Convencao Outlet Recife 1
Convencao Outlet Recife 1
Convencao Outlet Recife 1
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas
cláusulas seguintes:
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de junho de 2023 a 31 de
maio de 2024 e a data-base da categoria em 01º de junho.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) EMPREGADOS NO COMERCIO, DE BENS
E DE SERVICOS, com abrangência territorial em Moreno/PE.
Esta Convenção Coletiva de Trabalho regulamentará especificamente as relações de trabalho das empresas do
COMÉRCIO estabelecidas no RECIFE OUTLET, situado na Rodovia Luiz Gonzaga, BR-232, Km 20, 54800-000, no
municipio de MORENO-PE.
DO PISO SALARIAL
Fica assegurado a todo empregado das empresas do COMÉRCIO estabelecidas no RECIFE OUTLET, no municipio de
MORENO-PE, a partir de 1º de JUNHO de 2023 o PISO SALARIAL da categoria profissional na importância de R$
1.490,00 (Mil, quatrocentos e noventa reais).
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Os acréscimos oriundos deste instrumento jurídico previstos nesta CLÁUSULA no que se refere ao PISO SALARIAL com
repercussão nos salários de Junho de 2023 a fevereiro de 2024, PODERÃO ser quitados até o prazo final para pagamento
das folhas salariais dos meses de MARÇO, ABRIL e MAIO de 2024.
PARÁGRAFO SEGUNDO:
O empregado que for admitido, em empresa do COMÉRCIO, na mesma função da anotação anterior da sua CTPS, o
período de experiência será de no máximo 45 (quarenta e cinco) dias.
PARÁGRAFO TERCEIRO:
O empregado admitido por prazo de experiência deverá receber, no ato da admissão, cópia de seu Contrato de Trabalho
devidamente preenchido.
PARÁGRAFO QUARTO:
Os empregados no comércio que percebem salário misto ou os que são apenas comissionistas, não poderão perceber
remuneração inferior ao PISO SALARIAL da categoria profissional.
PARÁGRAFO QUINTO:
Fica esclarecido que, se, durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, o salário mínimo legal ultrapassar o PISO
SALARIAL previsto nesta cláusula, as empresas se obrigam a pagar aos empregados o salário mínimo legal.
PARÁGRAFO SEXTO:
O NOVO PISO SALARIAL pactuado nesta cláusula assegura a compensação de todos os aumentos, reajustes,
adiantamentos e abonos espontâneos ou compulsórios, concedidos após 1º de JUNHO de 2022, ressalvados os não
compensáveis (término de aprendizagem; implemento de idade; promoção por antigüidade ou merecimento; transferência do
cargo, função, estabelecimento ou de localidade; e equiparação determinada por sentença transitada em julgado), definidos
item XII da instrução n. 01/82 do TST, os quais deverão ser preservados.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Os empregados no COMÉRCIO que atuarem no Recife Outlet, no município de Moreno-PE, que percebem acima do PISO
SALARIAL da categoria, terão os salários REAJUSTADOS com base no percentual de 3,74% (TRÊS VÍRGULA SETENTA E
QUATRO POR CENTO), que vigorará a partir de 1º de junho de 2023.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
O REAJUSTE SALARIAL pactuado nesta cláusula assegura a compensação de todos os aumentos, reajustes, adiantamentos
e abonos espontâneos ou compulsórios, concedidos após 1o de junho de 2022, ressalvados os não compensáveis (término
de aprendizagem; implemento de idade; promoção por antigüidade ou merecimento; transferência do cargo, função,
estabelecimento ou de localidade; e equiparação determinada por sentença transitada em julgado), definidos item XII da
instrução n. 01/82 do TST, os quais deverão ser preservados;
PARÁGRAFO SEGUNDO:
As diferenças decorrentes do REAJUSTE SALARIAL ora pactuado, no período de Junho a dezembro de 2023, serão pagas
pelos empregadores aos empregados até o último dia do prazo legal para pagamento da folha de pessoal dos meses
de JANEIRO, FEVEREIRO e MARÇO de 2024.
Quando o quinto dia do mês subseqüente recair em dias de sábado, domingo ou feriado, as empresas pagarão o salário dos
seus empregados no último dia útil anterior a esse dia, devendo esse pagamento ocorrer durante a jornada normal de
trabalho, no máximo até às 15h, quando o pagamento for efetuado em cheque. Ressalvando porém que na hipótese do
pagamento em numerário, este poderá vir a ser efetivado inclusive em dias de sábados, domingos e feriados.
Os adiantamentos salariais (quinzenal), somente poderão ser descontados em folha de pagamento se emitidos através de
recibo ou vale, em duas vias, devidamente assinadas pelo empregado.
No ato da concessão das férias, o empregado fará jus a 50% (cinqüenta por cento) do 13º salário, desde que solicitado por
escrito, dirigido ao departamento pessoal da empresa, com antecedência de 30 (trinta) dias anteriores a concessão da
mesma.
DESCONTOS SALARIAIS
É vedada à empresa descontar dos salários dos seus empregados as importâncias correspondentes a cheques sem
fundos, cartões de crédito, “vales” e convênios recebidos de clientes e devolução de produtos vencidos, desde que os
empregados tenham cumprido as normas da empresa, expedidas por escrito, com ciência formal dos mesmos, quanto as
cautelas para recebimento e política de devolução de produtos.
PARÁGRAFO ÚNICO:
É vedado também a empresa descontar dos salários dos seus empregados importâncias, em razão de acidentes no
interior da empresa que geraram prejuízos e mercadorias roubadas, desde que o mesmo tenha cumprido com as normas
relativas à segurança, determinada pela empresa ou não tenha sido responsabilizado em inquérito legal.
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal para pagamento das cotas do PIS diretamente
aos seus empregados, deverão propiciar aos mesmos, tempo suficiente para recebimento, sem prejuízo de salário.
