0% acharam este documento útil (0 voto)
18 visualizações38 páginas

E4 Sico

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 38

SISTEMAS

COMPUTACIONAIS

Rosana Ressa

E-book 4
Neste E-Book:
Introdução���������������������������������������������������� 3
Conceitos de processamento de
dados massivos (Big Data)��������������������� 5
Fundamentos da transformação
digital������������������������������������������������������������15
Pilares que sustentam a realidade
digital������������������������������������������������������������19
Considerações finais������������������������������30
Síntese��������������������������������������������������������� 33

2
INTRODUÇÃO
Anteriormente, abordamos vários temas relacionados
à organização e arquitetura de computadores, que
são efetivos para a compreensão dos sistemas com-
putacionais. Neste módulo, estudaremos algumas
tendências que começam a vislumbrar um futuro no
qual os sistemas computacionais darão suporte para
escolhas mais simples da sua vida. Abordaremos,
ainda, conceitos de processamento de dados massi-
vos, com o objetivo de que você possa identificar os
conceitos e os elementos principais por trás de big
data e entender que a grande massa de dados pro-
duzida nos dias atuais é processada por arquiteturas
paralelas e infraestrutura de computação em nuvem.

Na sequência, abordamos os fundamentos da


Transformação Digital, quando trataremos inicial-
mente como esse termo traz consigo mudanças de
paradigmas, visando à melhoria de desempenho,
diminuição de custos e garantia de melhores resul-
tados. O intuito é demostrar que não se trata de uma
mudança simples, mas sim estrutural; mesmo assim,
que você possa descrever o conceito e identificar
as etapas.

Depois, conheceremos os pilares que sustentam


a realidade, objetivando mostrar a relevância das
ferramentas tecnológicas da Transformação Digital,
a saber, internet das coisas (IoT), robótica, big data
e inteligência artificial (IA); demostrar que elas se
diferenciam, e que ao mesmo tempo estão entre-

3
laçadas. A intenção desse tópico é que, ao final do
texto, você apresente os seguintes aprendizados:
reconhecimento dos conceitos, identificação dos
pilares e elementos que contemplem uma solução
envolvendo IoT, IA e robótica. Por fim, que seja capaz
de definir possibilidades de uso dessas tecnologias
na automação de processos.

4
CONCEITOS DE
PROCESSAMENTO DE DADOS
MASSIVOS (BIG DATA)
Nos módulos anteriores, fizemos uma exposição
dos aspectos técnicos da arquitetura e organização
de computadores. Se buscar na memória, lembrará
que o computador era visto tradicionalmente como
uma máquina sequencial e, à medida que a tecno-
logia evoluiu e o custo do hardware diminuiu, foram
vislumbradas outras oportunidades de melhorar
o desempenho de um sistema computacional via
paralelismo. É disso que falaremos mais à frente.
Antes, porém, é importante discorrer sobre alguns
conceitos.

Com o progresso dos sistemas computacionais e o


crescimento do acesso à internet, deu-se origem ao
que muitos chamam de Era Digital. Para Rodolfo F.
Alves Pena (s. d.), trata-se de um termo comumente
empregado, tal qual Era da Informação, para identi-
ficar os avanços tecnológicos advindos da Terceira
Revolução Industrial e que repercutem na difusão de
um ciberespaço. Essa expressão é uma maneira de
ressaltar os avanços das técnicas atuais de trans-
formação da sociedade em comparação a outras
anteriores. Pondera-se, por exemplo, que a Era Digital
surge como uma substituta à Era Industrial.

5
FIQUE ATENTO
A Terceira Revolução Industrial é também cha-
mada de Revolução Informacional. Destacou-se
a partir dos avanços tecnológicos na ciência e
na indústria, em meados do século 20. Uma pon-
te foi criada entre o conhecimento científico e o
sistema produtivo, o que trouxe mudanças para a
produção, pois passou-se a produzir-se mais em
menos tempo, e ainda passou a produzir bens e
produtos antes não imaginados.

FIQUE ATENTO
O ciberespaço abrange todo o conjunto de rede
de computadores no qual circula todo tipo de
informação. É um espaço não físico compos-
to pelas redes digitais, onde é permitido manter
um processo de interação e comunicação virtu-
al. Nesse ambiente, as informações movem-se,
sucedem-se, transformam-se e excluem-se.

Nesse contexto, podemos observar o seguinte: uma


revolução está em andamento bem diante de nos-
sos olhos. As características mais evidentes da Era
Digital são, sem sombra de dúvidas, o aumento da
capacidade de armazenamento e memorização de
informações, dados e formas de conhecimentos.
Os massivos volumes de dados produzidos pelas
mais variadas fontes, como medições coletadas por
sensores (dos mais diversificados modelos), logs

6
de serviços fornecidos pela internet e os diferentes
tipos de conteúdo gerados pelos usuários da web,
proporcionam novos desafios e possibilidades.

FIQUE ATENTO
Log é uma expressão empregada para represen-
tar o processo de registro de eventos importan-
tes em um sistema computacional.

De acordo com Guedes, Ferreira e Meira Jr. (2012), as


possibilidades podem ser incontáveis, já que se fun-
damentam na ideia de resultar em novo conhecimen-
to como consequência da análise de tais volumes
de dados. Os desafios, no entanto, estão rodeados
de questões que evolvem formas mais eficazes de
coleta e armazenamento de toda informação, ga-
rantia da sua preservação e acesso eficiente, bem
como uma maneira de extrair informação útil desses
volumes de dados.

