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ECITE Jornalista José Leal Ramos

Pack de

Química
Ciclo VI
4º BIMESTRE

Estudante:

Profª Iara Patrícia


Seres vivos como transformadores de energia

Para iniciarmos o estudo sobre os seres vivos como transformadores de energia,


responda as questões:

1. Cite duas formas de energia presentes em seu dia a dia.

2. O que você entende como transformar energia? Exemplifique.

3. É comum as pessoas relacionarem a prática de atividades físicas com gasto de energia.


Explique com suas palavras essa afirmação
Em nosso dia a dia, utilizamos o termo energia para nos referir a diferentes situações.
Provavelmente, você o associa à eletricidade ou à lâmpada elétrica, que ilumina
artificialmente os ambientes. Isso está correto, mas a energia está presente em outras
diversas situações, inclusive nas que envolvem os seres vivos.
Para um ser vivo crescer, desenvolver-se, reproduzir-se e executar diferentes
movimentos, como caminhar, correr, voar e nadar, é necessário ter energia, assim como é
necessário para os seres vivos autotróficos realizarem fotossíntese. Todos esses
processos envolvem energia e sua transformação.
Existem diferentes tipos de energia, como a luminosa, a química, a cinética, a mecânica
e a térmica. Tais energias estão constantemente sendo transformadas no ambiente e
nos seres vivos, não podendo ser criadas nem destruídas. Veja o exemplo a seguir.

Processos energéticos nos seres vivos


Como citado anteriormente, uma das transformações energéticas em seres vivos
ocorre nas células na presença de gás oxigênio, a chamada respiração celular. Esse
processo é realizado por alguns seres vivos, como plantas e animais, e resulta na
transferência da energia contida nas ligações químicas das moléculas orgânicas para
ligações químicas de moléculas de adenosina trifosfato (ATP). Essa transferência de
energia também ocorre em alguns fungos e bactérias, sem, no entanto, necessitar de gás
oxigênio, a chamada fermentação.
As transformações de energia que ocorrem nos seres vivos
compõem o metabolismo, que pode ser dividido em Coenzima: molécula
anabolismo e catabolismo. De modo geral, no primeiro, as que se une à enzima
para atuar nas
reações químicas produzem moléculas complexas com base
reações químicas.
em moléculas simples, absorvendo energia. Já no segundo, as Elétron: partícula com
reações químicas decompõem moléculas mais complexas em carga elétrica
moléculas mais simples, liberando energia. negativa.
A transferência de energia que ocorre nas reações Enzima: molécula,
geralmente proteína,
metabólicas é altamente organizada e regulada pelas células.
que facilita a
Esse controle é exercido principalmente por enzimas e ocorrência de
coenzimas, que determinam a quantidade necessária de reações químicas
energia a ser utilizada em cada processo. A energia química nas células.
liberada na degradação de moléculas da glicose, por exemplo, é
armazenada temporariamente em moléculas carreadoras.
Essas moléculas apresentam ligações químicas ricas em
energia e podem ser transportadas rapidamente pela célula,
transferindo sua energia para as reações químicas.

Entre as moléculas que participam dos processos


energéticos nos seres vivos, podemos citar: ATP, ADP, FAD e
NAD.
A ATP (adenosina trifosfato) é uma das principais
moléculas carreadoras das células. Sua estrutura contém
uma base nitrogenada (adenina) ligada a um
monossacarídeo (ribose), que se une a três grupos fosfato.

Na formação de ATP, um grupo fosfato se liga ao grupo fosfato da molécula de ADP,


por meio da utilização de energia. Isso faz que essas reações absorvam energia.
Outra maneira de obter energia no organismo é por meio do transporte de elétrons.
Em algumas reações químicas, as substâncias podem perder ou ganhar elétrons. Quando
há ganho de elétrons, ocorre redução, e, quando há perda de elétrons, ocorre oxidação.
Essas reações, chamadas de oxirredução, ocorrem simultaneamente. Quando uma
molécula perde um átomo de hidrogênio (H ) , ela sofre oxidação, pois também está
perdendo um elétron. Já quando uma molécula recebe um átomo de hidrogênio, sofre
redução porque também está ganhando um elétron.
Moléculas como a glicose, ricas em energia, são metabolizadas por meio de uma série
de reações químicas de oxidação. As moléculas intermediárias dessas reações químicas
doam elétrons para coenzimas específicas. Entre as mais importantes, estão as
coenzimas NAD1 (nicotinamida-adenina-dinucleotídeo), NADP1 (fosfato-de nicotinamida-
adenina-dinucleotídeo) e FAD (flavina-adenina-dinucleotídeo). Enquanto NAD e FAD,
geralmente, estão envolvidos em reações de catabolismo, como a fermentação e a
respiração, o NADP participa de reações de anabolismo, como fotossíntese e
quimiossíntese.

Quando uma molécula de hidrogênio é


acoplada ao NAD, FAD ou NADP, essas
coenzimas deixam sua forma natural
oxidada e passam a se apresentar na forma
reduzida: NADH, FADH 2 e NADPH. Veja o
quadro ao lado.

Cada coenzima na forma reduzida pode doar um par de elétrons a carreadores de


elétrons, nas chamadas cadeias transportadoras de elétrons. Conforme os elétrons
fluem nessa cadeia, eles perdem parte da energia livre. Parte desta energia é captada
e armazenada para produzir ATP usando ADP e Pi, na fosforilação oxidativa. A parte da
energia não captada é utilizada em outras reações químicas no interior da mitocôndria.

Desafio ENEM
(Enem) As proteínas de uma célula eucariótica possuem peptídeos sinais, que são
sequências de aminoácidos responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes
organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador desenvolveu uma
nanopartícula capaz de carregar proteínas para dentro de tipos celulares específicos.
Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada com uma proteína bloqueadora
do ciclo de Krebs in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula cancerosa,
podendo cortar o aporte energético e destruir essas células. Ao escolher essa proteína
bloqueadora para carregar as nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um
peptídeo sinal de endereçamento para qual organela?

a ) Núcleo.
b ) Mitocôndria.
c ) Peroxissomo.
d ) Complexo golgiense.
e ) Retículo endoplasmático.
A contração muscular envolve gasto energético, ou seja,
consumo de ATP. Por isso, durante a realização de
atividades físicas o gasto de ATP aumenta, assim como o
fluxo sanguíneo e a frequência respiratória, favorecendo a
produção de ATP via respiração celular e sua distribuição.
No entanto, quando há um esforço muscular intenso, o gás
oxigênio disponível não é capaz de suprir as necessidades
dos músculos, surgindo sintomas como a câimbra.

a ) O que é câimbra?

1
b ) Por que, geralmente, durante a prática de atividades físicas intensas, a

2
frequência respiratória e o fluxo sanguíneo aumentam?

c ) Explique como a célula muscular gera ATP mesmo na ausência de gás

3
oxigênio.

d ) Como o processo descrito no item c pode causar câimbra?

4
e ) A glicose pode ser prontamente utilizada para a produção de ATP ou pode

5
ser armazenada sob a forma de glicogênio (C6H10O5 ) n , por exemplo, no
fígado e nos músculos esqueléticos. Qual é a importância desse acúmulo de
glicogênio para a atividade física intensa?

f ) O glicogênio pode ser recrutado pelas células em casos de necessidade de

6
energia. Quais os hormônios humanos estão relacionados ao controle dos
níveis de glicose no sangue e como eles atuam?

g ) É comum, alguns dias antes de atividades físicas intensas, os atletas

7
ingerirem maior quantidade de carboidratos, a fim de aumentar o estoque de
carregamento desse nutriente. Qual é o benefício dessa medida para o atleta?
Termoquímica
Os alimentos que consumimos são formados por moléculas que armazenam energia
na forma de energia química. Durante sua metabolização no organismo, essas moléculas
participam de reações químicas que levam à liberação de energia. Essa energia, por sua
vez, é armazenada ou utilizada pelo corpo humano, e sua quantidade é expressa por
unidades de medida como joule (J) e caloria (cal).
A caloria (cal) é a unidade de medida mais utilizada para indicar a energia química dos
alimentos. Ela pode ser definida como a quantidade de energia necessária para elevar a
temperatura de um 1,0 g de água líquida pura em um 1,0 °C (de 14,5 °C a 15,5 °C), ao nível do
mar. Como a quantidade de energia envolvida no metabolismo dos alimentos, em geral,
é muito alta, a quilocaloria (kcal), equivalente a 1.000 cal, é mais comumente empregada
do que a caloria (cal).
Os carboidratos e os lipídios são considerados nutrientes energéticos, pois são os
principais responsáveis por fornecer energia para o corpo humano. Quando a
disponibilidade de nutrientes energéticos na alimentação é baixa, os lipídios
armazenados no tecido adiposo são mobilizados de forma a participar de reações
químicas com geração de energia.
A termoquímica é uma área com inúmeras aplicações, que vão da quantificação da
transferência de calor que acompanha a ocorrência de mudanças de fase ou de reações
químicas até a análise comparativa de combustíveis, e do entendimento de fenômenos
cotidianos ao desenvolvimento de viagens espaciais. Neste capítulo, você estudará os
aspectos fundamentais da termoquímica e, com eles, compreenderá por que a
ocorrência de determinados processos físico ‑químicos cotidianos libera calor para os
arredores, aquecendo ‑os, ou absorve calor deles, resfriando ‑os.

Criança da tribo Kalapalo comendo beiju


(Aldeia Aiha, Parque Indígena do Xingu, MT,
2018). Esse alimento, de origem indígena, é
uma massa preparada (em frigideira ou
chapa aquecida) usando tapioca, que
consiste em fécula de mandioca, um
material farináceo rico em amido. A massa
pode ser dobrada para a colocação de
recheios doces ou salgados, como coco ou
peixes. Do ponto de vista energético, os
carboidratos (da massa) fornecem cerca de
4 kcal por grama. Já os lipídios (do coco ou
do peixe) fornecem aproximadamente
9kcal por grama. O estudo da termoquímica
possibilita a realização, entre outros, de
cálculos que envolvem a energia liberada
na metabolização de nutrientes
energéticos.
CONSTRUÇÃO DE UM CALORÍMETRO CASEIRO PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR
ENERGÉTICO DE ALIMENTOS
O objetivo desta atividade é observar os alimentos como fontes de energia. Para
começar, reflita sobre as seguintes questões:

✓ Podemos quantificar quanto energia há em cada alimento?

✓ Quantidades equivalentes de todos os tipos de alimentos contêm a mesma


quantidade de energia?

Cientistas usam um instrumento chamado de calorímetro para medir a energia


estocada nos alimentos.

Discussão dos resultados:


Compare o valor energético (em kcal/g) dos alimentos queimados e proponha uma razão
para as diferenças observadas.
ECITE Jornalista José Leal Ramos

Pack de

Biologia Ciclo VI
4º BIMESTRE

Estudante:

Profª Iara Patrícia


Aquecimento
Em Mianmar, na Ásia, existe uma comunidade indígena conhecida como Kayan Lahwi (ou
Padaung). Nesse grupo, são consideradas atraentes mulheres de pescoço longo. Por isso, as
mulheres dessa comunidade têm um costume interessante: utilizam argolas de bronze no
pescoço a fim de alongá-lo, desde jovens, e, conforme crescem, acrescentam mais argolas. Como
resultado, as mulheres mais velhas têm pescoços mais longos. As argolas também são utilizadas
nos pulsos e tornozelos, para afiná-los.

Mulheres da comunidade Kayan Lahwi, Mianmar (2015). Elas são conhecidas


popularmente como mulheres-girafa, por causa dos pescoços alongados.

a ) A característica pescoço longo é transmitida ao longo das gerações? Justifique sua resposta.

b ) Qual das afirmativas a seguir apresenta uma explicação lamarckista para a característica do
pescoço das mulheres asiáticas citadas anteriormente? Justifique sua resposta.

I ) Com o tempo, as mulheres dessa comunidade passarão a nascer com o pescoço alongado,
sem que seja necessário utilizar as argolas.
II ) Mulheres de todas as gerações desse povoado precisarão utilizar as argolas para terem um
pescoço alongado, pois essa característica não é herdável.

c ) O uso de argolas pelas mulheres em Mianmar pode ser considerada uma característica
cultural? Explique.
Já parou para pensar como os seres vivos extintos, bem como as
civilizações antigas, influenciaram a espécie humana atual e a
sociedade? Você pode não se atentar para isso, mas o que nós e outros
seres vivos somos atualmente é resultado de bilhões de anos de
evolução. Nesse sentido, o objetivo de algumas áreas de estudo, como
Arqueologia e Paleontologia, é conhecer e compreender, por exemplo, os
seres vivos do passado, as transformações pelas quais passaram ao
longo do tempo e seus modos de vida. Tais estudos se baseiam na
análise de fósseis, objetos e ferramentas preservados ao longo do
tempo. Apesar de os objetos de estudo serem semelhantes, a
Arqueologia tem enfoque nos costumes e nas manifestações culturais
dos povos ao longo da história, enquanto a Paleontologia estuda, de
modo geral, os seres vivos extintos. Para essas Ciências, algumas áreas
da Terra são especialmente mportantes e por isso são reconhecidas
como sítios arqueológicos ou paleontológicos, a depender do conteúdo
presente nesses locais.

A) Você já viu algum fóssil em museu? Compartilhe sua experiência com os colegas.

B) Qual é a importância da preservação dos sítios arqueológicos e paleontológicos?

C) Como o estudo de fósseis, objetos e ferramentas de civilizações do passado pode


auxiliar na compreensão da humanidade atual?

D) A sepultura e o esqueleto apresentados na imagem datam em, aproximadamente, 24


000 anos. Como é possível estimar a data de fósseis e objetos antigos?
O surgimento do Homo sapiens
História geológica da Terra
Imagine que você é um cientista e precisa responder à questão a seguir.

“Se distribuirmos o tempo geológico (4,6 bilhões de anos)


em um calendário atual, em que dia e mês do ano teria
surgido a espécie humana (Homo sapiens)?”

Ao responder à questão acima, é possível concluir que o surgimento do ser humano


moderno (Homo sapiens) na Terra é um evento relativamente recente na história do
planeta. É sobre esse assunto que vamos estudar nas próximas páginas.

Estudando a filogenia do ser humano

os
in ião , qual d
a op ximo
Em su m a is pró
é ser
animais n te do
am e u o
evolutiv ca c h orro o
o: o sua
human J u s tifique
nzé?
chimpa
a.
respost

De acordo com a classificação biológica, tanto o cachorro quanto o ser humano e o


chimpanzé são mamíferos. No entanto, o primeiro faz parte da ordem dos carnívoros,
enquanto os dois últimos compõem a ordem dos primatas, compartilhando, assim, mais
características em comum, tendo em vista que o ancestral comum entre eles é mais
recente do que o ancestral do ser humano e do cachorro.
Para compreender a história evolutiva do ser humano e a sua relação com outros
seres vivos, como os outros primatas, é preciso compreender também a sua posição
evolutiva em relação às demais espécies existentes atualmente, bem como conhecer as
mudanças pelas quais espécies ancestrais passaram até o surgimento da espécie Homo
sapiens, com as características atuais. Essa compreensão é possível por meio da análise
das relações evolutivas do Homo sapiens com as demais espécies.
A maioria dos primatas apresenta as seguintes características: sentido da visão bem
desenvolvido, e, geralmente, olhos voltados para a frente; hábitos arbóreos; mãos e pés
preênseis, ou seja, capazes de segurar; cinco dígitos e polegar opositor; garras modificadas
em unhas; ossos dos membros (rádio e ulna e tíbia e fíbula) separados e que se
movimentam por meio de articulações; osso da clavícula; ninhada pequena de,
geralmente, um filhote. Acredita-se que os ancestrais humanos eram arborícolas e
apresentavam as características descritas acima, muitas das quais foram precursoras
das particularidades apresentadas pelos seres humanos.
Qual é a importância da oposição do polegar das mãos?

Representação das mãos de alguns primatas: babuíno (A),


chimpanzé (B), gorila (C) e ser humano (D). Observe a posição do
polegar em relação aos demais dedos, presente em diferentes
primatas. Imagem sem proporção e em cores fantasia.

Como você pôde perceber até o momento, o ser humano é evolutivamente mais
próximo de alguns seres vivos do que de outros. Ao longo do tempo, foram propostas
diversas classificações taxonômicas, visando identificar as possíveis relações entre os
diferentes grupos de primatas. Atualmente, considera-se como mais adequada a
classificação que se baseia em informações genéticas.
Com base nessa classificação taxonômica, a ordem dos primatas pode ser dividida
em subordens, como a dos prossímios e a dos antropoides.
Os prossímios são primatas menores com focinho longo e cérebro pequeno quando
comparado ao dos antropoides. Apresentam uma dieta generalista e são encontrados na
África, na Ásia e na ilha de Madagascar. Veja exemplos abaixo.

Os antropoides, por sua vez, apresentam cérebro relativamente grande e face pequena.
Eles são divididos em antropoides (ou macacos) do Novo Mundo (Infraordem
Platyrrhini) e antropoides (ou macacos) do Velho Mundo (Infraordem Catarrhini), nos quais
estão inclusos os hominíneos, como o ser humano.
Quanto aos Catarrhini, nem todos são arborícolas, havendo também, entre eles,
espécies terrestres. Os primatas dessa infraordem apresentam as narinas próximas,
voltadas para a frente e para baixo, e a maioria é de grande porte, podendo ser
encontrados na África e na Ásia. Veja os exemplos abaixo.
DISCIPLINA: LINGUA INGLESA

TEACHER: FELIPE P. BATISTA

STUDENT _____________________________________

EXERCISES

1 - ANALISE A TIRINHA E RESPONDA EM INGLÊS:


A – QUAIS ANIMAIS SÃO CITADOS NA TIRINHA ACIMA?
_______________________________
B – O QUE SERIA “TIME”? _________________
C – O QUE SERIA “BREAKFAST”? __________________
D – O QUE SERIA “MAN” E “HAPPY”?
______________________________________
2 – TRADUZA:
A – MY BREAKFAST IS DELICIOUS
__________________________________________
B – THE DOG IS VERY HAPPY ___________________________________
C – THE CAT IS VERY FURIOUS ____________________________________
D – THE NAME OF THE MAN IS JOHN ___________________________________
3 – O QUE SERIA A PALAVRA “HAPPY”?
A – O VERBO “AMAR”
B – O ADJETIVO “FELIZ”
C – O ADVÉRBIO “MUITO”
D – O SUBSTANTIVO “AMOR”
Escola cidadã Integral Jornalista José Leal Ramos
Educação de Jovens e Adultos – EJA
Ciclo VI
Atividade Portifólio
Professor: Isaias Rodrigues Lima
Nota:
Aluno: ______________________________________________

Português

Texto I:

Como um filho querido

Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se
separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a
mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.

Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado
no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à
cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.

Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de
adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome
Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô.

Fonte: COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.

Assinale a alternativa correta:

01 – No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito
de:

a) Regularizar a situação de um parente registrando seu nome.

b) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.

c) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho
querido com direito ao sobrenome da família Silva.

d) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô
paterno, Hermógenes.

02 – A expressão no 2º parágrafo “Convocou ela o marido para o conciliábulo apartado no


quarto” significa:
a) A mulher chamou o marido para uma conversa séria no quarto a fim de convencê-lo de que
era preciso dar um nome ao bolo e registrá-lo no tabelionato.
b) A mulher convidou o marido para uma breve reunião no quarto do casal na
qual decidiriam pelo registro do nome do bolo no tabelionato.
c) A esposa determinou ao marido que fosse ao quarto a fim de convencê-lo de
dar um nome e registro ao bolo no cartório por meio de uma comemoração
íntima.
d) A esposa pediu para o marido que a acompanhasse até o quarto onde decidiriam registrar o
nome do bolo no cartório de registros por meio de uma
assembleia geral.
Leia o trecho da reportagem abaixo:

Jornal do Rio está fazendo 50 anos

Ousado e investigativo o “Correio do Povo” sempre mostrou numa linguagem muito clara, tanto
com os assuntos da cidade, do país e do mundo, como também dos municípios do bairro de
cada cidadão e leitor.

Fonte: Revista Veja 2001.

03- No trecho “Ousado e investigativo o Correio do Povo sempre mostrou numa


linguagem muito clara...” as palavras destacadas qualificam:
a) A cidade do Rio de Janeiro.
b) O leitor.
c) O jornal.
d) Os jornalistas.

TEXTO II:

Sou contra a redução da maioridade penal

A brutalidade cometida contra os dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da


redução da idade penal. A violência seria resultado das penas que temos previstas em lei ou do
sistema de aplicação das leis? É necessário também pensar nos porquês da violência já que não
há um único crime.
De qualquer forma, um sistema socioeconômico historicamente desigual e violento só
pode gerar mais violência. Então, medidas mais repressivas nos dão a falsa sensação de que
algo está sendo feito, mas o problema só piora. Por isso, temos que fazer as opções mais
eficientes e mais condizentes com os valores que defendemos. Defendo uma sociedade que
cometa menos crimes e não que puna mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência
positiva de adolescentes e adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a
violência e formará mais quadros para o crime. Além disso, nosso sistema penal como está não
melhora as pessoas, ao contrário, aumenta sua violência.
O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança
privada para uma população que supera 171 milhões de pessoas. O problema não está só na
lei, mas na capacidade para aplicá-la. Sou contra a redução da idade penal porque tenho certeza
que ficaremos mais inseguros e mais violentos. Sou contra porque sei que a possibilidade de
sobrevivência e transformação destes adolescentes está na correta aplicação do ECA. Lá estão
previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes que violaram a lei.
Agora não podemos esperar que adolescentes sejam capturados pelo crime para, então, querer
fazer mau uso da lei. Para fazer o bom uso do ECA é necessário dinheiro, competência e
vontade.
Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser
responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para atacar o problema,
desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes que chocam a opinião
pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o tema seriamente.
Problemas complexos não serão superados por abordagens simplórias e imediatistas.
Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade que
valorize a vida em todas as suas formas. Nossos jovens não precisam ir para a cadeia. Precisam
sair do caminho que os leva lá. A decisão agora é nossa: se queremos construir um país com
mais prisões ou com mais parques e escolas.
Fonte: ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos Centros de
Defesa da Criança e do Adolescente

04- . Identifique o tema central trabalhado no texto:


a) Desigualdade Social.
b) Maioridade Penal.
c) Preconceito.
d) Violência.

05- Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do autor e
não um fato narrado:

a) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada
para uma população que supera 171 milhões de pessoas.
b) No [ECA] estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes
que violaram a lei.
c) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade
que valorize a vida em todas as suas formas.
d) A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da
idade penal.

06- Com base na discussão acerca do texto lido, escreva em algumas linhas o que você
entendeu sobre o que foi falado.
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Escola cidadã Integral Jornalista José Leal Ramos
Educação de Jovens e Adultos – EJA
Ciclo VI
Atividade Portifólio
Professor: Isaias Rodrigues Lima
Nota:
Aluno: ______________________________________________

Leia o texto abaixo:


Por que os japoneses vieram ao Brasil?
E por quê, agora, seus descendentes estão indo para o Japão?
No início do século 20, as lavouras de café brasileiras precisavam de mão-de-obra. A
saída do governo brasileiro foi atrair imigrantes. O momento não podia ser melhor para os
japoneses – lá, o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura. Outro motivo que
facilitou a vinda deles foi um tratado de amizade que Brasil e Japão tinham acabado de assinar
Aí, a situação se inverteu: o Japão se transformou em uma potência e, lá pela década de
80, ficou difícil bancar a vida no Brasil por causa da inflação e do desemprego. Os netos e bisnetos
dos imigrantes japoneses enxergaram, então, uma grande chance de se dar bem e foram em massa
para o Japão. Até 2006, a comunidade brasileira no país já havia alcançado 313 pessoas.
Fonte: Revista Capricho nº 1045 maio/2008 p.94

1- Na frase: “... o desemprego bombava por causa da mecanização da lavoura”, a expressão


destacada pode ser substituída por:
a) Aumentava.
b) Apontava.
c) Atraía.
d) Bancava.
2- No século XX as lavouras de café brasileiras precisavam de mão de obra, qual foi a
principal alternativa apontada pelo governo da época?
a) Atrair retirantes
b) Atrair engenheiros agrícola
c) Atrair emigrantes
d) Atrair imigrantes
3- O principal motivo dos japoneses virem ao Brasil foi?
a) O desemprego lá bombava
b) A falta de mão de obra no Japão era gigante
c) O Japão se tornou uma grande potência mundial.
d) A mudança de presidente aqui no Brasil.
Leia o texto abaixo.
Quanto vai restar da floresta?
No fim do ano passado, cientistas do Brasil e dos Estados Unidos fizeram uma previsão que
deixou muita gente de cabelo em pé: quase metade da Amazônia poderia sumir nos próximos 20
anos, devido a um projeto de asfaltar estradas, canalizar rios e construir linhas de força e
tubulações de gás na floresta. O governo, que é responsável pela preservação da Amazônia e pelas
obras, acusou os cientistas de terem errado a conta e estarem fazendo tempestade em copo d’água.
Você deve estar pensando, no final das contas, se a floresta está em perigo. A resposta é: se nada
for feito, está.
Fonte: Cláudio Ângelo, Folha de São Paulo, São Paulo, 10/02/2001.

4- No texto, o autor está se dirigindo:


a) Aos cientistas.
b) Ao governo.
c) A um amigo.
d) Ao leitor.