Todo empregado na função de CAIXA receberá a título de GRATIFICAÇÃO de Quebra de Caixa o valor correspondente a
15% (quinze por cento) do PISO SALARIAL da Categoria Profissional, gratificação esta como contrapartida ao risco de
desconto pela firma empregadora de diferença de caixa porventura apurada.
PARÁGRAFO ÚNICO:
As empresas quando admitirem qualquer empregado para a função de caixa, comunicarão por escrito aos exercentes
dessas funções, os quais tomarão ciência da responsabilidade que assumem, bem como de que a gratificação prevista
nesta cláusula deste instrumento está condicionada a possibilidade de desconto pela empresa empregadora de qualquer
diferença de caixa que venha a ser apurada, sendo também aquela gratificação devida enquanto estiverem no exercício da
mesma.
PARÁGRAFO ÚNICO:
Na hipótese de utilização de MOTOCICLETA e MOTONETA pelo empregado entregador no deslocamento em vias públicas
preenchendo os requisitos da Lei 12.997/2014, ficará a empresa DISPENSADA do pagamento da gratificação prevista
no caput desta cláusula, porém, será devido o adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) aplicado sobre o
salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros das empresas por
ventura devidos.
O comerciário que prestar serviços de fiscalização interna ou externa em empresa do comércio atingida por este
instrumento coletivo, na condição de FISCAL DE LOJA, fará jus ao acréscimo de 10% (dez por cento) sobre o salário
mensal, a título de gratificação, a qual será devida apenas nos meses que houver prestação de serviços de fiscalização
pelo comerciário, nas condições aqui convencionadas.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Será impreterivelmente vedada a utilização de arma de fogo pelo comerciário exercente das atribuições de FISCAL DE
LOJA.
PARÁGRAFO SEGUNDO:
O acréscimo não gera direito adquirido, podendo ser suprimido quando o comerciário não mais exerça a atividade.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
A PARTIR de 1º de JUNHO de 2023, obrigam-se as empresas do COMÉRCIO que atuarem no Recife Outlet, no município de
Moreno-PE, a fornecer a todos os empregados, a título de AJUDA ALIMENTAÇÃO, a importância mínima de R$ 210,00
(duzentos e dez reais), por mês, cujo pagamento poderá ser efetuado através de cheque-alimentação, tickets-refeição,
cartão-alimentação ou qualquer outra designação equivalente, podendo ser realizada através do P.A.T (Lei nº 6.321, de
14.04.1976, e no Decreto nº 5, de 14.01.1991.).
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
As diferenças decorrentes da AJUDA ALIMENTAÇÃO ora pactuado serão pagas pelos empregadores aos empregados até o
último dia do prazo legal para pagamento da folha de pessoal dos meses de MARÇO, ABRIL E MAIO DE 2024.
AUXÍLIO TRANSPORTE
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
A empresa que transferir o empregado, que anteriormente não fazia uso do vale transporte, para outra unidade comercial,
onde venha fazer uso do mesmo, deverá garanti-lo nos termos do caput desta cláusula.
PARÁGRAFO SEGUNDO:
A empresa não poderá descontar dos seus empregados os vales transporte não devolvidos por ocasião do pagamento das
verbas rescisórias.
PARÁGRAFO TERCEIRO:
Fica autorizada o pagamento de ajuda de custo em espécie, que não se incorporará a remuneração do empregado para
quaisquer fins, visando a utilização de transporte alternativo, em face da ocorrência de deficiência/inexistência do transporte
público. Neste caso, o empregador não poderá proceder a desconto superior ao limite legal (6% - seis por cento da
remuneração do empregado).
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
A empresa contribuirá com a família do empregado com mais de 2 (dois) anos de serviços na mesma, falecido durante o
vínculo empregatício, com um auxílio funeral, na importância correspondente a 01 (um) PISO SALARIAL da categoria.
PARAGRÁFO ÚNICO:
Poderá a empresa, ALTERNATIVAMENTE, manter seguro de vida em grupo, em substituição a obrigação prevista no
caput desta cláusula, cuja indenização não poderá ser inferior a 01 (um) PISO SALARIAL da categoria profissional por
empregado.
A empresa deverá obrigatoriamente informar ao empregado das verbas a que ele faz jus quando o mesmo solicitar
demissão.
A empresa do comércio, atingida por este instrumento coletivo, nos termos do Art.93 da Lei 8.213/91, que tenha em seu
quadro 100 (cem) ou mais empregados, contagem esta englobando todo grupo econômico (matriz e filiais, escritórios de
apoio), está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com BENEFICIÁRIOS
REABILITADOS, com certificado específico pela entidade que procedeu a reabilitação, ou PESSOAS PORTADORAS DE
DEFICIÊNCIA, comprovada por médico do trabalho, desde que estejam APTAS a exercer a FUNÇÃO DISPONIBILIZADA,
na seguinte proporção:
1. até 200 empregados: 2%;
2. de 201 a 500: 3%;
3. de 501 a 1.000: 4%;
4. de 1.001 em diante:5%.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
As empresas obrigam-se a dar baixa na Carteira Profissional de seu empregado demitido, no prazo de 48(quarenta e oito)
horas da demissão, com a apresentação da CTPS mediante recibo.
As empresas deverão notificar por escrito, seus empregados quando da demissão, informando inclusive a data e o local
para pagamento das verbas rescisórias.
Por ocasião do desligamento de seus empregados com mais de 01(um) ano de serviços prestados, as
empresas preferencialmente farão a HOMOLOGAÇÃO da Rescisão do Contrato de Trabalho na Federação Profissional,
devendo o mesmo agendar data e horário com antecedência mínima de 03 (três) dias do término do prazo legal.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Na hipótese da empresa comparecer na Federação Profissional sem a documentação exigida para efetivação da
homologação de rescisão de contrato, havendo necessidade de novo(s) comparecimento(s), deverá a mesma arcar com
os custos de deslocamento do empregado até a finalização da homologação.
PARÁGRAFO SEGUNDO:
As empresas ainda obrigam-se a entregar ao empregado demissionário juntamente com a documentação exigida para a
homologação do termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, desde que solicitado por escrito pelo mesmo, o atestado de
afastamento e salário – (AAS), devidamente preenchido.
