Documento de Camily Vitória
Documento de Camily Vitória
Documento de Camily Vitória
Pack de
Química
Ciclo VI
4º BIMESTRE
Estudante:
Desafio ENEM
(Enem) As proteínas de uma célula eucariótica possuem peptídeos sinais, que são
sequências de aminoácidos responsáveis pelo seu endereçamento para as diferentes
organelas, de acordo com suas funções. Um pesquisador desenvolveu uma
nanopartícula capaz de carregar proteínas para dentro de tipos celulares específicos.
Agora ele quer saber se uma nanopartícula carregada com uma proteína bloqueadora
do ciclo de Krebs in vitro é capaz de exercer sua atividade em uma célula cancerosa,
podendo cortar o aporte energético e destruir essas células. Ao escolher essa proteína
bloqueadora para carregar as nanopartículas, o pesquisador deve levar em conta um
peptídeo sinal de endereçamento para qual organela?
a ) Núcleo.
b ) Mitocôndria.
c ) Peroxissomo.
d ) Complexo golgiense.
e ) Retículo endoplasmático.
A contração muscular envolve gasto energético, ou seja,
consumo de ATP. Por isso, durante a realização de
atividades físicas o gasto de ATP aumenta, assim como o
fluxo sanguíneo e a frequência respiratória, favorecendo a
produção de ATP via respiração celular e sua distribuição.
No entanto, quando há um esforço muscular intenso, o gás
oxigênio disponível não é capaz de suprir as necessidades
dos músculos, surgindo sintomas como a câimbra.
a ) O que é câimbra?
1
b ) Por que, geralmente, durante a prática de atividades físicas intensas, a
2
frequência respiratória e o fluxo sanguíneo aumentam?
3
oxigênio.
4
e ) A glicose pode ser prontamente utilizada para a produção de ATP ou pode
5
ser armazenada sob a forma de glicogênio (C6H10O5 ) n , por exemplo, no
fígado e nos músculos esqueléticos. Qual é a importância desse acúmulo de
glicogênio para a atividade física intensa?
6
energia. Quais os hormônios humanos estão relacionados ao controle dos
níveis de glicose no sangue e como eles atuam?
7
ingerirem maior quantidade de carboidratos, a fim de aumentar o estoque de
carregamento desse nutriente. Qual é o benefício dessa medida para o atleta?
Termoquímica
Os alimentos que consumimos são formados por moléculas que armazenam energia
na forma de energia química. Durante sua metabolização no organismo, essas moléculas
participam de reações químicas que levam à liberação de energia. Essa energia, por sua
vez, é armazenada ou utilizada pelo corpo humano, e sua quantidade é expressa por
unidades de medida como joule (J) e caloria (cal).
A caloria (cal) é a unidade de medida mais utilizada para indicar a energia química dos
alimentos. Ela pode ser definida como a quantidade de energia necessária para elevar a
temperatura de um 1,0 g de água líquida pura em um 1,0 °C (de 14,5 °C a 15,5 °C), ao nível do
mar. Como a quantidade de energia envolvida no metabolismo dos alimentos, em geral,
é muito alta, a quilocaloria (kcal), equivalente a 1.000 cal, é mais comumente empregada
do que a caloria (cal).
Os carboidratos e os lipídios são considerados nutrientes energéticos, pois são os
principais responsáveis por fornecer energia para o corpo humano. Quando a
disponibilidade de nutrientes energéticos na alimentação é baixa, os lipídios
armazenados no tecido adiposo são mobilizados de forma a participar de reações
químicas com geração de energia.
A termoquímica é uma área com inúmeras aplicações, que vão da quantificação da
transferência de calor que acompanha a ocorrência de mudanças de fase ou de reações
químicas até a análise comparativa de combustíveis, e do entendimento de fenômenos
cotidianos ao desenvolvimento de viagens espaciais. Neste capítulo, você estudará os
aspectos fundamentais da termoquímica e, com eles, compreenderá por que a
ocorrência de determinados processos físico ‑químicos cotidianos libera calor para os
arredores, aquecendo ‑os, ou absorve calor deles, resfriando ‑os.
Pack de
Biologia Ciclo VI
4º BIMESTRE
Estudante:
a ) A característica pescoço longo é transmitida ao longo das gerações? Justifique sua resposta.
b ) Qual das afirmativas a seguir apresenta uma explicação lamarckista para a característica do
pescoço das mulheres asiáticas citadas anteriormente? Justifique sua resposta.
I ) Com o tempo, as mulheres dessa comunidade passarão a nascer com o pescoço alongado,
sem que seja necessário utilizar as argolas.
II ) Mulheres de todas as gerações desse povoado precisarão utilizar as argolas para terem um
pescoço alongado, pois essa característica não é herdável.
c ) O uso de argolas pelas mulheres em Mianmar pode ser considerada uma característica
cultural? Explique.
Já parou para pensar como os seres vivos extintos, bem como as
civilizações antigas, influenciaram a espécie humana atual e a
sociedade? Você pode não se atentar para isso, mas o que nós e outros
seres vivos somos atualmente é resultado de bilhões de anos de
evolução. Nesse sentido, o objetivo de algumas áreas de estudo, como
Arqueologia e Paleontologia, é conhecer e compreender, por exemplo, os
seres vivos do passado, as transformações pelas quais passaram ao
longo do tempo e seus modos de vida. Tais estudos se baseiam na
análise de fósseis, objetos e ferramentas preservados ao longo do
tempo. Apesar de os objetos de estudo serem semelhantes, a
Arqueologia tem enfoque nos costumes e nas manifestações culturais
dos povos ao longo da história, enquanto a Paleontologia estuda, de
modo geral, os seres vivos extintos. Para essas Ciências, algumas áreas
da Terra são especialmente mportantes e por isso são reconhecidas
como sítios arqueológicos ou paleontológicos, a depender do conteúdo
presente nesses locais.
A) Você já viu algum fóssil em museu? Compartilhe sua experiência com os colegas.
os
in ião , qual d
a op ximo
Em su m a is pró
é ser
animais n te do
am e u o
evolutiv ca c h orro o
o: o sua
human J u s tifique
nzé?
chimpa
a.
respost
Como você pôde perceber até o momento, o ser humano é evolutivamente mais
próximo de alguns seres vivos do que de outros. Ao longo do tempo, foram propostas
diversas classificações taxonômicas, visando identificar as possíveis relações entre os
diferentes grupos de primatas. Atualmente, considera-se como mais adequada a
classificação que se baseia em informações genéticas.
Com base nessa classificação taxonômica, a ordem dos primatas pode ser dividida
em subordens, como a dos prossímios e a dos antropoides.
Os prossímios são primatas menores com focinho longo e cérebro pequeno quando
comparado ao dos antropoides. Apresentam uma dieta generalista e são encontrados na
África, na Ásia e na ilha de Madagascar. Veja exemplos abaixo.
Os antropoides, por sua vez, apresentam cérebro relativamente grande e face pequena.
Eles são divididos em antropoides (ou macacos) do Novo Mundo (Infraordem
Platyrrhini) e antropoides (ou macacos) do Velho Mundo (Infraordem Catarrhini), nos quais
estão inclusos os hominíneos, como o ser humano.
Quanto aos Catarrhini, nem todos são arborícolas, havendo também, entre eles,
espécies terrestres. Os primatas dessa infraordem apresentam as narinas próximas,
voltadas para a frente e para baixo, e a maioria é de grande porte, podendo ser
encontrados na África e na Ásia. Veja os exemplos abaixo.
DISCIPLINA: LINGUA INGLESA
STUDENT _____________________________________
EXERCISES
Português
Texto I:
Tendo agradado ao marido nas primeiras semanas de casados, nunca quis ela se
separar da receita daquele bolo. Assim, durante 40 anos, a sobremesa louvada compôs sobre a
mesa o almoço de domingo, e celebrou toda data em que o júbilo se fizesse necessário.
Por fim, achando ser chegada a hora, convocou ela o marido para o conciliábulo apartado
no quarto. E tendo decidido ambos, comovidos, pelo ato solene, foi a esposa mais uma vez à
cozinha assar a massa açucarada, confeitar a superfície.
Pronto o bolo, saíram juntos para levá-lo ao tabelião, a fim de que se lavrasse ato de
adoção, tornando-se ele legalmente incorporado à família, com direito ao prestigioso sobrenome
Silva, e nome Hermógenes, que havia sido do avô.
Fonte: COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p.57.
01 – No conto “Como um filho querido” a esposa e o esposo foram ao tabelião com intuito
de:
b) Registrar o nome do filho querido que há 40 anos fazia parte da família, mas não tinha registro.
c) Lavrar o ato de adoção do bolo no tabelionato, e assim, incorporá-lo à família como um filho
querido com direito ao sobrenome da família Silva.
d) Lavrar o ato de adoção do filho querido para que o mesmo recebesse o nome do seu avô
paterno, Hermógenes.
Ousado e investigativo o “Correio do Povo” sempre mostrou numa linguagem muito clara, tanto
com os assuntos da cidade, do país e do mundo, como também dos municípios do bairro de
cada cidadão e leitor.
TEXTO II:
05- Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do autor e
não um fato narrado:
a) O Brasil tem 400 mil trabalhadores na segurança pública e 1,5 milhão na segurança privada
para uma população que supera 171 milhões de pessoas.
b) No [ECA] estão previstas seis medidas diferentes para a responsabilização de adolescentes
que violaram a lei.
c) Precisamos de inteligência, orçamento e, sobretudo, um projeto ético e político de sociedade
que valorize a vida em todas as suas formas.
d) A brutalidade cometida contra dois jovens em São Paulo reacendeu a fogueira da redução da
idade penal.
06- Com base na discussão acerca do texto lido, escreva em algumas linhas o que você
entendeu sobre o que foi falado.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________
Escola cidadã Integral Jornalista José Leal Ramos
Educação de Jovens e Adultos – EJA
Ciclo VI
Atividade Portifólio
Professor: Isaias Rodrigues Lima
Nota:
Aluno: ______________________________________________
5- Em quanto tempo metade da Amazonia poderá sumir devido a construção das estradas
asfálticas pelo governo?
a) Nos próximos 10 anos
b) Nos próximos 15 anos
c) Nos próximos 20 anos
d) Nos próximos 25 anos
Escola ECI JORNALISTA JOSÉ LEAL RAMOS
MODALIDADE EJA/
Ciclo:
3 atividades que você precisa incluir na rotina para ser mais feliz e saudável
Ser feliz e saudável é a sua prioridade na vida?
Parece uma resposta óbvia, mas se é tão óbvio porque estamos sempre
deixando o nosso bem-estar e felicidade em segundo plano?
Para priorizar o que nos faz bem, é preciso todos os dias dar um passo na
direção desse propósito. O médico, Rogério Fraga, fala sobre 3 atividades
diárias que são indispensáveis para sua saúde física e mental.
3 atividades que você precisa fazer todos os dias
1. Atividade aeróbica: essencial para cuidar do seu corpo, coração e
mente. Pode ser uma ida à academia, a prática de uma dança, de um
esporte ou até pequenas escolhas, como preferir as escadas e ir
caminhando em vez de pegar o carro.
2. Atividade espiritual: importante para o encontro com sigo mesmo e para
o equilíbrio da saúde. Você pode separar um tempo para se dedicar à sua
religião ou para praticar exercícios de autoconhecimento, como
meditação ou yoga.
3. Atividade lúdica: se divertir e relaxar é igualmente necessário. Coloque
um hobbie em dia, assista aquele filminho ou série, leia ou separe um
tempo para ficar junto das pessoas que ama.
O médico diz que na sua gestão do tempo e das tarefas do dia, é
preciso separar um intervalo para se dedicar a cada uma dessas atividades.
E a melhor parte é que não importa a quantidade de tempo, pode ser apenas
alguns minutinhos ou horas. O importante é não deixar o seu bem-estar e
felicidade para o dia seguinte
Exercício
MODALIDADE EJA/
Ciclo:
ATIVIDADE
TAREFA 1
Grafite
ARTES
O grafite surgiu na década de 1970, em Nova Iorque, quando alguns
jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade. Essas
marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
A arte do grafite
é uma forma de
manifestação
artística em
espaços públicos.
A definição mais
popular diz que o
grafite é um tipo
de inscrição feita
em paredes.