5- Em quanto tempo metade da Amazonia poderá sumir devido a construção das estradas
asfálticas pelo governo?
a) Nos próximos 10 anos
b) Nos próximos 15 anos
c) Nos próximos 20 anos
d) Nos próximos 25 anos
Escola ECI JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS

Componente(s) EDUCAÇÃO FÍSICA/ Docente JOSILEIDE ARAÚJO

MODALIDADE EJA/

Ciclo:

ALUNO( A): _______________________________________

ATIVIDADE: 1 NEUROTRANSMISSORES E OS EFEITOS NA VIDA

Vamos conhecer alguns hormônios esses são conhecidos como os hormônios


da felicidade: quais são eles e como produzi-los
A saúde do nosso organismos interfere em todos os âmbitos da nossa vida,
ele é responsável por como respiramos, andamos, falamos, comemos e também
por como nos sentimos.
Dentro da química do nosso cérebro, existem quatro hormônios muito
importantes para a nossa felicidade. O chamado quarteto da felicidade,
consiste em hormônios que, quando liberados pelo nosso corpo, geram a
sensação de prazer, bem-estar e de alegria.
Veja quais são esses hormônios e confira algumas atividades que podem
ajudar na produção deles:
são eles e como produzi-los os 4 hormônios responsáveis pelo prazer e
bem-estar
1. Endorfina: fazer exercício físico, dar gargalhadas e ser otimista.
2. Serotonina: tomar sol, ter hobbies e buscar relaxamento.
3. Dopamina: meditar, dormir bem e ter uma alimentação saudável.
4. Oxitocina: ter boas relações, abraçar e praticar boas ações.
3 atividades que você precisa incluir na rotina para ser mais feliz e saudável
Confira quais são as 3 atividades que não podem faltar na sua rotina para
uma vida mais feliz

3 atividades que você precisa incluir na rotina para ser mais feliz e saudável
Ser feliz e saudável é a sua prioridade na vida?
Parece uma resposta óbvia, mas se é tão óbvio porque estamos sempre
deixando o nosso bem-estar e felicidade em segundo plano?
Para priorizar o que nos faz bem, é preciso todos os dias dar um passo na
direção desse propósito. O médico, Rogério Fraga, fala sobre 3 atividades
diárias que são indispensáveis para sua saúde física e mental.
3 atividades que você precisa fazer todos os dias
1. Atividade aeróbica: essencial para cuidar do seu corpo, coração e
mente. Pode ser uma ida à academia, a prática de uma dança, de um
esporte ou até pequenas escolhas, como preferir as escadas e ir
caminhando em vez de pegar o carro.
2. Atividade espiritual: importante para o encontro com sigo mesmo e para
o equilíbrio da saúde. Você pode separar um tempo para se dedicar à sua
religião ou para praticar exercícios de autoconhecimento, como
meditação ou yoga.
3. Atividade lúdica: se divertir e relaxar é igualmente necessário. Coloque
um hobbie em dia, assista aquele filminho ou série, leia ou separe um
tempo para ficar junto das pessoas que ama.
O médico diz que na sua gestão do tempo e das tarefas do dia, é
preciso separar um intervalo para se dedicar a cada uma dessas atividades.
E a melhor parte é que não importa a quantidade de tempo, pode ser apenas
alguns minutinhos ou horas. O importante é não deixar o seu bem-estar e
felicidade para o dia seguinte

Exercício

1) De acordo com o texto quais são os 4 hormônios da felicidade,


apresentado no texto?
2) O que eles e produzem no organismo?
3) algumas atividades que podem ajudar na produção deles?
Escola ECI JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS

Componente(s) EDUCAÇÃO FÍSICA/ Docente JOSILEIDE ARAÚJO

MODALIDADE EJA/

Ciclo:

ALUNO( A): _______________________________________

Atividade: 2 / Conhecendo os Neurotransmissores


Relacione de acordo com o quadro informativo:

B) Endorfina: o que libera:


_____________Exemplo de um
A) Gaba: o que libera:
efeito na vida: ___________Dica
_____________Exemplo de um
de uma prática diária:
efeito na vida: ___________Dica
______________
de uma prática diária:
______________ C) Noradrenalina: o que
libera: _____________Exemplo de
um efeito na vida: efeito na vida: ___________Dica
___________Dica de uma prática de uma prática diária:
diária: ______________ ______________
D) Dopamina: o que libera:
_____________Exemplo de um

E) Melatonina: o que libera:


_____________Exemplo de um
F) Oxitocina: o que libera:
_____________Exemplo de um
efeito na vida: ___________Dica
efeito na vida: ___________Dica
de uma prática diária:
de uma prática diária:
______________
______________
E.E.E.M. JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS
DISCIPLINA: ARTES
PROFESSOR: FELIPE PEREIRA BATISTA – CICLO V
ALUNO(A) ________________________________________________

ATIVIDADE

TAREFA 1

Grafite
ARTES
O grafite surgiu na década de 1970, em Nova Iorque, quando alguns
jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade. Essas
marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

A arte do grafite
é uma forma de
manifestação
artística em
espaços públicos.
A definição mais
popular diz que o
grafite é um tipo
de inscrição feita
em paredes.
Existem relatos e
vestígios dessa
arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade
Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos
Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas
nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas
evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em
especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma
de expressar toda a opressão que a humanidade vive,
principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete
a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970,
em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite
norte-americano, então começaram a incrementar a arte com
um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é
reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

01 – Após a leitura do texto acima, qual a sua compreensão


sobre: O que é grafitagem?
______________________________________________________
______________________________________________________
02 – Onde essa arte surgiu, de acordo com o texto?
________________________
03 – Qual movimento a grafitagem está ligada?
___________________________
04 – Qual era a sua concepção sobre grafitagem antes de você
ler esse texto?
______________________________________________________
______________________________________________________

Analise a arte da grafitagem abaixo e explique o que você


compreendeu:
E.E.E.M. JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS
DISCIPLINA: ARTES
PROFESSOR: FELIPE PEREIRA BATISTA – CICLO V
ALUNO(A) ________________________________________________

ATIVIDADE

TAREFA 2

ARTES – CERÂMICA

Cerâmica é a arte de fazer


vasos, esculturas e outros objetos
com argila. Após ser modelada, a argila
vai para o forno, o que a deixa dura e
resistente ao calor e à água. Os objetos
prontos também são chamados de
cerâmica.

Povos antigos de várias partes do


mundo faziam cerâmica. Os recipientes
eram utilizados, dentre outras coisas, para armazenar água e comida.
Muitas vezes, os objetos — como ânforas, jarros, potes e vasos — eram
modelados em relevo ou apresentavam pinturas de figuras humanas ou
animais. Os arqueólogos (pessoas que se dedicam à pesquisa das
civilizações passadas) estudam essas peças porque suas pinturas e
relevos contêm informações que os ajudam a entender como os povos
antigos viviam, quais eram suas crenças, como lutavam e o que comiam.

A cerâmica marajoara, descoberta na ilha de Marajó, no norte do Brasil, é um


exemplo de cerâmica arqueológica. Acredita-se que a cultura que deu origem às
peças tenha se desenvolvido na ilha entre os anos 400 e 1300,
aproximadamente.

Atualmente há duas formas de produção de cerâmica: a artística, feita à mão, e


a industrializada. As indústrias produzem telhas, pisos e azulejos cerâmicos,
além de peças como filtros de água e moringas, que mantêm a água fresca

01 – QUAIS OBJETOS DE CERÂMICA SÃO PERCEPTÍVEIS EM NOSSO DIA A DIA?

02 – QUANDO SURGIU A CULTURA DA EXPLORAÇÃO DE CERÂMICA PELO


HOMEM?

03 – O QUE FAZEM OS ARQUEÓLOGOS?

04 – PESQUISE UM POUCO SOBRE A ILHA DE MARAJÓ

05 – EXPLIQUE SUA CONCEPÇÃO SOBRE A PARTE DO TEXTO GRIFADA


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DISCIPLINA: ARTES
PROFESSOR: FELIPE PEREIRA BATISTA – CICLO V
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ATIVIDADE

TAREFA 3

A literatura de Cordel consiste em folhetos contendo poemas populares, expostos para venda
pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. É um gênero literário popular
escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em
folhetos. A literatura de cordel é encontrada no Nordeste, principalmente nos estados de
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará e costumava ser vendida em mercados e
feiras pelos próprios autores. Hoje também se encontra em outros Estados, como Rio de Janeiro,
Minas Gerais e São Paulo, e são vendidos em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas
apresentações dos cordelistas, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro
pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras,
também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores,
ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola,
como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os
possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi
fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro. O
Cordel representa uma forma de divulgação da arte, das tradições populares e dos autores locais
e é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias
regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro.

01 – QUAL A SUA COMPREENSÃO SOBRE A ORIGEM DO NOME “LITERATURA DE CORDEL”?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

02 – PESQUISE NA INTERNET O NOME DE ALGUNS CORDELISTAS E ESCREVA-OS

_____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

03 – PESQUISE O NOME DE ALGUMAS LITERATURAS DE CORDEL E CITE-AS AQUI


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DISCIPLINA: ARTES
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ATIVIDADE

TAREFA 4

ARTES

Pintura é a técnica de empregar pigmento a uma


superfície, para colori-la, dando-lhe matizes, tons e texturas.
Mais especificamente é a arte de pintar uma superfície, como
papel, tela ou uma parede. Essa arte diferencia-se do desenho
pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor, já
que o mesmo utiliza-se principalmente de materiais secos.
Entretanto, existem controvérsias quanto a essa definição de
pintura. Com a variedade de experiências entre diferentes
meios e o uso da tecnologia digital, a idéia de pintura não necessita se restringir à aplicação “do
pigmento em forma líquida”.
A pintura é uma forma de manifestação artística existente há muito tempo na História da
humanidade, como revelam as pinturas rupestres, feitas por homens pré-históricos em rochas ou
cavernas.
Existem vários tipos de pintura, como os afrescos, pintura a óleo, por meio de pigmentos diluídos
em um solvente; pintura mural, feita ou aplicada sobre uma parede; pintura a têmpera, pigmentos
dissolvidos em um adstringente, como a cola.
Muitos consideram a pintura a óleo como um dos suportes artísticos tradicionais mais importantes.
Essa foi usada na criação de muitas obras de arte, como a Mona Lisa.

AGORA É COM VOCÊ, ARTISTA!

01 - Qual a sua compreensão sobre o texto? Resuma em três ou


quatro linhas.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
__________________
02 – O QUE VOCÊ ENTENDE PELO TRECHO “A pintura é uma forma de
manifestação artística”
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
E.E.E.M. JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS
DISCIPLINA: ARTES
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ALUNO(A) ________________________________________________

ATIVIDADE

TAREFA 5

Expressões artísticas são usadas para auxiliar tratamento


do autismo
Entre outros benefícios, a arte pode promover a aprendizagem, a expressão, a
organização e a relação dos pacientes

Utilizar a música e seus elementos, o


teatro, as artes plásticas e outras
formas de expressão artística, pode se
transformar na construção de um dos
caminhos mais criativos e eficazes
para auxiliar no tratamento de crianças,
jovens e adultos no transtorno do
espectro autista. Os processos que
envolvem arte podem promover e
facilitar a comunicação, a relação,a aprendizagem, a mobilização, a
expressão, a organização e diversos outros pontos relevantes do
desenvolvimento e convívio social. Entre os projetos de música, teatro,
visitas em museus e contação de histórias, a criança com algum grau de
autismo pode desenvolver seus potenciais e melhorar sua integração em
sociedade.

É o que se pode perceber no projeto de musicoterapia de Ana Carolina


Steinkpof, que resultou em um musical formado por um elenco que levou 50
autistas das mais diversas idades ao palco. A musicoterapeuta percebeu que
a música poderia ser usada como terapia para trabalhar o vínculo, a
expressão, a aquisição de vocabulário, as habilidades motoras e outras tantas
em pessoas no espectro autista. ;A família também faz parte do processo. Os
pais ensaiam as músicas em casa com as crianças e isso fortalece o vínculo
entre a criança, os pais, os irmãos; além de fortalecer a autoestima dos pais
ao verem seus filhos no palco superando dificuldades;, enfatiza Ana
Carolina. A equipe de criação conta com psicólogas e terapeuta ocupacional
que, juntas, tentaram criar as melhores adaptações possíveis para o elenco.
Todas as adaptações foram
feitas para proporcionar o
melhor desenvolvimento
possível dos participantes e
que o trabalho passou por
diversas etapas, lembra a
coordenadora do projeto. Nos
primeiros momentos de
criação, que durou cerca de
seis meses, os ensaios eram
feitos em pequenos grupos, de até cinco crianças.

Na segunda parte, foram feitos os ensaios gerais, reunindo todo o elenco que
faria parte do espetáculo. ;Trabalhar com eles requer uma série de
adaptações, muitas vezes a estética musical fica em segundo plano. No
primeiro momento, foram organizadas atividades separadamente justamente
para trabalhar as particularidades de cada pessoa e para que elas fossem
incluídas nesse fazer musical;, afirma. Para a musicoterapeuta, é importante
ressaltar que o trabalho artístico valoriza as pessoas que o fazem e, para as
pessoas com autismo, além de trazer mais autoestima e confiança, leva ao
público um pouco mais de informação sobre o espectro e suas possibilidades.

Guilherme Lima, de 7 anos, é filho de Tatiana Lima e participou da


montagem musical. A enfermeira e mãe do menino, conta que o interesse
por participar do projeto surgiu ao perceber as dificuldades do filho na
sociabilização e, principalmente, em apresentações de datas festivas na
escola. Ele nunca conseguia se apresentar, procurei então o musical para
tentar ajudar ele a se socializar e foi a melhor coisa que fiz. Ele teve várias
mudanças ao longo do processo e percebi que a concentração e a linguagem
verbal melhoraram bastante. Foi muito bonito ver meu filho subindo no palco
e conseguindo se apresentar para toda aquela plateia;, conta Tatiana.

01 – COMO A ARTE PODE AUXILIAR NO TRATAMENTO DE


CRIANÇAS AUTISTAS, SEGUNDO O TEXTO?
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
02 – QUAIS OS AVANÇOS QUE A ARTE FEZ NA VIDA DO PEQUENO
GUIILHERME, SEGUNDO O TEXTO?
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03 – O QUE VOCÊ ENTENDE PELO SEGUINTE TRECHO: Utilizar a


música e seus elementos, o teatro, as artes plásticas e outras formas de
expressão artística, pode se transformar na construção de um dos caminhos
mais criativos e eficazes para auxiliar no tratamento de crianças, jovens e
adultos no transtorno do espectro autista.

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PROFESSOR(A):

DISCIPLINA: DATA:

ECI JOSÉ LEAL RAMOS


EJA- EDUCAÇÃO DE CICLO: VI CONTEÚDO:

ALUNO(A):

TEMA: GLOBALIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE

Para garantir uma boa relação entre globalização e meio ambiente, é preciso que as sociedades vençam o desafio
de se desenvolverem em uma perspectiva sustentável.
A relação entre globalização e meio ambiente expressa-se na perspectiva dos impactos gerados pelas
transformações técnicas, sobretudo aquelas referentes à Revolução Técnico-Científica-Informacional, que
propiciou avanços suficientes para integrar as diferentes partes do planeta e alterar os sistemas de produção no
campo e na cidade.
Por definição, a globalização é entendida como o processo de integração global das sociedades, correspondendo
ao período de maior avanço e expansão do sistema capitalista. Mesmo que de maneira desigual e, por vezes,
contraditória, todas as partes do mundo encontram-se conectadas, com um grande fluxo de informações,
capitais, bens e valores culturais. Tal panorama influencia, sem dúvidas, a forma como o ser humano interage e
gera impactos sobre o meio natural.
No âmbito da questão ambiental na Globalização, podemos considerar como o principal marco histórico para a
intensificação da alteração do meio natural pelas sociedades a emergência da Revolução Industrial e suas
posteriores transformações. Com a industrialização, ampliou-se o consumo e a pressão sobre os recursos
naturais renováveis e não renováveis, como o solo, as florestas, os minérios e os recursos hídricos. Além disso,
a transformação desses elementos primários passou a ser acompanhada da produção de um grande volume de
poluição, tanto atmosférica quanto dos solos, hídrica e de outros tipos.
No campo, os efeitos dessas mudanças também foram sentidos com a evolução das técnicas agropecuárias,
incluindo a mecanização, a Revolução Verde e as transformações recentes introduzidas por conhecimentos
científicos, como a biotecnologia. Tudo isso foi desenvolvido com vistas a aumentar a produtividade no meio
rural, gerando, em contrapartida, uma maior demanda sobre o consumo e extração dos recursos naturais.
As consequências geradas pelo desenvolvimento industrial dos últimos 250 anos são bastante discutidas, e os
seus limites exatos ainda não são muito precisos, sendo alvo de grandiosos debates no meio científico. De todo
modo, as alterações na composição da atmosfera e o esgotamento dos recursos naturais são, sem dúvidas, os
impactos mais duramente sentidos no contexto socioespacial. Além disso, somam-se os eventos climáticos, que,
na opinião da maioria dos cientistas, podem ganhar contornos dramáticos em um futuro próximo, com a
intensificação do efeito estufa e o avanço do Aquecimento Global.
No mesmo contexto, insere-se o fenômeno socioespacial da urbanização, que vem se intensificando nos países
em desenvolvimento após ter se consolidado nos países centrais e alguns emergentes. Com isso, emergem os
problemas socioambientais urbanos, como a extrema poluição, a formação das ilhas de calor, a questão da
inversão térmica e os impactos gerados pela má destinação dos resíduos sólidos e da ausência de saneamento
ambiental.
Contudo, no cerne do processo de transformação e evolução das técnicas e dos objetos técnicos que atuam no
processo de produção do espaço geográfico, existe uma incessante busca por alternativas que defendam o
desenvolvimento econômico das sociedades com a preservação do meio natural. Nesse sentido, emerge o
conceito de sustentabilidade, defendido por muitos como a saída necessária e possível para conciliar o
crescimento social com a conservação ambiental.
De todo modo, a atenuação dos efeitos da globalização sobre o meio ambiente perpassa por uma série de
desafios, tais como vencer a lógica de desenvolvimento via consumismo, os impactos negativos da urbanização
concentrada e da produção industrial plena, bem como a diminuição das desigualdades sociais. Para isso, além
da conscientização individual, é preciso um sistema mútuo de cooperação entre as
nações a fim de desenvolver metas ambientais que atendam às necessidades básicas para a conservação da
natureza

ATIVIDADE I

1) Complete: Para garantir uma boa relação entre globalização e meio ambiente, é preciso que as
sociedades vençam o desafio de se desenvolverem
__________________________________________________________

2) A relação entre globalização e meio ambiente expressa-se na perspectiva dos impactos gerados pelas
transformações técnicas, sobretudo aquelas referentes à Revolução Técnico-Científica-Informacional, que
propiciou avanços suficientes para integrar as diferentes partes do planeta e alterar os sistemas de produção no
campo e na cidade.
Essa afirmativa é:
a) Verdadeira
b) falsa

3) O que significa revolução verde?


_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

ATIVIDADE II
1) O termo Revolução Verde reúne um conjunto de transformações no meio produtivo mundial. O referido
termo indica a
A) etapa de formação da agricultura extensiva.
B) expansão das atividades rurais para as cidades.
C) prática agropecuária tradicional de terraços.
D) elevação do consumo de alimentos orgânicos.
E) modernização das atividades agropecuárias.

2) A Revolução Verde e as transformações recentes introduzidas por conhecimentos científicos, como a


biotecnologia. Tudo isso foi desenvolvido com vistas a aumentar a produtividade no meio rural, gerando, em
contrapartida, uma maior demanda sobre o consumo e extração dos recursos naturais.
Essa afirmativa é?
a) Correta
b) Errada

3) Assinale a alternativa que NÃO apresenta um problema ambiental:


A) Caça de diversos animais silvestres.
B) Retirada da vegetação nativa local.
C) Infiltração da água da chuva no solo.
D) Desflorestamento de matas nativas.
E) Emissão de poluentes atmosféricos.

TEMA: DESEMPREGO
O desemprego afeta milhões de pessoas pelo mundo, independentemente do grau de desenvolvimento de um
país. Entretanto, os maiores números de cidadãos e cidadãs sem emprego formal localizam-se em países emergentes
e/ou subdesenvolvidos, algo que preocupa organizações internacionais, como a Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU). Ambas desenvolvem projetos em conjunto com os países
mais afetados a fim de diminuírem-se as taxas de pessoas não atendidas formalmente pela economia do mercado de
trabalho.
Definição de desemprego
Como definição de desemprego, podemos citar o que está no Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Segundo
o dicionário, o desemprego “é a falta de emprego; situação em que parcela da força de trabalho não consegue obter
ocupação”.
Essas definições simples e resumidas não traduzem a angústia de quem está desempregado, mas nos mostram o
que, de fato, é o desemprego. Vale lembrar que essa “ocupação” a que o dicionário se refere é em relação ao emprego
formal, sendo desempregado aquele(a) que não possui um emprego dessa forma.
Podemos definir desemprego também como sendo algo que atinge grande parte da população em idade ativa,
a chamada População Economicamente Ativa (PEA), que, ao não conseguir empregos formais, passa a viver na
informalidade, em subempregos, ou mesmo sem nenhuma ocupação. Em todos os casos, essas pessoas passam a
integrar a População Economicamente Inativa (PEI).
Contudo, há casos em que os desempregados formais (aqueles que possuíam empregos com carteira assinada e
demais garantias celetistas) encontram ocupação no mercado informal, como ambulantes, camelôs, autônomos,
entre outros. Essas pessoas, mesmo estando empregadas informalmente (sem as garantias celetistas), podem ser
consideradas desempregas por órgãos oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o IBGE, são consideradas desempregadas todas as pessoas acima de 14 anos que não estão trabalhando, mas
que estão à procura de trabalho. Contudo, não basta não ter um emprego para ser considerado um desempregado. Há
os casos de universitários que dedicam seu tempo somente aos estudos, donas de casa que não possuem emprego fora
de seus domicílios, empreendedores informais etc.

CAUSAS DO DESEMPREGO
As causas do desemprego são as mais variadas e diversas, desde mudanças estruturais e inovações tecnológicas
a crises econômicas e sociais. Vejamos algumas delas.
O surgimento de inovações técnicas e científicas sempre, ao longo da história, trouxe mudanças na sociedade,
comportamentais e/ou econômicas. Como exemplo, temos a Revolução Industrial, que substituiu o trabalho da
manufatura pelo trabalho industrial.
Durante muito tempo, ainda nos primórdios da Revolução Industrial, no século XIX, pessoas deixaram suas casas
na zona rural para tentar a vida na zona urbana. Eis aí uma causa de desemprego: o excesso de mão de obra. É
comum encontrarmos trabalhos simples que pagam pouco e com inúmeros candidatos às vagas, mas pode ser que
não haja vaga para todos, gerando-se desemprego.
Na mão contrária, temos as mesmas inovações técnicas que necessitam de mão de obra qualificada, mas há poucos
profissionais que preencham os requisitos. Mais uma causa do desemprego: a falta de qualificação e
profissionalização na sociedade.
Há também as causas que ocorrem por crises econômicas, sanitárias, políticas e
sociais. Em todas essas as crises, os postos de trabalho mais vulneráveis são os mais simples e pelos quais se recebe
menos, como serviços gerais, auxiliares e cargos afins.

TIPOS DE DESEMPREGO
Os tipos de desemprego estão relacionados às causas do desemprego. Uma parcela da população fica desempregada
por conta de alguma mudança brusca na sociedade, como intensificação da tecnologia, crise econômica ou mesmo
contenção de gastos por parte das empresas. Veja os tipos de desemprego e suas causas:
DESEMPREGO ESTRUTURAL
Ocorre quando há uma mudança estrutural na sociedade. Os trabalhadores atingidos por esse tipo de desemprego
não conseguem adequar-se à nova realidade do mercado de trabalho ou às novas demandas trabalhistas.
Geralmente ocorre quando há crescimento econômico e mudança de paradigmas, como a substituição da máquina
de escrever pelo computador. Nesse exemplo, o datilógrafo, caso não aprendesse a mexer em computadores, estaria
desempregado, encaixando-se nesse tipo de desemprego.
DESEMPREGO CONJUNTURAL OCORRE POR UM CONJUNTO DE MUDANÇAS, COMO: CRISES
PANDEMIAS EPIDEMIAS DESASTRES NATURAIS, ENTRE OUTROS.
Dos tipos de desemprego, esse pode ser considerado o mais fácil de ser contornado, pois tais mudanças são
passageiras, o que acarreta, posteriormente, na contratação dos antigos trabalhadores, quando a situação vir a
melhorar.
Desemprego sazonal
Acontece em determinadas épocas do ano. Muito comum em áreas agrícolas, que têm grande demanda durante o plan
colheita, mas, na maior parte do ano, a demanda de trabalho diminui-se, bem como o número de trabalhadores.
Desemprego friccional
Aqui temos um tipo que atinge pessoas que podem estar à procura do primeiro emprego, que saíram do antigo
emprego para buscar um melhor, ou que foram demitidas e ainda estão à procura, mas recebendo auxílios trabalhistas,
como o seguro-desemprego.
Consequências do desemprego
O desemprego gera consequências em toda a sociedade. Isso porque, com ele, há uma redução do número de pessoas
com renda fixa, o que diminui o consumo e, consequentemente, afeta o giro da economia.
Em segundo lugar, um território (uma cidade, um estado ou um país) com alto número de desempregados pode
significar má administração pública e aumento das desigualdades sociais. Esses fatores podem afugentar investidores
estrangeiros que, ao verem essas mazelas, acabam por concluir como sendo um risco o investimento nesses lugares.
Por último, mas não menos importante, o desemprego pode trazer sérios problemas psicológicos àqueles que estão
nessa condição, como a depressão. Nesse caso, pode-se dizer que, além de um problema econômico, o desemprego
deve ser encarado como um problema de saúde pública.
ATIVIDADE III
1) Desemprego friccional
Aqui temos um tipo que atinge pessoas que podem estar à procura do primeiro emprego, que saíram do antigo
emprego para buscar um melhor, ou que foram demitidas e ainda estão à procura, mas recebendo auxílios
trabalhistas, como o seguro-desemprego.
Essa afirmativa é?
A) Correta
B) Errada
2) O que significa o desemprego estrutural?
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3) Desemprego sazonal; acontece em determinadas épocas do ano. Muito comum em áreas agrícolas, que têm
grande demanda durante o plantio e a colheita, mas, na maior parte do ano, a demanda de trabalho diminui-se, bem
como o número de trabalhadores.
Essa afirmativa é?
A) Correta
B) Errada

TEMA 2: GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS


A globalização é um dos termos mais frequentemente empregados para descrever a atual conjuntura do sistema
capitalista e sua consolidação no mundo. Na prática, ela é vista como a total ou parcial integração entre as
diferentes localidades do planeta e a maior instrumentalização proporcionada pelos sistemas de comunicação e
transporte.
O conceito de globalização é dado por diferentes maneiras conforme os mais diversos autores em Geografia,
Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História que se pautaram em seu estudo. Em uma tentativa de síntese,
podemos dizer que a globalização é entendida como a integração com maior intensidade das relações
socioespaciais em escala mundial, instrumentalizada pela conexão entre as diferentes partes do globo terrestre.
Vale lembrar, no entanto, que esse conceito não se refere simplesmente a uma ocasião ou acontecimento, mas a
um processo. Isso significa dizer que a principal característica da globalização é o fato de ela estar em constante
evolução e transformação, de modo que a integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo.
Há um século, por exemplo, a velocidade da comunicação entre diferentes partes do planeta até existia, porém
ela era muito menos rápida e eficiente que a dos dias atuais, que, por sua vez, poderá ser considerada menos
eficiente em comparação com as prováveis evoluções técnicas que ocorrerão nas próximas décadas. Podemos
dizer, então, que o mundo se encontra cada dia mais globalizado.
O avanço realizado nos sistemas de comunicação e transporte, responsável pelo avanço e consolidação da
globalização atual, propiciou uma integração que aconteceu de tal forma que tornou comum a expressão “aldeia
global”. O termo “aldeia” faz referência a algo pequeno, onde todas as coisas estão próximas umas das outras, o
que remete à ideia de que a integração mundial no meio técnico-informacional tornou o planeta metaforicamente
menor.

A ORIGEM DA GLOBALIZAÇÃO
Não existe um total consenso sobre qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser
elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra
Fria. No entanto, são muitos os autores que defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão
marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI, momento no qual o sistema
capitalista iniciou sua expansão pelo mundo.
De toda forma, como já dissemos, ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos
substanciais com as transformações tecnológicas proporcionadas pelas três revoluções industriais. Nesse caso,
cabe um destaque especial para a última delas, também chamada de Revolução Técnico-Científica-
Informacional, iniciada a partir de meados do século XX e que ainda se encontra em
fase de ocorrência. Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas de
informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da internet, além de uma maior evolução
nos meios de transporte.
Portanto, a título de síntese, podemos considerar que, se a globalização iniciou-se há cerca de cinco séculos
aproximadamente, ela consolidou-se de forma mais elaborada e desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos, a
partir da segunda metade do século XX em diante.

ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA GLOBALIZAÇÃO


Uma das características da globalização é o fato de ela se manifestar nos mais diversos campos que sustentam
e compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e,
principalmente, a economia. Dessa forma, quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos Estados Unidos
ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil, temos a evidência de como as sociedades
integram suas culturas, influenciando-se mutuamente.
Existem muitos autores que apontam os problemas e os aspectos negativos da globalização, embora existam
muitas polêmicas e discordâncias no cerne desse debate. De toda forma, considera-se que o principal entre os
problemas da globalização é uma eventual desigualdade social por ela proporcionada, em que o poder e a renda
encontram-se em maior parte concentrados nas mãos de uma minoria, o que atrela a questão às contradições do
capitalismo.
Além disso, acusa-se a globalização de proporcionar uma desigual forma de comunicação entre os diferentes
territórios, em que culturas, valores morais, princípios educacionais e outros são reproduzidos obedecendo a uma
ideologia dominante. Nesse sentido, forma-se, segundo essas opiniões, uma hegemonia em que os principais
centros de poder exercem um controle ou uma maior influência sobre as regiões economicamente menos
favorecidas, obliterando, assim, suas matrizes tradicionais.
Entre os aspectos positivos da globalização, é comum citar os avanços proporcionados pela evolução dos meios
tecnológicos, bem como a maior difusão de conhecimento. Assim, por exemplo, se a cura para uma doença grave
é descoberta no Japão, ela é rapidamente difundida (a depender do contexto social e econômico) para as diferentes
partes do planeta. Outros pontos considerados vantajosos da globalização é a maior difusão comercial e também
de investimentos, entre diversos outros fatores.
É claro que o que pode ser considerado como vantagem ou desvantagem da globalização depende da abordagem
realizada e também, de certa forma, da ideologia empregada em sua análise. Não é objetivo, portanto, deste texto
entrar no mérito da discussão em dizer se esse processo é benéfico ou prejudicial para a sociedade e para o planeta.

EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO
Existem vários elementos que podem ser considerados como consequências da globalização no mundo. Uma das
evidências mais emblemáticas é a configuração do espaço geográfico internacional em redes, sejam elas de
transporte, de comunicação, de cidades, de trocas comerciais ou de capitais especulativos. Elas formam-se por
pontos fixos – sendo algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos desenvolvidos entre esses
diferentes pontos.
Outro aspecto que merece destaque é a expansão das empresas multinacionais, também chamadas de
transnacionais ou empresas globais. Muitas delas abandonam seus países de origem ou, simplesmente, expandem
suas atividades em direção aos mais diversos locais em busca de um maior mercado consumidor, de isenção de
impostos, de evitar tarifas alfandegárias e de angariar um menor custo com mão de obra e matérias-primas. O
processo de expansão dessas empresas globais e suas indústrias reverberou no avanço da industrialização e da
urbanização em diversos países subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Outra dinâmica propiciada pelo avanço da globalização é a formação dos acordos regionais ou dos blocos
econômicos. Embora essa ocorrência possa ser inicialmente considerada como um entrave à globalização, pois
acordos regionais poderiam impedir uma global interação econômica, ela é fundamental no sentido de permitir
uma maior troca comercial entre os diferentes países e também propiciar ações conjunturais em grupos.
Por fim, cabe ressaltar que o avanço da globalização culminou também na expansão e consolidação do sistema
capitalista, além de permitir sua rápida transformação. Assim, com a maior integração mundial, o sistema liberal
– ou neoliberal – ampliou-se consideravelmente na maior parte das políticas econômicas nacionais, difundindo-
se a ideia de que o Estado deve apresentar uma mínima intervenção na economia.
A globalização é, portanto, um tema complexo, com incontáveis aspectos e
características. Sua manifestação não pode ser considerada linear, de forma a ser mais ou menos intensa a
depender da região onde ela se estabelece, ganhando novos contornos e características. Podemos dizer, assim,
que o mundo vive uma ampla e caótica inter-relação entre o local e o global.

ATIVIDADE I
1) A Nova Ordem Mundial marca uma mudança na estrutura política, econômica, militar e social em nível global.
O acontecimento político que marca o início dessa nova ordem é o

a) término da primeira guerra.

b) fim da guerra fria.

c) começo da primavera árabe.

d) aumento da xenofobia.

e) processo de globalização.

2) A Nova Ordem Mundial é caracterizada por vários polos de poder, ou seja, vários países ou grupos de países
que detêm determinado protagonismo em nível mundial, seja no plano político, seja no econômico. Desse modo,
a Nova Ordem Mundial é definida pela

a) bipolaridade.

b) neutralidade.

c) homogeneidade.

d) multipolaridade.

e) unipolaridade.

3) a nova ordem mundial, do ponto de vista bélico, pode ser contextualizada pelo domínio de um país como
grande potência militar do globo. qual o nome desse país?

a) arábia saudita.

b) estados unidos.

c) rússia.

d) índia.

e) israel.

ATIVIDADE II
1) Com relação ao plano econômico, a Nova Ordem Mundial é marcada pela presença de vários polos de poder
econômico no globo. A partir de um critério de classificação, os países do globo, na atualidade, podem ser
divididos com relação às questões econômicas em;

a) países desenvolvidos e países subdesenvolvidos.

b) países centrais e países desenvolvidos.

c) países emergentes e países promissores.


d) países pobres e países de industrialização tardia.

e) países socialistas e países de economia planificada.

2) A globalização é um processo contínuo de integração, em especial, econômica do globo. Para tal, torna-se
necessário a disponibilidade de ferramentas que permitem a organização das redes e dos fluxos entre as diferentes
regiões do mundo. Desse modo, pode-se apontar que a globalização está amparada no

a) protecionismo econômico praticado pelos países desenvolvidos.

b) desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação.

c) emprego de técnicas tradicionais de produção, como o fordismo.

d) comprometimento com o desenvolvimento sustentável das nações.

e) processo industrial altamente concentrado nos países emergentes.

3) com relação ao espaço mundial, o processo de globalização provoca uma homogeneização da produção e do
consumo em nível global, porém esse processo não é uniforme em todo o planeta. desse modo, pode-se afirmar
que a globalização resultou na

a) melhoria da qualidade de vida das populações periféricas.

b) utilização de mão de obra com baixa qualificação profissional.

c) acentuação da desigualdade social entre diferentes regiões.

d) diminuição dos impactos ambientais gerados no globo.

e) centralização econômica dos governos neoliberais.

ATIVIDADE III
1) A globalização provocou profundas mudanças nos sistemas globais de produção. É uma característica desse
sistema a

a) fragmentação da produção industrial.

b) utilização de mão de obra braçal.

c) existência de grandes estoques de produtos.

d) concentração das unidades fabris.

e) baixa qualificação técnica do trabalhador.

2)Assinale a alternativa que NÃO se refere a uma característica presente nas empresas multinacionais ou
transnacionais:

a) mobilidade territorial internacional.

b) busca por redução nos custos de produção.


c) emprego de mão de obra qualificada e cara.

d) instalação de sedes, geralmente, em cidades globais.

3) a globalização acelerou e facilitou o processo de expansão das empresas multinacionais pelo espaço mundial.
os elementos que mais contribuíram para essa expansão, símbolos da globalização, são:

a) proteção ambiental e desenvolvimento de energias renováveis.

b) desenvolvimento das comunicações e desenvolvimento dos transportes.

c) liberdade econômica e democratização.

d) hegemonia do capitalismo e instituição dos organismos internacionais.


ECITE JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS
MODALIDADE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
SÃO JOÃO DO CARIRI - PB.
CICLOVI

PROFESSOR: TEOMAR RAMOS DA COSTA


ALUNO (A) ____________________________________________________________________________
MATEMÁTICA
COMBINATÓRIA

TEMAS
1. Problemas de combinatória
2. Permutações
3. Arranjos e combinações

Introdução
A Matemática é uma ciência que apresenta uma variedade de subáreas, como a
Aritmética, a Geometria, a Estatística e a Álgebra, entre outras. Há um ramo parti-
cular da Matemática que deve ser estudado porque desenvolve um tipo especial de
raciocínio e ajuda na resolução de um conjunto de problemas práticos: é a combi-
natória. É esse assunto que você estudará nesta Unidade.

No seu dia a dia, é provável que já tenha se deparado com ao menos um pro-
blema de natureza combinatória, por exemplo, o uso de senhas.

Qualquer pessoa que tenha conta em um banco precisa memorizar uma senha
para poder acessar a conta. Ela é uma espécie de chave que protege os dados e o
dinheiro. Há senhas de variados tipos: curtas, longas, com números ou letras, ou
ainda há uma combinação de letras e números, também chamada alfanumérica.

Problemas de combinatória T E M A 1

Você já teve contato com uma variedade de problemas combinatórios, mesmo


sem ter se dado conta. É possível até que tenha resolvido alguns desses problemas
usando a intuição, o raciocínio lógico e o que você conhece sobre as operações
básicas.

Neste tema, você aprofundará esse conhecimento e aprenderá a combinatória,


uma importante ferramenta da Matemática para o cálculo de probabilidades.

Você deve conhecer pessoas que fazem seguro de carro ou que jogam na lote-
ria, não é? Você tem ideia de como se define o preço do seguro de um veículo ou
quais são as chances de alguém ser sorteado na loteria?
Introdução à combinatória
Observe a análise de uma senha simples, daquelas de cadeados de bicicleta.

© Amnach Kinchokawat/123RF
? ? ?

De acordo com esse sistema, uma senha é um número que vai de 000 a 999,
portanto, para abrir o cadeado, pode-se acertar a senha na primeira tentativa
ou ficar tentando até a última combinação; nesse caso, seriam necessárias
1.000 tentativas.

Veja como o raciocínio combinatório ajuda a determinar o total de combina-


ções possíveis.

Para a 1a posição são possíveis 10 dígitos (de 0 a 9).

10

Para a 2a posição também são possíveis 10 dígitos.

10 10

E, para a 3a e última posição, são possíveis 10 dígitos.

10 10 10

O total de combinações possíveis é 10 ∙ 10 ∙ 10 = 1.000.

Imagine agora um cadeado em que o disco de possibilidades comporta as


26 letras do alfabeto.
© Daniel Beneventi

O número de combinações possíveis de um cadeado desse tipo é muito grande.


Acompanhe o cálculo.
Como são 26 as letras do alfabeto, para acertar a letra de cada disco há 26 pos-
sibilidades. Combinando os três discos, tem-se:

26 26 26

Possibilidades em cada disco

O total de combinações possíveis é 26 ∙ 26 ∙ 26 = 17.576.

O raciocínio utilizado para determinar o total de combinações em um cadeado


é semelhante ao que se emprega na resolução de outros problemas de natureza
combinatória. Veja alguns exemplos.

Exemplo 1. Em determinada lanchonete, é possível montar sanduíches escolhendo


entre 4 tipos de pão e 5 tipos de recheio. Para determinar todas as possibilidades
de sanduíches, raciocina-se do seguinte modo:

4 ∙ 5

Tipos de pão Tipos de recheio

Total de combinações: 4 ∙ 5 = 20.

Exemplo 2. Numa competição, 3 atletas disputam os 3 primeiros lugares do pódio.


Quantos são os resultados possíveis?

Imagine que os atletas são A, B e C. Nesse caso, são 6 os resultados possíveis:

A B C
A C B
B A C
B C A
C A B
C B A

Para chegar a esse resultado por meio do cálculo, raciocina-se do seguinte modo:
os 3 atletas, A, B e C, têm chances de chegar em 1o lugar. Suponha que B chegue
primeiro:
B
Agora há apenas 2 possibilidades para o 2o lugar; suponha que A chegue em seguida.

B A
Como só resta um atleta para a última posição, que é C, o número de possibilida-
des é 1.
B A C

O número total de combinações de chegada para os 3 atletas às 3 primeiras


posições é:
3∙2∙1=6

O resultado B A C é um entre os 6 possíveis.

Exemplo 3. Nas Copas do Mundo de futebol masculino, 32 equipes são distribuídas


em 8 grupos com 4 equipes em cada um. Nos grupos, as seleções jogam entre si.
Você sabe quantos jogos são realizados em cada grupo?

Nesse caso, não será feita a combinação listando-se os jogos. Para o cálculo de
quantos jogos devem ser realizados, será utilizado o raciocínio combinatório.
Acompanhe:

são 4 equipes;

cada equipe joga com todas as outras do mesmo grupo;

portanto, cada equipe faz 3 jogos, pois uma equipe não joga com ela mesma;

o total de jogos então seria 4 ∙ 3;

mas um jogo do tipo “equipe A × equipe B” é o mesmo jogo do tipo


“equipe B × equipe A”. Logo, no cálculo anterior, cada jogo está sendo contado
duas vezes;

para corrigir isso, divide-se o resultado 4 ∙ 3 por 2;


4.3 12
total de jogos: T = = = 6.
2 2
Exemplo 4. Numa empresa, os funcionários organizaram um bolão, do tipo loteria
esportiva, em que os apostadores devem tentar acertar o resultado de 5 jogos.

Veja um modelo de cartela com um resultado marcado.


© Daniel Beneventi

Loteria esportiva
1 x 2
JOGO 1
JOGO 2
JOGO 3
JOGO 4
JOGO 5
Jogar na coluna 1 significa apostar na vitória do time da casa; jogar na coluna do
meio (×) significa apostar no empate entre as duas equipes; e marcar a coluna 2
significa apostar na vitória do time visitante (e derrota do time da casa).

Há 3 resultados possíveis para o jogo 1 (coluna 1, do meio ou 2); 3 para o jogo 2;


3 para o jogo 3; 3 para o jogo 4; e 3 para o jogo 5.

O total de combinações possíveis, por exemplo, para os dois primeiros jogos é:

© Daniel Beneventi
Loteria esportiva Loteria esportiva Loteria esportiva
1 x 2 1 x 2 1 x 2
JOGO 1 JOGO 1 JOGO 1
JOGO 2 JOGO 2 JOGO 2

Loteria esportiva Loteria esportiva Loteria esportiva


1 x 2 1 x 2 1 x 2
JOGO 1 JOGO 1 JOGO 1
JOGO 2 JOGO 2 JOGO 2

Loteria esportiva Loteria esportiva Loteria esportiva


1 x 2 1 x 2 1 x 2
JOGO 1 JOGO 1 JOGO 1
JOGO 2 JOGO 2 JOGO 2

3 ∙ 3 = 9 resultados diferentes

Como são 5 jogos, o número de combinações possíveis é:

3 ∙ 3 ∙ 3 ∙ 3 ∙ 3 = 35 = 243 resultados diferentes.

Exemplo 5. Quantos números de 3 algarismos é possível formar com os números


0, 1, 2, 3 e 4?

Os números que se podem formar são da ordem das centenas, portanto devem ser
números maiores que 99 e menores que 1.000. Isso quer dizer que o número não
pode começar por 0 (zero), pois nesse caso o número não seria de 3 dígitos. Por
exemplo, um número como 072 é menor que 99.

Assim, usando o raciocínio combinatório, são apenas 4 as possibilidades para


preencher o algarismo das centenas, com os dígitos 1, 2, 3 e 4. Para a casa das
dezenas e das unidades, pode-se escolher qualquer dígito, inclusive o 0 (zero). O
total de combinações possíveis é:

4 ∙ 5 ∙ 5

Total: 100 combinações.


Exemplo 6. Quantos são os números pares de 3 dígitos que se podem formar com
os números de 1 a 6?

Este problema é semelhante ao do exemplo 5, mas a restrição está na casa das uni-
dades, que só pode ter os algarismos 2, 4 ou 6. Portanto, pode-se fazer a combina-
ção raciocinando de trás para frente, começando pela casa das unidades, que tem
3 possibilidades de preenchimento, enquanto as casas das dezenas e das centenas
têm 6 possibilidades cada.

6 ∙ 6 ∙ 3

O total de combinações possíveis é 108.

Exemplo 7. As bandeiras de determinados países, como a da Itália e a da Alema-


nha, são formadas por listras verticais ou horizontais.
© Daniel Beneventi

Um time de futebol resolveu criar uma bandeira com 4 listras horizontais de


mesma espessura nas cores vermelha, amarela e verde. Quantas bandeiras dife-
rentes podem ser criadas com essa regra?

1a listra

2a listra

3a listra

4a listra

Há 3 possibilidades de escolha para a cor da primeira listra, mas só há 2 possi-


bilidades de cor para a 2a listra, pois, ao se repetir a cor da 1a listra, haverá uma
única listra grossa, e as bandeiras têm que ter 4 listras de mesma espessura. Do
mesmo modo, a cor da 3a listra não pode repetir a cor da 2a listra, e a 4a listra não
pode ser da mesma cor da 3a. Logo, para determinar todas as possibilidades, basta
multiplicar:

3 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 24

Com essas regras, é possível construir 24 bandeiras diferentes.


Matemática – Volume 3

Análise combinatória

Nesse vídeo, mostra-se a aplicação da análise combinatória em situações do dia a dia, como a
combinação de peças de roupas no momento de fazer as malas para uma viagem.

Princípio fundamental da contagem


O raciocínio utilizado em todos os problemas propostos até aqui utiliza o que se
chama de princípio fundamental da contagem (PFC), ou princípio multiplicativo,
que poderia ser expresso do seguinte modo:

Se um evento (acontecimento, escolha ou combinação) é composto de k eta-


pas distintas, a 1a etapa pode ocorrer de n maneiras distintas, a 2a etapa de
m maneiras distintas, a 3a etapa de p maneiras distintas, e assim sucessiva-
mente. Então, o evento poderá ocorrer por meio do produto entre as etapas.

ATIVIDADE 1 Problemas de combinatória e o princípio fundamental


da contagem

1 Marta tem 5 saias, 6 blusas e 4 pares de sapatos. De quantos modos diferentes


ela pode se vestir combinando saia, blusa e sapatos?

2 Numa lanchonete, é possível montar o próprio sanduíche combinando 5 tipos


de pão, 6 tipos de recheio e 3 tipos de molho. Quantos sanduíches diferentes
podem ser montados?

3 Quantos são os jogos de um campeonato de futebol que tem turno (jogos de ida)
e returno (jogos de volta), do qual participam 20 equipes?
4 Num campeonato com 8 equipes, todos jogam contra todos apenas uma vez.
Quantos jogos são realizados nesse campeonato?

5 Numa festa, há 8 moças e 9 rapazes. Se todos dançarem com todos, quantos


pares diferentes é possível formar?

6 O segredo de um cadeado é formado pelos números de 0 a 9, que estão em cada


um de seus 4 discos. Determine o total de combinações possíveis.

© Daniel Beneventi
7 O sistema de emplacamento de veículos no Brasil já teve
vários modelos. De 1969 até 1990, era adotado um sistema que
utilizava 2 letras e 4 números.

Supondo que não haja restrições para a formação das placas, determine o total
de combinações possíveis que esse sistema permitia.

8 A partir de 1990, passou a vigorar o sistema de 3 letras © Daniel Beneventi

e 4 números. Determine o total de carros que podem ser


emplacados de acordo com esse sistema.

9 Em alguns países, como a Argentina, as placas


© Daniel Beneventi

dos veículos são compostas por 3 letras seguidas


de 3 números. Determine quantas combinações são
possíveis nesse caso.
10 Descubra qual dos sistemas possibilita emplacar mais veículos:

a) um que utiliza 3 letras e 3 números ou outro que utiliza 2 letras e 4 números?

b) um que utiliza 2 letras e 5 números ou outro que utiliza 3 letras e 3 números?

11 Uma cidade foi formada, e seus habitantes decidiram que a bandeira será um
retângulo com 4 listras verticais em que as cores poderão ser escolhidas entre
vermelho, azul, verde e amarelo. Com essas regras, quantas bandeiras diferentes
podem ser feitas?

12 Quatro cidades estão interligadas por meio de um conjunto de estradas. Para


ir da cidade A à cidade D, é preciso passar pelas cidades B e C, que ficam no meio
do caminho.

Para ir da cidade A à cidade B, há 4 estradas; da cidade B à cidade C, há 3 estra-


das; e da cidade C à cidade D, 2 estradas. Determine o total de caminhos possíveis
para se ir:
© Daniel Beneventi

B D
cidade cidade

A C
cidade cidade

a) de B até C b) de D até B
c) de A até D d) de B até D

13 Uma pessoa utiliza um dado cúbico (de 6 faces) para escolher números de
2 dígitos que serão usados como códigos. Para isso, ela joga o dado duas vezes: a
primeira para escolher o algarismo das dezenas, e a segunda para escolher o alga-
rismo das unidades.

a) Quantos números de dois dígitos podem ser formados?

b) Quantos números pares podem ser formados?

c) Quantos números ímpares podem ser formados?

d) Quantos números múltiplos de 5 podem ser formados?

14 Usando o mesmo dado, determine quantos números pares de 3 dígitos é pos-


sível formar.

15 Quantos números de 3 algarismos distintos existem em nosso sistema decimal?


T EM A 2 Permutações

Todos os problemas apresentados no tema anterior são de natureza combinató-


ria, mas, considerando algumas de suas características específicas, os matemáticos
os agruparam e desenvolveram fórmulas para resolvê-los.

Neste tema, você vai se aprofundar nessa questão, resolvendo outros proble-
mas e usando o princípio fundamental da contagem.

Provavelmente você já precisou entrar em uma fila. Mas como se determina


essa fila? Se houvesse 10 pessoas agrupadas e fosse necessário formar uma fila,
quem ficaria em primeiro lugar? E em segundo? Em quantas posições uma des-
sas pessoas poderia ficar? Matematicamente, é possível determinar isso, e é esse
assunto que você estudará a seguir.

Permutação e fatorial de um número


Observe alguns exemplos que utilizam conceitos de permutação e de fatorial.

Exemplo 1. De quantas maneiras é possível formar um número de 4 dígitos usando


1, 2, 3 e 4 sem repeti-los?

Como não se pode repetir dígitos, o número 2.341 pode ser formado, mas o número
3.423, por exemplo, não, pois nesse caso o dígito 3 se repete.

Para resolver o problema, usa-se o princípio fundamental da contagem.

Há 4 possibilidades para a casa do milhar:

4 ∙ ∙ ∙

Uma vez escolhida a casa do milhar, sobram 3 números para a casa das centenas:

4 ∙ 3 ∙ ∙

Preenchidas as casas do milhar e da centena, restam 2 números para a casa das


dezenas:

4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1

Após a definição de que número ficou na casa das dezenas, só sobra um número
para completar e preencher a casa das unidades.
O total de maneiras diferentes, portanto, é 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24.

1.234 1.243 1.324 1.342 1.423 1.432


2.134 2.143 2.314 2.341 2.413 2.431
3.124 3.142 3.214 3.241 3.412 3.421
4.123 4.132 4.214 4.241 4.312 4.321

Exemplo 2. Imagine 5 atletas que disputam as 5 primeiras posições de uma corrida.

Da mesma maneira raciocinada no problema do exemplo anterior, há 5 possibili-


dades para o 1o lugar. Após a chegada do campeão, restam 4 possibilidades para o
2o lugar. Uma vez preenchidos os dois primeiros lugares, restam 3 atletas dispu-
tando o 3o lugar, e, em seguida, 2 para o 4o lugar e apenas 1 para a última posição,
uma vez que os outros quatro já chegaram.

O número de resultados possíveis em uma corrida com 5 atletas que disputam


5 lugares é, portanto, 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 120.

Exemplo 3. Outro tipo de problema envolve o agrupamento de letras para formar


palavras, o que se denomina anagrama.

Anagrama é a troca das letras de uma palavra para formar uma nova palavra, por
exemplo:

AMOR é um anagrama da palavra ROMA.

RAMO é um anagrama da palavra AMOR.

Nesses dois casos, todas as palavras são de nosso vocabulário, mas um anagrama
não precisa necessariamente formar uma palavra conhecida, por exemplo:

A palavra NAMPRBUCEO é um anagrama da palavra PERNAMBUCO.

Veja como calcular o número de anagramas da palavra GRUPOS.

Um anagrama da palavra GRUPOS é uma palavra de 6 letras formada pelo arranjo das
letras G, R, U, P, O e S usando todas a letras (portanto, sem repetir nenhuma delas).

Para a inicial da palavra, existem 6 possibilidades; 5 para a posição seguinte; 4 para


a próxima, e assim por diante, até a última posição.

6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1

O número de anagramas da palavra GRUPOS é 720.


Aos problemas em que se têm de agrupar n elementos em n posições,
sem que se repitam elementos, dá-se o nome de permutação.

Esse é o caso deste problema e dos resolvidos nos exemplos 1 e 2.

Observe que, nos exemplos, foi preciso fazer uma multiplicação do tipo:

n ∙ (n – 1) ∙ (n – 2) ∙ ... ∙ 2 ∙ 1

Trata-se do produto de um número natural por todos os seus antecessores, até o 1.

Esse tipo de produto é chamado fatorial do número n e se escreve colocando


um ponto de exclamação depois do número:

n! = n ∙ (n – 1) ∙ (n – 2) ∙ ... ∙ 2 ∙ 1 para n ≥ 2

Assim, 4! = 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24

5! = 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 120

Note que, na composição de 5!, tem-se 4!:

5! = 5 ∙ (4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1) = 5 ∙ 4!

7! = 7 ∙ (6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1) = 7 ∙ 6!

Generalizando:
n! = n ∙ (n – 1)!

Isso torna possível simplificar determinados cálculos, por exemplo:


8! 8 . 7 . 6!
= = 8 ∙ 7 = 56
6! 6!
Veja que não foi necessário calcular 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1.
10! 10 . 9 . 8 . 7!
O mesmo ocorre com o cálculo de = = 10 ∙ 9 ∙ 8 = 720.
7! 7!
100! 100 . 99!
Ou com a determinação do valor de = = 100.
99! 99!

ATIVIDADE 2 Permutação, anagramas e fatoriais

1 Quatro amigas resolveram tirar fotos em uma escadaria com 4 degraus, e cada
uma delas deverá ficar em um degrau. Quantas fotos diferentes podem ser tiradas?
2 De quantos modos 7 pilotos podem alinhar 7 carros em fila indiana?

3 Determine o número de anagramas da palavra ESCOLA.

4 Quantos anagramas da palavra ESCOLA começam com a letra S?

5 Quantos anagramas da palavra ESCOLA começam por vogal?

6 Determine o número de anagramas da palavra FUTEBOL.

7 Em uma estante, deseja-se arrumar os livros de Matemática, Língua Portuguesa,


Física, Química, Biologia, História, Geografia e Arte. De quantas maneiras diferen-
tes é possível organizar esses 8 livros?

M LP F Q B H G A

8 Calcule:
9! 7!
a) c)
7! 4!

12! 20!
b) d)
10! 18!
T E M A 3 Arranjos e combinações

O que você aprendeu sobre princípio fundamental da contagem, permutações


e fatorial será útil para que agora resolva novos problemas sobre agrupamen-
tos, alguns deles mais complexos. Há dois tipos de agrupamento; um é chamado
arranjo, e o outro, combinação. Você os estudará neste tema por meio de exemplos.

Você já participou de alguma atividade em que havia a necessidade de se esco-


lher pessoas para formar uma comissão de formatura? Ou mesmo escolher 6 núme-
ros para jogos de loterias? Será que a ordem desses elementos escolhidos, tanto da
comissão como dos números para jogos de loterias, importa no conjunto? Escolher
João e Maria para representar a turma na formatura e anotar, na folha, Maria e João
torna os representantes diferentes? Ou, ainda, escolher os números 10, 12 e 21 e
anotar, no volante, os números 12, 21 e 10 dá origem a um jogo diferente?

A diferença entre arranjo e combinação


Observe alguns exemplos que utilizam conceitos de arranjo e de combinação.

Exemplo 1. André, Beto, Carlos, Daniela e Elena realizaram uma competição de


corrida valendo posições para os dois primeiros lugares. Quantos são os resultados
possíveis para compor o pódio com o 1o e 2o lugares?

Como são 5 os concorrentes e apenas 2 as posições, pelo princípio fundamental da


contagem, tem-se:

5 ∙ 4 = 20

Há 20 resultados possíveis para a competição de corrida entre os atletas.

Em um arranjo simples, arranjam-se n elementos em p posições possíveis, e, ao se trocar a


ordem dos elementos, tem-se um agrupamento diferente, isto é, a ordem importa.

Em situações mais complexas, em que o número de elementos a serem manipula-


dos é muito grande, utiliza-se a seguinte fórmula:
n!
Anp = , para n ≥ p
(n – p)!
No exemplo da competição de corredores, n = 5 e p = 2. Logo,
5! 5 . 4 . 3!
A52 = = = 20 resultados possíveis
(5 – 2)! 3!
Exemplo 2. Em outra ocasião, essas mesmas pessoas foram eleitas por seus cole-
gas para compor uma comissão com 2 membros. Quantas são as possibilidades de
composição dessa comissão?

Esse problema é semelhante ao do exemplo anterior, mas há um pequeno e impor-


tante detalhe que será discutido em seguida.

De acordo com o problema anterior, seriam 20 os resultados possíveis, e se poderia


pensar que, para este problema, os números seriam os mesmos: 5 ∙ 4 = 20.

Entretanto, se no caso da competição o agrupamento AB é diferente do agrupa-


mento BA, pois, apesar de contar com os mesmos atletas, as posições são distin-
tas, no caso de uma comissão a ordem não importa. Assim, o agrupamento AB é o
mesmo que o agrupamento BA. E isso ocorre com todos os agrupamentos de dois
elementos {B, C} = {C, B}, {D, E} = {E, D}. Para resolver o problema, portanto, é preciso
dividir 20 por 2, para excluir as comissões que foram contadas duas vezes:

20 ÷ 2 = 10

São 10 as comissões de 2 atletas possíveis com 5 atletas.

Exemplo 3. Em uma corrida de 5 pessoas para 2 posições, o 1o e 2o lugares, todos os


arranjos a seguir são diferentes:

AB BA CA DA EA
AC BC CB DB EB
AD BD CD DC EC
AE BE CE DE ED

Em uma combinação simples, arranjam-se n elementos em


p posições possíveis, e se a ordem dos elementos for alterada,
tem-se o mesmo agrupamento, isto é, a ordem não importa.

Exemplo 4. Com os atletas A, B, C, D e E são possíveis as seguintes comissões de


2 membros:

AB BA CA DA EA
AC BC CB DB EB
AD BD CD DC EC
AE BE CE DE ED

No quadro acima foram excluídas as combinações que já foram formadas.


Em situações mais complexas, em que o número de elementos a serem manipula-
dos é muito grande, utiliza-se a seguinte fórmula:
n!
Cnp = , para n ≥ p
(n – p)! . p!

