Aula 03
Aula 03
Aula 03
GEOGRÁFICA NO ESPAÇO
PARANAENSE
Professor: José Guilherme de Oliveira
Curso: Geografia
E-mail: [email protected]
15/08
Agosto
11 – Geologia
18 – Geomorfologia e Pedologia
25- * Atividade
Setembro
01- *Atividade
08 *
15 – Aula – Seminário
22 – Aula
29 – Aula
Outubro 10 e 11 de novembro,
06 – Avaliação Escrita
13 – Aula
trabalho de campo
20* SIEPE
27 - Aula
Novembro
03 – Aula
10 – Aula
17 – Aula
24 – SAG
Dezembro
04 – Exame Final
Relembrando...
Geologia Simplificada
Santos et al. (2006)
Primeiro Planalto
Serra do Mar
Paranaense
Terceiro
Escarpa Triássico-
Planalto
Jurássico
Basáltico
Terceiro
Planalto Planície
Arenítico
3° Planalto
2° Planalto
1° Planalto
Planície
Litorânea
Serra do
Mar
E os outros aspectos do
meio físico
Tropical Brasil
Central
Temperado
Um resumo global das classificações é dado pelo seguinte quadro:
https://portais.ufg.br/up/68/o/Classifica____o_Clim__tica_Koppen.pdf
Tipos e subtipos climáticos
Da combinação da primeira e segunda letras dos código acima descritos obtém-se os seguintes tipos climáticos:
• A : Clima tropical — climas megatérmicos das regiões • Cs : clima temperado húmido com Verão seco (clima mediterrânico)
tropicais e subtropicais • Csa : clima temperado húmido com Verão seco e quente
• Af : clima tropical húmido ou clima equatorial • Csb : clima temperado húmido com Verão seco e temperado
• Am : clima de monção • Csc : clima temperado húmido com Verão seco, curto e fresco
• Aw : clima tropical com estação seca de Inverno • D : Clima continental ou climas temperados frios — clima das grandes
• As : clima tropical com estação seca de Verão regiões continentais de média e alta
• B : Clima árido — climas das regiões áridas e dos desertos latitude
das regiões subtropicais e de média latitude. • Df : clima temperado frio sem estação seca
• BS : clima das estepes • Dfa : clima temperado frio sem estação seca e com Verão quente
• BSh : clima das estepes quentes de baixa latitude e altitude • Dfb : clima temperado frio sem estação seca e com Verão temperado
• BSk : clima das estepes frias de média latitude e grande • Dfc : clima temperado frio sem estação seca e com Verão curto e
altitude fresco
• BW : clima desértico • Dfd : clima temperado frio sem estação seca e com Inverno muito frio
• BWh : clima das regiões desérticas quentes de baixa latitude • Dw : clima temperado frio com Inverno seco
e altitude • Dwa : clima temperado frio com Inverno seco e com Verão quente
• BWk : clima das regiões desérticas frias das latitudes médias • Dwb : clima temperado frio com Inverno seco e com Verão
ou de grande altitude temperado
• C : Clima oceânico — climas das regiões oceânicas e • Dwc : clima temperado frio com Inverno seco e com Verão curto e
marítimas e das regiões costeiras ocidentais dos continentes fresco
• Cf : clima temperado húmido sem estação seca • Dwd : clima temperado frio com Inverno seco e muito frio
• Cfa : clima temperado húmido com Verão quente • E : Clima glacial — clima das regiões circumpolares e das altas
• Cfb : clima temperado húmido com Verão temperado montanhas
• Cfc : clima temperado húmido com Verão curto e fresco • ET : clima de tundra
• Cw : clima temperado húmido com Inverno seco • EF : clima das calotes polares
• Cwa : clima temperado húmido com Inverno seco e Verão • EM : clima das altas montanhas
quente
• Cwb : clima temperado húmido com Inverno seco e Verão
temperado
• Cwc : clima temperado húmido com Inverno seco e Verão
curto e fresco
https://portais.ufg.br/up/68/o/Classifica____o_Clim__tica_Koppen.pdf
Classificação climática de Koppen
Localização, altimetria e classificação climática no Estado do Paraná.
A – tropicais
B – secos
C- temperados
D – Frios
E – polares
Climas Tropicais (A) - Tipo
f – Equatorial
m – Monçonico
w – de savana (estação seca no
inverno)
s – de savana (estação seca no
verão)
A – tropicais
B – secos
C- temperados
D – Frios
E – polares
Climas Temperados (C) - Tipo
a – verão quente
b – verão fresco
c – verão frio
Fonte: Miranda (2005); Alvares et al. (2013).