Dada a importância de seu potencial, essa área é de-


nominada big data. O tema é de grande interesse dos
indivíduos envolvidos com atividades relacionadas
à gestão da informação. Pode-se definir o conceito
de big data como

[...] conjuntos de dados extremamente am-


plos e que, por esse motivo, necessitam de
ferramentas preparadas para lidar com gran-
des volumes de dados, de forma que toda e
qualquer informação nesses meios possa ser

7
encontrada, analisada e aproveitada em tempo
hábil (MORAIS et al., 2018, p. 14).

Embora normalmente se associe o conceito de Big


Data somente a volumes de dados extremamente
grandes, o fato é que o significado pode ser resumido
em três dimensões: volume, velocidade e varieda-
de, as quais devem ainda ser avaliadas do ponto de
vista de cada usuário (GUEDES; FERREIRA; MEIRA
JR., 2012).

O volume é a dimensão associada aos dados mas-


sivos, mas o volume massivo pode também ser en-
tendido em função dos recursos disponíveis para
seu processamento. Não se pode dizer que todas
as empresas possuem os mesmos recursos com-
putacionais que o Google ou o Facebook; de toda
forma, dados na casa de centenas de Gigabytes já
representam um desafio muito grande de se proces-
sar, analisando-se os recursos disponíveis.

A dimensão seguinte é a velocidade com que os


dados são gerados e como necessitam ser proces-
sados em várias situações (neste caso, significa pro-
cessamento de informações em tempo real). Por
exemplo, o Observatório da Web (http://observatorio.
inweb.org.br/) é um instrumento gratuito voltado ao
monitoramento em tempo real de fatos, eventos e
entidades significantes na rede mundial de compu-
tadores. Ele coleta um volume grande de dados em
tempo real de várias fontes, como páginas de notí-
cias, blogs e Twitter, gerando análises atualizadas a

8
cada minuto durante a transmissão de eventos ao
vivo. Diante disso, o desafio é processar o volume de
dados produzido ao longo do tempo e em tempo há-
bil, o que é chamado de processamento de streams.

O volume é só a ponta do iceberg dessa nova tec-


nologia; assim, se temos um enorme volume de da-
dos, também temos a variedade desses dados. A
variedade dos dados e dos resultados esperados é
categórica para o conceito de big data, pois ela refere-
-se ao grande número de fontes ou ambientes de
onde surge essa enorme quantidade de informação.
Já passou pela sua cabeça a quantidade de dados
gerados em uma rede social como o Instagram? São
fotos, áudios, mensagens e vídeos ofertados a todo
momento. Então, tudo o que você utiliza no seu dia
a dia que está integrado à internet está alimentando
os Vs do big data.

SAIBA MAIS
Depois de sua popularização inicial, o Big Data ga-
nhou dois Vs indicativos dos conceitos de Valor e
Veracidade dos dados. Esse movimento, em sua
“composição”, se deu por conta do amadurecimen-
to da tecnologia. Leia Os 5 Vs do Big Data para sa-
ber mais sobre eles: https://culturaanalitica.com.br/
os-5-vs-big-data/. Acesso em: 30 ago. 2019.

O big data ordena essa variedade de dados da se-


guinte maneira: estruturados, não estruturados e
semiestruturados. Os dados estruturados (minoria)

9
são aqueles registrados em bancos de dados, se-
quenciados em tabelas, que têm forma e tamanho
definidos, por exemplo: números, datas e grupos de
palavras. Já os dados não estruturados (maioria)
seguem um padrão heterogêneo, como imagens de
satélite, fotografias e vídeos, mensagens instantâne-
as, documentos eletrônicos, entre outros. Esse tipo
de dados demanda dispositivos de armazenamento
e processamento que suportem seu formato e garan-
tam mais eficiência em suas análises. Por sua vez, os
dados semiestruturados são uma mistura de dados
com fontes diversificadas que possuem estrutura,
porém uma estrutura flexível (MORAIS et al., 2018).

REFLITA
Quando você usa o cartão de crédito para pagar
uma conta, qual das três dimensões é emprega-
da para a aprovação de sua compra? Pense nisto!

Para o processamento de dados massivos ser re-


alizado de forma eficiente, é necessário o uso de
paralelismo, tanto para o armazenamento dos dados
quanto para o seu processamento. Desse modo, o
acesso a dados é mais rápido, visto que leituras em
paralelo se tornam possíveis, e o processamento é
distribuído entre múltiplas unidades de processa-
mento, acelerando a geração de respostas.

Essa forma de paralelismo, segundo Guedes, Ferreira


e Meira Jr. (2012), é conhecido como padrão dividir-
-para-conquistar ou divisão-e-conquista, no qual o

10
princípio básico “é dividir o problema em subpro-
blemas e solucioná-los individualmente, agrupando
as soluções, até compor a solução do problema”
(CORMEN et al., 2012 apud RICARDO et al., 2015).

Embora esse padrão de processamento seja am-


plamente popular na comunidade de processamen-
to paralelo, também ganhou espaço nos serviços
de big data devido ao surgimento de ambientes de
processamento desenvolvidos especialmente para
esse tipo de trabalho. Nesse sentido, dados massivos
surgem normalmente no contexto de computação
em nuvem e são executados em grandes centros
de processamento de dados (datacenters), onde os
recursos para o armazenamento e processamento
já existem na configuração de um grande número de
computadores convencionais conectados por redes
de alta velocidade.