No exemplo anterior, tem-se que n = 5 e p = 2. Logo,

5! 5 . 4 . 3! 20
C52 = = = = 10 combinações
(5 – 2)! . 2! 3! . 2 . 1 2

ATIVIDADE 3 Arranjos e combinações

1 Para participar de uma competição internacional de atletismo, foram seleciona-


dos 5 atletas, mas a competição permite que apenas 3 deles representem seu país.
De quantas maneiras diferentes se pode formar a equipe que representará o país?

2 Foi realizada uma eleição no sindicato. A chapa precisa nomear uma comissão
com três representantes, sendo que se candidataram 8 membros para compor essa
chapa. De quantos modos diferentes é possível formar tal comissão?

3 Em uma reunião com 8 pessoas, todos se cumprimentaram uma única vez com
um aperto de mãos. Quantos foram os cumprimentos?

4 A diagonal de um polígono é um segmento que liga 2 vértices não consecutivos.


Assim, uma diagonal é determinada pelo agrupamento de duas letras que repre-
sentam os vértices do polígono.

a) Determine a quantidade de diagonais de um hexágono.

b) Quantas diagonais tem um polígono de 10 lados?


MATEMÁTICA
PROBABILIDADE

TEMAS
1. Introdução à Probabilidade
2. Roletas e probabilidades geométricas

Introdução
Você já prestou atenção nas previsões do tempo que são comunicadas nos noti-
ciários de TV? Se o apresentador diz que poderá chover no dia seguinte, você pode
ter certeza de que choverá?

E um campeonato que está nas rodadas finais, se os especialistas disserem que


determinado time tem 90% de chance de ser campeão, significa que a taça está
garantida para essa equipe?

Você sabia que o preço do seguro de um automóvel é calculado de acordo com


o perfil do motorista? Se o motorista for mais jovem, o seguro pode ficar mais caro;
se for uma mulher, pode ficar mais barato. Por que será?

Essas e outras situações do dia a dia envolvem a ideia de incerteza e um campo da


Matemática com ampla aplicação em várias áreas do conhecimento: a Probabilidade.

Introdução à Probabilidade T EM A 1

Neste tema, você verá como é possível quantificar um evento incerto por meio
de um número ou uma função matemática.

Provavelmente você já ouviu a previsão do tempo, não é? Como será que ela é
feita? É possível confiar nas previsões com toda certeza? Por quê?

A incerteza
Muitas são as situações em que não é possível prever um resultado ou ter
certeza de que algo poderá ou não acontecer. É o caso das previsões do tempo e
outros fenômenos da natureza, como a erupção de vulcões ou a ocorrência de ter-
remotos, tufões e tsunamis.
Além dessas, há ainda outras situações cujo resultado não pode ser previsto,
como sorteios, lançamento de dados ou uma simples disputa de “cara ou coroa”;
sequer é possível determinar, logo após a concepção, o sexo de um bebê que vai
nascer. O ramo da Matemática que estuda as leis do acaso chama-se probabilidade.

Analise com atenção a situação descrita a seguir.

© Simon Belcher/Alamy/Glow Images


No início de uma partida de futebol, é comum o juiz
jogar uma moeda para o alto, para que o capitão de cada
time decidam na sorte quem começa o jogo.

Ao jogar uma moeda e observar a face voltada para


cima, há apenas dois resultados possíveis: cara ou coroa.
A chance de ocorrer cara ou coroa é a mesma. Diz-se,
portanto, que a probabilidade de sair cara é a mesma de
sair coroa.
Fotos: © snehit/123RF

Coroa Cara

Analise agora outra situação.

Em uma empresa, o encarregado de uma seção decidiu colocar em uma urna o


nome de todos os funcionários para sortear quem participaria da comissão da empresa.
Quem tem a maior probabilidade de ser sorteado: um homem ou uma mulher?

Para responder a essa questão, é necessário saber o número de funcionários


e de funcionárias. Suponha que a seção em que trabalha esse encarregado tenha
25 mulheres e 15 homens. Nesse caso, como você estudará adiante, é mais prová-
vel que seja sorteada uma mulher. Entretanto, se o número de homens e mulheres
for o mesmo, as chances são iguais. E, se o número de funcionários for maior que
o número de funcionárias, é mais provável que um homem seja sorteado.

Em qualquer um dos casos anteriores, o resultado do sorteio não pode ser pre-
visto com certeza; é possível avaliar, apenas, qual resultado tem maiores chan-
ces de ocorrer. Não é impossível que um homem seja sorteado se a seção tiver
5 homens e 35 mulheres, só é mais difícil.
A situação de incerteza também ocorre no lança-

© Gjermund Alsos/123RF
mento de um dado. Ao jogar um dado com as 6 faces
numeradas com pontos e observar a face voltada
para cima, quais são os resultados prováveis?

Suponha que seja um dado honesto. A chance de


ocorrer a face com 1 ponto é a mesma de ocorrer a
face com 2, que, por sua vez, é a mesma de ocorrer
a com 3, 4, 5 ou 6 pontos.

Contextos de lançamento de moedas e dados são


imprevisíveis, tais como os contextos que envolvem
Dado honesto
sorteios.
A mesma probabilidade de
Reflita sobre o caso em que foram colocadas ocorrência de qualquer uma
das faces de um dado. Quando
10 bolinhas de gude do mesmo tamanho, sendo isso não acontece, diz-se que o
6 azuis e 4 vermelhas, dentro de um saco. dado é viciado.

© Daniel Beneventi

Extraindo uma bolinha ao acaso, sem olhar, pode-se retirar do saco uma boli-
nha azul ou uma bolinha vermelha, mas as cores têm chances diferentes de serem
sorteadas por haver um número diferente de bolinhas de cada cor.

Matemática – Volume 3

Probabilidade

Utilizando assuntos como futebol, previsão meteorológica, jogo de palitinhos e valor do


seguro de automóveis, esse vídeo mostra exemplos de onde, como e por que se usa o cálculo
de probabilidades.
ATIVIDADE 4 Exercitando probabilidades

1 Em uma classe com 22 meninas e 13 meninos, foi realizado um sorteio. Quem


tem a maior probabilidade de ser sorteado: um menino ou uma menina?

2 Em uma classe de EJA, 21 estudantes fazem aniversário no primeiro semestre,


e 15, no segundo semestre. Ao sortear um estudante ao acaso, é mais provável que
o sorteado seja um aniversariante do 1o ou do 2o semestre?

3 Na empresa de João, o nome de metade dos funcionários começa por vogal; o


dos demais, por consoante. Os nomes dos funcionários foram escritos em peque-
nos papéis e, depois, colocados em uma urna. Ao sortear um papel ao acaso, é
mais provável que o nome escrito nele comece por vogal ou por consoante?

4 Considere o lançamento de um dado cúbico (de 6 faces) e a observação da face


voltada para cima. Responda o que é mais provável ocorrer:

a) Par ou ímpar?

b) Um número primo ou um número composto?

c) Um número maior ou menor que 3?

5 Em um saco, foram colocadas 4 bolas amarelas e 6 bolas vermelhas. Qual é a


cor mais provável de ser retirada ao acaso?

6 Em uma urna, foram colocados envelopes de cores diferentes: 15 cor-de-rosa,


10 azuis e 20 verdes. Ao sortear um envelope ao acaso, qual é a cor que tem mais
chance de sair?
Chances iguais
Maria vai ter um bebê. Qual é a probabilidade de nascer uma menina?

O último Censo Demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE), indicava que a população brasileira do sexo feminino
era maior que a do sexo masculino. Veja a tabela e o gráfico a seguir.

Os números sugerem certo equilíbrio entre


© Daniel Beneventi

homens e mulheres, em torno de 50% para cada sexo.


48,97% 51,03%
A diferença de cerca de 2% entre o número de
homens e mulheres na população brasileira é
atribuída a fatores sociais como violência urbana,
Homens Mulheres
acidentes, tabagismo, consumo de bebidas alcoóli-
93.406.990 97.348.809
cas etc., e não às chances de nascimento, que são
48,97 % 51,03 %
iguais, ou seja, 50%.

Experimentando e medindo frequências


A probabilidade de ocorrência de um evento pode ser medida e expressa por
meio de um número, em geral uma fração ou uma porcentagem.
Para compreender melhor como se pode determinar esse número, costumam-
-se fazer alguns experimentos, por exemplo, lançar uma moeda para cima e
construir uma tabela que indique a quantidade de caras e de coroas obtidas em
10 jogadas.
Quando o número de jogadas é pequeno, não é possível notar um padrão, mas,
ao aumentar o número de jogadas para 20, 30, 50 ou 100 vezes, é possível perceber
uma tendência. Veja, por exemplo, a tabela a seguir com o registro da ocorrência
de caras e coroas:

Quantidade de
Caras Coroas
jogadas
10 3 7
15 8 7
20 11 9
25 12 13
30 14 16
50 22 28
100 52 48

Qual é o número de caras esperado, caso você jogue 1.000 vezes a moeda?
Se tiver a oportunidade de fazer o experimento com moedas honestas,
espera-se que a ocorrência de caras e coroas seja próxima de 50% à medida que
se aumenta o número de jogadas. O resultado pode variar, como 495 caras e
505 coroas, ou 502 caras e 498 coroas. Não importa qual número é maior, se o de
caras ou o de coroas, é bem provável que fique próximo de 500 nos dois casos.

A medida da chance: probabilidade


No caso do lançamento de uma moeda, você já deve ter observado que, se o
número de jogadas aumentar, a razão entre o número de caras e o total de lança-
mentos tende a ficar em torno de 1 . Diz-se, então, que a probabilidade de dar cara
2
é de “1 para 2”, ou 1 , ou 50%.
2
O evento “cara” é um dos dois casos prováveis. Simbolicamente, escreve-se:

P(cara) = P(coroa) = 1
2
Ou seja: 1 chance em 2 possíveis.

Ao lançar uma moeda para o alto, os únicos resultados prováveis são cara ou
coroa. Se der cara, não dá coroa, e vice-versa.

Imagine duas pessoas, João e Maria, que jogam “cara ou coroa” com duas moe-
das. João apostou que consegue duas coroas, e Maria apostou que obterá duas
faces diferentes da moeda. Quem tem mais chances de ganhar a aposta?

Veja os casos possíveis:

João Maria
Fotos: © snehit/123RF

← 1 cara, 1 coroa: Maria ganha.

← 2 caras: ninguém ganha.

← 1 coroa, 1 cara: Maria ganha.

← 2 coroas: João ganha.


Observe que determinar a chance de ocorrência de um evento depende do fato
de saber quais são as possibilidades do evento ocorrer no conjunto de todos os
resultados possíveis.

No caso, Maria tinha 2 chances em 4 resultados possíveis, ou seja, ela tinha 50%
de chances de ganhar, enquanto João só ganharia em 1 caso entre os 4 resultados
possíveis, ou seja, sua chance era de 1 em 4, ou 25%. Assim, a chance de Maria
ganhar a aposta era maior.

Probabilidades com dados e sorteios

Agora, você vai aprender a calcular a probabilidade, por exemplo, no lançamento


de dados. Como são dados cúbicos, o número de casos possíveis no lançamento de
apenas um dado é 6:

© Daniel Beneventi
A face que representa o número 1 é uma possibilidade entre seis.

Quando se quer se referir à probabilidade de ocorrer um evento E, escreve-se P(E).

Em um total de n ocorrências igualmente prováveis, um evento E pode ocorrer


de f maneiras diferentes.

Portanto, a probabilidade de ocorrência do evento E, indicada por P(E), é dada

por: P(E) = casos favoráveis = f , em que P(E) é a probabilidade de ocorrência


casos possíveis n
de um evento E; f é o número de casos favoráveis à ocorrência do evento; e n é o
número de casos possíveis.

Parece complicado, porque a representação se deu por meio de linguagem algé-


brica. Observe os exemplos a seguir.

As chances de as faces 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 ficarem voltadas para cima são as mes-


mas; portanto, P(1) = 1 (em porcentagem, essa fração equivale a, aproximada-
6
mente, 16,67%).
1
Logo, P(1) = P(2) = P(3) = P(4) = P(5) = P(6) =
6
Utilize essas ideias e a notação P(E) para explorar algumas situações e determi-
nar a probabilidade de sua ocorrência.
Exemplo 1. Se em um saco há 5 bolas azuis e 3 vermelhas, extraindo ao acaso uma
bola, tem-se:

Total de bolas: 8

P(azuis) = quantidade de bolas azuis = 5 ou 62,5%


total de bolas 8
Para expressar essa probabilidade em porcentagem, basta dividir 5 por 8. Se você
fizer a operação na calculadora, no visor aparecerá 0,625, que equivale a 62,5%.
quantidade de bolas vermelhas
P(vermelhas) = = 3 ou 37,5%
total de bolas 8
3 dividido por 8 é igual a 0,375, que equivale a 37,5%.
5 3
P(azuis) + P(vermelhas) = + = 8 =1
8 8 8
62,5% + 37,5% = 100%

Exemplo 2. Considere uma empresa com 40 funcionários, metade homens e me-


tade mulheres.

a) Qual é a probabilidade de, em um sorteio, uma mulher ser escolhida para ser
representante em uma comissão?
40
Número de mulheres: = 20
2
P(mulher) = 20 ou, simplificando, 1 , que equivale a 50%
40 2
b) Supondo que cada funcionário esteja associado a um número de 1 a 40, qual é a
chance de ser sorteado um funcionário cujo número é ímpar e maior que 25?

São 7 os números ímpares maiores que 25 e menores que 40: {27, 29, 31, 33, 35, 37, 39}.
7
P(ímpares maiores que 25 e menores que 40) = = 0,175, que equivale a 17,5%
40
c) Em relação ao item b, qual é a chance de ser sorteado um número primo?

Há 12 números primos entre 1 e 40: {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37}.

P(primo) = 12 = 3
40 10
3 30
Observe que é equivalente a . Assim, pode-se também expressar a proba-
10 100
bilidade por meio de uma porcentagem: há 30% de chance de um número primo

ser sorteado.
Exemplo 3. Em um globo, daqueles de sorteio, foram colocadas bolinhas numeradas
de 1 a 12, e, depois, uma bolinha foi sorteada ao acaso.

a) Qual é a probabilidade de sair o número 2? Será que a probabilidade de sair o


número 3 é maior que a de sair o número 2?

O 2 é uma de 12 possibilidades; o mesmo acontece com o 3. Isso quer dizer que a


probabilidade de sair cada número é a mesma, no caso:
1
P(2) = P(3) =
12
b) E a probabilidade de sair um número primo, qual é?

Para responder a essa questão, é preciso conhecer o universo de


possibilidades.
Nesse caso, o conjunto de todas as possibilidades é:

{1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12}

Para saber qual é a probabilidade de sair um número primo, basta listar


quantos são os números primos nas bolinhas: {2, 3, 5, 7, 11}.

Há 5 possibilidades de ocorrência de números primos em 12 casos possíveis:


5
P(primo) = 12

Conhecendo o número de casos favoráveis e o total de casos, é possível responder a


muitas questões sobre probabilidade.

Atividade 5 Calculando probabilidades

1 Em um saco, foram colocadas 4 bolas amarelas e 6 bolas vermelhas. Calcule a


probabilidade de cada cor ser escolhida ao acaso.

2 Em uma urna, foram colocados envelopes de cores diferentes: 15 amarelos, 10 azuis


e 20 verdes. Calcule a probabilidade de cada cor ser sorteada.
3 Em uma classe com 20 meninas e 15 meninos, foi realizado um sorteio. Qual é
a probabilidade de o sorteado ser um menino? E de ser uma menina?

4 Em um globo, daqueles de sorteio, foram colocadas bolinhas numeradas de


1 a 50. Uma bolinha é sorteada ao acaso. Calcule a probabilidade de ser sorteado
um número:

a) par

b) múltiplo de 3

c) múltiplo de 5

d) primo

e) maior que 25

5 Em relação ao globo do exercício anterior, há mais chances de ser sorteada uma


bolinha que tenha um número primo ou um número múltiplo de 3?
Roletas e probabilidades geométricas T E M A 2

Neste tema, por meio de conceitos geométricos conhecidos e jogos de roleta,


você vai aprofundar a aprendizagem das probabilidades.

Você já viu algum filme ou programa de TV em que as pessoas vão a cassi-


nos para jogar na roleta? Na maior parte das vezes, elas ganham ou perdem?
Por que será?

Uso da Geometria em Probabilidade


Existem jogos como lançar dardos ao alvo ou fazer girar uma roleta, como a
da imagem a seguir, em que, dando um “peteleco” em um ponteiro móvel, ele
gira e, depois, para em alguma região.
© Daniel Beneventi

Você vai estudar agora a probabilidade de o ponteiro parar em determinada


região da roleta.

Para movimentar o ponteiro de uma roleta, basta empurrar sua ponta. O que
você acha que pode acontecer?

Se a roleta não tiver problema técnico, é de se esperar que, à medida que se


aumenta o número de jogadas, exista certo equilíbrio na localização do ponteiro
nas quatro regiões (veja a imagem anterior), que têm igual probabilidade de parada
do ponteiro.

Como o círculo da roleta é simetricamente distribuído, e cada região ocupa exa-


tos 25% da superfície, deve-se esperar que, para um número alto de jogadas, o
ponteiro pare cerca de 25% das vezes em cada região. Assim, pode-se dizer que as
chances de o ponteiro da roleta parar na região amarela, vermelha, azul ou verde
são iguais, ou seja, 25% para cada cor.
© Daniel Beneventi
25% 25%

25% 25%

Considere agora esta outra roleta:


© Daniel Beneventi

Em que região você acha que o ponteiro tem mais chances de parar?

Analise as partes da roleta e tente expressar, em porcentagem, qual é a proba-


bilidade de que o ponteiro pare nas regiões amarela, azul e vermelha.

Se tiver a oportunidade de reproduzir o jogo e repetir a experiência várias


vezes, chegará a resultados próximos dos seguintes: região amarela: 50% de proba-
bilidade (pois ocupa metade da superfície da roleta); regiões azul e vermelha: 25%
de probabilidade cada uma.

Se você quiser calcular a probabilidade de o ponteiro parar na região vermelha


ou na região amarela, basta levar em consideração as duas regiões da imagem: a
1 1
vermelha, que ocupa da superfície da roleta; e a amarela, que ocupa dela. A
4 2
probabilidade de o ponteiro parar em qualquer uma dessas duas regiões é de 75%.

LEMBRE!
A cada porcentagem, pode-se associar um número fracionário e vice-versa:
1 1
50% = 25% =
2 4

Nesses exemplos, a probabilidade de o ponteiro parar em determinada região é


proporcional à área da região.
ATIVIDADE 6 Probabilidade e áreas

1 Imagine um alvo como o da figura a seguir, formado por 5 regiões.

© Daniel Beneventi
A B
DICA!
Calcule antes a área de cada
C região indicada.
E
D

Ao atirar um dardo aleatoriamente no alvo, qual é a probabilidade de o dar-


do acertar:

a) a região A?

b) a região B?

c) a região C?

d) a região D?

e) a região E?

f) as regiões A ou B?

g) as regiões C, D ou E?
h) as regiões A, C ou D?

i) as regiões B ou E?

2 Considere a roleta ilustrada a seguir, com um ponteiro preparado para gi-


rar livremente.
© Daniel Beneventi

A
B
120°
60°

Após um toque, qual é a probabilidade de o ponteiro parar:

a) na região A?

b) na região B?

c) na região C?

d) nas regiões A ou B?

e) nas regiões A ou C?
f) nas regiões B ou C?

3 O tabuleiro a seguir é formado por 9 regiões.

© Daniel Beneventi
1 2 3

4 5 6

7 8 9

Ao atirar ao acaso uma pedra sobre o tabuleiro:

a) Qual é a região em que a pedra tem maior probabilidade de cair?

b) Quais são as regiões com menor probabilidade de a pedra cair?

4 Um jogo é formado por um tabuleiro em formato hexagonal, como na figura


a seguir.
© Daniel Beneventi

Na primeira etapa, cada jogador, alternadamente, escolhe uma região (cor).

Na segunda etapa, jogam um punhado de 100 feijões sobre o tabuleiro.

Ganha o jogador que tiver o maior número de feijões em cada região escolhida.

a) Qual é a região que tem probabilidade de receber o maior número de feijões?

b) Qual é a região que tem probabilidade de receber o menor número de feijões?


ECITE JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS
MODALIDADE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
SÃO JOÃO DO CARIRI - PB.
CICLOVI

PROFESSOR: TEOMAR RAMOS DA COSTA


ALUNO (A) ____________________________________________________________________________
Óptica

1. Introdução
Óptica é o ramo da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos em geral. Em nossos sentidos, a
visão é o que mais colabora para conhecermos o mundo que nos rodeia e, provavelmente por isso, a Óptica é
uma ciência muito antiga.
Platão e Aristóteles, já preocupavam em responder perguntas tais como: porque vemos um objeto? O
que é a luz? Etc. Mas, físicos notáveis como Newton, Huyghens, Young e Maxwell, lançaram as idéias atuais
sobre a natureza da luz.
A Óptica física estuda as propriedades da luz, sua interação com objetos,
e com ela mesma. Ela ocupa-se de aspectos do comportamento da luz, tais como
reflexão, refração, dispersão, difração, interferência, polarização, entre outros.

2. Fontes de luz
Se uma fonte produz regiões de sombra e de penumbra em
Fontes de luz são corpos que emitem luz. O Sol, uma um anteparo, quando entre eles há um obstáculo, ela é
lâmpada acesa, a chama de uma vela, são considerados fontes denominada fonte extensa. Fontes extensas possuem
dimensões que não são desprezíveis em relação ao objeto
primárias de luz. Outros corpos não emitem luz, mas podem
observado. Se, entretanto, produz apenas região de
ser vistos porque são iluminados pela luz proveniente de sombra, é denominada fonte puntiforme. Essas fontes
alguma fonte, e refletem esta luz até nossos olhos ( uma normalmente tem dimensões desprezíveis em relação ao
mesa, um livro, a lua, são corpos iluminados). São também objeto observado.
chamados de fontes secundárias de luz.
A lua não tem luz própria.
Fontes de luz. Corpos luminosos. Não é uma fonte de luz.

Vela: Lâmpada: Sol: A lua é um corpo iluminado.


fonte de luz fonte de luz fonte de luz Reflete a luz proveniente do sol
artificial artificial natural.

3. Propagação retilínea da luz

Quando a luz se propaga em um meio homogêneo, a sua propagação é


retilínea. Com essa propriedade, podemos determinar o tamanho e a posição da
sombra de um objeto sobre um anteparo. O fato de a luz ser retilínea provoca o
surgimento das sombras quando esta incide sobre os corpos. Os eclipses são
consequência disso.
Quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, sua sombra é projetada sobre
uma região da Terra que deixe, então, de receber a luz solar. Como o Sol é uma
fonte extensa, a sombra da Lua não é bem definida, a sombra da Lua não é bem definida, apresentando uma
região totalmente escura, envolvida por uma penumbra, como é mostrado na figura abaixo.

2
4. Meios transparentes, translúcidos e opacos

Os meios transparentes são meios em que a luz o percorre em trajetórias bem


definidas. Ou seja, a luz passa por esse meio regularmente. E o único meio que
pode ser considerado transparente é o vácuo. Alguns meios sem ser o vácuo
podem ser considerados meios transparentes, porém, quando em pequenas
espessuras, como a água. Alguns exemplos de meios transparentes são: ar, o
vidro incolor e polido, acrílico etc.

Nos meios translúcidos a luz não passa por eles com tanta facilidade como nos
meios transparentes, sua trajetória não é regular. Esse tipo de meio tem mais
exemplos, como: papel vegetal, papel manteiga, vidro fosco, as nuvens.

Nos meios opacos a luz não se propaga. Esses meios absorvem e refletem essa luz, a
luz absorvida é transformada em outras formas de energia. Existem inúmeros meios
opacos, como: madeira, papelão, ferro, concreto, etc.

5. Raios e feixes de luz


Um feixe luminoso é um conjunto de raios de luz (que pode
Raios de luz são linhas retas que indicam as ser divergente, convergente ou paralelo – este último
direções em que a luz se propaga vindo de uma pode ser obtido, por exemplo, num farol de automóvel ou
fonte qualquer. por uma fonte de luz muito afastada, como é o caso da luz
solar que chega à Terra).
Raio de luz
Feixe de luz

Na figura baixo, em (a) está representado uma parte dos raios de luz emitidos por uma fonte divergente.
Este feixe divergente, depois de passar por alguns processos (refração que será vista mais adiante), pode se
transformar em um feixe convergente, mostrado na figura (b), ou em um feixe de raios paralelos como o da
figura (c).

Uma importante propriedade da luz é a


“Independência de propagação dos raios
luminosos”: após 2 feixes se cruzarem, eles
seguem as mesmas trajetórias que iriam seguir se
não tivessem se cruzado, isto é, um feixe não
perturba a propagação do outro.
3
6. A velocidade da luz

No vácuo a luz se propaga sempre com a mesma velocidade, aproximadamente 300.000 km/s ou
8
300.000.000 m/s ( 3.10 m / s ), seja ela monocromática ou policromática. Em um meio material qualquer a
velocidade depende do meio em questão (vidro, água, diamante,...) e também do tipo de luz monocromática
envolvida (vermelha, laranja, amarela, verde,...), sendo sempre inferior a velocidade da luz no vácuo. A
velocidade da luz é indicada pela letra c.

Importante ressaltar que a luz se


Velocidade da luz no ar: c = 300.000 km/s propaga no vácuo, o que não ocorre
com o som. O som só se propaga em
meios matérias. Dessa forma, a luz
Velocidade da luz na água v  225.000 km/s do Sol e de estrelas chegam até nosso
planeta, mas o som de qualquer
fenômeno no espaço não.
Recipiente contendo água

Exemplo - 1
A distância da Terra até a Lua é de aproximadamente 380.000
quilômetros. Sendo a velocidade da luz de aproximadamente 300.000
km/s, quanto tempo a luz do sol refletida pele Lua gasta para chegar
até a Terra?
Solução
d
d  v.t e t Exemplo
v
380.000 km
t
300.000 km / s
38
t  t  1,26 s
30

Exercícios
1 - Sendo de 150 milhões de quilômetros a distância da
Terra ao Sol, quanto tempo sua luz gasta pra chegar à
Terra.
Dado:
d
d  v.t e t
v

4
Exercícios
2 – Dos objetos citados abaixo, qual deles não possui luz própria?

A ( ) O Sol B ( ) uma lâmpada acesa C ( ) A Lua D ( ) Uma vela acesa

3 – Quais dos meios abaixo são translúcidos?

A ( ) madeira B ( ) Vidro fosco C ( ) água cristalina D ( ) papel vegetal E ( ) concreto

4 – Qual uma importante consequência da propagação retilínea da luz?

5–
“Com raio de 2575 km – pouco menor que o de Gamides, uma
Considerando o texto anterior e a
8
das luas de Júpiter -, Titã é um objeto de dimensões planetárias, distância da Terra ao Sol ( 1,5 .10 km),
maior que Mercúrio e Plutão (este não é mais considerado
planeta desde 2006). Quase 10 vezes mais que a distância do determine o tempo aproximado para que a
Sol em comparação com a Terra, possui fraca gravidade e uma luz percorra a distância do Sol a Titã.
atmosfera densa causada por baixas temperaturas (-179 ºC na
superfície)”
d Lembre-se:
d  v.t e t 8
v d = 10 x 1,5 .10 km

Exemplo - 2
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é 3 00.000 km / s , calcule o valor de 1 ano-luz em quilômetros.
Lêmbre-se que em ano há 365 dias, cada dia 24 h, cada hora 3600 s. Então em um dia há:
365 x 24 x 3600  1 ano = 31.536.000 s  aproximadamente 3 ,16 .10 7 s
Solução
d  v.t
Exemplo
km
d  300 .000  3,16 .10 7 s
s
d  3.10 5  3,15 .10 7
d  9, 45 .1012 km  arredondan do
d 1ano-luz  9,5.1012 km

Exercícios
6 - As distâncias entre estrelas são enormes. A distância do Sol até a Próxima Centauri é de 4,22 anos-luz.
Qual é aproximadamente o valor dessa distância em
quilômetros? (Arredonde a resposta para um número inteiro).

d Lembre-se:
d  v.t e t
v d1ano luz  9,5 .1012 km

5
Exercícios
7 – Se um astro situado a 1 ano-luz da terra explode, é possível se ver o clarão depois de algum tempo. O som
dessa explosão seria ouvido:

A( ) no mesmo instante da luz do clarão;


B( ) antes de um ano após a explosão;
C( ) será ouvido depois de um ano após a explosão;
D( ) não seria ouvido.

