Segurança, Meio Ambiente E Saúde

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SEGURANÇA, MEIO

AMBIENTE E SAÚDE
1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA E
HIGIENE DO TRABALHO

a) O que é Segurança do Trabalho?

Conjunto de medidas que são adotadas


visando minimizar os acidentes de
trabalho, doenças ocupacionais, bem
como proteger a integridade e a
capacidade de trabalho do trabalhador.
Esses estudos desencadeiam:

⚫ ações que identificam os riscos


à saúde do trabalhador,
existentes nos locais de trabalho
(etapa de reconhecimento);
⚫ em seguida, avaliam a
intensidade destes riscos (etapa
que quantifica se a exposição ao
risco está dentro dos limites de
tolerância ou se já se caracteriza
uma exposição prejudicial à
saúde).
⚫ Após,adotam-se medidas adequadas
para controlar estes riscos, que
podem ser relativas ao homem. Ex.:

⚫ Uso de equipamento de proteção


individual;
⚫ Treinamento;
⚫ Capacitação; etc.
Ou com intervenções no ambiente
de trabalho. Ex.:

⚫ ventilação adequada,
⚫ iluminação adequada,
⚫ isolamento acústico e térmico
adequados,
⚫ controle de resíduos, etc.
c) Quais são as leis pertinentes
para a Segurança e Saúde do
Trabalho?
⚫ Normas Regulamentadoras - NR,

⚫ Normas Regulamentadoras Rurais -


NRR,

⚫ Outras leis complementares, como


portarias e decretos e também as
convenções Internacionais da
Organização Internacional do
Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
2. ORGANISMOS RESPONSÁVEIS
PELA SEGURANÇA, HIGIENE E
MEDICINA DO TRABALHO

⚫ LEI Nº 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO


DE 1977

Art. 156 Compete especialmente às


Delegacias Regionais do Trabalho –
DRT, nos limites de sua jurisdição:
Equipe responsável pela
Segurança, Higiene e Medicina
do Trabalho em uma empresa:

⚫ SESMT;

⚫ CIPA.
A Norma Regulamentadora – NR 4 -
SESMT, estabelece a
obrigatoriedade das empresas
públicas e privadas, que possuam
empregados regidos pela CLT, de
organizarem e manterem em
funcionamento uma equipe ou serviço
especializado em Segurança e Saúde,
com a finalidade de promover a
saúde e proteger a integridade do
trabalhador no local de trabalho.
O dimensionamento dos Serviços
Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do
Trabalho vincula-se à gradação do
risco da atividade principal e ao
número total de empregados do
estabelecimento, constantes dos
Quadros I e II da NR.
⚫ Técnico de Segurança do Trabalho;
⚫ Engenheiro de Segurança do
Trabalho;
⚫ Médico do Trabalho;
⚫ Enfermeiro do Trabalho;
⚫ Técnico de Enfermagem do Trabalho.
A CIPA - Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes, tem
como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e
a promoção da saúde do trabalhador.
⚫ Constituição da CIPA

A CIPA é obrigatória para as empresas


que possuam empregados com
vínculo de emprego, em número
acima do mínimo estabelecido no
Quadro I, dimensionada para sua
categoria específica.
⚫ Da organização da CIPA

A CIPA será composta de


representantes do empregador e
dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no
Quadro I desta NR.
⚫O mandato dos membros eleitos da
CIPA terá a duração de um ano,
permitida uma reeleição.
⚫ É vedada a dispensa arbitrária ou
sem justa causa do empregado eleito
para cargo de direção da CIPA desde o
registro de sua candidatura até um ano
após o final de seu mandato.

