P.P.P. Do Colégio D. Pedro I 2019

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INEP: 23009918
Rua 12 de Maio, nº88 – Centro
Guaraciaba do Norte – Ceará
[email protected]
Telefone: (88) 3652-2224

PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
1

Dedicamos este Projeto Político Pedagógico aos nossos estimados


estudantes, razão de ser da nossa Escola. Aos pais, familiares e responsáveis, pela
parceria e confiança de sempre, depositada em nós que fazemos a escola, nessa
etapa tão imortante da educação de seus filhos.
Aos nossos heróis, mestres, queridos professores, atores principais da
implementação dessa proposta. À direção, coordenação pedagógica, secretaria e
funcionários pela responsabilidade, zelo e carinho que dedicam a nossa Unidade
Escolar, no processo de ensino e aprendizagem e pela competência e dedicação
nas ações educativas individuais e coletivas.
2

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................05

2. CONTEXTO DA ESCOLA.....................................................................................06

3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.......................................................................07

3.1 HISTÓRICO DA ESCOLA...................................................................................07

3.2 ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA....................................................................07

3.3 RECURSOS HUMANOS......................................................................................08

3.3.1 Direção...................................................................................................08

3.3.2 Coordenação Pedagógica....................................................................09

3.3.3 Secretaria e Agentes Administrativos................................................09

3.3.4 Equipe Operacional..............................................................................09

3.3.5 Corpo Docente......................................................................................10

3.3.6 Corpo Discente.....................................................................................10

3.4 RECURSOS MATERIAIS....................................................................................10

4. MARCO CONCEITUAL.........................................................................................11

4.1 APRESENTAÇÃO DA MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA....................................11

4.2 MISSÃO DA ESCOLA.........................................................................................11

4.3 VISÃO DE HOMEM..............................................................................................12

4.4 VISÃO DE SOCIEDADE......................................................................................12

4.5 VISÃO DE MUNDO..............................................................................................13

5. GESTÃO DA ESCOLA..........................................................................................13

5.1 DIREÇÃO.............................................................................................................13

5.2 CONSELHO DE CLASSE....................................................................................14

5.3 GRÊMIO ESTUDANTIL.......................................................................................15

5.4 CONSELHO ESCOLAR.......................................................................................15

6. PROPOSTA CURRICULAR..................................................................................16
3

7. PROJETOS............................................................................................................17

7.1 PROJETO FAZENDO ARTE NA ESCOLA (PROFAE).......................................17

7.2 PROJETO MEIO AMBIENTE..............................................................................18

7.3 PROJETO GUARACIABA, TE QUERO LENDO E ESCREVENDO...................18

7.4 PROJETO CULTURA AFRO-INDÍGENA BRASILEIRA.....................................18

7.5 PROJETO PETECA.............................................................................................18

7.6 PROJETO JUVENTUDE CONSCIENTE.............................................................19

7.7 PROJETO D. PEDRO EM AÇÃO........................................................................19

7.8 PROJETO CONTANDO E ENCANTANDO COM OS NÚMEROS......................19

7.9 PROJETO PAIC MAIS........................................................................................20

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO...................................................................................20

8.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.........................................................................21

8.2 PROVAS EM ATRASO........................................................................................22

9. RESULTADOS EDUCACIONAIS..........................................................................22

9.1 RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR – 2016.........................................22

9.2 RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR – 2017.........................................23

9.3 RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR – 2018.........................................23

10 PROPOSTA PEDAGÓGICA.................................................................................23

10.1 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL................................................25

10.2 ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL...................................................26

10.3 EDUCAÇÃO ESPECIAL....................................................................................26

11. OBJETIVOS.........................................................................................................27

11.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................27

11.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................27

12. MARCO SITUACIONAL......................................................................................28

13. MARCO OPERACIONAL....................................................................................28


4

14. AÇÕES.................................................................................................................29

15. AVALIAÇÃO........................................................................................................30

16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................31


5

1. APRESENTAÇÃO

A globalização é presente em nosso meio e diante disso, faz-se necessário


anteciparmos nossos pensamentos já prevendo o futuro. Portanto essa influência do
futuro sobre o nosso cotidiano só faz sentido se os planos que tentamos desenvolver
cumprirem a função de melhorar as condições de vida do ser humano.

É com este pensamento que o Colégio Municipal D. Pedro I pretende


melhorar a qualidade de vida da comunidade na qual está inserida, oferecendo
através de uma escola de qualidade diversas oportunidades para que os educandos
cresçam como pessoas e trilhem seus caminhos rumo ao futuro.

Diante das necessidades educacionais verificadas no âmbito da escola,


depois de um levantamento de dados apresentados pelos professores, referentes a
dificuldade de aprendizagem, distorção idade-série, evasão e repetência, nos
dedicamos na elaboração de uma proposta pedagógica voltada aos interesses,
necessidades e realidade de nossa escola.

Vimos seriamente que o papel desta escola é preparar o aluno para que antes
de tudo seja um cidadão crítico e consciente, capaz de entender a realidade em que
vive e em seguida procurar melhorar o seu destino, entendendo que isto só será
possível através da educação.

Com o planejamento participativo, fica claro o que se pretende e o que deve


ser feito para se chegar aonde se quer. Um bom Projeto Político Pedagógico dá
segurança à escola e isso se faz imprescindível para se ter um rumo, visando a
obtenção de resultados eficientes.