7. Câmara Escura Exemplo – 3


Uma câmara escura tem profundidade de 40 cm.
Mais de 300 anos antes de Cristo, Aristóteles já A que distância ( d o ) da câmara escura está uma
havia descrito sua experiência ao observar a imagem do
árvore de 3,5 m de altura, se sua imagem tem 3,5
Sol produzida pela passagem da luz por um pequeno
cm?
orifício em uma folha de um arbusto. No século XV,
Leonardo da Vinci descreveu detalhadamente a
utilização de uma câmara em seu livro de notas,
divulgado no final do século XVIII. Em 1620, o
astrônomo Johannes Kepler utilizou uma câmara escura
de orifícios para fazer desenhos topográficos. Ao longo
de todos esses anos, as técnicas de produção e
reprodução de imagens foram sendo aperfeiçoadas, e
aquilo que começou com uma simples caixinha escura foi
precursora das modernas câmeras fotográficas.
A câmara escura de orifício também funciona
em decorrência da propagação retilínea da luz. A câmara
tem paredes opacas com um pequeno orifício em uma Solução
delas. A luz proveniente de um objeto no exterior passa
pelo orifício (O) e forma na parede oposta (que pode um Dados : d i  40 cm  0,4 m
papel vegetal, vidro, etc) uma imagem invertida.
Observe a figura e considere d o a distância do i  3,5 cm  0,035 m
objeto, d i a distância da imagem, o tamanho do objeto, i di 0,035 0,4
  
e i o tamanho da imagem. o do 3,5 do
d o . 0,035  3,5. 0,4
d o . 0,035 1,4
1,4 Exemplo
do 
0,035
d o  40 m

Exercícios
8 – Uma pessoa de 1,60 m de altura está em pé em
frente do orifício de uma câmara escura, à
A relação entre a altura da vela, sua imagem as distância de 2 m. Calcule a altura da sua imagem
distâncias d o e d i é dada por: projetada no anteparo, sabendo que esta possui
distância de 40 cm (0,4 m).
i di

o do A ( ) 0,32 m B ( ) 8 m C ( ) 0,16 m D ( ) 0,5 m
6
Exercícios Reflexão Difusa ou difusão da luz
9 – O objeto da figura possui altura de 20 cm, se A reflexão difusa ou difusão da luz ocorre
a distancia desse objeto é 60 cm, a distancia da quando um feixe de luz incide numa superfície
imagem é 15 cm, qual a altura da imagem? e volta de forma irregular, ou seja, propaga-se
e, diversas direções.
A ( ) 10 cm B ( ) 5 cm C ( ) 4 cm D ( ) 8 cm Numa superfície rugosa, com imperfeições
microscópicas, o feixe é refletido de forma
irregular. Cada pequena porção da superfície
reflete luz numa determinada direção. Como
ele é refletido em diversas direções, pode ser
visto por observadores localizados nos
mais diferentes
lugares. Podemos
dizer que é graças
a esse fenômeno
10 – Durante um show é comum a iluminação por que enxergamos a
holofotes que emitem feixes de luz que se forma dos objetos.
cruzam, sem, contudo um atrapalhar o outro, como
na imagem abaixo. O princípio que explica o
cruzamento dos raios luminosos é a:
Mesmo uma superfície que
é lisa ao nosso tato, sob um olhar microscópico ela pode ser rugosa
A( ) reversibilidade dos raios luminosos. (áspera) para a luz.

B( ) propagação retilínea da luz.


C( ) independência dos raios luminosos. A cor dos objetos
D( ) velocidade constante da luz.
A reflexão difusa da luz, a reflexão de um
modo geral, permite entender por que, aos
nossos olhos, os corpos apresentam cores
diferentes. Podemos dizer que a cor de um
corpo, vista pelo olho humano, é determinada
pela luz difundida por ele quando é iluminado.
A luz branca do Sol (apesar de incolor é
comumente chamada de luz branca), apresenta
um espectro de cores, cada uma determinada
8. Reflexão da luz
por uma freqüência de luz bem definida. Um
A reflexão ocorre quando um feixe de luz incide objeto branco quando iluminado pela luz
sobre uma superfície (dita refletora) e retorna branca, reflete (difunde) todas as cores
ao meio de origem, onde se propagava causando a impressão de um objeto branco. Um
anteriormente. No caso da reflexão da luz, vamos objeto preto, ao ser iluminado, absorve todas
destacar duas situações: a reflexão regular as cores, causando a impressão de um corpo
(também chamada de especular) e difusão da preto. Dessa forma pode ocorrer reflexão de
luz (ou reflexão difusa). algumas cores e absorção de outras.
Ao identificarmos um corpo verde, por
exemplo, é possível que ele até reflita
Reflexão Regular
pequenas quantidades de outras cores, porém a
A reflexão regular acontece quando um feixe
cor predominante na reflexão será a verde.
de luz incide sobre uma superfície polida e é
refletido de forma regular, isto é,
caso a incidência
seja de um feixe
com raios paralelos,
o feixe refletido
também será
paralelo.

Objeto verde
7
Exercícios Imagens no espelho plano
11 – Diferencie a reflexão regular da reflexão
difusa da luz.  Imagem virtual: a luz emitida por um objeto e
refletida em um espelho plano chega aos olhos de
um observador como se estivesse vindo do ponto de
12 - Você enxerga a sua colega porque ela: encontro dos prolongamentos dos raios refletidos.
a) absorve a luz. Neste ponto, o observador vê uma imagem virtual do
b) deixa passar a luz. objeto.
c) reflete a luz.  Distância da imagem ao espelho: num espelho
d) possui luz própria. plano, a distância da imagem ao espelho (Di) é igual à
distância do objeto a este espelho (Do).
13 - Um objeto é azul, principalmente porque,  Imagem de um objeto extenso: a imagem é obtida
quando iluminado com luz branca: determinando-se a imagem de cada ponto do objeto.
a) reflete a luz azul. Ela será do mesmo tamanho que o objeto e
b) refrata a luz azul. simétrica dele em relação ao espelho.
c) absorve a luz azul.
d) transmite a luz azul.

14 - Um pedaço de tecido vermelho tem essa cor


devido, principalmente, a:
a) reflexão da luz vermelha.
b) refração da luz vermelha.
c) absorção da luz vermelha.
d) independência da luz vermelha.

9. Leis da reflexão

A reflexão ocorre quando um feixe de luz incide Características da imagem:


sobre uma superfície (dita refletora) e retorna ao  A imagem é formada atrás do espelho, é portanto,
meio de origem, onde se propagava anteriormente. uma falsa realidade, imagem é virtual.
No caso da reflexão da luz, vamos destacar duas  A imagem possui o mesmo tamanho do objeto,
situações: a reflexão regular (também chamada de imagem igual. hi  ho
especular) e difusão luz (ou reflexão difusa).
 A distância da imagem até o espelho é a mesma do
objeto até o espelho. di  do
 A imagem é direta (não é invertida na vertical)
 As leis da reflexão:  A imagem apresenta inversão na horizontal.
1ª) o raio incidente (RI), a normal (N) à Por exemplo, se você se olhar ao espelho, se levantar
superfície refletora no ponto de incidência e o a mão direita, na imagem no espelho terá a
raio refletido (RR) são coplanares (estão no impressão de ser a mão esquerda. Essa
mesmo plano) característica das imagens dos espelhos planos
2ª) o ângulo de incidência é igual ao ângulo de recebe o nome de enantiomorfismo.

reflexão ( î  r ).

Já reparou que em
veículos de resgate, a
palavra AMBULÂNCIA
é muitas vezes escrita
ao contrário?
Isso ocorre justamente
porque se você estiver em
seu carro à frente deste
veículo e o ver pelo espelho
retrovisor, devido à inversão
horizontal do espelho, como
a palavra já está invertida,
você conseguirá ler 8
corretamente.
Associação de espelhos

Considere um objeto qualquer disposto entre Exemplo – 6


dois espelhos planos, que formam entre si um ângulo
Uma pessoa se aproxima de um espelho com
. As diversas reflexões permite a formação de
velocidade de 1,2 m/s. Sua imagem também se
inúmeras imagens desse objeto.
movimenta. Qual a velocidade da pessoa em relação
O número de imagens (N) formadas é obtido pela
à sua imagem?
360º
equação: N 1
 A( ) 1,2 m/s
B( ) 2,4 m/s
C( ) 0,6 m/s
D( ) 0 m/s

Solução
Como a pessoa se aproxima do espelho, sua imagem
também se aproxima com a mesma velocidade, 1,2
m/s. Como dois carros viajando em uma estrada em
sentido contrário, a velocidade relativa entre eles,
é a soma das velocidades. O mesmo ocorre neste
caso do espelho. A velocidade do objeto em relação
Exemplo – 4 à imagem será:
Na foto anterior, tomando-a como exemplo, o
ângulo  (alfa) entre os espelhos, para as 4 imagens V = 1,2 m/s + 1,2 m/s
formadas seria calculado assim: V = 2,4 m/s
Solução Exemplo
360º 360
N 1 5
 
360 360
4 1  Exercícios
 5
360
4  1   72 o 15 - A distância do objeto até o espelho é de 42
 cm, qual a distância entre o objeto e sua imagem?

Exemplo – 5
Um raio de luz ao refletir
16 - Sobre a reflexão da luz, podemos afirmar que:
em um espelho plano, forma  
com a normal, um ângulo de A( ) i r
 
incidência î = 35º. î=35 B ( ) i r
Responda:
º  
C ( ) i r
a) Qual o ângulo de reflexão?
D ( ) r não depende de î
Solução
  17 - Uma sala tem uma parede espelhada. Uma
Como i  r (ângulo de incidência = ângulo de reflexão) pessoa corre em direção à parede,

Então, r  35º Exemplo perpendicularmente à mesma, com velocidade de
3,4 m/s. A velocidade com que a imagem se
b) Qual o ângulo formado entre o raio de incidência aproxima da pessoa tem o seguinte valor (em m/s):
e o de reflexão?
 A( ) 4,8

É a soma dos dois ângulos, i e r , ou seja, B( ) 3,4
Solução C( ) 1,7
35º + 35º D( ) 6,8
Ângulo total = 70º

9
Exercícios Exercícios
18 - Dois espelhos planos fornecem de um objeto
11 imagens. Logo, podemos concluir que os espelhos
formam um ângulo de:
360º
Dados : N  1

A( ) 10°
B( ) 25°
C( ) 30°
D( ) 36°

19 - Dois espelhos planos estão dispostos


A( ) 4 m e 50 cm
formando um ângulo de 90º entre eles. Qual o
B( )4m
número de imagens que será formado?
C( ) 2,5 m
360º
Dados : N  1 D( )5m

23 – Através do espelho retrovisor (plano), um
A( ) 2 imagens
motorista vê um caminhão que viaja atrás de seu
B( ) 3 imagens
carro. Observando certa inscrição no pára-choque
C( ) 5 imagens
do caminhão, o motorista enxerga a seguinte
D( ) 1 imagem
imagem no seu espelho:

20 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma


A inscrição pintada no caminhão é portanto:
a imagem de um objeto num espelho?
A ( ) dispersão
B ( ) difração
C ( ) refração
D ( ) reflexão

21 – O ângulo entre o raio incidente e o refletido


em um espelho plano é 80º. Qual o valor do ângulo
de incidência î ?

A ( ) 80º B ( ) 160º C ( ) 40º D ( ) 20 º

80º
10. Espelhos esféricos:

Uma superfície lisa de forma esférica (em seu


todo ou em parte), é um espelho esférico ou curvo.
Se a luz estiver se refletindo na superfície
interna o espelho é chamado de côncavo, e se a
reflexão ocorrer em sua superfície externa
dizemos que o espelho é convexo.

O espelho esférico é proveniente de uma


superfície esférica e possui os seguintes
22 – Uma pessoa está a 2 m de um espelho plano elementos associados a ela:
Conforme a figura abaixo. Se ela se afastar mais  Centro de curvatura – C
50 cm do espelho, qual a distância dela até sua  Vértice do espelho - V
imagem?  Eixo do espelho – CV
 Raio de curvatura – R
 Foco do espelho - F 10
No espelho côncavo, a luz se reflete na superfície Um raio incidente (que chega ao espelho)
paralelo ao eixo principal, se reflete (ou seu
interna O foco F é representado pela intersecção dos
prolongamento)
raios luminosos que, ao incidirem paralelos ao eixo, Passando pelo foco.
refletem convergindo para este ponto (o foco). Neste
espelho, o foco é um ponto imagem real e encontra-se
“na frente” do mesmo.
eixo principal
(imaginário)
ESPELHO CÔNCAVO C F V
centro foco vértice
superfície interna superfície externa
refletora fundo do espelho

eixo principal
(imaginário) C F V
centro foco vértice eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro

A distância do foco até o vértice – distância focal –


vale a metade do valor do raio:

R Um raio incidente que passa pelo foco (ou seu


F prolongamento), se reflete paralelo ao eixo
2 principal.

No espelho convexo a luz se reflete na superfície


externa O foco F é representado pela intersecção do
prolongamento dos raios luminosos que são refletidos, eixo principal
ao incidirem paralelos ao eixo. Observe que os raios (imaginário)
C F V
refletidos divergem no espelho. Neste espelho, o foco
centro foco vértice
é um ponto imagem virtual e encontra-se “atrás” do
mesmo.
ESPELHO CONVEXO

superfície externa
refletora superfície interna
fundo do espelho
eixo principal
eixo principal (imaginário)
(imaginário) V F C
V F C vértice foco centro
vértice foco centro

Um raio incidente que passa pelo centro (ou seu


prolongamento), se reflete sobre ele mesmo
Propriedades - Raios notáveis voltando pelo centro.
Qualquer raio que incida sobre um espelho esférico é
refletido respeitando leis da reflexão. Em relação ao
espelho plano é mais trabalhoso identificar a trajetória
exata de cada raio, sem o uso de instrumentos como o eixo principal
(imaginário)
compasso e transferidor. Por isso, para nos auxiliar a C F V
entender a formação de imagens, é importante centro foco vértice
aprendermos a lei de reflexão de alguns raios
11
particulares, esses raios também recebem o nome de
raios notáveis.
Espelho Convexo
Imagem
- virtual
- direta
- menor
eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
O1 O2 V I 2 I1 F C

frente do espelho fundo do espelho


Um raio incidente no vértice, o raio refletido é
simétrico em ao eixo principal. Os ângulos de I1 imagem do objeto 1 O1
incidência e reflexão são iguais. I2 imagem do objeto 2 O2

Esse tipo de espelho também é muito usado como


retrovisores de motocicletas e retrovisores direito de
eixo principal veículos (ligeiramente convexos), portas de elevadores,
(imaginário) garagens e lojas.
C foco F V
centro vértice

eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
Espelho côncavo

No espelho côncavo, os raios se cruzam na frente do


espelho sempre que o objeto está antes do foco,
produzindo imagens reais e invertidas. Imagens estas
Imagens nos espelhos esféricos
que podem ser projetadas em um anteparo ou tela. Com
Com base nas propriedades vistas acima, é possível
o objeto entre o foco e o vértice do espelho, as
construirmos geometricamente a imagem de um objeto
imagens são virtuais e diretas penas seus
conjugada por um espelho esférico.
prolongamentos se cruzam atrás da superfície
refletora. Observe:
Espelho convexo
Objeto antes do foco
No espelho convexo, os raios não se cruzam na frente Imagem:
do espelho, apenas seus prolongamentos se cruzam - real (na frente do espelho)
atrás da superfície refletora. Essas imagens, que - invertida (de cabeça p/baixo)
parecem estar atrás do espelho são virtuais. - menor, igual ou maior que o
objeto
A imagem formada pelos
espelhos convexos, é
sempre: Objeto entre o foco e o vértice
- virtual (atrás do espelho) Imagem:
- direta (não invertidas) - virtual (atrás do espelho)
- menor que o objeto - direta (de cabeça p/ cima)
- maior que o objeto
Uma vantagem desse tipo
de espelho é de ampliar o 12
campo visual.
Espelho Côncavo – objeto antes do foco Espelho Côncavo – objeto entre o foco e o vértice

Objeto

C F V Objeto
I
Imagem
Objeto antes do foco
Imagem: - real C F V Imagem
- invertida
- menor que o objeto

Objeto entre o foco e o vértice


Imagem: - virtual
Espelho Côncavo – objeto antes do foco, no centro
- direta
- maior que o objeto

Objeto

11. Equação de Gauss e equação do


aumento linear.
C F V
Numa situação em que a aberração esférica pode
ser considerada desprezível (para um ângulo de
Imagem abertura do espelho esférico menos que 10º), é possível
utilizar uma expressa que relaciona a distância focal
Objeto antes do foco sobre o centro (distância do foco até o vértice), q distância do objeto
Imagem: - real ao vértice e da imagem até o vértice. Essa expressão é
- invertida chamada de equação de Gauss ou equação dos pontos
- igual ao objeto conjugados.

Espelho Côncavo – objeto entre o centro e o foco 1 1 1


 
f D0 Di

Objeto f é a distância do foco até o vértice


 Do a distância do objeto até o vértice
 Di a distância da imagem até o vértice
A distância Di será negativa se a imagem for virtual
C F V  A distância f será negativa se o espelho for convexo
e positiva se ele for côncavo
R
 Vale lembrar que : f  (R: raio do espelho)
2
Aumento de uma imagem
Imagem A relação entre a altura da imagem ( hi ) e a altura do

Objeto entre o foco e o centro objeto ( ho ) é uma forma de se calcular o aumento (A).
Imagem: - real hi
- invertida A Podemos também determinar o aumento pela
ho
- maior que o objeto
relação entre a distância da imagem ( D i ) e a distância
do objeto ( Do ), dividindo o módulo destes dois valores.
Di 13
A
Do
Mesmo que se obtenha um valor menor que 1 para o
aumento, não estará tendo aumento de fato, e sim uma Exercícios
redução, caso em que a imagem é menor que o objeto.
26 – Com relação às características da imagem
formada por espelhos, numere a 2ª coluna de
Exemplo – 7 acordo com a 1ª:
Um espelho esférico convexo tem raio de curvatura Características da imagem:
24 cm. Qual é a posição, o aumento e a natureza da (1) Plano ( ) Sempre virtual e menor que o
imagem de um objeto que está a 6,0 cm do vértice do objeto.
espelho?
(2) Côncavo ( ) Quando virtual, é sempre maior que
R 24 o objeto.
f     12 cm (a distância focal é negativa por (3) Convexo ( ) Sempre virtual e de mesmo tamanho
2 2 que o objeto.
ser espelho convexo) ( ) Sempre real quando o objeto é
O objeto está a 6 cm do vértice do espelho, Do = 6 cm colocado depois do foco.
( ) di é sempre igual à do.
1 1 1 1 2 1
   
f D0 Di Di 12
A seqüência correta encontrada é:
a) 3 – 2 – 1 – 2 – 1
Multiplicando cruzado
1 1 1 1 3 b) 1 – 2 – 1 – 2 – 3
     os meios e os extremos...
Di 6 12 Di 12 c) 3 – 1 – 2 – 3 –1
1 1 1 d) 2 – 3 – 1 – 2 – 2
  3 Di   12 
 12 6 Di 27 - Com um espelho côncavo, pode-se formar, de um
objeto real, uma imagem que, quando não-invertida é:
 12
O mmc de 12 e 6 é 12 Di  
3 a) real e maior do que o objeto.
(mínimo múltiplo comum) Di   4 cm  b) real e do tamanho do objeto.
Dividimos o mmc por cada A imagem está a 4 cm do c) real e menor do que o objeto.
Denominador e multiplicamos vértice do espelho e é d) virtual e maior do que o objeto.
O resultado pelo numerador virtual (sinal negativo).
28 - Uma revista nacional de divulgação científica
Cálculo do aumento publicou:
Di 4 “A parte interna das colheres de metal funciona como
4
A   um espelho côncavo e, segundo uma lei da Óptica, a
Do 6 6 imagem refletida é sempre real (pode ser projetada
Como o valor é menor que
2 1, significa que a imagem é em um anteparo), menor e invertida em relação ao
A  ou A  0,67 cm menor que o objeto. Ouve objeto.”
3
redução.. Esta afirmativa é falsa, do ponto de vista da física.
Para torná-la verdadeira, temos que efetuar nela a
seguinte troca de termos:
Exercícios
a) côncavo por convexo.
24 – Uma imagem formada por espelhos planos é:
b) menor por maior.
c) real por virtual.
A( ) menor que o objeto, real e invertida
d) sempre por às vezes.
B( ) maior que o objeto, virtual e direta
C( ) igual ao objeto, virtual e direta
29 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma a
D( ) igual ao objeto, virtual e invertida
imagem de um objeto num espelho?
a) dispersão
25 - O espelho retrovisor de uma motocicleta é
b) difração
convexo porque:
c) refração
d) reflexão
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual
d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo visual
14
Exercícios Exercícios
34 – O lado de fora de uma colher (o fundo), se
30 – Um espelho esférico projetou sobre um anteparo assemelha a um espelho:
uma imagem real do mesmo tamanho que o objeto.
A( ) convexo
Nessas condições, é correto afirmar: B( ) côncavo
C( ) plano
a) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o centro D( ) plano convexo
de curvatura, e a imagem é invertida.
b) O espelho é côncavo, o objeto está entre o centro
de curvatura e o foco, e a imagem é invertida.
c) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o foco, e a 35 – Ao se observar olhando para o lado de fora (o
imagem é direita. fundo) de uma colher bem polida, sua imagem
d) O espelho é convexo, o objeto está entre o centro necessariamente será:
de curvatura e o foco e a imagem é direita.
A( ) invertida
B( ) maior
31 - A figura mostra um espelho esférico côncavo,
C( ) igual
onde C é o centro de curvatura, F é o foco e V é o
D( ) direta
vértice. Se colocarmos um objeto AB entre C e F, a sua
imagem irá se situar:

36 - Com um espelho côncavo pode-se formar, de um


objeto real, uma imagem não invertida e que seja:

a) À direita de V.
A( ) real e maior que o objeto.
b) Entre F e V.
B( ) real e do tamanho do objeto.
c) Entre F e o objeto.
C( ) real e menor que o objeto.
d) À esquerda de C.
D( ) virtual e maior que o objeto.

32 - Um raio luminoso incide num espelho esférico,


37 – A figura do exercício mostra o feixe paralelo de
côncavo, atravessando seu centro de curvatura. Logo o
luz de uma pequena lâmpada posicionada sobre o eixo
raio refletido passará:
do espelho côncavo (a parte refletora da lanterna).
a) pelo foco principal.
Para que os raios estejam refletindo paralelo ao eixo
b) pelo vértice do espelho.
como mostra a figura, a lâmpada teria que estar
c) pelo centro de curvatura.
posicionada :
d) paralelo ao eixo principal.

A( ) no centro do espelho
33 – Um raio luminoso que incide em um espelho
B( ) sobre o foco do espelho
côncavo paralelo ao eixo principal, se refletirá
C( ) entre o foco e o vértice do espelho
passando:
D( ) no vértice do espelho
A ( ) pelo centro do espelho
B ( ) pelo foco do espelho
C ( ) pelo vértice do espelho
D ( ) paralelo ao eixo principal do espelho

Lâmpada
eixo principal
(imaginário)
C F V
centro foco vértice

15
12. Refração Quanto maior é o índice de refração do meio, menor é
a velocidade de propagação da luz no mesmo. Quanto
Foi citado no início desta apostila, que a luz no vácuo mais refringente for o meio, maior será seu índice de
tem velocidade de aproximadamente 3.10 8 m / s . Em refração.

outros meios transparentes ou translúcidos o valor de Refringência é a dificuldade oferecida por


sua velocidade é menor que esse. Isso acontece porque a
um meio material óptico à passagen da luz.
luz, como sabemos, é composta de ondas, e como tal,
interage com a matéria, mais precisamente com os
elétrons dos átomos do material. Nessas alterações, as Índice de Refração Relativo
ondas luminosas sofrem atrasos que, para o observador,
são interpretados como diminuição da velocidade da Considere que para determinada radiação
onda luminosa. Também pode ocorrer mudança na monocromática (de um só cor), os meios A e B têm
direção de propagação, caso o raio luminoso não esteja índices de refração absolutos nA e nB ,
perpendicular ao plano do meio. respectivamente. O índice de refração do meio A, em
relação ao meio B, é dado por:
A refração é o fenômeno óptico da variação da
velocidade da luz ao passar de um meio para outro. O índice de refração relativo, é a relação entre os dois
índices de refração, de um dos meios e do outro.
Na figura abaixo, o feixe de luz proveniente de uma
lanterna se refrata (sofre refração) ao penetrar na n A = velocidade da luz no vácuo ou no ar
nA
água. n A, B 
nB nB = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n A, B = índice de refração relativo

Leis da Refração

Considere um feixe de luz monocromático e uma


superfície S separando os dois meios, sendo o meio A
Índice de Refração menos refringente do que o meio B. Dizer que um meio é
menos refringente que outro significa dizer que seu
O índice de refração, é a relação entre a velocidade da
índice de refração é menor em relação ao anterior.
luz no vácuo e sua velocidade no outro meio.
A refração de qualquer feixe de luz é determinada
por duas leis e podemos representa-la no esquema a
 velocidade da luz no ar é 300.000 km/s indicada por c
seguir:
 a velocidade da luz na água é 225.000 km/s (aprox)
 ao dividirmos a velocidade da luz no ar pela da água
obtemos um índice, chamado de índice de refração, n.

c 300.000km / s
n n  1,33
v 225.000km / s
c = velocidade da luz no vácuo ou no ar
v = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n = índice de refração do meio

Veja alguns valores de índice de refração para alguns


meios:
Meio n
ar e vácuo 1
água 2,25
vidro comum 2  1 : ângulo de incidência
diamante 1,2
  2 : ângulo de refração
gelo 1,31
 S: superfície de separação entre os meios
 S: superfície de separação entre os meios 16
 N: reta normal
Lei de Snell-Decartes
Comentários

Quando a luz passa de um meio, cujo índice de Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
refração é n1 , para outro meio, cujo índice de outro de maior índice de refração, o ângulo de refração
refração é n2 , tem-se sempre: é menor do que o ângulo de incidência ou, em outras
palavras, o raio se refrata se aproximando da normal,
como mostra a figura.
n1 .sen1  n2 .sen 2

Onde 1 é o ângulo de incidência e 2 é o ângulo de


refração.

