Espelhos Planos e Esfericos

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Espelhos Planos e Esféricos

Prof. Leonardo Alves


Espelhos Planos

• Reflexão da Luz
Uma superfície S separa os meios distintos 1 e 2. Se um raio de luz, se
propagando pelo meio 1, ao interceptar a superfície separadora, retornar para o
meio 1, dizemos que esse raio de luz refletiu. A reta normal N é utilizada como
referência na determinação dos ângulos de incidência e de reflexão, como pode
ser observado na imagem a seguir, que representa o fenômeno da reflexão

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• Reflexão da Luz

S é a superfície refletora que separa o meio 1 do meio 2;


N é a reta normal (perpendicular) à superfície S,
a é o raio incidente na superfície S;
b é o raio refletido pela superfície S;
î é o ângulo de incidência formado pelo raio incidente e a reta normal N;
rˆ é o ângulo de reflexão formado pelo raio refletido e a reta normal N.
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Espelhos Planos
• Leis da Reflexão
 1º Lei da Reflexão
O raio incidente (a), o raio refletido (b) e a reta normal (N) à superfície são
coplanares, ou seja, estão todos no mesmo plano.

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Espelhos Planos
• Leis da Reflexão
 2º Lei da Reflexão
O ângulo de incidência (𝑖)Ƹ é igual ao ângulo de reflexão (𝑟), Ƹ ou seja, 𝑖=Ƹ 𝑟.Ƹ
Quando o meio 2 é opaco e a superfície separadora S for suficientemente
polida, temos a reflexão regular como fenômeno predominante. Nessas
condições, é possível chamar essa superfície de superfície refletora ou espelho.

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• Leis da Reflexão
OAnalise as proposições a seguir sobre a reflexão da luz:
I – O fenômeno da reflexão ocorre quando a luz incide sobre uma superfície e
retorna ao seu meio original;
II – Quando ocorre reflexão difusa, a imagem formada é bastante nítida;
III – Na reflexão regular, os raios de luz propagam-se de forma paralela uns aos
outros;
IV – Quando a luz é refletida por uma superfície, o ângulo de reflexão é sempre
igual ao ângulo de incidência da luz.
Estão corretas:
a) I, II e III apenas
b) I, III e IV apenas
c) I, II e IV apenas
d) II, III e IV apenas
e) todas afirmativas estão corretas Prof. Leonardo Alves
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• Leis da Reflexão
Nos estudos da Óptica vimos que sistema óptico é qualquer superfície ou conjunto de
superfícies que interagem com a luz. Em relação à reflexão da luz, podemos defini-la
como sendo:
a) o fenômeno no qual a luz, ao se propagar em um meio, incide em uma superfície de
separação com outro meio e atravessa-o, sofrendo certo desvio em sua propagação.
b) o fenômeno no qual a luz incide em uma superfície plana e não se reflete e nem se
refrata.
c) o fenômeno no qual a luz, ao se propagar-se em um meio, incide em uma superfície de
separação com outro meio e retorna, total ou parcialmente, para o meio em que se
propagava originalmente.
d) o fenômeno no qual a luz incidente atravessa a superfície e continua se propagando no
outro meio.
e) é o fenômeno no qual um observador consegue enxergar o objeto com nitidez através da
superfície. Prof. Leonardo Alves
Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Os espelhos planos formam imagens simétricas, tendo, para cada objeto, uma
única imagem.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Primeiro, vamos compreender as características e observações acerca da
imagem de um ponto e m um espelho plano. Para isso, considere um espelho
plano, um ponto-objeto P e um observador. O ponto-objeto P reflete infinitos
raios de luz em todas as direções. Para que o observador o enxergue, é
necessário que seus olhos sejam atingidos por esses raios.

O ponto P’, que é o vértice do pincel luminoso emergente do sistema, é a


imagem do objeto P, conjugada pelo espelho. No caso, P é um objeto real,
enquanto P’ é uma imagem virtual (formada “atrás do espelho”), ou seja, obtida
pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios refletidos. Prof. Leonardo Alves
Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Nos espelhos planos, o objeto e a respectiva imagem têm sempre naturezas
opostas, ou seja, se o primeiro for real, o outro será virtual e vice-versa. Em
razão da reflexão regular da luz nos espelhos planos, a um objeto impróprio
(“situado no infinito”) corresponde uma imagem imprópria (“situada no
infinito”).