Existem relatos e
vestígios dessa
arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade
Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos
Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas
nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas
evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em
especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma
de expressar toda a opressão que a humanidade vive,
principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete
a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970,
em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite
norte-americano, então começaram a incrementar a arte com
um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é
reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
ATIVIDADE
TAREFA 2
ARTES – CERÂMICA
ATIVIDADE
TAREFA 3
A literatura de Cordel consiste em folhetos contendo poemas populares, expostos para venda
pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. É um gênero literário popular
escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em
folhetos. A literatura de cordel é encontrada no Nordeste, principalmente nos estados de
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará e costumava ser vendida em mercados e
feiras pelos próprios autores. Hoje também se encontra em outros Estados, como Rio de Janeiro,
Minas Gerais e São Paulo, e são vendidos em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas
apresentações dos cordelistas, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro
pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras,
também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores,
ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola,
como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os
possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi
fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro. O
Cordel representa uma forma de divulgação da arte, das tradições populares e dos autores locais
e é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias
regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
ATIVIDADE
TAREFA 4
ARTES
ATIVIDADE
TAREFA 5
Na segunda parte, foram feitos os ensaios gerais, reunindo todo o elenco que
faria parte do espetáculo. ;Trabalhar com eles requer uma série de
adaptações, muitas vezes a estética musical fica em segundo plano. No
primeiro momento, foram organizadas atividades separadamente justamente
para trabalhar as particularidades de cada pessoa e para que elas fossem
incluídas nesse fazer musical;, afirma. Para a musicoterapeuta, é importante
ressaltar que o trabalho artístico valoriza as pessoas que o fazem e, para as
pessoas com autismo, além de trazer mais autoestima e confiança, leva ao
público um pouco mais de informação sobre o espectro e suas possibilidades.
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
PROFESSOR(A):
DISCIPLINA: DATA:
ALUNO(A):
Para garantir uma boa relação entre globalização e meio ambiente, é preciso que as sociedades vençam o desafio
de se desenvolverem em uma perspectiva sustentável.
A relação entre globalização e meio ambiente expressa-se na perspectiva dos impactos gerados pelas
transformações técnicas, sobretudo aquelas referentes à Revolução Técnico-Científica-Informacional, que
propiciou avanços suficientes para integrar as diferentes partes do planeta e alterar os sistemas de produção no
campo e na cidade.
Por definição, a globalização é entendida como o processo de integração global das sociedades, correspondendo
ao período de maior avanço e expansão do sistema capitalista. Mesmo que de maneira desigual e, por vezes,
contraditória, todas as partes do mundo encontram-se conectadas, com um grande fluxo de informações,
capitais, bens e valores culturais. Tal panorama influencia, sem dúvidas, a forma como o ser humano interage e
gera impactos sobre o meio natural.
No âmbito da questão ambiental na Globalização, podemos considerar como o principal marco histórico para a
intensificação da alteração do meio natural pelas sociedades a emergência da Revolução Industrial e suas
posteriores transformações. Com a industrialização, ampliou-se o consumo e a pressão sobre os recursos
naturais renováveis e não renováveis, como o solo, as florestas, os minérios e os recursos hídricos. Além disso,
a transformação desses elementos primários passou a ser acompanhada da produção de um grande volume de
poluição, tanto atmosférica quanto dos solos, hídrica e de outros tipos.
No campo, os efeitos dessas mudanças também foram sentidos com a evolução das técnicas agropecuárias,
incluindo a mecanização, a Revolução Verde e as transformações recentes introduzidas por conhecimentos
científicos, como a biotecnologia. Tudo isso foi desenvolvido com vistas a aumentar a produtividade no meio
rural, gerando, em contrapartida, uma maior demanda sobre o consumo e extração dos recursos naturais.
As consequências geradas pelo desenvolvimento industrial dos últimos 250 anos são bastante discutidas, e os
seus limites exatos ainda não são muito precisos, sendo alvo de grandiosos debates no meio científico. De todo
modo, as alterações na composição da atmosfera e o esgotamento dos recursos naturais são, sem dúvidas, os
impactos mais duramente sentidos no contexto socioespacial. Além disso, somam-se os eventos climáticos, que,
na opinião da maioria dos cientistas, podem ganhar contornos dramáticos em um futuro próximo, com a
intensificação do efeito estufa e o avanço do Aquecimento Global.
No mesmo contexto, insere-se o fenômeno socioespacial da urbanização, que vem se intensificando nos países
em desenvolvimento após ter se consolidado nos países centrais e alguns emergentes. Com isso, emergem os
problemas socioambientais urbanos, como a extrema poluição, a formação das ilhas de calor, a questão da
inversão térmica e os impactos gerados pela má destinação dos resíduos sólidos e da ausência de saneamento
ambiental.
Contudo, no cerne do processo de transformação e evolução das técnicas e dos objetos técnicos que atuam no
processo de produção do espaço geográfico, existe uma incessante busca por alternativas que defendam o
desenvolvimento econômico das sociedades com a preservação do meio natural. Nesse sentido, emerge o
conceito de sustentabilidade, defendido por muitos como a saída necessária e possível para conciliar o
crescimento social com a conservação ambiental.
De todo modo, a atenuação dos efeitos da globalização sobre o meio ambiente perpassa por uma série de
desafios, tais como vencer a lógica de desenvolvimento via consumismo, os impactos negativos da urbanização
concentrada e da produção industrial plena, bem como a diminuição das desigualdades sociais. Para isso, além
da conscientização individual, é preciso um sistema mútuo de cooperação entre as
nações a fim de desenvolver metas ambientais que atendam às necessidades básicas para a conservação da
natureza
ATIVIDADE I
1) Complete: Para garantir uma boa relação entre globalização e meio ambiente, é preciso que as
sociedades vençam o desafio de se desenvolverem
__________________________________________________________
2) A relação entre globalização e meio ambiente expressa-se na perspectiva dos impactos gerados pelas
transformações técnicas, sobretudo aquelas referentes à Revolução Técnico-Científica-Informacional, que
propiciou avanços suficientes para integrar as diferentes partes do planeta e alterar os sistemas de produção no
campo e na cidade.
Essa afirmativa é:
a) Verdadeira
b) falsa
ATIVIDADE II
1) O termo Revolução Verde reúne um conjunto de transformações no meio produtivo mundial. O referido
termo indica a
A) etapa de formação da agricultura extensiva.
B) expansão das atividades rurais para as cidades.
C) prática agropecuária tradicional de terraços.
D) elevação do consumo de alimentos orgânicos.
E) modernização das atividades agropecuárias.
TEMA: DESEMPREGO
O desemprego afeta milhões de pessoas pelo mundo, independentemente do grau de desenvolvimento de um
país. Entretanto, os maiores números de cidadãos e cidadãs sem emprego formal localizam-se em países emergentes
e/ou subdesenvolvidos, algo que preocupa organizações internacionais, como a Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU). Ambas desenvolvem projetos em conjunto com os países
mais afetados a fim de diminuírem-se as taxas de pessoas não atendidas formalmente pela economia do mercado de
trabalho.
Definição de desemprego
Como definição de desemprego, podemos citar o que está no Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Segundo
o dicionário, o desemprego “é a falta de emprego; situação em que parcela da força de trabalho não consegue obter
ocupação”.
Essas definições simples e resumidas não traduzem a angústia de quem está desempregado, mas nos mostram o
que, de fato, é o desemprego. Vale lembrar que essa “ocupação” a que o dicionário se refere é em relação ao emprego
formal, sendo desempregado aquele(a) que não possui um emprego dessa forma.
Podemos definir desemprego também como sendo algo que atinge grande parte da população em idade ativa,
a chamada População Economicamente Ativa (PEA), que, ao não conseguir empregos formais, passa a viver na
informalidade, em subempregos, ou mesmo sem nenhuma ocupação. Em todos os casos, essas pessoas passam a
integrar a População Economicamente Inativa (PEI).
Contudo, há casos em que os desempregados formais (aqueles que possuíam empregos com carteira assinada e
demais garantias celetistas) encontram ocupação no mercado informal, como ambulantes, camelôs, autônomos,
entre outros. Essas pessoas, mesmo estando empregadas informalmente (sem as garantias celetistas), podem ser
consideradas desempregas por órgãos oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o IBGE, são consideradas desempregadas todas as pessoas acima de 14 anos que não estão trabalhando, mas
que estão à procura de trabalho. Contudo, não basta não ter um emprego para ser considerado um desempregado. Há
os casos de universitários que dedicam seu tempo somente aos estudos, donas de casa que não possuem emprego fora
de seus domicílios, empreendedores informais etc.
CAUSAS DO DESEMPREGO
As causas do desemprego são as mais variadas e diversas, desde mudanças estruturais e inovações tecnológicas
a crises econômicas e sociais. Vejamos algumas delas.
O surgimento de inovações técnicas e científicas sempre, ao longo da história, trouxe mudanças na sociedade,
comportamentais e/ou econômicas. Como exemplo, temos a Revolução Industrial, que substituiu o trabalho da
manufatura pelo trabalho industrial.
Durante muito tempo, ainda nos primórdios da Revolução Industrial, no século XIX, pessoas deixaram suas casas
na zona rural para tentar a vida na zona urbana. Eis aí uma causa de desemprego: o excesso de mão de obra. É
comum encontrarmos trabalhos simples que pagam pouco e com inúmeros candidatos às vagas, mas pode ser que
não haja vaga para todos, gerando-se desemprego.
Na mão contrária, temos as mesmas inovações técnicas que necessitam de mão de obra qualificada, mas há poucos
profissionais que preencham os requisitos. Mais uma causa do desemprego: a falta de qualificação e
profissionalização na sociedade.
Há também as causas que ocorrem por crises econômicas, sanitárias, políticas e
sociais. Em todas essas as crises, os postos de trabalho mais vulneráveis são os mais simples e pelos quais se recebe
menos, como serviços gerais, auxiliares e cargos afins.
TIPOS DE DESEMPREGO
Os tipos de desemprego estão relacionados às causas do desemprego. Uma parcela da população fica desempregada
por conta de alguma mudança brusca na sociedade, como intensificação da tecnologia, crise econômica ou mesmo
contenção de gastos por parte das empresas. Veja os tipos de desemprego e suas causas:
DESEMPREGO ESTRUTURAL
Ocorre quando há uma mudança estrutural na sociedade. Os trabalhadores atingidos por esse tipo de desemprego
não conseguem adequar-se à nova realidade do mercado de trabalho ou às novas demandas trabalhistas.
Geralmente ocorre quando há crescimento econômico e mudança de paradigmas, como a substituição da máquina
de escrever pelo computador. Nesse exemplo, o datilógrafo, caso não aprendesse a mexer em computadores, estaria
desempregado, encaixando-se nesse tipo de desemprego.
DESEMPREGO CONJUNTURAL OCORRE POR UM CONJUNTO DE MUDANÇAS, COMO: CRISES
PANDEMIAS EPIDEMIAS DESASTRES NATURAIS, ENTRE OUTROS.
Dos tipos de desemprego, esse pode ser considerado o mais fácil de ser contornado, pois tais mudanças são
passageiras, o que acarreta, posteriormente, na contratação dos antigos trabalhadores, quando a situação vir a
melhorar.
Desemprego sazonal
Acontece em determinadas épocas do ano. Muito comum em áreas agrícolas, que têm grande demanda durante o plan
colheita, mas, na maior parte do ano, a demanda de trabalho diminui-se, bem como o número de trabalhadores.
Desemprego friccional
Aqui temos um tipo que atinge pessoas que podem estar à procura do primeiro emprego, que saíram do antigo
emprego para buscar um melhor, ou que foram demitidas e ainda estão à procura, mas recebendo auxílios trabalhistas,
como o seguro-desemprego.
Consequências do desemprego
O desemprego gera consequências em toda a sociedade. Isso porque, com ele, há uma redução do número de pessoas
com renda fixa, o que diminui o consumo e, consequentemente, afeta o giro da economia.
Em segundo lugar, um território (uma cidade, um estado ou um país) com alto número de desempregados pode
significar má administração pública e aumento das desigualdades sociais. Esses fatores podem afugentar investidores
estrangeiros que, ao verem essas mazelas, acabam por concluir como sendo um risco o investimento nesses lugares.
Por último, mas não menos importante, o desemprego pode trazer sérios problemas psicológicos àqueles que estão
nessa condição, como a depressão. Nesse caso, pode-se dizer que, além de um problema econômico, o desemprego
deve ser encarado como um problema de saúde pública.
ATIVIDADE III
1) Desemprego friccional
Aqui temos um tipo que atinge pessoas que podem estar à procura do primeiro emprego, que saíram do antigo
emprego para buscar um melhor, ou que foram demitidas e ainda estão à procura, mas recebendo auxílios
trabalhistas, como o seguro-desemprego.
Essa afirmativa é?
A) Correta
B) Errada
2) O que significa o desemprego estrutural?
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
3) Desemprego sazonal; acontece em determinadas épocas do ano. Muito comum em áreas agrícolas, que têm
grande demanda durante o plantio e a colheita, mas, na maior parte do ano, a demanda de trabalho diminui-se, bem
como o número de trabalhadores.
Essa afirmativa é?
A) Correta
B) Errada
A ORIGEM DA GLOBALIZAÇÃO
Não existe um total consenso sobre qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser
elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra
Fria. No entanto, são muitos os autores que defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão
marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI, momento no qual o sistema
capitalista iniciou sua expansão pelo mundo.
De toda forma, como já dissemos, ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos
substanciais com as transformações tecnológicas proporcionadas pelas três revoluções industriais. Nesse caso,
cabe um destaque especial para a última delas, também chamada de Revolução Técnico-Científica-
Informacional, iniciada a partir de meados do século XX e que ainda se encontra em
fase de ocorrência. Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas de
informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da internet, além de uma maior evolução
nos meios de transporte.
