Semana 1 Método QLR (90D) - OAB 40

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Levy da Silva - [email protected] - CPF: 408.413.

238-10
Cronograma 90 dias - Método QLR OAB
Atualizado para o 40º Exame de Ordem
Ana Clara Fernandes @viciodeumaestudante
Material de uso individual. Proibido o repasse!

SEMANA 01
CONTROLE DE HÁBITOS SEMANAIS Meta
finalizada
Meta meio
finalizada
Meta não
feita

Dia 1

Dia 2

Dia 3

Dia 4

Dia 5

Dia 6

Dia 7

Ficou algum conteúdo pendente nesta semana?

Vai ser difícil? Sim.


Você vai acreditar que não sabe de nada? Sim.
Mas ACREDITA e segue o plano,
porque vale a pena!
Aaaaah se vale!
@viciodeumaestudante

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SUMÁRIO

DIA 01 3
DIREITO CONSTITUCIONAL 3
DIA 02 14
PROCESSO DO TRABALHO 14
DIREITO DO TRABALHO 16
DIA 03 24
DIREITO CIVIL 24
DIA 04 38
DIREITO TRIBUTÁRIO 38
DIA 05 45
DIREITO PENAL 45
DIA 06 59
ÉTICA PROFISSIONAL 59
CONSUMIDOR 66
DIA 07 69
REVISÃO SEMANAL 69

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DIA 00: ___ /____
SIMULADO DIAGNÓSTICO (SIMULADO 01 - OAB 29)
→ Simulado teste para saber como você está ANTES de iniciar os estudos pelo QLR.
→ É apenas um diagnóstico.. não se preocupe com a nota!

DIA 01: ___ /____


DIREITO CONSTITUCIONAL
Tema 1:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

TEORIA DA TOTAL DE ACERTOS: ______


REVISÃO 1: ___ /___
CONSTITUIÇÃO
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) PODER CONSTITUINTE:

→ PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO:

- É aquele que INSTAURA uma nova ordem jurídica.

- É tido como inicial, autônomo, ilimitado e incondicionado.

- Não guarda qualquer espécie de subordinação com o ordenamento jurídico anterior.

- Implica na revogação de todas as normas jurídicas inseridas na Constituição anterior, ainda


que compatíveis com a Constituição ora vigente. Porém, pode importar na RECEPÇÃO das
normas infraconstitucionais anteriores à vigência da nova Constituição, desde que sejam
materialmente compatíveis com ela, mediante o fundamento imediato de validade.

ATENÇÃO!! As normas da CF decorrente do poder constituinte originário possuem presunção


absoluta de constitucionalidade. Portanto, não podem ser alvo de ação de controle de
constitucionalidade. Já as normas constitucionais decorrentes de emenda constitucional, podem
ser ser objeto de controle, já que foram criadas pelo poder derivado reformador.

→ PODER CONSTITUINTE DERIVADO:

- É aquele que REFORMA a Constituição Federal.

- É tido como poder secundário, limitado e condicionado.

Pode ser:

a) DECORRENTE: *CAIU NA OAB 35*

- Poder que cria e modifica a Constituição dos ESTADOS MEMBROS;

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- É um poder limitado e condicionado, pois deve observar as condições/limites impostos pelo
poder constituinte originário.
- O poder decorrente precisa ter cuidado com as normas de reprodução obrigatória, aquelas
normas que estão inseridas compulsoriamente na Constituição dos Estados, como
consequência a sua subordinação à Constituição Federal (princípio da simetria) (art. 25 CF)
*CAIU NA OAB 27*

b) REFORMADOR:

- Aquele que ALTERA as normas da constituição federal, ou seja, criando as emendas à


constituição, obedecendo ao procedimento das emendas constitucionais (art. 60 CF);

- Limitações FORMAIS do Poder Reformador (procedimento): *CAIU NA OAB 37*

→ Iniciativa: A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

● De 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;


● Do Presidente da República
● De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

ATENÇÃO!! PEGADINHA DA BANCA: Observa-se que no procedimento de emendas


constitucionais, o Presidente somente tem poder de INICIATIVA de projeto. Não tem poder de
veto. O Presidente somente possui poder de veto no procedimento de criação de leis
ordinárias e complementares.

→ Procedimento:

● A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros
● A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, com o respectivo número de ordem. (a sequência deve ser respeitada)
● Matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode
ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (ou seja, no mesmo ano).

ATENÇÃO!! A emenda NÃO DEPENDE de sanção presidencial. *CAIU NA OAB 25*

TABELA PARA DIFERENCIAÇÃO!

POSSIBILIDADE DE REEDIÇÃO OU REAPRECIAÇÃO

Projeto de emenda Projeto de lei Medida provisória


constitucional

Só pode ser analisada na Pode ser analisada na MESMA Só pode ser analisada na
PRÓXIMA sessão legislativa sessão legislativa, desde que haja PRÓXIMA sessão legislativa.
(art 60, § 5 CF) proposta da maioria absoluta (art 62, § 10 CF)
dos membros de uma das casas
do Congresso (art 67 CF).

*guarda essa tabela que quando formos estudar o processo legislativo, ela ficará mais clara!

- Limitações materiais do Poder Reformador (cláusulas pétreas):

Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

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● a forma federativa de Estado:

OBS: Forma Federativa se caracteriza pela descentralização no exercício do poder político,


inviabilizando a existência de um poder central único, gerando, consequentemente, uma partição
constitucional de competências.

● o voto direto, secreto, universal e periódico;

ATENÇÃO!! O voto obrigatório não é cláusula pétrea. Assim, o voto facultativo é possível no Brasil,
através de uma emenda. *CAIU NA OAB 25*

● a separação dos Poderes;

OBS: Esse princípio preconiza que as funções estatais sejam repartidas e distribuídas a diferentes
órgãos, de modo a evitar a centralização do poder e eventuais abusos.

● os direitos e garantias individuais. *CAIU NA OAB 33 E 34*

OBS: Os direitos e garantias não são previstos somente no art. 5 da CF, de forma taxativa. Exemplo:
STF já decidiu que o princípio da anterioridade tributária (art 150, III, b, CF) é uma garantia
individual do contribuinte. Além disso, em outra decisão, já foi firmado que o princípio da
anterioridade eleitoral (art 16 CF) também é uma garantia individual do eleitor.

ATENÇÃO!! As cláusulas pétreas poderão ser objeto de emendas constitucionais SOMENTE se o


objetivo for de AMPLIAR os assuntos relacionados no 60, §4 CF. Nunca pode para diminuir ou
eliminar os direitos garantidos pelas cláusulas pétreas!

ATENÇÃO!! Não há hierarquia entre as normas constitucionais originárias, porque são todas
constitucionais, elaboradas pelo Poder Constituinte e possuem o mesmo "status" normativo. Ou
seja, as cláusulas pétreas não possuem uma hierarquia superior.

- Limitações circunstanciais do Poder Reformador:

A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção FEDERAL, de estado de


DEFESA ou de estado de SÍTIO.

c) REVISOR: responsável por fazer alterações na Constituição por via extraordinária (art. 3 ADCT). O
STF entende que esse artigo já teve sua aplicabilidade esgotada e eficácia exaurida, de modo que
não é mais possível a manifestação desse poder revisor no nosso ordenamento.

2) O QUE ACONTECE COM AS NORMAS CONSTITUCIONAIS ANTERIORES COM A


PROMULGAÇÃO DE UMA NOVA CONSTITUIÇÃO? *CAIU NA OAB 26*

Quando surge uma nova Constituição, a pretérita é, em regra, revogada por completo tacitamente,
ocasionando a perda da sua validade.

Entretanto, se for promulgada uma nova Constituição e esta possuir lacunas, só irá recepcionar
como leis ordinárias ou infra-legais normas da Constituição anterior se a nova EXPRESSAMENTE
dispuser assim (fenômeno de desconstitucionalização). Ou seja, quando a nova Constituição
recebe disposições da Constituição anterior, porém com status de lei ordinária (lei
infraconstitucional). É uma exceção!!!

Se a nova Constituição ficar SILENTE, mesmo que haja lacunas, há revogação tácita, completa e
integral da Constituição anterior.

Aqui estamos falando de nova constituição x normas da Constituição anterior!

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3) RECEPÇÃO:

É o fenômeno que ocorre quando a nova constituição aceita/mantém a validade das normas
infraconstitucionais anteriores, ou seja, há compatibilidade material (a análise é meramente
material, não importando a forma).

Se a lei não for compatível materialmente com a nova constituição, a norma não será
recepcionada (“não recepção”) *CAIU NA OAB 25*

Ou seja, aqui estamos falando de nova constituição x normas infraconstitucionais anteriores.

4) TEORIA DA INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE:

É a possibilidade de reconhecer a inconstitucionalidade de uma norma preexistente após a nova


Constituição entrar em vigor. O Brasil não adota essa teoria, nesse caso opera-se a não recepção!

É possível apenas a inconstitucionalidade originária, ou seja, a inconstitucionalidade de normas


editadas posteriormente à nova Constituição. *CAIU NA OAB 25*

5) MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL:

Mudança informal da Constituição, ou seja, sem alterar o texto, mudando apenas a interpretação/o
sentido. *CAIU NA OAB 26*

TABELA PARA FIXAÇÃO!

MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL EMENDA CONSTITUCIONAL

Processo informal de mudança da constituição Processo formal de mudança da constituição

Não muda o texto do artigo, mas somente o Muda o texto do artigo!


sentido (a interpretação)

Feito pelo Poder Judiciário, após uma decisão Feito pelo Poder Legislativo, obedecendo os
de efeito erga omnes. requisitos do art 60 CF.

6) EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS (José Afonso da Silva): *CAIU NA OAB 24*
a) Plena: aplicabilidade direta, imediata e integral. Não necessitam de lei infraconstitucional; ou
seja, desde a sua promulgação, estão aptas a produzir todos os seus efeitos.
b) Contida: são de eficácia direta, imediata, mas não tem aplicabilidade integral, podendo ser
restringidas por normas infraconstitucionais. Ou seja, são aptas e produzem efeito, mas podem
sofrer restrições posteriores.
Exemplo: Art 5, XIII CF
c) Limitada: são de eficácia mediata, pois exigem norma infraconstitucional para se
concretizarem na prática. Aqui, a norma só tem eficácia se tiver regulamentação de outra lei.
Asseguram o direito, mas não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado.
Ex: art 33 CF, art 88 CF

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2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 10 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 87 - 88
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 105 - 108

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 61 - 62


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 107 - 110

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 65- 66


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 107-110

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 67- 68


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 113 -115

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 51 - 52


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 109 - 111
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 60 CF

Tema 2:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

DIREITOS E GARANTIAS TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /__


FUNDAMENTAIS
REVISÃO 2: ___ /__
TOTAL DE ERROS: ______

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

O QUE VOCÊ PRECISA SABER:

1) DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: *isso só caiu na prova 1 vez há uns anos, saiba sobre
isso, mas não encontrará facilmente em questões*

a) 1ª geração: tem como marco as revoluções liberais do século XVIII, são os direitos de
liberdade em sentido amplo, ou seja, os direitos civis e políticos.

São direitos a prestações preponderantemente negativas, nas quais o Estado deve proteger a
esfera de autonomia do indivíduo. Protegem o indivíduo contra intervenções indevidas do Estado
(dever de abstenção). Exemplos: direito à liberdade, à vida, à igualdade perante a lei, à
propriedade, à intimidade.

b) 2º geração: nasceram a partir do início do século XX, introduzidos pelo constitucionalismo do


Estado social (Constituição Mexicana de 1917 e de Weimar de 1919) e compõem-se dos direitos de
igualdade em sentido amplo, ou seja, os direitos econômicos, sociais e culturais.

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São direitos que impõem ao poder público a satisfação de um dever de prestação
preponderantemente positiva (uma ação). Exemplos: direito à saúde, à educação, à previdência,
etc.

c) 3ª geração: são os direitos da comunidade, ou seja, têm como destinatário todo o gênero
humano, como os difusos e coletivos, que se assentam na fraternidade ou solidariedade.
Exemplos: direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito ao desenvolvimento, ao
patrimônio comum da humanidade etc.

2) CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:

Inalienabilidade, imprescritibilidade, irrenunciabilidade, universalidade, efetividade,


complementaridade.

3) APLICABILIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS:

De acordo com o art 5, § 1 CF, as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais possuem
aplicação imediata.

4) HIERARQUIA DAS NORMAS:

1º Normas constitucionais (aqui se inclui emendas constitucionais e tratados


internacionais de direitos humanos que passou pelo rito especial)

2º Normas supralegais = tratados internacionais de direitos humanos que passou pelo rito
normal

3º Normas infraconstitucionais = lei ordinária, complementar, delegada, medida


provisória, decreto legislativo.

Normas infralegais = decretos executivos, portarias, instruções normativas

5) FORÇA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS EM MATÉRIA DE DIREITOS HUMANOS: art. 5, § 3


CF.

Se os tratados internacionais de matéria de direitos humanos forem aprovados em 2 turnos


por 3/5 dos votos, serão EQUIPARADOS à Emenda Constitucional.

Ana, e se não for aprovado com esse quórum? Ainda sim será "especial" por se tratar de um
tratado de direitos humanos, mas terá uma EFICÁCIA SUPRALEGAL, ou seja, estará abaixo das
normas constitucionais e acima das leis infraconstitucionais.

São 3 tratados que tem são equiparados à EC: a) Convenção Internacional sobre Direito das
Pessoas com Deficiência; b) Tratado de Marraqueche; c) Convenção Interamericana Contra a
Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância (recentemente ratificado pelo Presidente
da República, por isso, ATENÇÃO!)

Caso haja grave violação dos direitos humanos, o Procurador Geral da República poderá suscitar,
perante o STJ, o incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal (art. 109 § 5
CF).

OBS: Direitos fundamentais são CLÁUSULAS PÉTREAS, ou seja, não podem ser abolidos da CF em
nenhuma hipótese: art. 60 § 4 CF.

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OBS: pode ser cobrado em constitucional e em direito internacional.

TABELA PARA FIXAÇÃO!

TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS

SOBRE DIREITOS HUMANOS SOBRE OUTROS TEMAS

Rito especial (art. 5, § 3 CF) Rito normal Rito normal


- 3/5 dos votos em 2 turnos.

STATUS DE EMENDA STATUS DE NORMA STATUS DE


CONSTITUCIONAL = SUPRALEGAL LEI ORDINÁRIA
NORMA
CONSTITUCIONAL

6) RESERVA DO POSSÍVEL: *CAIU NA OAB 31*

Segundo este princípio, os recursos públicos são limitados e as necessidades ilimitadas, de forma
que não há condições financeiras de o Estado atender a todas as demandas sociais. É dividida em
3 dimensões: disponibilidade fática, disponibilidade jurídica e logicamente possível.

→ Disponibilidade fática: tem relação com a insuficiência de recursos para a concretização de


determinados direitos, é a mais próxima do conceito básico da reserva do possível;

→ Disponibilidade jurídica: tem relação com as distribuições de receitas e despesas, competências


tributárias e orçamentárias.

→ Logicamente possível: impede que se peça um objeto juridicamente impossível.

7) ARTIGO 5 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

Todo o artigo 5º da Constituição pode ser cobrado, mas prestem atenção nos seguintes direitos e
garantias:

IMPORTANTE!! Na colisão entre direitos fundamentais no caso concreto, é preciso equilibrar e


verificar o que vai prevalecer em cada caso. Não existe direito fundamental absoluto! *CAIU NA
OAB 33*

IMPORTANTE!! A retroatividade da lei que visa retirar ou diminuir o direito garantido, não é
permitida, pois fere o direito fundamental do direito adquirido (art. 5, XXXVI CF) *CAIU NA OAB
38*

→ Liberdade do exercício de qualquer trabalho:

CF, Art. 5, XIII: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer;

- Se aplica a estrangeiro que vem trabalhar no Brasil *CAIU NA OAB 36*

→ Assistência religiosa: *CAIU NA OAB 29* *CAIU NA OAB 37*

CF, Art. 5º, VII: É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva.

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Art. 210 CF. § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamental.

JURISPRUDÊNCIA IMPORTANTE! "A partir da conjugação do binômio Laicidade do Estado (art. 19, I) e
Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado deverá assegurar o cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88,
autorizando na rede pública, em igualdade de condições o oferecimento de ensino confessional das
diversas crenças, mediante requisitos formais previamente fixados pelo Ministério da Educação. [...] Dessa
forma, o STF entendeu que a CF/88 não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma religião específica,
que ensine os dogmas ou valores daquela religião. Não há qualquer problema nisso, desde que se
garanta oportunidade a todas as doutrinas religiosas." STF. Plenário. ADI 4439/DF, rel. orig. Min. Roberto
Barroso, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/9/2017 (Info 879).

