Alexandre Rosado e Cristiane Taveira Livro Gramacc81tica Visual Formatado Ines
Alexandre Rosado e Cristiane Taveira Livro Gramacc81tica Visual Formatado Ines
Alexandre Rosado e Cristiane Taveira Livro Gramacc81tica Visual Formatado Ines
Cristiane Taveira
Gramática visual
para os vídeos digitais em línguas de sinais
INES
Instituto Nacional
de Educação de Surdos
GOVERNO DO BRASIL
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Jair Messias Bolsonaro
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Victor Godoy Veiga
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO, CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
Andreza da Silva Gonçalves Raphael
EDIÇÃO
Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES
Rio de Janeiro - Brasil
ILUSTRAÇÕES
Alexandre Rosado
Licença Creative Commons
com restrições para uso não
comercial e atribuição de autoria.
CDD 371.912
ISBN 978-85-63240-12-5
AGRADECIMENTOS .................................................................. 9
PREFÁCIO ................................................................................ 11
INTRODUÇÃO ........................................................................ 18
Agradecimentos
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Os autores
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Prefácio
O livro, em formato digital, aterrissou no meu desktop
no início de janeiro de 2022. Eu estava em férias e prometi
que assim que retornasse escreveria o prefácio. O convite ha-
via enchido o meu coração de felicidade e orgulho. Felicidade
porque a área da discussão do Letramento Visual, da visuali-
dade no campo da educação de surdos, carecia de produção
atualizada. Orgulho por acompanhar a trajetória de longe
(pela distância em quilômetros) e, de perto (pela distância em
bytes) desses dois pesquisadores tão comprometidos com a
área, que destinaram a mim o convite.
Mas, tenho que admitir, não sou uma pessoa que leia
muitos prefácios. Dou pouca atenção a eles pois o que me
interessa mesmo é o miolo do livro. Eu não sabia muito bem
como iniciar ou terminar este texto pelo simples fato de que
não sou uma leitora assídua de prefácios, tenho uma significa-
tiva carência de letramento desse gênero.
Eis que ao retornar das férias, inicio a leitura do livro
e começo a entrar em pânico com a tarefa a mim tão carinho-
samente solicitada: escrever o texto “prefácio”. Confesso que
fui para a web perguntar aos oráculos as dicas para a estrutura
de um prefácio. Um dicionário online me responde seca-
mente:
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https://www.dicio.com.br/prefacio/
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Introdução
Técnicas. Neste capítulo, inicialmente, apresentare-
mos breves considerações sobre algumas técnicas redacionais
aplicadas para a construção textual do livro.
Histórico. Em seguida, explicaremos brevemente o
histórico e os objetivos de nossa pesquisa sobre vídeos digitais
em línguas de sinais que resultaram na construção deste livro.
Surdo-memória. Também apresentaremos uma refle-
xão sobre o momento presente e as materialidades da mídia
neste início de século que nos levaram à profusão de vídeos
em línguas de sinais e a produção de uma surdo-memória
ainda em fase nascente.
Estrutura. Por fim, apresentamos a estrutura do livro
com os seus capítulos.
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O site do grupo de pesquisa pode ser acessado no endereço: https://edumidiascomunida-
desurda.wordpress.com/
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Sobre a história do INES, desde o período anterior à sua fundação oficial no século XIX
até o início do século XXI, ver o livro de Rocha (2008).
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Todos os vídeos produzidos no INES com nossos alunos estão disponíveis no link:
https://edumidiascomunidadesurda.wordpress.com/materiais-em-libras/curtas-metragens-
das-turmas-de-tics/
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Todas as monografias em Libras que produzimos com nossos orientandos estão disponíveis
no link: https://edumidiascomunidadesurda.wordpress.com/producoes-academicas/nossas-
producoes/
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O curso pode ser acessado através do link: https://mestrado.ines.gov.br/
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Compartilhamos a concepção expandida de texto e de leitura proposta por Lucia Santaella,
para além da ideia purista de leitura como decifração de caracteres impressos em folhas, mas
levando em consideração que “o ato de ler passou a não se restringir apenas à decifração de
letras, mas veio também incorporando, cada vez mais, as relações entre palavra e imagem,
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desenho e tamanho de tipos gráficos, texto e diagramação.” (2004, p. 17). Dessa forma, ana-
logamente os vídeos também são textos, possuindo sua própria linguagem (fílmica), além da
língua utilizada (no nosso caso, a Libras).