Distribuição espacial da rede de estações pluviométricas.
Outono Primavera
Verão Inverno
Outono Primavera
Paranavaí Curitiba
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
77862012000200004&script=sci_arttext
“Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)”
Principal sistema de grande escala responsável pelo regime de chuvas sobre as Regiões Sul e
Sudeste do Brasil durante os meses de primavera e verão;
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
77862012000200004&script=sci_arttext
El Niño e La Niña ?
“... principal responsável pela formação dos tipos de tempo da Região Sul, em virtude
da atuação de Massas Polares e da ação das Frentes Frias” (MONTEIRO, 1963, p.
122).
E a vegetação?
Cinco Regiões Fitogeográficas do Paraná
• campos
• cerrados
• vegetação pioneira de influência
marinha (restingas),
• fluviomarinha (mangues)
• flúvio-lacustre (várzeas), vegetação
herbácea do alto das montanhas
(campos de altitude e vegetação
rupestre) (Maack, 1968).
Submontana
• Floresta Ombrófila Densa
Montana
• Floresta Ombrófila Densa
Altomontana
• Floresta Ombrófila Densa
Aluvial
✓ J. Haffer (geológo e ornintólogo) é o primeiro a sistematizar a teoria para o neotrópico pesquisando a Amazônia “Speciation in
Amazonian forest birds”(1969).
✓ Posteriormente Vanzolini também contribuirá com a teoria “Zoologia sistemática, geografia e a origem das espécies”(1970).
✓ Os trabalhos de Tricart, Cailleux, Ab´Saber datam de (1965, 1968, 1975, 1977, 1979).
✓ Tricart 1974: Existence des périodes sèches au Quaternaire en Amazonie et dans le régions voisines.
✓ Ab´Saber 1977: Espaços ocupados pela expansão dos climas secos na América do Sul, por ocasião dos períodos glaciais
quaternários.
Base da Teoria:
Durante o quaternário (glaciação Wisconsin) os trópicos teriam passado por uma expansão dos
climas secos e um rebaixamento de temperaturas.
TEORIA DOS REFÚGIOS FLORESTAIS
(FATOS PALEOGEOGRÁFICOS E PALEOECOLÓGICOS)
Ab’Saber (1979): postulou que a desintegração das fitofisionomias no Brasil foi desencadeada pelos efeitos paleoclimáticos, no período Würm-
Wisconsin , com maior incidência entre 13.000 – 18.000 anos A.P., com os possíveis fatos paleogeográficos e paleoecológicos:
✓ (i) Predomínio de condições ecológicas em faixa tropical estreita, favoráveis aos avanços dos cerrados e caatingas.
✓ (ii) Alongamento das correntes frias oceânicas do Atlântico até a altura das latitudes dos territórios capixaba e baiano (atuais).
✓ (iii) A atuação destas correntes frias fez diminuir e umidade procedente do Atlântico para o interior do continente, desde o Uruguai até a porção centro-
meridional do litoral da Bahia.
✓ (iv) A perda de continuidade das florestas tropicais ao longo da Serra do Mar, no sentido da base para o topo, a constituir refúgios nas áreas melhores servidas
pela umidade.
✓ (v) Diminuição das temperaturas nas terras baixas amazônicas e da pluviosidade, com formação de refúgios por retração das massas florestais tropicais em
setores sul-ocidentais dos Andes.
✓ (vi) Com o nível do oceano dezenas de metros mais baixo e a linha litorânea afastada de quilômetros, a exposição de saliências cristalinas decompostas tornou-se
a fonte de areias para a formação de restingas e dunas a partir da transgressão flandreana.
✓ (vii) Formação de linhas de pedras indicadoras de ressecamento climático.
✓ (viii) Presença na Amazônia de climas “localmente quentes e úmidos ou subúmidos, de pequena expressão espacial (nas áreas de refúgios)”.
✓ (ix) Compreensão dos diferentes tipos vegetacionais na Amazônia, através de modelos de convivência local e regional das biotas florísticas de formação aberta
(cerrados e caatingas), tais como se estruturam atualmente.
✓ (x) Convivência entre caatingas ou vegetação semelhante, com manchas de florestas tropicais que se relacionam às chuvas orográficas.
✓ (xi) No Holoceno, as expansões das florestas tropicais ao longo do litoral, no alto e médio Paraná e da periferia para o centro da Amazônia promoveram
transformações radicais dos tecidos ecológicos pela retomada da umidade.