⚫ Conforme a jurisprudência, têm garantia


de emprego os titulares e os
suplentes eleitos.
⚫O empregador designará entre seus
representantes o Presidente da
CIPA;

⚫ Osrepresentantes dos empregados


escolherão entre os titulares, o
Vice-Presidente.
Das atribuições da CIPA

⚫ identificar
os riscos do processo de
trabalho, e elaborar o mapa de riscos,
com a participação do maior número
de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver.
3. TÓPICOS SOBRE HIGIENE DO
TRABALHO

RISCOS AMBIENTAIS:

⚫ agentes químicos;
⚫ agentes físicos;
⚫ agentes biológicos;
⚫ agentes ergonômicos;
⚫ agentes de acidentes (mecânicos).
São os agentes, elementos ou
substâncias presentes nos locais
de trabalho. A exposição dos
trabalhadores a estes agentes pode
causar acidentes com lesões ou
danos à saúde do trabalhador, que
caracterizam as chamadas doenças
do trabalho ou doenças profissionais.
AGENTES QUÍMICOS – GRUPO I

⚫ poeira,
⚫ fumos,
⚫ névoas,
⚫ vapores,
⚫ gases,
⚫ produtos químicos em geral,
⚫ neblina, etc.
Riscos à saúde:

⚫ Efeitos irritantes: vias aéreas


superiores;
⚫ Efeitos asfixiantes: gases: dor de
cabeça, náuseas, sonolência, convulsões,
coma e até morte;
⚫ Efeitos anestésicos: a maioria dos
solventes orgânicos: ação depressiva
sobre o sistema nervoso central,
provocando danos aos diversos órgãos.
AGENTES FÍSICOS – GRUPO II

⚫ ruídos,
⚫ vibrações,
⚫ radiações ionizantes e não ionizantes,
⚫ pressões anormais,
⚫ temperaturas extremas,
⚫ iluminação deficiente,
⚫ umidade, etc.
Riscos à saúde:

⚫ Ruídos: provocam cansaço, irritação,


dores de cabeça, diminuição da
audição, aumento da pressão arterial,
problemas no aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto, etc.
⚫ Vibrações: provocam cansaço,
irritação, dores nos membros, dores
na coluna, doença do movimento,
artrite, problemas digestivos, lesões
ósseas, lesões dos tecidos moles,
lesões circulatórias. Ex.: ferramentas
manuais elétricas, motoristas de
ônibus, caminhão e trator.
⚫ Radiações ionizantes: provocam
alterações celulares, câncer, fadiga,
problemas visuais, acidentes do trabalho.
E.: aparelhos de raio X e radioterapia.

⚫ Radiações não ionizantes: provocam


queimaduras, lesões na pele, nos olhos e
em outros órgãos. Ex.: radiações
infravermelho, presentes em operações de
fornos, de solda oxiacetilênica;
ultravioleta, produzida pela solda elétrica;
de raios laser.
AGENTES BIOLÓGICOS – GRUPO III

⚫ bacilos,
⚫ bactérias,
⚫ fungos,
⚫ protozoários,
⚫ parasitas,
⚫ Vírus,
⚫ escorpiões,
aranhas, insetos e ofídios
peçonhentos.
Muitas atividades profissionais
favorecem o contato com tais
agentes. É o caso das indústrias de
alimentação, hospitais, limpeza
pública (coleta de lixo), laboratórios
etc.
Riscos à saúde:

Pode causar as seguintes doenças:


⚫ tuberculose,
⚫ intoxicação alimentar,
⚫ fungos (microrganismos causadores
de infecções),
⚫ malária,
⚫ febre amarela.
AGENTES ERGONÔMICOS – GRUPO IV

São os agentes caracterizados pela falta de


adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas do
trabalhador:
⚫ altura inadequada do assento da cadeira;
⚫ distância insuficiente entre as pessoas
numa seção;
⚫ monotonia do trabalho;
⚫ isolamento do trabalhador, etc.
AGENTES MECÂNICOS (DE
ACIDENTES) – GRUPO V

⚫ sinalizações;
⚫ ligações elétricas;
⚫ máquinas e equipamentos sem proteção;
⚫ ferramentas defeituosas ou inadequadas;
⚫ EPI inadequado;
⚫ armazenamento e transporte de materiais;
⚫ iluminação deficiente - fadiga, problemas
visuais, acidentes do trabalho.
O PPRA é um programa desenvolvido
pelo SESMT que permite:

1. A antecipação e reconhecimento dos


riscos;
2. Estabelecimento de prioridades e
metas de avaliação e controle;
3. Avaliação dos riscos e da exposição
dos trabalhadores;
“Acidente de trabalho é o que
ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos
segurados especiais, provocando
lesão corporal ou perturbação
funcional, permanente ou
temporária, que cause a morte, a
perda ou a redução da
capacidade para o trabalho”.
Em seu artigo 20, considera-se
acidente de trabalho, para os efeitos
de benefício:

I - doença profissional, assim


entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do
trabalho.
§ 1º Não são consideradas como doença do
trabalho:

a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade
laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por
segurado habitante de região em que ela
se desenvolva.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente
do trabalho, para efeitos desta Lei:

I - o acidente ligado ao trabalho que,


embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte
do segurado, para redução ou perda da
sua capacidade para o trabalho, ou
produzido lesão que exija atenção médica
para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no
local e no horário do trabalho, em
conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou


terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de
terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência
ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da
razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e
outros casos fortuitos ou decorrentes
de força maior;
III - a doença proveniente de
contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda


que fora do local e horário de
trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização


de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer
serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;

c) em viagem a serviço da empresa,


inclusive para estudo quando financiada
por esta dentro de seus planos para
melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o
local de trabalho ou deste para
aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de
propriedade do segurado.

§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou


descanso, ou por ocasião da satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local
do trabalho ou durante este, o empregado
é considerado no exercício do trabalho.
6. EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
É importante salientar que deve-se buscar
primeiramente reduzir os riscos de forma
coletiva através de medidas gerais
porém, muitas vezes, o uso do EPI é
inevitável, como por exemplo:
⚫ Quando não for possível eliminar os riscos
através de proteção coletiva;
⚫ Em trabalhos eventuais, trabalhos rápidos
com exposição de curtos períodos.
“Equipamento de Proteção
Individual é todo dispositivo ou
produto, de uso individual,
utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no
trabalho.”
⚫ Em seu item 6.3, descreve que a
empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, de forma gratuita , EPI
adequado ao risco , em perfeito
estado de conservação e
funcionamento.
TIPOS DE EPI´s

EPI para proteção da cabeça

⚫ Capacete de segurança: é um
dispositivo rígido usado para a proteção
da cabeça contra impactos ou penetração
de objetos que caem, assim como contra
choque elétrico e no combate a incêndio.
EPI para proteção dos olhos e face

⚫ Óculos: consiste de armação com hastes


reforçadas, proteção lateral total ou
parcial. A lente pode ser de policarbonato
ou cristal, nos tipos incolor, fumê ou
colorido. Os óculos de segurança têm
como função dar proteção :
⚫ contraimpacto de partículas sólidas e
fagulhas;

⚫ contraaerodispersoides e respingos
líquidos;

⚫ contra o ofuscamento e radiações


lesivas (infravermelho e ultravioleta).
• Protetor facial: consiste essencialmente
de um anteparo específico, articulado a
uma suspensão ajustável. Tem como
função dar proteção à face e ao pescoço
contra impacto de partículas volantes,
respingos líquidos, calor radiante,
ofuscamento e radiações luminosas.
• Máscara de solda: tem como
função dar proteção à face e aos
olhos contra impactos de partículas
volantes, radiação ultravioleta e
infravermelha e, contra luminosidade
intensa.
EPI para proteção auditiva

⚫ Protetor auditivo: são utilizados


quando o nível de pressão sonora
(depende da intensidade e tempo de
exposição) é superior ao estabelecido
na NR-15.
⚫ Protetores de Inserção (plug) – A
Taxa de Redução Sonora – TRS
destes protetores é de 33 dB.