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Inicialmente, percebemos o uso de tecido verde ou azul estendido atrás do sinalizante, surdo
ou ouvinte, sem a compreensão e aplicação da técnica do chroma-key e as subsequentes
edições permitidas pela subtração do fundo. Atualmente há o uso de paredes pintadas de
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Um exemplo magistral de análise do contexto de produção de imagens (pinturas, esculturas
e projetos arquitetônicos), incluindo dados biográficos do artista produtor e suas relações com
variados movimentos artísticos, literários e históricos, é aquele realizado por Alberto Manguel
(2001) em seu livro Lendo imagens.
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Originalmente publicado em 1954 e depois em 1974 pela University of California com o
título "Art and visual perception. The new version.".
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Originalmente publicado em 1973 pelo MIT (The Massachusetts Institute of Technology)
com o título "A primer of visual literacy".
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Detalhes sobre o surgimento e desenvolvimento (e retrocessos) da escrita nos últimos mi-
lênios podem ser encontrados no enciclopédico estudo de Fischer (2009) e uma visão mais
contemporânea da escrita (últimos 500 anos), especialmente a partir da prensa gutenbergui-
ana, é abordada por Burke (2003) e Briggs e Burke (2006).
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Xilogravura do ano 1568 retratando duas pessoas usando uma prensa de Gu-
tenberg. Enquanto um deles retira a página impressa, o outro embebe os tipos móveis com
tinta para nova impressão. (Fonte: Meggs, 1998 - imagem de domínio público do Wikime-
dia Commons).
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O INES realizou uma série de produções fílmicas em Libras que foram distribuídas em
mídia física de forma gratuita, e hoje estão disponíveis em arquivos digitais no site da insti-
tuição no endereço <https://www.ines.gov.br/publicacoes>.
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Clay Shirky tem uma obra instigante sobre a produção coletiva em comunidades virtuais,
chamada Lá vem todo mundo (2012). O que Shirky destaca é a diminuição dos custos tran-
sacionais, uma redução abrupta com o advento da internet, criando uma facilidade extrema
de comunicação e coordenação entre seus usuários.
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Um conceito amplo de inscrição/escrita e a luta através do tempo pela fixação humana de
sua história (e memória) em objetos técnicos, com o humano buscando sua imortalidade ao
tentar, mesmo que temporariamente, vencer a entropia, pode ser encontrado no capítulo 2
de Flusser (2010). Para Flusser (2011), informar é produzir símbolos, via aparelhos, que vão
sendo manipulados e armazenados no mundo através de diferentes formas: fotografias em
papel, pinturas em quadros, textos em livros, todos os anteriores em arquivos digitais; aquelas
pessoas que entram em contato com estes símbolos e os interpretam, foram informados.
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Estrutura do livro
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Capítulo 1 | Visualidade e
letramento
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Para Aumont (1993), há uma importante distinção entre o olho e o olhar. Quando estu-
damos o olho, estudamos os mecanismos fisiológicos da visão, o modo como a luz exterior
é capturada pela rede sensória e interpretada pelo sistema neurológico (o autor desenvolve
detalhadamente o tema em seu primeiro capítulo de A Imagem). Já o olhar “é o que define
a intencionalidade e a finalidade da visão. É a dimensão propriamente humana da visão” (p.
59).
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Há também o caso de surdocegos, sendo a língua de sinais capturada/comunicada através
do tato, do toque de um comunicante nas mãos do outro comunicante, não sendo esta mo-
dalidade de língua de sinais tratada neste livro, mas importantíssima para estabelecer, talvez,
imagens táteis para esta categoria de surdos comunicantes.
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A diversidade de pares aqui narrada é típica de classes que incluem surdos e ouvintes, além
de professores e equipes de tradutores-intérpretes. No Departamento de Ensino Superior do
INES tem sido este o elenco mais típico em aulas de graduação e pós-graduação.
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A autora apresenta, no campo da semiótica imagética, o transporte de signos visuais (ima-
gens, desenhos, figuras) para a língua de sinais (descrição imagética) como uma das estratégias
possíveis e disponíveis aos professores em ambientes de aprendizagem com alunos surdos, o
que garantiria uma melhor compreensão de conceitos presentes nas diferentes disciplinas es-
colares tratados, majoritariamente, através da língua oral escrita.
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A UNESCO publicou em 2013 a versão em língua portuguesa do seu manual de mídia-
educação para professores chamado "Alfabetização midiática e informacional: currículo para
formação de professores" (Wilson et al., 2013). Nele pretendeu-se unificar os diversos tipos
de expressões ligada à alfabetização midiática, muitas vezes ligadas ao objeto-alvo desta alfa-
betização: a TV, o cinema, a fotografia, o jornal, a peça publicitária, o computador, entre
outros.