Uma vez que mencionamos a computação em nu-


vem, é importante ressaltar seus conceitos, pois
o emprego de big data sem nuvem é impraticável
na atualidade. A Computação em nuvem, ou Cloud
Computing, se dá pela conexão de múltiplos servi-
dores que oferecem recursos computacionais como
capacidade de processamento, armazenamento de
dados, conectividade, programas e serviços dispo-
nibilizados na Internet. Em outras palavras,

A nuvem é uma metáfora para a Internet


ou infraestrutura de comunicação entre os
componentes arquiteturais, baseada em uma
abstração que oculta a complexidade de in-

11
fraestrutura. Cada parte desta infraestrutu-
ra é provida como um serviço e, estes são
normalmente alocados em centros de dados,
utilizando hardware compartilhado para com-
putação e armazenamento (BUYA, 2009 apud
BESERRA; BECHER, 2011).

Confirma-se assim a expansão da tecnologia em


nuvem, com a declaração de que, para o usuário fi-
nal, toda a complexidade tecnológica usada deve
ser abstraída para parecer uma tecnologia com um
funcionamento extremamente simples.

Segundo Mendonça, Andrade e Sousa Neto (2018,


p. 135), “a computação em nuvem apresenta o con-
ceito de uma computação utilitária, pois é possível
fazer provisão de recursos computacionais que são
medidos e cobrados pelo uso, assim como serviços
cotidianos como água, energia”.

Além dessa particularidade, a computação em nu-


vem, na sua conceituação, contém alguns aspectos
em comum que os autores citam. Por exemplo: a
diminuição de custo, a uniformização dos serviços
de TI, a maior facilidade de mensuração, acesso à
inovação, disponibilidade imediata de recursos e a
escalabilidade. E ainda são atribuídos fatores como
confiabilidade, economia, privacidade e segurança.

A composição do ambiente de computação em nu-


vem geralmente é formada por um grande número de
máquinas físicas, interligadas por meio de uma rede
(Figura 1). Cada componente físico tem as mesmas

12
configurações de software, porém pode haver diferen-
ças na capacidade de hardware no que diz respeito
à CPU, à memória e ao armazenamento em disco.
Cada máquina física possui uma quantidade variável
de máquinas virtuais em execução, em conformidade
com a capacidade de hardware disponibilizada por
cada máquina física (MENDONÇA; ANDRADE; SOUSA
NETO, 2018).

Computação
em nuvem

Software de Dados/
Servidores plataforma armazenamento

Máquinas
Aplicações
virtuais

Roteador Switch

Figura 1: Modelo de infraestrutura de computação em nuvem. Fonte:


adaptado de kiote

A fim de utilizar os serviços, os usuários precisam


somente ter em suas máquinas um sistema opera-
cional, um navegador e acesso à internet, pois as

13
soluções computacionais são disponibilizadas na
nuvem e, para isso, as máquinas dos usuários não
necessitam ter altos recursos computacionais, o que
diminui o custo na aquisição de computadores. A
intenção é fornecer abstração e facilidade de acesso
aos usuários desses serviços e, neste caso, não há
necessidade de os usuários saberem dos aspectos
de localização física e entrega dos resultados dos
serviços.

Com isso, você pode notar que há uma estreita re-


lação entre big data e computação em nuvem. A
computação em nuvem consiste na infraestrutura
que serve de base para big data, já que oferece ca-
pacidade suficiente para processar dados em grande
volume.

Podcast 1

14
FUNDAMENTOS DA
TRANSFORMAÇÃO
DIGITAL
Você provavelmente já deve ter ouvido falar em trans-
formação digital e, se ainda não, chegou a hora. A
indústria computacional avança como nenhuma ou-
tra e, como abordamos no tópico anterior, algumas
tecnologias podem ser inovadoras e disjuntivas.

Transformação Digital é um termo que o governo


brasileiro adotou (BRASIL, 2018) e que começou a
ser discutido em 2006, segundo Bill Lydon (2016),
por meio de Plano Estratégico Alemão de Alta
Tecnologia. Quatro anos depois, esse plano transfi-
gurou-se na Iniciativa Estratégica de Alta Tecnologia
para 2020, cujo intuito é ter um panorama integrado
da indústria, impulsionando as tecnologias para in-
ternet e os sistemas computacionais. Isso gerou o
relatório de Recomendações para Implementação
da Iniciativa Estratégica Indústria 4.0, documento
no qual estão presentes as recomendações para o
desenvolvimento de tecnologias para Internet das
Coisas (IoT), as comunicações e os serviços da web
para a manufatura.

Em linhas gerais, a Transformação Digital é um pro-


cesso de integração de tecnologia digital caracteri-
zada por uma mudança de paradigma que demanda
transformações essenciais de tecnologia, cultura,

15
operações e entrega de valor (DIOGO; KOLBE JUNIOR;
SANTOS, 2019). Em suma, pode-se determiná-la pelo
uso da tecnologia cujo objetivo é melhorar o desem-
penho e os resultados alcançados por empresas.

Entretanto, para compreender a Transformação Digital


e suas consequências, é importante perceber o con-
texto em que ela está inserida. Afinal, esse conceito
não é somente uma expressão da moda empregada
por especialistas para impressionar. A Transformação
Digital pertence a um movimento maior, denominado
progresso tecnológico que, segundo Marcos Vinicius
(2019), é composto por três etapas:

1. Digilização: consiste na digitação da informação


analógica em dados digitais. Isto é, sinais, sons, ima-
gens e objetos são convertidos em bits e gravados
em dispositivos eletrônicos. Por esse motivo, tornou-
-se mais fácil armazenar e proteger informações e
dados importantes, economizando tempo e espaço
físico.

2. Digitalização: a digitalização é um processo mais


abrangente que o anterior, embora o nome seja pa-
recido. Essa etapa incide em mudanças profundas
nas organizações como consequência da tecnologia
e envolvem conceitos como big data e IoT.

