Paulo Costa Amaral
Paulo Costa Amaral
Paulo Costa Amaral
SÃO PAULO
2015
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
MESTRADO EM CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO
SÃO PAULO
2015
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca
da Universidade São Judas Tadeu
Bibliotecário: Ricardo de Lima - CRB 8/7464
CDD 22 –
613.70446
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................... 11
ABSTRACT............................................................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS DO ESTUDO..................................................................................... 16
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 41
LISTA DE FIGURAS
Figura 13. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta)
e percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após
12 semanas de intervenção). Participantes GI 17 e 18.............................65
Figura 14. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta)
e percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após
12 semanas de intervenção). Participante GI 19......................................66
Figura 15. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta)
e percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após
12 semanas). Participantes GC 01 e 02....................................................67
Figura 16. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta)
e percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após
12 semanas). Participantes GC 03 e 04....................................................68
Figura 17. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta)
e percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após
12 semanas). Participantes GC 05 e 06....................................................69
Figura 18. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta)
e percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após
12 semanas). Participantes GC 07 e 08....................................................70
Figura 19. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta)
e percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após
12 semanas). Participantes GC 09 e 10....................................................71
9
LISTA DE TABELAS
RESUMO
ABSTRACT
With the aging process, many elderly have distortion in body perception, and its
development is essential for the maintenance of self-esteem, physical and emotional
well-being. The objective of this study was to investigate the effects of a dance
program as body practice on body perception of elderly. For the purposes for which it
is proposed this study, the methodological procedures followed the line of
experimental research, almost experimental design with a non-probabilistic sample
intentional. Participants were 29 women, aged 62 to 84 years, assigned to two
groups: Intervention Group (IG, n=19, participants in a dance program, as body
practice for a period of 12 weeks), and Control Group (CG, n=10, did not participate
in any regular program of motor intervention). For the data collection have been
applied the following instruments: Silhouettes scale for adults and the Image Marking
Procedure (IMP). To analyze the results we used the SPSS statistical software
version 20.0, the unpaired Student t test, the paired Student t test and ANOVA for
repeated measures and the confidence interval adjustment was applied the Tukey-
test Kramer as a post-hoc. The significance level was 5% (p≤0.05). The results were:
In the CG, there was an approximation of the actual size, where on study start the
figure current was 9.9±1.6, and passed to the end of the study 9.5±1.3 (p=0.03). The
General Body Perception Index (BPI), not presented change over time (CG PRE =
107.18±2.5; GC POST = 107.19±2.5; p=0.3042), and remained adequate. The
perception segmental body size at the end point of the study obtained significant
differences when compared the following segments: head height versus width of the
trochanter (ALTCAB = 97.45±5.8; LARGT = 128.64±30.6; p<0.001); shoulder width
versus width of the trochanter (LARGO = 102.49±4.6; LARGT = 128.64±30.6;
p<0.01), waist width versus width of the trochanter (LARGC = 100.18±3.4; LARGT =
128.64±30.6; p<0.01). In the IG, after the body practice, there was an approximation
of the actual size, where the study of beginning the actual figure was 9.4±1.5, and the
study of the final rose to 7.3±1.0 (p<0.0001). Regarding the General Body Perception
Index (BPI), revealed that the GI showed no change after the body practice (IG PRE
= 108.81±3.2; IG POST = 106.00±2.0; p=0.1040), and remained appropriate.
However, the perception segmental body size at the end time of the study, obtained
significant differences when compared the following segments: head height versus
waist width (ALTCAB = 100.76±2.6; LARGC = 111.10±14.1; p<0.05), head height
versus width of the trochanter (ALTCAB = 100.76±2.6, LARGT = 111.69±20.3,
p<0.05), shoulder width versus waist width (LARGO = 100.42±5.8; LARGC =
111.10±14.1; p<0.05), and shoulder width versus width of the trochanter (LARGO =
100.42±5.8; LARGT = 111.69±20.3; p<0.05). It is concluded that a dance program as
body practice contributed to the improvement of with body image satisfaction and
perception of body size.
1 INTRODUÇÃO
1
A academia popular, também conhecida como academia ao ar livre, é composta por equipamentos
instalados em praças, parques públicos ou clubes, e compreende atividades para o fortalecimento,
alongamento e relaxamento muscular.
