( ) Não ( ); Baixa pressão ( ) Alta pressão ( )
No corpo do edifício: Sim ( ) Não ( )
Alimentação: Óleo ( ) Lenha ( )
Pressão de vapor suficiente: Sim ( ) Não ( )
7. DEPENDÊNCIAS AUXILIARES
Sede para inspeção: Sim ( ) Não ( )
Vestiários e sanitários com dimensões suficientes:
Vestiários e sanitários separados do corpo industrial: Sim ( ) Não ( )
Almoxarifado: Sim ( ) Não ( )
Escritório: Sim ( ) Não ( )
37
8. ÁGUA DE ABASTECIMENTO
Procedência: Rede pública ( ) Poço raso ( ) Poço profundo ( ) Superfície ( )
Tratamento: Sim ( ) Não ( )
Volume disponível suficiente: Sim ( ) Não ( )
Qualidade dentro dos padrões físico-químicos regulamentares: Sim ( ) Não ( )
Qualidade dentro dos padrões microbiológicos regulamentares: Sim ( ) Não ( )
Data de remessa da última amostra de água para exame laboratorial:
9. REDE DE ESGOTOS
Tratamento prévio: Sim ( ) Não ( )
Vazão suficiente: Sim ( ) Não ( )
Tanque de sedimentação: Sim ( ) Não ( )
38
Local e data
Fiscal do SIM/POA
Carimbo do Fiscal
39
CERTIFICADO
, de de 20 .
40
3.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite garantir a padronização
da rotulagem, das empresas registradas, enviada ao Serviço de Inspeção Municipal -
SIM, definindo a metodologia a ser utilizada. Algumas rotinas devem ser adotadas no
registro documental, afim de que não se perca o controle, bem como surjam problemas
que facilmente poderiam ser evitados. Todos os produtos entregues ao comércio devem
estar identificados através de rótulos registrados no SIM, quer quando destinados ao
consumo, quer quando se destinem a outros estabelecimentos.
3.2 Aplicação
Este procedimento aplica-se a todas as empresas registradas no SIM, sendo que a
documentação de registro em duas vias, deve ficar arquivada na sede do SIM e a outra
na empresa.
3.4 Procedimento
A função principal do registro de produtos e do controle de rótulos registrados, é
esclarecer sobre o processo de fabricação do produto, bem como sua avaliação,
aprovação e controle da logomarca do SIM.
3.7 Modelos
Sr. Fiscal, a firma abaixo qualificada, através do seu Representante Legal e do seu Responsável Técnico, requer que seja
providenciado no Serviço de Inspeção Municipal – SIM, o atendimento da solicitação especificada neste documento,
comprometendo-se a cumprir a legislação em vigor que trata do assunto, atestando a veracidade de todas as
informações prestadas e a compatibilidade entra as instalações e equipamentos do seu estabelecimento industrial
abaixo discriminado e a proposta aqui apresentada.
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Razão Social:
Endereço:
Bairro: CEP:
Município: UF:
Whatsapp: E-mail:
Subtotal
Lista de Ingredientes (mencionar conforme a lista de ingredientes no rótulo):
Processo de Fabricação (mencionar local, tipo de equipamento, tempo e temperatura de todas as etapas
da produção, de acordo com a legislação. Descrever as temperaturas dos produtos e as temperaturas dos
locais aonde são manipulados. Informar a referência legal do produto (RTIQ, Decretos, etc).
Método de Controle de Qualidade e Análises de Controle Microbiológico e Físico Químico (para produtos
sem RTIQ devem ser informados os padrões microbiológicos e físico químicos comprovados por meio de
laudos de análises).
Meio de Transporte do Produto para o Mercado Consumidor (descrever o tipo de veículo, forma de
acondicionamento, temperatura do produto e do ambiente onde é transportado).
Parecer Técnico
( ) Aprovado ( ) Reprovado, devido a:
10
13
13
14
CERTIFICADO
NÚMERO
DENOMINAÇÃO DO MARCA VALIDADE
TIPO DE APRESENTAÇÃO DATA DO DATA DA
DE VENDA DO REGISTRO DO DO
EMBALAGEM (PESO) REGISTRO ALTERAÇÃO
PRODUTO DO PRODUTO REGISTRO
PRODUTO
Local e data
Fiscal do SIM/POA
16
4.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite garantir a padronização
das coletas oficiais e envios de amostras para análises físico químicas e microbiológicas
de alimentos e água de abastecimento dos estabelecimentos registrados no Serviço de
Inspeção Municipal - SIM. São descritos os procedimentos realizados para a coleta de
amostras, transporte, plano de amostragem e ações a serem tomadas pelo SIM em casos
de desvios.
4.2 Aplicação
Este procedimento aplica-se ao Serviço de Inspeção Municipal – SIM, sendo que os
laudos das análises devem ficar arquivados no SIM.