Essa relação também pode ser expressa em função da


velocidade assim:

sen1 v1
  constante
sen 2 v2
Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
Exemplo – 8
outro de menor índice de refração, o raio luminoso se
Se a velocidade da luz no vácuo é c=300.000 km/s,
a velocidade da luz em um meio, com índice de refração n = refrata se afastando da normal, como mostra a figura.
c
2,5 , será: DADO: n 
v
c c 300.000km / s
Solução n então v  
v n 2,5
v  120.000 km / s
Exemplo
Exemplo – 9
Na figura abaixo um raio de luz monocromático,
se propaga em meio A de índice de refração n=2,
penetrando em seguida no meio B. Devemos concluir que o
índice de refração do meio B é:
Dados: sen 37º = 0,60 e sen 53º = 0,80

Exemplo Observe que, quando o raio luminoso incidir com um


ângulo de 0º, a refração ocorre sem o raio sofrer desvio.

n1 .sen1  n2 .sen 2
2 . sen53º  n2 . sen37 º
2 . 0,80  n2 . 0,60
1,60  n2 . 0,60
1,60 1,6
n2    2,66...
0,60 0,6 17
n2  2,7 (aproximadamente )
Exercícios Exercícios
42 – A figura representa, esquematicamente, a
38 – A Um raio de luz amarela incide com um î de
trajetória de um feixe de luz branca atravessando uma
60° e se refrata formando um ângulo de 30° com a
gota de água. É dessa forma que se origina o arco-íris.
normal. Sendo o índice de refração do meio 1 igual a 1, o
índice de refração do meio que 2 vale
DADOS: n1 . sen1 = n2 . sen2 ;
1 3
sen30° = ; e sen60° =
2 2

î=60º

rˆ  30o Os fenômenos ópticos ocorrem nos pontos 1, 2 e 3 são


respectivamente:

3 1 a) Refração, reflexão e reflexão;


a) b) 3 c) d) 1 b) reflexão, refração e reflexão;
2 2
c) reflexão, refração e refração;
39 – Sabe-se que a luz se propaga em um certo cristal d) Refração, reflexão e refração;

com velocidade de 1,5 .10 8 m / s . Qual é o valor do índice


de refração n deste cristal?
43 – A figura mostra um feixe de luz que passa do vidro
para a água
c
Dados: n  e cveloc.luz vácuo  3.108 m / s
v vidro
n=2

40 - Se a velocidade da luz no vácuo é c, a velocidade da


luz em um meio, com índice de refração n = 2, será:
(Marque a opção correta) água
c n=2,25
DADO: n 
v
c c c
a) v = 4c b) v = 2c c) v  d) v  v
4 2 n

41 – Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade Com relação a essa situação, é correto afirmar que:
de 3.10 8 m / s e incide na superfície de um líquido com
a) A freqüência da luz é maior no vidro do que na água.
um ângulo de 24º em relação à reta normal. Ao penetrar
b) A velocidade da luz no vidro é menor do que na água.
no líquido o angulo muda para 30º. Calcule o índice de
c) O comprimento de onda da luz no vidro é menor do que
refração do líquido.
na água.
Dados:
d) O índice de refração absoluto do vidro é menor do que
sen 24º 0,4
24º o índice de refração absoluto da água.
sen 30º  0,5
n1 . sen 1 = n2 . sen 2

líquido 30º

18
refratado desaparece e toda a luz passa a ser refletida.
13- Fenômenos relacionados com a refração
Esse fenômeno chama-se reflexão total. Para que isso
aconteça, é preciso que a luz seja proveniente de um meio
 Formação de imagens por refração
mais refringente em relação ao outro (N1 < N2).
A refração altera a forma com que os nossos sentidos
percebem os objetos. Uma colher, por exemplo, dentro da
Para determinar o ângulo limite, usa-se a Lei de Snell-
água parece ter-se entortado. A luz proveniente da parte
emersa, sofre refração ao sair da água, vemos portanto, Descartes para ângulo de refração = 90 graus, portanto:
essa parte em posição diferente.
n1
sen L  L é o ângulo limite.
n2

 A fibra ótica

Um dispositivo tecnológico no qual ocorrem sucessivas


reflexões totais como visto no item anterior é a fibra
ótica. De forma simplificada podemos dizer que a fibra
Abaixo vemos que os raios emitidos pelo objeto ótica é um filamento alongado que recebe numa das
sofrem refração ao passar da água para o ar, afastando- extremidades o raio de luz, que, após as reflexões totais,
se da normal. Atingem o olho de um observador como se projeta-se para a outra extremidade.
tivessem sido emitidos de um ponto mais acima da posição
onde realmente se encontra.

Uma fibra ótica é um conduto fino (de


aproximadamente 0,05 mm de diâmetro) e flexível, feita
geralmente de sílica, u m material transparente. A
estratégia utilizada para fazer a luz refletir-se
O mesmo fato é comum em piscinas, onde muitas totalmente em seu interior é confeccionar seu núcleo e
vezes temos a impressão que sua profundidade parece ser sua parte externa com matérias de diferentes índices e
menor do que realmente é. refração.

 Reflexão total

Uma situação em que o feixe de luz refratado será quase


paralelo à superfície. Aumentando um pouco mais o ângulo
de incidência (i), ao chegar ao ângulo critico o feixe
19
Exercícios
14 -Lentes esféricas
44. Um menino possui um aquário de forma cúbica. À
Lentes são dispositivos empregados em um grande
noite ele joga pó de giz na água para observar a
número de instrumentos muito conhecidos, tais como
trajetória do feixe de luz de uma lanterna. Os 3
óculos, máquinas fotográficas, microscópios, lunetas, etc.
esquemas abaixo representam supostas trajetórias para
São constituídas por um meio transparente limitado por
um estreito feixe de luz que atravessa o aquário.
duas superfícies curvas, ou uma curva e uma reta. Este
meio é em geral, o vidro ou em plástico, mas poderia ser,
até mesmo, a água, o ar etc.

Tipos de lentes
1
Convergentes

Divergentes

As lentes de bordas finas são em geral convergentes, as


de bordas grossas são divergentes, exceto quando o meio
no qual está imersa é mais refringente que o material da
lente.
Quais ou qual desses esquemas é fisicamente
As lentes costumam ser representadas de maneira
realizável?
simplificada conforme vemos abaixo. As convergentes
possuem setas para fora na extremidade do segmento de
A( )1e2 B( )2e3 C ( ) só o 1 D ( ) só o 3
reta. As divergentes possuem setas invertidas.
Veja a figura abaixo:
45. Quando estamos próximos a piscinas cheias, temos a
impressão de que sua profundidade é menor do que a
real. Esse fato é explicado pelo fenômeno da:
A ( ) Reflexão
B ( ) Refração
C ( ) Independência dos raios luminosos
D ( ) Propagação retilínea da luz

46. A luz amarela de sódio propaga-se no vidro com a


velocidade de 2.10 8 m/s. sendo a velocidade da luz cuo
8
igual a 3.10 m/s , determine o índice de refração do
vidro para a luz amarela de sódio.

c
Dados: n
v

A( ) n  0,66
B( )n=2
C( ) n = 2,3
D( ) n = 1,5

20
Focos de uma lente convergente Se o feixe de raios paralelos incidir na outra face da
lente divergente, teremos raios emergentes que divergem
Vamos tratar apenas de lentes de pequena espessura de tal forma que seus prolongamentos apontem para o
(lentes delgadas). Por esse motivo, para simplificar, é ponto F2 , denominado o 2º foco da lente. A distância de
desprezado o real trajeto dos raios luminosos no interior ambos os focos até a lente é f.
das lentes. lente divergente
Na figura abaixo se vê que, quando um feixe de raios
paralelos atravessa a lente, eles convergem para um
mesmo ponto, chamado de foco F1 . 1º foco da lente. A F1 F2 eixo
distância de F1 até a lente é chamada de distância focal
f, da lente.
lente convergente
f ff

F1
eixo
Um feixe luminoso incidindo em uma lente divergente,
de tal forma que os prolongamentos dos raios incidentes
passem pelo foco F2 , esses raios estão seguindo um
f caminho inverso aos raios das figuras anteriores.
Se fizermos, agora, um feixe paralelo incidir na outra Portanto, todos eles atravessam a lente, e emergem
face da lente, como mostra a figura seguinte, paralelamente ao seu eixo.
verificaremos que o feixe convergirá no ponto F2 , situado lente divergente
sobre o eixo, a mesma distância de f da lente. O ponto
F2 é denominado o 2º foco da lente. A lente convergente
possui dois focos, ambos situados à mesma distância, f, da F1 F2 eixo
lente.
F2 F1
eixo

f f Formação de imagens
É possível concluir que, se colocarmos uma fonte de luz
Sabemos que para localizar a imagem de um ponto
em qualquer um dos focos da lente, os raios luminosos
precisamos saber a trajetória de apenas dois raios
seguirão o caminho inverso, isto é, partindo do foco,
luminosos que são emitidos pelo ponto. Então, vamos usar,
atravessam a lente e emergem paralelamente ao seu eixo.
no traçado de nossos diagramas, somente esses dois raios.

eixo
F2 F1 Lente divergente

O2 Imagens:
O1
Virtuais
Direta
Focos de uma lente divergente Menor
Quando um feixe de raios paralelos ao eixo principal
atravessam a lente, eles divergem, de modo que seus
prolongamentos apontem para um ponto F1 . 1º foco da F1 I1 I 2 C F2
lente. lente divergente

O1  objeto 1
F1 eixo O2  objeto 2
I1  imagem1
I 2  imagem 2

f 21
Lente convergente – objeto a uma distância maior
15- Instrumentos óticos
que duas vezes focal.

Objeto Vamos ver o esquema de funcionamento de alguns


instrumentos óticos simples. Ver também o olho humano,
que é sem dúvida, um importante instrumento ótico.

F2 F1 O Olho Humano
2F 2F
2F = 2 vezes a distância focal
C De maneira simplificada podemos considerar o olho
A imagem será: Imagem humano como constituído de uma lente biconvexa,
Real denominada cristalino, situada na região anterior do globo
Invertida ocular. No fundo deste globo está localizada a retina, que
Menor funciona como anteparo sensível a luz. As sensações
luminosas, recebidas pela retina, são levadas ao cérebro
Lente convergente – objeto a uma distância igual a
pelo nervo ótico
duas vezes o a distância focal.

Objeto

2F
2F F2 C F1
2F = 2 vezes a distância focal
Objeto em 2F, a imagem será: Imagem
Real
Invertida
Igual (mesmo tamanho)

Quando olhamos para um objeto, o cristalino (lente


Lente convergente – objeto a uma distância igual a
convergente) forma uma imagem real e invertida deste
duas vezes o a distância focal.
objeto, localizada exatamente sobre a retina, e nestas
Objeto condições, enxergamos nitidamente o objeto. Embora a
imagem formada na retina seja invertida, a mensagem
levada ao cérebro passa por processos complicados,
fazendo com que enxerguemos o objeto em sua posição
2F F2 C F1 2F correta.
Objeto entre 2F e F, a imagem
será: Miopia
Real Em algumas pessoas, a imagem se forma na frente da
Invertida retina, estas são as pessoas míopes. Para se corrigir este
Maior Imagem defeito, ou seja para que a imagem se forme sobre a
retina, uma pessoas míope deve usar óculos com lentes
divergentes.
Lente convergente – objeto a uma distância menor que
a distância focal.

Imagem

Objeto

F2 C F1
Objeto entre o foco e o
centro. A imagem é:
Virtual
Direta 22
Maior
Hipermetropia Microscópio

Por outro lado em outras pessoas, geralmente as mais O microscópio, é um instrumento óptico utilizado para
idosas, os raios luminosos são interceptados pela retina observar regiões minúsculas cujos detalhes não podem ser
antes de se formar a imagem (a imagem se formaria atrás distinguidos a olho nu.
da retina). Dizemos que estas pessoas têm hipermetropia
ou "vista cansada". Este defeito é corrigido usando-se É baseado no conjunto de duas lentes. A primeira é a
óculos com lentes convergentes. objetiva que é fortemente convergente (fornece uma
imagem real e invertida) e possui pequena distância focal,
fica voltada para o objeto e forma no interior do aparelho
a imagem do mesmo. A segunda é ocular também com
pequena distância focal, menos convergente que a
objetiva, permite ao observador ver essa mesma imagem,
ao formar uma imagem final virtual e direita.

Essas lentes são colocadas diametralmente em


extremidades opostas de um tubo, formando o conjunto
chamado de canhão.

O sistema que permite o afastamento ou aproximação do


conjunto ocular – objetiva permite uma melhor
visualização do campo observado ao focalizá-lo

Câmera Fotográfica

A câmera fotográfica como um instrumento óptico de


projeção, se baseia no princípio de que um objeto visto
através de uma lente convergente, a uma distância maior
que a distância da mesma, produz uma imagem real e
invertida, e mais ainda: seu tamanho é inversamente
proporcional à distância foco objeto. A lente ou sistema
de lente empregada recebe o nome de objetiva. É
importante que a imagem seja projetada sobre o filme, se
a mesma se formar antes ou depois do filme teremos uma
foto fora de foco. Por isso, ajusta-se as lentes objetivas
a fim de que obtenha-se uma imagem nítida. O filme se
compara à retina no olho humano.

Quando em foco, a imagem que formada no filme


fotográfico é real e invertida.

Lupa

A lupa é o instrumento óptico de ampliação mais simples


que existe. Sua principal finalidade é a obtenção de
imagens ampliadas, de tal maneira que seus menores
detalhes possam ser observados com perfeição.

A lupa, também é chamada de microscópio simples e


consiste em uma lente convergente, logo, cria imagens
virtuais.
Em linhas gerais, qualquer lente de aumento pode ser
considerada como uma lupa
23
Exercícios
47. Uma pessoa não consegue ver nitidamente os objetos
porque suas imagens se formam antes da retina. Esse
defeito de visão se chama:
A ( ) miopia
B ( ) acomodação visual
C ( ) hipermetropia
D ( ) astigmatismo

48. Para corrigir o defeito do exercício anterior deve-se


usar uma lente:
A ( ) convergente
B ( ) plano-convexa
C ( ) biconvexa
D ( ) divergente

49. A lupa, também chamada de microscópio simples,


serve para ampliar imagem e usa normalmente lente:
A ( ) convergente
B ( ) divergente
C ( ) bicôncava
A lupa conjuga uma imagem virtual e direita do objeto D ( ) plano-côncava

Luneta astronômica 50. A lente biconvexa encontrada no olho humano, é


chamada de:
As lunetas astronômicas ou telescópios são instrumentos A ( ) retina
ópticos de aproximação, são usadas na observação de B ( ) cristalino
objetos muitos distante. C ( ) músculo ciliar
D ( ) pupila
As lunetas astronômicas são instrumentos formados por
dois sistemas ópticos distintos: uma lente objetiva de 51. O instrumento óptico usado para observação de
grande distância focal que proporciona uma imagem real e objetos muito distantes é:
invertida do objeto observado, e uma lente ocular com A ( ) a lupa
distância focal menor que proporciona uma imagem virtual B ( ) microscópio
e invertida do objeto. C ( ) a luneta ou telescópio
D ( ) a câmera fotográfica
Os dois sistemas são colocados nas extremidades opostos
de um conjunto de tubos concêntricos, que se encaixam
52. Na máquina fotográfica convencional, a imagem
um nos outros fazendo variar à vontade o comprimento do
produzida pelas lentes, é uma imagem:
conjunto a fim de focar melhor objeto a ser observado.
A ( ) real
B ( ) virtual
C ( ) virtual e direta
D ( ) real e sempre maior que o objeto

53. A hipermetropia é um defeito de visão em que:


A( ) a imagem se forma antes da retina
B( ) se corrige com lente convergente
C( ) se corrige com lente divergente
D( ) a imagem virtual se forma sobre a retina

54.Lente divergente forma imagem:


A ( ) virtual, direta e menor que o objeto;
B ( ) virtual, invertida e menor que o objeto;
C ( ) real, direta e menor que o objeto;
D ( ) virtual, direta e maior que o objeto.
24
- o vai-e-vem em uma mola
Movimento Ondulatório
16-. O que é uma onda?
Denomina-se onda uma perturbação que se
propaga num meio.
Todas as ondas transmitem energia, sem
transportar matéria, e podem ser:
Exemplos de ondas transversais:
a) mecânicas: precisam de um meio material para se
- ondas em uma corda
propagar. Ex.: ondas em cordas e ondas sonoras.
b) eletromagnéticas: não necessitam de um meio material
para se propagar. Elas se propagam no vácuo e em certos
meios materiais. Ex.: ondas luminosas, ondas de rádio e
TV, microondas, raios X, raios , radiações infravermelha
e ultravioleta, etc.
Ondas que se propagam numa única direção, como
ondas em cordas, são consideradas unidimensionais. Já as
que se propagam num plano, como as ondas em superfícies
líquidas, são ditas bidimensionais. Finalmente, as que se
propagam pelo espaço, em todas as direções, são
consideradas tridimensionais, como é o caso do som e da
luz.
2. Classificação da onda quanto à direção de vibração
- ondas em uma corda de violão
ou propagação
Quanto à direção de vibração, as ondas podem ser:
a) transversais: as vibrações são perpendiculares à
direção de propagação. Ex.: ondas em cordas, ondas
eletromagnéticas.
b) longitudinais: as vibrações coincidem com a direção de
propagação. Ex.: ondas sonoras.

17. Classificação da onda quanto à sua natureza


a) Ondas mecânicas
As ondas mecânicas necessitam de meios materiais para
se propagar. Nesse caso uma porção do meio oscila em torno
de um ponto de equilíbrio. Isso ocorre com a onda na
superfície da água, com a onda que se propaga numa corda e
também com a onda sonora. As ondas sonoras não se
propagam no vácuo, uma vez que neste, não há presença
de matéria. As ondas sonoras são mais velozes na água do
que no ar, e mais velozes ainda nos sólidos.

b)Ondas eletromagnéticas
Exemplos de ondas longitudinais:
As ondas eletromagnéticas não dependem do meio para
- as ondas sonoras produzidas por um alto-falante
se propagar. A luz visível é um exemplo de onda
eletromagnética. Outros exemplos são as ondas
infravermelhas e ultravioletas, as ondas de rádio, os raios X
e as micro-ondas. As ondas eletromagnéticas se propagam
no vácuo. Elas são constituídas por dois campos variáveis
que se propagam (campo elétrico e campo magnético).
Quando se propagam no vácuo, a velocidade das ondas
eletromagnéticas é de aproximadamente 300000 km/s.

25
18. Características de uma onda 20. Comprimento de onda
 Comprimento de onda O comprimento de onda é a distância que a onda
percorre durante um período T. Sendo v a velocidade de
propagação de uma onda e f sua frequência. Como a
velocidade de uma onda é constante para um mesmo meio,
tem-se que:

1 v
  v T e como T  teremos :  
f f
 é o comprimento de onda em metros
T é o período (tempo) em segundos
f é a frequência em Hz ( Hertz )
T ( Período em segundos) v é a velicidade em m / s

Exemplo
• T é o período - tempo de duração de um ciclo da Uma lâmina vibra emitindo som na frequência de 40 Hz.
Onda - uma oscilação completa ( em segundos) Sabendo que a velocidade é de 340 m/s, determine:
• é comprimento de um ciclo ( em metros) a) seu comprimento de onda;
• F é a freqüência – números de ciclos por segundo
(em Hertz – Hz) v 340 m / s
• A amplitude e a freqüência de uma onda são a      8,5 m
f 40 Hz
amplitude e a frequência das vibrações de um ponto
b) a período da onda.
do meio no qual ela se propaga.

• Uma onda que realize 5 oscilações por segundos 1 1


T   T  0,025 s
possui uma frequência de 5 Hz (Hertz) f 40
• Seu período é dado por
21. Passagem de uma onda de um meio para outro
1 1 Quando uma onda passa de um meio para outro sua
f  Assim:
T frequência permanece constante – não se altera. Porém,
T f tem alterado seus valores de comprimento de onda e
velocidade.

Exercícios
19. Velocidade de propagação de uma onda 55. Assinale a alternativa correta:
A velocidade de uma onda em um meio é a velocidade A( ) A luz se propaga no vácuo;
com que os pulsos da onda propagam neste meio. Assim, se B( ) A luz é considerada onda mecânica;
uma pessoa produzir um pulso na extremidade de uma C( ) O som pode propagar no vácuo;
corda, cujo comprimento é de 8 m, e o pulso atinja a outra D( ) O som é considerado onda eletromagnética.
extremidade após 2 s, sua velocidade será:
56. Na propagação de uma onda há necessariamente
d  8m transporte de:
v v    4m/ s A ( ) Partículas;
t t 2s
B ( ) Massa e partículas;
A velocidade por de uma onda é, portanto, obtida pela C ( ) Energia;
equação: D ( ) Partículas e vibrações.

  é o comprimento de onda em metros 57. Uma onda é dita transversal quando:


v
T T é o período (tempo) em segundos A ( ) a direção do movimento é paralela à direção de
propagação;
1 F é frequência em Hz B ( ) a direção do movimento é perpendicular à direção de
Como f  então v    F propagação;
F v é a velocidaem m / s
C ( ) sua velocidade é igual à da luz;
D ( ) possui movimento uniforme. 26
Exercícios 22 - Ondas sonoras

58. A propagação do som é mais veloz:  O que é o som: é uma onda longitudinal, que se propaga
a) no ar. em um meio material (sólido, líquido ou gasoso), cuja f está
b) no vácuo. compreendida, aproximadamente, entre 20 e 20.000 Hz. O
c) nos sólidos. som não se propaga no vácuo.
d) nos líquidos.  Infra-som e ultra-som: uma onda longitudinal
propagando-se em um meio material com f < 20 Hz é
59. Uma onda se propaga em um meio com uma velocidade denominada infra-som e, se f > 20.000 Hz, ela é
v = 200 m/s e com um comprimento de onda  = 4cm. A denominada ultra-som.
freqüência da onda, em Hz, é:
DADOS: 1cm = 0,01m; v=•f  Velocidade do som: depende do meio no qual ele se
a) 4 propaga e da temperatura. Quanto mais material for o
b) 5 meio, mais veloz é o som.
c) 4000
d) 5000  Intensidade do som: é uma propriedade relacionada com
a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora.
60. O cone de um alto falante está vibrando com período Ao se propagar, a onda transporta energia, distribuindo-a
igual a 0,02s. A freqüência do som emitido por ele é de em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de
(em Hz): energia (por unidade de tempo) que a onda sonora
DADO: 1 transportar, maior será a intensidade do som.
f  Ex.: um rádio ligado em seu último volume emite som de
a) 100 T grande intensidade (vulgarmente, um “som forte”).
b) 200 * Obs.: (1) a quantidade de energia transportada por um
c) 20 onda é tanto maior quanto maior for a amplitude da onda;
d) 50 (2) a intensidade do som é medida em uma unidade
denominada 1 bel (1 decibel = 1 db = 0,1 bel).
61. A figura seguinte simula parte de duas ondas que se
propagam na superfície da água de 2 reservatórios Altura do som: é a qualidade do som que nos permite
idênticos. classificá-lo como grave ou agudo. Está relacionada com a
freqüência, f, da onda sonora, de tal modo que quanto mais
agudo for o som, maior é a sua freqüência.
Ex.: de um modo geral, os homens têm voz grave (voz
“grossa”) e, as mulheres, voz aguda (voz “fina”). Em
linguagem musical, diz-se que um som agudo é alto e um
grave é baixo.

 Timbre: nosso ouvido é capaz de distinguir 2 sons, de


mesma freqüência e mesma intensidade, desde que as
formas das ondas sonoras correspondentes a estes sons
Analisando a figura, pode-se afirmar que: sejam diferentes. Dizemos que os 2 sons têm timbres
a) os valores da amplitude e do comprimento de onda são diferentes.
maiores na onda 1. Ex.: se tocarmos uma certa nota de um piano e se esta
b) os valores da freqüência e do comprimento de onda são mesma nota (mesma freqüência) for emitida, com a mesma
maiores na onda 1. intensidade, por um violino, seremos capazes de distinguir
c) as duas ondas têm a mesma amplitude, mas a freqüência uma da outra, isto é, sabemos dizer claramente qual a nota
de 1 é menor que a de 2. que foi emitida pelo piano e qual foi emitida pelo violino
d) a freqüência da onda 1 é menor que a da onda 2, e o pois as formas das ondas produzidas por cada um destes
comprimento de onda de 1 é também menor que o de 2. instrumentos é diferente. Dizemos, então, que estas notas
têm timbres diferentes.
62. O brilho do relâmpago é visto antes que o ruído do
trovão seja ouvido porque
a) o som se propaga no ar.
b) a luz do relâmpago é muito intensa.
c) o ouvido humano é mais lento que o olho.
d) a velocidade do som é menor que a da luz. 27
Reflexão de ondas sonoras:
Quando ondas sonoras provenientes de um dado
ponto encontram um obstáculo plano, rígido, produz-se a
reflexão das ondas sobre o obstáculo.
Na volta, produz-se uma série de ondas refletidas
que se propagam em sentido inverso ao das ondas
incidentes e se comportam como se emanassem de uma
fonte simétrica da fonte original em relação ao ponto
refletor.
A reflexão do som pode ocasionar 3 fenômenos:
a) Eco: quando já se extinguiu a sensação causada pela
onda direta, e a onda refletida chega ao ouvido,
provocando a audição do mesmo som uma segunda vez.
b) Reverberação: quando a sensação causada pela onda
direta está prestes a se extinguir.
c) Reforço: quase simultaneamente com a onda direta.

Exercícios
63. Som mais agudo é som de:
a) maior velocidade de propagação.
b) maior intensidade.
c) menor intensidade.
d) maior freqüência.

64. Uma cápsula, a meio caminho da Lua, certamente não


encontra:
a) raios X.
b) ondas sonoras.
c) ondas de radar.
d) raios cósmicos.

65. O eco é um fenômeno causado pela:


a) diminuição da freqüência do som durante a propagação.
b) difração do som ao contornar obstáculos.
c) interferência entre duas fontes sonoras.
d) reflexão do som num anteparo.

66. Para ouvir melhor um solo de violão, você se senta mais


próximo do músico. Dessa maneira, o som vai atingir seus
ouvidos com maior:
a) velocidade.
b) freqüência.
c) intensidade.
d) comprimento de onda.

28
Óptica

1. Introdução
Óptica é o ramo da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos em geral. Em nossos sentidos, a
visão é o que mais colabora para conhecermos o mundo que nos rodeia e, provavelmente por isso, a Óptica é
uma ciência muito antiga.
Platão e Aristóteles, já preocupavam em responder perguntas tais como: porque vemos um objeto? O
que é a luz? Etc. Mas, físicos notáveis como Newton, Huyghens, Young e Maxwell, lançaram as idéias atuais
sobre a natureza da luz.
A Óptica física estuda as propriedades da luz, sua interação com objetos,
e com ela mesma. Ela ocupa-se de aspectos do comportamento da luz, tais como
reflexão, refração, dispersão, difração, interferência, polarização, entre outros.

2. Fontes de luz
Se uma fonte produz regiões de sombra e de penumbra em
Fontes de luz são corpos que emitem luz. O Sol, uma um anteparo, quando entre eles há um obstáculo, ela é
lâmpada acesa, a chama de uma vela, são considerados fontes denominada fonte extensa. Fontes extensas possuem
dimensões que não são desprezíveis em relação ao objeto
primárias de luz. Outros corpos não emitem luz, mas podem
observado. Se, entretanto, produz apenas região de
ser vistos porque são iluminados pela luz proveniente de sombra, é denominada fonte puntiforme. Essas fontes
alguma fonte, e refletem esta luz até nossos olhos ( uma normalmente tem dimensões desprezíveis em relação ao
mesa, um livro, a lua, são corpos iluminados). São também objeto observado.
chamados de fontes secundárias de luz.
A lua não tem luz própria.
Fontes de luz. Corpos luminosos. Não é uma fonte de luz.

Vela: Lâmpada: Sol: A lua é um corpo iluminado.


fonte de luz fonte de luz fonte de luz Reflete a luz proveniente do sol
artificial artificial natural.

3. Propagação retilínea da luz

Quando a luz se propaga em um meio homogêneo, a sua propagação é


retilínea. Com essa propriedade, podemos determinar o tamanho e a posição da
sombra de um objeto sobre um anteparo. O fato de a luz ser retilínea provoca o
surgimento das sombras quando esta incide sobre os corpos. Os eclipses são
consequência disso.
Quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, sua sombra é projetada sobre
uma região da Terra que deixe, então, de receber a luz solar. Como o Sol é uma
fonte extensa, a sombra da Lua não é bem definida, a sombra da Lua não é bem definida, apresentando uma
região totalmente escura, envolvida por uma penumbra, como é mostrado na figura abaixo.

2
4. Meios transparentes, translúcidos e opacos

Os meios transparentes são meios em que a luz o percorre em trajetórias bem


definidas. Ou seja, a luz passa por esse meio regularmente. E o único meio que
pode ser considerado transparente é o vácuo. Alguns meios sem ser o vácuo
podem ser considerados meios transparentes, porém, quando em pequenas
espessuras, como a água. Alguns exemplos de meios transparentes são: ar, o
vidro incolor e polido, acrílico etc.

Nos meios translúcidos a luz não passa por eles com tanta facilidade como nos
meios transparentes, sua trajetória não é regular. Esse tipo de meio tem mais
exemplos, como: papel vegetal, papel manteiga, vidro fosco, as nuvens.

Nos meios opacos a luz não se propaga. Esses meios absorvem e refletem essa luz, a
luz absorvida é transformada em outras formas de energia. Existem inúmeros meios
opacos, como: madeira, papelão, ferro, concreto, etc.

5. Raios e feixes de luz


Um feixe luminoso é um conjunto de raios de luz (que pode
Raios de luz são linhas retas que indicam as ser divergente, convergente ou paralelo – este último
direções em que a luz se propaga vindo de uma pode ser obtido, por exemplo, num farol de automóvel ou
fonte qualquer. por uma fonte de luz muito afastada, como é o caso da luz
solar que chega à Terra).
Raio de luz
Feixe de luz

Na figura baixo, em (a) está representado uma parte dos raios de luz emitidos por uma fonte divergente.
Este feixe divergente, depois de passar por alguns processos (refração que será vista mais adiante), pode se
transformar em um feixe convergente, mostrado na figura (b), ou em um feixe de raios paralelos como o da
figura (c).