Portanto, a título de síntese, podemos considerar que, se a globalização iniciou-se há cerca de cinco séculos
aproximadamente, ela consolidou-se de forma mais elaborada e desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos, a
partir da segunda metade do século XX em diante.
EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO
Existem vários elementos que podem ser considerados como consequências da globalização no mundo. Uma das
evidências mais emblemáticas é a configuração do espaço geográfico internacional em redes, sejam elas de
transporte, de comunicação, de cidades, de trocas comerciais ou de capitais especulativos. Elas formam-se por
pontos fixos – sendo algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos desenvolvidos entre esses
diferentes pontos.
Outro aspecto que merece destaque é a expansão das empresas multinacionais, também chamadas de
transnacionais ou empresas globais. Muitas delas abandonam seus países de origem ou, simplesmente, expandem
suas atividades em direção aos mais diversos locais em busca de um maior mercado consumidor, de isenção de
impostos, de evitar tarifas alfandegárias e de angariar um menor custo com mão de obra e matérias-primas. O
processo de expansão dessas empresas globais e suas indústrias reverberou no avanço da industrialização e da
urbanização em diversos países subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Outra dinâmica propiciada pelo avanço da globalização é a formação dos acordos regionais ou dos blocos
econômicos. Embora essa ocorrência possa ser inicialmente considerada como um entrave à globalização, pois
acordos regionais poderiam impedir uma global interação econômica, ela é fundamental no sentido de permitir
uma maior troca comercial entre os diferentes países e também propiciar ações conjunturais em grupos.
Por fim, cabe ressaltar que o avanço da globalização culminou também na expansão e consolidação do sistema
capitalista, além de permitir sua rápida transformação. Assim, com a maior integração mundial, o sistema liberal
– ou neoliberal – ampliou-se consideravelmente na maior parte das políticas econômicas nacionais, difundindo-
se a ideia de que o Estado deve apresentar uma mínima intervenção na economia.
A globalização é, portanto, um tema complexo, com incontáveis aspectos e
características. Sua manifestação não pode ser considerada linear, de forma a ser mais ou menos intensa a
depender da região onde ela se estabelece, ganhando novos contornos e características. Podemos dizer, assim,
que o mundo vive uma ampla e caótica inter-relação entre o local e o global.
ATIVIDADE I
1) A Nova Ordem Mundial marca uma mudança na estrutura política, econômica, militar e social em nível global.
O acontecimento político que marca o início dessa nova ordem é o
d) aumento da xenofobia.
e) processo de globalização.
2) A Nova Ordem Mundial é caracterizada por vários polos de poder, ou seja, vários países ou grupos de países
que detêm determinado protagonismo em nível mundial, seja no plano político, seja no econômico. Desse modo,
a Nova Ordem Mundial é definida pela
a) bipolaridade.
b) neutralidade.
c) homogeneidade.
d) multipolaridade.
e) unipolaridade.
3) a nova ordem mundial, do ponto de vista bélico, pode ser contextualizada pelo domínio de um país como
grande potência militar do globo. qual o nome desse país?
a) arábia saudita.
b) estados unidos.
c) rússia.
d) índia.
e) israel.
ATIVIDADE II
1) Com relação ao plano econômico, a Nova Ordem Mundial é marcada pela presença de vários polos de poder
econômico no globo. A partir de um critério de classificação, os países do globo, na atualidade, podem ser
divididos com relação às questões econômicas em;
2) A globalização é um processo contínuo de integração, em especial, econômica do globo. Para tal, torna-se
necessário a disponibilidade de ferramentas que permitem a organização das redes e dos fluxos entre as diferentes
regiões do mundo. Desse modo, pode-se apontar que a globalização está amparada no
3) com relação ao espaço mundial, o processo de globalização provoca uma homogeneização da produção e do
consumo em nível global, porém esse processo não é uniforme em todo o planeta. desse modo, pode-se afirmar
que a globalização resultou na
ATIVIDADE III
1) A globalização provocou profundas mudanças nos sistemas globais de produção. É uma característica desse
sistema a
2)Assinale a alternativa que NÃO se refere a uma característica presente nas empresas multinacionais ou
transnacionais:
3) a globalização acelerou e facilitou o processo de expansão das empresas multinacionais pelo espaço mundial.
os elementos que mais contribuíram para essa expansão, símbolos da globalização, são:
TEMAS
1. Problemas de combinatória
2. Permutações
3. Arranjos e combinações
Introdução
A Matemática é uma ciência que apresenta uma variedade de subáreas, como a
Aritmética, a Geometria, a Estatística e a Álgebra, entre outras. Há um ramo parti-
cular da Matemática que deve ser estudado porque desenvolve um tipo especial de
raciocínio e ajuda na resolução de um conjunto de problemas práticos: é a combi-
natória. É esse assunto que você estudará nesta Unidade.
No seu dia a dia, é provável que já tenha se deparado com ao menos um pro-
blema de natureza combinatória, por exemplo, o uso de senhas.
Qualquer pessoa que tenha conta em um banco precisa memorizar uma senha
para poder acessar a conta. Ela é uma espécie de chave que protege os dados e o
dinheiro. Há senhas de variados tipos: curtas, longas, com números ou letras, ou
ainda há uma combinação de letras e números, também chamada alfanumérica.
Problemas de combinatória T E M A 1
Você deve conhecer pessoas que fazem seguro de carro ou que jogam na lote-
ria, não é? Você tem ideia de como se define o preço do seguro de um veículo ou
quais são as chances de alguém ser sorteado na loteria?
Introdução à combinatória
Observe a análise de uma senha simples, daquelas de cadeados de bicicleta.
© Amnach Kinchokawat/123RF
? ? ?
De acordo com esse sistema, uma senha é um número que vai de 000 a 999,
portanto, para abrir o cadeado, pode-se acertar a senha na primeira tentativa
ou ficar tentando até a última combinação; nesse caso, seriam necessárias
1.000 tentativas.
10
10 10
10 10 10
26 26 26
4 ∙ 5
A B C
A C B
B A C
B C A
C A B
C B A
Para chegar a esse resultado por meio do cálculo, raciocina-se do seguinte modo:
os 3 atletas, A, B e C, têm chances de chegar em 1o lugar. Suponha que B chegue
primeiro:
B
Agora há apenas 2 possibilidades para o 2o lugar; suponha que A chegue em seguida.
B A
Como só resta um atleta para a última posição, que é C, o número de possibilida-
des é 1.
B A C
Nesse caso, não será feita a combinação listando-se os jogos. Para o cálculo de
quantos jogos devem ser realizados, será utilizado o raciocínio combinatório.
Acompanhe:
são 4 equipes;
portanto, cada equipe faz 3 jogos, pois uma equipe não joga com ela mesma;
Loteria esportiva
1 x 2
JOGO 1
JOGO 2
JOGO 3
JOGO 4
JOGO 5
Jogar na coluna 1 significa apostar na vitória do time da casa; jogar na coluna do
meio (×) significa apostar no empate entre as duas equipes; e marcar a coluna 2
significa apostar na vitória do time visitante (e derrota do time da casa).
© Daniel Beneventi
Loteria esportiva Loteria esportiva Loteria esportiva
1 x 2 1 x 2 1 x 2
JOGO 1 JOGO 1 JOGO 1
JOGO 2 JOGO 2 JOGO 2
3 ∙ 3 = 9 resultados diferentes
Os números que se podem formar são da ordem das centenas, portanto devem ser
números maiores que 99 e menores que 1.000. Isso quer dizer que o número não
pode começar por 0 (zero), pois nesse caso o número não seria de 3 dígitos. Por
exemplo, um número como 072 é menor que 99.
4 ∙ 5 ∙ 5
Este problema é semelhante ao do exemplo 5, mas a restrição está na casa das uni-
dades, que só pode ter os algarismos 2, 4 ou 6. Portanto, pode-se fazer a combina-
ção raciocinando de trás para frente, começando pela casa das unidades, que tem
3 possibilidades de preenchimento, enquanto as casas das dezenas e das centenas
têm 6 possibilidades cada.
6 ∙ 6 ∙ 3
1a listra
2a listra
3a listra
4a listra
3 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 24
Análise combinatória
Nesse vídeo, mostra-se a aplicação da análise combinatória em situações do dia a dia, como a
combinação de peças de roupas no momento de fazer as malas para uma viagem.
3 Quantos são os jogos de um campeonato de futebol que tem turno (jogos de ida)
e returno (jogos de volta), do qual participam 20 equipes?
4 Num campeonato com 8 equipes, todos jogam contra todos apenas uma vez.
Quantos jogos são realizados nesse campeonato?
© Daniel Beneventi
7 O sistema de emplacamento de veículos no Brasil já teve
vários modelos. De 1969 até 1990, era adotado um sistema que
utilizava 2 letras e 4 números.
Supondo que não haja restrições para a formação das placas, determine o total
de combinações possíveis que esse sistema permitia.
11 Uma cidade foi formada, e seus habitantes decidiram que a bandeira será um
retângulo com 4 listras verticais em que as cores poderão ser escolhidas entre
vermelho, azul, verde e amarelo. Com essas regras, quantas bandeiras diferentes
podem ser feitas?
B D
cidade cidade
A C
cidade cidade
a) de B até C b) de D até B
c) de A até D d) de B até D
13 Uma pessoa utiliza um dado cúbico (de 6 faces) para escolher números de
2 dígitos que serão usados como códigos. Para isso, ela joga o dado duas vezes: a
primeira para escolher o algarismo das dezenas, e a segunda para escolher o alga-
rismo das unidades.
Neste tema, você vai se aprofundar nessa questão, resolvendo outros proble-
mas e usando o princípio fundamental da contagem.
Como não se pode repetir dígitos, o número 2.341 pode ser formado, mas o número
3.423, por exemplo, não, pois nesse caso o dígito 3 se repete.
4 ∙ ∙ ∙
Uma vez escolhida a casa do milhar, sobram 3 números para a casa das centenas:
4 ∙ 3 ∙ ∙
4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1
Após a definição de que número ficou na casa das dezenas, só sobra um número
para completar e preencher a casa das unidades.
O total de maneiras diferentes, portanto, é 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24.
Anagrama é a troca das letras de uma palavra para formar uma nova palavra, por
exemplo:
Nesses dois casos, todas as palavras são de nosso vocabulário, mas um anagrama
não precisa necessariamente formar uma palavra conhecida, por exemplo:
Um anagrama da palavra GRUPOS é uma palavra de 6 letras formada pelo arranjo das
letras G, R, U, P, O e S usando todas a letras (portanto, sem repetir nenhuma delas).
6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1
Observe que, nos exemplos, foi preciso fazer uma multiplicação do tipo:
n ∙ (n – 1) ∙ (n – 2) ∙ ... ∙ 2 ∙ 1
n! = n ∙ (n – 1) ∙ (n – 2) ∙ ... ∙ 2 ∙ 1 para n ≥ 2
Assim, 4! = 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 24
5! = 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 120
5! = 5 ∙ (4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1) = 5 ∙ 4!
7! = 7 ∙ (6 ∙ 5 ∙ 4 ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1) = 7 ∙ 6!
Generalizando:
n! = n ∙ (n – 1)!
1 Quatro amigas resolveram tirar fotos em uma escadaria com 4 degraus, e cada
uma delas deverá ficar em um degrau. Quantas fotos diferentes podem ser tiradas?
2 De quantos modos 7 pilotos podem alinhar 7 carros em fila indiana?
M LP F Q B H G A
8 Calcule:
9! 7!
a) c)
7! 4!
12! 20!
b) d)
10! 18!
T E M A 3 Arranjos e combinações
5 ∙ 4 = 20
20 ÷ 2 = 10
AB BA CA DA EA
AC BC CB DB EB
AD BD CD DC EC
AE BE CE DE ED
AB BA CA DA EA
AC BC CB DB EB
AD BD CD DC EC
AE BE CE DE ED
5! 5 . 4 . 3! 20
C52 = = = = 10 combinações
(5 – 2)! . 2! 3! . 2 . 1 2
2 Foi realizada uma eleição no sindicato. A chapa precisa nomear uma comissão
com três representantes, sendo que se candidataram 8 membros para compor essa
chapa. De quantos modos diferentes é possível formar tal comissão?
3 Em uma reunião com 8 pessoas, todos se cumprimentaram uma única vez com
um aperto de mãos. Quantos foram os cumprimentos?
TEMAS
1. Introdução à Probabilidade
2. Roletas e probabilidades geométricas
Introdução
Você já prestou atenção nas previsões do tempo que são comunicadas nos noti-
ciários de TV? Se o apresentador diz que poderá chover no dia seguinte, você pode
ter certeza de que choverá?
Introdução à Probabilidade T EM A 1
Neste tema, você verá como é possível quantificar um evento incerto por meio
de um número ou uma função matemática.
Provavelmente você já ouviu a previsão do tempo, não é? Como será que ela é
feita? É possível confiar nas previsões com toda certeza? Por quê?
