Transferência de Massa - FT2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Fenômenos de Transporte 2
Transferência de Massa

Prof. Raniere Henrique P. Lira


[email protected]

Transferência de Massa

“Transferência de massa é a massa em trânsito como o resultado de


uma diferença de concentrações de uma espécie em uma mistura.”

Diferença de Concentração Transferência de


(∆CA) Massa

Mecanismos

Difusão Convecção

Fenômenos de Transporte 2 2

1
 Transferência de massa
Quando existe um gradiente de concentração no interior de um fluido
constituído por dois ou mais componentes, há um tendência para que
cada constituinte flua numa direção, de modo que reduza o gradiente de
concentração.
Ocorrências que envolvem transferência de massa:
 Solubilização de açúcar ou sal em água,
favorecido pela agitação de uma colher;
 Evaporação de água na superfície de uma
piscina e transporte através do ar envolvente;
 Secagem da madeira após o corte, corresponde
ao transporte da umidade através dos poros da
madeira até à sua superfície;
 Solubilização de oxigênio em água num aquário
ou num meio nutriente para consumo de micro-
organismos.

Fenômenos de Transporte 2 3

 Transferência de massa
Considerações gerais
• Deve haver uma mistura de duas ou mais espécies para a
transferência de massa acontecer.
• O gradiente de concentração das espécies é o potencial motriz para
transferência.
• As equações que descrevem transferência de massa por difusão são
análogas as que descrevem a transferência de calor através de
condução, assim como a transferência de massa por convecção é
análoga à transferência de calor por convecção.

Fenômenos de Transporte 2 4

2
 Mecanismos de transferência de massa
O mecanismo da transferência de massa depende da dinâmica da
mistura no qual ocorre.

Fenômenos de Transporte 2 5

 Mecanismos de transferência de massa


Difusão molecular
É o fenômeno de transporte de uma espécie química em uma mistura
através do movimento molecular aleatório, devido à presença de
gradientes de concentração.

A difusão mássica ocorre em sólidos, líquidos e nos gases, sendo mais


influenciada pelo espaçamento molecular.
Fenômenos de Transporte 2 6

3
 Mecanismos de transferência de massa

• Transferência de massa por difusão molecular.


• Transferência convectiva de massa.

Figura 2: Preparação de chá por infusão (extração sólido/líquido seguido de difusão). O processo de transferência de massa é
favorecido pela agitação da colher (convecção).
Fonte: Portal de Laboratórios Virtuais
de Processos Químicos.
Fenômenos de Transporte 2 7

 Definições
Em misturas multicomponentes, a concentração de uma espécie
molecular pode ser expressa de várias formas:
a) Concentração ou densidade mássica total (ρ): massa total do
sistema contido em uma unidade de volume da mistura (kg/m3).
n
   i
i 1
onde, n é o número das espécies na mistura.
A fração mássica, mA, é a concentração mássica da espécie “A” dividida
pela concentração mássica total.
n
 
mA  A  n A

sendo m i 1
 i i 1
i 1

Fenômenos de Transporte 2 8

4
 Definições
b) Concentração molar da espécie A (CA): número de moles de “A”
presentes por unidade de volume da mistura (kmol/m3).
moles A
CA 
Vmistura
Por definição: 1 mol de qualquer espécie contém massa equivalente ao
sua massa molecular.

Relação entre as concentrações mássica (ρA) e massa molecular (MA)


da espécie A é definida por:
A
CA 
MA

Fenômenos de Transporte 2 9

Tabela Periódica

Fenômenos de Transporte 2 10

5
 Definições
Quando relacionado com a fase gasosa, as concentrações são
expressas em termos de pressões parciais, isto é:

PAV  n A RT
Aplicando-se a equação da concentração molar, tem-se:

nA P
CA   A
V RT

Fenômenos de Transporte 2 11

 Definições
c) Concentração molar total (C): número de moles total da mistura
contida em uma unidade de volume:
n
C C
i 1
i

ou para uma mistura gasosa, que obedece a lei dos gases ideais, tem-
se:
ntotal P
C 
V RT
onde P é a pressão total.