→ Acesso à informação: *CAIU NA OAB 29*

CF - art. 5.º, XXXIII: todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e
do Estado.

- Órgãos e entidades públicas têm o dever legal de promover, mesmo sem requerimento, a
divulgação, em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral que produzam ou custodiem.

→ Direito de reunião: *CAIU NA OAB 26*

Tem que ser pacífica,

Tem que ser em local aberto ao público,


DIREITO DE
REUNIÃO Independe de autorização
Requisitos:
Mas necessita ser previamente comunicada à autoridade competente*

Não pode frustrar outra reunião anteriormente marcada para o mesmo


local.

*ATENÇÃO!! JURISPRUDÊNCIA IMPORTANTE!! O STF já entendeu que não é necessário o aviso


prévio à autoridade competente, apesar de previsto na CF.

“Direito de reunião é satisfeito com a veiculação de informação que permita ao poder público
zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no
mesmo local.” STF. Plenário. RE 806339, Rel. para acórdão Min. Edson Fachin, julgado em
14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 855).

😱 "E agora, Ana, o que eu respondo na prova?" Depende do que o enunciado pedir! Se ela
pedir "de acordo com a CF", você irá responder que é necessário o aviso prévio. Se o enunciado
falar "de acordo com a jurisprudência do STF"” você irá responder que NÃO é necessário o aviso
prévio. Show?

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→ Direito de associações (art. 5, XVII, XVIII, XIX CF): *CAIU NA OAB 27*

DIREITO DE independem de autorização estatal para a sua criação e funcionamento.


ASSOCIAÇÕES
Requisitos: Ninguém pode ser obrigado a se associar ou permanecer associado.

A SUSPENSÃO é temporária e ocorre somente por decisão judicial.

Já a DISSOLUÇÃO é definitiva e só ocorre mediante o trânsito em julgado


da sentença judicial.

→ Inviolabilidade domiciliar: (art. 5, XI CF)

Em regra, a casa é inviolável, só podendo entrar com o consentimento do morador. Mas como
nenhum direito é absoluto, há exceções.. e são essas que caem em prova!

Veja o quadro abaixo para compreender:

VIOLAÇÃO DOMICILIAR

SOMENTE DURANTE O DIA EM QUALQUER HORÁRIO


(DIA, NOITE, MADRUGADA)

Por determinação judicial - busca e ● Flagrante delito


apreensão judicial. *CAIU NA OAB 35 e 33* ● Desastre
● Para prestar socorro
Se você perceber, são situações emergenciais,
que justificam a entrada a qualquer momento!

ATENÇÃO!!! Além dessas restrições ao direito da inviolabilidade domiciliar, previstas no art 5 CF,
temos outra exceção na Constituição Federal: DURANTE O ESTADO DE SÍTIO. De acordo com o
art 139, V CF, durante o Estado de Sítio, poderá ser determinada busca e apreensão domiciliar
independentemente de ordem judicial.

→ Sigilo das comunicações (art. 5 XII CF):

CF - Art. 5, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de


dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e
na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

TABELAS PARA FIXAÇÃO!

QUEBRA DO SIGILO DE Somente podem ser determinados pela:


DADOS BANCÁRIOS a) Autoridade judicial;
b) Comissões parlamentares de inquérito (CPIs)

*TCU e MP não possuem competência para determinar essa


quebra.

QUEBRA DO SIGILO DE Somente podem ser determinados pela:


DADOS FISCAIS a) Autoridade judicial;
b) Comissões parlamentares de inquérito (CPIs)

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Só pode ser permitido essa quebra de forma excepcional,
em situações que demonstram claramente a necessidade
dessa ruptura de dados fiscais.

JURISPRUDÊNCIA IMPORTANTE!!

O STF já afirmou que é legítimo que a Receita Federal compartilhe o procedimento


fiscalizatório que ela realizou para apuração do débito tributário com os órgãos de
persecução penal para fins criminais (Polícia Federal, Ministério Público etc.), não sendo
necessário, para isso, prévia autorização judicial (STF. Plenário. RE 1.055.941/SP, Rel. Min. Dias
Toffoli, julgado em 4/12/2019).

Por outro lado, o STF não autorizou que o Ministério Público faça a requisição direta, ou seja,
sem autorização judicial de dados fiscais, para fins criminais. Ex: requisição da declaração de
imposto de renda. (STJ. 3ª Seção. RHC 83233-MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em
09/02/2022)

QUEBRA DO SIGILO DE Somente podem ser determinados pela:


DADOS TELEFÔNICOS a) Autoridade judicial;
(registros numéricos do telefone b) Comissões parlamentares de inquérito (CPIs)
- histórico/duração/data/horário).
Aqui, é a lista!

QUEBRA DO SIGILO DAS Precisa ter os seguintes requisitos para ser quebrado:
COMUNICAÇÕES a) Ordem judicial;
TELEFÔNICAS / b) Para uma finalidade específica: fins de investigação e
INTERCEPTAÇÃO instrução criminal e processo penal
TELEFÔNICAS c) Previsão em lei autorizando essa situação.
(conteúdo da conversa,
escutando o áudio)

→ Direito à propriedade: *CAIU NA OAB 24*


*Vamos trabalhar isso detalhadamente em administrativo, não se preocupem! Por hora, foquem em ler a
letra da lei!

CF, Art. 5º, XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; [...]

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade


pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os
casos previstos nesta Constituição.

Art. 184 CF – Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o
imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização
em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de
até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei

→ Princípio da pessoalidade ou intransmissibilidade da pena: *CAIU NA OAB 36 E 33*

Art. 5 - XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar
o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

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- São penas: a restrição de liberdade e a multa, porém obrigação de reparar danos causados não
é pena criminal, podendo, sim, ser repassados aos sucessores em caso de morte do condenado.

ATENÇÃO!
A Emenda Constitucional n 115/2022 incluiu a proteção de dados como direito fundamental e
trata da competência da União sobre o tema. (ISSO VAI CAIR NA SUA PROVA!!)

Art. 5º CF LXXIX - é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos
meios digitais.

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 15 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 89
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 108 - 118

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 62 - 63


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 110 - 119

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 66 - 68


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 110 – 120

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 68 - 70


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 116 - 125

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 52 - 53


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 111 - 119

3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)


(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 5, CF.
Art. 210 CF
Art. 184 CF
Súmula vinculante 6.
Súmula vinculante 12.
Súmula vinculante 49.

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DIA 02: ___ /____
PROCESSO DO TRABALHO:
Tema 1:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___


DA COMPETÊNCIA

TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) JUIZ ESTADUAL PODE JULGAR MATÉRIA TRABALHISTA?

- DEPENDE. Pois se não houver juízes de trabalho na região, ou seja, se não houver vara trabalhista
na região, o juiz estadual será competente para julgar a matéria.

- E se esse juiz estadual proferir uma sentença, quem receberá o recurso? Neste caso não será o
Tribunal de Justiça, mas sim o TRT. Logo, será interposto um Recurso Ordinário para o TRT.

2) COMPETÊNCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO (ART. 114 CF): *CAIU NA OAB 35*
*CAIU NA OAB 29*

● relação de trabalho,
● infração administrativa,
● indenização por dano material e dano moral
● execução das contribuições sociais
● HC, HD e MS
● greve.

ATENÇÃO!! A Justiça do Trabalho NÃO é competente para apreciar as ações entre o poder público
e seus servidores estatutários ou que possuam com o poder público outro regime jurídico
administrativo.

ATENÇÃO!! A justiça do trabalho NÃO possui competência para julgar ações penais.

ATENÇÃO!! A justiça do trabalho somente possui competência para apreciar aquelas ações
relativas à atividade fiscalizatória do Ministério do Trabalho como: ação anulatória de ato
administrativo, mandado de segurança contra superintendente do trabalho etc.

ATENÇÃO!! Quando se trata de recuperação judicial ou falência, a Justiça do Trabalho é


competente somente na fase de conhecimento. A execução é por conta do juízo que decretou a
falência ou recuperação judicial.

3) COMPETÊNCIA TERRITORIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO:

- Em regra, é no local de prestação do serviço (art. 651, CLT), mas, há EXCEÇÕES:

a) agente/viajante comercial → será competente o local em que a empresa tenha agência


ou filial e seja subordinado ou, na falta, o local que o empregado tenha domicílio ou

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localidade mais próxima);

b) empregador que promova realização de atividade fora → será competente o foro da


celebração do contrato ou da prestação de serviços.

TABELA PARA FIXAÇÃO!

COMPETÊNCIA TERRITORIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO (art. 651 CLT):

Regra geral A competência é determinada pela localidade onde o empregado,


reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha
sido contratado noutro local ou no estrangeiro.

EXCEÇÕES 1) Quando a parte for agente ou viajante comercial →


1º lugar: A competência será da localidade em que a empresa tenha
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado;
2º lugar: Na falta, a competência será do local em que o empregado tenha
domicílio ou a localidade mais próxima.

2) Quando o empregador promove realização de atividades fora do lugar


do contrato de trabalho →
O empregado pode apresentar reclamação no foro da celebração do
contrato OU no da prestação dos respectivos serviços. (aqui fica a critério do
empregado)

4) INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL (ART. 800 CLT):

- A incompetência territorial deve ser alegada em autos apartados, no prazo de 5 dias, a contar
da notificação.
- O processo será SUSPENSO.
- Uma vez decidida sobre a exceção de incompetência territorial, se ficar constatado que o juiz é
incompetente, o processo será remetido ao juízo competente. Caso contrário, seguirá
normalmente com o procedimento.

OBS: §3o do art. 800 da CLT diz que, se o juiz entender necessário, será cabível a designação de
audiência (com produção de prova oral) para resolver eventuais conflitos.

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 5 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 561
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 921 – 923

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 565 - 566


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 943 - 946

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 635 - 636


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 959 – 960

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4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 691-692
4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 967-968

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 599-600


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 973-975
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 651, CLT. Súmula 189, TST
Art. 800, CLT. Súmula 368, I, TST
Art. 114, CF. Súmula 389 TST,
Súmula 392, TST
Súmula vinculante nº 22. Súmula 363, STJ
Súmula vinculante nº 53.

DIREITO DO TRABALHO:
Tema 1:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

CONTRATO DE TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___


EMPREGO/TRABALHO
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) REQUISITOS PARA A CARACTERIZAÇÃO DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA (art. 3 CLT):

Pessoa física, pessoalidade, habitualidade, subordinação, onerosidade e alteridade.

TABELA DE FIXAÇÃO!

Art 3 CLT Subordinação


Todas as características Habitualidade
precisam existir Onerosidade
SIMULTANEAMENTE! Pessoalidade
Pessoa Física

PRA DECORAR: SHOPP

Obs: Se faltar alguma característica, haverá apenas uma RELAÇÃO DE TRABALHO (autônomo,
avulso, eventual, voluntário…)

2) CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO:

A regra é que o contrato seja por prazo indeterminado. A EXCEÇÃO é ser por prazo determinado,
sendo cabível somente em:

a) serviços cuja natureza ou transitoriedade justifiquem a predeterminação do prazo;


b) atividades empresariais transitórias;
c) contrato de experiência.

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→ PRAZO DO CONTRATO DETERMINADO: 2 anos, prorrogável uma única vez dentro do período de
2 anos.

→ PRAZO DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA: até 90 dias, prorrogável uma única vez dentro dos 90
dias.

ATENÇÃO!! Se houver ultrapassagem do prazo, o contrato se transforma por prazo


INDETERMINADO, se encaixando na regra geral.

ATENÇÃO!! E se uma das partes quiser extinguir o contrato ANTES do tempo?*

EMPREGADOR (art. 479, CLT) EMPREGADO (art. 480, CLT)

Paga indenização (metade da remuneração Paga indenização (prejuízos causados ao


que o empregado teria direito até o fim do empregador)
contrato)

Paga verbas rescisórias Recebe verbas rescisórias

*Os contratos por prazo determinado que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco
de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por
qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
(art 481 CLT)

OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

- Não há aviso prévio e nem multa do FGTS no contrato por prazo determinado.

- Entre um contrato por prazo determinado e outro deve haver um lapso temporal de no mínimo 6
meses.

3) CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE (art. 452-A CLT):

- A prestação de serviços com subordinação não é contínua, ou seja, alternam-se os períodos de


prestação de serviços, exceto para os aeronautas, que são regidos por legislação própria. *CAIU
NA OAB 35*
- Deve ser celebrado por escrito;
- Deve conter especificamente o valor da hora de trabalho e não pode ser inferior ao valor
horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que
exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não;
- O empregador deverá convocar o empregado para a prestação do serviço com antecedência
mínima de 3 dias corridos.
- O prazo para aceitar, será de 1 dia útil.
- O silêncio, nesse caso, significa RECUSA. Além disso, não descaracteriza a subordinação para fins
de contrato.
- Aceita a oferta e alguma das partes descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no
prazo de trinta dias, multa de 50% da remuneração que seria devida, permitida a compensação
em igual prazo.

4) CONTRATO DE APRENDIZAGEM:

- É contrato ESCRITO e por prazo DETERMINADO, em que o empregador se compromete a


assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem

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formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e
psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.

- Em regra, o prazo NÃO poderá ser estipulado por mais de 2 ANOS, exceto quando se tratar
de aprendiz portador de deficiência (aqui também não se aplica a regra da idade prevista).

TABELA PARA VOCÊ NÃO CONFUNDIR!

CONTRATO POR CONTRATO POR CONTRATO DE CONTRATO DE


PRAZO PRAZO EXPERIÊNCIA APRENDIZAGEM
INDETERMINADO DETERMINADO

Não há prazo. Prazo de 2 anos, Prazo de 90 dias, Em regra, o prazo


prorrogável uma prorrogável uma NÃO poderá ser
única vez dentro do única vez dentro dos estipulado por mais
período de 2 anos.
90 dias. de 2 ANOS, exceto
quando se tratar de
aprendiz portador de
deficiência.

5) TELETRABALHO: *CAIU NA OAB 34* *CAIU NA OAB 33* *CAIU NA OAB 29* *CAIU NA OAB
28*
- Prestação de serviços preponderantemente fora ou não das dependências do empregador.

- Comparecer nas dependências da empresa, ainda que de forma habitual, não descaracteriza o
teletrabalho; (alteração promovida pela Lei 14.442/22)

- Deve estar expresso no contrato de trabalho (aditivo contratual);

- É permitida a adoção do regime de teletrabalho ou trabalho remoto para estagiários e


aprendizes. (alteração promovida pela Lei 14.442/22)

- O empregado submetido ao regime de teletrabalho ou trabalho remoto poderá prestar


serviços POR JORNADA ou POR PRODUÇÃO ou POR TAREFA.

ATENÇÃO!! PEGADINHA DA BANCA: Caso de serviço por PRODUÇÃO ou TAREFA, NÃO TERÁ
DIREITO AO CONTROLE DE JORNADA, ou seja, não têm direito a horas extras e intervalos.

Como assim, Ana, não entendi…

Na prática: Se a questão lhe trouxer o caso do empregado em regime de teletrabalho por jornada
que pleiteia horas extras, esse terá sim o direito, pois deverá ter o controle de jornada. Somente nos
casos em que o enunciado mencionar que o empregado presta serviço por produção ou tarefa —
situação específica, como por exemplo, o empregado remoto que precisa escrever 20 páginas de
um material por dia — é que você adotará o entendimento de que não há controle de jornada.

TABELINHA PARA FIXAR! *CAIU NA OAB 39*

SERVIÇO POR JORNADA SERVIÇO POR PRODUÇÃO SERVIÇO POR TAREFA

Tem direito ao controle de não tem direito ao controle de não tem direito ao controle de
jornada e portanto, eventuais jornada jornada.
horas extras e direito ao
intervalo.