O Projeto Político Pedagógico é uma tarefa coletiva, na qual professores,


outros profissionais da educação e a comunidade escolar devem colaborar dando
origem a um trabalho compartilhado. É importante também por facilitar o
planejamento, assim o caminho a ser seguido, pode ser percorrido com firmeza.

Os conteúdos a serem estudados, deverão passar por uma análise crítica.


Portanto, exigirá uma postura docente que seja comprometida não só com o
pedagógico, mas também com o social.
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E por último, a avaliação que parte da necessidade de explicar e


compreender as causas de problemas, se esforçando para propor alternativas
coletivas. Logo, a avaliação deve favorecer o desenvolvimento da capacidade
discente e deve ser resultante de um processo de avaliação diagnóstica.

Assim, a avaliação não se resume a testes, exercícios, provas, pesquisas


bibliográficas e questionários, e à atribuição de notas e conceitos. O professor deve
ficar atento para que a avaliação cumpra suas verdadeiras funções: identificar
dificuldades e avanços nos alunos, avaliar sua própria atuação, refletindo sobre o
quanto sua prática pedagógica contribui para o rendimento escolar dos alunos,
replanejar as atividades propostas e refletir a unidade entre objetivos, conteúdos e
metodologia presentes nos planejamentos.

2. CONTEXTO DA ESCOLA

A população de Guaraciaba do Norte constitui-se de dois segmentos


populacionais: o grupo nativo e o grupo de migrantes. Os últimos em busca de
novas fronteiras para atividades econômicas. O grupo nativo caracterizado pelas
atividades historicamente voltadas à sobrevivência como agricultura de subsistência
diaristas e a partir da horticultura.

Nossa clientela abrange diferentes indivíduos oriundos de todos os


segmentos da sociedade. O fato de o colégio acolher essa diversidade cultural torna
as salas de aula heterogêneas. Por um lado, isso enriquece o outro grupo pela gama
de experiências, por outro, dificulta o trabalho pedagógico, pela diversidade de
bagagens e conhecimentos já assimilados no meio familiar e social.

Nossos alunos assim como os jovens brasileiros passam por conflitos


próprios da sua idade. Esses problemas algumas vezes tornam-se evidenciados
pela falta de oportunidade de lazer, cursos, aperfeiçoamentos e estrutura familiar.

Esperamos que nossa Instituição Educacional tenha meios físicos, estruturais


e humanos e em parceria com a comunidade e órgãos mantedores, tenhamos,
sucesso em nossa empreitada, que é a de formar cidadãos íntegros e capazes de
dirigir suas próprias vidas, de forma a trilhar caminhos melhores.
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3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

3.1 HISTÓRICO DA ESCOLA

O Colégio Municipal D. Pedro I é uma escola pública da rede municipal,


localizado à Rua 12 de Maio, nº 88 no município de Guaraciaba do Norte, estado do
Ceará.

A escola nasceu da ideia do professor João Barreto dos Santos, que veio a
essa cidade por intermédio do então Prefeito Municipal José Bezerra de Menezes,
que tinha como objetivo dá a Guaraciaba mais um espaço, onde as crianças
pudessem ter acesso à cultura e a um desenvolvimento intelectual mais justo.

Começou funcionando apenas com as cinco primeiras séries do antigo


primário no prédio da Escola Reunidas. Recebeu o nome de Educandário
Guaraciabense em 12 de Novembro de 1956 e tinha como Diretor João Barreto dos
Santos.

Alguns anos depois, vencendo todas as dificuldades e sempre com o


pensamento de elevar cada vez mais o nome da escola, foi construído um prédio
próprio e assim implantou-se o ginásio, passando em 16 de maio de 1963 a chamar-
se Ginásio Albaniza Sarasate.

Mais tarde, através da Lei Nº. 268 de 23 de maio de 1972, o Prefeito


Municipal Roque de Melo Ferro dá nova denominação, passando a chamar-se
Colégio Municipal D. Pedro I.

3.2 ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

A escola é a maior da rede municipal, está situada na Sede, tem uma


estrutura física que conta com dezessete Salas de Aula, Biblioteca, Sala de Vídeo,
Laboratório de Informática, Sala dos Professores, Sala da Coordenação, Sala da
Direção e uma Secretaria. Conta ainda com um pátio coberto para viabilização dos
eventos, cozinha, cinco banheiros, quatro depósitos, uma gráfica, uma sala de apoio
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pedagógico e um local para acomodar a merenda, além de um auditório, onde são


realizadas reuniões e eventos.

3.3 RECURSOS HUMANOS

A escola conta com um quadro de funcionários correspondendo a 108, sendo


assim disposto: dois diretores, três coordenadores pedagógicos, uma secretária e
um agente administrativo, 57 professores, três pessoas que atendem na biblioteca,
os outros são merendeiras, auxiliares de serviço e vigias.

O Colégio Municipal D. Pedro I atende de atualmente 1210 alunos do 3º ao 9º


ano, funcionando em dois turnos, sendo 17 salas pela manhã e 17 à tarde.