3. Transformação Digital: pode ser entendida como


a consequência geral da digitalização na sociedade.

Você deve estar se perguntando o que isso tudo sig-


nifica de fato. Com a completa digitalização, novas
oportunidades de mudanças podem acontecer nas

16
organizações. É razoável dizer que pode resultar na
modificação de estruturas socioeconômicas e pa-
drões organizacionais ou até mesmo transpor as
barreiras culturais.

SAIBA MAIS
Para entender a Transformação Digital sobre um
outro olhar, assista a Afinal, o que significa trans-
formação digital?, vídeo que se encontra dispo-
nível em: https://www.youtube.com/watch?time_
continue=1&v=B7N5vcksW8se. Acesso em: 03
ago. 2019.

Tal mudança tem repercutido como a 4ª Revolução


Industrial, bem como tem sido marcada pela presen-
ça de Sistemas Ciberfísicos (CPS), que permitem a
fusão do mundo físico, digital e biológico. Os CPS
são compostos de hardware e software integrados
e capazes de controlar e monitorar equipamentos
físicos. Os instrumentos são interconectados, comu-
nicam-se e trocam comandos, armazenam dados na
nuvem, identificam defeitos e fazem correções sem
a necessidade de ajuda.

A 4ª Revolução Industrial traz consigo uma tendência


à automatização total de fábricas, pois o intuito é levar
a produção a uma total independência da obra huma-
na (PERASSO, 2016). A oportunidade de automatizar
processos, integrando estes aos sistemas de internet
ocasiona muitos benefícios, como possibilidade de
reduzir custos, aumentar a capacidade de customi-

17
zação, otimização de recursos e maior agilidade no
desenvolvimento de novos produtos. Contudo, não são
apenas os CPS que marcam a 4ª Revolução Industrial.
A Transformação Digital é suportada por alguns pila-
res, apresentados no tópico seguinte.

SAIBA MAIS
Saiba mais sobre os Sistemas Ciberfísicos, lendo
o artigo Sistemas ciberfísicos: o futuro da Manu-
tenção Industrial?, de Luís Miguel Pires, que está
disponível em: https://bit.ly/2OO4gFq. Acesso
em: 05 ago. 2019.

18
PILARES QUE
SUSTENTAM A
REALIDADE DIGITAL
O ambiente virtual está em constante evolução, por
isso, era de se esperar que a Transformação Digital
se adaptasse a essas mudanças. No entanto, há
pilares em que as tecnologias se amparam, isto é,
servem como alicerce e habilitadores de avanços
(apresentados mais adiante). Esses pilares são difun-
didos pela Terceira Plataforma. Para o International
Data Corporation (IDC), é possível determinar que o
uso da tecnologia da informação e comunicação foi
assinalado por três grandes marcos: primeira plata-
forma, segunda plataforma e terceira plataforma.

SAIBA MAIS
A IDC, presente em mais de 100 países, é a empre-
sa líder em inteligência de mercado, serviços e con-
sultoria em tecnologia da informação, telecomu-
nicações e mercados de consumo em massa de
tecnologia. Saiba mais acessando http://br.idclatin.
com ou a página corporativa: https://www.idc.com.

A primeira plataforma nasceu nos anos 1960 e carac-


terizou-se pelo surgimento dos grandes mainframes
que tomavam andares inteiros e precisavam de muita
intervenção humana para sua operação. Alcançou
milhões de usuários pelo mundo e contava com vá-

19
rias aplicações. A IBM foi a empresa precursora e
mais influente nessa fase.

A segunda plataforma foi introduzida em 1980 e fi-


cou conhecida como a era da computação Cliente/
Servidor e LAN/Internet. Foi basicamente fomentada
pelo surgimento das redes de computadores, prin-
cipalmente a rede TCP/IP e, em seguida, a Internet.
Com a evolução das tecnologias de comunicação,
a plataforma alcançou centenas de milhões de usu-
ários e dispôs-se de dezenas de milhares de apli-
cações. Algumas das empresas principais desse
período foram Microsoft, Apple e Cisco.

A terceira plataforma teve início por volta de 2010


e é apoiada por 4 pilares: Cloud, Big Data/Analytics,
Mobility e Social Business. Tendo por base esses
pilares, alcançou milhões de aplicações e bilhões
de usuários pelo mundo, em decorrência da popu-
larização dos smartphones. Os grandes represen-
tantes dessa geração são empresas como Google,
Facebook e Amazon.

Ao estabelecer sua ideia de evolução digital sob o


nome de terceira plataforma, o IDC propôs esses
quatro pilares que podem ser descritos da seguinte
forma (RODRIGUES, 2017, p. 26-27):

Cloud – Os serviços em nuvem estão no centro


da terceira plataforma. Ter Big Data e disposi-
tivos móveis é uma coisa, mas sem a nuvem,
não haverá nenhuma maneira de acessar esses
dados de fora do escritório. Isso difere mui-

20
to da primeira plataforma, onde as redes de
computadores consistiam de grandes mainfra-
mes. Todos os funcionários de uma empresa
tinham acesso aos dados no mainframe, mas
só podiam acessá-los através de seus com-
putadores de mesa. Na segunda plataforma,
os funcionários de uma empresa poderiam
acessar os dados no mainframe, bem como
dados externos, através de uma conexão com
a Internet. A terceira plataforma permite que
todas as soluções de TI da empresa estejam
disponíveis através da nuvem, acessível atra-
vés de uma variedade de dispositivos móveis.
O armazenamento de dados, os servidores e
muitas soluções de TI, que estão no local, agora
podem ser baseados na nuvem.