Fenômenos de Transporte 2 12

6
 Definições
Para misturas a fração molar é definida como a razão entre a
concentração molar da espécie química A e a concentração molar total:
n
C
xA  A
C
sendo x
i 1
i 1

Para misturas gasosas que obedecem a lei dos gases ideais, a fração
molar pode ser expressa em função da pressão:

C A PA RT PA
xA   
C P RT P

Fenômenos de Transporte 2 13

 Definições
Fluxos
O fluxo mássico ou molar de uma dada espécie é uma quantidade
vetorial denominado através da quantidade desta espécie em unidades
mássicas ou molares, que se deslocam em um dado incremento de
tempo por uma unidade de área normal ao vetor.
Mais precisamente, o fluxo é dado pelo produto da velocidade e
concentração, tendo unidade de [massa/(áreaxtempo)].

Fenômenos de Transporte 2 14

7
 Lei de Fick
A Lei de difusão de Fick (1855) define a difusão molecular do
componente A em uma mistura isobárica e isotérmica. Para uma difusão
somente na direção z, tem-se:

dC A
J A , z   D AB
dz
onde:
JA,z: fluxo molar na direção z relativo a velocidade molar média.
DAB: coeficiente de difusão (difusividade mássica).
(dCA/dz): gradiente de concentração na direção z.

Fenômenos de Transporte 2 15

 Lei de Fick
A Figura abaixo representa um sistema de difusão, mostrando a difusão
de átomos de um gás através de uma placa metálica, para a qual as
concentrações do componente em difusão, em ambas as superfícies da
placa, são mantidas constantes.

CA > CB
O fluxo J de um átomo que difunde,
é positivo da esquerda para a
direita, pois a espécie em difusão
se move de uma região de alta
concentração CA para uma região
de menor concentração CB, ao
longo de uma distância.

Fenômenos de Transporte 2 16

8
 Lei de Fick
O vetor fluxo J é definido como a quantidade de A que é transferida por
difusão por unidade de área (A) perpendicular à direção do fluxo e por
unidade de tempo (t).
Nesse caso, as concentrações CA e CB são constantes, o gradiente de
concentração dC/dz é constante, e, como CA > CB, o gradiente de
concentração é negativo da esquerda para a direita.
CA > CB

JA,z dC A
J A, z   D AB
dz

Fenômenos de Transporte 2 17

 Lei de Fick
O fluxo mássico médio será dado por:
dm A
j A, z   D AB
dz
onde:
jA,z: fluxo mássico na direção z relativo a velocidade mássica média.
(dmA/dz): gradiente de concentração em termos da fração mássica.

Quando a densidade é constante, a relação acima pode ser simplificada.

d A
j A , z   D AB
dz

Fenômenos de Transporte 2 18

9
 Lei de Fick
Equação geral para o fluxo, escrita na forma vetorial:

 Fluxo molar J A  CD AB  x A

 Fluxo mássico j A   D AB  m A

Fenômenos de Transporte 2 19

 Lei de Fick
Exemplo 1: O dióxido de carbono a 30oC difunde no ar a partir de uma
superfície porosa com 5 m2 de área, com descarga de 0,2 kg/h. A
concentração de CO2 é 0,042 kg/m3, junto à superfície, e desprezível a
uma distância de 5 cm desta. Determine a difusividade para essa
condição, admitindo distribuição linear da concentração.

j A , z   D AB
d A

0, 2 kg / h
  D AB
0,042  0 kg / m 3
dz 5m 2 0  0,05 m

D AB  0,048 m 2 / h

Fenômenos de Transporte 2 20

10
 DAB

D AB  D BA
Coeficiente de difusão depende
da pressão e temperatura.
3/ 2
D AB ,TTabela  T 
D AB ,T   
p  TTabela 

Ex.: H2O no Ar, T=320K e 1 atm.