4.3 Definições
A obtenção correta das amostras, seu transporte para o laboratório e sua preparação para
análise são etapas fundamentais para a obtenção de um resultado confiável. A exatidão
dos resultados obtidos depende da execução correta dessas três etapas.
4.5 Procedimento
Materiais necessários:
- Solicitação oficial de análise (SOA) - (Modelo 4.14.1);
- Caixas Isotérmicas;
- Swabs de esfregaduras, quando aplicável;
- Gelo ou outra substância refrigerante;
- Embalagens plásticas;
- Fita adesiva;
- Papel toalha;
- Álcool;
- Lacre numerado.
As amostras oficiais de água devem ser coletadas em pontos localizados nas áreas de
produção.
Para estas análises serão utilizados equipamentos mensuradores do cloro e pH,
conforme recomendação técnica do fabricante, sendo que estes devem possuir
certificado de calibração válido e os reagentes devem estar dentro do prazo de validade.
4.14 Modelos
11. DATA 12. DATA 13. No LOTE 14. TAMANHO DO 15. DATA E HORA DA COLETA DA
FABRICAÇÃO VALIDADE LOTE AMOSTRA
1ª parte: Laboratório
No DO LACRE: No DO LACRE DAS CONTRAPROVAS:
16. TEMPERATURA/CONDIÇÕES DA AMOSTRA NA COLETA: 17. DATA DA
TEMPERATURA ( ) CONGELADO ( ) CRISTAIS DE ( ) RESFRIADO ( ) AMBIENTE REMESSA:
(oC): SÓLIDO GELO
18. ANÁLISE(S) REQUERIDA(S) – CÓDIGO(S)
19. OBSERVAÇÕES
20. ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA 21. ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO
COLETA SIM
27. No DA SOA/ANO
LOGOTIPO PREFEITURA MUNICIPAL DE
DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL – SIM
MUNICÍPIO SOLICITAÇÃO OFICIAL DE ANÁLISE - SOA
28. PRODUTO 29. DATA DO ENVIO 30. No SIM
2ª parte: SIM
10
5.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilite ao Serviço de Inspeção
combater as fraudes garantindo a qualidade dos produtos de origem animal.
5.2 Aplicação
Aplica-se a todas as atividades de fiscalização realizadas pelo Serviço de Inspeção as
quais tenham envolvimento direto ou indireto com o processo de produção de produtos
destinados à alimentação.
5.3 Definições
Fraude alimentar: Comete-se fraude alimentar quando um alimento é deliberadamente
produzido com a intenção de se obter lucro através do engano do consumidor.
Constitui fraude em alimentos as alterações, adulterações e falsificações realizadas com
a intenção de obter maiores lucros. Essas alterações podem ser feitas através de
processos que visam atribuir aos produtos qualidades e requisitos que não possuem ou
ocultar más condições estruturais e/ou sanitárias deles.
A Indústria é responsável pela qualidade dos processos e produtos através dos
programas desenvolvidos, implantados, mantidos e monitorados pelos estabelecimentos,
visando assegurar a qualidade higiênico-sanitária de seus produtos (BPF - Portaria
MAPA nº. 368/1997, PPHO - Resolução nº. 10/2003 DIPOA/SDA).
5.5 Procedimento
Para o controle e combate às fraudes nos produtos de origem animal, são utilizados
métodos, como coleta de amostra de produtos para análise físico- química, verificação
do controle de formulação dos produtos, verificação da aferição de peso, inspeções e
fiscalizações de rotina, supervisões, ações de combate às atividades clandestinas de
obtenção, comércio e desenvolvimento de atividades de educação sanitária.
Realizado pelo responsável pelo serviço de inspeção. O controle de todos os produtos deve
ser realizado durante o ano. Quando for constatada não conformidade, um relatório de não
conformidade (RNC) deve ser preenchido.
Estabelecimento: Registro no SIM:
Produto: No Registro:
Data: Responsável:
Quantidade
Ingredientes %
(kg ou L)
Fiscal do SIM/POA
Aferição do peso líquido: pesando no mínimo 5 (cinco) amostras de um mesmo produto por
verificação, buscando examinar se o peso descrito condiz com o verificado. Quando
constatar não conformidade, preencher um Relatório de Não conformidade (RNC).
Estabelecimento: Registro no SIM:
Data: Responsável:
Peso da
Data Produto Peso Bruto Peso Líquido Embalagem ou C/NC/NA
Recipiente
Fiscal do SIM/POA
6.1 Objetivos
Estabelecer um procedimento que possibilite aos estabelecimentos sob
fiscalização do Serviço de Inspeção Municipal – SIM a implantar e executar,
de forma compulsória, os autocontroles como pré-requisitos para seu registro no serviço
de inspeção municipal.
Estabelecer um procedimento operacional padrão de verificação oficial dos programas
de autocontrole que contemplam a verificação local e documental pelo fiscal do SIM.
