Resenha - CRIP CAMP

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CRIP CAMP: A REVOLUÇÃO PELA INCLUSÃO

Resenha Crítica 2021.2

SERVIÇO SOCIAL – ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Orientador: Carlos Henrique Bispo


Discentes: Raidalva de Castro, Rafael Borges e Renilda Soares

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

https://youtu.be/XRrIs22plz0;

Texto produzido a partir do filme: CRIP CAMP: A REVOLUÇÃO PELA INCLUSÃO;

https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/12/04/crip-camp-como-grupo-de-jovens-na-era-
woodstock-mudou-a-inclusao-social.htm.

Resenha

Na década de 70 e mesmo nos tempos atuais, as pessoas com


deficiência física e intelectual eram tidas como doentes e se quer podiam
responder por si mesmas. A família muitas das vezes, não aceitava a
deficiência desses sujeitos e os tratavam como incapazes ou eram
superprotegidos. As escolas não os aceitavam e nem sabiam lidar com esse
público, pois não estavam preparadas para isso.
Para serem aceitos mais facilmente, esses sujeitos, eram educados para
serem legais e simpáticos, do contrário, não teriam “voz”, seriam
invisibilizados.
Em 1971, esses jovens descobriram o acampamento JENED, uma
espécie de acampamento “hippie”, lá eles não precisavam ser recatados e
“bons mocinhos”, lá eles eram iguais, falavam a mesma língua e se
identificavam com a dor do outro. O público que frequentava o JENED era
composto de pessoas com algum tipo de necessidade especial, lá os
monitores que auxiliavam nos cuidados dessas pessoas se permitiam
conhecê-las independente das suas limitações. No JENED os debates e as
rodas de conversas sobre os direitos humanos se tornaram tão frequentes,
que culminaram em vários movimentos em prol da causa das pessoas
portadoras de necessidades especiais, eles precisavam ser vistos, assim
como, precisavam de uma Lei que garantisse os seus direitos como qualquer
outro indivíduo, direito de ser humano.
Na década de 80 houveram vários debates sobre os direitos humanos,
assim como, foram criados os conselhos para pessoas com deficiência,
essas lutas e movimentos contribuíram para criação das leis que iriam
garantir os direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais . No
entanto, ainda com as leis podemos dizer que essa luta ainda não acabou,
muitas pessoas portadoras de necessidades especiais ainda sofrem
preconceito e têm os seus direitos violados. Ainda vemos o preconceito nas
instituições, como na escola por exemplo: os bullyings, problemas na
acessibilidade nas ruas, uso indevido das vagas de estacionamento
destinadas aos PCD’s e demais situações adversas que dificulta a vida
desses sujeitos.

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