14
Logo, a dança livre proporciona para o indivíduo uma vida mais ativa de forma
harmônica e integral, respeitando-o como ser humano único (HAAS; GARCIA, 2008),
resgatando a memória corporal do participante, pois todos possuem limitações e,
quando estas são respeitadas, o processo torna-se tão importante quanto as
coreografias (MINELLO, 2006).
Assim, com base na improvisação, a dança de forma livre em seus gestos e
em seus passos, proporciona uma relação entre as novas formas de expressão e
dos hábitos de movimento, de modo que seja capaz de dominar todas as
possibilidades do corpo (LABAN, 1990).
E através do movimento, suas formas e ritmos mostram a atitude da pessoa
que se move em uma determinada situação (LABAN, 1978). Portanto, por meio do
domínio do movimento controlamos todas as ações corporais, envolvendo aspectos
físicos e comportamentais, incluindo a consciência da percepção corporal, na qual
as ideias e sentimentos são expressos pelo fluir do movimento.
No entanto, quando falamos de dança livre, é sugerido uma proposta que
possui técnica, exigindo uma didática específica que estimule o domínio do
movimento nos aspectos corporais (LABAN, 1990).
Porém, poucos são os estudos que propõem intervenções práticas para o
reconhecimento das percepções corporais de idosas utilizando movimentos livres e
não codificados.
Com base nestas informações, será que uma proposta de dança como prática
corporal para idosas, utilizando didática específica, que estimule movimentos livres
com base no cotidiano, levaria a uma melhoria sobre a percepção corporal?
Portanto, a relevância deste estudo se faz no intuito de produzir conhecimento
sobre a eficiência da dança como prática corporal sobre a percepção corporal de
idosas.
16
2 OBJETIVOS DO ESTUDO
3 REVISÃO DE LITERATURA
2
O Lobo Parietal está localizado na parte superior do córtex cerebral. É responsável pela
interpretação dos estímulos sensoriais do corpo, pela combinação das impressões relacionadas à
forma, à textura e ao peso, transformando-as em percepções gerais.
3
O Lobo Temporal está localizado nas partes laterais de cada hemisfério do córtex cerebral. É
responsável pelo gerenciamento da memória, e tem como função processar os estímulos auditivos.
17
De acordo com Cosenza e Guerra (2011), esta região não tem relação com
as diferentes modalidades sensórias, todavia, recebe informações de todas elas,
tendo a função de integrá-las.
Para Festas (2002), percepção corporal é a “imagem de si”, “percepção de si”,
“representação de si”, “consciência de si” e “conceito de si”, estando relacionado
com o indivíduo e seu eu, ou seja, com seu próprio corpo.
Por outro lado, Thurm et al. (2011) definem a percepção corporal a partir de
dois elementos distintos: a imagem corporal e o esquema corporal.
Segundo os mesmos autores, a imagem corporal representa os aspectos
cognitivos, crenças e expectativas do indivíduo em relação ao seu corpo. Gardner
(2011) conceitua a imagem corporal como multidimensional, que inclui os
componentes atitudinais e comportamentais. Para Le Boulch (2000), a imagem
corporal é quando o indivíduo apropria-se e percebe a imagem do seu corpo, que
corresponde à organização do esquema corporal, resultante das sensações do
corpo, da noção espacial corpórea e do domínio dos movimentos.
Neste contexto, o termo imagem corporal refere-se como percebemos o
nosso próprio corpo bem como é a imagem no olhar do outro, e está relacionado
com a nossa satisfação corporal.
18
Porém, com relação ao idoso, caso não aceite que está envelhecendo, ocorre
uma crise psicossocial negativa, promovendo uma imagem distorcida de si mesmo e
dos outros. Como consequência, desenvolve um sentimento de autodesvalorização
e baixa autoestima (ROCHA; CUNHA, 1994). Quando ocorre o contrário, com a
presença de uma autoestima positiva, o idoso sente-se mais confiante, competente,
merecedor e adequado à vida (CHAIM et al., 2009).
Em estudo descritivo realizado por Teixeira et al. (2012), cujo objetivo foi
verificar em nove idosos institucionalizados quais aspectos consideram ao remeter à
percepção e visão que têm de seus corpos, constatou-se que 44,4% relataram sua
percepção de corpo positivamente, e os discursos negativos (33,3%) evidenciaram
uma forte relação com a presença de doenças, concluindo que as percepções de
corpo diferem significativamente, em especial nos idosos.