A incerteza
Muitas são as situações em que não é possível prever um resultado ou ter
certeza de que algo poderá ou não acontecer. É o caso das previsões do tempo e
outros fenômenos da natureza, como a erupção de vulcões ou a ocorrência de ter-
remotos, tufões e tsunamis.
Além dessas, há ainda outras situações cujo resultado não pode ser previsto,
como sorteios, lançamento de dados ou uma simples disputa de “cara ou coroa”;
sequer é possível determinar, logo após a concepção, o sexo de um bebê que vai
nascer. O ramo da Matemática que estuda as leis do acaso chama-se probabilidade.
Coroa Cara
Em qualquer um dos casos anteriores, o resultado do sorteio não pode ser pre-
visto com certeza; é possível avaliar, apenas, qual resultado tem maiores chan-
ces de ocorrer. Não é impossível que um homem seja sorteado se a seção tiver
5 homens e 35 mulheres, só é mais difícil.
A situação de incerteza também ocorre no lança-
© Gjermund Alsos/123RF
mento de um dado. Ao jogar um dado com as 6 faces
numeradas com pontos e observar a face voltada
para cima, quais são os resultados prováveis?
© Daniel Beneventi
Extraindo uma bolinha ao acaso, sem olhar, pode-se retirar do saco uma boli-
nha azul ou uma bolinha vermelha, mas as cores têm chances diferentes de serem
sorteadas por haver um número diferente de bolinhas de cada cor.
Matemática – Volume 3
Probabilidade
a) Par ou ímpar?
Quantidade de
Caras Coroas
jogadas
10 3 7
15 8 7
20 11 9
25 12 13
30 14 16
50 22 28
100 52 48
Qual é o número de caras esperado, caso você jogue 1.000 vezes a moeda?
Se tiver a oportunidade de fazer o experimento com moedas honestas,
espera-se que a ocorrência de caras e coroas seja próxima de 50% à medida que
se aumenta o número de jogadas. O resultado pode variar, como 495 caras e
505 coroas, ou 502 caras e 498 coroas. Não importa qual número é maior, se o de
caras ou o de coroas, é bem provável que fique próximo de 500 nos dois casos.
P(cara) = P(coroa) = 1
2
Ou seja: 1 chance em 2 possíveis.
Ao lançar uma moeda para o alto, os únicos resultados prováveis são cara ou
coroa. Se der cara, não dá coroa, e vice-versa.
Imagine duas pessoas, João e Maria, que jogam “cara ou coroa” com duas moe-
das. João apostou que consegue duas coroas, e Maria apostou que obterá duas
faces diferentes da moeda. Quem tem mais chances de ganhar a aposta?
João Maria
Fotos: © snehit/123RF
No caso, Maria tinha 2 chances em 4 resultados possíveis, ou seja, ela tinha 50%
de chances de ganhar, enquanto João só ganharia em 1 caso entre os 4 resultados
possíveis, ou seja, sua chance era de 1 em 4, ou 25%. Assim, a chance de Maria
ganhar a aposta era maior.
© Daniel Beneventi
A face que representa o número 1 é uma possibilidade entre seis.
Total de bolas: 8
a) Qual é a probabilidade de, em um sorteio, uma mulher ser escolhida para ser
representante em uma comissão?
40
Número de mulheres: = 20
2
P(mulher) = 20 ou, simplificando, 1 , que equivale a 50%
40 2
b) Supondo que cada funcionário esteja associado a um número de 1 a 40, qual é a
chance de ser sorteado um funcionário cujo número é ímpar e maior que 25?
São 7 os números ímpares maiores que 25 e menores que 40: {27, 29, 31, 33, 35, 37, 39}.
7
P(ímpares maiores que 25 e menores que 40) = = 0,175, que equivale a 17,5%
40
c) Em relação ao item b, qual é a chance de ser sorteado um número primo?
Há 12 números primos entre 1 e 40: {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37}.
P(primo) = 12 = 3
40 10
3 30
Observe que é equivalente a . Assim, pode-se também expressar a proba-
10 100
bilidade por meio de uma porcentagem: há 30% de chance de um número primo
ser sorteado.
Exemplo 3. Em um globo, daqueles de sorteio, foram colocadas bolinhas numeradas
de 1 a 12, e, depois, uma bolinha foi sorteada ao acaso.
a) par
b) múltiplo de 3
c) múltiplo de 5
d) primo
e) maior que 25
Para movimentar o ponteiro de uma roleta, basta empurrar sua ponta. O que
você acha que pode acontecer?
25% 25%
Em que região você acha que o ponteiro tem mais chances de parar?
LEMBRE!
A cada porcentagem, pode-se associar um número fracionário e vice-versa:
1 1
50% = 25% =
2 4
© Daniel Beneventi
A B
DICA!
Calcule antes a área de cada
C região indicada.
E
D
a) a região A?
b) a região B?
c) a região C?
d) a região D?
e) a região E?
f) as regiões A ou B?
g) as regiões C, D ou E?
h) as regiões A, C ou D?
i) as regiões B ou E?
A
B
120°
60°
a) na região A?
b) na região B?
c) na região C?
d) nas regiões A ou B?
e) nas regiões A ou C?
f) nas regiões B ou C?
© Daniel Beneventi
1 2 3
4 5 6
7 8 9
Ganha o jogador que tiver o maior número de feijões em cada região escolhida.
1. Introdução
Óptica é o ramo da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos em geral. Em nossos sentidos, a
visão é o que mais colabora para conhecermos o mundo que nos rodeia e, provavelmente por isso, a Óptica é
uma ciência muito antiga.
Platão e Aristóteles, já preocupavam em responder perguntas tais como: porque vemos um objeto? O
que é a luz? Etc. Mas, físicos notáveis como Newton, Huyghens, Young e Maxwell, lançaram as idéias atuais
sobre a natureza da luz.
A Óptica física estuda as propriedades da luz, sua interação com objetos,
e com ela mesma. Ela ocupa-se de aspectos do comportamento da luz, tais como
reflexão, refração, dispersão, difração, interferência, polarização, entre outros.
2. Fontes de luz
Se uma fonte produz regiões de sombra e de penumbra em
Fontes de luz são corpos que emitem luz. O Sol, uma um anteparo, quando entre eles há um obstáculo, ela é
lâmpada acesa, a chama de uma vela, são considerados fontes denominada fonte extensa. Fontes extensas possuem
dimensões que não são desprezíveis em relação ao objeto
primárias de luz. Outros corpos não emitem luz, mas podem
observado. Se, entretanto, produz apenas região de
ser vistos porque são iluminados pela luz proveniente de sombra, é denominada fonte puntiforme. Essas fontes
alguma fonte, e refletem esta luz até nossos olhos ( uma normalmente tem dimensões desprezíveis em relação ao
mesa, um livro, a lua, são corpos iluminados). São também objeto observado.
chamados de fontes secundárias de luz.
A lua não tem luz própria.
Fontes de luz. Corpos luminosos. Não é uma fonte de luz.
2
4. Meios transparentes, translúcidos e opacos
Nos meios translúcidos a luz não passa por eles com tanta facilidade como nos
meios transparentes, sua trajetória não é regular. Esse tipo de meio tem mais
exemplos, como: papel vegetal, papel manteiga, vidro fosco, as nuvens.
Nos meios opacos a luz não se propaga. Esses meios absorvem e refletem essa luz, a
luz absorvida é transformada em outras formas de energia. Existem inúmeros meios
opacos, como: madeira, papelão, ferro, concreto, etc.
Na figura baixo, em (a) está representado uma parte dos raios de luz emitidos por uma fonte divergente.
Este feixe divergente, depois de passar por alguns processos (refração que será vista mais adiante), pode se
transformar em um feixe convergente, mostrado na figura (b), ou em um feixe de raios paralelos como o da
figura (c).
No vácuo a luz se propaga sempre com a mesma velocidade, aproximadamente 300.000 km/s ou
8
300.000.000 m/s ( 3.10 m / s ), seja ela monocromática ou policromática. Em um meio material qualquer a
velocidade depende do meio em questão (vidro, água, diamante,...) e também do tipo de luz monocromática
envolvida (vermelha, laranja, amarela, verde,...), sendo sempre inferior a velocidade da luz no vácuo. A
velocidade da luz é indicada pela letra c.
Exemplo - 1
A distância da Terra até a Lua é de aproximadamente 380.000
quilômetros. Sendo a velocidade da luz de aproximadamente 300.000
km/s, quanto tempo a luz do sol refletida pele Lua gasta para chegar
até a Terra?
Solução
d
d v.t e t Exemplo
v
380.000 km
t
300.000 km / s
38
t t 1,26 s
30
Exercícios
1 - Sendo de 150 milhões de quilômetros a distância da
Terra ao Sol, quanto tempo sua luz gasta pra chegar à
Terra.
Dado:
d
d v.t e t
v
4
Exercícios
2 – Dos objetos citados abaixo, qual deles não possui luz própria?
5–
“Com raio de 2575 km – pouco menor que o de Gamides, uma
Considerando o texto anterior e a
8
das luas de Júpiter -, Titã é um objeto de dimensões planetárias, distância da Terra ao Sol ( 1,5 .10 km),
maior que Mercúrio e Plutão (este não é mais considerado
planeta desde 2006). Quase 10 vezes mais que a distância do determine o tempo aproximado para que a
Sol em comparação com a Terra, possui fraca gravidade e uma luz percorra a distância do Sol a Titã.
atmosfera densa causada por baixas temperaturas (-179 ºC na
superfície)”
d Lembre-se:
d v.t e t 8
v d = 10 x 1,5 .10 km
Exemplo - 2
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é 3 00.000 km / s , calcule o valor de 1 ano-luz em quilômetros.
Lêmbre-se que em ano há 365 dias, cada dia 24 h, cada hora 3600 s. Então em um dia há:
365 x 24 x 3600 1 ano = 31.536.000 s aproximadamente 3 ,16 .10 7 s
Solução
d v.t
Exemplo
km
d 300 .000 3,16 .10 7 s
s
d 3.10 5 3,15 .10 7
d 9, 45 .1012 km arredondan do
d 1ano-luz 9,5.1012 km
Exercícios
6 - As distâncias entre estrelas são enormes. A distância do Sol até a Próxima Centauri é de 4,22 anos-luz.
Qual é aproximadamente o valor dessa distância em
quilômetros? (Arredonde a resposta para um número inteiro).
d Lembre-se:
d v.t e t
v d1ano luz 9,5 .1012 km
5
Exercícios
7 – Se um astro situado a 1 ano-luz da terra explode, é possível se ver o clarão depois de algum tempo. O som
dessa explosão seria ouvido:
Exercícios
8 – Uma pessoa de 1,60 m de altura está em pé em
frente do orifício de uma câmara escura, à
A relação entre a altura da vela, sua imagem as distância de 2 m. Calcule a altura da sua imagem
distâncias d o e d i é dada por: projetada no anteparo, sabendo que esta possui
distância de 40 cm (0,4 m).
i di
o do A ( ) 0,32 m B ( ) 8 m C ( ) 0,16 m D ( ) 0,5 m
6
Exercícios Reflexão Difusa ou difusão da luz
9 – O objeto da figura possui altura de 20 cm, se A reflexão difusa ou difusão da luz ocorre
a distancia desse objeto é 60 cm, a distancia da quando um feixe de luz incide numa superfície
imagem é 15 cm, qual a altura da imagem? e volta de forma irregular, ou seja, propaga-se
e, diversas direções.
A ( ) 10 cm B ( ) 5 cm C ( ) 4 cm D ( ) 8 cm Numa superfície rugosa, com imperfeições
microscópicas, o feixe é refletido de forma
irregular. Cada pequena porção da superfície
reflete luz numa determinada direção. Como
ele é refletido em diversas direções, pode ser
visto por observadores localizados nos
mais diferentes
lugares. Podemos
dizer que é graças
a esse fenômeno
10 – Durante um show é comum a iluminação por que enxergamos a
holofotes que emitem feixes de luz que se forma dos objetos.
cruzam, sem, contudo um atrapalhar o outro, como
na imagem abaixo. O princípio que explica o
cruzamento dos raios luminosos é a:
Mesmo uma superfície que
é lisa ao nosso tato, sob um olhar microscópico ela pode ser rugosa
A( ) reversibilidade dos raios luminosos. (áspera) para a luz.
Objeto verde
7
Exercícios Imagens no espelho plano
11 – Diferencie a reflexão regular da reflexão
difusa da luz. Imagem virtual: a luz emitida por um objeto e
refletida em um espelho plano chega aos olhos de
um observador como se estivesse vindo do ponto de
12 - Você enxerga a sua colega porque ela: encontro dos prolongamentos dos raios refletidos.
a) absorve a luz. Neste ponto, o observador vê uma imagem virtual do
b) deixa passar a luz. objeto.
c) reflete a luz. Distância da imagem ao espelho: num espelho
d) possui luz própria. plano, a distância da imagem ao espelho (Di) é igual à
distância do objeto a este espelho (Do).