6.2 Definição
Os programas de autocontrole – PAC, são usados para se ter um controle do processo de
produção. São procedimentos que se fundamentam na inspeção contínua e sistemática
de todos os fatores que, de alguma forma, podem interferir na qualidade higiênico-
sanitária dos produtos expostos ao consumo da população. São programas descritos pelo
estabelecimento com o objetivo de esclarecer a forma para garantir o cumprimento das
BPF, além de outros controles necessários para cada tipo de estabelecimento. Os PAC
são o instrumento de gerenciamento de todo o processo de produção voltados para a
sanidade e qualidade.
Objetivo geral
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
A natureza das instalações como, por exemplo, forro, teto, paredes, pisos, portas,
janelas e outros pertinentes das áreas internas e externas;
A natureza dos equipamentos e utensílios;
Os tipos de manutenção preventiva e corretiva de instalações e equipamentos;
A localização, do tipo de iluminação (natural e artificial) e da constituição das
luminárias, incluindo a forma de proteção em todos os setores, quando
necessário;
A intensidade (em lux) da iluminação, frequência e modo de avaliação, quando
necessário;
O sistema de ventilação incluindo os métodos utilizados para prevenção e
controle visando evitar a formação de vapores, condensação e gelo incluindo,
quando aplicável, janelas, telas, cortinas de ar, cortinas de plástico (PVC
transparente) e exaustores em todos os setores;
A previsão da formação de vapores, condensações e gelo em áreas específicas e
o controle para evitar alteração das matérias-primas e produtos;
O sistema de drenagem das águas residuais contemplando ralos, canaletas,
declividade do piso e fluxo das águas servidas;
Os métodos utilizados para prevenção e controle visando evitar a formação de
água residual, presença de resíduos sólidos e o refluxo de gases no piso e nos
equipamentos.
Objetivo geral
Estabelecer procedimento de controle da água de abastecimento utilizada nos processos
de limpeza e sanitização de instalações, equipamentos e utensílios, que, em diversas
situações, suas superfícies entram em contato com as matérias-primas, produtos e
embalagens, além de muitas vezes participar na diluição de ingredientes e aditivos,
servindo de veículo. O controle da qualidade da água utilizada pelos estabelecimentos é
fundamental para os processos fabris garantirem inocuidade.
Garantir a disponibilidade de água potável para o desenvolvimento de suas atividades,
com instalações adequadas para seu armazenamento e distribuição. Observando se
dispõem de água em quantidade e qualidade suficiente às suas necessidades de limpeza
e sanitização, também para o preparo de soluções utilizadas nos processos produtivos e
nas análises laboratoriais de controle de processos, devendo ainda, atender à legislação
vigente do órgão competente.
Manter a potabilidade da água utilizada em todos os processos realizados no
estabelecimento, com identificação dos pontos de coleta de água e mensuração do cloro
residual livre e pH. Para garantia do processo, periodicamente, os estabelecimentos
devem analisar a água coletada na rede de distribuição.
Descrever o tipo de fonte de água de abastecimento, se fonte própria (manancial de
superfície e /ou subterrâneo) ou rede pública. Neste caso, deve-se conhecer a bacia de
captação da água, identificando-se possíveis fontes causadoras de poluição, como outras
indústrias, atividades agrícolas e o consequente uso de agrotóxicos, etc. Com base
nessas informações, a empresa determina a frequência das análises de controle e seu
monitoramento.
Quando a origem da água é a rede pública de abastecimento, por sofrer tratamento em
estação própria à finalidade, os estabelecimentos devem dar atenção ao seu
armazenamento e distribuição, procurando identificar falhas que possam levar à sua
contaminação.
Quando necessário, descrever o método de cloração da água, a qual pode ser feita de
forma automática, através de cloradores eletrônicos ou por pastilhas, com dispositivos
de alerta sonoro e/ou visual que sejam acionados quando ocorrerem problemas de
funcionamento. Descrever a frequência da realização de análises da água de
abastecimento como parte de seus autocontroles. A quantidade de cloro e pH deve ser
de acordo coma legislação vigente. Quando a cloração da água se fizer necessária, o
monitoramento do cloro residual livre torna-se também obrigatório, com frequência
mínima diária, podendo ser maior, conforme a especificidade de cada estabelecimento e
produção.
Para evitar possíveis acúmulos de contaminações nos locais onde a água fica estagnada
deve ser avaliado se a rede hidráulica, é projetada, construída e
Objetivo geral
Evitar a formação de condições que favoreçam o desenvolvimento/alojamento de
insetos e roedores, além de evitar que tais pragas tenham acesso às áreas industriais.
Descrever se as áreas externas são mantidas livres de acúmulos de água, resíduos de
alimentos, se não apresentam situações ou locais que possam servir de abrigos para
insetos e roedores, assim como situações que propiciem a reprodução destes.