⚫ Protetores tipo Concha –Taxa – TRS


de 25 dB.
EPI para proteção respiratória

⚫ Respiradores purificador de ar: são


utilizados para proteção das vias
respiratórias contra contaminantes nocivos
presentes no ambiente, que são os gases,
vapores e aerodispersoides com partículas
sólidas (pós e fumos metálicos) e líquidas
(nevoas e neblinas).
EPI para proteção do tronco

⚫ Protetores para o tronco: são


vestimentas de segurança que oferecem
proteção ao tronco contra riscos de
origem térmica, mecânica, química,
radioativa e meteorológica e umidade,
proveniente de operações com uso de
água.
Como exemplo de riscos tem-se:

• cortes e atritos,
• projeção de partículas,
• golpes,
• abrasão,
• calor radiante,
• respingos de metal quente,
• respingos de ácidos e demais substâncias
nocivas,
• chispas incandescentes e condições
climáticas.
Estas vestimentas podem ser:

• aventais,
• jaquetas,
• capas e coletes sinalizadores, etc.

Dependendo do risco a proteger, podem ser


confeccionados em couro, PVC, neoprene,
borracha, plástico ou tecido (lona).
Avental:

⚫ Avental de raspa;
⚫ Avental de trevira;
⚫ Avental de PVC;
⚫ Avental de Kevlar.
Capas de chuva:
⚫ Capas de chuva em PVC forrado,
⚫ PVC laminado,
⚫ com manga,
⚫ tipo morcego,
⚫ conjuntos,
⚫ aventais, etc.
EPI para proteção dos membros
superiores (braços, antebraços e
mãos)

⚫ Luvas: são vestimentas de cobertura para


as mãos e pulso. Dependendo do risco a
proteger, podem ser confeccionadas em
couro, borracha, neoprene, PVC e malha
de aço.
Protegem as mãos e pulsos contra:

⚫ agentes abrasivos,
⚫ cortes,
⚫ perfurações,
⚫ choques elétricos,
⚫ queimaduras,
⚫ agentes biológicos,
⚫ agentes químicos,
⚫ vibrações e radiações ionizantes.
Luvas de raspa Luvas de PVC
para alta tensão
Luvas de látex
⚫Creme protetor: utilizado para proteger
a pele das mãos e punhos contra agentes
químicos. Podem ser classificados em três
tipos:
Grupo 1 – creme água resistente
Grupo 2 – creme óleo resistente
Grupo 3 – cremes especiais
• Meia: utilizadas para proteção dos pés
contra baixas temperaturas.
Bota de Borracha: preta (cano curto ou
longo)
PVC: branca e preta (cano curto ou
longo)
Sapato masculino com cadarço

Botina com elástico lateral


coberto
EPI para proteção do corpo inteiro

⚫ Macacão: são utilizados para proteção do


tronco e membros superiores e inferiores
contra: chamas, agentes térmicos,
respingos de produtos químicos, umidade.
EPI para proteção contra quedas com
diferença de nível

⚫ Cinto de Segurança Tipo “Pára-


quedista”: deve ser obrigatoriamente
usado por trabalhadores em atividades
desenvolvidas a mais de 2,00 metros de
altura do piso, nas quais haja risco de
queda do trabalhador.
⚫ Eliminando-se um desses 4 elementos,
terminará a combustão. Pode-se afastar
ou eliminar a substância que está
sendo queimada, embora isto nem
sempre seja possível. Pode-se eliminar ou
afastar o comburente (oxigênio), por
abafamento ou pela sua substituição por
outro gás não comburente. Pode-se
eliminar o calor, provocando o
resfriamento no ponto em que ocorre a
queima ou combustão. Ou pode-se
interromper a reação em cadeia.
Combustível

⚫ É o material oxidável (sólido, líquido


ou gasoso) capaz de reagir com o
comburente (em geral o oxigênio)
numa reação de combustão.
Exemplos:

Combustíveis Sólidos

⚫ madeira, papéis, couro, borracha,


tecidos, plástico, etc.
Combustíveis Líquidos

⚫ gasolina,querosene, éter, álcool,


benzina, tintas, solventes, etc.