13 - Um objeto é azul, principalmente porque, Imagem de um objeto extenso: a imagem é obtida
quando iluminado com luz branca: determinando-se a imagem de cada ponto do objeto.
a) reflete a luz azul. Ela será do mesmo tamanho que o objeto e
b) refrata a luz azul. simétrica dele em relação ao espelho.
c) absorve a luz azul.
d) transmite a luz azul.
9. Leis da reflexão
Já reparou que em
veículos de resgate, a
palavra AMBULÂNCIA
é muitas vezes escrita
ao contrário?
Isso ocorre justamente
porque se você estiver em
seu carro à frente deste
veículo e o ver pelo espelho
retrovisor, devido à inversão
horizontal do espelho, como
a palavra já está invertida,
você conseguirá ler 8
corretamente.
Associação de espelhos
Solução
Como a pessoa se aproxima do espelho, sua imagem
também se aproxima com a mesma velocidade, 1,2
m/s. Como dois carros viajando em uma estrada em
sentido contrário, a velocidade relativa entre eles,
é a soma das velocidades. O mesmo ocorre neste
caso do espelho. A velocidade do objeto em relação
Exemplo – 4 à imagem será:
Na foto anterior, tomando-a como exemplo, o
ângulo (alfa) entre os espelhos, para as 4 imagens V = 1,2 m/s + 1,2 m/s
formadas seria calculado assim: V = 2,4 m/s
Solução Exemplo
360º 360
N 1 5
360 360
4 1 Exercícios
5
360
4 1 72 o 15 - A distância do objeto até o espelho é de 42
cm, qual a distância entre o objeto e sua imagem?
Exemplo – 5
Um raio de luz ao refletir
16 - Sobre a reflexão da luz, podemos afirmar que:
em um espelho plano, forma
com a normal, um ângulo de A( ) i r
incidência î = 35º. î=35 B ( ) i r
Responda:
º
C ( ) i r
a) Qual o ângulo de reflexão?
D ( ) r não depende de î
Solução
17 - Uma sala tem uma parede espelhada. Uma
Como i r (ângulo de incidência = ângulo de reflexão) pessoa corre em direção à parede,
Então, r 35º Exemplo perpendicularmente à mesma, com velocidade de
3,4 m/s. A velocidade com que a imagem se
b) Qual o ângulo formado entre o raio de incidência aproxima da pessoa tem o seguinte valor (em m/s):
e o de reflexão?
A( ) 4,8
É a soma dos dois ângulos, i e r , ou seja, B( ) 3,4
Solução C( ) 1,7
35º + 35º D( ) 6,8
Ângulo total = 70º
9
Exercícios Exercícios
18 - Dois espelhos planos fornecem de um objeto
11 imagens. Logo, podemos concluir que os espelhos
formam um ângulo de:
360º
Dados : N 1
A( ) 10°
B( ) 25°
C( ) 30°
D( ) 36°
80º
10. Espelhos esféricos:
eixo principal
(imaginário) C F V
centro foco vértice eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
superfície externa
refletora superfície interna
fundo do espelho
eixo principal
eixo principal (imaginário)
(imaginário) V F C
V F C vértice foco centro
vértice foco centro
eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
Espelho côncavo
Objeto
C F V Objeto
I
Imagem
Objeto antes do foco
Imagem: - real C F V Imagem
- invertida
- menor que o objeto
Objeto
Objeto entre o foco e o centro objeto ( ho ) é uma forma de se calcular o aumento (A).
Imagem: - real hi
- invertida A Podemos também determinar o aumento pela
ho
- maior que o objeto
relação entre a distância da imagem ( D i ) e a distância
do objeto ( Do ), dividindo o módulo destes dois valores.
Di 13
A
Do
Mesmo que se obtenha um valor menor que 1 para o
aumento, não estará tendo aumento de fato, e sim uma Exercícios
redução, caso em que a imagem é menor que o objeto.
26 – Com relação às características da imagem
formada por espelhos, numere a 2ª coluna de
Exemplo – 7 acordo com a 1ª:
Um espelho esférico convexo tem raio de curvatura Características da imagem:
24 cm. Qual é a posição, o aumento e a natureza da (1) Plano ( ) Sempre virtual e menor que o
imagem de um objeto que está a 6,0 cm do vértice do objeto.
espelho?
(2) Côncavo ( ) Quando virtual, é sempre maior que
R 24 o objeto.
f 12 cm (a distância focal é negativa por (3) Convexo ( ) Sempre virtual e de mesmo tamanho
2 2 que o objeto.
ser espelho convexo) ( ) Sempre real quando o objeto é
O objeto está a 6 cm do vértice do espelho, Do = 6 cm colocado depois do foco.
( ) di é sempre igual à do.
1 1 1 1 2 1
f D0 Di Di 12
A seqüência correta encontrada é:
a) 3 – 2 – 1 – 2 – 1
Multiplicando cruzado
1 1 1 1 3 b) 1 – 2 – 1 – 2 – 3
os meios e os extremos...
Di 6 12 Di 12 c) 3 – 1 – 2 – 3 –1
1 1 1 d) 2 – 3 – 1 – 2 – 2
3 Di 12
12 6 Di 27 - Com um espelho côncavo, pode-se formar, de um
objeto real, uma imagem que, quando não-invertida é:
12
O mmc de 12 e 6 é 12 Di
3 a) real e maior do que o objeto.
(mínimo múltiplo comum) Di 4 cm b) real e do tamanho do objeto.
Dividimos o mmc por cada A imagem está a 4 cm do c) real e menor do que o objeto.
Denominador e multiplicamos vértice do espelho e é d) virtual e maior do que o objeto.
O resultado pelo numerador virtual (sinal negativo).
28 - Uma revista nacional de divulgação científica
Cálculo do aumento publicou:
Di 4 “A parte interna das colheres de metal funciona como
4
A um espelho côncavo e, segundo uma lei da Óptica, a
Do 6 6 imagem refletida é sempre real (pode ser projetada
Como o valor é menor que
2 1, significa que a imagem é em um anteparo), menor e invertida em relação ao
A ou A 0,67 cm menor que o objeto. Ouve objeto.”
3
redução.. Esta afirmativa é falsa, do ponto de vista da física.
Para torná-la verdadeira, temos que efetuar nela a
seguinte troca de termos:
Exercícios
a) côncavo por convexo.
24 – Uma imagem formada por espelhos planos é:
b) menor por maior.
c) real por virtual.
A( ) menor que o objeto, real e invertida
d) sempre por às vezes.
B( ) maior que o objeto, virtual e direta
C( ) igual ao objeto, virtual e direta
29 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma a
D( ) igual ao objeto, virtual e invertida
imagem de um objeto num espelho?
a) dispersão
25 - O espelho retrovisor de uma motocicleta é
b) difração
convexo porque:
c) refração
d) reflexão
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual
d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo visual
14
Exercícios Exercícios
34 – O lado de fora de uma colher (o fundo), se
30 – Um espelho esférico projetou sobre um anteparo assemelha a um espelho:
uma imagem real do mesmo tamanho que o objeto.
A( ) convexo
Nessas condições, é correto afirmar: B( ) côncavo
C( ) plano
a) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o centro D( ) plano convexo
de curvatura, e a imagem é invertida.
b) O espelho é côncavo, o objeto está entre o centro
de curvatura e o foco, e a imagem é invertida.
c) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o foco, e a 35 – Ao se observar olhando para o lado de fora (o
imagem é direita. fundo) de uma colher bem polida, sua imagem
d) O espelho é convexo, o objeto está entre o centro necessariamente será:
de curvatura e o foco e a imagem é direita.
A( ) invertida
B( ) maior
31 - A figura mostra um espelho esférico côncavo,
C( ) igual
onde C é o centro de curvatura, F é o foco e V é o
D( ) direta
vértice. Se colocarmos um objeto AB entre C e F, a sua
imagem irá se situar:
a) À direita de V.
A( ) real e maior que o objeto.
b) Entre F e V.
B( ) real e do tamanho do objeto.
c) Entre F e o objeto.
C( ) real e menor que o objeto.
d) À esquerda de C.
D( ) virtual e maior que o objeto.
A( ) no centro do espelho
33 – Um raio luminoso que incide em um espelho
B( ) sobre o foco do espelho
côncavo paralelo ao eixo principal, se refletirá
C( ) entre o foco e o vértice do espelho
passando:
D( ) no vértice do espelho
A ( ) pelo centro do espelho
B ( ) pelo foco do espelho
C ( ) pelo vértice do espelho
D ( ) paralelo ao eixo principal do espelho
Lâmpada
eixo principal
(imaginário)
C F V
centro foco vértice
15
12. Refração Quanto maior é o índice de refração do meio, menor é
a velocidade de propagação da luz no mesmo. Quanto
Foi citado no início desta apostila, que a luz no vácuo mais refringente for o meio, maior será seu índice de
tem velocidade de aproximadamente 3.10 8 m / s . Em refração.
Leis da Refração
c 300.000km / s
n n 1,33
v 225.000km / s
c = velocidade da luz no vácuo ou no ar
v = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n = índice de refração do meio
Quando a luz passa de um meio, cujo índice de Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
refração é n1 , para outro meio, cujo índice de outro de maior índice de refração, o ângulo de refração
refração é n2 , tem-se sempre: é menor do que o ângulo de incidência ou, em outras
palavras, o raio se refrata se aproximando da normal,
como mostra a figura.
n1 .sen1 n2 .sen 2
sen1 v1
constante
sen 2 v2
Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
Exemplo – 8
outro de menor índice de refração, o raio luminoso se
Se a velocidade da luz no vácuo é c=300.000 km/s,
a velocidade da luz em um meio, com índice de refração n = refrata se afastando da normal, como mostra a figura.
c
2,5 , será: DADO: n
v
c c 300.000km / s
Solução n então v
v n 2,5
v 120.000 km / s
Exemplo
Exemplo – 9
Na figura abaixo um raio de luz monocromático,
se propaga em meio A de índice de refração n=2,
penetrando em seguida no meio B. Devemos concluir que o
índice de refração do meio B é:
Dados: sen 37º = 0,60 e sen 53º = 0,80
n1 .sen1 n2 .sen 2
2 . sen53º n2 . sen37 º
2 . 0,80 n2 . 0,60
1,60 n2 . 0,60
1,60 1,6
n2 2,66...
0,60 0,6 17
n2 2,7 (aproximadamente )
Exercícios Exercícios
42 – A figura representa, esquematicamente, a
38 – A Um raio de luz amarela incide com um î de
trajetória de um feixe de luz branca atravessando uma
60° e se refrata formando um ângulo de 30° com a
gota de água. É dessa forma que se origina o arco-íris.
normal. Sendo o índice de refração do meio 1 igual a 1, o
índice de refração do meio que 2 vale
DADOS: n1 . sen1 = n2 . sen2 ;
1 3
sen30° = ; e sen60° =
2 2
î=60º
41 – Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade Com relação a essa situação, é correto afirmar que:
de 3.10 8 m / s e incide na superfície de um líquido com
a) A freqüência da luz é maior no vidro do que na água.
um ângulo de 24º em relação à reta normal. Ao penetrar
b) A velocidade da luz no vidro é menor do que na água.
no líquido o angulo muda para 30º. Calcule o índice de
c) O comprimento de onda da luz no vidro é menor do que
refração do líquido.
na água.
Dados:
d) O índice de refração absoluto do vidro é menor do que
sen 24º 0,4
24º o índice de refração absoluto da água.
sen 30º 0,5
n1 . sen 1 = n2 . sen 2
líquido 30º
18
refratado desaparece e toda a luz passa a ser refletida.
13- Fenômenos relacionados com a refração
Esse fenômeno chama-se reflexão total. Para que isso
aconteça, é preciso que a luz seja proveniente de um meio
Formação de imagens por refração
mais refringente em relação ao outro (N1 < N2).
A refração altera a forma com que os nossos sentidos
percebem os objetos. Uma colher, por exemplo, dentro da
Para determinar o ângulo limite, usa-se a Lei de Snell-
água parece ter-se entortado. A luz proveniente da parte
emersa, sofre refração ao sair da água, vemos portanto, Descartes para ângulo de refração = 90 graus, portanto:
essa parte em posição diferente.
n1
sen L L é o ângulo limite.
n2
A fibra ótica
Reflexão total
Tipos de lentes
1
Convergentes
Divergentes
c
Dados: n
v
A( ) n 0,66
B( )n=2
C( ) n = 2,3
D( ) n = 1,5
20
Focos de uma lente convergente Se o feixe de raios paralelos incidir na outra face da
lente divergente, teremos raios emergentes que divergem
Vamos tratar apenas de lentes de pequena espessura de tal forma que seus prolongamentos apontem para o
(lentes delgadas). Por esse motivo, para simplificar, é ponto F2 , denominado o 2º foco da lente. A distância de
desprezado o real trajeto dos raios luminosos no interior ambos os focos até a lente é f.
das lentes. lente divergente
Na figura abaixo se vê que, quando um feixe de raios
paralelos atravessa a lente, eles convergem para um
mesmo ponto, chamado de foco F1 . 1º foco da lente. A F1 F2 eixo
distância de F1 até a lente é chamada de distância focal
f, da lente.
lente convergente
f ff
F1
eixo
Um feixe luminoso incidindo em uma lente divergente,
de tal forma que os prolongamentos dos raios incidentes
passem pelo foco F2 , esses raios estão seguindo um
f caminho inverso aos raios das figuras anteriores.