Garantir que as armadilhas luminosas para atrair insetos estão instaladas em locais que
não sejam visíveis da área externa das indústrias, não sendo recomendada sua instalação
nas dependências em que sejam manipulados ou armazenados matérias-primas,
ingredientes, embalagens e produtos.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
Como é realizado o monitoramento do ambiente interno e externo visando
identificar condições favoráveis ao abrigo ou proliferação de pragas;
As armadilhas (portas iscas, iscas luminosas, entre outros) e barreiras físicas
contra o acesso de pragas instaladas no estabelecimento;
A identificação do mapa de iscas (porta iscas numerados com mapa de
armadilhas e layout da empresa);
A frequência do monitoramento do controle;
Os produtos químicos utilizados no estabelecimento devidamente
registrados em órgão competente, constando indicação de uso. Caso a
Objetivo Geral
Descrever os procedimentos padronizados de higiene operacional - PPHO de forma a
estabelecer uma rotina de ações para evitar a contaminação direta ou cruzada e
alterações indesejadas nas matérias-primas e produtos, preservando suas qualidades
originais antes, durante e depois das operações industriais.
Evitar qualquer tipo de contaminação nas matérias-primas e produtos, causadas pelo
contato com superfícies de equipamentos, utensílios, instrumentos e manipuladores.
Garantir que o ambiente está sob controle, diminuindo os riscos de contaminações e
garantindo a inocuidade de suas matérias-primas e produtos, através de procedimentos
pré-operacionais de limpeza e sanitização.
Descrever como é o controle do monitoramento dos procedimentos padronizados de
higiene pré-operacional (PPHO pré-operacional) e são realizados logo após o término
da limpeza, e se os monitoramentos dos procedimentos operacionais (PPHO
operacional) são realizados durante a produção ou nos intervalos de almoço ou troca de
turno de trabalho.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
O conceito de higienização pré-operacional e operacional;
A frequência do procedimento pré-operacional, contemplando as etapas de
limpeza e desinfecção de todos os setores, equipamentos e utensílios. Os
procedimentos de higienização descritos no programa devem prever a
metodologia empregada e suas etapas, material utilizado, tempo de contato, tipo
e concentração dos agentes saneantes;
A frequência do procedimento operacional, contemplando as etapas de limpeza e
desinfecção dos setores, equipamentos e utensílios. Os procedimentos de
higienização descritos no programa devem prever a metodologia empregada e
suas etapas, material utilizado, tempo de contato, tipo e concentração dos
agentes saneantes;
Como os produtos químicos e utensílios utilizados são armazenados e
identificados e separados das áreas de manipulação de alimentos;
A lista atualizada de todos os produtos químicos utilizados no estabelecimento,
devidamente aprovados pelos órgãos competentes para indústria de alimentos,
especificando princípio ativo, finalidade, concentração, diluição e forma de uso,
com apresentação da ficha técnica dos produtos químicos utilizados.
Objetivo Geral
Garantir que todas as pessoas, ao sair dos vestiários e sanitários e ao adentrarem às áreas
de produção, além disso, sempre que necessário, realizem a antissepsia ou lavagem
seguida de desinfecção das mãos e antebraços. Para isso, em cada local citado, devem
estar instaladas torneiras e pias com sabão líquido antisséptico ou sabão líquido neutro e
produto desinfetante para mãos, papel toalha não reciclado e lixeira com tampa sem
acionamento manual ou secador automático, em número suficiente, devendo elas estar
posicionadas estrategicamente.
Nas entradas às áreas de produção, deve-se também garantir equipamentos para a
higiene de botas, quando necessário, ou áreas para a troca e guarda de calçados, quando
a atividade assim permitir.
Descrever o procedimento de lavagem das mãos, prevendo-se situações em que seja
necessário o uso de luvas. Quando do uso destas, além das mãos e antebraços, também
elas devem ser objeto de lavagem e desinfecção. Todas as pessoas, que de uma forma
ou outra, estejam envolvidas na recepção, processamento, industrialização,
transformação, embalagem, armazenagem, carregamento e transporte, devem manter a
higiene adequada.
Garantir que os hábitos higiênicos do pessoal sejam adequados, não podendo os
manipuladores: espirrar, tossir, falar sobre matérias-primas e produtos de origem
animal, nem coçar ou tocar em locais contraindicados, dessa forma, diminuindo o risco
de contaminações de matérias-primas e produtos de origem animal.
Descrever se o uniforme do pessoal é de cor clara, com frequência definida de troca se
houver necessidade e naqueles casos em que ocorra a contaminação do mesmo, de
forma a evitar a contaminação cruzada com matérias-primas, embalagens e produtos.
Nas ocasiões em que outros dispositivos precisam ser utilizados para evitar essa
contaminação, como, por exemplo, o uso de aventais, deve haver essa previsão nos
autocontroles.
Nos casos em que um mesmo operário, quando factível, trabalhe numa área suja e numa
área limpa, como, por exemplo, recepção e produção, a troca de uniformes é
imprescindível, cada vez que o mesmo entre na área de produção, assim sendo para a
lavagem e desinfecção das mãos e antebraços.