Significa que quando envelhecemos, podem ocorrer alterações no SNC,
incidindo na diminuição dos sistemas somatossensorial (propriocepção), visual e
vestibular, promovendo mudanças no controle postural e o equilíbrio (HERNANDEZ
et al., 2010), resultando na dificuldade de concentrar-se, na adaptação à luz ou à
escuridão, e dificuldade de ouvir (BARBOSA, 2013), além da perda de neurônios,
perda dendrítica, redução das ramificações, diminuição do metabolismo, perfusão
cerebral, e alteração da síntese de neurotransmissores (HERNANDEZ et al., 2010).
No entanto, cada pessoa envelhece de forma diferente, e alguns aspectos
inferem na noção que os idosos têm da sua imagem corporal (MENEZES et al.,
2014).
Mas, com a imposição de um padrão de beleza jovem em nossa sociedade, a
imagem corporal do idoso pode ser alterada em virtude da sua imagem envelhecida
(TEIXEIRA et al. 2012). Contudo, uma imagem corporal positiva no envelhecimento
depende do estilo de vida da pessoa (BARBOSA, 2013).
Assim, a construção da imagem corporal baseia-se nas experiências visuais,
motoras, auditivas e relação com os outros (CABRAL; BARBOSA, 2013), carregadas
de significados afetivos e emocionais que determinam o corpo motor e o estado
psíquico (BRANDÃO et al., 2004).
Diante disso, a movimentação corporal interfere positivamente na regulação
das funções orgânicas, psicossociais e neuromotoras (BARBOSA, 2013).
20
4
A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno representado por um conjunto de fatores de risco
cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina
(RODRIGUES et al., 2007).
5
Cirtometria é a técnica mais utilizada pelos fisioterapeutas para avaliação da mobilidade torácica, da
qual se obtêm pela diferença entre a inspiração e a expiração máximas mensurada por meio de uma
fita métrica não distensível ao redor do tórax (LEHMKUHL et al., 2005, p. 1.589).
22
6
Atividade Física é qualquer movimento corporal voluntário, produzido pelos músculos esqueléticos,
que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso (CASPERSEN et al., 1985).
7
Exercício Físico é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que tem por objetivo a
melhoria e manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (CASPERSEN et al., 1985).
8
Capacidade expressiva refere-se à produção de sinais vocálicos, gestuais ou verbais (APA, 2014).
9
Aptidão física é a capacidade de desempenhar atividades profissionais, recreativas e da vida diária
sem fatigar em excesso (HEYWARD, 2013).
24
Deste modo, a dança, como prática corporal, deve ser exercitada de forma
autônoma, utilizando as técnicas trazidas pelas experiências dos participantes,
desconstruindo os movimentos estereotipados com base na repetição ou imitação
(SARAIVA et al., 2005).
Em estudo realizado por Saraiva et al. (2005), envolvendo a dança como
prática corporal, foi constatado que alguns participantes acostumados com dança de
salão ficaram dispersos tentando alguma interação ou comando do professor para a
realização do movimento. Todavia, também foi observado no mesmo estudo que
muitos participantes manifestaram a satisfação e o encantamento decorrente das
descobertas de novas possibilidades de movimentos.
Com relação à interação do professor com os alunos é sugerido que sejam
rompidas as hierarquias existentes nas danças tradicionais, propiciando a
participação ativa dos alunos, com suas opiniões, descobertas e criação de
movimentos (SARAIVA et al., 2005).
Assim, enquanto método, a improvisação é utilizada em aulas de dança como
prática corporal com o intuito de que os indivíduos criem formas de se movimentar,
promovendo momentos nos quais a imaginação e criatividade sejam exploradas, não
priorizando modelos pré-estabelecidos (SARAIVA et al., 2005).
Para Laban (1990), o treinamento corporal com base nas questões estruturais
do movimento, faz com que os participantes se tornem conscientes das relações
entre o corpo e o espaço, das diferenças rítmicas, da fluência, experimentando
essas descobertas não apenas no âmbito das ideias, mas também segundo as
próprias experiências práticas.
De acordo com Muniz (2014), a utilização da improvisação nas práticas
corporais possibilita a consciência interna dos movimentos, potencializando a
consciência sobre o espaço e o tempo.
Na prática, o movimento da dança como prática corporal é a passagem de
uma posição para outra, sendo um resultante de impulsos provenientes do centro do
corpo, através de quatro fatores de movimento (fluência, espaço, peso e tempo)
(RENGEL, 2006).10. Assim, a maneira como as pessoas individualmente utilizam os
fatores é peculiar, e faz parte da sua personalidade e vivência motora.