3.3.1 Direção

A Direção da escola é o centro executivo do planejamento, organização,


coordenação, avaliação e integração de todas as atividades desenvolvidas no
âmbito da Unidade Escolar sempre objetivando garantir:

- A elaboração e execução da proposta pedagógica;

- Administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;

- Cumprimento dos dias letivos e horas de aulas estabelecidos na legalidade,


regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno;

- Os meios de recuperação e aprendizagem dos alunos;

- A articulação e integração da escola com as famílias da comunidade;

- Informação aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos


alunos bem como a execução da proposta pedagógica.
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3.3.2 Coordenação Pedagógica

A Coordenação Pedagógica terá a função de proporcionar apoio aos


docentes e discentes, relativos à:

- Elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica;

- Coordenação pedagógica.

3.3.3 Secretaria e Agentes Administrativos

A secretária e os agentes administrativos tem a função de dar apoio ao


processo educacional, auxiliando a direção nas atividades relativas à:

- Documentação e escrituração escolar e de pessoal;

- Organização e atualização de arquivos;

- Expedição, registros e controle de expediente;

- Registro e controle de bens patrimoniais, bem como de aquisição,


conservação e materiais e de gêneros alimentícios;

- Registro e controle de materiais e recursos financeiros.

3.3.4 Equipe Operacional

O Núcleo Operacional terá a função de proporcionar apoio ao conjunto de


ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas às
atividades de:

- Zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;

- Limpeza, manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos e


materiais didáticos pedagógicos;

- Controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar;

- Atendimento ao público, disciplina;


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- Integram a equipe operacional as merendeiras, auxiliares de serviço e


vigias.

3.3.5 Corpo Docente

Integram o Corpo Docente todos os professores da Escola, que exercerão


suas funções incumbindo-se de:

- Participar da elaboração da Proposta Pedagógica;

- Elaborar e cumprir o plano de trabalho;

- Zelar pela aprendizagem do aluno;

- Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor


rendimento;

- Cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar, além de


participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;

- Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a


comunidade.

3.3.6 Corpo Discente

Integram o corpo discente todos os alunos da escola, a quem se garantirá o


livre acesso às informações necessárias à sua educação e desenvolvimento como
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

3.4 RECURSOS MATERIAIS

Além de todo o mobiliário como carteiras, birôs, armários e bebedouros, a


escola dispõe de alguns recursos materiais que auxiliam professores e alunos no
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processo educativo, tais como: laboratório de informática com 21 computadores


ligados a internet, impressoras, TV, DVD, aparelho de som com CD, Data Show,
caixas de som, câmera digital, microfones, algumas peças do laboratório de biologia,
instrumentos musicais, micro- ondas, copiadoras, armários, além de enciclopédias e
coleções pedagógicas.

4. MARCO CONCEITUAL

4.1 APRESENTAÇÃO DA MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA

4.2 MISSÃO DA ESCOLA

Garantir que o espaço escolar seja problematizador, criador e mediador de


conhecimentos, com acesso a todos os saberes científicos produzidos pela
humanidade. Será a intérprete dos processos de transformação com o envolvimento
de toda comunidade escolar. É estar mais próxima da família, estabelecer parceria,
dividindo responsabilidades. Queremos uma escola democrática, norteada por
princípios de justiça social, de inclusão e de cidadania.

Deste modo, a formação do educando que inclui o desenvolvimento das


capacidades cognitivas (entender, compreender, concluir, analisar, comparar,
sintetizar, etc.) e a formação das convicções, necessita do reconhecimento
histórico–cultural que a sociedade vem criando ao longo do tempo. A apropriação
desse legado tem um papel importante para o desenvolvimento tanto do educando
quanto do educador.

Portanto, a escola tem a missão de promover aos nossos educandos, acesso


ao conhecimento sistematizado e, a partir deste, a produção de novos
conhecimentos, colaborando assim com a formação de um homem consciente e
participativo na sociedade em que está inserido.

Nesta perspectiva concebemos por escola pública, o espaço de formação da


consciência política do aluno para atuar e transformar a realidade, problematizando
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as relações sociais do homem com a natureza e com os outros homens, visando a


transformação social.

Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação entre


os saberes populares/culturais e os científicos permeados pela vivência e
experiência escolar, ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a
aquisição do conhecimento por meio de aprendizagens significativas.

4.3 VISÃO DE HOMEM

O homem, na atualidade, tende a ser competitivo e individualista, resultado


das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve
ser por um homem social, voltado para o seu bem próprio, mas, acima de tudo, para
o bem estar do grupo do qual faz parte. O homem que modifica a si mesmo pela
apropriação dos conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do
movimento dialético “do individual para o social”.

A existência humana não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode
nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os
homens transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o
mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta
problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão. (Paulo Freire)

4.4 VISÃO DE SOCIEDADE

Vivemos em uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e


resultados, por isso, precisamos construir uma sociedade libertadora, critica,
reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entres as
pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão
constrói a sua existência e a do coletivo.

Dignidade e direito são alguns dos princípios fundamentais garantidos pela


Constituição Federal. Entretanto, a desigualdade social, cultural e econômica se
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evidenciam a cada instante. A cada dia aumenta o número de pessoas destituídas


do mínimo necessário para sua sobrevivência: são os sem tetos, sem terras, sem
emprego, sem educação, sem cidadania. Cidadania entendida pela filosofia alemã
Hannah Arendt, acima de tudo, “o direito de ter direitos”: de trabalhar, de ser
respeitado, de suprir suas necessidades básicas e de estudar.