Avaliar a saúde dos operários, devendo os mesmos só serem admitidos nas áreas de
manipulação de matérias-primas e produtos, depois da apresentação da carteira de saúde
ou atestado de saúde ocupacional, devendo constar a expressão “apto a manipular
alimentos”.
Quando da presença de doenças infecciosas, feridas abertas, lesões purulentas, ou
quando o operário for portador inaparente ou assintomático de doença ou agente
causador de Doença Transmitida por Alimentos (DTA), ou outra fonte de
contaminação, que possam causar risco à saúde, deve ele ser afastado da
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
As boas práticas de manipulação e fabricação pelos manipuladores, abordando
correta higienização de mãos e antebraços, luvas, botas e uniformes;
Os uniformes, contemplando composição, cor (setor/função), frequência de
troca, lavagem, uso de materiais descartáveis (luvas, avental, máscara e outros) e
local de guarda;
O controle de saúde dos manipuladores (atestado ou carteira de saúde com a
informação de apto a manipular alimentos) que trabalhem ou circulem em áreas
de manipulação, contemplando a relação de todos os funcionários e o prazo de
validade do exame;
As normas sanitárias para colaboradores e visitantes;
Os procedimentos de higiene e dos hábitos higiênicos dos manipuladores;
A frequência da capacitação sobre procedimentos de boas práticas de
manipulação e fabricação, higiene e hábitos higiênicos para os colaboradores;
Os procedimentos e a frequência da capacitação para os monitoramentos e
verificadores dos autocontroles;
Os procedimentos de prevenção de risco de contaminação direta ou cruzada dos
alimentos quando na ocorrência de lesões, doenças, ou em casos de portadores
de agentes de DTA.
Objetivo Geral
Manter todas as superfícies de equipamentos, utensílios, instrumentos de trabalhos e
outros, que entram em contato com matérias-primas e produtos, limpos e sanitizados.
Manter as instalações, equipamentos, utensílios, instrumentos e outros, que não entram
em contato direto com matérias-primas e produtos, mas que podem participar de alguma
forma para que ocorra contaminação cruzada nestes, limpos e sanitizados na frequência
necessária, de forma a mantê-los em condições higiênico-sanitárias satisfatórias.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
Os procedimentos sanitários operacionais – PSO desde a recepção da matéria
prima, produção e expedição;
A frequência e dos monitoramentos utilizados para controlar os procedimentos
sanitários operacionais – PSO;
A capacitação sobre procedimentos sanitários operacionais, monitoramentos e
das verificações dos autocontroles e de seus registros previsto em cronograma.
Objetivo Geral
Documentar os procedimentos de controle na recepção das matérias-primas, de forma a
detalhar sua origem, as condições de armazenamento, a integridade das embalagens e
recipientes, sua identificação, as temperaturas de armazenamento e as situações de risco
de contaminação cruzada, sendo esses itens também aplicáveis aos ingredientes, e aos
materiais das embalagens e rotulagem, quando for o caso.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
Os critérios utilizados para seleção dos fornecedores e cadastro de
fornecedores;
10
8 Controle de temperatura
Objetivo Geral
Descrever as formas de controle da manutenção das temperaturas nos ambientes, de
maneira que não se alterem as temperaturas das matérias primas, ingredientes e
produtos.
Manter a temperatura ambiente controlada, para que não ocorram alterações nas
matérias primas, ingredientes e produtos. Nas situações em que não existam
equipamentos para registro constante das temperaturas, as mesmas devem ser
controladas através de verificações/inspeções frequentes e consequentes registros de seu
controle.
Avaliar se as temperaturas mantidas nos ambientes, equipamentos, matérias primas e
produtos que fazem parte do processo industrial estão de acordo com o que é exigido
pela legislação.
Estabelecer os mecanismos de controle da variação das temperaturas e mecanismos para
identificar quando os mesmos não estejam funcionando de forma correta, de maneira
que possam ser tomadas medidas corretivas o mais rápido possível, evitando situações
que permitam alterações nas matérias primas, ingredientes e produtos.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
Ambientes, equipamentos, operações e produtos / matérias primas que
necessitem do controle de temperatura;
As frequências de todas as mensurações de temperaturas relacionadas ao
controle do processo em todas as suas etapas.
Observação: é importante que as temperaturas obedeçam as legislações vigentes ou,
na ausência destes, se são fundamentadas com base técnico- científica.
11
Objetivo Geral
Estabelecer um sistema de análise que identifica perigos específicos e medidas
preventivas para seu controle, objetivando a segurança do alimento, e contemplando
para a aplicação nas indústrias, os aspectos de garantia da qualidade e integridade
econômica.
Estabelecer procedimentos de verificação dos Pontos Críticos de Controle – PCC.