Uma importante propriedade da luz é a


“Independência de propagação dos raios
luminosos”: após 2 feixes se cruzarem, eles
seguem as mesmas trajetórias que iriam seguir se
não tivessem se cruzado, isto é, um feixe não
perturba a propagação do outro.
3
6. A velocidade da luz

No vácuo a luz se propaga sempre com a mesma velocidade, aproximadamente 300.000 km/s ou
300.000.000 m/s ( 3.10 m / s ), seja ela monocromática ou policromática. Em um meio material qualquer a
8

velocidade depende do meio em questão (vidro, água, diamante,...) e também do tipo de luz monocromática
envolvida (vermelha, laranja, amarela, verde,...), sendo sempre inferior a velocidade da luz no vácuo. A
velocidade da luz é indicada pela letra c.

Importante ressaltar que a luz se


Velocidade da luz no ar: c = 300.000 km/s propaga no vácuo, o que não ocorre
com o som. O som só se propaga em
meios matérias. Dessa forma, a luz
Velocidade da luz na água v  225.000 km/s do Sol e de estrelas chegam até nosso
planeta, mas o som de qualquer
fenômeno no espaço não.
Recipiente contendo água

Exemplo - 1
A distância da Terra até a Lua é de aproximadamente 380.000
quilômetros. Sendo a velocidade da luz de aproximadamente 300.000
km/s, quanto tempo a luz do sol refletida pele Lua gasta para chegar
até a Terra?
Solução
d
d  v.t e t Exemplo
v
380.000 km
t
300.000 km / s
38
t  t  1,26 s
30

Exercícios
1 - Sendo de 150 milhões de quilômetros a distância da
Terra ao Sol, quanto tempo sua luz gasta pra chegar à
Terra.
Dado:
d
d  v.t e t
v

4
Exercícios
2 – Dos objetos citados abaixo, qual deles não possui luz própria?

A ( ) O Sol B ( ) uma lâmpada acesa C ( ) A Lua D ( ) Uma vela acesa

3 – Quais dos meios abaixo são translúcidos?

A ( ) madeira B ( ) Vidro fosco C ( ) água cristalina D ( ) papel vegetal E ( ) concreto

4 – Qual uma importante consequência da propagação retilínea da luz?

5–
“Com raio de 2575 km – pouco menor que o de Gamides, uma
Considerando o texto anterior e a
distância da Terra ao Sol ( 1,5 .10 km),
8
das luas de Júpiter -, Titã é um objeto de dimensões planetárias,
maior que Mercúrio e Plutão (este não é mais considerado
planeta desde 2006). Quase 10 vezes mais que a distância do determine o tempo aproximado para que a
Sol em comparação com a Terra, possui fraca gravidade e uma luz percorra a distância do Sol a Titã.
atmosfera densa causada por baixas temperaturas (-179 ºC na
superfície)”
d Lembre-se:
d  v.t e t
d = 10 x 1,5 .10 km
8
v

Exemplo - 2
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é 3 00.000 km/ s , calcule o valor de 1 ano-luz em quilômetros.
Lêmbre-se que em ano há 365 dias, cada dia 24 h, cada hora 3600 s. Então em um dia há:
365 x 24 x 3600  1 ano = 31.536.000 s  aproximadamente 3 ,16 .10 7 s
Solução
d  v.t
Exemplo
km
d  300 .000  3,16 .10 7 s
s
d  3.10 5  3,15 .10 7
d  9,45 .1012 km  arredondan do
d 1ano-luz  9,5.1012 km

Exercícios
6 - As distâncias entre estrelas são enormes. A distância do Sol até a Próxima Centauri é de 4,22 anos-luz.
Qual é aproximadamente o valor dessa distância em
quilômetros? (Arredonde a resposta para um número inteiro).

d Lembre-se:
d  v.t e t
v d1ano luz  9,5 .1012 km

5
Exercícios
7 – Se um astro situado a 1 ano-luz da terra explode, é possível se ver o clarão depois de algum tempo. O som
dessa explosão seria ouvido:

A( ) no mesmo instante da luz do clarão;


B( ) antes de um ano após a explosão;
C( ) será ouvido depois de um ano após a explosão;
D( ) não seria ouvido.

7. Câmara Escura Exemplo – 3


Uma câmara escura tem profundidade de 40 cm.
Mais de 300 anos antes de Cristo, Aristóteles já A que distância ( d o ) da câmara escura está uma
havia descrito sua experiência ao observar a imagem do
árvore de 3,5 m de altura, se sua imagem tem 3,5
Sol produzida pela passagem da luz por um pequeno
cm?
orifício em uma folha de um arbusto. No século XV,
Leonardo da Vinci descreveu detalhadamente a
utilização de uma câmara em seu livro de notas,
divulgado no final do século XVIII. Em 1620, o
astrônomo Johannes Kepler utilizou uma câmara escura
de orifícios para fazer desenhos topográficos. Ao longo
de todos esses anos, as técnicas de produção e
reprodução de imagens foram sendo aperfeiçoadas, e
aquilo que começou com uma simples caixinha escura foi
precursora das modernas câmeras fotográficas.
A câmara escura de orifício também funciona
em decorrência da propagação retilínea da luz. A câmara
tem paredes opacas com um pequeno orifício em uma Solução
delas. A luz proveniente de um objeto no exterior passa
pelo orifício (O) e forma na parede oposta (que pode um Dados : d i  40 cm  0,4 m
papel vegetal, vidro, etc) uma imagem invertida.
Observe a figura e considere d o a distância do i  3,5 cm  0,035 m
objeto, d i a distância da imagem, o tamanho do objeto, i di 0,035 0,4
  
e i o tamanho da imagem. o do 3,5 do
d o . 0,035  3,5. 0,4
d o . 0,035 1,4
1,4 Exemplo
do 
0,035
d o  40 m

Exercícios
8 – Uma pessoa de 1,60 m de altura está em pé em
frente do orifício de uma câmara escura, à
A relação entre a altura da vela, sua imagem as distância de 2 m. Calcule a altura da sua imagem
distâncias d o e d i é dada por: projetada no anteparo, sabendo que esta possui
distância de 40 cm (0,4 m).
i di

o do A ( ) 0,32 m B ( ) 8 m C ( ) 0,16 m D ( ) 0,5 m
6
Exercícios Reflexão Difusa ou difusão da luz
9 – O objeto da figura possui altura de 20 cm, se A reflexão difusa ou difusão da luz ocorre
a distancia desse objeto é 60 cm, a distancia da quando um feixe de luz incide numa superfície
imagem é 15 cm, qual a altura da imagem? e volta de forma irregular, ou seja, propaga-se
e, diversas direções.
A ( ) 10 cm B ( ) 5 cm C ( ) 4 cm D ( ) 8 cm Numa superfície rugosa, com imperfeições
microscópicas, o feixe é refletido de forma
irregular. Cada pequena porção da superfície
reflete luz numa determinada direção. Como
ele é refletido em diversas direções, pode ser
visto por observadores localizados nos
mais diferentes
lugares. Podemos
dizer que é graças
a esse fenômeno
10 – Durante um show é comum a iluminação por que enxergamos a
holofotes que emitem feixes de luz que se forma dos objetos.
cruzam, sem, contudo um atrapalhar o outro, como
na imagem abaixo. O princípio que explica o
cruzamento dos raios luminosos é a:
Mesmo uma superfície que
é lisa ao nosso tato, sob um olhar microscópico ela pode ser rugosa
A( ) reversibilidade dos raios luminosos. (áspera) para a luz.

B( ) propagação retilínea da luz.


C( ) independência dos raios luminosos. A cor dos objetos
D( ) velocidade constante da luz.
A reflexão difusa da luz, a reflexão de um
modo geral, permite entender por que, aos
nossos olhos, os corpos apresentam cores
diferentes. Podemos dizer que a cor de um
corpo, vista pelo olho humano, é determinada
pela luz difundida por ele quando é iluminado.
A luz branca do Sol (apesar de incolor é
comumente chamada de luz branca), apresenta
um espectro de cores, cada uma determinada
8. Reflexão da luz
por uma freqüência de luz bem definida. Um
A reflexão ocorre quando um feixe de luz incide objeto branco quando iluminado pela luz
sobre uma superfície (dita refletora) e retorna branca, reflete (difunde) todas as cores
ao meio de origem, onde se propagava causando a impressão de um objeto branco. Um
anteriormente. No caso da reflexão da luz, vamos objeto preto, ao ser iluminado, absorve todas
destacar duas situações: a reflexão regular as cores, causando a impressão de um corpo
(também chamada de especular) e difusão da preto. Dessa forma pode ocorrer reflexão de
luz (ou reflexão difusa). algumas cores e absorção de outras.
Ao identificarmos um corpo verde, por
exemplo, é possível que ele até reflita
Reflexão Regular
pequenas quantidades de outras cores, porém a
A reflexão regular acontece quando um feixe
cor predominante na reflexão será a verde.
de luz incide sobre uma superfície polida e é
refletido de forma regular, isto é,
caso a incidência
seja de um feixe
com raios paralelos,
o feixe refletido
também será
paralelo.

Objeto verde
7
Exercícios Imagens no espelho plano
11 – Diferencie a reflexão regular da reflexão
difusa da luz.  Imagem virtual: a luz emitida por um objeto e
refletida em um espelho plano chega aos olhos de
um observador como se estivesse vindo do ponto de
12 - Você enxerga a sua colega porque ela: encontro dos prolongamentos dos raios refletidos.
a) absorve a luz. Neste ponto, o observador vê uma imagem virtual do
b) deixa passar a luz. objeto.
c) reflete a luz.  Distância da imagem ao espelho: num espelho
d) possui luz própria. plano, a distância da imagem ao espelho (Di) é igual à
distância do objeto a este espelho (Do).
13 - Um objeto é azul, principalmente porque,  Imagem de um objeto extenso: a imagem é obtida
quando iluminado com luz branca: determinando-se a imagem de cada ponto do objeto.
a) reflete a luz azul. Ela será do mesmo tamanho que o objeto e
b) refrata a luz azul. simétrica dele em relação ao espelho.
c) absorve a luz azul.
d) transmite a luz azul.

14 - Um pedaço de tecido vermelho tem essa cor


devido, principalmente, a:
a) reflexão da luz vermelha.
b) refração da luz vermelha.
c) absorção da luz vermelha.
d) independência da luz vermelha.

9. Leis da reflexão

A reflexão ocorre quando um feixe de luz incide Características da imagem:


sobre uma superfície (dita refletora) e retorna ao  A imagem é formada atrás do espelho, é portanto,
meio de origem, onde se propagava anteriormente. uma falsa realidade, imagem é virtual.
No caso da reflexão da luz, vamos destacar duas  A imagem possui o mesmo tamanho do objeto,
situações: a reflexão regular (também chamada de imagem igual. hi  ho
especular) e difusão luz (ou reflexão difusa).
 A distância da imagem até o espelho é a mesma do
objeto até o espelho. d i  d o
 A imagem é direta (não é invertida na vertical)
 As leis da reflexão:  A imagem apresenta inversão na horizontal.
1ª) o raio incidente (RI), a normal (N) à Por exemplo, se você se olhar ao espelho, se levantar
superfície refletora no ponto de incidência e o a mão direita, na imagem no espelho terá a
raio refletido (RR) são coplanares (estão no impressão de ser a mão esquerda. Essa
mesmo plano) característica das imagens dos espelhos planos
2ª) o ângulo de incidência é igual ao ângulo de recebe o nome de enantiomorfismo.

reflexão ( î  r ).

Já reparou que em
veículos de resgate, a
palavra AMBULÂNCIA
é muitas vezes escrita
ao contrário?
Isso ocorre justamente
porque se você estiver em
seu carro à frente deste
veículo e o ver pelo espelho
retrovisor, devido à inversão
horizontal do espelho, como
a palavra já está invertida,
você conseguirá ler 8
corretamente.
Associação de espelhos

Considere um objeto qualquer disposto entre Exemplo – 6


dois espelhos planos, que formam entre si um ângulo
Uma pessoa se aproxima de um espelho com
. As diversas reflexões permite a formação de
velocidade de 1,2 m/s. Sua imagem também se
inúmeras imagens desse objeto.
movimenta. Qual a velocidade da pessoa em relação
O número de imagens (N) formadas é obtido pela
à sua imagem?
360º
equação: N 1
 A( ) 1,2 m/s
B( ) 2,4 m/s
C( ) 0,6 m/s
D( ) 0 m/s

Solução
Como a pessoa se aproxima do espelho, sua imagem
também se aproxima com a mesma velocidade, 1,2
m/s. Como dois carros viajando em uma estrada em
sentido contrário, a velocidade relativa entre eles,
é a soma das velocidades. O mesmo ocorre neste
caso do espelho. A velocidade do objeto em relação
Exemplo – 4 à imagem será:
Na foto anterior, tomando-a como exemplo, o
ângulo  (alfa) entre os espelhos, para as 4 imagens V = 1,2 m/s + 1,2 m/s
formadas seria calculado assim: V = 2,4 m/s
Solução Exemplo
360º 360
N 1 5
 
360 360
4 1  Exercícios
 5
360
4  1   72 o 15 - A distância do objeto até o espelho é de 42
 cm, qual a distância entre o objeto e sua imagem?

Exemplo – 5
Um raio de luz ao refletir
16 - Sobre a reflexão da luz, podemos afirmar que:
em um espelho plano, forma  
com a normal, um ângulo de A( ) i r
 
incidência î = 35º. î=35 B ( ) i r
Responda:
º  
C ( ) i r
a) Qual o ângulo de reflexão?
D ( ) r não depende de î
Solução
  17 - Uma sala tem uma parede espelhada. Uma
Como i  r (ângulo de incidência = ângulo de reflexão) pessoa corre em direção à parede,

Então, r  35º Exemplo perpendicularmente à mesma, com velocidade de
3,4 m/s. A velocidade com que a imagem se
b) Qual o ângulo formado entre o raio de incidência aproxima da pessoa tem o seguinte valor (em m/s):
e o de reflexão?
 A( ) 4,8

É a soma dos dois ângulos, i e r , ou seja, B( ) 3,4
Solução C( ) 1,7
35º + 35º D( ) 6,8
Ângulo total = 70º

9
Exercícios Exercícios
18 - Dois espelhos planos fornecem de um objeto
11 imagens. Logo, podemos concluir que os espelhos
formam um ângulo de:
360º
Dados : N  1

A( ) 10°
B( ) 25°
C( ) 30°
D( ) 36°

19 - Dois espelhos planos estão dispostos


A( ) 4 m e 50 cm
formando um ângulo de 90º entre eles. Qual o
B( )4m
número de imagens que será formado?
C( ) 2,5 m
360º
Dados : N  1 D( )5m

23 – Através do espelho retrovisor (plano), um
A( ) 2 imagens
motorista vê um caminhão que viaja atrás de seu
B( ) 3 imagens
carro. Observando certa inscrição no pára-choque
C( ) 5 imagens
do caminhão, o motorista enxerga a seguinte
D( ) 1 imagem
imagem no seu espelho:

20 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma


A inscrição pintada no caminhão é portanto:
a imagem de um objeto num espelho?
A ( ) dispersão
B ( ) difração
C ( ) refração
D ( ) reflexão

21 – O ângulo entre o raio incidente e o refletido


em um espelho plano é 80º. Qual o valor do ângulo
de incidência î ?

A ( ) 80º B ( ) 160º C ( ) 40º D ( ) 20 º

80º
10. Espelhos esféricos:

Uma superfície lisa de forma esférica (em seu


todo ou em parte), é um espelho esférico ou curvo.
Se a luz estiver se refletindo na superfície
interna o espelho é chamado de côncavo, e se a
reflexão ocorrer em sua superfície externa
dizemos que o espelho é convexo.

O espelho esférico é proveniente de uma


superfície esférica e possui os seguintes
22 – Uma pessoa está a 2 m de um espelho plano elementos associados a ela:
Conforme a figura abaixo. Se ela se afastar mais  Centro de curvatura – C
50 cm do espelho, qual a distância dela até sua  Vértice do espelho - V
imagem?  Eixo do espelho – CV
 Raio de curvatura – R
 Foco do espelho - F 10
No espelho côncavo, a luz se reflete na superfície Um raio incidente (que chega ao espelho)
paralelo ao eixo principal, se reflete (ou seu
interna O foco F é representado pela intersecção dos
prolongamento)
raios luminosos que, ao incidirem paralelos ao eixo, Passando pelo foco.
refletem convergindo para este ponto (o foco). Neste
espelho, o foco é um ponto imagem real e encontra-se
“na frente” do mesmo.
eixo principal
(imaginário)
ESPELHO CÔNCAVO C F V
centro foco vértice
superfície interna superfície externa
refletora fundo do espelho

eixo principal
(imaginário) C F V
centro foco vértice eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro

A distância do foco até o vértice – distância focal –


vale a metade do valor do raio:

R Um raio incidente que passa pelo foco (ou seu


F prolongamento), se reflete paralelo ao eixo
2 principal.

No espelho convexo a luz se reflete na superfície


externa O foco F é representado pela intersecção do
prolongamento dos raios luminosos que são refletidos, eixo principal
ao incidirem paralelos ao eixo. Observe que os raios (imaginário)
C F V
refletidos divergem no espelho. Neste espelho, o foco
centro foco vértice
é um ponto imagem virtual e encontra-se “atrás” do
mesmo.
ESPELHO CONVEXO

superfície externa
refletora superfície interna
fundo do espelho

eixo principal
eixo principal (imaginário)
(imaginário) V F C
V F C vértice foco centro
vértice foco centro

Um raio incidente que passa pelo centro (ou seu


prolongamento), se reflete sobre ele mesmo
Propriedades - Raios notáveis voltando pelo centro.
Qualquer raio que incida sobre um espelho esférico é
refletido respeitando leis da reflexão. Em relação ao
espelho plano é mais trabalhoso identificar a trajetória
exata de cada raio, sem o uso de instrumentos como o eixo principal
(imaginário)
compasso e transferidor. Por isso, para nos auxiliar a C F V
entender a formação de imagens, é importante centro foco vértice
aprendermos a lei de reflexão de alguns raios
11
particulares, esses raios também recebem o nome de
raios notáveis.
Espelho Convexo
Imagem
- virtual
- direta
- menor
eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
O1 O2 V I 2 I1 F C

frente do espelho fundo do espelho


Um raio incidente no vértice, o raio refletido é
simétrico em ao eixo principal. Os ângulos de I1 imagem do objeto 1 O1
incidência e reflexão são iguais. I2 imagem do objeto 2 O2

Esse tipo de espelho também é muito usado como


retrovisores de motocicletas e retrovisores direito de
eixo principal veículos (ligeiramente convexos), portas de elevadores,
(imaginário) garagens e lojas.
C foco F V
centro vértice

eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
Espelho côncavo

No espelho côncavo, os raios se cruzam na frente do


espelho sempre que o objeto está antes do foco,
produzindo imagens reais e invertidas. Imagens estas
Imagens nos espelhos esféricos
que podem ser projetadas em um anteparo ou tela. Com
Com base nas propriedades vistas acima, é possível
o objeto entre o foco e o vértice do espelho, as
construirmos geometricamente a imagem de um objeto
imagens são virtuais e diretas penas seus
conjugada por um espelho esférico.
prolongamentos se cruzam atrás da superfície
refletora. Observe:
Espelho convexo
Objeto antes do foco
No espelho convexo, os raios não se cruzam na frente Imagem:
do espelho, apenas seus prolongamentos se cruzam - real (na frente do espelho)
atrás da superfície refletora. Essas imagens, que - invertida (de cabeça p/baixo)
parecem estar atrás do espelho são virtuais. - menor, igual ou maior que o
objeto
A imagem formada pelos
espelhos convexos, é
sempre: Objeto entre o foco e o vértice
- virtual (atrás do espelho) Imagem:
- direta (não invertidas) - virtual (atrás do espelho)
- menor que o objeto - direta (de cabeça p/ cima)
- maior que o objeto
Uma vantagem desse tipo
de espelho é de ampliar o 12
campo visual.
Espelho Côncavo – objeto antes do foco Espelho Côncavo – objeto entre o foco e o vértice

Objeto

C F V Objeto
I
Imagem
Objeto antes do foco
Imagem: - real C F V Imagem
- invertida
- menor que o objeto

Objeto entre o foco e o vértice


Imagem: - virtual
Espelho Côncavo – objeto antes do foco, no centro
- direta
- maior que o objeto

Objeto

11. Equação de Gauss e equação do


aumento linear.
C F V
Numa situação em que a aberração esférica pode
ser considerada desprezível (para um ângulo de
Imagem abertura do espelho esférico menos que 10º), é possível
utilizar uma expressa que relaciona a distância focal
Objeto antes do foco sobre o centro (distância do foco até o vértice), q distância do objeto
Imagem: - real ao vértice e da imagem até o vértice. Essa expressão é
- invertida chamada de equação de Gauss ou equação dos pontos
- igual ao objeto conjugados.

Espelho Côncavo – objeto entre o centro e o foco 1 1 1


 
f D0 Di

Objeto f é a distância do foco até o vértice


 Do a distância do objeto até o vértice
 Di a distância da imagem até o vértice
A distância Di será negativa se a imagem for virtual
C F V  A distância f será negativa se o espelho for convexo
e positiva se ele for côncavo
R
 Vale lembrar que : f  (R: raio do espelho)
2
Aumento de uma imagem
Imagem A relação entre a altura da imagem ( hi ) e a altura do

Objeto entre o foco e o centro objeto ( ho ) é uma forma de se calcular o aumento (A).
Imagem: - real hi
- invertida A Podemos também determinar o aumento pela
ho
- maior que o objeto
relação entre a distância da imagem ( Di ) e a distância
do objeto ( Do ), dividindo o módulo destes dois valores.
Di 13
A
Do
Mesmo que se obtenha um valor menor que 1 para o
aumento, não estará tendo aumento de fato, e sim uma Exercícios
redução, caso em que a imagem é menor que o objeto.
26 – Com relação às características da imagem
formada por espelhos, numere a 2ª coluna de
Exemplo – 7 acordo com a 1ª:
Um espelho esférico convexo tem raio de curvatura Características da imagem:
24 cm. Qual é a posição, o aumento e a natureza da (1) Plano ( ) Sempre virtual e menor que o
imagem de um objeto que está a 6,0 cm do vértice do objeto.
espelho?
(2) Côncavo ( ) Quando virtual, é sempre maior que
o objeto.
R 24
f     12 cm (a distância focal é negativa por (3) Convexo ( ) Sempre virtual e de mesmo tamanho
2 2 que o objeto.
ser espelho convexo) ( ) Sempre real quando o objeto é
O objeto está a 6 cm do vértice do espelho, Do = 6 cm colocado depois do foco.
( ) di é sempre igual à do.
1 1 1 1 2 1
   
f D0 Di Di 12
A seqüência correta encontrada é:
a) 3 – 2 – 1 – 2 – 1
Multiplicando cruzado
1 1 1 1 3 b) 1 – 2 – 1 – 2 – 3
     os meios e os extremos...
Di 6 12 Di 12 c) 3 – 1 – 2 – 3 –1
1 1 1 d) 2 – 3 – 1 – 2 – 2
  3 Di   12 
 12 6 Di 27 - Com um espelho côncavo, pode-se formar, de um
objeto real, uma imagem que, quando não-invertida é:
 12
O mmc de 12 e 6 é 12 Di  
3 a) real e maior do que o objeto.
(mínimo múltiplo comum) Di   4 cm  b) real e do tamanho do objeto.
Dividimos o mmc por cada A imagem está a 4 cm do c) real e menor do que o objeto.
Denominador e multiplicamos vértice do espelho e é d) virtual e maior do que o objeto.
O resultado pelo numerador virtual (sinal negativo).
28 - Uma revista nacional de divulgação científica
Cálculo do aumento publicou:
“A parte interna das colheres de metal funciona como
Di 4 4
A   um espelho côncavo e, segundo uma lei da Óptica, a
Do 6 6 imagem refletida é sempre real (pode ser projetada
Como o valor é menor que
2 1, significa que a imagem é em um anteparo), menor e invertida em relação ao
A  ou A  0,67 cm menor que o objeto. Ouve objeto.”
3
redução.. Esta afirmativa é falsa, do ponto de vista da física.
Para torná-la verdadeira, temos que efetuar nela a
seguinte troca de termos:
Exercícios
a) côncavo por convexo.
24 – Uma imagem formada por espelhos planos é:
b) menor por maior.
c) real por virtual.
A( ) menor que o objeto, real e invertida
d) sempre por às vezes.
B( ) maior que o objeto, virtual e direta
C( ) igual ao objeto, virtual e direta
29 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma a
D( ) igual ao objeto, virtual e invertida
imagem de um objeto num espelho?
a) dispersão
25 - O espelho retrovisor de uma motocicleta é
b) difração
convexo porque:
c) refração
d) reflexão
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual
d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo visual
14
Exercícios Exercícios
34 – O lado de fora de uma colher (o fundo), se
30 – Um espelho esférico projetou sobre um anteparo assemelha a um espelho:
uma imagem real do mesmo tamanho que o objeto.
A( ) convexo
Nessas condições, é correto afirmar: B( ) côncavo
C( ) plano
a) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o centro D( ) plano convexo
de curvatura, e a imagem é invertida.
b) O espelho é côncavo, o objeto está entre o centro
de curvatura e o foco, e a imagem é invertida.
c) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o foco, e a 35 – Ao se observar olhando para o lado de fora (o
imagem é direita. fundo) de uma colher bem polida, sua imagem
d) O espelho é convexo, o objeto está entre o centro necessariamente será:
de curvatura e o foco e a imagem é direita.
A( ) invertida
B( ) maior
31 - A figura mostra um espelho esférico côncavo,
C( ) igual
onde C é o centro de curvatura, F é o foco e V é o
D( ) direta
vértice. Se colocarmos um objeto AB entre C e F, a sua
imagem irá se situar:

36 - Com um espelho côncavo pode-se formar, de um


objeto real, uma imagem não invertida e que seja:

a) À direita de V.
A( ) real e maior que o objeto.
b) Entre F e V.
B( ) real e do tamanho do objeto.
c) Entre F e o objeto.
C( ) real e menor que o objeto.
d) À esquerda de C.
D( ) virtual e maior que o objeto.

32 - Um raio luminoso incide num espelho esférico,


37 – A figura do exercício mostra o feixe paralelo de
côncavo, atravessando seu centro de curvatura. Logo o
luz de uma pequena lâmpada posicionada sobre o eixo
raio refletido passará:
do espelho côncavo (a parte refletora da lanterna).
a) pelo foco principal.
Para que os raios estejam refletindo paralelo ao eixo
b) pelo vértice do espelho.
como mostra a figura, a lâmpada teria que estar
c) pelo centro de curvatura.
posicionada :
d) paralelo ao eixo principal.