PARÁGRAFO TERCEIRO:
A empresa que efetuar o pagamento da rescisão por meio de depósito bancário, deverá apresentar ao empregado e a
FEDERAÇÃO PROFISSIONAL o comprovante de pagamento, 02(dois) DIAS antes da data agendada para homologação
do TRCT.
PARÁGRAFO QUARTO:
Na hipótese da empresa não entregar qualquer documento necessário para a HOMOLOGAÇÃO da rescisão do contrato
de trabalho, até o término do prazo legal, ficará sujeita à multa por descumprimento prevista deste instrumento em favor do
empregado prejudicado.
Nas rescisões de Contrato de Trabalho em que os pagamentos forem efetuados com cheque e ordem de pagamento, os
empregadores fornecerão ao empregado demissionário o vale-transporte necessário para o recebimento do referido
cheque e tal pagamento ocorrendo na sexta-feira, somente será permitido se realizado até ás 15h.
O cálculo das verbas rescisórias do empregado comissionista inclusive das verbas relativas férias e aviso prévio, terá
como base a média aritmética das comissões percebidas pelo empregado nos 12 (doze) últimos meses, respeitando-se o
Piso Salarial assegurado neste instrumento coletivo e o disposto no decreto 57.155 de 03/11/65. Tendo o empregado
tempo inferior a 12 (doze) meses na empresa, sua média será o valor de todas as comissões, proporcionais ao número de
meses trabalhados.
PARÁGRAFO ÚNICO:
O cálculo do 13° salário do comissionista terá como base a média dos meses trabalhados no ano em curso.
No caso de demissão sem justo motivo, as empresas fornecerão aos seus empregados demitidos no ato da homologação
do termo de rescisão de contrato de trabalho, uma carta de apresentação.
AVISO PRÉVIO
As empresas, nos termos da Lei 12.506 de 11 de Outubro de 2011, deverão acrescentar ao período mínimo de 30 dias do
AVISO PRÉVIO, 03 (três) dias por ano trabalhado, limitado ao máximo de 90 (noventa) dias.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Havendo interesse entre as partes, empregado e empregador,o prazo e a dispensa do cumprimento do aviso prévio poderá
ser conciliada entre eles, com a anuência do sindicato profissional.
PARÁGRAFO SEGUNDO:
O aviso prévio integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais, nos termos do art. 487, § 1º da CLT, portanto devem
ser considerados os dias acrescidos no FGTS, para cálculo de férias e 13º salário.
MÃO-DE-OBRA JOVEM
O APRENDIZ, maior de 14(quatorze) anos e menor de 24(vinte e quatro) anos, de empresa do comércio atingida por este
instrumento coletivo, terá garantida a percepção da remuneração salarial mínima mensal no valor equivalente a 01(UM)
SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL condicionado porém, à proporcionalidade das horas trabalhadas, em atenção ao limite
máximo estipulado em lei (06 horas/diárias), bem como o registro na sua CTPS e demais garantias legais (FGTS,
PREVIDÊNCIA, etc.). Respeitando-se sempre, a legislação ordinária normatizadora do trabalho do menor, nos termos da Lei
10.097 de 12.12.00, regulamentada pelo Decreto 5.598 de 01.12.05 e alterada pela Lei 11.180 de 23.09.05.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
PARÁGRAFO SEGUNDO:
O APRENDIZ para fazer jus à remuneração prevista no caput desta cláusula, deverá estar matriculado em curso
profissionalizante do SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL.
PARÁGRAFO TERCEIRO:
As microempresas e as empresas de pequeno porte ficam dispensadas da contratação de aprendizes, conforme disciplina o
artigo 14 do Decreto 5.598 de 01.12.05.
PARÁGRAFO QUARTO:
Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de
Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%(cinco) por cento, no mínimo, e 15% (quinze) por cento, no máximo,
dos empregados existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional, conforme disciplina o
artigo 9º do Decreto 5.598 de 01.12.05.
PARÁGRAFO QUINTO:
As férias do aprendiz devem coincidir, preferencialmente, com as férias escolares, sendo vedado ao empregador fixar período
diverso daquele definido no programa de aprendizagem, conforme disciplina o artigo 25 do Decreto 5.598 de 01.12.05.
A Empresa poderá adotar a prestação de serviços em regime de TELETRABALHO e deverá observar o disposto nesta
Cláusula e o disposto na Lei vigente.
PARÁGRAFO SEGUNDO:. Deverá ser anotada a modalidade de TELETRABALHO na CTPS e no contrato de trabalho ou
termo aditivo.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Poderá ser realizada a alteração do regime presencial para o regime de TELETRABALHO, em
razão da necessidade da empresa, bem como poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial
em comum acordo entre as partes, garantida a transição mínima de 15 (quinze) dias, excetuando-se situações excepcionais e
de força maior.
PARÁGRAFO QUARTO: As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento, inclusive
em comodato, dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação dos serviços em regime
de TELETRABALHO , bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito,
restando claro que as utilidades aqui mencionadas não integram a remuneração do empregado para qualquer finalidade.
PARÁGRAFO QUINTO: A empresa deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções
a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho, a partir de quando se presumirá que as doenças e os acidentes, que
somente poderiam ter origem no descumprimento dessas instruções, foram concebidos ou agravados por culpa exclusiva do
empregado, independentemente de prova de fiscalização por parte do empregador, principalmente, por se encontrar impedido
de adentrar à casa do empregado pela garantia constitucional da inviolabilidade de domicílio.
PARÁGRAFO SEXTO: O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções
fornecidas pela empresa.
PARÁGRAFO SÉTIMO: Fica ajustado que a visualização das imagens capturadas em eventual chamada por vídeo com o
empregado, equivalem a uma reunião pública, ocorrida no interior da empresa, podendo ser gravada e utilizada para fins
lícitos de exercício do poder empregatício, sendo dever do empregado, livrar o ambiente filmado de acontecimentos íntimos e
de sua vida privada.