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- O regime de teletrabalho ou trabalho remoto não se confunde nem se equipara à ocupação de
operador de telemarketing ou de teleatendimento. (alteração promovida pela Lei 14.442/22)

- Se a questão lhe apresentar que o empregado está utilizando algum software fora do horário de
trabalho, só poderá ser pago horas extras se houver alguma previsão em acordo individual ou em
acordo ou convenção coletiva de trabalho. Se não, cai na regra geral, que NÃO constitui tempo à
disposição, prontidão ou sobreaviso. (alteração promovida pela Lei 14.442/22)

- ATENÇÃO!! Os empregadores deverão conferir prioridade aos empregados com deficiência e aos
empregados e empregadas com filhos ou criança sob guarda judicial até quatro anos de idade
na alocação em vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou
trabalho remoto. (alteração promovida pela Lei 14.442/22)

Na prática: Se a prova lhe trouxer dois empregados, um sem filhos e outro com filhos até 4 anos,
aquele que possuir filhos terá prioridade para ser realocado para uma vaga de teletrabalho. Tal
preferência também será dada para o empregado com deficiência.

OBSERVAÇÃO! A lei não determinou quem tem prioridade caso ao mesmo tempo tenha um
empregado com deficiência e outra que seja mãe de um filho de até 4 anos. Portanto, não se
preocupe quanto a isso.

ATENÇÃO!! ALTERAÇÃO DO REGIME DE TRABALHO!


*leia primeiro os artigos (art 75-C E art 75-F) e depois venha ver a tabela que resume tudo!

PRESENCIAL PARA O REMOTO REMOTO PARA O PRESENCIAL

Mútuo acordo Vontade do empregador

Sem prazo de adaptação Adaptação de 15 dias

Registro em aditivo contratual Registro em aditivo contratual

PRIORIDADES: O empregador não custeia as despesas do


● empregados com deficiência retorno se o empregado tiver optado por
● empregados com filho ou criança sob trabalhar fora da localidade prevista no
guarda até 4 anos de idade (art 75-F contrato.
CLT)

6) CLÁUSULA DEL CREDERE:

Corresponde ao instituto ou previsão da parte contratante descontar os valores de comissões ou


vendas do representante comercial na hipótese da venda ou da transação ser cancelada ou
desfeita, ou seja, um valor maior é pago ao vendedor e se a venda fosse desfeita ou cancelada o
vendedor pagaria uma quantia sobre a transação não efetuada.

É vedada no contrato de representação comercial a inclusão de cláusulas del credere (art. 43 da Lei
n. 4.886/65)

ATENÇÃO À NOVIDADE LEGISLATIVA:

Art. 442 CLT - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à
relação de emprego.

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§ 1º Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo
empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços
daquela.(Redação dada pela Lei nº 14.647, de 2023)

§ 2º Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou


natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros de
instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros que a
eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou integralmente a atividades ligadas à
administração da entidade ou instituição a que estejam vinculados ou estejam em formação ou
treinamento. (Incluído pela Lei nº 14.647, de 2023)

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e


voluntária. (Incluído pela Lei nº 14.647, de 2023)

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 5 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 530 – 532 / 533 - 535
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 880 - 881

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 536; 541; 542


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 902 – 904

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 600 - 603


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 916 – 919

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 653 - 655


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 921 - 923

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 564-566


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 923-926
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 6, CLT. Teletrabalho: Contrato individual do trabalho:
Art. 7, CLT. Art. 75-B, CLT. Art. 442, CLT.
Art. 11, CLT. Art. 75-C, CLT. Art. 442-A, CLT.
Art. 11-A, CLT. Art. 75-D, CLT. Art. 443, CLT.
Art. 13, CLT. Art. 62, III, CLT. Art. 444, CLT.
Art. 445, CLT.
Contrato de aprendizagem: Súmula 12, TST. Art. 452, CLT.
Art. 428 CLT Súmula 331, TST. Art. 507-A, CLT.
Súmula 363, TST. Art. 507-B, CLT.
Contrato intermitente: Súmula 386, TST.
Art. 452-A, CLT.

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Tema 2:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de questões REVISÕES
feitas e multiplique por 100)

EMPREGADO TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___

TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) EMPREGADO HIPERSUFICIENTE (art. 444 § único CLT):

- Aquele que possui diploma de nível superior +


- Receber salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do
RGPS.
- A regra geral é que o empregado não poderia realizar cláusula compromissória de arbitragem,
devido à relação de hipossuficiência com o empregador. Entretanto, o empregado
hipersuficiente poderá sim realizar cláusula compromissória de arbitragem, desde que a
iniciativa seja do empregado ou diante de sua expressa concordância. (art. 507-A da CLT)
- Pode negociar os temas do art. 611-CLT sem necessidade de intervenção do sindicato.

2) EMPREGADO DOMÉSTICO:

- Aquele que presta serviços no âmbito residencial com finalidade não lucrativa à pessoa ou à
família por mais de 2 (dois) dias por semana. *CAIU NA OAB 28*
- REQUISITOS: SHOPP + prestação de serviço para pessoa ou família + prestado em âmbito
residencial (e suas extensões) + superior a 2x na semana.
- Ex: cozinheiro, babá, motorista particular;
- Tem limitação da jornada de trabalho em 8 horas diárias e 44 horas semanais.
- Hora extra com percentual não inferior a 50% da hora normal.
- Menores de 18 anos não podem ser contratados como empregados domésticos.

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 5 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 535 - 536
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 881 – 884

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 539; 542


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 904 - 906

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 603 - 604


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 919 – 921

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 657 - 659


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 929 - 932

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 568-571


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 933-937

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3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 3 CLT. Empregado doméstico Art. 7, XXXIII, CF.
(LC 150/2015): Art. 7, XIII, CF.
Art. 1. Art, 7, XVI, CF.
Art. 10.
Art. 12.

Tema 3:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

EMPREGADOR TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___

TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) CONCEITO DE EMPREGADOR (art. 2 CLT):

Empresa que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação
de serviço.

2) GRUPO ECONÔMICO:

- Art 2 § 2o CLT Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra,
ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,
serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
- REQUISITOS: Empresas diferentes + Identidade de sócios + Comunhão de interesses e
atuação conjunta das empresas dele integrantes. Para se caracterizar, basta a direção OU
controle OU administração.
- São responsáveis SOLIDARIAMENTE pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
*CAIU NA OAB 31*
- Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios.
- Não gera 2 contratos de emprego.
3) SUCESSÃO DE EMPREGADORES (art. 10 e 448 CLT):

- Alteração da estrutura jurídica ou na propriedade da empresa + continuidade da atividade


comercial.
- Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa ou propriedade NÃO afetará os direitos
adquiridos e contratos dos seus empregados.
- Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores, as obrigações trabalhistas, inclusive
as anteriores à compra da empresa, são de responsabilidade do sucessor. Ou seja, o
SUCESSOR ARCA COM TUDO!

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4) SÓCIO RETIRANTE (art. 10-A CLT):

- O sócio que decidir se retirar da sociedade responderá SUBSIDIARIAMENTE pelas obrigações


trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, desde que as
ações sejam ajuizadas em até 2 anos depois de averbada a modificação do contrato.
- "Nesse caso, quem são os primeiros a responderem, visto que a responsabilidade é
subsidiária?" 1) Empresa Devedora; 2) Sócios atuais; 3) Sócios retirantes.

ATENÇÃO!! Quando comprovada a fraude na transferência de empresas ou retirada de sócios, a


responsabilidade passará a ser SOLIDÁRIA entre as partes. *CAIU NA OAB 36*

5) CONTRATO DE TERCEIRIZAÇÃO: *CAIU NA OAB 36*

- A responsabilidade é SUBSIDIÁRIA.

RESUMÃO PARA NÃO CONFUNDIR!

GRUPO ECONÔMICO RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

SÓCIO RETIRANTE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

TERCEIRIZAÇÃO RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER 4 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 535 - 536
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 884 – 886

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 542 - 543


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 906 - 908

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 604 - 605


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões):921 – 922

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 659 - 660


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 932 - 933

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 571-572


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 937-938
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 2, CLT. Súmula 129, TST.
Art. 10-A, CLT. Súmula 331 TST
Art. 445, CLT.
Art. 448, CLT.
Art. 448-A, CLT.
Art 16 Lei 6.019/74

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24
DIA 03: ___ /____
DIREITO CIVIL:
Tema 1:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)
DAS PESSOAS TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___
NATURAIS
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) CAPACIDADE DE DIREITO (DE GOZO): É a capacidade de adquirir direitos e deveres. Todos


possuem!

CAPACIDADE DE FATO (DE EXERCÍCIO): é a capacidade para exercer, por si só, os atos da vida
civil. Nem todos possuem!

CAPACIDADE CIVIL PLENA A capacidade plena da pessoa natural é dada pela soma
da capacidade de direito com a capacidade de fato.

CAPACIDADE DE DIREITO (DE Capacidade para ser sujeito de direitos e deveres na


GOZO) ordem privada, que todas as pessoas têm sem distinção.
Não importam questões formais como idade, ausência de
certidão de nascimento ou de documentos.

CAPACIDADE DE FATO (DE Capacidade para exercer direitos, que algumas pessoas
EXERCÍCIO) não têm.
São os incapazes, especificados pelos artigos 3o e 4o do
CC/02.

2) ABSOLUTAMENTE INCAPAZES: os menores de 16 anos;

RELATIVAMENTE INCAPAZES:

ATENÇÃO!! Um ato jurídico praticado por uma pessoa relativamente incapaz é ANULÁVEL, sendo
os efeitos ex nunc.

- Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;


- Os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
- Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
*CAIU NA OAB 35*
- Os pródigos.

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25
ATENÇÃO!! A deficiência não gera, automaticamente, a perda de capacidade. Em regra, eles
são capazes. É preciso avaliar a deficiência na restrição da prática de determinados atos da vida
civil. *CAIU NA OAB 35*

Não é admitida, pelo ordenamento jurídico, a declaração de incapacidade absoluta às pessoas


com enfermidade ou deficiência mental. STJ. 3ª Turma. REsp 1.927.423/SP, Rel. Min. Marco Aurélio
Bellizze, julgado em 27/04/2021 (Info 694).

TOMADA DE DECISÃO APOIADA (Art. 1.783-A CC): *CAIU NA OAB 35*

● Não visa suprir incapacidade, é um instrumento utilizado pelo portador de algum tipo de
deficiência; os apoiadores vão auxiliá-lo na prática dos atos da vida civil.

● Em caso de celebração de contrato, o contratante poderá exigir que os apoiadores


contra-assinem o contrato. (Art. 1.783-A, §5º)

CURATELA:

Um curador é nomeado para proteger pessoas maiores de 18 anos que, por algum motivo, não
tenham capacidade de tomar decisões. Depende de interdição (declaração judicial de
incapacidade).

Estão sujeitos à curatela:


● Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
● Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; *CAIU NA OAB 39*
● Os pródigos.
- O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro,
quando interdito.
- Na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela
compartilhada a mais de uma pessoa.
- A autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens dos filhos do curatelado. *CAIU NA OAB
39*
3) EMANCIPAÇÃO: é a antecipação da capacidade plena. Ela pode ser:

a) Voluntária: ocorre pela concessão dos pais ou de um deles, na falta do outro, mediante
instrumento público, independente de homologação judicial, desde que o menor possua 16
anos completos. *CAIU NA OAB 31*

b) Judicial: ocorre pela concessão do juiz ao menor com 16 anos completos a pedido do tutor ao
tutelado ou pelos pais quando houver discordância entre eles, mediante decisão judicial.

c) Legal: ocorre automaticamente quando se atinge uma das seguintes hipóteses: casamento,
exercício do emprego público efetivo, colação de grau em curso de ensino superior;
estabelecimento civil ou comercial ou existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

ATENÇÃO!! A decisão de emancipação deve ser registrada no Cartório do Registro Civil. *CAIU NA
OAB 31*

ATENÇÃO! O divórcio não reverte a emancipação feita no casamento! Ou seja, para aquele que
se casou com menos de 18 anos e se separou, continua plenamente capaz para qualquer ato.
*CAIU NA OAB 30*

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ATENÇÃO!! Tutor não emancipa tutelado. São os PAIS ou o JUIZ. O tutor somente pode REQUERER
a emancipação!

4) DIREITOS DE PERSONALIDADE: os direitos previstos no CC são exemplificativos. Classificados


em 2 pilares:

a) Pilar da integridade física: tutela do corpo vivo, do corpo morto e autonomia do paciente.

b) Pilar da integridade psíquica: direito de imagem, privacidade, direito ao nome e etc.

→ DIREITO AO ESQUECIMENTO: É o direito que uma pessoa possui de não permitir que um fato,
ainda que verídico, ocorrido em determinado momento de sua vida, seja exposto ao público em
geral (internet, jornais), causando-lhe sofrimento ou transtornos. O STF entendeu que é
incompatível com a Constituição a ideia do direito ao esquecimento.

"Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser


analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais – especialmente os relativos à
proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral – e as expressas e
específicas previsões legais nos âmbitos penal e cível. STF. Plenário. RE 1010606/RJ, Rel. Min. Dias
Toffoli, julgado em 11/2/2021 (Repercussão Geral – Tema 786) (Info 1005)."

"Agora, Ana, e se a pessoa foi absolvida de um crime, mas todas as notícias e reportagens
sobre o fato retratado são verídicas e continuam rodando na internet. É possível pedir para
excluírem?"

NÃO. O exercício do direito à liberdade de imprensa será considerado legítimo se o conteúdo


transmitido for verdadeiro, de interesse público e não violar os direitos da personalidade do
indivíduo noticiado. Se esses deveres não forem observados e disso resultar ofensa a direito da
personalidade da pessoa objeto da comunicação, surgirá para o ofendido o direito de ser
reparado.

No caso concreto, não há dúvidas acerca da veracidade da informação divulgada. O réu


realmente foi acusado do crime noticiado na reportagem. Por sua vez, em que pese o autor
tenha alegado que a notícia interferiu negativamente na sua vida profissional, é certo que a sua
divulgação pela imprensa não teve o propósito de ofender a sua honra. Desse modo, não houve
abuso no exercício da liberdade de imprensa.

Mas, o direito à liberdade de imprensa não é absoluto, devendo sempre ser alicerçado na ética e
na boa-fé, sob pena de caracterizar-se abusivo. (STJ. 3ª Turma. REsp 1.961.581-MS, Rel. Min. Nancy
Andrighi, julgado em 07/12/2021 (Info 723).

→ LIMITAÇÕES/GARANTIAS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE:

→ Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas
em lei, NÃO podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à
boa-fé objetiva e aos bons costumes.

→ Os direitos da personalidade, regulados de maneira não-exaustiva pelo Código Civil, são


expressões da cláusula geral de tutela da pessoa humana, contida no art. 1o, inc. III, da
Constituição (princípio da dignidade da pessoa humana). Em caso de colisão entre eles, como
nenhum pode sobrelevar os demais, deve-se aplicar a técnica da ponderação.

→ ATO DE DISPOSIÇÃO DO PRÓPRIO CORPO:

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Art. 13 CC. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando
importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma
estabelecida em lei especial.

→ O art. 13 do Código Civil, ao permitir a disposição do próprio corpo por exigência médica, autoriza
as cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo
Conselho Federal de Medicina, e a consequente alteração do prenome e do sexo no Registro Civil.

Art. 14 CC. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

→ O art. 14, parágrafo único, do Código Civil, fundado no consentimento informado, não dispensa
o consentimento dos adolescentes para a doação de medula óssea prevista no art. 9o, § 6o, da
Lei n. 9.434/1997 por aplicação analógica dos arts. 28, § 2o (alterado pela Lei n. 12.010/2009), e 45, §
2o, do ECA.

→ O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo, com
objetivo científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a manifestação expressa
do doador de órgãos em vida prevalece sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação
do art. 4o da Lei 9.434/94 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial doador.

→ DIREITO AO NOME:

- Art. 56 Lei 6.015/73. A pessoa registrada poderá, após ter atingido a maioridade civil, requerer
pessoalmente e imotivadamente a alteração de seu prenome, independentemente de decisão
judicial, e a alteração será averbada e publicada em meio eletrônico. (Redação dada pela Lei nº
14.382, de 2022) *CAIU NA OAB 38*

§ 1º A alteração imotivada de prenome poderá ser feita na via extrajudicial apenas 1 (uma) vez, e
sua desconstituição dependerá de sentença judicial. (Incluído pela Lei nº 14.382, de 2022)

- "O transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu prenome e de sua
classificação de gênero no registro civil, não sendo exigido, para tanto, nada além da
manifestação da vontade do indivíduo, que poderá ser feita tanto pela via judicial como,
diretamente, pela via administrativa.
Essa alteração deve ser averbada à margem do assento de nascimento, vedada a inclusão do
termo “transgênero”.
Nas certidões do registro não constará nenhuma observação sobre a origem do ato, vedada a
expedição de certidão de inteiro teor, salvo a requerimento do próprio interessado ou por
determinação judicial.
Efetuando-se o procedimento pela via judicial, caberá ao magistrado determinar, de ofício ou a
requerimento do interessado, a expedição de mandados específicos para a alteração dos demais
registros nos órgãos públicos ou privados pertinentes. Estes deverão preservar o sigilo sobre a
origem dos atos." STF. Plenário. RE 670422/RS, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/8/2018
(repercussão geral) (Info 911).

