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CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
LABORATÓRIO TÉCNICO EM QUÍMICA

PROF. KENNEDY CAVALCANTE

FATORES CINÉTICOS

Grupo (05):
Guilherme Alves
Ezequiel de Almeida
Rhuan Bitencourt
Douglas Silva
Felipe Diogo
Euclevair de Souza

Nova Odessa, 2024

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FATORES CINÉTICOS

Relatório de prática experimental apresentada

na disciplina de Metodologia Experimental II
Curso Técnico em Química.
Prof. Kennedy Cavalcante

Nova Odessa,
21/02/2024
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SUMÁRIO
0. Capa 1

0. Folha de rosto 2

1. Introdução e Contextualização teórica 4

2. Objetivo 4

3. Métodos 5
3.1 Vidraçarias e componentes 5

3.2 Reagentes 5

3.3 Métodos 5

3.3.1 Reações entre H2SO4 e Na2SO3 5

3.3.2 Reação entre HCl e Zinco Metálico 6

3.3.3 Reação entre Nitrato de Chumbo e Iodeto de Potássio 6

3.3.4 Decomposição da Água Oxigenada 6

3.3.5 Análise dos Resultados 6

3.3.6 Considerações de Segurança 7

4. Resultados e discussões 7

4.1 Resultados da solução de H2SO4 e Na2S2O3 7

4.2 Observações sobre HCl + Zn 8

4.3 Resultados da mistura de sólidos Pb(NO3)2 + Kl 9

4.4 Observações sobre decomposição e catalisador 10

5. Conclusão 12

6. Referências Bibliográficas 13

6.1 Referências Bibliográficas de imagens 14

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1. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

A cinética química é o ramo da química que estuda a velocidade das reações químicas e
os fatores que a influenciam.
Ao analisar a cinética de uma reação, busca-se compreender como a concentração dos
reagentes e a temperatura afetam a velocidade da transformação química.
Além disso, a presença de catalisadores e a área de contato entre os reagentes também
desempenham papéis fundamentais na cinética química.
Ao analisar a cinética de uma reação, busca-se compreender como a concentração dos
reagentes e a temperatura afetam a velocidade da transformação química.
Além disso, a presença de catalisadores e a área de contato entre os reagentes também
desempenham papéis fundamentais na cinética química.
As informações sobre cinética química são essenciais para o entendimento de processos
industriais, síntese de novos compostos e até mesmo em aplicações cotidianas, como na
conservação de alimentos. O estudo da cinética química também oferece insights importantes
para o desenvolvimento de novos medicamentos e materiais.

2. OBJETIVOS

Investigar como a variação da temperatura afeta a velocidade de reação de uma

determinada reação química, analisando os fatores cinéticos envolvidos e buscando
compreender as mudanças na taxa de reação em diferentes condições térmicas.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Vidraçarias e componentes

- Tubo de ensaio
- Estante do tubo de ensaio
- Bico de Bunsen
- Becker 50ml
- Pipeta volumétrica 5ml
- Pera
- Termômetro de mercúrio
- Pipeta Pasteur
- Proveta 100ml
- Espátula

3.2 Reagentes
- Ácido sulfúrico (H2SO4)
- Tiossulfato de Sódio (Na2S2O3 0,3 M)
- Tiossulfato de Sódio (Na2S2O3 0,15 M)
- Ácido clorídrico (HCl 2,0 M)
- Zinco metálico (Zn)
- Nitrato de chumbo (Pb(NO)2)
- Iodeto de potássio (Kl)
- Água oxigenada (H2O2)
- Detergente (Catalisador)

3.3 Métodos

3.3.1 Reações entre H2SO4 e Na2SO3:

- Preparar soluções de ácido sulfúrico (H2SO4) com concentrações de 0,3 M para
ambos os experimentos.

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- Preparar solução de sulfito de sódio (Na2SO3) com concentrações de 0,3 M e

0,15 M.
- Realizar dois experimentos, misturando H2SO4 (0,3 M) com Na2SO3 (0,3 M) e
(0,15 M) separadamente.
- Observar e registrar a velocidade da reação e quaisquer diferenças de cor entre as
duas misturas.

3.3.2 Reação entre HCl e Zinco Metálico:

- Utilizar 5 ml de ácido clorídrico (HCl) com concentração de 2,0 M.
- Colocar uma pedra de zinco metálico em cada um dos dois testes: um realizado
em temperatura ambiente e outro a 40°C.
- Registrar as diferenças nas reações observadas em cada condição de temperatura.