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
É possível observar, na imagem a seguir, os raios de luz PR e PQ, que incidem
sobre o espelho, respectivamente, normal e obliquamente. O raio PR se refletirá
sobre si mesmo, enquanto PQ se refletirá também obliquamente em relação ao
espelho. O observador enxerga a imagem P’ do ponto-objeto por meio do raio
refletido. Como os triângulos PQR e P’QR são semelhantes, temos que PR 5
P’R, ou seja, a imagem P’ e o objeto P são simétricos ao espelho.

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• Espelhos Planos
Assim, vimos que o ponto-objeto P e sua imagem P’ são simétricos, ou seja,
estão sobre a mesma reta perpendicular ao espelho e são equidistantes à
superfície refletora – a distância do objeto ao espelho é igual à distância da
imagem ao espelho (𝑑0 = 𝑑𝑖 ).

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
(Ufrgs 2013) Nos diagramas abaixo, O representa um pequeno objeto luminoso que
está colocado diante de um espelho plano P, perpendicular à página, ambos imersos
no ar; I representa a imagem do objeto formada pelo espelho, e o olho representa a
posição de quem observa a imagem. Qual dos diagramas abaixo representa
corretamente a posição da imagem e o traçado dos raios que chegam ao observador?

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
(G1 - cftmg 2015) Analise o esquema abaixo referente a um espelho plano.

A imagem do objeto que será vista pelo observador localiza-se no ponto


a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
(Ufrj 2007) Uma pessoa está a 3,5 metros de um espelho plano vertical, observando sua
imagem. Em seguida, ela se aproxima até ficar a 1,0 metro do espelho. Calcule quanto
diminuiu a distância entre a pessoa e sua imagem. 4. (Ufpb 2010) A figura a seguir mostra
dois espelhos planos, E1 e E2 que formam um ângulo de 140º entre eles. Um raio luminoso
R1 incide e é refletido no espelho E1, de acordo com a figura a seguir:

Nessa situação, para que o raio refletido R2 seja paralelo ao espelho E2 o ângulo de
incidência de R1 no espelho E1 deve ser de:
a) 20º b) 30º c) 40º d) 50º e) 60º
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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Chamamos o espelho plano de sistema estigmático, uma vez que ele conjuga, para
um objeto, uma única imagem. Caso essa imagem seja uma espécie de mancha
luminosa, temos um sistema astigmático.

A imagem de um espelho plano apresenta a mesma orientação do objeto. Esse tipo


de imagem é conhecida como direita ou direta.

A imagem formada pelo prolongamentos dos raios refletidos é conhecida como


imagem virtual. Ainda neste caderno estudaremos a formação de imagens reais
(obtidas pelos raios refletidos).
.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Imagem de um corpo extenso em um espelho plano
Para que seja possível determinar a imagem de um corpo extenso, é possível
utilizar a propriedade da simetria e, ponto por ponto, desenhar a respectiva
imagem do objeto posicionado em frente ao espelho.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Imagem de um corpo extenso em um espelho plano
Observe que a imagem formada no espelho plano, além de ser virtual, direita e do
mesmo tamanho do objeto, é também enantiomorfa, ou seja, quando se trata de
um corpo extenso, o espelho troca a direita pela esquerda e vice-versa.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Campo visual de um espelho plano
O campo visual depende do tamanho do espelho, da distância do observador e
da localização do espelho em relação ao observador. Na ilustração a seguir, o
observador conseguirá observar a imagem de qualquer objeto posicionado no
campo visual (região destacada compreendida entre os dois raios refletidos).