5) MORTE PRESUMIDA: *CAIU NA OAB 29*

a) COM decretação de ausência:

- A pessoa está em local incerto ou não sabido.

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- “Sumiu” sem deixar notícias;
- Quando a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva
- 10 anos após a abertura da sucessão provisória
- Quando o ausente conta com 80 anos de idade e de 5 anos datam as últimas notícias dele
b) SEM decretação de ausência:

- se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida ou


- se alguém desaparecido em campanha ou feito prisioneiro não for encontrado até dois
anos após o término da guerra.
- A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do
falecimento.

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 10 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 205 - 208
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 409 – 414

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 184 - 186


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 419 - 424

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 219 - 226


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 421 – 426

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 227-234


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 429- 434

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 187-193


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 415- 424
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 1, CC. Art. 18, CC. Art. 38, CC.
Art. 2, CC. Art. 19, CC. Art. 39, CC.
Art. 4, CC. Art. 20, CC. Art. 1.767 CC.
Art. 5, CC. Art. 22, CC. Art. 1775, CC
Art. 6, CC. Art. 23, CC. Art. 1775-A, CC
Art. 7, CC. Art. 25, CC. Art. 1778, CC
Art. 8, CC. Art. 26, CC. Art. 1783, CC
Art. 9, CC. Art. 27, CC. Súmula 227, STJ.
Art. 11, CC. Art. 30, CC. Súmula 403, STJ.
Art. 12, CC. Art. 36, CC.
Art. 14, CC. Art. 37, CC.
Art. 17, CC.

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Tema 2:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)
DAS PESSOAS - DAS TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___
PESSOAS JURÍDICAS
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

→ O foco de estudar esse tema é pela Desconsideração da Personalidade Jurídica. Além de ser
um tema importante para direito civil, processo civil e empresarial, sofreu algumas atualizações
legislativas.

1) DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:

É desconsiderar a personalidade jurídica para atingir o patrimônio dos sócios que foram os
verdadeiros causadores dos danos ou das ilegalidades.

No Código Civil, é necessário se caracterizar o ABUSO de personalidade jurídica:

- Desvio de finalidade: utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a
prática de atos ilícitos de qualquer natureza ou
- Confusão patrimonial: ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por:

a) cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou


vice-versa;

b) transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor


proporcionalmente insignificante; e

c) outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.

→ TEORIA MAIOR é aquela adotada pelo Código Civil. Além de detectar o abuso da personalidade,
é necessário o prejuízo ao credor.

→ TEORIA MENOR, adotada pelo Código do Consumidor e pela Lei de Crimes Ambientais, basta o
preenchimento do único requisito: prejuízo ao credor.

TEORIA MAIOR TEORIA MENOR

O Direito Civil brasileiro adotou, como regra No Direito do Consumidor e no Direito


geral, a chamada teoria maior da Ambiental, adotou-se a teoria menor da
desconsideração. Isso porque o art. 50 exige desconsideração. Isso porque, para que haja a
que se prove o desvio de finalidade (teoria desconsideração da personalidade jurídica nas
maior subjetiva) ou a confusão patrimonial relações jurídicas envolvendo consumo ou
(teoria maior objetiva). responsabilidade civil ambiental não se exige
desvio de finalidade nem confusão
Adotada pelo art. 50 do CC. patrimonial.
Prevista no art. 4º da Lei nº 9.605/98 (Lei
Ambiental) e no art. 28, § 5º do CDC.

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30
→ A desconsideração da personalidade jurídica INVERSA torna possível responsabilizar a
empresa pelas dívidas contraídas por seus sócios e tem como requisito o abuso da personalidade
jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou a confusão patrimonial (CPC, art. 133, § 2º; CC,
art. 50). *CAIU NA OAB 35*

→ A aplicação da teoria da desconsideração, descrita no art. 50 do Código Civil, prescinde (não


necessita) da demonstração de insolvência da pessoa jurídica.

→ O encerramento irregular das atividades da pessoa jurídica, por si só, NÃO basta para caracterizar
abuso da personalidade jurídica.

→A teoria da desconsideração, prevista no art. 50 do Código Civil, PODE SER INVOCADA PELA
PESSOA JURÍDICA, EM SEU FAVOR.

2) ASSOCIAÇÃO: *CAIU NA OAB 37*

- Sociedades civis sem finalidade lucrativa,


- Mas, apesar disso, podem realizar atividades que produzam rendimentos, desde que estes
sejam empregados na própria associação, ou seja, que não sejam revertidos lucros para seus
associados ou diretores. *CAIU NA OAB 36*
- Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
- A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa.

3) FUNDAÇÃO:

- São entidades criadas com bens livres, afetados por uma finalidade específica: “dotação
especial de bens livres” ou “destinação de patrimônio”.
- É a afetação patrimonial dotada de personalidade jurídica, por vontade de seu titular,
mediante escritura pública ou testamento, destinada a uma finalidade específica.

ATENÇÃO!! As pessoas jurídicas de direito privado, sem prejuízo do previsto em legislação especial
e em seus atos constitutivos, poderão realizar suas assembleias gerais por meios eletrônicos,
inclusive para os fins do art. 59 deste Código, respeitados os direitos previstos de participação e
de manifestação. (Atenção para os artigos modificados pela Lei 14.194/2021)

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 5 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 209 - 212
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 414 - 416

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 188 - 191


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 424 - 427

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 226 - 230


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 426 – 429
4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 234 - 238
4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 435 – 437 (a partir da questão 33)

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 193-197


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 422-425 (a partir da questão 37)

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3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 45, CC.
Art. 49-A, CC.
Art. 50, CC.
Art. 51, CC.

Tema 3:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)
DOS FATOS JURÍDICOS – TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /__
DO NEGÓCIO JURÍDICO
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /__

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) CONDIÇÃO:
- Evento futuro e INCERTO
- Condição suspensiva – suspende o exercício e a aquisição do direito (não produz efeito até o
cumprimeito da condição)
- Exemplo: te darei um carro se passar na faculdade
- Condição resolutiva – suspende apenas o exercício do direito (extingue o direito após o
cumprimento da condição);
- Exemplo: tirarei sua mesada quando conseguir um emprego

2) TERMO:
- Evento futuro e CERTO;
- Termo suspensivo: NÃO impede a aquisição do direito, mas, apenas o seu exercício e gera
direito adquirido
- Exemplo: te darei esse imóvel quando você completar 25 anos.

3) ENCARGO:
- Imposição de uma obrigação ao beneficiário de uma liberalidade;
- NÃO suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto
no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
- Exemplo: doar uma casa com a obrigação de cuidar das crianças.

RESUMÃO PARA NÃO ESQUECER!!

CONDIÇÃO TERMO ENCARGO

Negócio dependente de Negócio dependente de Imposição de uma obrigação


evento futuro e INCERTO evento futuro e CERTO; ao beneficiário de uma
liberalidade;

“se” ou “quando” “quando” “para que” ou “com o fim de


que”

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32
Gera EXPECTATIVA DE Gera DIREITO ADQUIRIDO Gera DIREITO ADQUIRIDO
DIREITO

A condição suspensiva O termo inicial SUSPENDE O NÃO suspende a aquisição


SUSPENDE A AQUISIÇÃO DO EXERCÍCIO, mas não a nem o exercício do direito,
DIREITO. aquisição do direito salvo quando expressamente
imposto no negócio jurídico,
pelo disponente, como
condição suspensiva.

4) DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: Importantíssimo para a sua prova!


- VÍCIOS DE CONSENTIMENTO: o defeito está na formação da vontade e o prejudicado é sempre
um dos contratantes.
→ ERRO:
- Engano fático, falsa percepção da realidade em relação a uma pessoa, ao objeto do negócio ou
a um direito.
- Para ensejar a anulabilidade do negócio o erro deve ser substancial ou essencial, ou seja, sem
a falsa percepção da realidade o negócio não se firmaria.
- Exemplo: Uma pessoa vai a uma relojoaria com o intuito de comprar um relógio de ouro, mas
ao chegar à loja não especifica o que deseja. Então compra um relógio acreditando que é de
ouro maciço, mas que na verdade é folheado a ouro.
- Prazo de anulação: Regra geral → Decadencial de 4 anos
*Anulação de casamento por erro essencial: 3 anos (art. 1.560, III, CC)

→ DOLO:
- Artifício ardiloso empregado para enganar alguém, com intuito de benefício próprio. Aqui, o
agente declarante da vontade não erra sozinho, o erro não é espontâneo, ele é induzido a
praticar ato que não seja de sua real vontade.
- Será substancial quanto tiver potencialidade para influir na formação do próprio negócio. Aqui,
gera a anulabilidade do negócio.
- Exemplo: uma pessoa compra uma caneta de cobre, mas acreditando ser de ouro, porque o
vendedor afirmou que se tratava de ouro, atuando com o dolo de enganar.
- Será acidental, nos termos do art. 146 do CC, quando, a seu despeito, o negócio teria se
realizado, embora de outro modo. Nesse caso, só haverá a obrigação de reparar os danos.
- Prazo de anulação: Decadencial de 4 anos

→ COAÇÃO:
- Pressão física ou moral exercida sobre o negociante, visando obrigá-lo a assumir uma
obrigação que não lhe interessa. A princípio a pessoa não tinha desejo, intenção de realizar
certo negócio, mas ela é forçada por outrem que se utiliza de algum motivo ou fato para
celebrar tal negócio.
- Exemplo: é quando uma pessoa ameaça outra pessoa com uma arma de fogo, dizendo que se
ela não realizar certo negócio, ela irá morrer.
- ATENÇÃO! Se a violência for física, estamos diante de um ato NULO e inválido.
- Prazo de anulação: Regra geral → Decadencial de 4 anos

→ ESTADO DE PERIGO:

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33
- Quando alguém premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família de grave
dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
- Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as
circunstâncias do caso concreto.
- Exemplo: pessoa que efetua depósito ou presta garantia excessiva a hospital para conseguir
internação ou atendimento de urgência de parente em perigo de vida.
- Prazo de anulação: Regra geral → Decadencial de 4 anos

→ LESÃO:
- Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se
obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. *CAIU NA
OAB 31*
- A que se beneficia da lesão não precisa agir com o intuito de se aproveitar da inexperiência ou
da necessidade da contraparte. *CAIU NA OAB 31*
- Enunciado 410 do CJF: “A inexperiência a que se refere o art. 157 não deve necessariamente
significar imaturidade ou desconhecimento em relação à prática de negócios jurídicos em
geral, podendo ocorrer também quando o lesado, ainda que estipule contratos
costumeiramente, não tenha conhecimento específico sobre o negócio em causa”
- Exemplo: a pessoa que compra imóvel novo com urgência, pois acaba de se mudar para outra
cidade devido ao emprego, acaba pagando um valor totalmente desproporcional e
excessivamente oneroso pela necessidade de ter nova moradia.
- Prazo de anulação: Regra geral → Decadencial de 4 anos

TABELINHA PARA NÃO CONFUNDIR!

LESÃO ESTADO DE PERIGO

ELEMENTO SUBJETIVO: ELEMENTO SUBJETIVO:


Premente necessidade ou inexperiência É a exigência de situação de perigo que
acomete o próprio negociante, pessoa de sua
família ou amigo íntimo, sendo esse perigo de
conhecimento pela outra parte

Na lesão não se exige dolo de Há necessidade de dolo de aproveitamento,


aproveitamento (Enunciado 150, III, JDC) que é o conhecimento da outra parte dessa
situação!

Há inexperiência ou situação de necessidade Não há inexperiência, o contratante sabe que o
negócio é injusto, mas o celebra para se livrar
do perigo, ou de perigo de pessoa próxima ou
de sua família!

- VÍCIO SOCIAL: o defeito está na manifestação da vontade e o prejudicado é sempre um terceiro.

→ FRAUDE CONTRA CREDORES:

- Trata-se de atuação maliciosa do devedor, em estado de insolvência ou na iminência de


assim tornar-se, que dispõe de maneira gratuita ou onerosa o seu patrimônio, para afastar a
possibilidade de responderem os seus bens por obrigações assumidas em momento anterior à
transmissão.

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34
- 2 Requisitos são necessários: EVENTO DANOSO AOS CREDORES + CONLUIO ENTRE AS
PARTES DO NEGÓCIO JURÍDICO.
- Não há processo judicial em andamento; a fraude é no crédito, prejudicando o credor; ATO
ANULÁVEL!
- AÇÃO PAULIANA é a ação para requerer a anulação do negócio jurídico.
- Prazo para ajuizamento da ação: Decadencial de 4 anos, contados do dia em que se realizou
o negócio jurídico.
- Somente os credores que já ostentavam essa condição quando do ato fraudulento poderão
manejar a ação paulina.

ATENÇÃO!! Já na fraude à execução, há processo judicial em andamento; a fraude é na atividade


da jurisdição; o ato é ineficaz.

TABELINHA PARA NÃO CONFUNDIR!

FRAUDE CONTRA CREDORES FRAUDE CONTRA À EXECUÇÃO

Instituto do Direito Civil - vício do negócio Instituto do Processo Civil - ato que atenta
jurídico contra a administração da justiça.

Não há processo no momento da prática da Há processo no momento da prática da fraude


fraude contra credores contra à execução

O devedor tem várias obrigações assumidas O executado, já citado em sanção de execução


perante credores e vende seus bens de forma ou condenatória, aliena bens!
gratuita ou onerosa para prejudicar os
credores.

2 Requisitos são necessários: EVENTO O reconhecimento da fraude à execução


DANOSO AOS CREDORES + CONLUIO ENTRE depende do registro da penhora do bem
AS PARTES DO NEGÓCIO JURÍDICO. alienado ou da prova da má-fé do terceiro
adquirente (Súmula 375 STJ)

É necessário entrar com a ação pauliana para Não é preciso ação autônoma, podendo ser
requerer a anulabilidade, no prazo de 4 anos. reconhecida mediante simples requerimento
da parte no processo que já está correndo.

A sentença gera ANULABILIDADE do negócio A sentença gera INEFICÁCIA RELATIVA do


jurídico. negócio jurídico.

→ SIMULAÇÃO:
- Significa enganar, iludir. Há o conluio das partes, que intencionalmente celebram o negócio
manifestando a falsa vontade, a falsa realidade, mas o real querer delas é intrinsicamente
divergente do que foi declarado. *CAIU NA OAB 28*
- Divide-se em 2 modalidades:
a) Simulação absoluta: Os envolvidos declaram a prática de um negócio jurídico, quando,
na verdade, não tinham a intenção de celebrar nenhum negócio. Por exemplo, um
cônjuge, no divórcio, transferir seus bens para o patrimônio de um amigo, para diminuir
a participação do outro cônjuge na partilha de bens.

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b) b) Simulação relativa: A intenção das partes ao celebrar o negócio jurídico é esconder,
dissimular, outro negócio jurídico, que se apresenta como inconveniente ou até vedado.
Exemplo: quando as partes, para o pagamento de imposto inferior, celebram um
contrato de compra e venda de imóvel atribuindo um valor menor no contrato e o
restante pago “por fora”.

ATENÇÃO!! PEGADINHA DA BANCA: Aqui, o ato jurídico será NULO! A simulação é, portanto, o
ÚNICO defeito do negócio jurídico que causa nulidade no ato.

ATENÇÃO!! A simulação prescinde (não precisa) de ação própria.

5) Hipóteses de negócio jurídico NULO:

- For celebrado por pessoa absolutamente incapaz;


- For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
- O motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
- Não revestir a forma prescrita em lei;
- Preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
- Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
- A lei taxativamente o declarar nulo ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
- Negócio jurídico simulado, mas substituirá o que se dissimulou, se for válido na substância e
na forma. *CAIU NA OAB 28*

OBS: Nesses casos, o juiz pode reconhecer de ofício e não há prazo para argui-la, uma vez que
atinge o interesse público.

6) Hipóteses de negócio jurídico ANULÁVEL:

- Celebrado por relativamente incapaz;


- Quando houver vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude
contra credores. (aqui, o prazo para arguição terá prazo decadencial de 4 ANOS, do dia em
que se realizou o negócio jurídico)

ATENÇÃO!! Se a lei dispuser que determinado ato é anulável, mas sem estabelecer um prazo, este
será de 2 ANOS, a contar da data da conclusão do ato. (art. 179 CC)

OBS: Nesses casos, o juiz não pode reconhecer de ofício, somente a parte pode alegar.

