Revisão Aot1 Português
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O conto da mentira
Rogério Augusto
Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na
pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo.
O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em
campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria
na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”.
O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém
acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte…
Então, aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora
ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma
bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da
bicicleta. É verdade!”.
A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe
deixou de ganhar o prêmio. Então, ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de
contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora, sem culpa e
sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de
ganhar uma bicicleta porque mentia…
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 2, 3, 1.
c) 4, 3, 1, 2.
d) 2, 1, 4, 3.
No trecho “... dei uma sacada!”, a palavra grifada pode ser classificada como
a) uma gíria.
b) um jargão.
c) um estrangeirismo.
d) um formalismo.
a) É formado apenas por linguagem verbal, quando o personagem fala “tipo, tipo, tipo...”
b) É formado por elementos da linguagem verbal e não verbal, sendo assim uma linguagem formal.
c) É formado por elementos da linguagem verbal e não verbal, mostrando relação na repetição da palavra
“tipo” pelo personagem, como também o quanto ele fica irritado com isso.
d) É formando por elementos da linguagem formal, ou seja, a que usamos no nosso dia-a-dia.