3.3.3 Reação entre Nitrato de Chumbo e Iodeto de Potássio:

- Realizar um experimento misturando os sólidos nitrato de chumbo e iodeto de
potássio.
- Observar a reação resultante.
- Em outro experimento, dissolver o nitrato de chumbo e o iodeto de potássio em
água separadamente e, em seguida, misturar as duas soluções.
- Registrar as diferenças na reação e na cor resultante entre as duas abordagens.

3.3.4 Decomposição da Água Oxigenada:

- Transferir 5 ml de água oxigenada para uma proveta de 100 ml.
- Adicionar detergente como catalisador e uma pequena quantidade de iodeto de
potássio (KI).
- Observar a reação da água oxigenada sob a luz e registrar quaisquer mudanças
observadas na reação.

3.3.5 Análise dos Resultados:

- Comparar os resultados obtidos em cada experimento.
- Interpretar as diferenças nas velocidades de reação, cores observadas e outros
efeitos observados.

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- Analisar a influência das concentrações dos reagentes, temperatura e presença de

catalisadores nas reações estudadas.

3.3.6 Considerações de Segurança:

- Utilizar equipamentos de proteção adequados durante a manipulação de
substâncias químicas.
- Seguir procedimentos de segurança padrão e disposição adequada de resíduos
químicos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 RESULTADOS DA SOLUÇÃO DE H2SO4 E NA2S2O3

Preparação das soluções: Uma estante de tubos de ensaio foi utilizada e dois tubos de ensaio
foram selecionados. Em cada tubo, foram adicionados 5 ml de ácido sulfúrico (H2SO4) com
concentração de 0,3M.

Adição do reagente: Nas duas soluções de H2SO4, foi adicionado o reagente Na2S2O3 com
diferentes concentrações, sendo uma solução com concentração de 0,3M e outra com
concentração de 0,15M.

Observação das mudanças: Após a adição do Na2S2O3, foi observada a formação de

enxofre, resultando em uma mudança de cor para branco em aproximadamente 5 segundos no
primeiro tubo de ensaio conforme imagem 01.

Realização da segunda mistura: Em seguida, foi realizada a mesma mistura no segundo

tubo de ensaio, porém com o reagente Na2S2O3 com concentração de 0,15M.
Neste caso, a mudança de cor ocorreu quase instantaneamente, resultando em uma coloração
branca leitosa conforme imagem 01.
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Este procedimento demonstra a reação entre o ácido sulfúrico e o tiossulfato de sódio em

diferentes concentrações, evidenciando a velocidade e a natureza das mudanças observadas.

H2SO4 + Na2S2O3 H2SO4 + Na2S2O3

(0,15 M) (0,3 M)

Imagem 01 – Reação entre H2SO4 e Na2So3 (Do próprio autor)

4.2 OBSERVAÇÕES SOBRE HCl + Zn

Preparação da mistura: No segundo experimento, um tubo de ensaio foi utilizado e uma

pedra de zinco foi adicionada à 5 ml de ácido clorídrico (HCl) com concentração de 2,0M, à
temperatura ambiente.

Observação da reação inicial: Após a adição do zinco ao HCl, foi observada uma liberação
gradual de gás hidrogênio (H2), com a formação de pequenas pérolas ao redor do zinco.
Esta liberação ocorreu de forma lenta.

Aquecimento da mistura: Em seguida, a mistura foi aquecida. Durante o aquecimento,

tornou-se evidente que a liberação de H2 ao redor do zinco estava ocorrendo em um ritmo
muito mais acelerado em comparação com a observada anteriormente, indicando um aumento
na velocidade da reação entre o zinco e o ácido clorídrico conforme imagem 02

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HCl(2,0M) +
Zn

Imagem 02 – Reação entre HCl e Zn, ocorrendo a liberação de H2 a 40°(Do próprio autor)

4.3 RESULTADOS DA MISTURA DE SÓLIDOS Pb(NO3)2 + Kl

Preparação da mistura inicial: No terceiro experimento, foram utilizados nitrato de chumbo

e iodeto de potássio na forma sólida.
Os dois sólidos foram misturados, resultando em uma camada inicial de cor amarela.
Ao agitar a mistura, está se tornou completamente amarela conforme imagem 03

Separação e diluição das soluções: Posteriormente, o iodeto de potássio e o nitrato de

chumbo foram separados e diluídos em 5 ml de água cada, em tubos de ensaio distintos.