Baseia-se na prevenção, eliminação ou redução dos perigos em todas as etapas da cadeia
produtiva.
Constitui-se de sete princípios básicos, a saber:
1. identificação do perigo e estabelecimento das medidas preventivas de controle;
2. identificação do ponto crítico de controle (PCC);
3. Estabelecimento do limite crítico;
Determinação dos procedimentos de:
4. Monitoramento;
5. Ações corretivas;
6. Verificação;
7. Registros.
A empresa deve fornecer as condições para que o Sistema de APPCC seja implantado e
cumprido. Os procedimentos de controle da qualidade, baseados no APPCC, devem ser
específicos para cada indústria, cada produto ou categoria.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
As etapas para elaboração e implantação do plano APPCC, conforme o Codex
Alimentarius, normas ABNT ou internacionais, metodologia cientificamente
reconhecida ou legislação vigente;
As formas de controle dos Pontos de Controle e dos Pontos Críticos de Controle
levantados.
Objetivo Geral
12
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
Os produtos registrados e matérias primas e os tipos de análises a serem
realizadas, estipulando a frequência e a quantidade de produtos a serem
coletados conforme disposto nas legislações vigentes ou normas
complementares;
Os requisitos de análises de água de abastecimento a serem realizadas,
estipulando a frequência;
Cronograma de coleta de amostras;
Ações a serem adotadas frente a relatórios de ensaios não conformes.
Objetivo Geral
Apresentar a forma como os estabelecimentos monitoram e registram os procedimentos
de controle de formulação dos produtos e suas frequências, as medidas preventivas para
evitar que os mesmos sejam fabricados em desacordo com as fórmulas aprovadas e as
medidas corretivas quando são verificadas essas situações.
Elaborar os produtos de acordo com os memoriais descritivos aprovados e manter os
produtos fabricados de acordo com as formulações aprovadas.
Determinar o modo de controle sobre as formulações a fim de se obter produtos de
acordo com a composição aprovada no memorial descritivo de rotulagem, atendendo
aos padrões de identidade e qualidade, prevenindo à fraude econômica.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
13
13 Rastreamento e Recolhimento
Objetivo Geral
Manter os procedimentos de rastreabilidade dos produtos de origem animal, bem como
da matéria-prima e ingredientes que lhe deram origem, em todas as etapas da produção
e distribuição.
A rastreabilidade pode ser realizada a partir do produto final elaborado até sua matéria-
prima ou a partir da matéria-prima utilizada até o produto elaborado.
A avaliação da rastreabilidade deve ainda compreender as etapas de segurança definidas
e validadas pelo estabelecimento no sentido de resguardar seu processo/produto do uso
de matérias-primas não autorizadas ou habilitadas para determinado produto ou
mercado.
O estabelecimento deve dispor de programa de recolhimento e, em caso de não
conformidade detectada que motive o recolhimento, deve oferecer evidências de que a
produção foi devidamente recolhida e se recebeu a destinação adequada.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
Os procedimentos que determinam os lotes dos produtos;
O processo de expedição dos produtos que asseguram sua
rastreabilidade;
A composição da equipe de rastreamento e recolhimento;
A metodologia de rastreamento e recolhimento;
O destino dos produtos recolhidos;
A frequência de testes de rastreamento.
14 Bem-Estar Animal
Objetivo Geral
Estabelecer condições que evitem o sofrimento desnecessário dos animais destinados ao
abate.
Estabelecer os procedimentos adotados referente ao transporte, desembarque, lotação,
descanso, condução, imobilização/ contenção, insensibilização, sangria, escaldagem /
esfola que atendam a legislação pertinente.
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever:
14
Objetivo Geral
Estabelecer procedimentos adequados de produção para assegurar a efetiva
identificação, remoção, segregação e inutilização dos produtos e partes animais
especificados abaixo, contemplando medidas mitigadoras de contaminação cruzada e
demais medidas corretivas e preventivas, caso constatados desvios, em conformidade
com a legislação vigente: Portaria SDA n° 651/2022, Ofício Circular n°
67/2022/DAS/DAS/MAPA, e Ofício Circular n° 35/2022/CGI/DIPOA/DAS/MAPA:
ÓRGÃOS, PARTES OU
ESPÉCIE IDADE
TECIDOS ANIMAIS
Amígdalas (tonsilas
palatinas e linguais) e Íleo Qualquer
Bovinos e bubalinos distal (70 cm)
Encéfalo, olhos e Igual ou superior a 30
medula espinhal meses
Objetivos Específicos
O estabelecimento deve descrever os procedimentos operacionais relacionados aos
MER, com registros diários auditáveis, contemplando:
Identificação, remoção e segregação dos MER durante o abate;
Registro da quantidade retirada por abate (correlação peso/n° de animais
abatidos);
Inutilização mediante incineração, aterramento sanitário ou outro
tratamento aprovado pelo órgão competente;
Medidas mitigadoras de contaminação cruzada e demais medidas
preventivas e corretivas, caso constatados.