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
(Unicamp 2012) A figura abaixo mostra um espelho
retrovisor plano na lateral esquerda de um carro. O
espelho está disposto verticalmente e a altura do seu
centro coincide com a altura dos olhos do motorista.
Os pontos da figura pertencem a um plano horizontal
que passa pelo centro do espelho. Nesse caso, os
pontos que podem ser vistos pelo motorista são:

a) 1, 4, 5 e 9.
b) 4, 7, 8 e 9.
c) 1, 2, 5 e 9.
d) 2, 5, 6 e 9.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Campo visual de um espelho plano
Qual é o tamanho mínimo de um espelho plano para uma pessoa conseguir
enxergar sua imagem de corpo inteiro?
Para responder a essa pergunta vamos analisar a imagem a seguir, em que uma
mulher de altura H está a uma distância d de um espelho de tamanho x.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Campo visual de um espelho plano
É possível notar que os triângulos formados por H, 2d, x e d são semelhantes.
Dessa forma, temos que:

𝐻 𝑥 𝐻
= 𝑥=
2. 𝑑 𝑑 2

seja, o tamanho do espelho deve ser


igual à metade da altura da pessoa.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Campo visual de um espelho plano
Para determinarmos a altura mínima y que esse espelho deve ser colocado do
chão, utilizaremos a semelhança entre os triângulos formados por Y,d, h e 2d,
em que h é a altura dos olhos da pessoa em relação ao chão.

ℎ 𝑦 ℎ
= 𝑦=
2. 𝑑 𝑑 2

, ou seja, a altura mínima deve ser igual à


metade da altura dos olhos da pessoa ao chão. Prof. Leonardo Alves
Espelhos Planos
• Espelhos Planos
(Fuvest 2012) Um rapaz com chapéu
observa sua imagem em um espelho plano
e vertical. O espelho tem o tamanho
mínimo necessário, y = 1,0 m, para que o
rapaz, a uma distância d = 0,5 m, veja a
sua imagem do topo do chapéu à ponta
dos pés. A distância de seus olhos ao piso
horizontal é h=1,60m. A figura ao lado
ilustra essa situação e, em linha tracejada,
mostra o percurso do raio de luz relativo à
formação da imagem do ponto mais alto
do chapéu. Determine a altura H do topo
do chapéu ao chão e a distância Y da base
do espelho ao chão.
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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Translação de um espelho plano
Quando um espelho é deslocado de uma posição para outra, mantendo-se o
objeto em repouso, ocorre mudança na posição da nova imagem em relação ao
objeto. Para estabelecermos a relação entre a distância que o espelho foi
deslocado e a nova distância entre a nova imagem e o objeto, vamos analisar a
imagem a seguir.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Translação de um espelho plano

d – distância do objeto e da imagem 1 em relação à posição inicial do espelho;


x – distância que o espelho foi transladado;
y – distância entre a imagem inicial (imagem 1) e a imagem final (imagem 2);
D – nova distância entre o objeto e a nova imagem (imagem 2).
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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Translação de um espelho plano
Quando o objeto é mantido em repouso e o espelho é transladado de uma
distância x, a imagem é translada uma distância 2x.

Como o movimento do espelho e da imagem são simultâneos, temos que a


velocidade da imagem (𝑣𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 ), em relação ao chão, é igual ao dobro da
velocidade média do espelho (𝑣𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜 ) em relação o chão, ou seja, 𝑣𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 =
2𝑣𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜 Prof. Leonardo Alves
Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Um homem aproxima-se de um espelho plano à velocidade de 2
m/s. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a
velocidade relativa entre o homem e sua imagem, em m/s.
a) 3 m/s
b) 0 m/s
c) 6 m/s
d) 2 m/s
e) 4 m/s

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Imagens em dois espelhos
Quando associamos dois espelhos planos, conseguimos obter mais de uma
imagem para um único objeto. Essa associação pode ser com os dois espelhos
paralelos ou formando um ângulo entre eles, conforme mostrado na imagem a
seguir:

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Imagens em dois espelhos
Nesse tipo de associação, o número de imagens obtidas dependerá do ângulo 𝛼
formado entre os espelhos. Para determinar essa quantidade, utilizaremos a
seguinte expressão:

360𝑜
𝑁= −1
𝛼
em que N é o número de imagens e 𝛼 é o ângulo
entre os espelhos.