PARÁGRAFO OITAVO: A aceitação de chamadas por vídeo dependerá de ato próprio do empregado, ficando proibida a
ativação remota da câmara pelo empregador para qualquer finalidade.
PARÁGRAFO NONO: O empregado em TELETRABALHO poderá ser convocado a comparecer à sede da empresa em
dias e horários específicos para realização de atividades presenciais, sem que isto descaracterize o seu regime de
TELETRABALHO e desde que a prestação de serviços continue a ser realizada preponderantemente fora das dependências
da Empresa.
PARÁGRAFO DÉCIMO: A empresa poderá, a seu exclusivo critério e mediante aviso prévio aos seus empregados e diante
das possibilidades e necessidades, adotar controle de jornada para os empregados cuja função específica seja compatível
com o TELETRABALHO e o efetivo controle de jornada
PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO: A empresa poderá também, a seu exclusivo critério e mediante aviso prévio aos seus
empregados, não adotar o controle de jornada. Nesta hipótese, o empregado em TELETRABALHO não estará à disposição
da empresa durante uma determinada quantidade de horas diárias, não registra ponto e deverá estar livre de qualquer rotina
que obrigue o início e o fim do trabalho em determinado horário, desde que conclua com suas metas e objetivos nos prazos
estabelecidos pela empresa, ficando ressalvado que o empregador deverá zelar para não concentrar na mesma data para
conclusão, tarefas que não possam ser perfeitamente realizáveis por um profissional de performance mediana em um dia
normal de trabalho, diligenciando para atribuir tarefas até a véspera da data planejada para o seu cumprimento.
Para toda promoção de empregado para cargo de nível superior ao exercido, admitirse-á um período de experiência não
superior a 30 (trinta) dias. Vencido o prazo experimental e mantida a promoção, esta e o novo salário serão anotados na
CTPS.
PARÁGRAFO ÚNICO:
Havendo incompatibilidade do empregado à nova função, a este será garantido o retorno à função anteriormente exercida, a
ser contada a partir do vencimento do prazo experimental.
ESTABILIDADE APOSENTADORIA
Será assegurada estabilidade provisória de 30 (trinta) dias para os empregados com mais de 01 (um) ano de serviços
prestados na mesma empresa que se torna pai, desde que comprove que sua esposa não trabalha ou não se beneficia de
qualquer modo de estabilidade garantida pela Constituição Federal;
PARÁGRAFO ÚNICO:
Será assegurada também ao empregado com mais de 04 (quatro) anos na mesma empresa a estabilidade no emprego
durante os 12 (doze) meses imediatamente anteriores à complementação do tempo de serviço para aposentadoria integral
pela previdência Social, salvo no caso de dispensa por justa causa, desde que no prazo de 30(trinta) dias ao ínício da
estabilidade a empresa seja devidamente comunicada sob pena de preclusão do direito .
Ao empregado que substitui outro em suas ausências e/ou afastamentos regulares (tais como: dação de férias e/ou de
licença prêmio, dentre outras circunstâncias conhecidas, situações estas que são regulares, periódicas e previsíveis),
substituição esta que não tenha caráter meramente eventual, será assegurado salário igual ao do empregado substituído,
durante o período que perdurar a substituição, excluídas as vantagens decorrentes da função, sendo esta diferença paga a
título de gratificação temporária.
Fica vedada a anotação de licença médica na CTPS, quando de prazo inferior a 15 dias.
Os(as) operadores(as) de caixa não serão responsabilizados por assaltos a empresa que acontecerem durante o período
em que estiverem operando o caixa, nem após prestarem conta do movimento.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
A conferência dos valores dos caixas, nas empresas que contarem com mais de 03 (três) operadores (as), será realizada
na presença do respectivo empregado sob pena de não ser responsabilizado por diferença que venha a ser apurada.
PARÁGRAFO SEGUNDO:
Todo(a) operador(a) de caixa terá à sua disposição, cadeira para descanso quando necessário
O empregado comissionista fica isento de responsabilidade pela inadimplência dos devedores na empresa nas vendas a
prazo, não podendo ser descontado de sua comissão, qualquer importância a este título desde que tenha realizado a
venda de acordo com as normas estabelecidas pela empresa.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - BANCO DE HORAS / DAS HORAS EXTRAS NÃO COMPENSADAS
Com fundamento no artigo 59 da C.L.T., parágrafo segundo, o excesso de horas de trabalho em um dia, poderão ser
compensadas pela correspondente diminuição de horas de trabalho em outro dia qualquer, EXCETO em DOMINGOS E
FERIADOS, mediante ainda as condições aqui pactuadas, devendo essa compensação ser concretizada no prazo máximo
de 01 (um) ano, a partir da data da sua realização.
PARÁGRAFO 1º:
A implantação do BANCO DE HORAS aqui convencionado estipula também que a jornada diária máxima será de 10 (dez)
horas e que na hipótese de rescisão de contrato de trabalho do empregado sem que tenha havido compensação de horas o
empregado terá direito ao pagamento destas horas com o acréscimo previsto nesta cláusula.
PARÁGRAFO 2º:
As empresas do SEGMENTO DO COMÉRCIO, abrangidas por este instrumento coletivo e nas condições aqui previstas
interessadas na implantação do supra citado BANCO DE HORAS para compensação de horas extraordinárias de no mínimo
06(seis) meses e no máximo 01(um) ano a partir da sua realização, nos termos aqui previstos, deverão se manifestar por
escrito em correspondência, com antecedência mínima de 30 dias a ENTIDADE PROFISSIONAL - FECONESTE (81 – 3019-
1023 e-mail: [email protected]. . ) e/ou a ENTIDADE PATRONAL - FECOMÉRCIO (81 – 3231-5393 –e-
mail: [email protected], alternativamente a sua Consultoria Jurídica responsável pelo acompanhamento dos
Acordos Coletivos de Banco de Horas( no telefone: 81-3423-6040 e e-mail: [email protected]. ) , para
celebração de ACORDO COLETIVO específico respeitado, contudo, o prazo máximo de 01 (um) ano para sua compensação,
além da participação e/ou Assistência OBRIGATÓRIA das entidades profissional e patronal, devendo neste ato comprovar
junto as entidades supra citadas, a quitação das Contribuições Sindicais/Negociais previstas neste instrumento coletivo e na
legislação vigente.