Se fizermos, agora, um feixe paralelo incidir na outra Portanto, todos eles atravessam a lente, e emergem
face da lente, como mostra a figura seguinte, paralelamente ao seu eixo.
verificaremos que o feixe convergirá no ponto F2 , situado lente divergente
sobre o eixo, a mesma distância de f da lente. O ponto
F2 é denominado o 2º foco da lente. A lente convergente
possui dois focos, ambos situados à mesma distância, f, da F1 F2 eixo
lente.
F2 F1
eixo
f f Formação de imagens
É possível concluir que, se colocarmos uma fonte de luz
Sabemos que para localizar a imagem de um ponto
em qualquer um dos focos da lente, os raios luminosos
precisamos saber a trajetória de apenas dois raios
seguirão o caminho inverso, isto é, partindo do foco,
luminosos que são emitidos pelo ponto. Então, vamos usar,
atravessam a lente e emergem paralelamente ao seu eixo.
no traçado de nossos diagramas, somente esses dois raios.
eixo
F2 F1 Lente divergente
O2 Imagens:
O1
Virtuais
Direta
Focos de uma lente divergente Menor
Quando um feixe de raios paralelos ao eixo principal
atravessam a lente, eles divergem, de modo que seus
prolongamentos apontem para um ponto F1 . 1º foco da F1 I1 I 2 C F2
lente. lente divergente
O1 objeto 1
F1 eixo O2 objeto 2
I1 imagem1
I 2 imagem 2
f 21
Lente convergente – objeto a uma distância maior
15- Instrumentos óticos
que duas vezes focal.
F2 F1 O Olho Humano
2F 2F
2F = 2 vezes a distância focal
C De maneira simplificada podemos considerar o olho
A imagem será: Imagem humano como constituído de uma lente biconvexa,
Real denominada cristalino, situada na região anterior do globo
Invertida ocular. No fundo deste globo está localizada a retina, que
Menor funciona como anteparo sensível a luz. As sensações
luminosas, recebidas pela retina, são levadas ao cérebro
Lente convergente – objeto a uma distância igual a
pelo nervo ótico
duas vezes o a distância focal.
Objeto
2F
2F F2 C F1
2F = 2 vezes a distância focal
Objeto em 2F, a imagem será: Imagem
Real
Invertida
Igual (mesmo tamanho)
Imagem
Objeto
F2 C F1
Objeto entre o foco e o
centro. A imagem é:
Virtual
Direta 22
Maior
Hipermetropia Microscópio
Por outro lado em outras pessoas, geralmente as mais O microscópio, é um instrumento óptico utilizado para
idosas, os raios luminosos são interceptados pela retina observar regiões minúsculas cujos detalhes não podem ser
antes de se formar a imagem (a imagem se formaria atrás distinguidos a olho nu.
da retina). Dizemos que estas pessoas têm hipermetropia
ou "vista cansada". Este defeito é corrigido usando-se É baseado no conjunto de duas lentes. A primeira é a
óculos com lentes convergentes. objetiva que é fortemente convergente (fornece uma
imagem real e invertida) e possui pequena distância focal,
fica voltada para o objeto e forma no interior do aparelho
a imagem do mesmo. A segunda é ocular também com
pequena distância focal, menos convergente que a
objetiva, permite ao observador ver essa mesma imagem,
ao formar uma imagem final virtual e direita.
Câmera Fotográfica
Lupa
b)Ondas eletromagnéticas
Exemplos de ondas longitudinais:
As ondas eletromagnéticas não dependem do meio para
- as ondas sonoras produzidas por um alto-falante
se propagar. A luz visível é um exemplo de onda
eletromagnética. Outros exemplos são as ondas
infravermelhas e ultravioletas, as ondas de rádio, os raios X
e as micro-ondas. As ondas eletromagnéticas se propagam
no vácuo. Elas são constituídas por dois campos variáveis
que se propagam (campo elétrico e campo magnético).
Quando se propagam no vácuo, a velocidade das ondas
eletromagnéticas é de aproximadamente 300000 km/s.
25
18. Características de uma onda 20. Comprimento de onda
Comprimento de onda O comprimento de onda é a distância que a onda
percorre durante um período T. Sendo v a velocidade de
propagação de uma onda e f sua frequência. Como a
velocidade de uma onda é constante para um mesmo meio,
tem-se que:
1 v
v T e como T teremos :
f f
é o comprimento de onda em metros
T é o período (tempo) em segundos
f é a frequência em Hz ( Hertz )
T ( Período em segundos) v é a velicidade em m / s
Exemplo
• T é o período - tempo de duração de um ciclo da Uma lâmina vibra emitindo som na frequência de 40 Hz.
Onda - uma oscilação completa ( em segundos) Sabendo que a velocidade é de 340 m/s, determine:
• é comprimento de um ciclo ( em metros) a) seu comprimento de onda;
• F é a freqüência – números de ciclos por segundo
(em Hertz – Hz) v 340 m / s
• A amplitude e a freqüência de uma onda são a 8,5 m
f 40 Hz
amplitude e a frequência das vibrações de um ponto
b) a período da onda.
do meio no qual ela se propaga.
Exercícios
19. Velocidade de propagação de uma onda 55. Assinale a alternativa correta:
A velocidade de uma onda em um meio é a velocidade A( ) A luz se propaga no vácuo;
com que os pulsos da onda propagam neste meio. Assim, se B( ) A luz é considerada onda mecânica;
uma pessoa produzir um pulso na extremidade de uma C( ) O som pode propagar no vácuo;
corda, cujo comprimento é de 8 m, e o pulso atinja a outra D( ) O som é considerado onda eletromagnética.
extremidade após 2 s, sua velocidade será:
56. Na propagação de uma onda há necessariamente
d 8m transporte de:
v v 4m/ s A ( ) Partículas;
t t 2s
B ( ) Massa e partículas;
A velocidade por de uma onda é, portanto, obtida pela C ( ) Energia;
equação: D ( ) Partículas e vibrações.
58. A propagação do som é mais veloz: O que é o som: é uma onda longitudinal, que se propaga
a) no ar. em um meio material (sólido, líquido ou gasoso), cuja f está
b) no vácuo. compreendida, aproximadamente, entre 20 e 20.000 Hz. O
c) nos sólidos. som não se propaga no vácuo.
d) nos líquidos. Infra-som e ultra-som: uma onda longitudinal
propagando-se em um meio material com f < 20 Hz é
59. Uma onda se propaga em um meio com uma velocidade denominada infra-som e, se f > 20.000 Hz, ela é
v = 200 m/s e com um comprimento de onda = 4cm. A denominada ultra-som.
freqüência da onda, em Hz, é:
DADOS: 1cm = 0,01m; v=•f Velocidade do som: depende do meio no qual ele se
a) 4 propaga e da temperatura. Quanto mais material for o
b) 5 meio, mais veloz é o som.
c) 4000
d) 5000 Intensidade do som: é uma propriedade relacionada com
a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora.
60. O cone de um alto falante está vibrando com período Ao se propagar, a onda transporta energia, distribuindo-a
igual a 0,02s. A freqüência do som emitido por ele é de em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de
(em Hz): energia (por unidade de tempo) que a onda sonora
DADO: 1 transportar, maior será a intensidade do som.
f Ex.: um rádio ligado em seu último volume emite som de
a) 100 T grande intensidade (vulgarmente, um “som forte”).
b) 200 * Obs.: (1) a quantidade de energia transportada por um
c) 20 onda é tanto maior quanto maior for a amplitude da onda;
d) 50 (2) a intensidade do som é medida em uma unidade
denominada 1 bel (1 decibel = 1 db = 0,1 bel).
61. A figura seguinte simula parte de duas ondas que se
propagam na superfície da água de 2 reservatórios Altura do som: é a qualidade do som que nos permite
idênticos. classificá-lo como grave ou agudo. Está relacionada com a
freqüência, f, da onda sonora, de tal modo que quanto mais
agudo for o som, maior é a sua freqüência.
Ex.: de um modo geral, os homens têm voz grave (voz
“grossa”) e, as mulheres, voz aguda (voz “fina”). Em
linguagem musical, diz-se que um som agudo é alto e um
grave é baixo.
Exercícios
63. Som mais agudo é som de:
a) maior velocidade de propagação.
b) maior intensidade.
c) menor intensidade.
d) maior freqüência.
28
Óptica
1. Introdução
Óptica é o ramo da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos em geral. Em nossos sentidos, a
visão é o que mais colabora para conhecermos o mundo que nos rodeia e, provavelmente por isso, a Óptica é
uma ciência muito antiga.
Platão e Aristóteles, já preocupavam em responder perguntas tais como: porque vemos um objeto? O
que é a luz? Etc. Mas, físicos notáveis como Newton, Huyghens, Young e Maxwell, lançaram as idéias atuais
sobre a natureza da luz.
A Óptica física estuda as propriedades da luz, sua interação com objetos,
e com ela mesma. Ela ocupa-se de aspectos do comportamento da luz, tais como
reflexão, refração, dispersão, difração, interferência, polarização, entre outros.
2. Fontes de luz
Se uma fonte produz regiões de sombra e de penumbra em
Fontes de luz são corpos que emitem luz. O Sol, uma um anteparo, quando entre eles há um obstáculo, ela é
lâmpada acesa, a chama de uma vela, são considerados fontes denominada fonte extensa. Fontes extensas possuem
dimensões que não são desprezíveis em relação ao objeto
primárias de luz. Outros corpos não emitem luz, mas podem
observado. Se, entretanto, produz apenas região de
ser vistos porque são iluminados pela luz proveniente de sombra, é denominada fonte puntiforme. Essas fontes
alguma fonte, e refletem esta luz até nossos olhos ( uma normalmente tem dimensões desprezíveis em relação ao
mesa, um livro, a lua, são corpos iluminados). São também objeto observado.
chamados de fontes secundárias de luz.
A lua não tem luz própria.
Fontes de luz. Corpos luminosos. Não é uma fonte de luz.
2
4. Meios transparentes, translúcidos e opacos
Nos meios translúcidos a luz não passa por eles com tanta facilidade como nos
meios transparentes, sua trajetória não é regular. Esse tipo de meio tem mais
exemplos, como: papel vegetal, papel manteiga, vidro fosco, as nuvens.
Nos meios opacos a luz não se propaga. Esses meios absorvem e refletem essa luz, a
luz absorvida é transformada em outras formas de energia. Existem inúmeros meios
opacos, como: madeira, papelão, ferro, concreto, etc.
Na figura baixo, em (a) está representado uma parte dos raios de luz emitidos por uma fonte divergente.
Este feixe divergente, depois de passar por alguns processos (refração que será vista mais adiante), pode se
transformar em um feixe convergente, mostrado na figura (b), ou em um feixe de raios paralelos como o da
figura (c).
No vácuo a luz se propaga sempre com a mesma velocidade, aproximadamente 300.000 km/s ou
300.000.000 m/s ( 3.10 m / s ), seja ela monocromática ou policromática. Em um meio material qualquer a
8
velocidade depende do meio em questão (vidro, água, diamante,...) e também do tipo de luz monocromática
envolvida (vermelha, laranja, amarela, verde,...), sendo sempre inferior a velocidade da luz no vácuo. A
velocidade da luz é indicada pela letra c.
Exemplo - 1
A distância da Terra até a Lua é de aproximadamente 380.000
quilômetros. Sendo a velocidade da luz de aproximadamente 300.000
km/s, quanto tempo a luz do sol refletida pele Lua gasta para chegar
até a Terra?
Solução
d
d v.t e t Exemplo
v
380.000 km
t
300.000 km / s
38
t t 1,26 s
30
Exercícios
1 - Sendo de 150 milhões de quilômetros a distância da
Terra ao Sol, quanto tempo sua luz gasta pra chegar à
Terra.
Dado:
d
d v.t e t
v
4
Exercícios
2 – Dos objetos citados abaixo, qual deles não possui luz própria?
5–
“Com raio de 2575 km – pouco menor que o de Gamides, uma
Considerando o texto anterior e a
distância da Terra ao Sol ( 1,5 .10 km),
8
das luas de Júpiter -, Titã é um objeto de dimensões planetárias,
maior que Mercúrio e Plutão (este não é mais considerado
planeta desde 2006). Quase 10 vezes mais que a distância do determine o tempo aproximado para que a
Sol em comparação com a Terra, possui fraca gravidade e uma luz percorra a distância do Sol a Titã.
atmosfera densa causada por baixas temperaturas (-179 ºC na
superfície)”
d Lembre-se:
d v.t e t
d = 10 x 1,5 .10 km
8
v
Exemplo - 2
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é 3 00.000 km/ s , calcule o valor de 1 ano-luz em quilômetros.