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Imagens em dois espelhos
A equação apresentada acima é válida nos casos em que o objeto pode ficar em
360𝑜
qualquer posição entre os espelhos se a razão for um número par. É válida
𝛼
também quando o objeto deve ficar no plano bissetor do ângulo 𝛼 se a razão
360𝑜
for um número ímpar.
𝛼

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
Dois espelhos planos são alinhados de modo que as direções
perpendiculares às suas superfícies refletoras formam um ângulo
de 60º. O número de imagens conjugadas por esses espelhos é
igual a:

a) 3
b) 4
c) 5
d) 2
e) 1

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Espelhos Planos
• Espelhos Planos
(Pucsp 2012) Um aluno colocou um objeto “O”
entre as superfícies refletoras de dois espelhos
planos associados e que formavam entre si um
ângulo obtendo n imagens. Quando reduziu o
ângulo entre os espelhos para passou a obter m
imagens. A relação entre m e n é:
a) m = 4n + 3
b) m = 4n – 3
c) m = 4(n + 1)
d) m = 4(n – 1)
e) m = 4n

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Espelhos Esféricos

• Espelhos Esféricos
É muito fácil vermos um espelho esférico nas ruas de qualquer cidade. Eles
podem ser vistos nas entradas dos prédios, nos corredores dos ônibus ou
supermercados, nos retrovisores dos caminhões, nos consultórios
odontológicos, etc. Os espelhos esféricos podem ser de diferentes tipos e, para
cada tipo, a imagem conjugada apresenta características específicas.

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Espelhos Esféricos

• Tipos de Espelhos e seus Elementos


Para compreender como são os espelhos esféricos, imagine que, de uma esfera
oca, pudéssemos cortar uma calota (casca). Considere que essa esfera apresenta
tanto as superfícies internas quanto externas refletoras. Dependendo de qual
superfície será utilizada, os espelhos formados podem ser côncavos ou
convexos.

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Espelhos Esféricos

• Tipos de Espelhos e seus Elementos


Espelhos Côncavos

Onde:
C é o centro de curvatura do espelho (centro da esfera completa);
V é o vértice do espelho;
r é o raio de curvatura (raio da esfera completa).

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Espelhos Esféricos

• Tipos de Espelhos e seus Elementos


Espelhos Convexos

Onde:
C é o centro de curvatura do espelho (centro da esfera completa);
V é o vértice do espelho;
r é o raio de curvatura (raio da esfera completa)

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Espelhos Esféricos

• Condições de Nitidez de Gauss


Se as condições propostas pelo físico e matemático Carl Friedrich Gauss (1777-
1855) forem satisfeitas, os espelhos esféricos serão capazes de fornecer uma
imagem nítida de cada ponto do objeto, ou seja, serão considerados
estigmáticos. Tais condições são:

I. O espelho deve apresenta uma pequena abertura, em que 𝛼 < 10º

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Espelhos Esféricos

• Condições de Nitidez de Gauss


Se as condições propostas pelo físico e matemático Carl Friedrich Gauss (1777-
1855) forem satisfeitas, os espelhos esféricos serão capazes de fornecer uma
imagem nítida de cada ponto do objeto, ou seja, serão considerados
estigmáticos. Tais condições são:

II. Os raios de luz que incidem sobre a superfície do espelho devem ser
próximos do eixo principal e com pequena inclinação em relação ao mesmo
eixo.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


Para estudarmos a construção de imagens em espelhos esféricos, é preciso
analisar a trajetória dos raios de luz que saem do objeto a ser analisado e
incidem no espelho. Para isso, vamos observar as propriedades de três raios
específicos. Esses raios passam pelos elementos principais do espelho esférico e
são denominados raios notáveis.

A distância f é conhecida como distância focal. O foco pode ser um ponto de


convergência, quando os raios de luz se unem em um ponto, ou de divergência,
quando os raios de luz se afastam após serem refletidos.

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Espelhos Esféricos
• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos
Um estudante de Física dispõe-se de uma grande quantidade de
espelhos esféricos distintos. Durante uma aula prática, o seu
professor pediu para que ele construísse um dispositivo capaz de
captar a luz do Sol a fim de aquecer uma pequena panela. Esse
aluno deve escolher um espelho:
a) convexo.
b) côncavo.
c) esférico.
d) parabólico.
e) plano.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


A seguir, são apresentados os principais raios de luz que nos auxiliarão na
construção das imagens nos espelhos esféricos.
I. Todo raio de luz que incide passando pelo centro de curvatura (C) do espelho
esférico reflete-se na mesma direção do raio incidente.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


A seguir, são apresentados os principais raios de luz que nos auxiliarão na
construção das imagens nos espelhos esféricos.