PARÁGRAFO 4º:
Poderão ser levadas a crédito da empresa e compensadas conforme os termos previstos no sistema de BANCO DE HORAS
pactuado neste instrumento, as horas não laboradas pelos empregados, decorrentes da paralisação da atividade da empresa
em virtude de força maior, notadamente a ausência de energia elétrica, bem como se a dita paralisação ocorrer por iniciativa
da empresa em virtude de contingências locais, notadamente as de natureza sanitária e de saúde pública, ficando ressalvado
que na hipótese de tais ocorrências, paralisação em virtude de força maior ou por contingências de natureza cultural e
religiosa, as empresas para virem a compensar tais horas, dispensarão formalmente os empregados de qualquer atividade
laboral naquele período.
PARÁGRAFO 5º:
Deverá ser observada a marcação das horas extraordinárias levadas a compensação, de forma discriminada, nos
controles de ponto individuais.
Fica instituída uma CONTRIBUIÇÃO ADMINISTRATIVA ANUAL SINDICAL, sendo o equivalente a 50% (cinquenta por cento)
do valor revertido em favor da ENTIDADE PROFISSIONAL (FECONESTE) e 50% (cinquenta por cento) do valor revertido
em favor da ENTIDADE PATRONAL - FECOMÉRCIO, para quitação de honorários advocatícios em favor do profissional
responsável pela elaboração das peças que será paga pelas empresas que optarem pela adoção do BANCO DE HORAS,
conforme tabela abaixo:
1 - PAUSA PARA DESCANSO: Será assegurada ao empregado por ocasião da prestação de serviços, a utilização de
assentos apropriados nos momentos de descanso e pausa no atendimento ao público na proporção de 02 (duas) cadeiras
para as empresas que possuem até 10 (dez) empregados e 03 (três) cadeiras para as empresas que possuem um quadro
com mais de 10 empregados.
2 - INTERVALO PARA DIGITADORES: Fica garantido aos empregados que exercerem a função de digitador, a cada
período de 40 (quarenta) minutos de trabalho, um descanso de 10 (dez) minutos.
Em conformidade com o Artigo 74,§2º, as empresas com mais de 20 empregados, ficam autorizadas a adotar sistemas
eletrônicos alternativos de controle de jornada de trabalho, conforme disposto no inciso X, do art. 611-A, da CLT e na Portaria
MTE 373/11.
DESCANSO SEMANAL
Fica estabelecida a obrigatoriedade do pagamento dos descansos semanais remunerados e feriados não regulamentados
neste instrumento coletivo, aos comissionistas sobre a média das comissões recebidas e salário fixo se houver.
FALTAS
O empregado que se submeter a exames de seleção às Universidades ou Supletivos terá abonada suas faltas nos dias de
exame, desde que comprove, o comparecimento a esses exames e comunique ao empregador com 72 (setenta e duas) horas
de antecedência.
PARÁGRAFO ÚNICO:
Na hipótese de contratação de empregado estudante que esteja matriculado em escola ou em cursos específicos, a Empresa
deverá observar a jornada de trabalho para que esta não conflite e não prejudique o horário de estudos do empregado.
As empresas do comércio que a seu critério NÃO OPTAREM pelo regime do Banco de Horas estarão desobrigadas de
qualquer comunicação ao Sindicato Profissional, e pagarão a jornada extraordinária da seguinte forma:
1 - As primeiras 02 (duas) horas, serão pagas com adicional de 65% (sessenta e cinco por cento) sobre a hora normal de
trabalho e as subseqüentes na base de 70% (setenta por cento) também sobre a hora normal de trabalho;
2 - As horas extras realizadas pelos empregados comissionistas terão seus cálculos incidindo apenas sobre a média das
comissões referentes às vendas realizadas quando da jornada extraordinária;
3 – Fica convencionado que os empregados comissionistas das empresas que NÃO implantaram BANCO DE HORAS, que
prestarem horas extras e que durante este período não efetuarem vendas, receberão as referidas horas como
extraordinárias e pagas, com os índices percentuais previstos neste instrumento no item 1.
PARÁGRAFO PRIMEIRO:
Os serviços prestados pelos empregados no HORÁRIO NOTURNO, horário este compreendido entre 22:00 horas de um
dia e as 5:00h do dia seguinte, serão remuneradas com um adicional de 30% (trinta por cento) sobre a hora normal,
exceto em situações excepcionais quando poderá ser ajustado acordo coletivo de trabalho específico.
PARÁGRAFO SEGUNDO:
Aos empregados que realizaram horas extraordinárias em horário noturno, por motivo de balanço, organização de
vitrine, auditoria interna, organização de estoque e/ou recebimento de mercadorias, deverá ser concedida a folga semanal
preferencialmente no dia seguinte a efetiva realização das horas extraordinárias.
Nos dias 24 (vinte e quatro) e 31 (trinta e um) de dezembro de 2023 e 2024, o expediente das empresas do COMÉRCIO
estabelecidas no RECIFE OUTLET será encerrado, improrrogavelmente no dia 24/12 às 19h e no dia 31/12 às 18h.
As interrupções do trabalho por força maior ou caso fortuito poderão ser compensadas nos termos da lei, inclusive através
do BANCO DE HORAS previsto neste instrumento, porém as horas referentes a tais paralisações não poderão ser
descontadas do salário do empregado, sendo devidas ao mesmo todas as horas referentes as paralisações ocorridas.