Mistura das soluções diluídas: As soluções diluídas foram então misturadas.

Ao entrarem em contato, ocorreu instantaneamente uma mudança de cor para amarelo.
Além disso, ao agitar a mistura, foi observada uma elevação da temperatura, indicando que a
reação entre o iodeto de potássio e o nitrato de chumbo é exotérmica conforme tabela 03

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Pb(NO3)2 Pb(NO3)2 Pb(NO3)2 +

+ Kl + Kl Kl (Agitado
(Solido e (Solido e e diluído)
sem agitar) agitado)

Imagem 03 – Três etapas da reação entre Pb(NO3)2 + Kl (Do próprio autor)

4.4 OBSERVAÇÕES SOBRE DECOMPOSIÇÃO E CATALISADOR

Preparação da solução de peróxido de hidrogênio (H2O2): No quarto experimento, foram

separados 5 ml de peróxido de hidrogênio (H2O2), onde ocorria uma liberação lenta de
oxigênio (O2) devido à exposição à luz.

Adição do catalisador: Foram adicionadas 20 gotas de detergente como catalisador à solução

de H2O2.
Em seguida, uma pequena quantidade de iodeto de potássio foi adicionada à mistura.

Observação da reação: Após a adição do detergente como catalisador e do iodeto de

potássio, uma reação ocorreu, resultando na formação de uma grande quantidade de espuma.
O detergente atuou como catalisador, acelerando a reação entre o peróxido de hidrogênio e o
iodeto de potássio, o que levou à rápida liberação de oxigênio e à formação de espuma.

Realização do experimento sem o catalisador: O experimento foi repetido sem a adição do

detergente como catalisador.
Observou-se que a mesma reação ocorreu, porém em um processo mais lento, indicando que o
detergente acelerou a velocidade da reação química.

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1) H2O2 + Kl + Detergente

2) H2O2 + Kl

Imagem 04 – Reação entre H2O2 + Kl, ocorrendo a liberação de O2 gerando uma

camada de espuma (Do próprio autor)

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5. CONCLUSÕES

Com base nos experimentos realizados, pode-se concluir que diferentes reações
químicas ocorreram, cada uma demonstrando características específicas em relação à
velocidade e à natureza das mudanças observadas.

1. A reação entre ácido sulfúrico (H2SO4) e tiossulfato de sódio (Na2S2O3) em diferentes

concentrações evidenciou que a variação na concentração do reagente influenciou a
velocidade da reação, sendo que uma maior concentração de Na2S2O3 resultou em uma
reação mais rápida.

2. O experimento envolvendo a reação entre zinco e ácido clorídrico (HCl) demonstrou que o
aquecimento da mistura acelerou significativamente a liberação de gás hidrogênio (H2),
indicando que a temperatura é um fator determinante na velocidade da reação.

3. A mistura de nitrato de chumbo e iodeto de potássio resultou em uma reação exotérmica,

como evidenciado pelo aumento da temperatura durante a mistura das soluções diluídas. Além
disso, a mudança de cor para amarelo e a formação de espuma no experimento com peróxido
de hidrogênio (H2O2) e iodeto de potássio, catalisada pelo detergente, indicam a ocorrência
de uma reação química que libera oxigênio e é acelerada pela presença do catalisador.

Esses experimentos demonstram a importância de diversos fatores, como concentração

dos reagentes, temperatura e presença de catalisadores, na velocidade e na natureza das
reações químicas.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/quimica-dos-saboes-detergentes.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/reacoes-simples-
troca.htm#:~:text=Zn%20%2B%20HCl%20%E2%86%92%20ZnCl2%20%2B%20H&text=P
ela%20fila%20de%20reatividade%20dos,a%20libera%C3%A7%C3%A3o%20de%20g%C3
%A1s%20hidrog%C3%AAnio.

https://vestibulares.estrategia.com/public/questoes/Observe-que-soluca73e90f913e/

https://portal.ufrrj.br/wp-content/uploads/2020/10/Ebook-GEPEC-finalizado.pdf

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6.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE IMAGEM

Imagem 01 – Reação entre H2SO4 e Na2So3 (Do próprio autor)

Imagem 02 – Reação entre HCl e Zn, ocorrendo a liberação de H2 a 40°(Do próprio autor)
Imagem 03 – Três etapas da reação entre Pb(NO3)2 + Kl (Do próprio autor)
Imagem 04 – Reação entre H2O2 + Kl, ocorrendo a liberação de O2 gerando uma camada de
espuma (Do próprio autor)

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