Freire propõe a criação de uma sociedade ideal:

...criação de uma sociedade menos perversa, menos discriminatória, menos


racista, menos machista que esta. Uma sociedade mais aberta, que sirva
aos interesses das classes populares sempre desprotegidas e minimizadas
e não apenas aos interesses dos ricos, dos afortunados, dos chamados
‘bem- nascidos’. (FREIRE, maio de 1991, apud GADOTTI, 1996, p. 103)

4.5 VISÃO DE MUNDO

O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-


meio social, caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido a
rapidez do processo de assimilação das informações e a globalização torna-se
necessário proporcionar ao homem o alcance dos objetivos materiais políticos,
culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças, diferenças, distinções
e divisões na tentativa de se formar o ser humano que se imagina. Isto será possível
se a escola for um espaço que contribua para a efetiva mudança social.

5. GESTÃO DA ESCOLA

5.1 DIREÇÃO

À Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o


alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no
Regimento Escolar e no Projeto Político Pedagógico.
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A Direção é composta por um(a) Diretor(a) geral, um(a) Diretor(a) Adjunto(a),


dois coordenadores pedagógicos e um(a) coordenador(a) de projetos, designados
pela gestão municipal.

Segundo Libâneo (2001, p.80):

O conceito de participação se fundamenta no de autonomia que significa a


capacidade das pessoas e dos grupos de livre determinação de si próprios,
isto é, de conduzirem sua própria vida. Como a autonomia opõe-se às
formas autoritárias de tomada de decisões, sua realização concreta nas
instituições é a participação.

5.2 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e


deliberativa em assunto didático – pedagógico, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da Escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,


onde todos sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas
e propõe ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelos diretores, coordenadores


pedagógicos, secretária, pais, alunos e por todos os professores.

É responsabilidade da Direção presidir o Conselho de Classe e cabe ao


coordenador pedagógico organizar as informações e dados coletados a serem
estudados no Conselho de Classe.
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5.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o


interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos
e sociais.

O Grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola.

Atualmente nele, o educando defende seus direitos e interesses, e aprende


ética e cidadania na prática.

5.4 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,


deliberativa, avaliativa e fiscalizativa sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas
e as diretrizes educacionais da Secretaria de Estadual da Educação, a Constituição
Federal, a Constituição Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), o Estatuto da Criança e do adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento Escolar.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar,


sendo presidido por seu membro nato, o diretor da escola.

PRESIDENTE: Francisco Leandro Marques de Sousa.

VICE-PRESIDENTE: Lucilene Ribeiro Gildo.

TESOUREIRO: Lilene Ferreira Lima.

SECRETÁRIO: Evando Gomes Mesquita.

CONSELHO FISCAL:

Jennifer Batista Rodrigues, Mardônio Paiva de Sousa, Amauri Alves da Costa,


Hortência Gonçalves do Nascimento, Francisco de Assis do Nascimento, Francisca
Isaniela Pereira do Nascimento.
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CONSELHO DELIBERATIVO:

Jorge Moreno Fernandes, Clarice Alves Bernardo, Maria Alzenir Farias da


Silva, Antonio Vieira Jorge, Lívia Carvalho de Sousa.

6. PROPOSTA CURRICULAR

A Proposta Curricular da escola caracteriza-se pela concepção dialética de


educação, implicando uma abordagem de aprendizagem que respeita tempos e
espaços diferenciados, associados ao desenvolvimento dos sujeitos.

Nesse sentido, o fazer pedagógico é contemplado pelas contradições,


dúvidas, e diversidades tornando assim os saberes em processo de construção.
Para que os homens possam conduzir suas vidas nas relações sociais, é
necessário que o trabalho escolar seja organizado, não apenas visando a
escolaridade, mas também ensinando para a vida e valorizando a cidadania nas
dimensões conceitual, procedimental e atitudinal. (aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver e aprender a ser).

Neste sentido, a escola precisa preparar um homem transformador, capaz de


resolver sua própria história usando conhecimentos adquiridos de maneira crítica e
construtiva, traçando objetivos e buscando alcançá–los, respeitando seu meio social
ambiental, sem perder de vista o desenvolvimento sustentável e o respeito às
diferenças individuais e coletivas. Torna-se um ser cidadão, o homem que é capaz
de ser solidário, crítico, ético, participativo e responsável.

Nesta perspectiva, é definida a função social dos conteúdos escolares,


entendendo-se que o professor e o aluno são co-autores no processo ensino-
aprendizagem. Sendo assim percebe-se que a constituição dos saberes escolares
vai se concretizando, através das relações que professor/aluno estabelecem com o
conhecimento, partindo das áreas de interesse, com ênfase no modo de
transmissão, complexidade de analises de cada uma das articulações dos
conteúdos com a prática social.

No decorrer deste processo, a escola deve proporcionar um ensino


diferenciado, através de flexibilidade e adaptação curricular. A escola precisa prever
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e atender as necessidades de sua comunidade, preservando a dignidade a


identidade social e a cidadania de cada um dos envolvidos no processo ensino
aprendizagem.

A escola é uma das instâncias, que tem por função a elevação cultural dos
seus educandos, é importante e significativa dentro da sociedade, pois é um lugar
privilegiado onde ocorre a troca de experiências entre os seus componentes: aluno,
professores, funcionários, direção e comunidade escolar. É um ambiente
pedagógico que tem como um de seus objetivos favorecer o processo de ensino e
aprendizagem, através da ação pedagógica intencional e planejada por todos os
integrantes que dela fazem parte.