3/ 2
 320 K 
D AB ,320 K  0, 26 x10  4  
 298 K 
D AB ,320 K  0, 29 x10  4 m 2 / s
21

Da Tabela A-8: 3/ 2
 T 
Amônia-Ar → DAB,(298K) = 0,28x10-4 m2/s DAB,T  DAB,TTabela  
 TTabela 
Hidrogênio-Ar → DAB,(298K) = 0,41x10-4 m2/s
 NH3-Ar
3/ 2
4 
350 K 
D AB ,350 K  0, 28 x10    D AB ,350 K  0,356 x10  4 m 2 / s
 298 K 
 H2-Ar
3/ 2
4 
350 K 
D AB ,350 K  0, 41 x10    D AB ,350 K  0,52 x10  4 m 2 / s
 298 K 
Fenômenos de Transporte 2 22

11
 Fluxo absoluto e difusivo de uma espécie
O fluxo mássico (ou molar) absoluto de uma espécie é definido como o
fluxo total em relação a um sistema de coordenadas fixo.
A difusão envolve o movimento de moléculas de um local para outro.
Esse movimento em escala molecular resulta em um movimento global
(componente difusivo e convectivo).

 Contribuição difusiva: transporte de matéria devido às interações


moleculares (interação soluto/meio).

 Contribuição convectiva: auxílio ao transporte de matéria como


consequência do movimento do meio (interação soluto/meio + ação
externa).

Fenômenos de Transporte 2 23

 Fluxo absoluto e difusivo de uma espécie


O fluxo mássico absoluto (nA”) está relacionado com a velocidade
absoluta da espécie vA (velocidade média de todas as partículas de A
em um elemento de volume no entorno do ponto).

n "A   A v A
A velocidade mássica média para a mistura (v), será:

n "  n "A  n "B  v   A v A   B v B  v  m A v A  mB v B


O fluxo mássico da espécie A em relação à velocidade mássica média
da mistura (jA = Fluxo difusivo).
j A   A v A  v 
Fenômenos de Transporte 2 24

12
 Fluxo absoluto e difusivo de uma espécie
O fluxo mássico absoluto (nA”) da espécie A:

n "A  j A   A v
Para uma mistura binária, pode ser definido em termos de densidade e
fração mássica por:

n "A   D AB  m A  m A n "A  n "B  


O fluxo mássico é a soma da contribuição devido ao movimento de A em
relação ao movimento mássico médio da mistura (difusão) e uma
contribuição devido ao movimento de A com a movimentação mássica
média da mistura (convecção).

onde: n "A   A v A e n "B   B v B


Fenômenos de Transporte 2 25

 Fluxo absoluto e difusivo de uma espécie


Para o fluxo molar absoluto (NA”) da espécie A, relativo a um sistema de
coordenadas fixas:


N A"   CD AB  x A  x A N "A  N B" 
O fluxo molar absoluto é a soma de um fluxo difusivo e de um fluxo
convectivo.
onde:
N "A  C A v A e N B"  C B v B

Fenômenos de Transporte 2 26

13
 Fluxo absoluto e difusivo de uma espécie
A velocidade molar média da mistura v*:

N "  N A"  N B"  Cv *  C A v A  C B v B

Fornecendo:
v*  x A v A  xB v B

O Fluxo molar total em relação a um sistema de coordenada fixo:

N "  Cv*

Fenômenos de Transporte 2 27

 Fluxo absoluto e difusivo de uma espécie


Considerações gerais:

 Para os dois fluxos (mássico e/ou molar), se o segundo termo do lado


direito da equação for nulo, a transferência de massa da espécie ocorre
somente por difusão.

 As quatro equações que definem os fluxos jA, JA, nA” e NA”, são
equivalentes a equação da Lei de Fick.

 O coeficiente de difusão DAB é o mesmo para todas as equações.

 Todas estas equações descrevem a difusão molecular.