Big Data/Analytics – O conceito por trás do


Big Data é de maximizar a utilidade de todos
os dados coletados. Um executivo de uma em-
presa que agiliza suas funções de negócios
através da terceira plataforma teria fácil acesso
a todos os dados. Esses dados podem então
ser utilizados por mais áreas de negócio. Em
resumo, o Big Data coleta e utiliza todos os
tipos de dados, coletados de fontes tradicionais
e digitais, para complementar os processos de
tomada de decisão de uma empresa.

Mobility – A terceira plataforma é projetada


para dar a todos o acesso a grandes dados
via dispositivos móveis; é exatamente esta

21
mobilidade que realmente define a terceira
plataforma. Por exemplo, um representante
de uma empresa na estrada ou trabalhando
a partir de casa terá acesso instantâneo aos
dados através de seu dispositivo móvel sem-
pre que, e onde eles precisam.

Social Technologies – Segundo o Gartner


(2017), social business é definido como
“Qualquer tecnologia que facilite as intera-
ções sociais e seja habilitada por uma capa-
cidade de comunicação, como a Internet ou
um dispositivo móvel”. Isso se estende não
apenas às mídias sociais, mas também a to-
das as tecnologias sociais que possibilitam a
interação social. Em uma tendência que tem
sido descrita como “tudo social”, as empresas
grandes e pequenas, continuarão a injetar um
elemento social em cada produto e serviço.
A nuvem fornece a infraestrutura que torna a
informação acessível, a tecnologia social ajuda
a organizar os dados e facilitar o acesso, e os
dispositivos móveis fornecerão os meios pelos
quais a maioria das pessoas recebe os dados.

Com essa matriz impulsionadora, avanços em tecno-


logias emergentes são possíveis, dentre eles estão
presentes na Transformação Digital: a Internet das
Coisas (IoT), a Inteligência Artificial, a Robótica e o
Big Data.

22
O conceito de IoT é uma rede de objetos físicos com
sensores e conexão à internet, que são aptos à coleta
e transmissão de dados (ALECRIM, 2017). O termo
IoT é empregado para transmitir a ideia de que a
internet pode estar presente em qualquer coisa e
que há fusão do mundo real com o mundo digital,
fazendo com que os indivíduos estejam em constan-
te comunicação e interação com outras pessoas e
objetos. Sob essa ótica, é comum a conexão entre
pessoas por smartphones, mas também de pesso-
as com sistemas computacionais (DIOGO; KOLBE
JUNIOR; SANTOS, 2019).

O IoT é capaz de produzir uma infinidade de informa-


ções em tempo real, via reconhecimento inteligente,
localização, rastreamento e gerenciamento dos vá-
rios dispositivos, trocando informações a todo mo-
mento, que são oriundos da sua junção com tecno-
logias como sistemas embarcados, microeletrônica,
comunicação e sensores. Sua arquitetura não tem
uma definição universal por conta das aplicações
desenvolvidas que operam em uma arquitetura de
rede, quase que modo exclusivo e orientado à apli-
cação. A dificuldade aqui é que as aplicações de IoT
precisam associar-se com outros sistemas, aí é que
aparecem os problemas relacionados à falta de inte-
roperabilidade, ou seja, as aplicações têm diferentes
arquiteturas (MORAIS et al., 2018).

Perante tal cenário, há estudos para o desenvol-


vimento de uma arquitetura genérica para IoT, na
oneM2M, cujo objetivo é desenvolver especificações
para garantir a funcionalidade global de sistemas

23
(ALECRIM, 2017). Em todo caso, a implementação de
soluções IoT é composta por redes heterogêneas e
largamente distribuídas. Uma propriedade essencial
dessas redes é a identificação por sensores e tecno-
logias inteligentes que permitem a existência de um
grande número de serviços, incluindo elementos de
softwares, hardware e serviços, usados para apoiar
redes de comunicação.

FIQUE ATENTO
A oneM2M é uma empresa que cria requisitos, ar-
quitetura, especificações de API, soluções de se-
gurança e interoperabilidade para as tecnologias
Machine-to-Machine (M2M, ou máquina a máqui-
na) e IoT. O M2M faz referência à comunicação
direta entre dispositivos, utilizando qualquer ca-
nal de comunicação, abrangendo com fio e sem
fio. O modelo oneM2M emprega uma arquitetura
de plataforma horizontal simples, encaixando-
-se em um padrão de três camadas que abarcam
aplicativos, serviços e redes.

Outro ponto a ser destacado são os riscos associa-


dos à IoT, já que a tecnologia “possibilita inúmeras
oportunidades e conexões, muitas das quais não
conseguimos imaginar e cujo impacto não podemos
entender nos dias de hoje” (MORAIS et al., 2018, p.
20). Por esse motivo, as convenções que discutem o
conceito precisam se atentar aos vários parâmetros
preventivos e corretivos, principalmente sobre segu-
rança e privacidade, pois os riscos não são apenas

24
individuais, mas de ordem coletiva. Um exemplo dis-
so é o semáforo que, na ocorrência de falhas, pode
causar problemas de congestionamentos e caos
nas cidades. Por isso, um aspecto que não pode ser
deixado de lado no contexto de IoT é a transparência,
sendo importante deixar claro para as empresas e os
usuários os riscos relacionados à IoT. Além disso,
orientações associadas às questões de segurança
também devem ser realizadas.

SAIBA MAIS
Complemente este tópico ao assistir a Inter-
net das Coisas - Tecmundo Explica, vídeo que
está disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=O8-oiSsZl1Y. Acesso em: 04 ago. 2019.