A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas


contradições, fornecendo-lhe instrumentos, por meio da aplicação dos
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na
democratização da sociedade. (LUCKESI, 199, p.70)

Partindo desses pressupostos, a elaboração da proposta curricular da escola


procurou, além de atender a Base Nacional Comum Curricular , adequa a parte
diversificada à realidade de nossos educandos e enfatiza a questão da
interdisciplinaridade e a importância dos temas transversais.

7. PROJETOS

7.1 PROJETO FAZENDO ARTE NA ESCOLA (PROFAE)

O Projeto Fazendo Arte na Escola (PROFAE) é um projeto interdisciplinar que


visa estimular o desenvolvimento de talentos dentro do ambiente escolar pelo
desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e esportivas, envolvendo as
seguintes atividades: Música, Dança e Taekwondo.
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7.2 PROJETO MEIO AMBIENTE

O Projeto Meio Ambiente visa estimular a mudança prática de atitudes e a


formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais,
favorecendo a reflexão sobre a responsabilidade ética de nossa espécie e o próprio
planeta como um todo, auxiliando para que a sociedade possua um ambiente
sustentável, garantindo a vida no planeta.

7.3 PROJETO GUARACIABA, TE QUERO LENDO E ESCREVENDO

O Projeto Guaraciaba, Te Quero Lendo e Escrevendo trata de uma estratégia


de ensino da Língua Portuguesa que visa incentivar a formação do hábito da leitura
por prazer, utilizando como recurso metodológico atividades de leitura com
paradidáticos, revistas, jornais, cordeis, uso do dicionário, bem como outras
ferramentas; internet, afim de contribuir para o domínio da escrita a partir do
exercício das diversas linguagens, oral, visual, visual-motora, corporal, digital e
escrita, provenientes das produções textuais dos alunos em consequência do
aprendizado da leitura e da escrita.

7.4 PROJETO CULTURA AFRO-INDÍGENA BRASILEIRA

Este Projeto trabalha os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-


Brasileira e Indígena, abordando temas como: questões de desigualdade racial,
territorial, combate ao racismo, estilos musicais de origem africana e indígena, entre
outros e tem sua culminância na semana da Consciência Negra.

7.5 PROJETO PETECA

O Projeto Peteca trabalha atividades relacionadas ao combate à exploração


do trabalho da criança e do adolescente, defendendo e garantindo-lhes seus
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direitos. Orienta através de um trabalho de acompanhamento direto desde que seja


conhecida a exploração, seja de cunho de trabalho forçado ou exploração sexual.

7.6 PROJETO JUVENTUDE CONSCIENTE

O Projeto Juventude Consciente trata de temas relacionados à juventude e


visa a conscientização do jovem com relação à importância da família, dos valores,
da educação e seu papel como cidadão.

7.7 PROJETO D. PEDRO EM AÇÃO

O Projeto D. Pedro em Ação trabalha o envolvimento dos nossos educandos


em movimentos que tragam serviços sociais à comunidade, tornando-os agentes
ativos na formação de uma sociedade mais fraterna onde o jovem é protagonista na
própria história.

7.8 PROJETO CONTANDO E ENCANTANDO COM OS NÚMEROS

Quando se propõe o ensino da matemática na escola, é preciso dar


condições a criança de vivenciar experiências que a levem a construir seus
conceitos, a desenvolver suas habilidades e competências de maneira que a mesma
compreenda a relação da matemática com suas vivencias cotidianas, dando a
oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis.

Como ferramenta fundamental para que este processo ocorra, temos a


participação do educador como a mola propulsora, a ponte que liga a criança as
suas descobertas e conhecimentos, pois o educador é o agente motivador da sua
sala de aula, aquele é provoca o desejo de aprender estimulando os alunos e
inovando sua metodologia de acordo com as necessidades e identidade da turma.
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7.9 PROJETO PAIC MAIS

O Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC) foi transformado em política


pública prioritária do Governo do Estado em 2007. Visa oferecer aos municípios
formação continuada aos professores, apoio à gestão escolar, entre outros
aspectos.

Em 2015, o governador Camilo Santana lançou o MAIS PAIC - Programa de


Aprendizagem na Idade Certa. A medida teve como finalidade ampliar o trabalho de
cooperação já existente com os 184 municípios, que além da Educação Infantil e do
1º ao 5º ano, passou a atender também do 6º ao 9º ano nas escolas públicas
cearenses. A iniciativa apoia a aprendizagem dos alunos para que sigam com
sucesso, tenham bons resultados e ingressem no Ensino Médio bem preparados.

8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como um processo contínuo de contrução


da educação relacionada ao desenvolvimento do ensino e aprendizagem. É
necessário que a avaliação seja diagnóstica, processual e mediadora, envolvendo
todos que compõem a comunidade escolar.