A( ) no centro do espelho
33 – Um raio luminoso que incide em um espelho
B( ) sobre o foco do espelho
côncavo paralelo ao eixo principal, se refletirá
C( ) entre o foco e o vértice do espelho
passando:
D( ) no vértice do espelho
A ( ) pelo centro do espelho
B ( ) pelo foco do espelho
C ( ) pelo vértice do espelho
D ( ) paralelo ao eixo principal do espelho

Lâmpada
eixo principal
(imaginário)
C F V
centro foco vértice

15
12. Refração Quanto maior é o índice de refração do meio, menor é
a velocidade de propagação da luz no mesmo. Quanto
Foi citado no início desta apostila, que a luz no vácuo mais refringente for o meio, maior será seu índice de
tem velocidade de aproximadamente 3.10 8 m / s . Em refração.

outros meios transparentes ou translúcidos o valor de Refringência é a dificuldade oferecida por


sua velocidade é menor que esse. Isso acontece porque a
um meio material óptico à passagen da luz.
luz, como sabemos, é composta de ondas, e como tal,
interage com a matéria, mais precisamente com os
elétrons dos átomos do material. Nessas alterações, as Índice de Refração Relativo
ondas luminosas sofrem atrasos que, para o observador,
são interpretados como diminuição da velocidade da Considere que para determinada radiação
onda luminosa. Também pode ocorrer mudança na monocromática (de um só cor), os meios A e B têm
direção de propagação, caso o raio luminoso não esteja índices de refração absolutos nA e nB ,
perpendicular ao plano do meio. respectivamente. O índice de refração do meio A, em
relação ao meio B, é dado por:
A refração é o fenômeno óptico da variação da
velocidade da luz ao passar de um meio para outro. O índice de refração relativo, é a relação entre os dois
índices de refração, de um dos meios e do outro.
Na figura abaixo, o feixe de luz proveniente de uma
lanterna se refrata (sofre refração) ao penetrar na n A = velocidade da luz no vácuo ou no ar
nA
água. n A, B 
nB nB = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n A, B = índice de refração relativo

Leis da Refração

Considere um feixe de luz monocromático e uma


superfície S separando os dois meios, sendo o meio A
Índice de Refração menos refringente do que o meio B. Dizer que um meio é
menos refringente que outro significa dizer que seu
O índice de refração, é a relação entre a velocidade da
índice de refração é menor em relação ao anterior.
luz no vácuo e sua velocidade no outro meio.
A refração de qualquer feixe de luz é determinada
por duas leis e podemos representa-la no esquema a
 velocidade da luz no ar é 300.000 km/s indicada por c
seguir:
 a velocidade da luz na água é 225.000 km/s (aprox)
 ao dividirmos a velocidade da luz no ar pela da água
obtemos um índice, chamado de índice de refração, n.

c 300.000km / s
n n  1,33
v 225.000km / s
c = velocidade da luz no vácuo ou no ar
v = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n = índice de refração do meio

Veja alguns valores de índice de refração para alguns


meios:
Meio n
ar e vácuo 1
água 2,25
vidro comum 2  1 : ângulo de incidência
diamante 1,2
  2 : ângulo de refração
gelo 1,31
 S: superfície de separação entre os meios
 S: superfície de separação entre os meios 16
 N: reta normal
Lei de Snell-Decartes
Comentários

Quando a luz passa de um meio, cujo índice de Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
refração é n1 , para outro meio, cujo índice de outro de maior índice de refração, o ângulo de refração
refração é n2 , tem-se sempre: é menor do que o ângulo de incidência ou, em outras
palavras, o raio se refrata se aproximando da normal,
como mostra a figura.
n1 .sen1  n2 .sen 2

Onde 1 é o ângulo de incidência e 2 é o ângulo de


refração.

Essa relação também pode ser expressa em função da


velocidade assim:

sen1 v1
  constante
sen 2 v2
Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
Exemplo – 8
outro de menor índice de refração, o raio luminoso se
Se a velocidade da luz no vácuo é c=300.000 km/s,
a velocidade da luz em um meio, com índice de refração n = refrata se afastando da normal, como mostra a figura.
c
2,5 , será: DADO: n 
v
c c 300.000km / s
Solução n então v  
v n 2,5
v  120.000 km / s
Exemplo
Exemplo – 9
Na figura abaixo um raio de luz monocromático,
se propaga em meio A de índice de refração n=2,
penetrando em seguida no meio B. Devemos concluir que o
índice de refração do meio B é:
Dados: sen 37º = 0,60 e sen 53º = 0,80

Exemplo Observe que, quando o raio luminoso incidir com um


ângulo de 0º, a refração ocorre sem o raio sofrer desvio.

n1 .sen1  n2 .sen 2
2 . sen53º  n2 . sen37 º
2 . 0,80  n2 . 0,60
1,60  n2 . 0,60
1,60 1,6
n2    2,66...
0,60 0,6 17
n2  2,7 (aproximadamente)
Exercícios Exercícios
42 – A figura representa, esquematicamente, a
38 – A Um raio de luz amarela incide com um î de
trajetória de um feixe de luz branca atravessando uma
60° e se refrata formando um ângulo de 30° com a
gota de água. É dessa forma que se origina o arco-íris.
normal. Sendo o índice de refração do meio 1 igual a 1, o
índice de refração do meio que 2 vale
DADOS: n1 . sen1 = n2 . sen2 ;
1 3
sen30° = ; e sen60° =
2 2

î=60º

rˆ  30o Os fenômenos ópticos ocorrem nos pontos 1, 2 e 3 são


respectivamente:

3 1 a) Refração, reflexão e reflexão;


a) b) 3 c) d) 1 b) reflexão, refração e reflexão;
2 2
c) reflexão, refração e refração;
39 – Sabe-se que a luz se propaga em um certo cristal d) Refração, reflexão e refração;

com velocidade de 1,5 .10 8 m / s . Qual é o valor do índice


de refração n deste cristal?
43 – A figura mostra um feixe de luz que passa do vidro
para a água
c
Dados: n  e cveloc.luz vácuo  3.108 m / s
v vidro
n=2

40 - Se a velocidade da luz no vácuo é c, a velocidade da


luz em um meio, com índice de refração n = 2, será:
(Marque a opção correta) água
c n=2,25
DADO: n 
v
c c c
a) v = 4c b) v = 2c c) v  d) v  v
4 2 n

41 – Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade Com relação a essa situação, é correto afirmar que:
de 3.10 8 m / s e incide na superfície de um líquido com
a) A freqüência da luz é maior no vidro do que na água.
um ângulo de 24º em relação à reta normal. Ao penetrar
b) A velocidade da luz no vidro é menor do que na água.
no líquido o angulo muda para 30º. Calcule o índice de
c) O comprimento de onda da luz no vidro é menor do que
refração do líquido.
na água.
Dados:
d) O índice de refração absoluto do vidro é menor do que
sen 24º 0,4
24º o índice de refração absoluto da água.
sen 30º  0,5
n1 . sen1 = n2 . sen2

líquido 30º

18
refratado desaparece e toda a luz passa a ser refletida.
13- Fenômenos relacionados com a refração
Esse fenômeno chama-se reflexão total. Para que isso
aconteça, é preciso que a luz seja proveniente de um meio
 Formação de imagens por refração
mais refringente em relação ao outro (N1 < N2).
A refração altera a forma com que os nossos sentidos
percebem os objetos. Uma colher, por exemplo, dentro da
Para determinar o ângulo limite, usa-se a Lei de Snell-
água parece ter-se entortado. A luz proveniente da parte
emersa, sofre refração ao sair da água, vemos portanto, Descartes para ângulo de refração = 90 graus, portanto:
essa parte em posição diferente.
n1
sen L  L é o ângulo limite.
n2

 A fibra ótica
Um dispositivo tecnológico no qual ocorrem sucessivas
reflexões totais como visto no item anterior é a fibra
ótica. De forma simplificada podemos dizer que a fibra
Abaixo vemos que os raios emitidos pelo objeto ótica é um filamento alongado que recebe numa das
sofrem refração ao passar da água para o ar, afastando- extremidades o raio de luz, que, após as reflexões totais,
se da normal. Atingem o olho de um observador como se projeta-se para a outra extremidade.
tivessem sido emitidos de um ponto mais acima da posição
onde realmente se encontra.

Uma fibra ótica é um conduto fino (de


aproximadamente 0,05 mm de diâmetro) e flexível, feita
geralmente de sílica, u m material transparente. A
estratégia utilizada para fazer a luz refletir-se
O mesmo fato é comum em piscinas, onde muitas totalmente em seu interior é confeccionar seu núcleo e
vezes temos a impressão que sua profundidade parece ser sua parte externa com matérias de diferentes índices e
menor do que realmente é. refração.

 Reflexão total

Uma situação em que o feixe de luz refratado será quase


paralelo à superfície. Aumentando um pouco mais o ângulo
de incidência (i), ao chegar ao ângulo critico o feixe
19
Exercícios
14 -Lentes esféricas
44. Um menino possui um aquário de forma cúbica. À
Lentes são dispositivos empregados em um grande
noite ele joga pó de giz na água para observar a
número de instrumentos muito conhecidos, tais como
trajetória do feixe de luz de uma lanterna. Os 3
óculos, máquinas fotográficas, microscópios, lunetas, etc.
esquemas abaixo representam supostas trajetórias para
São constituídas por um meio transparente limitado por
um estreito feixe de luz que atravessa o aquário.
duas superfícies curvas, ou uma curva e uma reta. Este
meio é em geral, o vidro ou em plástico, mas poderia ser,
até mesmo, a água, o ar etc.

Tipos de lentes
1
Convergentes

Divergentes

As lentes de bordas finas são em geral convergentes, as


de bordas grossas são divergentes, exceto quando o meio
no qual está imersa é mais refringente que o material da
lente.
Quais ou qual desses esquemas é fisicamente
As lentes costumam ser representadas de maneira
realizável?
simplificada conforme vemos abaixo. As convergentes
possuem setas para fora na extremidade do segmento de
A( )1e2 B( )2e3 C ( ) só o 1 D ( ) só o 3
reta. As divergentes possuem setas invertidas.
Veja a figura abaixo:
45. Quando estamos próximos a piscinas cheias, temos a
impressão de que sua profundidade é menor do que a
real. Esse fato é explicado pelo fenômeno da:
A ( ) Reflexão
B ( ) Refração
C ( ) Independência dos raios luminosos
D ( ) Propagação retilínea da luz

46. A luz amarela de sódio propaga-se no vidro com a


velocidade de 2.108 m/s. sendo a velocidade da luz cuo
igual a 3.10 m/s , determine o índice de refração do
8

vidro para a luz amarela de sódio.

c
Dados: n
v

A( ) n  0,66
B( )n=2
C( ) n = 2,3
D( ) n = 1,5

20
Focos de uma lente convergente Se o feixe de raios paralelos incidir na outra face da
lente divergente, teremos raios emergentes que divergem
Vamos tratar apenas de lentes de pequena espessura de tal forma que seus prolongamentos apontem para o
(lentes delgadas). Por esse motivo, para simplificar, é ponto F2 , denominado o 2º foco da lente. A distância de
desprezado o real trajeto dos raios luminosos no interior ambos os focos até a lente é f.
das lentes. lente divergente
Na figura abaixo se vê que, quando um feixe de raios
paralelos atravessa a lente, eles convergem para um
mesmo ponto, chamado de foco F1 . 1º foco da lente. A F1 F2 eixo
distância de F1 até a lente é chamada de distância focal
f, da lente.
lente convergente
f ff

F1
eixo
Um feixe luminoso incidindo em uma lente divergente,
de tal forma que os prolongamentos dos raios incidentes
passem pelo foco F2 , esses raios estão seguindo um
f caminho inverso aos raios das figuras anteriores.
Se fizermos, agora, um feixe paralelo incidir na outra Portanto, todos eles atravessam a lente, e emergem
face da lente, como mostra a figura seguinte, paralelamente ao seu eixo.
verificaremos que o feixe convergirá no ponto F2 , situado lente divergente
sobre o eixo, a mesma distância de f da lente. O ponto
F2 é denominado o 2º foco da lente. A lente convergente
possui dois focos, ambos situados à mesma distância, f, da F1 F2 eixo
lente.
F2 F1
eixo

f f Formação de imagens
É possível concluir que, se colocarmos uma fonte de luz
Sabemos que para localizar a imagem de um ponto
em qualquer um dos focos da lente, os raios luminosos
precisamos saber a trajetória de apenas dois raios
seguirão o caminho inverso, isto é, partindo do foco,
luminosos que são emitidos pelo ponto. Então, vamos usar,
atravessam a lente e emergem paralelamente ao seu eixo.
no traçado de nossos diagramas, somente esses dois raios.

eixo
F2 F1 Lente divergente

O2 Imagens:
O1
Virtuais
Direta
Focos de uma lente divergente Menor
Quando um feixe de raios paralelos ao eixo principal
atravessam a lente, eles divergem, de modo que seus
prolongamentos apontem para um ponto F1 . 1º foco da F1 I1 I 2 C F2
lente. lente divergente

O1  objeto 1
F1 eixo O2  objeto 2
I1  imagem1
I 2  imagem 2

f 21
Lente convergente – objeto a uma distância maior
15- Instrumentos óticos
que duas vezes focal.

Objeto Vamos ver o esquema de funcionamento de alguns


instrumentos óticos simples. Ver também o olho humano,
que é sem dúvida, um importante instrumento ótico.

F2 F1 O Olho Humano
2F 2F
2F = 2 vezes a distância focal
C De maneira simplificada podemos considerar o olho
A imagem será: Imagem humano como constituído de uma lente biconvexa,
Real denominada cristalino, situada na região anterior do globo
Invertida ocular. No fundo deste globo está localizada a retina, que
Menor funciona como anteparo sensível a luz. As sensações
luminosas, recebidas pela retina, são levadas ao cérebro
Lente convergente – objeto a uma distância igual a
pelo nervo ótico
duas vezes o a distância focal.

Objeto

2F
2F F2 C F1
2F = 2 vezes a distância focal
Objeto em 2F, a imagem será: Imagem
Real
Invertida
Igual (mesmo tamanho)

Quando olhamos para um objeto, o cristalino (lente


Lente convergente – objeto a uma distância igual a
convergente) forma uma imagem real e invertida deste
duas vezes o a distância focal.
objeto, localizada exatamente sobre a retina, e nestas
Objeto condições, enxergamos nitidamente o objeto. Embora a
imagem formada na retina seja invertida, a mensagem
levada ao cérebro passa por processos complicados,
fazendo com que enxerguemos o objeto em sua posição
2F F2 C F1 2F correta.
Objeto entre 2F e F, a imagem
será: Miopia
Real Em algumas pessoas, a imagem se forma na frente da
Invertida retina, estas são as pessoas míopes. Para se corrigir este
Maior Imagem defeito, ou seja para que a imagem se forme sobre a
retina, uma pessoas míope deve usar óculos com lentes
divergentes.
Lente convergente – objeto a uma distância menor que
a distância focal.

Imagem

Objeto

F2 C F1
Objeto entre o foco e o
centro. A imagem é:
Virtual
Direta 22
Maior
Hipermetropia Microscópio

Por outro lado em outras pessoas, geralmente as mais O microscópio, é um instrumento óptico utilizado para
idosas, os raios luminosos são interceptados pela retina observar regiões minúsculas cujos detalhes não podem ser
antes de se formar a imagem (a imagem se formaria atrás distinguidos a olho nu.
da retina). Dizemos que estas pessoas têm hipermetropia
ou "vista cansada". Este defeito é corrigido usando-se É baseado no conjunto de duas lentes. A primeira é a
óculos com lentes convergentes. objetiva que é fortemente convergente (fornece uma
imagem real e invertida) e possui pequena distância focal,
fica voltada para o objeto e forma no interior do aparelho
a imagem do mesmo. A segunda é ocular também com
pequena distância focal, menos convergente que a
objetiva, permite ao observador ver essa mesma imagem,
ao formar uma imagem final virtual e direita.

Essas lentes são colocadas diametralmente em


extremidades opostas de um tubo, formando o conjunto
chamado de canhão.

O sistema que permite o afastamento ou aproximação do


conjunto ocular – objetiva permite uma melhor
visualização do campo observado ao focalizá-lo

Câmera Fotográfica

A câmera fotográfica como um instrumento óptico de


projeção, se baseia no princípio de que um objeto visto
através de uma lente convergente, a uma distância maior
que a distância da mesma, produz uma imagem real e
invertida, e mais ainda: seu tamanho é inversamente
proporcional à distância foco objeto. A lente ou sistema
de lente empregada recebe o nome de objetiva. É
importante que a imagem seja projetada sobre o filme, se
a mesma se formar antes ou depois do filme teremos uma
foto fora de foco. Por isso, ajusta-se as lentes objetivas
a fim de que obtenha-se uma imagem nítida. O filme se
compara à retina no olho humano.

Quando em foco, a imagem que formada no filme


fotográfico é real e invertida.

Lupa

A lupa é o instrumento óptico de ampliação mais simples


que existe. Sua principal finalidade é a obtenção de
imagens ampliadas, de tal maneira que seus menores
detalhes possam ser observados com perfeição.

A lupa, também é chamada de microscópio simples e


consiste em uma lente convergente, logo, cria imagens
virtuais.
Em linhas gerais, qualquer lente de aumento pode ser
considerada como uma lupa
23
Exercícios
47. Uma pessoa não consegue ver nitidamente os objetos
porque suas imagens se formam antes da retina. Esse
defeito de visão se chama:
A ( ) miopia
B ( ) acomodação visual
C ( ) hipermetropia
D ( ) astigmatismo

48. Para corrigir o defeito do exercício anterior deve-se


usar uma lente:
A ( ) convergente
B ( ) plano-convexa
C ( ) biconvexa
D ( ) divergente

49. A lupa, também chamada de microscópio simples,


serve para ampliar imagem e usa normalmente lente:
A ( ) convergente
B ( ) divergente
C ( ) bicôncava
A lupa conjuga uma imagem virtual e direita do objeto D ( ) plano-côncava

Luneta astronômica 50. A lente biconvexa encontrada no olho humano, é


chamada de:
As lunetas astronômicas ou telescópios são instrumentos A ( ) retina
ópticos de aproximação, são usadas na observação de B ( ) cristalino
objetos muitos distante. C ( ) músculo ciliar
D ( ) pupila
As lunetas astronômicas são instrumentos formados por
dois sistemas ópticos distintos: uma lente objetiva de 51. O instrumento óptico usado para observação de
grande distância focal que proporciona uma imagem real e objetos muito distantes é:
invertida do objeto observado, e uma lente ocular com A ( ) a lupa
distância focal menor que proporciona uma imagem virtual B ( ) microscópio
e invertida do objeto. C ( ) a luneta ou telescópio
D ( ) a câmera fotográfica
Os dois sistemas são colocados nas extremidades opostos
de um conjunto de tubos concêntricos, que se encaixam
52. Na máquina fotográfica convencional, a imagem
um nos outros fazendo variar à vontade o comprimento do
produzida pelas lentes, é uma imagem:
conjunto a fim de focar melhor objeto a ser observado.
A ( ) real
B ( ) virtual
C ( ) virtual e direta
D ( ) real e sempre maior que o objeto

53. A hipermetropia é um defeito de visão em que:


A( ) a imagem se forma antes da retina
B( ) se corrige com lente convergente
C( ) se corrige com lente divergente
D( ) a imagem virtual se forma sobre a retina

54.Lente divergente forma imagem:


A ( ) virtual, direta e menor que o objeto;
B ( ) virtual, invertida e menor que o objeto;
C ( ) real, direta e menor que o objeto;
D ( ) virtual, direta e maior que o objeto.
24
- o vai-e-vem em uma mola
Movimento Ondulatório
16-. O que é uma onda?
Denomina-se onda uma perturbação que se
propaga num meio.
Todas as ondas transmitem energia, sem
transportar matéria, e podem ser:
Exemplos de ondas transversais:
a) mecânicas: precisam de um meio material para se
- ondas em uma corda
propagar. Ex.: ondas em cordas e ondas sonoras.
b) eletromagnéticas: não necessitam de um meio material
para se propagar. Elas se propagam no vácuo e em certos
meios materiais. Ex.: ondas luminosas, ondas de rádio e
TV, microondas, raios X, raios , radiações infravermelha
e ultravioleta, etc.
Ondas que se propagam numa única direção, como
ondas em cordas, são consideradas unidimensionais. Já as
que se propagam num plano, como as ondas em superfícies
líquidas, são ditas bidimensionais. Finalmente, as que se
propagam pelo espaço, em todas as direções, são
consideradas tridimensionais, como é o caso do som e da
luz.
2. Classificação da onda quanto à direção de vibração
- ondas em uma corda de violão
ou propagação
Quanto à direção de vibração, as ondas podem ser:
a) transversais: as vibrações são perpendiculares à
direção de propagação. Ex.: ondas em cordas, ondas
eletromagnéticas.
b) longitudinais: as vibrações coincidem com a direção de
propagação. Ex.: ondas sonoras.

17. Classificação da onda quanto à sua natureza


a) Ondas mecânicas
As ondas mecânicas necessitam de meios materiais para
se propagar. Nesse caso uma porção do meio oscila em torno
de um ponto de equilíbrio. Isso ocorre com a onda na
superfície da água, com a onda que se propaga numa corda e
também com a onda sonora. As ondas sonoras não se
propagam no vácuo, uma vez que neste, não há presença
de matéria. As ondas sonoras são mais velozes na água do
que no ar, e mais velozes ainda nos sólidos.

b)Ondas eletromagnéticas
Exemplos de ondas longitudinais:
As ondas eletromagnéticas não dependem do meio para
- as ondas sonoras produzidas por um alto-falante
se propagar. A luz visível é um exemplo de onda
eletromagnética. Outros exemplos são as ondas
infravermelhas e ultravioletas, as ondas de rádio, os raios X
e as micro-ondas. As ondas eletromagnéticas se propagam
no vácuo. Elas são constituídas por dois campos variáveis
que se propagam (campo elétrico e campo magnético).
Quando se propagam no vácuo, a velocidade das ondas
eletromagnéticas é de aproximadamente 300000 km/s.

25
18. Características de uma onda 20. Comprimento de onda
 Comprimento de onda O comprimento de onda é a distância que a onda
(metros) percorre durante um período T. Sendo v a velocidade de
propagação de uma onda e f sua frequência. Como a
velocidade de uma onda é constante para um mesmo meio,
tem-se que:

1 v
  v T e como T  teremos :  
f f
 é o comprimento de onda em metros
T é o período (tempo) em segundos
f é a frequência em Hz ( Hertz )
T ( Período em segundos) v é a velicidade em m / s

Exemplo
• T é o período - tempo de duração de um ciclo da Uma lâmina vibra emitindo som na frequência de 40 Hz.
Onda - uma oscilação completa ( em segundos) Sabendo que a velocidade é de 340 m/s, determine:
•  é comprimento de um ciclo ( em metros) a) seu comprimento de onda;
• F é a freqüência – números de ciclos por segundo
(em Hertz – Hz) v 340 m / s
• A amplitude e a freqüência de uma onda são a      8,5 m
f 40 Hz
amplitude e a frequência das vibrações de um ponto
b) a período da onda.
do meio no qual ela se propaga.

• Uma onda que realize 5 oscilações por segundos 1 1


T   T  0,025 s
possui uma frequência de 5 Hz (Hertz) f 40
• Seu período é dado por
21. Passagem de uma onda de um meio para outro
1 1 Quando uma onda passa de um meio para outro sua
f  Assim:
T frequência permanece constante – não se altera. Porém,
T f tem alterado seus valores de comprimento de onda e
velocidade.

Exercícios
19. Velocidade de propagação de uma onda 55. Assinale a alternativa correta:
A velocidade de uma onda em um meio é a velocidade A( ) A luz se propaga no vácuo;
com que os pulsos da onda propagam neste meio. Assim, se B( ) A luz é considerada onda mecânica;
uma pessoa produzir um pulso na extremidade de uma C( ) O som pode propagar no vácuo;
corda, cujo comprimento é de 8 m, e o pulso atinja a outra D( ) O som é considerado onda eletromagnética.
extremidade após 2 s, sua velocidade será:
56. Na propagação de uma onda há necessariamente
d  8m transporte de:
v v    4m/ s A ( ) Partículas;
t t 2s
B ( ) Massa e partículas;
A velocidade por de uma onda é, portanto, obtida pela C ( ) Energia;
equação: D ( ) Partículas e vibrações.

  é o comprimento de onda em metros 57. Uma onda é dita transversal quando:


v
T T é o período (tempo) em segundos A ( ) a direção do movimento é paralela à direção de
propagação;
1 F é frequência em Hz B ( ) a direção do movimento é perpendicular à direção de
Como f  então v    F propagação;
F v é a velocidaem m / s
C ( ) sua velocidade é igual à da luz;
D ( ) possui movimento uniforme. 26
Exercícios 22 - Ondas sonoras

58. A propagação do som é mais veloz:  O que é o som: é uma onda longitudinal, que se propaga
a) no ar. em um meio material (sólido, líquido ou gasoso), cuja f está
b) no vácuo. compreendida, aproximadamente, entre 20 e 20.000 Hz. O
c) nos sólidos. som não se propaga no vácuo.
d) nos líquidos.  Infra-som e ultra-som: uma onda longitudinal
propagando-se em um meio material com f < 20 Hz é
59. Uma onda se propaga em um meio com uma velocidade denominada infra-som e, se f > 20.000 Hz, ela é
v = 200 m/s e com um comprimento de onda  = 4cm. A denominada ultra-som.
freqüência da onda, em Hz, é:
DADOS: 1cm = 0,01m; v=•f  Velocidade do som: depende do meio no qual ele se
a) 4 propaga e da temperatura. Quanto mais material for o
b) 5 meio, mais veloz é o som.
c) 4000
d) 5000  Intensidade do som: é uma propriedade relacionada com
a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora.
60. O cone de um alto falante está vibrando com período Ao se propagar, a onda transporta energia, distribuindo-a
igual a 0,02s. A freqüência do som emitido por ele é de em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de
(em Hz): energia (por unidade de tempo) que a onda sonora
DADO: 1 transportar, maior será a intensidade do som.
f  Ex.: um rádio ligado em seu último volume emite som de
a) 100 T grande intensidade (vulgarmente, um “som forte”).
b) 200 * Obs.: (1) a quantidade de energia transportada por um
c) 20 onda é tanto maior quanto maior for a amplitude da onda;
d) 50 (2) a intensidade do som é medida em uma unidade
denominada 1 bel (1 decibel = 1 db = 0,1 bel).
61. A figura seguinte simula parte de duas ondas que se
propagam na superfície da água de 2 reservatórios  Altura do som: é a qualidade do som que nos permite
idênticos. classificá-lo como grave ou agudo. Está relacionada com a
freqüência, f, da onda sonora, de tal modo que quanto mais
agudo for o som, maior é a sua freqüência.
Ex.: de um modo geral, os homens têm voz grave (voz
“grossa”) e, as mulheres, voz aguda (voz “fina”). Em
linguagem musical, diz-se que um som agudo é alto e um
grave é baixo.

 Timbre: nosso ouvido é capaz de distinguir 2 sons, de


mesma freqüência e mesma intensidade, desde que as
formas das ondas sonoras correspondentes a estes sons
Analisando a figura, pode-se afirmar que: sejam diferentes. Dizemos que os 2 sons têm timbres
a) os valores da amplitude e do comprimento de onda são diferentes.
maiores na onda 1. Ex.: se tocarmos uma certa nota de um piano e se esta
b) os valores da freqüência e do comprimento de onda são mesma nota (mesma freqüência) for emitida, com a mesma
maiores na onda 1. intensidade, por um violino, seremos capazes de distinguir
c) as duas ondas têm a mesma amplitude, mas a freqüência uma da outra, isto é, sabemos dizer claramente qual a nota
de 1 é menor que a de 2. que foi emitida pelo piano e qual foi emitida pelo violino
d) a freqüência da onda 1 é menor que a da onda 2, e o pois as formas das ondas produzidas por cada um destes
comprimento de onda de 1 é também menor que o de 2. instrumentos é diferente. Dizemos, então, que estas notas
têm timbres diferentes.
62. O brilho do relâmpago é visto antes que o ruído do
trovão seja ouvido porque
a) o som se propaga no ar.
b) a luz do relâmpago é muito intensa.
c) o ouvido humano é mais lento que o olho.
d) a velocidade do som é menor que a da luz. 27
 Reflexão de ondas sonoras:
Quando ondas sonoras provenientes de um dado
ponto encontram um obstáculo plano, rígido, produz-se a
reflexão das ondas sobre o obstáculo.
Na volta, produz-se uma série de ondas refletidas
que se propagam em sentido inverso ao das ondas
incidentes e se comportam como se emanassem de uma
fonte simétrica da fonte original em relação ao ponto
refletor.
A reflexão do som pode ocasionar 3 fenômenos:
a) Eco: quando já se extinguiu a sensação causada pela
onda direta, e a onda refletida chega ao ouvido,
provocando a audição do mesmo som uma segunda vez.
b) Reverberação: quando a sensação causada pela onda
direta está prestes a se extinguir.
c) Reforço: quase simultaneamente com a onda direta.

Exercícios
63. Som mais agudo é som de:
a) maior velocidade de propagação.
b) maior intensidade.
c) menor intensidade.
d) maior freqüência.

64. Uma cápsula, a meio caminho da Lua, certamente não


encontra:
a) raios X.
b) ondas sonoras.
c) ondas de radar.
d) raios cósmicos.

65. O eco é um fenômeno causado pela:


a) diminuição da freqüência do som durante a propagação.
b) difração do som ao contornar obstáculos.
c) interferência entre duas fontes sonoras.
d) reflexão do som num anteparo.

66. Para ouvir melhor um solo de violão, você se senta mais


próximo do músico. Dessa maneira, o som vai atingir seus
ouvidos com maior:
a) velocidade.
b) freqüência.
c) intensidade.
d) comprimento de onda.

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