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O primeiro estágio seria o consumo casual, cotidiano, de produtos midiáticos, o mais co-
mum em nosso dia a dia. Dessa forma, temos a tríade com-sobre-através das mídias formando
os três estágios em sequência, cada um mais complexo que o anterior e demandando mais
investimento de tempo e esforço por parte dos professores e estudantes.
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3. Superfície 3. Radiação
4. Volume 4. Estruturas informais
5. Dimensões 5. Distribuição visual
6. Formato 6. Estruturas invisíveis/inativas
7. Esqueleto estrutural
Objetos concretos Estruturas concretas
1. Forma 1. Estruturas visíveis
Con-
creto
1. Repetição 7. Movimento
2. Frequência/Ritmo 8. Caminho
Atividades
3. Espelhamento 9. Direção
4. Espelhamento sobre um vo- 10. Movimento superordenado/subor-
lume dinado
5. rotação 11. Deslocamento
6. Ampliação/Redução 12. Direção de deslocamento
1. Atração 16. Distância
2. Imobilidade 17. Paralelismo
3. Simetria/Assimetria 18. Angulação
4. Equilíbrio 19. Negativo/Positivo
5. Grupos 20. Transparente/Opaco
6. Refinado/Grosseiro 21. Tangente
Relações
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Capítulo 2 | Gramática
visual
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1. Ator/atriz sinalizante
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2. Ator/atriz oralizante
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3. Massa textual
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Exemplo 1
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Exemplo 2
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Para tipologias de enquadramentos (cortes), ver a Tabela 2 mais adiante.
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Exemplo 3
Exemplo 4
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1. Tamanho
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2. Corte/enquadramento
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Exemplos:
O plano detalhe pode ser utilizado quando o objeto é
enquadrado e, assim, é evidenciado algum detalhe seu.
Já o plano geral pode ser utilizado quando o objeto
encontra-se distante e com poucos detalhes discerníveis no
quadro.
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PRIMEIRO PLANO
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PRIMEIRÍSSIMO PLANO
PLANO DETALHE
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3. Posição na tela
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4. Grupos
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5. Formato
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Exemplos:
Uma massa textual pode apresentar desde um formato
quadrado perfeito até um retângulo deitado ou em pé, uma
tira alongada ou algum outro formato irregular qualquer.
Uma imagem ou vídeo pode apresentar desde formas
retangulares até formas arredondadas ou elípticas.
Um legenda pode variar no tamanho, no tipo de fonte
utilizada e em sua cor.
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Exemplo:
A solução visual em que a cor das legendas varia con-
forme o personagem que está sendo traduzido (v. Cap. 4).
6. Espaçamento
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7. Rotação
Exemplos:
É comum a variação de rotação em elementos como
imagens e textos que giram ao redor do eixo durante o vídeo,
ou que assumem diferentes rotações em momentos distintos
do vídeo.
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1. Repetição
Exemplos:
1. Texto. Os textos que usam a mesma fonte (tipolo-
gia), a mesma cor e/ou o mesmo tamanho marcando títulos
de capítulos ou seções do vídeo.
2. Transição. Os cortes de transição usados sempre
que determinada situação acontece.
3. Cenário. Os cenários com cores e texturas que se
repetem em momentos distintos.
4. Ator. O uso de atores sinalizantes/oralizantes que
vestem a mesma roupa/tipo/cor e estão dispostos na mesma
posição e com o mesmo tamanho (enquadramento) em mo-
mentos distintos.
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2. Simetria
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3. Assimetria
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4. Ampliação/redução
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5. Atração/proximidade
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Exemplo:
Um exemplo de atração/proximidade é o caso, du-
rante a tradução em língua de sinais de um filme popular, em
que a legenda em língua de sinais (ator intérprete sinalizando
a fala oral) sempre aparece próxima ao personagem que está
oralizando no filme.
Nas ilustrações a seguir, temos outros dois exemplos
de relação de atração/proximidade.
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6. Alinhamento
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Exemplo 1:
Mostramos a seguir um exemplo de alinhamento à es-
querda de uma massa textual com uma imagem, criando um
peso para o lado esquerdo que se torna desarmônico em rela-
ção ao ator sinalizante que se mantém alinhado ao centro da
parte direita do quadro.
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Exemplo 2:
A seguir a desarmonia é resolvida, pois a simetria, e,
portanto, a harmonia, é alcançada quando as duas manchas
gráficas são alinhadas ao centro de cada metade da composição
visual.