PRAZOS DAS HIPÓTESES DE NEGÓCIO JURÍDICO ANULÁVEL

REGRA GERAL (art. 179 CC) 2 anos contados da conclusão do negócio jurídico
(quando a lei não dispuser prazo)

Erro contados da celebração do negócio jurídico

Dolo contados da celebração do negócio jurídico

Estado de perigo contados da celebração do negócio jurídico

Lesão
4 anos contados da celebração do negócio jurídico

Fraude contra credores contados da celebração do negócio jurídico

Coação contados da data que cessar a coação

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Incapacidade relativa contados da data que cessar a incapacidade
relativa

PARA FIXAR E NÃO ESQUECER!

NULIDADE ABSOLUTA NULIDADE RELATIVA OU ANULABILIDADE

Negócio jurídico NULO Negócio jurídico ANULÁVEL

Atinge preceito de ordem pública Atinge preceito de ordem privada

Legitimidade dos interessados e do MP Legitimidade dos interessados

Pode ser declarada de ofício pelo juiz, a Não pode ser declarada de ofício pelo juiz,
qualquer tempo dentro do prazo estipulado pela lei

Não pode ser suprida, nem sanada. Pode ser suprida e sanada pelas partes
Exceção: conversão do negócio jurídico (art. (convalidação livre)
170)

Não há prazo para declaração de nulidade, ou Sujeito aos prazos decadenciais
seja, é imprescritível!

Sentença de ação declaratória tem efeitos erga Sentença de ação anulatória tem efeitos inter
omnes e ex tunc partes.

HIPÓTESES: HIPÓTESES:
● Agente absolutamente incapaz; ● Agente relativamente incapaz;
● Objeto ilícito, impossível ou ● Defeitos do negócio jurídico: erro, dolo,
indeterminável; coação moral/psicológica, estado de
● Motivo determinante, comum a ambas as perigo, lesão ou fraude contra credores
partes, for ilícito ● Demais casos expressamente declarados
● Desrespeito à forma ou preterida na lei
solenidade que a lei considere essencial
● Objetivo de fraudar lei imperativa
● Negócio jurídico simulado
● A lei taxativamente o declarar nulo ou
proibir-lhe a prática, sem cominar sanção

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 10 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 223 - 227
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 418 - 424

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 201 - 204


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 428 - 435

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 233 - 238


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 431 – 437

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 241 - 252

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4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 439 - 450

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 200-205


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 426-437

3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)


(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 104, CC. Art. 144, CC. Art. 154, CC. Art. 164, CC.
Art. 121, CC. Art. 145, CC. Art. 156, CC. Art. 165, CC.
Art. 125, CC. Art. 146, CC. Art. 157, CC. Art. 166, CC.
Art. 130, CC. Art. 147, CC. Art. 158, CC. Art. 167, CC.
Art. 138, CC. Art. 148, CC. Art. 159, CC. Art. 171, CC.
Art. 139, CC. Art. 149, CC. Art. 160, CC. Art. 177, CC.
Art. 140, CC. Art. 150, CC. Art. 161, CC. Art. 178, CC.
Art. 141, CC. Art. 151, CC. Art. 162, CC. Art. 179, CC.
Art. 142, CC. Art. 152, CC. Art. 163, CC. Art. 180, CC.
Art. 143, CC. Art. 153, CC.

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DIA 04: ___ /____
DIREITO TRIBUTÁRIO:
Tema 1:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

COMPETÊNCIA TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___


TRIBUTÁRIA
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA x COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO:

- A competência tributária está relacionada à criação do tributo por meio de lei.


- Características da competência tributária: facultatividade, inalterabilidade, imprescritibilidade,
irrenunciabilidade e indelegabilidade.
- Já a competência para legislar sobre Direito Tributário está relacionada com a criação de
normas para regulamentação que surgem com a instituição do tributo.
- A competência para legislar é concorrente da União, Estados e DF.

ATENÇÃO!! A analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei! *CAIU
NA OAB 38*

2) CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA:

- É a atribuição que o ente federativo possui de arrecadar e fiscalizar tributos ou de executar


atos em matéria tributária.
- É delegável de um ente público para outra pessoa de direito público e pode ser revogada a
qualquer momento, sem aviso prévio.

RESUMINDO! A competência tributária (instituída por lei) é indelegável, mas a capacidade


tributária ativa pode ser sim delegável.

TABELA PARA NÃO CONFUNDIR!

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA

Instituir/criar tributos Fiscalizar/executar/arrecadar tributos

Atribuição legislativa Atribuição executiva ou administrativa

Indelegável Delegável

União, Estados, DF e Municípios Qualquer pessoa jurídica de direito público


que receba delegação do ente competente.

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3) QUAL O ENTE COMPETENTE PARA INSTITUIR OS TRIBUTOS? (art. 6º a 8º do CTN):

→ UNIÃO - impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições sociais, CIDE, contribuições de


interesse de categoria profissional ou econômica e empréstimo compulsório.

→ ESTADOS – impostos, taxas, contribuição de melhoria e contribuição social previdenciária dos


servidores públicos estaduais;

→ MUNICÍPIOS - impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuição social previdenciária dos


servidores públicos municipais e COSIP.

4) COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR OS IMPOSTOS EM ESPÉCIE:

COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR IMPOSTOS EM ESPÉCIE

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

● IPI - Imposto sobre ● ITCMD - Imposto sobre a ● IPTU - Imposto sobre a


Produtos Industrializados Transmissão Causa Mortis Propriedade Predial e
● IE - Imposto de e Doação Territorial Urbana
Exportação ● ICMS - Imposto sobre a ● ITBI - Imposto sobre a
● IR - Imposto de Renda Circulação de Mercadorias Transmissão de Bens
● II - Imposto de e prestação de Serviços de Imóveis
Importação transporte interestadual e ● ISS - Imposto sobre
● ITR - Imposto sobre a intermunicipal e de Serviços de Qualquer
Propriedade Territorial comunicação Natureza
Rural ● IPVA - Imposto sobre a
● IOF - Imposto sobre Propriedade de Veículo
Operações Financeiras Automotor
● IGF - Imposto sobre
Grandes Fortunas
● Impostos residuais
● IEG -Imposto
Extraordinário de Guerra

5) COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA - IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS (art. 154, II da CF):

- Competência da UNIÃO.
- Cabível na iminência ou no caso de guerra externa *CAIU NA OAB 32*
- Exceção ao princípio da anterioridade, de modo que é permitida a cobrança imediata, no
mesmo exercício financeiro da lei instituída;
- Única hipótese de bitributação autorizada.

6) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (art. 148 CF): *CAIU NA OAB 33* *CAIU NA OAB 39*

- Competência da UNIÃO.
- Mediante lei complementar
- Para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra
externa ou sua iminência;
- Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
- A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa

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que fundamentou sua instituição.

7) COMPETÊNCIA CUMULATIVA (art. 147 da CF):

- Cabível em TERRITÓRIO FEDERAL


- Se o Território federal NÃO for dividido em Municípios: A União tem competência nos impostos
estaduais + impostos municipais

ATENÇÃO!!! E se o Território Federal for dividido em Municípios?

A União tem competência nos impostos estaduais, mas os impostos municipais caberão aos
próprios municípios.

8) COMPETÊNCIA RESIDUAL (art. 154, I): *CAIU NA OAB 28*

- Competência da UNIÃO.
- Mediante lei complementar
- Impostos não previstos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base
de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

Obs: Também há outra hipótese de competência residual, no caso de contribuições residuais.


(art. 195, § 4°, CF)

ATENÇÃO!! Os Estados não têm competência tributária residual para a instituição de novos
impostos não previstos na Constituição Federal, nos termos do art. 154, I, da Constituição
Federal, uma vez que essa competência residual é privativa da União. *CAIU NA OAB 38*

PARA FIXAR!! O QUE PODE SER CRIADO POR LEI COMPLEMENTAR?


1. Empréstimos Compulsórios (art. 148, I da CF)
2. IGF (Impostos de Grandes Fortunas)
3. Competência Tributária Residual (art. 154, I)
4. Norma Geral (art. 146, III CF)

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 5 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 141 - 142
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 251 – 254

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 105


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 253 - 256

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 115


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 255 – 258

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 117


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 259 - 262

5ª edição - Volume 1 ( teoria resumida): 94


5 edição - Volume 2 ( caderno de questões): 245 - 247

Levy da Silva - [email protected] - CPF: 408.413.238-10


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3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 6, CTN. Art. 148, CF.
Art. 7, CTN. Art. 149, CF.
Art. 8, CTN. Art. 149-A, CF.
Art. 146, CF. Art. 154, CF.
Art. 147, CF.

Tema 2:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

PRINCÍPIOS TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /__


TRIBUTÁRIOS
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /__

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)


*também chamado de limitações constitucionais ao poder de tributar, visto que estão previstos na CF.*
1) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE:
É vedado cobrar tributo no mesmo exercício financeiro que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou, para que o contribuinte não seja pego de surpresa.

ATENÇÃO!! Eventuais reduções ou extinção de tributos são aplicados imediatamente, NÃO se


encaixando no princípio da anterioridade.

ATENÇÃO!! Súmula Vinculante 50: norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. *CAIU NA OAB 29*

→ ANTERIORIDADE COMUM/ANUAL:
A norma que cria ou aumenta o tributo possuirá eficácia apenas no ano seguinte da publicação.
*EXCEÇÕES:
- IPI, II, IE, IOF, *CAIU NA OAB 38*
- Empréstimo compulsório em caso de guerra ou calamidade,
- Imposto extraordinário de guerra,
- Contribuição para financiamento da seguridade social e
- Restabelecimento da alíquota do CIDE combustível e ICMS sobre combustível.

OBS: A competência do Poder Executivo é para “alterar/modificar” as alíquotas, e não para instituir
as alíquotas. A instituição de alíquotas é tema reservado exclusivamente ao legislador.

→ ANTERIORIDADE NONAGESIMAL:

A norma que cria ou aumenta o tributo possuirá eficácia apenas 90 dias após a sua publicação.

*EXCEÇÕES:

- IR, II, IE, IOF,


- Empréstimo compulsório em caso de guerra ou calamidade,
- Imposto extraordinário,

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- Fixação da base de cálculo do IPVA e IPTU.

TABELINHA PARA NÃO CONFUNDIR!

PRINCÍPIO TRIBUTÁRIO EXCEÇÕES

PRINCÍPIO DA Não precisa respeitar o prazo do próximo exercício financeiro - ano


ANTERIORIDADE seguinte - para ser instituído:
COMUM/ANUAL
É vedado cobrar tributo 1) Imposto de Importação (II);
no mesmo exercício 2) Imposto de Exportação (IE);
financeiro que haja sido 3) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
publicada a lei que os 4) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
instituiu ou aumentou. 5) Imposto Extraordinário de Guerra (IEG);
Art. 150, § 1o (parte 6) Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para
inicial), da CF Guerra Externa;
7) CIDE – Combustíveis;
8) ICMS – Combustíveis.

PRINCÍPIO DA Não precisa respeitar o prazo de 90 dias para ser instituído:


ANTERIORIDADE
NONAGESIMAL 1) Imposto de Importação (II);
A norma que cria ou 2) Imposto de Exportação (IE);
aumenta o tributo 3) Imposto de Renda (IR);
possuirá eficácia apenas 4) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
90 dias após a sua 5) Imposto Extraordinário de Guerra (IEG);
publicação. 6) Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra
Art. 150, § 1o (parte final), Externa; e
da CF 7) Alterações na base de cálculo do IPTU e IPVA

TABELINHA PARA NÃO CONFUNDIR!

TRIBUTOS QUE NÃO TRIBUTOS QUE PRECISAM TRIBUTOS QUE PRECISAM


PRECISAM SEGUIR AS 2 SEGUIR APENAS A SEGUIR APENAS A
ANTERIORIDADES (é ANTERIORIDADE ANUAL ANTERIORIDADE
aplicado imediatamente) NONAGESIMAL

1) Imposto de Importação (II); 1) Imposto de Renda (IR); 1) Imposto sobre Produtos


2) Imposto de Exportação (IE); 2) Alterações na base de Industrializados (IPI);
3) Imposto sobre Operações cálculo do IPTU e IPVA 1) CIDE – Combustíveis;
Financeiras (IOF); 2) ICMS – Combustíveis.
4) Imposto Extraordinário de
Guerra (IEG);
5) Empréstimo Compulsório
para Calamidade Pública ou
para Guerra Externa;

2) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:

- É vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

- Instituição, majoração, redução ou extinção de tributo dependem de lei (lei ordinária)

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- OBS: cabe à lei complementar estabelecer apenas as normas gerais em matéria de
legislação tributária (definição de tributos e espécies, fatos geradores, bases de cálculos e
contribuintes) *CAIU NA OAB 31*

- OBS: Como regra, a lei exigida é a lei ordinária, mas, em alguns casos, exige-se a lei
complementar para criar/majorar/reduzir/extinguir:
a) Contribuição de Seguridade Social Residual e
b) Empréstimos Compulsórios,
c) Impostos de Grandes Fortunas,
d) Imposto residual.

→ NÃO DEPENDEM DE LEI (podem ser alterados por ato do Poder Executivo):
- Fixação da data para pagamento do tributo;
- Correção monetária da base de cálculo dentro do índice de inflação; *CAIU NA OAB 38*
- Alteração de alíquota: II, IE, IPI e IOF (impostos federais extrafiscais)
- Alteração de alíquota: CIDE combustíveis e ICMS combustíveis.

TABELINHA PARA NÃO CONFUNDIR!

PRINCÍPIO TRIBUTÁRIO EXCEÇÕES

PRINCÍPIO DA → Impostos federais que poderão ter suas alíquotas majoradas ou


LEGALIDADE reduzidas por ato do Poder Executivo (sem precisar de lei):

Os entes tributantes só


1) Imposto de Importação (II); (art. 153, § 1o, da CF)
poderão criar ou
aumentar tributo por 2) Imposto de Exportação (IE); (art. 153, § 1o, da CF)
meio de lei ordinária. 3) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); (art. 153, § 1o, da CF)
4) Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) (art. 153, § 1o, da CF)
Arts 150, I, da CF c/c art. 5) CIDE – Combustíveis (art. 177, § 4o, I, b, da CF)
97 do CTN. 6) ICMS – Combustíveis (art. 155, § 4o, IV, da CF)

→ Atualização/correção do valor monetário da respectiva base de


cálculo (Art. 97, § 2o, do CTN)

→ Fixação da data para pagamento do tributo.

PRINCÍPIO DA Exige-se lei complementar para a criação/


LEGALIDADE majoração/redução/extinção:
1) Contribuição de Seguridade Social Residual e
2) Empréstimos Compulsórios,
3) Impostos de Grandes Fortunas,
4) Imposto residual.

3) PRINCÍPIO DA ISONOMIA:

Todos terão tratamento igualitário perante a norma tributária, carecendo somente de um trato
desigual aqueles que se apresentam em uma situação de desigualdade.

Está intimamente ligado ao princípio da capacidade contributiva (art. 145, §1o da CF) e o da não
discriminação (art. 152 da CF).

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4) PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO:

Nenhum ente público poderá estabelecer ou exigir tributo com caráter confiscatório, ou seja, que
impeça o uso adequado da propriedade ou não possibilite o livre exercício da atividade privada.

5) PRINCÍPIO DA LIBERDADE DO TRÁFEGO:

Nenhum tributo poderá impedir o livre exercício do direito de ir e vir, salvo a cobrança de pedágios.

6) PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE:

A norma tributária não poderá retroagir, ou seja, não poderá atingir fatos geradores que ocorreram
antes de sua vigência, para preservar os direitos adquiridos, o ato jurídico perfeito e a proporcionar
para todos uma segurança jurídica.
*EXCEÇÕES (art. 106 CTN):
Aplica-se a lei a ato ou fato pretérito:

1) Quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração


dos dispositivos interpretados;

Tratando-se de ato não definitivamente julgado:

1) quando deixe de defini-lo como infração;

2) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde
que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

3) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da
sua prática.