Nesta concepção:

Avaliar não é apenas medir, mas, sobretudo sustentar o desempenho


positivo dos alunos (...) não se avalia para estigmatizar, castigar,
discriminar, mas para garantir o direito à oportunidade. As dificuldades
devem ser transformadas em desafios, os percalços em retomadas e
revisões, as insuficiências em alerta. (DEMO, 2000, p. 97)

A avaliação é compreendida como: elemento integrado entre aprendizagem e


o ensino; conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção
pedagógica para que o que o aluno aprenda da melhor forma; que busca obter
informações sobre o que se foi aprendido; elemento de reflexão contínua para que o
professor reflita sobre sua prática educativa; instrumento que possibilita ao aluno
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tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades; ação que ocorre


durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos
específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. Uma
concepção desse tipo pressupõe considerar tanto o processo que o aluno
desenvolve ao aprender como o produto alcançado.

Pressupõe-se também que a avaliação se aplique não apenas ao aluno,


considerado as expectativas de aprendizagem, portanto, implica avaliação ao ensino
oferecido. Se, por exemplo, não houve a aprendizagem esperada, significa que o
ensino não cumpriu com sua finalidade: a de fazer aprender.

8.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O aluno, cujo aproveitamento escolar foi insuficiente, poderá obter


apropriação mediante a recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente
pela escola.

De acordo com as peculiaridades de cada disciplina e as dificuldades dos


alunos, o professor poderá utilizar uma ou mais estratégias ( nova explicação do
professor com uma abordagem diferenciada, aula de reforço em contra turno,
pesquisas bibliográficas e / ou de campo, dramatização, sínteses, elaboração de
textos, debates, exposição oral, aulas práticas, leitura de textos, seminários, estudos
dirigidos,atividades em grupos), para que o aluno supere suas dificuldades, bem
como avaliá-lo de acordo como os instrumentos elencados acima que achar mais
adequado, não esquecendo de especificar nos meses de que se trata de uma
avaliação de recuperação de estudos.

Deverá também prevalecer a nota mais alta, quando confrontados a nota


bimestral e a de recuperação de estudos. Considerando que a aprendizagem deve
desenvolver-se continuamente, ao aluno com aproveitamento insuficiente, deverão
também ser disponibilizadas condições que possibilitem o aprendizado de conteúdos
básicos ao longo do processo.
22

A recuperação será oferecida de forma paralela sempre que for diagnosticada


a falta de proficiência durante o processo regular de apropriação de conhecimento e
de competências pelo aluno.

A recuperação paralela será oportunizada a todos os alunos dando ênfase ao


resgate dos conteúdos não aprendidos. Após a aplicação das avaliações regulares
no bimestre, ocorrerá uma avaliação, a título de recuperação paralela de notas, que
substituirá a menor nota.

As avaliações regulares apontarão os problemas ocorridos parcialmente ao


longo do bimestre, que serão recuperados mediante a avaliação de recuperação
paralela, como preparação a atividade final.

8.2 PROVAS EM ATRASO

O aluno que por ventura faltar em dia de avaliação poderá solicitar via equipe
pedagógica, nova oportunidade. A solicitação deverá acompanhar a justificativa da
falta (atestado médico, trabalho ou comunicação dos pais ou responsáveis), até 72
horas do afastamento com anuência da coordenação pedagógica e/ou do professor.
Quando devidamente informado da justificativa, o professor deverá marcar nova
data de avaliação.

9. RESULTADOS EDUCACIONAIS

9.1 RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR – 2016

Série/ Matrícula Matrícula Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de


Ano inicial Final Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos
Aprovados Reprovados Transferidos Evadidos Admitidos
4º ano 156 160 149 11 05 - 09
5º ano 122 128 126 02 05 02 13
6º ano 226 230 199 31 06 04 14
7º ano 222 213 190 23 12 13 16
8º ano 184 175 158 17 10 06 07
23

9º ano 191 180 145 35 06 14 09


Total 1.101 1.086 967 119 44 39 68

9.2 RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR – 2017

Série/ Matrícula Matrícula Nº de Nº de Nº de Alunos Nº de Nº de


Ano inicial Final Alunos Alunos Transferidos Alunos Alunos
Aprovados Reprovados Evadidos Admitidos
4º ano 125 123 118 05 09 - 07
5º ano 157 156 151 05 07 01 07
6º ano 205 199 177 22 13 01 08
7º ano 233 231 216 14 08 02 07
8º ano 205 207 195 12 05 04 11
9º ano 195 180 164 16 13 03 01
Total 1.120 1.096 1.020 74 55 11 41

9.3 RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR – 2018

Série/ Matrícula Matrícula Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de


Ano inicial Final Alunos Alunos Alunos Alunos Alunos
Aprovados Reprovados Transferidos Evadidos Admitidos
3º ano 167 164 164 - 08 - 05
4º ano 139 135 133 02 09 - 05
5º ano 127 121 120 01 11 - 05
6º ano 216 206 185 21 20 - 10
7º ano 202 202 196 06 08 - 08
8º ano 220 216 209 07 14 01 11
9º ano 198 201 189 12 09 - 12
Total 1.269 1.245 1.196 49 79 1 56

10 PROPOSTA PEDAGÓGICA

As competências, habilidades e compromissos assumidos pelos docentes do


Colégio Municipal Dom Pedro I são desenvolvidos tendo em vista a aprendizagem
dos educandos. O professor enquanto mediador dessa ação deve partir da realidade
e dos conhecimentos prévios dos alunos, por meio do diálogo e ações educativas
24

que possibilitem o conhecimento das dificuldades dos discentes para a superação e


avanços em torno das aprendizagens construídas.