Agora que estudamos IoT, falemos um pouco so-


bre Inteligência Artificial (IA). A IA é uma área da
ciência da computação que visa a criar dispositivos
capazes de executar habilidades humanas, como
raciocinar, observar e tomar decisões para solucionar
problemas.

Segundo Makridakis (2017), a IA está presente no


cotidiano das pessoas e empresas, haja vista os re-
cursos de reconhecimento de voz, de face e suges-
tões de escrita propiciados pelos smartphones. Seu
funcionamento acontece por meio de aprendizado
de máquina (machine learning), em que as máquinas,
para emitir resultados com base em uma programa-
ção, recebem uma programação mínima para apren-

25
derem as regras recebendo inputs de informação e
cheguem a resultados de independentemente. O foco
é treinar os computadores a pensar por si mesmos
e a improvisar resoluções para problemas comuns,
então a IA não apenas aplica decisões pré-progra-
madas, mas também demostra algumas habilidades
de aprendizado.

FIQUE ATENTO
Machine learning reflete a capacidade de siste-
mas computacionais de aprender sem serem
programados. O sistema usa técnicas estatísti-
cas para avaliar uma variedade de algoritmos e
descobrir padrões em bancos de dados, usados
para fazer determinações ou predições. Atual-
mente, esses sistemas analisam nosso compor-
tamento digital (buscas, geolocalização, uso de
aplicativos etc.) e estabelecem respostas antes
que façamos as perguntas.

São sistemas computacionais (software) e máqui-


nas (hardware) ligadas às pessoas, procedimentos,
dados e conhecimentos específicos que evidenciam
um comportamento inteligente. De acordo com Ivan
Souza Silva (2004), a IA tem por objetivo a produção
de máquinas mais inteligentes e mais úteis. Logo, o
desenvolvimento contemporâneo de sistemas de IA
não visa à substituição total da tomada de decisão
humana, e sim reaplicá-la em certos tipos de proble-
mas bem-definidos. O que se procura, na verdade, é
a obtenção de funcionalidades específicas.

26
Com sua popularização, é possível afirmar que a IA
se encontra em um novo estágio evolutivo, citando
alguns exemplos discutidos por Pan (2016), pode-
mos visualizar tais evoluções. Desenvolvido pela
Microsoft, o IA de bate-papo Xiaobing, orienta a trans-
formação de uma interface gráfica clássica para uma
interface interativa com percepção natural e emocio-
nal. Já o sistema Watson da IBM foi empregado de
forma operacional em hospitais, com a finalidade de
identificar, entre milhões de registros de pacientes,
alternativas de diagnóstico de câncer.

Portanto, tal como em outros sistemas de informa-


ções, a intenção das aplicações da IA nas empresas
é auxiliar no alcance de suas metas. Sua introdu-
ção tem vantagens de redução de custos, ganhos
de eficiência e facilidade de que pequenas empresas
possam explorar fortemente o aspecto da inovação,
porém as desvantagens são igualmente observadas,
dentre elas a perda de postos de trabalho, prestação
de contas e responsabilidade, mudanças legais, de
relatos financeiros e riscos.

SAIBA MAIS
A história da Inteligência Artificial - TecMundo é
um vídeo no qual se aprofundam um pouco a histó-
ria da IA, os principais pesquisadores, além de apre-
sentar exemplos de aplicação. Disponível em: ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=Lhu8bdmkMCM.
Acesso em: 04 ago. 2019.

27
Outra tendência importante é a Robótica, ramo que
utiliza tecnologias da mecânica, eletrônica, compu-
tação, inteligência artificial e microeletrônica para
construir dispositivos eletromecânicos ou biomecâni-
cos capazes de realizar tarefas de forma autônoma,
pré-programada ou com controle humano. É cada dia
mais comum o uso desses dispositivos, os robôs,
na realização de trabalhos de risco, industriais e da
medicina, entre outras.

SAIBA MAIS
História da Robótica relata brevemente a história da
robótica. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=8jV0JADp7Vs. Acesso em: 04 ago. 2019.

Para Diogo, Kolbe Junior e Santos (2019), a robóti-


ca está presente nos meios produtivos desde a 3ª
Revolução Industrial. Agora, na 4ª Revolução Industrial,
há dois tipos de robôs em evidência: o colaborativo e o
autônomo. O primeiro é caracterizado pelos clássicos
robôs industriais, sendo estes, em regra, marcados
pela presença de 6 eixos que imitam os movimentos
antropomórficos de um braço. Os robôs colaborativos
são equipados com sensores avançados que percebem
a presença humana em seu volume de tarefas, o que
faz com que o controle diminua a velocidade dos seus
movimentos a uma situação segura de operação. Ainda
que ocorra um choque com pessoas, existe sensores
de força para a parada completa do robô. Esse avanço
tecnológico possibilita a operação segura dos robôs co-
laborativos próximo a operários em linhas de produção.

28
O segundo tipo de robô, para contexto da
Transformação Digital, é o autônomo. Antes, esses
robôs eram controlados por uma central de operação.
Os atuais possuem controle embarcado e inteligência
o suficiente para se localizarem em fábricas sem o
uso das “linhas”, bem como se desviarem de barrei-
ras nas rotas e identificarem automaticamente os
destinos. Seu funcionamento é baseado na estrutura
física usada para executar movimentos e no sistema
sensorial responsável por receber estímulos. Além
de um circuito eletrônico encarregado por alimentar
e ativar suas funções por meio de um processador
programável responsável pelos comandos. Atreladas
à robótica, temos a IA e o machine learning, que per-
mitem que os robôs aprendam a resolver problemas
independentemente, trocando informações entre
máquinas em rede. É uma ciência em crescimento
cuja definição foi evoluindo ao longo do tempo, jun-
tamente com o próprio área.