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 10 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 135 - 138
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 254 - 260

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 105 - 110


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 256 - 263

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 115 - 120


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 258 – 265

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 117 - 122


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 262 - 269

5ª edição- Volume 1 ( teoria resumida): 94 - 98


5ª edição -Volume 2 ( caderno de questões): 247 - 251
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 150, CF. Súmula vinculante 50.
Art. 151, CF. Súmula 669, STF.
Art. 152, CF.
Art. 195, CF
Art. 97, CTN.
Art. 106 CTN.

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DIA 05: ___ /____
DIREITO PENAL:
Tema 1:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)
EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___
TEMPO E NO ESPAÇO
TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) REGRA GERAL: normal penal que beneficia o réu retroage e norma penal que prejudica o réu
não retroage.

- A lei posterior, que de qualquer modo favorece o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda
que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. *CAIU NA OAB 28*
- OBS: se a sentença tiver transitado em julgado e tiver lei posterior que favoreça o réu, cabe
requerer ao juízo da execução penal a redução da pena imposta. *CAIU NA OAB 28*

2) ABOLITIO CRIMINIS:

- Quando torna-se atípico um fato considerado crime anteriormente. Nesse caso, a lei retroage
para beneficiar o réu.
- Faz desaparecer todos os efeitos penais, principais e secundários. Portanto, a pena será extinta,
não será considerada reincidente e nem terá na ficha de antecedentes. *CAIU NA OAB 26*
- Entretanto, subsistem os efeitos civis (extrapenais), como uma obrigação de reparar os danos.
- É causa de extinção da punibilidade.

3) TEMPO DO CRIME:

- Adota-se a TEORIA DA ATIVIDADE. Ou seja, o TEMPO do crime é o momento da ação ou


omissão.
- Aplica-se a lei penal mais grave nos crimes permanentes e crime continuado, se a sua vigência
é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. (Súmula 711 STF) *CAIU NA OAB 35*
*CAIU NA OAB 25*

TABELINHA PARA FIXAR!

TEORIAS DO TEMPO DO CRIME

Teoria da ATIVIDADE ou Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,


da AÇÃO ainda que outro seja o momento do resultado. É a teoria adotada
pelo Código Penal brasileiro.

Teoria do RESULTADO, DO Considera-se praticado o crime quando da ocorrência do seu


EVENTO ou DO EFEITO resultado, pouco importando o momento da ação.

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Teoria da UBIQUIDADE ou Considera tempo do crime tanto o momento da ação ou omissão
MISTA quanto o momento da produção do resultado.

→ CRIME CONTINUADO:

É aquele quando o agente, mediante de mais uma ação ou omissão, pratica 2 ou mais crimes da
mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes,
devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplicasse-lhe a pena de um só
dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a
dois terços.

ATENÇÃO!!! Se alguém praticar dois atos infracionais da mesma espécie (ex.: furto) e outros dois
furtos já quando maior de 18 anos, as duas primeiras condutas NÃO serão consideradas para
fim de reconhecimento de crime continuado.

→ CRIME PERMANENTE:

É aquele em que a consumação se prolonga no tempo, pela vontade do agente.

Exemplos: extorsão mediante sequestro e tráfico de drogas. *CAIU NA OAB 31* *CAIU NA OAB
29*

ATENÇÃO!!! Os crimes de tráfico de drogas (art. 33) ou de extorsão mediante sequestro são CRIMES
PERMANENTES, portanto, mesmo tendo cometido o ato menor de idade, continuou cometendo o
crime até a maioridade, portanto, sendo imputável (punível), visto que se consumou quando já era
maior de idade. *CAIU NA OAB 31* *CAIU NA OAB 29*

→ Súmula 711 do STF: a lei penal MAIS GRAVE aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

TABELINHA PARA FIXAR!

CRIME CONTINUADO CRIME PERMANENTE

É aquele quando o agente, mediante de mais É aquele em que a consumação se prolonga


uma ação ou omissão, pratica 2 ou mais no tempo, pela vontade do agente.
crimes….
● Os crimes devem pertencer à mesma
espécie: crimes enquadrados na mesma
tipificação penal.
● Os crimes praticados na sequência devem
ser uma continuação do primeiro crime
praticado.
● Os crimes devem ter em comum: condições
de tempo e lugar e a forma de execução.

Aplicasse-lhe a pena de um só dos crimes, se O crime permanente traz algumas


idênticas, ou a mais grave, se diversas, consequências para o agente que o pratica,
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a entre elas podemos citar:
dois terços. ● A contagem da prescrição só se inicia
quando cessar a permanência (art. 111,
III, do CP).

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● No crime permanente o estado de
flagrância permanece enquanto
durar a permanência.

Exemplo: Com o objetivo de furtar um faqueiro Exemplo: extorsão mediante sequestro e


da patroa, uma empregada doméstica tráfico de drogas.
empreende furtos diários para subtrair peça a
peça. 120 dias depois termina de furtar todo o
faqueiro.

4) LUGAR DO CRIME:

- Adota-se a TEORIA DA UBIQUIDADE. Ou seja, o LUGAR do crime é onde ocorreu a ação ou


omissão, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

TABELINHA PARA FIXAR!

TEORIAS DO LUGAR DO CRIME

Teoria da ATIVIDADE O crime considera-se praticado no lugar da CONDUTA.

Teoria do RESULTADO O crime considera-se praticado no lugar do RESULTADO.

Teoria da UBIQUIDADE O crime considera-se praticado no lugar da CONDUTA ou do


RESULTADO.
É a teoria adotada pelo Código Penal brasileiro.

ATENÇÃO!!! Não se aplica a teoria da ubiquidade nas infrações penais do juizado especial, sendo
aplicado a Teoria da Atividade - “A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi
praticada a infração penal”. (art. 63 da Lei 9.099/95)

ATENÇÃO!!! Aplica-se a Teoria da Atividade (lugar da conduta) no crime de homicídio. Exemplo:


praticou o ato no local X, mas morreu no local Y, será considerado para fins do lugar do crime o local
X.

ATENÇÃO!!! Aplica-se a Teoria do Resultado nos crimes plurilocais (crimes que envolvem duas ou
mais comarcas dentro do Brasil). - "A competência será determinada pelo lugar em que se
consumar a infração ou, no caso de tentativa, pelo local em que for praticado o último ato de
execução." (art. 70 do CPP)

ATENÇÃO!!! Aplica-se a Teoria da Ubiquidade nos crimes à distância (crimes que envolvem o
território de 2 ou mais países)

ATENÇÃO!! DICA PARA LEMBRAR E NÃO CONFUNDIR AS TEORIAS:

Lembre-se da palavra LUTA!

LU - Lugar o crime: Teoria da Ubiquidade

TA - Tempo do crime: Teoria da Atividade

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RESUMÃO: SÓ PARA NÃO CONFUNDIR!

TEMPO DO CRIME - CÓDIGO PENAL TEORIA DA ATIVIDADE: Considera-se praticado o


Em qual momento ele aconteceu? crime no momento da ação ou omissão, ainda
que outro seja o momento do resultado.

LUGAR DO CRIME - CÓDIGO PENAL TEORIA DA UBIQUIDADE: O crime considera-se


Em que local ele aconteceu? praticado no lugar da CONDUTA ou do
RESULTADO.
Exceções: juizado especial penal; crimes
plurilocais.

5) LEI PENAL NO TEMPO:

- Em regra, é aplicado o “tempus regit actum”, ou seja, no conflito entre leis penais no tempo
aplica-se a lei que estava em vigor na data em que o fato foi praticado.

EXCEÇÕES: lei penal benéfica (favorável ao réu). Explico… se uma lei que não estava em vigor no
momento do ato, mas que posteriormente foi criada em qualquer momento do processo e for mais
benéfica ao réu, será aplicada.

6) LEI TEMPORÁRIA:

- Aquela lei que tem vigência predeterminada no tempo, ou seja, tem prazo de validade. Ou seja,
vai começar no dia X e terminar no dia Y.
- Exemplo: lei para regulamentar condutas cometidas durante as olimpíadas ou copa do mundo.

ATENÇÃO PARA ESSA INFORMAÇÃO!! Se o crime tiver sido cometido DURANTE A VIGÊNCIA da lei
temporária, independentemente dela ser mais benéfica ou mais gravosa, é aplicada ao réu, uma
vez que há ultratividade da lei temporária. *CAIU NA OAB 35*

Como assim, Ana? E se posteriormente entrar em vigor uma lei mais benéfica ao réu? Em caso de
LEI TEMPORÁRIA NÃO IRÁ SE APLICAR, pois há ultratividade, o que significa que esta será
aplicada mesmo depois que não estiver mais válida, SE O CRIME TIVER SIDO COMETIDO NA
SUA VIGÊNCIA.

7) LEI EXCEPCIONAL:

- Aquela lei que vigora somente diante de uma situação de anormalidade.


- Exemplo: leis que são criadas para serem aplicadas em tempos de guerra, pandemia.. etc.

ATENÇÃO PARA ESSA INFORMAÇÃO!! Possui ultratividade, pois é aplicada mesmo depois de
revogada, uma vez que o fato foi praticado quando tal lei ainda estava em vigor.

"Ana, como funciona na prática?" Vamos lá…

Imagine a seguinte situação: uma lei excepcional considera crime a conduta X. Acabou a situação
de anormalidade, causadora da lei, e aquela conduta X não é mais considerada crime.

O que vai acontecer? o indivíduo que o cometeu continuará a ser processado penalmente, mesmo
que a lei não esteja mais em vigor. Isso trata-se de uma exceção ao princípio da retroatividade da
lei penal mais benéfica, pois os seus efeitos continuarão a se produzir em relação aos fatos
cometidos durante a sua vigência, ainda que venha a surgir uma situação mais favorável. Essa
ultratividade se justifica na necessidade de se garantir a efetividade dos preceitos destas leis, já que

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acabariam perdendo força inibitória se as pessoas previamente soubessem que logo mais as
condutas proibidas deixariam de ser consideradas criminosas.

RESUMINDO! LEI TEMPORÁRIA E LEI EXCEPCIONAL SÃO EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA


RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA. Nesses casos, não importa se foi criada
posteriormente uma lei mais benéfica ao réu, será aplicada a temporária ou excepcional.

8) LEI PENAL NO ESPAÇO:

ATENÇÃO!! O crime de lesão corporal decorrente da violência doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da extensão dos ferimentos, deve ser processado mediante ação penal
pública incondicionada, podendo o acusado ser processado no Brasil, independentemente de
falta de representação da vítima, que se encontra no exterior. *CAIU NA OAB 32*

ATENÇÃO!! Nos crimes cometidos no estrangeiros, que são INCONDICIONADOS (art. 7, I CP), ou
seja, independe de requisitos para ser processado no Brasil, o agente é punido segundo a lei
brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. *CAIU NA OAB 25*

RESUMÃO DAS EXPRESSÕES:

novo crime que agrava a situação do réu.


NOVATIO LEGIS IN PEJUS:
(só se aplica a fatos futuros, não retroagindo)

NOVATIO LEGIS nova lei cria um crime até então inexistente.


INCRIMINADORA: (só se aplica a fatos futuros, não retroagindo)

melhora a situação do réu


NOVATIO LEGIS IN MELIUS:
(nesse caso, não respeita a coisa julgada)

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 10 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): -
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 726 - 729

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): -


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 742 – 745

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 447 - 449


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões):752 – 756

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 457 - 459


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 753 - 758

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 392 - 394


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 743 - 748

3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)


(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 2, CP. Súmula 611, STF.
Art. 3, CP. Súmula 711, STF.
Art. 4, CP.

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Art. 5, CP.
Art. 6, CP.
Art. 7, CP.

Tema 2:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

FATO TÍPICO TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /__

TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /__

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

O QUE VOCÊ PRECISA SABER:


1) ELEMENTOS DO FATO TÍPICO:

a) CONDUTA: toda ação ou omissão humana, consciente e voluntária, dirigida a um fim.


- Dolo e Culpa estão na conduta!
- Não existe crime sem conduta!

→ EXCLUDENTES DA CONDUTA: caso fortuito e força maior; sonambulismo e hipnose; coação física
irresistível.

PARA VOCÊ NÃO CONFUNDIR!

COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

Exclui o FATO TÍPICO Exclui a CULPABILIDADE


(ausência do elemento da conduta) (existe a inexigibilidade de conduta diversa)

b) RESULTADO: consequência da conduta do agente;

c) RELAÇÃO DE CAUSALIDADE/NEXO CAUSAL: vínculo que se estabelece entre a conduta do


agente e o resultado naturalístico produzido.
- Somente tem relevância nos crimes MATERIAIS, que são aqueles que dependem da produção
do resultado naturalístico para a sua consumação.
- IMPORTANTE! Estudar teoria da causalidade, concausas e teoria da imputação objetiva.

d) TIPICIDADE:

- Tipicidade formal: juízo de adequação ou subsunção entre o fato e a norma.


- Tipicidade material: lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado pela norma.

ATENÇÃO!! No Princípio da insignificância opera-se a EXCLUSÃO DA TIPICIDADE MATERIAL.


Requisitos: a) mínima ofensividade da conduta;
b) ausência de periculosidade social da ação;
c) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
d) inexpressividade da lesão jurídica.

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Atenção para casos de não aplicabilidade do princípio determinados pela jurisprudência.
→ EXCLUDENTES DE TIPICIDADE: coação física irresistível, desistência voluntária, arrependimento
eficaz, erro do tipo essencial e inevitável, crime impossível e princípio da insignificância.

2) CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES:


→ Crimes materiais: o tipo penal exige a produção de resultado naturalístico para a sua
consumação;
→ Crimes formais: dispensa o resultado naturalístico para fins de consumação;
→ Crimes de mera conduta: aquela que se esgota com a prática da conduta.
→ Crimes comissivos: o tipo penal descreve uma conduta positiva, ou seja, de fazer!
→ Crimes omissivos próprios:
- O tipo penal descreve uma omissão;
- O sujeito tem o dever geral de proteção (crime comum)
- Não admite tentativa!
- Exemplo: art. 135 CP - omissão de socorro.
→ Crimes omissivos impróprios: *CAIU NA OAB 37*
- O tipo penal descreve uma ação.
- O sujeito tem o dever jurídico de proteção, descrito no art. 13 § 2º CP (crime próprio):
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

- Aqui o agente não é responsável por ter causado o resultado, mas sim por não ter impedido.
- Admitem tentativa.
TABELINHA PARA FIXAÇÃO!

OMISSÃO PRÓPRIA OMISSÃO IMPRÓPRIA

O próprio tipo penal transforma a OMISSÃO em A cláusula geral, art 13 § 2º CP, ao descrever a
crime. omissão penalmente relevante, transforma
uma AÇÃO em crime omissivo.

O sujeito tem o dever geral de proteção, O sujeito tem o dever jurídico de proteção.
atribuído a todos.

Crime comum: qualquer pessoa pode cometer Crime próprio: apenas os garantidores podem
o crime. cometer.

Não admitem tentativa Admitem tentativa

Crimes de mera conduta: aquele que não há Crimes materiais: o agente é responsável por
um resultado naturalístico. NÃO ter evitado o resultado.

Exemplo: art 135 CP (omissão de socorro) Exemplo: Art 13 § 2º CP

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→ Crimes comuns:
- São aqueles que não exigem qualquer qualidade especial, seja do sujeito ativo ou do passivo
do crime.
→ Crimes próprios:
- São aqueles que exigem uma qualidade especial do sujeito, que é exigida no próprio tipo
penal.
- Admite participação e coautoria.
- Exemplo: peculato, que só pode ser praticado pelo funcionário público
→ Crimes de mão própria:
- São aqueles que só podem ser praticados pela pessoa expressamente indicada no tipo penal.
- Somente admite a participação.
- Exemplo: crime de falso testemunho
3) TEORIAS DO NEXO CAUSAL:

→ TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES/ TEORIA DA CAUSALIDADE SIMPLES:

- Causa é todo e qualquer acontecimento que contribui de qualquer forma para a produção do
resultado naturalístico.
- Adotado como regra no CP, no art. 13.

→ TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA:

- Causa é o acontecimento que CONCORRE para o resultado de forma EFICAZ.


- Adotado como exceção no § 1º do art. 13.

→ TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA:

- É responsável aquele que criou ou incrementou um risco proibido.


- Além disso, o resultado deve estar ao alcance do tipo penal, ou seja, na linha de
desdobramento do tipo.
- Não tem previsão legal, mas é adotado pela jurisprudência!

4) CONCAUSAS: *ver os mapas mentais sobre esse tema, estão com exemplos de cada tipo de
concausas para você conseguir distinguir com facilidade*

- Quando existe mais de uma causa contribuindo para a produção do resultado.