Lêmbre-se que em ano há 365 dias, cada dia 24 h, cada hora 3600 s. Então em um dia há:
365 x 24 x 3600 1 ano = 31.536.000 s aproximadamente 3 ,16 .10 7 s
Solução
d v.t
Exemplo
km
d 300 .000 3,16 .10 7 s
s
d 3.10 5 3,15 .10 7
d 9,45 .1012 km arredondan do
d 1ano-luz 9,5.1012 km
Exercícios
6 - As distâncias entre estrelas são enormes. A distância do Sol até a Próxima Centauri é de 4,22 anos-luz.
Qual é aproximadamente o valor dessa distância em
quilômetros? (Arredonde a resposta para um número inteiro).
d Lembre-se:
d v.t e t
v d1ano luz 9,5 .1012 km
5
Exercícios
7 – Se um astro situado a 1 ano-luz da terra explode, é possível se ver o clarão depois de algum tempo. O som
dessa explosão seria ouvido:
Exercícios
8 – Uma pessoa de 1,60 m de altura está em pé em
frente do orifício de uma câmara escura, à
A relação entre a altura da vela, sua imagem as distância de 2 m. Calcule a altura da sua imagem
distâncias d o e d i é dada por: projetada no anteparo, sabendo que esta possui
distância de 40 cm (0,4 m).
i di
o do A ( ) 0,32 m B ( ) 8 m C ( ) 0,16 m D ( ) 0,5 m
6
Exercícios Reflexão Difusa ou difusão da luz
9 – O objeto da figura possui altura de 20 cm, se A reflexão difusa ou difusão da luz ocorre
a distancia desse objeto é 60 cm, a distancia da quando um feixe de luz incide numa superfície
imagem é 15 cm, qual a altura da imagem? e volta de forma irregular, ou seja, propaga-se
e, diversas direções.
A ( ) 10 cm B ( ) 5 cm C ( ) 4 cm D ( ) 8 cm Numa superfície rugosa, com imperfeições
microscópicas, o feixe é refletido de forma
irregular. Cada pequena porção da superfície
reflete luz numa determinada direção. Como
ele é refletido em diversas direções, pode ser
visto por observadores localizados nos
mais diferentes
lugares. Podemos
dizer que é graças
a esse fenômeno
10 – Durante um show é comum a iluminação por que enxergamos a
holofotes que emitem feixes de luz que se forma dos objetos.
cruzam, sem, contudo um atrapalhar o outro, como
na imagem abaixo. O princípio que explica o
cruzamento dos raios luminosos é a:
Mesmo uma superfície que
é lisa ao nosso tato, sob um olhar microscópico ela pode ser rugosa
A( ) reversibilidade dos raios luminosos. (áspera) para a luz.
Objeto verde
7
Exercícios Imagens no espelho plano
11 – Diferencie a reflexão regular da reflexão
difusa da luz. Imagem virtual: a luz emitida por um objeto e
refletida em um espelho plano chega aos olhos de
um observador como se estivesse vindo do ponto de
12 - Você enxerga a sua colega porque ela: encontro dos prolongamentos dos raios refletidos.
a) absorve a luz. Neste ponto, o observador vê uma imagem virtual do
b) deixa passar a luz. objeto.
c) reflete a luz. Distância da imagem ao espelho: num espelho
d) possui luz própria. plano, a distância da imagem ao espelho (Di) é igual à
distância do objeto a este espelho (Do).
13 - Um objeto é azul, principalmente porque, Imagem de um objeto extenso: a imagem é obtida
quando iluminado com luz branca: determinando-se a imagem de cada ponto do objeto.
a) reflete a luz azul. Ela será do mesmo tamanho que o objeto e
b) refrata a luz azul. simétrica dele em relação ao espelho.
c) absorve a luz azul.
d) transmite a luz azul.
9. Leis da reflexão
Já reparou que em
veículos de resgate, a
palavra AMBULÂNCIA
é muitas vezes escrita
ao contrário?
Isso ocorre justamente
porque se você estiver em
seu carro à frente deste
veículo e o ver pelo espelho
retrovisor, devido à inversão
horizontal do espelho, como
a palavra já está invertida,
você conseguirá ler 8
corretamente.
Associação de espelhos
Solução
Como a pessoa se aproxima do espelho, sua imagem
também se aproxima com a mesma velocidade, 1,2
m/s. Como dois carros viajando em uma estrada em
sentido contrário, a velocidade relativa entre eles,
é a soma das velocidades. O mesmo ocorre neste
caso do espelho. A velocidade do objeto em relação
Exemplo – 4 à imagem será:
Na foto anterior, tomando-a como exemplo, o
ângulo (alfa) entre os espelhos, para as 4 imagens V = 1,2 m/s + 1,2 m/s
formadas seria calculado assim: V = 2,4 m/s
Solução Exemplo
360º 360
N 1 5
360 360
4 1 Exercícios
5
360
4 1 72 o 15 - A distância do objeto até o espelho é de 42
cm, qual a distância entre o objeto e sua imagem?
Exemplo – 5
Um raio de luz ao refletir
16 - Sobre a reflexão da luz, podemos afirmar que:
em um espelho plano, forma
com a normal, um ângulo de A( ) i r
incidência î = 35º. î=35 B ( ) i r
Responda:
º
C ( ) i r
a) Qual o ângulo de reflexão?
D ( ) r não depende de î
Solução
17 - Uma sala tem uma parede espelhada. Uma
Como i r (ângulo de incidência = ângulo de reflexão) pessoa corre em direção à parede,
Então, r 35º Exemplo perpendicularmente à mesma, com velocidade de
3,4 m/s. A velocidade com que a imagem se
b) Qual o ângulo formado entre o raio de incidência aproxima da pessoa tem o seguinte valor (em m/s):
e o de reflexão?
A( ) 4,8
É a soma dos dois ângulos, i e r , ou seja, B( ) 3,4
Solução C( ) 1,7
35º + 35º D( ) 6,8
Ângulo total = 70º
9
Exercícios Exercícios
18 - Dois espelhos planos fornecem de um objeto
11 imagens. Logo, podemos concluir que os espelhos
formam um ângulo de:
360º
Dados : N 1
A( ) 10°
B( ) 25°
C( ) 30°
D( ) 36°
80º
10. Espelhos esféricos:
eixo principal
(imaginário) C F V
centro foco vértice eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
superfície externa
refletora superfície interna
fundo do espelho
eixo principal
eixo principal (imaginário)
(imaginário) V F C
V F C vértice foco centro
vértice foco centro
eixo principal
(imaginário)
V F C
vértice foco centro
Espelho côncavo
Objeto
C F V Objeto
I
Imagem
Objeto antes do foco
Imagem: - real C F V Imagem
- invertida
- menor que o objeto
Objeto
Objeto entre o foco e o centro objeto ( ho ) é uma forma de se calcular o aumento (A).
Imagem: - real hi
- invertida A Podemos também determinar o aumento pela
ho
- maior que o objeto
relação entre a distância da imagem ( Di ) e a distância
do objeto ( Do ), dividindo o módulo destes dois valores.
Di 13
A
Do
Mesmo que se obtenha um valor menor que 1 para o
aumento, não estará tendo aumento de fato, e sim uma Exercícios
redução, caso em que a imagem é menor que o objeto.
26 – Com relação às características da imagem
formada por espelhos, numere a 2ª coluna de
Exemplo – 7 acordo com a 1ª:
Um espelho esférico convexo tem raio de curvatura Características da imagem:
24 cm. Qual é a posição, o aumento e a natureza da (1) Plano ( ) Sempre virtual e menor que o
imagem de um objeto que está a 6,0 cm do vértice do objeto.
espelho?
(2) Côncavo ( ) Quando virtual, é sempre maior que
o objeto.
R 24
f 12 cm (a distância focal é negativa por (3) Convexo ( ) Sempre virtual e de mesmo tamanho
2 2 que o objeto.
ser espelho convexo) ( ) Sempre real quando o objeto é
O objeto está a 6 cm do vértice do espelho, Do = 6 cm colocado depois do foco.
( ) di é sempre igual à do.
1 1 1 1 2 1
f D0 Di Di 12
A seqüência correta encontrada é:
a) 3 – 2 – 1 – 2 – 1
Multiplicando cruzado
1 1 1 1 3 b) 1 – 2 – 1 – 2 – 3
os meios e os extremos...
Di 6 12 Di 12 c) 3 – 1 – 2 – 3 –1
1 1 1 d) 2 – 3 – 1 – 2 – 2
3 Di 12
12 6 Di 27 - Com um espelho côncavo, pode-se formar, de um
objeto real, uma imagem que, quando não-invertida é:
12
O mmc de 12 e 6 é 12 Di
3 a) real e maior do que o objeto.
(mínimo múltiplo comum) Di 4 cm b) real e do tamanho do objeto.
Dividimos o mmc por cada A imagem está a 4 cm do c) real e menor do que o objeto.
Denominador e multiplicamos vértice do espelho e é d) virtual e maior do que o objeto.
O resultado pelo numerador virtual (sinal negativo).
28 - Uma revista nacional de divulgação científica
Cálculo do aumento publicou:
“A parte interna das colheres de metal funciona como
Di 4 4
A um espelho côncavo e, segundo uma lei da Óptica, a
Do 6 6 imagem refletida é sempre real (pode ser projetada
Como o valor é menor que
2 1, significa que a imagem é em um anteparo), menor e invertida em relação ao
A ou A 0,67 cm menor que o objeto. Ouve objeto.”
3
redução.. Esta afirmativa é falsa, do ponto de vista da física.
Para torná-la verdadeira, temos que efetuar nela a
seguinte troca de termos:
Exercícios
a) côncavo por convexo.
24 – Uma imagem formada por espelhos planos é:
b) menor por maior.
c) real por virtual.
A( ) menor que o objeto, real e invertida
d) sempre por às vezes.
B( ) maior que o objeto, virtual e direta
C( ) igual ao objeto, virtual e direta
29 - Devido a qual dos fenômenos abaixo se forma a
D( ) igual ao objeto, virtual e invertida
imagem de um objeto num espelho?
a) dispersão
25 - O espelho retrovisor de uma motocicleta é
b) difração
convexo porque:
c) refração
d) reflexão
a) reduz o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
b) aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual
c) reduz o tamanho das imagens e diminui o campo visual
d) aumenta o tamanho das imagens e diminui o campo visual
14
Exercícios Exercícios
34 – O lado de fora de uma colher (o fundo), se
30 – Um espelho esférico projetou sobre um anteparo assemelha a um espelho:
uma imagem real do mesmo tamanho que o objeto.
A( ) convexo
Nessas condições, é correto afirmar: B( ) côncavo
C( ) plano
a) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o centro D( ) plano convexo
de curvatura, e a imagem é invertida.
b) O espelho é côncavo, o objeto está entre o centro
de curvatura e o foco, e a imagem é invertida.
c) O espelho é côncavo, o objeto está sobre o foco, e a 35 – Ao se observar olhando para o lado de fora (o
imagem é direita. fundo) de uma colher bem polida, sua imagem
d) O espelho é convexo, o objeto está entre o centro necessariamente será:
de curvatura e o foco e a imagem é direita.
A( ) invertida
B( ) maior
31 - A figura mostra um espelho esférico côncavo,
C( ) igual
onde C é o centro de curvatura, F é o foco e V é o
D( ) direta
vértice. Se colocarmos um objeto AB entre C e F, a sua
imagem irá se situar:
a) À direita de V.
A( ) real e maior que o objeto.
b) Entre F e V.
B( ) real e do tamanho do objeto.
c) Entre F e o objeto.
C( ) real e menor que o objeto.
d) À esquerda de C.
D( ) virtual e maior que o objeto.
A( ) no centro do espelho
33 – Um raio luminoso que incide em um espelho
B( ) sobre o foco do espelho
côncavo paralelo ao eixo principal, se refletirá
C( ) entre o foco e o vértice do espelho
passando:
D( ) no vértice do espelho
A ( ) pelo centro do espelho
B ( ) pelo foco do espelho
C ( ) pelo vértice do espelho
D ( ) paralelo ao eixo principal do espelho
Lâmpada
eixo principal
(imaginário)
C F V
centro foco vértice
15
12. Refração Quanto maior é o índice de refração do meio, menor é
a velocidade de propagação da luz no mesmo. Quanto
Foi citado no início desta apostila, que a luz no vácuo mais refringente for o meio, maior será seu índice de
tem velocidade de aproximadamente 3.10 8 m / s . Em refração.