II. Todo raio de luz que incide no vértice de um espelho esférico reflete-se
simetricamente em relação ao eixo principal, ou seja, o ângulo de incidência é
igual ao de reflexão em relação ao eixo principal.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


A seguir, são apresentados os principais raios de luz que nos auxiliarão na
construção das imagens nos espelhos esféricos.
III. Todo raio de luz que incide paralelo ao eixo principal de um espelho
esférico reflete-se, na direção foco principal (f) do espelho. No caso do espelho
côncavo, o raio refletido passa pelo foco. No caso do espelho convexo, o
prolongamento do raio refletido é que passa pelo foco.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


É importante ressaltar que, pelo princípio da reversibilidade dos raios de luz, a
condição contrária também é válida. Assim, ao incidir um raio de luz sobre o
foco do espelho esférico, esse acaba refletindo paralelamente ao eixo principal,
como é possível observar nos esquemas a seguir.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


Os espelhos esféricos são capazes de conjugar imagens com características
diferentes dependendo da posição do objeto em relação ao espelho. As imagens
conjugadas podem ser classificadas segundo três características: sua natureza,
seu tamanho e sua orientação.

Natureza: A imagem pode ser real (quando a imagem se forma a partir da


interseção dos raios refletidos, formando-se na frente do espelho, e por isso é
possível projetá-la em uma tela, virtual ou imprópria) ou virtual (quando a
imagem se forma a partir da interseção dos prolongamentos dos raios refletidos,
atrás do espelho).

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


Os espelhos esféricos são capazes de conjugar imagens com características
diferentes dependendo da posição do objeto em relação ao espelho. As imagens
conjugadas podem ser classificadas segundo três características: sua natureza,
seu tamanho e sua orientação.

Tamanho: A imagem pode ser maior, menor ou igual ao objeto.

Orientação: Pode ser direita (objeto e imagem encontram-se no mesmo


semiplano delimitado pelo eixo principal, ou seja, os dois acima ou os dois a
seguir do eixo principal) ou invertida (objeto e imagem encontram-se em
semiplanos opostos).

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


Os espelhos esféricos são capazes de conjugar imagens com características
diferentes dependendo da posição do objeto em relação ao espelho. As imagens
conjugadas podem ser classificadas segundo três características: sua natureza,
seu tamanho e sua orientação.

Tamanho: A imagem pode ser maior, menor ou igual ao objeto.

Orientação: Pode ser direita (objeto e imagem encontram-se no mesmo


semiplano delimitado pelo eixo principal, ou seja, os dois acima ou os dois a
seguir do eixo principal) ou invertida (objeto e imagem encontram-se em
semiplanos opostos).

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


 Espelhos côncavos
1º Caso: Objeto posicionado além 2º caso: Objeto posicionado
do centro de curvatura, com as sobre o centro de curvatura, com
características apresentadas a seguir. as características apresentadas a
seguir.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


 Espelhos côncavos
3º caso: Objeto posicionado entre o 4º caso: Objeto posicionado
centro de curvatura e o foco sobre o foco principal, com as
principal, com as características características impróprias.
apresentadas a seguir.

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Espelhos Esféricos

• Formação de Imagens nos Espelhos Esféricos


 Espelhos côncavos
5º caso: objeto posicionado entre o foco principal e o vértice, com as
características apresentadas a seguir.

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Espelhos Esféricos

• Formação das Imagens nos Espelhos Esféricos


 Espelhos convexos
Os espelhos convexos conjugam apenas um tipo de imagem,
independentemente da posição do objeto em relação ao espelho. Observe
o esquema e suas características.

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Espelhos Esféricos
• Formação das Imagens nos Espelhos Esféricos
Um espelho esférico conjuga uma imagem virtual, direta e reduzida de um
objeto real. Em relação a esse espelho e à posição do objeto da imagem,
assinale a alternativa correta:
a) Trata-se de um espelho côncavo, quando o objeto é posicionado entre seu
foco e vértice.
b) Trata-se de um espelho côncavo, quando o objeto é posicionado no foco
do espelho.
c) Trata-se de um espelho côncavo, quando o objeto é colocado no centro
de curvatura do espelho.
d) Trata-se de um espelho convexo, quando o objeto é colocado a qualquer
distância de seu vértice.
e) Trata-se de um espelho convexo que conjuga imagens reais.