7. Peso
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Neste exemplo o peso maior está à esquerda do frame, com maior área ocu-
pada pela mancha da imagem.
Neste exemplo o peso está apontando para a parte inferior do frame, visto que
o ator sinalizante ao centro é puxado pela massa textual da legenda na parte inferior.
8. Quantidade/predomínio
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Neste exemplo, a área central e direita inferior são aquelas em que predomina
a mancha gráfica do quadro. Ao lado esquerdo há uma significativa área em branco.
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9. Espaço
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10. Sobreposição
Exemplos:
Trabalhos científico-acadêmicos em língua de sinais
com citação e rodapé sobrepostos e em menor tamanho em
relação ao ator sinalizante que está pausado e ocupando todo
o frame.
Outro caso são os jornais televisivos ou vídeo-aulas
para a comunidade surda em que os sinalizantes, em estúdio,
apontam para um vídeo em movimento no canto da tela que
será sobreposto ao primeiro vídeo.
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Exemplos:
1. Pesos. Podemos contrastar pesos diferentes no
mesmo frame, gerando relações assimétricas entre os elemen-
tos.
2. Densidade. Podemos contrastar áreas com mancha
gráfica densa (quantidade/predomínio) das áreas com espaço
vazio (respiro).
3. Alinhamentos. As relações desarmônicas entre ali-
nhamentos distintos também podem gerar contraste.
4. Formato. O uso de cores, tonalidades e texturas di-
ferentes, assim como fontes distintas em massas de texto, ou
seja, variações de propriedades de formato, ou mesmo a ma-
nipulação do tamanho e rotação dos elementos, todas elas são
maneiras de gerar contraste.
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Capítulo 3 | Exercícios de
aplicação
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Exercício de aplicação 1
Quadro capturado do vídeo "A história das coisas - A Pizza" produzido pela
TV INES.
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Objetivo/intenção:
O vídeo tem a intenção de contar a história do ali-
mento pizza e algumas curiosidades sobre sua origem. É um
material que procura instruir sobre o tema com dados históri-
cos e geográficos.
Elementos presentes:
Há um total de 8 itens em 4 categorias diferentes.
Existem 5 elementos na categoria imagens (3 no lado
esquerdo e dois no lado direito), 1 elemento na categoria
fundo artificial neutro, 1 elemento na categoria atriz sinali-
zante e 1 elemento na categoria legenda.
Variações e relações:
Neste quadro percebemos que os ingredientes foram
agrupados na posição esquerda (três imagens) e foi utilizado
um espaçamento igual entre elas, assim como o mesmo tama-
nho e formato, indicando repetição destes atributos.
A massa da pizza está ocupando o lado direito central.
A atriz sinalizante está centralizada exatamente no meio do
quadro, indicando uma relação simétrica entre as laterais,
equilibrando o peso.
Ao mesmo tempo a legenda está alinhada e sobreposta
na área onde está a atriz sinalizante, indicando uma relação de
proximidade entre sinalização em língua de sinais e a tradução
em língua oral escrita.
O logotipo da TV INES está reduzido e totalmente na
cor branca, gerando pouco contraste com o fundo artificial
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Exercício de aplicação 2
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Objetivo/intenção:
A intenção do vídeo é apresentar o Romance do Pa-
vão Misterioso através da língua portuguesa escrita e a sua tra-
dução-interpretação em língua de sinais.
Elementos presentes:
Há um total de 4 itens em 4 categorias diferentes.
Existe 1 elemento na categoria imagem ocupando dois
terços do quadro (lateral esquerda e centro), 1 elemento na
categoria massa textual, 1 elemento na categoria ator sinali-
zante e 1 elemento na categoria fundo artificial.
Variações e relações:
A imagem, por apresentar peso maior na lateral es-
querda do quadro, provoca uma assimetria em que a quanti-
dade/predomínio (mancha gráfica) tende para o lado es-
querdo.
Há alguns espaços de respiro na parte superior e infe-
rior do quadro, assim como nas laterais do ator sinalizante.
O ator sinalizante foi reduzido proporcionalmente à
metade horizontal do quadro (50%), em um meio primeiro
plano (cintura para cima), formando um grupo, por proximi-
dade, com a massa textual situada acima dele, ambos alinhados
pela direita.
Por fim, a massa textual apresenta uma forma retangu-
lar e a cor preta é elemento repetido na imagem, na cor da
fonte da massa textual e na camiseta do ato sinalizante, con-
trastando com o tom pastel do fundo artificial. Lembramos
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Exercício de aplicação 3
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Objetivo/intenção:
A intenção do vídeo é apresentar um trabalho de con-
clusão de curso em língua de sinais, ou seja, um trabalho em
formato acadêmico com seus elementos típicos representados
no vídeo: capítulos, citações, notas de rodapé, imagens, entre
outros.
