Doencas Infecciosas No Brasil Completo 4c41

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

DOENÇAS INFECCIOSAS NO BRASIL

O Brasil ainda convive com doenças infecciosas transmitidas por microrganismos patogênicos, como vírus,
bactérias, fungos e parasitas. Essas doenças podem ser contagiosas, transmitidas diretamente de uma
pessoa para outra (como a gripe, a tuberculose e a aids) ou transmitidas por vetores, como mosquitos
(dengue e febre amarela, por exemplo).

Essas doenças transmissíveis são potencialmente perigosas de tornarem-se epidêmicas (quando um surto
acontece em várias regiões) em um mundo com centros urbanos cada vez mais densamente povoados, como
é o caso do nosso país.

Nos últimos anos, convivemos ora com a dengue, no outro ano é a Chikungunya, depois o Zika vírus, a febre
amarela, o sarampo e o coronavírus.

Na atualidade, a dengue é o mais recente grande surto de uma doença infecciosa no Brasil.

Vejamos agora, um pouco mais de cada uma delas.

Chikungunya

Também conhecida como febre chikungunya, devido à alta febre causada, é uma doença com sintomas
semelhantes aos da dengue, associados a fortes dores nas articulações.

Sua aparição ocorreu como uma epidemia de forma mais preocupante em 2014 no Brasil. É transmitida pelo
mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. No ano de 2019, registrou-se um pico nos casos: foram
132.205 casos, com 92 mortes.

Ensaios clínicos para o desenvolvimento de uma vacina para a chikungunya estão em desenvolvimento e
indicam que num futuro breve o imunizante estará concluído.

Zika vírus

O Zika vírus também é transmitido pelo mosquito Aedes. Ele está ligado à microcefalia, uma condição rara
em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Em 2019 foi quando ocorreu o maior
pico recente nos casos de zika, com 10.708 ocorrências e 3 mortes.

A ocorrência de infecções pelo vírus da zika está associada à síndrome de Guillain-Barré. A síndrome afeta
o sistema nervoso e pode provocar fraqueza muscular e paralisia dos membros.

Sarampo

O sarampo teve sua última grande epidemia no país em 1990. Após isso, uma grande campanha de vacinação
na população praticamente erradicou a doença. Não existe tratamento específico para a doença. A única
maneira de evitar o sarampo é por meio da vacinação, que ocorre em duas doses. Em 2016, o Brasil recebeu
o certificado de erradicação do sarampo pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS).
Contudo, a doença reapareceu no ano de 2018, na região Norte, trazida pelos venezuelanos que fugiam da
crise no seu país. Outro surto ocorreu em 2019, desta vez sem relação com a migração dos venezuelanos.
Foram 18.203 casos confirmados e 15 mortes, a maioria destes no estado de São Paulo. Os surtos de sarampo
fizeram o Brasil perder a certificação dada pela OPAS. A principal causa para a volta do sarampo estava
relacionada à baixa cobertura vacinal.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar
à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. A doença teve um grande surto no país
em 2017, o maior surto desde que começaram os registros da doença, pelo Ministério da Saúde, em 1940.
O estado mais atingido pelo surto foi Minas Gerais, seguido pelo Espírito Santo.

Visando conter o novo surto e atuar na prevenção, o Ministério da Saúde realizou, em 2018, uma campanha
de vacinação em estados afetados pelo surto. A prevenção à febre amarela é feita com uma dose da vacina
injetável, que deve ser aplicada dez dias antes de visitar locais de possível incidência da doença.

Dengue

A dengue é uma velha conhecida dos brasileiros. É uma doença cíclica no país, que, ao longo dos anos
recentes, tem apresentado ondas de aumento e diminuição.

Em 2022, a doença voltou a registrar grande números de casos e óbitos no país. Até o dia 7 de maio de 2022,
haviam sido registrados 757 mil casos prováveis, o que representou um aumento de mais de 150% em
relação ao mesmo período do ano anterior. Também foram registrados 265 óbitos pela doença. O estado de
São Paulo registrou o maior número de casos e de óbitos.

Apesar disso, o grande pico da doença foi em 2015, quando o Brasil bateu o recorde histórico no número
de notificações da doença e de óbitos decorrentes dela. Foram 1,6 milhões de casos. Na época, o estado
de São Paulo concentrou grande parte dos casos.

A dengue é uma infecção viral, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas clássicos da
doença são erupções na pele, dores musculares e de cabeça, comprometimento das vias respiratórias
superiores, febre e inchaço dos gânglios linfáticos. Mas pode se manifestar também como febre
hemorrágica, com sangramentos gastrointestinais, na pele, nas gengivas e pelo nariz. Se não for tratada
adequadamente, a doença leva à morte em 20% dos casos.