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Revisão
Logotipo da PROGRAMA DE AUTOCONTROLE
Data: mm/aaaa
Empresa NOME DO PAC
Página: 00 de 00
Cabeçalho: neste item se apresentam as informações da empresa e a identificação do autocontrole,
assim como data de elaboração, número da revisão e de páginas. Está presente em todas as páginas do
documento.
PROGRAMA DE AUTOCONTROLE 00
NOME DO PAC
Rodapé: Neste item são identificadas as pessoas e suas funções na empresa em relação às
responsabilidades assumidas no desenvolvimento dos programas. Presente em todas as páginas do
documento. Deve ser assinado por todos os responsáveis.
1. Apresentação da empresa
Neste item devem ser descritos as informações do estabelecimento como Razão social,
endereço, CNPJ, etc.
Quando todos os PAC são armazenados em uma única pasta, apenas uma única folha
de apresentação pode ser elaborada para todo o conjunto, e os demais arquivos
podem ser iniciados a partir do próximo item (objetivos).
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
2.2 Objetivos específicos (facultativo)
3. Documentos de Referência
3.1 Legislação Aplicável: Legislação obrigatória e coerente com o programa que está
sendo descrito
3.2 Documentos Complementares Aplicáveis: Alguma legislação para complementar o
que está sendo descrito no programa, quando necessário.
28
5. Definições
Neste item deve ser colocado as definições de palavras e termos técnicos que
compõem o programa que está sendo descrito, cujo entendimento é indispensável
para a sua devida compreensão e aplicação.
6. Descrição do Procedimento
Neste item deve ser descrito detalhadamente o procedimento que será realizado in
loco, descrevendo o monitoramento real e o que de fato é conveniente ao programa
em questão. A descrição deve ser de forma objetiva, clara e condizente com o que é
praticado no estabelecimento, deve ser colocado neste item itens a serem
controlados, bem como as condições que devem existir ou ser mantidas, para garantir
a eficácia do autocontrole. Não descrever procedimentos sem nexo ou que não tenha
a ver com o programa que está sendo descrito, atentar- se muito a este item, pois é
um dois mais importantes na estrutura de um PAC, é nele que devem constar as
informações necessárias para que todos que leem o programa possam entender como
o procedimento é realizado.
7. Monitoramento
Nesse item deve ser descrito os passos para realizar um monitoramento adequado,
preciso e auditável. O procedimento de monitoramento pode ser descrito nas planilhas
para facilitar o trabalho do monitor, quando necessário. Deve incluir:
O que monitorar: deve se descrever o item que está sendo monitorado; seja objetivo e
claro.
Frequência: deve se descrever qual período que é realizado o monitoramento.
Como monitorar: deve se descrever como que o item é monitorado a forma de
aplicação; seja detalhista, claro e objetivo.
Responsável por monitorar: deve se descrever qual a pessoa que realiza o
controle do item monitorado, de preferência indique pessoas que sejam
detalhistas, perfeccionistas e que tenham mente aberta para aprender.
Não conformidade: deve se descrever qual o problema que foi verificado ao
realizar o monitoramento, de forma clara e objetiva.
29
10. Verificação
Neste item deve ser descrito como é realizada a verificação do processo e análise dos
registros do monitoramento dos programas de autocontroles aplicados na empresa. É
realizada pelo Responsável Técnico, e geralmente realizada mensalmente. Também
pode fazer parte da verificação o programa de coleta e análise microbiológica de
alimentos e superfícies da empresa.
11. Anexos
Neste item deve ser descritas quais as planilhas que estão em Anexo ao programa e
que foram citadas durante o texto. É constituído basicamente pelas planilhas de
monitoramento de cada autocontrole, e o que mais se fizer necessário, anexar ao
programa.
30
31
Nome do
No do registro
Data Fornecedor e no da Matéria Prima Quantidade Responsável
de Inspeção
nota fiscal
32
Relatório de Produção
Estabelecimento: Registro do SIM: Mês/Ano:
33
Relatório de Expedição
Estabelecimento: Registro do SIM: Mês/Ano:
Produto
Data Quantidade Lote Comprador (nome e endereço) Responsável
expedido
34
35
36
7. Reincidente: NÃO ( ) SIM ( ) – Quando reincidente, informar o número dos RNC anteriores que apontaram a
não conformidade:
Este documento é uma notificação escrita da falha em atender as exigências regulamentares podem resultar em
adicional ação administrativa e legal.
13. Assinatura do Gerente do Estabelecimento: 14. Data:
37
Ao Senhor(a)
Prezado(a) Senhor(a),
Por meio deste, entrego a relação de Relatório(s) de Não Conformidade (RNC), identificado
, na unidade
, localizado
. O
relatório de não conformidade em Anexo é referente ao n° ,
onde a empresa deve apresentar o(s) plano(s) de ação(ões) imediata(s) e planejada(s) para os
mesmos. Os relatórios devem ser respondidos e entregues ao serviço de inspeção até a data
de
.