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• Formação das Imagens nos Espelhos Esféricos
Julgue as afirmações feitas acerca da formação de imagens por espelhos esféricos
côncavos e convexos:
I - Espelhos côncavos podem conjugar imagens reais e virtuais.
II - Todo espelho convexo conjuga imagens virtuais.
III - Quando um objeto é colocado diante de um espelho côncavo, a uma
distância maior que o seu centro de curvatura, a imagem formada é real, invertida
e reduzida.
IV - Quando algum objeto é posicionado à frente de um espelho côncavo,
exatamente em seu foco, os raios de luz refletidos pelo espelho não se cruzam.
São verdadeiras:
a) I e II
b) I, II e III
c) II e III
d) I, II e IV
e) Todas as alternativas Prof. Leonardo Alves
Espelhos Esféricos

• Estudo Analítico dos Espelhos Esféricos


A imagem abaixo representa um objeto posicionado além do centro de
curvatura de um espelho côncavo e sua imagem sendo formada entre o centro
de curvatura e o foco do espelho. O referencial de Gauss considera a convenção
de sinais (sistema de referência), que tem como origem o vértice (V) do espelho
esférico. Com relação a tal referencial, vamos realizar as seguintes
considerações:

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Espelhos Esféricos

• Estudo Analítico dos Espelhos Esféricos


I. A distância dos objetos e da II. A altura dos objetos e imagens
imagens reais será positiva, acima do eixo principal será
enquanto a dos objetos e imagens positiva, enquanto a dos objetos e
virtuais será negativa. imagens abaixo do eixo principal
será negativa

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Espelhos Esféricos

• Estudo Analítico dos Espelhos Esféricos


III. Um espelho côncavo tem distância focal positiva, uma vez que seu foco é
real, e um espelho convexo apresenta distância focal negativa, uma vez que
seu foco é virtual, ou seja, encontra-se atrás do espelho.

Espelho côncavo: f > 0 (foco real) Espelho convexo: f < 0 (foco virtual)

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Espelhos Esféricos

• Equação de Gauss dos Pontos Conjugados


Também conhecida como equação de Gauss, a equação dos pontos
conjugados estabelece uma relação entre as grandezas de distância focal,
distância do objeto e distância da imagem. Ela é definida da seguinte forma:

1 1 1
= +
𝑓 𝑝 𝑝′

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Espelhos Esféricos

• Equação de Gauss dos Pontos Conjugados


Um espelho esférico côncavo conjuga uma imagem real de um
objeto que é colocado a 20 cm de seu vértice. Sabendo que a
distância focal desse espelho é de 10 cm, determine a distância
dessa imagem formada até o objeto.
a) 10 cm
b) 30 cm
c) 40 cm
d) 20 cm
e) 0 cm

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Espelhos Esféricos

• Aumento Linear
Vimos que os espelhos esféricos produzem imagens maiores, menores e
iguais. A equação do aumento linear transversal nos permitirá determinar o
aumento ou a redução que a imagem sofreu em relação ao objeto.

𝑦′ 𝑝′ Se A>0 Imagem Direita


𝐴= =−
𝑦 𝑝 Se A<0 Imagem Invertida

Também é possível determinar o aumento a partir da distância focal e da


distância do objeto.
𝑓
𝐴=
𝑓−𝑝
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Espelhos Esféricos

• Aumento Linear
Meu Brodinho decide comprar um espelho para que o ajude a se
visualizar em uma imagem maior. Para isso, ele comprou um espelho
esférico que aumente quatro vezes a imagem do seu rosto, quando o
Brodinho se coloca a 100 cm do espelho. Determine o tipo de espelho
que ele deve comprar e encontre o valor aproximado do raio de
curvatura.
a) Côncavo com r = 2,6 m.
b) Convexo com r = 67 cm.
c) Convexo com r = 50 cm.
d) Côncavo com r = 33 cm.
e) Côncavo com r = 1,0 m.

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