Você deve ter notado que as tecnologias que sus-


tentam a Transformação de Digital são complemen-
tares, a IoT é uma inovação tecnológica que trouxe
inteligência aos objetos, a IA e a robótica permitem
automatizar processos e, em meio a tudo isso, estão
atrelados outros conceitos como big data e compu-
tação em nuvem. Juntos essas tecnologias digitais
são capazes de mudanças expressivas no mercado
e nos setores em que atuam.

Podcast 2

29
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
No processo de Transformação Digital, há várias ini-
ciativas e em quase todos os setores para a explora-
ção das novas tecnologias digitais e seus benefícios.
As tecnologias envolvidas são proporcionadas pelos
grandes avanços nas conexões em rede. Algumas
ainda estão caminhando e outras são mais difundi-
das; contudo, já podemos ter uma visão de como se
comportará nosso futuro.

Inicialmente, foi exposto o tema big data, em que


apresentamos o conceito de processamento de da-
dos massivos. O termo refere-se ao grande volume
de dados produzidos atualmente e pode ser resumido
em três dimensões: volume, velocidade e variedade.
Além de poderem ser ordenados de forma estrutura-
da, semiestruturada ou não estruturadas.

Foi dito que, para o processamento ser realizado efi-


cientemente, é necessário o uso de paralelismo, tanto
para o armazenamento dos dados quanto para seu
processamento. Nesse contexto, o big data está liga-
do à computação de nuvem, cuja infraestrutura tem
conexão com múltiplos servidores que proporcionam
recursos computacionais, como capacidade de pro-
cessamento, armazenamento de dados, conectividade,
programas e serviços disponibilizados na Internet. O
objetivo do tópico foi você, a partir de agora, conseguir
identificar conceitos e a estrutura envolvidos.

30
Na sequência, falamos da Transformação Digital.
Aprendemos algumas definições e observamos
que estamos vivenciando a 4ª Revolução Industrial.
Foi exposto que a Transformação Digital pertence
a um movimento, denominado progresso tecnoló-
gico, que é composto por três etapas: Digilização,
Digitalização e Transformação Digital, que pode ser
entendida como a consequência geral da digitaliza-
ção na sociedade. Outro ponto importante foi que
algumas mudanças estão sendo marcadas pelo em-
prego de automatização e de Sistemas Ciberfísicos.
A intenção aqui foi você conhecer os aspectos mais
importantes sobre o assunto e poder descrever os
conceitos.

Concluímos o módulo abordando os pilares que sus-


tentam a realidade digital, e você aprendeu sobre os
três grandes marcos que assinalam o uso da tec-
nologia da informação e comunicação: 1ª platafor-
ma, 2ª plataforma e 3ª plataforma. Foi demostrado
ainda que a ideia de evolução digital se deu pela 3ª
plataforma, com base em quatro pilares: Cloud, Big
Data/Analytics, Mobility, Social Technologies. Com
esses pilares, avanços em tecnologias emergentes
são possíveis. Foram apresentados os conceitos de
Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA),
robótica e o big data. Além dos conceitos apresenta-
dos, foi evidenciado que os elementos que sustentam
a Transformação Digital são complementares, ou
seja, a IoT é uma inovação tecnológica que trouxe
inteligência aos objetos, a IA e a robótica permitem
automatizar processos e, em meio a tudo, outros con-

31
ceitos estão atrelados, como big data e computação
em nuvem. O objetivo de aprendizagem desse tópico
foi você ser capaz de definir os conceitos, relacionar
pilares e elementos que contemplam uma solução
que envolva IoT, IA e robótica e, por fim, ser capaz
de discutir possibilidades de uso dessas tecnologias
na automação de processos.

32
Síntese

SISTEMAS
COMPUTACIONAIS

O módulo apresentou algumas tendências


que começaram a vislumbrar um futuro de
sistemas computacionais. Primeiro,
abordamos os conceitos de Processamento
de Dados Massivos e os elementos principais
por trás de big data, como volume,
velocidade e variedade, além do
paralelismo e da infraestrutura
decomputação em nuvem.

No tópico seguinte, discutimos os


fundamentos da Transformação Digital,
quando se apresentaram as etapas que
envolvem o progresso tecnológico:
Digilização, Digitalização e
Transformação Digital, mostrando que as
mudanças repercutidas pela transformação
Digital são denominadas como 4ª Revolução
Industrial, que é marcada pela presença de
Sistemas Ciberfísicos. Essas tendências
trazem consigo a possibilidade de
automatizar processos e integrar sistemas
baseados em internet, ocasionando
benefícios, como a redução custos, o
aumento da capacidade de customização, a
otimização de recursos e maior agilidade no
desenvolvimento de novos produtos.

Por fim, estudamos os Pilares que sustentam


a Realidade Digital. Demostramos que a
Transformação Digital é amparada por
tecnologias emergentes que fazem parte da
Terceira Plataforma. Mas antes,
apresentamos os marcos que incluem a 3ª
plataforma e que determinam o uso da
tecnologia da informação e comunicação,
no caso:

1ª plataforma.

2ª plataforma.

Abordamos os quatro pilares: Cloud, Big


Data/Analytics, Mobility e Social
Technologies. Com esse cenário, os conceitos
de IoT, Inteligência Artificial (IA) e Robótica
foram apresentados. Você estudou que a IoT
é uma inovação tecnológica que trouxe
inteligência aos objetos, bem como que a IA
e a robótica visam a automatizar os
processos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
& CONSULTADAS
ALECRIM, E. Cluster: conceito e características. In:
INFOWESTER. 2013. Disponível em: https://www.
infowester.com/cluster.php. Acesso em: 21 jul. 2019.