, de de 20 .
Atenciosamente,
38
7.1 Objetivos
Estabelecer o procedimento operacional padrão que possibilita regulamentar as
penalidades que serão aplicadas quando da ocorrência de infrações pelos
estabelecimentos.
7.2 Definição
Consideram-se infrações o ato ou efeito de infringir as regras.
7.3 Aplicação
Aplica-se a todos os estabelecimentos registrados no SIM, responsáveis do SIM e
Assessores Jurídicos, Secretários de Agricultura de Prefeitos dos Munícipios
conveniados.
I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo ou má-
fé;
I - artifício;
II - ardil;
III - simulação;
IV - desacato;
V - embaraço; ou
§ 8º Caso o infrator venha a transgredir outras normas existentes que versam sobre
os produtos de origem animal, será punido conforme o disposto nessas normas.
10
11
12
13
14
7.5 Modelos
15
AUTO DE INTERDIÇÃO
No /
interditando
, de acordo com o disposto (embasamento legal)
. O mesmo fica proibido de
por um período
. O presente auto de
interdição, lavrado em 02 (duas) vias de igual teor, lido e achado conforme, vai
assinado pelo inspetor veterinário do SIM, pelo(a) proprietário(a) do estabelecimento
ou responsável, ao qual será entregue a segunda via.
Testemunhas:
16
AUTO DE APREENSÃO
No /
Nome ou Razão Social:
Total: Kg
Do que, para constar, lavrei este Auto de Apreensão em 2 (duas) vias, dando cópia ao infrator, ficando os mesmos
cientes de que a comercialização, aproveitamento ou inutilização dos produtos apreendidos fica condicionada à
liberação pelo Serviço de Inspeção Municipal.
Assinatura e identificação do Autuante:
Data: / /
Assinatura e identificação do Autuado:
17
AUTO DE SUSPENSÃO
No /
suspendendo
, de acordo com o disposto (embasamento legal)
. O mesmo fica proibido de
por um período
. O presente auto de
suspensão, lavrado em 02 (duas) vias de igual teor, lido e achado conforme, vai
assinado pelo inspetor veterinário do SIM, pelo(a) proprietário(a) do estabelecimento
ou responsável, ao qual será entregue a segunda via.
Testemunhas:
18
AUTO DE INFRAÇÃO
No /
Nome ou Razão Social:
Descrição da Infração:
Elementos de Convicção:
Do que, para constar, lavrei este Auto de Infração em 2 (duas) vias, encaminhando cópia ao infrator, ficando o
mesmo ciente de que poderá no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do ciente ou do recebimento deste,
apresentar defesa escrita, como dispõe a portaria Nº 44 da Lei 9.784/99, sob pena do processo tramitar à revelia do
autuado.
Assinatura e identificação do Autuante:
Data: / /
Assinatura e identificação do Autuado:
19
8.1 Objetivos
Estabelecer procedimentos preventivos de saúde à população com base na educação
sanitária e combate às atividades clandestinas.
8.2 Definição
Considera-se Educação Sanitária toda prática educativa com objetivo de induzir a
população ou manipuladores de alimentos a adquirir hábitos que promovam a saúde e
evitar doenças.
Considera-se produto de origem animal clandestino todo aquele não foi submetido à
inspeção industrial ou sanitária do órgão de inspeção competente.
8.3 Aplicação
Aplica-se a todos os responsáveis do SIM e Secretário de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
8.4 Procedimentos
Para o combate as atividades clandestinas de obtenção e comércio de produtos de
origem animal, devem ser realizadas atividades para conscientização da população
quanto ao risco do consumo de produtos sem inspeção e/ou procedência. Para isso
podem ser realizadas reuniões e palestras para os estabelecimentos que produzem e/ou
comercializam produtos de origem animal, produtores e público em geral, além do
desenvolvimento de ações em conjunto com órgãos de interesse.
Neste mesmo princípio, outra atividade que deve ser desenvolvida é de Educação
Sanitária, através de panfletagem, reportagens em jornal, entrevistas em rádio, palestras,
entre outras.
A frequência e programação das ações de combate as atividades clandestinas de
obtenção e comércio de produtos de origem animal e educação sanitária será
estabelecida pelo SIM.
9.1 Objetivos
Orientar a execução das atividades de inspeção e fiscalização de estabelecimentos de
produtos de origem animal no âmbito do Serviço de Inspeção Municipal assegurando a
eficácia dos controles oficiais e promovendo a uniformidade dos procedimentos
executados pelos servidores do SIM.
As ações fiscais adotadas devem ser firmadas através dos documentos padronizados que
constam nos anexos do decreto.
Nestes casos, o fiscal deverá adotar as ações fiscais cabíveis para restabelecimento do
aprovado pelo SIM e cumprimento das normas técnicas.