Elementos presentes:
Há um total de 4 itens em 4 categorias diferentes.
Existe 1 elemento massa textual do tipo título, 1 ele-
mento ator sinalizante, 1 elemento fundo artificial neutro e 1
elemento vídeo menor sobre vídeo principal.
Variações e relações:
A quantidade/predomínio principal localiza-se na
parte central do quadro com o ator sinalizante "pausado" (ator
maior) e o ator sinalizante reduzido, com fundo artificial ver-
melho, indicando uma citação textual direta.
O peso aponta para a parte inferior do vídeo. A pe-
quena massa textual, indicando capítulo e subcapítulo do
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Exercício de aplicação 4
Objetivo/intenção:
A intenção do vídeo é apresentar o conteúdo da Uni-
dade 1 da disciplina de Tecnologias de Informação e Comu-
nicação II do curso de Pedagogia do INES na modalidade on-
line.
Elementos presentes:
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Exercício de aplicação 5
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Objetivo/intenção:
A intenção do vídeo é apresentar periodicamente uma
compilação de notícias com interpretação em língua de sinais.
Elementos presentes:
Há um total de 3 itens em 3 categorias diferentes.
Existe 1 elemento ator sinalizante, 1 elemento fundo
artificial e 1 elemento vídeo menor sobre vídeo principal.
Variações e relações:
O elemento vídeo menor sobre vídeo principal (PIP)
assume dois terços do quadro, o que faz a composição pesar
mais para o lado direito em termos de quantidade/predomí-
nio, criando uma assimetria.
A distorção de formato aplicada ao PIP, com a parte
menor no lado esquerdo formando um trapézio, cria um mo-
vimento no olhar do leitor visual fazendo-o se direcionar
(convergir) para o ator sinalizante ao lado esquerdo, em plano
americano.
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Exercício de aplicação 6
Objetivo/intenção:
A intenção do vídeo é mostrar, através de um passo a
passo, como a pessoa pode criar um novo e-mail pelo Google
Gmail.
Elementos presentes:
Há um total de 3 itens em 3 categorias diferentes.
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Exercício de aplicação 7
Objetivo/intenção:
A intenção do vídeo é explicar como utilizar a ilumi-
nação quando se grava em ambiente fechado usando-se refle-
tores e fundo verde (chromakey).
Elementos presentes:
Há um total de 8 itens em 4 categorias diferentes.
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Exercício de aplicação 8
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Objetivo/intenção:
A intenção desde vídeo é apresentar um aplicativo de
contação de histórias para crianças a partir de 3 anos de idade.
O aplicativo é manipulado em tela de toque (touch screen) no
formato de uma mesa, sendo direcionado ao uso em ambien-
tes escolares.
Elementos presentes:
Há um total de 31 itens em 5 categorias diferentes.
Existem 5 elementos massa textual, 23 elementos ima-
gens gráficas (bordas, símbolos, ícones) e imagens, 1 elemento
ator sinalizante, 1 elemento fundo artificial e 1 elemento vídeo
menor sobre vídeo principal.
Variações e relações:
O quadro é uma parte de um vídeo publicitário que
mostra a tela de um aplicativo voltado a mesas touch screen.
Por isso a profusão de tantos elementos imagens gráficas e ima-
gens em um quadro somente.
Tais elementos, que em sua maioria estão em tamanho
reduzido, se distribuem pelas quatro laterais do quadro (supe-
rior, inferior, esquerda e direita) formando pequenos agrupa-
mentos por atração/proximidade.
O maior elemento é a imagem que mostra a "página"
do livro que está sendo lida, cujo conteúdo textual é repre-
sentado no lado esquerdo com uma massa textual reduzida e
com cor de contraste amarelo ao fundo.
O PIP por sua vez está na posição esquerda inferior do
quadro, local dedicado a uma janela de língua de sinais, janela
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Capítulo 4 | Soluções
visuais atípicas
Catálogo. Este capítulo apresenta um catálogo inicial
de soluções visuais, visando elencar e agrupar um conjunto de
composições visuais utilizadas de modo atípico, muitas vezes
único e isolado, em vídeos digitais em línguas de sinais disper-
sos na rede internet.
Total. Encontramos, nos vídeos que analisamos, um
total de 13 soluções visuais consideradas originais ou inovado-
ras pelos membros do grupo de pesquisa e seus líderes.