Leis da Refração
c 300.000km / s
n n 1,33
v 225.000km / s
c = velocidade da luz no vácuo ou no ar
v = velocidade da luz em outro meio, no caso água
n = índice de refração do meio
Quando a luz passa de um meio, cujo índice de Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
refração é n1 , para outro meio, cujo índice de outro de maior índice de refração, o ângulo de refração
refração é n2 , tem-se sempre: é menor do que o ângulo de incidência ou, em outras
palavras, o raio se refrata se aproximando da normal,
como mostra a figura.
n1 .sen1 n2 .sen 2
sen1 v1
constante
sen 2 v2
Quando um raio luminoso se refrata de um meio para
Exemplo – 8
outro de menor índice de refração, o raio luminoso se
Se a velocidade da luz no vácuo é c=300.000 km/s,
a velocidade da luz em um meio, com índice de refração n = refrata se afastando da normal, como mostra a figura.
c
2,5 , será: DADO: n
v
c c 300.000km / s
Solução n então v
v n 2,5
v 120.000 km / s
Exemplo
Exemplo – 9
Na figura abaixo um raio de luz monocromático,
se propaga em meio A de índice de refração n=2,
penetrando em seguida no meio B. Devemos concluir que o
índice de refração do meio B é:
Dados: sen 37º = 0,60 e sen 53º = 0,80
n1 .sen1 n2 .sen 2
2 . sen53º n2 . sen37 º
2 . 0,80 n2 . 0,60
1,60 n2 . 0,60
1,60 1,6
n2 2,66...
0,60 0,6 17
n2 2,7 (aproximadamente)
Exercícios Exercícios
42 – A figura representa, esquematicamente, a
38 – A Um raio de luz amarela incide com um î de
trajetória de um feixe de luz branca atravessando uma
60° e se refrata formando um ângulo de 30° com a
gota de água. É dessa forma que se origina o arco-íris.
normal. Sendo o índice de refração do meio 1 igual a 1, o
índice de refração do meio que 2 vale
DADOS: n1 . sen1 = n2 . sen2 ;
1 3
sen30° = ; e sen60° =
2 2
î=60º
41 – Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade Com relação a essa situação, é correto afirmar que:
de 3.10 8 m / s e incide na superfície de um líquido com
a) A freqüência da luz é maior no vidro do que na água.
um ângulo de 24º em relação à reta normal. Ao penetrar
b) A velocidade da luz no vidro é menor do que na água.
no líquido o angulo muda para 30º. Calcule o índice de
c) O comprimento de onda da luz no vidro é menor do que
refração do líquido.
na água.
Dados:
d) O índice de refração absoluto do vidro é menor do que
sen 24º 0,4
24º o índice de refração absoluto da água.
sen 30º 0,5
n1 . sen1 = n2 . sen2
líquido 30º
18
refratado desaparece e toda a luz passa a ser refletida.
13- Fenômenos relacionados com a refração
Esse fenômeno chama-se reflexão total. Para que isso
aconteça, é preciso que a luz seja proveniente de um meio
Formação de imagens por refração
mais refringente em relação ao outro (N1 < N2).
A refração altera a forma com que os nossos sentidos
percebem os objetos. Uma colher, por exemplo, dentro da
Para determinar o ângulo limite, usa-se a Lei de Snell-
água parece ter-se entortado. A luz proveniente da parte
emersa, sofre refração ao sair da água, vemos portanto, Descartes para ângulo de refração = 90 graus, portanto:
essa parte em posição diferente.
n1
sen L L é o ângulo limite.
n2
A fibra ótica
Um dispositivo tecnológico no qual ocorrem sucessivas
reflexões totais como visto no item anterior é a fibra
ótica. De forma simplificada podemos dizer que a fibra
Abaixo vemos que os raios emitidos pelo objeto ótica é um filamento alongado que recebe numa das
sofrem refração ao passar da água para o ar, afastando- extremidades o raio de luz, que, após as reflexões totais,
se da normal. Atingem o olho de um observador como se projeta-se para a outra extremidade.
tivessem sido emitidos de um ponto mais acima da posição
onde realmente se encontra.
Reflexão total
Tipos de lentes
1
Convergentes
Divergentes
c
Dados: n
v
A( ) n 0,66
B( )n=2
C( ) n = 2,3
D( ) n = 1,5
20
Focos de uma lente convergente Se o feixe de raios paralelos incidir na outra face da
lente divergente, teremos raios emergentes que divergem
Vamos tratar apenas de lentes de pequena espessura de tal forma que seus prolongamentos apontem para o
(lentes delgadas). Por esse motivo, para simplificar, é ponto F2 , denominado o 2º foco da lente. A distância de
desprezado o real trajeto dos raios luminosos no interior ambos os focos até a lente é f.
das lentes. lente divergente
Na figura abaixo se vê que, quando um feixe de raios
paralelos atravessa a lente, eles convergem para um
mesmo ponto, chamado de foco F1 . 1º foco da lente. A F1 F2 eixo
distância de F1 até a lente é chamada de distância focal
f, da lente.
lente convergente
f ff
F1
eixo
Um feixe luminoso incidindo em uma lente divergente,
de tal forma que os prolongamentos dos raios incidentes
passem pelo foco F2 , esses raios estão seguindo um
f caminho inverso aos raios das figuras anteriores.
Se fizermos, agora, um feixe paralelo incidir na outra Portanto, todos eles atravessam a lente, e emergem
face da lente, como mostra a figura seguinte, paralelamente ao seu eixo.
verificaremos que o feixe convergirá no ponto F2 , situado lente divergente
sobre o eixo, a mesma distância de f da lente. O ponto
F2 é denominado o 2º foco da lente. A lente convergente
possui dois focos, ambos situados à mesma distância, f, da F1 F2 eixo
lente.
F2 F1
eixo
f f Formação de imagens
É possível concluir que, se colocarmos uma fonte de luz
Sabemos que para localizar a imagem de um ponto
em qualquer um dos focos da lente, os raios luminosos
precisamos saber a trajetória de apenas dois raios
seguirão o caminho inverso, isto é, partindo do foco,
luminosos que são emitidos pelo ponto. Então, vamos usar,
atravessam a lente e emergem paralelamente ao seu eixo.
no traçado de nossos diagramas, somente esses dois raios.
eixo
F2 F1 Lente divergente
O2 Imagens:
O1
Virtuais
Direta
Focos de uma lente divergente Menor
Quando um feixe de raios paralelos ao eixo principal
atravessam a lente, eles divergem, de modo que seus
prolongamentos apontem para um ponto F1 . 1º foco da F1 I1 I 2 C F2
lente. lente divergente
O1 objeto 1
F1 eixo O2 objeto 2
I1 imagem1
I 2 imagem 2
f 21
Lente convergente – objeto a uma distância maior
15- Instrumentos óticos
que duas vezes focal.
F2 F1 O Olho Humano
2F 2F
2F = 2 vezes a distância focal
C De maneira simplificada podemos considerar o olho
A imagem será: Imagem humano como constituído de uma lente biconvexa,
Real denominada cristalino, situada na região anterior do globo
Invertida ocular. No fundo deste globo está localizada a retina, que
Menor funciona como anteparo sensível a luz. As sensações
luminosas, recebidas pela retina, são levadas ao cérebro
Lente convergente – objeto a uma distância igual a
pelo nervo ótico
duas vezes o a distância focal.
Objeto
2F
2F F2 C F1
2F = 2 vezes a distância focal
Objeto em 2F, a imagem será: Imagem
Real
Invertida
Igual (mesmo tamanho)
Imagem
Objeto
F2 C F1
Objeto entre o foco e o
centro. A imagem é:
Virtual
Direta 22
Maior
Hipermetropia Microscópio
Por outro lado em outras pessoas, geralmente as mais O microscópio, é um instrumento óptico utilizado para
idosas, os raios luminosos são interceptados pela retina observar regiões minúsculas cujos detalhes não podem ser
antes de se formar a imagem (a imagem se formaria atrás distinguidos a olho nu.
da retina). Dizemos que estas pessoas têm hipermetropia
ou "vista cansada". Este defeito é corrigido usando-se É baseado no conjunto de duas lentes. A primeira é a
óculos com lentes convergentes. objetiva que é fortemente convergente (fornece uma
imagem real e invertida) e possui pequena distância focal,
fica voltada para o objeto e forma no interior do aparelho
a imagem do mesmo. A segunda é ocular também com
pequena distância focal, menos convergente que a
objetiva, permite ao observador ver essa mesma imagem,
ao formar uma imagem final virtual e direita.
Câmera Fotográfica
Lupa
b)Ondas eletromagnéticas
Exemplos de ondas longitudinais:
As ondas eletromagnéticas não dependem do meio para
- as ondas sonoras produzidas por um alto-falante
se propagar. A luz visível é um exemplo de onda
eletromagnética. Outros exemplos são as ondas
infravermelhas e ultravioletas, as ondas de rádio, os raios X
e as micro-ondas. As ondas eletromagnéticas se propagam
no vácuo. Elas são constituídas por dois campos variáveis
que se propagam (campo elétrico e campo magnético).
Quando se propagam no vácuo, a velocidade das ondas
eletromagnéticas é de aproximadamente 300000 km/s.
25
18. Características de uma onda 20. Comprimento de onda
Comprimento de onda O comprimento de onda é a distância que a onda
(metros) percorre durante um período T. Sendo v a velocidade de
propagação de uma onda e f sua frequência. Como a
velocidade de uma onda é constante para um mesmo meio,
tem-se que:
1 v
v T e como T teremos :
f f
é o comprimento de onda em metros
T é o período (tempo) em segundos
f é a frequência em Hz ( Hertz )
T ( Período em segundos) v é a velicidade em m / s
Exemplo
• T é o período - tempo de duração de um ciclo da Uma lâmina vibra emitindo som na frequência de 40 Hz.
Onda - uma oscilação completa ( em segundos) Sabendo que a velocidade é de 340 m/s, determine:
• é comprimento de um ciclo ( em metros) a) seu comprimento de onda;
• F é a freqüência – números de ciclos por segundo
(em Hertz – Hz) v 340 m / s
• A amplitude e a freqüência de uma onda são a 8,5 m
f 40 Hz
amplitude e a frequência das vibrações de um ponto
b) a período da onda.
do meio no qual ela se propaga.
Exercícios
19. Velocidade de propagação de uma onda 55. Assinale a alternativa correta:
A velocidade de uma onda em um meio é a velocidade A( ) A luz se propaga no vácuo;
com que os pulsos da onda propagam neste meio. Assim, se B( ) A luz é considerada onda mecânica;
uma pessoa produzir um pulso na extremidade de uma C( ) O som pode propagar no vácuo;
corda, cujo comprimento é de 8 m, e o pulso atinja a outra D( ) O som é considerado onda eletromagnética.
extremidade após 2 s, sua velocidade será:
56. Na propagação de uma onda há necessariamente
d 8m transporte de:
v v 4m/ s A ( ) Partículas;
t t 2s
B ( ) Massa e partículas;
A velocidade por de uma onda é, portanto, obtida pela C ( ) Energia;
equação: D ( ) Partículas e vibrações.
58. A propagação do som é mais veloz: O que é o som: é uma onda longitudinal, que se propaga
a) no ar. em um meio material (sólido, líquido ou gasoso), cuja f está
b) no vácuo. compreendida, aproximadamente, entre 20 e 20.000 Hz. O
c) nos sólidos. som não se propaga no vácuo.
d) nos líquidos. Infra-som e ultra-som: uma onda longitudinal
propagando-se em um meio material com f < 20 Hz é
59. Uma onda se propaga em um meio com uma velocidade denominada infra-som e, se f > 20.000 Hz, ela é
v = 200 m/s e com um comprimento de onda = 4cm. A denominada ultra-som.
freqüência da onda, em Hz, é:
DADOS: 1cm = 0,01m; v=•f Velocidade do som: depende do meio no qual ele se
a) 4 propaga e da temperatura. Quanto mais material for o
b) 5 meio, mais veloz é o som.
c) 4000
d) 5000 Intensidade do som: é uma propriedade relacionada com
a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora.
60. O cone de um alto falante está vibrando com período Ao se propagar, a onda transporta energia, distribuindo-a
igual a 0,02s. A freqüência do som emitido por ele é de em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de
(em Hz): energia (por unidade de tempo) que a onda sonora
DADO: 1 transportar, maior será a intensidade do som.
f Ex.: um rádio ligado em seu último volume emite som de
a) 100 T grande intensidade (vulgarmente, um “som forte”).
b) 200 * Obs.: (1) a quantidade de energia transportada por um
c) 20 onda é tanto maior quanto maior for a amplitude da onda;
d) 50 (2) a intensidade do som é medida em uma unidade
denominada 1 bel (1 decibel = 1 db = 0,1 bel).
61. A figura seguinte simula parte de duas ondas que se
propagam na superfície da água de 2 reservatórios Altura do som: é a qualidade do som que nos permite
idênticos. classificá-lo como grave ou agudo. Está relacionada com a
freqüência, f, da onda sonora, de tal modo que quanto mais
agudo for o som, maior é a sua freqüência.
Ex.: de um modo geral, os homens têm voz grave (voz
“grossa”) e, as mulheres, voz aguda (voz “fina”). Em
linguagem musical, diz-se que um som agudo é alto e um
grave é baixo.
Exercícios
63. Som mais agudo é som de:
a) maior velocidade de propagação.
b) maior intensidade.
c) menor intensidade.
d) maior freqüência.
28