De acordo com Tedesco (2002):

O desafio dos educadores consiste na definição de ferramentas técnicas e


metodológicas eficazes que possibilitem a superação da ‘fase puramente
retórica’ em busca de metas concretas de aprendizagem.

Como é intenção da Escola que haja uma mudança concreta em sua forma
de atuação e na maioria, como a qual deve ser vista pelo seu entorno. Supõe–se
que o caminho a seguir deve ser pela “construção da cidadania” que envolve um
processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de
reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres.

A realização se faz através das lutas contra as discriminações, da abolição


de barreiras segregativas entres indivíduos e contra as opressões e os
tratamentos desiguais, ou seja, pela extensão das mesmas condições de
acesso às políticas públicas e pela participação de todos nas tomadas de
decisões. (ROSILDA BARON MARTINS)

A educação, como prática efetiva, representa decidido investimento na


construção da cidadania. No entanto, apresenta historicamente caráter restrito,
convivendo como uma parte excluída.

Para que a prática educativa seja práxis, é preciso que se leia no âmbito de
um projeto que, além da intencionalidade, suponha condições objetivas de
concretização. E a escola é o lugar institucional do projeto educacional, onde
entrecruzam os projetos existentes de alunos e professores.

Concebe-se a escola cidadã como aquela que luta pela qualidade da


educação para todos abrangendo a totalidade da ação educacional como processo
político, cultural e técnico pedagógico de formação social e de constituição, bem
como de distribuição de conhecimentos científicos e tecnológicos socialmente
significativos e relevantes para a cidadania.

Sendo assim, nossa proposta é melhorar a qualidade social da Educação, de


forma a promover a formação integral do individuo, buscando estratégias para que
25

desenvolva a criticidade que emana do pensamento reflexivo, bem como, garantir o


acesso, a permanência e o sucesso do aluno; priorizar a realização humana e
construir uma sociedade justa, igualitária e solidária.

Sendo assim, a presente Proposta Pedagógica resulta do trabalho coletivo de


todos os profissionais da educação, incorporando e concretizando o proposto no
Projeto Político Pedagógico com expressão máxima do compromisso dos envolvidos
diretamente no processo ensino-aprendizagem com a melhoria qualitativa da
educação, respondendo as necessidades sociais e históricas daqueles que buscam
a escola pública.

Neste sentido, a proposta pedagógica do Colégio Municipal D. Pedro I, visa


desenvolver as seguintes competências gerais:

I. Conhecimento

II. Pensamento científico, crítico e criativo

III. Repertório cultural

IV. Comunicação

V. Cultura Digital

VI. Trabalho e Projeto de Vida

VII. Argumentação

VIII. Autoconhecimento e autocuidado

IX. Empatia e cooperação

X. Responsabilidade e cidadania

10.1 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

O Colégio Municipal D. Pedro I, atende alunos do 3º ao 5º ano; 4º e 5º ano,


manhã, 3º ano, tarde;
26

10.2 ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

O Colégio Municipal D. Pedro I, atende alunos do 6º ao 8º ano (prédio


principal) e 9º ano (Anexo-D. Pedro I), 6º ano, manhã, 7º e 8º ano, tarde e 9º ano,
manhã e tarde;

10.3 EDUCAÇÃO ESPECIAL

Os alunos com necessidades especiais são atendidos nas salas regulares


pelos professores regentes, com o apoio dos auxiliares de inclusão e no conrta-
turno, os mesmos recebem atendimento individualizado na Escola João Barreto dos
Santos, modalidade AEE.

Para melhor atender e tentar facilitar a aprendizagem dos nossos alunos com
necessidades especiais, nos baseamos nos seguintes princípios:

I – éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito


ao bem comum;

II – políticos: dos deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do


respeito à ordem democrática;

III – estéticos: da sensibilidade, da criatividade, do lúdico, da qualidade e da


diversidade de manifestações artísticas e culturais;

IV – da dignidade humana: da identidade social, da individualidade, da


autoestima, da liberdade, do respeito às diferenças, como base para a constituição e
fortalecimento de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;

V – da inclusão: voltados para o reconhecimento e a valorização das


diferenças e potencialidades do aluno, bem como de suas necessidades específicas
de educação na ação pedagógica;

VI – da totalidade: concepção integradora da ação educativa.


27

11. OBJETIVOS

11.1 OBJETIVO GERAL

Proporcionar um referencial político pedagógico para a Escola com o


comprometimento de toda comunidade escolar, explicitando e fortalecendo sua
própria identidade através de uma educação de qualidade.

11.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Oferecer condições para que o aluno desenvolva sua capacidade de


aprender de forma responsável e autônoma, visando estimular sua consciência
crítica, para que possa interferir positivamente na realidade social em que vive;

- Orientar e preparar o aluno para a dimensão social do trabalho e para a


construção de competências que lhe permitam o ingresso e aperfeiçoamento
profissional;

- Desenvolver o espírito crítico, os valores éticos, cívicos e culturais do


educando;

- Sistematizar princípios institucionais e criar estratégias para traduzi-los em


ações efetivas;

- Proporcionar a todos os membros da comunidade escolar um meio de


participação efetiva no processo educacional;

- Fortalecer a base educacional dos educandos para que se tornem


verdadeiros cidadãos;

- Constituir uma ferramenta sistemática e participativa de aprimoramento


contínuo da prática educacional, propondo e/ou reafirmando políticas e estratégias.