Produtores. Pensamos que estas soluções visuais atípi-
cas, uma vez reunidas e decompostas em suas especificidades,
poderão ser adotadas por produtores de novos vídeos.
Objetivo. Nosso objetivo neste capítulo é prover um
catálogo técnico que permita a escolha de alternativas que se
somem ao uso da tradicional janela de intérprete, que é a so-
lução visual mais comum e que permanece em pleno uso após
décadas, apesar das críticas pelo seu reduzido tamanho e ex-
cessivo direcionamento do olhar do surdo para um canto fixo
da tela (Brito, 2018); assim como a legenda amarela comu-
mente utilizada na parte inferior de filmes no cinema e em
novelas e seriados de televisão, muito mais direcionada para a
tradução de uma língua oral estrangeira (o inglês, por
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Solução visuais das mais comuns é a janela de Libras reduzida na parte inferior
do quadro.
Outra solução das mais comuns é o uso de legenda amarela na parte inferior
do quadro.
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Sobreposição do ator/intérprete
sinalizante
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Destaque de texto 1
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Destaque de texto 2
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Variação de tamanho
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Tamanho ampliado
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Variação de posição
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Variação de tamanho
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Efeitos de cor/tonalidade
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Desfoque
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1. Primeira especificidade
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Outros exemplos:
a) Legenda. A legenda em língua oral escrita, que nor-
malmente é amarela ou branca, centralizada e posicionada na
parte inferior do vídeo, passa a ter inúmeras cores (variação de
formato: contorno e cor), cada uma delas associada a um per-
sonagem da trama de uma novela. A variação de formato, de
modo mais preciso da cor e contorno da legenda, é o ele-
mento de distinção sobre os demais vídeos.
b) Título. Um título ou subtítulo que, em geral, loca-
lizamos posicionado na parte superior do frame, ocupando lo-
cal discreto com tamanho de fonte pequeno ou médio, dis-
tinto dessa forma dos demais elementos básicos, é encontrado
em tamanho exageradamente grande (variação de tamanho),
centralizado no frame e sobreposto a outro elemento básico,
no caso, o ator/intérprete de língua de sinais.
c) Ator/atriz. Um ator(atriz)/intérprete de língua de
sinais que, em geral, encontramos em escala pequena, no
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2. Segunda especificidade
Exemplos:
a) Legenda. A legenda que modifica sua cor para as-
sociá-la a um personagem da trama, equivalente à identifica-
ção do tom/timbre de voz característico de cada personagem
feita pelo ouvinte.
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3. Terceira especificidade
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Exemplos:
a) Imagem 1. O surgimento de imagens pelas diversas
laterais do frame que, de modo não convencional, comple-
mentam a informação sinalizada pelo ator(atriz)/intérprete de
língua de sinais. Eventualmente, o ator(atriz)/intérprete sina-
lizante interage (na forma de simulação de uma interação) com
essas imagens que pulam e surgem no frame, evidentemente
sendo geradas por efeitos de pós-produção através do uso de
chromakey (tela verde por trás do ator/intérprete).
b) Imagem 2. Variação nas cores e no foco de imagens
que indicam estados emocionais que o personagem de uma
novela/filme está manifestando naquele momento: estado de
confusão (alto contraste de cores e tonalidade) ou estado de
embriaguez (desfoque da imagem).
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Considerações finais
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25
A pesquisa bibliográfica nacional e internacional foi realizada a partir do acesso ao site da
Divisão de Bibliotecas e Documentação da PUC-Rio, ao longo dos anos de 2017 e 2018,
com as expressões “Visual Grammar”, “Deaf”, “Sign language”, “Deaf education” e suas
derivações e combinações. O conjunto abrangente de bases de dados assinadas pela PUC-
Rio está especificado no endereço http://testaremoto.dbd.puc-rio.br/sitenovo/base-de-da-
dos.html#bases_assinadas.
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Referências bibliográficas
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desu/Manual-de-Monografia-em-Libras-e-LP-2015.pdf>
Acesso em: 10 out. 2018.