10
Cf. Anexo II.
25
4 MATERIAIS E MÉTODOS
11
Descrito no Apêndice V.
26
4.3 Amostra
4.5.1 Anamnese
A massa corporal foi mensurada em uma balança marca Filizola com os pés
descalços e o mínimo de roupa possível. As participantes permaneceram na balança
com ligeiro afastamento lateral dos pés, mantendo-se sobre o centro da plataforma
da balança e com a cabeça e as costas eretas e, desta forma, foi aferida e anotada
a massa corporal em quilogramas.
A estatura foi mensurada em um estadiomêtro Standard marca Sanny. As
medidas foram realizadas com a participante em posição ortostática12, pés unidos,
colocando em contato com a parede as superfícies posteriores do calcanhar, cintura
pélvica, cintura escapular e região occipital, em apneia inspiratória.
Depois de determinar o IMC, esse valor foi correlacionado com a Escala de
Silhuetas para avaliação da percepção da imagem corporal, proposto por Kakeshita
(2008).
12
Posição em pé.
29
Tabela 2. IMC médio e intervalos de IMC atribuídos a cada figura para a Escala de Silhueta
para adultos.
Intervalo de IMC (kg/m2)
Figura IMC Médio (kg/m2)
Mínimo Máximo
1 12,5 11,25 13,74
2 15 13,75 16,24
3 17,5 16,25 18,74
4 20 18,75 21,24
5 22,5 21,25 23,74
6 25 23,75 26,24
7 27,5 26,25 28,74
8 30 28,75 31,24
9 32,5 31,25 33,74
10 35 33,75 36,24
11 37,5 36,25 38,74
12 40 38,75 41,24
13 42,5 41,25 43,74
14 45 43,75 46,24
15 47,5 46,25 48,75
Fonte: adaptado de Kakeshita (2008).
Legenda: IMC = Índice de Massa Corporal; kg/m² = peso corporal em quilogramas, dividido pela altura
em metros ao quadrado.
A partir desses dados, a Silhueta Real (valor do IMC) também foi analisada.
13
Processo ósseo que se projeta para frente a partir da parte superior da cintura escapular e palpável
na parte mais alta do ombro.
14
Ponto médio entre a última costela flutuante e a crista ilíaca.
15
Projeção acentuada da epífise proximal do fêmur. Pode ser palpado cerca de 10 cm abaixo da
crista ilíaca, na região lateral da coxa.
31
forma de L, em ângulo de 90° (noventa graus) com a parede, permitindo desta forma
medida exata do ponto.
As etiquetas e a fita métrica na parede foram fotografadas com máquina
digital para análise posterior no software AxioVision, específico para análise
quantitativa de imagens digitalizadas, conforme modelo apresentado na Figura 3.
Após a identificação dos pontos percebidos e dos pontos reais, foi mensurada
a distância destes pontos quanto à largura (distância entre o lado direito e o lado
esquerdo) e à altura (do solo até a indicação do ponto) para todas as medidas
realizadas (percebida e real).
32
Com base nestas distâncias, foi calculada a média dos pontos e, em seguida,
o Índice de Percepção Corporal (IPC), para cada uma das regiões corporais, através
da seguinte fórmula:
2ª Etapa: DESENVOLVIMENTO I:
• Duração: 25 minutos;
• Exploração de movimentos do cotidiano.
Esta fase foi composta pela combinação de movimentos do corpo no espaço,
com um peso que lhe é peculiar em certo instante, com uma dada velocidade,
regulado por uma fluência específica, promovendo ações específicas, denominado
de fatores de movimento de Laban (fluência, espaço, peso e tempo)16 (RENGEL,
2006).
16
Cf. Anexo II.
34
O Grupo Controle (GC), foi composto por 10 idosas que não participaram de
nenhum programa regular de intervenção motora durante o estudo.
Ao final deste estudo, todas as participantes do GC foram convidadas para
frequentar o mesmo protocolo de intervenção do GI. Seis idosas aceitaram a
proposta de uma intervenção, que ocorreu no período de 11 de agosto de 2014 a 31
de outubro de 2014.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
17
Cf. Tabela 3.
38
Entretanto, vale ressaltar que o tempo de intervenção talvez não tenha sido
suficiente para proporcionar um maior domínio sobre os elementos do movimento e
consequente maior percepção dimensional corporal, principalmente das regiões da
cabeça, ombros e cintura.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GARDNER, R. M. What Affects Body Size Estimation? The Role of Eating Disorders,
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n. 2, p. 1-8, 2011.