Fenômenos de Transporte 2 28

14
 Evaporação em uma coluna
Analisando a difusão na mistura gasosa binária da figura.

A taxa de evaporação da
espécie A, será dada por:

N A, x  A. N "A , x

CD AB  1  x A, L 

N "A, x  ln
L 1 x 
 A,0 

Fenômenos de Transporte 2 29

Fenômenos de Transporte 2 30

15
CD AB  1  x A, L 

N "A, x  ln
L 1 x 
 A,0 
Propriedades (Tab. A-6/A-8):
Água (T = 320 K) → pSat = 0,1053 bar
Vapor d’água-Ar (T = 298 K): DAB ~ p-1T3/2 → DAB = 0,26x10-4 m2/s
 H2O-Ar
3/ 2
4 1  320 K 
D AB , 320 K  0, 26 x10    D AB ,320 K  1,157 x10  4 m 2 / s
0, 25  298 K 
Concentração da mistura:
p 0,25 atm
C  3
 9,52 x10  3 kmol / m 3
RT atm .m
8,205 x10  2 320 K
kmol .K
Fenômenos de Transporte 2 31

p A 0,1053 bar
P/ x = 0 → x A,0    0,4157
p 0, 2533 bar

P/ x = L → x A, L  0

9,52 x10 3 kmol / m 31,157 x10 4 m 2 / s  1  0 


N "A , x  ln  
0,15 m  1  0, 4157 
N "A, x  3,945 x10 6 kmol / m 2 s

* Fluxo Mássico (kg/h.m2):


6 kmol s kg
n "A, x  N "A , x .M A  3,945 x10 . 3600 . 18
s.m 2 h kmol
n "A , x  0, 26 kg / h.m 2
32

16
 Conservação de espécies em um meio estacionário
Aproximação de meio estacionário
Quando a difusão de uma quantidade muito pequena da espécie A
ocorre no interior de uma espécie B estagnada, o movimento molecular
associado à transferência de massa não incluirá movimentação global
significativa do meio.
Nesses casos, consideramos o meio estacionário e a convecção pode
ser desprezada.
n "A  j A    D AB  m A

N A"  J A  CD AB  x A

Fenômenos de Transporte 2 33

 Conservação de espécies em um meio estacionário


A lei de conservação de espécies desempenha um papel importante na
análise de problemas da transferência de massa.
“A taxa na qual a massa de alguma espécie entra em um volume de
controle, mais a taxa na qual a massa da espécie é gerada no interior do
volume de controle, menos a taxa na qual a massa dessa espécie deixa
o volume de controle, tem que ser igual à taxa de aumento da massa da
espécie acumulada no interior do volume de controle”.

Fenômenos de Transporte 2 34

17
 Conservação de espécies em um meio estacionário
A equação da conservação pode ser expressa, em termos de taxas:
   dM A 
M A , ent M A, g M A , sai  M A , acu
dt
Obs.: Há geração de uma espécie quando ocorrem reações químicas.

Fenômenos de Transporte 2 35

 Equação da difusão de massa


Considerando um meio constituído por uma mistura binária de espécies
A e B, e aplicando aproximação do meio estacionário.

A equação resultante fornece a


distribuição de concentração da
espécie, que pode ser usada com
a lei de Fick para determinar a taxa
de difusão da espécie em qualquer
ponto do meio.

Fenômenos de Transporte 2 36

18
 Equação da difusão de massa
As taxas de transporte da espécie A:

n"A, x  dx dydz  n"A, x dydz 



 n"A, x dydz  dx
x

n"A, y  dy dxdz  n"A, y dxdz 



 n"A, y dxdz  dy
y

n"A, z  dz dxdy  n"A, z dxdy 



 n"A, z dxdy  dz
z
A taxa de geração da espécie A:
 
M A, g  n A dxdydz
A massa da espécie A acumulada no interior do volume de controle:
  A
M A, acu  dxdydz
Fenômenos deTransporte
t 2 37

 Equação da difusão de massa


As equações da difusão de espécies, em termos da concentração molar,
para Coordenadas Cartesianas:
  x A    x A    x A   C A
 CD AB   CD    CD   N 
x  y  y  z 
AB AB A
x  z  t

Coordenadas Cilíndricas:
1   x  1   x    x   C A
 CD AB r A   2  CD AB A    CD AB A   N A 
r r  r  r      z  z  t

Coordenadas Esféricas:
1   2 x A  1   x A  1   x A   C A
 CD r   
 CD 
   CD sen    N A 
r  r sen      r sen     
AB AB AB
r r 
2 2 2 2
t

Fenômenos de Transporte 2 38

19
 Equação da difusão de massa
Considerando a difusão unidimensional da espécie A através de um
meio plano composto por A e B.