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Listagens
Lista de figuras
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Solução visual que usa a ampliação e redução dos atores em tela. . 141
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Lista de tabelas
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Vídeo 1
Produtor TV INES
Título do material Contação de histórias – Cami-
lão comilão
Ano de Produção de mídia fí- 2015
sica
Ano de Publicização na inter- 11.09.2017
net
Título da Coleção ou Série Contação de histórias
Duração (hora/minuto/se- 12m20s
gundo)
Link para acesso http://tvines.org.br/?p=16664
Vídeo 2
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Vídeo 3
Vídeo 4
Produtor TV INES
Título do material A História das Coisas – A Pizza
Ano de Produção de mídia fí- Não há.
sica
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Vídeo 5
Vídeo 6
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Vídeo 7
Vídeo 8
Produtor Independente
Título do material Cristiane MEC CAPES Ensino
Médio
Ano de Produção de mídia fí- Não há.
sica
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Vídeo 9
Produtor TV INES
Título do material História das coisas – A pipoca
Ano de Produção de mídia fí- Não há.
sica
Ano de Publicização na inter- 2017
net
Título da Coleção ou Série A História das Coisas
Duração (hora/minuto/se- 3m59s
gundo)
Link de acesso http://tvines.org.br/?p=16780
Vídeo 10
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Vídeo 11
Vídeo 12
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Vídeo 13
Vídeo 14
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Vídeo 15
Vídeo 16
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Vídeo 17
Produtor TV Brasil
Título do material Outubro Rosa ilumina prédios e
conscientiza sobre o câncer de
mama
Ano de Produção de mídia 2018
física
Ano de Publicização na in- 2018
ternet
Título da Coleção ou Sé- Repórter Brasil
rie
Duração (hora/minuto/se- 2m35s
gundo)
Link de acesso https://youtu.be/iO_XsGEuQZQ
Vídeo 18
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Vídeo 19
Produtor TV Brasil
Título do material Repórter Visual 07/05/2018
Ano de Produção de mídia 2018
física
Ano de Publicização na in- 2018
ternet
Título da Coleção ou Série Repórter Visual
Duração (hora/minuto/se- 12:23
gundo)
Link de acesso https://tvbrasil.ebc.com.br/re-
porter-visual/2018/05/reporter-
visual-07052018?page=130
Vídeo 20
Produtor Signa
Título do material Você precisa ter e-mail? Pra que??
(Em Libras)
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Vídeo 21
Produtor Signa
Título do material Luz para gravar em chromakey (Em
Libras)
Ano de Produção de mí- 2018
dia física
Ano de Publicização na 14/02/2018
internet
Título da Coleção ou Não há.
Série
Duração (hora/mi- 4m27s
nuto/segundo)
Link de acesso https://es-la.facebook.com/signa-
edu/videos/2074692269213708/
Vídeo 22
Produtor TV INES
Título do material Manuário - Paddy Ladd
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Gramática visual para os vídeos digitais em línguas de sinais
Vídeo 23
Produtor TV INES
Título do material Manuário – Gallaudet
Ano de Produção de mídia 2015
física
Ano de Publicização na in- 4 de agosto de 2015
ternet
Título da Coleção ou Série Manuário
Duração (hora/minuto/se- 7m57s
gundo)
Link de acesso http://tvines.org.br/?p=10230
Vídeo 24
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Vídeo 25
Produtor Playmove
Título do material Contador de Histórias | Aplica-
tivo em Libras | +3
Ano de Produção de mídia Não tem.
física
Ano de Publicização na in- 2018
ternet
Título da Coleção ou Série Jogos, Livros, Clipes e Desenhos
Duração (hora/minuto/se- 2m15s
gundo)
Link de acesso https://youtu.be/uuRcAzGBInE
Vídeo 26
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Vídeo 27
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Índice de assuntos
linguagem do, 58
A composição, 25, 40, 50, 53, 62, 65,
73, 74, 79, 85, 93, 94, 96, 97,
abstrato, 27, 56, 59, 60 100, 103, 104, 105, 107, 109,
alfabetismo visual, 27, 37, 43 110, 111, 123, 132, 154, 156
alinhamento, 58, 102, 103, 119, análise da, 52
135 leitura da, 56
aluno, 51 unidade de, 67
ambiência, 37, 41, 47 visual, 56, 58, 65, 66