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program on neuro-cognitive function in the elderly. Psychology of Sport and
Exercice. v. 14, n. 5, p. 623-629, 2012.
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expression in later life. Journal of Gerontological Nursing, v. 30, n. 2, p. 1-7, 2004.
WU, W.L. et al. The effect of Chinese Yuanji-Dance on dynamic balance and the
associated attentional demands in elderly adults. Journal of Sports Science and
Medicine. v. 9, p. 119-126, 2010.
49
Eu, ______________________________________________________________________,
portadora do RG nº _______________________, abaixo assinado, dou meu consentimento
livre e esclarecido para participar como voluntária do estudo EFEITOS DE UM PROGRAMA
DE DANÇA COMO PRÁTICA CORPORAL SOBRE A PERCEPÇÃO CORPORAL DE
IDOSAS, sob responsabilidade das pesquisadoras Profa. Dra. Maria Luiza de Jesus
Miranda, Profa. Dra. Eliane Florêncio Gama e discente Paulo Costa Amaral, da
Universidade São Judas Tadeu.
3) Para avaliação do índice de massa corporal (IMC) deverei estar descalço e com o mínimo
de roupa possível, onde serão mensurados o meu peso corporal e a estatura. Para a
avaliação do esquema corporal deverei estar trajado com roupa justa, estar com os olhos
vendados e de frente para uma parede. O examinador tocará em determinados pontos
(cabeça, ombros, cintura e quadril) do meu corpo e deverei apontar na parede onde está
sentindo cada ponto. A medida (largura entre os pontos) obtida será, então, comparada com
a minha a real dimensão corporal. Será apresentado para mim uma sequência de 15 cartões
com silhuetas diferentes, e deverei apontar aquela figura que melhor me representa no
momento atual e apontar a silhueta que representasse o meu ideal (duração aproximada de
20 minutos, antes e após 12 semanas).
7) Fica claro que todos os meus dados serão mantidos no mais absoluto sigilo, a fim de
manter a integridade moral. As avaliações ao longo do programa serão utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa, inclusive a publicação
dos resultados em revistas científicas. Terei acesso aos meus resultados nos seguintes
momentos: no momento da realização das avaliações, através da ficha individual e assim
que os resultados ficarem disponíveis. Estas informações serão armazenadas durante cinco
anos e depois eliminadas.
8) Não haverá nenhuma remuneração pela participação na pesquisa, como também não
haverá despesas extras cotidianas pela participação no estudo, pois a coleta de informações
será realizada em situação agendada e localizada no Centro de Integração de Saúde (CIS)
da Universidade Anhembi Morumbi, conforme pré-estabelecido em acordo entre eu e os
pesquisadores.
10) Este Termo de Consentimento é feito em duas vias que uma permanecerá em meu
poder e outra com o pesquisador responsável.
________________________________________________________________________
Assinatura da participante Profa. Dra. Maria Luiza de Jesus Miranda
________________________________________________________________________
Paulo Costa Amaral Profa. Dra. Eliane Florêncio Gama
CREF nº 023504-G/SP
Email: [email protected]
Tel.: (11) 99585-8697
55
Endereço:
Telefone:
Como está sua saúde: Muito ruim Fraca Nem ruim nem boa Boa Muito Boa
1ª DATA: _____/_____/_____
Peso Estatura IMC Classificação
2ª DATA: _____/_____/_____
Peso Estatura IMC Classificação
Fatores de risco de doenças crônicas
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 5. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 01 e 02.
58
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 6. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 03 e 04.
59
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 7. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 05 e 06.
60
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 8. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 07 e 08.
61
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 9. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 09 e 10.
62
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 10. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 11 e 12.
63
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 11. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 13 e 14.
64
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 12. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 15 e 16.
65
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 13. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas de
intervenção). Participantes GI 17 e 18.
66
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 15. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas).
Participantes GC 01 e 02.
68
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
Figura 16. Teste de marcação do esquema corporal (IMP). Contorno real (cor preta) e
percebido (cor vermelha). Comparação entre medida inicial e final (após 12 semanas).
Participantes GC 03 e 04.
69
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
INICIAL FINAL
18
Como se o corpo estivesse chicoteando ligeiro, de modo flexível, bem solto. Essas lambadas
podem ser também com as mãos, com os pés ou com o corpo todo.
74