O funcionamento das empresas do COMÉRCIO estabelecidas no RECIFE OUTLET, abrangidas por esta Convenção
Coletiva nos dias de DOMINGOS, FERIADOS NACIONAIS, ESTADUAIS e MUNICIPAIS, será permitido mediante prévia
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO firmada entre as entidades convenentes (FECONESTE/FECOMÉRCIO), observada
a legislação Municipal e Federal, em conformidade com o disposto na Lei 10.101/2000 alterada pela Lei 11.603/2007.
PARÁGRAFO 1º:
01 de Janeiro
25 de Dezembro – Natal
PARÁGRAFO 2º:
As empresas que pretenderem funcionar com a utilização dos seus empregados nos dias de DOMINGOS e FERIADOS
excluindo os acima nominados, A PARTIR DO DIA 01 DE JUNHO DE 2023 deverão se manifestar por escrito em
correspondência (escrita ou eletrônica) dirigida a Federação Profissional /ou Federação Patronal, com antecedência mínima
de 05(CINCO) DIAS de cada FERIADO/DOMINGO em que pretender funcionar, apresentar a listagem dos empregados
e Comprovar do pagamento das CONTRIBUIÇÕES NEGOCIAIS previstas nesta CCT.
Cumpridas as etapas elencadas no parágrafo anterior, a entidade sindical (PROFISSIONAL/PATRONAL) que receber o
pedido de funcionamento encaminhará à outra entidade, no prazo máximo de 05 dias após o recebimento, a relação das
empresas que pretendem funcionar nos DOMINGOS e FERIADOS, em seguida será expedida a AUTORIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO, que ficará em poder da empresa beneficiada para hipótese de fiscalização.
b) A AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO é exigível nos termos deste Instrumento Coletivo apenas para as EMPRESAS
atingidas por este instrumento coletivo, documento este, INDISPENSÁVEL quando estas optarem pelo funcionamento nos
DOMINGOS e FERIADOS, conforme previsto no subitem anterior devendo a mesma ficar exposta em local visível e
disponível para exibição se necessário no estabelecimento comercial a FISCALIZAÇÃO da Federação Profissional –
FECONESTE e Superintendência Regional do Trabalho/PE.
Sem prejuízo das demais vantagens asseguradas neste instrumento, pelo trabalho realizado nos DOMINGOS será paga, até
o início do dia de domingo ou na folha de pagamento do mês em que vier a ser efetivamente trabalhado pelo comerciário,
uma AJUDA DE CUSTO no valor de R$ 26,00 (vinte e seis reais), para os empregados que trabalharem com uma jornada de
até 6(seis) horas e R$ 33,00 (trinta e três reais), para os empregados que trabalharem com uma jornada de 8(oito) horas,
ficando elucidado que esta AJUDA DE CUSTO não constitui salário para nenhum fim de direito.
Sem prejuízo das demais vantagens asseguradas neste instrumento, pelo trabalho realizado nos FERIADOS será paga, até o
início do dia do feriado ou na folha sde pagamento do mês em que vier a ser efetivamente trabalhado pelo comerciário,
uma AJUDA DE CUSTO no valor de R$ 42,00 (quarenta e dois reais), para os empregados que trabalharem até 6 (seis)
horas diárias e R$ 47,00 (quarenta e sete reais) para os empregados que trabalharem até 8 (oito) horas diárias, ficando
elucidado que esta AJUDA DE CUSTO não constitui salário para nenhum fim de direito.
Será OBRIGATÓRIO o repouso semanal remunerado, na forma prevista nas disposições legais, devendo o empregado que
trabalhar no DOMINGO, obter o respectivo descanso na mesma semana do trabalho no DOMINGO, no MÁXIMO 06(seis)
dias após, conforme Orientação Jurisprudencial n. 410, da SDI-1/T.S.T, devendo ainda o repouso semanal remunerado
coincidir, pelo menos 01 (uma) vez no período máximo de 03 (três) semanas com o DOMINGO. Caso a folga do empregado
recaia em dia feriado, a mesma será transferida para o dia útil imediatamente posterior ou outro dia dentro da mesma semana
desde que por opção expressa e formal do empregado.
As EMPRESAS concederão aos seus empregados 01 (uma) FOLGA COMPENSATÓRIA por cada feriado trabalhado,
GARANTIDA A FOLGA SEMANAL REMUNERADA prevista na legislação pertinente, folga compensatória esta a ser
concedida no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar do dia seguinte ao feriado efetivamente trabalhado.
Caso a empresa, excepcionalmente, não conceda a FOLGA COMPENSATÓRIA definida neste parágrafo, o trabalho prestado
no FERIADO, não compensado, deverá ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso
semanal, em atenção ao que determina a Súmula n. 146 do TST e artigo 9º da Lei 605/49.
A jornada de trabalho dos empregados, na hipótese das empresas virem a funcionar nos DOMINGOS e FERIADOS, será de
até 08 (oito) horas diárias, garantindo nesta hipótese um intervalo de até 02 (duas) horas para repouso e alimentação e/ou de
06 (seis) horas ininterruptas, diárias, garantindo os 15 (quinze) minutos de repouso previstos em lei, entre a quarta e a quinta
hora, observadas as disposições do art. 70, XIII e XIV, da Constituição Federal, não podendo ultrapassar 44 (quarenta e
quatro) horas semanais.
As EMPRESAS que optarem pelo funcionamento nos dias de DOMINGOS E FERIADOS deverão manter em suas sedes as
respectivas escalas de trabalho de seus empregados disponíveis a fiscalização da Federação Profissional e da SRT/PE.
As empresas que vierem a funcionar nos FERIADOS com a utilização dos seus empregados e praticarem vendas, deverão
recolher a CONTRIBUIÇÃO ADMINISTRATIVA PATRONAL no valor de R$ 10,00 (dez reais) POR CADA EMPREGADO que
EFETIVAMENTE vier a trabalhar nesses dias, em favor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
Pernambuco - FECOMÉRCIO . Devendo ser recolhida em até 24 horas antes de cada FERIADO, o valor correspondente por
estabelecimento comercial, através de depósito bancário ou boleto bancário fornecido pela entidade. Sob pena de multa de
100% (cem por cento), para pagamento posterior.