análise composicional, 25, 39, 66, computador, 33, 45, 49, 66, 93,
112, 156 154
anos iniciais, 42 sala de, 22
arte, 26, 27, 43, 58, 63, 158 comunicação
cênica, 48 oral, 40
gráfica, 58 visual, 49
interfaces com, 20 comunidade surda, 20, 23, 28, 29,
obras de, 63 32, 34, 35, 38, 39, 155, 156
artefato, 65 concreto, 27, 59, 60
atividades, 27, 42, 56, 57, 60 contexto cultural, 55
cartões de, 44 contraste, 33, 39, 58, 74, 104, 110,
111, 114, 119, 128, 130, 136,
C 138, 139, 140, 147, 150, 153
corpo, 32, 34, 41, 47, 48, 84
caixa de ferramentas, 56, 60, 112 uso do, 41
câmera filmadora, 32, 33, 45 cultura, 26, 35, 55, 164
cinema, 30, 36, 43, 44, 49, 51, 52, surda, 42, 45
64, 92, 132 currículo, 43, 63
filme do, 52
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D verbal, 48
visual, 26
decodificação, 39 enquadramento, 58, 64, 92
da imagem, 54 ensino médio, 42
desenho, 24, 25, 29, 43, 44, 48, escrita, 25, 29, 35, 36, 39, 45, 46,
49, 51, 52, 63, 71, 124 47, 51, 70, 72, 114, 116, 131,
design, 20, 54, 58, 63, 95, 100, 134, 136, 137, 138, 139, 150,
110, 160, 161, 162, 165 158, 160, 163, 164
didática, 47, 52 manual, 29
digital, 25, 32, 52, 58 escultura, 26, 48
formato, 33 estúdio, 24, 36, 92, 128
amador, 24
E gravação em, 65
profissional, 25
edição, 4, 24, 33, 45, 108, 134
de vídeo, 22
F
software de, 50
elemento, 24, 25, 28, 39, 52, 56, ficha de análise, 24
57, 61, 63, 64, 65, 66, 67, 73, filmografia, 32
76, 77, 78, 79, 86, 87, 88, 89, formalismo, 55
90, 91, 92, 93, 96, 97, 98, 100, formato, 32, 33, 45, 60, 62, 64, 66,
102, 103, 104, 105, 107, 108, 88, 91, 110, 114, 118, 119, 121,
109, 110, 111, 112, 113, 114, 123, 130, 134, 136, 144, 147,
115, 117, 118, 119, 121, 128, 148, 149, 150, 151
129, 130, 131, 134, 135, 140, fotografia, 23, 25, 31, 34, 36, 43,
143, 144, 149, 150, 151, 154, 44, 49, 50, 51, 52, 63, 64, 71,
155, 157 77, 82, 92, 146, 156, 160
apendizado do, 57 frame, 24, 38, 60, 61, 62, 64, 66,
básico, 53, 56, 60, 61, 66, 67 76, 91, 109, 112, 155
constituinte, 57, 61, 62
da visualidade, 55 G
de história, 45
ensino do, 58 gênero, 22, 49
relação do, 60 acadêmico, 23
representação do, 46 gênero novelístico, 22
universal, 55 Gestalt, 26, 54, 55
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Sobre os autores
ALEXANDRE ROSADO é
graduado em Comunicação So-
cial (UGF), mestre em Educa-
ção (UNESA) e doutor em
Educação (PUC-Rio), com
parte da pesquisa desenvolvida
na Universitá Cattolica del Sa-
cro Cuore (UCSC) em Milão.
Professor adjunto na área de Educação e Tecnologia no Departa-
mento de Ensino Superior do Instituto Nacional de Educação de
Surdos (INES) nos cursos de graduação e de mestrado. Foi professor
do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universi-
dade Estácio de Sá (UNESA) e da pós-graduação em Educação com
Aplicação de Informática na UERJ. Integrou o grupo Jovens em
Rede (JER) na PUC-Rio (Departamento de Educação) de 2008 a
2015 e realizou pesquisas no Centro di Ricerca sullEducazione ai
Media allInformazione e alla Tecnologia (2010-2011).
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Páginas importantes
Instituto Nacional de Educação de
Surdos
O Instituto Nacional de
Educação de Surdos
(INES), com mais de 160
anos de existência, é reco-
nhecido, na estrutura do
MEC, como centro de re-
ferência nacional na área da
surdez, exercendo os papéis
de subsidiar a formulação de políticas públicas e de apoiar a
sua implementação pelas esferas subnacionais de Governo.
Como instituto de educação, atende estudantes desde a Edu-
cação Infantil até o Ensino Superior, além de apoiar a pesquisa
de novas metodologias para serem aplicadas no ensino da pes-
soa surda e atender a comunidade e os alunos nas áreas de
fonoaudiologia, psicologia e assistência social. O instituto
ainda ajuda a inserir o surdo no mercado de trabalho por meio
de ensino profissionalizante e estágios.
https://www.gov.br/ines/pt-br
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https://mestrado.ines.gov.br/
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Revista Espaço
200
Este livro foi composto com tipografia Bembo (corpo 9 e 12),
Calibri (corpo 9 e 13), Futura (corpo 14, 18 e 22) e
Helvetica Nue (corpo 14 e 36) com dimensões 14,8cm x 21,0 cm