- Regime estacionário;
- Sem reações químicas;
- Coeficiente de difusão e concentração molar constantes.

Fenômenos de Transporte 2 39

 Equação da difusão de massa


Da equação da difusão de uma espécie,

  x    x    x   C A
 CD AB A    CD AB A    CD AB A   N A 
x  x   y   y  z  z  t

Resulta:
d  dx 
 CD AB A   0
dx  dx 

Aplicando as condições de contorno, multiplicando pela área da


superfície A e substituindo xA=CA/C,

Fenômenos de Transporte 2 40

20
 Equação da difusão de massa
a taxa molar será dada por:

N A, x 
D AB A
C A, s1  C A, s 2 
L
A partir dessa expressão, podemos definir uma resistência à
transferência da espécie por difusão em um meio plano.

Rm , dif 
C A,s1  C A,s 2   L
N A, x D AB A

Fenômenos de Transporte 2 41

Fenômenos de Transporte 2 42

21
C A ,0  C A , L C A ,0  C A ,L r0 = 0,05m
N A ,r   rL = 0,052m
R m , dif  1  1 1 
    
 4  D AB   r0 r L 

4  . 0 , 3 x 10  12 m 2 / s 1, 5 kmol / m 3  12
N   7 , 35 x 10 kmol / s
A ,r
1 0 , 05  1 0 , 052 m  1
 12 kmol kg  12
n A ,r  N A ,r .M A  7 , 35 x10 .2  14 , 7 x10 kg / s
s kmol 43

A queda de pressão no interior do tanque. Aplicando balanço no volume de controle:

     
M A , ent  M A,g  M A , sai  M A , acu  M A , acu  M A , sai

  A d A d A D 3 dp A  D 3
M A , acu  dxdydz  V  
t dt dt 6 R A Tdt 6
 M A dp A  D 3
M A , acu  dp A 6 RT
RT dt 6   n A ,r
 dt D 3M A
M A , sai  n A ,r

dp A 6  0 , 08314 m 3 bar / kmolK  300 K  12


   14 , 7 x10 kg / s
dt  0 ,1 m 3  2 kg / kmol

dp A
  3 ,5 x10  7 bar / s
dt
44

22
 Evaporação e Sublimação
Transferência de massa de uma espécie A para uma corrente gasosa
em uma superfície líquida ou sólida.

No interior da fase gasosa de


interesse, a concentração (pressão
parcial) da espécie A pode ser
determinada a partir da lei de
Raoult (na interface x = 0).

PA ( 0)  x A (0 ) PA , Sat

Fenômenos de Transporte 2 45

 Solubilidade de gases em líquidos e sólidos


Interesse na transferência de massa de uma espécie A de uma corrente
gasosa para um líquido ou um sólido.

A fração molar do gás no líquido,


na interface, pode ser expressa por
meio da lei de Henry.
PA (0)
x A (0) 
H
A concentração do gás no sólido,
na interface, é obtida por meio da
solubilidade.
C A (0 )  SPA ( 0)

Fenômenos de Transporte 2 46

23
47

Transferência de Massa

Bibliografias Consultadas:
BIRD, B., STEWART, W. E. e LIGHTFOOT, E. N., Fenômenos de Transporte, 2ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2004.
FILHO, W. B., Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2ª Edição, Rio de Janeiro: LTC,
2006.
CANEDO, E. L. Fenômenos de Transporte, 1ª Edição. Editora LTC, 2010.
INCROPERA, F. P. & DeWITT, D. P., Fundamentals of Heat and Mass Transfer, 6ª Ed., Wiley,
2007.
LIVI, C. P., Fundamentos de Fenômenos de Transporte: Um Texto para Cursos Básicos, 2ª
Edição, Rio de Janeiro: LTC, 2012.
http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

Fenômenos de Transporte 2 48

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