As empresas que vierem a funcionar nos FERIADOS com a utilização dos As empresas que vierem a funcionar nos
FERIADOS com a utilização dos seus empregados e praticarem vendas, deverão recolher o ENCARGO OPERACIONAL
SINDICAL, no valor de R$ 16,00 (dezesseis reais) POR CADA EMPREGADO que EFETIVAMENTE vier a trabalhar nesses
dias, em favor da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Norte e do Nordeste - FECONESTE.
Devendo recolher o referido encargo operacional em favor da Federação Profissional, no prazo de 48 horas, antecedentes ao
funcionamento. Sob pena de multa de 100% (cem por cento), para pagamento posterior.
.Fica entabulado que as empresas que pagaram a ajuda de custo e concederam a folga nos feriados ocorridos no período
de maio de 2021 a maio de 2023 estão isentas do pagamento de quaisquer diferenças referentes a estas cláusula, EXCETO
no que se refere a Contribuição Negocial Profissional no referido período.
FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS
LICENÇA MATERNIDADE
Fica vedada a dispensa da GESTANTE, desde a confirmação da GRAVIDEZ, até 150 (cento e cinqüenta) dias após o
parto. Incluindo neste período, o auxílio maternidade e estabilidade provisória, nos termos do art. 10 da ACDT da
Constituição Federal.
PARÁGRAFO ÚNICO:
Conforme determina a nova redação do ART. 391-A da CLT, a confirmação do estado de gravidez advindo no curso do
contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a
estabilidade provisória prevista no caput desta Cláusula.
O empregado (a) poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário, nos termos do art. 473, II, da CLT e
deste instrumento coletivo, por 03 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento.
O empregado (a) poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário, nos termos do art. 473, XI, da CLT e
deste instrumento coletivo, por 02 (dois) dias no ano para acompanhar filho menor de 06 anos em consulta médica.
As empresas fornecerão “lanche” gratuitamente aos seus empregados, quando estiverem em regime de trabalho
extraordinário por período superior a 02(duas) horas em caráter excepcional, sendo este lanche fornecido até no máximo,
entre a primeira e a segunda hora.
PARÁGRAFO ÚNICO:
As empresas, mesmo quando não estiverem os empregados em regime de trabalho extraordinário, se obrigarão a manter
no estabelecimento comercial, bebedouro ou no caso de impossibilidade de instalação deste, garantir o fornecimento de
água potável em condições higiênicas para o consumo dos empregados nos termos da NR 24, da portaria 3214 – Capítulo
V, Título II da C.L.T.
PARÁGRAFO ÚNICO:
As empresas estabelecidas em Shopping Centers, que disponham de “Praça de Alimentação”, mesmo que tenham mais
de 10 (dez) empregados ficam desobrigadas de dispor de dependência própria para o almoço/lanche dos mesmos.
As empresas com mais de 30 (trinta) empregados por turno, providenciarão transporte com segurança para seus
empregados, que tiverem a sua jornada de trabalho alongada após às 23:00h.
PÁRAGRAFO ÚNICO:
Na hipótese de jornada especial de trabalho (turno final encerrando-se após às 23:00h) notadamente nos meses de
NOVEMBRO E DEZEMBRO, deverá ser garantido ao empregado que laborar no turno final, transporte público com
segurança para retorno a sua residência, devendo inclusive ser apresentado ao Sindicato Obreiro no prazo máximo de 30
dias anteriores ao inicio da jornada especial a planilha de disponibilidade de Transporte Público regular emitido por repartição
competente.
UNIFORME
As empresas que exigirem o uso de uniforme e instrumentos de trabalho deverão fornecê-los sem ônus para seus
empregados, devendo os mesmos devolvê-los quando do término do contrato de trabalho.
PARÁGRAFO ÚNICO:
A obrigação de fornecimento gratuito aplica-se também ao material de MAQUIAGEM, quando exigido pela empresa para que
as empregadas exerçam suas funções maquiadas.
EXAMES MÉDICOS
As empresas bancarão, apenas uma vez por cada período de 06 (seis) meses, as despesas com locomoção de seus
empregados quando da realização de exames médicos periódicos, além do pagamento das horas com a realização de tais
exames.
As empresas deverão fornecer aos seus empregados o resultado do atestado de saúde ocupacional nos termos da
portaria SST n.º 24 de 29/12/94 e portaria SST de 08/05/96, que tratam do Programa de Controle Médico Saúde
Ocupacional.
Os atestados médicos e odontológicos fornecidos pelo órgão previdenciário (SUS e por médicos do Sindicato Obreiro) serão
aceitos pela empresa, para todos os efeitos legais, bem como atestado/Declaração em atendimento de
urgências/emergências.
PRIMEIROS SOCORROS
As empresas com mais de 10 (dez) empregados manterão nos locais de trabalho uma pequena farmácia com remédios e
materiais de primeiros socorros.
A remoção do empregado acidentado, vítima de mal súbito ou parto, desde que no recinto de trabalho, será de inteira
responsabilidade do empregador, que providenciará, com urgência, transporte adequado para levar o mesmo até o local
onde será atendido devidamente, com a assistência ao retorno a empresa ou a sua residência, bem como comunicará o
fato aos familiares do empregado.
PARÁGRAFO ÚNICO:
A Empresa deverá entregar ao empregado acidentado no prazo de 24h o documento CAT – COMUNICADO DE
ACIDENTE DE TRABALHO.
Desde que haja concordância da Superintendência Regional do Trabalho ou do perito responsável, será permitido o
acompanhamento de dirigente sindical quando da realização de perícia para constatação de insalubridade e/ou
periculosidade.