✓ Damuth e Fairbridge (1970): primeira tentativa integrada de explicar o processamento
desencadeador do ressecamento climático durante os períodos glaciais quaternários, com
níveis marítimos mais baixos que os atuais, para o continente sul-americano.
Estes “redutos” são comuns sobre os pães de açúcar de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito
Santo e Santa Catarina. Ocorrem também nas cuestas da bacia do Paraná e nos morros residuais
mineiros, goianos e mato grossenses. No litoral fluminense há um interessante enclave de
caatingas em Cabo Frio, região mais seca e dunar por influência da ressurgência de uma corrente
marítima fria.
HAUCK e TRATZ, 2006
“Algumas áreas de planaltos subtropicais e mesmo tropicais, da metade centro-sul do Planalto Brasileiro, foram
mais secos e ligeiramente mais frios. Estas condições fisiográficas favoreceram as florestas de Araucárias que se
expandiram sob a forma de pontes, acompanhando as terras altas do Brasil, como as cuestas entre os segundos e
terceiros planaltos do Paraná que se estendem por São Paulo e a Serra de Paranapiacaba. Estas formações florestais
atingiram os altos da Mantiqueira e Bocaina e se estenderam por Minas Gerais e o a serra fluminense”. (Viadana,
2002)
“A área do Domínio das Araucárias, no entanto, de
acordo com Ab’Sáber (1977, pg. 13) era bem menos
compacta e contínua, entremeado de setores sub-
rochosos, estépicos secos e um tanto deslocado para o
Norte, através das ditas serras alongadas dotadas de
cimeiras sub-úmidas e úmidas”
Fonte: IAT, 2012. Plano de Manejo do Parque Estadual da Ilha do Mel. Disponível em:
https://www.iat.pr.gov.br/sites/agua-
terra/arquivos_restritos/files/documento/2020-07/pe_ilha_mel_anexo_4_03.pdf
Exemplo: Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais.
WREGE, Marcos Silveira et al. Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais. Brazilian Journal of Forestry Research, Pesquisa Florestal
Brasileira, v. 37, n. 91, p. 331-346, jul./set. 2017. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1077240
Exemplo: Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais.
WREGE, Marcos Silveira et al. Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais. Brazilian Journal of Forestry Research, Pesquisa Florestal
Brasileira, v. 37, n. 91, p. 331-346, jul./set. 2017. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1077240
Exemplo: Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais.
WREGE, Marcos Silveira et al. Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais. Brazilian Journal of Forestry Research, Pesquisa Florestal
Brasileira, v. 37, n. 91, p. 331-346, jul./set. 2017. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1077240
Exemplo: Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais.
WREGE, Marcos Silveira et al. Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais. Brazilian Journal of Forestry Research, Pesquisa Florestal
Brasileira, v. 37, n. 91, p. 331-346, jul./set. 2017. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1077240
Exemplo: Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais.
WREGE, Marcos Silveira et al. Distribuição natural e habitat da araucária frente às mudanças climáticas globais. Brazilian Journal of Forestry Research, Pesquisa Florestal
Brasileira, v. 37, n. 91, p. 331-346, jul./set. 2017. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1077240
E ainda existe essa
vegetação?
QUADRO RESUMO POR ESTADO E TAXA DE DESFLORESTAMENTO
Desflorestamentos da Mata Atlântica ocorridos no período 2017-2018
Fonte: SoS Mata Atlântica. Atlas da Mata Atlântica: Identificar, monitorar e manter atualizada a situação dos remanescentes
florestais e áreas naturais da Mata Atlântica é a principal missão do Atlas da Mata Atlântica. Disponível em:
https://www.sosma.org.br/iniciativas/atlas-da-mata-atlantica/
QUADRO RESUMO POR ESTADO E TAXA DE DESFLORESTAMENTO
Desflorestamentos da Mata Atlântica ocorridos no período 2017-2018
Fonte: SoS Mata Atlântica. Atlas da Mata Atlântica: Identificar, monitorar e manter atualizada a situação dos remanescentes
florestais e áreas naturais da Mata Atlântica é a principal missão do Atlas da Mata Atlântica. Disponível em:
https://www.sosma.org.br/iniciativas/atlas-da-mata-atlantica/
Projeto MapBiomas
64%
do país
coberto
por
vegetação
nativa
Mapas SOS Mata Atlântica: Remanescentes
(2016), Domínio (Lei 11.28/06), etc.
WebSite: http://mapas.sosma.org.br/
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