- Podem ser: a) dependentes; b) independentes:

→ Absolutamente independentes: aqui falamos em "absoluta" porque a causa é totalmente


desvinculada da conduta do agente. Aqui, o efeito é que elas rompem o nexo causal, o agente
respondendo somente pelo que praticou, não respondendo pelo resultado final.

*Sejam as concausas preexistentes, concomitantes ou supervenientes adota-se TEORIA DA


EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES/CAUSALIDADE SIMPLES (art 13, caput), ou seja, o agente
responde somente pelo o que praticou.

→ Relativamente independentes: aqui falamos em "relativa" porque elas possuem alguma ligação
com a conduta do agente, ou seja, elas somente se manifestam em razão da conduta do agente.

*Preexistentes e Concomitantes: não rompem o nexo causal, portanto, o agente responde pelo
resultado final. Adota-se a TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES (art 13, caput).

* Superveniente:

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- Se não produzem o resultado por si só, aplica-se a TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS
ANTECEDENTES, não rompendo com o nexo causal.
- Se produziu resultado por si só, aplica-se a TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA, ou seja,
o agente responde pelos atos até então praticados. *CAIU NA OAB 29*

5) DOLO: elemento da "conduta" do tipo penal.

→ Dolo direto: a vontade do agente se dirige a um único resultado;


→ Dolo eventual: o agente não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo;
Exemplo: O motorista que não para no cruzamento de uma via com a placa “PARE”, passa direto e
acaba colidindo com outro veículo que transitava pela via preferencial. O motorista não quis em
momento algum colidir com outro carro e muito menos bater especificamente no carro “X” que
passaria pela via preferencial, mas, ao descumprir a determinação de parar antes de cruzar, sabia o
que poderia ocorrer e assumiu o risco de colidir em qualquer outro veículo que pudesse passar
preferencialmente no cruzamento.

DOLO DIRETO DOLO EVENTUAL

O agente tem intenção (vontade consciente) O agente não quer um resultado, mas assume
de produzir o resultado e dirige sua conduta o risco de realizar o outro que é previsto, mas
para este fim. não deseja que aconteça.
Dolo: fim e meios escolhidos. Há indiferença em relação ao resultado.

6) CULPA: elemento da "conduta" do tipo penal.

MODALIDADES DE CULPA

IMPRUDÊNCIA NEGLIGÊNCIA IMPERÍCIA

Quando há Quando o agente assume Decorre de inaptidão, de uma


comportamento sem a atitude passiva, por descuido ou falta de habilidade para realizar
devida cautela desatenção. uma profissão, arte ou ofício.

Conduta positiva. Conduta negativa. Culpa profissional

Ex.: motorista que dirige em Ex.: motorista deixa de fazer Ex.: médico, durante o parto, por
velocidade excessiva. manutenção nos freios. imperícia, causa a morte da
gestante.
→ Culpa inconsciente:

- O agente não prevê o resultado que era previsível de acordo com o parâmetro do homem
médio;
- É a culpa SEM PREVISÃO.

Exemplo: O agente está dirigindo em alta velocidade próximo de uma escola. Por não prever que
alguém fosse passar naquele momento, não diminui sua velocidade e acaba por atropelar uma
criança. Nesse caso, apesar de ser previsível que uma criança pudesse atravessar a rua, ele não
previu que isso aconteceria. Por imprudência, acabou por atropelar a vítima.

→ Culpa consciente:

- O agente prevê o resultado, mas acredita, sinceramente, que ele não ocorrerá e que pode

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evitá-lo.
- É a culpa COM PREVISÃO.

Exemplo: Um motorista está dirigindo em alta velocidade. Ele vê um pedestre atravessando a rua
correndo, em sua frente. Ele sabe que poderá atropelar a pessoa, mas acredita que o pedestre
conseguirá atravessar (acredita que não ocorrerá e que pode evitar). Porém, acaba não dando
tempo e o agente atropela o pedestre. Nesse caso, apesar de prever o resultado, o agente
realmente acha que ele não aconteceria.

"Ana, a culpa consciente para demais com o dolo eventual, né? Como fazer para diferenciar e não
confundir nunca mais?"

● No dolo eventual, apesar de o sujeito não desejar o resultado danoso, prevê e ACEITA a
possibilidade do resultado.
● Na culpa consciente, o agente prevê a possibilidade do resultado danoso, mas ACREDITA
sinceramente que não irá acontecer ou que vai evitar.

RESUMÃO PARA VOCÊ NÃO ESQUECER MAIS!

DOLO DIRETO DOLO EVENTUAL CULPA INCONSCIENTE CULPA CONSCIENTE

QUER cometer o crime e NÃO QUER cometer o NÃO QUER cometer o NÃO QUER cometer o
GERAR resultado. crime ou gerar o crime e NÃO ASSUME O crime e NÃO ASSUME O
resultado, mas ASSUME RISCO, mas acaba RISCO, mas é consciente
O RISCO de produzi-lo. gerando porque agiu do risco e age
com imprudência, acreditando que irá
negligência ou imperícia evitá-lo.

- PREVÊ - PREVÊ O RESULTADO - SEM PREVISÃO DO - PREVÊ O RESULTADO


- QUER O RESULTADO - ASSUME O RISCO RESULTADO QUE ERA - ACREDITA QUE PODE
POSSÍVEL EVITAR
- NÃO QUER PRODUZIR

7) TENTATIVA: quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade
do agente.

FRASE PARA IDENTIFICAR TENTATIVA: QUERO, MAS NÃO POSSO!

ATENÇÃO PARA TABELA DE FIXAÇÃO!!

Crimes Culposos - quando o agente deu causa ao resultado por


CRIMES QUE NÃO imprudência, negligência ou imperícia.
ADMITEM
TENTATIVA Crimes Omissivos Próprios ou Puros - são os que objetivamente são
descritos com uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina,
consistindo na omissão e não sendo necessário qualquer resultado
naturalístico.
Ex: omissão de socorro (art 135 CP)

Contravenção Penal - A tentativa pode até acontecer, mas nao é punível


(art 4 LCP)

Crimes Habituais - quando para o crime se consumar, deve ocorrer uma


reiteração de atos que, se considerados individualmente, são
indiferentes.
Exemplo: Exercício ilegal da medicina (art. 282 do CP);

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Crimes Unissubsistentes - É aquele praticado em um único ato de
execução, sem ser fracionado.
Ex: omissão de socorro (art 135 CP)

Crimes Preterdolosos - o agente pratica um crime distinto do que havia


projetado cometer, advindo resultado mais grave, decorrência de
negligência, imprudência ou imperícia. Cuida-se, assim, de espécie de
crime qualificado pelo resultado, havendo verdadeiro concurso de dolo e
culpa no mesmo fato [dolo no antecedente (conduta) e culpa no
consequente (resultado)].

8) DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA X ARREPENDIMENTO EFICAZ X ARREPENDIMENTO POSTERIOR:

→ Desistência Voluntária: o agente interrompe o processo de execução do crime por vontade


própria. *CAIU NA OAB 39*

→ Arrependimento Eficaz: o processo de execução do crime já se encerrou, mas o agente adota


alguma medida impeditiva da consumação.

Obs: Pressupõe um crime MATERIAL (que depende do resultado naturalístico para a consumação)

FRASE PARA IDENTIFICAR DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ: POSSO,


MAS NÃO QUERO!

→ Arrependimento Posterior: é uma causa de diminuição de pena (reduz de 1/3 a 2/3), caso o
agente tenha reparado o dano ou restituído a coisa até o RECEBIMENTO da denúncia/queixa,
desde que o crime seja praticado sem violência à pessoa ou sem grave ameaça. *CAIU NA OAB
29*

ATENÇÃO PARA TABELA DE FIXAÇÃO!! *CAIU NA OAB 39*

DESISTÊNCIA ARREPENDIMENTO ARREPENDIMENTO


VOLUNTÁRIA EFICAZ POSTERIOR

O agente interrompe a O agente pratica todos os atos O resultado já foi produzido e


execução do crime por de execução que tinha à o agente repara o dano ou
vontade própria. disposição, mas se arrepende e restitui a coisa objeto do crime
voluntariamente age no sentido até o recebimento da denúncia
de evitar o resultado. ou da queixa.
O processo de execução do
crime já se encerrou, mas não se Requisitos: o crime praticado
consumiu! seja sem violência à pessoa ou
Pressupõe um crime MATERIAL sem grave ameaça.
(que depende do resultado
naturalístico para a consumação)

Execução em andamento Execução concluída Execução concluída

Causa de exclusão da Causa de exclusão da tipicidade Causa de diminuição de pena


tipicidade (reduz de 1/3 a 2/3)

Exemplo: o agente entra em Exemplo: o agente resolve atirar Exemplo: o agente, após furtar

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uma casa para furtar e na sua esposa, após descobrir um celular de uma loja, chega
depois de quebrado o vidro, uma traição e o faz. Segundos em sua casa e arrepende-se do
desiste do crime. depois do tiro, se arrepende e que fez, retornando em
Responderá apenas pela leva para o hospital. Se a vítima seguida à loja e devolvendo o
violação de domicílio! sobreviver, responderá apenas aparelho. Nesse caso, o furto se
pelas lesões praticadas. consumou, de modo que
responderá por furto, mas sua
pena poderá ser diminuída.

9) CRIME IMPOSSÍVEL:

- Quando é impossível se consumar o crime por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto. *CAIU NA OAB 27*

10) ERRO DO TIPO:

- Aqui, há a falsa percepção da realidade pelo agente (não sabe o que faz);
- O erro é sobre ELEMENTO DO TIPO, afastando o dolo.
- Pode ser:

a) escusável, exclui o dolo e a culpa.

b) inescusável, exclui o dolo, mas subsiste a culpa (caso tenha a previsão da modalidade
culposa).

ERRO DO TIPO ACIDENTAL: Erro sobre a pessoa, sobre o objeto, sobre a qualificadora, sobre o nexo
causal, na execução e resultado diverso do pretendido. *nos mapas mentais tem todos os tipos de
erros acidentais detalhados*

→ ERRO SOBRE A PESSOA: Há representação equivocada da realidade, pois o agente acredita


tratar-se a vítima de outra pessoa. Trata-se de vício de elemento psicológico da ação. Não isenta de
pena e se consideram as condições ou qualidades da pessoa contra quem o agente queria praticar
o crime. *CAIU NA OAB 30*

Exemplo: O agente dirige a agressão a uma pessoa, pensando se tratar daquela a qual realmente
pretendia lesionar.

→ ERRO NA EXECUÇÃO: Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao
invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse
praticado o crime contra aquela.

Exemplo: o agente dispara contra A e erra o alvo, acertando B, que vem a morrer ou sofrer lesão
corporal

No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, há concurso formal
próprio entre os 2 crimes!

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TABELINHA PARA NÃO ERRAR!

ERRO SOBRE A PESSOA ERRO NA EXECUÇÃO

Há equívoco na identificação da VÍTIMA Representa-se corretamente a VÍTIMA


PRETENDIDA. PRETENDIDA.

A EXECUÇÃO DO CRIME é correta. Não há A EXECUÇÃO DO CRIME é errada. Há falha
falha operacional. operacional (erro na execução).

A pessoa visada não corre perigo A pessoa visada corre perigo.


(foi confundida com outra).

→ RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO: quando, por acidente ou erro na execução do crime,


sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto
como crime culposo;

Exemplo: A”, visando a danificar uma vitrine, atira uma pedra e atinge uma pessoa, causando-lhe
lesões. “A” responderá por lesões corporais culposas.

Se ocorrer também o resultado pretendido, responde por ambos, em concurso formal.

OBS: Só responde por culpa se admitir modalidade culposa! DANO NÃO ADMITE CULPA E NEM
TENTATIVA! *CAIU NA OAB 26*

ATENÇÃO!!! Qual a diferença para erro de proibição? O erro de proibição é sobre a ilicitude do
fato. O agente sabe que o fato está acontecendo, mas ele não sabe que é ilícito. Ou seja, exclui a
CULPABILIDADE.

TABELINHA PARA NÃO CONFUNDIR!

ERRO DO TIPO ESSENCIAL ERRO DE PROIBIÇÃO

Há falsa percepção da realidade pelo agente O agente conhece a realidade e sabe o que faz,
(não sabe o que faz) mas não sabe que a conduta é ilícita.

Excludente de tipicidade Excludente de culpabilidade

ESCUSÁVEL → exclui o dolo e a culpa ESCUSÁVEL → exclui a culpabilidade por


ausência do potencial consciência da ilicitude
INESCUSÁVEL → exclui somente o dolo, mas
subsiste a culpa, se o crime culposo for previsto INESCUSÁVEL → agente responde pelo crime
na lei. doloso, com redução de pena de 1/6 a 1/3

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 10 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 450; 454 - 455
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 729 – 737

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 415 - 417


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 745 - 753

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3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 449 - 454


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 756 – 765

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 459 - 464


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 758 - 768

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 394 - 397


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 748 - 758
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art. 13, CP. Art. 20, CP.
Art. 135, CP Art. 21, CP.
Art. 14, CP. Art. 73, CP.
Art. 15, CP. Art. 74, CP.
Art. 16, CP.
Art. 17, CP.
Súmula 145, STF.
Súmula 567, STJ.

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DIA 06: ___ /____
ÉTICA PROFISSIONAL
Tema 1:

RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

ATIVIDADES DA TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___


ADVOCACIA E
MANDATO JUDICIAL TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) FUNÇÕES PRIVATIVAS DE ADVOGADO:


→ A postulação a qualquer órgão do PJ e juizados especiais;

- EXCEÇÕES: instância inicial da justiça do trabalho; e nos juizados especiais, se a causa for de até 20
salários mínimos – estadual; até 60 salários mínimos - federal.

→ A consultoria, assessoria e direção jurídica;

- Podem ser exercidas de modo verbal ou por escrito, a critério do advogado e do cliente, e
independem de outorga de mandato ou de formalização por contrato de honorários. *CAIU NA
OAB 39*

→ Visar atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas;

ATENÇÃO!! NÃO SE INCLUI na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em


qualquer instância ou tribunal, visto que não é preciso de advogado – pode ser impetrado por
qualquer pessoa. *CAIU NA OAB 34* *CAIU NA OAB 27*

ATENÇÃO!! O Defensor Público NÃO precisa de inscrição nos quadros da OAB.

ATENÇÃO!! Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares,
quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei. *CAIU NA OAB 34*

2) MANDATO JUDICIAL:

Em regra, o advogado NÃO PODE aceitar procuração de quem já possua um patrono, sem prévio
conhecimento deste, SALVO por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas
judiciais urgentes e inadiáveis. *CAIU NA OAB 28*

Ou seja, o advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la
no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. *CAIU NA OAB 37*

3) RENÚNCIA DO MANDATO:

- Direito do advogado: o advogado não quer mais atender o cliente.

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- Ato unilateral (não necessita de aceitação, bastando a notificação).

- Dever de dupla comunicação: ao cliente e ao juízo

- Não deve mencionar o motivo da renúncia

- Em regra, deve continuar representando o cliente por mais 10 dias após a notificação, salvo se
outro advogado for constituído antes. Se outro advogado for contratado antes do fim desse prazo,
cessa a responsabilidade em acompanhar a causa. *CAIU NA OAB 30* *CAIU NA OAB 33*

Esse prazo é para que o cliente possa ter tempo de conseguir outro advogado e não ficar no
prejuízo. Faz sentido, né?

4) REVOGAÇÃO DO MANDATO:

- Direito do cliente: o cliente não quer mais que aquele seja seu advogado.

- Ato unilateral

- Forma de extinção expressa do mandato

- Não desobriga o pagamento de verbas honorárias contratadas, nem impede o recebimento de


honorários sucumbências proporcionais ao seu trabalho prestado.

TABELINHA PARA FIXAÇÃO!

RENÚNCIA DO MANDATO REVOGAÇÃO DO MANDATO

Direito do advogado Direito do cliente

Ato unilateral (não necessita de aceitação, Ato unilateral


bastando a notificação).

Forma de extinção expressa do mandato Forma de extinção expressa do mandato

Dever de dupla comunicação: ao cliente e ao Não desobriga o pagamento de verbas


juízo honorárias contratadas, nem impede o
Não deve mencionar o motivo da renúncia recebimento de honorários sucumbênciais
proporcionais ao seu trabalho prestado.

Em regra, deve continuar representando o


cliente por mais 10 dias após a notificação,
salvo se outro advogado for constituído
antes.

