Open Banking
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Open Banking
OPEN BANKING
Instituições financeiras são conhecidas por terem um modelo de funcionamento em que todos
os serviços e aplicativos são criados e gerenciados internamente. Esse modelo dá ao negócio
total controle sobre cada aspecto das suas operações e como cada atividade será executada.
No entanto, os custos operacionais são elevados, uma vez que a companhia terá que investir
diretamente em uma série de rotinas e na manutenção de equipes especializadas.
O Open Banking é um modelo de negócios que funciona de uma forma diferente.
A empresa passa a ter foco maior nos seus processos críticos, liberando interfaces baseadas
em APIs (Interface de Programação de Aplicações ou Application Programming Interface) para
que outras empresas possam criar aplicativos que agreguem valor aos serviços do negócio.
Assim, os bancos podem focar em seu serviço primário enquanto o desenvolvimento de apli-
cativos ou integrações passa a ser de responsabilidade de uma comunidade de servidores.
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A ideia principal é permitir que terceiros desenvolvam aplicações em torno das instituições
financeiras. Essas, por sua vez, teriam que abrir suas APIs — um conjunto de padrões de pro-
gramação que permite a construção de aplicativos.
Isso possibilita, por exemplo, que um aplicativo de controle de gastos possa se conectar dire-
tamente aos sistemas do banco. Assim, ele consegue capturar os gastos do usuário automati-
camente, bem como os rendimentos de seus investimentos e outros serviços disponibilizados
pelas instituições em suas plataformas.
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Para compartilhar os seus dados, o cliente precisa executar três etapas: consentimento,
autenticação e confirmação.
» O cliente pode solicitar o compartilhamento para qualquer instituição participante
do sistema (bancos e outras instituições financeiras ou não financeiras).
» Essas instituições têm autorização do Banco Central para compartilhar os dados com
demais empresas do ecossistema.
» As instituições financeiras devem manter os registros de consentimento dos clientes
e dos dados compartilhados com cada participante do sistema.
BENEFÍCIOS
» Melhoria da experiência do usuário
» Oferta de serviços muito mais diversificada e próxima do cliente, a exemplo das
plataformas de streaming, como Netflix e Spotify.
» Os produtos financeiros dos bancos podem ser fornecidos em diversas plataformas
» O usuário conta com um leque muito maior de escolha.
» Diversificação de fontes de receita para os bancos (eles ganham diversos canais para
oferecer seus produtos)
DESAFIOS
Regulação: é preciso definir exatamente quais dados bancários poderão ser passados e as
regras para isso. Aqui estamos falando desde o cadastro dos clientes até o lado transacional,
com movimentação de contas e saldo.
Padronização: cada banco criou seu próprio padrão de API. Na prática, isso inviabiliza que uma
startup consiga se conectar simultaneamente com múltiplas instituições.
SEGURANÇA
Quando autorizados pelo cliente, o modelo a ser adotado deverá compartilhar:
» Dados relativos aos produtos e serviços oferecidos pelas instituições participantes
(localização de pontos de atendimento, características de produtos, termos e con-
dições contratuais e custos financeiros, entre outros);
» Dados cadastrais dos clientes (nome, filiação, endereço, entre outros);
» Dados transacionais dos clientes (dados relativos a contas de depósito, a operações
de crédito, a demais produtos e serviços contratados pelos clientes, entre outros); e
OPEN FINANCE
A grande diferença entre o Open Banking e o Open Finance é que enquanto o primeiro tem
como proposta o compartilhamento de informações entre instituições bancárias, o segundo
expande essa ideia para outras instituições financeiras do mercado, como corretoras de inves-
timentos, seguros e previdência, câmbio, etc.
Por isso, podemos afirmar que o Open Finance é a evolução do Open Banking, com a abertura
de um leque maior de possibilidades para os consumidores.
Essa mudança começou a ser implementada em dezembro de 2021, quando iniciou-se o com-
partilhamento de dados das instituições financeiras com o Banco Central.
ATENÇÃO!
Todas as instituições participantes precisam ser autorizadas pelo Banco Central. Dessa forma,
é possível garantir maior transparência, segurança e praticidade.
Com todos os processos dentro dos canais digitais oficiais das instituições financeiras, via
aplicativo ou internet banking, é o consumidor quem fará a solicitação do compartilhamento
e decidirá quais instituições terão acesso aos seus dados, além de indicar para qual finalidade.
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