BESERRA, B. Y.; BECHER, A. Cloud Computing.


Revista Científica Computação em Evolução, p. 19-
28. Cuiabá, 2011. Disponível em: http://www.ice.edu.
br/TNX/storage/webdisco/2011/09/08/outros/63bb
4af01500bbfc1182dbed5e3aaa06.pdf. Acesso em:
04 ago. 2019.

BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações


e Comunicações. Estratégia brasileira para a trans-
formação digital: E-Digital. Brasília: 2018. Disponível
em: http://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institu-
cional/estrategiadigital.pdf. Acesso em: 03 ago. 2019.

CÓRDOVA JUNIOR, R. S.; SANTOS, S. C. B.;


KISLANSKY, P. Fundamentos computacionais. Porto
Alegre: SAGAH, 2018.

CORRÊA, A. G. D. Arquitetura e Organização de com-


putadores. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2016. [Biblioteca Virtual]
CRISTO, E. F.; PREUSS, E.; FRANCISCATTO, F.
Arquitetura de computadores. Universidade Federal
de Santa Maria, Colégio Agrícola de Frederico
Westphalen, 2013.

DELGADO, J.; RIBEIRO, C. Arquitetura de compu-


tadores. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. [Minha
Biblioteca]

DIOGO, R. A.; KOLBE JUNIOR, A.; SANTOS, N. A trans-


formação digital e a gestão do conhecimento: contri-
buições para a melhoria dos processos produtivos e
organizacionais. P2P E INOVAÇÃO, v. 5, n. 2, p. 154-
175, mar. 2019. Disponível em: http://revista.ibict.br/
p2p/article/view/4384/4014. Acesso em: 31 ago. 2019.

GRAIG, J. J. Robótica. 3. ed. São Paulo: Person


Education do Brasil, 2012. [Biblioteca Virtual].

GUEDES, D. O.; FERREIRA, R.; MEIRA JR., W.


Processamento de Dados Massivos. In: ERI. Escola
Regional de Informática: Minicursos da Escola
Regional de Informática de Minas Gerais, Capitulo:
10, ERI-MG, 2012. p.1-25.

LYDON, B. Industry 4.0: Intelligent and flexible pro-


duction, 2016. Disponível em: https://ww2.isa.org/
intech/20160601/. Acesso em: 03 ago. 2019.

MAKRIDAKIS, S. The for thcoming Ar tificial


Intelligence (AI) revolution: Its impact on socie-
ty and firms. Futures, v. 90, n. 1, p. 46-60, 2017.
Disponível em: http://hephaestus.nup.ac.cy/bitstre-
am/handle/11728/9368/THE_FORTHCOMING...2017.
pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 03 ago. 2019.

MARCOS VINICIUS. Descubra o que é e como


aplicar a Transformação Digital na sua empresa.
Vidmonsters, 2019. Disponível em: https://vidmons-
ters.com/blog/transformacao-digital/. Acesso em:
03 ago. 2019.

MENDONÇA, C. M. C.; ANDRADE, A. M. V.; SOUSA


NETO, M. V. Uso da IoT, big data e inteligência ar-
tificial nas capacidades dinâmicas. Pensamento
Contemporâneo em Administração: Rio de Janeiro,
v. 12, n. 1, p, 131-151, jan/mar., 2018. Disponível em:
http://periodicos.uff.br/pca/article/view/11350/pdf.
Acesso em: 04 ago. 2019.

MORAIS, I. S. et al. Introdução a Big Data e Internet


das Coisas (IoT). Porto Alegre: SAGAH, 2018.

PAN, Y. Heading toward artificial intelligen-


ce 2.0. Engineering, v. 2, n. 4, p. 409-413, 2016.
Disponível em: http://engineering.ckcest.cn/eng/arti-
cle/2016/2095-8099/20081. Acesso em: 04 ago. 2019.

PENA, R. F. A. Era da Informação. In: Mundo educação


[s. d.]. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.
uol.com.br/geografia/era-informacao.htm. Acesso
em: 31 jul. 2019.
PERASSO, V. O que é a 4ª revolução industrial - e
como ela deve afetar nossas vidas. BBC Brasil, 22 de
out. 2016. Disponível em https://www.bbc.com/por-
tuguese/geral-37658309. Acesso em: 03 ago. 2019.

RICARDO, A. et al. Uma nova abordagem para pro-


gramação visual de aplicações paralelas de alto
desempenho. In: ERAD. Escola Regional de Alto
Desempenho (1.: 04-06 nov. 2015: Maceió). Anais...
Maceió: SBC, 2015.

RODRIGUES, M. P. Transformação digital. Monografia


(MBA em Gestão Estratégica de TI) - Fundação Getúlio
Vargas. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: http://
www.fgv.br/network/tcchandler.axd?TCCID=6903.
Acesso em: 03 ago. 2019.

SEBASTIÃO, R. et al. Fundamentos computacionais.


Porto Alegre: SAGAH, 2018. [Minha Biblioteca].

SOUZA SILVA, I. A importância da inteligência ar-


tificial e dos sistemas especialistas. Congresso
Brasileiro de Ensino de Engenharia. Brasília, 14-17
set., 2004. Disponível em: http://www.abenge.org.br/
cobenge/arquivos/15/artigos/09_158.pdf. Acesso
em 04 ago. 2019.

TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas


digitais: princípios e aplicações. 10. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007 [Biblioteca Virtual].

Você também pode gostar