5) SUBSTABELECIMENTO DE MANDATO:

- Os poderes conferidos ao advogado podem ser SUBSTABELECIDOS a outro advogado, que irá
sub-rogar-se dos poderes conferidos.

→ COM RESERVA DE PODERES: é a substituição parcial e provisória, caracterizada como ato


pessoal do advogado da causa, devendo o substabelecido ajustar antecipadamente seus
honorários com o substabelecente.

→ SEM RESERVA DE PODERES: é a substituição total e definitiva, que exige o prévio e inequívoco
conhecimento do cliente.

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TABELINHA PARA FIXAÇÃO!

SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA DE SUBSTABELECIMENTO SEM RESERVA DE


PODERES PODERES

- É a transferência provisória do mandato por É a transferência definitiva do mandato por um


um advogado para outro, podendo o advogado a outro, renunciando ao poder de
procurador reassumi-lo a qualquer momento. representação que lhe foi conferido.

Ato pessoal do advogado É uma forma de extinção expressa do mandato

Deve ser ajustado os honorários com o Exige o prévio e inequívoco conhecimento do


substabelecente. cliente

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 20 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 65; 68 - 69
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 13-25

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 43 - 45


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 13 - 25

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 43 - 45


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 11 – 26

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 43 - 45


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 11 - 27

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 31 - 33


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 13 - 30

3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)


(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)

Estatuto da OAB: Regulamento Geral: Código de Ética: Art. 17, CED.


Art. 1, EAOAB. Art. 3, RGOAB. Art. 2, CED. Art. 18, CED.
Art. 2, EAOAB. Art. 5, RGOAB. Art. 4, CED. Art. 19, CED.
Art. 2-A, EAOAB. Art. 6, RGOAB. Art. 7, CED. Art. 20, CED.
Art. 3, EAOAB. Art. 7, RGOAB. Art. 11, CED. Art. 21, CED.
Art. 3-A, EAOAB. Art. 27, RGOAB. Art. 12, CED. Art. 24, CED.
Art. 4, EAOAB. Art. 29, RGOAB. Art. 13, CED. Art. 25, CED.
Art. 14, CED. Art. 25, CED.
Art. 15, CED. Art. 26, CED.
Art. 16, CED. Art. 30, CED.
Art. 32, CED.
Art. 33, CED.

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NOVIDADES LEGISLATIVAS! Art. 3-A inserido no Estatuto OAB pela Lei 14.039/2020: *CAIU NA
OAB 34*
Art. 3º-A. Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando
comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.
Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo
conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências,
publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas
atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena
satisfação do objeto do contrato.
NOVIDADES LEGISLATIVAS INSERIDAS PELA LEI 14.365/22 – ESTATUTO DA OAB!
Art. 2º § 2º-A. No processo administrativo, o advogado contribui com a postulação de decisão favorável ao
seu constituinte, e os seus atos constituem múnus público.
Art. 2º-A. O advogado pode contribuir com o processo legislativo e com a elaboração de normas jurídicas, no
âmbito dos Poderes da República *CAIU NA OAB 36*
Art. 5º § 4º As atividades de consultoria e assessoria jurídicas podem ser exercidas de modo verbal ou por
escrito, a critério do advogado e do cliente, e independem de outorga de mandato ou de formalização por
contrato de honorários.
ATENÇÃO! Contratos de CONSULTORIA E ASSESSORIA podem ser feitos verbalmente ou por
escrito e INDEPENDEM de formalização.

Tema 2:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

DA INSCRIÇÃO NA OAB TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /___

TOTAL DE ERROS: ______ REVISÃO 2: ___ /___

_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) REQUISITOS DE INSCRIÇÃO NOS QUADROS DA OAB:


a) capacidade civil;
b) graduação em direito;
ATENÇÃO!! Estrangeiro pode sim advogar no Brasil, visto que “nacionalidade” não é um
requisito para a inscrição. O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil,
deve fazer prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente
revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos. *CAIU NA OAB 35* *CAIU NA OAB
39*

c) título de eleitor;
d) quitação do serviço militar;
e) aprovação no exame;
f) ausência de incompatibilidades;

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g) idoneidade moral;
ATENÇÃO!! A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante
decisão que obtenha no mínimo 2/3 dos votos de todos os membros do conselho competente.
*CAIU NA OAB 27*

h) prestar compromisso perante o conselho.

2) INSCRIÇÃO PRINCIPAL:
- Aquela realizada pelo bacharel que passou no exame e requereu sua inserção nos quadros da
OAB para obter legitimidade e começar a exercer a profissão.

- É realizada perante o Conselho Seccional sediado no estado em que o advogado pretende


exercer, de forma habitual, a advocacia (domicílio profissional)

3) INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR:

- É necessário que o advogado exerça habitualmente (mais de 5 causas por ano) a atividade de
advocacia em outros estados. *CAIU NA OAB 24*

- Também é necessária quando há a criação de filiais e a atuação dos advogados em áreas de


outro Conselho Seccional, sendo que o ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da
sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar. Os sócios, nesse caso, e inclusive o
titular da sociedade unipessoal de advocacia, são obrigados a realizar inscrição suplementar.

4) CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO: *CAIU NA OAB 38* *CAIU NA OAB 33*


- Caso queira voltar a exercer a advocacia, deve requerer uma nova inscrição, com número de
inscrição diferente.
- Motivos que geram o cancelamento:
a) desligamento da ordem;
b) a morte;
c) a perda de um dos requisitos solicitados para a inscrição;
d) do recebimento da penalidade de exclusão (cancelamento é feito de ofício);
e) exercício de atividade incompatível com a advocacia em caráter definitivo.
5) LICENCIAMENTO DE INSCRIÇÃO: *CAIU NA OAB 38* *CAIU NA OAB 30* *CAIU NA OAB 31*
- Admite-se o retorno do advogado sem nenhuma exigência legal, permanecendo até com o
mesmo número de inscrição.
- Motivos de licenciamento:
a) assim o requerer, por motivo justificado;
b) passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia;
c) sofrer doença mental considerada curável.
OBS: O licenciamento do sócio de uma sociedade de advogados deve ser averbado no registro da
sociedade, não alterando sua constituição!

TABELINHA PARA FIXAÇÃO!

CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO: LICENCIAMENTO DE INSCRIÇÃO:

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Vem de uma situação mais séria ou até Vem de uma situação temporária, que pode
definitiva. ser revertida.

Cessa o pagamento da anuidade Cessa o pagamento da anuidade somente se


houver requerimento do advogado

Caso queira voltar a exercer a advocacia, Admite-se o retorno do advogado sem


mediante o cumprimento dos requisitos, deve nenhuma exigência legal
requerer uma nova inscrição.

O número de inscrição será diferente. Permanece com o mesmo número de


inscrição.

a) desligamento da ordem. a) assim o requerer, por motivo justificado;


b) a morte. b) passar a exercer, em caráter temporário,
c) a perda de um dos requisitos solicitados atividade incompatível com o exercício da
para a inscrição. advocacia;
d) do recebimento da penalidade de exclusão. c) sofrer doença mental considerada curável.
e) exercício de atividade incompatível com a
advocacia em caráter definitivo.

5) ESTÁGIO PROFISSIONAL:
- Possibilidade que os acadêmicos de Direito (dos 2 últimos anos do curso) têm de se inscreverem
nos quadros da OAB como estagiários.

- Essa inscrição tem duração de 2 anos, podendo ser estendida por mais 1 ano. *CAIU NA OAB 29*

- A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional do estado onde se localiza o seu curso
jurídico. *CAIU NA OAB 33*

→ ATIVIDADES PRATICADAS PELO ESTAGIÁRIO (SOZINHO), sob responsabilidade do advogado:

a) assinar petições de juntada de documentos a processos administrativos ou judiciais;


b) retirar e devolver autos em cartório e assinar a carga respectiva;
c) obter certidões de peças ou autos de processo findos ou em curso junto aos escrivães e chefes
de secretarias;
d) praticar atos extrajudiciais quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
*CAIU NA OAB 35*
ATENÇÃO!!

A Lei 14.365/22 trouxe a possibilidade de realização do estágio profissional no regime de


teletrabalho ou de trabalho a distância em sistema remoto ou não, por qualquer meio
telemático, sem configurar vínculo de emprego.
Art. 9 § 5 Estatuto da OAB Em caso de pandemia ou em outras situações excepcionais que impossibilitem
as atividades presenciais, declaradas pelo poder público, o estágio profissional poderá ser realizado no
regime de teletrabalho ou de trabalho a distância em sistema remoto ou não, por qualquer meio
telemático, sem configurar vínculo de emprego a adoção de qualquer uma dessas modalidades. (Incluído
pela Lei nº 14.365, de 2022)

§ 6º Se houver concessão, pela parte contratante ou conveniada, de equipamentos, sistemas e materiais ou


reembolso de despesas de infraestrutura ou instalação, todos destinados a viabilizar a realização da

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atividade de estágio prevista no § 5º deste artigo, essa informação deverá constar, expressamente, do
convênio de estágio e do termo de estágio. (Incluído pela Lei nº 14.365, de 2022)

ATENÇÃO! A questão pode aparecer interdisciplinar, ou seja, envolvendo mais de 1 disciplina:


ética e direito do trabalho. E teletrabalho é um assunto muito cobrado na OAB! Aproveite para
revisar!

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER 4 QUESTÕES


OBS: as demais questões sobre este tema estão em outro tópico, porque a FGV
costuma misturar vários temas em uma só questão.
Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 65 - 66
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 41

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 46 - 47


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 39 - 40

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 46 - 47


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 37 – 38

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 46 - 47


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 39 - 40

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 34


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 41 - 42
3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)
(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Estatuto da OAB: Regulamento Geral:
Art. 8, EAOAB. Art. 22, RGOAB.
Art. 9, EAOAB. Art. 27, RGOAB.
Art. 10, EAOAB. Art. 29, RGOAB.
Art. 11, EAOAB. Art. 33, RGOAB.
Art. 12, EAOAB. Art. 35, RGOAB.
Art. 14, EAOAB.

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CONSUMIDOR:
Tema 1:
RENDIMENTO %
TEMA (divida o número de acertos pelo total de REVISÕES
questões feitas e multiplique por 100)

CONCEITOS E POLÍTICA TOTAL DE ACERTOS: ______ REVISÃO 1: ___ /__


NACIONAL DAS RELAÇÕES
DE CONSUMO TOTAL DE ERROS: ______
REVISÃO 2: ___ /__
_____%

1º PASSO: LEITURA DO RESUMO SOBRE O TEMA (SOMENTE O QUE É ESSENCIAL)

1) CONCEITO DE CONSUMIDOR:
→ CONSUMIDOR STRICTO SENSU:
O consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.

O que é destinatário final? Aplica-se a TEORIA FINALISTA MITIGADA: destinatário final será
aquele que, mesmo não sendo o destinatário final, por ser vulnerável, terá a proteção do CDC.

Exemplo: o caso do taxista que celebra um contrato de financiamento com uma instituição
financeira para a aquisição de um veículo que será empregado em sua atividade profissional.
Embora não seja ele o destinatário final do produto, poderá ser considerado consumidor por ser
vulnerável (fática, jurídica e tecnicamente) frente ao fornecedor.

→ CONSUMIDOR EQUIPARADO:

● Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja


intervindo nas relações de consumo. (em sentido coletivo)

Exemplo prático: certo laboratório coloca no mercado de consumo medicamentos danosos à


saúde. As pessoas que adquiriram estão sofrendo um dano, são consideradas consumidoras. O
restante da coletividade, mesmo que não tenha adquirido o medicamento, também é considerada
consumidora, eis que está exposta. Diante disso, é possível que um dos legitimados ajuíze uma
ação coletiva objetivando a retirada dos medicamentos das farmácias.

● Equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. (bystander)

Exemplo: É a vítima de acidente de consumo, a exemplo das pessoas que prestaram socorro às
vítimas da Boate Kiss e acabaram sofrendo lesões.

● Equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às


práticas comerciais ou contratuais - oferta, publicidade, práticas abusivas, cobrança de
dívidas, cadastros em bancos de dados. (consumidora potencial)

2) CONCEITO DE FORNECEDOR:
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como
os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,

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construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos
ou prestação de serviços. (rol exemplificativo de atividades).

Obs: Pessoas jurídicas sem fins lucrativos, inclusive as que ostentam a certificação de filantrópicas,
podem ser abrigadas pelo conceito de fornecedoras, caso forneçam no mercado, com certa
habitualidade e especialidade, produto ou serviço, mediante remuneração.

3) O QUE NÃO SE APLICA O CDC? (ENTENDIMENTO DO STJ)


● Serviços advocatícios (relação entre advogado e cliente);
● Contratos de crédito educativo
● Relação condominial
● Locação predial urbana
● Previdência privada complementar fechada (Súmula 563 STJ)
● Contrato de franquia
● Relação entre seguro DPVAT e beneficiário
4) O QUE SE APLICA O CDC? (ENTENDIMENTO DO STJ)
● Instituições financeiras (Súmula 297 STJ)
● Serviços habitacionais promovidos pelas sociedades cooperativas (Súmula 602 STJ)
● Serviços públicos, quando for possível identificar o usuário e mensurar a prestação de
serviço, exemplo: água e esgoto.
● Previdência privada
5) NORMAS CONSUMERISTAS:
- As normas do CDC são de ordem pública e de interesse social;
- Configuram direito fundamental do indivíduo (art. 5°, inciso XXXII da CF)
- A defesa do consumidor é, também, princípio geral da atividade econômica (art. 170, inciso V,
da Constituição Federal).
- Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os
administrados por entidades de autogestão.
6) OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO:
- Atendimento das necessidades dos consumidores;
- Respeito à dignidade, saúde e segurança do consumidor;
- Proteção dos interesses econômicos dos consumidores;
- Melhoria da qualidade de vida do consumidor;
- Transparência harmonia das relações de consumo.
- Fomento de ações direcionadas à educação financeira e ambiental dos consumidores;
- Prevenção e tratamento do superendividamento como forma de evitar a exclusão social do
consumidor.
7) INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO:
- Assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente (Defensoria Pública);
- Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor;

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- Delegacias de polícia especializadas;
- Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas;
- Estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.
- Instituição de mecanismos de prevenção e tratamento extrajudicial e judicial do
superendividamento e de proteção do consumidor pessoa natural;

2º PASSO: RESOLVER QUESTÕES SOBRE O TEMA (KIT DE LIVROS OU QUESTÕES ONLINE)

META DE QUESTÕES: RESOLVER, NO MÍNIMO, 5 QUESTÕES

Páginas do conteúdo:
1ª edição - Volume 1 (teoria resumida): -
1ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 556 -558

2ª edição - Volume 1 (teoria resumida):


2ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 570- 573

3ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 350


3ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 574- 577

4ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 358 - 359


4ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 570 - 573

5ª edição - Volume 1 (teoria resumida): 303 - 304


5ª edição - Volume 2 (caderno de questões): 560 - 562

3º PASSO: LEITURA DA LEGISLAÇÃO (USAR O CADERNO LEGISLATIVO)


(LEIA CONCOMITANTEMENTE COM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES)
Art 2 CDC
Art 3 CDC
Art 4 CDC
Art 5 CDC
Art 17 CDC
Art 29 CDC
Súmula nº 608 STJ
Súmula 563 STJ

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DIA 07: ___ /____
REVISÃO SEMANAL
→ Fazer uma revisão rápida dos temas estudados nesta semana.
→ Esse passo é ESSENCIAL para fixar o conteúdo estudado.
→ NÃO use esse dia para colocar conteúdo atrasado em dia.
→ Você pode escolher a forma de revisar.. pode ser através da releitura dos Cadernos
Legislativos e/ou leitura dos mapas mentais e/ou leitura dos erros das questões.

TEMAS A SEREM REVISADOS CHECK

CONSTITUCIONAL: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

CONSTITUCIONAL: DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

PROCESSO DO TRABALHO: COMPETÊNCIA

TRABALHO: CONTRATO DE EMPREGO/TRABALHO

TRABALHO: EMPREGADO

TRABALHO: EMPREGADOR

CIVIL: PESSOAS NATURAIS

CIVIL: PESSOAS JURÍDICAS

CIVIL: NEGÓCIO JURÍDICO

TRIBUTÁRIO: COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

TRIBUTÁRIO: PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIAS

PENAL: EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO

PENAL: FATO TÍPICO

ÉTICA: ATIVIDADE DA ADVOCACIA. MANDATO JUDICIAL

ÉTICA: INSCRIÇÃO NA OAB

CONSUMIDOR: CONCEITOS E POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE


CONSUMO

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