Combustíveis Gasosos

⚫ gásmetano, gás propano, gás de


cozinha (GLP) , gás natural, etc.
Comburente

⚫ É o material gasoso que pode reagir


com um combustível, produzindo a
combustão.
O comburente que existe em
abundância na natureza e que
alimenta todas as combustões que se
processam na atmosfera é o
oxigênio (O2).
O oxigênio existe no ar atmosférico na
proporção (concentração) de 21% e
alimenta todas as combustões que se
desenvolvem na atmosfera. Em números
redondos, a composição do ar atmosférico
é a seguinte:

⚫ 78% de Nitrogênio – elemento neutro,


não entra na combustão
⚫ 21% de Oxigênio – absolutamente
indispensável à combustão
⚫ 1% de outros gases e vapores
As fontes de ignição mais comuns nos
incêndios, são:

⚫ chamas,
⚫ superfícies aquecidas,
⚫ fagulhas,
⚫ centelhas e arcos elétricos,
⚫ raios, que são uma fonte natural de
ignição.
Reação em cadeia

⚫ É o processo de sustentabilidade da
combustão, pela presença de radicais
livres, que são formados durante o
processo de queima do combustível.
⚫ CLASSES DE INCÊNDIO

Para facilitar os estudos de prevenção


e a escolha do método de combate e
do agente extintor mais adequado,
em função das características do
material que está queimando,
didaticamente adotou-se a existência
de QUATRO CLASSES DE INCÊNDIO:
CLASSE CLASSE

CLASSE CLASSE
CLASSE A

Incêndios em materiais sólidos fibrosos, tais


como: madeira, papel, tecido, etc. que se
caracterizam por deixar após a queima,
resíduos como carvão e cinza.
O método de extinção mais eficiente é o
RESFRIAMENTO.
CLASSE B

Incêndios em líquidos e gases inflamáveis, ou em


sólidos que se liquefazem para entrar em
combustão: gasolina, GLP, parafina, etc.
Queimam apenas em sua superfície e não deixam
resíduos ao final da combustão.
O método de extinção mais eficiente é o
ABAFAMENTO.
CLASSE C

Incêndios que envolvem equipamentos


elétricos energizados: motores, geradores,
cabos, etc.
O método de extinção mais eficiente é o
ABAFAMENTO.
CLASSE D

Incêndios em metais combustíveis, tais


como: magnésio, titânio, potássio, zinco,
sódio, etc.
Exigem para a sua extinção agentes
extintores especiais que se fundem em
contato com o metal, formando uma capa
isolante do ar atmosférico, interrompendo
a combustão. Nunca usar água, espumas
ou outro agente líquido pois provocam
explosão.
O método de extinção mais eficiente é o
ABAFAMENTO e INTERRUPÇÃO DA
REAÇÃO EM CADEIA.
Os principais agentes extintores são:
Os pós químicos combatem o fogo por
abafamento, sendo que alguns tem
também a característica de interromper
a reação química em cadeia.
Comercialmente são encontrados
03(três) tipos de pós:
Bicarbonato de Sódio, com vários aditivos.
Indicado com grande eficiência para incêndio
em líquidos inflamáveis e equipamentos
elétricos energizados.
Deixam resíduos não sendo recomendável
seu uso em centrais telefônicas e centros de
processamento.
Também conhecido como Pó Polivalente,
com base no Fosfato de Mono-Amônio é
indicado com eficiência para combate a fogo
das Classes A, B, e C. Contém
componentes retardantes do fogo que
impedem qualquer combustão subseqüente.
Apaga quimicamente o fogo interrompendo a
reação em cadeia.
Com base no Cloreto de Sódio com Fosfato
Tri-cálcio. É considerado um pó especial por
ser altamente eficaz apenas para o combate
a incêndios de Classe D.
Existe um tipo diferente para cada tipo de
metal pirofórico. Este pó extingue o fogo por
abafamento.
É um gás mais pesado que o ar
atmosférico, incolor e não condutor de
energia elétrica. É comprimido a 60
atmosferas e armazenado em cilindro de
aço especial para resistir a alta pressão.
Quando aliviado da alta compressão o
líquido vaporiza baixando bruscamente a
temperatura que alcança –70° C.
⚫O CO2 combate por abafamento,
sendo especialmente indicado para
incêndios Classe C. Em função da
baixa temperatura do gás, tem ação
secundária de resfriamento.
⚫ Utilização dos extintores

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