O aumento sazonal nos casos de dengue geralmente está relacionado aos altos volumes de chuvas e altas
temperaturas, que contribuem para a reprodução do mosquito. Por isso, os casos de dengue costumam ser
maiores durante o verão. O mosquito se reproduz através da água parada, onde ele deposita suas larvas.
Como o Brasil registrou altos índices de chuvas nos primeiros meses de 2022, aliado à falta de cuidado da
população, o mosquito se proliferou.
Ainda não existe uma vacina contra a dengue disponível em larga escala no país, sendo as doses restritas aos
laboratórios particulares. O imunizante é aplicado em quem já teve a doença e apresenta anticorpos para
diminuir os possíveis efeitos de reações.

A globalização das doenças

Os fluxos migratórios e o aumento das locomoções intercontinentais, favorecido pela globalização e as


mudanças ambientais são fatores que contribuem para que as doenças infecciosas espalhem-se cada vez
mais rapidamente pelo mundo. Doenças infecciosas são aquelas transmitidas por microrganismos como
vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Essas doenças podem ser contagiosas – passadas de um ser humano
para outro, como a gripe, a tuberculose e a aids – ou transmitidas por vetores, como o mosquito aedes
aegypti.

Migrantes contaminados carregam consigo vírus de doenças infecciosas, nos seus deslocamentos pelo
mundo. Na atualidade, há um número recorde de migrantes pelo mundo, seja de migrantes econômicos ou
de refugiados.

Quanto ao aumento das locomoções intercontinentais, em 2015, mais de 3,5 bilhões de pessoas viajaram de
avião, muitas delas trazendo em seu corpo doenças infecciosas. Dessa forma, os vírus podem dar a volta ao
mundo em questão de horas e se disseminar com uma velocidade impressionante sem serem inicialmente
detectados. Em alguns casos, a simples viagem de uma pessoa infectada a outro país é suficiente para iniciar
um ciclo que pode dar origem a uma pandemia mundial.

Os grandes navios, que abastecem o intenso comércio internacional, também levam microrganismos
patogênicos (transmissores de doenças) no casco, nos tanques de água de lastro, na própria carga
transportada ou tripulação. Por tudo isso, as autoridades médicas consideram inevitável o surgimento de
novas pandemias.

As doenças infecciosas são muito comuns em regiões tropicais e equatoriais, nas quais o clima úmido e
quente favorece a proliferação de vetores. O frio é uma barreira natural para a disseminação de muitas
doenças. Ao elevar a temperatura média de determinadas regiões do planeta, o aquecimento global poderá
propiciar o espalhamento de doenças como a malária e a dengue para áreas que antes estavam "protegidas"
dessas epidemias pelo frio e outras condições climáticas.
Doenças infecciosas no Brasil

O Brasil ainda convive com doenças infecciosas transmitidas por microrganismos patogênicos, como vírus,
bactérias, fungos e parasitas. Essas doenças podem ser contagiosas, transmitidas diretamente de uma
pessoa para outra (como a gripe, a tuberculose e a aids) ou transmitidas por vetores, como mosquitos
(dengue e febre amarela, por exemplo).
Essas doenças transmissíveis são potencialmente perigosas de tornarem-se epidêmicas (quando um surto
acontece em várias regiões) em um mundo com centros urbanos cada vez mais densamente povoados,
como é o caso do nosso país.
Nos últimos anos, convivemos ora com a dengue, no outro ano é a Chikungunya, depois o Zika vírus, a
febre amarela, o sarampo e o coronavírus.
Na atualidade, a dengue é o mais recente grande surto de uma doença infecciosa no Brasil.
Chikungunya - É transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. No ano de 2019, registrou-
se um pico nos casos: foram 132.205 casos, com 92 mortes.
Zika vírus - O Zika vírus também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ele está ligado à microcefalia,
uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Em 2019 foi
quando ocorreu o maior pico recente nos casos de zika, com 10.708 ocorrências e 3 mortes.
Sarampo - A doença reapareceu no ano de 2018, na região Norte, trazida pelos venezuelanos que fugiam
da crise no seu país. Outro surto ocorreu em 2019, desta vez sem estar relacionados aos venezuelanos.
Foram 18.203 casos confirmados e 15 mortes, a maioria destes no estado de São Paulo.
Febre amarela - A doença teve um grande surto no país em 2017, o maior surto desde que começaram
os registros da doença, pelo Ministério da Saúde, em 1940. O estado mais atingido pelo surto foi Minas
Gerais, seguido pelo Espírito Santo.
Dengue - É uma doença cíclica no país, que, ao longo dos anos recentes, tem apresentado ondas de
aumento e diminuição. Em 2022, a doença voltou a registrar grande números de casos e óbitos no país.
A dengue é uma infecção viral, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. O aumento sazonal
nos casos de dengue geralmente está relacionado aos altos volumes de chuvas e altas temperaturas, que
contribuem para a reprodução do mosquito. O mosquito se reproduz através da água parada, onde ele
deposita suas larvas. Como o Brasil registrou altos índices de chuvas nos primeiros meses de 2022, aliado
à falta de cuidado da população, o mosquito se proliferou.

Você também pode gostar