- Desenvolver estratégias que busquem garantir a assiduidade dos


educandos junto a família e aos órgãos competentes.
28

- posicionar-se quanto às questões sociais e interpretar a tarefa educativa,


intervindo na realidade presente;

- tratar os valores essenciais como possíveis de serem vivenciados e não


como conceitos ideais;

- tornar os conteúdos significativos na vida dos educandos;

- orientar e refletir sobre a formação de cidadãos autônomos, críticos e


conscientes da sua responsabilidade;

- ampliar o processo de reflexão e debate, sobre a possibilidade de


implementação de caminhos que aproximem os profissionais responsáveis pelo
desenvolvimento do ensino-aprendizagem;

- contribuir efetivamente para uma melhor e mais completa aprendizagem dos


estudantes, instigando e explorando as múltiplas inteligências, na busca de alcançar
nossas metas e realizar nossos objetivos;

12. MARCO SITUACIONAL

Em decorrência do nível sócio econômico e cultural da maioria das famílias


ser baixo, a escola se depara com várias contradições e conflitos, gerando o
desinteresse de alguns alunos e a omissão dos pais. A indisciplina é um fator que
preocupa, pois na sala de aula há vários casos. Outros pontos também merecem
atenção: baixo índice de aprendizagem, a reprovação e a evasão, mesmo
conscientes de que essa última vem diminuindo nos últimos anos.

13. MARCO OPERACIONAL

Pretendemos, com a ajuda dos nossos professores, alunos, funcionários, pais


e lideranças da comunidade, aprofundar e organizar a dinâmica da escola numa
realidade social que supra as deficiências, criar uma identificação com a verdadeira
função da escola, preparando o educando para lidar com a realidade, a ver suas
possibilidades de trabalho, suas atividades e valores diante da competência de
29

acordo com suas potencialidades e vocações. Para isso estabelecemos as


seguintes metas:

- Elevar a qualidade do ensino aprendizagem;

- Diminuir os índices de reprovação e evasão;

- Fortalecer a relação entre escola e família;

- Conscientização do papel da família no processo ensino-aprendizagem;

- Incentivar o resgate de valores morais, éticos e culturais;

- Reorganizar as ações de toda comunidade escolar.

-Refletir sobre o cotidiano da escola com os funcionários: ouvindo sugestões


e juntos buscando formas de resolver os problemas do dia-a-dia, melhorando a
qualidade do trabalho e o convívio entre todos os envolvidos no processo
educacional.

-Buscar a participação de todos os profissionais envolvidos no âmbito escolar,


em ações coletivas, voltadas para a valorização dos profissionais da educação e
aprendizado dos alunos.

-Oportunizar momentos de acolhimento e reflexão aos pais, oferecendo


palestras sobre: relação pais x filhos, saúde da família, alimentação saudável,
higiene pessoal, respeito, orientação sexual, drogas e demais assuntos pertinentes
a comunidade escolar que venham de encontro com suas reais necessidades.

14. AÇÕES

- Envolver professores e alunos em atividades culturais extra às atividades da


rotina escolar;

- Participar dos cursos e oficinas de aprimoramento oferecidos pela SME, que


tratem de temas como avaliação, reprovação e evasão;

- Trabalhar filmes e músicas que despertem o respeito mútuo;

- Promover projetos que envolvam temas como: leitura, escrita, cálculos,


cultura, meio ambiente, valores e cidadania;
30

- Participar de programas direcionados pelo MEC e pela SME;

- Realizar palestras envolvendo os temas: drogas, DST’s e segurança;

- Promover momentos de reflexão e palestras educativas com a comunidade


escolar onde possam trabalhar os temas: ética, disciplina, responsabilidade e
respeito mútuo;

- Projetos de ensino envolvendo os pais;

- Dinamizar as reuniões de pais e mestres;

- Promover reuniões periódicas com todos os segmentos da escola para


avaliação das ações do projeto.

15. AVALIAÇÃO

Este é um Projeto que não se encerra aqui. É preciso ser analisado, discutido
e aperfeiçoado anualmente ou sempre que necessário. O que se pensa e se quer é
construir e manter uma escola de qualidade, inserida nos novos tempos, e que
aponte para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja sempre
conectada com uma sociedade que está em constantes mudanças, consciente de
seus desafios, formadora de alunos capazes de aprender e que sejam cientes de
seus direitos e deveres, de liberdade e de igualdade perante a sociedade.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Municipal D. Pedro I, assume


internamente ou integralmente um compromisso com a conscientização e a
transformação sócio-cultural da comunidade em que estamos inseridos.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Municipal D. Pedro I, assume um


compromisso com a transformação social, cultural e intelectual da comunidade em
que estamos inseridos.
31

16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ART. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:” BNCC. Resolução 456/2016.

CALDEIRA, Anna M. Salgueiro. Ressignificando a avaliação escolar. In: _______.


Comissão Permanente de Avaliação Institucional: UFMG-PAIUB. Belo Horizonte:
PROGRAD/UFMG, 2000. p. 122-129 (Cadernos de Avaliação, 3)

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2000.

LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. “Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional.

LEI DE DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO: (Lei 9394/96). Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

MEC. Ensino Fundamental de nove anos – Orientações gerais. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf
(Freire, maio de 1991, apud Gadotti, 1996, p. 103)

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