RELAÇÕES SINDICAIS
SINDICALIZAÇÃO (CAMPANHAS E CONTRATAÇÃO DE SINDICALIZADOS)
As empresas poderão recorrer ao Balcão de Empregos a ser mantido pelo Sindicato Profissional através da troca de
informações sobre a existência de posto de trabalho e mão de obra disponível no segmento econômico da categoria do
comércio. Colocando-se o Sindicato Profissional à disposição para indicar/enviar, sem qualquer ônus, currículos de
profissionais sindicalizados que estejam eventualmente desempregados.
Fica garantida ao Sindicato da Categoria, a colocação de avisos de interesse dos empregados, nos locais de trabalho,
para orientação e comunicação da classe comerciaria, desde que autorizado pelo gerente da empresa.
O Delegado Sindical eleito pelos empregados de cada empresa com mais de 120 (cento e vinte) empregados e
devidamente ratificado pela Assembleia Geral do Sindicato profissional, gozará de garantia de emprego durante prazo de
vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
§1º: O desconto da CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PROFISSIONAL é extensivo aos novos empregados, que forem admitidos
durante a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho, devendo os EMPREGADORES, proceder aos descontos em
favor do SINDICATO PROFISSIONAL, no 1º (primeiro) e 2º (segundo) mês de admissão do empregado, excetuados
aqueles empregados que forem contratados apenas para o período de experiência (temporário), para os quais haverá o
desconto de apenas uma única parcela no valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais).
§2o Os descontos assistenciais recolhidos serão de inteira e exclusiva responsabilidade da entidade profissional, que
responderá por sua aplicação
§ 3º:Na hipótese de haver questionamentos administrativos ou judiciais contra o desconto, caberá à Federação Profissional
responsabilizar-se pelas custas administrativas, processuais ou qualquer ônus resultado de condenação que venham a existir.
§4º: O não recolhimento da CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PROFISSIONAL, sob pena de, não o fazendo, acarretará
aos EMPREGADORES uma multa no percentual de 5% (cinco), incidente sobre o montante, além de juros de 1%(um por
cento) ao mês e atualização monetária na forma da lei.
§5º: As empresas encaminharão ao SINDICATO PROFISSIONAL a relação dos seus empregados, dos quais efetuaram o
desconto da aludida CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PROFISSIONAL, estabelecida neste instrumento coletivo junto com
pagamento da referida taxa, para efeito de controle para o e-mail: [email protected]. .
6º: Fica estipulado o prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de assinatura e arquivamento da presente convenção coletiva
de trabalho pela SERET/SRT -PE, para oposição ao referido desconto e apresentação perante a entidade profissional. A
oposição somente será aceita, se feita perante a FECONESTE (Av. Mario Melo, nº 108 –Santo Amaro-Recife-PE).
PARÁGRAFO 1º:
A contribuição a que se refere o ‘caput’ desta cláusula, deverá ser recolhida em benefício do Sindicato Patronal, até o dia 15
de ABRIL DE 2024, através de depósito bancário na conta acima citada ou em BOLETO próprio fornecido pela entidade,
após esta data, com 2% (dois por cento) de multa mais juros bancários.
PARÁGRAFO 2°:
Fica assegurado às empresas representadas pela presente convenção, o direito de se oporem ao referido recolhimento,
desde que exerça no prazo máximo de 10 (dez) dias do registro e arquivamento do presente instrumento na Superintendência
Regional do Trabalho - PE e ampla divulgação. A oposição somente será aceita, se feita perante a FECOMÉRCIO (Av.
Visconde de Suassuna, 265 - Santo Amaro, Recife- FONE: 81-3231-5393).
Nos dias de reunião da Diretoria do Sindicato, os dirigentes sindicais, estarão livres de prestação de serviços na empresa
durante o horário da reunião, no máximo de uma reunião por mês, devendo a empresa ser comunicada pelo Presidente do
Sindicato com antecedência de 72 (setenta e duas) horas.
DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
Ficarão sujeitas a uma multa correspondente ao valor de 40% (quarenta por cento) do piso salarial por cada infração,
as empresas que desrespeitarem as obrigações de fazer que constam na presente Convenção, excluídas as questões
para as quais a legislação pertinente a matéria já preveja penalidades específicas, devendo ser procedido o recolhimento
do valor da multa em favor da FEDERAÇÃO PATRONAL, FEDERAÇÃO PROFISSIONAL e do EMPREGADO prejudicado,
em percentuais iguais para cada parte, .
PARÁGRAFO ÚNICO:
As empresas que funcionarem nos dias de Domingo e/ou Feriados sem cumprimento dos requisitos previstos neste
instrumento firmado entre as entidades Profissional e Econômica no segmento do Comércio, serão penalizadas com o
pagamento da multa equivalente a R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais), por dia que funcionar irregularmente
e por cada empregado que laborar neste dia, sendo a mesma revertida em favor do empregado prejudicado, da
Federação Profissional e da Federação Patronal em percentuais iguais para cada parte.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
O DIA DO COMERCIÁRIO será comemorado na 3ª segunda-feira do mês de outubro de 2023 (Dia 16/10/2023), ficando
o empregado comerciário dispensado de qualquer atividade neste dia.
As empresas poderão realizar convênios com Bancos, Farmácias, Livrarias, Óticas e Clínicas Médicas para fornecimento
de Medicamentos, Material Escolar, Óculos e Atendimentos Ambulatorial aos seus empregados, até o limite permitido por
lei, para ser descontado em folha de pagamento, respeitando, no entanto, os procedimentos já adotados por algumas
empresas.
Recomenda-se, quando ocorrer vagas para os cargos da empresa, a seleção será de preferência com pessoal interno,
desde que haja empregado que preencha os requisitos exigidos pela mesma.
PARAGRÁFO ÚNICO:
A empresa poderá utilizar o balcão de empregos do Sindicato Profissional.
As empresas se comprometem em envidar esforços com objetivo de viabilizar a utilização dos benefícios e cursos prestados
pelo SESC e SENAC aos seus empregados respeitadas, todavia, as disposições legais dessas entidades.
ANEXOS
ANEXO I - ATA ASSEMBLEIA TRABALHADORES
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego na
Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.